Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica

Autores

  • Petrilson Alan Pinheiro UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/Aquidauana – MS

Palavras-chave:

Linguagem, Gêneros discursivos, Bakhtin, Internet, Gêneros digitais,

Resumo

O objetivo deste artigo é realizar uma discussão de caráter sócio-histórico que aponte o que, a nosso ver, seriam as três grandes fases na história da constituição dos gêneros discursivos, a saber: suas origens na Retórica aristotélica, ainda como um gênero oral; sua redefinição a partir da invenção da escrita tipográfica no século XV; e sua “transformação” em gêneros digitais com o advento da Internet. Como base teórica, adotamos uma perspectiva sócio-histórica de linguagem, cuja formação se estende desde a retórica aristotélica, perpassa a visão bakhtiniana dos gêneros discursivos e é ressignificada em teorias mais recentes que lidam com a questão dos gêneros digitais (YATES; ORLIKOWSKI; RENNECKER, 1997; ERICKSON, 1997; SHEPHERD; WATTERS, 2006; DEVITT, 2000; MARCHUSCHI, 2004). Consideramos que tal discussão de cunho sócio-histórico pode nos permitir construir um referencial teórico ainda pouco explorado no meio acadêmico que traga contribuições que contemplem tanto questões de cunho sócio-ideológico (mais amplas) quanto questões de cunho linguístico-discursivo (mais específicas) a partir de uma relação dialética entre teoria e prática na constituição de gêneros digitais.


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Como Citar

PINHEIRO, P. A. Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 54, n. 1, 2010. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2870. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais