Diglossia em tempos de mudança? O caso da interpolação em Duarte Galvão, Pero Magalhães de Gandavo, Francisco de Holanda e Diogo do Couto

Autores

  • Cristiane Namiuti-Temponi UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Departamento de Estudos Linguísticos e Literários. Vitória da Conquista – BA – Brasil

Palavras-chave:

Sintaxe, Interpolação, Mudança sintática, Diacronia, Gramática gerativa,

Resumo

De acordo com Castro (1991) e Cardeira (2005), o século XV e a primeira metade do XVI são um período de transição da língua medieval para a clássica, no qual coexistem formas próprias da etapa anterior com formas que já anunciam o português do período clássico. Inspirados nas reflexões de Castro (1991) e Cardeira (2005) e também na ideia de competição de gramáticas delineada por Kroch (1994), argumentamos que um período de transição deverá caracterizar-se pela instabilidade resultante da conjugação dos sinais de renovação que se cruzam com a permanência da gramática antiga. Apresentaremos, neste artigo, alguns indícios provenientes da sintaxe dos clíticos em textos de autores nascidos entre o século XV e XVI que podem corroborar a hipótese de instabilidade gramatical e competição de gramáticas nessa época.

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Como Citar

NAMIUTI-TEMPONI, C. Diglossia em tempos de mudança? O caso da interpolação em Duarte Galvão, Pero Magalhães de Gandavo, Francisco de Holanda e Diogo do Couto. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 55, n. 2, 2011. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4740. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais