Estudo da variação linguística dos róticos no falar campineiro

Autores

  • Cândida Mara Britto Leite UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Departamento de Estudos Linguísticos e Literários. Vitória da Conquista – BA – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1981-5794-1502-6

Palavras-chave:

Variação linguística, Róticos, Fonética acústica,

Resumo

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que buscou investigar a variação de um segmento linguístico do falar campineiro: o /R/ em posição de coda silábica. Como hipótese principal deste estudo, assumiu-se que o rótico produzido pelos informantes campineiros estaria em um estado mais avançado, se comparado a outras cidades do interior paulista, no que se refere ao enfraquecimento desse segmento, tendendo à vocalização ou ao apagamento. Esse enfraquecimento seria o responsável pela impressão, de oitiva, dos informantes que julgam pronunciar uma variante de /R/ avaliada como “intermediária” e indicada como característica do falar campineiro. O corpus selecionado consta de dados coletados junto a doze informantes naturais do interior paulista. Esses dados foram gravados e submetidos à análise acústica e estatística. Para análise dos dados, o referencial teórico adotado foi o da Teoria Acústica de Produção da Fala, conforme Fant (1970), somado aos pressupostos da Sociolinguística. Os resultados alcançados nesta pesquisa mostram que há variação linguística do rótico e que a variante mais frequente é o /R/ caipira. Esse resultado contraria a alegada existência de um /R/ característico do falar campineiro.

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Biografia do Autor

Cândida Mara Britto Leite, UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Departamento de Estudos Linguísticos e Literários. Vitória da Conquista – BA – Brasil

Professora Adjunta da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. Lotada no Departamento de Estudos Linguísticos e Literários, Área de Linguística e Língua Portuguesa.

Publicado

23/02/2015

Como Citar

LEITE, C. M. B. Estudo da variação linguística dos róticos no falar campineiro. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 59, n. 1, 2015. DOI: 10.1590/1981-5794-1502-6. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4910. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais