Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
DOI: https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.18280 1
TRANSEPISTEMAS DA TEORIA DECOLONIAL NA EDUCAÇÃO DECOLONIAL
PLANETÁRIA COMPLEXA
TRANSEPISTEMES DE LAS TEORÍAS DECOLONIALES EN LA EDUCACIÓN
DECOLONIAL PLANETARIA COMPLEJA
TRANSEPISTEMES OF DECOLONIAL THEORY IN COMPLEX PLANETARY
DECOLONIAL EDUCATION
Milagros Elena RODRÍGUEZ1
e-mail: melenamate@hotmail.com
Como referenciar este artigo:
RODRÍGUEZ, M. E. Transepistemas da teoria decolonial
na educação decolonial planetária complexa. Rev.
Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013,
2023. e-ISSN: 2359-2419. DOI:
https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.18280
| Submetido em: 04/08/2023
| Revisões requeridas em: 19/10/2023
| Aprovado em: 15/11/2023
| Publicado em: 20/12/2024
Editores:
Profa. Dra. Maria Teresa Miceli Kerbauy
Prof. Me. Mateus Tobias Vieira
Prof. Me. Lucas Flôres Vasques
Prof. Mestrando Thiago Pacheco Gebara
Profa. Mestranda Julia Beatriz Giaccheto Barbieri
1
Universidad de Oriente, Departamento de Matemáticas (UDO), Cumaná Sucre Venezuela. Docente
Investigadora Titular.
Transepistemas da teoria decolonial na educação decolonial planetária complexa
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
DOI: https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.18280 2
RESUMO: A decolonialidade planetária do saber e a geopolítica do saber-saber libertador é uma
abordagem a qualquer teoria decolonial na Educação Decolonial Planetária Complexa (EDPC). Nas
linhas de pesquisa: decolonialidade-complexidade planetária em religação; transepistemologias de
conhecimento-saberes e transmetodologias complexas e transmétodos descoloniais planetários-
complexos, transepistemes de teorias planetárias decoloniais são configuradas em Educação Decolonial
Planetária Complexa (EDPC). O transmétodo é a hermenêutica compreensiva, ecosófica e diatópica,
passando pelos momentos analítico, empírico e proposital. No momento propositivo, assume-se um
transepisteme como axioma das teorias decoloniais de que todo ser humano é educável e capaz de se
libertar em seu processo, respeitando suas visões de mundo e condição humana. As transepistemes das
teorias educativas no EDPC no princípio recursivo promovem como hipóteses: as tecnologias e as
inovações são apenas instrumentos de ensino que devem ser prontamente supervisionados e contribuir
para a promoção do conhecimento enterrado, e da diatopia.
PALAVRAS-CHAVE: Decolonialidade planetária. Complexidade. Educação. Transmetódico. Teoria
RESUMEN: La decolonialidad planetaria del saber y geopolítica del conocimiento-saber liberador es
un acercamiento a cualquier teoría decolonial en la Educación Decolonial Planetaria Compleja
(EDPC). En las líneas de investigación: Decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje;
transepistemologías de los conocimientos-saberes y Transmetodologías complejas y los transmétodos
decoloniales planetarios-complejos, se configuran transepistemes de las teorías decoloniales planetaria
en la Educación Decolonial Planetaria Compleja (EDPC). El transmétodo es la hermenéutica
comprensiva, ecosófica y diatópica, recorriendo los momentos analíticos, empíricos y propositivos. En
el momento propositivo, se asume un transepisteme como axioma de las teorías decoloniales que todo
ser humano es educable y capaz de liberarse en su proceso respetando sus cosmovisiones y condición
humana. Los transepistemes de las teorías educativas en la EDPC en el principio recursivo promueven
como hipótesis: las tecnologías e innovaciones son sólo instrumentos de enseñanza que deben ser
supervisadas expeditamente y conyugan a la promover los saberes soterrados, y la diatopia.
PALABRAS CLAVE: Decolonialidad planetaria. Complejidad. Educación. Transmetódica. Teoría.
ABSTRACT: The planetary decoloniality of knowledge and the geopolitics of liberating knowledge-
knowledge is an approach to any decolonial theory in Complex Planetary Decolonial Education
(EDPC, Spanish intials). In the lines of research: planetary decoloniality-complexity in re-ligation;
transepistemologies of knowledge-knowing and complex transmethodologies and planetary-complex
decolonial transmethods, transepistemes of planetary decolonial theories are configured in Complex
Planetary Decolonial Education (EDPC). The transmethod is the comprehensive, ecosophical and
diatopic hermeneutics, going through the analytical, empirical and purposeful moments. At the
propositional moment, a transepisteme is assumed as an axiom of decolonial theories that all human
beings are educable and capable of freeing themselves in their process, respecting their worldviews and
human condition. The transepistemes of the educational theories in the EDPC in the recursive principle
promote as hypotheses: technologies and innovations are only teaching instruments that must be
promptly supervised and contribute to the promotion of buried knowledge, and diatopia.
KEYWORDS: Planetary decoloniality. Complexity. Education. Transmethodical. Theory.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 13, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
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Uma teoria não é conhecimento, mas permite o conhecimento. Uma teoria não
é uma chegada, é a possibilidade de uma partida. Uma teoria não é uma
solução, é a possibilidade de lidar com um problema (MORÍN; CIURANA;
MOTTA, 2002, p. 20, tradução nossa).
O pensamento complexo surgirá do conjunto de novos conceitos, novas
visões, novas descobertas e novas reflexões que se ligarão e se juntarão.
Estamos numa batalha incerta e ainda não sabemos quem a vai liderar. Mas
podemos desde dizer que se o pensamento simplificador assenta no domínio
de dois tipos de operações lógicas: a disjunção e a redução, ambas
brutalizantes e mutilantes, então os princípios do pensamento complexo serão
necessariamente os princípios da distinção, da conjunção e da implicação
(MORIN, 2003, p. 110, tradução nossa).
Acreditamos que não devemos substituir o termo teoria por um termo
substituto, mas sim reconceitualizar, ressignificar e reconfigurar a noção. Em
vez de abandonar a palavra teoria, devemos antes moldar uma compreensão
desta noção que nos permita estar conscientes da sua importância e do seu
potencial para moldar o que nos permite revelar, descrever e caracterizar
(ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 22, tradução nossa).
Na Educação Decolonial Planetária Complexa somos convidados a amar, o
bem comum como antropoética e antropolítica, como ressignificação da ética
execrada da educação, da pesquisa e com ela a responsabilidade social pelo
nosso papel na Terra-pátria incumbida de um serviço político ao outro.
Cumprir o nosso papel, salvar os nossos atos à luz da vida no planeta e do que
dele sai. (RODRÍGUEZ, 2022a, p. 49, tradução nossa).
A Educação Decolonial Planetária Complexa não é neutra, é inclusiva,
desconstrutiva; não elimina, salvaguardar o conhecimento das civilizações
encobertas não significa erradicar as reconhecidas, mas descolonizá-las e
integrá-las, reconhecendo-as na sua diversidade. São erros, a minimizar e a
neutralizar, que estão a ser cometidos em Estados supostamente descoloniais,
onde a educação imposta pelo estudo da física, da matemática e de outras
ciências significa distorcer teorias em vez de as descolonizar e tem preferido
execrar esses conhecimentos, como criar um mini-planeta no Sul, como fez o
Ocidente. Exclusão que não podemos cometer (RODRÍGUEZ, 2023a, p. 11-
12, tradução nossa).
Preliminares. Urgências na educação e necessidades a discernir
Discutiremos na indagação delineando desafios e marcos de estudo, enquanto
transepistemes herdam do prefixo trans, que significa além, a conotação de Enrique Dussel,
que indica "o ponto de partida da exterioridade da modernidade, daquilo que a modernidade
excluiu, negou, ignorou como insignificante, sem sentido" (DUSSEL, 2004, p. 222, tradução
nossa), nas epistemes das teorias educacionais; a palavra teoria vem do grego theōría, que
significa observar e tem como raiz theós, que expressa algo como deus ou divindade, por isso
muitos são fiéis a uma teoria como verdade última e a cultuam como um deus. Formam sistemas
de hipóteses, proposições, axiomas e outros que podem atrair um discurso confuso de alto nível
na decolonialidade planetária; por isso apresentamos o questionamento em epígrafes que
Transepistemas da teoria decolonial na educação decolonial planetária complexa
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desmistificam de uma só vez o tijolo colonial que existe em torno das teorias. Mas o que é uma
teoria na teoria da complexidade que seja decolonial planetária na educação? Esta é a questão
de investigação que nos convoca.
O centenário mais dois anos hoje, 8 de julho de 2023: Edgar Morin, sintetizador da
teoria da complexidade, com o seu legado de reforma do pensamento; desejado na proposta de
uma educação planetária complexa; em que Milagros Elena Rodríguez, estudiosa cristã das suas
obras, acrescenta o fato de que a decolonialidade, que apedilada planetária, é apodítica da
complexidade e da transdisciplinaridade; a conjunção das duas que ela chama de
transcomplexidade (RODRÍGUEZ, 2021a; 2021b; 2022b). A transcomplexidade, em nossa
interpretação, não herda a conotação dulseniana de trans, explicitada. Assim, contribui para
a Educação Decolonial Planetária Complexa que é moriniana e, sem dúvida, para o projeto de
libertação da educação no planeta. Juntamente com os cubanos e os colombianos: Alexander
Ortiz Ocaña, María Isabel Arias López, Zaira Esther Pedrozo Conedo apresentam a
investigação. Juntamente com os investigadores da complexidade Emilio Ciurana e Raúl Motta
no texto: Educar en la era planetaria. El pensamiento complejo como Método de aprendizaje
en el error y la incertidumbre humana.
Como diz a primeira epígrafe; ponderamos que não cabe trocar a palavra teoria por
outra que a substitua, mas desconstruir, reconceitualizar, religar, ressignificar e reconfigurar; o
que indica descolonizá-las a nível planetário. Estes contidos para configurar uma compreensão
do que realmente deve ser uma teoria inacabada; desmistificada da verdade última; tendo em
conta que a essência de uma teoria, ou transepistemes não é a teoria em si. O que diz que os
princípios e tudo o que sabemos da teoria da complexidade não é ela em si mesma, de acordo
com os autores da primeira epígrafe.
Na segunda epígrafe, Milagros Elena Rodríguez, criadora dos transmétodos decoloniais
planetários complexos, nos quais se desenvolve esta investigação, leva-nos a pensar que
estamos conscientes de que a linha de investigação intitulada: Educação Decolonial Planetária
Complexa não é neutra, é inclusiva, desconstrutiva; não faz uma varredura, porque, por
exemplo, salvaguardar o conhecimento das civilizações ocultas não simboliza erradicar as
reconhecidas; mas descolonizá-las. Como explica o autor, uma teoria nesta linha nunca erradica
as ciências, mas descoloniza-as e combina-as com o conhecimento das civilizações ocultas,
pensando sempre num nível planetário de inclusão, a partir das nossas visões do mundo.
Na terceira epígrafe consideramos que sendo o pensamento complexo, e com ele a
teoria da complexidade, e o transparadigma complexo nas transmetodologias a base dos
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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transepistemas da teoria da Educação Decolonial Planetária Complexa (EDPC), dela como
teoria e da própria constituição da EDPC; então estas virão do conjunto de novos conceitos,
novas visões, novas descobertas e novas reflexões que se conectarão e se juntarão; que nunca
serão definitivas; mas que terão as bases da teoria da complexidade; sua gestão em uma
constante decolonialidade; em desvinculação e revinculação (RODRÍGUEZ, 2019). O que deve
ser desvinculado? Por exemplo, do joio que enxameia o projeto decolonial, com instrumentos
disfarçados e nem sempre libertadores (RODRÍGUEZ, 2022c).
Devemos estar conscientes de que vivemos numa batalha incerta; mesmo neste mar de
incertezas, o pensamento simplificador baseia-se no domínio de dois tipos de operações lógicas:
a disjunção e a redução, ambas brutalizantes e mutilantes; assim, os princípios do pensamento
complexo serão necessariamente os princípios da distinção, da conjunção e da implicação
(MORIN, 2003, p. 110).
Na quarta epígrafe como afirmam Edgar Morin, Emilio Ciurana e Raul Motta no seu
livro Educar en la era planetaria, uma teoria não é o conhecimento, mas permite o
conhecimento; não é a finitude do saber, o advento não é a possibilidade de um começo; uma
teoria não é uma solução, são as soluções; é a possibilidade de lidar com um problema. Assim
sendo o complexo transparadigma e as transmetodologias nas teorias das quais precisamos de
algumas transepistemes, temos que ter em mente que "teoria e método são os dois componentes
indispensáveis do conhecimento complexo" (MORÍN; CIURANA; MOTTA, 2002, p. 21,
tradução nossa). Assim, as teorias do EDPC têm como conhecimento de suas transepistemas os
do transparadigma complexo.
É por isso que na quinta epígrafe, Na Educação Decolonial Planetária Complexa somos
solicitados a promover o amor, a solidariedade, o bem comum como antropoética e antropolítica
herdada da teoria da complexidade, como ressignificação da ética execrada da educação, da
pesquisa e com ela a responsabilidade social pelo nosso papel na Terra-pátria incumbida de um
serviço político ao outro; Em que devemos descolonizar as intencionalidades; e muitas vezes o
sequestro da teoria da complexidade e da teoria transdisciplinar por pesquisadores elitistas com
mentes coloniais; com isso perdemos o vinho novo no odre velho como na parábola de nosso
Senhor Jesus Cristo.
As transepistemes vão para além do que se conhece das teorias como configuração
hermenêutica, ecosófica e diatópica abrangente e conduzem, sem dúvida, à concetualização de
uma Educação Decolonial Planetária Complexa com essências ecosóficas e diatópicas
libertadoras;
Transepistemas da teoria decolonial na educação decolonial planetária complexa
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
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Teoria como configuração hermenêutica; estará ligada à explicação da gênese
das coisas, dos significados, da praticidade e de um conglomerado simbólico
de tudo o que compõe o mundo, suas complexidades, subjetividades e
instâncias dialógicas; para configurar definições conceituais consideradas a
partir do pensamento coletivo através do tempo (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO,
2018, p. 22, tradução nossa).
As teorias do livro: las estructuras de las revoluciones científicas de Thomas Kuhn
contém os paradigmas (KUHN, 1962), significa um conjunto de procedimentos que permitem
resolver os problemas que podem surgir no âmbito de uma determinada teoria; que nos
paradigmas reducionistas vamos explicar que essas teorias são coloniais, sobrepostas. O
"paradigma depende do conjunto de instâncias cerebrais, espirituais, computacionais,
cognitivas, lógicas, linguísticas, teóricas, mitológicas, culturais, sociais e históricas que dele
dependem. Dependem das atualizações que dependem dele" (MORÍN, 1992, p. 236, tradução
nossa); e que agora as teorias no complexo transparadigma transcendem o que axiomas,
proposições, lemas significam de forma colonial; mas sem dispensá-los; e outros que são
desconstruídos na dita posição transparadigmática, levando-os à sua complexificação.
Na presente pesquisa como objetivo complexo sustentamos transepistemes das teorias
da Educação Decolonial Planetária Complexa; faremos indagações transmetódicas; tendo
como guia a complexidade planetária decolonial; assim a teoria não estará "intrinsecamente
ligada a algo divino, superior, ideal, inquestionável, digno de ser reverenciado e até temido"
(BONDARENKO, 2009, p. 462, tradução nossa). Será questionadora, transparadigmática,
desvinculadora, avaliativa, revinculadora e não busca verdades acabadas, promove que estas
não existam. Procuramos um ponto de partida para o EDPC. Sem dúvida, para transformar a
educação, precisamos de transepistemes de teorias decoloniais, e elas próprias no EDPC para a
reforma do pensamento, da práxis; temos que ter em conta que: a complexidade, a
transdisciplinaridade e a pedagogia decolonial são bases epistêmicas para uma reforma
curricular educacional (SALINAS GAONA; REYES, 2021).
A seguir, explicamos as condições da transmetodologia com a qual realizamos a
pesquisa.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 13, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
DOI: https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.18280 7
Transmetodologia. Hermenêutica abrangente, ecosófica e diatópica, o transmétodo do
escrutínio.
Para cumprir o objetivo complexo da pesquisa, vamos além das metodologias
reducionistas modernistas-pós-modernistas, para isso, tomamos um conceito complexo como o
rizoma, um conceito da pós-modernidade que descolonizamos, que é um conceito filosófico
apresentado na obra intitulada: Mil Platôs (DELEUZE; GUATTARI, 1980), um dos textos mais
representativos e respeitados do pós-estruturalismo, desenvolvido por Gilles Deleuze e Félix
Guattari em seu projeto Capitalismo e Esquizofrenia (DELEUZE; GUATTARI, 1980).
Tomamos as estruturas rizomáticas porque elas são profundamente rompedoras; em
qualquer estrutura pesamos a inclusão, descolonizando as categorias excluídas da
colonialidade; o rizoma é uma imagem do pensamento, baseada no rizoma botânico, uma raiz
subterrânea, que apreende multiplicidades; "o rizoma como um caso de sistema complexo"
(INGALA GÓMEZ, 2008, p. 258, tradução nossa) que permite com constantes rupturas de
atribuição incluir essências execradas e as mesmas colonizadas e impostas reducionisticamente
na educação, especificamente na presente pesquisa.
Com os rizomas damos aberturas e essência ecosófica em primeiro lugar e inclusiva aos
transepistemes das teorias do EDPC, depois da decolonial planetária e complexa da Educação
Decolonial Planetária Complexa. A inclusão como essência desmistificadora da vida não rompe
o tecido da vida e do que é educar no ser humano, nem rompe a essência do que é ser humano;
não se coloca na diatribe de violar a natureza da criação. Admite que a ecologia espiritual, como
parte da ecosofia, concebe o ser humano como uma parte indestrutível de Deus e de seus
desígnios, fora da relação estatutária das religiões atomizantes que usaram o nome de Deus para
depreciá-lo. Assim, educar é, antes de tudo, educar a complexa relacionalidade do ser humano:
natureza-corpo-mente-alma-espírito-Deus (RODRIGUEZ, 2023b).
Portanto, entendemos como as regras para as teorias no paradigma reducionista, muitas
delas nem mesmo obedeceram a essas regras, muitas nas ciências sociais, como a educação;
tivemos muitas fraquezas e reduzimos a essência do conhecimento no paradigma simplificador:
Muito do que é apresentado nas ciências sociais como "teoria" não contém tais
procedimentos, tornando inaplicáveis tanto o conceito de paradigma quanto o
de teoria. De fato, às vezes as chamadas "teorias" nem mesmo contêm
proposições - como Homans documentou uma vez que é frequente nas
ciências sociais -, mas apenas termos e talvez definições (boas ou ruins), de
modo que merecem menos esse nome (LEAL, 2013, p. 18, tradução nossa).
Transepistemas da teoria decolonial na educação decolonial planetária complexa
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
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Devemos dizer que estamos buscando transepistemes profundamente sábios com a
ecosofia, três ecologias: social, ambiental e espiritual (DELUEZE; GUATTARI, 1980), e
devemos alertar que a falta de sabedoria para habitar o planeta é notória na educação em todo
o planeta, nos perguntamos de onde vem a sabedoria, como alcançar o máximo
desenvolvimento da Inteligência Espiritual para agir para o bem da humanidade? Devemos
educar sem medo de errar, fora das religiões que "Deus como expressão máxima da religião e
do amor nos sabedoria, nos regula e nos regras para o bem viver" (RODRÍGUEZ;
MIRABAL, 2020a, p. 171, tradução nossa).
O que são transmétodos? em uma homenagem da Revista Entretextos da Universidad
de la Guajira, no ano de 2022, o pesquisador Andrés Antonio Velásquez pergunta à criadora de
transmétodos decoloniais planetários, complexos e transdisciplinares, Milagros Elena
Rodríguez:
O que são transmétodos decoloniais complexos? E ela responde que são
formas de passar do "pensamento disjuntivo e reducionista para o pensamento
complexo na pesquisa decolonial, complexa e transdisciplinar. É uma
alternativa para métodos complexificadores enraizados na tarefa de construir
conhecimento e que precisam corrigir os pontos sobre seu escopo e
possibilidades" (VELÁSQUEZ, 2022, p. 18, tradução nossa).
Os transmétodos, vão além dos métodos, sem derrubá-los, mas sim descolonizando-os,
são filhos das transmetodologias, incluindo a hermenêutica abrangente, ecosófica e diatópica
que orienta a investigação (RODRIGUEZ, 2020a).
A hermenêutica compreensiva ecosófica e diatópica é uma proposta trans-sistêmica,
política e trans-metodológica que enfrentará o estudo dos diversos problemas do projeto
transmoderno e do transparadigma complexo e transdisciplinar como superação da
tradicionalidade modernista e pós-modernista em seus momentos analíticos, empíricos e
propositivos (SANTOS, 2003).
A hermenêutica compreensiva é uma conjunção de ecosofia e diatopia (RODRÍGUEZ,
2020a), da qual a Educação Decolonial Planetária Complexa está impregnada, na medida em
que "a ecosofia não renuncia nem à ciência nem à tecnologia, simplesmente sublinha que nosso
uso delas não satisfaz as necessidades humanas básicas como trabalho significativo em um
ambiente significativo" (PUPO, 2017, p. 18, tradução nossa). Não estamos dando as costas à
ciência e à educação; estamos desconstruindo e nos desvinculando da colonialidade das teorias
clássicas da educação.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 13, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
DOI: https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.18280 9
Por outro lado, a hermenêutica diatópica é exigida na interpretação, quando a distância
a ser superada, necessária em qualquer compreensão, é "a distância entre duas (ou mais)
culturas, que se desenvolveram independentemente, e em espaços distintos (topoi), seus
próprios métodos de filosofar e suas próprias formas de alcançar a inteligibilidade, juntamente
com suas próprias categorias" (PANIKKAR, 1990, p. 87, tradução nossa).
A hermenêutica diatópica tenta preencher a lacuna entre dois topoi humanos que são
impostos pelo pensamento abismal na educação, por exemplo, homem-Deus, homem-mulher,
branco-negro, entre outros. Portanto, na hermenêutica compreensiva, "a hermenêutica diatópica
parte da consideração temática de que é necessário compreender o outro sem pressupor que o
outro tenha o mesmo autoconhecimento e conhecimento básico que nós" (PANIKKAR, 2007,
p. 33, tradução nossa). Seguimos com o lema: as transepistemes das teorias da EDPC não são
nem a formulação nem as teorias, e que "a formulação de uma teoria não é a teoria" (LEAL,
2013, p. 21, tradução nossa).
Passamos pelos momentos analítico-empíricos em que consultamos autores relevantes
nas categorias temáticas e complexas e decidimos pela experiência da autora, com seu
sentipensar liberado e suas subjetividades, e os resultados que foram dados nas linhas de
pesquisa; esses momentos vêm do rizoma anterior, do atual e do próximo.
Nos momentos propositivos da hermenêutica compreensiva, a autora se desprende dos
autores consultados e apresenta propostas originais que abordam o complexo objeto de estudo:
as transepistemes das teorias da EDPC. O que desenvolvemos nos dois últimos rizomas.
Momento analítico-empírico. Contribuições para a crise colonial-reducionista das teorias
educacionais tradicionais
Continuamos a explicitar a crise das teorias coloniais que na educação, como parte,
segundo a tradição das ciências sociais, sofrem com o excesso da suposta verdade ou
falsificação das teorias; pois transcendemos o erro de "falar de teoria somente quando se está
convencido de que existe uma relação de verificação, ratificação, confirmação, demonstração,
constatação, corroboração, ou como se queira dizer, entre dados e teoria" (LEAL, 2013, p. 30,
tradução nossa). Mas quando se trata de seres humanos, ter verificação, verdade, demonstração
e transferir os resultados das ciências verificáveis é um erro que a modernidade-pós-
modernidade-colonialidade vem cometendo na educação.
Transepistemas da teoria decolonial na educação decolonial planetária complexa
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
DOI: https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.18280 10
Como sabemos que "a colonialidade é constitutiva da modernidade, e o derivada"
(MIGNOLO, 2005, p. 75, tradução nossa); então, nela estaremos esclarecendo o que, de acordo
com as diferentes manifestações da colonialidade, influencia a crise das teorias educacionais.
Veremos brevemente que a colonialidade é "uma estrutura de organização e gestão das
populações e dos recursos da terra, do mar e do céu" (MIGNOLO; GÓMEZ, 2012, p. 8,
tradução nossa). Extinto o colonialismo, por exemplo, nesta parte do planeta, impõe-se a
colonialidade até a colonialidade global como dominação do planeta em todos os sentidos:
político, epistêmico, cosmogônico, do ser, do poder, axiológico ou ético, do saber; entre outros.
Buscaremos as diferentes manifestações da colonialidade global hoje nas teorias.
Em termos de colonialidade política, ela "promove a impotência, a submissão e a
subordinação ao mestre, o dominado é um sujeito, um subalterno, um escravo. Sua liberdade e
felicidade são hipotecadas. Em troca, tornam-se cativos do colonizador" (ORTIZ; ARIAS;
PEDROZO, 2018, p. 35, tradução nossa); nesse caso, as teorias estão repletas de imposições de
como educar, repletas de proposições que se tornam leis imutáveis; que emitem o processo
pedagógico em que não passar como aluno é considerado pouco inteligente; são teorias que
classificam os seres das civilizações dominadas como de segunda classe, pouco inteligentes e,
assim, justificam injustamente sua dominação na educação.
Em termos de colonialidade epistêmica, "o não conhecimento, a ignorância, é
incentivado. O conhecimento pessoal, empírico e espontâneo não tem validade. A doxa é
invalidada. Somente o conhecimento dos instruídos é válido, (...) O epistemicídio é o assassino
das crenças e concepções dos colonizados" (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35, tradução
nossa). Nisso, sabemos que as teorias legalizaram um conhecimento acabado, distanciado da
doxa, do conhecimento oculto e enterrado, criam-se topoi, se criam pensamentos abismais entre
o que é imposto como válido e o verdadeiro conhecimento dos seres que são educados, que já
estão treinados para saber que o que possuem como desenvolvimento de seu conhecimento não
é válido, é de menor importância.
Para isso, é oportuno saber que "a transdisciplinaridade introduz um velho princípio
ignorado pelo pensamento analítico das disciplinas: a lei da coincidência oppositorium
(CASTRO-GÓMEZ, 2007, p. 86); nisso lembramos o pensamento de Heráclito que se
caracteriza por se constituir em opostos, ser e não ser, o oposto ou o complemento; princípios
que aparecem como na transdisciplinaridade com seus axiomas, onde reconhecemos que
Heráclito de Éfeso na complexidade moriniana é uma filosofia que despertava sentimentos
(RODRIGUEZ, 2022d). Deus, logos e fogo em Heráclito (AGUILERA, 2014) pode ser uma
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discussão muito charmosa, mas não é o objetivo da pesquisa. Também Pitágoras tem a filosofia
da teoria coincidência oppositorium, coincidências de opostos (DE CUSA, 1996). Observe
como a filosofia antiga respeitava a complexidade da vida, que depois se perde na filosofia
moderna.
Assim, temos teorias doutrinadoras, behavioristas, antipedagógicas, que são treinadas
para impor a validade do que é conveniente ao saber, à classe dominante: O Ocidente e o Norte;
na medida em que, por exemplo, as teorias do behaviorismo condicionarão os alunos para que,
por meio da educação, extirpem os comportamentos não convenientes ao sistema, incentivando,
assim, no sistema escolar, o uso de operações predestinadas a manipular comportamentos, como
a competição entre as pessoas; e é assim que os seres humanos são alienados para ir contra suas
próprias comunidades; contra o valor de suas civilizações e recorrer ao legalizado como defesa
até que afetem suas próprias vidas; como a destruição do planeta.
É essa colonialidade epistêmica que, com a noção de colonialidade do saber, pretende-
se destacar a dimensão epistêmica da colonialidade do poder; "refere-se ao efeito de
subalternização, forclorização ou invisibilização de uma multiplicidade de saberes que não
respondem aos modos de produção do 'conhecimento ocidental' associado à ciência
convencional e ao discurso especializado" (ROJAS; RESTREPO, 2010, p. 136, tradução
nossa). Nisso sabemos que as teorias educacionais doutrinadoras, que ainda estão presentes
apesar das lutas de Paulo Freire, e de grandes pedagogos pela libertação da educação.
A colonialidade axiológica ou ética "promove o não-ser, a não-existência, a
desontologização humana. O ser humano é multiplicado por 0 e desaparece, não tem valor, não
existe" (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35, tradução nossa); nessas teorias, o valor do
ser humano é separado, ele é alienado de sua própria educação, o humano é esclarecido como
racionalidade na mente e o ser humano é separado da natureza, da alma e do espírito. Nessas
teorias coloniais de educação, o ser humano é apenas o que é conveniente fazer para o bem do
sistema de colonialidade global.
Hoje se abusa de sua natureza, de sua criação; além disso, a filosofia foi separada da
teologia e das ciências, procurando fazer com que estas dominassem em favor dos donos do
projeto colonial; agora se abusa da ciência, de seus preceitos para impor o que convém para
reduzir a população mundial, para acabar com a família; esses são exemplos. Os marginalizados
da história da educação permanecem à margem da miséria antivitimista; aqueles que nunca
foram; os outros, aqueles que obedecem e alguns de nós que se opõem.
Transepistemas da teoria decolonial na educação decolonial planetária complexa
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Por outro lado, na teoria da complexidade, "as teorias transdisciplinares se relacionariam
com a vida cotidiana e subjetiva das pessoas" (BONDARENKO, 2009, p. 475, tradução nossa).
Mas, na colonialidade que permeia a vida, os sistemas educacionais não foram capazes de se
desenvolver em meio a esses exercícios de poder; a colonialidade continua em todos os sentidos
na educação e nos sistemas que impedem a formação e os exercícios colaborativos das
disciplinas.
Nas teorias, a colonialidade praxiológica "promove o não-fazer, o não-ser, a
dependência, a não-autonomia. Configura hábitos alheios à sua cultura, gera a invisibilização
de seu próprio fazer, de práticas personalistas e idiossincrasias, aniquila costumes e práticas
identitárias" (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35, tradução nossa). A alienação do ser
humano, a desmistificação de seu próprio valor; e tudo isso, a negação de sua própria
complexidade na educação faz o cenário para a educação planetária, educar na era planetária,
chamada por Edgar Morin, nos leva a pensar em virar o barco da educação, com a reforma do
pensamento; mas, como vemos, é necessário descolonizar a educação planetária primeiro.
Uma das importâncias da decolonização em nível planetário é que "o pensamento
complexo e as sabedorias ancestrais (la Philosophia perennis) nos ensinam que "o terceiro é
sempre dado" (CASTRO-GÓMEZ, 2007, p.86, tradução nossa). Santiago Castro-Gómez se
refere ao terceiro incluído nos postulados da transdisciplinaridade (NICOLESCU, 1998),
salvaguardando, é claro, as sabedorias ancestrais que reivindicamos na decolonialidade
planetária. O termo em latim Philosophia Perennis, sabedoria perene, foi usado pela primeira
vez no século XVI por Agostino Steuco, em seu livro: De Perenni Philosophia, publicado pela
primeira vez em 1540 e editado em 1972 (STEUCO, 1972), esse autor era um defensor do
platonismo e do princípio da imortalidade da alma. Além disso, Philosophia Perennis foi usado
por Gottfried Wilhelm Leibniz, o cristão, matemático e filósofo, para se referir à filosofia
comum e eterna por trás de todas as religiões e das correntes místicas dentro delas (LEIBNIZ,
1982). A esse respeito, em 1945, Aldous Huxley publicou seu livro intitulado: La filosofía
perenne (HUXLEY, 1967). Estudaremos esses fatos em profundidade mais tarde, se Deus
quiser, nas linhas de investigação mencionadas acima. Pensamos em
transdisciplinaridade e pensamento complexo como modelos emergentes a
partir dos quais poderíamos começar a construir pontes para um diálogo
transcultural de conhecimento (...) mas não faz sentido incorporar a
transdisciplinaridade e o pensamento complexo se isso não contribuir para
permitir uma troca cognitiva entre a ciência ocidental e as formas pós-
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ocidentais de produção de conhecimento (CASTRO-GOMÉZ, 2007, p. 80,
tradução nossa).
Com base nesses argumentos sólidos, a Educação Decolonial Planetária Complexa deve
estar em constante desvinculação e religação para evitar ficar com atrasos coloniais pós-
modernistas que a prendam ao projeto colonial global (RODRÍGUEZ, 2023c). A religação
ecosófica é uma obrigação dos projetos transmodernos, além da modernidade, incluindo a
decolonialidade planetária (RODRÍGUEZ, 2019). As religações ecosóficas foram estudadas,
por exemplo, no sujeito complexo e na vontade: religações ecosóficas (RODRÍGUEZ, 2023d).
Nisso devemos estar conscientes de que as teorias não são ditames eternos, que são
fundamentos para começar a complexificar na educação, pois, "ninguém é dono de uma teoria
nem seu conteúdo é especificável de uma vez por todas, mas admite todo tipo de
desenvolvimentos, em muitos casos surpreendentes e inesperados" (LEAL, 2013, p. 22,
tradução nossa). E a Educação Decolonial Planetária Complexa está em constante religação
ecosófica (RODRÍGUEZ, 2023c).
nas teorias sobre a colonialidade cosmogônica, ela é educada na perspectiva da não
interconexão, "dualismos, dicotomias, desconfiguração vital". Prefere o pensamento separado,
fragmentador, mecânico e dogmático. Não vê a vida em sua ausência espontânea ou como uma
configuração holística, mas como uma entidade separada de tudo o mais" (ORTIZ; ARIAS;
PEDROZO, 2018, p. 35, tradução nossa). Portanto, a Educação Planetária Decolonial
Complexa se configura como uma "práxis educativa e social que permite elaborar ações
pedagógicas, privilegiando abordagens complexas, transdisciplinares e transversais,
percebendo sua dimensão histórica e cultural, fortalecendo seu compromisso como cidadão na
Terra; sua identidade e subjetividade desempenham um papel fundamental na religação"
(RODRÍGUEZ, 2020b, p. 186, tradução nossa), contra a colonialidade cosmogônica das teorias
em favor das diatopias dos topoi.
Assim como a colonialidade linguística das teorias "impõe noções e categorias
eurocêntricas, importadas do Ocidente, que não refletem a identidade latino-americana e
mascaram o colonialismo e a colonialidade política e epistêmica" (ORTIZ; ARIAS;
PEDROZO, 2018, p. 35, tradução nossa). Na educação, as teorias continuam sendo a arma
legalizadora da única coisa válida que desmistifica o encoberto e isso legaliza a colonialidade
do poder das teorias educacionais. Pensemos como contraponto que com as teorias de Educação
Decolonial Planetária Complexa, como se sustenta na teoria da complexidade, tem princípios:
Transepistemas da teoria decolonial na educação decolonial planetária complexa
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hologramático, recursivo e dialógico; convivamos com diatopias profundamente ecosóficas na
educação.
Propomos que, uma vez que "a teoria, sem dúvida, utiliza regras, algoritmos, técnicas,
estratégias e métodos de solução que são variados e adaptados a diferentes tipos de problemas.
Na aplicação de tais procedimentos, as proposições gerais da teoria ocupam um lugar central"
(LEAL, 2013, p. 12-13); utilizemo-las como meio para descolonizar o caminho, transdiscipliná-
las e complexificá-las; considerando que "toda teoria abandonada a seu próprio peso tende a se
achatar, a se tornar unidimensional e reificada" (MORIN; CIURANA; MOTTA, 2002, p. 21,
tradução nossa). Portanto, as transepistemes que estamos configurando são mutáveis e
avaliativas em constantes entrelaçamentos; para ela, as rupturas dos rizomas são essenciais; por
isso promovemos: A Educação Descolonial Planetária Complexa como significação de
rupturas (RODRÍGUEZ, 2022e).
Os transepistemas das teorias da Educação Decolonial Planetária Complexa, em
particular, não são nada sem método, "quase se confundem com o método, ou melhor, teoria e
método são os dois componentes indispensáveis do conhecimento complexo" (MORIN;
CIURANA; MOTTA, 2002, p. 21, tradução nossa); falamos de transmetodologias decoloniais
planetárias complexas. Bem, para esclarecer mais uma vez, devemos levar em conta que nem
toda transdisciplinaridade é decolonial e, de fato, Nelson Maldonado-Torres afirma em seu
artigo: Transdisciplinariedad y decolonialidad, que "a descolonização epistêmica envolve
várias formas de transdisciplinaridade, mas nem todas as formas de transdisciplinaridade são
decoloniais" (MALDONADO-TORRES, 2015, p. 1). E, de fato, nem todas as formas
transdisciplinares foram decoloniais; nem várias formas são exercidas com complexidade; não
nos esqueçamos de que a complexidade é o terceiro pilar da transdisciplinaridade
(NICOLESCU, 1998).
Atentaremos para o fato de que um dos perigos de uma teoria consiste em "sua
capacidade potencial de se tornar um modelo inquestionável, que todos os pesquisadores devem
seguir para ter seu trabalho reconhecido, enquanto qualquer desvio da "norma" é considerado
anticientífico e objeto da mais forte reprovação" (BONDARENKO, 2009, p. 467, tradução
nossa). Não estamos procurando fatos acabados, ditames coloniais, estamos procurando pontos
de partida decoloniais planetários-complexos-transdisciplinares nas teorias do EDPC.
Os transepistemas das teorias da EDPC certamente seriam as teorias decoloniais
planetárias e as teorias transdisciplinares, que seriam definidas como "teoria que integra
algumas teorias parciais, geradas em diferentes campos do conhecimento, em um todo coerente
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e lógico para oferecer uma descrição mais integral do fenômeno e nos ajudar a entender melhor
o mundo complexo em que vivemos" (BONDARENKO, 2009, p. 472, tradução nossa).
No alerta para a salvaguarda dos oprimidos e das suas civilizações no planeta, o
chamado sul global por Boaventura de Sousa Santos, que naturalmente inclui o Sul, que as
teorias nas ciências transdisciplinares e decoloniais na EDPC que defendemos são apoiadas nas
epistemologias do sul (SANTOS, 2009); sem privilégios ou exercícios de poder ou
superioridade entre todas as epistemologias do planeta. Pois bem, a diversidade é o patrimônio
cultural mais importante da humanidade; que não fala de superioridade; porque na “pedagogia
é na proximidade pai-filho, professor-aluno onde convergem a política e o erotismo. A criança
que nasce em casa é educada para fazer parte de uma comunidade política: e a criança que nasce
numa cultura cresce para formar um lar” (DUSSEL, 2011, p. 143, tradução nossa). Levando em
conta: Erros na construção transdisciplinar do conhecimento: Necessidade de descolonizar
(OSPINA, 2023).
A seguir, a partir da consulta do pesquisador às categorias utilizadas para delinear os
momentos propositivos iniciais, apenas com a hermenêutica do autor, com algumas
transepistemes das teorias do EDPC.
Momento proposicional. Transepistemas de teorias decoloniais na Educação Decolonial
Planetária Complexa.
As transepistemes das configurações das teorias decoloniais do EDPC trazem consigo
essências sobre o decolonialismo no Sul da Educação; mas não apenas lá, mas em todo o
planeta; assumimos a hipótese: as cosmovisões, o conhecimento das civilizações ocultas, o
conhecimento leigo, as subjetividades e a cotidianidade colaboram na sala de aula mente-social-
espírito, agilizando o aluno para sua aprendizagem libertadora e complexa. A sala de aula
mente-social-espírito é um espaço não físico além das instituições onde se aprende em todo
lugar e tempo com a complexidade do ser humano: natureza-corpo-mente-alma-espírito-Deus.
A transepisteme é assumida como um axioma das teorias decoloniais: todo ser humano é
educável e capaz de se libertar em seu processo, respeitando suas cosmovisões e sua condição
humana.
O conhecimento das teorias decoloniais, os transepistemes, são carregados com o
sistema mundial planetário transmoderno - decolonial planetário na EDTC, a decolonialidade
do poder na EDTC; e de todas as decolonialidades essenciais que são exercidas nos diferentes
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tipos de colonialidade global que temos narrado; por exemplo, as teorias por serem carregadas
com a hipótese: o conhecimento dos saberes encobertos conjuga-se expeditamente com a
salvação do planeta, a salvaguarda da vida; nisso os transepistemes estão carregados de uma
ética decolonial, de uma ética complexa, antropoética, de responsabilidade social que
convergem na educação decolonial do ser humano; como uma lei retroativa planetária.
As transepistemes das teorias decoloniais do EDPC herdam os princípios da teoria da
complexidade: hologramático, dialógico, recursivo. No diálogo dialógico que acrescentamos
deve ser também dialético, por isso o princípio dialógico-dialético afirma que as teorias estão
carregadas da proposição: Transformando as relações de autoritarismo e por meio da
decolonialidade planetária, o poder do conhecimento eurocêntrico é eliminado ou
desmistificado e colocado em diálogo com todos em igual grau de importância, com os saberes
execrados - o conhecimento, na Educação Decolonial Planetária Complexa. Uma transepisteme
é o axioma: a arte de habitar o planeta deve ser central para a educação.
As transepistemes das teorias decoloniais do EDPC herdam o princípio hologramático,
portanto, sob a hipótese: se com a educação promovermos a filosofia libertadora e nos
questionarmos e educarmos nesse sentido: O que é humano? Ou seja, retornar na educação à
filosofia e às perguntas iniciais à luz da recursividade necessária nos fatos violadores de tal
criação, podemos promover a vida e ajudar a salvaguardá-la. Com perguntas como: Que efeitos
a violação de tudo o que Deus dispôs para que o ser humano viva feliz teve sobre o ser humano?
Como as ações de violação da natureza, da terra, do universo, têm efeito sobre o ser humano?
O ser humano pode continuar a existir como ser humano se não aceitar sua criação narrada nas
Sagradas Escrituras em Gênesis? O ser humano tem sido suficiente para salvar a si mesmo?
Isso toca em um tema anti-humano, como o transhumanismo, que deprecia o eu para se
tornar anti-humano, planos de colonialidade global. As transepistemes das teorias decoloniais
do EDPC herdam o princípio hologramático, portanto, uma transepisteme é a lei:
salvaguardamos a natureza da vida, sua criação original ou pereceremos; e isso inclui a Terra
como o único planeta habitável; nisso devemos educar com toda a complexidade do ser
humano.
As transepistemes das teorias decoloniais do EDPC herdam o princípio recursivo,
portanto, sob a lei: Reconhecer as desmistificações feitas e as características da vida dos
educandos, seus interesses que são produtos de sua interação subjetiva e convoca em
recursividade a serem produtores e causas do mesmo processo que os produz; melhorará
expeditamente a adequação de uma EDPC; para isso é urgente ir formando uma constante isto
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é um loop recursivo sem separar saber-conhecimento; então devemos nos desvincular do valor
impositivo deste último, o conhecimento, como os legalizados do Ocidente e do Norte.
Portanto, diatopias como solidariedade na decolonialidade planetária e reconciliação em
tempos de dor são a essência da Educação Decolonial Planetária Complexa, portanto, uma
transepisteme de suas teorias. Com isso, voltamos novamente, de forma recursiva, à carga
transepistêmica da complexidade do ser humano que, como dissemos, é urgente promover nas
teorias educacionais para salvaguardar a vida em sua criação.
As transepistemes das teorias educacionais no EDPC no princípio recursivo promovem
como hipótese: as tecnologias e as inovações são apenas instrumentos pedagógicos que devem
ser supervisionados expedita e conjuntamente para promover o conhecimento enterrado, e a
diatopia: saberes-conhecimento; devem ser usadas nele com delicado cuidado para não cair
nesses meios como instrumentos coloniais para a quebra da eticidade complexa que deve ser
construída, que é educável no EDPC.
As transepistemes das teorias devem considerar que a Educação Decolonial Planetária
Complexa busca a paz em meio à diatribe da guerra e das tecnologias de comunicação como
transformadoras da essência humana; esse é um axioma. Trata-se do esquecimento do ser, do
que se execra para competir; trata-se de educar para ser feliz e para estar em harmonia e respeito
com todos; mas também para nos revermos sobre o que aconteceu com o ensino sem voz, mudo,
apatia das redes, da Internet; devemos agir desvinculando-nos e revinculando-nos
constantemente. As teorias educacionais em sua execução devem promover a supervisão do
que é conveniente ou não nas redes; essa é uma lei dessas teorias é essencial; desconstruir a
mídia denegridora da vida, antiética. O EDPC deve estar atento a esses novos instrumentos de
evasão e aprendizagem na robotização da vida; mas assume seu urgente papel descolonizador
na mídia; sua essência recursiva, hologramática e dialógica.
A decolonialidade planetária do conhecimento e a geopolítica do conhecimento
matemático no âmbito da EDPC é essencial, desempenha um papel importante nas
transepistemes das teorias decoloniais; a recursividade na teoria da complexidade vem da
matemática como base na fractalidade, depois levada para a programação, para a física; e
influencia o próprio exercício da docência na EDPC; ou seja, se autodenomina, se revisa no
processo, ascende e retorna repetidamente à sua essência, se desvincula dos males que arrastou
da educação colonial e continua a se religar, continua no processo recursivo a ser o supervisor
de sua caminhada, de sua jornada; nunca se impõe como definitivo. Ela continua em si mesma
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em sua essência: decolonial, planetária e complexa para passar por cada uma de suas partes
interagindo com o todo, é uma lei nessas teorias.
As transepistemes das teorias nos falam sobre a profunda ecosofia e diatopia na EDPC;
portanto, ela é, de acordo com a lei essencial das teorias: sábia e unitiva no conhecimento,
reconciliadora no fazer, tolerante na diversidade; respeitosa aos processos metacognitivos dos
alunos, encarregados do ensino da compaixão, da ecosofia e das diatopias que nos aproximam,
sem dissipar nossas identidades como seres humanos, vizinhos não neutros, habitantes da
mesma casa: a Terra. Em respeito à natureza da vida, convencidos de que essa é a maneira de
protegê-la.
Essas teorias rompem com o invólucro separatista irracional dos topoi: abstrato-
concreto, saberes-conhecimento, Sul-Ocidente, sul-norte, global-local, teoria-exemplos,
matemática-ciência, filosofia-educação, filosofia-teologia, razão-alma, ser humano-natureza,
entre outros. Os opostos não podem ser separados, sua constituição pela natureza da criação é
a conjunção, eles se alimentam mutuamente e interagem uns com os outros. Com a filosofia
antiga, retornamos aos opostos, conforme expressado por Heráclito, Pitágoras e muitos dos
filósofos antigos que respeitam a complexidade.
Uma transepisteme das teorias decoloniais da EDPC é que ela assume como hipótese: a
supervisão dos defeitos que são impostos disfarçados de decoloniais nas políticas educacionais
de estados ideológicos, decoloniais não melhorará e alertará o processo de libertação e
decolonialidade; desde que essa supervisão seja olho no olho do que não liberta, mas engessa,
do que exige lealdade em troca de oprimir as opiniões contrárias ao sistema do dia. Esteja atento
ao uso de legados decoloniais, como Paulo Freire, entre outros, que ditam políticas libertadoras,
mas no conteúdo que é ensinado, aqueles que detêm o poder nas ideologias da época se impõem.
Uma teoria decolonial não promove nem o capitalismo, nem o socialismo, nem o comunismo;
ela não endossa nenhum desses sistemas opressivos de educação no planeta.
Momento propositivo de conclusão. Na construção das linhas de pesquisa
Sustentamos como objetivo complexo: transepistemes das teorias da Educação
Decolonial Planetária Complexa; com a hermenêutica compreensiva, ecosófica e diatópica. As
categorias ecosofia e diatopia são fornecidas pela hermenêutica com os textos consultados e
com o autor, não empunhamos nada definitivo. As transepistemes são pontos de partida com a
condição apodítica da decolonialidade planetária para ser um pensador complexo, em qualquer
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uma de suas manifestações nas indagações. Não sequestramos a complexidade, quem quer que
tenha tentado fracassar, nós a usamos como a própria vida, na medida em que, para pensá-la,
precisamos de mentes decoloniais em todos os sentidos, assim como para a
transdisciplinaridade. Portanto, epistemicamente, nem todas as formas de transdisciplinaridade
têm sido decoloniais, nas palavras de Nelson Maldonado Torres, que endossamos nas linhas de
pesquisa.
Queremos esclarecer que não podemos, e não é nossa intenção, delinear todas as
transepistemes de uma vez, nem ter teorias decoloniais acabadas na EDPC; pois isso
contradiz a essência decolonial-complexa que a constitui: a decolonialidade é um projeto que é
um processo inacabado, pois os instrumentos de evasão decolonial global são mutantes; ele está
alerta para isso; e não podemos conhecer o todo, a estrutura nunca está acabada. Como Edgar
Morin: navegamos no mar da incerteza em arquipélagos de certeza; como Blaise Pascal: o todo
é mais do que a soma de suas partes; como vai da razão geométrica à razão do coração, dos
estudos em matemática ao estudo da vida de Jesus Cristo; ou Heráclito, o obscuro da filosofia
antiga, quando diz: nunca navegamos duas vezes pelo mesmo rio.
Deve-se esclarecer que as transepistemes das teorias da Educação Decolonial Planetária
Complexa não anulam as epistemes da educação tradicional, mas a descolonizam, emergindo
assim a decadência dos dogmas de educar para obedecer ao sistema e estar a serviço de seus
projetos dominantes que destruíram a educação como libertação em suas múltiplas tentativas;
como a formação de seres humanos em seus processos metacognitivos profundos para nos
incitar à solidariedade, ao respeito, à ética e à realização em sua vida em comunidade, em troca
da destruição da natureza para sermos subservientes ao sistema opressor. A essência decolonial
planetária, como apodíctica na EDPC, nos incita a nos desprendermos das amarras do
emaranhamento e do pensamento complexo.
Pensamos em nós mesmos como seres humanos em tais transepistemes em nossa
natureza complexa: natureza-corpo-mente-alma-espírito-Deus. Onde, pertencendo à terra como
pátria, formamos uma parte essencial da criação de Deus, elevamos nossa autoestima e nosso
valor; e nos redimimos com nosso criador e vencedor à luz da liberdade e da salvação dadas
por seu Filho Jesus Cristo na cruz, onde ele nos ensina o valor de nossas vidas. E que, com essa
perspectiva de amor pela vida, nós nos resinifiquemos em nossa educação e prática com amor
a Deus e a nossos semelhantes.
As teorias decoloniais do EDPC não destroem as teorias coloniais, elas as descolonizam,
as desconstroem, nós nos desvinculamos de seu exercício de poder e opressão sobre o ser
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humano; da transferência de teorias das ciências para a educação como osmose; assim como a
transdisciplinaridade não elimina as disciplinas, mas rompe o pensamento abismal que as separa
em topoi; para tornar o conhecimento mais complexo, porque nessas fronteiras um rico
conhecimento que nos ajuda a saber navegar nesse mar de incertezas, mesmo quando fazemos
o caminho enquanto caminhamos. Nós nos conhecemos na certeza de que a decolonialidade-
planetária-complexidade é indispensável na educação para a visão como axioma planetário
de suas teorias: contribuir para a salvação da Terra.
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Transepistemas da teoria decolonial na educação decolonial planetária complexa
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CRediT Author Statement
Reconhecimentos: A autora da pesquisa em seu amor pelo amado Deus em nome de Jesus
Cristo emite sua necessidade de reprovar os erros cometidos, se possível em obediência aos
Seus mandamentos: "Toda Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para
redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito,
perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 TIMÓTEO 3:16-17); pois na palavra de
Deus temos a salvação: "Fala, exorta e repreende com toda autoridade. Que ninguém o
despreze" (TITO 2:15). Obrigado, Deus adorado, por sua sabedoria.
Financiamento: A pesquisa foi realizada com financiamento da CAPS.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Não se aplica.
Disponibilidade de dados e material: Não se aplica.
Contribuições dos autores: Autoria única.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
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TRANSEPISTEMES DE LAS TEORÍAS DECOLONIALES EN LA EDUCACIÓN
DECOLONIAL PLANETARIA COMPLEJA
TRANSEPISTEMAS DA TEORIA DECOLONIAL NA EDUCAÇÃO DECOLONIAL
PLANETÁRIA COMPLEXA
TRANSEPISTEMES OF DECOLONIAL THEORY IN COMPLEX PLANETARY
DECOLONIAL EDUCATION
Milagros Elena RODRÍGUEZ1
e-mail: melenamate@hotmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo:
RODRÍGUEZ, M. E. Transepistemes de las teorías
decoloniales en la educación decolonial planetaria
compleja. Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n.
00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419. DOI:
https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.18280
| Presentado el: 04/08/2023
| Revisiones requeridas en: 19/10/2023
| Aprobado el: 15/11/2023
| Publicado en: 20/12/2024
Editores:
Profa. Dra. Maria Teresa Miceli Kerbauy
Prof. Me. Mateus Tobias Vieira
Prof. Me. Lucas Flôres Vasques
Prof. Mestrando Thiago Pacheco Gebara
Profa. Mestranda Julia Beatriz Giaccheto Barbieri
1
Universidad de Oriente, Departamento de Matemáticas (UDO), Cumaná Sucre Venezuela. Docente
Investigadora Titular.
Transepistemes de las teorías decoloniales en la educación decolonial planetaria compleja
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
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RESUMEN: La decolonialidad planetaria del saber y geopolítica del conocimiento-saber liberador es
un acercamiento a cualquier teoría decolonial en la Educación Decolonial Planetaria Compleja (EDPC).
En las líneas de investigación: Decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje; transepistemologías
de los conocimientos-saberes y Transmetodologías complejas y los transmétodos decoloniales
planetarios-complejos, se configuran transepistemes de las teorías decoloniales planetaria en la
Educación Decolonial Planetaria Compleja (EDPC). El transmétodo es la hermenéutica comprensiva,
ecosófica y diatópica, recorriendo los momentos analíticos, empíricos y propositivos. En el momento
propositivo, se asume un transepisteme como axioma de las teorías decoloniales que todo ser humano
es educable y capaz de liberarse en su proceso respetando sus cosmovisiones y condición humana. Los
transepistemes de las teorías educativas en la EDPC en el principio recursivo promueven como hipótesis:
las tecnologías e innovaciones son sólo instrumentos de enseñanza que deben ser supervisadas
expeditamente y conyugan a la promover los saberes soterrados, y la diatopia.
PALABRAS CLAVE: Decolonialidad planetaria. Complejidad. Educación. Transmetódica. Teoría.
RESUMO: A decolonialidade planetária do saber e a geopolítica do saber-saber libertador é uma
abordagem a qualquer teoria decolonial na Educação Decolonial Planetária Complexa (EDPC). Nas
linhas de pesquisa: decolonialidade-complexidade planetária em religação; transepistemologias de
conhecimento-saberes e transmetodologias complexas e transmétodos descoloniais planetários-
complexos, transepistemes de teorias planetárias decoloniais são configuradas em Educação
Decolonial Planetária Complexa (EDPC). O transmétodo é a hermenêutica compreensiva, ecosófica e
diatópica, passando pelos momentos analítico, empírico e proposital. No momento propositivo, assume-
se um transepisteme como axioma das teorias decoloniais de que todo ser humano é educável e capaz
de se libertar em seu processo, respeitando suas visões de mundo e condição humana. As transepistemes
das teorias educativas no EDPC no princípio recursivo promovem como hipóteses: as tecnologias e as
inovações são apenas instrumentos de ensino que devem ser prontamente supervisionados e contribuir
para a promoção do conhecimento enterrado, e da diatopia.
PALAVRAS-CHAVE: Decolonialidade planetária. Complexidade. Educação. Transmetódico. Teoria.
ABSTRACT: The planetary decoloniality of knowledge and the geopolitics of liberating knowledge-
knowledge is an approach to any decolonial theory in Complex Planetary Decolonial Education
(EDPC, Spanish intials). In the lines of research: planetary decoloniality-complexity in re-ligation;
transepistemologies of knowledge-knowing and complex transmethodologies and planetary-complex
decolonial transmethods, transepistemes of planetary decolonial theories are configured in Complex
Planetary Decolonial Education (EDPC). The transmethod is the comprehensive, ecosophical and
diatopic hermeneutics, going through the analytical, empirical and purposeful moments. At the
propositional moment, a transepisteme is assumed as an axiom of decolonial theories that all human
beings are educable and capable of freeing themselves in their process, respecting their worldviews and
human condition. The transepistemes of the educational theories in the EDPC in the recursive principle
promote as hypotheses: technologies and innovations are only teaching instruments that must be
promptly supervised and contribute to the promotion of buried knowledge, and diatopia.
KEYWORDS: Planetary decoloniality. Complexity. Education. Transmethodical. Theory.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
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Una teoría no es el conocimiento, pero permite el conocimiento. Una teoría
no es una llegada, es la posibilidad de una partida. Una teoría no es una
solución, es la posibilidad de tratar un problema (MORÍN; CIURANA;
MOTTA, 2002, p. 20).
El pensamiento complejo provendrá del conjunto de nuevos conceptos, de
nuevas visiones, de nuevos descubrimientos y de nuevas reflexiones que van
a conectarse y reunirse. Estamos en una batalla incierta y no sabemos aún
quien la llevará adelante. Pero podemos decir, desde ya, que si el pensamiento
simplificante se funda sobre la dominación de dos tipos de operaciones
lógicas: disyunción y reducción, ambas brutalizantes y mutilantes, los
principios del pensamiento complejo, entonces serán necesariamente los
principios de distinción, conjunción e implicación (MORIN, 2003, p. 110).
Pensamos que no debemos cambiar el término teoría por otro término que lo
sustituya, sino reconceptualizar, resignificar y reconfigurar dicha noción. En
vez de abandonar la palabra teoría, más bien debemos configurar una
comprensión de dicha noción que nos permita ser conscientes de su
importancia y potencial para configurar lo que permite develar, describir y
caracterizar (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 22).
En la Educación Decolonial Planetaria Compleja nos es solicito el amor, el
bien común como antropoética y antropolítica, como resignificación de la
execrada ética de la educación, de las investigaciones y con ello la
responsabilidad social por nuestro papel en la Tierra-patria cargada de un
servicio político al otro. Cumplir nuestro papel, salvar nuestros hechos a la luz
de la vida en el planeta y lo que de ella deviene (RODRÍGUEZ, 2022a, p. 49).
La Educación Decolonial Planetaria Compleja no es neutra es inclusiva,
deconstructiva; no da un barrido, salvaguardar los conocimientos de las
civilizaciones encubiertas no significa erradicar los reconocidos; sino
decolonizar a estos e integrarlos; a la vez que se reconocen en su diversidad.
Son errores, a minimizar a neutralizar, que se vienen cometiendo en Estados
supuestamente decoloniales donde en la educación que imponen al estudiar
física, matemáticas; entre otras ciencias significa desvirtuar las teorías en vez
de descolonizarlas y se ha preferido execrar dichos conocimientos, tal como
crear un miniplaneta en el Sur como lo realizo Occidente. Exclusión que no
podemos cometer (RODRÍGUEZ, 2023a, p. 11-12).
Preliminar. Urgencias en la educación y necesidades a discernir
Discurriremos en la indagación perfilando desafíos y entramados de estudio, mientras
los transepistemes heredan del prefijo trans, que significa más allá, la connotación de Enrique
Dussel, que indica “el punto de arranque desde la exterioridad de la modernidad, desde lo que
la modernidad excluyó, negó, ignoró como insignificante, sin sentido” (DUSSEL, 2004, p.222),
en los epistemes de las teorías educativas; la palabra teoría proviene del griego theōría, que
significa observar y tiene como raíz theós, que expresa algo como dios o divinidad, así muchos
son fieles a una teoría como la verdad última y la veneran como un dios. Conforman sistemas
de hipótesis, proposiciones, axiomas y otros pueden atraer un discurso de alto nivel confuso en
la decolonialidad planetaria; por ello presentamos la indagación en epígrafes que nos van
Transepistemes de las teorías decoloniales en la educación decolonial planetaria compleja
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desmitificando de una vez las taras coloniales que existen alrededor de las teorías. Pero ¿qué es
una teoría en la teoría de la complejidad que sea decolonial planetaria en la educación? He allí
la pregunta de investigación que nos convoca.
El centenario más dos años cumpliendo hoy 8 de julio 2023: Edgar Morín sintetizador
de la teoría de la complejidad, con su legado de la reforma del pensamiento; anhelado en la
propuesta de una educación planetaria que es compleja; en la que Milagros Elena Rodríguez,
cristiana estudiosa de sus obras adiciona el hecho de que la decolonialidad, que apedilla
planetaria, es apodíctica de la complejidad y de la transdisciplinariedad; la conjunción de ellas
dos que denomina transcomplejidad (RODRÍGUEZ, 2021a; 2021b; 2022b). Transcomplejidad
en nuestra significancia no hereda la connotación Dulseniana del trans, ya explicitada. Así
aporta la Educación Decolonial Planetaria Compleja que es Moríniana, y sin duda en el
proyecto de liberación de la educación en el planeta. Junto al cubano y los colombianos:
Alexander Ortiz Ocaña, María Isabel Arias López, Zaira Esther Pedrozo Conedo presentan la
indagación. Aunados a los investigadores de la complejidad: Emilio, Ciurana y Raúl Motta en
el texto: Educar en la era planetaria. El pensamiento complejo como Método de aprendizaje
en el error y la incertidumbre humana.
Como lo dice el primer epígrafe; cavilamos que no conviene cambiar el vocablo teoría
por otro vocablo que lo sustituya, sino deconstruir, reconceptualizar, re-ligar, resignificar y
reconfigurar; lo que indica decolonizarlos a nivel planetario. Estos comedidos para configurar
una comprensión de lo que realmente deben ser una teoría no acabada; desmitificada de la
verdad última; teniendo en cuenta que la esencia de una teoría, o transepistemes no es la propia
teoría. Lo que dice que los principios y todo lo que conocemos de la teoría de la complejidad
no es ella en sí misma, de acuerdo con los autores del primer epígrafe.
En el segundo epígrafe, Milagros Elena Rodríguez, creadora de los transmétodos
decoloniales planetarios complejos, en la que se conduce esta indagación, nos induce a pensar
que se consciente que la línea de pesquisa titulada: Educación Decolonial Planetaria Compleja
no es neutra es inclusiva, deconstructiva; no da un barrido, pues por ejemplo, salvaguardar los
conocimientos de las civilizaciones ocultadas no simboliza erradicar los reconocidos; sino
decolonizarlos. Como lo explica la autora una teoría para esta línea no erradica jamás las
ciencias, sino las decoloniza, y las conjunciona con los saberes de las civilizaciones encubiertas;
siempre pensando a nivel planetario en la inclusión; partiendo de nuestras cosmovisiones.
En el tercer epígrafe consideramos que siendo el pensamiento complejo, y con ello la
teoría de la complejidad, y el transparadigma complejo en las transmetodologías base de los
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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transepistemes de la teoría de la Educación Decolonial Planetaria Compleja (EDPC), de ella
como teoría y de la misma constitución de la EDPC; entonces estos provendrá del conjunto de
nuevos conceptos, de nuevas visiones, de nuevos descubrimientos y de nuevas reflexiones que
van a conectarse y reunirse; que jamás serán definitivos; pero que tendrán las bases de la teoría
de la complejidad; sus gestiones en una constante decolonialidad; en des-ligaje y re-ligaje
(RODRÍGUEZ, 2019). ¿Qué que habría de des-ligarse? Por ejemplo, de las taras que pululan
en el proyecto decolonial, con instrumentos disfrazado no siempre liberadores (RODRÍGUEZ,
2022c).
Debemos estar en la concientización de que vivimos una batalla incierta; aun en ese mar
de incertidumbre el pensamiento simplificante se funda sobre la dominación de dos tipos de
operaciones lógicas: disyunción y reducción, ambas brutalizantes y mutilantes; así que los
principios del pensamiento complejo, entonces serán necesariamente los principios de
distinción, conjunción e implicación (MORIN, 2003, p. 110).
En el cuarto epígrafe como lo expresan Edgar Morín, Emilio Ciurana y Raul Motta, en
su libro Educar en la era planetaria, una teoría no es el conocimiento, pero permite el
conocimiento; no es la finitud en el conocer, el advenimiento no es la posibilidad de un
comienzo; una teoría no es una solución son las soluciones; es la posibilidad de tratar un
problema. Así siendo el transparadigma complejo y las transmetodologías en las teorías de las
que precisamos algunos transepistemes, tenemos que tener en cuenta que “teoría y método son
los dos componentes indispensables del conocimiento complejo” (MORÍN; CIURANA;
MOTTA, 2002, p. 21). Así, las teorías de la EDPC tienen como conocimientos de sus
transepistemes los del transparadigma complejo.
Por eso en el quinto epígrafe, en la Educación Decolonial Planetaria Compleja nos es
solicito promover desde los transepistemes de su teoría el amor, la solidaridad, el bien común
como antropoética y antropolítica heredada de la teoría de la complejidad, como resignificación
de la execrada ética de la educación, de las investigaciones y con ello la responsabilidad social
por nuestro papel en la Tierra-patria cargada de un servicio político al otro; en el que debemos
decolonizar las intencionalidades; y muchas veces el secuestro de la propia teoría de la
complejidad y teoría transdisciplinarias en investigadores elitistas, con mentes coloniales; con
ello se pierde el vino nuevo en odre vieja como la parábola de nuestro Señor Jesucristo.
Los transepistemes, van más allá de lo que se conoce de las teorías como una
configuración hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica entraman sin duda a
Transepistemes de las teorías decoloniales en la educación decolonial planetaria compleja
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conceptualizar la Educación Decolonial Planetaria Compleja con esencias liberadoras ecosófica
y diatópica;
La teoría como una configuración hermenéutica; estará ligada a la explicación
de la génesis de las cosas, significaciones, practicidad y un conglomerado
sígnico de todo lo que compone el mundo, sus complejidades, subjetividades
e instancias dialógicas; para configurar definiciones conceptuales
consideradas desde el pensar colectivo a través de los tiempos (ORTIZ;
ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 22).
Las teorías en el libro: las estructuras de las revoluciones científicas de Thomas Kuhn
contienen los paradigmas (KUHN, 1962), significa que un conjunto de procedimientos que
permiten resolver los problemas que pueden plantearse dentro de una teoría dada; que en los
paradigmas reduccionistas vamos a explicar que estas teorías son coloniales, soslayantes. El
“paradigma depende del conjunto de instancias cerebrales, espirituales, computantes,
cogitantes, lógicas, lingüísticas, teóricas, mitológicas, culturales y sociales e históricas que de
él dependen. Dependen de las actualizaciones que dependen de él” (MORÍN, 1992, p. 236); y
que ahora las teorías en el transparadigma complejo transcienden lo que significan los axiomas,
proposiciones, lemas de manera colonial; pero sin prescindir de ellos; y demás que se
deconstruyen en dicha posición transparadigmática, llevándolos a su complejización.
En la presente investigación como objetivo complejo sustentamos transepistemes de las
teorías de la Educación Decolonial Planetaria Compleja; vamos a indagaciones
transmetódicas; con la decolonialidad planetaria-complejidad como guía; así la teoría no estará
“intrínsecamente vinculado con algo divino, superior, ideal, no cuestionable, digno de ser
venerado y hasta temido” (BONDARENKO, 2009, p. 462). Será cuestionables,
transparadigmáticas, des-ligadores, evaluables, re-ligadores y no buscan verdades acabadas,
promueven que estas no existen. Buscamos un punto de partida para la EDPC. Sin duda, para
transformar la educación, necesitamos de transepistemes de teorías decoloniales, y ellas mismas
en la EDPC para la reforma del pensamiento, de la praxis; tenemos que tomar en cuenta que la:
complejidad, transdisciplinariedad y pedagogía decolonial son bases epistémicas para una
reforma curricular educativa (SALINAS GAONA; REYES, 2021).
En lo que sigue explicitamos las condiciones de la transmetodología con que realizamos
las investigaciones.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Transmetodología. La hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica el transmétodo
de escudriñamiento
Para cumplir con el objetivo complejo de la pesquisa, vamos más allá de las
metodologías reduccionistas modernistas-postmodernistas, para ello, tomamos un concepto
complejo como el rizoma, concepto de la postmodernidad que decolonizamos, que se va
conformando en la indagación es un concepto filosófico presentado en la obra titulada: Mil
mesetas (DELEUZE; GUATTARI, 1980), uno de los textos más representativos y respetados
del pos-estructuralismo, desarrollado por Gilles Deleuze y Félix Guattari en su proyecto
Capitalismo y esquizofrenia (DELEUZE; GUATTARI, 1980).
Tomamos las estructuras rizomáticas porque son profundamente rupturante; en
cualquier entramado sopesamos la inclusión, decolonizando las categorías excluida de la
colonialidad; el rizoma es una imagen del pensamiento, basada en el rizoma botánico, una raíz
subterránea, que aprehende las multiplicidades; “el rizoma como un caso de sistema complejo”
(INGALA GÓMEZ, 2008, p. 258) que permite con constantes rupturas asignificantes incluir
esencias execradas y las mismas colonizadas e impuestas reduccionistamente en la educación,
en específico en la presente indagación.
Con los rizomas damos aperturas y esencia ecosófica en primer lugar e inclusiva a los
transepistemes de las teorías de la EDPC, luego de lo decolonial planetario y complejo de la
Educación Decolonial Planetaria Compleja. La inclusión como esencia desmitificadora de la
vida no rompe el tejido de la vida y de lo que es educar en el ser humano, tampoco rompe la
esencia de lo que es ser humano; no se coloca en la diatriba de violar la naturaleza de creación.
Admite que la ecología espiritual como parte de la ecosofía concibe el ser humano como parte
indestructible de Dios y sus designios, fuera de la estatutaria relación de religiones atomizantes
que han utilizado el nombre de Dios para denigrar. Así educar, es en primer lugar educar la
relacionalidad compleja del ser humano: naturaleza-cuerpo-mente-alma-espíritu-Dios
(RODRIGUEZ, 2023b).
Por eso, comprendemos como las normativas para las teorías en el paradigma
reduccionistas, muchas de ellas no han ni siquiera obedecido a dichas reglas, muchas en las
ciencias sociales, como por ejemplo la educación; hemos tenido muchas debilidades y hemos
reducido la esencia del conocer en el paradigma simplificante:
Mucho de lo que en ciencias sociales se presenta como “teoría” no contiene
tales procedimientos, con lo cual tanto el concepto de paradigma como el de
teoría son inaplicables. De hecho, a veces las supuestas “teorías” no contienen
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siquiera proposiciones como en su momento documentó Homans ser con
frecuencia el caso en ciencias sociales, sino sólo términos y acaso
definiciones (buenas o malas), con lo cual menos merecerán ese nombre
(LEAL, 2013, p. 18).
Debemos decir que buscamos transepistemes profundamente sabios con la ecosofía, tres
ecologías: social, ambiental y espiritual (DELUEZE; GUATTARI, 1980), y debemos advertir
que la carencia de sabiduría para habitar en el planeta es notoria en la educación en todo el
planeta, nos preguntamos ¿de dónde viene la sabiduría?, ¿cómo llegar al máximo desarrollo de
la Inteligencia Espiritual para accionar en bien de la humanidad? Debemos de educar sin
resquemores a equivocarnos, fuera de las religiones que “Dios como xima expresión de
religación y amor nos provee de la sabiduría, nos regula y nos da normas del bien vivir”
(RODRÍGUEZ; MIRABAL, 2020a, p. 171).
¿Qué son los transmétodos? en un homenaje de la Revista Entretextos de la Universidad
de la Guajira, en el año 2022 el investigador Andrés Antonio Velásquez le pregunta a la
creadora de transmétodos decoloniales planetarios, complejos y transdisciplinarios, Milagros
Elena Rodríguez:
¿Qué son los transmétodos decoloniales complejos? Y ella le responde son
caminos para ir del pensamiento “disyuntivo y reductor al pensamiento
complejo en las investigaciones decoloniales, complejas y transdisciplinares.
Es una alternativa para complejizar métodos enraizados en la tarea de
construir el conocimiento y que precisan corregir señalamientos sobre sus
alcances y sus posibilidades” (VELÁSQUEZ, 2022, p. 18).
Los transmétodos, más allá de los métodos, sin derribarlos sino descolonizándolos, son
hijos de transmetodologías, entre ellos la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica que
guía la indagación (RODRIGUEZ, 2020a).
La hermenéutica comprensiva ecosófica y diatópica es propuesta transepistémica,
política y transmetodológica que va a afrontar el estudio de diversos problemas en el proyecto
transmoderno y el transparadigma complejo y transdisciplinar como superación a la
tradicionalidad modernista y postmodernista en sus momentos analíticos, empíricos y
propositivos (SANTOS, 2003).
La hermenéutica comprensiva es una conjunción de la ecosofía y diatopia
(RODRÍGUEZ, 2020a), de las que la Educación Decolonial Planetaria Compleja está
impregnada, se trata de que “la ecosofía no renuncia ni a la ciencia ni a la tecnología,
simplemente subraya que el uso que hacemos de ellas no satisface las necesidades humanas
básicas como un trabajo con sentido en un ambiente con sentido” (PUPO, 2017, p. 18). No
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estamos dando la espalda a la ciencia y educación; estamos deconstruyendo, des-ligándonos de
la colonialidad de las teorías clásicas en la educación.
Mientras que, la hermenéutica diatópica es requerida en la interpretación, cuando la
distancia por superar, necesaria en cualquier comprensión, es “la distancia entre dos (o más)
culturas, que han desarrollado independientemente, y en espacios distintos (topoi), sus propios
métodos de filosofar y sus modos de alcanzar la inteligibilidad, junto con sus propias
categorías” (PANIKKAR, 1990, p. 87).
La hermenéutica diatópica trata de salvar la distancia entre dos topoi humanos que son
imposiciones del pensamiento abismal en la educación, por ejemplo ser humano-Dios,
hombres-mujeres, blancos-negros; ente otros. Por ello en la hermenéutica comprensiva, “la
hermenéutica diatópica parte de la consideración temática de que es necesario comprender al
otro sin presuponer que éste tenga nuestro mismo autoconocimiento y conocimiento de base”
(PANIKKAR, 2007, p. 33). Vamos bajo el lema: los transepistemes de las teorías de la EDPC
no son ni la formulación ni las teorías, y que “la formulación de una teoría no es la teoría”
(LEAL, 2013, p. 21).
Pasamos por los momentos analíticos-empíricos en donde consultamos autores de
relevancia en las temáticas y categorías complejas y dirimimos respecto a la experiencia de la
autora, con su sentipensar liberado y sus subjetividades, y los resultados que se viene dando en
las líneas de investigación; dichos momentos de devienen desde rizoma anterior, el actual y el
siguiente.
En los momentos propositivos de la hermenéutica comprensiva la autora se desprender
de los autores consultados y va con propuestas originales dirimentes del objeto complejo de
estudio: los transepistemes de las teorías de la EDPC. Lo que desarrollamos en los dos últimos
rizomas.
Momento analítico-empírico. Aportes en la crisis colonial-reduccionista de las teorías de
la educación tradicional
Seguimos explicitando la crisis de las teorías coloniales que en la educación, como una
parte, de acuerdo a la tradicionalidad de las ciencias sociales, adolecen del exceso de la supuesta
verdad o de la falseación de las teorías; pues transcendemos el error de “hablar de teoría
solamente cuando se está convencido de que hay una relación de comprobación, ratificación,
confirmación, demostración, verificación, corroboración, o como se quiera decir, entre datos y
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teoría” (LEAL, 2013, p. 30). Pero que cuando se trata de seres humanos tener comprobación,
verdad, demostración y trasladar los resultados de las ciencias comprobables es un error que la
modernidad-postmodernidad-colonialidad ha venido cometiendo en la educación.
Como sabemos que “la colonialidad es constitutiva de la modernidad, y no derivada”
(MIGNOLO, 2005, p. 75); entonces en ella vamos a ir clarificando lo que de acuerdo con las
diferentes manifestaciones de la colonialidad se influyen en la crisis de las teorías educativas.
Veremos brevemente que siendo la colonialidad, “una estructura para la organización y el
manejo de las poblaciones y de los recursos de la tierra, del mar y del cielo” (MIGNOLO;
GÓMEZ, 2012, p. 8). Habiéndose extinguido el colonialismo, por ejemplo en esta parte del
planeta se impone la colonialidad hasta la colonialidad global cm dominio del planeta en todo
sentido: político, epistémico, cosmogónico, del ser, del poder, axiológica o ética, del saber;
entre otras. Vamos buscando allí las diferentes manifestaciones que hoy en la colonialidad
global se tienen en las teorías.
En lo referente a la colonialidad política, esta “promueve el no poder, la sumisión y
subordinación al amo, el dominado es un súbdito, un subalterno, un esclavo. Se hipoteca su
libertad y felicidad. A cambio queda cautivo del colonizador” (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO,
2018, p. 35); en este caso las teorías se llenan de imposiciones de como se ha de educar, llenas
de proposiciones que se vuelven leyes incambiables; que emiten el proceso pedagógico en el
que no aprueba como estudiante es considerado no inteligente; se trata de teorías que clasifican
a los seres de las civilizaciones dominadas como de segunda, no inteligentes y se les justifica
así, injustamente su dominación en la educación.
En lo referente a la colonialidad epistémica, se “estimula el no saber, la ignorancia. El
conocimiento personal, empírico y espontáneo, no tiene validez. Se invalida la doxa. Solo vale
el conocimiento del docto, (…) El epistemicidio es el homicida de las creencias y concepciones
del colonizado” (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35). En ello, sabemos que las teorías
han legalizado un conocimiento acabado, distanciado de la doxa, de los saberes ocultados y
soterrados, se crean topoi, si pensamientos abismales entre lo que se impone como válido y los
verdaderos saberes de los seres que se educan, que ya se amaestran a saber que lo que ellos
poseen como desenvolvimiento de sus saberes conocimientos no es lido, es de menor
importancia.
Para ello, es expedito conocer que “la transdisciplinariedad introduce un viejo principio
ignorado por el pensamiento analítico de las disciplinas: la ley de la coincidencia oppositorium
(CASTRO-GÓMEZ, 2007, p. 86); en ello recordemos el pensamiento de Heráclito que se
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caracteriza por estar constituido en contrarios, ser y no ser, el opuesto o complemento;
principios que se asoman como en la transdisciplinariedad con sus axiomas, en donde
reconocemos que Heráclito De Éfeso en la complejidad Moríniana es una filosofía que
despertó sentires (RODRIGUEZ, 2022d). Dios, logos y fuego en Heráclito (AGUILERA,
2014) puede ser una discusión muy encantadora, pero no es el objetivo de la indagación.
También Pitágoras tiene la teoría filosofía coincidencia oppositorium, coincidencias de
opuestos (DE CUSA, 1996). Nótese como la filosofía antigua respetaba la complejidad de la
vida, que se pierde luego en la filosofía moderna.
Entonces tenemos teorías adoctrinantes, conductistas, antipedagógicas, ellas están
adiestradas para imponer la validez de lo que conviene saber, la clase dominante: Occidente y
el Norte; en ello que por ejemplo las teorías del conductismo van a condicionar a los estudiantes
para que por intermedio de la educación extirpen conductas no convenientes al sistema, así
alienta en el sistema escolar el uso de operaciones predestinados a manipular las conductas,
como la competencia entre personas; y es así como el ser humano es alienado a irse en contra
de sus propias comunidades; de la valía de sus civilizaciones y enfilarse a lo legalizado como
defensa hasta afectar su propia vida; como la destrucción del planeta.
Es esta colonialidad epistémica, con la noción de colonialidad del saber se pretende
resaltar la dimensión epistémica de la colonialidad del poder; “se refiere al efecto de
subalternización forclorización o invisibilización de una multiplicidad de conocimientos que
no responden a las modalidades de producción de ‘conocimiento occidental’ asociadas a la
ciencia convencional y al discurso experto” (ROJAS; RESTREPO, 2010, p. 136). En ello
sabemos que las teorías educativas adoctrinadoras, que siguen aún presentes pese a las luchas
de Paulo Freire, y de grandes pedagogos de la liberación de la educación.
De la colonialidad axiológica o ética, se “potencia el no ser, la no existencia, la des-
ontologización humana. El ser humano se multiplica por 0 y desaparece, no tiene valor, no
existe” (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35); en esas teorías se separa la valía del ser
humano, se enajena de su propia educación, se clarifica humano en tanto racionalidad en la
mente y se separa el ser humano de la naturaleza, del alma y espíritu. En esas teorías coloniales
de la educación el ser humano es sólo lo conveniente a lo que debe hacer a favor del sistema de
la colonialidad global.
Actualmente se abusa de su naturaleza, de su creación; más aún se separó la filosofía de
la teología y de las ciencias; buscando que estas dominaran a favor de los dueños del proyecto
colonial; ahora se abusa de la ciencia, de sus preceptos para imponer lo que ha convenido para
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reducir la población mundial; acabar con la familia; son ejemplos. Los marginados de la historia
desde la educación siguen en la franja de la miseria an-tivida; los que nunca fueron; los otros,
los que obedecen y unos pocos que nos oponemos.
Por otro lado, en la teoría de la complejidad, “las teorías transdisciplinarias se
relacionarían con la vida cotidiana y subjetiva de las personas” (BONDARENKO, 2009, p.
475). Pero, en la colonialidad permeando la vida, los sistemas educativos ellas no han podido
desenvolverse en medio de esos ejercicios de poder; siegue la colonialidad en todo sentido en
la educación y los sistemas que impiden la formación y los ejercicios colaborativos de las
disciplinas.
En las teorías, en la colonialidad praxiológica se “promueve el no hacer, el no estar, la
dependencia, la no autonomía. Configura hábitos ajenos a su cultura, genera la invisibilización
del hacer propio, de las prácticas personológicas y la idiosincrasia, aniquila las costumbres y
las prácticas identitarias” (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35). La enajenación del ser
humano, la desmitificación de su propia valía; y todo ello, la negación se su propia complejidad
en la educación hace escena para que la educación planetaria, educar en la era planetaria,
convocado por Edgar Morín nos lleve a pensar en el viraje al barco de la educación, con la
reforma del pensamiento; pero como vemos hace falta antes decolonizar planetariamente.
Una de la importancia de decolonizar planetariamente es que “el pensamiento complejo
y las sabidurías ancestrales (la Philosophia perennis) nos enseñan que “siempre se da lo
tercero”” (CASTRO-GÓMEZ, 2007, p.86). Refiere Santiago Castro-Gómez del tercero
incluido de los postulados de la transdisciplinariedad (NICOLESCU, 1998); desde luego
salvaguardando las sabidurías ancestrales que clamamos en la decolonialidad planetaria. El
latín Philosophia Perennis, sabiduría perenne, fue usado en primer lugar en el siglo XVI por
Agostino Steuco, en su libro: De Perenni Philosophia, publicado por primera vez en 1540 y
editado 1972 (STEUCO, 1972), dicho autor fue defensor del platonismo, y el principio de la
inmortalidad del alma. Más, la Philosophia Perennis la usó Gottfried Wilhelm Leibniz, el
cristiano, matemático, filósofo, para referirse a la filosofía común y eterna que subyace tras
todas las religiones, y las corrientes místicas dentro de ellas (LEIBNIZ, 1982). A propósito de
ello, en el año 1945 Aldous Huxley publica su libro titulado: La filosofía perenne (HUXLEY,
1967). Estudiaremos en profundidad estos hechos más adelante, Dios mediante, en las líneas de
pesquisa mencionadas. Pensamos en
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la transdisciplinariedad y el pensamiento complejo, como modelos
emergentes desde los cuales podríamos empezar a tender puentes hacia un
diálogo transcultural de saberes (…) pero de nada sirve incorporar la
transdisciplinariedad y el pensamiento complejo, si ello no contribuye a
permitir un intercambio cognitivo entre la ciencia occidental y formas post-
occidentales de producción de conocimientos (CASTRO-GOMÉZ, 2007, p.
80).
Bajos estos sólidos argumentos la Educación Decolonial Planetaria Compleja debe estar
en constantes des-ligajes y re-ligajes para impedir quedarse con rezagos postmodernista
coloniales al fin y al cabo que la ensillen en el proyecto colonial global (RODRÍGUEZ, 2023c).
El re-ligar ecosóficamente es una obligatoriedad de los proyectos transmodernos, más allá de
la modernidad, entre ellos la decolonialidad planetaria (RODRÍGUEZ, 2019). Los re-ligajes
ecosóficos se han venido estudiando por ejemplo en el sujeto complejo y la voluntad: re-ligajes
ecosóficos (RODRÍGUEZ, 2023d).
En ello debemos de concientizarnos que las teorías no son dictámenes eternos, que son
cimientos para comenzar a complejizar en la educación, pues, “nadie es dueño de una teoría ni
su contenido es especificable de una vez por todas, sino que admite toda suerte de desarrollos,
en muchos casos sorprendentes e inesperados” (LEAL, 2013, p. 22). Y Educación Decolonial
Planetaria Compleja está en constantes re-ligajes ecosóficos (RODRÍGUEZ, 2023c).
Ahora en las teorías en la colonialidad cosmogónica, se educa en la perspectiva de la
no interconexión, “dualismos, dicotomías, desconfiguración vital. Prefiere separar,
pensamiento fragmentador, mecánico y dogmático. No ve la vida en su ausencia espontánea ni
como una configuración holística sino como un ente separado de todo lo demás” (ORTIZ;
ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35). Por ello, la Educación Decolonial Planetaria Compleja se
configura como una “praxis educativa y social que permite elaborar acciones pedagógicas,
privilegiando enfoques complejos, transdisciplinares y transversales percibiendo su dimensión
histórica, cultural, fortaleciendo su compromiso como ciudadano en la tierra; su identidad y
subjetividad cobran un papel fundamental en el re-ligaje” (RODRÍGUEZ, 2020b, p. 186), en
contra cara a la colonialidad cosmogónica de las teorías a favor de las diatopías de los topoi.
En tanto la colonialidad lingüística de las teorías, se “impone nociones y categorías
eurocéntricas, importadas desde Occidente, que no reflejan la identidad latinoamericana y
enmascaran el colonialismo y la colonialidad política y epistémica” (ORTIZ; ARIAS;
PEDROZO, 2018, p. 35). Ellas, las teorías siguen siendo en la educación el arma legalizadora
de lo único válido que desmitifica a los encubiertos y esto legaliza la colonialidad del poder de
las teorías educativas. Vamos pensando como contraposición que con las teorías de la
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Educación Decolonial Planetaria Compleja, como es sustentada en la teoría de la complejidad,
tiene sus principios: hologramático, recursivo y dialógico; vayamos conviviendo con diatopías
profundamente ecosóficas en la educación.
Proponemos que como sin duda “la teoría utiliza reglas, algoritmos, técnicas, estrategias
y métodos de solución variados y adaptados a los diferentes tipos de problema. En la aplicación
de tales procedimientos ocupan un lugar central las proposiciones generales de la teoría
(LEAL, 2013, p. 12-13); las usemos como medios para decolonizar la manera, transdisciplinar
y complejizarlas; considerando que “toda teoría abandonada a su peso tiende a allanarse, a
unidimensionarse y reificarse” (MORIN; CIURANA; MOTTA, 2002, p. 21). Por ello, los
transepistemes que vamos configurando son cambiantes y evaluativos en entramados contantes;
para ella las rupturas de los rizomas son esenciales; por eso promovemos: Indagaciones
rizomáticas - Educación Decolonial Planetaria Compleja como rupturas asignificantes
(RODRÍGUEZ, 2022e).
Los transepistemes de las teorías de la Educación Decolonial Planetaria Compleja, en
particular no son nada sin el método, “casi se confunde con el método, o más bien teoría y
método son los dos componentes indispensables del conocimiento complejo” (MORIN;
CIURANA; MOTTA, 2002, p. 21); hablamos de transmetodológicas decoloniales planetaria-
complejas. Pues vamos clarificando nuevamente, debemos tomar en cuenta que no toda
transdisciplinariedad es decolonial y en efecto afirma Nelson Maldonado-Torres en su artículo:
Transdisciplinariedad y decolonialidad, en que “la descolonización epistémica envuelve
variadas formas de transdisciplinariedad, pero no todas las formas de transdisciplinariedad son
decoloniales” (MALDONADO-TORRES, 2015, p. 1). Y en efecto no todas las formas
transdisciplinares han sido decoloniales; así como tampoco lo son varias formas ejercidas con
la complejidad; no olvidemos que la complejidad es el tercer pilar de la transdisciplinariedad
(NICOLESCU, 1998).
Atenderemos el hecho de que uno de los peligros de una teoría consiste, en “su
capacidad potencial de convertirse en un modelo incuestionable, que todos los investigadores
deben seguir para ver reconocidos sus trabajos, mientras que cualquier desviación de la “norma”
es considerada acientífica y objeto de la más firme reprobación” (BONDARENKO, 2009, p.
467). No buscamos hechos acabados, dictámenes coloniales, buscamos puntos de partidas
decoloniales planetarios-complejos-transdisciplinarios en las teorías de la EDPC.
Los transepistemes de las teorías de la EDPC serían sin duda decoloniales planetaria, y
teorías transdisciplinarias que se definirían como “teoría que integra algunas teorías parciales,
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generadas en los diferentes campos del saber, en un todo coherente y lógico para ofrecer una
descripción más íntegra del fenómeno y ayudarnos a comprender mejor el mundo complejo en
el que vivimos” (BONDARENKO, 2009, p. 472).
En la alerta en la salvaguarda de los oprimidos y sus civilizaciones en el planeta, el sur
global que denomina Boaventura de Sousa Santos, que incluye desde luego al Sur que las teorías
en las ciencias transdisciplinares y decoloniales en la EDPC por las que abogamos se soporten
en las epistemologías del sur (SANTOS, 2009); sin privilegio o ejercicios de poder o
superioridad entre todas las epistemologías del planeta. Pues la diversidad es el patrimonio
cultural más importante de la humanidad; lo que no habla de superioridad; pues en “la
pedagógica es la proximidad padres-hijos, maestro-discípulo donde convergen la política y la
erótica. El niño que nace en el hogar es educado para formar parte de una comunidad política:
y el niño que nace en una cultura crece para formar un hogar” (DUSSEL, 2011, p. 143).
Tomando en cuenta los: Errores en la construcción de manera transdisciplinaria de
conocimientos-saberes: Necesidad de decolonizar (OSPINA, 2023).
En lo que sigue nos desprendemos de la consulta de investigadores de las categorías
esgrimidas para perfilan momentos propositivos iniciales, sólo con la hermeneusis de la autora,
con algunos transepistemes de las teorías de la EDPC.
Momento propositivo. Transepistemes de las teorías decoloniales en la Educación
Decolonial Planetaria Compleja
Los transepistemes de las configuraciones de las teorías decoloniales de la EDPC traen
consigo esencias sobre el decolonialismo en el Sur de la Educación; pero no sólo allí si no en
todo el planeta; asumimos la hipótesis: las cosmovisiones, saberes de las civilizaciones
encubiertas, los saberes legos, subjetividades y cotidianidad colaboran en el aula mente-social-
espíritu, expeditamente en el estudiante para su aprendizaje liberador y complejo. El aula mente
social-espíritu es un espacio no físico más allá de las instituciones donde se aprende en todo
lugar y tiempo con la complejidad del ser humano: naturaleza-cuerpo-mente-alma-espíritu-
Dios. Se asume un transepisteme como axioma de las teorías decoloniales: todo ser humano es
educable y capaz de liberarse en su proceso respetando sus cosmovisiones y condición humana.
Los conocimientos de las teorías decoloniales, los transepistemes, están cargados del
sistema mundo transmoderno decolonial planetario en la EDTC, la decolonialidad del poder
en la EDTC; y de todas las decoloniales esenciales que se ejercen en los diferentes tipo de
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colonialidad global que hemos narrado; por ejemplo, las teorías al estar cargadas de la hipótesis:
el conocimiento de los saberes encubiertos conyugan expeditamente a la salvación del planeta,
la salvaguarda de la vida; en ello los transepistemes están cargado de una ética decolonial, una
eticidad compleja, antropoética, responsabilidad social que convergen en la educación
decolonial del ser humano; como ley retroactiva planetaria.
Los transepistemes de las teorías decoloniales de la EDPC heredan los principios de la
teoría de la complejidad: hologramático, dialógico, recursivo. En el dialogo dialógico que
sumimos también debe ser dialéctico, así el principio dialógico-dialéctico afirma que las teorías
están cargadas de la proposición: Transformar las relaciones de autoritarismo y mediante la
decolonialidad planetaria, se elimina o desmitifica el poder de los conocimientos eurocéntricas
y se pone a dialogar con todos en igual grado de importancia, con los saberes conocimientos
execrados, en la Educación Decolonial Planetaria Compleja. Un transepisteme es el axioma: el
arte de habitar en el planeta debe ser eje central al educar.
Los transepistemes de las teorías decoloniales de la EDPC heredan el principio
hologramático, así bajo la hipótesis: si con la educación promovemos la filosofía liberadora y
nos interpelamos y educamos en tal sentido: ¿Qué es lo humano? Esto es, volver en la educación
a la filosofía y las preguntas iniciales a la luz de la recursividad necesaria en los hechos
violatorias de tal creación podremos promover la vida y ayuda a la salvaguarda de ella. Con
preguntas como: ¿Qué efectos ha tenido en lo humano violar todo lo acomodado por Dios para
que el ser humano viviera feliz? ¿Cómo retroactúan las acciones de la violación de la naturaleza,
la tierra el universo en lo humano? ¿Puede lo humano seguir existiendo como humano sino
acepta su creación narrada en las Sagradas Escrituras en el Génesis? ¿Se ha bastado el ser para
salvarse a sí mismo?
Ello toca un tema antihumano como el transhumanismo que denigra la ser a convertirlo
en antihumano, planes de la colonialidad global. Los transepistemes de las teorías decoloniales
de la EDPC heredan el principio hologramático, así un transepisteme es la ley: salvaguardamos
la naturaleza de la vida, su creación original o perecemos; y ello incluye la tierra como planeta
único habitable; en ello debemos educar con toda la complejidad del ser humano.
Los transepistemes de las teorías decoloniales de la EDPC heredan el principio
recursivo, así bajo la ley: reconocer las desmitificaciones realizadas y las características de la
vida de los discentes, sus interés que son productos de su interacción subjetiva y convoca en la
recursividad a ser productoras y causas del mismo proceso que las produce; mejorara
expeditamente la adecuación de una EDPC; para ello es urgente ir formado un constante esto
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es un bucle recursivo sin separar saberes-conocimientos; entonces debemos des-ligarnos de la
valía imponente de estos últimos, los conocimientos, como los legalizados de Occidente y el
Norte. Por ello, las diatopías como solidaridad en la decolonialidad planetaria como
reconciliación en tiempos de dolor son esencia en la Educación Decolonial Planetaria
Compleja, de allí un transepisteme de sus teorías. En ello, nuevamente volvemos
recursivamente sobre la carga transepistémica de la complejidad del ser humano que hemos
dicho, salvaguardar la vida en su creación es urgente de promover en las teorías educativas.
Los transepistemes de las teorías educativas en la EDPC en el principio recursivo
promueven como hipótesis: las tecnologías e innovaciones son sólo instrumentos de enseñanza
que deben ser supervisadas expeditamente y conyugan a la promover los saberes soterrados, y
la diatopia: saberes-conocimientos; deben usarse en ello con delicado cuidado para no caer en
estos medios como instrumentos coloniales hacia el rompimiento de la eticidad compleja que
debe construirse, que es educable en la EDPC.
Los transepistemes de las teorías deben considerar que la Educación Decolonial
Planetaria Compleja busca la paz en medio de la diatriba de la guerra y las tecnologías de la
comunicación como transformadoras de la esencia humana; este un axioma. Se trata de lo
olvidado del ser, de lo execrado para competir; es educar para ser feliz, y estar en armonía y
respeto por todos; pero también revisarnos sobre qué ha pasado con la enseñanza sin voces,
muda, atónicas de las redes, del Internet; allí debemos accionar des-ligándonos y re-ligándonos
constantemente. Las teorías educativas en sus ejecuciones deben promover la supervisión de lo
que conviene o no en las redes; esto es una ley de dichas teorías es esencial; deconstruyendo
los medios denigrantes de la vida, antiéticos. La EDPC debe estar atenta esos nuevos
instrumentos de soslayación y de aprendizaje en la robotización de la vida; pero asume su papel
urgente decolonizador en los medios de comunicación; su esencia recursiva, hologramática y
dialógica.
La decolonialidad planetaria del saber y geopolítica del conocimiento matemático en el
marco de la EDTC es esencial, toca un papel importante en los transepistemes de las teorías
decoloniales; la recursividad en la teoría de la complejidad, deviene de las matemáticas como
bases en la fractálica, luego llevada a la programación, a la física; y ella influye en el ejercicio
propio de enseñar en la EDPC; es decir, esta se va llamando a sí misma, se va revisando en el
proceso, va ascendiendo, y vuelve reiteradamente sobre su esencia, se des-liga de la males que
ha arrastrado de la educación colonial y sigue re-ligándose, sigue en el proceso recursivo para
ser supervisora de su andar, de su camina; no se impone jamás como definitiva. Sigue sobre
Transepistemes de las teorías decoloniales en la educación decolonial planetaria compleja
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misma en su esencia: decolonial planetaria y compleja para ir recorriendo cada una de sus partes
interactuadas con el todo, es una ley en dichas teorías.
Los transepistemes de las teorías nos dicen de la profunda ecosofía y diatopia en la
EDPC; por ello es, según ley esencial de las teorías es: sabia y unitiva del saber, reconciliadora
en el hacer, tolerante en la diversidad; respetuosa de los procesos metacognitivos de los
discentes, cargada de la enseñanza de la compasión, de ecosofía y diatopías que nos
conjunciona, sin disipar nuestras identidades como congéneres, vecinos no neutros habitantes
de la misma casa: la Tierra. En el respeto por la naturaleza de la vida, convencidos que de ello
deviene su salvaguarda.
Rompen dichas teorías con el caparazón irracional separatista de los topoi: abstracto-
concreto, saberes-conocimientos, Sur-Occidente, Sur-Norte, global-local, teoría-ejemplos;
matemáticas-ciencias, filosofía-educación, filosofía-teología, razón-alma, ser humano-
naturaleza; entre otros. Los contrarios no pueden separarse, su constitución por naturaleza de
creación es la conjunción, se alimentan y retroactúan. Con la filosofía antigua volvemos a los
contrarios; como lo expresa Heráclito, Pitágoras, y muchos de la filosofía antigua respetuosos
de la complejidad.
Un transepistemes de las teorías decoloniales de la EDPC es que asume como hipótesis:
la supervisión de las taras que se imponen disfrazadas como decoloniales en políticas educativas
de estados ideológicas, jamás decoloniales mejorará y alertará al proceso de liberación y
decolonialidad; en tanto dicha supervisión sea ojo a visor de lo que no libera sino encáusala, de
lo que exige lealtad a cambio de oprimir las opiniones contrarias al sistema de turno. Estar alerta
a las utilizaciones de legados decoloniales como Paulo Freire, entre otros; dictaminando
políticas liberadoras, pero en los contenidos que se enseñan se imponen solos los que sostienen
en el poder a las ideologías de turno. Una teoría decolonial no promueve ni el capitalismo, ni el
socialismo, ni el comunismo; no avala ninguno de estos sistemas opresivos de la educación en
el planeta.
Momento propositivo conclusivo. En construcción de las líneas de investigación
Hemos sustentado como objetivo complejo: transepistemes de las teorías de la
Educación Decolonial Planetaria Compleja; con la hermenéutica comprensiva, ecosófica y
diatópica. Las categorías ecosofía y diatopía las provee la hermeneusis con los textos
consultados y la autora, no esgrimimos nada definitivo acabado. Los transepistemes son puntos
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de partidas con la apodíctica condición de la decolonialidad planetaria para ser pensador
complejo, en cualquiera de sus manifestaciones de esta en las indagaciones. No secuestramos
la complejidad, quien lo ha intentado va el fracaso, la esgrimimos como la vida misma, en tanto
para pensarla necesitamos mentes decoloniales en todo sentido; al igual que para la
transdisciplinaria. Por ello, epistémicamente no todas las formas de transdisciplinariedad han
sido decoloniales; en palabras de Nelson Maldonado Torres; y que avalamos en las líneas de
investigación.
Queremos clarificar que no podemos, y no es nuestra intención perfilar todos los
transepistemes de una vez, ni tener teorías decoloniales acabadas en la EDPC; pues ello
contradice la esencia decolonial - compleja que la constituye: la decolonialidad es un proyecto
que lleva un proceso inacabado, pues los instrumentos de soslayación decolonial global van
mutando; esta alerta a ello; y no podemos conocer el todo, jamás esta culminado el entramado.
Tal cual Edgar Morín: navegamos en el mar de incertidumbre en archipiélagos de certeza; lo
que habla de Blaise Pascal: el todo es más que la suma de las partes; como va de la razón
geométrica a la razón del corazón, de lo estudios en matemática a estudiar la vida de Jesucristo;
o Heráclito, el oscuro de la filosofía antigua cuando dice: no navegamos dos veces jamás bajo
el mismo río.
Es de clarificar que los transepistemes de las teorías de la Educación Decolonial
Planetaria Compleja no dan una barrido a los epistemes de la educación tradicional; pero si lo
decolonizan, emergiendo con ello el decaimiento de los dogmas de educar para obedecer al
sistema y estar al servicio de sus proyectos dominantes que han destruido en sus múltiples
intentos la educación como liberación; como conformación del ser humano en sus procesos
metacognitivos profundos para incitarnos a la solidaridad, el respeto, la ética y la realización en
su vida en comunidad a cambio de la destrucción de la naturaleza con tan de ser servil al sistema
opresivo. La esencia decolonial planetaria como apodíctica en la EDPC nos incitan a
desprendernos de las ataduras para entramar y pensar complejo.
Nos pensamos como humanos en dichos transepistemes en nuestra naturaleza compleja:
naturaleza-cuerpo-mente-alma-espíritu-Dios. En donde perteneciente a la tierra como patria
formamos parte esencial de la creación de Dios, elevamos nuestra autoestima y nuestra valía; y
nos redimimos con nuestra creador y superación a la luz de la libertad y salvación dada por su
Hijo Jesucristo en la cruz donde nos enseña la valía de nuestras vidas. Y que con esa perspectiva
de amor por la vida vamos a resinificarnos en nuestra educación y praxis con amor por Dios y
nuestros semejantes.
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Las teorías decoloniales de la EDPC no destruyen las teorías coloniales, las decolonizan,
deconstruyen, nos des-ligamos de su ejercicio de poder y de opresión en el ser humano; del
traslado de las teorías en las ciencias a la educación como osmosis; tal cual la
transdisciplinariedad no elimina las disciplinas; sino que rompe el pensamiento abismal que las
separa en topoi; para complejizar el conocer, pues en esas fronteras existe un rico conocer que
nos ayudar a saber cómo navegar en ese mar de incertidumbre, aun cuando hacemos camino al
andar. Nos conocemos en la certeza de que la decolonialidad planetaria-complejidad es
indispensable en la educación hacia la mira como axioma planetario de sus teorías: coadyuvar
en la salvación de la tierra.
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Guajira, v. 16, n. 30, p. 15-32, 2022. DOI: 10.5281/zenodo.6409490. Disponible en:
http://revistas.uniguajira.edu.co/rev/index.php/entre/article/view/256. Consultado en: 2 marzo
2023
CRediT Author Statement
Reconocimiento: La autora de la investigación en su amor por Dios amado en el nombre
de Jesucristo emiten su necesidad de redargüir en los errores cometidos, si es posible en la
obediencia a sus mandamientos: “Toda la Escritura es inspirada por Dios, y útil para
enseñar, para redargüir, para corregir, para instruir en justicia, a fin de que el hombre de
Dios sea perfecto, enteramente preparado para toda buena obra” (2 TIMOTEO 3:16-17);
porque en la palabra de Dios tenemos la salvación: “Esto habla, exhorta y reprende con toda
autoridad. Que nadie te menosprecie” (TITO 2:15). Gracias Dios adorado por tu sabiduría.
Financiación: La investigación se llevó a cabo con financiación del CAPS.
Conflictos de intereses: No hay conflictos de intereses.
Aprobación ética: No aplicable.
Disponibilidad de datos y material: No aplicable.
Contribuciones de los autores: Autoría única.
Procesamiento y edición: Editora Ibero-Americana de Educação.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
DOI: https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.18280 1
TRANSEPISTEMES OF DECOLONIAL THEORY IN COMPLEX PLANETARY
DECOLONIAL EDUCATION
TRANSEPISTEMAS DA TEORIA DECOLONIAL NA EDUCAÇÃO DECOLONIAL
PLANETÁRIA COMPLEXA
TRANSEPISTEMES DE LAS TEORÍAS DECOLONIALES EN LA EDUCACIÓN
DECOLONIAL PLANETARIA COMPLEJA
Milagros Elena RODRÍGUEZ1
e-mail: melenamate@hotmail.com
How to reference this article:
RODRÍGUEZ, M. E. Transepistemes of decolonial theory
in complex planetary decolonial education. Rev. Cadernos
de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-
ISSN: 2359-2419. DOI:
https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.18280
| Submitted: 04/08/2023
| Required revisions: 19/10/2023
| Approved: 15/11/2023
| Published: 20/12/2024
Editors:
Profa. Dra. Maria Teresa Miceli Kerbauy
Prof. Me. Mateus Tobias Vieira
Prof. Me. Lucas Flôres Vasques
Prof. Mestrando Thiago Pacheco Gebara
Profa. Mestranda Julia Beatriz Giaccheto Barbieri
1
Universidad de Oriente, Department of Mathematics (UDO), Cumaná Sucre Venezuela. Tenured Research
Professor.
Transepistemes of decolonial theory in complex planetary decolonial education
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
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ABSTRACT: The planetary decoloniality of knowledge and the geopolitics of liberating knowledge-
knowledge is an approach to any decolonial theory in Complex Planetary Decolonial Education (EDPC,
Spanish intials). In the lines of research: planetary decoloniality-complexity in re-ligation;
transepistemologies of knowledge-knowing and complex transmethodologies and planetary-complex
decolonial transmethods, transepistemes of planetary decolonial theories are configured in Complex
Planetary Decolonial Education (EDPC). The transmethod is the comprehensive, ecosophical and
diatopic hermeneutics, going through the analytical, empirical and purposeful moments. At the
propositional moment, a transepisteme is assumed as an axiom of decolonial theories that all human
beings are educable and capable of freeing themselves in their process, respecting their worldviews and
human condition. The transepistemes of the educational theories in the EDPC in the recursive principle
promote as hypotheses: technologies and innovations are only teaching instruments that must be
promptly supervised and contribute to the promotion of buried knowledge, and diatopia.
KEYWORDS: Planetary decoloniality. Complexity. Education. Transmethodical. Theory.
RESUMO: A decolonialidade planetária do saber e a geopolítica do saber-saber libertador é uma
abordagem a qualquer teoria decolonial na Educação Decolonial Planetária Complexa (EDPC). Nas
linhas de pesquisa: decolonialidade-complexidade planetária em religação; transepistemologias de
conhecimento-saberes e transmetodologias complexas e transmétodos descoloniais planetários-
complexos, transepistemes de teorias planetárias decoloniais são configuradas em Educação
Decolonial Planetária Complexa (EDPC). O transmétodo é a hermenêutica compreensiva, ecosófica e
diatópica, passando pelos momentos analítico, empírico e proposital. No momento propositivo, assume-
se um transepisteme como axioma das teorias decoloniais de que todo ser humano é educável e capaz
de se libertar em seu processo, respeitando suas visões de mundo e condição humana. As transepistemes
das teorias educativas no EDPC no princípio recursivo promovem como hipóteses: as tecnologias e as
inovações são apenas instrumentos de ensino que devem ser prontamente supervisionados e contribuir
para a promoção do conhecimento enterrado, e da diatopia.
PALAVRAS-CHAVE: Decolonialidade planetária. Complexidade. Educação. Transmetódico. Teoria.
RESUMEN: La decolonialidad planetaria del saber y geopolítica del conocimiento-saber liberador es
un acercamiento a cualquier teoría decolonial en la Educación Decolonial Planetaria Compleja
(EDPC). En las neas de investigación: Decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje;
transepistemologías de los conocimientos-saberes y Transmetodologías complejas y los transmétodos
decoloniales planetarios-complejos, se configuran transepistemes de las teorías decoloniales planetaria
en la Educación Decolonial Planetaria Compleja (EDPC). El transmétodo es la hermenéutica
comprensiva, ecosófica y diatópica, recorriendo los momentos analíticos, empíricos y propositivos. En
el momento propositivo, se asume un transepisteme como axioma de las teorías decoloniales que todo
ser humano es educable y capaz de liberarse en su proceso respetando sus cosmovisiones y condición
humana. Los transepistemes de las teorías educativas en la EDPC en el principio recursivo promueven
como hipótesis: las tecnologías e innovaciones son sólo instrumentos de enseñanza que deben ser
supervisadas expeditamente y conyugan a la promover los saberes soterrados, y la diatopia.
PALABRAS CLAVE: Decolonialidad planetaria. Complejidad. Educación. Transmetódica. Teoría.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Cadernos de Campo, Araraquara, v. 23, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 2359-2419
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A theory is not knowledge, but it allows knowledge. A theory is not an arrival,
it is the possibility of a departure. A theory is not a solution, it is the possibility
of dealing with a problem (MORÍN; CIURANA; MOTTA, 2002, p. 20, our
translation).
Complex thinking will come from the set of new concepts, new visions, new
discoveries and new reflections that will connect and come together. We are
in an uncertain battle and we do not yet know who will lead it. But we can
already say that if simplifying thought is based on the domination of two types
of logical operations: disjunction and reduction, both brutalizing and
mutilating, then the principles of complex thought will necessarily be the
principles of distinction, conjunction and implication (MORIN, 2003, p. 110,
our translation).
We believe that we should not change the term theory for another term that
replaces it, but rather reconceptualize, re-signify and reconfigure this notion.
Instead of abandoning the word theory, we should rather configure an
understanding of this notion that allows us to be aware of its importance and
potential to configure what it allows us to unveil, describe and characterize
(ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 22, our translation).
In the Complex Planetary Decolonial Education we are asked to love, the
common good as anthropoetics and anthropolitics, as resignification of the
execrated ethics of education, of research and with it the social responsibility
for our role in the Earth-homeland charged with a political service to the other.
To fulfill our role, to save our deeds in the light of life on the planet and what
comes out of it (RODRÍGUEZ, 2022a, p. 49, our translation).
The Complex Planetary Decolonial Education is not neutral, it is inclusive,
deconstructive; it does not give a sweep, safeguarding the knowledge of covert
civilizations does not mean eradicating the recognized ones; but decolonizing
them and integrating them; while recognizing them in their diversity. These
are errors, to be minimized and neutralized, that are being committed in
supposedly decolonial States where the education imposed by the study of
physics, mathematics, among other sciences, means to distort theories instead
of decolonizing them and has preferred to execrate such knowledge, such as
creating a mini-planet in the South as the West did. Exclusion that we cannot
commit (RODRÍGUEZ, 2023a, p. 11-12, our translation).
Preliminary. Urgencies in education and needs to be discerned
We will discuss in the inquiry outlining challenges and study frameworks, while
transepistemes inherit from the prefix trans, which means beyond, the connotation of Enrique
Dussel, which indicates "the starting point from the exteriority of modernity, from what
modernity excluded, denied, ignored as insignificant, meaningless" (DUSSEL, 2004, p. 222,
our translation), in the epistemes of educational theories; the word theory comes from the Greek
theōría, which means to observe and has as root theós, which expresses something like god or
divinity, thus many are faithful to a theory as the ultimate truth and venerate it as a god. They
form systems of hypotheses, propositions, axioms and others can attract a confused high-level
discourse in the planetary decoloniality; for this reason we present the inquiry in epigraphs that
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demystify at once the colonial fixations that exist around theories. But what is a theory in
complexity theory that is planetary decolonial in education? This is the research question that
summons us.
The centenary plus two years fulfilling today 8 July 2023: Edgar Morín synthesizer of
the theory of complexity, with his legacy of the reform of thought; yearned in the proposal of a
planetary education that is complex; in which Milagros Elena Rodríguez, Christian scholar of
his works adds the fact that decoloniality, which is called planetary, is apodictic of complexity
and transdisciplinarity; the conjunction of them two that she calls transcomplexity
(RODRÍGUEZ, 2021a; 2021b; 2022b). Transcomplexity in our meaning does not inherit the
Dulsenian connotation of trans, already explained. Thus it contributes to the Decolonial
Planetary Complex Education that is Morinian, and undoubtedly in the project of liberation of
education on the planet. Together with the Cuban and Colombians: Alexander Ortiz Ocaña,
María Isabel Arias López, Zaira Esther Pedrozo Conedo present the inquiry. Together with the
complexity researchers: Emilio, Ciurana and Raúl Motta in the text: Educar en la era
planetaria. El pensamiento complejo como Método de aprendizaje en el error y la
incertidumbre humana (Educating in the planetary era. Complex thinking as a method of
learning in human error and uncertainty).
As stated in the first epigraph; We think that it is not convenient to change the word
theory for another word that replaces it, but to deconstruct, reconceptualize, re-link, re-signify
and reconfigure; which indicates to decolonize them at planetary level. These restrained to
configure an understanding of what they should really be an unfinished theory; demystified of
the ultimate truth; considering that the essence of a theory, or transepistemes is not the theory
itself. Which says that the principles and all that we know of complexity theory is not itself,
according to the authors of the first epigraph.
Under the second epigraph, Milagros Elena Rodríguez, creator of the complex planetary
decolonial transmethods, in which this inquiry is conducted, induces us to think that the line of
research entitled: Complex Planetary Decolonial Education is not neutral, it is inclusive,
deconstructive; it does not give a sweep, because, for example, safeguarding the knowledge of
hidden civilizations does not symbolize eradicating the recognized ones; but decolonizing them.
As the author explains, a theory for this line never eradicates the sciences, but decolonizes them,
and combines them with the knowledge of concealed civilizations; always thinking at a
planetary level of inclusion; starting from our cosmovisions.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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In the third epigraph we consider that being complex thinking, and with it the theory of
complexity, and the complex transparadigm in the transmethodologies the basis of the
transepistemes of the theory of the Complex Planetary Decolonial Education (EDPC, Spanish
initials), of it as theory and of the same constitution of the EDPC; then these will come from
the set of new concepts, new visions, new discoveries and new reflections that will connect and
come together; that will never be definitive; but that will have the bases of the theory of
complexity; its management in a constant decoloniality; in de-linking and re-linking
(RODRÍGUEZ, 2019). What should be de-linked? For example, of the tares that swarm in the
decolonial project, with disguised instruments that are not always liberating (RODRÍGUEZ,
2022c).
We must be aware that we live in an uncertain battle; even in this sea of uncertainty,
simplifying thought is based on the domination of two types of logical operations: disjunction
and reduction, both brutalizing and mutilating; so the principles of complex thought, then, will
necessarily be the principles of distinction, conjunction and implication (MORIN, 2003, p.
110).
In the fourth epigraph as expressed by Edgar Morin, Emilio Ciurana and Raul Motta, in
their book Educar en la era planetaria (Educating in the planetary era), a theory is not
knowledge, but allows knowledge; it is not the finiteness in knowing, the advent is not the
possibility of a beginning; a theory is not a solution, it is the solutions; it is the possibility of
dealing with a problem. Thus, being the complex transparadigm and the transmetodologies in
the theories of which we need some transepistemes, we have to keep in mind that "theory and
method are the two indispensable components of complex knowledge" (MORÍN; CIURANA;
MOTTA, 2002, p. 21, our translation). Thus, the theories of the EDPC have as knowledge of
their transepistems those of the complex transparadigm.
That is why in the fifth epigraph, in the Complex Planetary Decolonial Education we
are asked to promote from the transepistemes of its theory love, solidarity, the common good
as anthropoetics and anthropolitics inherited from the theory of complexity, as a resignification
of the execrated ethics of education, of research and with it the social responsibility for our role
in the Earth-homeland charged with a political service to the other; In which we must
decolonize the intentionalities; and many times the kidnapping of the very theory of complexity
and transdisciplinary theory in elitist researchers, with colonial minds; with this we lose the
new wine in the old wineskin as the parable of our Lord Jesus Christ.
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The transepistemes, go beyond what is known of theories as a comprehensive
hermeneutic configuration, ecosophical and diatopic, undoubtedly enter into conceptualizing
Complex Planetary Decolonial Education with liberating ecosophical and diatopic essences;
Theory as a hermeneutic configuration; it will be linked to the explanation of
the genesis of things, meanings, practicality and a symbolic conglomerate of
everything that makes up the world, its complexities, subjectivities and
dialogic instances; to configure conceptual definitions considered from the
collective thinking through the times (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p.
22, our translation).
Theories in the book: Las estructuras de las revoluciones científicas (The Structures of
Scientific Revolutions) by Thomas Kuhn contain paradigms (KUHN, 1962), meaning a set of
procedures that allow to solve the problems that may arise within a given theory; that in
reductionist paradigms we will explain that these theories are colonial, overlapping. The
"paradigm depends on the set of cerebral, spiritual, computational, cognitive, logical, linguistic,
theoretical, mythological, cultural, social and historical instances that depend on it. They
depend on the actualizations that depend on it" (MORÍN, 1992, p. 236, our translation); and
that now the theories in the complex transparadigm transcend what the axioms, propositions,
lemmas mean in a colonial way; but without dispensing with them; and others that are
deconstructed in said transparadigmatic position, taking them to their complexification.
In the present research as a complex objective we sustain transepistemes of the theories
of Decolonial Planetary Complex Planetary Education; we are going to transmetodic inquiries;
with the planetary decoloniality-complexity as a guide; thus the theory will not be "intrinsically
linked to something divine, superior, ideal, unquestionable, worthy of being venerated and even
feared" (BONDARENKO, 2009, p. 462, our translation). It will be questionable,
transparadigmatic, de-binding, evaluable, re-binding and does not seek finished truths, it
promotes that these do not exist. We seek a starting point for the EDPC. Undoubtedly, to
transform education, we need transepistemes of decolonial theories, and they themselves in the
EDPC for the reform of thought, of praxis; we have to take into account that: complexity,
transdisciplinarity and decolonial pedagogy are epistemic bases for an educational curricular
reform (SALINAS GAONA; REYES, 2021).
In what follows we explain the conditions of the trans-methodology with which we
carried out the research.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Transmethodology. The comprehensive, ecosophic and diatopic hermeneutics, the
transmethod of scrutiny.
To fulfill the complex objective of the research, we go beyond the modernist-
postmodernist reductionist methodologies, for this, we take a complex concept as the rhizome,
a concept of postmodernity that we decolonize, which is being shaped in the inquiry is a
philosophical concept presented in the work entitled: A Thousand Plateaus (DELEUZE;
GUATTARI, 1980), one of the most representative and respected texts of post-structuralism,
developed by Gilles Deleuze and Félix Guattari in their project Capitalism and Schizophrenia
(DELEUZE; GUATTARI, 1980).
We take rhizomatic structures because they are deeply rupturing; in any framework we
weigh inclusion, decolonizing the categories excluded from coloniality; the rhizome is an image
of thought, based on the botanical rhizome, a subterranean root, which apprehends the
multiplicities; "the rhizome as a case of complex system" (INGALA GÓMEZ, 2008, p. 258,
our translation) that allows with constant ruptures to include essences execrated and colonized
and imposed in a reductive manner in education, specifically in this inquiry.
With the rhizomes we give openings and ecosophical essence in the first place and
inclusive to the transepistemes of the theories of the EDPC, then of the planetary and complex
decolonial of the Complex Planetary Decolonial Education. Inclusion as the demystifying
essence of life does not break the fabric of life and of what it is to educate in the human being,
nor does it break the essence of what it is to be human; it does not place itself in the diatribe of
violating the nature of creation. It admits that spiritual ecology as part of ecosophy conceives
the human being as an indestructible part of God and his designs, outside the statutory
relationship of atomizing religions that have used the name of God to vilify. Thus, to educate
is first of all to educate the complex relationality of the human being: nature-body-mind-soul-
spirit-God (RODRIGUEZ, 2023b).
Therefore, we understand how the regulations for theories in the reductionist paradigm,
many of them have not even obeyed these rules, many in the social sciences, such as education;
we have had many weaknesses and we have reduced the essence of knowing in the simplifying
paradigm:
Much of what is presented as "theory" in the social sciences does not contain
such procedures, making both the concept of paradigm and that of theory
inapplicable. In fact, sometimes the supposed "theories" do not even contain
propositions - as Homans once documented to be often the case in the social
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sciences - but only terms and perhaps definitions (good or bad), so that they
are less deserving of the name (LEAL, 2013, p. 18, our translation).
We must say that we are looking for deeply wise transepistemes with ecosophy, three
ecologies: social, environmental and spiritual (DELUEZE; GUATTARI, 1980), and we must
warn that the lack of wisdom to inhabit the planet is notorious in education throughout the
planet, we wonder where wisdom comes from, how to reach the maximum development of
Spiritual Intelligence to act for the good of humanity? We must educate without fear of being
wrong, outside religions with "God as the maximum expression of religion and love provides
us with wisdom, regulates us and gives us norms of good living" (RODRÍGUEZ; MIRABAL,
2020a, p. 171, our translation).
What are transmethods? in a tribute of the Entretextos Magazine of the University of
Guajira, in the year 2022, researcher Andrés Antonio Velásquez asks the creator of planetary,
complex and transdisciplinary decolonial transmethods, Milagros Elena Rodríguez:
What are complex decolonial transmethods? And she answers that they are
ways to go from "disjunctive and reductive thinking to complex thinking in
decolonial, complex and transdisciplinary research. It is an alternative to
complexify methods rooted in the task of constructing knowledge and that
require correcting points about their scope and possibilities" (VELÁSQUEZ,
2022, p. 18, our translation).
Transmethods, beyond methods, without overthrowing them but rather decolonizing
them, are children of transmethodologies, among them the comprehensive, ecosophic and
diatopic hermeneutics that guides inquiry (RODRIGUEZ, 2020a).
The comprehensive ecosophic and diatopic hermeneutics is a trans-systemic, political
and trans-methodological proposal that will confront the study of diverse problems in the
transmodern project and the complex and transdisciplinary transparadigm as an overcoming of
modernist and postmodernist traditionality in its analytical, empirical and propositional
moments (SANTOS, 2003).
Comprehensive hermeneutics is a conjunction of ecosophy and diatopia (RODRÍGUEZ,
2020a), of which Complex Planetary Decolonial Education is imbued, it is about "ecosophy not
renouncing neither science nor technology, it simply underlines that the use we make of them
does not satisfy basic human needs as meaningful work in a meaningful environment" (PUPO,
2017, p. 18, our translation). We are not turning our backs on science and education; we are
deconstructing, de-linking ourselves from the coloniality of classical theories in education.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Whereas, diatopic hermeneutics is required in interpretation, when the distance to be
overcome, necessary in any understanding, is "the distance between two (or more) cultures,
which have developed independently, and in distinct spaces (topoi), their own methods of
philosophizing and their own ways of reaching intelligibility, together with their own
categories" (PANIKKAR, 1990, p. 87, our translation).
Diatopic hermeneutics tries to bridge the distance between two human topoi that are
impositions of abysmal thinking in education, for example human being-God, men-women,
white-blacks; among others. Therefore, in comprehensive hermeneutics, "diatopic
hermeneutics starts from the thematic consideration that it is necessary to understand the other
without presupposing that he/she has our same self-knowledge and basic knowledge"
(PANIKKAR, 2007, p. 33, our translation). We go under the motto: the transepistemes of the
EDPC theories are neither the formulation nor the theories, and that "the formulation of a
theory is not the theory" (LEAL, 2013, p. 21, our translation).
We went through the analytical-empirical moments where we consulted relevant authors
in the thematic and complex categories and we decided on the author's experience, with her
liberated thinkfeel and her subjectivities, and the results that are being given in the lines of
research; these moments come from the previous rhizome, the current one and the following
one.
In the propositional moments of the comprehensive hermeneutics, the author detaches
herself from the consulted authors and comes up with original proposals to solve the complex
object of study: the transepistemes of the EDPC theories. Which we develop in the last two
rhizomes.
Analytical-empirical moment. Contributions in the colonial-reductionist crisis of
traditional education theories.
We continue to make explicit the crisis of colonial theories that in education, as a part,
according to the traditionality of the social sciences, suffer from the excess of the supposed
truth or falsification of theories; since we transcend the error of "speaking of theory only when
one is convinced that there is a relationship of verification, ratification, confirmation,
demonstration, verification, corroboration, or however you want to say, between data and
theory" (LEAL, 2013, p. 30, our translation). But when it comes to human beings having
Transepistemes of decolonial theory in complex planetary decolonial education
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verification, truth, demonstration and transferring the results of verifiable sciences is an error
that modernity-postmodernity-coloniality has been committing in education.
As we know that "coloniality is constitutive of modernity, and not derived"
(MIGNOLO, 2005, p. 75, our translation); then in it we will clarify what according to the
different manifestations of coloniality influence the crisis of educational theories. We will
briefly see that coloniality being, "a structure for the organization and management of
populations and of the resources of the earth, the sea and the sky" (MIGNOLO; GÓMEZ, 2012,
p. 8, our translation). Colonialism having been extinguished, for example in this part of the
planet coloniality is imposed up to global coloniality as domination of the planet in every sense:
political, epistemic, cosmogonic, of being, of power, axiological or ethical, of knowledge;
among others. We are looking for the different manifestations of global coloniality in today's
theories.
Regarding political coloniality, this "promotes non-power, submission and
subordination to the master, the dominated is a subject, a subaltern, a slave. His freedom and
happiness are mortgaged. In exchange he is captive of the colonizer" (ORTIZ; ARIAS;
PEDROZO, 2018, p. 35, our translation); in this case the theories are filled with impositions of
how to educate, full of propositions that become unchangeable laws; that issue the pedagogical
process in which he does not pass as a student is considered unintelligent; these are theories
that classify the beings of the dominated civilizations as second rate, not intelligent and thus
justify their domination in education unjustly.
About epistemic coloniality, it "stimulates not knowing, ignorance. Personal, empirical
and spontaneous knowledge has no validity. Doxa is invalidated. Only the knowledge of the
learned is valid, (...) Epistemicide is the murderer of the beliefs and conceptions of the
colonized" (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35, our translation). In this, we know that
the theories have legalized a finished knowledge, distanced from the doxa, from the hidden and
buried knowledge, topoi are created, if abysmal thoughts between what is imposed as valid and
the true knowledge of the beings who are educated, who are already trained to know that what
they possess as development of their knowledge is not valid, is of lesser importance.
To this end, it is expeditious to know that "transdisciplinarity introduces an old principle
ignored by the analytical thinking of the disciplines: the law of coincidence oppositorium
(CASTRO-GÓMEZ, 2007, p. 86, our translation); in this we remember the thought of
Heraclitus that is characterized by being constituted in opposites, being and not being, the
opposite or complement; principles that appear as in transdisciplinarity with its axioms, where
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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we recognize that Heraclitus of Ephesus in the Morinian complexity is a philosophy that
awakened feelings (RODRIGUEZ, 2022d). God, logos and fire in Heraclitus (AGUILERA,
2014) can be a very charming discussion, but it is not the aim of the inquiry. Also Pythagoras
has the theory philosophy coincidence oppositorium, coincidences of opposites (DE CUSA,
1996). Note how ancient philosophy respected the complexity of life, which is then lost in
modern philosophy.
So we have indoctrinating, behaviorist, anti-pedagogical theories, they are trained to
impose the validity of what is convenient to know, the dominant class: The West and the North;
in it that for example the theories of behaviorism are going to condition the students so that by
means of the education they extirpate conducts not convenient to the system, thus it encourages
in the school system the use of operations predestined to manipulate the conducts, as the
competition between people; and it is thus as the human being is alienated to go against its own
communities; of the value of its civilizations and to be directed to the legalized as defense until
affecting its own life; as the destruction of the planet.
It is this epistemic coloniality, with the notion of coloniality of knowledge we intend to
highlight the epistemic dimension of the coloniality of power; "it refers to the effect of
subalternization, forclorization or invisibilization of a multiplicity of knowledge that does not
respond to the modes of production of 'Western knowledge' associated with conventional
science and expert discourse" (ROJAS; RESTREPO, 2010, p. 136, our translation). In this we
know that indoctrinating educational theories, which are still present despite the struggles of
Paulo Freire, and of great pedagogues of the liberation of education.
From the axiological or ethical coloniality, it "potentiates the non-being, the non-
existence, the human de-ontologization. The human being is multiplied by 0 and disappears,
has no value, does not exist" (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35, our translation); in
these theories the worth of the human being is separated, alienated from his own education,
human is clarified as rationality in the mind and the human being is separated from nature, from
the soul and spirit. In these colonial theories of education, the human being is only what is
convenient to what he must do in favor of the system of global coloniality.
Nowadays its nature, its creation, is being abused; moreover, philosophy was separated
from theology and science; seeking that these dominate in favor of the owners of the colonial
project; now science is being abused, its precepts to impose what has been agreed upon to
reduce the world population; to put an end to the family; these are examples. The marginalized
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of history from education continue in the fringe of anti-life misery; those who never were; the
others, those who obey and a few of us who oppose.
On the other hand, in the theory of complexity, "transdisciplinary theories would relate
to the daily and subjective life of people" (BONDARENKO, 2009, p. 475, our translation). But,
in the coloniality permeating life, educational systems have not been able to develop in the
midst of these exercises of power; coloniality continues in every sense in education and systems
that prevent the formation and collaborative exercises of disciplines.
In theories, praxeological coloniality "promotes non-doing, non-being, dependence,
non-autonomy. It configures habits alien to their culture, generates the invisibilization of their
own doing, of personological practices and idiosyncrasy, annihilates customs and identity
practices" (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35, our translation). The alienation of the
human being, the demystification of his own worth; and all this, the denial of his own
complexity in education makes the scene for planetary education, educating in the planetary
era, called by Edgar Morin, leads us to think about turning the ship of education, with the reform
of thought; but as we see it is necessary first to decolonize planetary.
One of the importance of planetary decolonization is that "complex thinking and
ancestral wisdoms (the Philosophia perennis) teach us that "the third is always given"
(CASTRO-GÓMEZ, 2007, p.86, our translation). Santiago Castro-Gómez refers to the third
included in the postulates of transdisciplinarity (NICOLESCU, 1998); of course, safeguarding
the ancestral wisdoms that we claim in the planetary decoloniality. The Latin Philosophia
Perennis, perennial wisdom, was first used in the XVI century by Agostino Steuco, in his book:
De Perenni Philosophia, published for the first time in 1540 and edited in 1972 (STEUCO,
1972), this author was an advocate of Platonism, and the principle of the immortality of the
soul. Moreover, Philosophia Perennis was used by Gottfried Wilhelm Leibniz, the Christian,
mathematician, philosopher, to refer to the common and eternal philosophy underlying all
religions, and the mystical currents within them (LEIBNIZ, 1982). In this regard, in 1945
Aldous Huxley published his book entitled: The Perennial Philosophy (HUXLEY, 1967). We
will study these facts in depth later, God willing, in the aforementioned lines of research. We
think of
transdisciplinarity and complex thinking, as emerging models from which we
could begin to build bridges towards a transcultural dialogue of knowledge
(...) but there is no point in incorporating transdisciplinarity and complex
thinking if it does not contribute to allow a cognitive exchange between
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Western science and post-Western forms of knowledge production
(CASTRO-GOMÉZ, 2007, p. 80, our translation).
Under these solid arguments, Complex Planetary Decolonial Education must be in
constant de-linking and re-linking to prevent remaining with postmodernist colonial lags that
saddle it in the global colonial project (RODRÍGUEZ, 2023c). Ecosophically re-linking is an
obligatory requirement of transmodern projects, beyond modernity, among them planetary
decoloniality (RODRÍGUEZ, 2019). Ecosophic re-ligations have been studied for example in
the complex subject and the will: ecosophic re-ligations (RODRÍGUEZ, 2023d).
In this we must be aware that theories are not eternal dictates, that they are foundations
to begin to complexify in education, because "no one owns a theory nor its content is specifiable
once and for all, but admits all sorts of developments, in many cases surprising and unexpected"
(LEAL, 2013, p. 22, our translation). And Complex Planetary Decolonial Education is in
constant ecosophical re-linkages (RODRÍGUEZ, 2023c).
Now in the theories in the cosmogonic coloniality, it is educated in the perspective of
non-interconnection, "dualisms, dichotomies, vital deconfiguration. It prefers to separate,
fragmenting, mechanical and dogmatic thinking. It does not see life in its spontaneous absence
nor as a holistic configuration but as an entity separated from everything else" (ORTIZ; ARIAS;
PEDROZO, 2018, p. 35, our translation). Therefore, Complex Planetary Decolonial Education
is configured as an "educational and social praxis that allows elaborating pedagogical actions,
privileging complex, transdisciplinary and transversal approaches perceiving its historical,
cultural dimension, strengthening its commitment as a citizen on earth; its identity and
subjectivity take on a fundamental role in the re-linking" (RODRÍGUEZ, 2020b, p. 186, our
translation), in opposition to the cosmogonic coloniality of theories in favor of topoi diatopies.
As the linguistic coloniality of theories, it "imposes Eurocentric notions and categories,
imported from the West, which do not reflect the Latin American identity and mask colonialism
and political and epistemic coloniality" (ORTIZ; ARIAS; PEDROZO, 2018, p. 35, our
translation). They, the theories continue to be in education the legalizing weapon of the only
valid thing that demystifies the covert and this legalizes the coloniality of power of educational
theories. Let us think as a counterpoint that with the theories of the Complex Planetary
Decolonial Education, as it is sustained in the theory of complexity, has its principles:
hologrammatic, recursive and dialogic; let us coexist with profoundly ecosophic diatopies in
education.
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We propose that since "theory undoubtedly uses rules, algorithms, techniques, strategies
and methods of solution varied and adapted to different types of problems. In the application of
such procedures occupy a central place the general propositions of the theory" (LEAL, 2013, p.
12-13, our translation); let us use them as means to decolonize the way, transdiscipline and
complexify them; considering that "any theory abandoned to its weight tends to flatten, to
become unidimensional and reified" (MORIN; CIURANA; MOTTA, 2002, p. 21, our
translation). Therefore, the transepistemes that we are configuring are changing and evaluative
in constant interweavings; for this, the ruptures of the rhizomes are essential; that is why we
promote: Rhizomatic Inquiries - Complex Planetary Decolonial Education as allocating
ruptures (RODRÍGUEZ, 2022e).
The transepistems of the theories of Complex Planetary Decolonial Education, in
particular, are nothing without the method, "almost confused with the method, or rather theory
and method are the two indispensable components of complex knowledge" (MORIN;
CIURANA; MOTTA, 2002, p. 21, our translation); we speak of decolonial planetary-complex
transmethodologies. Well, let's clarify again, we must consider that not all transdisciplinarity is
decolonial and indeed Nelson Maldonado-Torres states in his article: Transdisciplinarity and
decoloniality, that "epistemic decolonization involves various forms of transdisciplinarity, but
not all forms of transdisciplinarity are decolonial" (MALDONADO-TORRES, 2015, p. 1, our
translation). And indeed, not all transdisciplinary forms have been decolonial; nor are various
forms exercised with complexity; let us not forget that complexity is the third pillar of
transdisciplinarity (NICOLESCU, 1998).
We will pay attention to the fact that one of the dangers of a theory consists in "its
potential capacity to become an unquestionable model, which all researchers must follow in
order to have their work recognized, while any deviation from the "norm" is considered
unscientific and the object of the strongest reprobation" (BONDARENKO, 2009, p. 467, our
translation). We are not looking for finished facts, colonial dictates, we are looking for
decolonial planetary-complex-transdisciplinary starting points in the theories of the EDPC.
The transepistems of the EDPC theories would certainly be planetary decolonial, and
transdisciplinary theories that would be defined as "theory that integrates some partial theories,
generated in different fields of knowledge, in a coherent and logical whole to provide a more
complete description of the phenomenon and help us to better understand the complex world in
which we live" (BONDARENKO, 2009, p. 472, our translation).
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In alert in the safeguarding of the oppressed and their civilizations on the planet, the
global south as called Boaventura de Sousa Santos, which includes of course the South that the
theories in the transdisciplinary and decolonial sciences in the EDPC for which we advocate
are supported in the epistemologies of the south (SANTOS, 2009); without privilege or
exercises of power or superiority among all the epistemologies of the planet. For diversity is
the most important cultural heritage of humanity; which does not speak of superiority; for in
"pedagogy it is the parent-child, teacher-disciple proximity where politics and erotica converge.
The child born at home is educated to be part of a political community: and the child born in a
culture grows up to form a home" (DUSSEL, 2011, p. 143, our translation). Considering the:
Errors in the construction in a transdisciplinary way of knowing-knowledge: need to decolonize
(OSPINA, 2023).
In what follows, we will draw from the researcher's consultation of the categories used
to outline initial propositional moments, only with the author's hermeneusis, with some
transepistemes of the theories of the EDPC.
Propositional moment. Transepistemes of decolonial theories in Complex Planetary
Decolonial Education.
The transepistemes of the configurations of the decolonial theories of the EDPC bring
with them essences on decolonialism in the South of Education; but not only there if not in the
whole planet; we assume the hypothesis: the cosmovisions, knowledge of the concealed
civilizations, the lay knowledge, subjectivities and daily life collaborate in the mind-social-
spirit classroom, expeditiously in the student for his liberating and complex learning. The mind-
social-spirit classroom is a non-physical space beyond the institutions where one learns in every
place and time with the complexity of the human being: nature-body-mind-soul-spirit-God. A
transepisteme is assumed as an axiom of decolonial theories: every human being is educable
and capable of liberating himself in his process respecting his cosmovisions and human
condition.
The knowledge of the decolonial theories, the transepistemes, are charged with the
transmodern - decolonial planetary world system in the EDTC, the decoloniality of power in
the EDTC; and of all the essential decolonials that are exercised in the different types of global
coloniality that we have narrated; for example, the theories by being charged with the
hypothesis: the knowledge of the covert knowledges conjecture expeditiously to the salvation
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of the planet, the safeguard of life; in it the transepistemes are loaded with a decolonial ethics,
a complex eticity, anthropoetic, social responsibility that converge in the decolonial education
of the human being; as a planetary retroactive law.
The transepistemes of the decolonial theories of the EDPC inherit the principles of
complexity theory: hologrammatic, dialogic, recursive. In the dialogic dialogue that we add
must also be dialectical, so the dialogic-dialectical principle states that the theories are loaded
with the proposition: Transform the relations of authoritarianism and through planetary
decoloniality, the power of Eurocentric knowledge is eliminated or demystified and put in
dialogue with all in equal degree of importance, with the execrated knowing-knowledges, in
the Complex Planetary Decolonial Education. A transepisteme is the axiom: the art of
inhabiting the planet must be the central axis of education.
The transepistemes of the decolonial theories of the EDPC inherit the hologrammatic
principle, thus under the hypothesis: if with education we promote the liberating philosophy
and we question ourselves and educate in such sense: What is human? That is, to return in
education to philosophy and the initial questions in the light of the necessary recursivity in the
violating facts of such creation, we will be able to promote life and help to safeguard it. With
questions such as: What effects have had on the human being to violate all that God has
accommodated for the human being to live happily? How do the actions of the violation of
nature, the earth and the universe have a retroactive effect on the human being? Can the human
being continue to exist as human if he does not accept his creation narrated in the Sacred
Scriptures in Genesis? Has the human being been enough to save himself?
It touches an anti-human theme such as transhumanism which denigrates the being to
become anti-human, plans of global coloniality. The transepistemes of the decolonial theories
of the EDPC inherit the hologrammatic principle, thus a transepisteme is the law: we safeguard
the nature of life, its original creation or we perish; and this includes the earth as the only
habitable planet; in it we must educate with all the complexity of the human being.
The transepistemes of the decolonial theories of the EDPC inherit the recursive
principle, thus under the law: to recognize the demystifications made and the characteristics of
the life of the learners, their interests that are products of their subjective interaction and
summons in the recursivity to be producers and causes of the same process that produces them;
will expeditiously improve the adequacy of a EDPC; for this it is urgent to go forming a constant
this is a recursive loop without separating knowing-knowledges; then we must unlink ourselves
from the imposing worth of the latter, the knowledges, as the legalized ones of the West and
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the North. Therefore, diatopies as solidarity in planetary decoloniality as reconciliation in
times of pain are the essence of Complex Planetary Decolonial Education, hence a
transepisteme of its theories. In this, again we return recursively on the transepistemic charge
of the complexity of the human being that we have said, safeguarding life in its creation is
urgent to promote in educational theories.
The transepistemes of the educational theories in the EDPC in the recursive principle
promote as hypothesis: technologies and innovations are only teaching tools that must be
supervised expeditiously and conjecture to promote the buried knowledge, and the diatopy:
knowing-knowledges; must be used with delicate care in order not to fall into these means as
colonial instruments towards the breakdown of the complex eticality that must be built, which
is educable in the EDPC.
The transepistemes of theories must consider that Complex Planetary Decolonial
Education seeks peace in the midst of the diatribe of war and communication technologies as
transformers of the human essence; this is an axiom. It is about the forgotten of the being, of
the execrated to compete; it is to educate to be happy, and to be in harmony and respect for all;
but also to review ourselves on what has happened with the teaching without voices, mute,
atonic of the networks, of the Internet; there we must act by constantly un-ligating and re-
ligating ourselves. The educational theories in their executions must promote the supervision
of what is convenient or not in the networks; this is a law of such theories is essential;
deconstructing the denigrating means of life, antiethical. The EDPC must be attentive to these
new instruments of avoidance and learning in the robotization of life; but it assumes its urgent
decolonizing role in the media; its recursive, hologrammatic and dialogic essence.
The planetary decoloniality of knowledge and geopolitics of mathematical knowledge
in the framework of the EDTC is essential, it plays an important role in the transepistemes of
decolonial theories; recursivity in the theory of complexity, comes from mathematics as the
basis in fractalics, then taken to programming, to physics; and it influences the very exercise of
teaching in the EDPC; that is to say, it calls itself, it revises itself in the process, it ascends, and
it returns repeatedly to its essence, it unlinks itself from the evils it has dragged from colonial
education and continues to re-link itself, it continues in the recursive process to be the
supervisor of its walk, of its journey; it never imposes itself as definitive. It continues on itself
in its essence: decolonial, planetary and complex to go through each of its parts interacting with
the whole, it is a law in such theories.
Transepistemes of decolonial theory in complex planetary decolonial education
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The transepistemes of the theories tell us about the profound ecosophy and diatopy in
the EDPC; therefore, according to the essential law of the theories, it is: wise and unitive in
knowledge, reconciling in doing, tolerant in diversity; respectful of the learners' metacognitive
processes, charged with the teaching of compassion, of ecosophy and diatopies that bring us
together, without dissipating our identities as congeners, non-neutral neighbors, inhabitants of
the same house: the Earth. In the respect for the nature of life, convinced that its safeguarding
comes from it.
These theories break with the irrational separatist shell of the topoi: abstract-concrete,
knowing-knowledge, South-West, South-North, global-local, theory-examples; mathematics-
sciences, philosophy-education, philosophy-theology, reason-soul, human being-nature; among
others. The opposites cannot be separated, their constitution by nature of creation is the
conjunction, they feed each other, and they retroact. With the ancient philosophy we return to
the opposites; as expressed by Heraclitus, Pythagoras, and many of the ancient philosophy
respectful of complexity.
A transepistemes of the decolonial theories of the EDPC is that it assumes as hypothesis:
the supervision of the defects that are imposed disguised as decolonial in educational policies
of ideological states, never decolonial will improve and alert the process of liberation and
decoloniality; as long as such supervision is eye to eye of what does not liberate but encaustic,
of what demands loyalty in exchange for oppressing the opinions contrary to the system of the
day. Be alert to the use of decolonial legacies such as Paulo Freire, among others; dictating
liberating policies, but in the contents that are taught are imposed only by those who hold in
power the ideologies of the day. A decolonial theory promotes neither capitalism, nor socialism,
nor communism; it does not endorse any of these oppressive systems of education on the planet.
Conclusive propositive moment. In construction of the research lines
We have sustained as a complex objective: transepistemes of the theories of the
Complex Planetary Decolonial Education; with the comprehensive, ecosophic and diatopic
hermeneutics. The categories ecosophy and diatopy are provided by the hermeneusis with the
consulted texts and the author, we do not wield anything definitive finished. The transepistemes
are starting points with the apodictic condition of planetary decoloniality to be a complex
thinker, in any of its manifestations in the inquiries. We do not sequester complexity, who has
tried it will fail, we wield it as life itself, inasmuch as to think it we need decolonial minds in
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every sense; as well as for the transdisciplinary. Therefore, epistemically, not all forms of
transdisciplinarity have been decolonial, in the words of Nelson Maldonado Torres, which we
endorse in the lines of research.
We wish to clarify that we cannot, and it is not our intention to outline all the
transepistemes at once, nor to have finished decolonial theories in the EDPC; for this contradicts
the decolonial-complex essence that constitutes it: decoloniality is a project that carries an
unfinished process, for the instruments of global decolonial avoidance are mutating; it is alert
to this; and we cannot know the whole, the framework is never finished. As Edgar Morin: we
navigate in the sea of uncertainty in archipelagos of certainty; as Blaise Pascal speaks: the whole
is more than the sum of the parts; as it goes from geometric reason to the reason of the heart,
from studies in mathematics to study the life of Jesus Christ; or Heraclitus, the obscure of
ancient philosophy when he says: we never sail twice under the same river.
It should be clarified that the transepistemes of the theories of Complex Planetary
Decolonial Education do not sweep away the epistemes of traditional education; but they do
decolonize it, emerging with it the decay of the dogmas of educating to obey the system and to
be at the service of its dominant projects that have destroyed in their multiple attempts education
as liberation; as conformation of the human being in his deep metacognitive processes to incite
us to solidarity, respect, ethics and realization in his life in community in exchange for the
destruction of nature in order to be servile to the oppressive system. The planetary decolonial
essence as apodictic in the EDPC incite us to detach ourselves from the ties to entangle and to
think complex.
We think of ourselves as humans in such transepistemes in our complex nature: nature-
body-mind-soul-spirit-God. Where belonging to the earth as homeland we form an essential
part of God's creation, we raise our self-esteem and our worth; and we redeem ourselves with
our creator and overcoming in the light of the freedom and salvation given by his Son Jesus
Christ on the cross where he teaches us the worth of our lives. And that with this perspective of
love for life we will resinify ourselves in our education and praxis with love for God and our
fellow men.
The decolonial theories of the EDPC do not destroy colonial theories, they decolonize
them, they deconstruct them, we de-link ourselves from their exercise of power and oppression
in the human being; from the transfer of theories in the sciences to education as osmosis; just
as transdisciplinarity does not eliminate the disciplines, but breaks the abysmal thinking that
separates them in topoi; to complexify knowledge, because in these borders there is a rich
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knowledge that helps us to know how to navigate in this sea of uncertainty, even when we make
our way as we walk. We know ourselves in the certainty that the planetary decoloniality-
complexity is indispensable in the education towards the vision as a planetary axiom of its
theories: to contribute to the salvation of the earth.
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CRediT Author Statement
Acknowledgements: The author of the research in her love for God beloved in the name of
Jesus Christ issues her need to reprove in the errors committed, if possible in obedience to
his commandments: "All Scripture is given by inspiration of God, and is profitable for
doctrine, for reproof, for correction, for instruction in righteousness, that the man of God
may be perfect, thoroughly equipped for every good work" (2 TIMOTHY 3:16-17); for in
the word of God we have salvation: "This speak, exhort and rebuke with all authority. Let
no one despise you" (TITUS 2:15). Thank you adored God for your wisdom.
Funding: The research was carried out with funding from the CAPS.
Conflict of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: Not applicable.
Availability of data and materials: Not applicable.
Autors’ contributions: Sole authorship.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.