https://periodicos.fclar.unesp.br/cadernos/issue/feedCadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais2024-04-16T17:18:13-03:00Equipe Cadernos de Campocadernosdecampo.fclar@unesp.brOpen Journal Systems<p><span style="font-weight: 400;">A Revista Cadernos de Campo é uma publicação semestral editada pelos discentes e docentes do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (FCLAr) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). O periódico tem por finalidade a divulgação de pesquisas e de trabalhos científicos produzidos por pós-graduandos e docentes do campo das ciências sociais. Prioriza-se o caráter acadêmico dos trabalhos e dos diálogos travados com as subáreas da antropologia, da ciência política e da sociologia, incluindo áreas afins, tais como história, geografia, pedagogia, economia, relações internacionais e filosofia, a fim de abranger um variado leque de áreas nas humanidades. A estruturação da revista admite tanto a publicação de dossiês temáticos quanto de artigos livres e de colaborações especiais. </span></p>https://periodicos.fclar.unesp.br/cadernos/article/view/19215Mulheres: (Re) existindo entre lutas e conquistas no campo e na cidade das Amazônias2024-04-16T17:18:13-03:00Vanda Pantojavanda.pantoja@ufma.brBianca Silva Ferreirabianca.silva@discente.ufma.br2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociaishttps://periodicos.fclar.unesp.br/cadernos/article/view/17005Gênero, representação política e os processos de interdição das mulheres no Brasil 2023-06-06T12:46:28-03:00Maria Mary Ferreiramm.ferreira@ufma.br<p>No Brasil, a sub-representação de mulheres em cargos eletivos aponta para uma democracia não consolidada. Os 17% de representação feminina na Câmara Federal retratam as dificuldades do Estado brasileiro de elevar os patamares de presença feminina, mesmo considerando a política de cotas. Tais dificuldades se explicam na cultura patriarcal que perpassa as organizações sociais e instituições políticas, entre as quais os partidos e sindicatos. Ao comparar o Brasil com outras nações latino-americanas, observa-se que países como Argentina, Bolívia e Costa Rica alcançaram patamares semelhantes aos europeus. O recente <em>impeachment</em> que resultou na destituição de Dilma Rousseff da presidência do país evidencia que no Brasil, o conservadorismo, o patriarcado e a misoginia são perpetuados nas relações políticas, sustentados pela mídia, setores do judiciário e pelas bancadas fundamentalistas do Congresso. Esses fatos têm contribuído para acirrar mais ainda as desigualdades de gênero e classe. Este texto apresenta reflexões construídas a partir de estudos e pesquisas desenvolvidas nas duas últimas décadas (2010, 2015, 2019), enriquecidas por diálogos com diversos autores que denotam que a cultura patriarcal tem sido um dos fatores que mais incide sobre a violência política que interdita as mulheres de ter uma presença mais efetiva nos espaços de poder e decisão. Os resultados eleitorais apresentados denotam essa assertiva que se afirma na desvalorização das mulheres e na superioridade masculina.</p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociaishttps://periodicos.fclar.unesp.br/cadernos/article/view/16903Ser mulher indígena e mãe na universidade2023-04-05T14:45:20-03:00Myrian Pereira Vasquesgeraldoctormy@gmail.comThelma Mendes Pontesthelmampontes@gmail.comAna Claudia Fernandesnlana2003@uft.edu.br<p>Para diversificar as opções de trabalho e fortalecer a posição política e social das mulheres indígenas, é fundamental investir em sua formação profissional. Uma das maneiras de contribuir com esta formação tem sido facilitar o acesso destas mulheres às redes federais de ensino e cursos da área de agrárias, que possuem potencial para oferecer capacitação a elas. Porém, é necessário também refletir sobre as dificuldades de permanência destas mulheres na universidade, principalmente das que são mães. Este exercício de escrita coletiva e autobiográfica da primeira autora objetiva refletir, desde sua vivência como estudante de agronomia, indígena e mãe, as questões relacionadas à sua permanência na universidade. Este trabalho auxilia a pensar uma academia verdadeiramente inclusiva: criativa, que valoriza os afetos, que redistribui poder e que seja reparadora e transformadora. A maternidade indígena é um convite à universidade a acolher e propiciar o bem-estar das mães, sujeitas de direito, ocupando espaços que democraticamente são de todas, todos e todes.</p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociaishttps://periodicos.fclar.unesp.br/cadernos/article/view/16899Mulheres quebradeiras de babaçu2023-05-25T09:55:42-03:00Lilian Rolim Figueiredolilian.figueiredo@discente.ufma.brMarcos Moreira Liramarcosliraoficial@outlook.comBetania Oliveira Barrosobetania.barroso@ufma.br<p>O objetivo deste estudo é identificar os saberes construídos pela vivência das mulheres quebradeiras de coco babaçu, e como eles são entendidos como um dos elementos fundamentais para a promoção e afirmação de identidade coletiva nas comunidades. Para isso, foram levantadas obras em que as concepções de comunidade tradicional e a atividade extrativista das quebradeiras de coco estão relacionadas, tais como: Lifschitz (2011); Rebelo (2012); e Almeida (2008). A metodologia usada foi de pesquisa qualitativa por meio de estudo bibliográfico, usando também a técnica da observação na pesquisa de campo realizada na Reserva Extrativista de Ciriaco, município de Cidelândia (MA). Foi considerado, por fim, que os saberes constituídos pelas quebradeiras de coco são histórias carregadas de elementos que contribuem na sua reprodução/construção individual e coletiva, política e social.</p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais