image/svg+xmlAnsiedade e universitários: Estudo de caso com estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168981 ANSIEDADE E UNIVERSITÁRIOS: ESTUDO DE CASO COM ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM)ANSIEDAD Y ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS: UN ESTUDIO DE CASO CON ESTUDIANTES DE LA UNIVERSIDAD FEDERAL DE AMAZONAS (UFAM)ANXIETY AND UNIVERSITY STUDENTS: A CASE STUDY WITH STUDENTS OF THE FEDERAL UNIVERSITY OF AMAZONAS (UFAM) Juliana da Silva LOUZADA1Almir de Souza PACHECO2RESUMO: Os estudantes universitários têm grande propensão a possuírem graus elevados de ansiedade. Portanto, o principal objetivo desse estudo é medir a prevalência de sintomas de ansiedade e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) com perguntas de aspecto sociodemográficos e escalas de autorrelato, sendo elas: Escala de Ansiedade de Beck (BAI) e General Anxiety Disorder -7 (GAD-7). Para análise foi utilizada estatística descritiva, além dos testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U, e correlação de Spearman. Ao total participaram do estudo 400 alunos, e concluiu-se que a ansiedade esteve altamente presente nos alunos, além de sintomatologia de transtorno de ansiedade generalizada. PALAVRAS-CHAVE: Universitários. Ansiedade. Transtorno de ansiedade generalizada. Saúde mental. RESUMEN:Los estudiantes universitarios son muy propensos a tener altos niveles de ansiedad. Por lo tanto, el objetivo principal de este estudio es medir la prevalencia de los síntomas de ansiedad y el Trastorno de Ansiedad Generalizada (TAG) con preguntas sociodemográficas y escalas de autoinforme, a saber: Escala de Ansiedad de Beck (BAI) y Trastorno de Ansiedad General -7 (GAD-7). Para el análisis se utilizó estadística descriptiva, además de las pruebas U de Kruskal-Wallis y Mann-Whitney, y la correlación de Spearman. En el estudio participaron un total de 400 estudiantes, y se concluyó que la ansiedad estaba muy presente en los estudiantes, además de los síntomas del trastorno de ansiedad generalizada. PALABRAS CLAVE:Estudiantes universitarios. Ansiedad. Trastorno de ansiedad generalizada. Salud mental.1Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus AM Brasil. Aluna mestranda. Faculdade de Tecnologia. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4925-6694. E-mail: julianaslouzada15@outlook.com 2Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus AM Brasil. Professor Adjunto. Doutorado em Design, Fabricação e Gestão em Projetos Industriais (UPV). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1421-4280. E-mail: almirpacheco@ufam.edu.br
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA e Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168982ABSTRACT:College students are very likely to have high levels of anxiety. Therefore, the main objective of this study is to measure the prevalence of anxiety symptoms and Generalized Anxiety Disorder (GAD) with sociodemographic questions and self-report scales, namely: Beck Anxiety Scale (BAI) and General Anxiety Disorder 7 (GAD-7). Descriptive statistics were used for analysis, in addition to the Kruskal Wallis and Mann Whitney U tests, and Spearman’s correlation. A total of 400 students participated in the study, and it was concluded that anxiety was highly present in students, in addition to symptoms of generalized anxiety disorder. KEYWORDS:University students. Anxiety. Generalized anxiety disorder. Mental health.Introdução Para um jovem brasileiro, a universidade representa a realização de um projeto de vida não só profissional, mas também pessoal e familiar (OLIVEIRA; MORAIS, 2015; OLIVEIRA et al., 2018). A transição para a educação superior é um processo que implica muitas transformações, como, em alguns casos, a mudança de cidade, o primeiro distanciamento dos pais, as mudanças sociais, as novas despesas financeiras, além de fatores institucionais, sociais, culturais, individuais e acadêmicos (FAGUNDES et al., 2014; FRAGELLI; FRAGELLI, 2021; SANTOS et al., 2021). Além de trazer consigo novas demandas típicas da vida universitária, como: excesso de carga horária de estudo, maior nível de exigência quanto aos estudos durante a formação, alteração nas rotinas de sono, novas metodologias de estudo, organização do tempo, falta de suporte familiar, sentimento de solidão, entre outros (ARIÑO; BARDAGI, 2018; FRAGELLI; FRAGELLI, 2021; ZANCAN et al., 2021). O público universitário, em sua maioria, está no período entre a adolescência e a vida adulta, o que implica muitas mudanças sociais, biológicas e psicológicas (OLIVEIRA et al., 2018). As mudanças biológicas envolvem uma diferença no desenvolvimento das regiões corticais e regiões responsáveis por respostas afetivas, o que acarreta maior instabilidade no humor e na reatividade emocional (FRAGELLI; FRAGELLI, 2021). As mudanças psicológicas estão ligadas a essa fase que corresponde ao início da vida adulta, em que a maioria dos jovens define sua identidade, que coincide com o período em que muitos estão na universidade, ocasionando uma fase de muito estresse e de grande propensão de desenvolver problemas emocionais (BEE, 1997). Pesquisas identificaram que cerca de 79,8% dos estudantes universitários brasileiros relataram terem passado por sofrimentos emocionais no ano de 2014. Entre as maiores
image/svg+xmlAnsiedade e universitários: Estudo de caso com estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168983 dificuldades, a ansiedade foi demarcada como a maior delas por cerca de 58,36% dos estudantes (FONAPRACE; ANDIFES, 2014). A ansiedade é um estado de humor negativo em relação ao futuro, caracterizada como um estado de antecipação ao perigo, por isso desperta no indivíduo um estado de alerta, provocando reação de fuga ou luta, despertar da atenção e uma sensação interna desagradável (DALGALARRONDO, 2008; STRATTON; HAYES, 1994). Dentre os prejuízos causados pela ansiedade estão a diminuição da atenção, concentração e memória, e, consequentemente, o baixo desempenho do indivíduo de modo geral (FERNANDES et al., 2018). Em muitos casos, é um sentimento positivo, adaptativo e normal, pois pode servir como estímulo para aumentar nossos esforços e desempenho no trabalho, ou nos estudos, por exemplo. No entanto, pode se tornar anormal quando não apresenta um motivo real para provocar a ansiedade, pois o ansioso pode considerar situações irreais ameaçadoras, o que resulta em consequências negativas para sua vida (HOLMES, 2007). Dessa forma, este trabalho busca investigar o nível de ansiedade, presente em alunos de graduação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e os aspectos demográficos, acadêmicos e sociais que possam estar ligados a esse fator, formando um panorama do adoecimento dessa população para que medidas de intervenção possam ser implementadas. Delineamento da população Trata-se de um estudo de levantamento transversal analítico realizado através de um questionário de autorrelato e coleta on-line, para alunos de graduação devidamente matriculados na Sede Campus Manaus da UFAM. O linkpara pesquisa foi disponibilizado por meio das redes sociais. Participaram do estudo 400 estudantes de 18 anos ou mais, de diversos cursos de graduação. Cálculo amostral O cálculo de tamanho amostral utilizou como base o total de 20.614, equivalente ao total da população de estudantes de graduação devidamente matriculados no Campus Manaus. Para o cálculo, definiu-se um nível de confiança de 95% e uma margem de erro de 5%, obtendo-se uma amostra de 374 alunos. Durante a coleta de dados, participaram 400 alunos.
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA e Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168984Variáveis e instrumentos Para a coleta dos dados utilizou-se de um formulário digital disponibilizado através do Google Forms. O formulário foi constituído pelas seguintes seções: Registro do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; nesta seção, o participante indicava se gostaria de participar da pesquisa ou não. Nas sessões seguintes, foi disponibilizado primeiramente um questionário sociodemográfico, em que as variáveis mensuradas foram: sexo (masculino/feminino/prefiro não responder), idade (18 a 22 anos/23 a 25 anos/26 anos ou mais), curso, ano (1º/2º/3º ou mais), turno (manhã/tarde/noite/integral), trabalho (sim/não). Em seguida, foram apresentadas as escalas de autorrelato para medir o grau de ansiedade presente nessa população. A primeira foi o Inventário de Ansiedade Beck (BAI), em sua versão adaptada para o cenário brasileiro, cujo objetivo é medir a intensidade dos sintomas de ansiedade. É constituído por 21 questões que devem ser avaliadas conforme as sensações sentidas pelo participante na última semana. Estas devem ser avaliadas em uma escala de 4 pontos, em nível crescente: absolutamente não; levemente; moderadamente; gravemente; onde o escore total é a soma dos escores correspondentes aos itens individuais (BECK; STEER, 1993). As pontuações consideradas foram de 0 a 7 pontos como nível mínimo de ansiedade, 8 a 15 indicam ansiedade leve; pontuações de 16-25 refletem uma ansiedade moderada; 26-63 indicam ansiedade severa (BECK; STEER, 1993). Em seguida, foi avaliada a sintomatologia de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) através da escala GAD-7, também em sua versão adaptada para o Brasil, com 7 questões. Essa escala avalia as sensações sentidas pelos participantes nas duas últimas semanas. As respostas possíveis são: nenhuma vez; vários dias; mais da metade dos dias; e quase todos os dias. O escore é obtido através das somas das respostas individuais. O resultado pode ser diagnosticado como: 0 a 4 mínimo, de 5 a 9 nível leve, a pontuação de 10 a 14 indicam nível moderado, e de 15 a 21 nível severo. Sendo que, de acordo com a versão original, o rastreio do TAG é apresentado a partir de pontuações maiores que 10 pontos com um equilíbrio maior de sensibilidade (89%) e especificidade (82%), dessa forma, sendo esse parâmetro também usado nesse estudo (MORENO et al., 2016; SPITZER et al., 2006). Análise de dados Os dados foram transcritos no Microsoft Excele posteriormente transportados para o pacote estatístico SPSS versão 28.0.1.1 (15). As variáveis que correspondiam às características sociodemográficas dos sujeitos avaliados foram analisadas de forma descritiva. Para
image/svg+xmlAnsiedade e universitários: Estudo de caso com estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168985 comparação, utilizou-se o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U, após avaliações de normalidade feitas pelo teste de Kolmogorov Smirnov. Para verificar a correlação existente entre os escores do BAI e GAD-7, foi utilizado o teste de correlação de Spearman. O nível de significância considerado foi de 0,05. Aspectos éticos O presente estudo teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa com o parecer de número 5.285.579, no dia 11 de março de 2022. Os participantes preencheram um termo de consentimento livre e esclarecido concordando com a participação no estudo. Resultados A amostra foi composta por 65,5% (n=262) de indivíduos do sexo feminino e 34,5% (n=138) do sexo masculino que 79,3% (n=317) possuem idade entre 18 até 22 anos. Destes, 12,3% (n=49) estudam nas áreas de Ciências Agrárias; 22,5% (n=90) nas Ciências Humanas; 27,5% (n=110) nas de Ciências Biológicas; 37,8% (n=151) nas Ciências Exatas. Dos 46 cursos que participaram da pesquisa, o maior número de estudantes respondentes foi do curso de Design com 11% (n=44); Medicina com 9% (n=36), e Engenharia de Alimentos com 5,8% (n=23). Cerca de 72,5% (n=290) dos estudantes não trabalham e 65,3% (n=138) estudam na universidade em tempo integral. O escore médio de ansiedade, verificada nos alunos pela escala BAI, foi de 22,3 (desvio-padrão [DP] = 13,2), representando um grau de ansiedade moderada, em que se detectou que a maioria dos alunos apresenta a ansiedade em grau severo com 37,5% (n=149), enquanto 25,5% (n=102) apresentaram grau moderado. A escala GAD-7 obteve média de 11,3 (DP=5,5), em que 55,7% (n=222) obteve sintomatologia TAG segundo GAD-7 (escore > 10 pontos).
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA e Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168986Quadro 1 Descrição dos participantes de acordo com variáveis demográficas, acadêmicas e escores de ansiedade e TAG. Amostra de estudantes de graduação (N = 400) da UFAM sede Campus Manaus. Notas: n = frequência absoluta por categoria; % = proporção por categoria; DP = desvio-padrão. Fonte: Elaborado pelos autores Não foi verificado diferenças significativas quanto ao grau de ansiedade e a área do conhecimento que os alunos pertencem (BAI/ x²=5,971, df=3, p=113; GAD-7/ x²= 3,069, df=3, p =381), assim como não foi verificado diferenças significativas de grau de ansiedade relativo ao ano de curso dos participantes (BAI/x²= 520, df=2, p=771; GAD-7/ x²=2584, df=2, p=275). Contudo, foi encontrada significância quanto a TAG, resultado da escala GAD-7, em relação ao turno de estudo dos alunos (x²=9,688, df=3, p= 0,021), principalmente quanto ao turno
image/svg+xmlAnsiedade e universitários: Estudo de caso com estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168987 integral (p= 0,027), ou seja, alunos que estudam nesse turno são mais propensos a ter TAG. Neste estudo, 63,6% (n=166) dos alunos, que estudam integralmente na universidade, tiveram escore acima de 10 pontos, o que caracteriza sintomatologia TAG. No entanto, ocorreram associações estatisticamente significativas entre as classificações da escala BAI BECK, e GAD-7 quanto ao sexo, em que ambos apresentaram classificações intensas para o sexo feminino (BAI/ x²=26,172, df=1, p=<0,001; GAD-7/ x²=26,632, df=1, p=<0,001). Cerca de 44,3% (n=116) apresentaram ansiedade severa e 27,5% (n=72) apresentaram ansiedade moderada, enquanto 36,2% (n=50) respondentes do sexo masculino tiveram níveis leves de ansiedade. Quadro 2 Correlações de variáveis demográfica e acadêmicas, com as escalas BAI, e GAD-7 *Diferença significante: p < 0,05 Teste de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U Fonte: Elaborado pelos autores Ao realizar o teste de correlação de variáveis, a partir do coeficiente de correlação de Spearman, constatou-se uma correlação positiva, forte e significativa (ρ=,727**) entre o índice
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA e Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168988de ansiedade de BAI e o transtorno de ansiedade de GAD-7. Esse resultado indica que os maiores valores de ansiedade estão associados a maiores valores de transtorno de ansiedade. Discussão O objetivo do presente estudo foi investigar os níveis de ansiedade, utilizando as escalas BAI e GAD-7, presentes nos estudantes de graduação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e que fatores demográficos, acadêmicos e sociais podem estar associados aos estados de ansiedade dos alunos. O sexo feminino foi o que obteve níveis mais elevados de ansiedade. Este achado está em concordância com outros estudos (LEÃO et al., 2018; NASCIMENTO et al, 2020; SCHÖNHOFEN et al., 2020). Isso pode estar associado a alguns fatores. Segundo Kinrys e Wygant (2005), o que torna as mulheres duas vezes mais propensas a ter transtornos de ansiedade, como a TAG, são dois fatores, um deles são os fatores genéticos e hormonais que podem desempenhar um papel importante nas diferenças de gênero. Outro aspecto são as pressões existentes em relação ao mercado de trabalho, e independência econômica o que implica comportamentos competitivos, e estressantes, além da dupla jornada de trabalho que envolve atividades domésticas, incluindo os papéis de esposa e mãe (ROSA, 1998). As áreas do conhecimento nesse estudo não obtiveram relação com os níveis de ansiedade detectados, assim como no estudo realizado por Maltoni, Palma e Neufeld (2019). Contudo, outros estudos detectam áreas das ciências humanas como mais pré-dispostas a ansiedade e depressão (BARROSO; OLIVEIRA; ANDRADE, 2019; NASCIMENTO et al, 2020). Em relação ao ano de graduação, não foram observadas associações com ansiedade, assim como em outros estudos (MALTONI; PALMA; NEUFELD, 2019; TRIGUEIRO et al., 2021). No entanto, no estudo feito por Barroso, Oliveira e Andrade (2019), foram apresentados maiores índices de depressão e solidão em alunos de graduação nos períodos iniciais do curso. Sintomas como irritabilidade e depressão também podem surgir associados à ansiedade, estes sentimentos são sintomas secundários, pois provêm da ansiedade, que é o sintoma primário (HOLMES, 2007). Segundo Dias et al. (2019), os calouros podem apresentar mais estresse devido a estarem em processo de adaptação a um novo ambiente e a novas demandas. Consequentemente, esse novo ambiente exige do aluno um novo repertório para se adaptar a essa nova realidade, sendo definidos novos papéis a desempenhar (ARIÑO; BARDAGI, 2018; FAGUNDES et al., 2014). Este processo pode ser um tanto estressante e ansiogênico e, por conseguinte, pode impactar
image/svg+xmlAnsiedade e universitários: Estudo de caso com estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168989 diretamente a saúde mental desses indivíduos (ANDRIOLA; BARDAGI, 2021; ARIÑO; BARDAGI, 2018). Portanto, acredita-se que a falta de uma maior quantidade de respondentes de outros anos de curso pode ter afetado os resultados aqui apresentados, sendo esta uma limitação do trabalho. Em relação ao turno de estudo, foi identificado um maior nível de ansiedade nos alunos que estudam em tempo integral na universidade. Esse fator pode estar associado à alta demanda proporcionada pelas atividades acadêmicas e aspectos ligados à universidade. Em uma pesquisa feita nacionalmente em 2014, buscou investigar diversos aspectos da vida do estudante universitário nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), foi identificado que 86,09% dos estudantes encontraram alguma dificuldade relacionada à sua vida ou ao contexto acadêmico (FONAPRACE; ANDIFES, 2014). Dentre as dificuldades, aquelas que surtiram maior impacto sobre a permanência e desempenho acadêmico, segundo 42% dos universitários, foram as dificuldades financeiras, seguidas da carga excessiva de trabalhos da faculdade (31,14%), falta de organização para estudo (28,78%), dificuldades de aprendizado (16,22%), relação de professor com estudante (19,8%), entre outros (FONAPRACE; ANDIFES, 2014). Diante disso, é necessário investigar os aspectos específicos que se relacionam com a vida universitária, compreendendo a influência que estes podem ter no adoecimento mental dessa população (ARIÑO; BARDAGI, 2018). Uma vez que tais situações podem interferir no rendimento acadêmico, na qualidade dos relacionamentos, deixando a população universitária propensa a desenvolver ansiedade e depressão, sendo estas doenças, segundo a literatura, cada vez mais frequentes e prevalentes nessa população (FIOCRUZ, 2017; MALTONI; PALMA; NEUFELD, 2019; SILVA; GUERRA, 2014). Considerações finais A prevalência de estudantes universitários com ansiedade e sintomatologia TAG atingiu níveis altos entre os alunos da UFAM, o que indica a importância de se investigar esse problema, pois a ansiedade é capaz de trazer diversos sintomas ou incômodos, como boca seca, tremores, dores de estômago, calafrios, entre outros; podendo, inclusive, evoluir para doenças mais graves, como; os transtornos de ansiedade. A falta de tratamento adequado para esse estresse pode colaborar para que essa doença interfira nos estudos gerando baixo desempenho acadêmico, fracasso escolar e, até mesmo, abandono dos estudos (RULL et al., 2011).
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA e Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.1689810Diante do que foi exposto, é fundamental conhecer de forma mais aprofundada o processo de saúde-doença da população universitária, permitindo que estes tenham uma formação com maior qualidade de vida. Analisar a importância dessa fase, não somente para desenvolvimento profissional, mas cognitivo e pessoal, é necessário para haver uma intervenção nessa realidade, promovendo um período de formação superior sem adoecimento por fatores acadêmicos (ARIÑO; BARDAGI, 2018). Portanto, propõem-se para futuros trabalhos investigar de forma mais aprofundada a que fatores a ansiedade dessa população está ligada para que seja possível vislumbrar uma intervenção de forma significativa e eficaz. REFERÊNCIASANDRIOLA, W. B.; ARAÚJO, A. C. Adaptação de alunos ao ambiente universitário: estudo de caso em cursos de graduação da Universidade Federal do Ceará. Revista Ensaio: Avaliação em políticas públicas em educação, v. 29, n. 1, p. 135-159, jan./mar. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/nqZZQwNrqFwffVBcNF79btb/abstract/?lang=pt. Acesso em: 03 jul. 2022. ARIÑO, D. O.; BARDAGI, M. P. Relação entre Fatores Acadêmicos e a Saúde Mental de Estudantes Universitários. Psicologia em Pesquisa, v. 12, n. 3, p. 44-52, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/23791. Acesso em: 08 jun. 2022. BARROSO, S. M.; OLIVEIRA, N. R.; ANDRADE, V. S. Solidão e Depressão: Relações com características pessoais e hábitos de vida em universitários. Psicologia: teoria e pesquisa, v. 35, n. 1, p. 1-12, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ptp/a/gb4WHV8F5XW7XmrjyC5gPfg/abstract/?lang=pt. Acesso em: 09 abr. 2022. BECK, A. T.; STEER, R. A. Beck Anxiety Inventory. The Psychology Corporation, 1993. BEE, H. O Ciclo Vital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e simiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. DIAS, A. C. G. et al. Dificuldades percebidas na transição para a universidade. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 20, n. 1, p. 19-30, jan./jun. 2019. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/2030/203060783004/203060783004.pdf. Acesso em: 09 ago. 2022. FAGUNDES, C. V. et al. O desempenho acadêmico como indicador de qualidade da transição Ensino Médio-Educação Superior. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em
image/svg+xmlAnsiedade e universitários: Estudo de caso com estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.1689811 Educação, v. 22, n. 84, p. 635669, set. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/pmMZfDzDfshjDK7G8XDLPdc. Acesso em: 21 fev. 2022. FERNANDES, M. A. et al. Prevalência de sintomas ansiosos e depressivos em universitários de uma instituição pública. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. 5, p. 2298-2304, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/JwkL4F3S5DQGkmvx5ZP7cYQ/abstract/?lang=pt. Acesso em: 25 jun. 2022. FIOCRUZ. Saúde mental de jovens preocupa universidades. Fiocruz, 1 out. 2017. Disponível em: https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/noticias/saude-mental-de-jovens-preocupa-universidades. Acesso em: 1 jul. 2022. FONAPRACE; ANDIFES. IV Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação: Das instituições federais de ensino superior brasileiras 2014. Uberlândia: FONAPRACE; ANDIFES, 2016. Disponível em: https://www.andifes.org.br/wp-content/uploads/2021/07/IV-Pesquisa-Nacional-de-Perfil-Socioeconomico-e-Cultural-dos-as-Graduandos-as-das-IFES.pdf. Acesso em: 18 jan. 2022. FRAGELLI, T. B. O.; FRAGELLI, R. R. Por que estudantes universitários apresentam estresse, ansiedade e depressão? Uma rapid review de estudos longitudinais. Revista docência do ensino superior, v. 11, n. 1, p. 1-21, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/29593. Acesso em: 23 abr.2022. HOLMES, D. S. Psicologia dos transtornos mentais. 2. ed. São Paulo: Artmed Editora S.A, 2007. KINRYS, G.; WYGANT, L. E. Transtornos de ansiedade em mulheres: Gênero influencia o tratamento. Revista Brasileira Psiquiatria, v. 27, n. 2, p. 43-50, out. 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/BFx4r3BVv54Vy9Hh7FfmJnk/?format=html&lang=pt. Acesso em: 05 jul. 2022. LEÃO, A. M. et al. Prevalência e fatores associados à depressão e ansiedade entre estudantes universitários da área da saúde de um grande centro urbano do nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 42, n. 4, p. 55-65, out./dez. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/kyYq35bwkZKHpKRTjyqjMYz/abstract/?lang=pt. Acesso em: 10 abr. 2022. MALTONI, J.; PALMA, P. C.; NEUFELD, C. B. Sintomas ansiosos e depressivos em universitários brasileiros. Psico., v. 50, n. 1, p. 2-10, 2019. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/29213. Acesso em: 13 ago. 2022. MORENO, A. L. et al. Factor Structure, Reliability, and Item Parameters of the Brazilian-Portuguese Version of the GAD-7 Questionnaire. Trends in Psychology, v. 24, n. 1, p. 367-376, 2016. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-389X2016000100019&script=sci_abstract&tlng=en. Acesso em: 13 jun. 2022.
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA e Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.1689812NASCIMENTO, J. R. P. D. et al. Fatores associados à ansiedade e depressão em estudantes universitários. Research, Society and Development, v.9, n. 9, p. 1-16, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7533. Acesso em: 05 maio 2022. OLIVEIRA, M. C. D. et al. Delineamento e Avaliação de um Programa de Adaptação Acadêmica no Ensino Superior. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 19, n. 1, p. 61-74, jan./jun. 2018. Disponível em: https://repositorium.uminho.pt/handle/1822/63263. Acesso em: 08 fev. 2022. OLIVEIRA, R. E. C. D.; MORAIS, A. D. Vivências acadêmicas e adaptação de estudantes de uma Universidade Pública Federal do Estado do Paraná. Revista de Educação Pública, v. 24, n. 57, p. 547-568, set./dez. 2015. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/1796. Acesso em: 10 fev. 2022. ROSA, J. L. Ansiedade, sexo, nível sócio-econômico e ordem de nascimento. Psicologia Reflexão e Crítica, v. 11, n. 1, 1998. Disponível em: https://www.scielo.br/j/prc/a/9XXxMhT56t8SQ4sbzhzXwZs/?lang=pt&format=html. Acesso em: 15 jul. 2022. RULL, M. A. P. et al. Estrés académico em estudiantes universitarios. Psicología y Salud, v. 21, n. 1, p. 31-37, 2011. Disponível em: https://psicologiaysalud.uv.mx/index.php/psicysalud/article/view/584. Acesso em: 20 ago. 2022. SANTOS, R. B. et al. Perfil dos transtornos de ansiedade e fatores associados em universitários de um centro universitário de Teresina, Piauí. Research, Society and Development, v. 10, n. 6, e14910615420, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/15420. Acesso em: 13 abr. 2022. SCHÖNHOFEN, F. L. et al. Transtorno de ansiedade generalizada entre estudantes de cursos de pré-vestibular. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 69, n. 3, p. 179-86, jul./set. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpsiq/a/7hsVqqtfxhcXZnhvNQ6LBJq/?lang=pt&format=html. Acesso em: 20 abr. 2022. SILVA, A. T. B.; GUERRA, B. T. O impacto da depressão para as interações sociais de universitários. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 14, n. 2, p. 429-452, 2014. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/4518/451844508004.pdf. Acesso em: 13 ago. 2022. SPITZER, R. L. et al. A Brief Measure for Assessing Generalized Anxiety Disorder. Archives of internal medicine, v. 166, n. 1, p. 1092-1097, maio 2006. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/article-abstract/410326. Acesso em: 23 jun. 2022. STRATTON, P.; HAYES, N. Dicionário de Psicologia. São Paulo: Pioneira Psicologia, 1994. TRIGUEIRO, E. S. O. et al. Índices de depressão e ansiedade em estudantes de psicologia: Um estudo exploratório. Research, Society and Development, v. 10, n. 3, p. 1-13, 2021.
image/svg+xmlAnsiedade e universitários: Estudo de caso com estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.1689813 Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12897. Acesso em: 06 ago. 2022. ZANCAN, R. K. et al. Estresse, Ansiedade, Depressão e Inflexibilidade Psicológica em Estudantes. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 21, n. 2, p. 749-767, maio/ago. 2021. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/4518/451870599020/451870599020.pdf. Acesso em: 18 abr. 2022. Como referenciar este artigo LOUZADA, J. S.; PACHECO, A. S. Ansiedade e universitários: Estudo de caso com estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385. DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.16898 Submetido em: 20/05/2022 Revisões requeridas em: 14/07/2022 Aprovado em: 08/09/2022 Publicado em: 30/11/2022 Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.Revisão, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xmlAnxiety and university students: A case study with students of the Federal University of Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168981 ANXIETY AND UNIVERSITY STUDENTS: A CASE STUDY WITH STUDENTS OF THE FEDERAL UNIVERSITY OF AMAZONAS (UFAM) ANSIEDADE E UNIVERSITÁRIOS: ESTUDO DE CASO COM ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM)ANSIEDAD Y ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS: UN ESTUDIO DE CASO CON ESTUDIANTES DE LA UNIVERSIDAD FEDERAL DE AMAZONAS (UFAM)Juliana da Silva LOUZADA1Almir de Souza PACHECO2ABSTRACT:College students are very likely to have high levels of anxiety. Therefore, the main objective of this study is to measure the prevalence of anxiety symptoms and Generalized Anxiety Disorder (GAD) with sociodemographic questions and self-report scales, namely: Beck Anxiety Scale (BAI) and General Anxiety Disorder 7 (GAD-7). Descriptive statistics were used for analysis, in addition to the Kruskal Wallis and Mann Whitney U tests, and Spearman’s correlation. A total of 400 students participated in the study, and it was concluded that anxiety was highly present in students, in addition to symptoms of generalized anxiety disorder. KEYWORDS:University students. Anxiety. Generalized anxiety disorder. Mental health. RESUMO: Os estudantes universitários têm grande propensão a possuírem graus elevados de ansiedade. Portanto, o principal objetivo desse estudo é medir a prevalência de sintomas de ansiedade e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) com perguntas de aspecto sociodemográficos e escalas de autorrelato, sendo elas: Escala de Ansiedade de Beck (BAI) e General Anxiety Disorder -7 (GAD-7). Para análise foi utilizada estatística descritiva, além dos testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U, e correlação de Spearman. Ao total participaram do estudo 400 alunos, e concluiu-se que a ansiedade esteve altamente presente nos alunos, além de sintomatologia de transtorno de ansiedade generalizada. PALAVRAS-CHAVE: Universitários. Ansiedade. Transtorno de ansiedade generalizada. Saúde mental. 1Federal University of Amazonas (UFAM), Manaus AM Brazil. Student master's student. Faculty of Technology. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4925-6694. E-mail: julianaslouzada15@outlook.com 2Federal University of Amazonas (UFAM), Manaus AM Brazil. Associate Professor. PhD in Design, Manufacturing and Management in Industrial Projects (UPV). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1421-4280. E-mail: almirpacheco@ufam.edu.br
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA and Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168982RESUMEN:Los estudiantes universitarios son muy propensos a tener altos niveles de ansiedad. Por lo tanto, el objetivo principal de este estudio es medir la prevalencia de los síntomas de ansiedad y el Trastorno de Ansiedad Generalizada (TAG) con preguntas sociodemográficas y escalas de autoinforme, a saber: Escala de Ansiedad de Beck (BAI) y Trastorno de Ansiedad General -7 (GAD-7). Para el análisis se utilizó estadística descriptiva, además de las pruebas U de Kruskal-Wallis y Mann-Whitney, y la correlación de Spearman. En el estudio participaron un total de 400 estudiantes, y se concluyó que la ansiedad estaba muy presente en los estudiantes, además de los síntomas del trastorno de ansiedad generalizada. PALABRAS CLAVE:Estudiantes universitarios. Ansiedad. Trastorno de ansiedad generalizada. Salud mental.Introduction For a young Brazilian, the university represents the realization of a project of life not only professional, but also personal and family (OLIVEIRA; MORAIS, 2015; OLIVEIRAet al., 2018). The transition to higher education is a process that implies many transformations, such as, in some cases, the change of city, the first distancing of parents, social changes, new financial expenses, as well as institutional, social, cultural, individual and academic factors (FAGUNDES et al., 2014; FRAGELLI; FRAGELLI, 2021; SANTOS et al., 2021). In addition to bringing with it new demands typical of university life, such as: excessive study hours, higher level of study requirement during training, changes in sleep routines, new study methodologies, time organization, lack of family support, feeling of loneliness, among others (ARIÑO; BARDAGI, 2018; FRAGELLI; FRAGELLI, 2021; ZANCAN et al., 2021). The majority of the university public is in the period between adolescence and adulthood, which implies many social, biological and psychological changes (OLIVEIRAet al., 2018). Biological changes involve a difference in the development of cortical regions and regions responsible for affective responses, which causes greater instability in mood and emotional reactivity (FRAGELLI; FRAGELLI, 2021). Psychological changes are linked to this phase that corresponds to the beginning of adulthood, in which most young people define their identity, which coincides with the period in which many are in university, causing a phase of great stress and great propensity to develop emotional problems (BEE, 1997). Research has found that about 79.8% of Brazilian university students reported having suffered emotional distress in 2014. Among the greatest difficulties, anxiety was demarcated as the highest by about 58.36% of the students (FONAPRACE; ANDIFES, 2014).
image/svg+xmlAnxiety and university students: A case study with students of the Federal University of Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168983 Anxiety is a negative mood in relation to the future, characterized as a state of anticipation to danger, so it awakens in the individual a state of alertness, causing a reaction of escape or struggle, awakening of attention and an unpleasant internal sensation (DALGALARRONDO, 2008; STRATTON; HAYES, 1994). Among the damages caused by anxiety are the decrease in attention, concentration and memory, and, consequently, the low performance of the individual in general (FERNANDES et al., 2018). In many cases, it is a positive, adaptive and normal feeling, as it can serve as a stimulus to increase our efforts and performance at work, or in studies, for example. However, it can become abnormal when it does not present a real reason to provoke anxiety, because the anxious may consider unrealistic situations threatening, which results in negative consequences for his life (HOLMES, 2007). Thus, this work seeks to investigate the level of anxiety, present in undergraduate students of the Federal University of Amazonas (UFAM) and the demographic, academic and social aspects that may be linked to this factor, forming an overview of the illness of this population so that intervention measures can be implemented. Population design This is a cross-sectional analytical survey conducted through a self-report questionnaire and online collectionfor undergraduate students duly enrolled at the Manaus Campus of UFAM. The search link was made available through social networks. The study included 400 students aged 18 years or older from several undergraduate courses. Sample calculation The sample size calculation used as a basis the total of 20,614, equivalent to the total population of undergraduate students duly enrolled in the Manaus Campus. For the calculation, a confidence level of 95% and a margin of error of 5% were defined, obtaining a sample of 374 students. During data collection, 400 students participated. Variables and instruments For data collection, a digital form made available through Google Forms was used. The form consisted of the following sections: Registration of the Free and Informed Consent Form; in this section, the participant indicated whether he would like to participate in the research or
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA and Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168984not. In the following sessions, a sociodemographic questionnaire was first made available, in which the variables measured were: gender (male/female/prefer not to answer), age (18 to 22 years/23 to 25 years/26 years or more), course, year (1st/2nd/3rd or more), shift (morning/afternoon/night/full), work (yes/no). Then, the self-report scales were presented to measure the degree of anxiety present in this population. The first was the Beck Anxiety Inventory (BAI), in its version adapted to the Brazilian scenario, whose objective is to measure the intensity of anxiety symptoms. It consists of 21 questions that should be evaluated according to the sensations felt by the participant in the last week. These should be evaluated on a 4-point scale, at an increasing level: absolutely not;lightly;moderately;seriously;where the total score is the sum of the scores corresponding to the individual items (BECK; STEER, 1993). The scores considered were 0 to 7 points as minimum level of anxiety, 8 to 15 indicate mild anxiety; scores of 16-25 reflect moderate anxiety; 26-63 indicate severe anxiety (BECK; STEER, 1993). Next, the symptomatology of Generalized Anxiety Disorder (GAD) was evaluated using the GAD-7 scale, also in its version adapted to Brazil, with 7 questions. This scale evaluates the sensations felt by the participants in the last two weeks. The possible answers are: not once;several days;more than half of the days;and almost every day. The score is obtained through the sums of the individual responses. The result can be diagnosed as: 0 to 4 minimum, from 5 to 9 light level, the score from 10 to 14 indicate moderate level, and from 15 to 21 severe level. According to the original version, tag screening is presented from scores higher than 10 points with a higher balance of sensitivity (89%) and specificity (82%), thus, and this parameter is also used in this study (MORENO et al., 2016; SPITZER et al., 2006). Data analysis The data were transcribed in Microsoft Exceland later transported to the SPSS statistical package version 28.0.1.1 (15). The variables that corresponded to the sociodemographic characteristics of the subjects evaluated were analyzed descriptively. For comparison, the Kruskal-Wallis and Mann-Whitney nonparametric test were used, after normality assessments performed by the Kolmogorov Smirnov test. To verify the correlation between BAI and GAD-7 scores, Spearman's correlation test was used. The significance level considered was 0.05.
image/svg+xmlAnxiety and university students: A case study with students of the Federal University of Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168985 Ethical aspects The present study was approved by the Ethics and Research Committee with the opinion of number 5,285,579, on March 11, 2022. Participants completed a free and informed consent form agreeing to participate in the study. Findings The sample consisted of 65.5% (n=262) of females and 34.5% (n=138) male, 79.3% (n=317) aged between 18 and 22 years. Of these, 12.3% (n=49) study in the areas of Agricultural Sciences; 22.5% (n=90) in Human Sciences; 27.5% (n=110) in Biological Sciences; 37.8% (n=151) in Exact Sciences. Of the 46 courses that participated in the research, the highest number of students who answered was from the Design course with 11% (n=44); Medicine with 9% (n=36), and Food Engineering with 5.8% (n=23). About 72.5% (n=290) of students do not work and 65.3% (n=138) study at university full-time. The mean anxiety score, verified in the students by the BAI scale, was 22.3 (standard deviation [SD] = 13.2), representing a moderate degree of anxiety, in which it was detected that most students presented severe anxiety with 37.5% (n=149), while 25.5% (n=102) presented moderate degree. The GAD-7 scale obtained a mean of 11.3 (SD=5.5), in which 55.7% (n=222) obtained GAD-7 GAD-7 symptomatology (score > 10 points).
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA and Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168986Table 1- Description of participants according to demographic, academic variables and anxiety and TAG scores. Sample of undergraduate students (N = 400) of UFAM Manaus campus. Notes: n = absolute frequency by category; % = proportion by category; SD = standard deviation. Source: Prepared by the authors There were no significant differences regarding the degree of anxiety and the area of knowledge that the students belong to (BAI/x²=5.971, df=3, p=113; GAD-7/ x²= 3.069, df=3, p =381), as well as no significant differences in the degree of anxiety relative to the course year of the participants (BAI/x²= 520, df=2, p=771; GAD-7/ x²=2584, df=2, p=275). However, significance was found regarding GAD, a result of the GAD-7 scales, in relation to the students' study shift (x²=9.688, df=3, p= 0.021), especially regarding the full shift (p= 0.027), i.e.,
image/svg+xmlAnxiety and university students: A case study with students of the Federal University of Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168987 students who study in this shift are more likely to have GAD. In this study, 63.6% (n=166) of the students, who study fully at the university, scored above 10 points, which characterizes TAG symptoms. However, there were statistically significant associations between the BAI BECK and GAD-7 gender classifications, in which both presented intense classifications for females (BAI/x²=26.172, df=1, p=<0.001; GAD-7/ x²=26,632, df=1, p=<0.001). Approximately 44.3% (n=116) had severe anxiety and 27.5% (n=72) had moderate anxiety, while 36.2% (n=50) male respondents had mild levels of anxiety. Table 2 -Correlations of demographic and academic variables, with the BAI and GAD-7 scales *Significant difference: p < 0.05 - Kruskal-Wallis and Mann-Whitney U Test Source: Prepared by the authors When performing the correlation test of variables, from spearman's correlation coefficient, a positive, strong and significant correlation (ρ=,727**) between the BAI anxiety index and gad-7 anxiety disorder was found. This result indicates that higher anxiety values are associated with higher values of anxiety disorder.
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA and Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168988Discussion The aim of this study was to investigate anxiety levels, using the BAI and GAD-7 scales, present in undergraduate students of the Federal University of Amazonas (UFAM), and that demographic, academic and social factors may be associated with students' anxiety states. The female sex was the one with the highest levels of anxiety. This finding is in agreement with other studies (LEÃO et al., 2018; NASCIMENTO et al, 2020; SCHÖNHOFEN et al., 2020). This may be associated with some factors. According to Kinrys and Wygant (2005), what makes women twice as likely to have anxiety disorders, such as GAD, are two factors, one of which are genetic and hormonal factors that can play an important role in gender differences. Another aspect is the existing pressures in relation to the labor market, and economic independence, which implies competitive and stressful behaviors, in addition to the double working hours that involve domestic activities, including the roles of wife and mother (ROSA, 1998). The areas of knowledge in this study were not related to the levels of anxiety detected, as well as in the study conducted by Maltoni, Palma and Neufeld (2019). However, other studies detect areas of the human sciences as more pre-disposed to anxiety and depression (BARROSO; OLIVEIRA; ANDRADE, 2019; NASCIMENTO et al, 2020). Regarding the year of graduation, no associations with anxiety were observed, as well as in other studies (MALTONI; PALMA; NEUFELD, 2019; TRIGUEIRO et al., 2021). However, in the study by Barroso, Oliveira and Andrade (2019), higher rates of depression and loneliness were presented in undergraduate students in the initial periods of the course. Symptoms such as irritability and depression may also arise associated with anxiety, these feelings are secondary symptoms, as they come from anxiety, which is the primary symptom (HOLMES, 2007). Second Dias et al. (2019), freshmen may present more stress due to being in the process of adapting to a new environment and new demands. Consequently, this new environment requires the student a new repertoire to adapt to this new reality, and new roles are defined (ARIÑO; BARDAGI, 2018; FAGUNDES et al., 2014). This process can be somewhat stressful and ansiogenic and, therefore, can directly impact the mental health of these individuals (ANDRIOLA; BARDAGI, 2021; ARIÑO; BARDAGI, 2018). Therefore, it is believed that the lack of a greater number of respondents from other years of course may have affected the results presented here, which is a limitation of the work. Regarding the study shift, a higher level of anxiety was identified in students who study full-time at university. This factor may be associated with the high demand provided by
image/svg+xmlAnxiety and university students: A case study with students of the Federal University of Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168989 academic activities and aspects related to the university. In a national survey conducted in 2014, it sought to investigate several aspects of the life of the university student in the Federal Institutions of Higher Education (IFES), it was identified that 86.09% of the students encountered some difficulty related to their life or academic context (FONAPRACE; ANDIFES, 2014). Among the difficulties, those that had the greatest impact on the permanence and academic performance, according to 42% of the university students, were financial difficulties, followed by the excessive load of work of the college (31.14%), lack of organization for study (28.78%), learning difficulties (16.22%), teacher-student relationship (19.8%), among others (FONAPRACE; ANDIFES, 2014). Therefore, it is necessary to investigate the specific aspects that relate to university life, understanding the influence they may have on the mental illness of this population (ARIÑO; BARDAGI, 2018). Since such situations can interfere in academic performance, in the quality of relationships, leaving the university population prone to develop anxiety and depression, these diseases, according to the literature, are increasingly frequent and prevalent in this population (FIOCRUZ, 2017; MALTONI; PALMA; NEUFELD, 2019; SILVA; GUERRA, 2014). Final considerations The prevalence of university students with ANXIETY and TAG symptomatology reached high levels among UFAM students, which indicates the importance of investigating this problem, because anxiety is capable of bringing various symptoms or discomforts, such as dry mouth, tremors, stomach pains, chills, among others; may even evolve into more serious diseases, such as; anxiety disorders. The lack of adequate treatment for this stress can contribute to this disease interfering in studies generating poor academic performance, school failure and even dropout of studies (RULL et al., 2011). Given what has been exposed, it is essential to know more deeply the health-disease process of the university population, allowing them to have a higher quality of life education. Analyzing the importance of this phase, not only for professional development, but cognitive and personal, is necessary to have an intervention in this reality, promoting a period of higher education without illness by academic factors (ARIÑO; BARDAGI, 2018).
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA and Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.1689810Therefore, it is proposed for further work to investigate in more depth what factors the anxiety of this population is linked so that it is possible to envision an intervention in a meaningful and effective way. REFERENCESANDRIOLA, W. B.; ARAÚJO, A. C. Adaptação de alunos ao ambiente universitário: estudo de caso em cursos de graduação da Universidade Federal do Ceará. Revista Ensaio: Avaliação em políticas públicas em educação, v. 29, n. 1, p. 135-159, jan./mar. 2021. Available: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/nqZZQwNrqFwffVBcNF79btb/abstract/?lang=pt. Access: 03 July 2022. ARIÑO, D. O.; BARDAGI, M. P. Relação entre Fatores Acadêmicos e a Saúde Mental de Estudantes Universitários. Psicologia em Pesquisa, v. 12, n. 3, p. 44-52, 2018. Available: https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/23791. Access: 08 June 2022. BARROSO, S. M.; OLIVEIRA, N. R.; ANDRADE, V. S. Solidão e Depressão: Relações com características pessoais e hábitos de vida em universitários. Psicologia: teoria e pesquisa, v. 35, n. 1, p. 1-12, 2019. Available: https://www.scielo.br/j/ptp/a/gb4WHV8F5XW7XmrjyC5gPfg/abstract/?lang=pt. Access: 09 Apr. 2022. BECK, A. T.; STEER, R. A. Beck Anxiety Inventory. The Psychology Corporation, 1993. BEE, H. O Ciclo Vital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e simiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. DIAS, A. C. G. et al. Dificuldades percebidas na transição para a universidade. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 20, n. 1, p. 19-30, jan./jun. 2019. Available: https://www.redalyc.org/journal/2030/203060783004/203060783004.pdf. Access: 09 Aug. 2022. FAGUNDES, C. V. et al. O desempenho acadêmico como indicador de qualidade da transição Ensino Médio-Educação Superior. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 22, n. 84, p. 635669, set. 2014. Available: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/pmMZfDzDfshjDK7G8XDLPdc. Access: 21 Feb. 2022. FERNANDES, M. A. et al. Prevalência de sintomas ansiosos e depressivos em universitários de uma instituição pública. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. 5, p. 2298-2304, 2018. Available: https://www.scielo.br/j/reben/a/JwkL4F3S5DQGkmvx5ZP7cYQ/abstract/?lang=pt. Access: 25 June 2022.
image/svg+xmlAnxiety and university students: A case study with students of the Federal University of Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.1689811 FIOCRUZ. Saúde mental de jovens preocupa universidades. Fiocruz, 1 out. 2017. Available: https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/noticias/saude-mental-de-jovens-preocupa-universidades. Access: 1 July 2022. FONAPRACE; ANDIFES. IV Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação: Das instituições federais de ensino superior brasileiras 2014. Uberlândia: FONAPRACE; ANDIFES, 2016. Available: https://www.andifes.org.br/wp-content/uploads/2021/07/IV-Pesquisa-Nacional-de-Perfil-Socioeconomico-e-Cultural-dos-as-Graduandos-as-das-IFES.pdf. Access: 18 Jan. 2022. FRAGELLI, T. B. O.; FRAGELLI, R. R. Por que estudantes universitários apresentam estresse, ansiedade e depressão? Uma rápida review de estudos longitudinais. Revista docência do ensino superior, v. 11, n. 1, p. 1-21, 2021. Available: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/29593. Access: 23 Apr. 2022. HOLMES, D. S. Psicologia dos transtornos mentais. 2. ed. São Paulo: Artmed Editora S.A, 2007. KINRYS, G.; WYGANT, L. E. Transtornos de ansiedade em mulheres: Gênero influencia o tratamento. Revista Brasileira Psiquiatria, v. 27, n. 2, p. 43-50, out. 2005. Available: https://www.scielo.br/j/rbp/a/BFx4r3BVv54Vy9Hh7FfmJnk/?format=html&lang=pt. Access: 05 July 2022. LEÃO, A. M. et al. Prevalência e fatores associados à depressão e ansiedade entre estudantes universitários da área da saúde de um grande centro urbano do nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 42, n. 4, p. 55-65, out./dez. 2018. Available: https://www.scielo.br/j/rbem/a/kyYq35bwkZKHpKRTjyqjMYz/abstract/?lang=pt. Access: 10 Apr. 2022. MALTONI, J.; PALMA, P. C.; NEUFELD, C. B. Sintomas ansiosos e depressivos em universitários brasileiros. Psico., v. 50, n. 1, p. 2-10, 2019. Available: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/29213. Access: 13 Aug. 2022. MORENO, A. L. et al. Factor Structure, Reliability, and Item Parameters of the Brazilian-Portuguese Version of the GAD-7 Questionnaire. Trends in Psychology, v. 24, n. 1, p. 367-376, 2016. Available: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-389X2016000100019&script=sci_abstract&tlng=en. Access: 13 June 2022. NASCIMENTO, J. R. P. D. et al. Fatores associados à ansiedade e depressão em estudantes universitários. Research, Society and Development, v. 9, n. 9, p. 1-16, 2020. Available: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7533. Access: 05 May 2022. OLIVEIRA, M. C. D. et al. Delineamento e Avaliação de um Programa de Adaptação Acadêmica no Ensino Superior. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 19, n. 1, p. 61-74, jan./jun. 2018. Available: https://repositorium.uminho.pt/handle/1822/63263. Access: 08 Feb. 2022. OLIVEIRA, R. E. C. D.; MORAIS, A. D. Vivências acadêmicas e adaptação de estudantes de uma Universidade Pública Federal do Estado do Paraná. Revista de Educação Pública, v.
image/svg+xmlJuliana da Silva LOUZADA and Almir de Souza PACHECO Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.168981224, n. 57, p. 547-568, set./dez. 2015. Available: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/1796. Access: 10 Feb. 2022. ROSA, J. L. Ansiedade, sexo, nível sócio-econômico e ordem de nascimento. Psicologia Reflexão e Crítica, v. 11, n. 1, 1998. Available: https://www.scielo.br/j/prc/a/9XXxMhT56t8SQ4sbzhzXwZs/?lang=pt&format=html. Access: 15 July 2022. RULL, M. A. P. et al. Estrés académico em estudiantes universitarios. Psicología y Salud, v. 21, n. 1, p. 31-37, 2011. Available: https://psicologiaysalud.uv.mx/index.php/psicysalud/article/view/584. Access: 20 Aug. 2022. SANTOS, R. B. et al. Perfil dos transtornos de ansiedade e fatores associados em universitários de um centro universitário de Teresina, Piauí. Research, Society and Development, v. 10, n. 6, e14910615420, 2021. Available: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/15420. Access: 13 Apr. 2022. SCHÖNHOFEN, F. L. et al. Transtorno de ansiedade generalizada entre estudantes de cursos de pré-vestibular. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 69, n. 3, p. 179-86, jul./set. 2020. Available: https://www.scielo.br/j/jbpsiq/a/7hsVqqtfxhcXZnhvNQ6LBJq/?lang=pt&format=html. Access: 20 Apr. 2022. SILVA, A. T. B.; GUERRA, B. T. O impacto da depressão para as interações sociais de universitários. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 14, n. 2, p. 429-452, 2014. Available: https://www.redalyc.org/pdf/4518/451844508004.pdf. Access: 13 Aug. 2022. SPITZER, R. L. et al. A Brief Measure for Assessing Generalized Anxiety Disorder. Archives of internal medicine, v. 166, n. 1, p. 1092-1097, maio 2006. Available: https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/article-abstract/410326. Access: 23 June 2022. STRATTON, P.; HAYES, N. Dicionário de Psicologia. São Paulo: Pioneira Psicologia, 1994. TRIGUEIRO, E. S. O. et al. Índices de depressão e ansiedade em estudantes de psicologia: Um estudo exploratório. Research, Society and Development, v. 10, n. 3, p. 1-13, 2021. Available: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12897. Access: 06 Aug. 2022. ZANCAN, R. K. et al. Estresse, Ansiedade, Depressão e Inflexibilidade Psicológica em Estudantes. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 21, n. 2, p. 749-767, maio/ago. 2021. Available: https://www.redalyc.org/journal/4518/451870599020/451870599020.pdf. Access: 18 Apr. 2022.
image/svg+xmlAnxiety and university students: A case study with students of the Federal University of Amazonas (UFAM)Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385 DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.1689813 How to refer to this article LOUZADA, J. S.; PACHECO, A. S. Anxiety and University Students: A case study with students of the Federal University of Amazonas (UFAM). Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 23, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN: 2594-8385. DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v23i00.16898 Submitted: 20/05/2022 Revisions required: 14/07/2022 Approved: 08/09/2022 Published: 30/11/2022 Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação. Correction, formatting, standardization and translation.