Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 1
ACONCHEGO: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE APLICATIVO PARA APOIO À
SAÚDE MENTAL
ACONCHEGO: CONSTRUCCIÓN Y VALIDACIÓN DE APLICACIÓN DE APOYO A LA
SALUD MENTAL
ACONCHEGO: CONSTRUCTION AND VALIDATION OF AN APPLICATION TO
SUPPORT MENTAL HEALTH
João Breno Cavalcante COSTA1
e-mail:brenocavalcanteenfermagem@gmail.com
Eliany Nazaré OLIVEIRA2
e-mail: elianyy@hotmail.com
Paulo César de ALMEIDA3
e-mail: pc2015almeida@gmail.com
Maristela Inês Osawa VASCONCELOS4
e-mail: miosawa@gmail.com
Joyce Mazza Nunes ARAGÃO5
e-mail: joycemazza5@gmail.com
Emanoel Avelar MUNIZ6
e-mail: emanoel.muniz@ifce.edu.br
Como referenciar este artigo:
COSTA, J. B. C.; OLIVEIRA, E. N.; ALMEIDA, P. C.;
VASCONCELOS, M. I. O.; ARAGÃO, J. M. N.; MUNIZ,
E. A. Aconchego: Construção e validação de aplicativo para
apoio à saúde mental. Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ.,
Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385.
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989
| Submetido em: 19/04/2023
| Revisões requeridas em: 19/05/2023
| Aprovado em: 25/09/2023
| Publicado em: 30/11/2023
Editor:
Prof. Dr. Paulo Rennes Marçal Ribeiro
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
Universidade Federal do Ceará (UFC), Sobral CE Brasil. Discente do Mestrado Acadêmico em Saúde da Família UFC,
Sobral, Ceará.
Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Sobral CE Brasil. Pós-doutora. Docente do curso de Enfermagem da
(UVA).
Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza CE Brasil. Docente.
Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Sobral CE Brasil. Docente do curso de Enfermagem (UVA).
Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Sobral CE Brasil. Docente do curso de Enfermagem da (UVA).
Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza CE Brasil. Doutor em Cuidados Clínicos, Enfermagem e Saúde
Aconchego: Construção e validação de aplicativo para apoio à saúde mental
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 2
RESUMO: O objetivo deste estudo foi construir e validar um aplicativo de apoio à saúde
mental. Estudo metodológico de construção e validação de aplicativo de apoio à saúde mental,
realizado no período de maio de 2021 a novembro de 2022. Desenvolveu-se três etapas:
diagnóstico situacional da produção científica e tecnológica na temática, desenvolvimento do
aplicativo móvel e validação por juízes das áreas de Saúde Mental e Tecnologia. O aplicativo
recebeu o nome de “Aconchego” e disponibiliza de canais de apoio e testes para avaliação de
seu estado mental. Na validação por juízes, o aplicativo apresentou excelentes índices de
validação de Aparência (1,0), Conteúdo (0,90) e Usabilidade (0,91). Conclui-se que o aplicativo
Aconchego, em sua versão final, constitui uma estratégia potente para acesso às informações
confiáveis, mediante conteúdos pautados em conhecimentos científicos, de maneira rápida,
didática, não cansativa e com linguagem adequada para a comunidade em geral.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde mental. Informática médica. Sistemas de apoio psicossocial.
Promoção da saúde. Estudo de validação.
RESUMEN: El objetivo de este estudio fue construir y validar una aplicación de apoyo a la
salud mental. Estudio metodológico de construcción y validación de una aplicación de apoyo
a la salud mental, realizado de mayo de 2021 a noviembre de 2022. Se desarrollaron tres
etapas: diagnóstico situacional de la producción científica y tecnológica sobre el tema,
desarrollo de la aplicación móvil y validación por expertos de Salud Mental y Tecnología. La
aplicación se llamó “Aconchego” y brinda canales de apoyo y pruebas para evaluar el estado
mental. En la validación por expertos, la aplicación mostró excelentes índices de validación de
Apariencia (1,0), Contenido (0,90) y Usabilidad (0,91). Se concluye que la aplicación
Aconchego, en su versión final, constituye una poderosa estrategia para acceder a información
confiable, a través de contenidos basados en conocimiento científico, de forma rápida,
didáctica, no cansadora y con lenguaje apropiado para la comunidad en general.
PALABRAS CLAVE: Salud Mental. Informática dica. Sistemas de apoyo psicosocial.
Promoción de la salud. Estudio de validación.
ABSTRACT: This study aimed to build and validate a mental health support app. A
methodological study was conducted to construct and validate a mental health support app
from May 2021 to November 2022. Three stages were developed: situational diagnosis of
scientific and technological production on the subject, development of the mobile application,
and validation by Mental Health and Technology experts. The mobile application, called
“Aconchego”, provides support channels and tests to assess the mental state. In the validation
by experts, the application showed excellent Appearance (1.0), Content (0.90), and Usability
(0.91) validation indices. It is concluded that the Aconchego app, in its final version, is a
powerful strategy to access reliable information through content based on scientific knowledge
in a fast, didactic, non-tiring way and with language appropriate for the community in general.
KEYWORDS: Mental health. Medical informatics. Psychosocial support systems. Health
promotion. Validation study.
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO e Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 3
Introdução
A saúde mental (SM) é considerada uma questão de saúde pública em decorrência da
significativa prevalência dos transtornos mentais e impactos sociais e econômicos (FARO et
al., 2020). Assim, acende o alerta para a necessidade de investimentos e mudanças no modelo
de atenção à SM em âmbito mundial, visando tornar o paciente protagonista e corresponsável
pela monitorização e cuidado com sua saúde (NÓBREGA et al., 2021).
O uso de aplicativos em saúde mental é popular em países desenvolvidos, como Estados
Unidos, Reino Unido, Canadá e Austrália, sendo frequente que os profissionais de saúde
recebam pacientes que estão em uso dessas ferramentas digitais. Elas se comprometem a
oferecer possibilidades de autodiagnóstico, monitoramento, manejo de sintomas e tratamento
(PARKER et al., 2018).
É possível oferecer, por exemplo, psicoeducação, meditação, exercícios respiratórios,
mindfulness, abordagens provenientes da terapia cognitiva comportamental, jogos e chat para
interação entre usuários (DRISSI et al., 2020). Um estudo conduzido na Austrália, com 525
pessoas, relatou que 76% da amostra demonstrava interesse em fazer uso de aplicativos, se fosse
de uso livre, para monitoramento e auto manejo em saúde mental (ANTONIALLI, 2022).
Com a evolução dos smartphones e seu amplo acesso, os Aplicativos Móveis (apps) se
tornaram ferramentas de seguimento de informações e de incentivo para as pessoas ao
autocuidado e a representar recurso a ser empregado por profissionais de saúde (GALINDO
NETO et al., 2020). As tecnologias móveis de saúde mHealth, termo utilizado para a prática de
saúde apoiada por dispositivos móveis, são um meio eficaz de fornecer tratamento psicológico
e psiquiátrico, desde que sua oferta seja baseada em evidências científicas e contribuam para
ajudar os usuários a estar mais informados e ativos no tratamento.
Com novos investimentos e mudanças no modelo de atenção à saúde mental em âmbito
mundial, o paciente passa cada vez mais a ser corresponsável pela monitorização e cuidado com
sua saúde. Entretanto, a maioria dos aplicativos destinados à corresponsabilização do cuidado
põem em foco às condições crônicas-físicas. Para pessoas em tratamento de saúde mental, ainda
são pouco exploradas, embora ofereçam potencial para propiciar educação, promover a
autogestão e apoiar objetivos de reabilitação (RAMEY et al., 2019).
Com o início da pandemia COVID-19, tendo em vista a dificuldade da efetiva
comunicação, surgiu a necessidade da população em geral buscar cuidados para sua saúde
mental, destarte a ciência se uniu à causa produzindo diversas publicações de estudos sobre o
uso de aplicativos digitais em saúde mental ao redor do mundo, com enfoques na avaliação de
Aconchego: Construção e validação de aplicativo para apoio à saúde mental
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 4
mudanças de comportamentos e/ou sinais de sofrimento psíquico na população geral, entre
estudantes e entre profissionais de saúde (HUCKINS et al., 2020; MARQUES et al., 2021); na
adesão ao uso dos aplicativos (DRISSI et al., 2020); na disponibilidade de ferramentas digitais
(ZHANG; SMITH, 2020); no design de aplicativos (RAVALIER et al., 2020); na
efetividade/eficácia de intervenções (O’DONNELL; DUNBAR; SPEELMAN, 2020;
LATOUR et al., 2020).
O objetivo deste estudo foi construir e validar um aplicativo de apoio à saúde mental.
Inicialmente, foi realizado o diagnóstico situacional da produção científica e tecnológica sobre
aplicativos em dispositivos móveis que oferecem apoio em saúde mental, em seguida ocorreu
o desenvolvimento do aplicativo móvel e, finalmente, a validação por juízes das áreas de Saúde
Mental e Tecnologia.
Método
Aspectos éticos
O estudo faz parte de uma pesquisa mais ampla intitulada “Saúde Mental em Tempos
de COVID-19: análise e acompanhamento de estudantes do ensino superior do Estado do
Ceará” financiada pelo Edital n 02/2020 do Programa de Bolsas de Produtividade em
Pesquisa, Estímulo à Interiorização e Inovação Tecnológica BPI FUNCAP, aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UEVA), cujo parecer
está anexado à presente submissão. O Consentimento Livre e Esclarecido foi obtido de todos
os indivíduos envolvidos no estudo por meio escrito/online.
A pesquisa foi desenvolvida em duas fases. A primeira foi um estudo quantitativo e
transversal. Os resultados desta primeira etapa serviram de base diagnóstica para a fase
seguinte. E a segunda etapa é a construção e validação de um aplicativo de apoio em saúde
mental aos estudantes do ensino superior do estado do Ceará.
Desenho, etapas e período do estudo
O artigo trata-se de um estudo metodológico para construção e validação de conteúdo,
aparência e usabilidade de um aplicativo de apoio à saúde mental, realizada no período de maio
de 2021 a novembro de 2022. A pesquisa foi realizada em três etapas: diagnóstico situacional
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO e Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 5
da produção científica e tecnológica na temática, desenvolvimento do aplicativo móvel e
validação por juízes das áreas de Saúde Mental e Tecnologia.
As fases diagnósticas, científica e tecnológica visaram a busca em base de dados e
plataformas digitais de estudos e softwares que discutissem e trouxessem as questões voltadas
para o apoio em Saúde Mental. Na fase de desenvolvimento, utilizou-se do modelo de Design
Thiking como método e por fim a validação, que foi realizada a partir da seleção de juízes com
expertise nas áreas de saúde mental e tecnologia.
Etapa 1: Diagnóstico situacional da produção cientifica sobre aplicativos em dispositivos
móveis que oferecem apoio em saúde mental
Foi levantada a seguinte questão norteadora: quais os aplicativos móveis de apoio em
saúde mental disponíveis nos meios digitais e em base de dados durante o período pandêmico
da COVID-19? Trazendo-se o seguinte pressuposto: Um Aplicativo Móvel de Apoio à Saúde
Mental construído com base na literatura científica e plataformas digitais, considerando as
características e necessidades da população em geral e validado por juízes, no qual ajudará o
paciente no autocuidado e na promoção de sua Saúde Mental.
A busca inicial foi feita por meio do levantamento das produções relacionadas à temática
aplicativos de apoio em Saúde Mental em tempos de pandemia da COVID-19, nas bases de
dados internacionais e nacionais da saúde: Medline (BVS) e PubMed. Cruzaram-se os
descritores “Saúde Mental”, “Tecnologia da Informação”, “Pandemia”, “COVID-19” e
“Aplicativo”, juntamente com o operador booleano AND, abrangendo para filtragem através
do cruzamento por “Título, resumo, assunto”.
Incluíram-se artigos disponíveis, textos completos e publicados entre 2020 e 2022 e
excluiu-se a produção duplicada e os estudos que não abordassem temática relevante ao alcance
do objetivo da pesquisa
O total de produções encontrado foi de 53 artigos, destes constavam 36 na PubMed e 17
na Medline (BVS), após inserção dos critérios de inclusão, restaram 48 artigos científicos, 34
na PubMed e 14 na Medline (BVS), porém, ao aplicar os critérios de exclusão e leitura do texto
completo, quatro artigos enquadraram-se no objeto proposto, sendo três na PubMed e um na
Medline (BVS), em que estes traziam discussões sobre a utilização dos aplicativos em apoio à
saúde mental em tempos de pandemia da COVID-19.
Aconchego: Construção e validação de aplicativo para apoio à saúde mental
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 6
Os resultados foram comparados e fundamentados com as proposições propostas pelos
aplicativos, quanto a seus pontos positivos e negativos, funcionalidade e avaliação dos usuários
à sua aplicabilidade. As informações de cada artigo revisado foram contempladas de maneira
sucinta e sistematizada, comparando os achados.
Destarte, a revisão identificou dez softwares e após análise verificou-se que todos
continham temáticas direcionadas à promoção da saúde e a interatividade do software com o
usuário, sendo assim eficaz para melhorar o bem-estar e a oferta de apoio para saúde mental do
público em geral (COSTA et al., 2022).
Etapa 1.1: Diagnostico situacional da produção tecnológica de aplicativos em dispositivos
móveis que oferecem apoio em saúde mental
Somado ao processo metodológico, o material desta revisão foi complementado com a
identificação de aplicativos que constavam na plataforma digital do Google Play (Play Store).
A busca foi realizada com base nos termos Mental Health e Pandemic”, tendo como
resultado 250 aplicativos móveis. Como critério de inclusão, elencaram-se: aplicativos (apps)
que abordassem a promoção de saúde mental, sem restrição de idiomas e disponíveis nas formas
pagas e gratuitas. Critérios de exclusão: aplicativos sem atualização nos últimos dois anos, com
funcionalidades semelhantes aos selecionados e sem avaliação por parte dos usuários. A partir
desses critérios, selecionaram-se oito aplicativos para análise. Por fim, os materiais foram lidos
na íntegra, categorizados, analisados criticamente e apresentados.
Etapa 2: Desenvolvimento do aplicativo
A metodologia de design mesclou modelos lineares diferentes, conhecidos como
modelo de Horst Rittel, e nos métodos de projetos gráficos de Gavin Ambrose e Paul Harris,
batizado de Design Thinking (HARRIS; AMBROSE, 2012). De acordo com Rittel, cada etapa
dependerá sempre do resultado da etapa anterior, podendo haver realimentações pontuais no
interior de cada etapa. Dessa forma, a organização metodológica do modelo de Rittel é dividida
em: estabelecimento e compreensão do problema, coleta de informações, análise das
informações, desenvolvimento de conceitos de soluções alternativas, avaliação e reavaliação
das alternativas, testes e implementações (SOUSA, 2019).
O método Design Thinking visa encontrar uma solução adequada para um problema, um
processo que, em geral, começa com o trabalho de identificação do problema, ou seja, ser capaz
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO e Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
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de selecionar trabalhos e estilos a fim de encontrar algo específico. Assim como o método de
Rittel que busca situações problemáticas, no Design Thinking a fase de problematização,
fase de pesquisa, fase criativa, detalhamento, implementação e o feedback (SOUSA, 2019).
Na fase de problematização e pesquisa, buscou-se o estabelecimento e compreensão do
problema, coleta de informações e análise das informações, considerando os achados da etapa
de “diagnóstico situacional da produção científica e tecnológica”.
Considerando o desenvolvimento de conceitos de soluções alternativas, foram
estabelecidos: estilo de linguagem; fonte e o tamanho da letra; textos claros, concisos e que
trazem proximidade do contexto ao usuário do aplicativo; a escolha do nome do aplicativo e a
fase criativa, conforme o Design Thinking.
Nesse sentido, foi realizado a contratação de um especialista na área de design e
desenvolvimento de aplicativos, teve análise da plataforma mais viável, a utilização do
princípio da Psicologia das Cores, a escolha quanto aos tipos de contraste de fundo,
considerando a legibilidade na comunicação para um uso harmônico, e o uso de mídias
dinâmicas e elementos infográficos (GUERRA; TERCE, 2020).
Na etapa fase do detalhamento, implementação e feedback, considerou-se a avaliação e
reavaliação das alternativas, testes e implementações. Tendo sido desenvolvidas através de
rodas de conversa com os especialistas da área de design e desenvolvimento de apps, bem como
dos orientadores e acadêmicos. Os momentos foram mediados por reuniões, presenciais e
remotas, com o objetivo de idealizar as telas que iriam compor o aplicativo.
As reuniões presenciais eram conduzidas como rodas de conversa e ocorriam
mensalmente em conjunto com o Grupo de Estudo e Pesquisa de Saúde Mental (GESAM) na
Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). As agendas focavam nas possibilidades de
apoio, validação interna dos testes avaliativos e no design do software. Participavam desses
encontros estudantes de graduação e pós-graduação, bem como pesquisadores e professores das
áreas de saúde mental e tecnologia. A duração média era de sessenta minutos. Todas as
sugestões eram consideradas e discutidas pelo grupo.
Quanto às reuniões remotas, estas aconteciam de forma bimestral via Google Meet e
tinham como objetivo compartilhar com o professor e o pesquisador especialista em design e
desenvolvimento de aplicativos as discussões levantadas nas rodas de conversa, visando à
construção do protótipo e validação pelo professor orientador e aluno orientado.
Aconchego: Construção e validação de aplicativo para apoio à saúde mental
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 8
Etapa 3: Validação do aplicativo
Para a validação do aplicativo, foi composto um comitê de juízes. Na literatura, não há
um padrão estabelecido em relação aos critérios para a definição de um juiz e nem mesmo
consenso em relação à quantidade necessária de indivíduos para a etapa de validação. Destaca-
se, no entanto, a importância da seleção de profissionais que possuam experiência e
conhecimento do assunto estudado (MELO et al., 2020).
Neste trabalho, os juízes foram escolhidos com base nos seguintes critérios de inclusão:
profissionais em atividade nas áreas de saúde mental e/ou gestão, com experiência na área de
cuidados e/ou ensino em pesquisa e/ou desenvolvimento e teste de evidências de validade de
tecnologias em saúde, preferencialmente em protótipos e aplicativos destinados à prática
clínica.
Vários referenciais determinam a quantidade de especialistas, que atuarão como juízes
em processos de validação. Neste estudo, foi utilizado o referencial de Pasquali (2010), o qual
recomenda um quantitativo total, variando de 6 a 20 juízes. Quanto ao processo de seleção,
seguiram-se os critérios estabelecidos por Fehring (1994), a fim de garantir que somente
profissionais capacitados e que pesquisam sobre as temáticas julguem a qualidade do material
a ser validado. As buscas foram realizadas mediante análise do currículo Lattes, por meio da
Plataforma Lattes. Todo esse processo de análise dos currículos durou aproximadamente um
mês.
Para os juízes, foi enviado por e-mail, em outubro de 2022, um convite explicando os
objetivos e procedimentos para avaliar a aparência, o conteúdo e a usabilidade do aplicativo,
além de uma via do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o link do aplicativo
no Android Package Kit (APK), que é um formato de arquivo utilizado pelos sistemas Android
para distribuição e instalação de aplicativos, um formulário para uma breve caracterização
desses juízes e o Instrumento de Validação de Aparência, Conteúdo e Usabilidade, proposta por
Jakob Nielsen (1993).
Para realizar a validação de aparência, conteúdo e usabilidade, utilizou-se do Índice de
Validade de Conteúdo (IVC) do Item (IVC-I) por especialistas em conteúdo, que conferiram ao
item uma classificação de relevância. O Índice de Validade de Conteúdo total (IVC-total) foi
calculado pelo IVC-total/Ave (average) dia dos IVC-I e IVC-total/UA (universal
agreement), que representa a proporção de itens que atingiram uma classificação de relevância
por todos os especialistas. Foi sugerido que um Índice de Validade de Conteúdo (IVC) com
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO e Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 9
valor igual ou superior a 0,88 fornece evidência satisfatória para a validação da aparência e
conteúdo(POLIT; BECK, 2019).
Quanto à usabilidade, foi utilizado as heurísticas das usabilidades de Nielsen (1993),
que dizem respeito a padrões de usabilidade, que são plenamente conhecidas por especialistas
e cuja ausência é fácil de reconhecer. Visa analisar a interface tendo em mente padrões,
destacando as não conformidades e sugerindo ações para corrigi-las.
As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software SPSS® (Statistical
Package for the Social Sciences) versão 20®. A confiabilidade na dimensão equivalência da
tecnologia foi avaliada pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI). Quanto mais próximo
de 1,0 estiver o valor, mais forte é a evidência de confiabilidade (POLIT; BECK, 2019). Após
a análise dos dados, estes foram sistematizados e apresentados a partir da construção de tabelas,
por meio de estatística simples descritiva, análise do IVC e utilizado Coeficiente de Alfa de
Conbrach para avaliar a confiabilidade da pesquisa (CRONBACH, 1951).
Resultados
Processo de Construção do Aplicativo de Apoio em Saúde Mental
O app recebeu o nome de “Aconchego” e sua versão final resultou em 105 telas,
distribuídas da seguinte forma: menu inicial, telas de apoio, telas de testes e tela de registros.
As telas foram criadas com base nas recomendações encontradas na narrative review (COSTA
et al., 2022), bem como na disposição de funções para que o usuário tenha facilidade de acesso
e uso. Para aprimoramento das interfaces e funcionalidades do APP, foram realizadas cinco
oficinas de trabalho com integrantes do Grupo de Estudo e Pesquisa Saúde Mental e Cuidado
(GESAM). Nestas oficinas, foram discutidas e analisadas cada interface e o seu conteúdo.
Aconchego: Construção e validação de aplicativo para apoio à saúde mental
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
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Figura 1 Logomarca do Aplicativo Móvel “APP Aconchego”
Fonte: Elaboração dos autores
Ao acessar o aplicativo, o usuário terá acesso à tela menu, sendo acolhido por uma pré-
triagem com “emoticons” sobre seu estado de saúde mental e logo abaixo encontrará os ícones
direcionando-o às suas funcionalidades, seja para realizar as avaliações, buscar por apoio,
navegar por seus registros anteriores e informações sobre o aplicativo. Caso seja o primeiro
acesso do usuário, um ícone especificando o processo de navegação e o conteúdo
resumidamente que será encontrado.
O ícone relacionado ao Apoio permite que o usuário diretamente para a interface com
diversas abas e sub abas destinadas à função, sendo elas: meditação, alimentação, músicas,
séries, filmes, lisamcast e canais de apoio. Todas as informações e direcionamentos realizados
nessa interface são de propriedade pública, não acarretando conflitos de acessibilidade entre o
usuário e o aplicativo.
Quanto às avaliações, estas serão realizadas a partir de testes, validados nacional e
internacionalmente, com os questionários adaptados “avaliando ansiedade, depressão e
estresse” (PATIAS et al., 2016) “Avaliando o sofrimento mental” (SOÁREZ et al., 2007) e
“Avaliando os cuidados em saúde mental” (ABC, 2020). Os testes são compostos e
parametrizados por scores conforme validação oficial, e o resultado é apresentado após o
término de seu exercício. Vale salientar que os testes não são para fins diagnósticos, mas, a
depender do grau de exposição ao resultado, o software sugere uma busca por ajuda,
direcionando-o para a tela de apoio.
O primeiro teste, referente ao ícone “Avaliando ansiedade, depressão e estresse” remete
à escala DASS-21, este questionário contém 21 (vinte e uma) perguntas com pontuações de 0
a 3 conforme escala Likert. Após a realização, o aplicativo mensura uma avaliação que
apresenta um resultado conforme as dimensões Ansiedade, Depressão e Estresse em Normal,
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO e Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 11
Leve, Moderada, Severa e Extremamente Severa e a depender de qual classificação a dimensão
se apresentar, ele traz um breve texto direcionando o usuário ao melhor seguimento tomar
(PATIAS et al., 2016).
O segundo teste, referente ao ícone “Avaliando minha saúde mental” remete à escala
SRQ-20, este questionário contém 20 perguntas com respostas de “Sim” ou “Não”. Essa escala
detecta sintomas relacionados a problemas de saúde mental, com relação aos últimos 30 dias.
Este teste pode ser considerado como um teste de triagem para detecção de sintomas
importantes na área de saúde mental (SOÁREZ et al., 2007).
O terceiro e último teste se refere ao ícone “Avaliando os cuidados em saúde mental”,
relacionado a um quiz denominado Teste de cuidado em saúde mental. O quiz contém 10
questões sobre cuidados em saúde mental, que são avaliados suas atitudes e comportamentos
no dia a dia. Ao final, é apresentado o resultado com base na pontuação de acertos (ABC, 2020).
Figura 2 Telas do Aplicativo Móvel “APP Aconchego”
Fonte: Elaboração dos autores
Aconchego: Construção e validação de aplicativo para apoio à saúde mental
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 12
Evidências de validade de conteúdo, aparência e usabilidade do aplicativo
Os juízes participantes do processo de validação totalizaram-se em 12, destes, nove
validaram a aparência e o conteúdo e três a usabilidade, os juízes foram selecionados conforme
critérios pré-estabelecidos de expertise e atuação nas áreas de Saúde Mental e Tecnologia.
Os nove juízes que validaram o conteúdo e a aparência possuíam faixa etária de 37 a 69
anos de idade (média 50,0 anos), sendo 77,8% do sexo feminino. Assim, oito eram enfermeiros
e um psicólogo. A maior titulação era de doutores, correspondendo a 77,8%; desses, 100%
tinham dissertação e/ou tese na área de interesse; esses profissionais eram vinculados a oito
instituições de seis estados do Brasil, sendo Ceará, São Paulo, Maranhão, Piauí, Goiás e Santa
Catarina. Quanto ao exercício profissional, cinco atuavam na docência, três na área de gestão e
um na pesquisa, destes, 88,9% possuíam artigo científico publicado em periódicos indexados
que contemplava a temática Saúde Mental. Todos os juízes possuíam experiência assistencial e
no ensino com conteúdo voltado à Promoção à Saúde Mental.
Os três juízes que validaram a usabilidade possuíam faixa etária de 38 a 41 anos (média
de 40,0 anos), sendo 100% do sexo masculino. Quanto à formação acadêmica, estes eram das
áreas de engenharia elétrica, análise de sistemas e ciência da computação, suas maiores
titulações, respectivamente, são pós-doutorado, doutorado e mestrado e 100% possuem artigo
científico publicado em periódicos indexados que contemple a temática Tecnologias.
Tabela 1 Avaliação da aparência do aplicativo pelos juízes em saúde mental
Variáveis
CP*
CT*
IVC*
Alfa de
Cronbach
1. As cores utilizadas neste Aplicativo de Apoio em Saúde
Mental estão adequadas.
11,1
88,9
1,0
0,89
2. O uso de imagens e figuras neste aplicativo está adequado.
11,1
88,9
1,0
0,91
3. A resolução das imagens está adequada.
11,1
88,9
1,0
0,90
4. O uso de mídias nesse aplicativo está adequado.
11,1
88,9
1,0
0,89
5. O tamanho das interfaces neste aplicativo está adequado.
11,1
88,9
1,0
0,90
6. A aparência geral do aplicativo está atraente.
0
100
1,0
0,90
7. A aparência do aplicativo está moderna e leve.
0
100
1,0
0,90
8. A aparência do aplicativo corresponde ao tema proposto,
quanto ao apoio em Saúde Mental
11,1
88,9
1,0
0,89
9. A tipografia utilizada neste aplicativo está adequada.
33,3
66,7
1,0
0,88
10. A tipografia utilizada neste aplicativo está adequada em
relação à legibilidade e leiturabilidade.
44,4
55,6
1,0
0,89
IVC total
1,0
0,90
Fonte: Elaboração dos autores
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO e Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 13
O Índice de Validação de Conteúdo da Aparência foi avaliado e de forma unânime
resultou no IVC total de 1,0, considerado como excelente. Apenas 2 itens (9 e 10) apresentaram
concordância parcial maior e foram considerados para melhorar a tipografia do aplicativo. O
alfa de Cronbach obtido foi de 0,90, evidenciando uma classificação de confiabilidade muito
alta, conforme classifica Freitas e Rodrigues (2005), resultando a partir desta tabulação uma
boa consistência entre os dados validados pelos juízes quanto à aparência do aplicativo.
Os juízes sugeriram como processo de melhoria, analisar e corrigir as margens de
algumas caixas de informações por estarem assimétricas e aumentar o tamanho da fonte por
poder interferir na acessibilidade de pessoas que têm alguma limitação visual.
Tabela 2 - Avaliação do conteúdo do aplicativo pelos juízes em saúde mental
Fonte: Elaboração dos autores
Os resultados da validação de conteúdo apresentaram um IVC variando de 0,78 a 1,0, o
IVC-total 0,90, corroborando com a análise de consistência interna com base no alfa de
Cronbach que resultou no total de 0,90. Esses dados demonstram que o aplicativo possui uma
consistência interna muito alta e fincando no valor ideal de alfa para validação. Segundo
Streiner (2003), o valor máximo esperado para o alfa é 0,90, uma vez que valores maiores
podem significar presença de redundância ou duplicação, o que pode significar que vários itens
estão medindo exatamente o mesmo elemento de um constructo. Caso isso ocorra, os elementos
redundantes ou duplicados devem ser eliminados.
Quanto às sugestões na validação do conteúdo, os juízes sugeriram a habilitação de um
espaço interativo que possibilitasse ao usuário escrever as situações de dores e sofrimentos
Variáveis
CP*
CT*
IVC*
Alfa de
Cronbach
1. O conteúdo utilizado está adequado para a proposta
de apoio em Saúde Mental
11,1
77,8
0,88
0,88
2. A linguagem utilizada está adequada ao público
22,2
55,6
0,78
0,87
3. O conteúdo utilizado neste aplicativo é de fácil leitura
11,1
77,8
0,88
0,89
4. O conteúdo utilizado é de fácil compreensão
11,1
77,8
0,88
0,87
5. O conteúdo utilizado no aplicativo traz informações
corretas
11,1
88,9
1,0
0,89
6. O conteúdo utilizado neste aplicativo é simples,
relevante e atual
22,2
77,8
1,0
0,88
7. O conteúdo do aplicativo contempla informações
suficientes quanto a proposta de apoio a Saúde Mental.
22,2
66,7
0,88
0,88
Total
0,90
0,90
*CP-Concordo Parcialmente; CT-Concordo Totalmente; IVC-Índice de Validação de Conteúdo; Alfa de
Cronbach (análise de consistência interna).
Aconchego: Construção e validação de aplicativo para apoio à saúde mental
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 14
vivenciados diariamente e tornar a linguagem mais clara e de fácil entendimento, voltada a
todos os públicos-alvo.
Tabela 3 - Avaliação da usabilidade do aplicativo pelos juízes em tecnologia. Sobral, Ceará,
Brasil, 2023
Variáveis
NCND*
DP*
CP*
CT*
IVC*
1. Eu gostaria de utilizar este aplicativo
frequentemente
0
33,3
66,7
0
0,66
2. Eu achei o aplicativo robusto e fidedigno
0
0
66,7
33,3
1
3. Eu achei o aplicativo fácil de utilizar
0
0
33,3
66,7
1
4. Eu consigo utilizar esse aplicativo de apoio de
maneira individual
0
0
33,3
66,7
1
5. Eu achei que diversas funções deste aplicativo
foram bem integradas
0
0
66,7
33,3
1
6. Eu achei que NÃO houve muita inconsistência neste
aplicativo
0
0
33,3
66,7
1
7. Eu avalio e deduzo que a maioria das pessoas
aprenderia a utilizar esse aplicativo rapidamente
0
0
0
1
1
8. Eu me senti muito confiante utilizando esse
aplicativo
33,3
0
33,3
33,3
0,66
Total
0,91
*NCND-Nem concordo e nem discordo; CP-Concordo Parcialmente; CT-Concordo Totalmente; IVC-Índice
de Validação de Conteúdo; Alfa de Cronbach (análise de consistência interna)
Fonte: Elaboração dos autores
Os resultados da validação de usabilidade apresentaram um IVC variando de 0,66 a 1,0,
quanto ao IVC-total, este resultou em 0,91. Esses dados demonstram que o aplicativo possui
boas médias de concordâncias e de evidências para a usabilidade com os usuários.
Considerando as sugestões dos juízes para aprimorar a aparência e o conteúdo do guia,
na versão final as ilustrações que não estavam com uma boa resolução foram substituídas e/ou
ajustadas, às margens de algumas telas foram corrigidas e aumentado a fonte como um todo,
mantendo boa tipografia. Com relação ao conteúdo, alguns trechos foram reduzidos e adaptados
à linguagem do público-alvo. Não houve sugestões quanto à avaliação pelos juízes da
tecnologia voltada à usabilidade.
Discussão
O presente estudo construiu e testou evidências de validade de um aplicativo de apoio
em saúde mental que oferece informações direcionadas sobre estratégias de promoção da saúde,
para que possa mitigar e/ou reduzir os danos decorrentes da ausência, ou ineficiência, do
autocuidado. Nesse sentido, o uso de tecnologias da informação na área da saúde é um
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO e Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 15
componente importante na criação de uma educação eficaz, conveniente e acessível para
profissionais, gestores e usuários em diferentes sistemas de saúde e localizações geográficas
(WEINSCHREIDER; SABOURIN; SMITH, 2019).
Os aplicativos móveis para o autocuidado em saúde mental, quando baseados em
evidências, podem beneficiar os profissionais e usuários, aumentar adesão ao tratamento,
diminuir falhas na regularidade das medicações e nos custos do tratamento. Se utilizam de
diversos recursos para atrair os usuários, dentre eles o de gamificação, visando motivar ao
usuário a continuar navegando na ferramenta (NÓBREGA et al., 2021).
O aplicativo teve como propósito principal o de prover a avaliação e o apoio em SM a
seus usuários, identificando precocemente alguns sinais de necessidade de apoio, a partir da
realização de algumas escalas validadas. As informações contidas foram redigidas em uma
linguagem simples e objetiva e contaram com o apoio de ilustrações e vídeos cuidadosamente
planejados para o fim de esclarecer e complementar a ideia transmitida, facilitando a
comunicação visual e a compreensão do público-alvo.
Segundo Marques et al. (2020), a utilização da saúde móvel pode fornecer mecanismos
para melhorar a eficiência, a eficácia e a satisfação com os cuidados prestados por profissionais
de saúde para a promoção, prevenção e tratamento. Neste sentido, as tecnologias digitais em
saúde, como o app “Aconchego”, colaboram no empoderamento dos usuários para gerir
ativamente sua saúde mental e os tornar corresponsáveis por sua qualidade de vida e
autocuidado, fornecendo recursos de informação e apoio terapêutico e reduzindo encargos
administrativos e custos com assistência direta.
No cenário da saúde mental, esses dispositivos estão sendo cada vez mais desenvolvidos
para ajudar no tratamento psiquiátrico e auxiliar os indivíduos no autogerenciamento de suas
condições de saúde mental. Com isso, para que sejam inclusos nos cuidados diários do
profissional, é essencial que sejam baseados em evidências, seguros, qualificados e consistentes
(LIMA et al., 2022).
Assim, as tecnologias mHealth são ferramentas potentes para a atenção à saúde de
qualidade, especialmente quando conduzidas e estimuladas pela equipe multiprofissional de
saúde aos seus pacientes. Podem, ainda, compor uma metodologia de trabalho interativa nos
serviços públicos e privados de saúde, uma vez que oferecem informações fidedignas e
importantes para os pacientes, auxiliando no registro de informações e no acompanhamento de
saúde (SILVA et al., 2019).
Aconchego: Construção e validação de aplicativo para apoio à saúde mental
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 16
Um estudo australiano explorou os fatores associados ao uso de plataformas de saúde
mental baseadas em tecnologia por estudantes universitários vulneráveis a desenvolver uma
condição de saúde mental. Os aplicativos foram percebidos como mais úteis por aqueles com
histórico de doença mental e associados a pontuações mais altas de estresse (PERICH;
ANDRIESSEN, 2023). Nesse contexto, o app “Aconchego” dispõe de testes para que os
usuários avaliem seu estado mental, níveis de estresse, depressão e ansiedade e os cuidados de
saúde mental por meio de escalas validadas.
Nesse sentido, conforme reordenam a forma como as informações psicológicas são
compreendidas, apresentadas e utilizadas, os aplicativos móveis de autocuidado psicológico
produzem entendimentos e concepções específicos sobre o bem-estar psíquico e emocional. À
medida que essas tecnologias são cada vez mais utilizadas e suas funcionalidades se sofisticam,
passam a ser reconhecidas como ferramenta privilegiada por meio da qual os sujeitos podem
conhecer e cuidar de si mesmos, enquanto permanecem relativamente indefinidos suas
implicações e efeitos (BRUNO et al., 2021).
Outro aspecto que merece destaque é a difusão de resultados de pesquisas e tecnologias
para a sociedade. Neste contexto, o app “Aconchego” foi disponibilizado gratuitamente para a
população como ferramenta de promoção da saúde mental e prevenção de agravos. Miranda e
Murta (2022) destacam que, embora promissora, a tarefa de difundir programas e tecnologias
de prevenção e promoção de saúde mental inovadores é árdua.
Entre os diversos fatores limitantes, destaca-se a interlocução restrita entre a
universidade e o poder público, o desconhecimento por parte significativa da sociedade das
injustiças sociais como determinantes sociais da saúde mental, recursos escassos para a
pesquisa, fraca interlocução entre as áreas de conhecimento nas ciências da saúde e afins, além
da formação profissional centrada no tratamento.
Sobre o processo de construção do app “Aconchego”, buscou-se criar uma tecnologia
atrativa que motive o usuário para o autocuidado a partir da compreensão das ideias ali contidas.
Essas tecnologias o construídas para fortalecer a orientação aos familiares e pacientes,
podendo contribuir favoravelmente no processo de comunicação, aumentar a adesão ao
tratamento e o poder de decisão (SANTIAGO; MOREIRA, 2019). Por isso, procurou-se utilizar
informações com linguagem clara e objetiva, com definições simples, bem como parágrafos
curtos, estruturados em tópicos para facilitar a compreensão (DEATRICK; AALBERG;
CAWLEY, 2010).
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO e Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 17
A validação do conteúdo, aparência e usabilidade do app buscou entregar um material
com informações corretas e relevantes e visualmente atrativo, de forma a desenvolver o senso
crítico (LIMA et al., 2017). Assim, considerando que o material construído deve atender às
necessidades e expectativas do público ao qual se destina, a etapa de avaliação pelos juízes,
considerados autoridades na temática, foi vista como um momento rico de conhecimento
(SANTIAGO; MOREIRA, 2019). De forma geral, foram sugeridas pelos juízes correções na
ortografia, concordância gramatical e tamanho da fonte, tendo sido feita uma revisão de todo o
material a fim de atender às adequações sugeridas.
Ademais, foram realizadas alterações textuais para deixar frases na voz direta e ajustado
o posicionamento de algumas ilustrações. Levando em conta a recomendação de autores para
dispor as ilustrações de um modo que facilite o seu entendimento pelo leitor (LIMA et al., 2020;
FERREIRA et al., 2022).
Validar o app com juízes é uma atitude necessária e um benefício importante para o
pesquisador e equipe envolvida. É um momento em que se percebe o que realmente está
faltando, o que não foi compreendido e a distância que existe entre o que se escreve e o que é
entendido e a maneira como é entendido (LIMA et al., 2017).
Nesse sentido, o app “Aconchego” pode ser considerado como mais uma opção dentre
as possibilidades de intervenções para promoção da saúde mental, semelhante ao software
avaliado por Baldassarini et al. (2022) por constituírem-se em ferramentas promissoras.
sobretudo pelo fácil acesso, baixo custo e transposição de barreiras como falta de tempo para
abordagens mais demoradas ou dificuldade de acesso a estratégias presenciais.
A partir das discussões que ocorreram para construção e validação do app, identificou-
se uma principal limitação do estudo, o acesso dos usuários, que para utilizar o app era
necessário possuir um smartphone, bem como que possuísse o sistema operacional Android.
Conforme Naslund et al., (2017), a melhoria na acessibilidade a tecnologias digitais,
especialmente em locais com recursos limitados, pode representar um benefício significativo
para possibilitar uma modificação drástica na utilização de tecnologias móveis de custo
acessível, potencializando assim o atendimento realizado pelos profissionais de saúde. Uma
outra limitação do estudo foi a ausência de avaliação de usabilidade do aplicativo pelo público-
alvo.
Nesse sentido, futuras pesquisas devem aprimorar as funcionalidades de tecnologias
móveis na saúde mental, incluindo outras estratégias que visem a aumentar o autocuidado e
tornar mais precoce a busca por ajuda. Além disso, é necessário a continuidade do estudo com
Aconchego: Construção e validação de aplicativo para apoio à saúde mental
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 18
base na análise da usabilidade da tecnologia com o público-alvo e da efetividade da utilização
do app, avaliando o efeito do uso nos comportamentos de promoção da saúde mental e/ou nos
sintomas de ansiedade, estresse e depressão.
Considerações finais
O aplicativo móvel Aconchego de Apoio em Saúde Mental foi desenvolvido como parte
de um projeto mais amplo, com o objetivo de oferecer suporte aos estudantes universitários
durante a pandemia da COVID-19. Sua finalidade é divulgar estratégias de autocuidado,
promover a saúde e disponibilizar informações sobre locais de atendimento em Saúde Mental,
tornando esse processo mais acessível aos usuários por meio da construção e validação de uma
tecnologia digital.
Considera-se que o aplicativo possui evidências de validade, trazendo contribuições
para as boas práticas na área da saúde mental, estimulando inovação no cuidado ao constituir-
se como ferramenta de informação e apoio psicossocial. O desenvolvimento e/ou
aprimoramento das estratégias de promoção da saúde pelo público-alvo, propostas pelo app,
vislumbram, portanto, mudanças de comportamentos e atitudes, reverberando com o
fortalecimento da autonomia e do empoderamento dos usuários na autogestão do cuidado.
O app Aconchego em sua versão final resultou em 105 telas, distribuídas da seguinte
forma: menu inicial, telas de apoio, telas de testes e tela de registros. A partir da avaliação pelos
juízes, observou-se que o app se constitui como uma estratégia potente para acesso às
informações confiáveis, mediante conteúdos pautados em conhecimentos científicos, de
maneira rápida, didática, versátil, não cansativa e com linguagem adequada para a comunidade
em geral. Ademais, destaca-se acerca da boa avaliação sobre a interface e usabilidade, tornando-
a atraente para o público-alvo.
Destaca-se ainda que o aplicativo passará por avaliação pela população geral. Essa etapa
é de fundamental importância, tendo em vista o aprimoramento da versão final do app, a partir
das sugestões que forem propostas.
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO e Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 19
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abr. 2023.
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: À Profª Orientadora PhD Eliany Nazaré Oliveira, pelo auxílio com
referências importantes à construção do estudo.
Financiamento: FUNCAP Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico
e Tecnológico pelo apoio financeiro a partir do Programa de Bolsas de Produtividade em
Pesquisa, Estímulo à Interiorização e Inovação Tecnológica BPI -2020.
Conflitos de interesse: O autor declara não haver conflitos de interesse.
Aprovação ética: Parecer do comitê de ética de número: 5.186.296.
Disponibilidade de dados e material: Os dados e materiais utilizados no trabalho estão
disponíveis para acesso.
Contribuições dos autores: João Breno Cavalcante Costa, o autor principal do manuscrito,
responsável pela elaboração e execução da pesquisa, a análise e discussão dos resultados
contou com o apoio da Professora Orientadora Eliany Nazaré Oliveira que participou
ativamente na conceitualização do estudo, investigação, metodologia, administração do
projeto, validação e escrita; o Professor Paulo César de Almeida contribuiu de forma
significativa com a pesquisa em especial na metodologia e tratamento estatístico, os
professores Maristela Inês Osawa Vasconcelos, Joyce Mazza Nunes Aragão e Emanoel
Avelar Muniz participaram ativamente na conceitualização do estudo, investigação,
metodologia, validação e escrita do rascunho e versão final.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 1
ACONCHEGO: CONSTRUCTION AND VALIDATION OF AN APPLICATION TO
SUPPORT MENTAL HEALTH
ACONCHEGO: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE APLICATIVO PARA APOIO À
SAÚDE MENTAL
ACONCHEGO: CONSTRUCCIÓN Y VALIDACIÓN DE APLICACIÓN DE APOYO A LA
SALUD MENTAL
João Breno Cavalcante COSTA1
e-mail:brenocavalcanteenfermagem@gmail.com
Eliany Nazaré OLIVEIRA2
e-mail: elianyy@hotmail.com
Paulo César de ALMEIDA3
e-mail: pc2015almeida@gmail.com
Maristela Inês Osawa VASCONCELOS4
e-mail: miosawa@gmail.com
Joyce Mazza Nunes ARAGÃO5
e-mail: joycemazza5@gmail.com
Emanoel Avelar MUNIZ6
e-mail: emanoel.muniz@ifce.edu.br
How to reference this paper:
COSTA, J. B. C.; OLIVEIRA, E. N.; ALMEIDA, P. C.;
VASCONCELOS, M. I. O.; ARAGÃO, J. M. N.; MUNIZ,
E. A. Aconchego: Construction and validation of an
application to support mental health. Doxa: Rev. Bras.
Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-
ISSN: 2594-8385. DOI:
https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989
| Submitted: 19/04/2023
| Revisions required: 19/05/2023
| Approved: 25/09/2023
| Published: 30/11/2023
Editor:
Prof. Dr. Paulo Rennes Marçal Ribeiro
Deputy Executive Editor:
Prof. DrJosé Anderson Santos Cruz
Federal University of Ceará (UFC), Sobral CE Brazil. Student of the Academic Master's Degree in Family Health UFC,
Sobral, Ceará.
Vale do Acaraú State University (UVA), Sobral CE Brazil. Postdoctoral. Professor of the Nursing course at (UVA).
State University of Ceará (UECE), Fortaleza CE Brazil. Teacher.
Vale do Acaraú State University (UVA), Sobral CE Brazil. Professor of the Nursing course (UVA).
Vale do Acaraú State University (UVA), Sobral CE Brazil. Professor of the Nursing course at (UVA).
State University of Ceará (UECE), Fortaleza CE Brazil. PhD in Clinical Care, Nursing and Health
Aconchego: Construction and validation of an application to support mental health
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 2
ABSTRACT: This study aimed to build and validate a mental health support app. A
methodological study was conducted to construct and validate a mental health support app from
May 2021 to November 2022. Three stages were developed: situational diagnosis of scientific
and technological production on the subject, development of the mobile application, and
validation by Mental Health and Technology experts. The mobile application, called
Aconchego”, provides support channels and tests to assess the mental state. In the validation
by experts, the application showed excellent Appearance (1.0), Content (0.90), and Usability
(0.91) validation indices. It is concluded that the Aconchego app, in its final version, is a
powerful strategy to access reliable information through content based on scientific knowledge
in a fast, didactic, non-tiring way and with language appropriate for the community in general.
KEYWORDS: Mental health. Medical informatics. Psychosocial support systems. Health
promotion. Validation study.
RESUMO: O objetivo deste estudo foi construir e validar um aplicativo de apoio à saúde
mental. Estudo metodológico de construção e validação de aplicativo de apoio à saúde mental,
realizado no período de maio de 2021 a novembro de 2022. Desenvolveu-se três etapas:
diagnóstico situacional da produção científica e tecnológica na temática, desenvolvimento do
aplicativo móvel e validação por juízes das áreas de Saúde Mental e Tecnologia. O aplicativo
recebeu o nome de “Aconchego” e disponibiliza de canais de apoio e testes para avaliação de
seu estado mental. Na validação por juízes, o aplicativo apresentou excelentes índices de
validação de Aparência (1,0), Conteúdo (0,90) e Usabilidade (0,91). Conclui-se que o
aplicativo Aconchego, em sua versão final, constitui uma estratégia potente para acesso às
informações confiáveis, mediante conteúdos pautados em conhecimentos científicos, de
maneira rápida, didática, não cansativa e com linguagem adequada para a comunidade em
geral.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde mental. Informática médica. Sistemas de apoio psicossocial.
Promoção da saúde. Estudo de validação.
RESUMEN: El objetivo de este estudio fue construir y validar una aplicación de apoyo a la
salud mental. Estudio metodológico de construcción y validación de una aplicación de apoyo
a la salud mental, realizado de mayo de 2021 a noviembre de 2022. Se desarrollaron tres
etapas: diagnóstico situacional de la producción científica y tecnológica sobre el tema,
desarrollo de la aplicación móvil y validación por expertos de Salud Mental y Tecnología. La
aplicación se llamó “Aconchego” y brinda canales de apoyo y pruebas para evaluar el estado
mental. En la validación por expertos, la aplicación mostró excelentes índices de validación de
Apariencia (1,0), Contenido (0,90) y Usabilidad (0,91). Se concluye que la aplicación
Aconchego, en su versión final, constituye una poderosa estrategia para acceder a información
confiable, a través de contenidos basados en conocimiento científico, de forma rápida,
didáctica, no cansadora y con lenguaje apropiado para la comunidad en general.
PALABRAS CLAVE: Salud Mental. Informática médica. Sistemas de apoyo psicosocial.
Promoción de la salud. Estudio de validación.
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO and Emanoel Avelar MUNIZ
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 3
Introduction
Mental health (MH) is considered a public health issue due to the significant prevalence
of mental disorders and social and economic impacts (FARO et al., 2020). This raises
awareness of the need for investments and changes in the MH care model worldwide, aiming
to make the patient protagonist and co-responsible for monitoring and caring for their health
(NÓBREGA et al., 2021).
The use of mental health applications is popular in developed countries, such as the
United States, United Kingdom, Canada and Australia, and health professionals often receive
patients who are already using these digital tools. They are committed to offering possibilities
for self-diagnosis, monitoring, symptom management and treatment (PARKER et al., 2018).
It is possible to offer, for example, psychoeducation, meditation, breathing exercises,
mindfulness, approaches from cognitive behavioral therapy, games, and chat for interaction
between users (DRISSI et al., 2020). A study conducted in Australia, with 525 people, reported
that 76% of the sample showed interest in using applications, if they were free to use, for
monitoring and self-management in mental health (ANTONIALLI, 2022).
With the evolution of smartphones and their widespread access, Mobile Applications
(apps) have become tools for tracking information and encouraging people to self-care and
representing a resource to be used by health professionals (GALINDO NETO et al., 2020).
mHealth mobile health technologies, a term used for healthcare practice supported by mobile
devices, are an effective means of providing psychological and psychiatric treatment, if their
offering is based on scientific evidence and contributes to helping users be more informed and
active in the treatment.
With new investments and changes in the mental health care model worldwide, patients
are increasingly becoming co-responsible for monitoring and caring for their health. However,
most applications aimed at co-responsibility for care focus on chronic physical conditions, for
people undergoing mental health treatment, they are still little explored, although they offer the
potential to provide education, promote self-management and support rehabilitation objectives
(RAMEY et al., 2019).
With the onset of the COVID-19 pandemic, in view of the difficulty in effective
communication, the need arose for the general population to seek care for their mental health,
thus science joined the cause by producing several publications of studies on the use of digital
applications in mental health around the world, with approaches to evaluating changes in
behavior and/or signs of psychological distress in the general population, among students and
Aconchego: Construction and validation of an application to support mental health
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among health professionals (HUCKINS et al., 2020; MARQUES et al., 2021 ); adherence to
the use of applications (DRISSI et al., 2020); the availability of digital tools (ZHANG; SMITH,
2020); app design (RAVALIER et al., 2020); in the effectiveness/efficacy of interventions
(O’DONNELL; DUNBAR; SPEELMAN, 2020; LATOUR et al., 2020).
This study aimed to build and validate a mental health support app. Initially, a situational
diagnosis of scientific and technological production on mobile device applications that offer
mental health support was carried out, followed by the development of the mobile application
and, finally, validation by judges in mental health and technology.
Method
Ethical aspects
The study is part of a broader research entitled “Mental Health in Times of COVID-19:
analysis and monitoring of Higher Education Students in the State of Ceará” financed by Notice
02/2020 of the Research Productivity Scholarship Program, Estímulo to Interiorization and
Technological Innovation BPI FUNCAP, approved by the Research Ethics Committee of
the Universidade Estadual Vale do Acaraú (UEVA), whose opinion is attached to this
submission. Informed Consent was obtained from all individuals involved in the study via
written/online means.
The research was developed in two phases. The first was a quantitative and cross-
sectional study. The results of this first stage served as a diagnostic basis for the next stage. The
second stage is constructing and validating a mental health support application for higher
education students in the state of Ceará.
Study design, stages and period
The article is a methodological study for constructing and validating the content,
appearance, and usability of a mental health support application carried out from May 2021 to
November 2022. The research was carried out in three stages: situational diagnosis, scientific
and technological production on the topic, development of the mobile application, and
validation by judges in Mental Health and Technology.
The diagnostic, scientific, and technological phases aimed to search databases and
digital platforms for studies and software that discussed and raised issues aimed at supporting
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO and Emanoel Avelar MUNIZ
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Mental Health. In the development phase, the Design Thinking model was used as a method,
and finally, validation was carried out through selecting judges with expertise in mental health
and technology.
Step 1: Situational diagnosis of scientific production on applications on mobile devices
that offer mental health support
The following guiding question was raised: what mobile mental health support
applications are available on digital media and in databases during the COVID-19 pandemic
period? With the following assumption: A Mobile Application to Support Mental Health built
based on scientific literature and digital platforms, considering the characteristics and needs of
the general population and validated by judges, it will help the patient in self-care and promote
their mental health.
The initial search was carried out by surveying productions related to the topic of Mental
Health support applications in times of the COVID-19 pandemic, in international and national
health databases: Medline (VHL) and PubMed. The descriptors “Mental Health”, “Information
Technology”, “Pandemic”, “COVID-19” and “Application” were crossed, together with the
Boolean operator AND, covering for filtering by crossing by “Title, summary, subject”.
Available articles, complete texts and published between 2020 and 2022 were included
and duplicated production and studies that did not address topics relevant to achieving the
research objective were excluded.
The total number of productions found was 53 articles, of which 36 appeared in PubMed
and 17 in Medline (VHL), after insertion of the inclusion criteria, 48 scientific articles
remained, 34 in PubMed and 14 in Medline (VHL), however, when applying the exclusion
criteria and reading the full text, four articles fit the proposed object, three in PubMed and one
in Medline (VHL), in which they brought discussions about the use of applications to support
mental health in times of COVID-19 pandemic.
The results were compared and substantiated with the propositions proposed by the
applications, regarding their positive and negative points, functionality, and users' evaluation
of their applicability. The information from each reviewed article was covered in a succinct and
systematic way, comparing the findings.
Thus, the review identified ten software, and after analysis, it was found that they all
contained themes aimed at promoting health and the interactivity of the software with the user,
Aconchego: Construction and validation of an application to support mental health
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
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thus being effective in improving the well-being and offering support for the public’s mental
health in general (COSTA et al., 2022).
Step 1.1: Situational diagnosis of technological production of applications on mobile
devices that offer mental health support
In addition to the methodological process, the material in this review was complemented
by the identification of applications that appeared on the Google Play (Play Store) digital
platform. The search was carried out based on the terms “Mental Health” and “Pandemic”,
resulting in 250 mobile applications. As inclusion criteria, the following were listed:
applications (apps) that addressed mental health promotion without language restrictions and
available in paid and free forms. Exclusion criteria: applications that had not been updated in
the last two years, with functionalities like those selected and without user evaluation. Based
on these criteria, eight applications were selected for analysis. Finally, the materials were read
in full, categorized, critically analyzed, and presented.
Step 2: Application development
The design methodology mixed different linear models, known as the Horst Rittel
model, and the graphic design methods of Gavin Ambrose and Paul Harris, called Design
Thinking (HARRIS; AMBROSE, 2012). According to Rittel, each stage will always depend on
the result of the previous stage, and there may be specific feedback within each stage. Thus, the
methodological organization of Rittel’s model is divided into the establishment and
understanding of the problem, collection of information, analysis of information, development
of alternative solution concepts, evaluation, and reevaluation of alternatives, tests, and
implementations (SOUSA, 2019).
The Design Thinking method aims to find an appropriate solution to a problem, a
process that, in general, begins with the work of identifying the problem, that is, being able to
select works and styles in order to find something specific. Like Rittel’s method that searches
for problematic situations, in Design Thinking, there is a problematization phase, a research
phase, a creative phase, detailing, implementation, and feedback (SOUSA, 2019).
In the problematization and research phase, the aim was to establish and understand the
problem, collect information, and analyze the information, considering the findings of the
“situational diagnosis of scientific and technological production” stage.
João Breno Cavalcante COSTA; Eliany Nazaré OLIVEIRA; Paulo César de ALMEIDA; Maristela Inês Osawa VASCONCELOS; Joyce
Mazza Nunes ARAGÃO and Emanoel Avelar MUNIZ
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Considering the development of alternative solution concepts, the following were
established: language style; font and font size; clear, concise texts that bring the application
user closer to the context; choosing the name of the application and the creative phase,
according to Design Thinking.
In this sense, a specialist in the area of design and application development was hired,
the most viable platform was analyzed, the principle of Color Psychology was used, and the
types of background contrast were chosen considering legibility in communication for
harmonious use, and using dynamic media and infographic elements (GUERRA; TERCE,
2020).
In the detailing, implementation and feedback phase, the evaluation and reevaluation of
alternatives, tests and implementations were considered. Having been developed through
conversation circles with experts in the field of design and app development as well as advisors
and academics. The moments were mediated by meetings, in person and remotely, with the aim
of creating the screens that would make up the application.
The face-to-face meetings were held as conversation circles and took place monthly
with the Mental Health Study and Research Group (GESAM) at the Vale do Acaraú State
University (UVA), the agendas were focused on support possibilities, internal validation of
evaluative tests and the software design, undergraduate and postgraduate students and
researchers and teachers in the areas of mental health and technology participated in this
moment and the duration was around sixty minutes. All suggestions were considered and
discussed with the group.
As for the remote meetings, these took place bimonthly via Google Meet and aimed to
share with the professor and researcher specializing in design and application development the
discussions raised in the conversation circles, aiming at the construction of the prototype and
validation by the supervising professor and student.
Aconchego: Construction and validation of an application to support mental health
Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 24, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
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Step 3: Application Validation
To validate the application, a committee of judges was formed. In the literature, there is
no established standard regarding the criteria for defining a judge and not even a consensus
regarding the necessary number of individuals for the validation stage. However, the
importance of selecting professionals who have experience and knowledge of the subject
studied is highlighted (MELO et al., 2020).
Thus, in this work, the judges were selected based on the following inclusion criteria:
professionals working in the areas of mental health and/or management and with expertise in
care and/or teaching in research and development and testing of evidence of the validity of
health technologies, preferably in prototypes and applications for use in clinical practice.
Various references determine the number of experts who will be judges in the validation
processes. This study used Pasquali’s (2010) framework, which recommends a total number of
judges ranging from 6 to 20. As for the selection process, the criteria established by Fehring
(1994) were followed to ensure that only trained professionals who researched the topics judged
the quality of the material to be validated. The searches were carried out by analyzing the Lattes
curriculum through the Lattes Platform. This entire process of analyzing the CVs lasted
approximately one month.
To the judges, an invitation was sent by email in October 2022 explaining the objectives
and procedures for evaluating the appearance, content and usability of the application, in
addition to a copy of the Free and Informed Consent Form (TCLE), the application link in the
Android Package Kit (APK), which is a file format used by Android systems for distributing
and installing applications, a form for a brief characterization of these judges and the
Appearance, Content and Usability Validation Instrument, proposed by Jakob Nielsen (1993).
To validate appearance, content and usability, the Item (CVI-I) Content Validity Index
(CVI) was used by content experts, who gave the item a relevance rating. The total Content
Validity Index (CVI-total) was calculated by CVI-total/Ave (average) an average of CVI-I
and CVI-total/UA (universal agreement), which represents the proportion of items that
achieved a classification of relevance for all specialists. It has been suggested that a CVI with
a value of 0.88 or higher provides satisfactory evidence for validation of appearance and content
(POLIT; BECK, 2019).
Regarding usability, we used Nielsen's usability heuristics (1993), which concern
usability patterns, which are fully known by experts and whose absence is easy to recognize. It
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Mazza Nunes ARAGÃO and Emanoel Avelar MUNIZ
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aims to analyze the interface with standards in mind, highlighting non-conformities and
suggesting actions to correct them.
Statistical analyses were performed using SPSS® (Statistical Package for the Social
Sciences) software version 20®. Reliability in the technology equivalence dimension was
assessed by the Intraclass Correlation Coefficient (ICC). The closer the value is to 1.0, the
stronger the evidence of reliability (POLIT; BECK, 2019). After analyzing the data, they were
systematized and presented through the construction of tables, using simple descriptive
statistics, CVI analysis, and Conbrach’s Alpha Coefficient to evaluate the reliability of the
research (CRONBACH, 1951).
Results
Mental Health Support Application Construction Process
The app was named Aconchego”, and its final version resulted in 105 screens,
distributed as follows: home menu, support screens, test screens and records screen. The screens
were created based on the recommendations found in the narrative review (COSTA et al.,
2022), as well as the arrangement of functions so that the user has easy access and use. To
improve the APP's interfaces and functionalities, five workshops were held with members of
the Mental Health and Care Study and Research Group (GESAM). In these workshops, each
interface and its content were discussed and analyzed.
Figure 1 Logo of the Mobile Application “Aconchego APP
Source: Prepared by the authors
When accessing the application, the user will have access to the menu screen, being
welcomed by a pre-screening with “emoticons” about their mental health status, and just below,
they will find icons directing them to its functionalities, whether to carry out assessments,
Aconchego: Construction and validation of an application to support mental health
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search for support, browse your previous records and information about the application. If this
is the user's first access, there is an icon briefly specifying the navigation process and the content
that will be found.
The icon related to support allows the user to go directly to the interface with several
tabs and sub-tabs dedicated to the function, namely: meditation, food, music, series, films,
lisamcast, and support channels. All information and directions made in this interface are public
property, not causing accessibility conflicts between the user and the application.
As for the assessments, these will be carried out based on tests, validated nationally and
internationally, with the adapted questionnaires “evaluating anxiety, depression and stress”
(PATIAS et al., 2016) “Evaluating mental suffering” (SOÁREZ et al., 2007) and “Evaluating
mental health care” (ABC, 2020). The tests are composed and parameterized by scores
according to official validation, and the result is presented after the end of the exercise. It is
worth noting that the tests are not for diagnostic purposes, but, depending on the degree of
exposure to the result, the software suggests a search for help, directing you to the support
screen.
The first test, referring to the icon “Assessing anxiety, depression, and stress,” refers to
the DASS-21 scale, this questionnaire contains 21 (twenty-one) questions with scores from 0
to 3 according to the Likert scale. After completion, the application measures an assessment
that presents a result according to the Anxiety, Depression, and Stress dimensions in Normal,
Mild, Moderate, Severe, and Extremely Severe, and depending on which classification the
dimension is presented, it brings a brief text directing the user the best follow-up to take
(PATIAS et al., 2016).
The second test, referring to the icon “Assessing my mental health,” refers to the SRQ-
20 scale, this questionnaire contains 20 questions with answers of “Yes” or “No”. This scale
detects symptoms related to mental health problems in relation to the last 30 days. This test can
be considered a screening test for detecting significant symptoms in mental health (SOÁREZ
et al., 2007).
The third and final test refers to the icon “Evaluating mental health care”, related to a
quiz called Mental health care test. The quiz contains 10 questions about mental health care,
which assesses your attitudes and behaviors daily. At the end, the result is presented based on
the correct score (ABC, 2020).
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Figure 2 Screens of the “Aconchego APP” Mobile Application
Source: Prepared by the authors
Evidence of validity of application content, appearance and usability
The participating judges in the validation process totaled 12, of which nine validated the
appearance and content, and three assessed usability. The judges were selected based on pre-
established criteria of expertise and experience in Mental Health and Technology.
The nine judges who validated the content and appearance had an age range of 37 to 69
years (average 50.0 years), with 77.8% being female. Eight of them were nurses, and one was
a psychologist. The highest academic qualification was a Ph.D., accounting for 77.8%; all had
dissertations and theses in the relevant field. These professionals were affiliated with eight
institutions in six states in Brazil, namely Ceará, São Paulo, Maranhão, Piauí, Goiás, and Santa
Catarina. Regarding professional practice, five were involved in teaching, three in management,
and one in research. Among them, 88.9% had published scientific articles in indexed journals
covering the topic of Mental Health. All judges had clinical and teaching experience in Mental
Health Promotion.
The three judges who validated usability were aged between 38 and 41 years (average
40.0 years), and all were male. In terms of academic background, they were from the fields of
electrical engineering, systems analysis, and computer science, with their highest qualifications
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being post-doctorate, doctorate, and master's, respectively. All of them had published scientific
articles in indexed journals that addressed the topic of technology.
Table 1 App appearance assessment by mental health judges
Variables
PA*
TA*
CVI*
Cronbach’s
Alpha
1. The colors used in this Mental Health Support
Application are appropriate.
11.1
88.9
1.0
0.89
2. The use of images and figures in this application is
appropriate.
11.1
88.9
1.0
0.91
3. The resolution of the images is appropriate.
11.1
88.9
1.0
0.90
4. The use of media in this application is appropriate.
11.1
88.9
1.0
0.89
5. The size of the interfaces in this application is
appropriate.
11.1
88.9
1.0
0.90
6. The overall appearance of the application is attractive.
0
100
1.0
0.90
7. The appearance of the application is modern and light.
0
100
1.0
0.90
8. The appearance of the application corresponds to the
proposed theme, regarding support in Mental Health.
11.1
88.9
1.0
0.89
9. The typography used in this application is appropriate.
33.3
66.7
1.0
0.88
10. The typography used in this application is appropriate
in terms of legibility and readability.
44.4
55.6
1.0
0.89
CVI total
1.0
0.90
Source: Prepared by the authors
The Appearance Content Validation Index was evaluated and unanimously resulted in
a total CVI of 1.0, which was considered excellent. Only 2 items (9 and 10) showed greater
partial agreement and were considered to improve the application's typography. The Cronbach's
alpha obtained was 0.90, showing a very high-reliability classification, as classified by Freitas
and Rodrigues (2005), resulting from this tabulation in good consistency between the data
validated by the judges regarding the appearance of the application.
The judges suggested, as an improvement process, analyzing and correcting the margins
of some information boxes as they are asymmetrical and increasing the font size as it may
interfere with accessibility for people who have some visual limitations.
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Table 2 Evaluation of the app's content by mental health judges
Source: Prepared by the authors
The content validation results showed a CVI ranging from 0.78 to 1.0, the CVI-total
0.90, corroborating the internal consistency analysis based on Cronbach's alpha, which resulted
in a total of 0.90. These data demonstrate that the application has a very high internal
consistency and sticks to the ideal alpha value for validation, according to Streiner (2003), the
maximum expected value for alpha is 0.90 since higher values may mean the presence of
redundancy or duplication, which may mean that multiple items are measuring precisely the
same element of a construct. If this occurs, redundant or duplicate elements must be eliminated.
Regarding suggestions for content validation, the judges suggested enabling an
interactive space that would allow the user to write situations of pain and suffering experienced
daily and make the language clearer and easier to understand, aimed at all target audiences.
Variables
PA*
TA*
CVI*
Cronbach’s
Alpha
1. The content used is suitable for the Mental Health
support proposal.
11.1
77.8
0.88
0.88
2. The language used is appropriate for the audience.
22.2
55.6
0.78
0.87
3. The content used in this application is easy to read.
11.1
77.8
0.88
0.89
4. The content used is easy to understand.
11.1
77.8
0.88
0.87
5. The content used in the application provides correct
information.
11.1
88.9
1.0
0.89
6. The content used in this application is simple,
relevant, and current.
22.2
77.8
1.0
0.88
7. The content of the application includes sufficient
information regarding the proposal to support Mental
Health.
22.2
66.7
0.88
0.88
Total
0.90
0.90
*PA- Partially Agree; TA- Totally Agree; CVI- Content Validation Index; Cronbach’s Alpha (internal
consistency analysis).
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Table 3 Evaluation of the application's usability by technology judges
Source: Prepared by the authors
The results of the usability validation showed a CVI ranging from 0.66 to 1.0, and the
total CVI was 0.91. This data shows that the application has a good average agreement and
evidence of usability with users.
Considering the judges' suggestions for improving the guide's appearance and content,
in the final version, illustrations that were not at a good resolution were replaced and adjusted,
the margins of some screens were corrected, and the font was increased while maintaining good
typography. Regarding the content, some passages were reduced and adapted to the target
audience's language. There were no suggestions regarding the judges' evaluation of the usability
technology.
Discussion
The present study built and tested validity evidence for a mental health support
application that offers targeted information on health promotion strategies so that it can mitigate
and/or reduce damage resulting from the absence or inefficiency of self-care. In this sense, the
use of information technologies in healthcare is an important component in creating effective,
convenient and accessible education for professionals, managers and users in different
healthcare systems and geographic locations (WEINSCHREIDER; SABOURIN; SMITH,
2019).
When based on evidence, mobile applications for self-care in mental health can benefit
professionals and users, increase treatment adherence, and reduce medication regularity failures
Variables
NAND*
DP*
PA*
TA*
CVI*
1. I would like to use this application often.
0
33.3
66.7
0
0.66
2. I thought the application was robust and reliable.
0
0
66.7
33.3
1
3. I thought the application was easy to use.
0
0
33.3
66.7
1
4. I can use this support application individually.
0
0
33.3
66.7
1
5. I thought that several functions of this application
were well integrated.
0
0
66.7
33.3
1
6. I thought there was NOT much inconsistency in
this application.
0
0
33.3
66.7
1
7. I estimate and deduce that most people would learn
to use this application quickly.
0
0
0
1
1
8. I felt very confident using this application.
33.3
0
33.3
33.3
0.66
Total
0.91
*NAND- Neither Agree Nor Disagree; PA- Partially Agree; TA- Totally Agree; CVI- Content Validation
Index; Cronbach’s Alpha (internal consistency analysis);
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and treatment costs. They use several resources to attract users, including gamification to
motivate users to continue browsing the tool (NÓBREGA et al., 2021).
The application's main purpose was to provide assessment and support in SM to its
users, early identifying some signs of need for support, based on the completion of some
validated scales. The information contained was written in simple and objective language and
was supported by carefully planned illustrations and videos to clarify and complement the idea
conveyed, facilitating visual communication, and understanding for the target audience.
According to Marques et al. (2020) the use of mHealth can provide mechanisms to
improve efficiency, effectiveness and satisfaction with the care provided by health
professionals for promotion, prevention, and treatment. In this sense, digital health technologies
such as the Aconchegoapp help empower users to actively manage their mental health and
make them co-responsible for their quality of life and self-care, providing information resources
and therapeutic support and reducing administrative burdens and direct assistance costs.
In the mental health setting, these devices are increasingly being developed to aid
psychiatric treatment and assist individuals in self-managing their mental health conditions.
Therefore, for them to be included in the professional's daily care, it is essential that they are
evidence-based, safe, qualified, and consistent (LIMA et al., 2022).
Thus, mHealth technologies are powerful tools for quality healthcare, especially when
led and encouraged by the multidisciplinary healthcare team for their patients. They can also
form an interactive work methodology in public and private health services, as they offer
reliable and important information for patients, helping to record information and monitor their
health (SILVA et al., 2019).
Australian study explored factors associated with the use of technology-based mental
health platforms by university students vulnerable to developing a mental health condition. The
apps were perceived as more helpful by those with a history of mental illness and associated
with higher stress scores (PERICH; ANDRIESSEN, 2023). In this context, the “Aconchego”
app provides tests for users to assess their mental state, stress levels, depression and anxiety
and mental health care through validated scales.
In this sense, as they reorder the way psychological information is understood,
presented, and used, psychological self-care mobile applications produce specific
understandings and conceptions about psychological and emotional well-being. As these
technologies are increasingly used and their functionalities become more sophisticated, they
begin to be recognized as a privileged tool through which individuals can learn about and take
Aconchego: Construction and validation of an application to support mental health
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care of themselves, while their implications and effects remain relatively undefined (BRUNO
et al., 2021).
Another aspect that deserves to be highlighted is the dissemination of research results
and technologies to society. In this context, the “Aconchego” app was made available free of
charge to the population as a tool to promote mental health and prevent illnesses. Miranda and
Murta (2022) highlight that although promising, the task of disseminating innovative mental
health prevention and promotion programs and technologies is arduous.
Among the various limiting factors, there is the limited dialogue between universities
and public authorities, the lack of knowledge on the part of a large part of society about social
injustices as social determinants of mental health, scarce resources for research, weak dialogue
between areas of knowledge in the sciences of health and related areas, and professional training
focused on treatment.
Regarding the construction process of the “Aconchego” app, we sought to create an
attractive technology that motivates the user to self-care based on understanding the ideas
contained therein. These technologies are built to strengthen guidance for family members and
patients, and can contribute favorably to the communication process, increase adherence to
treatment and decision-making power (SANTIAGO; MOREIRA, 2019). Therefore, we sought
to use information in clear and objective language, with simple definitions, as well as short
paragraphs, structured into topics to facilitate understanding (DEATRICK; AALBERG;
CAWLEY, 2010).
Validation of the app’s content, appearance, and usability sought to deliver material with
correct and relevant information and visually attractive to develop a critical sense (LIMA et al.,
2017). Thus, considering that the constructed material must meet the needs and expectations of
the intended audience, the evaluation stage by the judges, who are considered authorities on the
subject, was seen as a rich moment of knowledge (SANTIAGO; MOREIRA, 2019). In general,
corrections in spelling, grammatical agreement and font size were suggested by the judges, and
all material was reviewed to meet the suggested adjustments.
Furthermore, textual changes were made to leave sentences in a direct voice, and the
positioning of some illustrations was adjusted. Considering the recommendations of authors to
arrange the illustrations in a way that facilitates their understanding of the reader (LIMA et al.,
2020; FERREIRA et al., 2022).
Validating the app with judges is a necessary attitude and an important benefit for the
researcher and team involved. It is a moment when one realizes what is really missing, what
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was not understood, the distance that exists between what is written and what is understood,
and the way in which it is understood (LIMA et al., 2017).
In this sense, the Aconchegoapp can be considered as another option among the
possibilities of interventions to promote mental health, similar to the software evaluated by
Baldassarini et al. (2022) as they constitute promising tools, especially due to their easy access,
low cost and overcoming barriers such as lack of time for more time-consuming approaches or
difficulty in accessing face-to-face strategies.
From the discussions that took place to build and validate the app, a main limitation of
the study was identified, user access, where to use the app it was necessary to have a
smartphone, as well as having the Android operating system. According to Naslund et al.
(2017), improving accessibility to digital technologies, especially in places with limited
resources, can be a significant benefit to enable a drastic change in the use of affordable mobile
technologies, which will enhance the service provided by Health professionals. Another
limitation of the study was not having assessed the app's usability by the target audience.
In this sense, future research should improve the functionalities of mobile technologies
in mental health, including other strategies that aim to increase self-care and make the search
for help easier. Furthermore, it is necessary to continue the study based on the analysis of the
usability of the technology with the target audience and the effectiveness of using the app,
evaluating its effect on mental health promotion behaviors and/or anxiety symptoms, stress, and
depression.
Final considerations
The Aconchego mobile application to support Mental Health was built on the
continuation of a larger project to provide support to university students during the COVID-19
pandemic through the dissemination of self-care and health promotion strategies, in addition to
local Mental Health care, making this process more accessible to users in the construction and
validation of digital technology.
The application has evidence of validity, bringing contributions to good practices in
mental health and stimulating innovation in care by constituting an information and
psychosocial support tool. The development and improvement of health promotion strategies
for the target audience, proposed by the app, therefore envisages changes in behavior and
Aconchego: Construction and validation of an application to support mental health
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attitudes, reverberating with the strengthening of autonomy and empowerment of users in self-
management of care.
In its final version, the Aconchego app was tested on 105 screens, distributed as follows:
home menu, support screens, test screens, and records screen. Based on the evaluation by the
judges, it was observed that the app is a powerful strategy for accessing reliable information
through content based on scientific knowledge in a quick, didactic, versatile, non-tiring way,
with language suitable for the community in general. Furthermore, it highlights its good
evaluation of the interface and usability, making it attractive to the target audience.
It is also worth noting that the general population will evaluate the application. This step
is of fundamental importance to improve the final version of the app based on the proposed
suggestions.
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Doxa: Rev. Bras. Psico. e Educ., Araraquara, v. 18, n. 00, e023027, 2023. e-ISSN: 2594-8385
DOI: https://doi.org/10.30715/doxa.v24i00.17989 23
CRediT Author Statement
Acknowledgements: To Ph.D. Professor Advisor Eliany Nazaré Oliveira, for her assistance
with important references to the construction of the study.
Funding: FUNCAP Fundação Cearense to Support Scientific and Technological
Development for financial support from the Research Productivity Grant Program, Stimulus
for Interiorization and Technological Innovation BPI -2020.
Conflicts of interest: The author states that there are no conflicts of interest.
Ethical approval: Ethics committee opinion number: 5.186.296.
Data and material availability: The data and materials used in the work are available for
access.
Authors' contributions: João Breno Cavalcante Costa, the main author of the manuscript,
was responsible for the preparation and execution of the research, the analysis and
discussion of the results had the support of the Advisor Professor Eliany Nazaré Oliveira,
who actively participated in the conceptualization of the study, investigation, methodology,
project administration, validation and writing; Professor Paulo César de Almeida
contributed significantly to the research - especially in the methodology and statistical
treatment, professors Maristela Inês Osawa Vasconcelos, Joyce Mazza Nunes Aragão and
Emanoel Avelar Muniz actively participated in the conceptualization of the study,
investigation, methodology, validation and draft writing and final version.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.