https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/issue/feedDOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação2025-11-19T18:58:44-03:00Prof. Dr. Paulo Rennes Marçal Ribeiropaulo.rennes@unesp.brOpen Journal Systems<p>A <strong>DOXA – Revista Brasileira de Psicologia da Educação, Qualis A4 (2017-2020)</strong>, é um periódico com 22 anos de existência que reúne em seus números artigos científicos das grandes áreas de Psicologia e Educação e que se tornou uma das revistas oficiais da Faculdade de Ciências e Letras. A revista sempre foi publicada na forma impressa. Em 2017 passamos a integrar no Open Journal system/OJS - publicações online. Até 2020, a periodicidade era semestral, (jan./jun. e jul./dez). Atualmente, a revista adotou desde 2021, a Publicação Contínua, dessa forma, promovendo a comunicação e divulgação científica com mais agilidade após a aprovação dos artigos. </p> <p><strong>Em 2021,</strong> a DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação inicia sua nova trajetória, passando a ser um periódico de <strong>Publicação Contínua</strong>. Dessa forma visa contribuir na agilidade no processo de publicações de artigos aceitos após avaliação em duplo anonimato por pares, não necessitando aguardar uma edição. Essa nova forma de publicação garante maior visibilidade das pesquisas e de seus autores. A revista atualmente está alocada no NUSEX - Núcleo de Estudos da Sexualidade.</p> <p><strong>As submissões são de fluxo contínuo.</strong></p> <p>Nos últimos anos, 2017-2020, a revista alcançou várias indexações, visibilidade, citações e reconhecimento de sua qualidade. Em 2020, passou a publicar no formato bilíngue, pois o processo de internacionalização é essencial para as publicações dos pesquisadores brasileiros e internacionais.</p> <p>As publicações da DOXA versam sobre as Grandes Áreas da Psicologia e Educação, incluindo especialmente as subáreas em sua interface:</p> <ul> <li>Psicologia Educacional;</li> <li>Saúde Mental;</li> <li>Psicologia do Desenvolvimento;</li> <li>Atendimento Institucional;</li> <li>Psicologia na Saúde Pública;</li> <li>História da Psicologia;</li> <li>História da Educação;</li> <li>Avaliação;</li> <li>Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação;</li> <li>Formação de Professores;</li> <li>Sexualidade e Educação Sexual;</li> <li>Estudos de Gênero;</li> <li>Educação Especial e Inclusiva;</li> <li>Educação de Jovens e Adultos;</li> <li>Educação Superior;</li> <li>Culturas Escolares; dentre outros e afins.</li> </ul>https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/19752O mal-estar docente2024-11-28T11:53:49-03:00Sullyvan Garcia-Silvasullyvan.silva@ufg.brReycilane Carvalho Silvareycechadud@gmail.comJordana Silva Borbajordana.borba@aluno.unip.brAna Luiza Fornaziere Rusevyanaluiza182004fr@gmail.comRayanne Suellen dos Santos Félixrayannes.felixx@gmail.comWesley Fortunato da Costawesfortunatocontato@gmail.comLoa Karen Pereira dos Santos Almeidaloa.karen@outlook.comRaphaela Cassia Viana Machadoraphaelavmachado@gmail.comThais da Silva Borgesthais.borges11@aluno.unip.br<p>O objetivo central deste trabalho foi investigar as percepções dos professores sobre o ambiente de trabalho e seu impacto no bem-estar profissional. A pesquisa combina uma análise quantitativa, que traça o perfil dos participantes por meio de questões objetivas, com uma análise qualitativa baseada em perguntas subjetivas semiestruturadas que exploram fontes de estresse e motivações. O referencial teórico é fundamentado em uma revisão de literatura que classifica os estudos em três abordagens: tradicional, crítica e pós-crítica, proporcionando uma visão abrangente das dinâmicas educacionais contemporâneas. Os resultados revelam que a sobrecarga de trabalho e a falta de apoio institucional são fatores predominantes de estresse, enquanto o suporte entre colegas emerge como um elemento motivador significativo. As implicações desta pesquisa sugerem a urgência de políticas que priorizem a saúde mental e o suporte aos docentes, visando a criação de um ambiente educacional mais equilibrado e produtivo.</p>2025-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20086De língua estrangeira para língua franca2025-03-08T08:29:21-03:00Caique Fernando da Silva Fistarolcfersf@gmail.comÉderson Luís Silveiraediliteratus@gmail.comSandra Pottmeierpottmeyer@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente texto apresenta resultados parciais advindos de uma pesquisa qualitativa e documental, que visa analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O recorte e a delimitação desta investigação consideram o conceito de língua franca, que é aquela que várias pessoas utilizam para comunicar-se entre si, independentemente de suas línguas maternas. Busca-se apresentar alterações e mudanças no referido documento, no que diz respeito ao ensino de língua inglesa, que era pensada nos PCN como língua estrangeira e passou a ser pensada como língua franca na BNCC. Considera-se que a perspectiva adotada na BNCC considera a existência de um mundo multissemiótico e globalizado, em que o ensino de língua inglesa não pode ser pautado em uma abordagem eurocêntrica, hegemônica e homogeneizante. Tal visão permite que seja problematizada a visão de que o único inglês “correto” é aquele falado por estadunidenses ou britânicos. </span></p>2025-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20123Narrativa (auto)biográfica de uma professora na meia-idade2025-03-26T13:24:15-03:00Francisca Neta Salesaugusta_sales@hotmail.comEmerson Augusto de Medeirosemerson.medeiros@ufersa.edu.br<p>Neste texto, de cunho (auto)biográfico, reflito sobre os momentos marcantes da minha vida e formação docente, com ênfase na influência do campo sobre a construção de minha identidade pessoal e profissional. Exploro como minha origem camponesa desenhou componentes de meu fazer docente. Fundamento este escrito em autores como Almeida (1998), Freire (2003), Passeggi (2011), entre outros. Adoto a narrativa (auto) biográfica como método de pesquisa qualitativa, o qual valoriza as memórias e a história de vida. De forma não linear, exploro fragmentos que pontuam minha trajetória de vida na infância no campo, passando pela formação inicial na Licenciatura em Pedagogia, o ensino na escola pública até meu percurso na pós-graduação. Com este estudo, vislumbro contribuir com o debate acerca das mulheres de meia-idade que veem no ensino e na formação docente um caminho para emancipação.</p>2025-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20133Mães universitárias2025-04-17T15:36:40-03:00Lais Ramos Sancheslaisramossanches@gmail.comAmanda Silvério Fernandes Alonsoamandasfaalonso@hotmail.comMarcelo Dalla Vecchiamdvecchia@ufsj.edu.br<p>A maternidade é uma experiência permeada pela constituição histórica, social e relacional do gênero, e ela ganha novas significações quando é vivenciada durante o percurso acadêmico. A pesquisa buscou compreender os desafios das alunas-mães inseridas no contexto da graduação. Para isso, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, com posterior análise a partir dos núcleos de significação. Foram identificados os desafios no que se refere à distância dos filhos, a escassez de políticas e os desafios na conciliação entre maternidade, vida acadêmica e trabalho. Essa conciliação é perpassada por desigualdades de gênero que implicam demandas de cuidado às mulheres. Demanda-se a implementação de políticas de apoio e permanência às alunas gestantes e mães.</p>2025-05-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20020Uso de blueprint na elaboração de uma matriz de referência e encomenda de itens para um teste de progresso em biomedicina2025-02-17T14:17:30-03:00Lourival Antunes de Oliveira Filholourival.filho@prof.uniso.brMarcela Pelegrini Peçanhamarcela.pecanha@prof.uniso.brHenrique Martins Carvalhohenriquecarvalho.biomed@outlook.comJuliana de Oliveira Soares Silva Mizaeljuliana.silva@prof.uniso.brRômulo Tadeu Dias de Oliveiraromulo.tadaeu@gmail.comÉric Diego Barionieric.barioni@prof.uniso.br<p>O objetivo do trabalho é relatar a adaptação do blueprint para a composição de uma matriz de referência e posterior encomenda e elaboração de itens avaliativos. Trata-se de um relato de experiência de um grupo de educadores atuantes num curso de biomedicina de uma instituição de educação superior comunitária localizada no interior do Estado de São Paulo. O uso do blueprint permitiu a elaboração sistematizada de itens mais integrados aos objetivos educacionais e competências do curso previstas em planos de ensino e projeto pedagógico. Apesar do uso do blueprint, a capacitação contínua do corpo de professores é um fator determinante para o bom desenvolvimento, aplicação e uso de uma matriz de referência e subsequente elaboração de itens avaliativos.</p>2025-05-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20120Produção da psicologia no Brasil sobre sucesso escolar2025-04-13T11:44:40-03:00Bruna Saraiva Candeirabrusaraivac@gmail.comFauston Negreirosfnegreiros@unb.br<p>A presente pesquisa apresenta um panorama de como o sucesso tem sido investigado nas pesquisas em psicologia escolar no Brasil. Foi realizada conforme os critérios metodológicos do PRISMA. Foram consultadas as bases: SciELO, PePSIC, LILACS, Portal CAPES e BVS-Saúde. A busca ocorreu por meio dos seguintes descritores: 1) “psicologia” AND “sucesso escolar”; 2) “psicologia” AND “sucesso” AND “escola”. O <em>corpus</em> final é composto por 10 artigos, organizados em três categorias. Os estudos que contaram com a participação dos alunos tiveram como resultado a atribuição, por parte destes, a causas internas como determinantes para o sucesso escolar, como o esforço e a inteligência. Os estudos que investigaram a relação da escola e dos professores com o sucesso escolar concluíram que a qualidade do ensino é essencial para o desempenho. Sugere-se trabalhar nas escolas as concepções dos estudantes relacionadas ao sucesso escolar e as facetas que o produzem.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20081Gestão de crises e conflitos2025-04-17T15:36:51-03:00Sebastião Damaceno Filhosebah.damaceno@gmail.comRebeca Pizza Pancotte Dariusrebeca.darius@unasp.edu.br<p>Este estudo analisou como gestores escolares lidam com crises e conflitos, considerando as dimensões gestão escolar, fatores desencadeadores, planos de gestão e sugestões para enfrentamento. A pesquisa, de abordagem qualitativa, utilizou entrevistas semiestruturadas com sete diretores, sendo quatro mulheres e três homens, com análise de conteúdo realizada por meio do software webQDA (Neri de Souza et al., 2016). A pesquisa está fundamentada principalmente em Lück (2009, 2015), Paro (2015, 2018), Libâneo (2018) quanto à gestão escolar; Imbernón (2010), Nóvoa (2009; 2017) sobre a formação continuada Özgür (2018), Stoten (2021) e Tokel (2018) sobre a gestão de crises e conflitos em escolas. sobre a gestão de crises e conflitos em escolas. . Os resultados destacaram similaridades nas percepções de gestoras e gestores, além de diferenças: gestoras enfatizaram a gestão pedagógica e a supervisão de equipes, enquanto gestores destacaram a comunicação e a supervisão de equipes. Para as gestoras, os principais fatores desencadeadores foram a falta de participação em comitês de crises, problemas de comunicação e conflitos internos; para os gestores, a falta de formação específica e conflitos internos. Conclui-se que é necessário investir na comunicação eficaz e na formação continuada para preparar os educadores no enfrentamento adequado de crises e conflitos no ambiente escolar.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20077Vulnerabilidade e condições de saúde de pessoas idosas atendidas na Atenção Básica2025-05-08T12:43:13-03:00Bruna Souza Vieira201710668@uesb.edu.brDavid Kaway Santos Senadavidsena.og@gmail.comLuana Machado Andradeluana.machado@uesb.edu.brClaudineia Matos de Araújoclaudineia.matos@uesb.edu.brRodrigo Mercês Reis Fonsecarodrigo.m.r.fonseca@gmail.comLuciana Araújo dos Reislucianauesb@yahoo.com.br<p> envelhecimento populacional no Brasil tem intensificado a demanda por cuidados integrais na Atenção Básica, especialmente no que se refere à identificação e ao manejo da vulnerabilidade em pessoas idosas. Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre vulnerabilidade e condições de saúde de idosos atendidos na Atenção Básica. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem quantitativa, realizada com 225 idosos, utilizando os instrumentos Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Índice de Barthel, Escala VES-13 e Escala de Fragilidade de Edmonton. Os resultados revelaram que a vulnerabilidade esteve significativamente associada à dependência funcional. Por outro lado, a independência nas Atividades Básicas de Vida Diária (ABVDs), a cognição preservada e a ausência de fragilidade mostraram-se fatores protetores. Conclui-se que estratégias voltadas à manutenção da funcionalidade e da cognição devem ser priorizadas na Atenção Básica, a fim de prevenir agravos e promover a autonomia e a qualidade de vida da população idosa.</p>2025-06-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20099O uso de telas digitais na primeira infância e a relação com a comunicação e interação2025-05-08T12:42:51-03:00Tâmara Araújo Rocha Nunestamaraaraujo144@gmail.comGabriela Sousa de Melo Miettogabrielamieto@unb.brValéria Marques de Oliveiravaleriamarques@ufrrj.br<p><span style="font-weight: 400;">A interação familiar e a comunicação entre pais e crianças são aspectos fundamentais para o desenvolvimento infantil. O uso de telas digitais tornou-se comum e presente nas atividades cotidianas dos pais e das crianças. Este estudo apresenta uma revisão de literatura sobre a associação entre o tempo de tela e os impactos na interação social e na linguagem no desenvolvimento infantil. Os artigos foram selecionados nas bases de dados do Portal de Periódicos da CAPES – MEC e da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), entre 2012 e 2021. A amostra foi composta por 10 artigos. A literatura retrata impactos negativos no desenvolvimento da linguagem, interação social reduzida e uso das telas de forma passiva. É necessária a moderação dos responsáveis para minimizar o excesso de tempo em tela. Reforça-se a necessidade de mais estudos englobando crianças nascidas no período pandêmico, que podem ter sido afetadas pelas consequências do isolamento social.</span></p>2025-08-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20370Formação docente em tempos algorítmicos 2025-07-23T16:26:00-03:00Angela Maria Santos Rufinoangela.rufino@ufac.brLuiz Antonio Gomes Sennasenna@uerj.br<p>Este estudo teve como objetivo analisar as implicações éticas do uso da Inteligência Artificial na formação docente em cursos de Educação a Distância, à luz da Resolução CNE/CP n.º 4/2024. Por meio de pesquisa qualitativa, de base bibliográfica e documental, evidencia-se que a adoção acrítica de recursos como tutoria automatizada, plataformas adaptativas e corretores algorítmicos compromete princípios formativos essenciais: mediação humana qualificada, articulação entre teoria e prática e avaliação dialógica. Os resultados apontam riscos de despersonalização pedagógica, aprofundamento das desigualdades educacionais e esvaziamento da dimensão ético-relacional da docência, em desacordo com as diretrizes da Resolução. Conclui-se que os sistemas generativos devem operar como tecnologia subsidiária, expandindo, e não substituindo, a mediação humana, com base na transparência algorítmica e no compromisso com a emancipação formativa.</p>2025-08-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20533Contradições e expansões no uso do livro didático2025-08-19T14:33:10-03:00Debora Zimmerdebora.zimmer@cpb.com.brRodrigo Follisrodrigo.follis@unasp.edu.br<p>Este estudo investiga como o livro didático pode contribuir para a formação docente em serviço e para a garantia da aprendizagem da Educação Básica. A problemática central questiona de que maneira o livro pode deixar de ser um recurso passivo para se tornar um instrumento formativo e mediador de práticas pedagógicas mais críticas e significativas. Para responder essa questão, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com análise de 23 estudos selecionados nas principais bases acadêmicas, categorizados tematicamente e interpretados à luz da Teoria da Atividade de Engeström. Os achados revelam que, apesar de sua centralidade histórica na educação brasileira, o livro didático ainda é utilizado de forma predominantemente mecânica e descontextualizada. No entanto, a pesquisa também identifica experiências promissoras em que a formação continuada de professores favoreceu o uso mais reflexivo e intencional do material, ampliando seu potencial para promover aprendizagens significativas.</p>2025-08-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20278Violência contra a pessoa idosa2025-05-26T11:50:13-03:00Elaine dos Santos Santana elainesantana@esenfc.ptTatiana Dias Cassimiro Valençatatianedias@uesb.edu.brAlison Santana Rocha alison.srocha@outlook.comMargarida da Silva Neves Abreu mabreu@esenf.ptJoana Trengrouse Laignier de Souzadrajoanat@gmail.comLuciana Araújo dos Reislucianauesb@yahoo.com.br<p>O presente estudo tem por objetivo compreender as motivações para a violência contra a pessoa idosa na perspectiva de cuidadores brasileiros e portugueses. Trata-se de um estudo fundamentado na Teoria das Representações Sociais e na Teoria da Memória Coletiva, baseada na Análise de Conteúdo Temática proposta por Bardin. Os participantes foram 32 cuidadores informais de pessoas idosas, sendo 21 do Brasil e 11 de Portugal. Os dados foram coletados por meio de um questionário (dados sociodemográficos e condições de saúde) e uma entrevista aberta sobre a temática violência. Com base nos resultados emergiram três categorias: Memórias, relações e família, Condições inadequadas para o cuidado e Representações Sociais negativas sobre o envelhecer. Conclui-se, que as relações podem influenciar a ocorrência da violência considerando a história de vida e as memórias dos indivíduos sobre a pessoa idosa para a qual prestam os cuidados.</p>2025-08-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20576Limiares e sinergias entre o anímico e a cultura2025-09-09T16:36:44-03:00Arthur Brandolinarthur.brandolin@gmail.comJosé Francisco Miguel Henriques Bairrãobairrão@usp.br<p>Símbolo Pessoal é um operador-conceitual fundamental na obra de Gananath Obeyesekere. Esse operador é definido e redefinido ao longo das obras; Obeyesekere mantém uma abertura conceitual, dando espaço para que suas experiências de campo, estudos de caso e desenvolvimentos teóricos contribuam continuamente para suas formulações. Tal como Freud, Obeyesekere apresenta um caso paradigmático para o desenvolvimento desse operador conceitual em sua Antropologia Psicanalítica. Abdin, um cingalês muçulmano que foi levado a performar ritos de outra tradição religiosa (hinduísta), aparece primeiramente em <em>Medusa’s</em><em> Hair</em> (1981) e, posteriormente, em <em>The Work of Culture</em> (1990b). O operador símbolo pessoal caminha paralelamente às reconsiderações da análise desse caso, resultando em um operador-conceitual aberto em sua definição, mas articulado com outros operadores: motivação profunda e trabalho da cultura. Este artigo apresenta essa trajetória e evidencia a relevância teórico-metodológica do conceito para o trabalho de campo da Antropologia Psicanalítica proposta pelo autor.</p>2025-09-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20563A psicologia na educação básica da rede pública do Piauí2025-09-01T19:54:17-03:00Cássia Medeiroskcia_dias@hotmail.comFauston Negreirosfnegreiros@unb.brMarilene Proença Rebello de Souzamprdsouz@usp.brLucas Farias dos Santoslfariasdoss@aluno.uespi.brThayná Pires de Oliveiratpdeoliveira@aluno.uespi.brMaria Clara de Assis Nascimentomariaclaradeassisn@aluno.uespi.brYasmin de Carvalho Lealyasmimdecarvalholeal@aluno.uespi.brAna Queila Gonçalves Silvaanaqsilva@aluno.uespi.brLorenna Munise Santos do Nascimentolorennans@hotmail.com<p>Esta pesquisa documental, de base exploratória e descritiva, trata da atuação de psicólogas escolares e educacionais no estado do Piauí, por meio da análise de editais de concursos públicos e processos seletivos. O objetivo dessa seleção e análise foi compreender as concepções e atribuições do cargo, as perspectivas teóricas e as questões centrais presentes nos editais, a fim de verificar em que grau eles refletem as disposições da Lei nº 13.935/2019. Foram selecionados seis editais publicados entre 2020 e 2024, contemplando seis regiões do Piauí. Realizou-se uma análise em torno das seguintes categorias: oferta do serviço, modalidades de contratação e efetivação da lei. Os principais resultados apontaram: disparidade significativa nas condições de contratação; predominância de contratos temporários; número reduzido de vagas; e desconhecimento sobre a real função do profissional de Psicologia em instituições educativas. Esses aspectos impactam diretamente a continuidade e a eficácia do trabalho da Psicologia Escolar e Educacional, evidenciando a necessidade de cumprimento da legislação e de efetivação da política pública.</p>2025-10-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20727Ansiedade em adolescentes2025-11-19T18:58:44-03:00Helena Brandão Vianahbviana2@gmail.comSílvia Cristina de Oliveira Quadrossilvia.quadros@unasp.edu.brSideli Biazzibiazzi.sideli@acad.unasp.edu.brDayse Neri de Souzadayse.neri.souza@gmail.comBetania Jacob Stange Lopesbstangelopes@gmail.com<p>Este estudo teve como objetivo analisar a percepção de familiares acerca da ansiedade em adolescentes, bem como investigar a autopercepção desses jovens em relação aos próprios níveis de ansiedade. A pesquisa adotou uma abordagem quantitativa, de natureza exploratória e descritiva, e foi conduzida por meio da aplicação de dois instrumentos: um questionário voltado aos familiares e outro direcionado aos adolescentes, ambos vinculados a uma escola de programação e empreendedorismo inserida em um projeto social. A amostra foi composta por 36 famílias e 212 estudantes, com idades entre 12 e 19 anos. Os dados foram coletados por meio de formulário online, administrado pelos professores da instituição, e analisados com o auxílio do software estatístico JASP (versão 17.1). Os resultados apontam uma discrepância entre a percepção dos adolescentes e das famílias sobre os níveis de ansiedade dos estudantes.</p>2025-11-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educaçãohttps://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/20166Relações entre mães e filhas em contexto de violência doméstica2025-05-08T15:07:18-03:00Luciana Ferreiraluciana@lfpsico.com.brIda Kublikowskiidakublikowski@pucsp.br<p>Esta pesquisa teve como objetivo analisar, sob a perspectiva das filhas, as relações conflituosas com suas mães em contextos de violência doméstica, com ênfase no processo de diferenciação do <em>self</em><a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>. Fundamentado na epistemologia sistêmica, o estudo adotou uma abordagem qualitativa e um delineamento metodológico baseado em estudo de casos múltiplos. Foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, genogramas e linhas do tempo como instrumentos de coleta de dados, permitindo uma escuta aprofundada das experiências das participantes. A análise foi conduzida por categorização temática, articulando dados gráficos e narrativos. Os resultados revelaram, em ambos os casos, a presença de violência doméstica de gênero dirigida às mães, cujos efeitos repercutiram em vínculos marcados por fusão, conflito e lealdades disfuncionais, impactando significativamente o processo de diferenciação do <em>self</em> das filhas. A pesquisa evidenciou ainda a transmissão transgeracional de padrões relacionais, sugerindo a necessidade de intervenções clínicas que considerem a complexidade dos vínculos familiares e seus legados intergeracionais.</p>2025-09-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação