Em condições modernas, quando os processos de globalização afetam quase todos os
estados e, consequentemente, sua população e sua vida e atividades, o turismo é muito
importante. Se antes estava associado à viagem como uma espécie de atividades de
entretenimento e lazer, atividades culturais e educativas, hoje está se tornando cada vez mais
relevante. Na agenda de hoje, o desenvolvimento do turismo educacional, do turismo intelectual
(inteligente), da introdução de tecnologias inovadoras no turismo, etc. está ganhando especial
destaque. Tudo isso requer, antes de tudo, um estudo teórico do aparelho conceitual. No entanto,
já nesta fase, estamos enfrentando algumas dificuldades. O fato é que nem no nível legislativo
nem na literatura científica uma definição única e geralmente aceita de "turismo educacional"
e "turismo intelectual" foi formulada. Tal falta de desenvolvimento de aspectos teóricos implica
sérios problemas práticos que não permitem ao setor turístico desenvolver e alcançar um novo
nível de sua existência. Nesse sentido, é aconselhável, em primeiro lugar, considerar os pontos
de vista científicos existentes.
S.I. Selivanova observa que o turismo educacional significa viajar para aprofundar o
conhecimento nas áreas de interesse do indivíduo, com a oportunidade de receber diploma,
certificado ou outro documento certificando a autenticidade da qualificação obtida
(SELIVANOVA, 2014, p. 170). O autor aponta a aquisição de conhecimento e prazer da
recreação como objetivo prioritário do turismo educacional. Além do principal, o turismo
educacional também busca metas auxiliares, em particular, estabelecer novos contatos
comerciais, ganhar novas impressões, conhecer novas pessoas, conhecer valores culturais,
costumes e tradições do país anfitrião, etc.
O turismo educacional requer uma abordagem altamente profissional, pois esse tipo de
turismo combina organicamente não apenas a organização de uma viagem com acomodações,
refeições e excursões, mas também eventos educativos. Além disso, neste caso, os turistas
podem ser de qualquer faixa etária, dependendo do passeio e do programa educativo. Por
exemplo, se uma criança está viajando sozinha, desacompanhada por pais ou professores, então
a acomodação com as famílias locais pode ser organizada para eles. Para turistas mais velhos,
a acomodação é fornecida em hotéis, residências, etc. A pedido do turista, ele pode ser fornecido
com uma família.
Iu.V. Makarenko define o turismo educacional como viajando para obter uma educação
no exterior para melhorar o idioma, obter educação empresarial, estudar disciplinas especiais,
etc. (MAKARENKO, 2018, p. 238). Todavia, em nossa opinião, tal entendimento limita
severamente o escopo desse tipo de turismo. Isso se deve ao fato de que o turismo educacional
pode ser implementado não só em relação a viagens ao exterior, mas também dentro do país.