ENGLISH AS A TOOL FOR CROSS-CULTURAL COMMUNICATION


O INGLÊS COMO UMA FERRAMENTA PARA A COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL EL INGLÉS COMO HERRAMIENTA DE COMUNICACIÓN INTERCULTURAL


Diana Rustamovna SABIROVA1 Regina Rafael’yevna KHANIPOVA2 Rimma Raisovna SAGITOVA3


ABSTRACT: The ability to speak one language is considered insufficient for successful career development. It is believed that speaking more than one language can deliver the economic growth of the country. Integration and globalization in education set new educational standards for future professionals. The study is relevant due to the significance of the English language in various spheres of activity. The development of the intercultural communicative competence is the main objective of educational institutions all over the world and international organizations such as the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) and the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD). English as an international language is considered by the author as a tool for cross-cultural communication. The main aim of the research work is to identify the concept of cross-cultural communication as a part of intercultural communication competence. The authors reveal potential challenges in language learning and give different approaches to successful language acquisition. The case study of the USA as one of the multi-ethnic countries in the world deserves examining. The system of education in the USA takes leading positions in the matter of modernization and reformation. Fundamental principals in learning English as a foreign language/ English as a second language reflect the well-organized system ensuring the development of tolerance, respect for the representatives of different ethnic groups, their cultures, beliefs and values, thus, providing efficient intercultural communication.


KEYWORDS: Communication. Intercultural communication. Critical thinking. English as an international language. Linguistics.


RESUMO: A habilidade de falar um idioma é considerada insuficiente para o desenvolvimento de uma carreira de sucesso. Acredita-se que falar mais de um idioma pode proporcionar o crescimento econômico do país. A integração e a globalização na educação definem novos padrões educacionais para os futuros profissionais. O estudo é relevante devido à importância da língua inglesa em várias esferas de atividade. O desenvolvimento da competência comunicativa intercultural é o principal objetivo das instituições de ensino de todo o mundo e


1 Kazan (Volga Region) Federal University (KPFU), Kazan – Russia. Associate Professor and Head of Higher School of Foreign Languages and Translation Studies. Doctor of Education. ORCID: https://orcid.org/0000-0002- 7657-5260. E-mail: dianasab@mail.ru

2 Kazan (Volga Region) Federal University (KPFU), Kazan – Russia. Lecturer of the Higher School of Foreign Languages and Translation Studies. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0942-9009. E-mail: regina-90@inbox.ru 3 Kazan (Volga Region) Federal University (KPFU), Kazan – Russia. Associate Professor of the Department of European Languages and Cultures. Candidate of Pedagogical Science. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7822- 3819. E-mail: sag-rimma@yandex.ru




de organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O inglês como língua internacional é considerado pelo autor como uma ferramenta de comunicação intercultural. O principal objetivo do trabalho de pesquisa é identificar o conceito de comunicação intercultural como parte da competência de comunicação intercultural. Os autores revelam desafios potenciais na aprendizagem de línguas e oferecem diferentes abordagens para a aquisição bem-sucedida da língua. O estudo de caso dos EUA como um dos países multiétnicos do mundo merece ser examinado. O sistema de educação nos EUA assume posições de liderança em matéria de modernização e reforma. Os princípios fundamentais da aprendizagem do Inglês como língua estrangeira / Inglês como segunda língua refletem o sistema bem-organizado que garante o desenvolvimento da tolerância, respeito pelos representantes dos diferentes grupos étnicos, suas culturas, crenças e valores, proporcionando assim uma comunicação intercultural eficiente.


PALAVRAS-CHAVE: Comunicação. Comunicação intercultural. Pensamento crítico. Inglês como língua internacional. Linguística.


RESUMEN: La capacidad de hablar un idioma se considera insuficiente para el desarrollo profesional exitoso. Se cree que hablar más de un idioma puede generar crecimiento económico del país. La integración y la globalización en la educación establecen nuevos estándares educativos para los futuros profesionales. El estudio es relevante por la trascendencia del idioma inglés en diversos ámbitos de actividad. El desarrollo de la competencia comunicativa intercultural es el principal objetivo de las instituciones educativas de todo el mundo y de organismos internacionales como la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO) y la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE). El inglés como idioma internacional es considerado por el autor como una herramienta para la comunicación intercultural. El objetivo principal del trabajo de investigación es identificar el concepto de comunicación intercultural como parte de la competencia de comunicación intercultural. Los autores revelan desafíos potenciales en el aprendizaje de idiomas y brindan diferentes enfoques para una adquisición exitosa del idioma. El estudio de caso de Estados Unidos como uno de los países multiétnicos del mundo merece ser examinado. El sistema educativo de los Estados Unidos ocupa posiciones de liderazgo en materia de modernización y reforma. Los principios fundamentales del aprendizaje de inglés como lengua extranjera / inglés como segunda lengua reflejan un sistema bien organizado que garantiza el desarrollo de la tolerancia, el respeto por los representantes de los diferentes grupos étnicos, sus culturas, creencias y valores, proporcionando así una comunicación intercultural eficaz.


PALABRAS CLAVE: La comunicación. Comunicación intercultural. Pensamiento crítico. El inglés como lengua internacional. Lingüística.


Introduction


Language as a means of communication, as well as an effective tool for education, helps a person to gain knowledge in different areas of study. The image of a successful person of the XXI century is based on multitasking. Every candidate is supposed to show the ability to hold




communication with the representatives of other countries. Today, one of the urgent problems, in the era of globalization and integration processes in education, is the development of intercultural foreign language communication competence (SABIROVA; KHANIPOVA, 2019).

There are different contemporary ways to deal with showing English as an unknown dialect. They are: English as a most widely used language (ELF) - mindful teaching method (J. Bayurt, N. Sayfakis), worldwide Englishes language instructing (GELT) (N.J. Galloway), showing English as an International Language (A. Matsuda, S.L. McKay), World Englishes- educated English Language Teaching (A. Matsuda). A binding together component of all advanced methodologies is showing an assortment of English language lingos spoken around the planet, conversely with the customary way to deal with showing English as an unknown dialect. The advocates of these methodologies think of it as erroneous to show British or American English, in spite of the way that most of English speakers comes from these nations. As they would see it, understudies ought to gain proficiency with the English language tongues spoken in the nation of the English as a second language speaker (MATSUDA, 2017).

The USA is a country with a global populace. In 2000 – 2017, the number of inhabitants in the nation expanded by 15% from 282, 2 million individuals to 325, 3 million individuals. The population consists of different ethnic groups: White, Black, Hispanic, Asian, American Indians and Alaska Natives, Pacific Islanders, representatives of two or more races and others. Coexistence of diverse nationalities is impossible without tolerance and respect for people and their culture. The English language acts as the link for successful communication. That is why the USA as a multinational and multicultural country is worth studying.


Methods


Essential hypothetical chiefs of our investigation were set up with the assistance of the examination of the works by Byram (1994), Byrnes (2002), Cummins and Griffin (2012), Fasset and Warren (2006), Jackson, Guzman and Ramos (2010), Kearney (20150, Matsuda (2017), Sobré-Denton (2013) and others, which are devoted to the study of effective English as a foreign language learning methods.

We based our study on the following research methods:


Os cientistas apoiam a ideia de aprender a língua através da cultura. Alguns deles consideram a cultura como uma '5ª habilidade', além de ler, escrever, falar e ouvir (DAMEN, 1987), outros usam o conceito de 'languacultura' para transmitir o significado de integração de cultura e linguagem (BLUM, 1996).

Não obstante, os cientistas não conseguem chegar a um entendimento para caracterizar o que é 'cultura'. Estudiosos reconhecem 'alta' ou 'cultura com C enorme' e 'baixa' ou 'cultura com c mínima'. De um ponto de vista, a ideia de 'cultura' incorpora a investigação da escrita, do artesanato, do raciocínio da nação do dialeto desconhecido (BYRNES, 2002; SWAFFER;




ARENS, 2005). Por outro lado, a investigação do 'modo de vida' da nação do dialeto desconhecido é considerada como colega dos fatores reais cotidianos da vida dos falantes locais. Assim, Byram (1994) identifica um dos objetivos educacionais que todo professor de língua estrangeira deve estabelecer. É despertar o interesse e a motivação dos alunos.


Desenvolvimento de Competências de Comunicação Intercultural


As formas atuais de lidar com o incentivo de um dialeto desconhecido nos Estados Unidos incluem a investigação da cultura como um segmento necessário da linguagem objetiva. O professor, neste caso, é a ferramenta para a implementação da abordagem intercultural da aprendizagem.

Weaver (1986) identifica três níveis de cultura, retratando-os na forma de um iceberg, no topo do qual está a cultura de superfície. Podemos senti-la, reconhecê-la - é um componente visível da cultura. Inclui obras de arte, tradições e costumes da nação. O próximo nível na estrutura do iceberg é a cultura profunda ou cultura interna, que envolve o desenvolvimento de valores e crenças espirituais, que são mantidos por diferentes nacionalidades: regras de conduta, padrões conversacionais contextuais etc. A cultura profunda consiste em dois subníveis: influências tácitas (cortesia, padrões de conversação, expressões faciais, conduta, conceito de tempo etc.) e influências inconscientes (linguagem corporal, valores e padrões de pensamento, atitude em relação ao ambiente etc.). Apenas o primeiro componente está incluído no programa de estudo da língua e cultura inglesa nas escolas.

Uma das questões discutíveis de cientistas e linguistas hoje é o desenvolvimento da competência de comunicação intercultural. Gay (2010), J. Hoover (2008) e Tatum (1997), em estudos independentes, consideram difícil fazê-lo, pois a população nativa do país da língua- alvo impõe seus valores arraigados e fortes tradições.

O inglês como língua estrangeira é ensinado nas escolas dos EUA por meio de um grande número de programas. Eles são Programas Bilíngues de Transição (Programa Bilíngue de Transição de Saída Antecipada ou Programa Bilíngue de Transição de Saída Tardia) e Programas de Língua Dupla: Programa de Língua Dupla de Desenvolvimento ou Manutenção, Programa de Imersão de Duas Vias.

Os estudiosos norte-americanos Finehauer e Howard (2014) realizaram uma pesquisa que mostrou que os programas de linguagem dupla não estão focados no desenvolvimento da competência de comunicação intercultural. O objetivo do programa é o desenvolvimento do bilinguismo ou o desenvolvimento das habilidades comunicativas da língua inglesa. Este fato é




discutível, pois contraria o objetivo principal do ensino da língua inglesa que é desenvolver a competência comunicativa intercultural do aluno.

A maioria dos pesquisadores argumenta que a conscientização do professor sobre os valores culturais da língua-alvo desempenha o papel principal na aprendizagem e no ensino de inglês como língua estrangeira. A competência intercultural do professor contribui para uma melhor compreensão dos valores culturais entre os alunos, aumenta a motivação do aluno para aprender uma língua estrangeira, melhora as habilidades de ensino, oferece oportunidades para o aprendizado baseado na prática (SABIROVA et al., 2019; ABROSIMOVA; KONDRATEVA, 2018; ABDULLINA; AGEEVA; GABDREEVA, 2019)

Hanley (1999), Hays (2008) e Jackson, Guzman e Ramos (2010), chegaram à conclusão de que o desenvolvimento da competência de comunicação intercultural de um professor só é possível através da cultura de consciência da língua nativa. A cultura da língua estrangeira é mais bem compreendida quando possui características comuns com a cultura da língua nativa. Atividades como a criação do 'retrato linguístico' que envolve a análise da história da aprendizagem da língua na vida de um professor, a análise dos métodos de ensino da língua na escola onde os professores estudaram como alunos, a análise da situação contexto do uso da língua etc. e 'história fotográfica' é um trabalho de projeto, que ajuda a desenvolver a consciência linguística e sociocultural dos futuros professores. Esses métodos são praticados na Universidade do Estado da California. O principal objetivo dessas práticas é desenvolver o

pensamento crítico dos professores.

O pensamento crítico é implementado nas atividades de formação de professores, bem como nas atividades de aprendizagem dos alunos. Baseia-se na experiência e reflexão. Ajuda a aumentar a compreensão, o respeito, a tolerância pelos valores de outras culturas.

Assim, Cummins e Griffin (2012) argumentam que a educação crítica da comunicação intercultural ajuda a superar as relações opressivas entre os alunos e a organizar o processo de aprendizagem de acordo com os interesses dos alunos. Fasset e Warren (2006) desenvolveram uma teoria da educação crítica baseada em uma abordagem comunicativa. De acordo com os estudiosos, os componentes da abordagem acima mencionada são a cultura, um sentimento de pertencimento a uma determinada nação e autoconfiança, consciência da importância de uma língua-alvo, comunicação e aprendizagem, o desejo de mudar o sistema de aprendizagem através comunicação e aprendizado.

Por muito tempo, acreditou-se que a aprendizagem intercultural ensina os caminhos para superar as diferenças pela assimilação com uma cultura dominante. No entanto, Martin e Nakayama (1999), usando uma abordagem dialética da comunicação intercultural, afirmaram



que a aprendizagem baseada na experiência ajuda a estudar a língua de diferentes perspectivas. Sorrells (2013) observou, uma educação crítica da comunicação intercultural contribui para o desenvolvimento da tolerância nos alunos e enfatiza o importante papel de um professor em sala de aula.

A pedagogia cosmopolita é uma das formas de educação intercultural crítica. O conceito foi usado pela primeira vez por Sobré-Denton e Bardhan. O objetivo é educar o cidadão global (SOBRÉ-DENTON; BARDHAN, 2013). Esta forma de educação intercultural crítica baseia- se num modelo cíclico de aprendizagem e é definida por três conceitos: desejo, memória e diálogo. Todo aluno deve ter vontade de se desenvolver, refletir sobre a conduta errada do passado (memória) e compartilhar sua compreensão de mundo com outros alunos na forma de diálogo, ou seja, o mundo é percebido por meio da cultura de nações diferentes.

Os papéis de professor e aluno são misturados. Professores e alunos podem aprender e estudar. Aqui estão os exemplos da implementação da educação crítica em comunicação intercultural nos EUA.

O programa Hi-Chicago é projetado com base em instituições educacionais estaduais, o International Baccalaureate Program e o movimento social Buildon.org. O programa visa ensinar às minorias étnicas a língua e a cultura inglesas. O programa inclui o curso básico de comunicação intercultural. O trabalho de projeto do curso é entrevistar os nativos sobre os valores culturais do país de destino da língua. Assim, os alunos aprendem a cultura da língua inglesa através dos valores de sua própria cultura.

Os sites de redes sociais Space2cre8 e Hi-USA são direcionados ao ensino de inglês como língua estrangeira para adolescentes. O idioma de trabalho do site é o inglês. Os alunos do 7º ao 11º ano podem se comunicar, compartilhar arquivos de mídia, realizar discussões sobre vários tópicos e escrever uma postagem no blog.


Síntese


A fim de implementar a abordagem de comunicação intercultural para o ensino da língua inglesa nos EUA, as instituições de ensino enfrentam as tarefas que levam ao sucesso da comunicação intercultural. Eles são:



Conclusão


Em conclusão, gostaríamos de dizer que o desenvolvimento da competência de comunicação intercultural está se tornando um componente essencial de qualquer tipo de programa educacional, proporcionando acesso às realizações científicas, tecnológicas e humanitárias mundiais e contribuindo para o desenvolvimento do potencial intelectual de cada aluno.


AGRADECIMENTOS: O trabalho é realizado pelo Programa do Governo Russo de Crescimento Competitivo da Universidade Federal de Kazan.


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Como referenciar este artigo


SABIROVA, D. R.; KHANIPOVA, R. R.; SAGITOVA, R. R. O inglês como uma ferramenta para a comunicação intercultural. Rev. EntreLínguas, Araraquara, v. 7, n. esp. 3, e021048, set. 2021. e-ISSN: 2447-3529. DOI: https://doi.org/10.29051/el.v7iesp.3.15706


Submetido em: 10/01/2021

Revisões requeridas em: 20/03/2021 Aprovado em: 23/06/2021 Publicado em: 01/08/2021