Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 1
LEXICOGRAFIA E ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA/SEGUNDA
LÍNGUA: PROPOSTAS DE DEFINIÇÕES ATRAVÉS DE PASSATEMPOS NA AULA
DE ESPANHOL
LEXICOGRAFÍA Y ESPAÑOL COMO LENGUA EXTRANJERA/SEGUNDA LENGUA:
PROPUESTAS DE DEFINICIONES A TRAVÉS DE PASATIEMPOS EN EL AULA DE
ESPAÑOL
LEXICOGRAPHY AND SPANISH AS A FOREIGN LANGUAGE/SECOND
LANGUAGE: DEFINITIONS THROUGH WORD PUZZLES IN THE SPANISH
CLASSROOM
Manuel José AGUILAR RUIZ1
e-mail: manuel.j.aguilar@uv.es
Como referenciar este artigo:
AGUILAR RUIZ, M. J. Lexicografia e espanhol como língua
estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de
passatempos na aula de espanhol. Rev. EntreLinguas,
Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529.
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903
| Publicado em: 07/08/2023
| Revisões requeridas em: 11/09/2023
| Aprovado em: 16/10/2023
| Publicado em: 30/12/2023
Editora:
Profa. Dra. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Faculdade de Filologia, Tradução e Comunicação, Universidade de Valência, Valência Espanha. Professor
Associado do Departamento de Filologia Espanhola.
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 2
RESUMO: Este artigo enfoca um problema que costumam ter diferentes tipos de passatempos
ou jogos linguísticos (palavras-cruzadas, caça-palavras, criptogramas ou mensagens
criptografadas etc.), como a dificuldade usual e estranheza das definições oferecidas como
“pistas" linguísticas neste tipo de jogos. Para resolver esse problema, oferecemos
resumidamente três tipos diferentes de definição experimentados em nossa prática de ensino
quando usamos esses passatempos baseados em palavras, como ilustrações, definições
retocadas e a mediação de unidades fraseológicas. O objetivo da reflexão aqui oferecida é
facilitar esse microtipo discursivo tão recorrente na aula de espanhol quando é ministrado de
forma lúdica.
PALAVRAS-CHAVE: Espanhol. Espanhol como língua estrangeira. Passatempos. Definição
lexicográfica. Dicionários.
RESUMEN: El presente trabajo se centra en un problema que suelen acarrear los distintos
tipos de pasatiempos de carácter lingüístico (crucigramas, sopas de letras, criptogramas o
mensajes cifrados, etc.), como es el de la dificultad y extrañamiento habituales de las
definiciones que se ofrecen como pistas” lingüísticas en este tipo de juegos. Para solventar
este problema, ofrecemos brevemente tres tipos distintos definicionales experimentados en
nuestra práctica docente cuando hemos empleado estos pasatiempos basados en palabras,
como son las ilustraciones, las definiciones retocadas y la mediación de unidades
fraseológicas. La reflexión ofrecida aquí tiene como finalidad facilitar este microtipo
discursivo tan recurrente en la clase de E/LE cuando se imparte de manera lúdica.
PALABRAS CLAVE: Español. E/LE / Segunda lengua. Pasatiempos. Definición
lexicográfica. Diccionarios.
ABSTRACT: The present paper focuses on an issue that different types of word puzzles
(crosswords, word searches, cryptograms, etc.) usually cause, such as the usual difficulty and
strangeness of the definitions offered as linguistic “clues” in these types of games. To fix this
issue, we briefly offer three different kinds of definitions experienced in our teaching practice
when we have used these word-based word puzzles, such as illustrations, retouched definitions,
and idioms. The study offered here is intended to facilitate this discursive microtype so
recurrent in the class of Spanish as a Foreign Language when Spanish is taught in a playful
way.
KEYWORDS: Spanish. Spanish as a Foreign Language. Word puzzles. Lexicographic
definition. Dictionaries.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 3
Introdução
O interesse que os jogos despertam atualmente como recurso didático no ensino do
espanhol como L2-LE tem sido reconhecido tanto pelo Quadro Comum Europeu de Referência
para Línguas (MCERL, 2002) bem como por vários estudos muito recentes (BARROS
GONZÁLEZ, 2016; GUO, 2020; MONTAÑEZ MESAS, 2017, 2022; etc.). Passatempos
linguísticos, como palavras-cruzadas, busca de palavras, mensagens criptografadas, o jogo
conhecido como "O Enforcado” etc., são atividades recreativas frequentemente utilizadas na
sala de aula de espanhol, devido ao seu alto potencial didático (MCERL, 2002, p. 59; COHEN;
FRATES, 2010; MORENO GARCÍA, 2017, p. 487-491; DEMYDA PEYRÁS et al., 2018;
MATEU MARTÍNEZ, 2022). São utilizadas basicamente como atividades motivacionais ou
como reforço e extensão, voltadas para o desenvolvimento da competência léxico-semântica
(vid. MORENO GARCÍA, 2017, p. 455-509).
No entanto, um grande problema que esse tipo de atividade lúdica costuma ou apresenta
ser justamente de natureza linguística, são as definições oferecidas de palavras ocultas para a
resolução da atividade. De fato, a grande desvantagem que geralmente se observa nelas é que
elas geralmente são retiradas de uma das edições do dicionário acadêmico (DRAE22 ou DLE,
por exemplo), de algum outro dicionário cujo plano é essencialmente baseado nele ou que
apresenta uma definição que normalmente é muito complexa para os alunos de E/LE. No
entanto, nossa prática docente na sala de aula de E/LE tem mostrado que o uso dessas definições
retiradas literalmente dos dicionários apresenta um nível considerável de complexidade
linguística para a inteligibilidade por alunos não nativos (e mesmo nativos), devido à linguagem
estagnada, definições interdependentes, "círculos viciosos", "pistas perdidas" e outras
irregularidades e defeitos que geralmente são atribuídos às definições de dicionários
acadêmicos (vid. BAJO PÉREZ, 2000, p. 44-45; MEDINA GUERRA, 2003, p. 144-146;
PORTO DAPENA, 2014, p. 265-295) e, em suma, compilações lexicográficas em geral,
embora estejamos cientes da relevância dos recursos lexicográficos na sala de aula de espanhol
(vid. PÉREZ CAÑIZARES; SCHNITZER, 2019). Além disso, o discurso lexicográfico desse
aparato microestrutural geralmente não é adequadamente contextualizado nem fornece
motivação suficiente aos alunos, características básicas para a elaboração ou seleção de
atividades no ensino de espanhol (MORENO GARCÍA, 2017, p. 81-106).
Para resolver esse problema em relação às definições que fazem parte dos hobbies na
sala de aula E/LE, podemos escolher, como professores, a forma de oferecê-los, dependendo
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 4
do nível de nossos alunos. Em nossa prática docente, nós as apresentamos de três maneiras
diferentes, por meio de ilustrações, definições (especialmente as comunicativas) ou unidades
fraseológicas, como explicaremos na seção 2. Conscientemente, evitamos definições de
dicionário acadêmico (a menos que estejamos trabalhando com alunos em séries mais altas ou
com alta proficiência, ou seja, em níveis de usuário proficientes). Por outro lado, uma boa
preparação pode consistir em ter em mente as dificuldades que os alunos encontrarão a priori
devido ao choque do espanhol e suas respectivas línguas nativas, conforme analisado em
Moreno Cabrera (2010, p. 93-112).
Imagens, Dicionários e Unidades Fraseológicas: Métodos de Definição para Passatempos
Linguísticos
Tem-se avançado que, quando se trata de oferecer jogos linguísticos, como palavras-
cruzadas, buscas de palavras ou o jogo da forca, poderíamos ter três métodos para apresentar
a definição das peças lexicais em questão: 1) por meio de ilustrações, 2) por meio de definições
retocadas extraídas de dicionários ou de nossa própria elaboração, e 3) por meio de unidades
fraseológicas (fundamentalmente, locuções). A seguir, cada uma dessas propostas de definição
é analisada, com base em nossa experiência no ensino de espanhol como L2-LE.
Definição por ilustrações
A primeira das fórmulas para oferecer a palavra pesquisada seria a mais básica,
limitando-se à apresentação não verbal da mesma por meio de ilustração ou fotografia. Esta
representação icônica da unidade lexical desejada é verdadeiramente lucrativa nos níveis
iniciais, como um iniciante absoluto A1, e se mostra altamente benéfica em alunos cujo contato
anterior com o espanhol pode ter sido escasso ou inexistente. Na verdade, temos dicionários
pictóricos que podem ser consultados em sala de aula e são muito apropriados para esse tipo de
aluno, como o Dicionário Visual Espanhol-Inglês-Chinês (DVEIC, destinado principalmente
ao aprendiz de língua chinesa) ou repertórios lexicais multilíngues Dicionário visual espanhol-
inglês-português-chinês-árabe (DVEIPCA) ou o Novo Dicionário Visual (NDV, em espanhol,
inglês, francês, alemão e italiano), por exemplo.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 5
Na atividade 1 exemplificamos uma possível aplicação didática desse tipo de definição
pictórica em dois jogos simples (um quebra-cabeça de palavras-cruzadas e uma busca de
palavras) gerados na web Palavras
2
que, nas quais ignoramos as "pistas linguísticas" que o
próprio site nos gera: o primeiro (1A, uma palavra cruzada) exigiria uma forma de trabalho em
pares, e é proposta como uma revisão do campo lexical das cores em espanhol.
Assim, um simples quebra-cabeça de palavras-cruzadas de nove unidades lexicais é
proposto anteriormente e ofereceríamos as "pistas" criando uma tabela em processadores de
texto como o Microsoft Office Word ou em um documento de texto no Open Office®®, para
o qual podemos esconder as bordas externas e internas para apresentar um design mais atraente.
No entanto, teríamos outras opções mais avançadas para gerar as palavras-cruzadas, como o
programa gratuito EclipseCrossword
3
(MATEU MARTÍNEZ, 2022). Para facilitar a resolução
da atividade, você pode indicar o número de letras faltantes por meio de traços e adicionar,
como auxílio, algumas das letras (r _ _ _, para rojo (vermelho); _ _ a _ _ _, para blanco (branco);
etc.).
2
Disponível em www.palabrasque.com. Acesso em: 10 jul. 2021.
3
Disponível para download em www.eclipsecrossword.com. Acesso em: 10 jul. 2021.
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 6
Atividade 1A Resolver as seguintes palavras-cruzadas com as pistas fornecidas (elaboração
própria através do processador de texto do Microsoft Office Word®)
Solução
Legenda: 1 roxo, 2 marino, 3 amarelo, 4 marrom, 5 preto, 6 branco, 7 laranja, 8 violeta.
Fonte: Dados do autor
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 7
A segunda atividade (1B, uma busca no alfabeto) buscaria a aquisição ativa, pelo
aprendiz, de nomes de animais em espanhol (nove em particular), de modo que apenas a
ilustração do próprio animal é oferecida como pista, como uma definição ostensiva de um tipo
icônico (PORTO DAPENA, 2002, p. 281; 2014, p. 61), e seriam os alunos que teriam que
descobrir seus nomes por meio de uma resolução grupal (MORENO GARCÍA, 2017, p. 473-
474), ou por meio do compartilhamento com seus colegas (o que estimula a interação oral dos
membros do grupo e concorda entre eles sobre os significados e slogans buscados; vid.
MORENO GARCÍA, 2017, p. 323 y ss.), seja pela busca da unidade lexical específica em
dicionários bilíngues ou visuais (o que estimula e favorece habilidades heurísticas e autonomia
no manuseio das fontes pelos alunos; vid. MALDONADO GONZÁLEZ, 1998; MORENO
GARCÍA, 2017, p. 380 y ss.).
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 8
Atividade 1B Exemplo de resolução de palavras-cruzadas com imagens fornecidas como
pistas (elaboração própria através da web El mundo de Deckerix)
Legenda: Encontre os seguintes animais na sola de letras. Pode usar um dicionário se for necessário.
Fonte: Dados do autor
Em relação a essas duas atividades, devemos observar que, da mesma forma que
brincamos com unidades do campo lexical de cores e animais, poderíamos recorrer a unidades
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 9
léxicas relativas a comidas, profissões, vestuário, léxico comum relacionado com a
rua/classe/casa etc., e utilizar ilustrações ou fotografias isentas de royalties, tais como "pistas".
Além disso, para a atividade em que se utiliza uma definição pictórica, seria promovida
habilidade cinestésica e maior participação e envolvimento dos alunos se, seguindo as propostas
de Olaeta Rubio (1997, p. 456) ou Penadés Martínez (1999, p. 38), os alunos fossem convidados
a originar posteriormente um jogo para seus próprios colegas e tentar desenhar as próprias
ilustrações.
Definições de dicionários monolíngues de espanhol
Como já mencionado, os diversos sites
4
que oferecem o tipo de hobbies aqui discutidos
costumam utilizar as definições do dicionário acadêmico e outros repertórios lexicais como
"pistas" para a resolução das atividades. Como o discurso definicional às vezes pode ser difícil
para os alunos, seria viável descartar as definições fornecidas pelas palavras-cruzadas,
criptogramas, buscas de palavras, entre outros, usadas e alterá-las para: 1) as definições dos
dicionários monolíngues de aprendizagem do espanhol mais usados em sala de aula, como o
Dicionário Chave. Dicionário de Uso do Espanhol Atual (chave) ou o Grande Dicionário de
Uso do Espanhol Atual ( GDUEA), 2) definições de dicionários de uso, como o Dicionário de
Espanhol Atual (DEA) ou o Dicionário de Uso do Espanhol (DUE), por exemplo, ou 3)
definições de dicionário mais específicas para alunos de E/LE, como o Dicionário para o
Ensino da Língua Espanhola (DIPELE), Salamanca (Dicionário Salamanca da Língua
Espanhola), Dicionário de Espanhol para Estrangeiros (DEPE) ou Dicionário da Língua
Espanhola para Estudantes Espanhóis (DLEPEE), entre outros.
Em nossa experiência de ensino, quando se trata de colocar essas atividades em prática,
sempre optamos por desenvolver nossa própria definição, partindo de um dos dicionários
anteriores ou misturando definições de diferentes repertórios lexicais (até mesmo de uma planta
acadêmica). Em outras ocasiões, optamos por oferecer uma tradução das definições
comunicativas de dicionários monolíngues da língua inglesa com propósitos eminentemente
comunicativos, tais como o Oxford Advanced Learner’s Dictionary (OALD) ou o Collins
4
Por exemplo, Educima (em www.educima.com/crosswordgenerator.php e www.educima.com/wordsearch.php),
O Mundo de Deckerix (deckerix.com/modulos/juegos/sopadeletras e deckerix.com/modulos/juegos/ahorcado),
eHobbies (www.epasatiempos.es), Words That (em https://www.crucigrama.org/index.php e
https://www.crucigrama.org/index.php?ActivarSopa=1) ou Amarelinha Hobbies
(cvc.cervantes.es/ensenanza/pasatiempos/default.php), entre muitas outras (Acesso em: 12 jun. 2021).
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 10
COBUILD Advanced Learner’s English Dictionary, ou diretamente da língua espanhola, como
é o caso do Dicionário de Estudos de Salamanca (DESAL).
Um possível resultado seria o exemplo de um quebra-cabeça de palavras-cruzadas que
oferecemos na atividade 2, no léxico das cores.
Atividade 2 Palavras-cruzadas Simples com Definições
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 11
Solução
Legenda: 1 vermelho, 2 azul, 3 verde, 4 amarelo, 5 marrom, 6 preto, 7 branco, 8 prateado, 9
rosa, 10 - rpura
Fonte: Dados do autor
Note que, para definir as cores acima, recorremos a uma mistura de definições
hiperonêmicas (MARTÍNEZ DE SOUSA, 2009, p. 159) ou perifrásticas (PORTO DAPENA,
2014, p. 92-93), em que o descritor ou termo geral cor aparece seguido de diferenças específicas
(especificamente, de elementos naturais universais que o exibem) e ostensivo por meio de
imagens verbais, como é o caso comum no caso das cores (PORTO DAPENA, 2002, p. 281;
2014, p. 61). No entanto, para fornecer definições didáticas, em estudos metalexicônicos,
geralmente é recomendado o tipo de definição conhecida como comunicativa, que é mais
pedagógica, formulada com sintaxe mais simples e com palavras comuns frequentemente
usadas (às vezes através do uso de definidores) que se manifestam no uso revisado suas
possíveis combinações lexicais (BAJO PÉREZ, 2000, p. 44-45). Eles também são geralmente
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 12
escritos usando fórmulas com uma estrutura atributiva, condicional ou temporal, como slogans
malucos
5
, marcar
6
, naufragar
7
, mucoso
8
, procriar
9
, transbordar
10
ou sumário
11
em DESAL.
Definições por meio de uma questão que consiste em preencher lacunas com uma unidade
fraseológica que contém a palavra que está sendo buscada como componente lexical
Esse terceiro método de fornecimento de definições trabalha em conjunto com campos
semânticos com unidades fraseológicas e consiste em substituir a "pista", a definição clássica,
por alguma léxia pluriverbal
12
que contém como elemento lexical integral a peça lexical
procurada, requerida por uma caixa vazia. Por exemplo, se realizarmos um quebra-cabeça de
palavras-cruzadas sobre o campo semântico do corpo humano (como locuções que contêm
somatismos como subcomponente lexical integral), para pedir os cotovelos da unidade lexical,
ofereceríamos a locução verbal falar pelos _____ ao invés da definição do concreto da lexia.
Dessa forma, trabalharíamos também a aquisição ou revisão da fraseologia em sala de aula,
concebida aqui basicamente como uma atividade para reforçar o vocabulário e as unidades
lexicais multiverbais aprendidas em sala de aula, embora o professor também pudesse propô-la
como uma atividade de extensão.
Para buscar essas locuções, pode-se utilizar as listas completas de García-Page Sánchez
(2008, p. 372-377)
13
ou as obras especializadas em fraseologia para estudantes de espanhol de
5
"Um lugar ou uma coisa é pobre se é negligenciado ou sujo, ou se é ruim ou de má qualidade: Ele se hospedou
em um hotel muito ruim, que até cheirava mal" (DESAL, n. v. péssimo).
6
"Uma pessoa marca um caminho se coloca marcas nele, ou uma coisa marca se serve de marca: eles tinham um
sistema de sinalização baseado em marcos que marcavam o caminho" (DESAL, n. v. Para ter certeza, não
necessidade de
7
"Um navio afunda quando afunda. As pessoas que nela viajam também naufragam: quando seu navio naufragou,
dois marinheiros chegaram a uma ilha deserta' (DESAL, n. v. naufrágio).
8
"Chamamos uma criança ou um jovem de pirralho quando eles são inoportunos ou impertinentes porque querem
se comportar como uma pessoa velha: Você não é nada além de um pirralho vaidoso" (DESAL, n. v. Brat, -a).
9
‘Los animales procrean cuando tienen hijos: Los conejos comenzaron a procrear y a extenderse(DESAL, s. v.
procrear).
10
"Um vaso transborda se estiver tão cheio de líquido ou outra coisa que transborde pelas bordas: deixei a torneira
funcionando e a pia transbordou" (DESAL, n. v. transbordamento).
11
"Um julgamento ou um processo judicial é sumário se dispensa certas formalidades para tor-lo mais rápido
do que os comuns: os julgamentos em casos de pena de morte na China distinguem-se por serem sumários muitas
vezes com a sentença previamente decidida" (DESAL, n. v. Resumo, -a).
12
Observável como unidade fraseológica de um ponto de vista amplo, como locuções, colocações, compostos
sintagmáticos e até parêmias; vid. Pastor de Corpas (1996).
13
Neste estudo podemos encontrar listas muito úteis que agrupam um grande número de locuções que integrariam
campos semânticos específicos (com uma componente cultural interessante, além disso), como animais (vestir um
, não ver três num burro, ter um peru, ver os touros de fora, ser como uma cabra, fazer o ganso , ver as orelhas
do lobo ), cores (colocar verde, ver a vida em rosa, ser vermelho quente), objetos domésticos (ter a frigideira
pelo cabo, não ter quebrado um prato, jogar a toalha, colar os lençóis em você, puxar o cobertor, sair do armário,
ser como um regador , para saber o que vale um pente), roupa (não chegar à sola do sapato, calçar as botas,
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 13
Dante Hernández (2003) muito úteis, ao classificar locuções por funções comunicativas ,
Vranic (2010), Guerrier e Sánchez (2014; 2015) com uma abordagem visual e humorística
muito comunicativa e Leal Riol (2011) com classificações de frequência úteis das locuções.
sua função comunicativa e seus equivalentes em inglês.
O uso da fraseologia na aula de E/LE é importante não apenas por sua frequência em
espanhol (CORPAS PASTOR, 1996, p. 20-21; RIVAS GONZÁLEZ, 2008), mas também
porque ajudaria a estabelecer estruturas que poderiam ser chocantes ou difíceis para os
estudantes. Assim, por exemplo, os substantivos (o) tomate ou (a) maçã, que são masculinos e
femininos respectivamente em inglês, diferem em termos de gênero gramatical em suas
respectivas vozes alemãs (die Tomate; der Apfel), de modo que a aquisição de comparações
estereotipadas recorrentes do tipo (colocar em alguém) vermelho como um tomate
14
ou (ser
alguém) saudável como uma maçã
15
seria decisivo para a fixação morfológica do gênero em
estudantes de língua alemã. O mesmo resultaria em zoônimos alemães e espanhóis divergentes
de gênero, como o masculino alemão der Frosch (o sapo) e der Floh (a pulga) ou o neutro das
Ente (o pato) se usarmos locuções com fixação morfológica como quando as rãs criam pelos
16
,
têm (alguém) pulgas ruins
17
ou pagar o pato (alguém)
18
.
Além disso, a fim de oferecer as definições dos vários fraseologismos que são usados,
podemos recorrer a uma grande variedade de dicionários especializados em espanhol ou usá-
los como base para elaborar nossa própria definição como o Dicionário de Ditos e frases
feitas de Buitrago Jiménez (DDFH, 1995), o Dicionário Fraseológico Documentado do
Espanhol Atual de Seco, Andrés e Ramos (DFDEA, 2004), ou a série DICLOVER (2002),
vestir uma camisa de onze jardas, trocar de casaco, puxar as calças, tirar o chapéu), topónimos nacionais (entre
Pinto e Valdemoro, ficar na lua em Valência, passar pelas colinas de Úbeda, de Madrid para o céu, estar na
Babia) e um longo etcetera.
14
"[Ser] vermelho de vergonha" (Clave, n. v. tomate); "Corando, constrangedor. Não consigo evitar. Assim que
ele me olha, nem que seja por um segundo, eu fico vermelho como um tomate' (DDFH, n. v. ficar vermelho como
um tomate).
15
"[Seja] muito saudável. Com uma ótima aparência física. Achei saudável como uma maçã. Parece inacreditável
que há apenas duas semanas eu estivesse entre a vida e a morte' (DDFH, n. v. saudável como uma maçã).
16
'Nunca' (DICLOCAVD, n. v. quando as rãs criam pelos); "Dizemos que algo acontecerá quando as rãs criarem
pelos para expressar que poucas chances de isso acontecer ou ser percebido em breve: Ele irá para Londres
quando as rãs crescerem pelos: ele não é capaz de ir para a cidade mais próxima" (DESAL, n. v. rã).
17
'[Ter alguém] mau humor' (DICLOCNAP, n. v. pulgas ruins); "Fiquem com raiva. Estar de mau humor. Agir
com uma má ideia' (DDFH, n. v. têm uvas ruins).
18
"Ser injustamente punido ou sofrer as consequências desagradáveis de algo de que não se é culpado: mamãe, foi
ele, e eu não quero pagar o preço" (DICLOVER, n. v. pague o pato); "Sofrer uma penalidade, uma punição ou
uma sentença que na verdade pertence a outra pessoa: não fui eu que quebrei seu carro. Agora, por causa de outra
pessoa, você não quer deixar isso para mim. Como sempre, acabo pagando o preço' (DDFH, n. v. pague o pato).
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 14
DICLOCADV (2005), DICLOCNAP (2008) e DiLEA (2019) de PENANÉS MARTÍNEZ, este
último online
19
.
Oferecemos, como exemplo, a atividade 3, realizada utilizando o gerador de palavras-
cruzadas EclipseCrossword, no campo semântico dos animais.
Atividade 3 Palavras-cruzadas definidas por locuções
Legenda: Locuções com nomes de animais - Através: 3. ser teimoso como uma...; 5. Levares o …
água; 6. Ter mais...; 7. ser como uma...; 8. Puxar a brasa para a sua...; 9. dormir como uma...; 11. não
ver três em um...; 12. ver as orelhas ao....;
Abaixo: 1. a menos que cante um …; 2. coloque a carne …; 3. se as …; 4. ser mais pesado que uma ...
nos braços...; 9. ter...no rosto; 10. ver os …da barreira
19
Em http://www.diccionariodilea.es/inicio. Acessado em: 10 jul. 2021.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 15
Solução
Legenda da Cruzada: 1. Galo, 2. Galinha, 3. Mula, 4. Vaca, 5. Gato, 6. Pulgas, 7. Cabra, 8. Sardinha, 9.
Marmota/Macacos, 10. Touros, 11. Burro, 12. Lobo
Fonte: Dados do autor
Considerações finais
Como foi observado ao longo deste trabalho, a dificuldade que pode ser oferecida pelas
definições de extração lexicográfica das pistas linguísticas fornecidas em passatempos foi
abordada por meio de três alternativas.
A primeira opção consistiu em definições pictóricas, embora estas talvez se limitassem
aos níveis inferiores (ainda que houvesse a possibilidade de os alunos concordarem oralmente
sobre o significado como um grupo, incentivando a interação verbal, talvez mais orientada para
níveis mais altos). A segunda alternativa, por outro lado, seria tentar uma alteração, pelo
professor, das definições lexicográficas incluídas nos dicionários de aprendizagem utilizados.
Como opção ideal, optar-se-ia por uma definição comunicativa, apesar que quando se ofereçam
substantivos pertencentes a um mesmo campo lexical (nomes de cores, animais, profissões etc.)
seria usual oferecer a definição com uma estrutura hiperonímica/perifrástica. Se o aprendiz
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 16
fosse escolhido para realizar o hobby para a resolução por seus colegas, sua independência,
destreza heurística e manuseio das fontes disponíveis seriam incentivadas, além das habilidades
de escrita. Finalmente, a terceira possibilidade consistiria em uma atividade de reforço baseada
no trabalho da fraseologia que vem sendo estudada em sala de aula, e seria baseada na ocultação
da palavra buscada em uma unidade fraseológica, oferecida como "pista" ao invés da definição
clássica. Por meio deste último procedimento, o campo fraseológico seria trabalhado, enquanto
pode servir como atividade para reforçar o vocabulário adquirido.
Como seria óbvio, nas atividades descritas, apenas uma breve proposta de aplicação foi
oferecida, destinada a um grupo abstrato de alunos, embora as possibilidades em salas de aula
de nível inferior (A1-A2) ou superior (B2 em diante) tenham sido levadas em conta
pontualmente. Deve ser o corpo docente quem pode direcionar as propostas aqui apresentadas
para o grupo específico de alunos com os quais trabalham, fazendo as modificações apropriadas
e adequadas.
REFERÊNCIAS
BAJO PÉREZ, E. Diccionarios. Introducción a la historia de la lexicografía del español.
Gijón: TREA, 2000.
BARROS GONZÁLEZ, Ó. El componente lúdico en el aula de ELE: revisión histórica y
nuevas propuestas. 2016. 60 f. Tesis (Máster de Español como Lengua Extranjera) -
Universidad de Oviedo, 2016.
BUITRAGO JIMÉNEZ, A. Diccionario de dichos y frases hechas (DDFH). Madrid:
Espasa, 1995.
COHEN, A.; FRATES, L. Spanish games for dummies. Indianápolis: Wiley Publishing,
2010.
COLLINS COBUILD. Collins COBUILD Advanced Learner’s English Dictionary.
Harper Collins Publishers, 2006. [CD-ROM].
CORBEIL, J. C.; ARCHAMBAULT, A. Diccionario visual español-inglés-portugués-
chino-árabe (DVEIPCA). Barcelona: Larousse, 2011.
CORBEIL, J. C.; ARCHAMBAULT, A. Nuevo diccionario visual (NVD). Quebec: Les
Éditions Québec Amérique inc, 2012.
CORPAS PASTOR, G. Manual de fraseología española. Madrid: Gredos, 1996.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 17
DANTE HERNÁNDEZ, A. ¡Es pan comido! Expresiones fijas clasificadas en funciones
comunicativas. Madrid: Edinumen, 2003.
DEMYDA PEYRÁS, S. et al. Usos de la evaluación mediante pasatiempos como estrategia
de aprendizaje activo. Revista de innovación y buenas prácticas docentes, v. 6, n. 6, p. 29-
38, 2018. ISSN-e: 2531-1336. Disponível em:
dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6541678. Acesso em: 27 fev. 2019.
DIPELE. Diccionario para la enseñanza de la lengua española. 2. ed. Barcelona:
Vox/Bibliograf, 2001.
DLEPEE. Diccionario de la lengua española para estudiantes de español. Madrid: Espasa,
2002.
DVEIC. Diccionario visual español-inglés-chino. Pequín: Shi, 2007.
ECLIPSE CROSSWORD [recurso]. Disponível em: www.eclipsecrossword.com. Acesso em:
10 jul. 2021.
EDUCIMA [página web]. Disponível em: https://www.educima.com/. Acesso em: 12 jul.
2021.
EL MUNDO DE DECKERIX [página web]. Disponível em: http://deckerix.com/games/.
Acesso em: 12 jul. 2021.
EPASATIEMPOS [página web]. Disponível em: www.epasatiempos.es. Acesso em: 12 jul.
2021.
GARCÍA-PAGE SÁNCHEZ, M. Introducción a la fraseología española. Estudio de las
locuciones. Barcelona: Anthropos, 2008.
GONZALEZ, M.; CONCEPCION, M. (dir.). Diccionario de español para extranjeros
(DEPE). Madrid: SM, 2002.
GUERRIER, H.; SÁNCHEZ, D. Cagando leches. Bilbao: Astiberri, 2015.
GUERRIER, H.; SÁNCHEZ, D. Con dos huevos. Bilbao: Astiberri, 2014.
GUO, Q. Análisis del componente lúdico en ELE aplicado a aprendientes chinos. 2020.
Tesis (Máster en Formación de Profesores de Español) - Universidad de Alcalá, Alcalá, 2020.
GUTIÉRREZ CUADRADO, J. (dir.). Diccionario Salamanca de la lengua española.
Madrid: Santillana, 1996.
INSTITUTO CERVANTES. Marco común europeo de referencia para las lenguas:
aprendizaje, enseñanza, evaluación. Madrid: MECD-Anaya, 2002. Disponível em:
http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/marco/. Acesso em: 10 jul. 2021.
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 18
LEAL RIOL, M. J. La enseñanza de la fraseología en español como lengua extranjera.
Estudio comparativo dirigido a estudiantes anglófonos. Valladolid: Universidad, 2011.
MALDONADO GONZÁLEZ, C. Diccionario Clave: Diccionario de uso del español actual
(15.ª edición). Madrid: SM, 2012.
MALDONADO GONZÁLEZ, C. El uso del diccionario en el aula. Madrid: Arco Libros,
1998.
MARTÍNEZ DE SOUSA, J. Manual básico de lexicografía. Gijón: TREA, 2009.
MATEU MARTÍNEZ, C. Posibilidades didácticas del empleo de crucigramas en la clase de
español [comunicación]. XVII Foro de profesores de ELE, Valencia, 2022.
MEDINA GUERRA, A. M. (coord.). La microestructura del diccionario: la definición. In:
MEDINA GUERRA, A. M. (coord.). Lexicografía española. [S. l.: s. n.], 2003. p. 144-146.
MOLINER RUIZ, M. Diccionario de uso del español (DUE). Madrid: Gredos, 1998.
MONTAÑEZ MESAS, M. P. Creatividad en la enseñanza de español para negocios. Foro de
profesores de ELE, n. 13, p. 223-231, 2017. DOI: 10.7203/foroele.13.10916. Disponível em:
https://ojs.uv.es/index.php/foroele/article/view/10916/10192. Acesso em: 30 mar. 2023.
MONTAÑEZ MESAS, M. P. El componente lúdico en la integración de contenidos
lingüísticos y culturales en la enseñanza de ELE. Foro de profesores de ELE, n. 18, p. 97-
112, 2022. DOI: 10.7203/foroele.18.25177. Disponível em:
https://ojs.uv.es/index.php/foroele/article/view/25177/22015. Acesso em: 30 fev. 2023.
MORENO CABRERA, J. C. Spanish is different. Introducción al español como lengua
extranjera. Madrid: Castalia, 2010.
MORENO GARCÍA, C. Materiales, estrategias y recursos para la enseñanza de español
como 2/L. Madrid: Arco Libros, 2017.
OALD. Oxford Advanced Learner’s Dictionary. Oxford: Oxford University Press, 2005.
OLAETA RUBIO, R. Las paremias, un recurso didáctico para la enseñanza de la lengua
española. Paremia, n. 6, p. 451-458, 1997. Disponível em:
https://cvc.cervantes.es/lengua/paremia/pdf/006/070_olaeta.pdf. Acesso em: 10 jul. 2021.
PALABRAS QUE [página web]. El laboratorio de palabrasetiqueta. Disponível em:
www.palabrasque.com. Acesso em: 10 jul. 2021.
PASATIEMPOS DE RAYUELA. [página web]. Centro Virtual Cervantes. Disponível em:
https://cvc.cervantes.es/ensenanza/pasatiempos/default.php. Acesso em: 10 jul. 2021.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones adverbiales para la enseñanza del
español (DICLOCADV). Madrid: Arco Libros, 2005.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 19
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones idiomáticas del español actual
(DiLEA). [recurso en línea]. Disponível em: http://www.diccionariodilea.es/inicio. Acesso
em: 10 jul. 2021.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones nominales, adjetivas y pronominales
para la enseñanza del español (DICLOCNAP). Madrid: Arco Libros, 2008.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones verbales para la enseñanza del
español (DICLOCVER). Madrid: Arco Libros, 2002.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. La enseñanza de las unidades fraseológicas. Madrid: Arco
Libros, 1999.
PÉREZ CAÑIZARES, P.; SCHNITZER, J. El uso de herramientas lexicográficas ante
problemas terminológicos: estrategias de profesores y estudiantes de ELE/EL2. Journal of
Spanish Language Teaching, v. 1, n. 6, p. 1-13, 2019. DOI:
10.1080/23247797.2019.1613079. Disponível em:
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/23247797.2019.1613079. Acesso em: 10 jul.
2021.
PORTO DAPENA, J. Á. La definición lexicográfica. Madrid: Arco Libros, 2014.
PORTO DAPENA, J. Á. Manual de técnica lexicográfica. Madrid: Arco Libros, 2002.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la lengua española (DRAE22). 22. ed.
Madrid: Espasa Calpe, 2001.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA; ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA
ESPAÑOLA. Diccionario de la lengua española (DEL). 23. ed. Madrid: Espasa, 2014.
RIVAS GONZÁLEZ, M. Sobre la vinculación de algunas estructuras a la fraseología: las
solidaridades de Coseriu y sus derivaciones. In: MELLADO BLANCO, C. (ed.).
Colocaciones y fraseología en los diccionarios. Frankfurt am Main: Peter Lang, 2008. p.
174-161.
SÁNCHEZ, A. Gran diccionario de uso del español actual (GDUEA). Madrid: SGEL,
2001.
SÁNCHEZ, T.; HERRERO, J. L.; LUCAS, A. (coord.). Diccionario Estudio Salamanca
(DESAL). Barcelona: Octaedro, 2007.
SECO REYMUNDO, M.; ANDRÉS PUENTE, O.; RAMOS GONZÁLEZ, G. Diccionario
del español actual (DEA). 2. ed. Madrid: Aguilar, 2011.
SECO REYMUNDO, M.; ANDRÉS PUENTE, O.; RAMOS GONZÁLEZ, G. Diccionario
fraseológico documentado del español actual (DFDEA). Madrid: Aguilar, 2004.
VRANIC, G. Hablar por los codos. Madrid: Edelsa, 2010.
Lexicografia e espanhol como língua estrangeira/segunda língua: Propostas de definições através de passatempos na aula de espanhol
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 20
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Não aplicável.
Financiamento: Não aplicável.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Não aplicável.
Disponibilidade de dados e material: Sim, eles estão disponíveis em seus respectivos
sites.
Contribuição dos autores: O autor é único, o signatário.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 1
LEXICOGRAFÍA Y ESPAÑOL COMO LENGUA EXTRANJERA/SEGUNDA
LENGUA: PROPUESTAS DE DEFINICIONES A TRAVÉS DE PASATIEMPOS EN
EL AULA DE ESPAÑOL
LEXICOGRAFIA E ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA/SEGUNDA
LÍNGUA: PROPOSTAS DE DEFINIÇÕES ATRAVÉS DE PASSATEMPOS NA AULA
DE ESPANHOL
LEXICOGRAPHY AND SPANISH AS A FOREIGN LANGUAGE/SECOND
LANGUAGE: DEFINITIONS THROUGH WORD PUZZLES IN THE SPANISH
CLASSROOM
Manuel José AGUILAR RUIZ1
e-mail: manuel.j.aguilar@uv.es
Cómo hacer referencia a este artículo:
AGUILAR RUIZ, M. J. Lexicografía y español como lengua
extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través
de pasatiempos en el aula de español. Rev. EntreLinguas,
Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529.
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903
| Enviado en: 07/08/2023
| Revisiones requeridas el: 11/09/2023
| Aprobado el: 16/10/2023
| Publicado el: 30/12/2023
Editor:
Profa. Dra. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Facultad de Filología, Traducción y Comunicación, Universidad de Valencia, Valencia España. Profesor
asociado del Departamento de Filología Española.
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 2
RESUMEN: El presente trabajo se centra en un problema que suelen acarrear los distintos tipos
de pasatiempos de carácter lingüístico (crucigramas, sopas de letras, criptogramas o mensajes
cifrados, etc.), como es el de la dificultad y extrañamiento habituales de las definiciones que se
ofrecen como “pistas” lingüísticas en este tipo de juegos. Para solventar este problema,
ofrecemos brevemente tres tipos distintos definicionales experimentados en nuestra práctica
docente cuando hemos empleado estos pasatiempos basados en palabras, como son las
ilustraciones, las definiciones retocadas y la mediación de unidades fraseológicas. La reflexión
ofrecida aquí tiene como finalidad facilitar este microtipo discursivo tan recurrente en la clase
de E/LE cuando se imparte de manera lúdica.
PALABRAS CLAVE: Español. E/LE / Segunda lengua. Pasatiempos. Definición
lexicográfica. Diccionarios.
RESUMO: Este artigo enfoca um problema que costumam ter diferentes tipos de passatempos
ou jogos linguísticos (palavras cruzadas, caça-palavras, criptogramas ou mensagens
criptografadas etc.), como a dificuldade usual e estranheza das definições oferecidas como
“pistas" linguísticas neste tipo de jogos. Para resolver esse problema, oferecemos
resumidamente três tipos diferentes de definição experimentados em nossa prática de ensino
quando usamos esses passatempos baseados em palavras, como ilustrações, definições
retocadas e a mediação de unidades fraseológicas. O objetivo da reflexão aqui oferecida é
facilitar esse microtipo discursivo tão recorrente na aula de espanhol quando é ministrado de
forma lúdica.
PALAVRAS-CHAVE: Espanhol. Espanhol como língua estrangeira. Passatempos. Definição
lexicográfica. Dicionários.
ABSTRACT: The present paper focuses on an issue that different types of word puzzles
(crosswords, word searches, cryptograms, etc.) usually cause, such as the usual difficulty and
strangeness of the definitions offered as linguistic clues” in these types of games. To fix this
issue, we briefly offer three different kinds of definitions experienced in our teaching practice
when we have used these word-based word puzzles, such as illustrations, retouched definitions,
and idioms. The study offered here is intended to facilitate this discursive microtype so
recurrent in the class of Spanish as a Foreign Language when Spanish is taught in a playful
way.
KEYWORDS: Spanish. Spanish as a Foreign Language. Word puzzles. Lexicographic
definition. Dictionaries.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 3
Introducción
El interés que actualmente suscita el juego como recurso didáctico en la enseñanza de
español como L2-LE ha quedado reconocido tanto por el Marco común europeo de referencia
para las lenguas (MCERL, 2002) como por diversos estudios muy recientes (BARROS
GONZÁLEZ, 2016; GUO, 2020; MONTAÑEZ MESAS, 2017, 2022; etc.). Pasatiempos de
carácter lingüístico como los crucigramas, las sopas de letras, los mensajes cifrados, el juego
conocido como “el ahorcado”, etc., son actividades lúdicas frecuentemente empleadas en el
aula de español, debido a su elevado potencial didáctico (MCERL, 2002, p. 59; COHEN y
FRATES, 2010; MORENO GARCÍA, 2017, pp. 487-491; DEMYDA PEYRÁS et al., 2018;
MATEU MARTÍNEZ, 2022). Se utilizan, básicamente, como actividades motivadoras o de
refuerzo y ampliación, centradas en el desarrollo de la competencia léxico-semántica (vid.
MORENO GARCÍA, 2017, p. 455-509).
Sin embargo, un gran problema que este tipo de actividades lúdicas presenta suele ser
precisamente de naturaleza lingüística, como es el que suponen las definiciones ofrecidas de las
palabras ocultas para la resolución de la actividad. En efecto, el gran inconveniente
normalmente observable en ellas es que suelen estar tomadas de alguna de las ediciones del
diccionario académico (DRAE22 o DLE, por ejemplo), de algún otro diccionario cuya planta se
basa esencialmente en él o que presenta una definición que normalmente es muy compleja para
aprendientes de E/LE. No obstante, nuestra práctica docente en el aula de E/LE ha evidenciado
que el empleo de estas definiciones tomadas literalmente de diccionarios presentan un
considerable nivel de complejidad lingüística para la inteligibilidad por parte de alumnos no
nativos (e incluso nativos), debido al lenguaje anquilosado, definiciones interdependientes,
“círculos viciosos”, “pistas perdidas” y demás irregularidades y defectos que suelen achacarse
a las definiciones del diccionario académico (vid. BAJO PÉREZ, 2000, p. 44-45; MEDINA
GUERRA, 2003, p. 144-146; PORTO DAPENA, 2014, p. 265-295) y, en definitiva, a las
recopilaciones lexicográficas en general, aun siendo conscientes de la relevancia de los recursos
lexicográficos en el aula de español (vid. PÉREZ CAÑIZARES; SCHNITZER, 2019). Además,
el discurso lexicográfico de este aparato microestructural no suele estar adecuadamente
contextualizado ni aporta la suficiente motivación al alumnado, características básicas para la
elaboración o selección de actividades en la enseñanza de español (MORENO GARCÍA, 2017,
p. 81-106).
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 4
Para solucionar este problema relativo a las definiciones que forman parte de los
pasatiempos en el aula de E/LE, podemos elegir, como docentes, la manera de ofrecerlas,
dependiendo del nivel de nuestro alumnado. En nuestra práctica docente las presentamos de
tres formas distintas, mediante ilustraciones, definiciones (especialmente, las comunicativas) o
unidades fraseológicas, tal y como explicaremos en el epígrafe 2. Evitamos conscientemente
las definiciones del diccionario académico (a no ser que trabajemos con alumnos de cursos
superiores o con alta competencia, esto es, a niveles de usuario competente). Por otro lado, una
buena preparación podría consistir en tener presentes las dificultades que el alumnado
encontrará a priori por el choque del español y sus respectivas lenguas nativas, como se analiza
en Moreno Cabrera (2010, p. 93-112).
Imágenes, diccionarios y unidades fraseológicas: métodos de definición para pasatiempos
lingüísticos
Se ha avanzado que, a la hora de ofrecer juegos de carácter lingüístico como
crucigramas, sopas de letras o el “juego del ahorcado”, podríamos contar con tres métodos para
presentar la definición de las piezas léxicas en cuestión: 1) mediante ilustraciones, 2) mediante
definiciones retocadas extraídas de diccionarios o de elaboración propia, y 3) mediante
unidades fraseológicas (fundamentalmente, locuciones). A continuación, se analiza cada una
de estas propuestas definicionales, basándonos en nuestra experiencia docente de español como
L2-LE.
Definición mediante ilustraciones
La primera de las fórmulas para ofrecer la palabra buscada sería la más básica, y se
limitaría a la presentación no verbal de esta mediante una ilustración o fotografía. Esta
representación icónica de la unidad léxica deseada es verdaderamente rentable en los niveles
iniciales, como un A1 absolutamente principiante, y se revela altamente beneficiosa en el
alumnado cuyo contacto previo con el español haya podido ser escaso o más bien nulo. De
hecho, disponemos de diccionarios pictóricos consultables en el aula y muy apropiados para
este tipo de alumnado, como el Diccionario visual español-inglés-chino (DVEIC, orientado
sobre todo para el aprendiente sinohablante) o los repertorios léxicos plurilingües Diccionario
visual español-inglés-portugués-chino-árabe (DVEIPCA) o el Nuevo diccionario visual (NDV,
en español, inglés, francés, alemán e italiano), por ejemplo.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 5
En la actividad 1 ejemplificamos una posible aplicación didáctica de este tipo de
definición pictórica en dos juegos sencillos (un crucigrama y una sopa de letras) generados en
la web Palabras que
2
, en los que obviamos las “pistas lingüísticas” que la propia página web
nos genera: el primero (1A, un crucigrama) requeriría una forma de trabajo en parejas, y está
planteado como una revisión del campo léxico de los colores en español.
Así, se propone previamente un sencillo crucigrama de nueve unidades léxicas y
ofreceríamos las “pistas” mediante la creación de una tabla en procesadores de texto como el
Word de Microsoft Office® o en documento de texto en Open Office®, a la que podemos
ocultar los bordes exteriores e interiores para presentar un diseño más atractivo. No obstante,
contaríamos con otras opciones más avanzadas para generar el crucigrama, como el programa
gratuito EclipseCrossword
3
(MATEU MARTÍNEZ, 2022). Para facilitar la resolución de la
actividad, podría señalarse el número de letras que faltan mediante rayas, y añadir, a modo de
ayuda, algunas de las letras (r _ _ _, para rojo; _ _ a _ _ _, para blanco; etc.).
2
Disponible en www.palabrasque.com. Fecha de consulta: 10 jul. 2021.
3
Descargable en www.eclipsecrossword.com. Fecha de consulta: 10 jul. 2021.
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 6
Actividad 1A Resuelve el siguiente crucigrama con las pistas aportadas (elaboración
propria a través del procesador de textos Microsoft Office Word®)
Solución
Fuente: Datos del autor
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 7
La segunda actividad (1B, una sopa de letras) perseguiría la adquisición activa, por parte
del aprendiente, de nombres de animales en español (nueve en concreto), por lo que solo se
ofrece como pista la ilustración del animal en sí, a modo de una definición ostensiva de tipo
icónico (PORTO DAPENA, 2002, p. 281; 2014, p. 61), y sería el alumnado quien tendría que
averiguar el nombre de estos a través de una resolución grupal (MORENO GARCÍA, 2017, p.
473-474), bien mediante la puesta en común con sus compañeros (con lo que se fomenta la
interacción oral de los integrantes del grupo y se consensua entre estos los significados y lemas
buscados; vid. MORENO GARCÍA, 2017, p. 323 y ss.), bien por la búsqueda de la unidad
léxica concreta en diccionarios bilingües o visuales (con lo que se fomenta y favorece la
destreza heurística y autonomía en el manejo de fuentes por el alumnado; vid. MALDONADO
GONZÁLEZ, 1998; MORENO GARCÍA, 2017, p. 380 y ss.).
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 8
Actividad 1B Ejemplo de resolución de crucigrama con imágenes aportadas como pistas
(elaboración propia a través de la web El mundo de Deckerix)
Fuente: Datos del autor
Respecto a estas dos actividades, tendríamos que observar que, de la misma manera que
hemos realizado el juego con unidades del campo léxico de los colores y de los animales,
podríamos recurrir a unidades léxicas relativas a comidas, profesiones, prendas de vestir, léxico
común relativo al ámbito de la calle/clase/casa, etc., y emplear ilustraciones o fotografías libres
de derechos como “pistas”. Además, para la actividad en la que se emplea una definición
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 9
pictórica, se promovería la destreza cinestésica y la mayor participación e implicación del
alumnado si, siguiendo las propuestas de Olaeta Rubio (1997, p. 456) o Penadés Martínez
(1999, p. 38), se les pide que sea el alumnado quien origine posteriormente un juego para sus
propios compañeros e intenten dibujar las ilustraciones ellos mismos.
Definiciones de diccionarios monolingües de español
Como ya se ha avanzado, las diversas páginas web
4
que ofrecen el tipo de pasatiempos
aquí tratados suelen emplear las definiciones del diccionario académico y de otros repertorios
léxicos como “pistas” para la resolución de las actividades. Puesto que en algunas ocasiones el
discurso definicional puede resultar difícil para el alumnado, sería factible descartar las
definiciones proporcionadas por los crucigramas, criptogramas, sopas de letras, etc. empleados
y cambiarlas por: 1) las definiciones de los diccionarios monolingües de aprendizaje de español
empleados más frecuentemente en el aula, como el Diccionario Clave. Diccionario de uso del
español actual (Clave) o el Gran diccionario de uso del español actual (GDUEA), 2)
definiciones de diccionarios de uso, como el Diccionario del español actual (DEA) o el
Diccionario de uso del español (DUE), por ejemplo, o 3) definiciones de diccionarios s
específicos para estudiantes de E/LE, como el Diccionario para la enseñanza de la lengua
española (DIPELE), el Salamanca (Diccionario Salamanca de la lengua española), el
Diccionario de español para extranjeros (DEPE) o el Diccionario de la lengua española para
estudiantes de español (DLEPEE), entre otros.
En nuestra experiencia docente, a la hora de poner en práctica estas actividades, hemos
optado siempre por elaborar nuestra propia definición, partiendo de alguno de los diccionarios
anteriores o mezclando definiciones de distintos repertorios léxicos (incluso de planta
académica). En otras ocasiones hemos optado por ofrecer una traducción de las definiciones
comunicativas de diccionarios monolingües de lengua inglesa con finalidad eminentemente
comunicativa, como el Oxford Advanced Learner’s Dictionary (OALD) o el Collins COBUILD
Advanced Learner’s English Dictionary, o directamente de lengua española, como es el caso
del Diccionario Estudio Salamanca (DESAL).
4
Por ejemplo, Educima (en www.educima.com/crosswordgenerator.php y www.educima.com/wordsearch.php),
El mundo de Deckerix (deckerix.com/modulos/juegos/sopadeletras y deckerix.com/modulos/juegos/ahorcado),
ePasatiempos (www.epasatiempos.es), Palabras que (en https://www.crucigrama.org/index.php y
https://www.crucigrama.org/index.php?ActivarSopa=1) o Pasatiempos de Rayuela
(cvc.cervantes.es/ensenanza/pasatiempos/default.php), entre muchas otras (fecha de consulta: 12 jun. 2021).
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 10
Un posible resultado sería el ejemplo de crucigrama que ofrecemos en la actividad 2,
sobre el léxico de los colores.
Actividad 2 Crucigrama sencillo con definiciones
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 11
Solución
Fuente: Datos del autor
Nótese que para definir los colores anteriores hemos recurrido a una mezcla de
definiciones hiperonímicas (MARTÍNEZ DE SOUSA, 2009, p. 159) o perifrásticas (PORTO
DAPENA, 2014, p. 92-93), en las que el descriptor o término general color aparece seguido de
las diferencias específicas (en concreto, de elementos naturales universales que lo ostentan), y
ostensivas mediante imágenes verbales, como es el caso común en el caso de los colores
(PORTO DAPENA, 2002, p. 281; 2014, p. 61). Sin embargo, para ofrecer definiciones
didácticas, en los estudios metalexicográficos suele recomendarse el tipo de definición que se
conoce como comunicativa, que resulta más pedagógica, formulada con sintaxis más simple y
con palabras comunes de uso frecuente (en ocasiones mediante el empleo de definidores) que
manifiestan en el uso reseñado sus posibles combinaciones léxicas (BAJO PÉREZ, 2000, p. 44-
45). Suelen aparecer redactadas, además, mediante fórmulas de estructura atributiva,
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 12
condicional o temporal, como los lemas cutres
5
, jalonar
6
, naufragar
7
, mocoso
8
, procrear
9
,
rebosar
10
o sumario
11
en el DESAL.
Definiciones mediante una pregunta consistente en rellenar huecos con una unidad
fraseológica que contenga como componente léxico la palabra que se busca
Este tercer método para ofrecer las definiciones trabaja conjuntamente campos
semánticos con unidades fraseológicas, y consiste en sustituir la “pista”, la clásica definición,
por alguna lexía pluriverbal
12
que contenga como elemento léxico integrante la pieza léxica
buscada, requerida por una casilla vacía. Por ejemplo, si realizamos un crucigrama sobre el
campo semántico del cuerpo humano (como locuciones que contengan somatismos como
subcomponente léxico integrante), para pedir la unidad léxica codos, ofreceríamos la locución
verbal hablar por los _____ en lugar de la definición de la lexía concreta. De esta manera,
trabajaríamos también la adquisición o revisión de fraseología en el aula, concibiéndose aquí
básicamente como una actividad de refuerzo del vocabulario y de las unidades léxicas
pluriverbales aprendidas en clase, si bien el docente podría plantearla también como una
actividad de ampliación.
Para la búsqueda de estas locuciones se podrían emplear las completas listas de García-
Page Sánchez (2008, p. 372-377)
13
o los trabajos especializados de fraseología para estudiantes
5
‘Un lugar o una cosa son cutres si están descuidados o sucios, o si son pobres o de mala calidad: Se hospedaba
en un hotel muy cutre, que hasta olía mal’ (DESAL, s. v. cutre).
6
‘Una persona jalona un camino si pone marcas en él, o una cosa lo jalona si sirve como marca: Tenían un sistema
de señalización a base de mojones que jalonaban el camino’ (DESAL, s. v. jalonar).
7
‘Un barco naufraga cuando se hunde. También naufragan las personas que viajan en él: Al naufragar su barco,
dos marineros llegaron a una isla desierta’ (DESAL, s. v. naufragar).
8
‘Llamamos mocoso a un niño o a un joven cuando se muestran inoportunos o impertinentes por querer
comportarse como una persona mayor: Tú no eres más que un mocoso presumido’ (DESAL, s. v. mocoso, -a).
9
‘Los animales procrean cuando tienen hijos: Los conejos comenzaron a procrear y a extenderse(DESAL, s. v.
procrear).
10
‘Un recipiente rebosa si está tan lleno de líquido o de otra cosa que estos se derraman por los bordes: Dejé el
grifo abierto y el lavabo se rebosó’ (DESAL, s. v. rebosar).
11
‘Un juicio o un proceso judicial son sumarios si en ellos se prescinde de algunas formalidades para hacerlos más
rápidos que los ordinarios: Los procesos en casos de pena de muerte en China se distinguen por ser sumarios a
menudo con la sentencia previamente decidida’ (DESAL, s. v. sumario, -a).
12
Observable como unidad fraseológica desde un punto de vista amplio, como locuciones, colocaciones,
compuestos sintagmáticos e incluso paremias; vid. Corpas Pastor (1996).
13
En dicho estudio podemos encontrar listados muy útiles que agrupan gran número de locuciones que integrarían
campos semánticos concretos (con un interesante componente cultural, además), como animales (ponerse gallito,
no ver tres en un burro, tener pavo, ver los toros desde la barrera, estar como una cabra, hacer el ganso, ver las
orejas al lobo), colores (poner verde, ver la vida de color de rosa, estar al rojo vivo), objetos del hogar (tener la
sartén por el mango, no haber roto un plato, tirar la toalla, pegársele las sábanas a uno, tirar de la manta, salir
del armario, estar como una regadera, saber lo que vale un peine), prendas de vestir (no llegar a la suela del
zapato, ponerse las botas, meterse en camisa de once varas, cambiar de chaqueta, bajarse los pantalones, quitarse
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 13
de español de Dante Hernández (2003) muy útil, al clasificar las locuciones por funciones
comunicativas, Vranic (2010), Guerrier y Sánchez (2014; 2015) con un enfoque visual y
humorístico muy comunicativo y Leal Riol (2011) con útiles clasificaciones de frecuencias
de las locuciones, su función comunicativa y sus equivalencias en inglés.
El empleo de la fraseología en clase de E/LE resulta importante no solo por su frecuencia
en español (CORPAS PASTOR, 1996, p. 20-21; RIVAS GONZÁLEZ, 2008), sino también
porque ayudaría a fijar estructuras que podrían resultar chocantes o difíciles para el alumnado.
Así, por ejemplo, los sustantivos (el) tomate o (la) manzana, que son de género masculino y
femenino respectivamente en español, difieren en cuanto al género gramatical en sus
respectivas voces alemanas (die Tomate; der Apfel), de manera que la adquisición de
comparaciones estereotipadas recurrentes del tipo (ponerse alguien) rojo como un tomate
14
o
(estar alguien) sano como una manzana
15
resultaría determinante para la fijación morfológica
del género en el alumnado germanohablante. Lo mismo resultaría en zoónimos de género
divergente en alemán/español, como los masculinos alemanes der Frosch (la rana) y der Floh
(la pulga) o el neutro das Ente (el pato) si empleamos locuciones con fijación morfológica
como cuando las ranas críen pelo
16
, tener (alguien) malas pulgas
17
o pagar el pato (alguien)
18
.
Además, para ofrecer las definiciones de los diversos fraseologismos que se empleen,
se puede recurrir a gran variedad de diccionarios especializados en español o usarlos como
base para elaborar nuestra propia definición, como el Diccionario de dichos y frases hechas
de Buitrago Jiménez (DDFH, 1995), el Diccionario fraseológico documentado del español
actual de Seco, Andrés y Ramos (DFDEA, 2004), o la serie DICLOVER (2002), DICLOCADV
(2005), DICLOCNAP (2008) y DiLEA (2019) de PENANÉS MARTÍNEZ, este último en
línea
19
.
el sombrero), topónimos nacionales (entre Pinto y Valdemoro, quedarse a la luna de Valencia, irse por los cerros
de Úbeda, de Madrid al cielo, estar en Babia) y un largo etcétera.
14
‘[Ponerse] rojo de vergüenza’ (Clave, s. v. tomate); Ruborizarse, avergonzarse. No puedo evitarlo. En cuanto
me mira, aunque sea un segundo, me pongo rojo como un tomate’ (DDFH, s. v. ponerse rojo como un tomate).
15
[Estar] muy sano. Con un estupendo aspecto físico. Lo he encontrado sano como una manzana. Parece mentira
que hace apenas dos semanas estuviera entre la vida y la muerte’ (DDFH, s. v. sano como una manzana).
16
‘Nunca’ (DICLOCAVD, s. v. cuando las ranas críen pelo); ‘Decimos que algo ocurrirá cuando las ranas críen
pelo para expresar que hay pocas posibilidades de que suceda o se realice pronto: Irá a Londres cuando las ranas
críen pelo: no es capaz de ir al pueblo más próximo’ (DESAL, s. v. rana).
17
‘[Tener alguien] mal genio’ (DICLOCNAP, s. v. malas pulgas); ‘Estar enfadado. Tener mal humor. Actuar con
mala idea’ (DDFH, s. v. tener mala uva).
18
‘Ser castigado injustamente o sufrir las consecuencias desagradables de algo de lo que no se es culpable: Mamá,
ha sido él, y yo no quiero pagar el pato(DICLOVER, s. v. pagar el pato); ‘Sufrir una pena, un castigo o una
condena que en realidad corresponden a otra persona: No fui yo quien te estropeó el coche. Ahora, por culpa de
otro, no me lo quieres dejar a mí. Como siempre, acabo yo pagando el pato’ (DDFH, s. v. pagar el pato).
19
En http://www.diccionariodilea.es/inicio. Fecha de consulta: 10 jul. 2021.
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 14
Ofrecemos, como ejemplo, la actividad 3, realizada mediante el generador de
crucigramas EclipseCrossword, sobre el campo semántico de los animales.
Actividad 3 Crucigrama definido mediante locuciones
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 15
Solución
Fuente: Datos del autor
Consideraciones finales
Como se ha podido ir observando a lo largo del presente trabajo, se ha hecho frente a la
dificultad que pueden ofrecer las definiciones de extracción lexicográfica de las pistas
lingüísticas proporcionadas en pasatiempos mediante tres alternativas.
La primera opción consistía en definiciones pictóricas, si bien estas quedarían tal vez
limitadas a los niveles inferiores (aunque existiría la posibilidad de que el alumnado consensue
grupalmente el significado de manera oral, fomentando la interacción verbal, quizás más
orientado a niveles superiores). La segunda alternativa, por su parte, intentaría una enmienda,
por parte del docente, de las definiciones lexicográficas incluidas en los diccionarios de
aprendizaje que se manejen. Como opción ideal, se apostaría por una definición de tipo
comunicativa, si bien cuando se ofrecen sustantivos pertenecientes a un mismo campo léxico
(nombres de colores, de animales, de profesiones, etc.) sería usual ofrecer la definición con una
estructura hiperonímica/perifrástica. Si se optara por que el aprendiente realice el pasatiempo
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 16
para la resolución por parte de sus condiscípulos, se fomentaría su independencia, destreza
heurística y manejo de las fuentes disponibles, además de las destrezas de escritura. Finalmente,
la tercera posibilidad consistiría en una actividad de refuerzo basada en el trabajo de la
fraseología que se haya estudiado en clase, y se fundamentaría en ocultar la palabra buscada en
una unidad fraseológica, ofrecida como “pista” en lugar de la clásica definición. Mediante este
último procedimiento se trabajaría el ámbito fraseológico, a la vez que puede servir como
actividad de refuerzo de vocabulario adquirido.
Como resultaría obvio, en las actividades descritas solo se ha ofrecido una breve
propuesta de aplicación, orientadas a un grupo de alumnado abstracto, si bien se han tenido en
cuenta puntualmente las posibilidades en aulas de nivel inferior (A1-A2) o superior (B2 en
adelante). Ha de ser el profesorado quien pueda dirigir las propuestas aquí presentes al grupo
concreto de alumnado con el que trabaje, realizando las modificaciones apropiadas y oportunas.
REFERENCIAS
BAJO PÉREZ, E. Diccionarios. Introducción a la historia de la lexicografía del español.
Gijón: TREA, 2000.
BARROS GONZÁLEZ, Ó. El componente lúdico en el aula de ELE: revisión histórica y
nuevas propuestas. 2016. 60 f. Tesis (Máster de Español como Lengua Extranjera) -
Universidad de Oviedo, 2016.
BUITRAGO JIMÉNEZ, A. Diccionario de dichos y frases hechas (DDFH). Madrid:
Espasa, 1995.
COHEN, A.; FRATES, L. Spanish games for dummies. Indianápolis: Wiley Publishing,
2010.
COLLINS COBUILD. Collins COBUILD Advanced Learner’s English Dictionary.
Harper Collins Publishers, 2006. [CD-ROM].
CORBEIL, J. C.; ARCHAMBAULT, A. Diccionario visual español-inglés-portugués-
chino-árabe (DVEIPCA). Barcelona: Larousse, 2011.
CORBEIL, J. C.; ARCHAMBAULT, A. Nuevo diccionario visual (NVD). Quebec: Les
Éditions Québec Amérique inc, 2012.
CORPAS PASTOR, G. Manual de fraseología española. Madrid: Gredos, 1996.
DANTE HERNÁNDEZ, A. ¡Es pan comido! Expresiones fijas clasificadas en funciones
comunicativas. Madrid: Edinumen, 2003.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 17
DEMYDA PEYRÁS, S. et al. Usos de la evaluación mediante pasatiempos como estrategia
de aprendizaje activo. Revista de innovación y buenas prácticas docentes, v. 6, n. 6, p. 29-
38, 2018. ISSN-e: 2531-1336. Disponible en:
dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6541678. Fecha de consulta: 27 feb. 2019.
DIPELE. Diccionario para la enseñanza de la lengua española. 2. ed. Barcelona:
Vox/Bibliograf, 2001.
DLEPEE. Diccionario de la lengua española para estudiantes de español. Madrid: Espasa,
2002.
DVEIC. Diccionario visual español-inglés-chino. Pequín: Shi, 2007.
ECLIPSE CROSSWORD [recurso]. Disponible en: www.eclipsecrossword.com. Acceso en:
10 jul. 2021.
EDUCIMA [página web]. Disponible en: https://www.educima.com/. Acceso en: 12 jul.
2021.
EL MUNDO DE DECKERIX [página web]. Disponible en: http://deckerix.com/games/.
Acceso en: 12 jul. 2021.
EPASATIEMPOS [página web]. Disponible en: www.epasatiempos.es. Acceso en: 12 jul.
2021.
GARCÍA-PAGE SÁNCHEZ, M. Introducción a la fraseología española. Estudio de las
locuciones. Barcelona: Anthropos, 2008.
GONZALEZ, M.; CONCEPCION, M. (dir.). Diccionario de español para extranjeros
(DEPE). Madrid: SM, 2002.
GUERRIER, H.; SÁNCHEZ, D. Cagando leches. Bilbao: Astiberri, 2015.
GUERRIER, H.; SÁNCHEZ, D. Con dos huevos. Bilbao: Astiberri, 2014.
GUO, Q. Análisis del componente lúdico en ELE aplicado a aprendientes chinos. 2020.
Tesis (Máster en Formación de Profesores de Español) - Universidad de Alcalá, Alcalá, 2020.
GUTIÉRREZ CUADRADO, J. (dir.). Diccionario Salamanca de la lengua española.
Madrid: Santillana, 1996.
INSTITUTO CERVANTES. Marco común europeo de referencia para las lenguas:
aprendizaje, enseñanza, evaluación. Madrid: MECD-Anaya, 2002. Disponible en:
http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/marco/. Acceso en: 10 jul. 2021.
LEAL RIOL, M. J. La enseñanza de la fraseología en español como lengua extranjera.
Estudio comparativo dirigido a estudiantes anglófonos. Valladolid: Universidad, 2011.
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 18
MALDONADO GONZÁLEZ, C. Diccionario Clave: Diccionario de uso del español actual
(15.ª edición). Madrid: SM, 2012.
MALDONADO GONZÁLEZ, C. El uso del diccionario en el aula. Madrid: Arco Libros,
1998.
MARTÍNEZ DE SOUSA, J. Manual básico de lexicografía. Gijón: TREA, 2009.
MATEU MARTÍNEZ, C. Posibilidades didácticas del empleo de crucigramas en la clase de
español [comunicación]. XVII Foro de profesores de ELE, Valencia, 2022.
MEDINA GUERRA, A. M. (coord.). La microestructura del diccionario: la definición. In:
MEDINA GUERRA, A. M. (coord.). Lexicografía española. [S. l.: s. n.], 2003. p. 144-146.
MOLINER RUIZ, M. Diccionario de uso del español (DUE). Madrid: Gredos, 1998.
MONTAÑEZ MESAS, M. P. Creatividad en la enseñanza de español para negocios. Foro de
profesores de ELE, n. 13, p. 223-231, 2017. DOI: 10.7203/foroele.13.10916. Disponible en:
https://ojs.uv.es/index.php/foroele/article/view/10916/10192. Acceso en: 30 marzo 2023.
MONTAÑEZ MESAS, M. P. El componente lúdico en la integración de contenidos
lingüísticos y culturales en la enseñanza de ELE. Foro de profesores de ELE, n. 18, p. 97-
112, 2022. DOI: 10.7203/foroele.18.25177. Disponible en:
https://ojs.uv.es/index.php/foroele/article/view/25177/22015. Acceso en: 30 feb. 2023.
MORENO CABRERA, J. C. Spanish is different. Introducción al español como lengua
extranjera. Madrid: Castalia, 2010.
MORENO GARCÍA, C. Materiales, estrategias y recursos para la enseñanza de español
como 2/L. Madrid: Arco Libros, 2017.
OALD. Oxford Advanced Learner’s Dictionary. Oxford: Oxford University Press, 2005.
OLAETA RUBIO, R. Las paremias, un recurso didáctico para la enseñanza de la lengua
española. Paremia, n. 6, p. 451-458, 1997. Disponible en:
https://cvc.cervantes.es/lengua/paremia/pdf/006/070_olaeta.pdf. Acceso en: 10 jul. 2021.
PALABRAS QUE [página web]. El laboratorio de palabrasetiqueta. Disponible en:
www.palabrasque.com. Acceso en: 10 jul. 2021.
PASATIEMPOS DE RAYUELA. [página web]. Centro Virtual Cervantes. Disponible en:
https://cvc.cervantes.es/ensenanza/pasatiempos/default.php. Acceso en: 10 jul. 2021.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones adverbiales para la enseñanza del
español (DICLOCADV). Madrid: Arco Libros, 2005.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones idiomáticas del español actual
(DiLEA). [recurso en línea]. Disponible en: http://www.diccionariodilea.es/inicio. Acceso en:
10 jul. 2021.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 19
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones nominales, adjetivas y pronominales
para la enseñanza del español (DICLOCNAP). Madrid: Arco Libros, 2008.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones verbales para la enseñanza del
español (DICLOCVER). Madrid: Arco Libros, 2002.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. La enseñanza de las unidades fraseológicas. Madrid: Arco
Libros, 1999.
PÉREZ CAÑIZARES, P.; SCHNITZER, J. El uso de herramientas lexicográficas ante
problemas terminológicos: estrategias de profesores y estudiantes de ELE/EL2. Journal of
Spanish Language Teaching, v. 1, n. 6, p. 1-13, 2019. DOI:
10.1080/23247797.2019.1613079. Disponible en:
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/23247797.2019.1613079. Acceso en: 10 jul.
2021.
PORTO DAPENA, J. Á. La definición lexicográfica. Madrid: Arco Libros, 2014.
PORTO DAPENA, J. Á. Manual de técnica lexicográfica. Madrid: Arco Libros, 2002.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la lengua española (DRAE22). 22. ed.
Madrid: Espasa Calpe, 2001.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA; ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA
ESPAÑOLA. Diccionario de la lengua española (DEL). 23. ed. Madrid: Espasa, 2014.
RIVAS GONZÁLEZ, M. Sobre la vinculación de algunas estructuras a la fraseología: las
solidaridades de Coseriu y sus derivaciones. In: MELLADO BLANCO, C. (ed.).
Colocaciones y fraseología en los diccionarios. Frankfurt am Main: Peter Lang, 2008. p.
174-161.
SÁNCHEZ, A. Gran diccionario de uso del español actual (GDUEA). Madrid: SGEL,
2001.
SÁNCHEZ, T.; HERRERO, J. L.; LUCAS, A. (coord.). Diccionario Estudio Salamanca
(DESAL). Barcelona: Octaedro, 2007.
SECO REYMUNDO, M.; ANDRÉS PUENTE, O.; RAMOS GONZÁLEZ, G. Diccionario
del español actual (DEA). 2. ed. Madrid: Aguilar, 2011.
SECO REYMUNDO, M.; ANDRÉS PUENTE, O.; RAMOS GONZÁLEZ, G. Diccionario
fraseológico documentado del español actual (DFDEA). Madrid: Aguilar, 2004.
VRANIC, G. Hablar por los codos. Madrid: Edelsa, 2010.
Lexicografía y español como lengua extranjera/segunda lengua: Propuestas de definiciones a través de pasatiempos en el aula de español
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 20
CRediT Author Statement
Reconocimientos: No aplicable.
Financiación: No aplicable.
Conflictos de intereses: No hay conflictos de intereses.
Aprobación ética: No aplicable.
Disponibilidad de datos y material: Sí, están disponibles en sus respectivas páginas web.
Contribuciones de los autores: El autor es único, el firmante.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación - EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 1
LEXICOGRAPHY AND SPANISH AS A FOREIGN LANGUAGE/SECOND
LANGUAGE: DEFINITIONS THROUGH WORD PUZZLES IN THE SPANISH
CLASSROOM
LEXICOGRAFIA E ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA/SEGUNDA
LÍNGUA: PROPOSTAS DE DEFINIÇÕES ATRAVÉS DE PASSATEMPOS NA AULA
DE ESPANHOL
LEXICOGRAFÍA Y ESPAÑOL COMO LENGUA EXTRANJERA/SEGUNDA LENGUA:
PROPUESTAS DE DEFINICIONES A TRAVÉS DE PASATIEMPOS EN EL AULA DE
ESPAÑOL
Manuel José AGUILAR RUIZ1
e-mail: manuel.j.aguilar@uv.es
How to reference this paper:
AGUILAR RUIZ, M. J. Lexicography and Spanish as a foreign
language/second language: definitions through word puzzles in
the Spanish classroom. Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9,
n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529. DOI:
https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903
| Submitted: 07/08/2023
| Revisions required: 11/09/2023
| Approved: 16/10/2023
| Published: 30/12/2023
Editor:
Prof. Dr. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Faculty of Philology, Translation and Communication, University of Valencia, Valencia Spain. Associate
Professor of the Department of Spanish Philology.
Lexicography and Spanish as a foreign language/second language: definitions through word puzzles in the Spanish classroom
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 2
ABSTRACT: The present paper focuses on an issue that different types of word puzzles
(crosswords, word searches, cryptograms, etc.) usually cause, such as the usual difficulty and
strangeness of the definitions offered as linguistic “clues” in these types of games. To fix this
issue, we briefly offer three different kinds of definitions experienced in our teaching practice
when we have used these word-based word puzzles, such as illustrations, retouched definitions,
and idioms. The study offered here is intended to facilitate this discursive microtype so
recurrent in the class of Spanish as a Foreign Language when Spanish is taught playfully.
KEYWORDS: Spanish. Spanish as a Foreign Language. Word puzzles. Lexicographic
definition. Dictionaries.
RESUMO: Este artigo enfoca um problema que costumam ter diferentes tipos de passatempos
ou jogos linguísticos (palavras-cruzadas, caça-palavras, criptogramas ou mensagens
criptografadas etc.), como a dificuldade usual e estranheza das definições oferecidas como
“pistas" linguísticas neste tipo de jogos. Para resolver esse problema, oferecemos
resumidamente três tipos diferentes de definição experimentados em nossa prática de ensino
quando usamos esses passatempos baseados em palavras, como ilustrações, definições
retocadas e a mediação de unidades fraseológicas. O objetivo da reflexão aqui oferecida é
facilitar esse microtipo discursivo tão recorrente na aula de espanhol quando é ministrado de
forma lúdica.
PALAVRAS-CHAVE: Espanhol. Espanhol como língua estrangeira. Passatempos. Definição
lexicográfica. Dicionários.
RESUMEN: El presente trabajo se centra en un problema que suelen acarrear los distintos
tipos de pasatiempos de carácter lingüístico (crucigramas, sopas de letras, criptogramas o
mensajes cifrados, etc.), como es el de la dificultad y extrañamiento habituales de las
definiciones que se ofrecen como pistas” lingüísticas en este tipo de juegos. Para solventar
este problema, ofrecemos brevemente tres tipos distintos definicionales experimentados en
nuestra práctica docente cuando hemos empleado estos pasatiempos basados en palabras,
como son las ilustraciones, las definiciones retocadas y la mediación de unidades
fraseológicas. La reflexión ofrecida aquí tiene como finalidad facilitar este microtipo
discursivo tan recurrente en la clase de E/LE cuando se imparte de manera lúdica.
PALABRAS CLAVE: Español. E/LE / Segunda lengua. Pasatiempos. Definición
lexicográfica. Diccionarios.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 3
Introduction
The interest that games currently arouse as a didactic resource in teaching Spanish as
L2-LE has been recognized both by the Common European Framework of Reference for
Languages (MCERL, 2002) as well as by several very recent studies (BARROS GONZÁLEZ,
2016; GUO, 2020; MONTAÑEZ MESAS, 2017, 2022; etc.). Linguistic hobbies such as
crosswords, word searches, encrypted messages, the game known as The Hanged Man etc.,
are recreational activities frequently used in the Spanish classroom, due to their high didactic
potential (MCERL, 2002, p. 59; COHEN; FRATES, 2010; MORENO GARCÍA, 2017, p. 487-
491; DEMYDA PEYRÁS et al., 2018; MATEU MARTÍNEZ, 2022). They are used as
motivational activities or as reinforcement and extension, aimed at developing competence
lexico-semantics (see MORENO GARCÍA, 2017, p. 455-509).
However, a major problem that this type of playful activity usually presents is precisely
of a linguistic nature, which is the definitions offered of hidden words to solve the activity. The
big disadvantage that is generally observed in them is that they are usually taken from one of
the editions of the academic dictionary (DRAE22 or DLE, for example), from some other
dictionary whose plan is essentially based on it, or which presents a definition that normally It
is very complex for E/LE students. However, our teaching practice in the E/LE classroom has
shown that the use of these definitions taken literally from dictionaries presents a considerable
level of linguistic complexity for intelligibility by non-native (and even native) students, due to
the stagnant language, interdependent definitions, vicious circles, missed clues and other
irregularities and defects that are generally attributed to definitions in academic dictionaries
(see BAJO PÉREZ, 2000, p. 44-45; MEDINA GUERRA, 2003, p. 144-146; PORTO
DAPENA, 2014, p. 265-295) and, in short, lexicographic compilations in general, although we
are aware of the relevance of lexicographic resources in the Spanish classroom (see PÉREZ
CAÑIZARES; SCHNITZER, 2019). Furthermore, the lexicographic discourse of this
microstructural apparatus is generally not adequately contextualized, nor does it provide
sufficient motivation to students, basic characteristics for the elaboration or selection of
activities in teaching Spanish (MORENO GARCÍA, 2017, p. 81-106).
To solve this problem regarding the definitions that are part of hobbies in the E/LE
classroom, we can choose, as teachers, the way to offer them, depending on the level of our
students. In our teaching practice, we present them in three different ways, through illustrations,
definitions (especially communicative ones), or phraseological units, as we will explain in
Lexicography and Spanish as a foreign language/second language: definitions through word puzzles in the Spanish classroom
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 4
Section 2. We consciously avoid academic dictionary definitions (unless we are working with
students in grades higher or with high proficiency, i.e. at proficient user levels). However, good
preparation can consist of keeping in mind the difficulties that students will encounter a priori
due to the shock of Spanish and their respective native languages, as analyzed in Moreno
Cabrera (2010, p. 93-112).
Images, Dictionaries and Phraseological Units: Definition Methods for Linguistic Hobbies
It has been advanced that, when it comes to offering linguistic games such as
crosswords, word searches, or the "hangman game", we could have three methods to present
the definition of the lexical pieces in question: 1) through illustrations, 2) through retouched
definitions taken from dictionaries or our elaboration, and 3) through phraseological units
(basically, phrases). Below, each of these definition proposals is analyzed, based on our
experience in teaching Spanish as L2-LE.
Definition by illustrations
The first of the formulas to offer the searched word would be the most basic, limiting
itself to the non-verbal presentation of it through illustration or photography. This iconic
representation of the desired lexical unit is truly profitable at beginning levels, such as an
absolute beginner A1, and proves highly beneficial in students whose previous contact with
Spanish may have been sparse or non-existent. We have pictorial dictionaries that can be
consulted in the classroom and are very appropriate for this type of student, such as the Spanish-
English-Chinese Visual Dictionary (SECVD, aimed mainly at Chinese language learners) or
multilingual lexical repertoires Visual Dictionary Spanish-English-Portuguese-Chinese-Arabic
(VDSEPCA) or the New Visual Dictionary (NVD, in Spanish, English, French, German and
Italian), for example.
In activity 1 we exemplify a possible didactic application of this type of pictorial
definition in two simple games (a crossword puzzle and a word search) generated on the web
Words
2
that, in which we ignore the “linguistic clues” that the site itself generates for us: the
first (1A, a crossword) would require a form of pair work and is proposed as a revision of the
lexical field of colors in Spanish.
2
Available at: www.palabrasque.com. Accessed on: 10 July 2021.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 5
Thus, a simple crossword puzzle of nine lexical units is proposed above and we would
offer the clues by creating a table in word processors such as Microsoft Office Word or in a
text document in Open Office®®, for which we can hide the outer and inner edges to present a
more attractive design. However, we would have other more advanced options to generate
crosswords, such as the free program EclipseCrossword
3
(MATEU MARTÍNEZ, 2022). To
make solving the activity easier, you can indicate the number of missing letters using dashes
and add, as an aid, some of the letters (r _ _ _, for rojo (red); _ _ a _ _ _, for blanco (white);
etc.).
Activity 1A Solve the following crossword puzzles with the clues provided (own
elaboration using Microsoft Office Word® text processor)
3
Available for download at www.eclipsecrossword.com. Accessed on: 10 July 2021.
Lexicography and Spanish as a foreign language/second language: definitions through word puzzles in the Spanish classroom
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 6
Solution
Legend: 1 purple, 2 navy, 3 yellow, 4 brown, 5 black, 6 white, 7 orange, 8 violet.
Source: Author data
The second activity (1B, an alphabet search) would seek the active acquisition, by the
learner, of animal names in Spanish (nine in particular), so that only the illustration of the
animal itself is offered as a clue, as an ostensible definition of an iconic type (PORTO
DAPENA, 2002, p. 281; 2014, p. 61), and it would be the students who would have to discover
their names through a group resolution (MORENO GARCÍA, 2017, p. 473-474), or through
sharing with colleagues (which encourages oral interaction among group members and
agreement among them on the meanings and slogans sought; vid. MORENO GARCÍA, 2017,
p. 323 y ss.), or through the search for lexical unity specific in bilingual or visual dictionaries
(which stimulates and favors heuristic skills and autonomy in handling sources by students; see.
MALDONADO GONZÁLEZ, 1998; MORENO GARCÍA, 2017, p. 380 y ss.).
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 7
Activity 1B Example of solving a crossword with images provided as clues (own
elaboration via the web El mundo de Deckerix)
Caption: Find the following animals in the alphabet soup. You can use a dictionary if necessary.
Source: Author data
Concerning these two activities, we should note that, in the same way, that we play with
units from the lexical field of colors and animals, we could use lexical units related to food,
Lexicography and Spanish as a foreign language/second language: definitions through word puzzles in the Spanish classroom
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 8
professions, clothing, common lexicon related to the street/class/house, etc., and use royalty-
free illustrations or photographs, such as "clues". Furthermore, for the activity in which a
pictorial definition is used, kinesthetic skills and greater student participation and involvement
would be promoted if, following the proposals of Olaeta Rubio (1997, p. 456) or Penadés
Martínez (1999, p. 38), students were invited to later create a game for their colleagues and try
to draw their own illustrations.
Definitions from monolingual Spanish dictionaries
As already mentioned, websites
4
that offer the type of hobbies discussed here usually
use academic dictionary definitions and other lexical repertoires as clues for solving
activities. Since definitional discourse can sometimes be difficult for students, it would be
feasible to discard the definitions provided by crosswords, cryptograms, and word searches,
among others, used and change them to 1) the definitions of the monolingual Spanish learning
dictionaries most used in the classroom, such as Dicionário Chave. Dictionary of Current
Spanish Usage (key) or the Great Dictionary of Current Spanish Usage (GDUEA), 2) definitions
from usage dictionaries, such as the Current Spanish Dictionary (DEA) or the Dictionary of
Spanish Usage (DUE), for example, or 3) more specific dictionary definitions for E/LE
students, such as the Dictionary for Teaching the Spanish Language (DIPELE), Salamanca
(Salamanca Dictionary of the Spanish Language), Spanish Dictionary for Foreigners (DEPE)
or Dictionary of the Spanish Language for Spanish Students (DLEPEE), among others.
In our teaching experience, when it comes to putting these activities into practice, we
always choose to develop our definition, starting from one of the previous dictionaries or
mixing definitions from different lexical repertoires (even from an academic plant). On other
occasions, we choose to offer a translation of communicative definitions from monolingual
dictionaries of the English language with eminently communicative purposes, such as the
Oxford Advanced Learner's Dictionary (OALD) or the Collins COBUILD Advanced Learner's
English Dictionary, or directly from the Spanish language, as is the case of the Salamanca
Studies Dictionary (DESAL).
4
For example, Educima (em www.educima.com/crosswordgenerator.php e www.educima.com/wordsearch.php),
O Mundo de Deckerix (deckerix.com/modulos/juegos/sopadeletras e deckerix.com/modulos/juegos/ahorcado),
eHobbies (www.epasatiempos.es), Words That (em https://www.crucigrama.org/index.php e
https://www.crucigrama.org/index.php?ActivarSopa=1) or Amarelinha Hobbies
(cvc.cervantes.es/ensenanza/pasatiempos/default.php), among many others (Accessed on: 12 June 2021).
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 9
A possible result would be the example of a crossword puzzle that we offered in activity
2, in the lexicon of colors.
Activity 2 Simple Crossword with Definitions
Lexicography and Spanish as a foreign language/second language: definitions through word puzzles in the Spanish classroom
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 10
Solution
Legend: 1 red, 2 blue, 3 green, 4 yellow, 5 brown, 6 black, 7 white, 8 silver, 9 pink, 10 purple
Source: Author data
Note that to define the colors above we resorted to a mixture of hyperonemic
(MARTÍNEZ DE SOUSA, 2009, p. 159) or periphrastic (PORTO DAPENA, 2014, p. 92-93)
definitions, in which the descriptor or general term color appears followed of specific
differences (specifically, of universal natural elements that exhibit it), and ostensive through
verbal images, as is the common case in the case of colors (PORTO DAPENA, 2002, p. 281;
2014, p. 61). However, to provide didactic definitions, in metalexiconic studies, the type of
definition known as communicative is generally recommended, which is more pedagogical,
formulated with simpler syntax and frequently used common words (sometimes using definers)
that are their possible lexical combinations manifest in the revised usage (BAJO PÉREZ, 2000,
p. 44-45). They are also usually written using formulas with an attributive, conditional, or
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 11
temporal structure, such as slogans: crazy
5
, mark
6
, sink
7
, mucous
8
, procreate
9
, overflow
10
, or
summary
11
in DESAL.
Definitions through a question that consists of filling in gaps with a phraseological unit
that contains the word being searched for as a lexical component
This third method of providing definitions works in conjunction with semantic fields
with phraseological units, and consists of replacing the "clue", the classical definition, with
some multi-verbal
12
lexicon that contains as an integral lexical element the lexical piece sought,
required by an empty box. For example, if we perform a crossword puzzle on the semantic field
of the human body (such as phrases that contain somatisms as an integral lexical
subcomponent), to ask for the ear of the lexical unit, we would offer the verbal phrase to talk
my _____ off instead of the definition of the concrete of lexia. In this way, we would also work
on the acquisition or review of phraseology in the classroom, conceived here basically as an
activity to reinforce the vocabulary and multi-verbal lexical units learned in the classroom,
although the teacher could also propose it as an extension activity.
To search for these phrases, you can use the complete lists by García-Page Sánchez
(2008, p. 372-377)
13
or the specialized works on phraseology for Spanish students by Dante
5
"A place or thing is poor if it is neglected or dirty, or if it is bad or of poor quality: He stayed in a very bad hotel,
which even smelled bad" (DESAL, n. v. terrible).
6
"A person marks a path by placing marks on it, or a thing marks itself as a mark: They had a signaling system
based on landmarks that marked the path" (DESAL, n. v. To be sure, there is no need to
7
" A ship sinks when it sinks. The people who travel on it also get shipwrecked: When their ship sank, two sailors
arrived on a desert island (DESAL, n. v. shipwreck).
8
"We call a child or young person a brat when they are annoying or impertinent because they want to behave like
an old person: You are nothing but a vain brat. (DESAL, n. v. Brat, -a).
9
Animals procreate when they have children: The rabbits began to procreate and spread” (DESAL, s. v.
procreate).
10
" A vase overflows if it is so full of liquid or something else that it overflows the edges: I left the tap running
and the sink overflowed" (DESAL, n. v. overflow).
11
"A trial or judicial process is summary if it dispenses with certain formalities to make it faster than usual: trials
in death penalty cases in China are distinguished by being summary, often with the sentence previously decided"
(DESAL, n.v. Summary, -a).
12
Observable as a phraseological unit from a broad point of view, such as phrases, collocations, syntagmatic
compounds and even parems; vid. Pastor de Corpas (1996).
13
In this study we can find very useful lists that group a large number of phrases that would integrate specific
semantic fields (with an interesting cultural component, in addition), such as animals (wearing a , not seeing three
on a donkey, having a turkey, seeing the bulls of outside, being like a goat, playing the goose, seeing the wolf's
ears), colors (putting green, seeing life in pink, being hot red), domestic objects (having the frying pan by the
handle, not having broken a plate, playing the towel, stick the sheets on you, pull the blanket, come out of the
closet, be like a watering can, to know what a comb is worth), clothes (not reaching the sole of the shoe, putting
on boots, putting on an eleven-yard shirt , changing your coat, pulling up your pants, taking off your hat), national
place names (between Pinto and Valdemoro, being on the moon in Valencia, passing through the hills of Úbeda,
from Madrid to the sky, being in Babia) and a long etcetera.
Lexicography and Spanish as a foreign language/second language: definitions through word puzzles in the Spanish classroom
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 12
Hernández (2003) very useful when classifying phrases by communicative functions ,
Vranic (2010), Guerrier and Sánchez (2014; 2015) with a very communicative visual and
humorous approach and Leal Riol (2011) with useful frequency classifications of locutions
its communicative function and its equivalents in English.
The use of phraseology in the E/LE class is important not only because of its frequency
in Spanish (CORPAS PASTOR, 1996, p. 20-21; RIVAS GONZÁLEZ, 2008) but also because
it would help to establish structures that could be shocking or difficult for students. Thus, for
example, the nouns (the) tomato or (the) apple, which are masculine and feminine respectively
in English, differ in terms of grammatical gender in their respective German voices (die
Tomate; der Apfel), so that the acquisition of recurring stereotypical comparisons such as
(putting someone) red like a tomato
14
or (being someone) healthy like an apple
15
would be
decisive for the morphological fixation of gender in German language students. The same
would result in gender-divergent German and Spanish zoonyms, such as the German masculine
der Frosch (the frog) and der Floh (the flea) or the neuter das Ente (the duck) if we use phrases
with morphological fixation, such as when frogs grow hair
16
, have (someone) bad fleas
17
, or
pay (someone)
18
the duck.
Furthermore, to offer the definitions of the various phraseologisms that are used, we can
turn to a wide variety of specialized dictionaries in Spanish or use them as a basis to elaborate
our definition such as the Dictionary of Sayings and Phrases Made from Buitrago Jiménez
(DDFH, 1995), the Documented Phraseological Dictionary of Current Spanish by Seco, Andrés
and Ramos (DFDEA, 2004), or the series DICLOVER (2002), DICLOCADV (2005),
DICLOCNAP (2008) and DiLEA (2019) by PENANÉS MARTÍNEZ, the latter online
19
.
We offer, as an example, activity 3, conducted using the EclipseCrossword crossword
generator, in the semantic field of animals.
14
"[Be] red with shame" (Clav, n. v. tomato); "Blushing, embarrassing. I cannot avoid it. As soon as he looks at
me, even for a second, I turn red as a tomato (DDFH, n. v. turn red as a tomato).
15
"[Be] very healthy. With a great physical appearance. I thought it was as healthy as an apple. It seems
unbelievable that just two weeks ago I was between life and death” (DDFH, n. v. healthy as an apple).
16
'Never' (DICLOCAVD, n. v. when frogs grow hair); "We say something will happen when the frogs grow hair
to express that there is little chance of this happening or being noticed soon: He will go to London when the frogs
grow hair: he is not able to go to the nearest city" (DESAL, n. v. frog).
17
'[Have someone] bad mood' (DICLOCNAP, n. v. bad fleas); "Be angry. Be in a bad mood. Act on a bad idea"
(DDFH, n. v. has bad grapes).
18
"Being unfairly punished or suffering the unpleasant consequences of something one is not guilty of: Mom, it
was him, and I don't want to pay the price" (DICLOVER, n. v. pay the duck); "Suffer a penalty, a punishment or a
sentence that It belongs to someone else: I wasn't the one who broke your car. Now, because of someone else, you
don't want to leave it to me. As always, I end up paying the price' (DDFH, n.v. pay the duck).
19
Available at: http://www.diccionariodilea.es/inicio (Accessed on July 10, 2021).
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 13
Activity 3 Crosswords defined by phrases
Caption: Phrases with animal names - Through: 3. be stubborn as a...; 5. Take… water; 6. Have
more...; 7. be like a...; 8. Pull the ember towards your...; 9. sleep like a...; 11. not see three in one...; 12.
see the ears at the side....;
Below: 1. unless you sing a …; 2. put the meat…; 3. if the …; 4. be heavier than a... in your arms...; 9.
have...on the face; 10. see the…of the barrier.
Lexicography and Spanish as a foreign language/second language: definitions through word puzzles in the Spanish classroom
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 14
Solution
Crusade Legend: 1. Rooster, 2. Chicken, 3. Mule, 4. Cow, 5. Cat, 6. Fleas, 7. Goat, 8. Sardine, 9.
Marmot/Monkeys, 10. Bulls, 11. Donkey, 12. Wolf
Source: Author's data
Final considerations
As observed throughout this work, the difficulty that can be offered by the definitions
of lexicographic extraction of the linguistic clues provided in hobbies was addressed through
three alternatives.
The first option consisted of pictorial definitions, although these were perhaps limited
to lower levels (even if students could orally agree on meaning as a group, encouraging verbal
interaction, perhaps more oriented at higher levels). The second alternative, on the other hand,
would be to try to change, the teacher, the lexicographic definitions included in the learning
dictionaries used. As an ideal option, a communicative definition would be chosen, although
when nouns belonging to the same lexical field are offered (names of colors, animals,
professions, etc.) it would be usual to define with a hyperonymic/periphrastic structure. If the
learner was chosen to carry out the hobby for resolution by his peers, his independence,
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 15
heuristic dexterity, and handling of available sources would be encouraged, in addition to his
writing skills. Finally, the third possibility would consist of a reinforcement activity based on
the work on phraseology that has been studied in the classroom and would be based on hiding
the word sought in a phraseological unit, offered as a "clue" instead of the classic definition.
Through this last procedure, the phraseological field would be worked on, while it can serve as
an activity to reinforce the acquired vocabulary.
As would be obvious, in the activities described, only a brief application proposal was
offered, aimed at an abstract group of students, although the possibilities in lower-level
classrooms (A1-A2) or higher (B2 onwards) were considered punctually. It must be the faculty
who can direct the proposals presented here to the specific group of students with whom they
work, making appropriate and suitable modifications.
REFERENCES
BAJO PÉREZ, E. Diccionarios. Introducción a la historia de la lexicografía del español.
Gijón: TREA, 2000.
BARROS GONZÁLEZ, Ó. El componente lúdico en el aula de ELE: revisión histórica y
nuevas propuestas. 2016. 60 f. Tesis (Máster de Español como Lengua Extranjera) -
Universidad de Oviedo, 2016.
BUITRAGO JIMÉNEZ, A. Diccionario de dichos y frases hechas (DDFH). Madrid:
Espasa, 1995.
COHEN, A.; FRATES, L. Spanish games for dummies. Indianápolis: Wiley Publishing,
2010.
COLLINS COBUILD. Collins COBUILD Advanced Learner’s English Dictionary.
Harper Collins Publishers, 2006. [CD-ROM].
CORBEIL, J. C.; ARCHAMBAULT, A. Diccionario visual español-inglés-portugués-
chino-árabe (DVEIPCA). Barcelona: Larousse, 2011.
CORBEIL, J. C.; ARCHAMBAULT, A. Nuevo diccionario visual (NVD). Quebec: Les
Éditions Québec Amérique inc, 2012.
CORPAS PASTOR, G. Manual de fraseología española. Madrid: Gredos, 1996.
DANTE HERNÁNDEZ, A. ¡Es pan comido! Expresiones fijas clasificadas en funciones
comunicativas. Madrid: Edinumen, 2003.
Lexicography and Spanish as a foreign language/second language: definitions through word puzzles in the Spanish classroom
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 16
DEMYDA PEYRÁS, S. et al. Usos de la evaluación mediante pasatiempos como estrategia
de aprendizaje activo. Revista de innovación y buenas prácticas docentes, v. 6, n. 6, p. 29-
38, 2018. ISSN-e: 2531-1336. Disponível em:
dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6541678. Accessed on: 27 Feb. 2019.
DIPELE. Diccionario para la enseñanza de la lengua española. 2. ed. Barcelona:
Vox/Bibliograf, 2001.
DLEPEE. Diccionario de la lengua española para estudiantes de español. Madrid: Espasa,
2002.
DVEIC. Diccionario visual español-inglés-chino. Pequín: Shi, 2007.
ECLIPSE CROSSWORD [recurso]. Available at: www.eclipsecrossword.com. Accessed on:
10 July 2021.
EDUCIMA [página web]. Available at: https://www.educima.com/. Accessed on: 12 July
2021.
EL MUNDO DE DECKERIX [página web]. Available at: http://deckerix.com/games/.
Accessed on: 12 July 2021.
EPASATIEMPOS [página web]. Available at: www.epasatiempos.es. Accessed on: 12 July
2021.
GARCÍA-PAGE SÁNCHEZ, M. Introducción a la fraseología española. Estudio de las
locuciones. Barcelona: Anthropos, 2008.
GONZALEZ, M.; CONCEPCION, M. (dir.). Diccionario de español para extranjeros
(DEPE). Madrid: SM, 2002.
GUERRIER, H.; SÁNCHEZ, D. Cagando leches. Bilbao: Astiberri, 2015.
GUERRIER, H.; SÁNCHEZ, D. Con dos huevos. Bilbao: Astiberri, 2014.
GUO, Q. Análisis del componente lúdico en ELE aplicado a aprendientes chinos. 2020.
Tesis (Máster en Formación de Profesores de Español) - Universidad de Alcalá, Alcalá, 2020.
GUTIÉRREZ CUADRADO, J. (dir.). Diccionario Salamanca de la lengua española.
Madrid: Santillana, 1996.
INSTITUTO CERVANTES. Marco común europeo de referencia para las lenguas:
aprendizaje, enseñanza, evaluación. Madrid: MECD-Anaya, 2002. Available at:
http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/marco/. Accessed on: 10 July 2021.
LEAL RIOL, M. J. La enseñanza de la fraseología en español como lengua extranjera.
Estudio comparativo dirigido a estudiantes anglófonos. Valladolid: Universidad, 2011.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 17
MALDONADO GONZÁLEZ, C. Diccionario Clave: Diccionario de uso del español actual
(15.ª edición). Madrid: SM, 2012.
MALDONADO GONZÁLEZ, C. El uso del diccionario en el aula. Madrid: Arco Libros,
1998.
MARTÍNEZ DE SOUSA, J. Manual básico de lexicografía. Gijón: TREA, 2009.
MATEU MARTÍNEZ, C. Posibilidades didácticas del empleo de crucigramas en la clase de
español [comunicación]. XVII Foro de profesores de ELE, Valencia, 2022.
MEDINA GUERRA, A. M. (coord.). La microestructura del diccionario: la definición. In:
MEDINA GUERRA, A. M. (coord.). Lexicografía española. [S. l.: s. n.], 2003. p. 144-146.
MOLINER RUIZ, M. Diccionario de uso del español (DUE). Madrid: Gredos, 1998.
MONTAÑEZ MESAS, M. P. Creatividad en la enseñanza de español para negocios. Foro de
profesores de ELE, n. 13, p. 223-231, 2017. DOI: 10.7203/foroele.13.10916. Available at:
https://ojs.uv.es/index.php/foroele/article/view/10916/10192. Accessed on: 30 Mar. 2023.
MONTAÑEZ MESAS, M. P. El componente lúdico en la integración de contenidos
lingüísticos y culturales en la enseñanza de ELE. Foro de profesores de ELE, n. 18, p. 97-
112, 2022. DOI: 10.7203/foroele.18.25177. Available at:
https://ojs.uv.es/index.php/foroele/article/view/25177/22015. Accessed on: 30 Feb. 2023.
MORENO CABRERA, J. C. Spanish is different. Introducción al español como lengua
extranjera. Madrid: Castalia, 2010.
MORENO GARCÍA, C. Materiales, estrategias y recursos para la enseñanza de español
como 2/L. Madrid: Arco Libros, 2017.
OALD. Oxford Advanced Learner’s Dictionary. Oxford: Oxford University Press, 2005.
OLAETA RUBIO, R. Las paremias, un recurso didáctico para la enseñanza de la lengua
española. Paremia, n. 6, p. 451-458, 1997. Available at:
https://cvc.cervantes.es/lengua/paremia/pdf/006/070_olaeta.pdf. Accessed on: 10 July 2021.
PALABRAS QUE [página web]. El laboratorio de palabrasetiqueta. Available at:
www.palabrasque.com. Acesso em: 10 jul. 2021.
PASATIEMPOS DE RAYUELA. [página web]. Centro Virtual Cervantes. Available at:
https://cvc.cervantes.es/ensenanza/pasatiempos/default.php. Accessed on: 10 July 2021.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones adverbiales para la enseñanza del
español (DICLOCADV). Madrid: Arco Libros, 2005.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones idiomáticas del español actual
(DiLEA). [recurso en línea]. Available at: http://www.diccionariodilea.es/inicio. Accessed on:
10 July 2021.
Lexicography and Spanish as a foreign language/second language: definitions through word puzzles in the Spanish classroom
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 18
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones nominales, adjetivas y pronominales
para la enseñanza del español (DICLOCNAP). Madrid: Arco Libros, 2008.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. Diccionario de locuciones verbales para la enseñanza del
español (DICLOCVER). Madrid: Arco Libros, 2002.
PENADÉS MARTÍNEZ, I. La enseñanza de las unidades fraseológicas. Madrid: Arco
Libros, 1999.
PÉREZ CAÑIZARES, P.; SCHNITZER, J. El uso de herramientas lexicográficas ante
problemas terminológicos: estrategias de profesores y estudiantes de ELE/EL2. Journal of
Spanish Language Teaching, v. 1, n. 6, p. 1-13, 2019. DOI:
10.1080/23247797.2019.1613079. Available at:
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/23247797.2019.1613079. Accessed on: 10 July
2021.
PORTO DAPENA, J. Á. La definición lexicográfica. Madrid: Arco Libros, 2014.
PORTO DAPENA, J. Á. Manual de técnica lexicográfica. Madrid: Arco Libros, 2002.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la lengua española (DRAE22). 22. ed.
Madrid: Espasa Calpe, 2001.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA; ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA
ESPAÑOLA. Diccionario de la lengua española (DEL). 23. ed. Madrid: Espasa, 2014.
RIVAS GONZÁLEZ, M. Sobre la vinculación de algunas estructuras a la fraseología: las
solidaridades de Coseriu y sus derivaciones. In: MELLADO BLANCO, C. (ed.).
Colocaciones y fraseología en los diccionarios. Frankfurt am Main: Peter Lang, 2008. p.
174-161.
SÁNCHEZ, A. Gran diccionario de uso del español actual (GDUEA). Madrid: SGEL,
2001.
SÁNCHEZ, T.; HERRERO, J. L.; LUCAS, A. (coord.). Diccionario Estudio Salamanca
(DESAL). Barcelona: Octaedro, 2007.
SECO REYMUNDO, M.; ANDRÉS PUENTE, O.; RAMOS GONZÁLEZ, G. Diccionario
del español actual (DEA). 2. ed. Madrid: Aguilar, 2011.
SECO REYMUNDO, M.; ANDRÉS PUENTE, O.; RAMOS GONZÁLEZ, G. Diccionario
fraseológico documentado del español actual (DFDEA). Madrid: Aguilar, 2004.
VRANIC, G. Hablar por los codos. Madrid: Edelsa, 2010.
Manuel José AGUILAR RUIZ
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 9, n. 00, e023031, 2023. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v9i00.15903 19
CRediT Author Statement
Acknowledgements: Not applicable.
Funding: Not applicable.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: Not applicable.
Data and material availability: Yes, they are available on their respective websites.
Authors' contributions: The author is unique, the signatory.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.