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Eficácia das técnicas de ensino de línguas estrangeiras: Fornecimento de feedback como forma de corrigir erros de escrita
Rev. EntreLínguas,
Araraquara, v. 8, n. esp. 1, e022022, mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v8iesp.1.16934 1
EFICÁCIA DAS TÉCNICAS DE ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS:
FORNECIMENTO DE FEEDBACK COMO FORMA DE CORRIGIR ERROS DE
ESCRITA
EFFECTIVENESS OF FOREIGN LANGUAGE TEACHING TECHNIQUES:
PROVISION OF FEEDBACK AS A WAY TO CORRECT WRITING MISTAKES
EFICACIA DE LAS TÉCNICAS DE ENSEÑANZA DE LENGUA EXTRANJERA:
PROVISIÓN DE RETROALIMENTACIÓN COMO FORMA DE CORREGIR ERRORES
DE ESCRITURA
Nataliya RETS
1
Svetlana PIVNEVA
2
Olga PASIUKOVA
3
Svetlana ZOLOTAREVA
4
Zhanna ABALYAN
5
Elmira KHUTOVA
6
RESUMO
:
O estudo analisa o problema do feedback corretivo no estudo de uma língua
estrangeira na universidade como um dos tipos de feedback entre professor e aluno. O artigo
considera o feedback como uma forma de corrigir os erros dos alunos na execução do controle.
O artigo oferece uma característica de feedback escrito, identifica seus vários tipos e subtipos
em termos de suas características específicas e eficiência de uso. Várias abordagens para a
correção de erros de escrita e fala dos alunos são analisadas. É dada especial atenção às
condições de dar feedback eficaz. O estudo experimental realizado sobre a eficácia de diferentes
tipos de feedback corretivo escrito entre um professor e um aluno no processo de aprendizagem
de língua estrangeira conclui que o feedback corretivo indireto escrito se mostra mais eficaz,
pois o feedback indireto requer maior participação dos alunos e seu envolvimento ativo na o
processo de aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE
:
Língua estrangeira. Feedback corretivo. Escrevendo. Feedback direto.
Feedback indireto.
1
Universidade Estadual de Tecnologia e Gestão de Moscou em homenagem a K.G Razumovsky (MSUTM),
Moscou – Rússia. Professor Associado. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0578-2227. E-mail:
n.rets@mgutm.ru
2
Universidade Estatal Social Russa (RSSU), Moscou – Rússia. Professor Associado. ORCID:
https://orcid.org/0000-0003-2288-9915. E-mail: tlt-swetlana@yandex.ru
3
Universidade Estadual de Tecnologia e Gestão de Moscou em homenagem a K.G Razumovsky (MSUTM),
Moscou – Rússia. Professor Associado. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5321-0154. E-mail:
o.pasuikova@gmail.com
4
Universidade Financeira sob o governo da Federação Russa (FinU), Moscou – Rússia. Professor Associado.
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5528-9476. E-mail: socege@yandex.ru
5
Universidade Financeira sob o governo da Federação Russa (FinU), Moscou – Rússia. Professor Associado.
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2255-9019. E-mail: ZAAbalyan@fa.ru
6
Universidade Estadual Kabardino-Balkariana em homenagem a H.M. Berbekov (KBSU), Nalchik – Rússia.
Professor A
ssociado. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0633-2789. E-mail: khutova@mail.ru
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Nataliya RETS; Svetlana PIVNEVA; Olga PASIUKOVA; Svetlana ZOLOTAREVA; Zhanna ABALYAN e Elmira KHUTOVA
Rev. EntreLínguas,
Araraquara, v. 8, n. esp. 1, e022022, mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v8iesp.1.16934
2
RESUMEN
:
El estudio analiza el problema del feedback correctivo en el estudio de una lengua
extranjera en la universidad como uno de los tipos de feedback entre un profesor y un alumno.
El artículo considera la retroalimentación como una forma de corregir los errores de los
estudiantes en la ejecución del control. El documento ofrece una característica de la
retroalimentación escrita, identifica sus diversos tipos y subtipos en términos de sus
características específicas y eficiencia de uso. Se analizan varios enfoques para la corrección
de los errores de los estudiantes en la escritura y el habla. Se presta especial atención a las
condiciones para dar una retroalimentación efectiva. El estudio experimental realizado sobre
la eficacia de diferentes tipos de feedback correctivo escrito entre un profesor y un alumno en
el proceso de aprendizaje de una lengua extranjera concluye que el feedback correctivo
indirecto por escrito resulta más eficaz ya que el feedback indirecto requiere una mayor
participación de los alumnos y su implicación activa en la el proceso de aprendizaje.
PALABRAS CLAVE
:
Lengua extranjera. Retroalimentación correctiva. Escribiendo.
Retroalimentación directa. Retroalimentación indirecta.
ABSTRACT
: The study analyzes the problem of providing corrective feedback in studying a
foreign language at the university as one of the types of feedback between a teacher and a
student. The article regards feedback as a way of correcting students’ mistakes in executing
control. The paper offers a characteristic of written feedback, identifies its various types and
subtypes in terms of their specific characteristics and efficiency of use. Various approaches to
the correction of students’ mistakes in writing and speech are analyzed. Particular attention is
devoted to the conditions of giving effective feedback. The conducted experimental study of the
effectiveness of different types of written corrective feedback between a teacher and a student
in the process of foreign language learning concludes that indirect written corrective feedback
proves more effective since indirect feedback requires greater participation of the students and
their active involvement in the learning process.
KEYWORDS
: F
oreign language. Corrective feedback. Writing. Direct feedback. Indirect
feedback.
Introdução
A renovação atualizada do conteúdo e da estrutura da educação exige uma revisão
fundamental das relações professor-aluno, particularmente para uma nova profissionalização
do professor a partir de um supervisor de atividades de aprendizagem, que deve controlar o
processo de assimilação do conhecimento pelos alunos, em igual participante desse processo
(BAIDELDINOVA
et al
., 2021; DZYUBA
et al
., 2021). A criação de um ambiente de
aprendizagem favorável é impossível sem feedback, o que permite ao professor monitorar e
ajustar regularmente o processo de aquisição de conhecimento pelos alunos (BESSONOV,
2016).
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Rev. EntreLínguas,
Araraquara, v. 8, n. esp. 1, e022022, mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529
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Na fase atual, há maior atenção ao desenvolvimento de tal estratégia do professor em
relação aos erros de escrita no estudo de uma língua estrangeira que atenderia às necessidades
linguísticas do aluno (BREDIKHINA, 2018). Tendo o propósito de desenvolver a capacidade
dos alunos de expressar livremente seus pensamentos por escrito, para alcançar uma certa
habilidade na construção de seu próprio texto escrito, o professor, certamente, não pode ignorar
aspectos gramaticais e vocabulários da escrita do aluno, não contribuir para o desenvolvimento
de habilidades de edição (MALEKI; ESLAMI, 2013).
Por essa razão, hoje, as questões de fornecer feedback corretivo no processo de
aprendizagem de uma língua estrangeira em instituições de ensino superior, bem como das
formas efetivas de sua provisão e da adequada correção dos erros dos alunos na escrita
permanecem atuais (USMANOVA; KHOKHLOVA; FEDOSEEV, 2021).
Revisão da literatura
Considerando a pesquisa pedagógica sobre o fornecimento de feedback, deve-se notar
que essa questão tem sido, há muito tempo, considerada predominantemente em termos de
classificação dos tipos de feedback. Especificamente, os pesquisadores propõem várias
tipologias de feedback e as examinam em diferentes contextos: na comunicação professor-aluno
(SHUTE, 2008), na fala oral ou escrita (FARJADNASAB; KHODASHENAS, 2017). Atenção
especial é dada pelos estudiosos ao estudo da conscientização dos alunos sobre os tipos de
feedback efetivo (GAMLEM; SMITH, 2013), seu reconhecimento da importância de usá-lo
(GAMLEM; MUNTHE, 2014), bem como a prestação de feedback entre os alunos uns aos
outros (LIU; CARLESS, 2006).
O feedback atua em duas direções: na do professor e na do aluno. O feedback que atua
na direção do professor fornece-lhes informações sobre o nível de desempenho dos alunos. O
professor analisa as informações sobre a presença de algumas deficiências, monitora desvios
na atividade de fala dos alunos, revela o grau de cumprimento da estratégia de aprendizagem
escolhida e táticas com as reais necessidades. Isso possibilita avaliar oportunamente a situação
metodológica e fazer as correções necessárias na seleção de técnicas, formas e métodos de
ensino, a seleção de exercícios, determinação da modalidade e duração de seu desempenho, e a
sequência da organização de todo o trabalho educativo com os alunos (SKOVHOLT, 2018).
Garantir a eficácia do feedback, segundo pesquisadores (PARR; HAWE, 2017), requer
seguir uma sequência específica de etapas para doá-lo: na primeira etapa, o desempenho e o
grau de domínio do material pelo aluno são avaliados e as metas são definidas; na segunda
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etapa, são realizadas avaliação, autoavaliação e avaliação do trabalho em pares; na terceira
etapa, os alunos monitoram suas conquistas e refletem sobre elas.
Pesquisadores (BROWN; HARRIS; HARNETT, 2012) aponta três aspectos do
feedback efetivo: sua estrutura (metas, localização da provisão, tempo, proficiência do aluno
no material), conteúdo (construtivo, diferenciado) e formato (oral, escrito, gráfico, vídeo)
(GOLUBEVA
et al
., 2021).
Uma vez que o feedback corretivo, conhecido como correção de erros ou gramática, é a
principal ferramenta do professor no trabalho sobre os erros dos alunos (HUBACKOVA, 2016),
a pesquisa distingue entre feedback corretivo oral e escrito entre o professor e o aluno no
processo de estudo de uma língua estrangeira (MACKEY, 2006).
O feedback corretivo escrito está ligado à abordagem da correção dos erros dos alunos
que precisam ser bem equilibrados e seletivos a vários tipos de erros. Pesquisadores dessa área
exploram as questões relativas aos tipos de erros que requerem análise (BITCHENER;
YOUNG; CAMERON, 2005) e quando e como o professor é aconselhado a responder aos erros
dos alunos (ELLIS, 2008).
Existem várias abordagens para os tipos desse tipo de feedback. Por escrito, alguns
pesquisadores (ÖLMEZER-ÖZTÜRK, 2019) distinguem entre feedback direto, no qual o
professor corrige o erro e escreve a escrita correta, e o feedback indireto, que envolve codificar
os erros (ortografia [SP], gramática [GR], etc.) e enfatizá-los para que o próprio aluno os corrija.
Outros pesquisadores (RUDZEWITZ
et al
., 2018) tendem a diferenciar entre dois tipos
de feedback corretivo direto: a correção de erros pelo professor pessoalmente ou por meio de
informações metalinguísticas, e feedback corretivo indireto, que se refere apenas às correções
próprias dos alunos que os fazem pensar por si mesmos.
Uma influência efetiva na formação e aperfeiçoamento de habilidades e habilidades da
fala escrita é produzida pela identificação e correção de erros de cooperação com o aluno,
combinados com tais tipos de trabalho como discutir erros em um grupo de alunos e
individualmente (BLACK; NANNI, 2016), verificando e reescrevendo o trabalho escrito após
receber comentários do professor (ELLIS
et al
., 2008), mantendo registros de erros a fim de
desenvolver habilidades e habilidades adequadas do aluno (ARIDAH; ATMOWARDOYO;
SALIJA, 2017).
Todavia, apesar do substancial conjunto de pesquisas sobre o problema em estudo, é
preciso prestar atenção especial ao estudo da eficácia de diferentes mecanismos de
fornecimento de feedback corretivo escrito.
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O objetivo deste artigo é investigar a eficácia de diferentes tipos de feedback corretivo
escrito entre o professor e o aluno no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira em
uma universidade.
Os objetivos do estudo:
1
. Projetar e realizar um estudo experimental sobre o uso de diferentes tipos de feedback
corretivo escrito entre o professor e o aluno no processo de aprendizagem de uma língua
estrangeira em uma universidade.
2. Concluir sobre o grau de eficácia do uso de diferentes tipos de feedback corretivo
escrito com base no estudo experimental realizado.
Hipótese da pesquisa: o uso de feedback corretivo escrito indireto é mais eficaz porque
o caminho do feedback indireto requer mais participação do aluno, isto é, seu envolvimento
ativo no processo.
Métodos
O estudo experimental da eficácia do fornecimento de feedback corretivo escrito entre
o pr
ofessor e o aluno no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira na universidade
foi realizado na Universidade Estadual de Tecnologia e Gestão de Moscou em 2021.
O estudo experimental é realizado em 192 alunos do 2º e 3º anos de estudo. Destes, 98
pessoas estão incluídas no grupo experimental e 94 – no grupo de controle (CG).
O controle da escrita de língua estrangeira dos alunos nas etapas formativas e de controle
do experimento envolve a realização de testes de controle escrito.
Na fase formativa do experimento, no CG, o método de feedback direto é empregado
na verificação das provas de controle por escrito dos alunos: o professor corrige os erros e anota
a resposta correta. No EG, o método utilizado na verificação das provas escritas dos alunos na
fase formativa do experimento é o feedback indireto: o professor só aponta o erro para o aluno
codificando-o de acordo com o esquema estabelecido de títulos de erro e sugere que o próprio
aluno o corrija.
Os testes de controle escrito concluídos pelos alunos na fase de controle do experimento
são verificados de acordo com o seguinte esquema de avaliação:
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Tabela 1
– Resultado do teste de controle escrito
Tipo de erro
Pontos removidos
Morfológico
1
Sintático
2
Lexical
2
Estilístico
2
Ortográfico
2
Pontuação
1
Fonte: Elaborado pelos autores
Os resultados da avaliação dos testes de controle dos alunos na fase de controle do
experimento permitem concluir sobre o grau de eficácia dos dois tipos de feedback corretivo
escrito entre o professor e o aluno na aprendizagem de uma língua estrangeira em uma
universidade.
A confiabilidade das diferenças entre os resultados dos dois grupos estudantis antes e
depois do experimento é testada através do teste t do estudante para amostras relacionadas e
independentes.
Resultados
Os resultados do estudo do uso de diferentes tipos de feedback corretivo escrito no
controle e grupos experimentais são mostrados na Tabela 2.
Tabela 2
– Resultados do estudo do uso de diferentes tipos de feedback corretivo escrito
Eg
Cg
t
Emp
para
amostras
independentes
Número médio
de pontos
removidos
t
Emp
para
amostras
relacionadas
Número médio
de pontos
removidos
t
Emp
para
amostras
relacionadas
Antes do
experimento
26.4
4.23
25.8
0.87
0.76
Depois do
experimento
15.6
22.7
4.51
Fonte: Elaborado pelos autores
Como evidente na Tabela 2, a média de pontos removidos no EG antes da fase formativa
do experimento é de 26,4 e, no CG, – 25,8. Os resultados da análise estatística da confiabilidade
das diferenças pelo teste t do aluno para amostras independentes (para CG e EG) não mostram
diferenças significativas entre os grupos (t
Emp
= 0,76).
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Após a conclusão da etapa formativa do experimento, os resultados no EG são muito
melhores (a média de pontos removidos é igual a 15,6). Os resultados da análise estatística da
confiabilidade das diferenças pelo teste t do Aluno para amostras relacionadas (para EG)
também confirmam os maiores resultados no EG após o experimento formativo (t
Emp
= 4,23;
p≤0,01)
Enquanto isso, os resultados no CG não apresentam alteração considerável (o número
médio de pontos removidos – 22,7) e os resultados da análise estatística pelo teste t do aluno
para amostras relacionadas (para CG) não revelam diferenças significativas nos resultados da
CG após a etapa formativa (t
Emp
= 0,87).
Ao mesmo tempo, os resultados da análise estatística da confiabilidade das diferenças
pelo teste t do aluno para amostras não relacionadas (para CG e EG) confirmam os maiores
resultados no EG em comparação com o CG no número de erros após a fase formativa do
experimento (t
Emp
= 4,51;
p≤0,01)
.
Discussão
O estudo realizado confirma que o uso do feedback indireto é mais eficaz, uma vez que
seu caminho requer maior participação e seu envolvimento ativo no processo, o que garante
claramente maior eficiência dessa cooperação. No entanto, não há consenso sobre como
exatamente o feedback indireto deve ser fornecido – codificando o erro de acordo com o
esquema estabelecido de nomeação de erros (como em nosso estudo) ou através da chamada
identificação "oculta" do erro, sublinhando-o no texto para que o aluno faça o diagnóstico e
corrija por conta própria. Pesquisadores sugerem (BITCHENER; YOUNG; CAMERON, 2005)
que tal detecção indireta de um erro força o aluno a analisá-lo, a estudar um certo fenômeno
gramatical mais profundamente, e no processo de tal trabalho, a praticar suas habilidades de
edição de texto, o que leva a um melhor sucesso a longo prazo na aprendizagem para escrever.
Em nossa opinião, o feedback direto e indireto pode ser combinado eficientemente se o
professor pretende elaborar uma determinada categoria de erros e codifica todos os erros nesta
categoria, corrigindo fluentemente vários outros erros. Presume-se que a forma como essa
correção "oculta" fornecida é pré-acordada com o aluno: seja simplesmente sublinhando os
erros, codificando-os, usando símbolos editoriais, correções verbais ou comentários. A
codificação de erros geralmente é menos demorada e parece ser a melhor maneira de corrigir,
desde que o aluno entenda as marcas de codificação. Pesquisadores (BLACK; NANNI, 2016)
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alertam contra a excessiva intervenção direta na escrita dos alunos e a suposição dos professores
sobre a autoria do texto.
A literatura pedagógica científica oferece muitas dicas práticas para dar feedback na
correção de erros de escrita. Entendendo a importância do feedback como um componente da
estratégia metodológica global do processo de aprendizagem, os pesquisadores sugerem a
necessidade de os professores desenvolverem um plano para esse trabalho. Em particular, R.
Ellis
et al
. (2008) apresentar uma metodologia de planejamento em várias etapas que envolve
análise diagnóstica das necessidades individuais dos alunos, determinação da categoria mais
comum de erros, utilização de mini-aulas para trabalhar neles, intensificação do trabalho de
parceiros e introdução de autocorreção de erros. Este plano, é claro, assume a presença do
feedback do professor, seus comentários sobre as versões primária e final do trabalho escrito,
que avaliam o progresso do aluno. Os princípios sobre os quais esse trabalho deve ser baseado
são a pontualidade e a relevância para as necessidades linguísticas dos alunos
(DMITRICHENKOVA
et al
., 2021).
Ao contrário dos temores de alguns pesquisadores (MACKEY, 2006) sobre se todos os
alunos prestam a devida atenção às correções do professor, os resultados de um estudo
(RUDZEWITZ
et al
., 2018) nesta área mostram que cerca de 80% de todos os erros que os
alunos são solicitados a corrigir são corrigidos com sucesso. Ao mesmo tempo, os alunos são
encontrados para apreciar e contar com essa cooperação com o professor. Há também
evidências convincentes (ARIDAH; ATMOWARDOYO; SALIJA, 2017) de um aumento
constante na competência linguística dos alunos (POPOVA; BOBROVA; MALTZAGOV,
2021) cujos instrutores respondem a desvios de escrita em tempo hábil e trabalham as
habilidades dos alunos em reconhecer e corrigir esses erros, pois as habilidades na identificação
e reconhecimento de erros de edição permitem que eles os evitem no futuro.
Estudando a questão de diferentes categorias de erros, pesquisadores (ELLIS, 2008)
distinguem: (a) – erros que interferem na compreensão do texto e pertencem aos "globais" e (b)
– erros que não são críticos para a percepção correta do texto. O critério de "globalidade" deste
ou daquele erro varia muito dependendo do contexto. Erros também são, às vezes, divididos
entre os que são fáceis de explicar e corretos confiando em normas e regras gramaticais e
léxicas, e idiossincráticas, e os que requerem um alto nível de proficiência linguística. Exemplos
de erros do primeiro grupo são aqueles em tempos verbais, o acordo entre o sujeito e o
predicado, formas substantivos, pontuação, etc.
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O aluno tem um certo tempo para estudar os comentários do professor, discutir os erros,
trabalhar neles com exercícios práticos e preparar uma versão corrigida do texto. Os erros mais
complexos incluem aqueles em que o aluno é incapaz de corrigir com base apenas em livros
didáticos normativos: escolha de palavras, estrutura de frases, uso de expressões idiomáticas e
afins.
Devido à falta de regras claras, tais erros exigem não apenas codificação, mas correção
direta pelo professor. A explicação desses erros é acompanhada pelo desenvolvimento
preliminar de exercícios de treinamento, a fim de identificar as fontes de erros e as formas de
evitá-los (por exemplo, exercícios para encontrar uma palavra ou expressão adequada).
Recomenda-se trabalhar os erros com base em textos de complexidade adequada, que já podem
ser familiares ao aluno, prestando atenção ao reconhecimento das estruturas problemáticas e
dos fenômenos gramaticais (ARIDAH; ATMOWARDOYO; SALIJA, 2017).
Vale destacar a gama de fenômenos gramaticais que normalmente desencadeiam a
discussão na análise de erros cometidos por estudantes que estudam uma língua estrangeira.
Estes incluem: tempo verbal, verbos auxiliares, artigos, definição substantiva, acordo sujeito-
predicado, partes da discurso, ordem da palavra em uma frase, escolha de palavras, estrutura de
sentença. A abordagem para corrigir tais erros, em nossa opinião, deve ser bem equilibrada; é
necessário evitar tanto subestimar a gravidade do erro como superestimá-lo sem levar em conta
outras características do texto.
Pesquisadores (BLACK; NANNI, 2016) recomendam que os professores tomem uma
abordagem seletiva para diferentes categorias de erros, o que pressupõe que o trabalho principal
seja feito na correção dos erros típicos globais, enquanto erros menos críticos (por exemplo,
imprecisões de estilo) são apontados apenas nos trabalhos de alunos muito bem sucedidos e
fortes. Uma certa economia de tempo é garantida por uma ampla introdução do trabalho em
pares, com colegas e a auto-edição, bem como as mini-discussões, considerando as
necessidades linguísticas específicas do grupo e tendo uma natureza bastante realista das
tarefas.
Identificar e corrigir erros em colaboração com o aluno não é a única maneira de
promover efetivamente o aprimoramento das habilidades de escrita. Argumentamos que engajar
os alunos na correção por pares é um bom fator motivador para desenvolver suas habilidades
de aprendizado, porque os erros no trabalho de outras pessoas às vezes são mais fáceis de
detectar do que no próprio. Um estudo de Liu e Carless (2006) descreve um processo claramente
estruturado, supervisionado, em três estágios, no qual os alunos primeiro examinam erros em
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textos prontos, depois editam o trabalho um do outro, e só depois disso se concentram em editar
seu próprio trabalho.
Foram realizados estudos (BLACK; NANNI, 2016; ELLIS
et al
., 2008) sobre o
feedback dos alunos sobre qual estratégia é a mais preferível para eles. Os resultados revelam
que todos os alunos esperam pelos comentários do professor sobre seus erros. Construir e
implementar uma estratégia para desenvolver as habilidades de escrita dos alunos é conhecido
por exigir muito tempo e paciência do professor, bem como altas habilidades profissionais, mas
a falta desse feedback causa certa ansiedade nos alunos, mina sua confiança tanto em suas
habilidades quanto em seu professor. Escolhendo entre categorias de avaliação como conteúdo,
organização de texto, gramática e vocabulário, os alunos insistem especialmente na explicação
dos erros gramaticais. Certas dificuldades são causadas por comentários muito "escondidos" do
professor (sublinhando, circulando, com flechas, etc.) Às vezes, erros de edição podem parecer
desinteressantes, sem importância para os alunos, dependendo, em grande medida, dos
comentários do professor. A falta de confiança em sua capacidade de corrigir um erro também
leva os alunos a estarem relutantes em desenvolver suas habilidades de edição de texto. Ao
mesmo tempo, os alunos demonstram claramente o desejo de cooperação no trabalho de
correção de erros, pelo autodiagnóstico e pela autocorreção dos erros cometidos, em vez de uma
simples cópia da versão correta. Um certo número de alunos sempre prefere correção parcial,
ou seja, correção dos erros mais significativos. O ponto principal acordado por todos os alunos
é que a estratégia do professor em relação aos erros precisa ser consistente, oportuna e integral
e que o professor coopere com os alunos.
É
preciso ter em mente que a eficácia deste trabalho também é condicionada por outros
fatores: o nível de conhecimento do aluno, sua motivação (ARTEMOVA
et al
., 2021),
peculiaridades de seu estilo de aprendizagem individual e personalidade, etc. (PANIKAROVA
et al
., 2021). Especificamente, analisando o nível de conhecimento dos alunos como um dos
critérios mais importantes no desenvolvimento de uma estratégia de correção de erros, os
pesquisadores (BITCHENER; JOVEM; CAMERON, 2005) distingue entre dois níveis: aquele
em que o aluno não é capaz de diagnosticar seus próprios erros, e aquele em que o aluno é capaz
de autocorrigir os erros apontados pelo professor. Dependendo do nível de conhecimento dos
alunos, o professor escolhe diferentes métodos e técnicas de trabalho com o grupo.
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Rev. EntreLínguas,
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Conclusão
Em resumo, a eficácia do feedback corretivo escrito é afetada pelas seguintes condições:
a consciência do professor sobre os tipos e métodos de sua provisão; a regularidade de uso; a
compreensão do aluno, focando primeiro nos objetivos de aprendizagem e depois na avaliação;
a influência positiva sobre o aluno, dando detalhes e tendo uma abordagem individualizada.
Os resultados do estudo corroboram a hipótese de que o uso de feedback corretivo
escrito indireto é mais eficaz porque requer maior participação do aluno, ou seja, seu
envolvimento ativo no processo de aprendizagem.
F
inalmente, pesquisas prospectivas devem ser direcionadas à análise cientificamente
fundamentada e à seleção de técnicas, métodos e meios eficazes de fornecer feedback corretivo
escrito sobre os erros de escrita dos alunos como um componente da estratégia metodológica
geral do processo de aprendizagem da língua estrangeira.
REFERÊNCIAS
ARIDAH, A.; ATMOWARDOYO, H.; SALIJA, K. Teacher practices and students’
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Como referenciar este artigo
RE
TS, N.; PIVNEVA, S.; PASIUKOVA, O.; ZOLOTAREVA, S.; ABALYAN, Z.;
KHUTOVA, E. Eficácia das técnicas de ensino de línguas estrangeiras: Fornecimento de
feedback como forma de corrigir erros de escrita.
Rev. EntreLínguas
, Araraquara, v. 8, n. esp.
1, e022022, mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529. DOI: https://doi.org/10.29051/el.v8iesp.1.16934
Submetido em
: 27/12/2021
Revisões requeridas em
: 10/02/2022
Aprovado em
: 05/03/2022
Publicado em
:
30/03/2022
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Effectiveness of foreign language teaching techniques: Provision of feedback as a way to correct writing mistakes
Rev. EntreLínguas,
Araraquara, v. 8, n. esp. 1, e022022, Mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v8iesp.1.16934 1
EFFECTIVENESS OF FOREIGN LANGUAGE TEACHING TECHNIQUES:
PROVISION OF FEEDBACK AS A WAY TO CORRECT WRITING MISTAKES
EFICÁCIA DAS TÉCNICAS DE ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS:
FORNECIMENTO DE FEEDBACK COMO FORMA DE CORRIGIR ERROS DE
ESCRITA
EFICACIA DE LAS TÉCNICAS DE ENSEÑANZA DE LENGUA EXTRANJERA:
PROVISIÓN DE RETROALIMENTACIÓN COMO FORMA DE CORREGIR ERRORES
DE ESCRITURA
Nataliya RETS
1
Svetlana PIVNEVA
2
Olga PASIUKOVA
3
Svetlana ZOLOTAREVA
4
Zhanna ABALYAN
5
Elmira KHUTOVA
6
ABSTRACT
: The study analyzes the problem of providing corrective feedback in studying a
foreign language at the university as one of the types of feedback between a teacher and a
student. The article regards feedback as a way of correcting
students’ mistakes in executing
control. The paper offers a characteristic of written feedback, identifies its various types and
subtypes in terms of their specific characteristics and efficiency of use. Various approaches to
the correction of students’ m
istakes in writing and speech are analyzed. Particular attention is
devoted to the conditions of giving effective feedback. The conducted experimental study of
the effectiveness of different types of written corrective feedback between a teacher and a
student in the process of foreign language learning concludes that indirect written corrective
feedback proves more effective since indirect feedback requires greater participation of the
students and their active involvement in the learning process.
KEYWORDS
: Foreign language. Corrective feedback. Writing. Direct feedback. Indirect
feedback.
1
Moscow State University of Technologies and Management named after K.G. Razumovskiy (MSUTM),
Moscow
–
Russia. Associate Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0578-2227. E-mail:
n.rets@mgutm.ru
2
Russian State Social University (RSSU), Moscow
–
Russia. Associate Professor. ORCID:
https://orcid.org/0000-0003-2288-9915. E-mail: tlt-swetlana@yandex.ru
3
Moscow State University of Technologies and Management named after K.G. Razumovskiy (MSUTM),
Moscow
–
Russia. Associate Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5321-0154. E-mail:
o.pasuikova@gmail.com
4
Financial University under the government of the Russian Federation (FinU), Moscow
–
Russia. Associate
Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5528-9476. E-mail: socege@yandex.ru
5
Financial University under the government of the Russian Federation (FinU), Moscow
–
Russia. Associate
Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2255-9019. E-mail: ZAAbalyan@fa.ru
6
Kabardino-Balkarian State University named after H.M. Berbekov (KBSU), Nalchik
–
Russia. Associate
Professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0633-2789. E-mail: khutova@mail.ru
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Nataliya RETS; Svetlana PIVNEVA; Olga PASIUKOVA; Svetlana ZOLOTAREVA; Zhanna ABALYAN and Elmira KHUTOVA
Rev. EntreLínguas,
Araraquara, v. 8, n. esp. 1, e022022, Mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v8iesp.1.16934
2
RESUMO
:
O estudo analisa o problema do feedback corretivo no estudo de uma língua
estrangeira na universidade como um dos tipos de feedback entre professor e aluno. O artigo
considera o feedback como uma forma de corrigir os erros dos alunos na execução do
controle. O artigo oferece uma característica de feedback escrito, identifica seus vários tipos
e subtipos em termos de suas características específicas e eficiência de uso. Várias
abordagens para a correção de erros de escrita e fala dos alunos são analisadas. É dada
especial atenção às condições de dar feedback eficaz. O estudo experimental realizado sobre
a eficácia de diferentes tipos de feedback corretivo escrito entre um professor e um aluno no
processo de aprendizagem de língua estrangeira conclui que o feedback corretivo indireto
escrito se mostra mais eficaz, pois o feedback indireto requer maior participação dos alunos
e seu envolvimento ativo na o processo de aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE
:
Língua estrangeira. Feedback corretivo. Escrevendo. Feedback
direto. Feedback indireto.
RESUMEN
:
El estudio analiza el problema del feedback correctivo en el estudio de una
lengua extranjera en la universidad como uno de los tipos de feedback entre un profesor y un
alumno. El artículo considera la retroalimentación como una forma de corregir los errores
de los estudiantes en la ejecución del control. El documento ofrece una característica de la
retroalimentación escrita, identifica sus diversos tipos y subtipos en términos de sus
características específicas y eficiencia de uso. Se analizan varios enfoques para la corrección
de los errores de los estudiantes en la escritura y el habla. Se presta especial atención a las
condiciones para dar una retroalimentación efectiva. El estudio experimental realizado sobre
la eficacia de diferentes tipos de feedback correctivo escrito entre un profesor y un alumno en
el proceso de aprendizaje de una lengua extranjera concluye que el feedback correctivo
indirecto por escrito resulta más eficaz ya que el feedback indirecto requiere una mayor
participación de los alumnos y su implicación activa en la el proceso de aprendizaje.
PALABRAS CLAVE
:
Lengua extranjera. Retroalimentación correctiva. Escribiendo.
Retroalimentación directa. Retroalimentación indirecta.
Introduction
Up-to-date renewal of the content and structure of education calls for a fundamental
revision of teacher-students
’
relationships, particularly for a re-profilization of the teacher
from a supervisor of learning activities, who must control the process of knowledge
assimilation by students, into an equal participant in this process (BAIDELDINOVA
et al
.,
2021; DZYUBA
et al
., 2021). Creating a favorable learning environment is impossible
without feedback, which allows the teacher to regularly monitor and adjust the process of
knowledge acquisition by students (BESSONOV, 2016).
At the present stage, there is increased attention to the development of such a strategy
of the teacher regarding the errors of writing in the study of a foreign language that would
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Effectiveness of foreign language teaching techniques: Provision of feedback as a way to correct writing mistakes
Rev. EntreLínguas,
Araraquara, v. 8, n. esp. 1, e022022, Mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v8iesp.1.16934 3
meet the linguistic needs of the student (BREDIKHINA, 2018). Having the purpose to
develop students’ ability to freely express their thoughts in writing, to achie
ve a certain skill
in constructing their own written text, the teacher, certainly, cannot ignore grammatical and
vocabulary aspects of student writing, not to contribute to the development of
ерушк
editing
skills (MALEKI; ESLAMI, 2013).
For this reason, today, the issues of providing corrective feedback in the process of
learning a foreign language in institutions of higher education, as well as of the effective ways
of its provision and the pr
oper correction of students’ mistakes in writing remain topical
(USMANOVA; KHOKHLOVA; FEDOSEEV, 2021).
Literature review
Considering pedagogical research on the provision of feedback, it should be noted that
the issue of feedback has for a long time been regarded predominantly in terms of classifying
the types of feedback. Specifically, researchers propose various typologies of feedback and
examine it in different contexts: in teacher-student communication (SHUTE, 2008), in oral or
written speech (FARJADNASAB; KHODASHENAS, 2017). Special attention is paid by
scholars t
o the study of students’ awareness of the types of effective feedback
(GAMLEM;
SMITH, 2013), their recognition of the importance of using it (GAMLEM; MUNTHE, 2014),
as well as the provision of feedback among students to one another (LIU; CARLESS, 2006).
F
eedback acts in two directions: the teacher’s and the student’s. The feedback acting
in the direction of the teacher provides them with information about the level of students’
performance. The teacher analyzes the information about the presence of some deficiencies,
monitors deviations in the speech activity of students, reveals the degree of compliance of the
chosen learning strategy and tactics with the real needs. This makes it possible to timely
assess the methodological situation and make the necessary corrections in the selection of
techniques, ways, and methods of teaching, the selection of exercises, determining the mode
and duration of their performance, and the sequence of the organization of all educational
work with students (SKOVHOLT, 2018).
Ensuring the effectiveness of feedback, according to researchers (PARR; HAWE,
2017), requires following a specific sequence of steps in giving it: at the first stage, the
performance and degree of mastery of the material by the student is assessed and goals are
set; at the second stage, assessment, self-assessment, and evaluation of work in pairs are
conducted; at the third stage, the students monitor their achievements and reflect on them.
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Nataliya RETS; Svetlana PIVNEVA; Olga PASIUKOVA; Svetlana ZOLOTAREVA; Zhanna ABALYAN and Elmira KHUTOVA
Rev. EntreLínguas,
Araraquara, v. 8, n. esp. 1, e022022, Mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v8iesp.1.16934
4
Researchers (BROWN; HARRIS; HARNETT, 2012) point out three aspects of
ef
fective feedback: its structure (goals, location of provision, timing, the student’s proficiency
in the material), content (constructive, differentiated), and format (oral, written, graphic,
video) (GOLUBEVA
et al
., 2021).
Since corrective feedback, known as the correction of mistakes or grammar, is the
teacher’s primary tool in working on students’ mistakes
(HUBACKOVA, 2016), research
distinguishes between oral and written corrective feedback between the teacher and the
student in the process of studying a foreign language (MACKEY, 2006).
Written corrective feedback is linked to the approach to the correction of students’
mistakes that needs to be well-balanced and selective to various types of mistakes.
Researchers in this area explore the issues concerning the types of mistakes that require
analysis (BITCHENER; YOUNG; CAMERON, 2005) and when and how the teacher is
advised to respond to students’ mistakes
(ELLIS, 2008).
There are several approaches to the types of this kind of feedback. In writing, some
researchers (ÖLMEZER-ÖZTÜRK, 2019) distinguish between direct feedback, in which the
teacher corrects the error and writes out the correct writing, and indirect feedback, which
involves coding the mistakes (spelling [SP], grammar [GR], etc.) and underlining them so that
the student corrects it themselves.
Other researchers (RUDZEWITZ
et al
., 2018) tend to differentiate between two types
of direct corrective feedback: the correction of mistakes by the teacher personally or by means
of meta-linguistic informat
ion, and indirect corrective feedback, which refers to only students’
own corrections that make them think for themselves.
An effective influence on the formation and improvement of skills and abilities of
written speech is produced by the identification and correction of mistakes in cooperation
with the student, combined with such types of work as discussing mistakes in a group of
students and individually (BLACK; NANNI, 2016), checking and re-writing the written work
after receiving comments from the teacher (ELLIS
et al
., 2008), keeping records of mistakes
in order to develop appropriate skills and abilities of the student (ARIDAH;
ATMOWARDOYO; SALIJA, 2017).
However, despite the substantial body of research on the problem under consideration,
particular attention needs to be paid to the study of the effectiveness of different mechanisms
of providing written corrective feedback.
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Effectiveness of foreign language teaching techniques: Provision of feedback as a way to correct writing mistakes
Rev. EntreLínguas,
Araraquara, v. 8, n. esp. 1, e022022, Mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v8iesp.1.16934 5
The aim of this article is to investigate the effectiveness of different types of written
corrective feedback between the teacher and the student in the process of learning a foreign
language in a university.
The study objectives:
1. To design and conduct an experimental study on the use of different types of written
corrective feedback between the teacher and the student in the process of learning a foreign
language in a university.
2. To conclude on the degree of effectiveness of using different types of written
corrective feedback based on the conducted experimental study.
Research hypothesis: the use of indirect written corrective feedback is more effective
because the indirect feedback pathway requires more student participation, their active
involvement in the process.
Methods
The experimental study of the effectiveness of the provision of written corrective
feedback between the teacher and the student in the process of learning a foreign language in
the university was carried out at the Moscow State University of Technology and
Management in 2021.
The experimental study is conducted on 192 students in the 2nd and 3rd years of
study. Of these, 98 people are included in the experimental group and 94
–
in the control
group.
The control of students’ foreign language writing at the formative and control stages
of the experiment involves the performance of written control tests.
At the formative stage of the experiment, in the CG, the direct feedback method is
employed when checking the students’ written control tests: the teacher corrects the mistakes
and writes down the correct answer. In the EG, the method used when checking stude
nts’
written tests at the formative stage of the experiment is indirect feedback: the teacher only
points out the mistake to the student by coding it according to the established scheme of
mistake titles and suggests that the student correct it themselves.
The written control tests completed by the students at the control stage of the
experiment are checked according to the following assessment scheme:
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Nataliya RETS; Svetlana PIVNEVA; Olga PASIUKOVA; Svetlana ZOLOTAREVA; Zhanna ABALYAN and Elmira KHUTOVA
Rev. EntreLínguas,
Araraquara, v. 8, n. esp. 1, e022022, Mar. 2022. e-ISSN: 2447-3529
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Table 1
–
Results of the written control tests
Type of mistake
Points removed
Morphological
1
Syntactic
2
Lexical
2
Stylistic
2
Spelling
2
Punctuation
1
Source: Elaborated by the authors
The results of the assessment of students’ control tests at the control stage of the
experiment allow concluding on the degree of effectiveness of the two types of written
corrective feedback between the teacher and the student in learning a foreign language at a
university.
The reliability of differences between the results of the two student groups before and
after the experiment is tested
via Student’s t
-test for related and independent samples.
Results
The results of the study of the use of different types of written corrective feedback in
the control and experimental groups are shown in Table 2.
Table 2
–
Results of the study of the use of different types of written corrective feedback
EG
CG
t
Emp
for
independent
samples
Average number
of removed
points
t
Emp
for
related
samples
Average number
of removed
points
t
Emp
for
related
samples
Before the
experiment
26.4
4.23
25.8
0.87
0.76
After the
experiment
15.6
22.7
4.51
Source: Elaborated by the authors
As evident from Table 2, the average number of removed points in the EG prior to the
formative stage of the experiment is 26.4 and, in the CG,
–
25.8. The results of statistical
a
nalysis of the reliability of differences by Student’s
t-test for independent samples (for CG
and EG) shows no significant differences between the groups (t
Emp
= 0.76).
After the completion of the formative stage of the experiment, the results in the EG are
much better (the average number of points removed equals 15.6). The results of statistical
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analysis of the reliability of differences by Student
’s t
-test for related samples (for EG) also
confirms the higher results in the EG after the formative experiment (t
Emp
= 4.23;
p≤0.01)
Meanwhile, the results in the CG show no considerable change (the average number of
points removed
–
22.7) and the results of statistical analysis by Student’s t
-test for related
samples (for CG) reveal no significant differences in the results of CG after the formative
stage (t
Emp
= 0.87).
At the same time, the results of statistical analysis of the reliability of differences by
Student’s t
-test for unrelated samples (for CG and EG) confirms the higher results in the EG
in comparison with the CG in the number of mistakes after the formative stage of the
experiment (t
Emp
= 4.51;
p≤0.01)
.
Discussion
The conducted study confirms that the use of indirect feedback is more effective since
the pathway of indirect feedback requires greater participation and their active involvement in
the process, which clearly guarantees greater efficiency of such cooperation. However, there
is no consensus on how exactly the indirect feedback should be provided
–
by coding the
mistake according to the established scheme of mistake naming (as in our study) or through
the so-called
“hidden” identificat
ion of the mistake by underlining it in the text so that the
student diagnoses and corrects it on their own. Researchers suggest (BITCHENER; YOUNG;
CAMERON, 2005) that such indirect detection of a mistake forces the student to analyze it, to
study a certain grammatical phenomenon more deeply, and in the process of such work, to
practice their text editing skills, which leads to better, long-term success in learning to write.
In our view, direct and indirect feedback can be efficiently combined if the teacher
aims to work out a particular category of mistakes and codes all errors in this category while
fluently correcting various other mistakes. It is assumed that the way in which this “hidden”
correction provided is pre-agreed upon with the student: be it by simply underlining the
mistakes, coding them, using editorial symbols, verbal corrections, or comments. Mistake
coding is usually less time-consuming and appears to be the best way to correct, provided that
the student understands the coding marks. Researchers (BLACK; NANNI, 2016) alert against
excessive direct intervention in student writing and teachers’ assumption of text authorship.
Scientific pedagogical literature offers many practical tips for providing feedback in
the correction of writing mistakes. Understanding the importance of feedback as a component
of the overall methodological strategy of the learning process, researchers suggest the need
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for teachers to develop a plan for such work. In particular, R. Ellis
et al
. (2008) present a
multi-step planning methodology that involves diagnostic analysis of individual student
needs, determining the most common category of mistakes, using mini-lessons to work on
them, intensifying partner work, and introducing self-correction of mistakes. This plan, of
course, assumes the presence of the teacher’s feedback, their comments on both the primary
and final versions of the written work, which assess the student’s progress. The principles on
which such work should be based are timeliness and relevance to studen
ts’ language needs
(DMITRICHENKOVA
et al
., 2021).
Contrary to the fears of some researchers (MACKEY, 2006) about whether all
students pay due attention to the teacher’s corrections, the results of a study
(RUDZEWITZ
et
al
., 2018) in this area show that about 80% of all mistakes that students are asked to correct
are successfully corrected. At the same time, students are found to greatly appreciate and
count on such cooperation with the teacher. There is also compelling evidence (ARIDAH;
ATMOWARDOYO; SALIJA, 2017) of a steady increase in the language competence of
students (POPOVA; BOBROVA; MALTZAGOV, 2021) whose instructors respond to
writing mistakes in a timely manner and work on students’ skills in recognizing
and
correcting writing mistakes, as skills in identifying and acknowledging editing errors allow
them to avoid them in the future.
Studying the issue of different categories of mistakes, researchers (ELLIS, 2008)
distinguish: (a)
–
mistakes that interfere with the understanding of the text and belong to the
“global” ones, and (b) –
mistakes that are not critical for the correct perception of the text.
The criterion of “globality” of this or that mistake varies majorly depending on the context.
Mistakes are also sometimes divided into those that are easy to explain and correct relying on
grammatical and lexical norms and rules, and idiosyncratic ones, the detection of which
requires a high level of language proficiency. Examples of errors of the first group are those
in verb tenses, the agreement between the subject and the predicate, noun forms, punctuation,
etc.
The student is given a certain amount of time to study the teacher’s comments, discuss
the mistakes, work on them with practice exercises, and prepare a corrected version of the
text. The more complex mistakes include those which the student is unable to correct based
only on normative textbooks: word choice, sentence structure, the use of idiomatic
expressions, and the like.
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Due to the lack of clear rules, such mistakes require not just coding, but direct
correction by the teacher. Explanation of such mistakes is accompanied by preliminary
development of training exercises in order to identify the sources of mistakes and ways to
avoid them (e.g., exercises on finding an adequate word or expression). It is recommended to
work on the mistakes based on texts of appropriate complexity, which may already be familiar
to the student while paying attention to the recognition of the problematic structures and
grammatical phenomena (ARIDAH; ATMOWARDOYO; SALIJA, 2017).
It is worth outlining the range of the grammatical phenomena that typically trigger
discussion in the analysis of mistakes made by students studying a foreign language. These
include: verb tenses, verb condition, auxiliary verbs, articles, noun definition, subject-
participant agreement, parts of speech, word order in a sentence, word choice, sentence
structure. The approach to correcting such mistakes, in our opinion, should be well-balanced;
it is necessary to avoid both underestimating the seriousness of the mistake and
overestimating it without taking into account other features of the text.
Researchers (BLACK; NANNI, 2016) recommend teachers to take a selective
approach to different categories of mistakes, which presupposes that the main work is done on
correcting the typical, global mistakes, while less critical mistakes (e.g., style inaccuracies)
are paid attention to only in the works of very successful, strong students. A certain time
saving is ensured by a wide introduction of work in pairs, partner and self-editing, mini-
discussions, consideration of the specific linguistic needs of the group, and quite a realistic
nature of the tasks.
Identifying and correcting mistakes in collaboration with the student is not the only
way to effectively promote the improvement of writing skills. We argue that engaging
students in peer-editing is a good motivating factor for developing their editing skills because
mistakes in other people’s work are sometimes
easier to detect than in
one’s own. A study
by
Liu and Carless (2006) describes a clearly structured, supervised, three-stage process in which
students first examine mistakes in ready-
made texts, then edit each other’s work, and only
after that focus on editing their own work.
Studies were conducted (BLACK; NANNI, 2016; ELLIS
et al
., 2008) on students
’
feedback about which strategy is the most preferable for them. The results reveal that all
students hope for the teacher’s comments on their mistakes. Build
ing and implementing a
strategy to develop s
tudents’ writing skills is known to require a lot of teacher’s time and
patience, as well as high professional skills, but the lack of such feedback causes certain
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anxiety in students, undermines their confidence in both their abilities and their teacher.
Choosing among such assessment categories as content, text organization, grammar, and
vocabulary, students especially insist on the explanation of grammatical errors. Certain
difficulties are caused by too “hidde
n
” comments of
the teacher (underlining, circling, arrows,
etc.) At times, editing mistakes may seem uninteresting, unimportant to students, depending
to a large extent on the teacher’s comments. Lack of confidence in their ability to correct a
mistake also leads students to be reluctant to develop their text-editing skills. At the same
time, students clearly show a desire for cooperation in the work on mistake correction, for
self-diagnosis and self-correction of the mistakes made, instead of simple copying of the
correct version. A certain number of students always prefer partial correction, that is,
correction of the most significant mistakes. The main point agreed upon by all students is that
the teacher’s strategy with regard to mistakes needs to be con
sistent, timely, and integral and
that the teacher cooperates with students.
It needs to be borne in mind that the effectiveness of this work is also conditioned by
other factors: the student’s level of knowledge, their motivation
(ARTEMOVA
et al
., 2021),
peculiarities of their individual learning style and personality, etc. (PANIKAROVA
et al
.,
2021).
Specifically, analyzing the level of students’ knowledge as one of the most important
criteria in the development of a strategy on mistake correction, the researchers (BITCHENER;
YOUNG; CAMERON, 2005) distinguish between two levels: the one at which the student is
not able to diagnose their mistakes themselves, and the one at which the student is able to
self-correct the mistakes pointed out by the teacher. Depending on the leve
l of students’
knowledge, the teacher chooses different methods and techniques of working with the group.
Conclusion
To draw a summary, the effectiveness of written corrective feedback is affected by the
following conditions: the teach
er’
s awareness of the types and methods of its provision;
regularity of use; understandability for the student; focusing first on learning objectives and
then on assessment; positive influence on the student; giving details and having an
individualized approach.
The results of the study support the hypothesis that the use of indirect written
corrective feedback is more effective because it requires greater student participation, their
active involvement in the learning process.
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Prospective further research should be aimed at scientifically grounded analysis and
selection of effective techniques, methods, and means of providing written corrective
feedback on students’ writing mistakes as a component of the overall methodological strategy
of the foreign language learning process.
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How to reference this article
RETS, N.; PIVNEVA, S.; PASIUKOVA, O.; ZOLOTAREVA, S.; ABALYAN, Z.;
KHUTOVA, E. Effectiveness of foreign language teaching techniques: Provision of feedback
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Submitted
: 27/12/2021
Required revisions
: 10/02/2022
Approved
: 05/03/2022
Published
: 30/03/2022