acessar tais reflexões. Dou início por Crise no período modernista: a interpretação de
Dmitry Merezhkovsky, artigo que abre as reflexões desta edição, no qual os autores
abordam, com destacado arcabouço filosófico, a perspectiva do simbolista russo no que
concerne as suas interpretações do conceito de crise e como este descreve o estado da
sociedade industrial moderna. Tal elaboração vincula, de modo perspicaz, as formulações
de Merezhkovsky ao vácuo existencial de Viktor Frankl e ao aturdimento da mente de
Friedrich Nietzsche, bem como expõe suas análises sobre as raízes sociais, religiosas e
psicológicas da crise moral e espiritual. O Efeito do Treinamento de memória de trabalho
central na interpretação consecutiva, por sua vez, se detém a examinar o efeito do
treinamento de memória de trabalho (MT) para o desenvolvimento da interpretação
consecutiva. Com teste t de amostra pareada, os resultados obtidos apontaram, dentre
outras coisas, para um desempenho significativo na escala de precisão, ao passo que a
qualidade e a entrega do idioma alvo se mostraram de pouca efetividade.
No seguinte artigo, intitulado Confiabilidade de aprendizagem personalizada de
Tell Me More: uma abordagem dinâmica, a autora Maria Shobeiry analisou
qualitativamente as atividades, as aulas e os workshops do software de aprendizagem Tell
Me More (TMM), que disponibiliza o estudo dos idiomas Inglês, Espanhol, Francês,
Italiano, Alemão, Holandês, Chinês, Japonês e Árabe. Com robusta revisão de literatura,
em que discorre sobre o aprendizado de Inglês como Língua Estrangeira, de Inglês como
Segunda Língua para estudantes da Malásia e, também, sobre a efetividade de
aprendizagem com uso de plataformas personalizadas, Shobeiry conclui que, a parte a
praticidade e a motivação geradas pelo TMM, urge a necessidade de um teste inicial de
nivelamento e de uma avaliação dinâmica constante durante o processo de ensino.
Adiante, em Características semânticas dos termos eponímicos arquitetônicos, os
autores, vinculados a Universidade Técnica de Karaganda, estudaram a formação e as
características dos termos eponímicos – definidos, aqui, como os vocábulos nos quais um
nome próprio é o componente –, lançando mão de uma análise diacrônica. Recorre-se,
ainda, a definição de Leichik (2009, p. 75) de termos eponímicos, que os vê como:
os termos cujos elementos estruturais são nomes próprios que denotam
os autores dos objetos, fenômenos, unidades de medida
correspondentes ou são atribuídos em homenagem a figuras científicas
e culturais famosas (termos comemorativos) (nossa tradução).
O estudo que o segue, denominado Pesquisa comparativa do vocabulário de
paisagem nas línguas mongólicas na perspectiva de contatos linguísticos, parte das
aproximações existentes entre a língua dos Oirats e a língua Kalmyk e como estas se