Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 1
REDE DE APOIO A PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS (RAPLE): UM
ESPAÇO DE COMPARTILHAMENTO, APRENDIZAGEM E COLABORAÇÃO
REDE DE APOIO AOS PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS (RAPLE): UN
ESPACIO DE INTERCAMBIO, APRENDIZAJE Y COLABORACIÓN
FOREIGN LANGUAGE TEACHERS SUPPORT NETWORK (RAPLE): SPACE FOR
SHARING, LEARNING AND COLLABORATION
Marina de Paulo NASCIMENTO1
e-mail: marina.paulo@unesp.br
Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD2
e-mail: cibele.rozenfeld@unesp.br
Como referenciar este artigo:
NASCIMENTO, M. de P.; ROZENFELD, C. C. de F. Rede de
Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um
espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração.
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009,
2024. e-ISSN: 2447-3529. DOI:
https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013
| Submetido em: 07/02/2024
| Revisões requeridas em: 11/03/2024
| Aprovado em: 02/05/2024
| Publicado em: 28/05/2024
Editora:
Profa. Dra. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara SP Brasil. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação
em Linguística e Língua Portuguesa.
2
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara SP Brasil. Docente no Programa de Pós-Graduação em
Linguística e Língua Portuguesa. Doutorado em Linguística e Língua Portuguesa (UNESP).
Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 2
RESUMO: No campo do Ensino-Aprendizagem de Línguas Estrangeiras, é notável o potencial
pedagógico das Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação (TDCIs). Nesse cenário, é
importante (re)pensar a formação de professores, em especial no âmbito deste trabalho, de
professores de línguas estrangeiras. Assim, este estudo objetiva descrever a Rede de Apoio aos
Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE) como espaço de formação docente, bem como
de compartilhamento de insumos voltados a aulas mais inovadoras e significativas. Para tanto,
apoiamo-nos nos conceitos de Recursos Educacionais Abertos, Educação Aberta e em estudos
sobre a Formação de professores e TDCIs. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, delineada
como um estudo de caso. Os resultados evidenciam que a RAPLE é relevante e constitui
subsídio para a prática e a formação de professores, na medida em que disponibiliza recursos
de livre e fácil acesso.
PALAVRAS-CHAVE: Recursos Educacionais Abertos. Repositórios. Rede de Apoio aos
Professores de Línguas Estrangeiras.
RESUMEN: En el ámbito de la Enseñanza/Aprendizaje de Lenguas Extranjeras, es destacable
el potencial pedagógico de las Tecnologías de la Información y la Comunicación Digital
(TDCI). En este escenario, es importante (re)pensar la formación docente, especialmente en el
ámbito de este trabajo, de profesores de lenguas extranjeras. Así, este estudio tiene como
objetivo describir la Red de Apoyo a Profesores de Lenguas Extranjeras (RAPLE) como un
espacio de formación docente, así como de intercambio de insumos orientados a clases más
innovadoras y significativas. Para ello nos apoyamos en los conceptos de Recursos Educativos
Abiertos, Educación Abierta y estudios sobre formación docente y TDCIs. Se trata de una
investigación cualitativa, diseñada como un estudio de caso. Los resultados muestran que
RAPLE es relevante y brinda apoyo para la práctica y formación de los docentes, ya que
proporciona recursos de libre y fácil acceso.
PALABRAS CLAVE: Recursos Educativos Abiertos. Repositorios. Red de Apoyo al
Profesorado de Lenguas Extranjeras.
ABSTRACT: In the field of Teaching/Learning Foreign Languages, the pedagogical potential
of Digital Communication and Information Technologies (TDCIs) is notable. In this scenario,
it is important to (re)think about teacher education, especially in the scope of this work, of
foreign language teachers. Thus, this study aims to describe the Support Network for Foreign
Language Teachers (RAPLE) as a space for teacher education, as well as for sharing inputs
aimed at more innovative and meaningful classes. To this end, we rely on the concepts of Open
Educational Resources, Open Education, and studies on teacher education and TDCIs. This is
qualitative research, designed as a case study. The results show that RAPLE is relevant and
provides support for the practice and training of teachers, as it provides freely and easily
accessible resources.
KEYWORDS: Open Educational Resources. Repositories. Support Network for Foreign
Language Teachers.
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 3
Introdução
Na atualidade, refletir sobre a cibercultura
3
, leva-nos, não raramente, a identificar
inúmeras vantagens em comparação tempos anteriores, quando ainda não existiam as
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Com efeito, em diferentes partes
de nossas vidas, as TDIC trouxeram grandes facilidades: a possibilidade de contactarmos
amigos distantes, de negociarmos com pessoas no exterior, de aprendermos línguas e culturas
diferentes, por exemplo.
Do ponto de vista educacional, a importância dessas tecnologias é reconhecida tanto
pela Lei de Diretrizes e Bases (1996) quanto pela Base Nacional Comum Curricular (2018),
conforme evidenciado nos excertos a seguir.
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,
gratuito na escola pública [...] terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
[...] II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia [...] IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos
dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de
cada disciplina [...]
4
(Brasil, 1996, on-line, grifos nossos).
Competências Gerais da Educação Básica:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre
o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva (Brasil, 2018, p. 9, grifo nosso).
No âmbito do ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras, o acesso a pessoas e
conteúdos representativos de idiomas e culturas-alvo se tornou rápido e amplo. Nesse cenário,
o Teletandem Brasil
5
é um exemplo consolidado de iniciativa que oportunizou a aprendizagem
de línguas, a partir do uso de recursos digitais de forma rápida e gratuita.
Por outro lado, a possibilidade de acesso a inúmeros materiais para o ensino-
aprendizagem de um dado idioma também pode gerar problemas. Dentre eles, apontamos para
a dificuldade de seleção de ferramentas e de insumos de assegurada qualidade pedagógica, que
possam ser utilizados sem quaisquer demandas por pagamentos e/ou licenças privadas. Nesse
sentido, uma alternativa é a busca em repositórios educacionais (Leffa, 2006; Zanin, 2017), que
3
Termo utilizado em acordo com a perspectiva de Lévy (1999).
4
O artigo II se refere aos direcionamentos para o Ensino Fundamental e o IV para o Ensino Médio.
5
Teletandem Brasil http://www.teletandembrasil.org/ é um projeto que coloca universitários brasileiros
interessados em aprender diferentes idiomas em contato com estudantes de outras partes do mundo que dominam
essas línguas-alvo e queiram aprender português, estabelecendo, assim, uma parceria de aprendizagem
(Teletandem, 2023).
Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
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disponibilizam Recursos Educacionais Abertos (Baguma et al., 2007; Leffa, 2016; Boll;
Ramos; Real, 2018) e/ou Objetos de Aprendizagem (Wiley, 2000).
No Brasil, o Currículo+
6
e a Educopédia
7
são exemplos de plataformas dessa natureza.
Todavia, no campo do ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras (LE), ainda são escassas as
iniciativas desse tipo, especialmente quando tratamos de projetos especificamente direcionados
ao apoio a professores. Tais reflexões motivaram a criação da Rede de Apoio aos Professores
de Línguas Estrangeiras (RAPLE), uma rede-repositório, voltada a construção de um ambiente
colaborativo de apoio aos docentes de LE no desenvolvimento de suas aulas.
Na perspectiva das discussões apresentadas, este trabalho tem como objetivo descrever
e analisar tal programa, que foi criado com o intuito de auxiliar professores de línguas
estrangeiras no aprimoramento de suas práticas e na seleção de conteúdos educacionais. Para
tanto, apresentamos na sessão 2 os estudos que embasaram teoricamente a proposta, para então,
na sequência, descrevermos os procedimentos metodológicos. Por fim, apresentamos as
análises propostas.
Discussão teórica
Nesta seção, apresentamos o aporte teórico que sustenta esta pesquisa. Com esse intento,
organizamos a seção da seguinte forma: primeiramente, discutimos os conceitos de Cultura
Livre, Educação Aberta (2.1) e seguimos, então, para as definições de Recursos Educacionais
Abertos e de Repositórios (2.2).
Cultura livre: educação aberta e software livre
Diferentes investigações defendem as vantagens da colaboração docente em contextos
de ensino-aprendizagem (Freire, 1987; Glat, 2018; Oliveira; Carvalho; Carrasqueira, 2020).
Dentre elas, afirma-se que uma instituição educacional alcança pleno potencial quando os
professores colaboram entre si (Mesquita; Formosinho; Machado, 2012). Por sua vez, estudos
6
Disponível em: https://curriculomais.educacao.sp.gov.br/. Acesso em: 16 out. 2023.
7
Disponível em: http://www.educopedia.com.br/. Acesso em: 16 out. 2023.
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
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distintos têm evidenciado a importância da formação docente inicial e continuada para o uso
das TDCIs, como, por exemplo, os de Pereira, Filho e Ávila (2022) e Araújo et al. (2023).
Apropriar-se desses recursos, todavia, muitas vezes, requer disponibilidade de tempo,
de estruturas pedagógicas, financeiras, dentre outras que, devido a questões sistêmicas, nem
sempre estão disponíveis. A vista disso, um caminho possível para facilitar o acesso à TDICs e
a conhecimentos formativos a seu respeito pode estar atrelado a denominada Cultura Livre
(Furtado; Amiel, 2019; Freitas; Araújo; Heidemann, 2022).
De acordo com Furtado e Amiel (2019, p. 6, grifos nossos), a Cultura Livre pode ser
definida como:
uma visão de mundo baseada na liberdade de usar, distribuir e modificar
trabalhos e obras culturais, científicas e tecnológicas. O termo aberto,
conhecido pelo inglês open, faz parte de movimentos que buscam reduzir
barreiras de acesso e participação efetiva de todos nas diversas esferas da ação
humana, incluindo a educação, a tecnologia e a ciência. um apreço pelo
ato de compartilhar de forma livre, apoiado nas ideias de que nada nasce do
zero, e de que as melhores propostas e soluções são criadas e aprimoradas
de forma coletiva e colaborativa.
A Cultura Livre, portanto, é um movimento em favor da liberdade de acesso e
distribuição de materiais culturais, científicos e tecnológicos. Nesse sentido, entende-se que
nada é originalmente criado, mas proveniente de construções anteriores e que colaborativa e
coletivamente são propostas melhores soluções.
No esteio da noção de Cultura Livre, ou Open Culture, estão a Educação Aberta e o
Software Livre. O primeiro designa algo do qual se espera modificações e (re) distribuições,
sem demandas por pagamentos e/ou licenças, o segundo, não necessariamente (Furtado e
Amiel, 2019).
Apoiadas nos diálogos do Fórum sobre o Impacto do Curso Aberto para Instituições de
Ensino Superior em Países em Desenvolvimento, Furniel, Mendonça e da Silva (2000, s.p.)
explicam a Educação Aberta (EA) como
um movimento histórico que hoje combina a tradição de partilha de boas
ideias entre educadores com a cultura digital baseada em colaboração e
interatividade. Promove a liberdade de usar, alterar, combinar e redistribuir
recursos educacionais a partir do uso de tecnologias abertas priorizando uso
de software livre e formatos abertos. O conceito envolve também princípios
relacionados a práticas pedagógicas abertas, com enfoque em inclusão,
acessibilidade, equidade e ubiquidade [...].
Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
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Analogamente à Cultura Livre, as teóricas evidenciam a EA como um movimento
voltado ao compartilhamento, à colaboração docente e à interatividade. Ademais, enfatizam a
estreita relação dessa perspectiva educacional com a liberdade de uso, alteração, combinação e
redistribuição de recursos por meio de softwares livres e formatos abertos.
Além disso, Furniel, Mendonça e da Silva (2000) destacam a EA como voltada às
práticas de inclusão, acessibilidade, equidade e ubiquidade. Com a expansão da conectividade
no século XXI, o direcionamento por essas práticas também se volta ao atendimento do
Objetivo do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (Furtado; Amiel,
2019), a Educação de Qualidade (ONU, 2023).
Furniel, Mendonça e da Silva (2000, p. 6) asseveram, ainda, que a EA promove,
sobretudo, a “remoção de barreiras ao acesso à educação”. Para elas, isso pode ser feito, de
forma livre e legal, por meio da disponibilização de conteúdo reutilizável e do ensino público
e gratuito. Com isso, desencadeando movimentações culturais para abrir métodos e práticas de
aprendizagem e visando “a transição ou remoção de papéis tradicionais como professor e aluno,
movendo-se para posições como as de mentor e aluno.”
Notórios no campo da Educação Aberta, os Massive Open Online Courses (MOOCS)
são exemplos significativos das atividades da EA. Segundo Mcauley et al. (2010 apud Almeida;
Marques, 2015, p. 4), os MOOCS são cursos “online [sic], de inscrição gratuita e aberta, com
currículo compartilhado e público e com resultados disponíveis a todos. Seu objetivo principal
é integrar redes sociais e disponibilizar recursos online [sic]”. Em síntese, eles representam uma
forma democratizante de formação possibilitada pela EA.
Configurados como organizações lógicas que sustentam computadores ou sistemas de
processamentos, os Softwares Livres se diferenciam dos privados pela ideologia que
representam: o incentivo ao uso, o estudo e a (re)distribuição (Hexsel, 2002). Esses softwares
“abertos” são caracterizados pelo que Silveira (2003) sintetiza como “as quatro liberdades”, as
quais Furniel e Amiel (2019, p. 6) detalham como
• Liberdade de usar o programa como quiser, para qualquer finalidade;
• Liberdade de estudar o programa e modificá-lo para seus fins;
• Liberdade de redistribuir cópias do programa;
• Liberdade de distribuir cópias da sua versão modificada do programa.
Os Softwares Livres são, portanto, um conjunto de ações exercidas por diferentes
comunidades em volta dessas liberdades de uso, estudo e a (re) distribuição (Furniel e Amiel,
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
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2019). Segundo Hexsel (2002, s.p), a liberdade é, inclusive, a característica mais importante
desses softwares, pois
é conferida pelos autores do programa e é efetivada através da distribuição do
código-fonte dos programas, o que os transforma em bens públicos,
disponíveis para utilização por toda a comunidade e da maneira que seja mais
conveniente a cada indivíduo. A liberdade para usar, copiar, modificar e
redistribuir software livre lhe confere uma série enorme de vantagens sobre o
software proprietário.
Sendo materializada com a distribuição dos códigos-fontes, a liberdade de utilização
transforma os softwares abertos em bens públicos, livremente utilizáveis e adaptáveis. Em
síntese, além de acesso democrático, são incentivadas adaptações aos contextos que se
beneficiam deles, possibilitando, assim, um uso ainda mais eficaz em comparação aos da
iniciativa privada.
Notavelmente conhecido no campo dos softwares livres, o WordPress é um sistema
aberto de gerenciamento virtual de conteúdo. Ele é um programa voltado à acessibilidade,
desempenho, segurança e facilidade de utilização. Seus organizadores defendem a
democratização da publicação de conteúdos e as liberdades que fundamentam o denominado
código aberto (WordPress, 2023). Esse é, também, o gerenciador de conteúdos utilizado pela
RAPLE como repositório de materiais. Adiante, abordaremos esse assunto mais
detalhadamente. Isso posto, passamos, a seguir, à discussão sobre os REAs e Repositórios,
termos centrais no âmbito deste estudo.
Recursos educacionais abertos e repositórios
No campo da Educação Aberta, um conceito importante é o de Recursos Educacionais
Abertos (REAs), definidos por Butcher (2011, p. 5, grifos nossos) como
quaisquer recursos educacionais (incluindo mapas curriculares, materiais de
curso, livros didáticos, streaming de vídeos, aplicativos multimídia, podcasts
e quaisquer outros materiais que tenham sido projetados para uso no ensino
e aprendizagem) que estejam disponíveis abertamente para uso de
educadores e alunos, sem demandas por royalties ou taxas de licença
8
.
8
No original: any educational resources (including curriculum maps, course materials, textbooks, streaming
videos, multimedia applications, podcasts, and any other materials that have been designed for use in teaching
and learning) that are openly available for use by educators and students, without an accompanying need to pay
royalties or license fees.
Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
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Em consonância com a EA, ou seja, voltada à democratização no campo do ensino-
aprendizagem, os REAs são recursos disponíveis para docentes e discentes de forma aberta,
sem a necessidade de obtenção de licenças e sem problemas com a questão dos direitos autorais.
Esses subsídios são classificados como de naturezas diversas, tais quais materiais de cursos ou
vídeos didáticos.
Para Furniel, Mendonça e Silva (p. 348, grifos nossos), esses materiais podem ser
planos de aula, livros, fotos, jogos e software e podem estar presentes em plataformas,
softwares, aplicativos para tecnologias móveis smartphones e tablets, [...] artigos, simulações,
imagens, áudios [...]”.
Por sua vez, a Declaração REA de Paris em 2012, enfatiza sua permissibilidade de uso,
adaptação e redistribuição ao explicitarem que eles são
[...] materiais de ensino, aprendizagem e investigação em quaisquer
suportes, digitais ou outros, que se situem no domínio público ou que
tenham sido divulgados sob licença aberta que permite acesso, uso,
adaptação e redistribuição gratuitos por terceiros, mediante nenhuma
restrição ou poucas restrições. (Unesco, 2012, p. 1 - grifos nossos).
Outra importante perspectiva no campo dos REAs é apresentada por Baguma et al.
(2007, p. 1) na Declaração de Cidade do Cabo para Educação Aberta, segundo os quais:
esses recursos incluem materiais abertamente licenciados, planos de aulas,
livros, jogos, software e outros materiais de apoio ao ensino e
aprendizagem. Eles contribuem para tornar a educação mais acessível,
especialmente quando o dinheiro para aquisição de materiais de aprendizagem
é escasso. Eles também nutrem o tipo de cultura participativa, de
desenvolvimento, partilha e cooperação que a rápida evolução das
sociedades do conhecimento precisam (ibidem, 2007, p. 1, grifos nossos).
A expansão das discussões sobre Recursos Educacionais Abertos (REAs) tem
impulsionado uma mobilização em prol da liberdade de acesso a diferentes materiais e à cultura
de cooperação. Considerando que a Cultura Livre (Furtado, Amiel, 2019) e, consequentemente,
a Educação Aberta (EA), promovem parcerias como catalisadores de soluções mais eficazes do
ponto de vista educacional, é pertinente reconhecer os REAs como insumos de notória
qualidade.
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
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Além de reafirmarem as ideias apontadas, Boll, Ramos e Real (2018, p. 548, grifos
nossos) definem REAs como técnicas de ensino e pesquisa suportados por uma mídia, em
domínio público ou com licença aberta”. Em outros termos, esses recursos também se
materializam em técnicas didáticas e científicas.
Leffa (2016), apoiado em Wiley (2007), faz referência aos “quatro Rs” característicos
dos REAs: reusar, reelaborar, remixar e redistribuir. A ênfase nos quatro Rs enfatiza o
alinhamento dos REAs à ideologia da Cultura Livre e da Educação Aberta, evidenciando seu
potencial educacional diante de práticas como a colaboração e a adaptação contextual.
Outro conceito basilar neste estudo são os Repositórios, definidos pelo Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (2005 apud Murakami; Fausto, 2013) como
sistemas de informação que armazenam, preservam, divulgam e dão acesso à produção
intelectual de comunidades”, ou seja, como espaços virtuais que alocam os REAs (Zanin, 2017).
Ao diferenciar esses espaços de outros ambientes on-line, Heery e Anderson (2005)
afirmam que os repositórios detêm uma arquitetura específica: gerência de conteúdo, utilização
de metadados, inserção e pesquisa de materiais. Para eles, um repositório deve ser “sustentável
e confiável, bem apoiado e gerenciado” (p. 1-2).
Por sua vez, Leffa (2006) classifica os repositórios relativamente aos tipos de
manutenção como (1) públicos: sustentados por governos; (2) universitários: mantidos por
instituições de ensino superior e (3) privados: alimentados por organizações particulares. Litto
(2010, p. 88) enfatiza o caráter educacional desses espaços, ao afirmar que
um “repositório” é um site que contém recursos digitais úteis para a
aprendizagem formal ou não formal, com mídias como textos, imagens
estáticas (mapas, gráficos, desenhos ou fotografias) [...] (vídeos e filmes),
arquivos de som. Alguns repositórios são essencialmente institucionais, para
dar apoio a seus próprios cursos a distância ou presenciais; outros são multi
institucionais, focalizando uma determinada área de conhecimento humano ou
material de valor educativo numa determinada mídia.
Assim, os repositórios são ambientes nos quais “recursos digitais úteis para a
aprendizagem” (ibidem, p. 88) ou REAs, como temos visto, e que apoiam diferentes
modalidades de cursos, sendo multifuncionais ou focalizando uma determinada área do saber.
O Currículo + é um exemplo de repositório educacional público, pois é gerenciado pela
Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Nesse domínio é possível acessar e
compartilhar materiais de diversas disciplinas e naturezas (aulas digitais, atividades, mídias,
Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
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etc.), baixar e/ou guardar recursos em coleções. Além disso, é possível relatar experiências e
acessar os relatos de outros docentes.
Também a Educopédia, mantida pela Secretaria Municipal do Rio de Janeiro, é um
projeto de natureza semelhante à do Currículo +, pois disponibiliza material de suporte para
docentes e discentes (cursos de formação, planos de aula, jogos, dentre outros) de todas as
disciplinas, da Educação Infantil à de Jovens e Adultos. Segundo as informações disponíveis
no site oficial, o programa oferece opções fáceis e acessíveis para integrar tecnologias às aulas
e os materiais estão organizados de acordo com o calendário letivo.
Já o Portal do Professor é subsidiado pelo Ministério da Educação, e constitui ambiente
digital, no qual se pode acessar e compartilhar sugestões de planos de aula, dialogar com
diferentes docentes e realizar cursos. No mesmo espaço também é possível baixar diferentes
mídias e acessar notícias relativas ao campo da educação. A maior parte dos conteúdos desse
portal pode ser gratuita e livremente acessada.
Em relação aos repositórios governamentais, no entanto, destacamos a investigação de
Oliveira (2019), com foco em repositórios para o ensino de espanhol. Em sua dissertação, a
autora evidencia uma escassez significativa de conteúdos no campo do ensino-aprendizagem
de LE nesses espaços digitais. Além disso, a pesquisadora aponta para a repetição dos materiais
entre diferentes repositórios e um suporte educacional pouco eficaz. Apoiados em Leffa (2012),
Beviláqua et al. (2017) afirmam que o ELO, Ensino de Línguas Online é, ao mesmo tempo,
uma ferramenta de autoria para professores e um repositório de atividades relacionadas ao
ensino de línguas. Por meio dele, é possível produzir, armazenar e distribuir REAs (Elo, 2023).
Leffa et al. (2018, p. 121) defendem a disponibilização aberta a recursos, de forma
análoga aqueles na plataforma ELO, bem como seu caráter “responsivo [...] a iniciativas dos
usuários”. Em outras palavras, os autores defendem a necessidade de os materiais serem
personalizáveis, dependendo das necessidades dos indivíduos que os utilizam. Tal perspectiva
reforça a importância da personalização de insumos às demandas particulares, fato que está em
consonância com a cultura impulsionada pela EA, os REAs e repositórios, assim como temos
discutido neste escrito. Tendo exposto os principais conceitos que subsidiaram este estudo,
discorremos, na próxima seção, sobre os procedimentos metodológicos utilizados.
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
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Metodologia
Nesta seção, apresentamos a natureza, o contexto e os procedimentos de análise de
dados deste estudo. Inicialmente, discutimos a natureza da pesquisa para, em seguida,
contextualizarmos a RAPLE. Por fim, apresentaremos os procedimentos de análise dos dados.
Natureza da pesquisa e contexto
Esta investigação se insere no campo das pesquisas qualitativas, no âmbito da
Linguística Aplicada ao Ensino-Aprendizagem de Línguas Estrangeiras, tipificando-se como
um Estudo de Caso (Paiva, 2019).
Apoiada em Flick (2007), Paiva (2019, p. 13) define a pesquisa qualitativa como aquela
que “acontece no mundo real com o propósito de compreender, descrever e [...] explicar
fenômenos sociais, a partir de seu interior, de diferentes formas.” Por sua vez, a autora
compreende o estudo de caso como um tipo de pesquisa que focaliza um caso específico, que
pode ser constituído de um sistema, “um indivíduo ou um conjunto de indivíduos em um
contexto específico” (ibidem, 2019, p. 65). Sendo assim, tomamos a RAPLE como o sistema a
ser analisado.
A RAPLE foi constituída a partir de um projeto de extensão desenvolvido no âmbito de
um programa extensionista de uma universidade pública no interior paulista (Unesp). O projeto
está vinculado ao Centro de Línguas e Desenvolvimento de Professores (CLDP) da referida
instituição, que é um programa voltado para a oferta de línguas estrangeiras para a comunidade
interna e externa e para o aprimoramento da prática docente de licenciandos em línguas
estrangeiras. Trata-se de uma rede de professores de línguas estrangeiras, cujo trabalho se inicia
com a abertura de um ambiente virtual
9
, destinado à inserção e a disponibilização de recursos
pedagógicos. Além disso, ao longo dos anos, suas atividades se expandiram para a atuação em
diferentes redes sociais e a realização de eventos formativos.
Tanto o site quanto os eventos formativos e trabalhos nas mídias sociais constituirão
nosso objeto de investigação e serão apresentados na seção 4. Antes, porém, explicitaremos os
procedimentos de coleta e análise de dados.
9
Disponível em: https://raple.fclar.unesp.br/. Acesso em 19 out. 2023.
Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 12
Procedimentos de coleta e análise de dados
Tendo em vista nosso objetivo de analisar e descrever a RAPLE como um programa
criado com o intuito de auxiliar professores de línguas estrangeiras na seleção de conteúdos
educacionais, bem como apresentar dados sobre seu alcance entre docentes, a coleta de dados
se desdobra nas seguintes etapas:
- Na primeira etapa, a) realizamos uma leitura criteriosa das atas de reuniões da
equipe da RAPLE, de modo a desenvolver um levantamento de quais seriam as principais
atividades do projeto, considerando-se todas as mídias envolvidas. Os documentos analisados
perpassam o período de 2 anos (fevereiro de 2021 - fevereiro de 2023). Em seguida, de forma
a mapear a rede, b) acessamos o site oficial e as mídias sociais do projeto e anotamos as
principais informações a respeito delas.
- Na segunda etapa de coleta de dados, analisamos as métricas de acesso aos
conteúdos do site a partir da ferramenta Google Analytics, no caso do site (como número de
acessos, local, etc). No caso das dias sociais, reunimos os dados acerca do número de
visualizações, interações, seguidores e inscritos. Os resultados obtidos a partir dessas duas
etapas metodológicas serão apresentados na próxima seção.
A RAPLE como proposta de formação e colaboração
Nesta seção nos debruçaremos sobre os elementos constitutivos da RAPLE, visando
responder aos objetivos estabelecidos. Iniciamos descrevendo as fases iniciais do projeto e o
site atual (4.1) para, então, descrevermos as ações implementadas, ao mesmo tempo que
refletimos sobre o potencial de cada uma delas para a formação, prática e/ou colaboração
de/entre professores.
Um pouco da história e sobre o site da RAPLE
O reconhecimento da pouca existência de repositórios educacionais direcionados ao
apoio de professores de LE no Brasil (Oliveira, 2019) foi a mola propulsora para o surgimento
da RAPLE. Desde seu início, o projeto é coordenado por uma professora do Departamento de
Letras Modernas da UNESP/Araraquara. No entanto, o programa surge de uma parceria da
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
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docente com um webmaster, especialista em mídias digitais e educacionais, e que a auxiliou
enormemente com conhecimentos específicos da área multimidiática.
A partir do interesse de ambos pela noção de Educação Aberta e Objetos de
Aprendizagem
10
, foi criado um site, na plataforma livre WordPress, no qual foram inseridos os
primeiros conteúdos. Depois disso, o projeto passou a contar, ainda, com o auxílio de discentes
bolsistas
11
, que auxiliaram os criadores do projeto no gerenciamento desse espaço virtual.
Em 2021, dois bolsistas graduandos em Letras, uma licencianda e uma doutoranda
voluntárias passaram a integrar a equipe. No mesmo ano, a rede perpassou atualizações visuais
e organizacionais. Foram iniciadas inserções de novos planos e projetos de aulas no sítio virtual
da RAPLE, bem como a padronização daqueles já disponibilizados.
Hodiernamente, a equipe do projeto é composta pela docente da Instituição de Ensino
Superior, doutora e coordenadora do projeto, um doutorando e webmaster, duas doutorandas,
uma mestranda e 10 licenciandos em Letras, sendo 2 bolsistas e 8 voluntários. Por meio do
trabalho dessas pessoas, além do repositório (o site), o projeto atua também nas redes sociais
Instagram, Facebook, Youtube, TikTok e Spotify.
Conforme mencionamos, o site da RAPLE
12
é um espaço educacional virtual
direcionado, majoritariamente, a docentes de línguas estrangeiras. Na atualidade, ele permite
livre acesso a insumos voltados para o ensino de alemão, inglês, espanhol, francês e português
para estrangeiros. O site é alimentado tanto pela equipe do projeto quanto por contribuições
externas, enviadas para o e-mail de contato do projeto
13
. Nos conteúdos inseridos, são dados os
devidos créditos autorais. A proposta de receber indicações de usuários externos está coerente
com a noção de Educação Aberta e cultura participativa, ou seja, de partilha e “cooperação que
a rápida evolução das sociedades do conhecimento precisam” Baguma et al. (2007, p. 1).
Esse espaço on-line é subdividido em abas: no primeiro nível são alocadas as diferentes
línguas estrangeiras e, no segundo, são disponibilizados planos e projetos de aulas, bem como
referências de publicações no campo do ensino-aprendizagem de LE, indicações de ferramentas
digitais, músicas, filmes, podcasts, dicionários e livros didáticos. Essas indicações são
10
Ao longo da construção da RAPLE, a noção de Objetos de Aprendizagem (Wiley, 2000) cedeu espaço à de
Recursos Educacionais Abertos (Baguma et al., 2007), mais alinhada aos preceitos da Cultura Livre e da Educação
Aberta.
11
Agradecemos à PROGRAD (Pró-Reitoria de Graduação), ao programa Núcleo de Ensino, pelo apoio com a
aprovação do projeto e concessão de bolsas e auxílios para a realização das atividades de 2019 até o presente
momento.
12
Cf. https://raple.fclar.unesp.br/.
13
raple.fclar@unesp.br.
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pedagogicamente orientadas e sempre discutidas pelos membros do projeto anteriormente à
inserção no site. Com elas, busca-se oferecer a professores as liberdades descritas por Furniel
e Amiel (2019), ou seja, a liberdade de usar os conteúdos como quiserem, para qualquer
finalidade, para modificá-los em função de seus objetivos e de distribuir cópias da sua versão
modificada do programa.
Salientamos que nem todas as línguas estrangeiras dispõem de abas no site. Como essas
abas são alimentadas por usuários e membros da equipe, aquelas línguas que possuem maior
número de participação dos discentes e contribuição de usuários são as que possuem maior
acervo. Existe, por exemplo, a intenção de disponibilizar insumos pedagógicos na área de
Libras e Italiano. Porém, não contamos com apoio de professores, estudantes e usuários que
poderiam contribuir com conteúdos dessas áreas. Em função disso, não ainda materiais dessa
natureza disponíveis.
Nas Figuras 1 e 2, subsequentes, são apresentados, respectivamente, um recorte da
página inicial do site da RAPLE e um da página da área de inglês, sendo a última representativa
daquelas dos demais idiomas.
Figura 1 Página inicial do Site da RAPLE
Fonte: RAPLE, 2023.
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
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Figura 2 Aba da área de inglês no site da RAPLE
Fonte: RAPLE, 2023.
Vale ressaltar, que as três imagens de fundo das abas das línguas estrangeiras foram
criteriosamente selecionadas, buscando representar a diversidade linguística do idioma. No
caso do inglês, selecionou-se uma imagem dos EUA, outra da Inglaterra e uma da Austrália.
O site da RAPLE é gerenciado por meio do WordPress, ferramenta utilizada no
desenvolvimento e personalização de páginas virtuais, como supra explicitado no referencial
teórico. Atualmente, além da apresentação da RAPLE e das abas relativas aos idiomas, a página
principal do sítio apresenta, também, fotos dos membros da equipe, links para as redes sociais
e uma chamada específica para a lincoteca, convidando os professores a conhecerem as dezenas
de ferramentas digitais, plataformas, etc., que estão indicadas a partir de um viés pedagógico.
A vista dessas informações e das noções de repositório apresentadas, organizamos a tabela 2,
apresentada a seguir.
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Tabela 2 Repositórios Educacionais x Site RAPLE
SITE RAPLE
X
X
X
X
Fonte: Elaboração das autoras.
Fundamentada na discussão teórica apresentada, a Tabela 1 evidencia que o site da Rede
de Apoio aos Professores de Línguas Estrangeiras pode ser considerado como um repositório
educacional, conforme os estudos apresentados anteriormente.
Primeiramente, o ambiente virtual em referência, se configura como um repositório,
tendo em vista o entendimento do Instituto Brasileiro de Informação e Tecnologia (2005), pois,
conforme proposto pelo órgão, nele ocorre o armazenamento, a preservação, a disponibilização
e a divulgação de subsídios intelectuais, tais quais indicações pedagógicas, ideias de warm-up,
tutoriais, planos e projetos de aula.
Em segundo lugar, por ser um espaço on-line mantido sob a égide de uma universidade
e com parceria com um Centro de Línguas e Desenvolvimento de Professores (CLDP),
enquadra-se na classificação de repositório universitário proposta por Leffa (2006). Em terceiro
lugar, e em consonância com a perspectiva de Heery e Anderson (2005), e diferenciando-se de
outros ambientes virtuais, o site desempenha gerência de conteúdos, utiliza metadados, insere
e disponibiliza materiais.
O gerenciamento de conteúdo acontece, constantemente, por meio da curadoria dos
materiais alocados. A RAPLE incentiva o uso de insumos inovadores, que promovam aulas de
LE significativas. Assim sendo, antes de serem disponibilizados, tanto os materiais recebidos
por colaboradores quanto os produzidos pelos integrantes do projeto são analisados em relação
à sua adequação. Posteriormente às análises, os insumos pedagógicos são disponibilizados no
espaço.
Em quarto lugar, ao disponibilizar recursos digitais visando, particularmente, o apoio a
professores de LE, o site da RAPLE está em consonância com a ótica de disponibilização de
recursos digitais úteis para o ensino-aprendizagem, como proposto por Litto (2010).
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
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Assim, reiteramos que, ao utilizar o WordPress, espaço aberto de gerenciamento de
conteúdos, para sua sustentação, o site aludido corrobora a sua consideração como um
repositório educacional, ou seja, um espaço de disponibilização de REAs. Os dados da
ferramenta Google Analytics dos últimos 30 dias
14
em relação à elaboração desta pesquisa
evidenciaram que o site da RAPLE foi acessado 530 vezes a partir de diferentes continentes,
dados que podem ser visualizados na Tabela 3 a seguir.
Tabela 3 Acesso a RAPLE em diferentes continentes
Fonte: Google Analytics, 2023.
Além de ficar evidente o amplo acesso ao site da RAPLE em nível nacional, os dados
supra elencados indicam o acesso a esse ambiente on-line também no exterior, fato que se alinha
às premissas da democratização da educação de qualidade em nível global postulada nos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU, 2023). Nas subseções, a seguir,
apresentaremos uma breve descrição dos conteúdos disponíveis nas diferentes abas do site.
14
Esses dados foram coletados no dia 13/11/2023.
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Planos de aula
Os planos de aula (doravante PDAs) disponibilizados no site da RAPLE, em sua
maioria, apresentam um padrão organizacional. Eles são elaborados a partir do modelo proposto
por Rozenfeld e Viana (2019), que estabelecem e descrevem as diferentes fases da aula de LE.
À luz desses critérios e da teoria de Butcher (2011), defendemos que cada PDA constitui um
REA.
Do ponto de vista dos 4 Rs, as características do material, esses PDAs contemplam as
especificações postuladas por Leffa (2016), ou seja, eles podem ser reutilizados, reelaborados,
remixados e redistribuídos. Tal categorização também vai ao encontro daquelas previstas pela
Declaração da Cidade do Cabo (2007) e da Declaração REA de Paris em 2012, em relação
aos REAs. Exemplo de material dessa natureza é o PDA “Experiências Locais”
15
. Trata-se de
material pedagógico, adequado para o nível de proficiência (B1), no qual constam os objetivos
comunicativos (discutir experiências locais) e linguísticos (utilizar o present perfect).
O PDA referido está disponível para uso e reuso no site da RAPLE sem a necessidade
de concessão de autorização, portanto é reutilizável. Semelhantemente, permite reelaborações
pelo professor sem pré-requisitos. Considerando que o PDA original apresenta situações
relacionadas à cidade onde o autor atua, usuários que o utilizem em outras cidades podem, por
exemplo, substituir as localidades apontadas por aquelas de seus próprios contextos.
Ao ser mantido por meio do WordPress e estando acessível para diferentes sistemas
operacionais (Linux, Windows, macOS, etc.) e navegadores (Ópera, Explorer, Google Chrome,
etc.), evidencia caráter de interoperabilidade. Algumas sugestões fornecidas em dado PDA
podem ser, também, remixadas com outros conteúdos que um professor possa desejar.
Por fim, uma vez que não existem limitações quantitativas, contextuais e de formato
para o compartilhamento desse PDA, ele é redistribuível. Pode, portanto, ser compartilhado por
diferentes indivíduos e/ou grupos na versão inicial, ou modificada. Tendo explicitado os planos
de aula, descreveremos, na próxima seção, as indicações pedagógicas.
15
Disponível em: https://raple.fclar.unesp.br/ingles/experiencias-locais/. Acesso em: 20 out. 2023.
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
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Indicações pedagógicas: a lincoteca
As indicações pedagógicas de ferramentas, músicas e filmes disponibilizadas no site da
RAPLE, na denominada “LINCOTECA”, consistem em comentários a respeito do caráter
pedagógico de determinados materiais. Elas, assim como os PDAs, em geral, mantêm um
padrão.
Um exemplo das indicações em questão é relativo ao Slido, plataforma útil para a
mediação de aulas. Tal indicação pedagógica
16
inclui a especificação das características da
ferramenta e seu potencial pedagógico. Assim, tal recurso pode ser considerado um REA, em
consonância com a definição de Butcher (2011), considerando que possui características
alinhadas com os 4 Rs”, conforme explanados por Baguma et al. (2007), UNESCO (2012) e
Leffa (2016).
Similarmente ao que acontece com os PDAs, a (re)utilização do comentário pedagógico
sobre o Slido é ilimitadamente permitida. Uma vez que aceita quaisquer modificações,
evidencia-se como reelaborável. A explanação sobre o Slido poderia, por exemplo, ser
reelaborada de modo a enfocar: o visual da plataforma, a quantidade de usuários permitida e
possibilidades de personalização.
Tal qual os materiais analisados anteriormente, a indicação pedagógica apontada é
sustentada por meio do WordPress e é acessível para diferentes navegadores e sistemas
operacionais, logo, configura-se como interoperável e pode ser remixado com outros materiais.
Uma vez que também é livremente compartilhável, um determinado comentário é, também, de
natureza redistribuível. Para facilitar a explanação dos espaços do site da RAPLE, no Quadro
1, a seguir, sintetizamos sua organização e explicitamos informações centrais a respeito deles.
16
A indicação pedagógica em referência está disponível em: https://raple.fclar.unesp.br/ingles/programas-e-
ferramentas/. Acesso: 20 fev. 2023.
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Quadro 1 Abas do site RAPLE
IDIOMAS
_______________________________________________
ALEMÃO, ESPANHOL, INGLÊS, FRANCÊS,
PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS
________________________________________________
ABAS
OBJETIVO
Tutoriais;
A proposta de criação dos Tutoriais surgiu
durante a pandemia, quando o uso de recursos
tecnológicos em sala de aula tornou-se
compulsório, como única forma de dar
prosseguimento a práticas educacionais. Assim,
visou-se oferecer vídeos curtos e explicativos de
algumas ferramentas importantes para o ensino
remoto emergencial.
Publicações;
Na aba Publicações, são disponibilizados alguns
dos trabalhos da equipe do CLDP da instituição
de ensino superior em foco.
Planos de Aula;
O espaço Planos de aula, dividido de acordo
com níveis de proficiência do QECR17, oferece
orientações para o desenvolvimento de aulas
sistematizadas de forma adequada e
significativas.
Filmoteca;
Na Filmoteca, são sugeridos filmes com breve
descrição de seus potenciais pedagógicos.
Músicas;
Na aba Músicas, são indicadas canções que
podem ser utilizadas em sala de aula com
determinados propósitos pedagógicos.
Lincoteca;
A Lincoteca destaca para o professor para
diferentes recursos que podem ser interessantes
para uso em sala de aula, tendo em vista a
diversidade de ferramentas digitais e sites
disponíveis na rede.
Atividades de Warm-up
Na aba Atividades de Warm-up são oferecidas
sugestões de atividades para aquecimento no
início da aula. Essas interações também podem
ser utilizadas no meio ou ao final dos encontros,
a depender do objetivo do professor.
Dinâmicas
A aba Dinâmicas é a mais recente do site e tem
como objetivo oferecer ideias de jogos e
atividades que possibilitem a participação ativa
dos discentes durante as aulas.
Fonte: Elaboração das autoras.
17
Quadro Europeu Comum de Referência. Mais informações disponíveis em: https://www.dge.mec.pt/quadro-
europeu-comum-de-referencia-para-linguas. ou https://europa.eu/europass/pt/common-european-framework-
reference-language-skills. Acesso em: 20 out. 2023.
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 21
É importante destacar a seção “dinâmicas”, que se baseia em reflexões sobre a
importância de elaborar atividades que envolvem a participação ativa dos alunos e seu
protagonismo, alinhadas aos estudos sobre Metodologias Ativas (Bacich; Moran, 2018). Nesta
seção, são reunidos diversos jogos e atividades que possibilitam o uso contextualizado da
língua-alvo e promovem a interação entre os alunos. Por fim, apresentamos, na próxima seção,
uma descrição dos outros canais que fazem parte da proposta.
Outros canais de comunicação: a RAPLE e as outras mídias
Além do site, a RAPLE conta com perfis no Facebook, Instagram, Youtube, TikTok e
Spotify. Entre seguidores e inscritos, são contabilizadas mais de mil pessoas. O alinhamento das
informações em diferentes dias está coerente com a noção de convergência midiática,
conforme Contreras-Espinosa (2018). A autora defende que tal fenômeno vai além do processo
tecnológico: trata-se de “um processo de transformação cultural, no qual é possível identificar
novos graus de participação dos usuários, novas ligações com os conteúdos [...](ibidem, 2018,
p. 130).
Devido à limitação de espaço, nas próximas subseções, abordaremos somente algumas
das ações da RAPLE no âmbito dessas mídias sociais, a saber: Youtube e Instagram. Em
trabalhos futuros, todavia, esperamos nos aprofundar mais nessas discussões.
Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
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Lives e workshops: canal do YouTube
Durante a pandemia da COVID-19, em decorrência do distanciamento social, a RAPLE
iniciou uma série de lives e workshops com especialistas do campo do ensino e aprendizagem
de LE. Esses eventos foram propostos com o intuito de contribuir para a formação de
professores no campo do ensino-aprendizagem de LE em geral e, também, para o uso de TDCIs.
Mesmo após o retorno às atividades presenciais, eles continuam acontecendo e geram vídeos,
os quais são acessíveis pelo canal do Youtube do projeto
18
.
Tais conteúdos audiovisuais também apresentam padronização, haja vista serem
realizados, transmitidos e disponibilizados da mesma forma. Eles são compartilhados em
versões integrais e/ou em partes, os popularmente chamados “cortes”. Consecutivamente, nas
Tabelas 3 e 4, apresentamos os dados de todas as lives e workshops realizados pela RAPLE
disponíveis no canal do Youtube até a escrita deste estudo.
18
O canal da RAPLE no Youtube está disponível em: https://www.youtube.com/@raple4886, acesso: 20/09/2023
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 23
Tabela 4 Lives realizadas e armazenadas como vídeos no canal RAPLE
TÍTULO
PROFESSOR
CONVIDADO/
INSTITUIÇÃO
NR DE
VISUALIZAÇÕES
DATA
Ensino e Aprendizagem de Línguas
Estrangeiras: o que preciso saber?
Dra. Sandra Mari Kaneko
Unesp Araraquara
644
18 de mar. de
2021
Seguimos 2021 com o ensino
remoto: experiências e dicas de
professores
Me. Arthur Heredia
Colégio Visconde de
Porto Seguro
Dra. Vivian de Moraes
Unesp Araraquara
315
30 de abr. de
2021
Materiais Ativos e Metodologias
Didáticas
Dra. Patrícia de Oliveira
Lucas
Universidade Federal do
Piauí
409
18 de jun. de
2021
Cultura e interculturalidade(s) no
ensino de línguas: nós (re)velados
Dr. Nelson Viana
Universidade Federal de
São Carlos
1078
27 de ago. de
2021
Emoções de professores de línguas:
o que sabemos?
Dra. Ana Maria Barcelos
Universidade Federal de
Viçosa
304
24 de set. de
2021
Multilinguismo e contato
linguístico no Sul do Brasil:
(Re)conhecer para ensinar melhor?
Ma. Rosane Werkhausen
Universidade Técnica de
Munique
203
29 de out. de
2021
Corazonar, sentipensar, sulear e
esperançar em Língua Portuguesa
Adicional e Materna
Dr. Henrique Rodrigues
Leroy
Universidade Federal de
Minas Gerais
304
29 de abr. de
2022
Letramento Crítico e Educação
Linguística: reflexos na formação
de professores
Dra. Sandra Regina
Buttros Gattolin
Universidade Federal de
São Carlos
336
19 de ago. de
2022
Ensino de línguas na
contemporaneidade: revisitando
conceitos de abordagens, métodos e
técnicas
Dra. Rosângela Dantas de
Oliveira
Universidade Federal de
São Paulo
367
27 de out. de
2022
Saímos do remoto emergencial, e
agora? Um olhar retrospectivo e
prospectivo para o ensino on-line
Dra. Valeska Souza
Universidade Federal de
Uberlândia
219
31 de mar. de
2023
Cinema em sala de aula de Língua
Estrangeira: Desafios e
Possibilidades
Dra. Viviane Garcia
Instituto Federal de São
Paulo (São Carlos)
127
16 de jun. de
2023
Fonte: Elaboração das autoras.
Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 24
Tabela 5 Workshops realizados e armazenados como vídeos no canal RAPLE
TÍTULO
PROFESSOR CONVIDADO/
INSTITUIÇÃO
NR DE
VISUALIZAÇÕES
DATA
Seguimos 2021 com
o ensino remoto:
experiências e
dicas de
professores
Me. Arthur Heredia
Colégio Visconde de Porto Seguro
Dra. Vivian de Moraes
Unesp Araraquara
315
30 de abr. de 2021
Ensino de línguas
estrangeiras para a
terceira idade
Me. Victor César de Oliveira
Colégio Objetivo de Assis
Dra. Vivian de Moraes
Unesp Araraquara
235
30 de jun. de 2022
Fonte: Elaboração das autoras.
O vídeo “Por que aprender Línguas Estrangeiras”
19
, por exemplo, é uma live sobre
ensino-aprendizagem de LE. Nele, são apresentadas razões científicas para aprender idiomas
diante de um mundo multilíngue e globalizado. Desse modo, podemos considerá-lo um recurso
pedagógico, ou seja, voltado para a formação de professores, o que na perspectiva de Butcher
(2011), o situa como um REA. Há, ainda, um outro vídeo, com um breve recorte dessa mesma
live com pontos específicos em destaque.
Do ponto de vista do projeto, por sua vez, é possível dizer que esses materiais perpassam
os 4Rs estabelecidos a respeito do REAs (Baguma et al., 2007; UNESCO, 2012; Leffa, 2016).
A RAPLE permite, de forma livre e ilimitada, reutilizações e modificações do vídeo em
consideração. Esse material poderia ser utilizado em inúmeras formações de professores e/ou
alunos, de forma integral ou fragmentada.
No entanto, essa abertura se especificamente por parte do projeto, haja vista os
conteúdos do canal da RAPLE serem configurados como de livre acesso. Essa especificidade
não abarca todos outros vídeos disponíveis em canais do Youtube, como enfatizam Furtoso e
Amiel (2019), nem todo material gratuito é um REA.
Destacamos, assim, a possibilidade de remixar o vídeo “Porque aprender Línguas
Estrangeiras?” com outros insumos em programas de formação de professores, sendo,
portanto, também, redistribuível.
19
O vídeo apontado está disponível em: https://youtu.be/uolZvj3_xA8?si=Q5f-DhDnBLkRxPuE. Acesso em:
20/10/2023.
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
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DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 25
Postagens do Instagram da RAPLE
Como já mencionamos, a RAPLE busca a interação com professores também por meio
de redes sociais como o Instagram. As postagens podem ser tomadas como recursos para o
ensino, na medida em que apresentam sugestões pedagógicas. A publicação sobre o filme “La
vie scolaire”
20
, por exemplo, disponibilizada na conta de Instagram da RAPLE, é voltada para
professores de francês e evidencia o potencial de um audiovisual, adequando-se à perspectiva
de Butcher (2011) sobre REAs. A presença dos 4Rs para a definição de um REA, como
entendida por Baguma et al. (2007), UNESCO (2012) e Leffa (2016), também está presente no
insumo em referência. A RAPLE permite a reutilização e a modificação desse material, o que
possibilita classificá-lo, portanto, como reutilizável e modificável. Além de reutilizável em
múltiplos contextos, ele pode, por exemplo, ser editado de modo a explorar outras
potencialidades do filme de que trata. Ao ser compartilhável de forma aberta, essa postagem se
evidencia como redistribuível.
Em suma, os vídeos de lives e boa parte das publicações nas redes sociais Instagram e
Facebook podem ser compreendidas como REAs pelo atendimento das características
referenciadas (Baguma et al., 2007; Butcher, 2011; UNESCO, 2012; Leffa, 2016) e por estarem
de acordo com preceitos da Cultura Livre (Furtado e Amiel, 2019).
Destacamos que todas as páginas da RAPLE nas redes sociais têm apresentado adesão
crescente. Durante a escrita deste trabalho, os números nesse âmbito se encontram da seguinte
forma:
Tabela 6 Números da RAPLE nas Mídias Sociais
REDE/PLATAFORMA
NR DE INSCRITOS/SEGUIDORES
Facebook
599
Instagram
675
Youtube
412
TikTok
4
Spotify
17
Fonte: Elaboração das autoras.
20
Disponível em: https://www.instagram.com/p/CrLus5oO8oS/. Acesso em: 21/10/2023.
Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 26
Vale destacar que a abertura dos canais no Spotify e no TikTok é bastante recente, fato
que poderia explicar o baixo número de acessos observados. Tendo apresentado a constituição
da RAPLE, seguem, a seguir, as considerações finais deste estudo.
Considerações finais
Como evidenciado inicialmente, a inserção das Tecnologias da Informação e
Comunicação no cotidiano das pessoas é uma realidade. Tendo isso em vista, é urgente que
cada vez mais docentes busquem formas de repensar sua prática para que elas tenham um
caráter mais instigante e significativo.
Nesse contexto, os Recursos Educacionais Abertos desempenham um papel importante
para a construção de melhores mediações. Primeiro, pela preocupação, fundamentação e
colaboração pedagógica que os compõem. Depois, pelo caráter de livre acesso, remixagem,
possibilidade de modificação e compartilhamento, que os permite serem utilizados sem
investimentos financeiros, fato que está em consonância com a democratização educacional e,
consequentemente, ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a Educação de
Qualidade.
Nessa perspectiva, o site da Rede de Apoio aos professores pode ser considerado um
repositório educacional por suas características específicas como local de armazenamento de
REAs. Dessa forma, buscamos neste trabalho evidenciar seu potencial para o apoio a
professores de Línguas Estrangeiras na formação inicial e continuada de forma livre e rápida.
Assim, demonstramos neste trabalho que os planos de aula (PDAs), as indicações pedagógicas,
os vídeos de lives e as publicações do Instagram podem ser considerados REAs por suas
características específicas, integrando o repositório da RAPLE.
Finalmente, este estudo não apenas promove uma compreensão aprimorada das
atividades realizadas pela Rede de Apoio aos Professores de Línguas Estrangeiras, mas também
destaca a integração dessa rede à Cultura Livre. Isso é evidenciado pela democratização do
processo de ensino-aprendizagem e pela colaboração docente, contribuindo assim para a
formação pedagógica que envolve o uso de Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação
(TDCIs) no ensino de línguas.
Marina de Paulo NASCIMENTO e Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 27
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Rede de Apoio a Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 30
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Equipe Raple (2021 2023) Prograd/Unesp (Financiamento do Projeto).
Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Conflitos de interesse: Não se aplica.
Aprovação ética: Não se aplica.
Disponibilidade de dados e material: Materiais abertos.
Contribuições dos autores: As autoras contribuíram de forma igualitária na construção do
manuscrito.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 1
FOREIGN LANGUAGE TEACHERS SUPPORT NETWORK (RAPLE): SPACE FOR
SHARING, LEARNING AND COLLABORATION
REDE DE APOIO A PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS (RAPLE): UM
ESPAÇO DE COMPARTILHAMENTO, APRENDIZAGEM E COLABORAÇÃO
REDE DE APOIO AOS PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS (RAPLE): UN
ESPACIO DE INTERCAMBIO, APRENDIZAJE Y COLABORACIÓN
Marina de Paulo NASCIMENTO1
e-mail: marina.paulo@unesp.br
Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD2
e-mail: cibele.rozenfeld@unesp.br
How to reference this paper:
NASCIMENTO, M. de P.; ROZENFELD, C. C. de F. Foreign
Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for
sharing, learning and collaboration. Rev. EntreLinguas,
Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-
3529. DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013
| Submitted: 07/02/2024
| Revisions required: 11/03/2024
| Approved: 02/05/2024
| Published: 28/05/2024
Editor:
Prof. Dr. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
São Paulo State University (UNESP), Araraquara SP Brazil. Doctoral degree student in the Graduate Program
in Linguistics and Portuguese Language.
2
São Paulo State University (UNESP), Araraquara SP Brazil. Faculty member in the Graduate Program in
Linguistics and Portuguese Language. Doctoral degree in Linguistics and Portuguese Language (UNESP).
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 2
ABSTRACT: In the field of Teaching/Learning Foreign Languages, the pedagogical potential
of Digital Communication and Information Technologies (TDCIs) is notable. In this scenario,
it is important to (re)think about teacher education, especially in the scope of this work, of
foreign language teachers. Thus, this study aims to describe the Support Network for Foreign
Language Teachers (RAPLE) as a space for teacher education, as well as for sharing inputs
aimed at more innovative and meaningful classes. To this end, we rely on the concepts of Open
Educational Resources, Open Education, and studies on teacher education and TDCIs. This is
qualitative research, designed as a case study. The results show that RAPLE is relevant and
provides support for the practice and training of teachers, as it provides freely and easily
accessible resources.
KEYWORDS: Open Educational Resources. Repositories. Support Network for Foreign
Language Teachers.
RESUMO: No campo do Ensino-Aprendizagem de Línguas Estrangeiras, é notável o potencial
pedagógico das Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação (TDCIs). Nesse cenário,
é importante (re)pensar a formação de professores, em especial no âmbito deste trabalho, de
professores de línguas estrangeiras. Assim, este estudo objetiva descrever a Rede de Apoio aos
Professores de Línguas Estrangeiras (RAPLE) como espaço de formação docente, bem como
de compartilhamento de insumos voltados a aulas mais inovadoras e significativas. Para tanto,
apoiamo-nos nos conceitos de Recursos Educacionais Abertos, Educação Aberta e em estudos
sobre a Formação de professores e TDCIs. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, delineada
como um estudo de caso. Os resultados evidenciam que a RAPLE é relevante e constitui
subsídio para a prática e a formação de professores, na medida em que disponibiliza recursos
de livre e fácil acesso.
PALAVRAS-CHAVE: Recursos Educacionais Abertos. Repositórios. Rede de Apoio aos
Professores de Línguas Estrangeiras.
RESUMEN: En el ámbito de la Enseñanza/Aprendizaje de Lenguas Extranjeras, es destacable
el potencial pedagógico de las Tecnologías de la Información y la Comunicación Digital
(TDCI). En este escenario, es importante (re)pensar la formación docente, especialmente en el
ámbito de este trabajo, de profesores de lenguas extranjeras. Así, este estudio tiene como
objetivo describir la Red de Apoyo a Profesores de Lenguas Extranjeras (RAPLE) como un
espacio de formación docente, así como de intercambio de insumos orientados a clases más
innovadoras y significativas. Para ello nos apoyamos en los conceptos de Recursos Educativos
Abiertos, Educación Abierta y estudios sobre formación docente y TDCIs. Se trata de una
investigación cualitativa, diseñada como un estudio de caso. Los resultados muestran que
RAPLE es relevante y brinda apoyo para la práctica y formación de los docentes, ya que
proporciona recursos de libre y fácil acceso.
PALABRAS CLAVE: Recursos Educativos Abiertos. Repositorios. Red de Apoyo al
Profesorado de Lenguas Extranjeras.
Marina de Paulo NASCIMENTO and Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 3
Introduction
Reflecting on cyberculture
3
, often leads us to identify numerous advantages compared
to earlier times when Digital Information and Communication Technologies (DICT) did not yet
exist. Indeed, in various aspects of our lives, DICT has introduced significant conveniences:
the ability to contact distant friends, conduct business with people abroad, and learn different
languages and cultures, for example.
From an educational perspective, the importance of these technologies is recognized
both by the Law of Guidelines and Bases (1996) and by the National Common Core Curriculum
(2018), as evidenced in the following excerpts:
Article 32. Compulsory elementary education, lasting nine years, free in
public schools [...] aims to develop essential citizenship, through:
[...] II - understanding the natural and social environment, the political system,
technology [...] IV - understanding the scientific-technological foundations
of productive processes, relating theory to practice, in the teaching of each
subject [...]
4
(Brasil, 1996, online, our emphasis, our translation).
General Competencies of Basic Education:
1. Value and utilize the historically constructed knowledge about the
physical, social, cultural, and digital world to understand and explain reality,
continue learning, and collaborate toward building a just, democratic, and
inclusive society (Brasil, 2018, p. 9, our emphasis, our translation).
In the context of foreign language teaching and learning, access to people and content
representative of target languages and cultures has become fast and extensive. In this scenario,
Teletandem Brazil
5
is a consolidated example of an initiative that facilitated language learning
through the use of digital resources quickly and free of charge.
On the other hand, the possibility of accessing numerous materials for the teaching and
learning of a particular language can also pose problems. Among them, we point out the
difficulty of selecting tools and inputs with assured pedagogical quality, which can be used
without any demands for payments and/or private licenses. In this sense, one alternative is to
search educational repositories (Leffa, 2006; Zanin, 2017), which offer Open Educational
Resources (Baguma et al., 2007; Leffa, 2016; Boll; Ramos; Real, 2018) and/or Learning
Objects (Wiley, 2000).
3
The term is used in accordance with Lévy's perspective (1999).
4
Article II refers to directives for Elementary Education, and Article IV to Secondary Education.
5
Teletandem Brasil (http://www.teletandembrasil.org/) is a project that connects Brazilian university students
interested in learning different languages with students from other parts of the world who are proficient in those
target languages and wish to learn Portuguese, thereby establishing a learning partnership (Teletandem, 2023).
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 4
In Brazil, Currículo+
6
and Educopédia
7
are examples of such platforms. However, in
the field of foreign language teaching and learning, there are still few initiatives of this kind,
especially when dealing with projects specifically aimed at supporting teachers. Such
reflections motivated the creation of the Network of Support for Foreign Language Teachers
(RAPLE), a network repository designed to build a collaborative environment supporting LE
teachers in the development of their classes.
From the perspective of the discussions presented, this paper aims to describe and
analyze such a program, which was created to assist foreign language teachers in enhancing
their practices and selecting educational content. To this end, we present in Section 2 the studies
that theoretically grounded the proposal, and then describe the methodological procedures.
Finally, we present the proposed analyses.
Theoretical Discussion
In this section, we present the theoretical framework that supports this research. For this
purpose, we organize the section as follows: first, we discuss the concepts of Free Culture and
Open Education (2.1) and then move on to the definitions of Open Educational Resources and
Repositories (2.2).
Free Culture: Open Education and Free Software
Various studies advocate the benefits of teacher collaboration in teaching-learning
contexts (Freire, 1987; Glat, 2018; Oliveira; Carvalho; Carrasqueira, 2020). Among them, it is
asserted that an educational institution only reaches its full potential when teachers collaborate
among themselves (Mesquita; Formosinho; Machado, 2012). Meanwhile, different studies have
highlighted the importance of initial and continuing teacher training for the use of ICTs, such
as those by Pereira, Filho, and Ávila (2022) and Araújo et al. (2023).
Appropriating these resources, however, often requires availability of time, pedagogical
structures, financial resources, among others that, due to systemic issues, are not always
6
Available at: https://curriculomais.educacao.sp.gov.br/. Accessed in: 16 oct. 2023.
7
Available at: http://www.educopedia.com.br/. Accessed in: 16 oct. 2023.
Marina de Paulo NASCIMENTO and Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
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available. In view of this, a possible way to facilitate access to ICTs and formative knowledge
about them may be linked to what is called Free Culture (Furtado; Amiel, 2019; Freitas; Araújo;
Heidemann, 2022).
According to Furtado and Amiel (2019, p. 6, our emphasis), Free Culture can be defined
as:
A worldview based on the freedom to use, distribute, and modify cultural,
scientific, and technological works and products. The term "open" is part of
movements that seek to reduce barriers to access and effective participation of
everyone in various spheres of human action, including education,
technology, and science. There is an appreciation for freely sharing, supported
by the ideas that nothing arises from nothing, and that the best proposals
and solutions are created and improved in a collective and collaborative
manner.
Free Culture, therefore, is a movement in favor of the freedom of access and distribution
of cultural, scientific, and technological materials. In this sense, it is understood that nothing is
created initially but comes from previous constructions and that better solutions are
collaboratively and collectively proposed.
Alongside the notion of Free Culture, or Open Culture, are Open Education and Free
Software. The former designates something that is expected to be modified and redistributed
without the demand for payments and/or licenses, while the latter does not necessarily require
these (Furtado e Amiel, 2019).
Grounded in the discussions of the Fórum sobre o Impacto do Curso Aberto para
Instituições de Ensino Superior em Países em Desenvolvimento, Furniel, Mendonça, and da
Silva (2000, no page) explain Open Education (OE) as:
A historical movement that today combines the tradition of sharing good ideas
among educators with the digital culture based on collaboration and
interactivity. It promotes the freedom to use, alter, combine, and redistribute
educational resources using open technologies, prioritizing the use of free
software and open formats. The concept also involves principles related to
open pedagogical practices, with a focus on inclusion, accessibility, equity,
and ubiquity [...].
Analogous to Free Culture, the theorists highlight OE as a movement geared towards
sharing, teacher collaboration, and interactivity. Moreover, they emphasize the close
relationship of this educational perspective with the freedom to use, alter, combine, and
redistribute resources through free software and open formats.
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 6
Additionally, Furniel, Mendonça, and da Silva (2000) underscore OE as oriented
towards practices of inclusion, accessibility, equity, and ubiquity. With the expansion of
connectivity in the 21st century, the direction by these practices also turns to meeting the United
Nations' 4th Sustainable Development Goal (Furtado; Amiel, 2019), Quality Education (ONU,
2023).
Furniel, Mendonça, and da Silva (2000, p. 6) further assert that Open Education (OE)
primarily promotes the "removal of barriers to access to education." They contend that this can
be achieved freely and legally through the provision of reusable content and free education for
the public. This action triggers cultural movements to open up learning methods and practices,
aiming for "the transition or removal of traditional roles such as teacher and student, moving
towards roles like those of mentor and learner."
Massive Open Online Courses (MOOCs) are prominent in the field of open education
and are significant examples of OE activities. According to McAuley et al. (2010, as cited in
Almeida; Marques, 2015, p. 4), MOOCs are "online, free to enroll and open courses with a
shared and public curriculum and with results available to all. Their main goal is to integrate
social networks and make online resources available." In summary, they represent a
democratizing form of education enabled by OE.
Configured as logical organizations that support computers or processing systems, Free
Software differs from proprietary software by the ideology it represents: the encouragement of
use, study, and (re)distribution (Hexsel, 2002). This "open" software is characterized by what
Silveira (2003) summarizes as "the four freedoms," detailed by Furniel and Amiel (2019, p. 6)
as:
Freedom to run the program for any purpose;
Freedom to study how the program works, and adapt it to your needs;
Freedom to redistribute copies of the software;
Freedom to distribute copies of your modified versions of the software.
Therefore, Free Software encompasses a set of actions exercised by various
communities around these freedoms of use, study, and (re)distribution (Furniel and Amiel,
2019). According to Hexsel (2002, no page), freedom is indeed the most crucial characteristic
of this software, as
It is granted by the authors of the program and is effected through the
distribution of the program's source code, which turns them into public goods,
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available for use by the entire community in whatever way is most convenient
for each individual. The freedom to use, copy, modify, and redistribute free
software provides it with a vast array of advantages over proprietary software.
Materialized through the distribution of source codes, the freedom to use transforms
open software into public goods, freely usable and adaptable. In summary, in addition to
democratic access, adaptations to the contexts that benefit from them are encouraged, thus
enabling even more effective use compared to those from private initiatives.
Notably known in the field of free software, WordPress is an open-source virtual content
management system. It is a program focused on accessibility, performance, security, and ease
of use. Its organizers advocate for the democratization of content publishing and the freedoms
that underpin the so-called open source (WordPress, 2023). This is also the content management
system used by RAPLE as a repository of materials. We will discuss this topic in more detail
later. That said, we now move on to the discussion about open educational resources and
repositories, which are central terms in the scope of this study.
Open Educational Resources and Repositories
In the field of Open Education, an important concept is that of Open Educational
Resources (OERs), defined by Butcher (2011, p. 5, our emphasis) as
any educational resources (including curriculum maps, course materials,
textbooks, streaming videos, multimedia applications, podcasts, and any
other materials that have been designed for use in teaching and learning)
that are publicly available for use by educators and learners, without any
demand for royalties or license fees.
In line with OE, that is, aimed at democratization in the field of teaching and learning,
OERs are resources available to teachers and students openly, without the need for obtaining
licenses and without problems with copyright issues. These aids are classified as of various
natures, such as course materials or educational videos.
According to Furniel, Mendonça, and Silva (p. 348, our emphasis, our translation), these
materials may be "lesson plans, books, photos, games, and software, and can be present on
platforms, software, mobile technology applicationssmartphones and tablets, [...] articles,
simulations, images, audios [...]."
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
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Meanwhile, the 2012 Paris OER Declaration emphasizes their permissibility for use,
adaptation, and redistribution by stating that they are
[...] teaching, learning, and research materials in any medium, digital or
otherwise, that reside in the public domain or have been released under
an open license that permits no-cost access, use, adaptation, and
redistribution by others with few or no restrictions (Unesco, 2012, p. 1 - our
emphasis, our translation).
Another important perspective in the field of OERs is presented by Baguma et al. (2007,
p. 1) in the Declaração de Cidade do Cabo para Educação Aberta, according to which:
These resources include openly licensed materials, lesson plans, books,
games, software, and other teaching and learning support materials. They
contribute to making education more accessible, especially when funds for
the acquisition of learning materials are scarce. They also nurture the type
of participatory culture of development, sharing, and cooperation that
the rapid evolution of knowledge societies require (ibidem, 2007, p. 1, our
emphasis, our translation).
The expansion of discussions about Open Educational Resources (OERs) has propelled
a mobilization for the freedom of access to different materials and a culture of cooperation.
Given that Free Culture (Furtado, Amiel, 2019) and, consequently, Open Education (OE),
promote partnerships as catalysts for more effective educational solutions, it is pertinent to
recognize OERs as inputs of notable quality.
In addition to reaffirming the ideas already pointed out, Boll, Ramos, and Real (2018,
p. 548 - our emphasis) define OERs as "teaching and research techniques supported by a
medium, in the public domain or with an open license." In other words, these resources also
materialize in educational and scientific techniques.
Leffa (2016), supported by Wiley (2007), refers to the "four Rs" characteristic of OERs:
reuse, revise, remix, and redistribute. The emphasis on the four Rs highlights the alignment of
OERs with the ideology of Free Culture and Open Education, demonstrating their educational
potential amid practices such as collaboration and contextual adaptation.
Another fundamental concept in this study is Repositories, defined by the Brazilian
Institute of Information in Science and Technology (2005 apud Murakami; Fausto, 2013) as
"information systems that store, preserve, disseminate, and provide access to the intellectual
production of communities," i.e., as virtual spaces that allocate OERs (Zanin, 2017).
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In differentiating these spaces from other online environments, Heery and Anderson
(2005) state that repositories have a specific architecture: content management, use of metadata,
insertion, and search of materials. According to them, a repository should be "sustainable and
reliable, well-supported and managed" (p. 1-2).
Leffa (2006) classifies repositories according to types of maintenance as (1) public:
supported by governments; (2) university: maintained by higher education institutions; and (3)
private: sustained by private organizations. Litto (2010, p. 88, our translation) emphasizes the
educational nature of these spaces by stating that:
A "repository" is a website that contains digital resources useful for formal or
informal learning, featuring media such as texts, static images (maps, charts,
drawings, or photographs), [...] (videos and films), and sound files. Some
repositories are essentially institutional, supporting their own distance or face-
to-face courses; others are multi-institutional, focusing on a specific area of
human knowledge or educational material in a certain medium.
Thus, repositories are environments where there are "digital resources useful for
learning" (ibid., p. 88) or OERs, as we have seen, and which support different types of courses,
being multifunctional or focusing on a specific area of knowledge.
The Currículo+ is an example of a public educational repository, as the São Paulo State
Secretary of Education manages it. In this domain, it is possible to access and share materials
of various disciplines and natures (digital lessons, activities, media, etc.), as well as download
and/or save resources in collections. Moreover, reporting experiences and access reports from
other teachers is possible.
Also, Educopédia, maintained by the City Secretary of Rio de Janeiro, is a project of a
similar nature to Currículo+, as it provides support materials for teachers and students (training
courses, lesson plans, games, among others) for all subjects, from Early Childhood to Adult
Education. According to information available on the official website, the program offers easy
and accessible options for integrating technology into the classroom, and materials are
organized according to the academic calendar.
Lastly, the Portal do Professor is subsidized by the Ministry of Education and constitutes
a digital environment where one can access and share lesson plan suggestions, engage with
different teachers, and take courses. In the same space, it is also possible to download various
media and access news related to the field of education. Most of the content on this portal can
be accessed freely and at no cost.
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
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Regarding governmental repositories, however, we highlight the investigation by
Oliveira (2019), which focused on repositories for teaching Spanish. In her dissertation, the
author points out a significant scarcity of content in the field of foreign language teaching and
learning in these digital spaces. Furthermore, the researcher notes the repetition of materials
across different repositories and a lack of adequate educational support. Supported by Leffa
(2012), Beviláqua et al. (2017) state that ELO, Online Language Teaching, is simultaneously
an authoring tool for teachers and a repository of activities related to language teaching.
Through it, it is possible to produce, store, and distribute Open Educational Resources (ELO,
2023).
Leffa et al. (2018, p. 121, our translation) advocate for open access to resources, similar
to those on the ELO platform, as well as their "responsive [...] to user initiatives" nature. In
other words, the authors advocate for the need for materials to be customizable, depending on
the needs of the individuals who use them. Such a perspective reinforces the importance of
tailoring inputs to specific demands, a fact that aligns with the culture driven by Open
Education, OERs, and repositories, as discussed in this document. Having presented the main
concepts that supported this study, we will discuss the methodological procedures used in the
next section.
Methodology
In this section, we present this study's nature, context, and data analysis procedures.
Initially, we discuss the nature of the research and then contextualize the RAPLE. Finally, we
will present the data analysis procedures.
Nature of the Research and Context
This investigation is part of qualitative research within the field of Applied Linguistics
to Language Teaching and Learning, typifying as a Case Study (Paiva, 2019).
Drawing on Flick (2007), Paiva (2019, p. 13) defines qualitative research as that which
"occurs in the real world with the purpose of understanding, describing, and [...] explaining
social phenomena from within, in various ways." The author views case study research as a
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type of inquiry that focuses on a specific case, which can consist of a system, "an individual or
a set of individuals within a specific context" (ibidem, 2019, p. 65, our translation).
Accordingly, RAPLE is the system to be analyzed.
RAPLE was established from an extension project developed under an extension
program at a public university in the interior of São Paulo (Unesp). The project is linked to the
Language and Teacher Development Center (CLDP) of the said institution, which is a program
aimed at offering foreign languages to the internal and external community and enhancing the
teaching practice of trainee foreign language teachers. It is a network of foreign language
teachers, whose work begins with the launch of a virtual environment
8
, designed for the
insertion and availability of pedagogical resources. Moreover, over the years, its activities have
expanded to include operations across different social networks and the conduct of educational
events.
Both the website and the educational events and works on social media will constitute
our object of investigation and will be presented in Section 4. However, first, we will clarify
the data collection and analysis procedures.
Data Collection and Analysis Procedures
With the aim of analyzing and describing RAPLE as a program created to assist foreign
language teachers in selecting educational content, as well as presenting data about its reach
among teachers, data collection unfolds in the following stages:
1º - In the first stage, a) we conducted a meticulous review of the meeting minutes from
the RAPLE team to develop a survey of the project's main activities, considering all the media
involved. The documents analyzed span a period of 2 years (February 2021 - February 2023).
Subsequently, to map the network, b) we accessed the project's official website and social media
and noted the main information about them.
- In the second stage of data collection, we analyzed the access metrics to the website's
content using the Google Analytics tool, regarding the website (such as number of accesses,
location, etc.). For social media, we gathered data on the number of views, interactions,
8
Available at: https://raple.fclar.unesp.br/. Accessed in:19 oct. 2023.
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
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followers, and subscribers. The results obtained from these two methodological stages will be
presented in the next section.
RAPLE as a Proposal for Training and Collaboration
In this section, we will delve into the constituent elements of RAPLE, aiming to address
the established objectives. We begin by describing the initial phases of the project and the
current website (4.1), then we describe the actions implemented, while reflecting on the
potential of each for the training, practice, and/or collaboration of/among teachers.
A Bit of History and About the RAPLE Website
The recognition of the scant presence of educational repositories aimed at supporting
foreign language (LE) teachers in Brazil (Oliveira, 2019) was the driving force behind the
creation of RAPLE. From its inception, the project has been coordinated by a professor from
the Department of Modern Languages at UNESP/Araraquara. However, the program arose
from a partnership between the professor and a webmaster, an expert in digital and educational
media, who greatly assisted with specific multimedia knowledge.
Spurred by their mutual interest in open education and learning objects
9
, a website was
created on the open platform WordPress, where the first content was posted. Subsequently, the
project also began to receive assistance from student scholars
10
, who helped the creators manage
this virtual space.
In 2021, two undergraduate students in Letters, one undergraduate, and one volunteer
doctoral student, joined the team. In the same year, the network underwent visual and
organizational updates. New lesson plans and projects began to be added to the virtual site of
RAPLE, along with the standardization of those already available.
9
Throughout the development of RAPLE, the concept of Learning Objects (Wiley, 2000) gave way to that of
Open Educational Resources (Baguma et al., 2007), which is more aligned with the principles of Free Culture and
Open Education.
10
We would like to thank the PROGRAD (Dean of Undergraduate Studies) and the Núcleo de Ensino program
for their support with the approval of the project and the provision of scholarships and grants for carrying out
activities from 2019 to the present.
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Currently, the project team consists of a faculty member from the Higher Education
Institution, the project's coordinator and doctor, one doctoral student and webmaster, two
doctoral students, one master's student, and 10 undergraduate students in Letters, including 2
scholarship holders and 8 volunteers. Through the work of these individuals, besides the
repository (the website), the project also operates on social media platforms such as Instagram,
Facebook, YouTube, TikTok, and Spotify.
As we mentioned, the RAPLE
11
website is a virtual educational space primarily directed
at foreign language teachers. It allows free access to resources for teaching foreigners German,
English, Spanish, French, and Portuguese. The site is maintained by the project team and
external contributors, who are sent to the project's contact
12
email. Proper authorial credits are
given for the content inserted. The proposal to receive suggestions from external users aligns
with the concept of Open Education and participative culture, meaning sharing and
"cooperation that the rapid evolution of knowledge societies needs" Baguma et al. (2007, p. 1,
our translation).
This online space is subdivided into tabs: on the first level, different foreign languages
are allocated, and on the second, lesson plans and projects are provided, as well as references
to publications in the field of LE teaching and learning, suggestions for digital tools, music,
movies, podcasts, dictionaries, and textbooks. These suggestions are pedagogically guided and
always discussed by the project members prior to insertion on the website. With these, the aim
is to offer teachers the freedoms described by Furniel and Amiel (2019), namely the freedom
to use the contents as they wish, for any purpose, to modify them according to their objectives,
and to distribute copies of their modified versions of the program.
It should be noted that not all foreign languages have tabs on the website. As these tabs
are fed by users and team members, the languages that have greater participation from students
and contributions from users have the most extensive collections. For example, there is an
intention to provide pedagogical resources in the areas of Brazilian Sign Language (Libras) and
Italian. However, we do not have support from teachers, students, and users who could
contribute content in these areas. As a result, no materials of this nature are available yet.
Figures 1 and 2, which follow, present respectively a snapshot of the RAPLE website's
homepage and one of the English area pages, the latter being representative of those for the
other languages.
11
Cf. https://raple.fclar.unesp.br/.
12
raple.fclar@unesp.br.
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
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Figure 1 Homepage of the RAPLE Site
Source: RAPLE, 2023.
Figure 2 English Area Tab on the RAPLE Website
Source: RAPLE, 2023.
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It is worth noting that the three background images for the foreign language tabs were
carefully selected to represent the linguistic diversity of each language. For English, one image
from the USA, another from England, and one from Australia were chosen.
The RAPLE site is managed using WordPress, a tool used to develop and customize
virtual pages, as previously discussed in the theoretical framework. Currently, in addition to
presenting RAPLE and the tabs related to languages, the main page of the site also displays
photos of the team members, links to social media, and a specific call to the lincoteca, inviting
teachers to explore the dozens of digital tools, platforms, etc., that are recommended from a
pedagogical perspective. Based on this information and the notions of repository presented, we
organize Table 2, shown below.
Table 2 Educational Repositories vs. RAPLE Site
RAPLE SITE
X
X
X
X
Source: Compiled by the authors.
Based on the theoretical discussion presented, Table 1 demonstrates that the Network
Support Site for Foreign Language Teachers can be considered an educational repository,
according to the studies previously mentioned.
Firstly, the virtual environment in question is configured as a repository, in line with the
understanding of the Brazilian Institute of Information and Technology (2005), because, as
proposed by the entity, it involves the storage, preservation, provision, and dissemination of
intellectual aids such as pedagogical suggestions, warm-up ideas, tutorials, and lesson plans.
Secondly, as an online space maintained under the aegis of a university and in
partnership with a Center for Language and Teacher Development (CLDP), it fits into the
university repository classification proposed by Leffa (2006). Thirdly, and in line with the
perspective of Heery and Anderson (2005), and differentiating from other virtual environments,
the site manages content, uses metadata, and inserts and makes materials available.
Content management occurs continuously through the curation of the materials housed.
RAPLE encourages the use of innovative inputs that promote meaningful foreign language (FL)
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lessons. Therefore, before being made available, materials received from collaborators and
those produced by project members are analyzed for suitability. Following the analyses, the
pedagogical inputs are made available in the space.
Fourthly, by providing digital resources aimed particularly at supporting foreign
language teachers, the RAPLE site aligns with the perspective of providing digital resources
useful for teaching and learning, as proposed by Litto (2010).
Thus, we reiterate that by using WordPress, an open content management space, for its
support, the referred site corroborates its consideration as an educational repository, a space for
the provision of Open Educational Resources (OERs). The data from Google Analytics over
the last 30 days
13
concerning the preparation of this research showed that the RAPLE site was
accessed 530 times from different continents, which can be seen in Table 3 below.
Table 3 Access to RAPLE from different continents
Source: Google Analytics, 2023.
13
These data were collected on November 13, 2023.
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In addition to the clear evidence of broad national access to the RAPLE site, the data
outlined above indicate that this online environment is also accessed internationally, a fact that
aligns with the principles of democratizing quality education on a global level as postulated in
the Sustainable Development Goals (ONU, 2023). In the following subsections, we will present
a brief description of the contents available on the different tabs of the site.
Lesson Plans
The lesson plans (hereafter LPs) available on the RAPLE site generally follow an
organizational standard. They are developed based on the model proposed by Rozenfeld and
Viana (2019), which establishes and describes the different phases of the foreign language (FL)
lesson. In light of these criteria and the theory of Butcher (2011), we argue that each LP
constitutes an Open Educational Resource (OER).
From the perspective of the 4 Rs, the characteristics of the material, these LPs meet the
specifications postulated by Leffa (2016), meaning they can be reused, revised, remixed, and
redistributed. This categorization also aligns with those anticipated by the Cape Town
Declaration (2007) and the Paris OER Declaration of 2012. An example of such material is the
LP "Local Experiences"
14
. This is pedagogical material suitable for the proficiency level (B1),
which includes communicative objectives (discussing local experiences) and linguistic goals
(using the present perfect tense).
The aforementioned LP is available for use and reuse on the RAPLE site without the
need for authorization, thus it is reusable. Similarly, it allows for revisions by the teacher
without prerequisites. Considering that the original LP presents situations related to the city
where the author operates, users who employ it in other cities might, for example, replace the
locations indicated with those of their contexts.
It is maintained through WordPress and accessible to different operating systems
(Linux, Windows, macOS, etc.) and browsers (Opera, Explorer, Google Chrome, etc.),
demonstrating interoperability. Some suggestions provided in a given LP can also be remixed
with other content a teacher may wish to use.
14
Available at: https://raple.fclar.unesp.br/ingles/experiencias-locais/. Accessed on: October 20, 2023.
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Finally, since there are no quantitative, contextual, or format limitations on sharing this
LP, it is redistributable. Different individuals and/or groups can, therefore, share the initial or
modified version. Having detailed the lesson plans, we will describe the pedagogical
suggestions in the next section.
Pedagogical Suggestions: The Lincoteca
The pedagogical suggestions for tools, music, and films provided on the RAPLE
website, in the so-called "LINCOTECA," consist of comments about the pedagogical nature of
certain materials. These, like the LPs, generally maintain a standard.
An example of such suggestions is related to Slido, a platform useful for facilitating
classes. This pedagogical suggestion
15
includes a specification of the tool's features and its
educational potential. Thus, such a resource can be considered an Open Educational Resource
(OER), in line with the definition by Butcher (2011), considering it has characteristics aligned
with the "4 Rs", as explained by Baguma et al. (2007), UNESCO (2012) and Leffa (2016).
Similarly to the LPs, the (re)use of the pedagogical comment about Slido is unlimitedly
allowed. Since it accepts any modifications, it is evident as revisable. The explanation about
Slido could, for example, be revised to focus on: the platform's visual design, the allowed
number of users, and customization possibilities.
Like the materials analyzed previously, the indicated pedagogical suggestion is
supported through WordPress and is accessible for different browsers and operating systems,
thus, it is interoperable and can be remixed with other materials. Since it is also freely shareable,
a given comment is also redistributable in nature. To facilitate the explanation of the spaces on
the RAPLE website, in Table 1 below, we synthesize their organization and provide key
information about them.
15
The referenced pedagogical indication is available at: https://raple.fclar.unesp.br/ingles/programas-e-
ferramentas/. Accessed: February 20, 2023.
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Chart 1 Tabs on the RAPLE website
LANGUAGES
_______________________________________________
GERMAN, SPANISH, ENGLISH, FRENCH,
PORTUGUESE FOR FOREIGNERS
________________________________________________
TABS
OBJECTIVE
Tutorials;
The idea to create Tutorials arose during the
pandemic when the use of technological
resources in the classroom became mandatory as
the only way to continue educational practices.
Thus, the aim was to provide short, explanatory
videos on some key tools for emergency remote
teaching.
Publications;
The Publications tab features some of the works
from the CLDP team at the focus higher
education institution
Lesson Plans
The Lesson Plans space, organized according to
the CEFR16, proficiency levels, provides
guidance for the development of systematically
structured and meaningful lessons.
Film Library;
Films are suggested in the Film Library, with a
brief description of their pedagogical potential
Music;
The Music tab lists songs that can be used in the
classroom for specific pedagogical purposes
Lincoteca;
The Lincoteca highlights various resources for
teachers that may be interesting for use in the
classroom, considering the diversity of digital
tools and websites available online
Warm-up Activities
The Warm-up Activities tab offers suggestions
for starter activities at the beginning of the class.
These interactions can also be used in the middle
or at the end of the sessions, depending on the
teacher's goal.
Dynamics
The Dynamics tab is the newest on the site and
aims to provide ideas for games and activities
that enable the active participation of students
during classes.
Source: Developed by the authors.
It is important to highlight the "Dynamics" section, which is based on reflections about
the importance of designing activities that involve active participation and agency of students,
aligned with studies on Active Methodologies (Bacich; Moran, 2018). This section gathers
various games and activities that enable the contextualized use of the target language and
promote interaction among students. Finally, in the next section, we present a description of the
other channels that are part of the proposal.
16
Common European Framework of Reference. More information available at: https://www.dge.mec.pt/quadro-
europeu-comum-de-referencia-para-linguas. ou https://europa.eu/europass/pt/common-european-framework-
reference-language-skills. Accessed in: Oct. 20, 2023.
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 20
Additional Communication Channels: RAPLE and Other Media
In addition to the website, RAPLE maintains profiles on Facebook, Instagram,
YouTube, TikTok, and Spotify. Counting followers and subscribers, there are over a thousand
individuals connected. The alignment of information across different media aligns with the
concept of media convergence, as described by Contreras-Espinosa (2018). The author argues
that this phenomenon extends beyond a mere technological process; it is "a process of cultural
transformation, in which new levels of user participation and new connections with content can
be identified [...]" (ibidem, 2018, p. 130).
Due to space limitations, the subsequent subsections will address only some of RAPLE's
actions on these social media platforms, specifically YouTube and Instagram. However, we aim
to delve deeper into these discussions in future work.
Lives and Workshops: YouTube Channel
During the COVID-19 pandemic, as a result of social distancing measures, RAPLE
began a series of live streams and workshops with experts in the field of foreign language
teaching and learning. These events were designed to contribute to the professional
development of teachers in the field of foreign language education in general, as well as in the
use of ICTs. Even after returning to face-to-face activities, these events have continued and
have produced videos available on the project's YouTube channel
17
.
These audiovisual contents are also standardized, as they are produced, broadcast, and
made available in the same manner. They are shared either in full versions or in segments,
commonly known as "clips". Subsequently, in Tables 3 and 4, we present data on all the live
streams and workshops conducted by RAPLE available on the YouTube channel up to the time
of this study.
17
RAPLE's YouTube channel is available at: https://www.youtube.com/@raple4886. Accessed: September 20,
2023.
Marina de Paulo NASCIMENTO and Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 21
Table 4 Lives Conducted and Stored as Videos on the RAPLE Channel
TITLE
GUEST
LECTURER/INSTITUT
ION
NUMBER OF
VIEWS
DATE
Ensino e Aprendizagem de Línguas
Estrangeiras: o que preciso saber?
Dr. Sandra Mari Kaneko
Unesp Araraquara
644
March 18, 2021
Seguimos 2021 com o ensino
remoto: experiências e dicas de
professores
Me. Arthur Heredia
Colégio Visconde de
Porto Seguro
Dr. Vivian de Moraes
Unesp Araraquara
315
April 30, 2021
Materiais Ativos e Metodologias
Didáticas
Dr. Patrícia de Oliveira
Lucas
Universidade Federal do
Piauí
409
June 18, 2021
Cultura e interculturalidade(s) no
ensino de línguas: nós (re)velados
Dr. Nelson Viana
Universidade Federal de
São Carlos
1078
August 27, 2021
Emoções de professores de línguas:
o que sabemos?
Dr. Ana Maria Barcelos
Universidade Federal de
Viçosa
304
September 24,
2021
Multilinguismo e contato linguístico
no Sul do Brasil: (Re)conhecer para
ensinar melhor?
Ms. Rosane Werkhausen
Universidade Técnica de
Munique
203
October 29,
2021
Corazonar, sentipensar, sulear e
esperançar em Língua Portuguesa
Adicional e Materna
Dr. Henrique Rodrigues
Leroy
Universidade Federal de
Minas Gerais
304
April 29, 2022
Letramento Crítico e Educação
Linguística: reflexos na formação
de professores
Dr. Sandra Regina Buttros
Gattolin
Universidade Federal de
São Carlos
336
August 19, 2022
Ensino de línguas na
contemporaneidade: revisitando
conceitos de abordagens, métodos e
técnicas
Dr. Rosângela Dantas de
Oliveira
Universidade Federal de
São Paulo
367
October 27,
2022
Saímos do remoto emergencial, e
agora? Um olhar retrospectivo e
prospectivo para o ensino on-line
Dr. Valeska Souza
Universidade Federal de
Uberlândia
219
March 31, 2023
Cinema em sala de aula de Língua
Estrangeira: Desafios e
Possibilidades
Dr. Viviane Garcia
Instituto Federal de São
Paulo (São Carlos)
127
June 16, 2023
Source: Compiled by the authors.
Table 5 - Workshops Conducted and Stored as Videos on the RAPLE Channel
TITLE
GUEST
LECTURER/INSTITUTION
NUMBER OF
VIEWS
DATE
Seguimos 2021 com
o ensino remoto:
Me. Arthur Heredia
Colégio Visconde de Porto Seguro
315
April 30, 2021
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 22
experiências e dicas
de professores
Dr. Vivian de Moraes
Unesp Araraquara
Ensino de línguas
estrangeiras para a
terceira idade
Me. Victor César de Oliveira
Colégio Objetivo de Assis
Dr. Vivian de Moraes
Unesp Araraquara
235
April 30, 2021
Source: Compiled by the authors.
The video “Por que aprender Línguas Estrangeiras”
18
, is a live session about foreign
language teaching and learning. It presents scientific reasons for learning languages in a
multilingual and globalized world. Therefore, we can consider it a pedagogical resource, aimed
at teacher training, which, from the perspective of Butcher (2011), qualifies it as an Open
Educational Resource (OER). Additionally, there is another video featuring a brief excerpt from
the same live session, highlighting specific points.
From the project's standpoint, these materials embody the 4Rs of OERs (Baguma et al.,
2007; UNESCO, 2012; Leffa, 2016). RAPLE freely and indefinitely allows the reuse and
modification of the considered video. This material could be used in numerous teacher and/or
student training sessions, either in whole or in part.
However, this openness is specifically provided by the project, given that the contents
of the RAPLE channel are configured as freely accessible. This specificity does not extend to
all other videos available on YouTube channels, as emphasized by Furtoso and Amiel (2019),
not all free material is an OER.
Thus, we highlight the possibility of remixing the video “Porque aprender Línguas
Estrangeiras?” with other inputs in teacher training programs, making it redistributable as well.
Instagram Posts by RAPLE
As previously mentioned, RAPLE also engages with teachers through social networks
like Instagram. The posts can be considered teaching resources as they provide pedagogical
suggestions. For instance, the post about the movie “La vie scolaire”
19
, available on RAPLE's
Instagram account, is intended for French teachers and highlights the potential of an audiovisual
18
The video is available at: https://youtu.be/uolZvj3_xA8?si=Q5f-DhDnBLkRxPuE. Accessed in: 10/20/2023.
19
Available at: https://www.instagram.com/p/CrLus5oO8oS/. Accessed in: 10/21/2023.
Marina de Paulo NASCIMENTO and Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 23
medium, aligning with Butcher's (2011) perspective on OERs. The presence of the 4Rs for
defining an OER, as understood by Baguma et al. (2007), UNESCO (2012) and Leffa (2016),
is also evident in the referenced material. RAPLE permits the reuse and modification of this
material, thus classifying it as reusable and modifiable. Besides being reusable in multiple
contexts, it can, for example, be edited to explore other potentialities of the discussed film.
Being openly sharable, this post is demonstrably redistributable.
In summary, the videos from live sessions and a significant portion of the publications
on Instagram and Facebook can be understood as Open Educational Resources (OERs) due to
their alignment with the characteristics referenced (Baguma et al., 2007; Butcher, 2011;
UNESCO, 2012; Leffa, 2016) and their adherence to the principles of Free Culture (Furtado e
Amiel, 2019).
It should be noted that all of RAPLE's social media pages have shown increasing
adherence. During the writing of this work, the numbers in this area are as follows:
Table 6 - RAPLE's Numbers on Social Media
NETWORK/PLATFORM
NUMBER OF SUBSCRIBERS/FOLLOWERS
Facebook
599
Instagram
675
Youtube
412
TikTok
4
Spotify
17
Source: Authors' elaboration.
It is worth noting that the channels on Spotify and TikTok are quite recent, which could
explain the low number of accesses observed. Having presented the constitution of RAPLE, the
following are the concluding remarks of this study.
Foreign Language Teachers Support Network (RAPLE): Space for sharing, learning and collaboration
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 24
Final considerations
As initially evidenced, the integration of Information and Communication Technologies
into people's daily lives is a reality. With this in mind, it is urgent that more and more educators
seek ways to rethink their practices to make them more engaging and meaningful.
In this context, Open Educational Resources play a significant role in creating better
mediations. First, through the concern, foundation, and pedagogical collaboration that
constitute them. Secondly, by the nature of free access, remixability, the possibility of
modification, and sharing, which allows them to be used without financial investments, aligning
with educational democratization and, consequently, the 4th Sustainable Development Goal of
the UN, Quality Education.
From this perspective, the website of the Network of Support for Teachers can be
considered an educational repository due to its specific characteristics as a storage location for
OERs. Thus, in this work, we aim to highlight its potential to support Foreign Language
Teachers in their initial and continuing education in a free and expedient manner. Therefore,
we have demonstrated in this work that the lesson plans (PDAs), pedagogical suggestions, live
video sessions, and Instagram publications can be considered OERs due to their specific
characteristics, integrating into the RAPLE repository.
Finally, this study not only promotes an enhanced understanding of the activities carried
out by the Network of Support for Foreign Language Teachers but also highlights the
integration of this network into Free Culture. This is evidenced by the democratization of the
teaching-learning process and the collaboration among teachers, thereby contributing to
pedagogical formation involving the use of Digital Communication and Information
Technologies (DCITs) in language teaching.
Marina de Paulo NASCIMENTO and Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024009, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 25
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DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19013 28
CRediT Author Statement
Acknowledgements: Raple Team (2021 2023) Prograd/Unesp (Project Funding).
Funding: National Council for Scientific and Technological Development.
Conflicts of interest: Not applicable.
Ethical approval: Not applicable.
Data and material availability: Open materials.
Author’s contributions: The authors contributed equally to the manuscript's construction.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.