Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 1
UM CAMINHO PARA O EMPODERAMENTO DO ALUNO: A UTILIZAÇÃO DE
FERRAMENTAS AVALIATIVAS E TECNOLÓGICAS NO ENSINO E
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
UN CAMINO HACIA EL EMPODERAMIENTO ESTUDIANTIL: EL USO DE
HERRAMIENTAS EVALUATIVAS Y TECNOLÓGICAS EN LA ENSEÑANZA Y EL
APRENDIZAJE DEL IDIOMA INGLÉS
A PATH TO STUDENT EMPOWERMENT: THE USE OF EVALUATION AND
TECHNOLOGICAL TOOLS IN ENGLISH LANGUAGE TEACHING AND LEARNING
Laura Braghini ZAMPIERI1
e-mail: laura.braghini@unesp.br
Simôni Cristina ARCANJO2
e-mail: simoni.arcanjo@unesp.br
Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO3
e-mail: vivian.moraes@unesp.br
Como referenciar este artigo:
ZAMPIERI, L. B.; ARCANJO, S. C.; MORAES-CARUZZO,
V. N. R. de. Um caminho para o empoderamento do aluno: A
utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e
aprendizagem de língua inglesa. Rev. EntreLinguas,
Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-
3529. DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020
| Submetido em: 09/02/2024
| Revisões requeridas em: 14/03/2024
| Aprovado em: 22/04/2024
| Publicado em: 28/05/2024
Editora:
Profa. Dra. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara SP Brasil. Doutoranda do Programa de Pós-graduação
em Linguística e Língua Portuguesa da UNESP Câmpus de Araraquara.
2
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara SP Brasil. Doutoranda do Programa de Pós-graduação
em Linguística e Língua Portuguesa da UNESP Câmpus de Araraquara.
3
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara SP Brasil. Doutora em Linguística e Língua
Portuguesa; Professora Colaboradora do Departamento de Letras Modernas (UNESP/FCLAr).
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 2
RESUMO: As constantes mudanças sociais indicam a necessidade de revisões quanto ao
contexto educacional, o que, dentre outros aspectos, implica repensar a questão avaliativa e os
recursos tecnológicos utilizados em sala de aula no contexto de ensino e aprendizagem de uma
língua estrangeira (LE). Com base nisso, este artigo objetivou investigar duas ferramentas
avaliativas, seminário e gravação de áudio, adotadas por uma professora, ao utilizar a tecnologia
para o empoderamento de estudantes universitários do curso de Letras de uma Instituição de
Ensino Superior (IES) pública no interior paulista. Nosso estudo de caso qualitativo demonstrou
que ao unir diversos elementos, como metodologias ativas, feedback e tecnologia em momentos
de avaliação, podemos, enquanto professores de línguas, caminhar para uma maior
autorreflexão e, consequentemente, para o empoderamento dos aprendizes.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino e aprendizagem de línguas. Avaliação. Tecnologias.
Empoderamento.
RESUMEN: Los constantes cambios sociales indican la necesidad de revisiones respecto al
contexto educativo, lo que, entre otros aspectos, implica repensar el tema evaluativo y los
recursos tecnológicos utilizados en aula en el contexto de la enseñanza y aprendizaje de una
lengua extranjera (LE). Basado en eso, este artículo tuvo como objetivo investigar dos
herramientas evaluativas, seminario y grabación de audio, adoptadas por una profesora, al
utilizar la tecnología para el empoderamiento de estudiantes universitarios del curso de
"Letras" en una Institución de Educación Superior (IES) pública en el interior del estado de
São Paulo. Nuestro estudio de caso cualitativo demostró que, al unir diferentes elementos,
como metodologías activas, feedback y tecnología en momentos de evaluación, podemos, como
profesores de idiomas, avanzar hacia una mayor autorreflexión y, en consecuencia, hacia el
empoderamiento de los alumnos.
PALABRAS CLAVE: Enseñanza y aprendizaje de idiomas. Evaluación. Tecnologías.
Empoderamiento.
ABSTRACT: The constant social changes indicate the need for revisions regarding the
educational context, which, among other aspects, implies rethinking the evaluative issue and
the technological resources used in the classroom in the context of teaching and learning a
foreign language (FL). Based on this, this article aimed to investigate two evaluative tools,
seminar and audio recording, adopted by a teacher when using technology for the
empowerment of university students of the "Letras" course at a public Higher Education
Institution (HEI) in the countryside of São Paulo State. Our qualitative case study demonstrated
that by uniting different elements, such as active methodologies, feedback, and technology in
assessment moments, we can, as language teachers, move towards greater self-reflection and,
consequently, towards the empowerment of learners.
KEYWORDS: Language teaching and learning. Assessment. Technologies. Empowerment.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 3
Introdução
A utilização de tecnologias analógicas no ensino e na aprendizagem de línguas
estrangeiras (LE) se configuraram como tema de pesquisas e discussões ao longo dos anos. No
século XXI, sobretudo com a popularização da internet a nível mundial e a criação exponencial
de ferramentas e dispositivos interconectados (Leffa, 2020), as tecnologias digitais passaram a
ganhar espaço, não apenas nas salas de aulas de LE, mas, também, em investigações na área da
Linguística Aplicada (LA), sendo diversas as perspectivas adotadas por pesquisadores
nacionais em diferentes contextos e com distintos públicos-alvo, para os quais os seguintes
trabalhos servem como exemplos: Soto et al. (2009); Fontana e Fialho (2011); Garcia, Carvalho
e Kondo (2015); Mayrink e Albuquerque-Costa (2017); Marques-Schäfer e Rozenfeld (2018);
Moraes-Caruzzo (2018); Paiva (2019); Leffa et al. (2020)
4
.
Uma das óticas sobre a utilização desses recursos, de forma ativa e colaborativa entre
professores e alunos de LE, é discutida por Mayrink (2021) em um processo de ressignificação
e de transformação que culminou no que a autora intitulou como Tecnologias para a
Aprendizagem e o Conhecimento (TACs) e como Tecnologias para o Empoderamento e
Participação (TEPs). A partir dos pressupostos de Mayrink (2021), e compreendendo que a
autonomia do sujeito/aprendiz está ligada ao trabalho de colaboração e atitudes de reciprocidade
(Zampieri, 2019), buscamos refletir sobre nossas práticas na utilização de ferramentas
avaliativas e tecnológicas no ensino de língua inglesa no contexto universitário.
Portanto, neste artigo, almejamos discutir a adoção desses recursos para o
empoderamento do aluno, a partir do relato de uma professora mestra e doutoranda com auxílio
didático
5
no curso de Letras de uma Instituição de Ensino Superior (IES). De abordagem
qualitativa, nosso estudo de caso irá, primeiramente, teorizar sobre elementos que acreditamos
ser capazes de guiar os alunos ao empoderamento, como as metodologias ativas e o uso de
TEPs. Em seguida, passaremos para uma descrição do contexto de sala de aula e do plano
metodológico de uma disciplina, trazendo uma discussão ao olhar teórico das seções anteriores.
Por fim, teceremos nossas considerações finais acerca da utilização de ferramentas avaliativas
4
Para mais exemplos de trabalhos que discutem o uso de tecnologias no ensino de LE, recomendamos o seguinte
artigo: CARVALHO, P. M.; SATAKA, M. M.; ROZENFELD, C. C. F. As tecnologias da informação e
comunicação no ensino de línguas estrangeiras: Estado da arte. Revista EntreLínguas, Araraquara, v. 9, n. 00.
5
O Programa de Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa da IES, no intuito de aprimorar a formação
dos doutorandos, prevê que alunos regularmente matriculados no curso de doutorado possam atuar nos cursos de
graduação por meio de um auxílio acadêmico.
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 4
e tecnológicas que possibilitam a autorreflexão dos alunos, o trabalho em colaboração e,
consequentemente, o empoderamento desses estudantes.
Tecnologias no ensino de línguas estrangeiras: um breve retrospecto histórico
Ao contrário do que se possa supor, as tecnologias têm estado presente em nosso
cotidiano desde os primórdios da construção e troca de conhecimentos humanos estando
imbricadas na história dos sujeitos e da sociedade (Kenski, 2013). Quando considerado o
sentido amplo do termo como habilidades, conhecimentos, meios e procedimentos (Bertoldo;
Mill, 2018), mas, igualmente, como instrumentos e dispositivos criados e/ou dominados pelo
Homem para a realização de tarefas do dia-a-dia e, também, para o registo e difusão de
informações, devemos incluir ao nosso entendimento de tecnologias na Educação, manuscritos,
livros e equipamentos de áudio e vídeo que precedem a virtualidade e a internet.
Ao longo dos séculos, a presença dessas velhas tecnologias, como atualmente referimo-
nos a tais ferramentas analógicas, e das novas tecnologias, comumente referenciadas como TICs
(Tecnologias da Informação e Comunicação) ou TDICs (Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação), para melhor abarcar o aspecto digital dos avanços tecnológicos (Bertoldo;
Salto; Mill, 2018), permitiu mudanças significativas nas relações de professores e aprendizes
no processo de ensino e aprendizagem de LE, foco de nosso estudo.
Em um importante texto sobre a história das tecnologias no ensino de idiomas, Paiva
(2015) explicita como a tecnologia da escrita podia ser acessada por meio do volumen
(papiro) e, mais tarde, do códex, cujas características possibilitavam a realização de anotações
e facilitavam a leitura do usuário. Mais tarde, por volta de 1430, o inventor alemão Johannes
Gutenberg cria a imprensa, um importante marco considerado positivo para a história da
humanidade no tocante ao acesso e compartilhamento de informações.
Sob outra perspectiva, Burke (2002) reflete sobre os possíveis prejuízos que a criação
de Gutenberg trouxe para diferentes grupos da sociedade. De acordo com o autor, profissionais
os quais teriam seu meio de vida privado pela imprensa, por exemplo, copistas, contadores de
história e papeleiros, assim como membros da Igreja, preocupados com o acesso da população
a textos religiosos, temiam a criação do inventor alemão. Ademais, governantes também se
preocuparam com a possibilidade de os cidadãos informarem-se sobre leis e seus direitos,
permitindo-lhes, por meio do conhecimento, certa liberdade de julgamento.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 5
O autor reflete, igualmente, sobre os efeitos negativos da imprensa no que dizia respeito
à multiplicação de livros impressos e suas consequências para o trabalho de bibliotecários e a
necessidade de financiamento para a construção e administração de bibliotecas para o
armazenamento do crescente número de produções (Burke, 2002). Inegável, porém, como o
conhecimento passou a ser mais acessível à população em geral, uma vez que livros de variados
gêneros passaram a circular com mais facilidade.
No que concerne ao contexto educacional, segundo Santaella (2014), a combinação de
materiais impressos, como livros e apostilas, com a atuação de professores, marcou de forma
expressiva o século XX, apontando para um cenário onde o conhecimento seria garantido por
meio da interação dos aprendizes com esses dois elementos. Ainda no século XVI, contudo, os
livros de gramática, os primeiros a serem adotados na sala de aula de língua estrangeira, ficavam
de posse exclusiva do docente (Paiva, 2015).
Métodos e abordagens no ensino de LE influenciavam e eram influenciados pelos livros
e materiais produzidos para a tal finalidade. Desse modo, quando voltamos o olhar para a
utilização de gramáticas, notamos como o método conhecido como Clássico, ou Gramática e
Tradução, privilegiava o aprendizado de aspectos estruturalistas da língua. Com a incorporação
das línguas modernas nos currículos escolares na Europa, no século XVIII, foi possível notar
como a Gramática Tradicional influenciava os procedimentos e técnicas no ensino de LE,
assemelhando-os àqueles utilizados nos estudos de idiomas como o Grego e o Latim (Brown,
1994). Ainda nos dias atuais, livros que focam no estruturalismo da língua são encontrados,
mesmo que muitos dos materiais desenvolvidos na atualidade focalizem aspectos
comunicativos da LE, devido à ascensão e força da Abordagem Comunicativa desde a década
de 1970.
Para além dos livros e materiais impressos, Paiva (2015) reconhece o uso de outras
tecnologias analógicas as quais permitiram gravação e reprodução de áudio e que tiveram
grande importância nos espaços de aprendizagem de línguas. São exemplos dessas ferramentas
e equipamentos, o fonógrafo, patenteado por Thomas Edison, em 1878, e o gramofone, criado
pelo inventor alemão Emil Berliner, em 1887 (Cascaes, 2016). Com o desenvolvimento do
Método Audiolingual, o qual focava no ensino e aprendizagem da linguagem oral, por meio da
repetição mímica de frases pré-estabelecidas (Leffa, 2012), tais tecnologias sonoras foram
adotadas.
No início da década de 1930, a partir da criação de cartoons por Walt Disney, filmes
animados de curta-metragem começaram a ser utilizados no ensino de LE, de modo que o
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 6
contato com a língua, predominantemente a inglesa, parecesse mais real e natural (Paiva, 2015).
Nas décadas seguintes, surgiram as gravações e avaliações da fala, em 1940, e os primeiros
laboratórios de gravações, em 1950. Tecnologias como o rádio e a televisão, também em
meados do século XX, tiveram grande impacto na Educação a Distância (EaD) e na
aprendizagem autônoma, segundo autores como Nunes (2009) e Carvalho (2015). Por meio das
produções audiovisuais transmitidas no cinema, rádio e televisão, observou-se uma maior
socialização do ensino de idiomas, sobretudo em contextos considerados informais, creditando
à interação do aprendiz com materiais impressos associados a imagens e sons, uma
aprendizagem mais rica e menos artificial.
O computador, desenvolvido nos Estados Unidos e difundido, assim como o livro, para
o restante do mundo, configura-se como outra importante ferramenta para a humanidade e,
igualmente, para o ensino e a aprendizagem de línguas. Em 1970, o projeto Programmed Logic
for Automatic Teaching Operations, conhecido pela sigla PLATO, utilizou a máquina para a
mediação do aprendizado por meio da programação, execução e correção automática de
exercícios de gramática e de vocabulário (Levy, 2007). Na década seguinte, em 1980, tal
sistema passou a permitir a interação e integração de seus usuários, enquanto no contexto
brasileiro os primeiros personal computers (PCs) começaram a surgir. Ainda que, naquela
época, a Abordagem Comunicativa que preconizava a aprendizagem da língua a partir de seu
uso em situações de comunicação (Vieira-Abrahão, 2015) estivesse em alta, ferramentas de
modificação de texto pautadas predominantemente em gramática e vocabulário, como o
Storyboard e Adam e Eve, foram criadas e adotadas no ensino e aprendizagem de LE (Zampieri,
2019).
Em 1991, o importante órgão brasileiro Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) criou a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que permitiu a
interligação entre as universidades do país, embora tenha sido somente com a criação da World
Wide Web (WWW), em 1997, que tal integração pôde começar a operar de forma menos
artificial, a partir da comunicação por meio de e-mails, fóruns e listas de discussões (Paiva,
2015). Com os avanços da internet e criação das redes sociais, caminhamos para novos tipos de
interações e papéis na virtualidade, tendo o usuário da Web 2.0, termo criado por Tim O'Reilly
(Ziviani; Silva, 2023), por exemplo, se tornado não apenas um consumidor, mas, também, um
produtor e propagador de conteúdo(s).
Dessa forma, o estudo do uso das ferramentas no ensino e aprendizagem de línguas é de
grande importância para entendermos a evolução do contexto educacional em si. As mudanças
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 7
na sociedade, de forma geral, nos levam a pensar em transformações necessárias também no
cenário de ensino e aprendizagem. Um importante exemplo disso é a situação de pandemia da
COVID-19, doença causada pelo vírus SARS-Cov-2, que, no mundo inteiro, nos levou a adotar
emergencialmente uma modalidade remota de ensino, com seus devidos distanciamentos e
aproximações da EaD (Moraes-Caruzzo, 2023), pautada no uso de tecnologias digitais e da
internet.
Todavia, como mencionado, a utilização desses recursos não é uma prática ou
fenômeno recente e, na sociedade atual, que é marcada tecnologicamente, faz-se necessário que
haja estudos e estratégias acerca dessas ferramentas na Educação. Na próxima seção,
apresentaremos e discutiremos questões relacionadas a metodologias ativas com vistas ao
empoderamento do aluno.
Em busca do empoderamento: as metodologias ativas
Vimos que ao passo que a sociedade sofre modificações, o contexto educacional é
revisitado. Consequentemente, alguns elementos que fazem parte dele, como o professor, o
aluno, a escola, a tecnologia, o material didático, a ferramenta de avaliação, entre outros,
também entram em constante mudança. Com base nessa crescente necessidade de repensar o
ensino, o conceito de metodologias ativas ganha grande força, uma vez que o trabalho com
essas metodologias parte de uma inquietação e demanda social que clama por um ensino mais
horizontal, democrático e global.
Segundo Moran (2015), as metodologias ativas suportam um aprendizado baseado em
problemas e situações reais, com o intuito de simular momentos que os estudantes viverão no
decorrer de suas vidas. A sua base é a experimentação e a subversão das funções na relação
ensino-aprendizagem, ou seja, para aprender é preciso tentar ensinar. Dessa forma, o aluno
torna-se professor e, ao experienciar esse papel, descobre suas potencialidades, refletindo e
questionando.
Além do mais, o professor como detentor do conhecimento e as aulas majoritariamente
expositivas não se encaixam mais na sociedade moderna e no modelo educacional que ela
reclama. Moran (2015) afirma que, ao utilizarmos metodologias ativas, podemos atingir os
processos mais avançados de reflexão; em nossa compreensão, um alicerce básico para o
empoderamento. Em vista disso, podemos crer que esses modelos são fundamentais para atingir
um estado onde o aluno assume um papel de ser pensante, crítico e autônomo.
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 8
A transformação dos alunos de uma postura passiva para uma mais ativa suscita
questionamentos sobre os métodos empregados pelos professores para avaliar esses indivíduos
pensantes. A utilização de avaliações tradicionais focadas na memorização de conteúdos revela-
se incongruente em uma sociedade que valoriza a reflexão e o pensamento crítico. Moran (2015,
p. 16) atenta-nos para o fato de que a escola baseada em metodologias tradicionais e
padronizadas, além de ensinar, avalia de forma igualitária, ignorando que “[...] a sociedade do
conhecimento é baseada em competências cognitivas, pessoais e sociais, que não se adquirem
da forma convencional e que exigem pró-atividade, colaboração, personalização e visão
empreendedora”.
Percebemos, assim, uma sucessão de mudanças imprescindíveis para a adequação do
contexto educacional aos requisitos da sociedade atual. Essa demanda condiz com o objetivo
deste estudo de investigar a utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas para o
empoderamento de alunos do curso de Letras em uma IES. Na seção seguinte, discutiremos
outro elemento teórico, as Tecnologias para o Empoderamento e Participação (TEPs), que
também suporta a finalidade de nossa discussão.
Em busca do empoderamento: o caminho das Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDICs) para as Tecnologias para o Empoderamento e Participação (TEPs)
Com o objetivo de ressignificar o uso de tecnologias, Mayrink (2021) reflete sobre o
caminho transformacional das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) em
Tecnologias para a Aprendizagem e o Conhecimento (TACs) e, também, em Tecnologias para
o Empoderamento e Participação (TEPs) em sua sala de aula de ngua espanhola na
Universidade de São Paulo (USP). Segundo a autora, esse caminho está pautado na reflexão,
ou seja, no uso da tecnologia mais do que somente um suporte para as aulas, mas como um
“instrumento mediador do processo de ensinar e aprender” (Mayrink, 2021, p. 47). Sendo assim,
utilizar a tecnologia pela tecnologia não seria suficiente para que os alunos atingissem o estado
de empoderamento e participação.
A autora ressalta que a reflexão é mais do que o processo de pensar sobre algo. Para ela,
a reflexão crítica “envolve consciência, questionamento, análise e, consequentemente, tomada
de decisões e transformações” (Mayrink, 2007, p. 20). Além disso, outros passos são
necessários nesse caminho para o empoderamento e participação. Um deles está baseado na
colaboração, mais amplamente, na participação; isto é, os alunos trabalhando em parceria uns
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 9
com os outros para crescer no processo reflexivo. Ademais, de acordo com a pesquisadora, o
processo também deve envolver a busca por autonomia. Zampieri (2019) afirma que a
colaboração caminha juntamente com a autonomia à medida que ajudar o outro e ser ajudado
faz com que as pessoas desenvolvam a habilidade de agir como seres independentes.
O desenvolvimento desse processo também tem base em um professor não tradicional,
ou seja, um docente que “assuma uma postura diferenciada que permita desenvolver estratégias
didáticas que favoreçam o empoderamento do aluno” (Mayrink, 2021, p. 50). A seguir,
apresentamos um organizador visual que exemplifica esse caminho com base nas considerações
da autora.
Diagrama 1 O uso das TICs como TACs e TEPs
Fonte: Elaboração das autoras, com base em Mayrink (2021)
6
.
Esse diagrama nos mostra que o caminho transformacional das TICs em TACs e em
TEPs perpassa, e é influenciado, pela reflexão tanto dos professores quanto dos alunos; pela
colaboração de todos os envolvidos e participação comunitária; criação de autonomia pelos
estudantes e; por fim, pelo trabalho conjunto entre o docente e os alunos na definição e escolha
da tecnologia, dos materiais a serem utilizados, das modalidades e estratégias de participação e
do modelo avaliativo. Com isso, vemos que esse processo vai além do uso da tecnologia
somente pela tecnologia, envolvendo muitos outros elementos e camadas metodológicas.
6
Esse diagrama foi elaborado com a ferramenta Miro, de uso gratuito. Disponível em: https://miro.com/. Acesso
em: 31 maio 2023.
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 10
A metodologia do nosso estudo
Os pressupostos metodológicos circunscritos nesta investigação são de abordagem
qualitativa, tendo como método o estudo de caso, dentro de uma perspectiva exploratória e
descritiva de pesquisa científica.
Como mencionado anteriormente, nosso objetivo, neste estudo, é trazer à tona uma
discussão sobre a utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas para o empoderamento
de estudantes universitários. O caráter qualitativo vai ao encontro do objetivo à medida que se
pauta na abertura do processo de investigação, o qual pode se transformar e evoluir (Drnyei,
2007). Assim, autores como Richards (2003) e Flick (2018), enfatizam que pesquisas dessa
abordagem visam à compreensão, descrição e, às vezes, explicação de fenômenos sociais,
focando em indivíduo(s) e contexto(s). Nesta investigação, temos como participante uma
professora atuante no ensino de língua inglesa para alunos de um curso de Letras. Dessa forma,
ao investigarmos o trabalho da docente, foi necessária uma análise exploratória e descritiva dos
dados coletados.
Como aponta Gil (2002), estudos exploratórios e descritivos nos permitem compreender
melhor o fenômeno investigado. Assim, dentro do universo estudado, o pesquisador busca tratar
os dados em um trabalho de análise e reanálise, no qual, com base no problema de pesquisa,
relações são estabelecidas. De maneira mais delimitada, com base em nosso objetivo,
utilizamos o estudo de caso como método para esta investigação.
O estudo de caso, de acordo com Yin (2001, p. 35), foca em um contexto da vida real e
“representa uma maneira de investigar um tópico empírico, seguindo-se um conjunto de
procedimentos pré-especificados”. Esta investigação se encaixa nas definições propostas, posto
que busca analisar o trabalho de uma professora ligado ao impacto das atividades avaliativas na
promoção de empoderamento em um dado cenário: turma de Letras em uma IES no interior do
estado de São Paulo. Tendo trazido a classificação metodológica na qual este estudo se
enquadra, apresentamos, na próxima seção, o nosso contexto de pesquisa.
O contexto do nosso estudo
O curso de Letras da IES, contexto desta investigação, visa formar docentes e
pesquisadores de grau acadêmico (bacharelado e licenciatura). Em um prazo mínimo de quatro
anos, e máximo de seis anos, aos alunos é propiciado contato com as mais diversas áreas, como
Linguística, Língua Portuguesa, Teoria Literária, Literatura Portuguesa e Brasileira, Filologia
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 11
Românica, Línguas e Literaturas Estrangeiras: Inglês, Francês, Espanhol, Alemão, Italiano,
Grego e Latim. Além de possibilitar encaminhamentos para a pesquisa científica, esse curso de
Letras proporciona formação de profissionais nas áreas de ensino, literárias, secretariado
bilíngue e tradução.
7
O estudo em questão focaliza uma disciplina denominada “Compreensão e Produção
Oral em Língua Inglesa”, sob a responsabilidade do Departamento de Letras Modernas deste
curso. Com uma carga horária total de 30 horas e atribuição de dois créditos, recomenda-se aos
alunos de graduação que a realizem durante o primeiro semestre do terceiro ano, embora não
haja pré-requisitos ou co-requisitos específicos.
De acordo com a ementa da disciplina
8
, ao seu término, os alunos devem ser capazes de
“identificar, analisar, compreender e produzir oralmente diferentes gêneros discursivos
(acadêmico, profissional, pessoal)”, tendo em vista o desenvolvimento de habilidades e
estratégias de produção e compreensão oral da língua-alvo por meio de tópicos relacionados,
entre outros, aos processos de ensino e aprendizagem de língua inglesa.”
A partir desses objetivos, podemos perceber que essa disciplina focaliza o
desenvolvimento da compreensão oral (listening) e produção oral (speaking), o que vai ao
encontro do conteúdo programático também apresentado na ementa. Esse conteúdo consiste
em: “reflexão e análise de características da linguagem oral em língua inglesa”, “estratégias de
compreensão em língua inglesa”, e “estratégias de produção oral em língua inglesa.” Ademais,
o documento apresenta um método de avaliação contínua das quatro habilidades, podendo
envolver apresentações de trabalho escritos e/ou orais, atividades em classe, tarefas extraclasse
e avaliações escritas e orais realizadas ao longo da disciplina.
Baseada no ensino de inglês para fins específicos, essa ementa guia o trabalho do
professor universitário, deixando-o aberto para trabalhar com diferentes tópicos que envolvem
o contexto de ensino e aprendizagem de língua inglesa, além da possibilidade de escolher entre
diferentes modelos de avaliações, contanto que desenvolva a compreensão e produção oral
nessa mesma língua.
7
Essas informações foram retiradas do website da Faculdade de Ciências e Letras - Câmpus de Araraquara.
Disponível em: https://www.fclar.unesp.br/#!/graduacao/cursos-de-graduacao/letras/. Acesso em: 10 ago. 2022.
8
O programa de ensino da disciplina LEM5144 - Compreensão e Produção Oral em Língua Inglesa do curso de
Letras da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara está disponível em:
https://www.fclar.unesp.br/#!/graduacao/cursos-de-graduacao/letras/programas-de-ensino/ingressantes-2015/
Acesso em: 10 ago. 2022.
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 12
O nosso estudo, além de contextualizar-se nessa disciplina do curso de Letras, ocorreu
durante o primeiro semestre de 2022, período no qual uma doutoranda, com auxílio didático,
lecionou para cerca de quarenta alunos graduandos. Como instrumento de coleta de dados, a
professora da disciplina nos forneceu um relato escrito, acompanhado de materiais utilizados
nas aulas. Ao todo, foram quinze aulas com duas horas de duração, que ocorriam às segundas-
feiras nos períodos da manhã e da noite. As aulas focavam no desenvolvimento do
aluno/professor em formação e em suas habilidades de compreensão e produção oral na língua
inglesa, com base em uma variedade de atividades, como: discussões em grupo, apresentações,
exposição de teorias no ensino e aprendizagem de línguas, vídeos, escuta de palestras, entre
outras.
Após uma avaliação das expectativas dos alunos, a professora percebeu a emergente
demanda de trabalhar com estratégias que melhor desenvolvessem as habilidades de
compreensão e produção oral dos estudantes e, ao mesmo tempo, a necessidade de abordar
textos teóricos sobre metodologias no ensino e aprendizagem de língua (incluindo o uso de
tecnologias nesse contexto) para contribuir para a formação daqueles futuros professores. Essa
demanda, em junção com os objetivos da disciplina, fez com que a professora seguisse um
caminho metalinguístico no decorrer das aulas. Nesse sentido, em um primeiro momento, a
docente continuamente ressaltava questões metodológicas ao passo que trabalhava as
habilidades previstas na ementa do componente curricular. Além disso, os alunos puderam
exercer o papel de professor ao final da disciplina, simulando o que fariam profissionalmente.
As aulas foram respaldadas em diversos temas relevantes ao curso de Letras, como: “O
que é Linguística”, “Aquisição e aprendizado de nguas”, “Linguagem e sociedade”,
“Avaliação no aprendizado de idiomas”, “Tradução e interpretação”
9
, os quais serviram de base
para as discussões, atividades em sala de aula e avaliação dos alunos.
Essas discussões eram feitas em diferentes configurações, como pares,
pequenos/grandes grupos e toda a sala. Ademais, à medida que a disciplina avançava e uma
relação harmoniosa entre todos fosse estabelecida, a professora conduzia as discussões e
concedia aos alunos a oportunidade de escolher como desejavam prosseguir: em plenária, em
duplas, em pequenos grupos (tipicamente trios) ou em grupos maiores (geralmente de quatro a
seis pessoas).
9
Esses temas foram retirados do livro English for Language and Linguistics in Higher Education Studies, de
Anthony Manning. Cf. MANNING, A. English for Language and Linguistics in Higher Education Studies.
Reading: Garnet Education, 2008.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 13
Além dos temas, eram utilizadas algumas tecnologias como forma de amparar as
discussões, sendo elas:
QR-code;
dicionários on-line;
vídeos do Youtube e TikTok;
textos em formato PDF;
posts e páginas do Instagram;
testes on-line;
Google Slides e Classroom;
séries da Netflix.
Além dessas novas tecnologias, também houve uso de tecnologias analógicas, por
exemplo, cadernos, livros, textos e imagens impressas. Diante disso, os estudantes tiveram
contato com diversas ferramentas tecnológicas possíveis de serem utilizadas em sala de aula,
tendo exemplificados, inclusive, alguns procedimentos metodológicos. Esse trabalho durante
as discussões e atividades em sala de aula foi pensado para desenvolver a reflexão, autonomia
e colaboração entre os discentes, além de auxiliá-los no momento de avaliação.
Após situarmos nosso contexto de pesquisa, discutimos, a seguir, detalhadamente, os
resultados quanto à utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e
aprendizagem de língua inglesa, com vistas ao empoderamento do aluno. Durante a análise
realizada, que seguiu os parâmetros de pesquisa qualitativa (Patton, 2002; Richards, 2003), duas
ferramentas avaliativas e tecnológicas marcaram forte e positivamente esse empoderamento,
foram elas: o seminário e a gravação de áudios.
O uso de ferramentas avaliativas e tecnológicas para o empoderamento dos alunos
universitários: o seminário
Uma das ferramentas avaliativas da disciplina “Compreensão e Produção Oral em
Língua Inglesa” foi a apresentação de um seminário pelos alunos sobre os tópicos apresentados
durante o semestre em congruência com os objetivos de desenvolvimento da escuta e fala por
parte dos alunos. Dessa forma, a professora pediu a eles que fizessem uma exposição oral, em
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 14
grupos com três ou quatro pessoas, sobre um plano de aula com foco nas habilidades de
compreensão e produção oral da língua inglesa.
Algumas diretrizes foram dadas aos alunos, como: (1) a modalidade da apresentação
(em grupo); (2) o número de integrantes (três ou quatro); (3) o tempo (30-40 minutos) e (4) o
objetivo (apresentar um plano de aula que focasse na compreensão e/ou produção oral). Apesar
das considerações de Mayrink (2007, 2018, 2021) sobre o caminho para o empoderamento dos
alunos, a professora acredita ter sido necessário discriminar esses parâmetros, divergindo do
desenvolvimento da autonomia, pois os alunos demonstraram a necessidade de um guia para
que entendessem a proposta. Pensamos que isso pode ter ocorrido pelo fato daquele ter sido o
primeiro contato da professora com esse grupo e, assim, os aprendizes se sentiram inseguros e
confusos quanto a um processo avaliativo diferente daquele tradicionalmente conhecido.
Além dessas diretrizes, algumas perguntas reflexivas e um material de consulta foram
apresentados aos discentes com o intuito de promover o pensamento crítico perante o
desenvolvimento do plano de aula. Os questionamentos estão descritos na Figura 1, a seguir.
Figura 1 Slide com perguntas reflexivas e material de consulta
Fonte: Apresentação de slides da professora.
Após a definição dessas diretrizes, durante uma aula presencial realizada um mês antes
das apresentações, os alunos dialogaram com a professora, levantando dúvidas sobre o processo
e questionamentos quanto a possíveis alterações no formato do seminário. Algumas das
questões levantadas foram: a viabilidade de trabalhar em grupos maiores, a permissão para
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 15
utilizar o projetor de slides e outras ferramentas tecnológicas, e a possibilidade de realizar
atividades colaborativas com a orientação da professora e outros colegas.
Dessa forma, apesar de os alunos terem recebido diretrizes para a elaboração dos
seminários, eles também tiveram a autonomia de pensar em outras possibilidades e perguntar
se essas alternativas seriam plausíveis. Um dos momentos mais surpreendentes que pôde
retratar essa autonomia e reflexão dos alunos foi quando todos tiveram momentos de fala
durante a apresentação, apesar de isso não ter sido determinado anteriormente pela professora.
Isso sugere que eles entenderam a importância de falar e trocar de turno durante um seminário
em língua inglesa.
Ademais, uma diversidade de ferramentas tecnológicas foi escolhida pelos alunos em
seu planejamento de aula, por exemplo, vídeos do Youtube, websites de exercícios de língua
inglesa, Kahoot, recorte de séries de televisão, memes animados, Quizur (um website para
criação e personalização de testes), entre outros, ainda que a professora o tivesse estabelecido
isso como obrigatoriedade.
Todas essas tecnologias foram aplicadas com um propósito pedagógico preestabelecido
e pensado pelos alunos-professores, o que nos mostra que esse uso foi além de somente utilizar
a tecnologia como suporte para tornar a aula mais inovadora e divertida, conferindo, portanto,
legitimidade às ferramentas enquanto recursos pedagógicos autênticos, o que, por sua vez, pode
constituir um uso de tecnologias para a aprendizagem e o conhecimento (Mayrink, 2018). Dessa
forma, infere-se a iniciativa dos alunos-professores de utilizar as tecnologias como parte efetiva
do processo de ensino e aprendizagem.
Embora os discentes, em um primeiro momento, tenham precisado de um guia na
elaboração dos seus projetos; ao fim, eles demonstraram que foram capazes de tomar decisões
por conta própria. Todo esse processo nos leva a crer que foi possível caminhar para o
empoderamento dos alunos e auxiliar na formação profissional deles.
O uso de ferramentas avaliativas e tecnológicas para o empoderamento dos alunos
universitários: a gravação de áudios
Além do seminário, descrito na seção anterior, uma segunda ferramenta avaliativa da
disciplina “Compreensão e Produção Oral em ngua Inglesa” foi a gravação de um áudio,
realizada individualmente pelos alunos; diferentemente do primeiro instrumento, que se
constituiu como uma atividade em grupo. O objetivo dessa gravação era ter a possibilidade de
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 16
escutar os alunos produzirem um texto oral e, consequentemente, fornecer a eles feedback com
base em elementos gramaticais e de vocabulário, manejo discursivo, pronúncia e sucesso
global, de modo individualizado.
De acordo com a análise dos dados, o primeiro passo desse momento foi fazer com que
os alunos tivessem base teórica para a exposição dos seus argumentos durante a gravação. Isso
foi realizado por meio da leitura e discussão (em forma de brainstorm
10
) de um texto escrito
intitulado Education is mediated through language, de Weideman & Van Dyk, encontrado na
prova de proficiência em língua inglesa do Programa de Pós-Graduação em Linguística e
Língua Portuguesa, do ano de 2018. A escolha desse texto foi motivada pela necessidade de os
alunos conhecerem um exemplo de prova de proficiência, visto que muitos deles pretendem
expandir seus estudos até a pós-graduação.
Um segundo momento foi a exposição de elementos gramaticais e de vocabulário que
elevariam o nível linguístico e o registro do texto dos alunos. Dessa forma, a professora
apresentou diversos chunks
11
que fazem parte de uma sintaxe e léxico do inglês acadêmico, os
quais os alunos poderiam utilizar nas gravações.
Após esses dois momentos, algumas diretrizes foram estabelecidas para a elaboração do
texto que seria gravado em áudio posteriormente. Os discentes poderiam escolher entre duas
opções: (1) comparar e contrastar imagens ou (2) responder a perguntas pessoais. As figuras 2
e 3, a seguir, mostram essas duas possibilidades.
10
Brainstorm, ou chuva de ideias, é uma técnica que explora a potencialidade criativa de um grupo, na qual as
pessoas escrevem sobre suas percepções diante de um tópico principal.
11
Chunks são pedaços de frases que aparecem frequentemente juntos na língua inglesa (Baranhuke Júnior, 2021).
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 17
Figura 2 Slide com a primeira opção
Fonte: Apresentação de slides da professora.
A primeira opção foi comparar e contrastar essas três imagens e argumentar sobre como
elas estariam conectadas com o texto lido anteriormente. As imagens representam momentos
em que a escrita é utilizada por diferentes pessoas: vemos potencialmente um estudante com
dificuldades de realizar uma tarefa, uma estudante fazendo uma tarefa e um pai auxiliando sua
filha em seus estudos. O texto Education is mediated through language aborda o tópico do
letramento acadêmico, ressaltando o fato de que ele está intimamente ligado à educação
primária, secundária e terciária dos alunos, como representado pelas imagens na FIG. 2.
Seguindo o mesmo raciocínio de fornecer aos alunos uma tarefa que pudesse elucidar a
argumentação com base no texto previamente lido e discutido, a professora criou uma segunda
opção, apresentada na Figura 3.
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 18
Figura 3 Slide com a segunda opção
Fonte: Apresentação de slides da professora.
Podemos observar que os alunos deveriam discutir os sete tópicos que definem o
letramento acadêmico, expondo o que eles tinham mais dificuldade e o que eles tinham mais
facilidade. Dessa forma, além de trazer à tona elementos teóricos com a exposição do texto, os
discentes puderam praticar uma autorreflexão sobre o tema e o pensamento crítico ao criar
justificativas para suas escolhas.
Após a apresentação das diretrizes da avaliação, a professora pediu que os estudantes
gravassem e postassem no Google Classroom (Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado na
disciplina) um áudio em língua inglesa com duração de um a dois minutos. Aos discentes, foi
permitida a escolha da ferramenta com a qual iriam fazer a gravação, o que instigou uma busca
autônoma pela melhor maneira de realizar tal tarefa. Ademais, não foi estabelecido que os
alunos falassem e/ou lessem o texto produzido, de modo que alguns redigiram o texto
previamente e depois o leram, enquanto outros falaram sem uma prática prévia, pois, de toda
maneira, a atividade trabalharia com aspectos da produção oral, como pronúncia adequada,
entonação, etc.
Assim, é possível percebermos a participação dos estudantes nos processos decisórios
da disciplina, seja na escolha das atividades ou na execução delas, o que indica uma expressiva
diminuição da verticalidade entre professor e aprendizes. Tal horizontalização é um dos
aspectos caros ao empoderamento dos estudantes, por envolver a participação deles na
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 19
construção da aprendizagem, sendo compatível, portanto, com uma cultura voltada para a
autonomia (Mayrink, 2018).
Ao fim do processo avaliativo, todos os alunos foram capazes de entregar a gravação de
áudio na plataforma requerida (Google Classroom); alguns escolheram a primeira opção e
outros a segunda possibilidade. Inclusive, uma aluna apresentou uma mixagem de som em sua
gravação com um som ao fundo, o que demonstrou conhecimento de ferramentas de edição de
áudio e comprometimento da estudante. A utilização desse formato avaliativo surgiu, também,
pelo fato de que é possível elaborar feedback individualizado e salvar todas as gravações
separadamente na sala de aula virtual da turma. Os alunos também não tinham acesso à
gravação de seus colegas, somente a professora, o que serviu de ponto positivo para os que não
apreciam falar em frente de outras pessoas.
Após a descrição dessas duas ferramentas avaliativas, o seminário e a gravação de áudio,
que envolveram elementos tecnológicos, autonomia, autorreflexão, feedback individual,
metodologias ativas e colaboração, iremos apresentar, na seção seguinte, nossas considerações
finais acerca deste trabalho.
Considerações finais
Neste estudo, buscamos exemplificar um possível método para fortalecer o
empoderamento dos estudantes de Letras-Inglês de uma Instituição de Ensino Superior
localizada no interior do estado de São Paulo, por meio da implementação de ferramentas
avaliativas e tecnológicas. Reconhecemos que a simples adoção da tecnologia, sem um
propósito educacional claro que promova a reflexão dos alunos, não é suficiente para alcançar
o empoderamento.
Da mesma forma, atividades sem propósito educacional ou discussões sem um objetivo
definido também não promovem esse estado por si só. A abordagem docente-científica
detalhada neste artigo envolveu uma combinação harmoniosa de diversos elementos. No
Diagrama 2, apresentado a seguir, visualizamos a relação entre esses elementos e o estado de
empoderamento dos alunos.
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 20
Diagrama 2 O empoderamento dos alunos
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Como podemos observar, a partir do Diagrama 2, o empoderamento dos alunos, durante
a experiência de atuação docente da participante deste estudo e de realização desta investigação,
foi construído por meio da sua (auto)reflexão, bem como do desenvolvimento de sua autonomia
na realização das atividades avaliativas propostas na disciplina. Além disso, reconhecemos e
consideramos essencial o trabalho colaborativo entre os discentes, com pertinentes atitudes de
reciprocidade, para uma aprendizagem centrada nos próprios alunos, baseada em metodologias
ativas que horizontalizam as relações dos sujeitos envolvidos em tal processo.
O feedback individual das produções realizadas pelos aprendizes também contribuiu, de
acordo com nosso entendimento, para sua autorreflexão, sem expô-los à comparação de
desempenho com os outros discentes, de forma que os parâmetros para a sua avaliação puderam
ser (co)construídos com a professora e suas experiências prévias no uso da língua inglesa e na
formação docente. Não podemos deixar de reconhecer a importância fundamental do uso das
Tecnologias Educacionais (TEPs) em nosso contexto. Sua fundamentação teórica demonstrou-
se sustentável em nossa prática, conforme alinhamos as escolhas de recursos tecnológicos aos
nossos objetivos pedagógicos relacionados ao desenvolvimento das habilidades orais em
Língua Estrangeira e à formação de professores. Isso visa incentivar os alunos (e futuros
professores) a analisar criticamente e refletir sobre sua aprendizagem, reconhecendo seu papel
como sujeitos participativos nesse processo.
Devemos reconhecer que, durante a investigação, nos deparamos com algumas
limitações, sobretudo, no que diz respeito à alta demanda de trabalho por parte da docente ao
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 21
elaborar os feedbacks individuais, gerenciar uma sala de aula numerosa e lidar com dificuldades
técnicas. No entanto, tais limitações não inviabilizaram a realização deste estudo, sendo sua
menção necessária para dimensionar o alcance de nossa proposta e, possivelmente, direcionar
pesquisadores interessados pelo tema a desenvolverem investigações que complementem e/ou
expandam as discussões trazidas neste artigo.
Finalmente, concluímos, a partir das reflexões que tecemos, que lecionar uma disciplina
a um grupo de alunos vai muito além da exposição de conteúdo. Os professores universitários
precisam se atentar a outros âmbitos, que muitas vezes não estão tão claros, como as
necessidades dos aprendizes (incluindo suas expectativas e medos perante a disciplina); a
metodologia utilizada em sala de aula, visto que essa pode servir de exemplo para esses futuros
professores, no caso de cursos de formação docente; e a forma de avaliação. Ademais, ter
objetivos claros e condizentes também é de extrema importância. Não somente o que se faz,
mas o como, e o porquê se faz também devem ser levados em consideração na hora de lecionar,
principalmente no que tange à integração de TEPs em sala de LE.
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 22
REFERÊNCIAS
BARANHUKE JÚNIOR, C. F. Ensino complexo de línguas adicionais: um atlas conceitual
de rotas teórico-didático-metodológicas. 2021. 136 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da
Linguagem) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, 2021.
BERTOLDO, H. L.; MILL, D. Tecnologia. In: MILL, D. (org.) Dicionário crítico de
Educação e tecnologias e de Educação a Distância. Campinas, SP: Papirus, 2018. p. 596-
606.
BERTOLDO, H. L.; SALTO, F.; MILL, D. Tecnologias de informação e comunicação. In:
MILL, D. (org.). Dicionário crítico de educação e educação e tecnologias e de educação a
distância. Campinas, SP: Papirus, 2018. p. 617-625.
BROWN, H. D. Teaching by principles: An Interactive Approach to Language Pedagogy.
Upper Saddle River: Prentice Hall Regents, 1994.
BURKE, P. Problemas causados por Gutenberg: a explosão da informação nos primórdios da
escrita. Estudos Avançados, [S. l.], n. 44, v. 16, São Paulo, 2002. Disponível em:
http://escritoriodolivro.com.br/historias/burke.html. Acesso em: 02 jul. 2022.
CARVALHO, G. P. Tecnologias Digitais e Educação a Distância. Mossoró: Edições
EURN, 2015.
CASCAES, J. C. S. Fonógrafos e gramofones: mediações técnicas em Porto Alegre (1892-
1927). 2016. 164 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
DRNYEI, Z. Research Methods in Applied Linguistics: Quantitative, Qualitative, and
Mixed Methodologies. Oxford: Oxford University Press, 2007.
FLICK, U. Doing Qualitative Data Collection: Charting the Routes. In: FLICK, U. The
SAGE Handbook of Qualitative Data Collection. London: SAGE Publications, 2018. p. 3-
16.
FONTANA, M. V. L.; FIALHO, V. R. Tecnologias no ensino de línguas: formando
professores para o agora. SIGNUM: Estudos da Linguagem, Londrina, v. 14, n. 1, p. 227-
247, jun. 2011.
GARCIA, D. N. M.; CARVALHO, E. B.; KONDO, L. As novas tecnologias de informação e
comunicação e as aulas dos centros de línguas: uma parceria entre a universidade e a escola
pública. In: COLVARA, L D.; OLIVEIRA, J. B. B. (org.). Núcleos de Ensino da UNESP
artigos 2013. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. v. 5, p. 106-123.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. [S. l.]: Papirus Editora, 2013.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 23
LEFFA, V. Ensino de línguas: presente, passado e futuro. Revista de Estudos da
Linguagem, Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 389-411, jul./dez. 2012.
LEFFA, V. Gamificação no ensino de língua. Perspectiva, [S. l.], v. 38, n. 2, 2020, p. 1-14.
LEFFA, V. et al. (org.). Tecnologias e ensino de línguas: uma década de pesquisa em
linguística aplicada. 1. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2020.
LEVY, M. Culture, Culture Learning and New Technologies: Towards a pedagogical
framework. Language Learning & Technology, [S. l.], v. 11, n. 2, 2007, p. 104-127.
MANNING, A. English for Language and Linguistics in Higher Education Studies.
Reading: Garnet Education, 2008.
MARQUES-SCHÄFER, G.; ROZENFELD, C. C. F. (org.). Ensino de Línguas e
Tecnologias Móveis: políticas públicas, conceitos, pesquisas e práticas em foco. 1. ed. São
Paulo: Edições Hipótese, 2018.
MAYRINK, M. F. Luzes, Cmera, Reflexo... Formao inicial de professores mediada
por filmes. 2007. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) -
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007.
MAYRINK, M. F. Ressignificando as TIC como tecnologias para a aprendizagem e o
conhecimento (TAC) e para o empoderamento e a participação (TEP). In: ROCHA, N.;
RODRIGUES, A.; CAVALARI, S. (org.). Novas práticas em pesquisa sobre a linguagem:
rompendo fronteiras. São Paulo, SP: Cultura Acadêmica, 2018. v. 1, p. 93-106.
MAYRINK, M. F. Tecnologia e empoderamento na formação de professores de língua
espanhola. In: MAYRINK, M. F.; ALBUQUERQUE-COSTA, H. (org.) Tecnologia,
formao docente e ensino de lnguas em dilogo. 1. ed. Campinas, SP: Pontes Editores,
2021.
MAYRINK, M. F.; ALBUQUERQUE-COSTA, H. Ensino presencial e virtual em sintonia na
formação em línguas estrangeiras. The ESPecialist: Descrição, Ensino e Aprendizagem, [S.
l.], v. 38, n. 1, p. 1-14, jan./jul. 2017.
MORAES-CARUZZO, V. N. R. Ensino de inglês para a terceira idade: uma proposta
didática com o uso do aplicativo Quizlet. 2018. 155 f. Dissertação (Mestrado em Linguística e
Língua Portuguesa) Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP, 2018.
MORAES-CARUZZO, V. N. R. O ensino-aprendizagem remoto de inglês para a Terceira
Idade mediado pelas tecnologias digitais: parâmetros humanos e técnicos. 2023. 320 f. Tese
(Doutorado em Linguística e Língua Portuguesa) Universidade Estadual Paulista,
Araraquara, SP, 2023.
MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES,
O. E. T. (org.). Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e
Cidadania: aproximações jovens. [S. l.: s. n.], 2015. v. 2, p. 15-33.
Um caminho para o empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino e aprendizagem de língua
inglesa
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 24
NUNES, I. B. A história da EaD no mundo. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. (org.).
Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. p. 2-8.
PAIVA, V. L. M. O. O uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeiras. In: JESUS, D.
M.; MACIEL, R. F. (org.). Olhares sobre tecnologias digitais: linguagens, ensino, formação
e prática docente. Campinas, SP: Pontes Editoras, 2015. p. 21-34.
PAIVA, V. L. M. O. Tecnologias digitais no ensino de línguas: passado, presente e futuro.
Revista da ABRALIN, [S. l.], v. 18, n. 1, 2019. DOI: 10.25189/rabralin.v18i1.1323.
Disponível em: https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1323. Acesso em: 12
fev. 2024.
PATTON, M. Q. Qualitative research and evaluation methods. 3. ed. London: SAGE
Publications, 2002.
RICHARDS, K. Qualitative Inquiry in TESOL. 21. ed. Hampshire: Palgrave Macmillan,
2003.
SANTAELLA, L. A aprendizagem ubíqua na educação aberta. Revista Tempos e Espaços
em Educação, [S. l.], v. 7, n. 14, p. 15-22, set./dez. 2014. Disponível em:
https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/3446. Acesso em: 03 ago. 2022.
SOTO, U.; GREGOLIN, I. V.; MAYRINK, M. F.; RANGEL, M. (org.). Novas tecnologias
na sala de aula: (re)construindo conceitos e práticas. 1. ed. São Carlos, SP: Editora Claraluz,
2009.
VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. Algumas reflexões sobre a abordagem comunicativa, o pós-
método e a prática docente. Revista EntreLínguas, Araraquara, v. 1, n. 1, p. 2542, 2015.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução: Daniel Grassi. 2. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2001.
ZAMPIERI, L. B. O olhar de participantes sobre (inter)cultura(lidade) em contexto de
Teletandem: o visionamento como (trans)formação. 2019. 148 f. Dissertação (Mestrado em
Linguística e Língua Portuguesa) - Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP, 2019.
ZIVIANI, F; SILVA, E. Criação de valor em organizações financeiras: uma análise a partir da
relação entre tecnologia de informação, gestão do conhecimento e inovação. Fronteira da
Representação do Conhecimento, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 204-221, mar. 2023.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO e Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 25
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Agradecemos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES).
Financiamento: Não aplicável.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Não aplicável.
Disponibilidade de dados e material: Os dados utilizados no trabalho não estão
disponíveis para acesso.
Contribuições dos autores: Laura Braghini Zampieri: coleta e análise de dados, redação e
revisão. Simôni Cristina Arcanjo: análise de dados, redação e revisão. Vivian Nádia Ribeiro
de Moraes-Caruzzo: redação e revisão.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 1
A PATH TO STUDENT EMPOWERMENT: THE USE OF EVALUATION AND
TECHNOLOGICAL TOOLS IN ENGLISH LANGUAGE TEACHING AND
LEARNING
UM CAMINHO PARA O EMPODERAMENTO DO ALUNO: A UTILIZAÇÃO DE
FERRAMENTAS AVALIATIVAS E TECNOLÓGICAS NO ENSINO E
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
UN CAMINO HACIA EL EMPODERAMIENTO ESTUDIANTIL: EL USO DE
HERRAMIENTAS EVALUATIVAS Y TECNOLÓGICAS EN LA ENSEÑANZA Y EL
APRENDIZAJE DEL IDIOMA INGLÉS
Laura Braghini ZAMPIERI1
e-mail: laura.braghini@unesp.br
Simôni Cristina ARCANJO2
e-mail: simoni.arcanjo@unesp.br
Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO3
e-mail: vivian.moraes@unesp.br
How to reference this paper:
ZAMPIERI, L. B.; ARCANJO, S. C.; MORAES-CARUZZO,
V. N. R. de. A path to student empowerment: The use of
evaluation and technological tools in English language teaching
and learning. Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1,
e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529. DOI:
https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020
| Submitted: 09/02/2024
| Revisions required: 14/03/2024
| Approved: 22/04/2024
| Published: 28/05/2024
Editor:
Prof. PhD. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Deputy Executive Editor:
Prof. PhD. José Anderson Santos Cruz
1
São Paulo State University (UNESP), Araraquara SP Brazil. Doctoral degree candidate in the Graduate
Program in Linguistics and Portuguese Language at UNESP Araraquara Campus.
2
São Paulo State University (UNESP), Araraquara SP Brazil. Doctoral degree candidate in the Graduate
Program in Linguistics and Portuguese Language at UNESP Araraquara Campus.
3
São Paulo State University (UNESP), Araraquara SP Brazil. Doctoral degree in Linguistics and Portuguese
Language; Collaborating Professor in the Department of Modern Languages (UNESP/FCLAr).
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 2
ABSTRACT: The constant social changes indicate the need for revisions regarding the
educational context, which, among other aspects, implies rethinking the evaluative issue and
the technological resources used in the classroom in the context of teaching and learning a
foreign language (FL). Based on this, this article aimed to investigate two evaluative tools,
seminar and audio recording, adopted by a teacher when using technology for the empowerment
of university students of the "Letras" course at a public Higher Education Institution (HEI) in
the countryside of São Paulo State. Our qualitative case study demonstrated that by uniting
different elements, such as active methodologies, feedback, and technology in assessment
moments, we can, as language teachers, move towards greater self-reflection and, consequently,
towards the empowerment of learners.
KEYWORDS: Language teaching and learning. Assessment. Technologies. Empowerment.
RESUMO: As constantes mudanças sociais indicam a necessidade de revisões quanto ao
contexto educacional, o que, dentre outros aspectos, implica repensar a questão avaliativa e
os recursos tecnológicos utilizados em sala de aula no contexto de ensino e aprendizagem de
uma língua estrangeira (LE). Com base nisso, este artigo objetivou investigar duas ferramentas
avaliativas, seminário e gravação de áudio, adotadas por uma professora, ao utilizar a
tecnologia para o empoderamento de estudantes universitários do curso de Letras de uma
Instituição de Ensino Superior (IES) pública no interior paulista. Nosso estudo de caso
qualitativo demonstrou que ao unir diversos elementos, como metodologias ativas, feedback e
tecnologia em momentos de avaliação, podemos, enquanto professores de línguas, caminhar
para uma maior autorreflexão e, consequentemente, para o empoderamento dos aprendizes.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino e aprendizagem de línguas. Avaliação. Tecnologias.
Empoderamento.
RESUMEN: Los constantes cambios sociales indican la necesidad de revisiones respecto al
contexto educativo, lo que, entre otros aspectos, implica repensar el tema evaluativo y los
recursos tecnológicos utilizados en aula en el contexto de la enseñanza y aprendizaje de una
lengua extranjera (LE). Basado en eso, este artículo tuvo como objetivo investigar dos
herramientas evaluativas, seminario y grabación de audio, adoptadas por una profesora, al
utilizar la tecnología para el empoderamiento de estudiantes universitarios del curso de
"Letras" en una Institución de Educación Superior (IES) pública en el interior del estado de
São Paulo. Nuestro estudio de caso cualitativo demostró que, al unir diferentes elementos,
como metodologías activas, feedback y tecnología en momentos de evaluación, podemos, como
profesores de idiomas, avanzar hacia una mayor autorreflexión y, en consecuencia, hacia el
empoderamiento de los alumnos.
PALABRAS CLAVE: Enseñanza y aprendizaje de idiomas. Evaluación. Tecnologías.
Empoderamiento.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 3
Introduction
The use of analog technologies in the teaching and learning of foreign languages (FL)
has been a topic of research and discussion over the years. In the 21st century, particularly with
the global popularization of the internet and the exponential creation of interconnected tools
and devices (Leffa, 2020), digital technologies have gained prominence, not only in FL
classrooms but also in investigations within the field of Applied Linguistics (AL). Various
perspectives have been adopted by national researchers in different contexts and with diverse
target audiences, exemplified by works such as Soto et al. (2009), Fontana and Fialho (2011),
Garcia, Carvalho, and Kondo (2015), Mayrink and Albuquerque-Costa (2017), Marques-
Schäfer and Rozenfeld (2018), Moraes-Caruzzo (2018), Paiva (2019), and Leffa et al. (2020)
4
.
One perspective on the active and collaborative use of these resources between FL
teachers and students is discussed by Mayrink (2021) in a process of re-signification and
transformation, culminating in what the author termed as Technologies for Learning and
Knowledge (TACs) and Technologies for Empowerment and Participation (TEPs). Based on
Mayrink's (2021) premises, and understanding that the learner's autonomy is linked to
collaborative work and reciprocal attitudes (Zampieri, 2019), we aim to reflect on our practices
in using evaluative and technological tools in teaching English in a university context.
Therefore, in this article, we aim to discuss the adoption of these resources for student
empowerment, based on the account of a master's and PhD candidate who provides teaching
assistance in the Language and Literature program at a Higher Education Institution (HEI). Our
qualitative case study will first theorize elements that we believe can guide students toward
empowerment, such as active methodologies and the use of TEPs. We will then describe the
classroom context and the methodological plan of a course, bringing a discussion from the
theoretical perspective of the previous sections. Finally, we will offer our final considerations
on the use of evaluative and technological tools that enable student self-reflection, collaborative
work, and, consequently, their empowerment.
4
Para mais exemplos de trabalhos que discutem o uso de tecnologias no ensino de LE, recomendamos o seguinte
artigo: CARVALHO, P. M.; SATAKA, M. M.; ROZENFELD, C. C. F. As tecnologias da informação e
comunicação no ensino de línguas estrangeiras: Estado da arte. Revista EntreLínguas, Araraquara, v. 9, n. 00.
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 4
Technologies in Foreign Language Teaching: A Brief Historical Retrospective
Contrary to what one might assume, technologies have been present in our daily lives
since the early days of human knowledge construction and exchange, being intertwined with
the history of individuals and society (Kenski, 2013). When considering the broad sense of the
term as skills, knowledge, means, and procedures (Bertoldo & Mill, 2018), but also as
instruments and devices created and/or mastered by humans to perform everyday tasks and to
record and disseminate information, we should include in our understanding of technologies in
education, manuscripts, books, and audio and video equipment that precede virtuality and the
internet.
Over the centuries, the presence of these old technologies, as we now refer to such
analog tools, and new technologies, commonly referenced as ICTs (Information and
Communication Technologies) or DICTs (Digital Information and Communication
Technologies) to better encompass the digital aspect of technological advancements (Bertoldo,
Salto & Mill, 2018), has enabled significant changes in the relationships between teachers and
learners in the FL teaching and learning process, which is the focus of our study.
In an important text on the history of language teaching technologies, Paiva (2015)
explains how writing technology could already be accessed through the volumen (papyrus) and,
later, the codex, whose characteristics enabled note-taking and facilitated the user's reading.
Later, around 1430, the German inventor Johannes Gutenberg created the printing press, an
important milestone considered positive for humanity's history regarding access to and sharing
of information.
From another perspective, Burke (2002) reflects on the possible drawbacks that
Gutenberg's creation brought to different societal groups. According to the author, professionals
whose livelihoods would be affected by the printing press, such as copyists, storytellers, and
papermakers, as well as members of the Church concerned about the public's access to religious
texts, feared the German inventor's creation. Moreover, rulers also worried about the possibility
of citizens informing themselves about laws and their rights, allowing them, through
knowledge, a certain freedom of judgment.
The author also reflects on the negative effects of the press concerning the multiplication
of printed books and its consequences for the work of librarians and the need for funding for
the construction and administration of libraries for the storage of the growing number of
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 5
productions (Burke, 2002). Undoubtedly, however, knowledge became more accessible to the
general population, as books of various genres began to circulate more easily.
Regarding the educational context, according to Santaella (2014), the combination of
printed materials, such as books and workbooks, with the role of teachers, marked the 20th
century significantly, pointing to a scenario where knowledge would be guaranteed through the
interaction of learners with these two elements. Still in the 16th century, however, grammar
books, the first to be adopted in the foreign language classroom, were exclusively owned by the
teacher (Paiva, 2015).
Methods and approaches in FL teaching influenced and were influenced by books and
materials produced for that purpose. Thus, when we turn our attention to the use of grammars,
we notice how the method known as Classical, or Grammar-Translation, privileged the learning
of structural aspects of the language. With the incorporation of modern languages into school
curricula in Europe in the 18th century, it was possible to see how Traditional Grammar
influenced the procedures and techniques in FL teaching, resembling those used in language
studies such as Greek and Latin (Brown, 1994). Even today, books that focus on the
structuralism of language are found, although many of the materials developed today focus on
communicative aspects of FL, due to the rise and strength of the Communicative Approach
since the 1970s.
Beyond books and printed materials, Paiva (2015) acknowledges the use of other analog
technologies that allowed for audio recording and playback and had great significance in
language learning spaces. Examples of these tools and equipment include the phonograph,
patented by Thomas Edison in 1878, and the gramophone, created by the German inventor Emil
Berliner in 1887 (Cascaes, 2016). With the development of the Audiolingual Method, which
focused on the teaching and learning oral language through mimicry repetition of pre-
established phrases (Leffa, 2012), such sound technologies were adopted.
In the early 1930s, with the creation of cartoons by Walt Disney, short animated films
began to be used in FL teaching, so that contact with the language, predominantly English,
seemed more real and natural (Paiva, 2015). In the following decades, speech recordings and
assessments emerged in the 1940s, and the first recording laboratories in the 1950s.
Technologies such as radio and television, also in the mid-20th century, had a significant impact
on Distance Education (DE) and autonomous learning, according to authors like Nunes (2009)
and Carvalho (2015). Through audiovisual productions transmitted in cinema, radio, and
television, there was greater socialization of language teaching, especially in contexts
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 6
considered informal, attributing to the learner's interaction with printed materials associated
with images and sounds, a richer and less artificial learning experience.
The computer, developed in the United States and disseminated, like the book, to the
rest of the world, constitutes another essential tool for humanity and, equally, for language
teaching and learning. In 1970, the Project Programmed Logic for Automatic Teaching
Operations, known by the acronym PLATO, used the machine for mediating learning through
programming, execution, and automatic correction of grammar and vocabulary exercises (Levy,
2007). In the following decade, in 1980, this system began to allow interaction and integration
of its users, while in the Brazilian context, the first personal computers (PCs) began to emerge.
Although at that time, the Communicative Approach, which advocated learning the language
through its use in communication situations (Vieira-Abrahão, 2015), was in vogue, tools for
text modification predominantly based on grammar and vocabulary, such as Storyboard and
Adam and Eve, were created and adopted in FL teaching and learning (Zampieri, 2019).
In 1991, the prominent Brazilian organization, Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq), created the Rede Nacional de Pesquisa (RNP), which allowed
for interconnection among the country's universities, although it was only with the creation of
the World Wide Web (WWW) in 1997 that such integration could begin to operate less
artificially, through communication via emails, forums, and discussion lists (Paiva, 2015). With
the advances of the internet and the creation of social networks, we are moving towards new
types of interactions and roles in virtuality, with the Web 2.0 user, a term coined by Tim
O'Reilly (Ziviani; Silva, 2023), for example, becoming not only a consumer but also a producer
and disseminator of content(s).
Thus, the study of the use of tools in language teaching and learning is of great
importance for understanding the evolution of the educational context itself. Changes in society,
in general, lead us to think about necessary transformations also in the teaching and learning
scenario. An important example of this is the situation of the COVID-19 pandemic, caused by
the SARS-CoV-2 virus, which globally led us to urgently adopt a remote mode of teaching,
with its respective distances and approximations to DE (Moraes-Caruzzo, 2023), based on the
use of digital technologies and the internet.
However, as already mentioned, the use of these resources is not a recent practice or
phenomenon, and in today's technologically marked society, it is necessary to have studies and
strategies regarding these tools in Education. In the next section, we will present and discuss
issues related to active methodologies aimed at empowering the student.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 7
In pursuit of empowerment: active methodologies
As society undergoes changes, the educational context is revisited. Consequently, some
elements that are part of it, such as the teacher, the student, the school, technology, teaching
materials, and assessment tools, among others, also undergo constant change. Based on this
growing need to rethink teaching, active methodologies gain significant momentum, as working
with these methodologies stems from social unrest and demand for a more horizontal,
democratic, and global education.
According to Moran (2015), active methodologies support learning based on problems
and real-life situations, aiming to simulate moments that students will experience throughout
their lives. Its foundation is experimentation and the subversion of roles in the teaching-learning
relationship, meaning that to learn, one must try to teach. Thus, the student becomes the teacher
and, by experiencing this role, discovers their potential, reflecting, and questioning.
Furthermore, the teacher, as the holder of knowledge and predominantly expositional
classes, no longer fits into modern society and the educational model it demands. Moran (2015)
states that by using active methodologies, we can achieve more advanced processes of
reflection, which, in our understanding, is a basic foundation for empowerment. In view of this,
we can believe that these models are essential to achieve a state where the student assumes a
role as a thinking, critical, and autonomous individual.
The transformation of students from a passive stance to a more active one raises
questions about the methods used by teachers to assess these thinking individuals. Traditional
assessments focused on content memorization prove to be incongruent in a society that values
reflection and critical thinking. Moran (2015, p. 16, our translation) draws our attention to the
fact that a school based on traditional and standardized methodologies, in addition to teaching,
evaluates equally, ignoring that "[...] the knowledge society is based on cognitive, personal, and
social competencies, which are not acquired in the conventional way and require proactivity,
collaboration, personalization, and entrepreneurial vision."
Thus, we perceive a succession of essential changes to adapt the educational context to
the requirements of contemporary society. This demand aligns with the objective of this study,
which is to investigate the use of evaluative and technological tools for the empowerment of
students in the language studies course at a higher education institution (HEI). In the following
section, we will discuss another theoretical element, the Technologies for Empowerment and
Participation (TEPs), which also supports the purpose of our discussion.
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 8
In pursuit of empowerment: the path from Digital Information and Communication
Technologies (DICTs) to Technologies for Empowerment and Participation (TEPs)
With the aim of reframing the use of technologies, Mayrink (2021) reflects on the
transformational path from Information and Communication Technologies (ICTs) to
Technologies for Learning and Knowledge (TLKs), and also to Technologies for
Empowerment and Participation (TEPs) in her Spanish language classroom at the University of
São Paulo (USP). According to the author, this path is based on reflection, meaning that
technology is used not only as a support for classes, but as a "mediating instrument of the
teaching and learning process" (Mayrink, 2021, p. 47, our translation). Therefore, using
technology for the sake of technology would not be sufficient for students to achieve
empowerment and participation.
The author emphasizes that reflection is more than just the process of thinking about
something. For her, critical reflection "involves awareness, questioning, analysis, and
consequently, decision-making and transformations" (Mayrink, 2007, p. 20, our translation).
Furthermore, other steps are necessary in this path to empowerment and participation. One of
them is based on collaboration, more broadly, on participation; that is, students working in
partnership with each other to grow in the reflective process. Moreover, according to the
researcher, the process should also involve pursuing autonomy. Zampieri (2019) states that
collaboration goes hand in hand with autonomy, as helping others and being helped allows
people to develop the ability to act as independent beings.
The development of this process also relies on a non-traditional teacher, that is, an
educator who "adopts a differentiated stance that allows the development of didactic strategies
that favor student empowerment" (Mayrink, 2021, p. 50, our translation). Below, we present a
visual organizer that exemplifies this path based on the author's considerations.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 9
Diagram 1 - The Use of ICTs as TACs and TEPs
Source: Authors' elaboration, based on Mayrink (2021)
5
.
This diagram shows us that the transformational path of ICTs into TACs and TEPs
involves, and is influenced by, reflection from both teachers and students; collaboration of all
involved and community participation; creation of autonomy by students; and finally, joint
work between the teacher and the students in defining and choosing technology, materials to be
used, modalities and participation strategies, and the evaluation model. Thus, we see that this
process goes beyond the use of technology just for technology's sake, involving many other
elements and methodological layers.
The methodology of our study
The methodological assumptions circumscribed in this investigation are based on a
qualitative approach, using the case study method, within an exploratory and descriptive
perspective of scientific research.
As mentioned earlier, our goal in this study is to bring to light a discussion about the use
of evaluative and technological tools for the empowerment of university students. The
qualitative nature aligns with the objective as it is based on the openness of the research process,
which can transform and evolve (Drnyei, 2007). Thus, authors like Richards (2003) and Flick
5
This diagram was created with the Miro tool, which is free to use. Available at: https://miro.com/. Accessed on:
May 31, 2023.
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 10
(2018) emphasize that research of this approach aims at understanding, describing, and
sometimes explaining social phenomena, focusing on individual(s) and context(s). In this
investigation, we have a teacher participating in teaching the English language to students in a
Language Studies course. Therefore, in investigating the teacher's work, an exploratory and
descriptive analysis of the collected data was necessary.
As Gil (2002) points out, exploratory and descriptive studies allow us to better
understand the phenomenon being investigated. Thus, within the studied universe, the
researcher seeks to treat the data in a work of analysis and reanalysis, in which, based on the
research problem, relationships are established. More specifically, based on our objective, we
use the case study as the method for this investigation.
The case study, according to Yin (2001, p. 35, our translation), focuses on a real-life
context and "represents a way of investigating an empirical topic, following a set of pre-
specified procedures." This investigation fits into the proposed definitions, as it seeks to analyze
the work of a teacher related to the impact of evaluative activities on the promotion of
empowerment in a given scenario: a Language Studies class at a HEI in the interior of São
Paulo state. Having brought the methodological classification in which this study fits, we
present, in the next section, our research context.
The context of our study
The Language Studies program at the HEI, the context of this investigation, aims to train
academic degree teachers and researchers (bachelor's and licentiate degrees). Over a minimum
period of four years, and a maximum of six years, students are provided with exposure to
various areas, such as Linguistics, Portuguese Language, Literary Theory, Portuguese and
Brazilian Literature, Romance Philology, Foreign Languages, and Literature: English, French,
Spanish, German, Italian, Greek, and Latin. In addition to providing pathways to scientific
research, this Language Studies program offers training for professionals in teaching, literary
fields, bilingual secretariat, and translation
6
.
The study in question focuses on a discipline called "Comprehension and Oral
Production in English Language," under the responsibility of the Department of Modern
6
This information was taken from the website of the Faculty of Sciences and Letters - Araraquara Campus.
Available at: https://www.fclar.unesp.br/#!/graduacao/cursos-de-graduacao/letras/. Available at: 10 ago. 2022.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 11
Languages of this program. With a total workload of 30 hours and two credits assigned,
undergraduate students are recommended to take it during the first semester of the third year,
although there are no specific prerequisites or co-requisites.
According to the course syllabus
7
, upon completion, students should be able to "identify,
analyze, understand, and orally produce different discursive genres (academic, professional,
personal)," aiming at the development of "skills and strategies for oral production and
comprehension of the target language through topics related, among others, to the processes of
teaching and learning the English language."
From these objectives, we can see that this discipline focuses on the development of oral
comprehension (listening) and oral production (speaking), which aligns with the programmatic
content also presented in the syllabus. This content consists of: "reflection and analysis of
characteristics of oral language in English," "comprehension strategies in English," and "oral
production strategies in English." Moreover, the document presents a continuous assessment
method of the four skills, which may involve presentations of written and/or oral work, in-class
activities, out-of-class tasks, and written and oral assessments conducted throughout the course.
Based on English for Specific Purposes teaching, this syllabus guides the work of
university professors, leaving them open to work with different topics related to the context of
English language teaching and learning, as well as the possibility of choosing between different
assessment models, as long as they develop oral comprehension and production in the same
language.
Our study, in addition to being contextualized in this discipline of the Language Studies
program, took place during the first semester of 2022, during which a doctoral student, with
teaching assistance, taught approximately forty undergraduate students. As a data collection
instrument, the professor of the discipline provided us with a written report, accompanied by
materials used in the classes. There were fifteen two-hour classes, which took place on Mondays
in the morning and evening. The classes focused on the development of the student/teacher in
training and their oral comprehension and production skills in English, based on a variety of
activities, such as group discussions, presentations, exposure to theories in language teaching
and learning, videos, and listening to lectures, among others.
7
The teaching program for the subject LEM5144 - Comprehension and Oral Production in the English Language
of the Literature course at the Faculty of Sciences and Letters of Araraquara is available at:
https://www.fclar.unesp.br/#!/graduacao/cursos-de-graduacao/letras/programas-de-ensino/ingressantes-2015/
Accessed on: 10 Aug. 2022.
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 12
After evaluating the students' expectations, the professor noticed the emerging demand
to work with strategies that would better develop the student's oral comprehension and
production skills and, at the same time, the need to address theoretical texts on methodologies
in language teaching and learning (including the use of technologies in this context) to
contribute to the training of those future teachers. This demand, combined with the objectives
of the discipline, led the professor to follow a metalinguistic path throughout the classes. In this
sense, initially, the teacher continuously emphasized methodological issues while working on
the skills outlined in the curriculum component's syllabus. Additionally, the students were able
to take on the role of the teacher at the end of the discipline, simulating what they would do
professionally.
The classes were supported by various topics relevant to the Language Studies program,
such as "What is Linguistics," "Language Acquisition and Learning," "Language and Society,"
"Assessment in Language Learning," "Translation and Interpretation,"
8
which served as the
basis for discussions, classroom activities, and student evaluation.
These discussions took place in different configurations, such as pairs, small/large
groups, and the whole class. Furthermore, as the discipline progressed and a harmonious
relationship among everyone was established, the teacher led the discussions and gave students
the opportunity to choose how they wished to proceed: in plenary, in pairs, in small groups
(typically trios), or in larger groups (usually four to six people).
In addition to the topics, several technologies were used to support the discussions,
including:
QR-code;
Online dictionarie;
YouTube and TikTok videos;
PDF-format texts;
Instagram posts and pages;
Online quizzes;
Google Slides and Classroom;
Netflix series.
8
These themes were taken from the book English for Language and Linguistics in Higher Education Studies, by
Anthony Manning. Cf. MANNING, A. English for Language and Linguistics in Higher Education Studies.
Reading: Garnet Education, 2008.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 13
In addition to these new technologies, analog technologies were also used, such as
notebooks, books, printed texts, and images. Therefore, students had contact with various
technological tools that could be used in the classroom, including methodological procedures.
This work during the discussions and activities in the classroom was designed to develop
reflection, autonomy, and collaboration among the students, as well as to assist them during
assessment.
After situating our research context, we discuss in detail the results regarding the use of
evaluative and technological tools in English language teaching and learning, aiming at student
empowerment. During the analysis, which followed the parameters of qualitative research
(Patton, 2002; Richards, 2003), two evaluative and technological tools strongly and positively
marked this empowerment: the seminar and audio recording.
The use of evaluative and technological tools for the empowerment of university students:
the seminar
One of the evaluative tools in the "Oral Comprehension and Production in the English
Language" course was the students' presentation of a seminar on the topics covered during the
semester, which was in line with the objectives of developing listening and speaking skills.
Thus, the teacher asked them to give an oral presentation, in groups of three or four people,
about a lesson plan focusing on English language oral comprehension and/or production skills.
Some guidelines were given to the students, such as: (1) the presentation format (group);
(2) the number of participants (three or four); (3) the time (30-40 minutes); and (4) the objective
(to present a lesson plan focusing on oral comprehension and/or production). Despite Mayrink's
considerations (2007, 2018, 2021) about the path to student empowerment, the teacher believed
it was necessary to provide these parameters, deviating from the development of autonomy, as
the students demonstrated the need for guidance to understand the proposal. We think this may
have occurred because it was the teacher's first contact with this group, and thus, the learners
felt insecure and confused about an evaluative process different from the one they were
traditionally familiar with.
In addition to these guidelines, some reflective questions and reference materials were
provided to the students with the aim of promoting critical thinking regarding the development
of the lesson plan. The questions are described in Figure 1 below.
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 14
Figure 1 - Slide with reflective questions and reference materials
Source: Teacher's slide presentation.
After defining these guidelines, during a face-to-face class held one month before the
presentations, the students engaged in dialogue with the teacher, raising doubts about the
process and questioning possible changes to the seminar format. Some of the questions raised
included: the feasibility of working in larger groups, permission to use the slide projector and
other technological tools, and the possibility of conducting collaborative activities with the
guidance of the teacher and other classmates.
Thus, although the students received guidelines for the preparation of the seminars, they
also had the autonomy to consider other possibilities and inquire whether these alternatives
would be plausible. One of the most surprising moments that could reflect this autonomy and
reflection of the students was when everyone had moments of speaking during the presentation,
even though this had not been previously determined by the teacher. This suggests that they
understood the importance of speaking and taking turns during an English language seminar.
Furthermore, a variety of technological tools was chosen by the students in their lesson
planning, such as YouTube videos, English language exercise websites, Kahoot, clips from
television series, animated memes, Quizur (a website for creating and customizing quizzes),
among others, even though the teacher had not established this as a requirement.
All these technologies were applied with a predetermined pedagogical purpose and
devised by the student-teachers, which shows that this use went beyond merely using
technology as a support to make the class more innovative and enjoyable, thus lending
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 15
legitimacy to the tools as authentic pedagogical resources, which, in turn, may constitute a use
of technology for learning and knowledge (Mayrink, 2018). Thus, the initiative of the student-
teachers to use technologies is an effective part of the teaching and learning process.
Although the students initially needed guidance in developing their projects, in the end,
they demonstrated that they could make decisions on their own. This entire process leads us to
believe that it was possible to move towards empowering the students and assisting in their
professional development.
The use of evaluative and technological tools for the empowerment of university students:
audio recording
All these technologies were applied with a predetermined pedagogical purpose and
devised by the student-teachers, which shows that this use went beyond merely using
technology as a support to make the class more innovative and enjoyable, thus lending
legitimacy to the tools as authentic pedagogical resources, which, in turn, may constitute a use
of technology for learning and knowledge (Mayrink, 2018). Thus, the initiative of the student-
teachers to use technology is an effective part of the teaching and learning process.
According to the analysis of the data, the first step of this moment was to provide
students with the theoretical basis for the exposition of their arguments during the recording.
This was done through reading and discussing (in the form of brainstorming
9
) a written text
entitled "Education is mediated through language," by Weideman & Van Dyk, found in the
language proficiency test of the Graduate Program in Linguistics and Portuguese Language,
from the year 2018. The choice of this text was motivated by the need for students to know an
example of a proficiency test, as many of them intend to expand their studies to the postgraduate
level.
A second moment was the exposition of grammatical and vocabulary elements that
would elevate the linguistic level and register of the students' text. Thus, the teacher presented
various chunks
10
that are part of the syntax and lexicon of academic English, which the students
could use in their recordings.
9
Brainstorm, or brainstorm, is a technique that explores the creative potential of a group, in which people write
about their perceptions regarding a main topic.
10
Chunks are pieces of sentences that frequently appear together in the English language (Baranhuke Júnior,
2021).
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 16
After these two moments, some guidelines were established for the elaboration of the
text that would be later recorded in audio. The students could choose between two options: (1)
compare and contrast images or (2) answer personal questions. Figures 2 and 3 below show
these two possibilities.
Figure 2 - Slide with the first option
Source: Teacher's slide presentation.
The first option was to compare and contrast these three images and argue how they
would be connected to the text previously read. The images represent moments when writing
is used by different people: we potentially see a student struggling to perform a task, a student
doing a task, and a father assisting his daughter in her studies. The text "Education is mediated
through language" addresses the topic of academic literacy, emphasizing the fact that it is
closely linked to the primary, secondary, and tertiary education of students, as represented by
the images in FIG. 2.
Following the same reasoning of providing students with a task that could elucidate
argumentation based on the previously read and discussed text, the teacher created a second
option, presented in Figure 3.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 17
Figure 3 - Slide with the second option
Source: Teacher's slide presentation.
We can observe that the students should discuss the seven topics that define academic
literacy, exposing what they found most difficult and what they found easiest. Thus, in addition
to bringing theoretical elements to the fore with the exposition of the text, the students were
able to practice self-reflection on the topic and critical thinking by creating justifications for
their choices.
After presenting the evaluation guidelines, the teacher requested that students record
and post an English audio recording (the Virtual Learning Environment used in the course) on
Google Classroom, lasting one to two minutes. Students were allowed to choose the tool with
which they would make the recording, encouraging autonomous exploration for the best way
to accomplish the task. Furthermore, it was not established whether students should speak
and/or read the produced text, so some drafted the text beforehand and then read it, while others
spoke without prior practice, as in any case, the activity would address aspects of oral
production, such as proper pronunciation, intonation, etc.
Thus, we can perceive students' participation in the decision-making processes of the
course, whether in choosing activities or executing them, indicating a significant decrease in
verticality between teacher and learners. Such horizontalization is one of the key aspects of
student empowerment, as it involves their participation in learning construction, aligning with
a culture focused on autonomy (Mayrink, 2018).
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 18
At the end of the evaluation process, all students were able to submit the audio recording
on the required platform (Google Classroom); some chose the first option, and others chose the
second possibility. Additionally, one student presented a sound mix in her recording with
background music, demonstrating knowledge of audio editing tools and commitment. This
evaluation format also arose from the fact that it allows for individualized feedback and saves
all recordings separately in the virtual classroom of the class. Furthermore, students did not
have access to their classmates' recordings, only the teacher did, which served as a positive
aspect for those who do not enjoy speaking in front of others.
After describing these two evaluative tools, the seminar and the audio recording, which
involved technological elements, autonomy, self-reflection, individual feedback, active
methodologies, and collaboration, we will present, in the next section, our final considerations
regarding this work.
Final considerations
In this study, we sought to exemplify a possible method to strengthen the empowerment
of English Language and Literature students at a Higher Education Institution located in the
interior of São Paulo state, through the implementation of evaluative and technological tools.
We recognize that simply adopting technology without a clear educational purpose that
promotes students' reflection is not sufficient to achieve empowerment.
Similarly, activities without educational purpose or discussions without a defined
objective do not promote this state on their own. The detailed teacher-scientific approach
outlined in this article involved a harmonious combination of various elements. In Diagram 2,
presented below, we visualize the relationship between these elements and the state of student
empowerment.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 19
Diagram 2 Student Empowerment
Source: Prepared by the authors.
As we can observe from Diagram 2, during the teaching experience of the participant in
this study and the conduct of this investigation, student empowerment was built through their
(self)reflection, as well as the development of their autonomy in carrying out the evaluative
activities proposed in the course. Furthermore, we recognize and consider essential the
collaborative work among students, with pertinent attitudes of reciprocity, for a student-
centered learning, based on active methodologies that flatten the relationships of the individuals
involved in such a process.
Individual feedback on the productions made by the learners also contributed, in our
understanding, to their self-reflection, without exposing them to performance comparison with
other students, so that the parameters for their evaluation could be (co)constructed with the
teacher and their previous experiences in using the English language and teacher training. We
cannot fail to recognize the fundamental importance of the use of Educational Technologies
(ETs) in our context. Its theoretical foundation proved sustainable in our practice, as we aligned
the choices of technological resources with our pedagogical objectives related to the
development of oral skills in Foreign Language and teacher training. This aims to encourage
students (and future teachers) to critically analyze and reflect on their learning, recognizing
their role as active participants in this process.
We must acknowledge that during the investigation, we encountered some limitations,
especially regarding the high workload on the part of the teacher in preparing individual
feedback, managing a large classroom, and dealing with technical difficulties. However, such
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 20
limitations did not prevent the completion of this study, and their mention is necessary to assess
the scope of our proposal and possibly guide researchers interested in the topic to develop
investigations that complement and/or expand the discussions brought in this article.
In conclusion, based on the reflections we have made, teaching discipline to a group of
students goes far beyond content exposure. University professors need to pay attention to other
aspects, which are often not as clear, such as the needs of learners (including their expectations
and fears regarding the discipline); and the methodology used in the classroom, as this can serve
as an example for these future teachers, in the case of teacher training courses; and the
evaluation method. Moreover, having clear and consistent objectives is also of utmost
importance. Not only what is done but how and why it is done should also be taken into
consideration when teaching, especially regarding the integration of ETs in FL classrooms.
REFERENCES
BARANHUKE JÚNIOR, C. F. Ensino complexo de línguas adicionais: um atlas conceitual
de rotas teórico-didático-metodológicas. 2021. 136 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da
Linguagem) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, 2021.
BERTOLDO, H. L.; MILL, D. Tecnologia. In: MILL, D. (org.) Dicionário crítico de
Educação e tecnologias e de Educação a Distância. Campinas, SP: Papirus, 2018. p. 596-
606.
BERTOLDO, H. L.; SALTO, F.; MILL, D. Tecnologias de informação e comunicação. In:
MILL, D. (org.). Dicionário crítico de educação e educação e tecnologias e de educação a
distância. Campinas, SP: Papirus, 2018. p. 617-625.
BROWN, H. D. Teaching by principles: An Interactive Approach to Language Pedagogy.
Upper Saddle River: Prentice Hall Regents, 1994.
BURKE, P. Problemas causados por Gutenberg: a explosão da informação nos primórdios da
escrita. Estudos Avançados, [S. l.], n. 44, v. 16, São Paulo, 2002. Available at:
http://escritoriodolivro.com.br/historias/burke.html. Accessed in: 02 July 2022.
CARVALHO, G. P. Tecnologias Digitais e Educação a Distância. Mossoró: Edições
EURN, 2015.
CASCAES, J. C. S. Fonógrafos e gramofones: mediações técnicas em Porto Alegre (1892-
1927). 2016. 164 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
DRNYEI, Z. Research Methods in Applied Linguistics: Quantitative, Qualitative, and
Mixed Methodologies. Oxford: Oxford University Press, 2007.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 21
FLICK, U. Doing Qualitative Data Collection: Charting the Routes. In: FLICK, U. The
SAGE Handbook of Qualitative Data Collection. London: SAGE Publications, 2018. p. 3-
16.
FONTANA, M. V. L.; FIALHO, V. R. Tecnologias no ensino de línguas: formando
professores para o agora. SIGNUM: Estudos da Linguagem, Londrina, v. 14, n. 1, p. 227-
247, jun. 2011.
GARCIA, D. N. M.; CARVALHO, E. B.; KONDO, L. As novas tecnologias de informação e
comunicação e as aulas dos centros de línguas: uma parceria entre a universidade e a escola
pública. In: COLVARA, L D.; OLIVEIRA, J. B. B. (org.). Núcleos de Ensino da UNESP
artigos 2013. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. v. 5, p. 106-123.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. [S. l.]: Papirus Editora, 2013.
LEFFA, V. Ensino de línguas: presente, passado e futuro. Revista de Estudos da
Linguagem, Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 389-411, jul./dez. 2012.
LEFFA, V. Gamificação no ensino de língua. Perspectiva, [S. l.], v. 38, n. 2, 2020, p. 1-14.
LEFFA, V. et al. (org.). Tecnologias e ensino de línguas: uma década de pesquisa em
linguística aplicada. 1. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2020.
LEVY, M. Culture, Culture Learning and New Technologies: Towards a pedagogical
framework. Language Learning & Technology, [S. l.], v. 11, n. 2, 2007, p. 104-127.
MANNING, A. English for Language and Linguistics in Higher Education Studies.
Reading: Garnet Education, 2008.
MARQUES-SCHÄFER, G.; ROZENFELD, C. C. F. (org.). Ensino de Línguas e
Tecnologias Móveis: políticas públicas, conceitos, pesquisas e práticas em foco. 1. ed. São
Paulo: Edições Hipótese, 2018.
MAYRINK, M. F. Luzes, Cmera, Reflexo... Formao inicial de professores mediada
por filmes. 2007. Tese (Doutorado em Lingustica Aplicada e Estudos da Linguagem) -
Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, São Paulo, 2007.
MAYRINK, M. F. Ressignificando as TIC como tecnologias para a aprendizagem e o
conhecimento (TAC) e para o empoderamento e a participação (TEP). In: ROCHA, N.;
RODRIGUES, A.; CAVALARI, S. (org.). Novas práticas em pesquisa sobre a linguagem:
rompendo fronteiras. São Paulo, SP: Cultura Acadêmica, 2018. v. 1, p. 93-106.
MAYRINK, M. F. Tecnologia e empoderamento na formação de professores de língua
espanhola. In: MAYRINK, M. F.; ALBUQUERQUE-COSTA, H. (org.) Tecnologia,
formao docente e ensino de lnguas em dilogo. 1. ed. Campinas, SP: Pontes Editores,
2021.
A path to student empowerment: The use of evaluation and technological tools in English language teaching and learning
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 22
MAYRINK, M. F.; ALBUQUERQUE-COSTA, H. Ensino presencial e virtual em sintonia na
formação em línguas estrangeiras. The ESPecialist: Descrição, Ensino e Aprendizagem, [S.
l.], v. 38, n. 1, p. 1-14, jan./jul. 2017.
MORAES-CARUZZO, V. N. R. Ensino de inglês para a terceira idade: uma proposta
didática com o uso do aplicativo Quizlet. 2018. 155 f. Dissertação (Mestrado em Linguística e
Língua Portuguesa) Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP, 2018.
MORAES-CARUZZO, V. N. R. O ensino-aprendizagem remoto de inglês para a Terceira
Idade mediado pelas tecnologias digitais: parâmetros humanos e técnicos. 2023. 320 f. Tese
(Doutorado em Linguística e Língua Portuguesa) Universidade Estadual Paulista,
Araraquara, SP, 2023.
MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES,
O. E. T. (org.). Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e
Cidadania: aproximações jovens. [S. l.: s. n.], 2015. v. 2, p. 15-33.
NUNES, I. B. A história da EaD no mundo. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. (org.).
Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. p. 2-8.
PAIVA, V. L. M. O. O uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeiras. In: JESUS, D.
M.; MACIEL, R. F. (org.). Olhares sobre tecnologias digitais: linguagens, ensino, formação
e prática docente. Campinas, SP: Pontes Editoras, 2015. p. 21-34.
PAIVA, V. L. M. O. Tecnologias digitais no ensino de línguas: passado, presente e futuro.
Revista da ABRALIN, [S. l.], v. 18, n. 1, 2019. DOI: 10.25189/rabralin.v18i1.1323. Available
at: https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1323. Accessed in: 12 Feb. 2024.
PATTON, M. Q. Qualitative research and evaluation methods. 3. ed. London: SAGE
Publications, 2002.
RICHARDS, K. Qualitative Inquiry in TESOL. 21. ed. Hampshire: Palgrave Macmillan,
2003.
SANTAELLA, L. A aprendizagem ubíqua na educação aberta. Revista Tempos e Espaços
em Educação, [S. l.], v. 7, n. 14, p. 15-22, set./dez. 2014. Available at:
https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/3446. Accessed in: 03 Aug. 2022.
SOTO, U.; GREGOLIN, I. V.; MAYRINK, M. F.; RANGEL, M. (org.). Novas tecnologias
na sala de aula: (re)construindo conceitos e práticas. 1. ed. São Carlos, SP: Editora Claraluz,
2009.
VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. Algumas reflexões sobre a abordagem comunicativa, o pós-
método e a prática docente. Revista EntreLínguas, Araraquara, v. 1, n. 1, p. 2542, 2015.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução: Daniel Grassi. 2. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2001.
Laura Braghini ZAMPIERI; Simôni Cristina ARCANJO and Vivian Nádia Ribeiro de MORAES-CARUZZO
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024007, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19020 23
ZAMPIERI, L. B. O olhar de participantes sobre (inter)cultura(lidade) em contexto de
Teletandem: o visionamento como (trans)formação. 2019. 148 f. Dissertação (Mestrado em
Linguística e Língua Portuguesa) - Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP, 2019.
ZIVIANI, F; SILVA, E. Criação de valor em organizações financeiras: uma análise a partir da
relação entre tecnologia de informação, gestão do conhecimento e inovação. Fronteira da
Representação do Conhecimento, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 204-221, mar. 2023.
CRediT Author Statement
Acknowledgements: We thank the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES).
Funding: Not applicable.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: Not applicable.
Data and material availability: The data used in the work are not available for access.
Author’s contributions: Laura Braghini Zampieri: data collection and analysis, writing,
and revision. Simôni Cristina Arcanjo: data analysis, writing, and revision. Vivian Nádia
Ribeiro de Moraes-Caruzzo: writing and revision.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.