Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106 1
O MAPA CONCEITUAL COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM E
AVALIAÇÃO NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE LÍNGUA
PORTUGUESA E COORDENADORAS PEDAGÓGICAS
EL MAPA CONCEPTUAL COMO ESTRATEGIA DE APRENDIZAJE Y EVALUACIÓN
EN LA FORMACIÓN CONTINUA DE PROFESORES Y COORDINADORES
PEDAGÓGICOS DE LENGUA PORTUGUESA
THE CONCEPT MAP AS A LEARNING AND EVALUATION STRATEGY IN THE
CONTINUING TRAINING OF PORTUGUESE LANGUAGE TEACHERS AND
PEDAGOGICAL COORDINATORS
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ1
e-mail: aletheiapri@gmail.com
Betania Jacob Stange LOPES2
e-mail: lopesbjs@gmail.com
Cristina ZUKOWSKY-TAVARES3
e-mail: cristina.zukowsky@gmail.com
Como referenciar este artigo:
CRUZ, A. P. B.; LOPES, B. J. S.; ZUKOWSKY-TAVARES,
C. O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e
avaliação na formação continuada de professores de língua
portuguesa e coordenadoras pedagógicas. Rev.
EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-
ISSN: 2447-3529. DOI:
https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106
| Submetido em: 05/03/2024
| Revisões requeridas em: 17/04/2024
| Aprovado em: 11/05/2024
| Publicado em: 28/05/2024
Editora:
Profa. Dra. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brasil. Discente do Mestrado
em Educação Profissional.
2
Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brasil. Docente do Mestrado
em Educação Profissional. Doutorado em Educação Especial (UFSCAR).
3
Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brasil. Docente do Mestrado
em Educação Profissional.
O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação na formação continuada de professores de língua portuguesa e
coordenadoras pedagógicas
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106 2
RESUMO: Pensar em uma possibilidade de ensino que contemple a aprendizagem dos alunos,
suscita a necessidade de busca por propostas inovadoras para a formação continuada de
professores. Nesse sentido, defende-se a utilização do mapa conceitual como estratégia
inovadora. Este estudo objetiva analisar as percepções de professores de língua portuguesa do
ano do Ensino Fundamental e de coordenadoras pedagógicas, quanto ao uso do mapa
conceitual como estratégia de aprendizagem e de avaliação no processo de formação
continuada. A metodologia empregada foi a abordagem qualitativa do tipo intervenção-ação.
Realizou-se a pesquisa em seis colégios de uma rede educacional privada, com 14 docentes de
língua portuguesa e 12 coordenadoras pedagógicas, na região do Sul do estado de Santa
Catarina. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram grupo focal e diário de campo.
Os resultados obtidos revelaram que a formação continuada propiciou mudanças significativas
nas práticas dos participantes por meio do uso do mapa conceitual.
PALAVRAS-CHAVE: Formação de professores. Formação de coordenadores pedagógicos.
Estratégia de aprendizagem. Avaliação formativa. Mapa conceitual.
RESUMEN: Pensar en una posibilidad de enseñanza que tenga en cuenta el aprendizaje de
los estudiantes plantea la necesidad de buscar propuestas innovadoras para la formación
continua de los docentes. En este sentido, se aboga por el uso del mapa conceptual como
estrategia innovadora. Este estudio tiene como objetivo analizar las percepciones de
profesores de lengua portuguesa del año de la Educación Primaria y de coordinadores
pedagógicos, sobre el uso del mapa conceptual como estrategia de aprendizaje y evaluación
en el proceso de formación continua. La metodología utilizada fue un enfoque cualitativo de
intervención-acción. La investigación se realizó en seis escuelas de una red educativa privada,
con 14 profesores de lengua portuguesa y 12 coordinadores pedagógicos, en la región sur del
estado de Santa Catarina. Los instrumentos de recolección de datos utilizados fueron grupos
focales y diarios de campo. Los resultados obtenidos revelaron que la formación continua
generó cambios significativos en las prácticas de los participantes a través del uso del mapa
conceptual.
PALABRAS CLAVE: Formación de profesores. Formación de coordinadores pedagógicos.
Estrategia de aprendizaje. Evaluación formativa. Mapa conceptual.
ABSTRACT: Thinking about a teaching possibility that takes into account student learning
raises the need to search for innovative proposals for the continued training of teachers. In this
sense, the use of the conceptual map as an innovative strategy is advocated. This study aims to
analyze the perceptions of Portuguese language teachers in the 9th year of Elementary School
and pedagogical coordinators, regarding the use of the concept map as a learning and
evaluation strategy in the continuing education process. The methodology used was a
qualitative intervention-action approach. The research was carried out in six private
educational network schools, with 14 Portuguese language teachers and 12 pedagogical
coordinators, in the southern region of Santa Catarina. The data collection instruments used
were focus groups and field diaries. The results obtained revealed that continued training led
to significant changes in the participants' practices through the use of the concept map.
KEYWORDS: Teacher training. Training of pedagogical coordinators. Learning strategy.
Formative assessment. Conceitual map.
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES e Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
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Introdução
A atual dinâmica no cenário educacional exige uma reconfiguração significativa no
processo de aprendizagem e avaliação em função das mudanças sociais e tecnológicas que
exercem influência sobre o ambiente escolar, “[...] gerando uma demanda no que se refere ao
desenvolvimento de metodologias que abarquem a nova conjuntura proporcionada pela
globalização [...]” (Sena; Silva, 2017, on-line).
Nessa perspectiva, reconhece-se que a prática pedagógica contemporânea demanda
professores altamente capacitados, que dominem os conteúdos curriculares e que os tornem
significativos para os estudantes. Moura, Portela e Lima (2020), destacam a mediação no
processo de aprendizagem e a avaliação do aluno como elemento intrinsecamente vinculado ao
papel do professor. Segundo Tardif (2005), a formação de professores é imprescindível e essa
não deve se limitar apenas aos saberes da disciplina, mas também abranger os saberes
pedagógicos e da experiência, fundamentais para o desempenho profissional.
As estratégias de aprendizagem pautadas nos princípios da metodologia ativa devem
fazer parte da formação continuada dos docentes para que possam atuar adequadamente no
cotidiano escolar. Entre as diferentes estratégias de aprendizagem e os instrumentos de
avaliação, emerge o valor do mapa conceitual como um instrumento elucidativo das trajetórias
percorridas pelo estudante na aquisição do saber. Santos (2016) ressalta que a sua utilização
contribui para a superação do paradigma de reprodução de conhecimento, desenvolvendo
independência, autonomia e criatividade dos estudantes, contribuindo para organização de suas
ideias e de uma avaliação que possibilite aos alunos e ao professor realizarem a gestão dos
possíveis erros no processo.
Nesse viés surge o questionamento principal desta pesquisa: quais são as percepções
dos professores de língua portuguesa e das coordenadoras pedagógicas quanto à formação
continuada por meio do mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação
formativa? Com a finalidade de responder a esse questionamento estabeleceu-se, como objetivo
geral deste estudo, analisar a percepção dos professores de ngua portuguesa e das
coordenadoras pedagógicas, quanto à formação continuada sobre o mapa conceitual como
estratégia de aprendizagem e de avaliação formativa.
Para a condução deste estudo, recorreram-se às contribuições de distintos teóricos que
oferecem análises fundamentais no campo da estratégia de aprendizagem como Pozo (1996),
Anastasiou (2017), Boruchovitch (2007); para as abordagens do mapa conceitual, Novak
O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação na formação continuada de professores de língua portuguesa e
coordenadoras pedagógicas
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(1998); Moreira (2010) e, no âmbito da avaliação formativa, autores como Perrenoud (1999);
Hadji (2001); Lopes e Silva (2020) entre outros.
Formação de docentes e coordenadores pedagógicos: perspectivas
Nas últimas décadas, no cenário da educação brasileira, a formação continuada de
professores tem-se destacado pela publicação de documentos normativos. Tanto na LDB, guia
legal que rege a educação, quanto o mais recente marco relacionado à Base Nacional Comum
para a formação inicial e continuada de Professores da Educação Básica (BNCC-Formação),
enfatizam a importância de fazer uso da formação continuada de professores, que se estende
por meio de diversas modalidades ao longo da carreira docente.
Nesse entendimento, a formação continuada suscita um impacto significativo na prática
docente, resultando em melhorias substanciais no desempenho dos professores e na qualidade
da educação fornecida nos diferentes níveis de ensino, proporcionando a oportunidade de
aprimorar as habilidades pedagógicas docentes. Em um processo de formação continuada,
destinado aos professores, é imprescindível que essa deve ser concebida como um processo que
envolve reflexão, pesquisa, ação, descoberta, organização, fundamentação, revisão e construção
teórica e crítica sobre a prática na visão de Gadotti (2011).
Nesse estudo, a ênfase recai sobre a formação continuada dos professores de língua
portuguesa e das coordenadoras pedagógicas para que eles estejam aptos a desenvolverem
propostas inovadoras de ensino e de avaliação com os alunos a fim de que esses se comuniquem
de maneira clara, compreendam e interpretem diferentes gêneros textuais adequadamente, para
o desenvolvimento escolar e social do grupo.
Como articulador das propostas educacionais no ambiente escolar, o coordenador
pedagógico é o responsável por oferecer suporte aos professores. Para isso, necessita de
atualização contínua a fim de exercer sua função com competência, sendo agente formador e
transformador (Placco; Almeida, 2012). A atuação desse profissional no ambiente escolar deve
ter o propósito e a finalidade de formar docentes e sua autoformação (Placco; Almeida, 2021).
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES e Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
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Olhares sobre mapa conceitual: estratégia de aprendizagem e de avaliação formativa
Os métodos ativos de ensino caracterizam-se pela participação ativa dos estudantes no
processo educacional, transformando-os em agentes centrais da própria aprendizagem. Nessa
perspectiva, o aluno deixa de ser espectador ao interagir, questionar e aplicar conceitos,
tornando o aprendizado mais significativo e dinâmico (Neto; Soster, 2017). De acordo com
Anastasiou (2017), a metodologia ativa é uma abordagem pedagógica que busca transformar o
estudante em um protagonista ativo de seu próprio processo de aprendizado. Nesse contexto,
“[...] a importância do papel do docente se efetiva então na medida que organiza as estratégias
que sistematizam as relações ou os nexos necessários para a apropriação” (Anastasiou, 2017,
p.72). Assim, no contexto educacional, o uso de estratégias compreende duas ações: ensinar e
aprender.
Para escolher uma estratégia de aprendizagem, o professor necessita ter intencionalidade
e planejar ações a fim de aplicar e realizar junto aos alunos procedimentos adequados para que
a estratégia contribua, significativamente, na construção da aprendizagem da turma (Monereo,
2001). O autor ressalta, também, a importância de os estudantes identificarem e utilizarem os
procedimentos adequados para realizarem suas atividades de estudo, bem como
compreenderem em quais momentos e em que medida essa estratégia icontribuir para a
construção do seu processo de aprendizagem.
Anastasiou (2017) classifica as estratégias de aprendizagem em três categorias
principais: as (a) estratégias de conhecimentos prévios e expansão da análise; as (b) estratégias
de compreensão que auxiliam na organização das informações e as (c) estratégias de trabalho
em grupo.
De acordo com o segundo grupo de estratégias proposto por Anastasiou (2017),
encontram-se as estratégias de compreensão, que visam auxiliar na organização das
informações, com foco na promoção da compreensão por meio da organização dos
conhecimentos. Essas estratégias possibilitam a síntese organizada dos saberes, permitindo a
reorganização e a reestruturação para que o aluno possa apropriar-se do conteúdo. Nesse
contexto, os mapas conceituais fazem parte desse conjunto de estratégias.
Joseph Novak, psicólogo educacional dos Estados Unidos, com o propósito de melhorar
a representação e a organização do conhecimento, desenvolveu, na década de 1970, uma
estratégia visual chamada Mapa conceitual. Santos (2016) esclarece que o mapa conceitual é
uma forma de representação gráfica que simplifica a organização do conhecimento e permite
O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação na formação continuada de professores de língua portuguesa e
coordenadoras pedagógicas
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visualização das relações entre os conceitos e suas interconexões. Ontoria (2005) e Moreira
(2006) complementam a ideia anterior ao afirmarem que o mapa conceitual desempenha uma
função essencial no apoio à compreensão de temas complexos por parte dos estudantes.
Nesse viés, o mapa conceitual, como estratégia de aprendizagem, destaca-se (a) pela
centralidade do aluno no processo de aprendizagem, (b) pela promoção da autonomia, (c) pela
problematização da realidade, (d) pela reflexão, (e) pelo trabalho em equipe, (f) pela inovação
e (g) pelo papel do professor como mediador, facilitador e ativador. Na interação entre aluno,
professor e conteúdo, a elaboração de um mapa conceitual segue um conjunto de seis etapas, a
saber: (a) meios para a construção, escolha flexível para a elaboração do mapa conceitual, com
o uso do papel e da caneta ou com as tecnologias digitais, dependendo dos recursos disponíveis
na sala de aula, sendo, de preferência, uma decisão conjunta entre professor e alunos; (b)
questão foco ou problematização, serve de ponte para identificação de conceitos mais
adequados para a construção do mapa conceitual. No processo de criação, Novak e Cañas
(2010) destacam a importância de se ter uma questão-foco, pois perguntas certas é o primeiro
passo para o processo de aprendizagem.
Berbel (2011, p. 29) esclarece que “[...] o que impulsiona a aprendizagem é a superação
de desafios, a resolução de problemas e a construção do conhecimento novo a partir de
conhecimentos e experiências prévias dos indivíduos”; (c) identificação dos principais
conceitos, objetiva a ordenação hierárquica ou temática dos conceitos-chave ligados à questão
foco. Nesse processo, é essencial revisar o questionamento principal e analisar as ideias mais
relevantes para compreender e abordá-las; (d) organização com formas e linhas, dispõe
visualmente os conceitos selecionados na etapa anterior, organizando as sequências e conexões
entre eles. Primeira versão do mapa conceitual; (e) confrontamento dos conceitos - apresentação
aos colegas da primeira versão do mapa conceitual. Nessa etapa, examinam-se as conexões e
as interações entre os conceitos identificados, objetivando a realização de ajustes e refinamentos
no mapa conceitual.
Durante a apresentação à turma, o professor tem a oportunidade de avaliar a
compreensão do conteúdo trabalhado na disciplina pelos estudantes e esses, suas compreensões
(Moreira, 2010); (f) reorganização do mapa conceitual, e aprimoramento da representação
visual dos conceitos e suas conexões à medida que novas informações são adquiridas e a
compreensão do assunto evolui na estrutura cognitiva dos estudantes. Esse processo pode
ocorrer quando eles percebem que certos conceitos têm mais relevância ou centralidade em
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relação ao problema principal. Ademais, pode-se identificar lacunas no entendimento e revisar
conceitos que precisam ser aprofundados.
As etapas de construção dos mapas conceituais, como estratégia de aprendizagem e
instrumento de avaliação formativa, estão expostas na Figura 1, “etapas para a construção do
mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e instrumento de avaliação formativa.
Nessa figura, observa-se a presença de um círculo que simboliza o papel do professor como
mediador de todo processo, acompanhando o aluno, por meio de questionamentos,
proporcionando a ele, oportunidades de participação ativa.
Figura 1 Etapas para a construção do mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e
instrumento de avaliação formativa
Fonte:
Elaborado pelas pesquisadoras a partir de pesquisa bibliográfica.
Os mapas conceituais, além de contribuírem no processo de aquisição do conhecimento
dos estudantes, possibilitam a realização de uma avaliação formativa, uma vez que viabilizam
ao professor compreender a situação do aluno ao identificar e ao analisar os erros,
proporcionando um diagnóstico mais preciso do funcionamento cognitivo envolvido. Dessa
O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação na formação continuada de professores de língua portuguesa e
coordenadoras pedagógicas
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forma, Souza e Boruchovitch (2010) afirmam que os mapas podem oferecer indicadores mais
precisos para a reestruturação do trabalho didático e para a regulação do ensino, com o objetivo
de promover mais aprendizagem ao estudante.
Avaliar formativamente envolve o compromisso de guiar o estudante em trajetórias que
possibilitem avanços na compreensão de novos conceitos, no aprimoramento de concepções
prévias e na superação de dificuldades de aprendizagem. Para Perrenoud (1999, p. 89), essa
estratégia de aprendizagem e de avaliação formativa é fundamental, pois a sua prática leva o
professor a [...] observar mais metodicamente os alunos a compreender melhor seus
funcionamentos, de modo a ajustar de maneira mais sistemática e individualizada suas
intervenções pedagógicas e as situações didáticas que propõe, tudo isso na expectativa de
otimizar as aprendizagens”.
Método
Para atingir o objetivo desse estudo, analisar as percepções de professores de língua
portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental e de coordenadores pedagógicos, quanto ao
uso do mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e de avaliação formativa no processo
de formação continuada, optou-se por uma investigação de natureza qualitativa, uma vez que
essa abordagem privilegia a descrição, a interpretação e a explicação de fenômenos.
Bogdan e Biklen (2014) esclarecem que a pesquisa qualitativa necessita ser realizada no
ambiente natural do fenômeno em questão. Para os autores, nenhum dado é irrelevante e todo
material deve prezar pela integridade das informações e pela riqueza dos dados. Assim, em cada
ciclo do estudo, analisaram-se as repercussões das vivências dos participantes, visando ao
desencadeamento de mudanças em suas práticas pedagógicas.
Neste estudo, empregou-se a pesquisa investigação-ação que, segundo Mion e Saito
(2001), se caracteriza por um processo reflexivo em espiral. Seu objetivo é analisar a realidade
na área educacional, promovendo a tomada de decisão para instigar mudanças e momentos de
reflexão. De acordo com Coutinho et al. (2009), a pesquisa de investigação-ação é composta
por três ciclos e cada um com quatro fases, a saber: planejamento, ação, observação (avaliação)
e reflexão (teorização). Para melhor compreensão da proposta da pesquisa investigação-ação
utilizada neste estudo, foi elaborado um esquema explicativo representado na Figura 2.
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES e Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
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Figura 2 Representação das etapas da pesquisa de intervenção-ação
Fonte: Elaborada pelas pesquisadoras, baseada em Coutinho et al. (2009).
A Figura 2 ilustra o processo reflexivo da formação dos participantes, professores de
língua portuguesa e coordenadoras pedagógicas, dividido em três ciclos. No Ciclo 1, ocorreram
as etapas de Planejamento, Ação, Observação e Reflexão. No planejamento, definiram-se as
estruturas para oficinas teórico-práticas e de planejamento, visando à elaboração e à aplicação
do mapa conceitual como instrumento de aprendizagem e avaliação formativa. Na etapa ação,
realizaram-se as oficinas com professores de língua portuguesa e coordenadoras pedagógicas
e, na etapa observação, as formadoras acompanhavam as atividades e faziam intervenções
quando necessário, tendo em vista que essas duas etapas aconteceram simultaneamente. A etapa
da reflexão permitiu ponderações sobre as propostas e a realização das atividades na elaboração
do mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e de avaliação formativa, visando à
regulação do processo para realização nos Ciclos 2 e, sequencialmente, no Ciclo 3. Todos os
ciclos seguiram a mesma sequência.
A pesquisa foi realizada em uma rede particular de ensino com abrangência nacional.
Para esse estudo, delimitou-se uma região administrativa das duas existentes no estado de Santa
Catarina, denominada Região Administrativa Sul Catarinense. A rede, nesta região, trabalha
com Educação Básica em seis cidades de pequeno e médio porte, com 5.683 estudantes no
Ensino Básico, sendo 672 da Educação Infantil, 2.454 dos anos iniciais do Ensino Fundamental,
1.821 nos anos finais do Ensino Fundamental e 736 do Ensino Médio. Para atender a esses
alunos, a instituição conta com 220 professores, sendo 21 professores de língua portuguesa e
12 coordenadoras pedagógicas, 20 orientadoras educacionais e 07 gestores.
O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação na formação continuada de professores de língua portuguesa e
coordenadoras pedagógicas
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O projeto foi submetido ao Comitê de Ética do Centro Universitário Adventista de São
Paulo (UNASP) e recebeu aprovação com o Parecer n.º 5.584.284. Foram convidados, a
participarem deste estudo, 12 coordenadoras pedagógicas e os 14 professores de língua
portuguesa que atuavam com as turmas do ano de Ensino Fundamental, na Região
Administrativa Sul Catarinense da rede pesquisada. Todos os participantes concordaram em
assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, confirmando a participação voluntária
e o direito de retirar o consentimento a qualquer momento.
No que se refere à escolha de docentes das turmas do 9º ano, a decisão de incorporá-los
a esse estudo foi motivada pelo fato de que esse ano/série é o último do Ensino Fundamental e
os alunos estão sendo preparados para a transição ao Novo Ensino Médio, o qual apresenta uma
proposta inovadora. Quanto às coordenadoras pedagógicas da respectiva da rede de ensino, a
escolha se deu com a finalidade de elas se apropriarem das novas propostas apresentadas e
trabalhadas no curso de formação continuada para os docentes de língua portuguesa, ampliando
assim o seu repertório nessa área.
Por se tratar de uma pesquisa qualitativa, optou-se pelo uso da estratégia Grupo Focal
para coleta de dados. Gatti (2005) declara que o grupo focal deve ser realizado com um grupo
de pessoas selecionadas e reunidas com o objetivo de discutir e cometar um tema, foco do
estudo, a fim de captar suas percepções, seus sentimentos e suas ideias, emergindo assim, uma
multiplicidade de pontos de vista e processos emocionais, provenientes da interação entre os
participantes. Para isso, foram realizados três grupos focais, com duração média de duas horas,
no final de cada ciclo de formação.
No primeiro grupo focal, foi solicitado aos docentes de língua portuguesa e
coordenadoras pedagógicas que escolhessem uma cor por meio da qual seriam nomeados,
contribuindo para livre expressão dos participantes. Essa mesma cor foi utilizada nos grupos
focais subsequentes. Com o intuito de motivá-las a participarem da discussão, as formadoras
(pesquisadoras) providenciaram 12 perguntas que foram impressas em cartões com cores
diferentes. Cada participante pegava o cartão referente a sua cor e sequencialmente, era sorteado
a sequência da participação. Dentre os temas desenvolvidos, destacam-se o uso e a importância
do mapa conceitual como estratégias de aprendizagem e instrumento de avaliação formativa.
Além do grupo focal, foi utilizado o Diário de Campo adaptado de Lopes (2007), que
consiste em: (a) um cabeçalho com a data, nomes das pessoas presentes e sessão de ensino; (b)
um quadro para descrever a cena observada; (c) um quadro menor adjacente para registrar
esclarecimentos fornecidos aos participantes; (d) outro quadro para anotar a apreciação pessoal
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES e Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
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sobre a cena; e, (e) logo abaixo desses quadros, um espaço para considerações teóricas sobre a
cena observada.
A operacionalização do programa de formação de professores de língua portuguesa e
coordenadora pedagógicas sobre o uso do mapa conceitual se constituiu por dois momentos, a
saber: momento, organização para o estudo e momento, as vivências por meio das oficinas
teórico-práticas e oficinas de planejamento, conforme apresentação no Quadro 1.
A análise de dados coletados teve como base os dados provenientes do grupo focal,
diário de campo e mapa conceitual elaborado pelos participantes da formação continuada, que
se deu por meio da proposta de análise de conteúdo de Bardin (2016), por estar fundamentada
na abordagem qualitativa e na pesquisa de intervenção-ação, favorecendo assim, um olhar mais
aprofundado sobre o mapa conceitual enquanto estratégia de aprendizagem e de avaliação
formativa.
A análise de conteúdo, segundo Bardin (2016), envolve três fases distintas, a saber: pré-
análise, com a escolha dos documentos e leitura flutuante; exploração do material, criação de
eixos temáticos, categoria e subcategorias; e, tratamento e interpretação dos resultados.
Quadro 1 Organização da pesquisa
Fonte: Elaborado pelas
pesquisadoras.
O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação na formação continuada de professores de língua portuguesa e
coordenadoras pedagógicas
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Resultados
Ao analisar as percepções dos professores de língua portuguesa e das coordenadoras
pedagógicas sobre a importância do mapa conceitual no processo de formação continuada em
serviço, foram destacadas duas categorias expostas no Quadro 2: (a) mapa conceitual como
estratégia de aprendizagem com 64% dos enunciados e (b) mapa conceitual como instrumento
de avaliação formativa, com 36% das declarações dos participantes.
As categorias mencionadas estão listadas na primeira coluna do Quadro 2. A partir de
cada uma dessas categorias, surgiram subcategorias, apresentadas na segunda coluna do mesmo
quadro, em que estão acompanhadas do número de declarações feitas pelos participantes em
relação a cada subcategoria. Na quarta coluna, aparecem os resultados que representam a
porcentagem de respostas para cada quantidade de aspectos mencionados, considerando o total
de declarações gerais dos participantes.
Quadro 2 Percepções dos professores e coordenadoras pedagógicas sobre a importância do
mapa conceitual no processo de formação continuada em serviço
Categorias
Subcategorias
Número de
declarações
Percentual de respostas para
cada quantitativo de aspectos
enunciados (total)
Mapa conceitual como
estratégia de
aprendizagem
Aluno protagonista
20
29%
Problematização e reflexão
13
19%
Professor mediador
6
9%
Trabalho em equipe
5
7%
Subtotal
44
64%
Mapa conceitual como
instrumento avaliação
formativa
Contínuo e subsequente
11
16%
Gestão do erro
9
13%
Informativo
5
7%
Subtotal
25
36%
TOTAL
69
100%
Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras a partir dos dados coletados nos grupos focais com 26
participantes.
Primeira Categoria: mapa conceitual como estratégia de aprendizagem
A primeira categoria, com 64% dos enunciados, apresenta a importância do uso do mapa
conceitual como estratégia de aprendizagem, uma vez que ele não se limita a transmissão de
informação como no ensino tradicional e promove uma aprendizagem mais personalizada. Essa
ideia foi confirmada pelo P03 após a participação nas oficinas pedagógicas ao declarar que
[...] nas oficinas teórico-práticas ao nos apresentarem a teoria sobre o uso do mapa
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conceitual associado às vivências, foi possível ampliar e tornar mais significativa nossas
atividades docentes”. Essa fala foi complementada pelo P01 ao afirmar que [...] o mapa
conceitual é atividade prazerosa e eficiente para o ensino/aprendizagem, uma vez que por meio
dele pode-se explorar as diversas habilidades de nossos alunos”.
No processo de aprendizagem dos alunos, o protagonismo discente foi a tônica, como
expresso em 29% dos enunciados pelos participantes. A Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) ressalta a importância do protagonismo dos estudantes para o processo de
aprendizagem, incentivando ações que os tornem participantes ativos e não receptores passivos
de informações. Nesse viés, o mapa conceitual pode ser um instrumento promotor do
protagonismo dos alunos ao organizarem, apresentarem as hierarquias e relações existentes
entre os conceitos estudados.
O professor P24 declarou que [...] o uso do mapa conceitual como estratégia de
aprendizagem oportuniza o protagonismo do aluno, oferecendo a ele oportunidade de
organização e construção do seu conhecimento”. Desse modo, [...] a construção do mapa
conceitual possibilita ao estudante ser parte ativa no processo de sua aprendizagem ao refletir
sobre o tema trabalhado e em grupo discutir, selecionar e hierarquizar os principais conceitos
(P05).
A construção do mapa conceitual, como estratégia de aprendizagem, tem início a partir
de um problema proposto pelo professor e/ou elaborado com os alunos, e este é o fio condutor
de todo o processo construtivo, estando sempre presente a reflexão. Nessa direção, 19% dos
participantes reconheceram o mapa conceitual como uma ferramenta relevante para a aquisição
de conhecimento, a partir da problematização e da reflexão. Segundo Freire (2014), os
indivíduos se envolvem na ação e na reflexão como elementos fundamentais para a
transformação do mundo.
Por meio da problematização o aluno consegue visualizar e analisar os
conceitos apresentados em uma fonte de conhecimento, estabelecendo assim,
conexões entre as ideias na construção do mapa conceitual e refletindo como
elas podem ser realidade no cotidiano, o que torna o processo de
ensino/aprendizagem mais satisfatório (P01).
Considero a estratégia do mapa conceitual sendo muito boa, (...)
principalmente quando o professor propicia por meio da mediação a reflexão
na apresentação dos mapas conceituais, permitindo aos alunos compararem
e confrontarem as ideias propostas pelos diferentes grupos, visando, se
necessário, a sua reorganização (P18).
O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação na formação continuada de professores de língua portuguesa e
coordenadoras pedagógicas
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A aprendizagem deve ser aplicável para que haja transformação da realidade. No
entanto, segundo Souza e Boruchovitch (2010), esse contexto tem sido desafiador em muitas
salas de aula, uma vez que, nesse processo, a interação entre alunos e professor é indispensável,
tendo em vista que a ação e a reflexão na construção do mapa conceitual não podem ocorrer de
forma isolada, mas sim em um contexto de interligação e diálogo entre os participantes em sala
de aula.
Nessa direção, 9% dos participantes reconheceram a importância da presença do
professor como mediador em todas as etapas na construção do mapa conceitual,
compreendendo que isso implica uma abordagem dinâmica e contínua, na qual o professor e os
alunos estão constantemente se adaptando em busca de uma melhor qualidade no processo de
ensino, conforme afirma o professor P01, o mapa conceitual, [...] permite que o professor
acompanhe de forma mais efetiva o processo de aprendizagem do aluno”. Em uma abordagem
inovadora do processo de ensino, Libâneo (2013) destaca a importância de o professor assumir
o papel de mediador da aprendizagem do aluno, estimulando o desenvolvimento do
conhecimento deste estudante, com o propósito de promover a liberdade intelectual, a
emancipação e a realização do potencial humano.
Durante todo o processo das oficinas teórico-práticas, ficou evidente o estabelecimento
vínculos de confiança nas oficinas e 7% dos participantes falaram sobre a relevância do trabalho
em equipe, como destacado pelo P18: [...] a troca entre colegas nos auxiliou na construção
de novos aprendizados e na resolução de nossas dúvidas”. A P03 relatou que se sentiu mais
confiante após o trabalho em grupos, ao afirmar: [...] eu me sinto assim mais confiante, porque
a partir do momento que o grupo pensou e deu sugestões juntos, o projeto foi ficando
completo.
Na formação continuada em serviço, por meio das oficinas teórico-práticas, os
participantes assumiram um papel ativo e, nesse processo, eles foram mediados pelos
formadores que propuseram ações pautadas em uma prática pedagógica inovadora.
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES e Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
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Segunda Categoria: mapa conceitual como instrumento de avaliação formativa
No Quadro 2, 36% das percepções dos participantes em relação à categoria mapa
conceitual como avaliação formativa identificaram-se três subcategorias, a saber, mapa
conceitual como instrumento: de avaliação contínua e subsequente, o qual promove a gestão do
erro por meio da informação contida no instrumento.
Nessa direção, 16% dos participantes enfatizaram a importância do mapa conceitual
como sendo um instrumento avaliativo contínuo e subsequente, em que o professor pode
acompanhar o desenvolvimento do aluno em seu processo de aprendizagem. Essa percepção
foi evidenciada na fala do P08 ao declarar que foi desafiador a implementação do mapa
conceitual porque exige do professor realizar registros constantes para que o processo seja
avaliado e não um momento único de produção”.
O mapa conceitual como uma estratégia de aprendizagem habilita o professor a
identificar o estágio em que o aluno se encontra (Moreira; Buchweitz,1993), possibilitando
assim, uma compreensão mais profunda do progresso de desenvolvimento rumo à
aprendizagem do aluno (Hadji, 2001).
Ao analisar o mapa conceitual como instrumento que possibilita um olhar contínuo do
processo de aprendizagem do aluno, os participantes do estudo perceberam a importância desse
elemento para promover a gestão do erro, enunciado por 13% dos participantes. Eles declaram
que “a troca das ideias entre os participantes foram de suma importância para a correção dos
erros depois das apresentações dos grupos” (P03); “Foi um exercício de reflexão achar e
entender nossos erros durante o processo de reelaboração do mapa conceitual” (P09); e,
“posso dizer que cresci muito ao identificar e refletir sobre os meus erros e poder refazer foi
uma sensação de segunda chance de mostrar que poderia fazer melhor” (P11). Espires e
Cousin (2014) destacam a importância de encarar o erro como algo normal e parte do processo
de aprendizagem para o aluno e para o professor, uma oportunidade de organizar o ensino.
Assim, o mapa conceitual apresenta-se como instrumento informativo com 7% dos
participantes. Esse elemento está alinhado com a declaração de Perrenoud (1999), que destaca
o mapa conceitual como “[...] um meio oferecido para tornar a avaliação mais informativa e
imaginar melhor as condições didáticas e/ou pedagógicas adequadas para a superação do
obstáculo revelado pelo erro” (Perrenoud, 1999, p. 101). Esse benefício é percebido na
declaração do docente P04 ao afirmar que a partir do momento que enxerguei o mapa como
instrumento informativo foi possível utilizá-lo como instrumento de avaliação”.
O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação na formação continuada de professores de língua portuguesa e
coordenadoras pedagógicas
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Hadji (2001) destaca que a avaliação formativa é intrinsecamente informativa, sendo
essencial que os instrumentos de avaliação capacitem o professor a acompanhar o processo de
aprendizagem do aluno e obter informações sobre a aquisição de conhecimentos. O mapa
conceitual pode ser compreendido como um instrumento avaliativo que fornece informações
acerca do nível de desempenho do aluno no processo de ensino/aprendizagem, identificando o
que ele já aprendeu e quais áreas ainda apresentam desafios a serem superadas.
Considerações finais
Ao analisar as percepções dos professores de língua portuguesa e das coordenadoras
pedagógicas sobre o uso do mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e instrumento
de avaliação no processo de formação continuada, tornou-se evidente, tanto em suas
experiências quanto em seus discursos, a importância do mapa conceitual para a organização e
a assimilação dos conteúdos abordados nas oficinas teórico-práticas. Além disso, destacou-se
o papel do mapa conceitual no processo avaliativo, possibilitando a gestão do erro, conforme
apontado por Moreira (2006).
Como estratégia de aprendizagem, os mapas conceituais transcendem a mera
transmissão de informações, que segundo Souza e Boruchovitch (2010), promovem um ensino
mais personalizado e prazeroso, em que o aluno é protagonista no seu processo de
aprendizagem, favorecendo, assim, o desenvolvimento de sua autonomia. Esse processo
possibilita aquisição de novos conceitos e solidificação daqueles já existentes em sua estrutura
cognitiva, com a finalidade de organizá-los e reorganizá-los a partir de uma questão foco
(Lopes; Silva, 2020).
Ao trabalhar com os professores e coordenadoras pedagógicas sobre o uso do mapa
conceitual, percebeu-se que a questão foco promoveu, segundo suas percepções, a
aprendizagem ativa. Isso possibilitou maior protagonismo aos participantes ao construírem e
reconstruírem os mapas conceituais, revitalizando o processo de ensino/aprendizagem. Assim,
eles se tornaram agentes da construção do conhecimento, em vez de meros receptores de
conteúdos previamente preparados pelos formadores.
Ao darem seu parecer sobre o mapa conceitual como estratégia de aprendizagem, os
participantes declararam que a associação entre a teoria e as vivências da estratégia eleita para
a formação ampliou e tornou mais significativas as atividades docentes, além de prazerosa. Em
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suas falas emergiram 4 categorias, a saber: autonomia, problematização e reflexão, professor
mediador e trabalho em equipe. Porém, o protagonismo foi a tônica nos enunciados, uma vez
que o seu desenvolvimento promove o engajamento com o conteúdo e a prática pedagógica,
contribuindo com a capacidade de tomar decisões.
A diversidade na elaboração dos mapas conceituais pelos participantes refletiu a
compreensão única de cada equipe sobre o tema, demonstrando o protagonismo e a contribuição
ativa para o processo de aprendizagem. Nesse contexto, os formadores foram mediadores que
proporcionaram experiências educativas e promoveram a reflexão dos participantes na busca
de conceitos que estavam em construção, respeitando os diferentes modos e os ritmos de
aprendizagem dos participantes (Moreira, 2010).
Como instrumento de avaliação formativa, os participantes declararam que por meio
dos mapas conceituais, foi possível identificarem e se apropriarem de conceitos relevantes em
um contexto informacional. Foi localizado três subcategorias: instrumento de avaliação
contínua e subsequente, instrumento que promove a gestão do erro e instrumento informativo,
elementos citados por Lopes (2007), como características essenciais no processo de avaliação
formativa. Eles destacaram a importância do mapa conceitual como sendo um instrumento
avaliativo contínuo e subsequente, em que o professor pode acompanhar o desenvolvimento do
aluno rumo ao sucesso na sua aprendizagem.
O mapa conceitual como uma estratégia de aprendizagem habilita o professor a
identificar o estágio em que o aluno se encontra (Moreira; Buchweitz,1993), possibilitando,
assim, uma compreensão mais profunda do progresso de desenvolvimento rumo à
aprendizagem do aluno (Hadji, 2001).
Na estruturação, na apresentação e na reestruturação dos mapas pelos participantes, foi
possível identificar discrepâncias entre os conceitos apresentados, as dificuldades, os erros e os
avanços, superando as abordagens tradicionais de avaliação. Nesse processo, o erro foi
encarado como uma oportunidade de crescimento e aprimoramento, tanto para os participantes,
como para as formadoras.
Destacaram-se como desafios dos participantes, na elaboração do primeiro mapa
conceitual, a escolha de palavras de ligação entre dois ou mais conceitos e a dificuldade de
elaborarem o mapa a partir da questão foco, levando-os a utilizarem conceitos superficiais e
incompletos. Essas dificuldades levaram os professores a repensar suas abordagens em sala de
aula, contribuindo para o rompimento com a abordagem educacional tradicional.
O mapa conceitual como estratégia de aprendizagem e avaliação na formação continuada de professores de língua portuguesa e
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Na realização deste estudo foi possível identificar duas limitações: a primeira refere-se
à quantidade de oficina realizadas. Pela distância existente entre as escolas, as oficinas
aconteceram com menor frequência do que previsto inicialmente, fazendo-se necessário
ampliar o tempo em cada encontro; a segunda, refere-se a poucos estudos sobre o uso do mapa
conceitual para a formação continuada de professores de Língua Portuguesa e coordenadoras
pedagógicas, limitando assim, a possibilidade de comparação com outros estudos realizados.
Diante do exposto, é evidente que o mapa conceitual se destaca como uma estratégia
eficaz de aprendizagem e um instrumento dinâmico e eficiente de avaliação formativa,
promovendo uma aprendizagem significativa no processo de formação dos professores de
Língua Portuguesa e das coordenadoras pedagógicas. A continuidade e o aprofundamento dessa
abordagem inovadora certamente contribuirão para o enriquecimento do cenário educacional,
alinhando-se às necessidades de uma educação mais participativa, reflexiva e centrada no
desenvolvimento integral dos alunos.
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Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106 21
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Às professoras de Língua Portuguesa, coordenadoras pedagógicas
participantes desse estudo e a rede de ensino que oportunizou a formação continuada.
Financiamento: Não aplicável.
Conflitos de interesse: Não há conflito de interesses.
Aprovação ética: O estudo foi submetido ao comitê de ética e aprovado pelo parecer n.º
5.584.284. O trabalho respeitou a ética durante a pesquisa.
Disponibilidade de dados e material: Não aplicável.
Contribuições dos autores: A acadêmica do Programa de Mestrado Profissional em
Educação, Aletheia Priscilla Bim da Cruz Gruber, sob orientação da Profa. Dra Betania
Jacob Stange e Profa Dra Cristina Zucowsky Tavares, escreveram o presente artigo, com o
objetivo de problematizar o mapa Conceitual como instrumento de avaliação formativa e
de aprendizagem significativa no processo de formação de professores de Língua
Portuguesa e coordenadoras pedagógicas.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106 1
THE CONCEPT MAP AS A LEARNING AND EVALUATION STRATEGY IN THE
CONTINUING TRAINING OF PORTUGUESE LANGUAGE TEACHERS AND
PEDAGOGICAL COORDINATORS
O MAPA CONCEITUAL COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO
NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA E
COORDENADORAS PEDAGÓGICAS
EL MAPA CONCEPTUAL COMO ESTRATEGIA DE APRENDIZAJE Y EVALUACIÓN
EN LA FORMACIÓN CONTINUA DE PROFESORES Y COORDINADORES
PEDAGÓGICOS DE LENGUA PORTUGUESA
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ1
e-mail: aletheiapri@gmail.com
Betania Jacob Stange LOPES2
e-mail: lopesbjs@gmail.com
Cristina ZUKOWSKY-TAVARES3
e-mail: cristina.zukowsky@gmail.com
How to reference this paper:
CRUZ, A. P. B.; LOPES, B. J. S.; ZUKOWSKY-TAVARES,
C. The concept map as a learning and evaluation strategy in
the continuing training of Portuguese language teachers and
pedagogical coordinators. Rev. EntreLinguas, Araraquara, v.
10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529. DOI:
https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106
| Submitted: 05/03/2024
| Revisions required: 17/04/2024
| Approved: 11/05/2024
| Published: 28/05/2024
Editor:
Prof. Dr. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Adventist University Center of São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brazil. Graduate Student in the
Master's Program in Professional Education.
2
Adventist University Center of São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brazil. Faculty Member in the
Master's Program in Professional Education. Doctoral degree in Special Education (UFSCAR).
3
Adventist University Center of São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brazil. Faculty Member in the
Master's Program in Professional Education.
The concept map as a learning and evaluation strategy in the continuing training of Portuguese language teachers and pedagogical
coordinators
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106 2
ABSTRACT: Thinking about a teaching possibility that takes into account student learning
raises the need to search for innovative proposals for the continued training of teachers. In this
sense, the use of the conceptual map as an innovative strategy is advocated. This study aims to
analyze the perceptions of Portuguese language teachers in the 9th year of Elementary School
and pedagogical coordinators, regarding the use of the concept map as a learning and evaluation
strategy in the continuing education process. The methodology used was a qualitative
intervention-action approach. The research was carried out in six private educational network
schools, with 14 Portuguese language teachers and 12 pedagogical coordinators, in the southern
region of Santa Catarina. The data collection instruments used were focus groups and field
diaries. The results obtained revealed that continued training led to significant changes in the
participants' practices through the use of the concept map.
KEYWORDS: Teacher training. Training of pedagogical coordinators. Learning strategy.
Formative assessment. Conceitual map.
RESUMO: Pensar em uma possibilidade de ensino que contemple a aprendizagem dos alunos,
suscita a necessidade de busca por propostas inovadoras para a formação continuada de
professores. Nesse sentido, defende-se a utilização do mapa conceitual como estratégia
inovadora. Este estudo objetiva analisar as percepções de professores de língua portuguesa do
ano do Ensino Fundamental e de coordenadoras pedagógicas, quanto ao uso do mapa
conceitual como estratégia de aprendizagem e de avaliação no processo de formação
continuada. A metodologia empregada foi a abordagem qualitativa do tipo intervenção-ação.
Realizou-se a pesquisa em seis colégios de uma rede educacional privada, com 14 docentes de
língua portuguesa e 12 coordenadoras pedagógicas, na região do Sul do estado de Santa
Catarina. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram grupo focal e diário de campo.
Os resultados obtidos revelaram que a formação continuada propiciou mudanças significativas
nas práticas dos participantes por meio do uso do mapa conceitual.
PALAVRAS-CHAVE: Formação de professores. Formação de coordenadores pedagógicos.
Estratégia de aprendizagem. Avaliação formativa. Mapa conceitual.
RESUMEN: Pensar en una posibilidad de enseñanza que tenga en cuenta el aprendizaje de
los estudiantes plantea la necesidad de buscar propuestas innovadoras para la formación
continua de los docentes. En este sentido, se aboga por el uso del mapa conceptual como
estrategia innovadora. Este estudio tiene como objetivo analizar las percepciones de
profesores de lengua portuguesa del año de la Educación Primaria y de coordinadores
pedagógicos, sobre el uso del mapa conceptual como estrategia de aprendizaje y evaluación
en el proceso de formación continua. La metodología utilizada fue un enfoque cualitativo de
intervención-acción. La investigación se realizó en seis escuelas de una red educativa privada,
con 14 profesores de lengua portuguesa y 12 coordinadores pedagógicos, en la región sur del
estado de Santa Catarina. Los instrumentos de recolección de datos utilizados fueron grupos
focales y diarios de campo. Los resultados obtenidos revelaron que la formación continua
generó cambios significativos en las prácticas de los participantes a través del uso del mapa
conceptual.
PALABRAS CLAVE: Formación de profesores. Formación de coordinadores pedagógicos.
Estrategia de aprendizaje. Evaluación formativa. Mapa conceptual.
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES and Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106 3
Introduction
The current dynamics in the educational landscape demand a significant reconfiguration
of the learning and assessment process due to social and technological changes impacting the
school environment, "[...] generating a demand for the development of methodologies that
encompass the new context provided by globalization [...]" (Sena; Silva, 2017, online, our
translation).
From this perspective, it is recognized that contemporary pedagogical practice requires
highly skilled teachers who master curricular content and make it meaningful for students.
Moura, Portela, and Lima (2020) highlight mediation in the learning process and student
assessment as elements intrinsically linked to the teacher's role. According to Tardif (2005),
teacher education is essential and should not be limited to disciplinary knowledge but also
encompass pedagogical and experiential knowledge, which are fundamental for professional
performance.
Learning strategies based on the principles of active methodology should be part of the
continuous professional development of teachers to ensure they can adequately function in the
school environment. Among the various learning strategies and assessment tools, the value of
the concept map emerges as an elucidative instrument of the student's learning trajectories.
Santos (2016) emphasizes that its use contributes to overcoming the paradigm of knowledge
reproduction, developing students' independence, autonomy, and creativity, aiding in the
organization of their ideas, and enabling both students and teachers to manage potential errors
in the process.
Within this context arises the primary question of this research: what are the perceptions
of Portuguese language teachers and pedagogical coordinators regarding continuous
professional development through the concept map as a learning strategy and formative
assessment? To answer this question, the general objective of this study was established as
analyzing the perceptions of Portuguese language teachers and pedagogical coordinators
regarding continuous professional development on the concept map as a learning strategy and
formative assessment.
To conduct this study, the contributions of various theorists who provide fundamental
analyses in the field of learning strategies were considered, such as Pozo (1996), Anastasiou
(2017), and Boruchovitch (2007); for approaches to the concept map, Novak (1998) and
The concept map as a learning and evaluation strategy in the continuing training of Portuguese language teachers and pedagogical
coordinators
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106 4
Moreira (2010); and in the realm of formative assessment, authors like Perrenoud (1999), Hadji
(2001), Lopes and Silva (2020), among others.
Teacher and Pedagogical Coordinator Training: Perspectives
In recent decades, the continuous professional development of teachers has gained
prominence in the Brazilian education landscape through the publication of regulatory
documents. Both the LDB, the legal framework governing education, and the more recent
guidelines related to the National Common Base for Initial and Continuing Teacher Training
for Basic Education (BNCC-Formação), emphasize the importance of continuous professional
development for teachers, extending through various modalities throughout the teaching career.
In this understanding, continuous professional development has a significant impact on
teaching practice, resulting in substantial improvements in teacher performance and the quality
of education provided at different educational levels. It offers the opportunity to enhance
teachers' pedagogical skills. Continuous professional development for teachers should be
conceived as a process involving reflection, research, action, discovery, organization,
foundation, review, and theoretical and critical construction of practice, as per Gadotti's vision
(2011).
This study emphasizes the continuous professional development of Portuguese language
teachers and pedagogical coordinators, enabling them to develop innovative teaching and
assessment proposals. The goal is to ensure that students can communicate clearly,
comprehend, and interpret different textual genres appropriately, contributing to their academic
and social development.
As the coordinator of educational proposals within the school environment, the
pedagogical coordinator is responsible for providing support to teachers. To do so, they require
continuous updating in order to perform their role competently, acting as both a formative and
transformative agent (Placco; Almeida, 2012). The role of this professional within the school
environment should aim to train teachers and foster their self-formation (Placco; Almeida,
2021).
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES and Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
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Perspectives on Concept Mapping: A Strategy for Learning and Formative Assessment
Active teaching methods are characterized by the active participation of students in the
educational process, transforming them into central agents of their learning. From this
perspective, the student ceases to be a mere spectator and instead interacts, questions, and
applies concepts, making learning more meaningful and dynamic (Neto; Soster, 2017).
According to Anastasiou (2017), active methodology is a pedagogical approach that seeks to
transform the student into an active protagonist of their learning process. In this context, “[...]
the importance of the teacher’s role is realized insofar as they organize strategies that
systematize the relationships or the necessary connections for appropriation” (Anastasiou,
2017, p. 72, our translation). Thus, in the educational context, the use of strategies encompasses
two actions: teaching and learning.
To choose a learning strategy, the teacher needs to be intentional and plan actions to
apply and implement appropriate procedures with the students so that the strategy significantly
contributes to the construction of the class's learning (Monereo, 2001). The author also
emphasizes the importance of students identifying and using the appropriate procedures to carry
out their study activities and understanding at what moments and to what extent this strategy
will contribute to the construction of their learning process.
Anastasiou (2017) classifies learning strategies into three main categories: (a) strategies
of prior knowledge and expansion of analysis, (b) comprehension strategies that help in
organizing information, and (c) group work strategies.
According to the second group of strategies proposed by Anastasiou (2017),
comprehension strategies aim to assist in the organization of information, focusing on
promoting understanding through the organization of knowledge. These strategies enable the
organized synthesis of expertise, allowing for reorganization and restructuring so that the
student can appropriate the content. In this context, concept maps are part of this set of
strategies.
Joseph Novak, an educational psychologist from the United States, developed a visual
strategy called the concept map in the 1970s with the purpose of improving the representation
and organization of knowledge. Santos (2016) explains that a concept map is a form of graphical
representation that simplifies the organization of knowledge and allows visualization of the
relationships between concepts and their interconnections. Ontoria (2005) and Moreira (2006)
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complement the previous idea by stating that the concept map plays an essential role in
supporting students' understanding of complex topics.
In this vein, the concept map, as a learning strategy, stands out for (a) the centrality of
the student in the learning process, (b) the promotion of autonomy, (c) problematization of
reality, (d) reflection, (e) teamwork, (f) innovation, and (g) the role of the teacher as a mediator,
facilitator, and activator. In the interaction among student, teacher, and content, the elaboration
of a concept map follows a set of six stages, namely: (a) means for construction, flexible choice
for concept map development, using paper and pen or digital technologies, depending on the
resources available in the classroom, preferably a joint decision between teacher and students;
(b) focus question or problematization, serving as a bridge to identify the most suitable concepts
for concept map construction. In the creation process, Novak and Cañas (2010) emphasize the
importance of having a focus question, as asking the right questions is the first step in the
learning process.
Berbel (2011, p. 29, our translation) clarifies that "[...] what drives learning is
overcoming challenges, solving problems, and constructing new knowledge based on
individuals' prior knowledge and experiences"; (c) identification of key concepts, aiming at the
hierarchical or thematic ordering of critical concepts linked to the focus question. In this
process, it is essential to review the main question and analyze the most relevant ideas for
understanding and addressing them; (d) organization with shapes and lines, visually arranging
the selected concepts in the previous stage, and organizing sequences and connections between
them. First version of the concept map; (e) confrontation of concepts - presentation to peers of
the first version of the concept map. At this stage, the connections and interactions between the
identified concepts are examined, with the aim of making adjustments and refinements to the
concept map.
During the classroom presentation, the teacher has the opportunity to assess students'
understanding of the content covered in the discipline and, likewise, their understandings
(Moreira, 2010); (f) reorganization of the concept map, and enhancement of the visual
representation of concepts and their connections as new information is acquired and
understanding of the subject evolves in students' cognitive structure. This process can occur
when they realize that certain concepts are more relevant or central to the main problem.
Furthermore, gaps in understanding can be identified, and concepts that need to be further
explored can be revised.
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES and Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
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The stages of building concept maps, as a learning strategy and formative assessment
tool, are presented in Figure 1, "stages for building the concept map as a learning strategy and
formative assessment tool." In this figure, the presence of a circle symbolizes the role of the
teacher as a mediator throughout the process, accompanying the student through questioning
and providing opportunities for active participation.
Figure 1 - Stages for building the concept map as a learning strategy and formative
assessment tool
Source: Developed by the researchers from the literature review.
Concept maps contribute to students' knowledge acquisition process and enable
formative assessment. They allow the teacher to understand the student's situation by
identifying and analyzing errors, providing a more precise diagnosis of the cognitive
functioning involved. Thus, Souza and Boruchovitch (2010) state that maps can offer more
accurate indicators for restructuring didactic work and regulating teaching, aiming to promote
more learning for the student.
Formative assessment involves the commitment to guide the student on trajectories that
allow advances in understanding new concepts, improving previous conceptions, and
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coordinators
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overcoming learning difficulties. According to Perrenoud (1999, p. 89, our translation), this
strategy of learning and formative assessment is fundamental because its practice leads the
teacher to "[...] observe students more methodically to understand their functioning better, in
order to adjust their pedagogical interventions and the didactic situations they propose more
systematically and individually, all in the expectation of optimizing learning".
Method
To achieve the objective of this study, which is to analyze the perceptions of Portuguese
language teachers in the final years of Elementary School and pedagogical coordinators
regarding the use of concept mapping as a learning and formative assessment strategy in
continuing education, a qualitative research approach was chosen, as this approach privileges
the description, interpretation, and explanation of phenomena.
Bogdan and Biklen (2014) clarify that qualitative research needs to be conducted in the
natural environment of the phenomenon in question. According to the authors, no data is
irrelevant, and all material should prioritize the integrity of information and the richness of data.
Thus, in each cycle of the study, the repercussions of the participants' experiences were
analyzed, aiming to trigger changes in their pedagogical practices.
In this study, action research was employed, which, according to Mion and Saito (2001),
is characterized by a reflective spiral process. Its objective is to analyze reality in the
educational field, promoting decision-making to instigate changes and moments of reflection.
According to Coutinho et al. (2009), action research consists of three cycles, each with four
phases, namely: planning, action, observation (evaluation), and reflection (theorization). For a
better understanding of the proposal of action research used in this study, an explanatory
scheme represented in Figure 2 was elaborated.
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES and Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
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Figure 2 - Representation of the stages of action research
Source: Developed by the researchers, based on Coutinho et al. (2009).
Figure 2 illustrates the reflective process of the formation of participants, Portuguese
language teachers, and pedagogical coordinators, divided into three cycles. In Cycle 1, the
stages of Planning, Action, Observation, and Reflection took place. In the planning stage,
structures were defined for theoretical-practical workshops and planning, aiming at elaborating
and applying concept mapping as a learning and formative assessment tool. In the action stage,
workshops were conducted with Portuguese language teachers and pedagogical coordinators,
and in the observation stage, the trainers accompanied the activities and made interventions
when necessary, considering that these two stages occurred simultaneously. The reflection stage
allowed for considerations about the proposals and the implementation of activities in
elaborating concept mapping as a learning and formative assessment strategy, aiming at
regulating the process for implementation in Cycles 2 and, sequentially, in Cycle 3. All cycles
followed the same sequence.
The research was conducted in a private education network with national coverage. For
this study, a specific administrative region was delimited from the two existing ones in the state
of Santa Catarina, named the South Administrative Region of Santa Catarina. The network, in
this region, operates in Basic Education across six small and medium-sized cities, with 5,683
students in Basic Education, including 672 in Early Childhood Education, 2,454 in the early
years of Elementary Education, 1,821 in the later years of Elementary Education, and 736 in
High School. The institution has 220 teachers, including 21 Portuguese language teachers, 12
pedagogical coordinators, 20 educational counselors, and 07 managers to serve these students.
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coordinators
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The project was submitted to the Ethics Committee of the Centro Universitário
Adventista de São Paulo (UNASP) and received approval with Opinion No. 5,584,284. Twelve
pedagogical coordinators and the 14 Portuguese language teachers who worked with 9th-grade
classes in the South Administrative Region of the surveyed network were invited to participate
in this study. All participants agreed to sign the Informed Consent Form, confirming their
voluntary participation and the right to withdraw consent at any time.
Regarding the selection of teachers from 9th-grade classes, the decision to include them
in this study was motivated by the fact that this year/grade is the last of Elementary Education,
and students are being prepared for the transition to the New High School, which presents an
innovative proposal. As for the pedagogical coordinators of the respective education network,
the choice was made so that they could appropriate the new proposals presented and work on
them in the continuous training course for Portuguese language teachers, thus expanding their
repertoire in this area.
As this is qualitative research, the Focus Group strategy was chosen for data collection.
Gatti (2005) states that the focus group should be conducted with a selected group of people
gathered to discuss and comment on a specific theme, the focus of the study, in order to capture
their perceptions, feelings, and ideas, thus emerging a multiplicity of viewpoints and emotional
processes arising from the interaction among participants. For this purpose, three focus groups
were conducted, each lasting an average of two hours, at the end of each training cycle.
In the first focus group, Portuguese language teachers and pedagogical coordinators
were asked to choose a color through which they would be identified, contributing to the
participants' free expression. This same color was used in subsequent focus groups. In order to
motivate them to participate in the discussion, the facilitators (researchers) provided 12
questions printed on cards of different colors. Each participant picked the card corresponding
to their color, and the sequence of participation was randomly determined. Among the topics
developed, the use and importance of the conceptual map as a learning strategy and formative
assessment tool were highlighted.
In addition to the focus group, an adapted Field Diary from Lopes (2007) was used,
which consists of: (a) a header with the date, names of the people present, and teaching session;
(b) a table to describe the observed scene; (c) a smaller adjacent table to record clarifications
provided to the participants; (d) another table to write personal thoughts on the scene; and (e)
right below these tables, a space for theoretical considerations about the observed scene.
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES and Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
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The operationalization of the training program for Portuguese language teachers and
pedagogical coordinators on the use of conceptual maps consisted of two moments, namely: 1st
moment, organization for study, and 2nd moment, experiences through theoretical-practical
workshops and planning workshops, as presented in Table 1.
The analysis of collected data was based on data from the focus group, field diary, and
conceptual map elaborated by participants of the continuous training, which was carried out
through the proposal of content analysis by Bardin (2016), as it is grounded in the qualitative
approach and action research, thus favoring a more in-depth look at the conceptual map as a
learning and formative assessment strategy.
Content analysis, according to Bardin (2016), involves three distinct phases, namely:
pre-analysis, with the selection of documents and floating reading; exploration of the material,
creation of thematic axes, category, and subcategories; and, treatment and interpretation of
results.
Table 1 - Organization of the Research
Source: Developed by the researchers.
The concept map as a learning and evaluation strategy in the continuing training of Portuguese language teachers and pedagogical
coordinators
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DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10i00.19106 12
Results
Upon analyzing the perceptions of Portuguese language teachers and pedagogical
coordinators regarding the importance of conceptual maps in the ongoing in-service training
process, two categories were highlighted, as presented in Table 2: (a) conceptual map as a
learning strategy with 64% of the statements and (b) conceptual map as a formative assessment
tool, with 36% of the participants' declarations.
The mentioned categories are listed in the first column of Table 2. From each of these
categories, subcategories emerged, presented in the second column of the same table,
accompanied by the number of statements made by the participants regarding each subcategory.
In the fourth column, the results represent the percentage of responses for each quantity of
aspects mentioned, considering the total number of general statements from the participants.
Table 2 - Perceptions of Teachers and Pedagogical Coordinators on the Importance of
Conceptual Maps in the Ongoing In-Service Training Process
Categories
Subcategories
Number of
declarations
Percentage of responses for
each number of aspects listed
(total)
Concept map as a
learning strategy
Protagonist student
20
29%
Problematization and reflection
13
19%
Mediator teacher
6
9%
Teamwork
5
7%
Subtotal
44
64%
Concept map as a
formative assessment
tool
Continuous and subsequent
11
16%
Error management
9
13%
Informative
5
7%
Subtotal
25
36%
TOTAL
69
100%
Source: Developed by the researchers based on data collected in focus groups with 26 participants.
First Category: Conceptual map as a learning strategy
The first category, with 64% of the statements, presents the importance of using the
conceptual map as a learning strategy, as it goes beyond the transmission of information as in
traditional teaching and promotes a more personalized learning experience. This idea was
confirmed by P03 after participating in the pedagogical workshops, stating that "[...] in the
theoretical-practical workshops, when they presented us with the theory about the use of the
conceptual map associated with experiences, it was possible to expand and make our teaching
activities more meaningful". This statement was complemented by P01, affirming that "[...] the
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conceptual map is a pleasurable and efficient activity for teaching/learning, as through it, one
can explore the various skills of our students".
In the students' learning process, student protagonism was emphasized, as expressed in
29% of the statements by the participants. The National Common Curricular Base (BNCC)
highlights the importance of student protagonism for the learning process, encouraging actions
that make them active participants rather than passive recipients of information. In this regard,
the conceptual map can be a tool for promoting student protagonism as they organize and
present the hierarchies and relationships between the studied concepts.
Professor P24 stated that "[...] the use of the conceptual map as a learning strategy
enables student protagonism, offering them the opportunity for organization and construction
of their knowledge". Thus, "[...] the construction of the conceptual map allows the student to be
an active part in the process of their learning by reflecting on the topic studied and discussing,
selecting, and hierarchizing the main concepts in a group" (P05, our translation).
The construction of the conceptual map as a learning strategy begins with a problem
proposed by the teacher and/or developed with the students, and this is the guiding thread
throughout the constructive process, with reflection always present. In this regard, 19% of the
participants recognized the conceptual map as a relevant tool for acquiring knowledge through
problematization and reflection. According to Freire (2014), individuals engage in action and
reflection as fundamental elements for the transformation of the world.
Through problematization, the student can visualize and analyze the concepts
presented in a source of knowledge, thus establishing connections between
ideas in the construction of the conceptual map and reflecting on how they
can become a reality in everyday life, which makes the teaching/learning
process more satisfactory (P01, our translation).
I consider the strategy of the conceptual map to be perfect, (...) especially
when the teacher provides through mediation the reflection in the presentation
of the conceptual maps, allowing students to compare and confront the ideas
proposed by different groups, aiming, if necessary, at their reorganization
(P18, our translation).
Learning must be applicable for there to be a transformation of reality. However,
according to Souza and Boruchovitch (2010), this context has been challenging in many
classrooms, since, in this process, the interaction between students and the teacher is
indispensable, considering that action and reflection in the construction of the conceptual map
The concept map as a learning and evaluation strategy in the continuing training of Portuguese language teachers and pedagogical
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cannot occur in isolation but rather in a context of interconnection and dialogue among
participants in the classroom.
In this direction, 9% of the participants recognized the importance of the teacher's
presence as a mediator in all stages of constructing the conceptual map, understanding that this
implies a dynamic and continuous approach, in which the teacher and students are constantly
adapting in pursuit of better quality in the teaching process, as stated by Professor P01, "the
conceptual map, [...] allows the teacher to monitor the student's learning process more
effectively". In an innovative approach to the teaching process, Libâneo (2013) emphasizes the
importance of the teacher assuming the role of mediator of the student's learning, stimulating
the development of the student's knowledge, with the purpose of promoting intellectual
freedom, emancipation, and the realization of human potential.
Throughout the entire process of the theoretical-practical workshops, the establishment
of trust bonds in the workshops became evident, and 7% of the participants spoke about the
relevance of teamwork, as highlighted by P18: "[...] the exchange between colleagues assisted
us in building new learning and resolving our doubts". P03 reported feeling more confident
after working in groups, stating: "[...] I feel more confident because the project became
complete once the group thought and made suggestions together".
In the ongoing professional development through theoretical-practical workshops, the
participants assumed an active role, and in this process, they were mediated by the trainers who
proposed actions based on innovative pedagogical practice.
Second Category: Conceptual map as a formative assessment instrument
In Table 2, 36% of the participants' perceptions regarding the category "conceptual map
as formative assessment" identified three subcategories, namely, conceptual map as an
instrument: for continuous and subsequent assessment, which promotes error management
through the information contained in the instrument.
In this direction, 16% of the participants emphasized the importance of the conceptual
map as a continuous and subsequent assessment instrument, where the teacher can monitor the
student's development in their learning process. This perception was evidenced in the statement
of P08, who declared that "the implementation of the conceptual map was challenging because
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it requires the teacher to make constant records so that the process can be evaluated and not
just a single moment of production".
The conceptual map as a learning strategy enables the teacher to "identify the stage at
which the student is" (Moreira; Buchweitz, 1993), thus allowing for a deeper understanding of
the student's progress toward learning (Hadji, 2001).
When analyzing the conceptual map as an instrument that enables a continuous view of
the student's learning process, the study participants perceived the importance of this element
in promoting error management, as stated by 13% of the participants. They stated that "the
exchange of ideas among participants was of utmost importance for correcting errors after
group presentations" (P03); "It was a reflective exercise to find and understand our errors
during the process of re-elaborating the conceptual map" (P09); and, "I can say that I grew a
lot by identifying and reflecting on my mistakes, and being able to redo them was a feeling of a
second chance to show that I could do better" (P11). Espires and Cousin (2014) emphasize the
importance of viewing mistakes as normal and part of the learning process for students and
teachers, as well as an opportunity to organize teaching.
Thus, the conceptual map presents itself as an "informative" instrument with 7% of the
participants. This element is aligned with Perrenoud's (1999) statement, which highlights the
conceptual map as "[...] a means offered to make assessment more informative and to better
imagine the didactic and/or pedagogical conditions suitable for overcoming the obstacle
revealed by the error" (Perrenoud, 1999, p. 101). This benefit is perceived in the statement of
teacher P04 when he affirms that "from the moment I saw the map as an informative tool, it was
possible to use it as an assessment instrument".
Hadji (2001) emphasizes that formative assessment is inherently informative, and it is
essential that assessment instruments enable the teacher to monitor the student's learning
process and obtain information about knowledge acquisition. The conceptual map can be
understood as an evaluative instrument that provides information about the student's
performance level in the teaching/learning process, identifying what they have already learned
and which areas still present challenges to be overcome.
The concept map as a learning and evaluation strategy in the continuing training of Portuguese language teachers and pedagogical
coordinators
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Final considerations
When analyzing the perceptions of Portuguese language teachers and pedagogical
coordinators regarding the use of conceptual maps as a learning strategy and assessment tool in
the continuous training process, the importance of conceptual maps for organizing and
assimilating the contents addressed in theoretical-practical workshops became evident, both in
their experiences and in their discourses. Furthermore, the role of conceptual maps in the
assessment process was highlighted, enabling error management, as pointed out by Moreira
(2006).
As a learning strategy, conceptual maps transcend mere information transmission,
which, according to Souza and Boruchovitch (2010), promotes a more personalized and
enjoyable teaching, where the student is the protagonist in their learning process, thus favoring
the development of autonomy. This process allows for the acquisition of new concepts and the
solidification of those already existing in their cognitive structure, with the purpose of
organizing and reorganizing them based on a focal question (Lopes; Silva, 2020).
In working with teachers and pedagogical coordinators on the use of conceptual maps,
it was observed that the focal question, according to their perceptions, promoted active learning.
This allowed for greater protagonism among participants as they constructed and reconstructed
conceptual maps, revitalizing the teaching/learning process. Thus, they became agents of
knowledge construction, rather than mere recipients of content previously prepared by trainers.
In providing their assessment of conceptual mapping as a learning strategy, participants
stated that the association between theory and the experiences of the selected strategy for
training expanded and made teaching activities more significant, as well as enjoyable. Four
categories emerged from their statements: autonomy, problematization and reflection, teacher
as a mediator, and teamwork. However, protagonism was the keynote in the statements, as its
development promotes engagement with content and pedagogical practice, contributing to
decision-making capacity.
Participants' diversity in the elaboration of conceptual maps reflected each team's unique
understanding of the topic, demonstrating protagonism and active contribution to the learning
process. In this context, trainers acted as mediators who provided educational experiences and
promoted participants' reflection in the search for concepts under construction, respecting the
different modes and rhythms of participant learning (Moreira, 2010).
Aletheia Priscilla Bim da CRUZ; Betania Jacob Stange LOPES and Cristina ZUKOWSKY-TAVARES
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
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As a formative assessment tool, participants stated that through conceptual maps, they
were able to identify and appropriate relevant concepts in an informational context. Three
subcategories were identified: continuous and subsequent assessment tool, error management-
promoting tool, and informative tool, elements cited by Lopes (2007) as essential characteristics
in the formative assessment process. They emphasized the importance of the conceptual map
as a continuous and subsequent evaluative tool, allowing the teacher to monitor the student's
development towards success in their learning.
The conceptual map as a learning strategy enables the teacher to "identify the stage at
which the student is" (Moreira; Buchweitz,1993), thus enabling a deeper understanding of the
student's developmental progress toward learning (Hadji, 2001).
In participants' structuring, presentation, and restructuring of maps, discrepancies
between presented concepts, difficulties, errors, and advancements were identified, surpassing
traditional assessment approaches. In this process, error was viewed as an opportunity for
growth and improvement, both for participants and trainers.
The participants faced challenges in creating the first conceptual map, such as choosing
linking words between two or more concepts and difficulty in developing the map based on the
focal question, leading them to use superficial and incomplete concepts. These challenges
prompted teachers to rethink their approaches in the classroom, contributing to breaking away
from the traditional educational approach.
Two limitations were identified in conducting this study: the first relates to the number
of workshops conducted. Due to the distance between schools, the workshops took place less
frequently than initially planned, necessitating an extension of time at each meeting; the second
relates to the scarcity of studies on the use of conceptual maps for the continuous training of
Portuguese language teachers and pedagogical coordinators, thus limiting the possibility of
comparison with other studies conducted.
In light of the foregoing, it is evident that the conceptual map stands out as an effective
learning strategy and a dynamic and efficient tool for formative assessment, promoting
significant learning in the training process of Portuguese language teachers and pedagogical
coordinators. The continuity and deepening of this innovative approach will undoubtedly
contribute to enriching the educational landscape, aligning with the needs of a more
participatory, reflective, and student-centered education.
The concept map as a learning and evaluation strategy in the continuing training of Portuguese language teachers and pedagogical
coordinators
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. 00, e024004, 2024. e-ISSN: 2447-3529
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CRediT Author Statement
Acknowledgements: To the Portuguese language teachers, pedagogical coordinators who
participated in this study, and the educational network that provided the opportunity for
continuous training.
Funding: Not applicable.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: The study was submitted to the ethics committee and approved under
opinion number 5,584,284. The work adhered to ethical standards during the research.
Data and material availability: Not applicable.
Author’s contributions: The academic from the Professional Master's Program in
Education, Aletheia Priscilla Bim da Cruz Gruber, under the guidance of Prof. Dr. Betania
Jacob Stange and Prof. Dr. Cristina Zucowsky Tavares, wrote this article with the aim of
problematizing the Conceptual Map as a tool for formative assessment and meaningful
learning in the process of training Portuguese language teachers and pedagogical
coordinators.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.