Cibele Cecilio de Faria ROZENFELD; Heloísa Brito de Albuquerque COSTA; Isadora Valencise GREGOLIN; Mônica Ferreira MAYRINK
e Rosângela Dantas de OLIVEIRA
Rev. EntreLinguas, Araraquara, v. 10, n. esp. 1, e024005, 2024. e-ISSN: 2447-3529
DOI: https://doi.org/10.29051/el.v10iesp.1.19319 3
Comunicação (TDIC) em sala de aula. A autora pretende, com seu modelo, viabilizar “maior
interação interpessoal e a adoção de uma atitude transdisciplinar, diminuindo a assimetria de
papeis entre os participantes, e incentivando a negociação compartilhada de conteúdos e
atividades”. A estudiosa visa, ainda, promover a articulação de saberes de diversas naturezas,
abrindo espaço para a construção transdisciplinar de conhecimentos.
O uso de ferramentas digitais em cursos de línguas é tomado como via para
empoderamento dos aprendizes, conforme discutido no texto intitulado Um caminho para o
empoderamento do aluno: A utilização de ferramentas avaliativas e tecnológicas no ensino
e aprendizagem de língua inglesa, de Laura B. Zampieri, Simoni C. Arcanjo e Vivian Moraes
Caruzzo. As autoras analisam o uso de duas ferramentas avaliativas (seminário e gravação de
áudio) como forma de unir elementos como metodologias ativas, feedbacks e tecnologias, nesse
processo de empoderamento.
Na esteira dos trabalhos sobre novas formas de ensinar, os textos embasados pelos
conceitos de Recursos Educacionais abertos (REAs) e Objetos de Aprendizagem (OAs) trazem
reflexões sobre seu uso como uma forma de auxiliar na prática de professores de línguas
estrangeiras. Nesse sentido, o artigo intitulado Análise de Objetos de Aprendizagem nos
repositórios ProfeDeEle e DELE Ahora para o ensino/aprendizagem de Espanhol como
Língua Estrangeira, de Raissa Adorno de Oliveira e Odair Luiz Nadin, traz reflexões sobre
tais ferramentas para o ensino e aprendizagem de língua espanhola.
Também partindo das noções de REAs e OAs, o texto de Marina de Paulo Nascimento
e Cibele Cecilio de Faria Rozenfeld, intitulado Rede de Apoio a Professores de Línguas
Estrangeiras (RAPLE): Um espaço de compartilhamento, aprendizagem e colaboração
objetiva descrever o programa RAPLE, referido no título, como espaço de formação docente e
de compartilhamento de insumos para a elaboração de aulas mais inovadoras e significativas,
por meio de diferentes canais de comunicação e espaços presenciais e virtuais.
O trabalho de Luiz Fernando Ferreira, Laís Priscila de Jesus e Fernanda Rosa da Silva
tem como título O emprego da gamificação como estratégia de diversificar os materiais
didáticos das Libras e focaliza materiais didáticos inovadores. Nele, os autores apresentam 16
materiais didáticos desenvolvidos para Línguas Brasileiras de Sinais implementados com o
objetivo de diversificar as aulas, por meio da inclusão de metodologias ativas e gamificação.
No trabalho Recursos tecnológicos digitais e o trabalho com gêneros em livros
didáticos de inglês como língua estrangeira, Gicele V. Vieira e Alana M. Gerlach investigam
a forma como as TDIC podem contribuir para o desenvolvimento da competência discursiva de