Políticas linguísticas e o lugar da língua espanhola nos Institutos Federais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29051/rel.v4.n1.2018.10979

Palavras-chave:

Políticas linguísticas, Educação básica, Língua espanhola, Institutos Federais.

Resumo

Este artigo discute a respeito da (in)visibilidade da língua espanhola enquanto conteúdo curricular na rede básica de ensino brasileira. Desse modo, refletiremos a respeito das políticas linguísticas brasileiras de inserção das línguas estrangeiras na educação básica e, em especial, da língua espanhola. Em seguida, analisaremos como se configura a oferta de língua espanhola nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Para isso, nos basearemos em um questionário aplicado aos professores de língua espanhola dessas instituições. Como resultado, as informações coletadas mostram que nessas instituições é dado um espaço secundário à língua espanhola, resultado de um processo histórico de desoficialização do ensino de línguas na rede básica de educação em nosso país.

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Biografia do Autor

Fernanda Tonelli, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) Universidade Estadual Paulista (Unesp-Araraquara)

É doutoranda em Linguística e Língua Portuguesa da Universidade Estadual Paulista (Unesp-Araraquara). Possui título de Mestre em Linguística pela UFSCar e Licenciatura Plena em Letras - Português/Espanhol pela mesma instituição. Atualmente trabalha como professora de língua espanhola no Instituto Federal de São Paulo - câmpus Capivari. Foi professora de Espanhol no curso de Letras da Universidade Federal de São Carlos durante o ano de 2013. No ano acadêmico de 2014/2015, foi primary teacher de língua portuguesa na Utah State University, pelo Programa FLTA (Foreign Language Teaching Assistant), da Capes/Fulbright. Também tem experiência em projetos na área de Português Língua Materna na modalidade a distância.

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Publicado

17/01/2018

Como Citar

TONELLI, F. Políticas linguísticas e o lugar da língua espanhola nos Institutos Federais. Revista EntreLinguas, Araraquara, v. 4, n. 1, p. 43–57, 2018. DOI: 10.29051/rel.v4.n1.2018.10979. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/entrelinguas/article/view/10979. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos