Sobre amores impossíveis e corpos improváveis

Autores

  • Fabrício Monteiro Neves UnB – Universidade de Brasília. Departamento de Sociologia. Brasília – DF https://orcid.org/0000-0002-2886-0577
  • Vanessa Paula Ponte UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Campinas – SP

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.11610

Palavras-chave:

Corpo, Subjetivação, Ciberespaço, Interação social, Teoria dos sistemas,

Resumo

O foco do ensaio recai sobre a relação entre corpo e sociedade, levando em conta os processos sociais contemporâneos de subjetivação mediados pelo universo virtual. Para desenvolver nosso raciocínio, tomaremos como ponto de partida algumas passagens do filme de ficção-científica Ela (no original Her), lançado em 2013, pelo diretor Spike Jonze, o qual evidencia a relação entre humano e máquina. Discorreremos acerca das representações de corpo, amor, comunicação e subjetividade presentes na estrutura social da narrativa, tecendo uma reflexão acerca do substrato material das relações. No curso do texto, questionamos: os processos da vida social podem ser pensados sem a referência do corpo? A partir da análise do ciberespaço, de onde emergem instigantes fenômenos sociais, o artigo busca repensar modelos sociológicos que ainda se apresentam como obstáculos epistemológicos para a disciplina.

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Biografia do Autor

Fabrício Monteiro Neves, UnB – Universidade de Brasília. Departamento de Sociologia. Brasília – DF

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2001), mestrado em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2004) e doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Tem experiência na área de Sociologia da ciência e do conhecimento e teoria social com ênfase em teoria dos sistemas sociais, sociologia da inovação e da tecnologia. Atua principalmente nos seguintes temas: Produção do conhecimento na periferia, sistema social da ciência, sistemas de inovação, teoria social.

Vanessa Paula Ponte, UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Campinas – SP

Doutoranda em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, mestre em Sociologia (2008) e bacharel em Ciências Sociais (2005) pela Universidade Federal do Ceará. Realizou pesquisas, com abordagem antropológica, na Secretaria de Educação continuada, diversidade e inclusão (SECADI) numa parceria do Ministério da Educação (MEC) e (UNESCO). Foi membro do Projeto de Assistência Técnica à elaboração de Planos Municipais de Cultura no município de Fortaleza\CE, atuando na Secretaria de Cultura de Fortaleza, na função de pesquisadora do Ministério da Cultura (MINC). Como membro do Núcleo de Pesquisa Cultura e Memória do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura realizou pesquisas e ações educativas relacionadas à cultura, à memória e à oralidade cearense. Na docência, ministrou disciplinas nas áreas de Sociologia e Antropologia para o departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UNB), Instituto de desenvolvimento, Educação e Cultura do Ceará (IDEEC) e para Escola de Gestores da Universidade Federal do Ceará. Desenvolve pesquisas nos seguintes temas: gênero, sexualidade, história da beleza, sociologia da infância, antropologia da criança.

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Publicado

13/02/2019

Como Citar

NEVES, F. M.; PONTE, V. P. Sobre amores impossíveis e corpos improváveis. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 23, n. 45, 2019. DOI: 10.52780/res.11610. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/11610. Acesso em: 29 mar. 2024.