ESTILOS DE APRENDIZAGEM E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CURSO DE DIREITO1


ESTILOS DE APRENDIZAJE Y TECNOLOGÍAS DE INFORMACIÓN Y COMUNICACIÓN EN EL CURSO DE DERECHO


LEARNING STYLES AND THE USAGE OF THE INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGIES IN LAW SCHOOL


Helena Brandão VIANA2 Meira Lúcia RAMOS3 Rodrigo Hipólito ROZA4


RESUMO: Esta pesquisa teve como objetivos identificar os estilos de aprendizagem no uso da tecnologia em alunos e docentes de curso de Direito. Foi utilizada a Escala de Estilos de Aprendizagem em situações de uso de tecnologia de Roza (2017), que foi aplicada em 444 estudantes do curso de Direito de duas instituições particulares, bem como em 23 docentes desses cursos. Para análise de dados, foi utilizada estatística descritiva e análise multivariada da variância (MANOVA) para verificar as possíveis influências do gênero e da fase do estudante sobre os estilos dos alunos. Os resultados mostraram uma predominância do estilo teórico entre todos os estudantes. Entre os professores predominou o estilo pragmático. Embora o estilo teórico tenha sido predominante, os outros estilos foram também contemplados. Portanto, visualiza-se a importância da utilização de diferentes ferramentas tecnológicas e estratégias educacionais que contemplem os diferentes estilos de aprendizagem dos alunos.


PALAVRAS-CHAVE: Estilos de aprendizagem. Direito. Tecnologia educacional.


RESUMEN: Esta investigación tuvo como objetivo identificar los estilos de aprendizaje en el uso de la tecnología en alumnos y profesores de cursos de Derecho. Se utilizó la Escala de Estilos de Aprendizaje en situaciones de uso de tecnología por Roza (2017), que se aplicó a 444 estudiantes del curso de Derecho en dos instituciones privadas, así como a 23 profesores de estos cursos. Para el análisis de datos, se utilizaron estadísticas descriptivas y análisis de varianza multivariante (MANOVA) para verificar las posibles influencias del género y la fase del alumno en los estilos de los estudiantes. Los resultados mostraron un predominio del estilo teórico entre todos los estudiantes. Entre los profesores, prevaleció el estilo pragmático. Aunque predominaba el estilo teórico, también se contemplaron los otros estilos.


1 Pesquisa registrada no CEP – CAEE 66631317.0.0000.5377

2 Centro Universitário Adventista São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho – SP – Brasil. Professora Permanente no Mestrado Profissional em Educação. Doutorado em Educação Física (UNICAMP). ORCID: https://orcid.org/ 0000-0002-2018-202X. E-mail: hbviana2@gmail.com

3 UNIMOGI, Mogi Guaçu – SP – Brasil. Professora no curso de Direito. Mestrado Profissional em Educação (UNASP). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8948-0837. E-mail: meiralu@yahoo.com

4 Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS), Campinas – SP – Brasil. Professor do Centro de Economia e Administração. Pós-Doutorado em Psicologia (USF). ORCID: https://orcid.org/0000- 0002-7162-4908. E-mail: rodrigo.roza@gmail.com




Por lo tanto, se puede ver la importancia de utilizar diferentes herramientas tecnológicas y estrategias educativas que contemplen los diferentes estilos de aprendizaje de los estudiantes.


PALABRAS CLAVE: Estilos de aprendizaje. Derecho. Tecnología educacional.


ABSTRACT: This research aimed to identify the learning styles with the usage of technology on students and professors of law school. The Learning Styles Scale was used in situations of technology use by Roza (2017), which was applied to 444 Law School students in two private institutions as well as to 23 of their professors. As for the data analysis, descriptive statistics, and multivariate analysis of variance (MANOVA) were used to verify the possible influences of gender and student phase on students' styles. The results showed a predominance of the theoretical style among all students. Among the professors, the pragmatic style prevailed. Although the theoretical style was predominant, the other styles were also contemplated. Therefore, the importance of using different technological tools and educational strategies that contemplate the different learning styles of students is visualized.


KEYWORDS: Learning styles. Law. Educational technology.


Introdução


Uma nova forma de organização social, intitulada sociedade da informação, surgiu na segunda metade do século XX, proveniente da revolução tecnológica (ROZA, 2017). As mudanças nessa nova sociedade ocorreram no cenário econômico, social e humano, já que o desenvolvimento das tecnologias digitais influenciou não só nas relações sociais, mas também na produção, industrialização e no ambiente educacional, permitindo às próprias crianças o acesso às informações e ao conhecimento do mundo, através das mídias. (RIEDNER; PISCHETOLA, 2016).

Nessa nova sociedade, também denominada de sociedade do conhecimento ou sociedade em rede, não há barreiras no que diz respeito ao tempo e ao espaço que impeçam as pessoas de se comunicarem. Trata-se de uma nova era que possibilita diversas formas de aprender, deixando de ser o espaço físico da escola como único local para a construção do conhecimento (COUTINHO; LISBÔA, 2011).

Essa nova sociedade também impôs grandes desafios à escola, já que esta tem de ser capaz de desenvolver competências nos alunos para conviver num mundo global, que valoriza um ser criativo e capaz de apresentar soluções inovadoras para os problemas futuros (COUTINHO; LISBÔA, 2011). Os alunos, ao contrário das gerações passadas, pensam e processam de forma diferente as informações, não podendo tal fato ser ignorado pelo professor, nem tampouco suas implicações para o processo de ensino aprendizagem (SILVA,




2017). Persistir em um modelo pedagógico baseado em aulas expositivas e com pouca criatividade pode desestimular os alunos no decorrer de um curso (GOES et al., 2014).

Também, a partir da segunda metade do século XX, com base em um novo conceito de aprendizagem, centrado no papel ativo do aluno e contrário às metodologias tradicionais, diversos autores vêm se ocupando do estudo dos estilos de aprendizagem (SILVA, 2011). Os estilos de aprendizagem são as preferências de cada indivíduo, fazendo parte de suas características pessoais e influenciando na forma de aprender o conteúdo (AMARAL; BARROS, 2007). Segundo Gonçalves et al. (2016), estilo de aprendizagem é a forma de absorver, processar e reter a informação. Da mesma forma que os estilos de aprendizagem, os estilos cognitivos também vem sendo objeto de estudos, mas, devido à inexistência de um conceito comum entre os autores a respeito deles, a literatura tem apresentado diferentes definições desses construtos.

Para tentar contribuir com as pesquisas realizadas sobre estilos no uso da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem, esta pesquisa teve como objetivo identificar os estilos de aprendizagem no uso da tecnologia para o aprendizado em alunos e docentes do curso de Direito, bem como as influências do gênero e fase do estudante sobre os estilos dos alunos. Como objetivo específico, este trabalho apresentou os pressupostos teóricos dos estilos no uso da tecnologia.


A tecnologia na educação


A expressão tecnologia da informação pode ser definida como toda tecnologia utilizada no tratamento da informação, abrangendo diversos recursos, dentre eles, a Internet, os computadores, os tablets e os smartphones, aplicativos, sistemas de telecomunicações. (ROZA, 2017). As tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC), presentes cada vez mais em nossa sociedade e em quase todas as camadas sociais, permitem que seus usuários se comuniquem ainda que estando em diferentes lugares. A forma como as pessoas se comunicam foi modificada, sendo quase impossível não verificar alguém acessando a qualquer hora e lugar seu aparelho celular para se comunicar (SILVA, 2017).

A quantidade de informações à disposição dos indivíduos na atual sociedade requer do cidadão o desenvolvimento de capacidades para selecionar aquelas mais relevantes, descartando as desnecessárias, o que exige o desenvolvimento de capacidades para relacionar, analisar, sintetizar e avaliar. Para isso, a escola pode contribuir com alternativas, como o uso




da informática, para que não haja repetição das metodologias antigas, como a cópia, a reprodução e a memorização (LÂNGARO, 2003).

Com a nova sociedade do conhecimento, o perfil das salas de aula mudou, já que estão repletas de alunos com sede de informação e rapidez na seleção de novos interesses. Essas mudanças da sociedade influenciaram também nos índices de atenção dos alunos, gerando neles a falta de concentração em razão da quantidade compartilhada de dados. (CINTRA; CAMURÇA; REIS, 2017).

As TDIC têm se mostrado como importantes aliadas ao ensino, já que são recursos que não somente estimulam os sentidos, mas proporcionam o compartilhamento de informações e permitem novas formas de comunicação, de relacionamento, de construção do conhecimento, abrindo novas possibilidades pedagógicas (SOUZA, 2015; KENSKI, 2003; PÚBIO JR., 2018).

Algumas vantagens têm impulsionado o uso das tecnologias no campo educacional: facilita a compreensão do conteúdo; respeita o tempo de aprendizagem do discente; permite ao aluno treinar quantas vezes forem necessárias; possibilita o feedback. (GOES et al., 2014).

As TDIC criaram espaços de interação e de construção do conhecimento, bastando alguém estar conectado em rede para trocar informações, ideais e conhecimentos (LEMOS; AMARAL; OLIVEIRA, 2015). Até mesmo na educação inclusiva, elas têm-se mostrado como instrumentos favorecedores da acessibilidade, da equiparação de oportunidades e da inclusão de alunos com necessidades especiais (SOUZA, 2015).

Com o uso das TDIC no processo de ensino-aprendizagem, o saber deixa de estar centrado na figura do professor, já que este deixa de ser observado pelos alunos para ser tornar observador destes, buscando, assim, as potencialidades de cada indivíduo. (SILVA et al., 2010). Ainda, o aluno deve ser visto pelo ensino como um sujeito ativo, com capacidade para determinar sua autoaprendizagem, favorecendo, dentre outras coisas, o pensamento reflexivo e a solução de hipóteses, a partir de estratégias participativas e interativas (GOES et al., 2014).

O uso das tecnologias no ensino é reconhecido mundialmente como benéfico para o processo inovador dos ambientes de aprendizagem, já que contribui para a formação de um pensamento crítico, a tomada de decisões complexas, a resolução de problemas, o trabalho em equipe, e se pauta na participação ativa dos alunos, desenvolvendo sua autonomia e criticidade (SALVADOR et al., 2015).

Silveira, Novello e Laurino (2018) acreditam que o uso das tecnologias digitais no ensino irá proporcionar aos sujeitos diversas possibilidades de construção de saberes, de troca




e de construção de novos conhecimentos, além do desenvolvimento de atividades interativas. Entretanto, tem sido enfatizada a importância de ser superada a visão equivocada de que o uso da tecnologia no ensino se encerra em si, uma vez que não é uma ferramenta autossuficiente, sendo incapaz de solucionar todos os problemas do ensino a sua aplicação pura e simples. Referindo-se a um ensino de enfermagem inovador, Salvador et al. (2015) enfatizam que, além do uso das ferramentas tecnológicas nesse processo ensino-aprendizagem, são instituídos os seguintes desafios: a adequada preparação do docente, a transformação da interação professor-aluno, mudanças nas estruturas das instituições educacionais. Assim, segundo esses autores (SALVADOR et al., 2015), a abordagem pedagógica do docente no uso das tecnologias no ensino é mais importante do que a própria tecnologia em si, já que tais ferramentas tecnológicas permitem práticas de ensino em que há a coparticipação entre alunos e professores, acompanhada de interatividade e criatividade.

As universidades, nos últimos tempos, vêm passando por diversas transformações, permitindo que os processos de organização estrutural acadêmica incluam como temas a utilização das ferramentas tecnológicas no processo pedagógico e na formação do professor, o operar através das diferentes ferramentas digitais, objetivando atender as demandas atuais dos indivíduos e da sociedade, possibilitando a construção de uma nova cultura. (SILVEIRA; NOVELLO; LAURINO, 2018).


Procedimentos metodológicos


Na pesquisa de campo foi utilizada a ESCALA DE ESTILOS DE APRENDIZAGEM EM SITUAÇÕES DE USO DE TECNOLOGIA, de Roza (2017). A escala foi aplicada em alunos dos cursos de Direito, em duas instituições, e em professores destes cursos. Esse instrumento foi construído a partir dos estudos sobre estilos de aprendizagem abordados, principalmente por Alonso, Galego e Honey (1997), Kolb (1984) e Mumford e Honey (1992). Participaram da pesquisa 444 universitários do curso de Direito, de duas universidades privadas, localizadas no interior de São Paulo (denominadas nesta pesquisa de Instituição 1 e 2), sendo 186 homens e 258 mulheres, com a média de idade de 28.98 anos. As características

detalhadas da amostra de estudantes encontram-se na Tabela 1.




Tabela 1 – Características dos estudantes



Fonte: Elaborado pelos autores


Conforme Tabela 1, participaram da pesquisa, da instituição 1, alunos do primeiro, segundo, quarto, sexto, oitavo e nono semestres, enquanto da instituição 2, foram alunos do primeiro, segundo, nono e décimo semestres. Também participaram da pesquisa 23 professores das duas instituições de ensino, sendo 15 do gênero masculino e 8 do gênero feminino, conforme Tabela 2.


Tabela 2 – Características dos professores


Fonte: Elaborado pelos autores


Os dados foram tabulados no Excel® e, a partir deste, foram criadas as tabelas para descrever a amostra. Para análise inferencial dos dados foi utilizado software SPSS, versão

20.0 para realização da Análise Multivariada da Variância (MANOVA).




Resultados


Este estudo identificou os estilos de aprendizagem no uso da tecnologia em estudantes e docentes do curso de Direito de duas Instituições. Os estudantes foram distribuídos por esta pesquisa em Grupo 1 e Grupo 2. O Grupo 1 era composto por alunos que estavam cursando do primeiro ao quinto semestre, enquanto no Grupo 2, os alunos cursavam o sexto ao décimo semestre. Esta pesquisa considerou as variáveis gênero e semestre em que o aluno cursava para análise estatística. Os professores do curso de Direito dessas instituições também foram avaliados, sendo que as variáveis consideradas foram gênero e instituição.

A Escala de Estilos de Aprendizagem em Situações de Uso de Tecnologia construída por Roza (2017), compreende os seguintes estilos: Estilo teórico (13 itens), Estilo pragmático (10 itens), Estilo de interação com o meio (8 itens) e Estilo de interação através do meio (8 itens).

Analisadas as respostas dos alunos das Instituições 1 e 2, tivemos os resultados apresentados na Tabela 3, que apresenta as pontuações mínima e máxima, as médias e os valores de desvio padrão por grupo e por gênero. Visualiza-se que os estudantes do Grupo 2 pontuaram, em média, mais que os estudantes do Grupo 1, em todos os estilos. Já quanto ao gênero, seguindo a análise por Grupos, embora os valores estejam muito próximos, com relação aos alunos do grupo da primeira metade do curso (Grupo 1), as mulheres pontuaram mais que os homens nos estilos pragmático e interação com o meio, enquanto os homens, consequentemente, pontuaram mais nos estilos teórico e através do meio. Já no Grupo 2 (alunos da segunda metade do curso), as mulheres pontuaram mais em todos os estilos do que os homens. Em uma análise geral, as pontuações médias dos dois grupos analisados, em cada um dos quatro estilos de aprendizagem, foram próximas, não havendo grandes diferenças entre elas. Da mesma forma com relação ao gênero, com pontuações próximas para os gêneros masculino e feminino, quando comparados em um mesmo estilo.




Tabela 3 – Estilos de aprendizagem dos estudantes por gênero e grupo


Fonte: Elaborado pelos autores


Já com relação aos estilos de aprendizagem dos professores, os docentes da instituição 1 pontuaram, em média, mais que os professores da instituição 2 em todos os estilos (tabela 4). Quanto ao gênero, seguindo a análise por instituição, na Instituição 1 os homens obtiveram as maiores médias nos estilos teórico, pragmático e de interação com o meio, enquanto os professores do gênero feminino tiveram a maior média somente no estilo de interação através




do meio. Já na Instituição 2, os professores do gênero feminino obtiveram as maiores médias em todos os estilos, com uma diferença maior no estilo Interação através do meio (mulheres =

4.5 e homens = 1.08).


Tabela 4 – Estilos de aprendizagem dos professores por gênero e instituição


Fonte: Elaborado pelos autores




Objetivando verificar possíveis influências das variáveis gênero e grupo e de suas interações nos estilos de aprendizagem, foi feita a Análise Multivariada da Variância (MANOVA). Segundo os resultados mostrados na Tabela 5, não houve diferenças estatisticamente significantes de estilos de aprendizagem em relação às variáveis gênero e grupo, tampouco em relação à interação entre essas variáveis.


Tabela 5 – Análise Multivariada da Variância por gênero e por grupos


Fonte: Elaborado pelos autores


Segundo a Tabela 5, não houve diferenças estatisticamente significantes de estilos de aprendizagem em relação às variáveis gênero e grupo, tampouco em relação à interação entre essas variáveis.


Considerações finais


Esta pesquisa teve como objetivo identificar os estilos de aprendizagem no uso da tecnologia em alunos e docentes de curso de Direito e as influências das variáveis gênero e fase do estudante sobre estes estilos dos alunos, além de apresentar os pressupostos teóricos dos estilos de aprendizagem e dos estilos de uso da tecnologia.




Diante das mudanças trazidas pela atual sociedade, denominada de sociedade da informação, decorrentes do desenvolvimento das tecnologias digitais, influenciando todos os setores da sociedade, dentre eles o educacional, torna-se necessário investigar sobre os estilos de aprendizagem no uso das tecnologias da informação e comunicação.

Cada indivíduo tem sua maneira de interagir com as situações que surgem no ambiente de aprendizagem, denominada de estilos de aprendizagem, sendo que a inserção das tecnologias da informação e comunicação na vida das pessoas, interferindo no modo de adquirir o conhecimento, acabará gerando também preferências de uso dos recursos tecnológicos.

Ocorre que a inserção de ambientes de aprendizagem informatizados irá exigir do professor um esforço diferenciado (BITTAR, 2000). A formação de professores, segundo experiências realizadas na escola com a informática, tem-se mostrado fundamental, exigindo uma abordagem bem diferente, uma vez que a implantação da informática no campo educacional abrange muito mais do que o mero conhecimento do professor sobre computadores ou metodologias para seu uso em uma disciplina (VALENTE; ALMEIDA, 1997).

Nesse sentido, segundo Valente e Almeida (1997), a proposta de mudança pedagógica através da introdução da informática na educação, conforme consta no Programa Brasileiro de Informática no Brasil, não visa criar condições para o professor dominar o computador ou o software, mas auxiliá-lo a desenvolver conhecimento sobre o conteúdo a ser ensinado e sobre como o computador pode ser utilizado no desenvolvimento desse conteúdo.

Percebe-se, portanto, na atividade docente, a importância da forma como o conhecimento irá chegar, de forma correta, aos discentes, através da prática pedagógica, ou seja, de que maneira o professor exercerá o papel de mediador do processo de ensino e aprendizagem (FIGUEIREDO; NOBRE; PASSOS, 2015).

Com relação aos estilos de aprendizagem, verificou-se nesta pesquisa que a compatibilidade entre os estilos do professor e dos alunos poderá ser um grande aliado do professor, trazendo muitos benefícios para o processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa bibliográfica, através do banco de dados, também apontou a escassez de pesquisas sobre o uso das tecnologias digitais em cursos de Direito, sendo que, quanto ao tema estilos de aprendizagem no uso da tecnologia de alunos e docentes do curso de Direito, nenhum estudo foi encontrado.




REFERÊNCIAS


ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. Aprendizaje y ordenador. Madrid: Dykinson, 2000.


ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. J.; HONEY, P. Los estilos de aprendizaje: procedimientos de diagnóstico y mejora. Madrid: Mensajero, 2002. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/311452891_Los_Estilos_de_Aprendizaje_Procedim ientos_de_diagnostico_y_mejora. Acesso em: 20 out. 2017.


ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. J.; HONEY, P. Los estilos de aprendizaje: procedimentos de diagnóstico y mejora. 7. ed. Bilbao: Ediciones Mensajero, 1997.


AMARAL, S. F.; BARROS, D. M. V. Estilos de aprendizagem no contexto educativo de uso das tecnologias digitais interativas. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE NOVAS COMPETÊNCIAS EM TECNOLOGIAS DIGITAIS INTERATIVAS NA EDUCAÇÃO, 1.,

2007, São José dos Campos. Anais [...]. São José dos Campos, SP, 2007.


BARROS, D. M. V. Estilos de uso do espaço virtual: como se aprende e se ensina no virtual?

Inter-Ação: Rev. Fac. Educ., v. 34, n. 1, p. 51-74, 2009.


BELLONI, M. L. Ensaio sobre a Educação a Distância no Brasil. Educação & Sociedade, ano XXIII, n. 78, p. 117-142, 2002. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/es/v23n78/a08v2378.pdf. Acesso em: 05 dez. 2019.


BITTAR, M. Informática na educação e formação de professores no Brasil, Série-Estudos, Campo Grande, n. 10, p. 91-106, 2000.


BUTSZKE M. A.; ALBERTON, A. Estilos de aprendizagem e jogos de empresa: a percepção discente sobre estratégia de ensino e ambiente de aprendizagem, REGE- Revista de Gestão, v. 24, p. 72-84, 2017.


CINTRA, C. C. S.; CAMURÇA, E. E. P.; REIS, U. L. S. O uso de novas tecnologias de informação e comunicação nas salas e aula da faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará: ferramentas agregadoras ou disruptivas do processo de ensino- aprendizagem?

Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC, v. 37, n. 2, p. 405-422, 2017.


COUTINHO, C.; LISBÔA, E. Sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem: desafios para educação no século XXI. Revista de Educação, v. 28, n. 1, p. 5- 22, 2011.


ESTEVÃO, R. B.; PASSOS, G. O. O programa nacional de tecnologia educacional (PROINFO) no contexto da descentralização da política educacional brasileira. Holos, ano 31, v. 1, p. 199-210, 2015.


FIGUEIREDO, G. L. R.; NOBRE, I. A. M.; PASSOS, M. L. S. Tecnologias computacionais na educação: desafios na prática docente. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA (WIE), 21., 2015. Anais [...]. Porto Alegre, RS, 2015.




GOES, F. S. N. et al. Tecnologias educacionais digitais para educação profissional de nível médio de enfermagem. Revista eletrônica de enfermagem, v. 16, n. 2, p. 453-61, abr./jun. 2014.


GONÇALVES, A. et al. Avanço na modelagem automática e dinâmica de estilos de aprendizagem de estudantes em sistemas adaptativos e inteligentes para educação: uma análise experimental. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 5.; SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 18., 2016. Anais [...]. Porto Alegre, RS: CBIE, SBIE, 2016.


KENSKI, V. Aprendizagem mediada pela tecnologia. Revista diálogo educacional, v. 4, n. 10, p. 1-10, 2003. Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?

dd1=786&dd99=view&dd98=pb. Acesso em: 05 dez. 2019.


LACERDA, A. L.; SILVA. T. Materiais e estratégias didáticas em ambiente virtual de aprendizagem. Rev. bras. Estud. pedagog., Brasília, v. 96, n. 243, p. 321-342, 2015.


LÂNGARO, A. G. Tecnologia e práticas pedagógicas – movimentos e vicissitudes na busca da constituição de uma comunidade de aprendizagem. 2003. 145 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social e Institucional) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.


LEMOS, E. C.; AMARAL, L. A. M.; OLIVEIRA, L. R. M. Utilização de estilos de aprendizagem no desenvolvimento de ambientes virtuais voltados à educação à distância. Revistas de Estilo de Aprendizagem, v. 8, n. 15, 2015. Disponível em: http://learningstyles.uvu.edu/index.php/jls/article/view/229/187. Acesso em: 11 out. 2017.


LIMA FILHO, N.; BEZERRA, E. S.; SILVA, T. B. S. Estilo de aprendizagem dos alunos do curso de Ciências Contábeis. Revista Gestão Universitária na América Latina-GUAL, v. 9, n. 2, p. 95-112, 2016.


MARQUES, C. A. M. O ensino jurídico e as novas tecnologias de informação e comunicação.

Revista de Educação, v. 13, n. 16, p. 199-214, 2010.


MEURER, A. M. et al Estilos de aprendizagem em rendimento acadêmico na universidade. REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en educación, v. 16, n. 4, 2018. DOI: 10.15366/reice2018.16.4.002


MUNFORD, A.; HONEY, P. Questions and answers on learnig styles questionnaire.

Industrial and Commercial Training, v. 24, n. 7, p. 10-13, 1992.


PÚBLIO JR, C. O docente e o uso das tecnologias no processo de ensinar e aprender. RIAEE

– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, n. 03, p. 1092- 1105, jul./set. 2018. e-ISSN: 1982-5587. DOI: 10.21723/riaee.v13.n3.2018.11190


RIEDNER, D. D. T.; PISCHETOLA, M. Tecnologias Digitais no Ensino Superior: uma possibilidade de inovação das práticas? Educação, Formação & Tecnologias, v. 9, n. 2, p. 37-55, 2016.




ROZA, R. H. Estilos de aprendizagem e o uso das tecnologias da informação e comunicação. 2017. Tese (Doutorado em Psicologia) – Centro de Ciências da Vida, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2017.


SALVADOR, P. T. C. O. et al. Uso e desenvolvimento de tecnologias para o ensino apresentados em pesquisas de enfermagem. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 16, n. 3, p. 442- 450, 2015.


SILVA, D. M. et al. Estilos de aprendizagem e desempenho acadêmico na Educação a Distância: uma investigação em cursos de especialização. Revista Brasileira de Gestão e Negócios, São Paulo, v. 17, n. 57, p. 1300-1316, 2015.


SILVA, G. O. L. Construção e evidências de validade e precisão de escala de estilos de aprendizagem em universitários. 2011. Tese (Doutorado em Psicologia) – Centro de Ciências da Vida, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2011.


SILVA, J. B. O contributo das tecnologias digitais para o ensino híbrido: o rompimento das fronteiras espaço-temporais historicamente estabelecidas e suas implicações no ensino”, ARTEFACTUM – Revista de Estudos em Linguagem e Tecnologia, ano IX, n. 02, 2017.


SILVEIRA, D. S.; NOVELLO, T. P.; LAURINO, D. P. Tecnologias digitais na Educação superior: compreensões acerca da formação permanente de professores em uma rede de conversação. Revista Thema, v. 15, n. 3, 2018.


SOUZA, A. M. As tecnologias da informação e da comunicação (TIC) na educação para todos. Educ. Foco, Juiz de Fora, Edição Especial, p. 349-366, fev. 2015.


VALENTE, J. A.; ALMEIDA, F. J. Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor, Revista Brasileira de Informática na Educação, n. 1, 1997.


VIANA, H. B.; SILVA, G. O. L.; DINIGRE, W. Experiências de formação e atuação docente com utilização de tecnologias. Revista Tecnologia Educacional, v.17, n. 222, p. 27-37, 2018.




Como referenciar este artigo


VIANA, H. B.; RAMOS, M. L.; ROZA, R. H. Estilos de aprendizagem e tecnologias da informação e comunicação no curso de direito. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 3, p. 1823-1837, jul./set. 2021. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v16i3.13453


Submetido em: 18/03/2020

Revisões requeridas em: 20/07/2020 Aprovado em: 15/08/2020 Publicado em: 01/07/2021




ESTILOS DE APRENDIZAJE Y TECNOLOGÍAS DE INFORMACIÓN Y COMUNICACIÓN EN EL CURSO DE DERECHO1


ESTILOS DE APRENDIZAGEM E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CURSO DE DIREITO


LEARNING STYLES AND THE USAGE OF THE INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGIES IN LAW SCHOOL


Helena Brandão VIANA2 Meira Lúcia RAMOS3 Rodrigo Hipólito ROZA4


RESUMEN: Esta investigación tuvo como objetivo identificar los estilos de aprendizaje en el uso de la tecnología en alumnos y profesores de cursos de Derecho. Se utilizó la Escala de Estilos de Aprendizaje en situaciones de uso de tecnología por Roza (2017), que se aplicó a 444 estudiantes del curso de Derecho en dos instituciones privadas, así como a 23 profesores de estos cursos. Para el análisis de datos, se utilizaron estadísticas descriptivas y análisis de varianza multivariante (MANOVA) para verificar las posibles influencias del género y la fase del alumno en los estilos de los estudiantes. Los resultados mostraron un predominio del estilo teórico entre todos los estudiantes. Entre los profesores, prevaleció el estilo pragmático. Aunque predominaba el estilo teórico, también se contemplaron los otros estilos. Por lo tanto, se puede ver la importancia de utilizar diferentes herramientas tecnológicas y estrategias educativas que contemplen los diferentes estilos de aprendizaje de los estudiantes.


PALABRAS CLAVE: Estilos de aprendizaje. Derecho. Tecnología educacional.


RESUMO: Esta pesquisa teve como objetivos identificar os estilos de aprendizagem no uso da tecnologia em alunos e docentes de curso de Direito. Foi utilizada a Escala de Estilos de Aprendizagem em situações de uso de tecnologia de Roza (2017), que foi aplicada em 444 estudantes do curso de Direito de duas instituições particulares, bem como em 23 docentes desses cursos. Para análise de dados, foi utilizada estatística descritiva e análise multivariada da variância (MANOVA) para verificar as possíveis influências do gênero e da fase do estudante sobre os estilos dos alunos. Os resultados mostraram uma predominância do estilo teórico entre todos os estudantes. Entre os professores predominou o estilo pragmático. Embora o estilo teórico tenha sido predominante, os outros estilos foram também contemplados. Portanto, visualiza-se a importância da utilização de diferentes ferramentas


1 Investigación registrada en CEP – CAEE 66631317.0.0000.5377

2 Centro Universitário Adventista São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho – SP – Brasil. Profesora Permanente en el Máster Profesional en Educación. Doctorado en Educación Física (UNICAMP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2018-202X. E-mail: hbviana2@gmail.com

3 UNIMOGI, Mogi Guaçu – SP – Brasil. Profesora en la carrera de Derecho. Máster Profesional en Educación (UNASP). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8948-0837. E-mail: meiralu@yahoo.com

4 Pontifícia Universidad Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS), Campinas – SP – Brasil. Profesor del Centro de Economía y Administración. Post-Doctorado en Psicología (USF). ORCID: https://orcid.org/0000-0002- 7162-4908. E-mail: rodrigo.roza@gmail.com

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 3, p. 1826-1840, jul./sep. 2021. e-ISSN: 1982-5587



tecnológicas e estratégias educacionais que contemplem os diferentes estilos de aprendizagem dos alunos.


PALAVRAS-CHAVE: Estilos de aprendizagem. Direito. Tecnologia educacional.


ABSTRACT: This research aimed to identify the learning styles with the usage of technology on students and professors of law school. The Learning Styles Scale was used in situations of technology use by Roza (2017), which was applied to 444 Law School students in two private institutions as well as to 23 of their professors. As for the data analysis, descriptive statistics, and multivariate analysis of variance (MANOVA) were used to verify the possible influences of gender and student phase on students' styles. The results showed a predominance of the theoretical style among all students. Among the professors, the pragmatic style prevailed. Although the theoretical style was predominant, the other styles were also contemplated. Therefore, the importance of using different technological tools and educational strategies that contemplate the different learning styles of students is visualized.


KEYWORDS: Learning styles. Law. Educational technology.


Introducción


En la segunda mitad del siglo XX surgió una nueva forma de organización social, denominada sociedad de la información, derivada de la revolución tecnológica (ROZA, 2017). Los cambios en esta nueva sociedad se produjeron en el escenario económico, social y humano, ya que el desarrollo de las tecnologías digitales influyó no sólo en las relaciones sociales, sino también en la producción, la industrialización y en el ámbito educativo, permitiendo a los propios niños el acceso a la información y al conocimiento del mundo, a través de los medios de comunicación. (RIEDNER; PISCHETOLA, 2016).

En esta nueva sociedad, también llamada sociedad del conocimiento o sociedad en red, no hay barreras de tiempo y espacio que impidan a las personas comunicarse. Es una nueva era que posibilita diversas formas de aprendizaje, dejando de ser el espacio físico de la escuela como único lugar de construcción del conocimiento (COUTINHO; LISBÔA, 2011).

Esta nueva sociedad también ha impuesto grandes retos a la escuela, ya que tiene que ser capaz de desarrollar habilidades en los estudiantes para vivir en un mundo global, que valora un ser creativo y capaz de presentar soluciones innovadoras a los problemas del futuro (COUTINHO; LISBÔA, 2011). Los estudiantes, a diferencia de las generaciones pasadas, piensan y procesan la información de manera diferente, y este hecho no puede ser ignorado por el profesor, ni sus implicaciones en el proceso de enseñanza aprendizaje (SILVA, 2017). Persistir en un modelo pedagógico basado en lecciones expositivas y con poca creatividad puede desanimar a los alumnos en el transcurso de un curso (GOES et al., 2014).




Asimismo, a partir de la segunda mitad del siglo XX, a partir de una nueva concepción del aprendizaje, centrada en el papel activo del alumno y contraria a las metodologías tradicionales, varios autores se han dedicado al estudio de los estilos de aprendizaje (SILVA, 2011). Los estilos de aprendizaje son las preferencias de cada individuo, formando parte de sus características personales e influyendo en la forma de aprender los contenidos (AMARAL; BARROS, 2007). Según Gonçalves et al. (2016), el estilo de aprendizaje es la forma de absorber, procesar y retener la información. Al igual que los estilos de aprendizaje, los estilos cognitivos también han sido objeto de estudios, pero debido a la falta de un concepto común entre los autores sobre ellos, la literatura ha presentado diferentes definiciones de estos constructos.

Para intentar contribuir con las investigaciones realizadas sobre los estilos en el uso de la tecnología en el proceso de enseñanza y aprendizaje, esta investigación tuvo como objetivo identificar los estilos de aprendizaje en el uso de la tecnología para el aprendizaje en alumnos y profesores del curso de Derecho, así como las influencias del género y la fase del alumno en los estilos de los estudiantes. Como objetivo específico, este trabajo presentó los supuestos teóricos de los estilos en el uso de la tecnología.


La tecnología en la educación


El término tecnología de la información puede definirse como toda la tecnología utilizada en el tratamiento de la información, abarcando diversos recursos, entre ellos, Internet, ordenadores, tabletas y smartphones, aplicaciones, sistemas de telecomunicaciones. (ROZA, 2017). Las tecnologías digitales de la información y la comunicación (TDIC), cada vez más presentes en nuestra sociedad y en casi todos los estratos sociales, permiten a sus usuarios comunicarse aunque estén en lugares diferentes. La forma de comunicarse de las personas se ha modificado, siendo casi imposible no comprobar que alguien accede en cualquier momento y lugar a su dispositivo móvil para comunicarse (SILVA, 2017).

La cantidad de información disponible para los individuos en la sociedad actual exige del ciudadano el desarrollo de habilidades para seleccionar la más relevante, descartando la innecesaria, lo que requiere el desarrollo de habilidades para relacionar, analizar, sintetizar y evaluar. Para ello, la escuela puede aportar alternativas, como el uso de ordenadores, para que no se repitan viejas metodologías, como la copia, la reproducción y la memorización (LÂNGARO, 2003).




Con la nueva sociedad del conocimiento, el perfil de las aulas ha cambiado, ya que están llenas de estudiantes sedientos de información y rápidos en seleccionar nuevos intereses. Estos cambios en la sociedad también han influido en los índices de atención de los estudiantes, generando en ellos la falta de concentración por la cantidad compartida de datos. (CINTRA; CHAMURÇA; REIS, 2017).

Las DTIC se han mostrado como importantes aliadas de la enseñanza, ya que son recursos que no sólo estimulan los sentidos, sino que proporcionan el intercambio de información y permiten nuevas formas de comunicación, relación, construcción del conocimiento, abriendo nuevas posibilidades pedagógicas (SOUZA, 2015; KENSKI, 2003; PÚBIO JR., 2018).

Algunas ventajas han impulsado el uso de las tecnologías en el ámbito educativo: facilita la comprensión de los contenidos; respeta el tiempo de aprendizaje del alumno; permite entrenar tantas veces como sea necesario; permite la retroalimentación. (GOES et al., 2014).

Las TICs han creado espacios de interacción y construcción de conocimiento, por el simple hecho de que alguien se conecte a la red para intercambiar información, ideales y conocimientos (LEMOS; AMARAL; OLIVEIRA, 2015). Incluso en la educación inclusiva, se han mostrado como herramientas que favorecen la accesibilidad, la equiparación de oportunidades y la inclusión del alumnado con necesidades especiales (SOUZA, 2015).

Con el uso de la TDIC en el proceso de enseñanza-aprendizaje, el conocimiento deja de estar centrado en la figura del profesor, ya que deja de ser observado por los alumnos para convertirse en su observador, buscando, así, las potencialidades de cada individuo. (SILVA et al., 2010). Aun así, el alumno debe ser visto por la enseñanza como un sujeto activo, con capacidad para determinar su autoaprendizaje, favoreciendo, entre otras cosas, el pensamiento reflexivo y la resolución de hipótesis, desde estrategias participativas e interactivas (GOES et al., 2014).

El uso de las tecnologías en la enseñanza es reconocido mundialmente como beneficioso para el proceso de innovación de los entornos de aprendizaje, ya que contribuye a la formación del pensamiento crítico, la toma de decisiones complejas, la resolución de problemas, el trabajo en equipo, y se basa en la participación activa de los estudiantes, desarrollando su autonomía y criticidad (SALVADOR et al., 2015).

Silveira, Novello y Laurino (2018) consideran que el uso de las tecnologías digitales en la enseñanza proporcionará a los sujetos diversas posibilidades de construcción de conocimiento, intercambio y construcción de nuevos conocimientos, además del desarrollo de



actividades interactivas. Sin embargo, se ha insistido en la importancia de superar la visión errónea de que el uso de la tecnología en la enseñanza es autónomo, ya que no es una herramienta autosuficiente, siendo incapaz de resolver todos los problemas de la enseñanza en su aplicación pura y dura. Respecto a una educación innovadora en enfermería, Salvador et al. (2015) destacan que, además del uso de herramientas tecnológicas en este proceso de enseñanza-aprendizaje, se enfrentan los siguientes retos: la adecuada preparación del profesor, la transformación de la interacción profesor-alumno y los cambios en las estructuras de las instituciones educativas. Así, según estos autores (SALVADOR et al., 2015), el enfoque pedagógico del profesor en el uso de las tecnologías en la enseñanza es más importante que la tecnología en sí misma, ya que dichas herramientas tecnológicas permiten prácticas de enseñanza en las que hay coparticipación entre alumnos y profesores, acompañadas de interactividad y creatividad.

Las universidades, en los últimos tiempos, vienen sufriendo diversas transformaciones, permitiendo que los procesos de organización estructural académica incluyan como temas el uso de herramientas tecnológicas en el proceso pedagógico y en la formación docente, operando a través de diferentes herramientas digitales, con el objetivo de atender las demandas actuales de los individuos y de la sociedad, permitiendo la construcción de una nueva cultura. (SILVEIRA; NOVELLO; LAURINO, 2018).


Procedimientos metodológicos


En la investigación de campo se utilizó la ESCALA DE ESTILOS DE APRENDIZAJE EN SITUACIONES DE USO DE LA TECNOLOGÍA, DE ROZA (2017).

La escala se aplicó a estudiantes de cursos de Derecho, en dos instituciones, y a profesores de estos cursos. Este instrumento se construyó a partir de los estudios sobre estilos de aprendizaje abordados principalmente por Alonso, Galego y Honey (1997), Kolb (1984) y Mumford y Honey (1992).

Participaron en la investigación 444 estudiantes de pregrado del curso de Derecho, de dos universidades privadas, ubicadas en el interior de São Paulo (denominadas en esta investigación como Institución 1 y 2), siendo 186 hombres y 258 mujeres, con una edad media de 28,98 años. Las características detalladas de la muestra de estudiantes se encuentran en la Tabla 1.




Tabla 1 – Características de los estudiantes



Fuente: Elaborado por los autores


Según la Tabla 1, participaron de la investigación, de la institución 1, alumnos del primero, segundo, sexto, octavo y noveno semestres, mientras que la institución 2, fueron alumnos del primero, segundo, noveno y décimo semestres. También participaron de la investigación 23 profesores de dos instituciones de enseñanza, siendo 15 del género masculino y 8 del género femenino, según Tabla 2.


Tabla 2 – Características de los profesores


Fuente: Elaborado por los autores


Los datos fueron tabulados en el Excel® y, a partir de este, se crearon las tablas para describir la amuestra. Para análisis inferencial de los datos se utilizó software SPSS, versión

20.0 para realización del Análisis Multivariada de la Variancia (MANOVA).





Resultados


Este estudio identificó los estilos de aprendizaje en el uso de la tecnología en estudiantes y profesores del curso de Derecho de dos Instituciones. Los estudiantes fueron distribuidos por esta investigación en el Grupo 1 y el Grupo 2. El grupo 1 estaba compuesto por estudiantes que asistían del primer al quinto semestre, mientras que en el grupo 2, los estudiantes asistían del sexto al décimo semestre. En esta investigación se consideraron las variables género y semestre que cursaba el estudiante para el análisis estadístico. También se evaluaron los profesores del curso de Derecho de estas instituciones, y las variables consideradas fueron el género y la institución.

La Escala de Estilos de Aprendizaje en Situaciones de Uso de la Tecnología construida por Roza (2017), comprende los siguientes estilos: Estilo Teórico (13 ítems), Estilo Pragmático (10 ítems), Estilo de interacción con el medio (8 ítems) y Estilo de interacción a través del medio (8 ítems).

Analizando las respuestas de los estudiantes de las Instituciones 1 y 2, tuvimos los resultados presentados en la Tabla 3, que presenta las puntuaciones mínimas y máximas, los promedios y los valores de desviación estándar por grupo y por género. Se puede observar que los alumnos del Grupo 2 obtuvieron, de media, más puntuación que los del Grupo 1, en todos los estilos. En cuanto al género, siguiendo el análisis por grupos, aunque los valores son muy próximos, en lo que respecta a los alumnos del grupo de la primera mitad del curso (Grupo 1), las mujeres puntuaron más que los hombres en los estilos pragmáticos y de interacción con el entorno, mientras que los hombres, en consecuencia, puntuaron más en los estilos teóricos y a través del entorno. En el Grupo 2 (alumnos de la segunda mitad del curso), las mujeres puntuaron más en todos los estilos que los hombres. En un análisis general, las puntuaciones medias de los dos grupos analizados, en cada uno de los cuatro estilos de aprendizaje, eran cercanas, y no había grandes diferencias entre ellos. De la misma manera en lo que respecta al género, con puntuaciones similares para hombres y mujeres cuando se comparan en el mismo estilo.




Tabla 3 – Estilos de aprendizaje de los estudiantes por género y grupo


Fuente: Elaborado por los autores


En cuanto a los estilos de aprendizaje de los profesores, los profesores de la institución 1 obtuvieron una puntuación media superior a la de los profesores de la institución 2 en todos los estilos (Tabla 4). En cuanto al género, siguiendo el análisis por institución, en la institución 1 los varones obtuvieron los promedios más altos en los estilos teórico, pragmático y de interacción con el medio, mientras que las profesoras tuvieron el promedio más alto sólo



en el estilo de interacción con el medio. En cuanto a la Institución 2, las profesoras obtuvieron las medias más altas en todos los estilos, con una mayor diferencia en el estilo Interacción a través del medio (mujeres = 4,5 y hombres = 1,08).


Tabla 4 – Estilos de aprendizaje de los profesores por género e institución


Fuente: Elaborado por los autores



Con el objetivo de verificar las posibles influencias de las variables género y grupo y sus interacciones en los estilos de aprendizaje, se realizó el Análisis Multivariado de la Varianza (MANOVA). Según los resultados mostrados en la Tabla 5, no hubo diferencias estadísticamente significativas de los estilos de aprendizaje en relación con las variables género y grupo, ni en relación con la interacción entre estas variables.


Tabla 5 – Análisis Multivariada de la Variancia por género y por grupos


Fuente: Elaborado por los autores


Según la Tabla 5, no hubo diferencias estadísticamente significativas en los estilos de aprendizaje en relación con las variables género y grupo, ni con respecto a la interacción entre estas variables.


Consideraciones finales


Esta investigación tuvo como objetivo identificar los estilos de aprendizaje en el uso de la tecnología en estudiantes y profesores del curso de Derecho y las influencias de las variables género y etapa del estudiante en estos estilos de los estudiantes, además de presentar los supuestos teóricos de los estilos de aprendizaje y los estilos de uso de la tecnología.




Dados los cambios que ha traído la sociedad actual, denominada sociedad de la información, derivados del desarrollo de las tecnologías digitales, influyendo en todos los sectores de la sociedad, entre ellos el educativo, se hace necesario investigar sobre los estilos de aprendizaje en el uso de las tecnologías de la información y la comunicación.

Cada individuo tiene su propia forma de interactuar con las situaciones que se presentan en el entorno de aprendizaje, denominadas estilos de aprendizaje, y la inserción de las tecnologías de la información y la comunicación en la vida de las personas, al interferir en la forma de adquirir conocimientos, también generará preferencias en el uso de los recursos tecnológicos.

Ocurre que la inserción de entornos de aprendizaje informatizados exigirá un esfuerzo diferenciado del profesor (BITTAR, 2000). La formación del profesorado, según las experiencias llevadas a cabo en los centros educativos con ordenadores, ha demostrado ser fundamental, requiriendo un enfoque muy diferente, ya que la implantación de los ordenadores en el ámbito educativo abarca mucho más que el mero conocimiento del profesor sobre los ordenadores o las metodologías para su uso en una asignatura (VALENTE; ALMEIDA, 1997).

En este sentido, según Valente y Almeida (1997), la propuesta de cambio pedagógico a través de la introducción de la tecnología de la información en la educación, tal y como se plantea en el Programa Brasileño de Informática en Brasil, no tiene como objetivo crear condiciones para que el profesor domine el ordenador o el software, sino ayudarle a desarrollar el conocimiento sobre el contenido a enseñar y cómo el ordenador puede ser utilizado en el desarrollo de este contenido.

Se advierte, por lo tanto, en la actividad docente, la importancia de cómo los conocimientos llegarán, de manera correcta, a los estudiantes, a través de la práctica pedagógica, es decir, cómo el profesor jugará el papel de mediador del proceso de enseñanza y aprendizaje (FIGUEIREDO; NOBRE; PASSOS, 2015).

En relación a los estilos de aprendizaje, se verificó en esta investigación que la compatibilidad entre los estilos del profesor y de los alumnos puede ser un gran aliado del profesor, trayendo muchos beneficios para el proceso de enseñanza y aprendizaje. La investigación bibliográfica, a través de la base de datos, también señaló la escasez de investigaciones sobre el uso de las tecnologías digitales en los cursos de Derecho, y, en cuanto al tema estilos de aprendizaje en el uso de la tecnología de los alumnos y profesores del curso de Derecho, no se encontró ningún estudio.





REFERENCIAS


ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. Aprendizaje y ordenador. Madrid: Dykinson, 2000.


ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. J.; HONEY, P. Los estilos de aprendizaje: procedimientos de diagnóstico y mejora. Madrid: Mensajero, 2002. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/311452891_Los_Estilos_de_Aprendizaje_Procedim ientos_de_diagnostico_y_mejora. Acesso em: 20 out. 2017.


ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. J.; HONEY, P. Los estilos de aprendizaje: procedimentos de diagnóstico y mejora. 7. ed. Bilbao: Ediciones Mensajero, 1997.


AMARAL, S. F.; BARROS, D. M. V. Estilos de aprendizagem no contexto educativo de uso das tecnologias digitais interativas. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE NOVAS COMPETÊNCIAS EM TECNOLOGIAS DIGITAIS INTERATIVAS NA EDUCAÇÃO, 1.,

2007, São José dos Campos. Anais [...]. São José dos Campos, SP, 2007.


BARROS, D. M. V. Estilos de uso do espaço virtual: como se aprende e se ensina no virtual?

Inter-Ação: Rev. Fac. Educ., v. 34, n. 1, p. 51-74, 2009.


BELLONI, M. L. Ensaio sobre a Educação a Distância no Brasil. Educação & Sociedade, ano XXIII, n. 78, p. 117-142, 2002. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/es/v23n78/a08v2378.pdf. Acesso em: 05 dez. 2019.


BITTAR, M. Informática na educação e formação de professores no Brasil, Série-Estudos, Campo Grande, n. 10, p. 91-106, 2000.


BUTSZKE M. A.; ALBERTON, A. Estilos de aprendizagem e jogos de empresa: a percepção discente sobre estratégia de ensino e ambiente de aprendizagem, REGE- Revista de Gestão, v. 24, p. 72-84, 2017.


CINTRA, C. C. S.; CAMURÇA, E. E. P.; REIS, U. L. S. O uso de novas tecnologias de informação e comunicação nas salas e aula da faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará: ferramentas agregadoras ou disruptivas do processo de ensino- aprendizagem?

Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC, v. 37, n. 2, p. 405-422, 2017.


COUTINHO, C.; LISBÔA, E. Sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem: desafios para educação no século XXI. Revista de Educação, v. 28, n. 1, p. 5- 22, 2011.


ESTEVÃO, R. B.; PASSOS, G. O. O programa nacional de tecnologia educacional (PROINFO) no contexto da descentralização da política educacional brasileira. Holos, ano 31, v. 1, p. 199-210, 2015.


FIGUEIREDO, G. L. R.; NOBRE, I. A. M.; PASSOS, M. L. S. Tecnologias computacionais na educação: desafios na prática docente. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA (WIE), 21., 2015. Anais [...]. Porto Alegre, RS, 2015.




GOES, F. S. N. et al. Tecnologias educacionais digitais para educação profissional de nível médio de enfermagem. Revista eletrônica de enfermagem, v. 16, n. 2, p. 453-61, abr./jun. 2014.


GONÇALVES, A. et al. Avanço na modelagem automática e dinâmica de estilos de aprendizagem de estudantes em sistemas adaptativos e inteligentes para educação: uma análise experimental. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 5.; SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 18., 2016. Anais [...]. Porto Alegre, RS: CBIE, SBIE, 2016.


KENSKI, V. Aprendizagem mediada pela tecnologia. Revista diálogo educacional, v. 4, n. 10, p. 1-10, 2003. Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=786&dd99=view&dd98=pb. Acesso em: 05 dez. 2019.


LACERDA, A. L.; SILVA. T. Materiais e estratégias didáticas em ambiente virtual de aprendizagem. Rev. bras. Estud. pedagog., Brasília, v. 96, n. 243, p. 321-342, 2015.


LÂNGARO, A. G. Tecnologia e práticas pedagógicas – movimentos e vicissitudes na busca da constituição de uma comunidade de aprendizagem. 2003. 145 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social e Institucional) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.


LEMOS, E. C.; AMARAL, L. A. M.; OLIVEIRA, L. R. M. Utilização de estilos de aprendizagem no desenvolvimento de ambientes virtuais voltados à educação à distância. Revistas de Estilo de Aprendizagem, v. 8, n. 15, 2015. Disponível em: http://learningstyles.uvu.edu/index.php/jls/article/view/229/187. Acesso em: 11 out. 2017.


LIMA FILHO, N.; BEZERRA, E. S.; SILVA, T. B. S. Estilo de aprendizagem dos alunos do curso de Ciências Contábeis. Revista Gestão Universitária na América Latina-GUAL, v. 9, n. 2, p. 95-112, 2016.


MARQUES, C. A. M. O ensino jurídico e as novas tecnologias de informação e comunicação.

Revista de Educação, v. 13, n. 16, p. 199-214, 2010.


MEURER, A. M. et al Estilos de aprendizagem em rendimento acadêmico na universidade. REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en educación, v. 16, n. 4, 2018. DOI: 10.15366/reice2018.16.4.002


MUNFORD, A.; HONEY, P. Questions and answers on learnig styles questionnaire.

Industrial and Commercial Training, v. 24, n. 7, p. 10-13, 1992.


PÚBLIO JR, C. O docente e o uso das tecnologias no processo de ensinar e aprender. RIAEE

– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, n. 03, p. 1092- 1105, jul./set. 2018. e-ISSN: 1982-5587. DOI: 10.21723/riaee.v13.n3.2018.11190


RIEDNER, D. D. T.; PISCHETOLA, M. Tecnologias Digitais no Ensino Superior: uma possibilidade de inovação das práticas? Educação, Formação & Tecnologias, v. 9, n. 2, p. 37-55, 2016.




ROZA, R. H. Estilos de aprendizagem e o uso das tecnologias da informação e comunicação. 2017. Tese (Doutorado em Psicologia) – Centro de Ciências da Vida, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2017.


SALVADOR, P. T. C. O. et al. Uso e desenvolvimento de tecnologias para o ensino apresentados em pesquisas de enfermagem. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 16, n. 3, p. 442- 450, 2015.


SILVA, D. M. et al. Estilos de aprendizagem e desempenho acadêmico na Educação a Distância: uma investigação em cursos de especialização. Revista Brasileira de Gestão e Negócios, São Paulo, v. 17, n. 57, p. 1300-1316, 2015.


SILVA, G. O. L. Construção e evidências de validade e precisão de escala de estilos de aprendizagem em universitários. 2011. Tese (Doutorado em Psicologia) – Centro de Ciências da Vida, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2011.


SILVA, J. B. O contributo das tecnologias digitais para o ensino híbrido: o rompimento das fronteiras espaço-temporais historicamente estabelecidas e suas implicações no ensino”, ARTEFACTUM – Revista de Estudos em Linguagem e Tecnologia, ano IX, n. 02, 2017.


SILVEIRA, D. S.; NOVELLO, T. P.; LAURINO, D. P. Tecnologias digitais na Educação superior: compreensões acerca da formação permanente de professores em uma rede de conversação. Revista Thema, v. 15, n. 3, 2018.


SOUZA, A. M. As tecnologias da informação e da comunicação (TIC) na educação para todos. Educ. Foco, Juiz de Fora, Edição Especial, p. 349-366, fev. 2015.


VALENTE, J. A.; ALMEIDA, F. J. Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor, Revista Brasileira de Informática na Educação, n. 1, 1997.


VIANA, H. B.; SILVA, G. O. L.; DINIGRE, W. Experiências de formação e atuação docente com utilização de tecnologias. Revista Tecnologia Educacional, v.17, n. 222, p. 27-37, 2018.





Cómo referenciar este artículo


VIANA, H. B.; RAMOS, M. L.; ROZA, R. H. Estilos de aprendizaje y tecnologías de información y comunicación en el curso de derecho. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 3, p. 1826-1840, jul./sep. 2021. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v16i3.13453


Enviado el: 18/03/2020

Revisiones requeridas el: 20/07/2020

Aprobado el: 15/08/2020

Publicado el: 01/07/2021





LEARNING STYLES AND THE USAGE OF THE INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGIES IN LAW SCHOOL1


ESTILOS DE APRENDIZAJE Y TECNOLOGÍAS DE INFORMACIÓN Y COMUNICACIÓN EN EL CURSO DE DERECHO


ESTILOS DE APRENDIZAGEM E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CURSO DE DIREITO


Helena Brandão VIANA2 Meira Lúcia RAMOS3 Rodrigo Hipólito ROZA4


ABSTRACT: This research aimed to identify the learning styles with the usage of technology on students and professors of law school. The Learning Styles Scale was used in situations of technology use by Roza (2017), which was applied to 444 Law School students in two private institutions as well as to 23 of their professors. As for the data analysis, descriptive statistics, and multivariate analysis of variance (MANOVA) were used to verify the possible influences of gender and student phase on students' styles. The results showed a predominance of the theoretical style among all students. Among the professors, the pragmatic style prevailed. Although the theoretical style was predominant, the other styles were also contemplated. Therefore, the importance of using different technological tools and educational strategies that contemplate the different learning styles of students is visualized.


KEYWORDS: Learning styles. Law. Educational technology.


RESUMO: Esta pesquisa teve como objetivos identificar os estilos de aprendizagem no uso da tecnologia em alunos e docentes de curso de Direito. Foi utilizada a Escala de Estilos de Aprendizagem em situações de uso de tecnologia de Roza (2017), que foi aplicada em 444 estudantes do curso de Direito de duas instituições particulares, bem como em 23 docentes desses cursos. Para análise de dados, foi utilizada estatística descritiva e análise multivariada da variância (MANOVA) para verificar as possíveis influências do gênero e da fase do estudante sobre os estilos dos alunos. Os resultados mostraram uma predominância do estilo teórico entre todos os estudantes. Entre os professores predominou o estilo pragmático. Embora o estilo teórico tenha sido predominante, os outros estilos foram também contemplados. Portanto, visualiza-se a importância da utilização de diferentes ferramentas


1 Research registered in CEP – CAEE 66631317.0.0000.5377

2 São Paulo Adventist University Center (UNASP), Engenheiro Coelho – SP – Brazil. Permanent Professor at the Professional Master's Program in Education. Doctorate in Physical Education (UNICAMP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2018-202X. E-mail: hbviana2@gmail.com

3 UNIMOGI, Mogi Guaçu – SP – Brazil. Professor in the Law course. Professional Master's in Education (UNASP). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8948-0837. E-mail: meiralu@yahoo.com

4 Pontifical Catholic University of Campinas (PUC-CAMPINAS), Campinas – SP – Brazil. Professor at the Center for Economics and Administration. Postdoctoral in Psychology (USF). ORCID: https://orcid.org/0000- 0002-7162-4908. E-mail: rodrigo.roza@gmail.com




tecnológicas e estratégias educacionais que contemplem os diferentes estilos de aprendizagem dos alunos.


PALAVRAS-CHAVE: Estilos de aprendizagem. Direito. Tecnologia educacional.


RESUMEN: Esta investigación tuvo como objetivo identificar los estilos de aprendizaje en el uso de la tecnología en alumnos y profesores de cursos de Derecho. Se utilizó la Escala de Estilos de Aprendizaje en situaciones de uso de tecnología por Roza (2017), que se aplicó a 444 estudiantes del curso de Derecho en dos instituciones privadas, así como a 23 profesores de estos cursos. Para el análisis de datos, se utilizaron estadísticas descriptivas y análisis de varianza multivariante (MANOVA) para verificar las posibles influencias del género y la fase del alumno en los estilos de los estudiantes. Los resultados mostraron un predominio del estilo teórico entre todos los estudiantes. Entre los profesores, prevaleció el estilo pragmático. Aunque predominaba el estilo teórico, también se contemplaron los otros estilos. Por lo tanto, se puede ver la importancia de utilizar diferentes herramientas tecnológicas y estrategias educativas que contemplen los diferentes estilos de aprendizaje de los estudiantes.


PALABRAS CLAVE: Estilos de aprendizaje. Derecho. Tecnología educacional.


Introduction


A new form of social organization, called the information society, emerged in the second half of the 20th century, arising from the technological revolution (ROZA, 2017). Changes in this new society took place in the economic, social and human scenario, as the development of digital technologies influenced not only social relations, but also production, industrialization and the educational environment, allowing children themselves access to the information and knowledge of the world, through the media (RIEDNER; PISCHETOLA, 2016).

In this new society, also called the knowledge society or network society, there are no barriers regarding time and space that prevent people from communicating. This is a new era that enables different ways of learning, leaving the school's physical space as the only place for the construction of knowledge (COUTINHO; LISBÔA, 2011).

This new society also imposed major challenges on the school, as it has to be able to develop skills in students to live in a global world, which values a creative being and capable of presenting innovative solutions for future problems (COUTINHO; LISBÔA, 2011). Students, unlike past generations, think and process information differently, and this fact cannot be ignored by the teacher, nor its implications for the teaching-learning process (SILVA, 2017). Persisting in a pedagogical model based on lectures and with little creativity can discourage students throughout a course (GOES et al., 2014).

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 3, p. 1821-1833, July/Sep. 2021. e-ISSN: 1982-5587



Also, from the second half of the 20th century, based on a new concept of learning, centered on the active role of the student and contrary to traditional methodologies, several authors have been dealing with the study of learning styles (SILVA, 2011). Learning styles are the preferences of each individual, being part of their personal characteristics and influencing the way of learning the content (AMARAL; BARROS, 2007). According to Gonçalves et al. (2016), learning style is the way to absorb, process and retain information. Like learning styles, cognitive styles have also been the object of studies, but due to the lack of a common concept among authors about them, the literature has presented different definitions of these constructs.

In an attempt to contribute to the research carried out on styles in the use of technology in the teaching and learning process, this research aimed to identify the learning styles in the use of technology for learning in law students and faculty, as well as the influences the student's gender and stage on the styles of the students. As a specific objective, this work presented the theoretical assumptions of styles in the use of technology.


Technology in education


The term information technology can be defined as any technology used in the treatment of information, encompassing various resources, including the Internet, computers, tablets and smartphones, applications, telecommunications systems (ROZA, 2017). Digital information and communication technologies (DICT), which are increasingly present in our society, in almost all social strata, allow their users to communicate even if they are in different places. The way people communicate has changed, making it almost impossible not to see someone accessing their cell phone at any time and place to communicate (SILVA, 2017).

The amount of information available to individuals in today's society requires the citizen to develop skills to select the most relevant, discarding unnecessary ones, which requires the development of skills to relate, analyze, synthesize and evaluate. For this, the school can contribute with alternatives, such as the use of information technology, so that there is no repetition of old methodologies, such as copying, reproduction and memorization (LÂNGARO, 2003).

With the new knowledge society, the profile of classrooms has changed, as they are full of students with a thirst for information and speed in selecting new interests. These





changes in society also influenced the attention rates of students, causing them to lack concentration due to the shared amount of data (CINTRA; SUEDE; REIS, 2017).

DICT have been shown to be important allies to teaching, as they are resources that not only stimulate the senses but, also, provide the sharing of information and allow for new forms of communication, relationships, knowledge construction, opening up new pedagogical possibilities (SOUZA, 2015; KENSKI, 2003; PÚBIO JR., 2018).

Some advantages have driven the use of technologies in the educational field: it facilitates the understanding of the content; respects the student's learning time; allows the student to train as often as necessary; enables feedback (GOES et al., 2014).

The DICT have created spaces for interaction and knowledge construction, just by having someone connected in a network to exchange information, ideas and knowledge (LEMOS; AMARAL; OLIVEIRA, 2015). Even in inclusive education, they have proven to be instruments that favor accessibility, equal opportunities and the inclusion of students with special needs (SOUZA, 2015).

With the use of DICT in the teaching-learning process, knowledge is no longer centered on the figure of the teacher, as students no longer look up him to become their observer, thus seeking the potential of each individual (SILVA et al., 2010). Still, the student must be seen by teaching as an active subject, with the ability to determine their self-learning, favoring, among other things, reflective thinking and the solution of hypotheses, based on participatory and interactive strategies (GOES et al., 2014).

The use of technologies in teaching is recognized worldwide as beneficial to the innovative process of learning environments, as it contributes to the formation of critical thinking, complex decision-making, problem solving, teamwork, and is guided in the active participation of students, developing their autonomy and criticality. (SALVADOR et al., 2015).

Silveira, Novello and Laurino (2018) believe that the use of digital technologies in teaching will provide subjects with several possibilities for knowledge construction, exchange and construction of new knowledge, in addition to the development of interactive activities. However, the importance of overcoming the mistaken view that the use of technology in teaching ends in itself has been emphasized, since it is not a self-sufficient tool, being unable to solve all the problems of teaching its application pure and simple. Referring to innovative nursing education, Salvador et al. (2015) emphasize that, in addition to the use of technological tools in this teaching-learning process, the following challenges are established: adequate teacher preparation, transformation of teacher-student interaction, changes in the

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 3, p. 1821-1833, July/Sep. 2021. e-ISSN: 1982-5587



structures of educational institutions. Thus, according to these authors (SALVADOR et al., 2015), the pedagogical approach of the teacher in the use of technologies in teaching is more important than the technology itself, since such technological tools allow teaching practices in which there is co-participation between students and teachers, accompanied by interactivity and creativity.

Universities, in recent times, have been going through several transformations, allowing the processes of academic structural organization to include as themes the use of technological tools in the pedagogical process and in teacher education, operating through different digital tools, aiming to meet the demands of individuals and society, enabling the construction of a new culture (SILVEIRA; NOVELLO; LAURINO, 2018).


Methodological procedures


The field research used the SCALE OF LEARNING STYLES IN SITUATIONS OF TECHNOLOGY USE, by Roza (2017). The scale was applied to law students, at two institutions, and to professors of these courses. This instrument was built from studies on learning styles addressed, mainly, by Alonso, Galego and Honey (1997), Kolb (1984) and Mumford and Honey (1992).

A total of 444 law students from two private universities located in the interior of São Paulo (called Institution 1 and 2) participated in the research, 186 men and 258 women, with a mean age of 28.98 years. The detailed characteristics of the student sample are shown in Table 1.


Table 1 – Student characteristics


semesters subjects age

Institution

Institution

N men women average sd min. max.

1

2


1st semester


50

17

33

26.8

7.95

18

47


1st semester

90

34

56

21.42

5.68

18

36

2nd semester


13

7

6

31

9.18

20

52


2nd semester

117

52

65

22.15

5.66

18

50

4th semester


24

9

15

31

11.53

20

65

6th semester


24

11

13

33.33

10.95

21

53

8th semester


18

4

14

27.61

8.2

21

47

9th semester


6

2

4

35.66

5.34

24

40


9th semester

87

41

46

26.31

6.45

21

49

10th semester

15 9 6 34.53 12.28 21 63

Source: Devised by the authors




According to Table 1, students from the first, second, fourth, sixth, eighth and ninth semesters participated in the research from institution 1, while students from the first, second, ninth and tenth semesters participated in the research. Also participating in the survey were 23 teachers from the two educational institutions, 15 males and 8 females, as shown in Table 2.


Table 2 – Teacher characteristics


Experience

Institution 1

Institution 2

min.

max. average sd

min.

women average sd

men

n

Age

Subjects

Source: Devised by the authors


Data were tabulated in Excel® and, from this, tables were created to describe the sample. For inferential analysis of the data, SPSS software, version 20.0, was used to perform the Multivariate Analysis of Variance (MANOVA).


Results


This study identified the learning styles in the use of technology in students and professors of the Law course of two institutions. The students were distributed by this research into Group 1 and Group 2. Group 1 was composed of students who were attending between first and fifth semester, while in Group 2, the students were attending between sixth and tenth semester. This research considered the gender and semester variables in which the student was attending for statistical analysis. Law professors from these institutions were also evaluated, and the variables considered were gender and institution.

The Learning Styles in Technology Use Situations Scale built by Roza (2017) comprises the following styles: Theoretical style (13 items), Pragmatic style (10 items), Interaction style with the environment (8 items) and Style interaction through the medium (8 items).

After analyzing the responses of students from Institutions 1 and 2, we had the results presented in Table 3, which presents the minimum and maximum scores, averages and standard deviation values by group and by gender. Students in Group 2 scored, on average, more than students in Group 1, in all styles. As for gender, following the analysis by Groups,




although the values are remarkably close, in relation to students in the group in the first half of the course (Group 1), women scored more than men in pragmatic styles and interaction with the environment, while men consequently scored higher in theoretical styles and interaction through the environment. In Group 2 (students from the second half of the course), women scored more in all styles than men. In a general analysis, the average scores of the two groups analyzed, in each of the four learning styles, were similar, with no major differences between them. Likewise, regarding gender, with similar scores for male and female, when compared in the same style.


Table 3 – Student learning styles by gender and group


Theoretical

Female Male Total




Pragmatic

Female Male Total




Interaction with the environment

Female Male Total


Interaction through the environment

Female Male Total



Group

Theoretical

Female Male

Total

Pragmatic

Female Male

Total

Interaction with the environment

Female

Male Total

Interaction through the environment

Female Male

Total

Style Gender n Min. Max. Average sd

Source: Devised by the authors




Regarding the learning styles of the teachers, the teachers from institution 1 scored, on average, more than the teachers from institution 2 in all styles (Table 4). As for gender, following the analysis by institution, in Institution 1, men had the highest averages in theoretical, pragmatic and interaction styles with the environment, while female teachers had the highest average only in the style of interaction through the environment. In Institution 2, female teachers had the highest averages in all styles, with a greater difference in the Interaction style through the environment (women = 4.5 and men = 1.08).


Table 4 – Teachers' Learning Styles by Gender and Institution


Theoretical

Female Male

Total

Pragmatic

Female Male

Total

Interaction with the environment

Female

Male Total

Interaction through the environment

Female

Male Total

Female Male

Total

Interaction through the environment

Female Male

Total

Interaction with the environment

Female Male

Total

Pragmatic

Female Male

Total

Theoretical

Average

Max.

Min.

n

Gender

Style

Institution

Source: Devised by the authors




Aiming to verify possible influences of gender and group variables and their interactions in learning styles, the Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) was performed. According to the results shown in Table 5, there were no statistically significant differences in learning styles in relation to gender and group variables, nor in relation to the interaction between these variables.


Table 5 – Multivariate Analysis of Variance by Gender and by Groups


Theoretical Pragmatic

with the environment through the environment

Sig.

F

Square Average

Style

Variable

gender x groups

Theoretical Pragmatic

with the environment through the environment

groups

Theoretical Pragmatic

with the environment through the environment

gender

Source: Devised by the authors


According to Table 5, there were no statistically significant differences in learning styles in relation to gender and group variables, nor in relation to the interaction between these variables.


Final considerations


This research aimed to identify the learning styles in the use of technology in law students and professors and the influences of gender and student stage variables on these students' styles, in addition to presenting the theoretical assumptions of learning styles and styles of technology use.




Given the changes brought about by the current society, called the information society, resulting from the development of digital technologies, influencing all sectors of society, including education, it is necessary to investigate the learning styles in the use of information technologies and Communication.

Each individual has their way of interacting with situations that arise in the learning environment, called learning styles, and the insertion of information and communication technologies in people's lives, interfering in the way of acquiring knowledge, will also end up generating preferences of use of technological resources.

It so happens that the insertion of computerized learning environments will demand a differentiated effort from the teacher (BITTAR, 2000). The formation of teachers, according to experiences carried out at school with information technology, has proven to be fundamental, requiring a quite different approach, since the implementation of information technology in the educational field encompasses more than the teacher's mere knowledge of computers or methodologies for its use in a discipline (VALENTE; ALMEIDA, 1997).

In this sense, according to Valente and Almeida (1997), the proposal for pedagogical change through the introduction of informatics in education, as stated in the Brazilian Informatics Program in Brazil, does not aim to create conditions for the teacher to master the computer or the software, but it helps them to develop knowledge about the content to be taught and about how the computer can be used in the development of that content.

Therefore, in the teaching activity, the importance of how knowledge will correctly reach students through pedagogical practice is perceived, that is, how the teacher will play the role of mediator in the teaching process and learning (FIGUEIREDO; NOBRE; PASSOS, 2015).

Regarding learning styles, it was found in this research that the compatibility between the styles of the teacher and the students can be a great ally of the teacher, bringing many benefits to the teaching and learning process. The bibliographical research, through the database, also pointed out the scarcity of research on the use of digital technologies in Law courses, since no study was found.


REFERENCES


ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. Aprendizaje y ordenador. Madrid: Dykinson, 2000.


ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. J.; HONEY, P. Los estilos de aprendizaje: procedimientos de diagnóstico y mejora. Madrid: Mensajero, 2002. Available:




https://www.researchgate.net/publication/311452891_Los_Estilos_de_Aprendizaje_Procedim ientos_de_diagnostico_y_mejora. Access: 20 Oct. 2017.


ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. J.; HONEY, P. Los estilos de aprendizaje: procedimentos de diagnóstico y mejora. 7. ed. Bilbao: Ediciones Mensajero, 1997.


AMARAL, S. F.; BARROS, D. M. V. Estilos de aprendizagem no contexto educativo de uso das tecnologias digitais interativas. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE NOVAS COMPETÊNCIAS EM TECNOLOGIAS DIGITAIS INTERATIVAS NA EDUCAÇÃO, 1.,

2007, São José dos Campos. Anais [...]. São José dos Campos, SP, 2007.


BARROS, D. M. V. Estilos de uso do espaço virtual: como se aprende e se ensina no virtual?

Inter-Ação: Rev. Fac. Educ., v. 34, n. 1, p. 51-74, 2009.


BELLONI, M. L. Ensaio sobre a Educação a Distância no Brasil. Educação & Sociedade, ano XXIII, n. 78, p. 117-142, 2002. Available:

http://www.scielo.br/pdf/es/v23n78/a08v2378.pdf. Access: 05 Dec. 2019.


BITTAR, M. Informática na educação e formação de professores no Brasil, Série-Estudos, Campo Grande, n. 10, p. 91-106, 2000.


BUTSZKE M. A.; ALBERTON, A. Estilos de aprendizagem e jogos de empresa: a percepção discente sobre estratégia de ensino e ambiente de aprendizagem, REGE- Revista de Gestão, v. 24, p. 72-84, 2017.


CINTRA, C. C. S.; CAMURÇA, E. E. P.; REIS, U. L. S. O uso de novas tecnologias de informação e comunicação nas salas e aula da faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará: ferramentas agregadoras ou disruptivas do processo de ensino- aprendizagem?

Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC, v. 37, n. 2, p. 405-422, 2017.


COUTINHO, C.; LISBÔA, E. Sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem: desafios para educação no século XXI. Revista de Educação, v. 28, n. 1, p. 5- 22, 2011.


ESTEVÃO, R. B.; PASSOS, G. O. O programa nacional de tecnologia educacional (PROINFO) no contexto da descentralização da política educacional brasileira. Holos, ano 31, v. 1, p. 199-210, 2015.


FIGUEIREDO, G. L. R.; NOBRE, I. A. M.; PASSOS, M. L. S. Tecnologias computacionais na educação: desafios na prática docente. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA (WIE), 21., 2015. Anais [...]. Porto Alegre, RS, 2015.


GOES, F. S. N. et al. Tecnologias educacionais digitais para educação profissional de nível médio de enfermagem. Revista eletrônica de enfermagem, v. 16, n. 2, p. 453-61, abr./jun. 2014.


GONÇALVES, A. et al. Avanço na modelagem automática e dinâmica de estilos de aprendizagem de estudantes em sistemas adaptativos e inteligentes para educação: uma análise experimental. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA





EDUCAÇÃO, 5.; SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 18., 2016. Anais [...]. Porto Alegre, RS: CBIE, SBIE, 2016.


KENSKI, V. Aprendizagem mediada pela tecnologia. Revista diálogo educacional, v. 4, n. 10, p. 1-10, 2003. Available: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=786&dd99=view&dd98=pb. Access: 05 Dec. 2019.


LACERDA, A. L.; SILVA. T. Materiais e estratégias didáticas em ambiente virtual de aprendizagem. Rev. bras. Estud. pedagog., Brasília, v. 96, n. 243, p. 321-342, 2015.


LÂNGARO, A. G. Tecnologia e práticas pedagógicas – movimentos e vicissitudes na busca da constituição de uma comunidade de aprendizagem. 2003. 145 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social e Institucional) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.


LEMOS, E. C.; AMARAL, L. A. M.; OLIVEIRA, L. R. M. Utilização de estilos de aprendizagem no desenvolvimento de ambientes virtuais voltados à educação à distância. Revistas de Estilo de Aprendizagem, v. 8, n. 15, 2015. Available: http://learningstyles.uvu.edu/index.php/jls/article/view/229/187. Access: 11 Oct. 2017.


LIMA FILHO, N.; BEZERRA, E. S.; SILVA, T. B. S. Estilo de aprendizagem dos alunos do curso de Ciências Contábeis. Revista Gestão Universitária na América Latina-GUAL, v. 9, n. 2, p. 95-112, 2016.


MARQUES, C. A. M. O ensino jurídico e as novas tecnologias de informação e comunicação.

Revista de Educação, v. 13, n. 16, p. 199-214, 2010.


MEURER, A. M. et al Estilos de aprendizagem em rendimento acadêmico na universidade. REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en educación, v. 16, n. 4, 2018. DOI: 10.15366/reice2018.16.4.002


MUNFORD, A.; HONEY, P. Questions and answers on learnig styles questionnaire.

Industrial and Commercial Training, v. 24, n. 7, p. 10-13, 1992.


PÚBLIO JR, C. O docente e o uso das tecnologias no processo de ensinar e aprender. RIAEE

– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, n. 03, p. 1092- 1105, jul./set. 2018. e-ISSN: 1982-5587. DOI: 10.21723/riaee.v13.n3.2018.11190


RIEDNER, D. D. T.; PISCHETOLA, M. Tecnologias Digitais no Ensino Superior: uma possibilidade de inovação das práticas? Educação, Formação & Tecnologias, v. 9, n. 2, p. 37-55, 2016.


ROZA, R. H. Estilos de aprendizagem e o uso das tecnologias da informação e comunicação. 2017. Tese (Doutorado em Psicologia) – Centro de Ciências da Vida, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2017.


SALVADOR, P. T. C. O. et al. Uso e desenvolvimento de tecnologias para o ensino apresentados em pesquisas de enfermagem. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 16, n. 3, p. 442- 450, 2015.




SILVA, D. M. et al. Estilos de aprendizagem e desempenho acadêmico na Educação a Distância: uma investigação em cursos de especialização. Revista Brasileira de Gestão e Negócios, São Paulo, v. 17, n. 57, p. 1300-1316, 2015.


SILVA, G. O. L. Construção e evidências de validade e precisão de escala de estilos de aprendizagem em universitários. 2011. Tese (Doutorado em Psicologia) – Centro de Ciências da Vida, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2011.


SILVA, J. B. O contributo das tecnologias digitais para o ensino híbrido: o rompimento das fronteiras espaço-temporais historicamente estabelecidas e suas implicações no ensino”, ARTEFACTUM – Revista de Estudos em Linguagem e Tecnologia, ano IX, n. 02, 2017.


SILVEIRA, D. S.; NOVELLO, T. P.; LAURINO, D. P. Tecnologias digitais na Educação superior: compreensões acerca da formação permanente de professores em uma rede de conversação. Revista Thema, v. 15, n. 3, 2018.


SOUZA, A. M. As tecnologias da informação e da comunicação (TIC) na educação para todos. Educ. Foco, Juiz de Fora, Edição Especial, p. 349-366, fev. 2015.


VALENTE, J. A.; ALMEIDA, F. J. Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor, Revista Brasileira de Informática na Educação, n. 1, 1997.


VIANA, H. B.; SILVA, G. O. L.; DINIGRE, W. Experiências de formação e atuação docente com utilização de tecnologias. Revista Tecnologia Educacional, v.17, n. 222, p. 27-37, 2018.


How to reference this article


VIANA, H. B.; RAMOS, M. L.; ROZA, R. H. Learning styles and the usage of the information and communication technologies in law school. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 3, p. 1821-1833, July/Sep. 2021. e-ISSN: 1982-

5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v16i3.13453


Submitted: 18/03/2020 Required revisions: 20/07/2020 Approved: 15/08/2020 Published: 01/07/2021