image/svg+xmlO pensamento ibero-americano: caminho para a internacionalizaçãoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032543O PENSAMENTO IBERO-AMERICANO: CAMINHO PARA A INTERNACIONALIZAÇÃOPENSAMIENTO IBEROAMERICANO: CAMINO HACIA LA INTERNACIONALIZACIÓNIBERO-AMERICAN THINKING: THE PATHWAY TO INTERNATIONALIZATIONThaís Conte VARGAS1Maíra Darido da CUNHA2RESUMO: A análise que aqui se apresenta busca recuperar a trajetória recente de um grupo de pesquisadores que têm se dedicado ao estudo sistemático da Educação ibero-americana. Embora centenas de pesquisas venham sendo desenvolvidas sobre a mesma temática, o grupo de pesquisa Cervantes nasceu, em 2006, pelo acordo de cooperação entre a Universidade Estadual Paulista e a Universidade de Alcalá de Henares, com o intuito de oferecer troca de conhecimento entre as duas instituições. Os impactos das novas tecnologias e o crescimento do grupo provocaram intensa modificação na dinâmica de atuação dos participantes e na forma como os investigadores passaram a produzir e divulgar as contribuições científicas elaboradas. A partir de 2012, as ações de internacionalização se fortaleceram: outras universidades latino-americanos se articularam ao grupo; há uma profunda reestruturação da Revista Ibero-Americana de Estudos de Educação. Em 2014, toda a produção intelectual produzida passa a ser difundida em formato digital.PALAVRAS-CHAVE: Educação.Ibero-América.Internacionalização.Divulgação científica.RESUMEN: El análisis que aquí se presenta pretende recuperar la trayectoria reciente de un grupo de investigadores que se han dedicado al estudio sistemático de la Educación iberoamericana. Aunque se han desarrollado centenares de investigaciones sobre el mismo tema, el grupo de investigación Cervantes nació en 2006 por el acuerdo de cooperación entre la Universidad Estadual Paulista y la Universidad de Alcalá de Henares, con el fin de ofrecer un intercambio de conocimientos entre ambas instituciones. Los impactos de las nuevas tecnologías y el crecimiento del grupo provocaron una intensa modificación en la dinámica de las acciones de los participantes y en la forma por la que los investigadores comenzaron a producir y divulgar las contribuciones científicas elaboradas. A partir de 2012, las acciones de internacionalización se han fortalecido: otras universidades latinoamericanas se han unido al grupo; hay una profunda reestructuración de la Revista Iberoamericana de Estudios en Educación. En 2014, se empezó a difundir en formato digital toda la producción intelectual producida.1Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara SP Brasil. Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação Escolar. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3054-5979. E-mail: thaiscontev@hotmail.com2Faculdade de Bertioga (FABE), Bertioga SP Brasil. Docente nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação. Doutora em Educação Escolar (UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8263-882X. E-mail: maira_darido@yahoo.com.br
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032544PALABRAS CLAVE: Educación.Iberoamérica.Internacionalización.Divulgación científica.ABSTRACT: The analysis here presented seeks to bring forth the recent trajectory of a group of researchers who have dedicated themselves to the systematic study of Ibero-American Education. Although hundreds of research papers are being written on the same theme, the research group Cervantes was born, in 2006, due to the cooperation agreement between the Sao Paulo State University and the University of Alcalá de Henares, in order to offer a knowledge exchange between the two institutions. The impacts of new technologies and the growth of the group caused an intense change in the dynamics of the participants’ performance and in the way, researchers started to produce and disseminate the scientific contributions elaborated. As of 2012, the internationalization actions were strengthened: other Latin American universities joined the group and there was a profound restructuring of the Ibero-American Journal of Education Studies. In 2014, all intellectual production was made available in digital format.KEYWORDS:Education.Ibero-America.Internationalization.Scientific divulgation.IntroduçãoUm dos critérios que vêm sendo exigidos dos programas de pós-graduação brasileiros é a internacionalização: grupos de investigação que rompem as fronteiras nacionais para encontrar parceiros que dialoguem sobre temas relevantes, que tenham rebatimentos práticos na ciência que se pratica internamente. Em um desses esforços, a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) através da Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara (FCLAr) estabeleceu, em 2006, um acordo de cooperação com a Universidade de Alcalá de Henares (UAH), Espanha, com a finalidade de trocar experiências acadêmicas, científicas e técnicas em Educação, possibilitando intercâmbios; projetos de investigação e divulgação conjuntos; e realização de eventos.Muitos conceitos se desenvolveram em torno da temática da internacionalização3e vários foram os movimentos dos grupos de investigação brasileiros para elencar seus parceiros: no caso da Educação, os pesquisadores da FCLAr consideraram oportuna a aproximação Sul-Sul, ou seja, com os países de língua portuguesa e espanhola. Vale a pena lembrar que as Agências de Financiamento e mesmo a UNESP, no caminho contrário, passaram a incentivar, cada vez mais, os acordos Norte-Sul, ou seja, aqueles que se estabeleceram, principalmente, com universidades bem posicionadas nos ranques internacionais, vale dizer, preferencialmente, com países de língua inglesa.3Alguns aspectos da internacionalização são tratados por Bizelli e Santos-Cruz: os ambientes nos quais ela se dá (BIZELLI; SANTOSCRUZ, 2016); os impactos diretos na pós-graduação (BIZELLI, 2017); e seus medidores utilizados para valorar produção intelectual (BIZELLI; SANTOSCRUZ, 2019).
image/svg+xmlO pensamento ibero-americano: caminho para a internacionalizaçãoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032545Diante da opção feita, surge a parceria com a UAH, universidade com densidade acadêmica reconhecida internacionalmente e que vinha ampliando sua participação nos cursos de pós-graduação de vários países da América Latina. O acordo de cooperação assinado em 2006 pelas duas universidades4previa a manutenção de encontros periódicos programados para acontecer anualmente com alternância de sede entre as duas instituições ; o intercâmbio de pesquisadores principalmente para programas de pós-doutorado ; e a sistemática produção e divulgação de ideias, conceitos e pesquisas sobre a educação escolar que vem sendo feita na Ibero-América.Os Encontros Ibero-Americanos de Educação (EIDEs) passam a acontecer a partir de 2006, seguindo o modelo originalmente desenhado, mas, em 2012, foi a Universidade Metropolitana de Ciências da Educação, da cidade de Santiago do Chile, que sediou o evento, apoiada pela Fundação CreandoFuturo. Embora nos anos ímpares os EIDEscontinuassem a acontecer no Brasil, nos outros anos foram se agregando novas sedes em outros países: Colômbia, México e Peru (SEBASTIÁNHEREDERO; BIZELLI; MARTINBRIS, 2018).No entanto, foi nos veículos de difusão do conhecimento gerado pelo grupo que asmudanças se fizeram mais fortes. Para acompanhar as transformações do mercado editorial mundial, os Anais do EIDE; as obras publicadas; e a Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação (RIAEE) passaram por uma reconfiguração completa, aumentando as chances de criar um campo internacionalizado de discussão para além dos pesquisadores diretamente envolvidos com as questões educativas e seus respectivos territórios nacionais, como será possível verificar neste artigo.Encontros, produtos e entornos internacionalizadosAs necessidades nascidas das exigências de organismos como a CAPES5induziram a um modelo de avaliação da produção daqueles docentes e discentes que se dedicam à pós-graduação, nas últimas décadas. De certa forma, as agências de controle, focando na internacionalização, valoraram um conjunto de indicadores, parâmetros ou atividades: participação em eventos nacionais e internacionais e publicação conjunta orientador e orientando em veículos qualificados globalmente.4Este acordo tem como unidades executoras a FCLAr, representando a UNESP, e o Departamento de Ciencias de la Educación, representando a UAH.5O sistema de avaliação da pós-graduação brasileira se inicia em 1951, quando se cria a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC).
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032546Segundo BarradasBarata (2016), após uma fase de avaliação incipiente, a CAPES estabeleceu, em 1990, um sistema de notas de 1 a 5 para classificar os programas de pós-graduação, sendo que, em 1998, ela introduziu a ficha de avaliação. No mesmo período, inicia-se uma preocupação em medir a qualidade da produção de docentes através da atribuição de notas para os periódicos científicos. Permitia-se, assim, distinguir os artigos de professores através da importância das revistas nas quais eles publicavam. Com relação aos livros, o valor se dava pelo status da editora. Os extratos iniciais que classificavam as revistas foram reformulados em 2008 passando a conter uma escala de 7 níveis e em 2018 passando a conter 8 níveis. É importante destacar, também, que as últimas reformulações na ficha de avaliação da Capes diminuíram o peso da avaliação docente analisado por publicações de 40% (avaliação 2013-2016) para 12.5% (avaliação atual, 2017-2020).De qualquer forma, a corrida atual é para orientar todo movimento de valoração dos periódicos científicos por indicadores como Fator de Impacto, cujo parâmetro é o índice de citação quantas vezes um texto é citado em determinadas bases de dados, normalmente Scopuse Web of Scienceque atingem os artigos de um determinado veículo.Descortinando os interesses que se ocultam em todas essas métricas que vêm sendo utilizadas, é possível perceber dois movimentos: um forte interesse privatista para manter o controle da produção científica internacional6e o avanço das tecnologias de informação e comunicação para medir dentro dos dados produzidos pela Ciência. O primeiro movimento pode ser verificado, empiricamente, quando se constata que o mercado privado de indexadores é dominado por duas empresas privadas: a Elsevierque produz o indicador SciVerse Scopus, ou simplesmente Scopuse a Clarivate Analyticsque produz o indicador Web of Science.O segundo movimento caracteriza-se pela construção histórica moderna do Big Dataque abriga a produção científica mundial e do aperfeiçoamento de instrumentos digitais de mineração de informações que permitem extrair quantitativos desse universo de dados. Quanto mais os meios de armazenamento eletrônicos foram se desenvolvendo e aumentando sua capacidade quantitativa, mais eles abriram espaço para a circulação e compartilhamento do conhecimento. No momento em que as ferramentas de mineração passaram a organizar e fornecer relatórios por assunto, por palavras-chave, por autores e por veículos de difusão, os 6O domínio das empresas citadas e o produtivismo acadêmico ocasionado pela disputa por atingir maior Fator de Impacto entre os pesquisadores e veículos científicos receberam muitas críticas, no Brasil (SGUISSARDI; SILVA JÚNIOR, 2009; BIANCHETTI; VALLE; PEREIRA, 2015; KUHLMANN JR, 2015), e até em organismos internacionais como entre os signatários da San Francisco Declaration on Research Assessment(DORA). Disponível em: http://www.ascb.org/dora/. Acesso em: 10 set. 2020.
image/svg+xmlO pensamento ibero-americano: caminho para a internacionalizaçãoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032547acadêmicos perderam o controle sobre sua própria produção e passaram a dialogar sem nenhum tipo de barreira, nem mesmo a linguística.O que passa a ocorrer com os encontros e congressos internacionais segue a mesma lógica, já que o resultado dessa mobilidade internacional é passível de ser concretizado nos relatórios e depositórios que guardam a memória do evento. Mais uma vez, o material sistematizado e transformado em arquivos de texto pode circular dentro das bases do Big Data, através de atas ou anais de atividades realizadas em diversos países, mas também através de livros que circulem na comunidade científica global. Assim, é possível pensar, por exemplo, na formação de uma escola ibero-americana de pensamento sobre a Educação, ou seja, de um grupo de pesquisadores internacionais que se dedicam a estudar a educação escolar no território ibero-americano.A RIAEE: novos patamares bibliográficosDe forma simplificada, a RIAEE passou por quatro fases que poderiam ser definidas como: inicial; aprimoramento; consolidação acadêmica; e reconhecimento científico. A primeira fase vai da data de criação da revista (2006) a 2008, quando o veículo tinha regularidade semestral e trazia, fundamentalmente, contribuições de autores vinculados à UNESP e à UAH. Entre 2009 e 2011, ela passa a ter três edições por ano e começa a se abrir para novos autores.Em 2012, começa a transição do periódico para um novo modelo: as edições são trimestrais; os autores são diversificados segundo sua origem acadêmica; sua classificação na CAPES passou a ser B1. Entre 2015 e os dias atuais, a RIAEE ganha edições especiais; incrementa positivamente seus indexadores; evita a endogenia de autores; diversifica seu Conselho Editorial Nacional e Internacional, com intelectuais e acadêmicos respeitados em diversos países; e recebe o conceito A2, em Educação, na CAPES (quadriênio 2013-2016, mantido em 2019). O quadro abaixo mostra mudanças numéricas, ocorridas a partir de 2014.
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032548Tabela 01 Dados de itens publicados pela RIAEE: 2014-2020*Dados referentes a outubro de 2020Fonte: Elaborado pelas autorasA RIAEE é publicada na base SEER (Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas), mantém suas edições no formato XML e divulga-as pelo Directory of Open Access Journals7(DOAJ). Da mesma forma, a revista está disponível em outras bases de dados nacionais como Diadorim, Portal de Periódicos CAPES, Edubase, BBE, Sumários.org, Cnen/Livre Portal de Periódicos e internacionais como Web of Science; Ebsco Host; Redalyc; Latindex; Clase; Iresie; ErihPlus; Dialnet; Google Scholar; Redib; Miar/Universidad de Barcelona; entre outras.Recuperando a discussão sobre a capacidade que os veículos científicos necessitam para transitar no Big Data, é possível perceber, na Figura 01 apresentada abaixo, que o impacto da RIAEE nos últimos 8 anos é crescente, tanto no número de citações como nos indicadores do índice hou mesmo no h 10.Apreende-se, então, em 2016, que a RIAEE recebeu 158 citações; em 2017, 290; em 2018, 415; 2019, 562; e, em 2020, até outubro, 575 citações. Os índices hdizem respeito ao número hde artigos que foram citados hvezes, em um determinado período. Exemplo: oh 10são os 10 artigos que foram citados 10 vezes em período determinado, no caso da RIAEE nos últimos anos, de 2005 até agora, o índice h 10é 29.7A base internacional de dados DOAJ foi criada em 2003 pela Universidade de Lund, Suécia, e abriga revistas acadêmicas e científicas de acesso aberto, que possuam revisão por pares. Ampliar o impacto de periódicos é sua missão, aumentando a visibilidadee facilitando o uso de revistas acadêmicas.AnoNúmero de EdiçõesNúmero de ArtigosNúmero de páginas20144 regulares79103420154 regulares e 2 especiais105168620164 regulares e 4 especiais169259320174 regulares e 2 especiais149229120184 regulares e 3 especiais128209920194 regulares e 4 especiais14421032020*4 regulares e 3 especiais*124*2145*Totais46 edições89813951
image/svg+xmlO pensamento ibero-americano: caminho para a internacionalizaçãoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032549Figura 01 Dados bibliométricos da RIAEE no Google ScholarFonte: Google ScholarA RIAEE torna-se, portanto, um dos principais espaços de discussão crítica do grupo que se estruturou em torno à UNESP, à UAH e aos demais investigadores do Brasil, da Espanha e dos demais países da Ibero América. Assim, também, modificam-se a qualidade das trocas presenciais ou digitais que configuraram os EIDEs e as obras produzidas pelos pesquisadores da Educação Escolar ibero-americana.Os EIDEs e a circulação digital de seus produtosÉ importante notar que os EIDEs reuniram, em todas suas versões, um conjunto de público e trabalhos acadêmicos significativos. No entanto, aponta-se que há um profundo descompasso quantitativo entre os eventos que acontecem no Brasil e aqueles que se dão em outros países. A cultura de participação em eventos fora do território nacional é muito diferente: os eventos são mais focados por temáticas específicas; as inscrições e despesas são relativamente mais elevadas e não contam com financiamentos de Agências de Fomento; não há um incentivo institucional para participação de estudantes, transformando as sessões de apresentação em espaços de aprofundamentos entre especialistas.As figuras 02 e 03 comparam a participação no evento dentro e fora do Brasil, indicando o número de trabalhos inscritos em cada EIDE. Assim, é possível perceber os traços indicados anteriormente.
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032550Figura 02Participantes e trabalhos apresentados nos EIDEs ocorridos no BrasilFonte:Elaborado pelas autorasFigura 03Participantes e trabalhos apresentados nos EIDEs ocorridos no exteriorFonte:Elaborado pelas autorasConforme expresso anteriormente, este artigo se centra nas mudanças de veículos de difusão dos resultados dos EIDEs e das publicações elaboradas pelogrupo. Sendo assim, por um lado, a partir de 2014, as Memórias ou Actas, ou Anais do EIDE passaram a ser trabalhadas através de projeto editorial, com DOI além do tradicional ISBN , e amplamente divulgadas nos meios digitais8, como pode ser visto nas obras coordenadas por Martinez, Osorio e Acosta (2015); Bizelli, Muzzeti e SouzaLemes (2016); Bizelli, Heredero, Vargas e SantosCruz (2019).Por outro lado, todos os EIDEsforam precedidos de material de divulgação digital, reportando os resultados de pesquisa ou os debates intelectuais, nos diferentes países sobre os 8No ano de 2016, os trabalhos apresentados em Veracruz, México, forma articulados em cinco livros organizados por Miranda-Alvarez e Edel-Navarro (2016(1), 2016(2), 2016(3), 2016(4), 2016(5)).
image/svg+xmlO pensamento ibero-americano: caminho para a internacionalizaçãoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032551temas que dizem respeito à Educação Escolar em Ibero América. Novamente aqui, os livros físicos foram sendosubstituídos pelos eletrônicos, como nos exemplos: Bizelli e Souza (2014(1), 2014(2)); Jabonero, MartínBris, Arias e Bizelli (2015); Bizelli, Heredero e Ribeiro (2015); MartínBris, Miranda-Álvarez, Sebastián-Heredero e EdelNavarro (2016(1), 2016(2), 2016(3)); Martín-Bris e Sebastián-Heredero (2017); AcevedoTovar (2018); Bizelli e Muzzeti (2019(1), 2019(2), 2020).São doze livros digitais em seis anos, publicados por editoras com selos conceituados, tanto no Brasil a exemplo do selo Cultura Acadêmica da Editora da UNESP , como na Espanha a exemplo das editoras da UAH e Santillana , e na América Latina a exemplo das editoras das Universidades de Veracruz (México) e Nacional Mayor de San Marcos (Peru). Consolida-se, portanto, um grupo de autores que impulsionam os debates sobre a educação escolar ibero-americana em torno de trinta a quarenta intelectuais que trabalham de forma mais próxima e um conjunto de mais de 100 pesquisadores que gravitam ao redor deste núcleo.Considerações finaisConforme foi mostrado neste artigo, os esforços de internacionalização promovidos por universidades brasileiras produziram alianças estratégicas com grupos internacionais de investigação. Embora tenha havido um forte incentivo para as articulações Norte-Sul principalmente com países de língua inglesa que ocupam altas posições em ranques acadêmicos , o Grupo Cervantes articulou suas ações, a partir de 2006, focando a educação escolar que vem sendo feita na Ibero-América. Formado inicialmente com pesquisadores da UNESP e da UAH, em 2012, o grupo passa a deslocar seus encontros anuais para outros países da América Latina.O centro da análise realizada diz respeito à transformação que vai se processando, depois de 2014, nos meios utilizados pelo grupo para divulgar suas contribuições. Um primeiro caminho se faz através da revista criada (RIAEE), que passa a adotar padrões de indexação e de comunicação com o Big Data digital através de sua versão em linguagem xml. Um segundo caminho impacta as obras produzidas: tanto aquelas que preparam anualmente os EIDEs, como as que apresentam seus resultados.Os dados que se mostram mais claros, portanto, são os que estão relacionados ao desempenho obtido pela RIAEE, nos quais é possível verificar crescimento quantitativonúmero de citações no google scholare crescimento qualitativo variedade de artigos
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032552nacionais e internacionais, indexação em bases importantes, baixa endogenia entre autores que participam do grupo. No entanto, é preciso notar também que, no último quinquênio, foram produzidos, em média, dois livros digitais por ano, o que demonstra que os pesquisadores vinculados ao grupo se constituem enquanto referência na temática proposta.REFERÊNCIASACEVEDO TOVAR, L. M. (Org.). Innovación e interculturalidad en la educación. 1. ed. Lima: Fondo Editorial de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos/Facultad de Educación, 2018. Disponível em: http://iage.fclar.unesp.br/eide/arqs/eide2018.pdf. Acesso em: 5 nov. 2020.BARRADAS BARATA, R. C. Dez coisas que você deveria saber sobre o Qualis. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 13, n. 30, 22 dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.21713/2358-2332.2016.v13.947BIANCHETTI, L.; VALLE, I. R.; PEREIRA, G. R. M. O fim dos intelectuais acadêmicos? Induções da Capes e desafios às associações científicas. Campinas, SP: Autores Associados, 2015.BIZELLI, J. L.; MUZZETI, L. R. (Org.). Educação e formação de professores. 1. ed. Itapetininga, SP: Ed. Hipótese, 2019(2). Disponívelem: https://251c5e01-0d17-4728-99f4-0ed664f18de0.filesusr.com/ugd/c8e391_4b18c29dcb1845079ac044f5919305c6.pdf?index=true. Acesso em: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; MUZZETI, L. R. (Org.). Educação e trabalho docente. 1. ed. Bauru, SP: Editora Ibero-americana de Educação, 2020. Disponível em: https://251c5e01-0d17-4728-99f4-0ed664f18de0.filesusr.com/ugd/c8e391_57d5a982fddd4191a46bf3e8f4fac2d9.pdf. Acesso em: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L. Internacionalización: reflexiones a partir de la experiencia de un programa de postgrado en Educación Escolar brasileña. In: MARTÍN BRIS, M; JABONERO BLANCO, M. (Org.). Internacionalización de la educación en Iberoamérica: reflexiones y proyecciones. 1. ed. Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá/Editora Santillana, 2017. v. 1. p. 35-41.BIZELLI, J. L.; HEREDERO, E. S.; RIBEIRO, P. R. M. (Org.). Inclusão e aprendizagem: desafios para a escola em Ibero-América. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015.Disponível em: https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/ApoioaoEnsino/LaboratorioEditorial/serie-temas-em-educacao-escolar-n23.pdf. Acesso em: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; HEREDERO, E. S.; VARGAS, T. C.; SANTOS CRUZ, J. A. ENCONTRO IBERO AMERICANO DE EDUCAÇÃO, 14., 2019, Araraquara. Anais[...]. Araraquara, SP: UNESP; Bauru, SP: Editora Ibero-Americana de Educação, 2019. Disponível em: https://www.editoraiberoamericana.com/anaisxiveide2019. Acesso em: 5 nov. 2020.
image/svg+xmlO pensamento ibero-americano: caminho para a internacionalizaçãoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032553BIZELLI, J. L.;MUZZETI, L. R. (Org.). Práticas pedagógicas em educação. 1. ed. Itapetininga: Edições Hipótese, 2019(1). Disponível em: https://251c5e01-0d17-4728-99f4-0ed664f18de0.filesusr.com/ugd/c8e391_5f7709d1ca1343aaaa00cb3126adc920.pdf?index=true. Acesso em: 5 nov.2020.BIZELLI, J. L.; SANTOS CRUZ, J. A. Educación e Internacionalización: ¿competencia o colaboración? In: MARTIN BRIS, M. (Org.). Internacionalización de la educación superior en Iberoamérica: miradas y perspectivas. 1. ed. Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá, 2016. v. 1. p. 77-90.BIZELLI, J. L.; SANTOS CRUZ, J. A.Indexadores internacionais para medir a produção docente na área de educação. In: LAMOTHE ZAVALETA, C.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; MARTÍN BRIS, M. (Org.). Práctica docente:experiencias, reflexiones y propuestas desde Iberoamérica. 1. ed. Veracruz: Universidad Veracruzana/México Academia Journals, 2019. v. 1. p. 137-148.BIZELLI, J. L.; SOUZA, C. B. G. (Org.). Caminhos para a Escola Inclusiva. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica,2014(2). Disponível em: https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/ApoioaoEnsino/LaboratorioEditorial/serie-temas-em-educacao-escolar-n.21.pdf. Acesso em: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; SOUZA, C. B. G. (Org.). Faces da escola em ibero-américa. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014(1). Disponível em: https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/ApoioaoEnsino/LaboratorioEditorial/serie-temas-em-educacao-escolar-n.20.pdf. Acesso em: 5 nov. 2020.BIZELLI; J. L.; MUZZETI, L. R.; SOUZA LEMES, S. ENCONTRO IBERO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO, 5., 2016, Araraquara. Anais[...]. Araraquara, SP: UNESP, 2016. Disponível em: http://iage.fclar.unesp.br/eide/arqs/eidex.pdf. Acesso em: 5 nov. 2020.JABONERO, M.; BRIS, M. M.; ARIAS, A. M.; BIZELLI, J. L. (Org.). Miradas diversas de la educación en Iberoamérica. 2. ed. revisada e ampliada. Alcalá de Henares, Espanha: Universidad de Alcalá, 2015.Disponível em: https://ebuah.uah.es/dspace/bitstream/handle/10017/21398/9788415834946.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 5 nov. 2020.KUHLMANN JR., Moysés. Produtivismo acadêmico, publicação em periódicos e qualidade das pesquisas. Caderno de Pesquisa, v. 45, n. 158, p. 838-855, 2015. DOI:https://doi.org/10.1590/198053143597MARTÍNBRIS, M.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; SEBASTIÁN HEREDERO, E.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Visiones de la educación en Iberoamérica: experiencias y reflexiones. Tomo I. La educación para todos y la calidad. 1. ed. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(1). v. 1. Disponível em: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acesso em: 5 nov. 2020.
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032554MARTÍN BRIS, M.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; SEBASTIÁN HEREDERO, E.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Visiones de la educación en Iberoamérica: experiencias y reflexiones. Tomo II. Tópicos emergentes de la educación. 1. ed. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(2). v. 2. Disponível em: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acesso em: 5 nov. 2020.MARTÍN BRIS, M.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; SEBASTIÁN HEREDERO, E.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Visiones de la educación en Iberoamérica: experiencias y reflexiones. Tomo III. Una Mirada a la pluralidad educativa. 1. ed. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(3). v. 3. Disponível em: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acesso em: 5 nov. 2020.MARTÍN BRIS, M.; SEBASTIÁN HEREDERO, E. (Org.). Hacia un modelo educativo de calidad y transformador. 1. ed. Madrid: Ed Santillana/Universidad de Alcalá, 2017. Disponível em: http://www.redage.org/sites/default/files/adjuntos/hacia_un_modelo_educativo.pdf. Acesso em: 5 nov. 2020.MARTINEZ, A.; OSORIO, L. M.; ACOSTA, J.Reflexiones sobre la Educacion en Iberoamerica: Memorias del IX Encuentro Iberoamericano de Educación. Colombia, Bucaramanga: UNAB, 2015. Disponível em: http://iage.fclar.unesp.br/eide/arqs/eideix.pdf. Acesso em: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Educación, tecnología e innovación: la tríada indisoluble. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(1). Disponível em: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acesso em: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). La Diversidad: encuentro y análisis. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(3). Disponível em: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acesso em: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). La Educación Básica: vivencias y reflexiones para contar. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(4). Disponível em: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acesso em: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Perspectivas e Identidades en el contexto de la Política Educativa. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(5), p. 14-19. Disponível em: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acesso em: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Perspectivas, visiones e abordajes en Educación Superior. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(2). Disponível em: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acesso em: 5 nov. 2020.SEBASTIÁN HEREDERO, E.; BIZELLI, J. L.; MARTIN BRIS, M. Un recorrido por los encuentros iberoamericanos de educación. Una historia de producción científica
image/svg+xmlO pensamento ibero-americano: caminho para a internacionalizaçãoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032555interinstitucional consolidada. Revista Tendencias Pedagógicas, Madrid, v. 30, p. 329-338, 2017.SGUISSARDI, V.; SILVA JÚNIOR, J. R. Trabalho Intensificado nas federais: pós-graduação e produtivismo acadêmico. São Paulo: Xamã, 2009.Como referenciar este artigoVARGAS, T. C.;CUNHA, M. D. O pensamento ibero-americano: caminho para a internacionalização. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dez., 2020.e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14503Submetido em:10/09/2019Revisões requeridas:10/01/2020Aprovado em: 30/04/2020Publicado em: 01/12/2020
image/svg+xmlPensamiento iberoamericano: Camino hacia la internacionalizaciónRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032543PENSAMIENTO IBEROAMERICANO: CAMINO HACIA LA INTERNACIONALIZACIÓNO PENSAMENTO IBERO-AMERICANO: CAMINHO PARA A INTERNACIONALIZAÇÃOIBERO-AMERICAN THINKING: THE PATHWAY TO INTERNATIONALIZATIONThaís Conte VARGAS1Maíra Darido da CUNHA2RESUMEN: El análisis que aquí se presenta pretende recuperar la trayectoria reciente de un grupo de investigadores que se han dedicado al estudio sistemático de la Educación iberoamericana. Aunque se han desarrollado centenares de investigaciones sobre el mismo tema, el grupo de investigación Cervantes nació en 2006 por el acuerdo de cooperación entre la Universidad Estadual Paulista y la Universidad de Alcalá de Henares, con el fin de ofrecer un intercambio de conocimientos entre ambas instituciones. Los impactos de las nuevas tecnologías y el crecimiento del grupo provocaron una intensa modificación en la dinámica de las acciones de los participantes y en la forma por la que los investigadores comenzaron a producir y divulgar las contribuciones científicas elaboradas. A partir de 2012, las acciones de internacionalización se han fortalecido: otras universidades latinoamericanas se han unido al grupo; hay una profunda reestructuración de la Revista Iberoamericana de Estudios en Educación. En 2014, se empezó a difundir en formato digital toda la producción intelectual producida.PALABRAS CLAVE: Educación. Iberoamérica. Internacionalización. Divulgación científica.RESUMO: A análise que aqui se apresenta busca recuperar a trajetória recente de um grupo de pesquisadores que têm se dedicado ao estudo sistemático da Educação ibero-americana. Embora centenas de pesquisas venham sendo desenvolvidas sobre a mesma temática, o grupo de pesquisa Cervantes nasceu, em 2006, pelo acordo de cooperação entre a Universidade Estadual Paulista e a Universidade de Alcalá de Henares, com o intuito de oferecer troca de conhecimento entre as duas instituições. Os impactos das novas tecnologias e o crescimento do grupo provocaram intensa modificação na dinâmica de atuação dos participantes e na forma como os investigadores passaram a produzir e divulgar as contribuições científicas elaboradas. A partir de 2012, as ações de internacionalização se fortaleceram: outras universidades latino-americanos se articularam ao grupo; há uma profunda reestruturação da Revista Ibero-Americana de Estudos de Educação. Em 2014, toda a produção intelectual produzida passa a ser difundida em formato digital.PALAVRAS-CHAVE: Educação.Ibero-América.Internacionalização.Divulgação científica.1Universidad Estatal Paulista (UNESP), Araraquara SP Brasil. Estudiante de doctorado en el Programa de Posgrado en Educación Escolar. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3054-5979. E-mail: thaiscontev@hotmail.com2Facultad de Bertioga (FABE), Bertioga SP Brasil. Profesoraen cursos de pregrado y posgrado. Doctora en Educación Escolar (UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8263-882X. E-mail: maira_darido@yahoo.com.br
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032544ABSTRACT: The analysis here presented seeks to bring forth the recent trajectory of a group of researchers who have dedicated themselves to the systematic study of Ibero-American Education. Although hundreds of research papers are being written on the same theme, the research group Cervantes was born, in 2006, due to the cooperation agreement between the Sao Paulo State University and the University of Alcalá de Henares, in order to offer a knowledge exchange between the two institutions. The impacts of new technologies and the growth of the group caused an intense change in the dynamics of the participants’ performance and in the way, researchers started to produce and disseminate the scientific contributions elaborated. As of 2012, the internationalization actions were strengthened: other Latin American universities joined the group and there was a profound restructuring of the Ibero-American Journal of Education Studies. In 2014, all intellectual production was made available in digital format.KEYWORDS:Education.Ibero-America.Internationalization.Scientific divulgation.IntroducciónUno de los criterios que se han exigido a los programas de posgrado brasileños es la internacionalización: grupos de investigación que rompen las fronteras nacionales para encontrar socios que dialoguen sobre temas relevantes, que tengan descuentos prácticos en la ciencia que se practica internamente. En uno de estos esfuerzos, la Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) a través de la Facultad de Ciencias y Letras, Campus de Araraquara (FCLAr) estableció, en 2006, un convenio de cooperación con la Universidad de Alcalá de Henares (UAH), España, con el propósito deintercambiar experiencias académicas, científicas y técnicas en Educación, posibilitando intercambios; proyectos conjuntos de investigación y difusión; y la celebración de eventos.Muchos conceptos se han desarrollado en torno al tema de la internacionalización3y varios fueron los movimientos de los grupos de investigación brasileños para enumerar a sus socios: en el caso de la Educación, los investigadores FCLArconsideraron oportuno el enfoque Sur-Sur, es decir, con los países de habla portuguesa y de habla hispana. Vale la pena recordar que las Agencias financieras e incluso la UNESP, por el contrario, comenzaron a alentar, cada vez más, los acuerdos Norte-Sur,es decir, aquellos que se han establecido, principalmente, con universidades bien posicionadas en las filas internacionales, vale la pena decir, preferiblemente, con países de habla inglesa.Ante la opción realizada, existe una alianza con la UAH, una universidad con densidad académica reconocida internacionalmente y que ha ido ampliando su participación en cursos de 3Algunos aspectos de la internacionalización son abordados por Bizelli y Santos-Cruz: los entornos en los que se desarrolla (BIZELLI; SANTOS CRUZ, 2016); impactos directos en estudios de posgrado (BIZELLI, 2017); y sus medidores utilizados para valorar la producción intelectual (BIZELLI; SANTOS CRUZ, 2019).
image/svg+xmlPensamiento iberoamericano: Camino hacia la internacionalizaciónRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032545posgrado en varios países de América Latina. El acuerdo de cooperación -firmado en 2006 por las dos universidades4preveía el mantenimiento de reuniones periódicas programadas para celebrarse anualmente con reuniones alternas entre las dos instituciones; el intercambio de investigadores -principalmente para programas postdoctorales-; y la producción y difusión sistemática de ideas, conceptos e investigaciones sobre educación escolar que se ha realizado en Iberoamérica.Los Encuentros Iberoamericanos de Educación (EIDEs) comenzaron a suceder a partir de 2006, siguiendo el modelo originalmente diseñado, pero en 2012, fue la Universidad Metropolitana de Ciencias de la Educación, en la ciudad de Santiago de Chile, la anfitriona del evento, apoyada por la Fundación CreandoFuturo. Aunque en los años impares las EIDEs continuaron ocurriendo en Brasil, en los otros años se agregaron nuevas asociaciones en otros países: Colombia, México y Perú (SEBASTIÁN HEREDERO; BIZELLI; MARTÍN BRIS, 2018).Sin embargo, fue en los vehículos de difusión del conocimiento generado por el grupo donde los cambios se hicieron más fuertes. Para acompañar las transformaciones del mercado editorial global, los Anais de EIDE; obras publicadas; y la Revista Iberoamericana de Estudios en Educación (RIAEE) experimentó una reconfiguración completa, aumentando las posibilidades de crear un campo de discusión internacionalizado más allá de los investigadores directamente involucrados con temas educativos y sus respectivos territorios nacionales, como será posible en este artículo.Reuniones, productos y entorno internacionalizadosLas necesidades nacidas de los requerimientos de organismos como la CAPES5indujo un modelo de evaluación de la producción de aquellos docentes y estudiantes que se dedican a estudios de posgrado en las últimas décadas. En cierto modo, las agencias de control, centradas en la internacionalización, valoraron un conjunto de indicadores, parámetros o actividades: participación en eventos -nacionales e internacionales-y publicación conjunta -orientación y guiado-en vehículos cualificados a nivel mundial.4Este convenio tiene como unidades ejecutoras a la FCLAr, en representación de la UNESP, y al Departamento de Ciencia de la Educación, en representación de la UAH.5El sistema brasileño de evaluación de graduados comenzó en 1951, cuando se creó la Coordinación para el Perfeccionamiento del Personal de Educación Superior (Capes), una fundación del Ministerio de Educación (MEC).
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032546Según Barradas Barata (2016), después de una incipiente fase de evaluación, la CAPES estableció, en 1990, un sistema de calificaciones -del 1 al 5-para clasificar los programas de posgrado, y en 1998 introdujo el formulario de evaluación. En el mismo período, existe la preocupación de medir la calidad de la producción de los maestros a través de la atribución de calificaciones a revistas científicas. Así, fue posible distinguir los artículos de los profesores a través de la importancia de las revistas en las que publicaban. Con respecto a los libros, el valor fue dado por el estado del editor. Los extractos iniciales que clasificaron las revistas se reformularon en 2008, que ahora contiene una escala de 7 niveles, y en 2018, para contener 8 niveles. También es importante destacar que las últimas reformulaciones en forma de evaluación de capes disminuyeron el peso de la evaluación docente -analizada por publicaciones-del 40% (evaluación 2013-2016) al 12,5% (evaluación actual, 2017-2020).De todos modos, la carrera actual es guiar todo movimiento de valor de las revistas científicas por indicadores como el Factor de Impacto, cuyo parámetro es el índice de citas: con qué frecuencia se cita un texto en ciertas bases de datos, generalmente Scopuse Web of Scienceque llegan a los artículos de un vehículo determinado.Desvelando los intereses que se esconden en todas estas métricas que se han utilizado, es posible percibir dos movimientos: un fuerte interés privatista por mantener el control de la producción científica internacional6y el avance de las tecnologías de la información y las comunicaciones para medir dentro de los datos producidos por la ciencia. El primer movimiento se puede verificar empíricamente cuando se encuentra que el mercado privado de indexadores está dominado por dos empresas privadas: Elsevier, que produce el indicador. SciVerse Scopus, o simplemente Scopusy elClarivate Analyticsque produce el indicador Web of Science.El segundo movimiento se caracteriza por la construcción histórica modernadel Big Dataque alberga la producción científica mundial y la mejora de los instrumentos de minería de información digital que permiten la extracción cuantitativa de este universo de datos. Cuanto más se desarrollaban y aumentaban los medios de almacenamiento electrónico su capacidad cuantitativa, más espacio dejaban espacio para la circulación y el intercambio de conocimientos. En el momento en que las herramientas mineras comenzaron a organizar y proporcionar informes por tema, por palabras clave, por autores y por vehículos de transmisión, los 6El dominio de las empresas mencionadas y el productivismo académico provocado por la disputa para lograr un mayor Factor de Impacto entre investigadores y vehículos científicos recibió muchas críticas, en Brasil (SGUISSARDI; SILVA JÚNIOR, 2009; BiaNCHETTI; VALLE, ISIS, PEREIRA, 2015; KUHLMANN JR, 2015), e incluso en organismos internacionales como los firmantes de la Declaración de San Francisco sobre Evaluación de la Investigación(DORA). Disponible en: http://www.ascb.org/dora/. Acceso: 10 Sep. 2020.
image/svg+xmlPensamiento iberoamericano: Camino hacia la internacionalizaciónRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032547académicos perdieron el control sobre su propia producción y comenzaron a dialogar sin ningún tipo de barrera, ni siquiera lingüística.Lo que sucede con las reuniones y congresos internacionales sigue la misma lógica, ya que es probable que el resultado de esta movilidad internacional se realice en los informes y depositarios que guardan la memoria del evento. Una vez más, el material sistematizado y transformado en archivos de texto puede circular dentro de las bases del Big Data, a través de actas o ponenciasde actividades realizadas en varios países, pero también a través de libros que circulan en la comunidad científica global. Así, es posible pensar, por ejemplo, en la formación de una escuela iberoamericana de pensamiento sobre Educación, es decir, de un grupo de investigadores internacionales que se dedican a estudiar la educación escolar en territorio iberoamericano.La RIAEE: nuevos niveles bibliográficosDe manera simplificada, la RIAEE pasó por cuatro fases que podrían definirse como: inicial; mejora; consolidación académica; y el reconocimiento científico. La primera fase abarca desde la fecha de creación de la revista (2006) hasta 2008, cuando el vehículo tuvo regularidad semestral y trajo, fundamentalmente, aportes de autores vinculados a la UNESP y la UAH. Entre 2009 y 2011, cuenta con tres ediciones al año y comienza a abrirse a nuevos autores.En 2012 comienza la transición de la revista a un nuevo modelo: las ediciones son trimestrales; los autores se diversifican según su origen académico; su clasificación en CAPES pasó a ser B1. Entre 2015 y la actualidad, LA RIAEE gana ediciones especiales; aumenta positivamente sus indexadores; evita la endogenia de los autores; diversifica su Consejo Editorial Nacional e Internacional, con respetados intelectuales y académicos en varios países; y recibe el concepto A2, en Educación, en CAPES (cuatrienio 2013-2016, mantenido en 2019). La siguiente tabla muestra los cambios numéricos, que se han producido desde 2014.Tabla 01 Datos del artículo publicados por LA RIAEE: 2014-2020AñoNúmero de edicionesNúmero de artículosNúmero de páginas20144 regulares79103420154 regulares y 2 especiales105168620164 regulares y 4 especiales169259320174 regulares y 2 especiales149229120184 regulares y 3 especiales128209920194 regulares y 4 especiales1442103
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.1450325482020*4 regulares y 3 especiales*124*2145*Total46 ediciones89813951*Datos de octubre de 2020Fuente: Elaboración propiaEl RIAEE se publica sobre la base SEER (Sistema Electrónico Ediciónde Revistas), mantiene sus ediciones en formato XML y las difunde medianteelDirectory of Open Access Journals7(DOAJ). Del mismo modo, la revista está disponible en otras bases de datos nacionales, como Diadorim, Portal de PeriódicosCAPES, Edubase, BBE, Sumários.org, Cnen/Livre Portal de Periódicos e internacional -tales como Web of Science; Ebsco Host; Redalyc; Latindex; Clase; Iresie; ErihPlus; Dialnet; Google Scholar; Redib; Miar/Universidad de Barcelona; entre otros.Recuperando la discusión sobre la capacidad que necesitan los vehículos científicos para moverse en Big Data, es posible percibir, en la Figura 01 presentada a continuación, que el impacto del RIAEE en los últimos 8 años está aumentando, tanto en el número de citas como en los indicadores del índiceh oincluso en h 10.Luego se evidencia en 2016 que la RIAEE recibió 158 citas; en 2017, 290; en 2018, 415; 2019, 562; y en 2020, hasta octubre, 575 citas. Los índices hse refieren al número hde artículos que fueron citados hveces, en un período dado. Ejemplo: h 10son los 10 artículos que fueron citados 10 veces en un período determinado, en el caso de la RIAEE en los últimos años, desde 2005 hasta la actualidad, el índiceh 10es 29.Figura 1 Datos bibliométricos de RIAEE en Google ScholarFuente: Google Scholar7La base de datos internacional DOAJ fue establecida en 2003 por la Universidad de Lund, Suecia, y alberga revistas académicas y científicas de acceso abierto, que tienen revisión por pares. Ampliar el impacto de las revistas es su misión, aumentar la visibilidad y facilitar el uso de revistas académicas.
image/svg+xmlPensamiento iberoamericano: Camino hacia la internacionalizaciónRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032549La RIAEE se convierte, por tanto, en uno de los principales espacios de discusión crítica del grupo que se estructuró en torno a la UNESP, la UAH y otros investigadores de Brasil, España y otros países iberoamericanos. Así, se modifica la calidad de los intercambios -presenciales o digitales-que configuraron las EIDEs y los trabajos producidos por investigadores iberoamericanos de Educación Escolar.Los EIDEs y la circulación digital de sus productosEs importante tener en cuenta quelosEIDEs reunió, en todas sus versiones, un conjunto de obras académicas públicas y significativas. Sin embargo, se señala que hay un profundo paso en falso cuantitativo entre los acontecimientos que tienen lugar en Brasil y los que tienen lugar en otros países. La cultura de la participación en eventos fuera del territorio nacional es muy diferente: los eventos están más enfocados a temas específicos; los registros y gastos son relativamente más altos y no cuentan con financiamiento de las Agencias de Desarrollo; no existe un incentivo institucional para la participación estudiantil, transformando las sesiones de presentación en espacios de profundización entre especialistas.Las cifras 02 y 03 comprenden la participación en el evento dentro y fuera de Brasil, indicando el número de trabajos registrados en cada EIDE. Por lo tanto, es posible percibir los rasgos indicados anteriormente.Figura 2Participantes y ponencias presentadas en EIDEs que tuvieron lugar en BrasilFuente: Elaboración propia
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032550Figura 3Participantes y ponencias presentadas en EIDEs que tuvieron lugar en el extranjeroFuente: Elaboración propiaComo se dijo anteriormente, este artículo se centra en los cambios de vehículos para transmitir los resultados delos EIDEs y las publicaciones preparadas por el grupo. Así, por un lado, a partir de 2014, las Memorias -o Actas, o Anais-del EIDE comenzaron a trabajarse a través de un proyecto editorial, con DOI -además del ISBN tradicional-y ampliamente difundidas en medios digitales8, como se puede observar en las obras coordinadas por Martínez, Osorio y Acosta (2015); Bizelli, Muzzeti y Souza Lemes (2016); Bizelli, Heredero, Vargas y Santos Cruz (2019).Por otro lado, todos los EIDEs fueron precedidos por material de difusión digital, informando los resultados de la investigación o debates intelectuales en los diferentes países sobre los temas relacionados con la Educación Escolar en Iberoamérica. De nuevo aquí,los libros físicos estaban siendo reemplazados por la electrónica, como en los ejemplos: Bizelli y Souza (2014(1), 2014(2)); Jabonero, Martín Bris, Arias y Bizelli (2015); Bizelli, Heredero y Ribeiro (2015); Martín Bris, Miranda-Álvarez, Sebastián-Heredero y Edel Navarro (2016(1), 2016(2), 2016(3)); Martín-Bris y Sebastián-Heredero (2017); Acevedo Tovar (2018); Bizelli y Muzzeti (2019(1), 2019(2), 2020).Son doce libros digitales en seis años, publicados por editoriales con sellos de renombre, tanto en Brasil -como el sello cultura académica de la Editorial UNESP-como en España -como 8En 2016, los trabajos presentados en Veracruz, México, se articularon en cinco libros organizados por Miranda-Álvarez y Edel-Navarro (2016(1), 2016(2), 2016(3), 2016(4), 2016(5)).
image/svg+xmlPensamiento iberoamericano: Camino hacia la internacionalizaciónRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032551las editoriales de UAH y Santillana-como en Latinoamérica -como las editoriales de las Universidades de Veracruz (México) y Nacional Mayor de San Marcos (Perú).-Así, se consolida un grupo de autores que impulsan debates sobre la educación escolar iberoamericana -entre treinta y cuarenta intelectuales que trabajan más estrechamente-y un grupo de más de 100 investigadores que gravitan en torno a este núcleo.Consideraciones finalesComo se muestra en este artículo, los esfuerzos de internacionalización promovidos por las universidades brasileñas han producido alianzas estratégicas con grupos de investigación internacionales. Aunque ha habido un fuerte incentivo para las articulaciones norte-sur -especialmente con países de habla inglesa que ocupan altos cargos en rangos académicos-, el Grupo Cervantes articuló sus acciones, a partir de 2006, centrándose en la educación escolar que se ha hecho en Iberoamérica. Formado inicialmente con investigadores de la UNESP y la UAH en 2012, el grupo traslada sus reuniones anuales a otros países de América Latina.El centro del análisis realizado se refiere a la transformación que se está llevando a cabo, a partir de 2014,en los medios utilizados por el grupo para difundir sus aportaciones. Un primer camino se realiza a través de la revista creada (RIAEE), que comienza a adoptar estándares de indexación y comunicación con Big Data digital a través de su versión lingüística xml. Un segundo camino impacta en las obras producidas: tanto las que preparan anualmente como los EIDEs, como los que presentan sus resultados.Los datos que son más claros, por tanto, son los relacionados con el rendimiento obtenido por la RIAEE, en los que es posible verificar crecimiento cuantitativo -número de citas en Google Scholar-y crecimiento cualitativo -variedad de artículos nacionales e internacionales, indexación sobre bases importantes, baja endogenia entre los autores que participan en el grupo-. Sin embargo, también hay que destacar que, en los últimos cinco años, en promedio, se produjeron dos libros digitales por año, lo que demuestra que los investigadores vinculados al grupo constituyen una referencia en el tema propuesto.REFERENCIASACEVEDO TOVAR, L. M. (Org.). Innovación e interculturalidad en la educación. 1. ed. Lima: Fondo Editorial de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos/Facultad de Educación, 2018. Disponible en: http://iage.fclar.unesp.br/eide/arqs/eide2018.pdf. Acceso: 5 nov.2020.
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032552BARRADAS BARATA, R. C. Dez coisas que você deveria saber sobre o Qualis. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 13, n. 30, 22 dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.21713/2358-2332.2016.v13.947BIANCHETTI, L.; VALLE, I. R.; PEREIRA, G. R. M. O fim dos intelectuais acadêmicos? Induções da Capes e desafios às associações científicas. Campinas, SP: Autores Associados, 2015.BIZELLI, J. L.; MUZZETI, L. R. (Org.). Educação e formação de professores. 1. ed. Itapetininga, SP: Ed. Hipótese, 2019(2). Disponible en: https://251c5e01-0d17-4728-99f4-0ed664f18de0.filesusr.com/ugd/c8e391_4b18c29dcb1845079ac044f5919305c6.pdf?index=true. Acceso: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; MUZZETI, L. R. (Org.). Educação e trabalho docente. 1. ed. Bauru, SP: Editora Ibero-americanade Educação, 2020. Disponible en: https://251c5e01-0d17-4728-99f4-0ed664f18de0.filesusr.com/ugd/c8e391_57d5a982fddd4191a46bf3e8f4fac2d9.pdf. Acceso: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L. Internacionalización: reflexiones a partir de la experiencia de un programa de postgrado en Educación Escolar brasileña. In: MARTÍN BRIS, M; JABONERO BLANCO, M. (Org.). Internacionalización de la educación en Iberoamérica: reflexiones y proyecciones. 1. ed. Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá/Editora Santillana, 2017. v. 1. p. 35-41.BIZELLI, J. L.; HEREDERO, E. S.; RIBEIRO, P. R. M. (Org.). Inclusão e aprendizagem: desafios para a escola em Ibero-América. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015.Disponible en: https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/ApoioaoEnsino/LaboratorioEditorial/serie-temas-em-educacao-escolar-n23.pdf. Acceso: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; HEREDERO, E. S.; VARGAS, T. C.; SANTOS CRUZ, J. A. ENCONTRO IBERO AMERICANO DE EDUCAÇÃO, 14., 2019, Araraquara. Anais[...]. Araraquara, SP: UNESP; Bauru, SP: Editora Ibero-Americana de Educação, 2019. Disponible en: https://www.editoraiberoamericana.com/anaisxiveide2019. Acceso: 5 nov.2020.BIZELLI, J. L.; MUZZETI, L. R. (Org.). Práticas pedagógicas em educação. 1. ed. Itapetininga: Edições Hipótese, 2019(1). Disponible en: https://251c5e01-0d17-4728-99f4-0ed664f18de0.filesusr.com/ugd/c8e391_5f7709d1ca1343aaaa00cb3126adc920.pdf?index=true. Acceso: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; SANTOS CRUZ, J. A. Educación e Internacionalización: ¿competencia o colaboración? In: MARTIN BRIS, M. (Org.). Internacionalización de la educación superior en Iberoamérica: miradas y perspectivas. 1. ed. Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá, 2016. v. 1. p. 77-90.BIZELLI, J. L.; SANTOS CRUZ, J. A.Indexadores internacionais para medir a produção docente na área de educação. In: LAMOTHE ZAVALETA, C.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; MARTÍN BRIS, M. (Org.). Práctica docente:experiencias, reflexiones y propuestas
image/svg+xmlPensamiento iberoamericano: Camino hacia la internacionalizaciónRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032553desde Iberoamérica. 1. ed. Veracruz: Universidad Veracruzana/México Academia Journals, 2019. v. 1. p. 137-148.BIZELLI, J. L.; SOUZA, C. B. G. (Org.). Caminhos para a Escola Inclusiva. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica,2014(2). Disponible en: https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/ApoioaoEnsino/LaboratorioEditorial/serie-temas-em-educacao-escolar-n.21.pdf. Acceso: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; SOUZA, C. B. G. (Org.). Faces da escola em ibero-américa. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014(1). Disponible en: https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/ApoioaoEnsino/LaboratorioEditorial/serie-temas-em-educacao-escolar-n.20.pdf. Acceso: 5 nov.2020.BIZELLI; J. L.; MUZZETI, L. R.; SOUZA LEMES, S. ENCONTRO IBERO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO, 5., 2016, Araraquara. Anais[...]. Araraquara, SP: UNESP, 2016. Disponible en: http://iage.fclar.unesp.br/eide/arqs/eidex.pdf. Acceso: 5 nov. 2020.JABONERO, M.; BRIS, M. M.; ARIAS, A. M.; BIZELLI, J. L. (Org.). Miradas diversas de la educación en Iberoamérica. 2. ed. revisada e ampliada. Alcalá de Henares, Espanha: Universidad de Alcalá, 2015.Disponible en: https://ebuah.uah.es/dspace/bitstream/handle/10017/21398/9788415834946.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acceso: 5 nov. 2020.KUHLMANN JR., Moysés. Produtivismo acadêmico, publicação em periódicos e qualidade das pesquisas. Caderno de Pesquisa, v. 45, n. 158, p. 838-855, 2015. DOI:https://doi.org/10.1590/198053143597MARTÍN BRIS, M.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; SEBASTIÁN HEREDERO, E.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Visiones de la educación en Iberoamérica: experiencias y reflexiones. Tomo I. La educación para todos y la calidad. 1. ed. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(1). v. 1. Disponible en: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acceso: 5 nov. 2020.MARTÍN BRIS, M.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; SEBASTIÁN HEREDERO, E.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Visiones de la educación en Iberoamérica: experiencias y reflexiones. Tomo II. Tópicos emergentes de la educación. 1. ed. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(2). v. 2. Disponible en: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acceso: 5 nov. 2020.MARTÍN BRIS, M.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; SEBASTIÁN HEREDERO, E.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Visiones de la educación en Iberoamérica: experiencias y reflexiones. Tomo III. Una Mirada a la pluralidad educativa. 1. ed. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(3). v. 3. Disponible en: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acceso: 5 nov. 2020.MARTÍN BRIS, M.; SEBASTIÁN HEREDERO, E. (Org.). Hacia un modelo educativo de calidad y transformador. 1. ed. Madrid: Ed Santillana/Universidad de Alcalá, 2017.
image/svg+xmlThaís Conte VARGASe Maíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032554Disponible en: http://www.redage.org/sites/default/files/adjuntos/hacia_un_modelo_educativo.pdf. Acceso: 5 nov. 2020.MARTINEZ, A.; OSORIO, L. M.; ACOSTA, J.Reflexiones sobre la Educacion en Iberoamerica: Memorias del IX Encuentro Iberoamericano de Educación. Colombia, Bucaramanga: UNAB, 2015. Disponible en: http://iage.fclar.unesp.br/eide/arqs/eideix.pdf. Acceso: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Educación, tecnología e innovación: la tríada indisoluble. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(1). Disponible en: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acceso: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). La Diversidad: encuentro y análisis. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(3). Disponible en: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acceso: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). La Educación Básica: vivencias y reflexiones para contar. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(4). Disponible en: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acceso: 5 Nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDELNAVARRO, R. (Org.). Perspectivas e Identidades en el contexto de la Política Educativa. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(5), p. 14-19. Disponível em: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acesso em: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Perspectivas, visiones e abordajes en Educación Superior. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(2). Disponible en: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Acceso: 5 nov. 2020.SEBASTIÁN HEREDERO, E.; BIZELLI, J. L.; MARTIN BRIS, M. Un recorrido por los encuentros iberoamericanos de educación. Una historia de producción científica interinstitucional consolidada. Revista Tendencias Pedagógicas, Madrid, v. 30, p. 329-338, 2017.SGUISSARDI, V.; SILVA JÚNIOR, J. R. Trabalho Intensificado nas federais: pós-graduação e produtivismo acadêmico. São Paulo: Xamã, 2009.
image/svg+xmlPensamiento iberoamericano: Camino hacia la internacionalizaciónRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032555Cómo hacer referencia a este artículoVARGAS, T. C.;CUNHA, M. D. O pensamento iberoamericano: Caminho para a internacionalização. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, dic. 2020.e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14503Enviado:10/09/2019Revisiones requeridas:10/01/2020Aprobadoal:30/04/2020Publicadoen:12/01/2020
image/svg+xmlIbero-American thinking: The pathway to internationalizationRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032543IBERO-AMERICAN THINKING: THE PATHWAY TO INTERNATIONALIZATIONO PENSAMENTO IBERO-AMERICANO: CAMINHO PARA A INTERNACIONALIZAÇÃOPENSAMIENTO IBEROAMERICANO: CAMINO HACIA LA INTERNACIONALIZACIÓNThaís Conte VARGAS1Maíra Darido da CUNHA2ABSTRACT: The analysis here presented seeks to bring forth the recent trajectory of a group of researchers who have dedicated themselves to the systematic study of Ibero-American Education. Although hundreds of research papers are being written on the same theme, the research group Cervantes was born, in 2006, due to the cooperation agreement between the Sao Paulo State University and the University of Alcalá de Henares, in order to offer a knowledge exchange between the two institutions. The impacts of new technologies and the growth of the group caused an intense change in the dynamics of the participants’ performance and in the way, researchers started to produce and disseminate the scientific contributions elaborated. As of 2012, the internationalization actionswere strengthened: other Latin American universities joined the group and there was a profound restructuring of the Ibero-American Journal of Education Studies. In 2014, all intellectual production was made available in digital format.KEYWORDS:Education. Ibero-America. Internationalization. Scientific divulgation.RESUMO: A análise que aqui se apresenta busca recuperar a trajetória recente de um grupo de pesquisadores que têm se dedicado ao estudo sistemático da Educação ibero-americana. Embora centenas de pesquisas venham sendo desenvolvidas sobre a mesma temática, o grupo de pesquisa Cervantes nasceu, em 2006, pelo acordo de cooperação entre a Universidade Estadual Paulista e a Universidade de Alcalá de Henares, com o intuito de oferecer troca de conhecimento entre as duas instituições. Os impactos das novas tecnologias e o crescimento do grupo provocaram intensa modificação na dinâmica de atuação dos participantes e na forma como os investigadores passaram a produzir e divulgar as contribuições científicas elaboradas. A partir de 2012, as ações de internacionalização se fortaleceram: outras universidades latino-americanos se articularam ao grupo; há uma profunda reestruturação da Revista Ibero-Americana de Estudos de Educação. Em 2014, toda a produçãointelectual produzida passa a ser difundida em formato digital.PALAVRAS-CHAVE: Educação.Ibero-América.Internacionalização.Divulgação científica.1São Paulo State University(UNESP), Araraquara SP Brazil. PhD student in the Graduate Program in School Education. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3054-5979. E-mail: thaiscontev@hotmail.com2Faculty of Bertioga (FABE), Bertioga SP Brasil. Professor in undergraduate and graduate courses. PhD in ScholarEducation(UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8263-882X. E-mail: maira_darido@yahoo.com.br
image/svg+xmlThaís Conte VARGASandMaíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032544RESUMEN: El análisis que aquí se presenta pretende recuperar la trayectoria reciente de un grupo de investigadores que se han dedicado al estudio sistemático de la Educación iberoamericana. Aunque se han desarrollado centenares de investigaciones sobre el mismo tema, el grupo de investigación Cervantes nació en 2006 por el acuerdo de cooperación entre laUniversidad Estadual Paulista y la Universidad de Alcalá de Henares, con el fin de ofrecer un intercambio de conocimientos entre ambas instituciones. Los impactos de las nuevas tecnologías y el crecimiento del grupo provocaron una intensa modificación en la dinámica de las acciones de los participantes y en la forma por la que los investigadores comenzaron a producir y divulgar las contribuciones científicas elaboradas. A partir de 2012, las acciones de internacionalización se han fortalecido: otras universidades latinoamericanas se han unido al grupo; hay una profunda reestructuración de la Revista Iberoamericana de Estudios en Educación. En 2014, se empezó a difundir en formato digital toda la producción intelectual producida.PALABRAS CLAVE: Educación.Iberoamérica.Internacionalización.Divulgación científica.IntroductionOne of the criteria that have been required of Brazilian graduate programs is internationalization: research groups that break national borders to find partners who dialogue on relevant topics, that have practical rebates in science that is practiced internally. In one of these efforts, the São PauloState University "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) through the Faculty of Sciences and Letters, Campus de Araraquara (FCLAr) established, in 2006, a cooperation agreement with the University of Alcalá de Henares (UAH), Spain, with the purpose of exchanging academic, scientific and technical experiences in Education, enabling exchanges; joint research and dissemination projects; and holding events.Many concepts developed around the theme of internationalization3and several were the movements of Brazilian research groups to list their partners: in the case of Education, FCLArresearchers considered it opportune to approach south-south, that is, with Portugueseand Spanish-speaking countries. It is worth remembering that the Financing Agencies and even UNESP, on the contrary path, began to encourage, increasingly, the North-South agreements, that is, those that have established themselves, mainly, with universities well positioned in the international ranks, it is worth saying, preferably, with English-speaking countries.Given the option made, there was a partnership with UAH, a university with internationally recognized academic density and which had been expanding its participation in graduate courses in several Latin American countries. The cooperation agreement signed in 3Some aspects of internationalization are addressed by Bizelli and Santos-Cruz: the environments in which it takes place (BIZELLI; SAINTSCRUZ, 2016); direct impactson graduate studies (BIZELLI, 2017); and its meters used to value intellectual production (BIZELLI; SAINTSCRUZ, 2019).
image/svg+xmlIbero-American thinking: The pathway to internationalizationRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.1450325452006 by the two universities4provided for the maintenance of periodic meetings scheduled to take place annually with alternating meeting between the two institutions ; the exchange of researchers -mainly for postdoctoral programs -; and the systematic production and dissemination of ideas, concepts and research on school education that has been done in Ibero-America.The Ibero-American Meetings of Education (EIDEs) began to take place from 2006, following the originally designed model, but in 2012, it was the Metropolitan University of Education Sciences, in the city of Santiago de Chile, that hosted the event, supported by the Creando Futuro Foundation. Although in the odd years the EIDEs continued to occur in Brazil, in the other years new associations were added in other countries: Colombia, Mexicoand Peru (SEBASTIÁN HEREDERO; BIZELLI; MARTIN BRIS, 2018).However, it was in the vehicles of dissemination of knowledge generated by the group that the changes became stronger. To accompany the transformations of the global publishing market, the Anais of EIDE; published works; and the Ibero-American Journal of Studies in Education (RIAEE) underwent a complete reconfiguration, increasing the chances of creating an internationalized field of discussion beyond the researchers directly involved with educational issues and their respective national territories, as will be possible in this article.Internationalized meetings, products and surroundingsThe needs born from the requirements of organizations such as CAPES5have led to a model of evaluation of the production of those teachers and students who dedicate themselves to graduate studies in recent decades. In a way, the control agencies, focusing on internationalization, valued a set of indicators, parameters or activities: participation in events national and international and joint publication guiding and guiding in globally qualified vehicles.According to Barradas Barata (2016), after an incipient evaluation phase, CAPES established, in 1990, a system of grades from 1 to 5 to classify graduate programs, and in 1998, it introduced the evaluation form. In the same period, there is a concern to measure the quality of the production of teachers through the attribution of grades to scientific journals. Thus, it was possible to distinguish the articles of teachers through the importance of the 4This agreement has as execution units the FCLAr, representing UNESP, and the Department of Educational Sciences, representing the UAH.5The Brazilian graduate evaluation system began in 1951, when the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (Capes) was created, a foundation of the Ministry of Education (MEC).
image/svg+xmlThaís Conte VARGASandMaíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032546journals in which they published. With regard to books, the value was given by the status of the publisher. The initial extracts that classified the journals were reformulated in 2008 now containing a 7-level scale and in 2018 to contain 8 levels. It is also important to highlight that the latest reformulations in capes' evaluation form decreased the weight of the teacher evaluation analyzed by publications from 40% (evaluation 2013-2016) to 12.5%(current evaluation, 2017-2020).In any case, the current race is to guide the entire movement of value of scientific journals by indicators such as Impact Factor, whose parameter is the citation index how often a text is cited in certain databases, usuallyScopusandWeb of Sciencethat reach the articles of a given vehicle.Unveiling the interests that are hidden in all these metrics that have been used, it is possible to perceive two movements: a strong private interest to maintain control of international scientific production6and the advancement of information and communication technologies to measure within the data produced by science. The first movement can be verified empirically when it is found that the private market of indexers is dominated by two private companies: Elsevierwhich produces the SciVerse Scopusindicator, or simply Scopusand Clarivate Analyticswhich produces the Web of Science indicator.The second movement is characterized by the modern historical construction of Big Datathat houses the world's scientific production and the improvement of digital information mining instruments that allow the quantitative extract of this data universe. The more electronic storage media were developing and increasing their quantitative capacity, the more they made room for the circulation and sharing of knowledge. At the time when mining tools began to organize and provide reports by subject, by keywords, by authors and by broadcast vehicles, academics lost control over their own production and began to dialogue without any kind of barrier, not even linguistics.What happens with international meetings and congresses follows the same logic, since the result of this international mobility is likely to be realized in the reports and depositories that keep the memory of the event. Once again, the material systematized and transformed into text files can circulate within the bases of Big Data, through minutes or annals of activities carried out in several countries, but also through books circulating in the global scientific 6The domain of the companies mentioned and the productivism academic stemming from the dispute to achieve a higher Impact Factor among researchers and scientific vehicles received many criticisms in Brazil (SGUISSARDI; SILVA JÚNIOR, 2009; BiaNCHETTI; VALLE, ISIS, PEREIRA, 2015; KUHLMANN JR, 2015), and even in international bodies as among the signatories of the San Francisco Declaration on Research Assessment(DORA). Available in: http://www.ascb.org/dora/. Access in: 10 Sep. 2020.
image/svg+xmlIbero-American thinking: The pathway to internationalizationRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032547community. Thus, it is possible to think, for example, of the formation of an Ibero-American school of thought about Education, that is, of agroup of international researchers who are dedicated to studying school education in Ibero-American territory.The RIAEE: new bibliographic levelsIn a simplified way, the RIAEE went through four phases that could be defined as: initial; improvement; academic consolidation; and scientific recognition. The first phase ranges from the date of creation of the journal (2006) to 2008, when the vehicle had semiannual regularity and brought, fundamentally, contributions from authors linked to UNESP and UAH. Between 2009 and 2011, it has three editions per year and begins to open to new authors.In 2012, the journal's transition to a new model begins: the editions are quarterly; the authors are diversified according to their academic origin; its classification in CAPES became B1. Between 2015 and the present day, theRIAEE gainsspecial editions; positively increases its indexers; avoids the endogeny of authors; diversifies its National and International Editorial Board, with respected intellectuals and academicsin several countries; and receives the concept A2, in Education, in CAPES (four-year 2013-2016, maintained in 2019). The table below shows numerical changes, which have occurred since 2014.Table 01 Item data published by THE RIAEE: 2014-2020YearNumber of EditionsNumber of ArticlesNumber of pages20144 regulars79103420154 regularsand 2 specials105168620164 regularsand 4 specials169259320174 regularsand 2 specials149229120184 regularsand 3 specials128209920194 regularsand 4 specials14421032020*4 regulars and 3 specials*124*2145*Total46 editions89813951*Data for October 2020Source: Prepared by the authorsThe RIAEE is published on the BASIS SEER (Electronic Journal Publishing System), maintains its editions in XML format and publishes them by the Directory of Open Access
image/svg+xmlThaís Conte VARGASandMaíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032548Journals7(DOAJ). Similarly, the journal is Available in other nationaldatabases such as Diadorim, CAPES Journal Portal, Edubase, BBE, Sumários.org, Cnen/Livre Portal de Periódicos and international such as Web of Science; Host Ebsco; Redalyc; Latindex; Clase; Iresie; ErihPlus; Dialnet; Google Scholar; Redib; Miar/Universidad de Barcelona; among others.Recovering the discussion about the capacity that scientific vehicles need to move in big data, it is possible to perceive, in Image01 presented below, that the impact of the RIAEE in the last 8 years is increasing, both in the numberof citations and in the indicators of the h index oreven in h 10.It is then apparent in 2016 that the RIAEE received 158 citations; in 2017, 290; in 2018, 415; 2019, 562; and in 2020, until October, 575 citations. The hindexes relate to the hnumber of articles that were cited htimes, in a given period. Example: h 10are the 10 articles that were cited 10 times in a given period, in the case of the RIAEE in recent years, from 2005 to now, the h 10 indexis 29.Image1 RIAEE bibliometric data in Google ScholarSource: Google ScholarThe RIAEE becomes, therefore, one of the main spaces of critical discussion of the group that was structured around UNESP, UAH and other researchers from Brazil, Spain and other Ibero-American countries. Thus, the quality of the exchanges face-to-face ordigital that configured the EIDEs and the works produced by Ibero-American School Education researchers are modified.7The international DOAJ database was established in 2003 by the University ofLund, Sweden, and houses open-access academic and scientific journals, which have peer review. Expanding the impact of journals is its mission, increasing visibility and facilitating the use of academic journals.
image/svg+xmlIbero-American thinking: The pathway to internationalizationRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032549EIDEs and the digital circulation of their productsIt is important to note that the EIDEs brought together, in all their versions, a set of public and significant academic papers. However, it is pointed out that there is a deep quantitative misstep between the events that take place in Brazil and those that take place in other countries. The culture of participation in events outside the national territory is very different: the events are more focused on specific themes; registrations and expenses are relatively higher and do not have funding from Development Agencies; there is no institutional incentive for student participation, transforming presentation sessions into spaces of deepening among specialists.Images02 and 03 compareparticipation in the event inside and outside Brazil, indicating the number of papers registered in each EIDE. Thus, it is possible to perceive the traits indicated above.Image 2Participants and papers presented in EIDEs that took place in BrazilSource: Prepared by the authors
image/svg+xmlThaís Conte VARGASandMaíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032550Image3Participants and papers presented in EIDEs that took place abroadSource: Prepared by the authorsAs expressed earlier, this article focuses on the changes of vehicles to broadcast the results of EIDEs and the publications prepared by the group. Thus, on the one hand, from 2014, the Memories or Minutes, or Anais of The EIDE began to be worked through an editorial project, with DOI in addition to the traditional ISBN and widely disseminated in digital media8, as can be seen in the works coordinated by Martinez, Osorio and Acosta (2015); Bizelli, Muzzeti and Souza Lemes (2016); Bizelli, Heredero, Vargas and Santos Cruz (2019).On the other hand, all EIDEs were preceded by digital dissemination material, reporting research results or intellectual debates in different countries on the topics related to School Education in Ibero-America. Again here, physical books were being replaced by electronics, as in the examples: Bizelli and Souza (2014(1), 2014(2));Jabonero, Martín Bris, Arias and Bizelli (2015); Bizelli, Heredero and Ribeiro (2015); Martín Bris, Miranda-Álvarez, Sebastián-Heredero and Edel Navarro (2016(1), 2016(2), 2016(3)); Martín-Bris and Sebastián-Heredero(2017); Acevedo Tovar (2018); Bizelli and Muzzeti (2019(1), 2019(2), 2020).There are twelve digital books in six years, published by publishers with renowned stamps, both in Brazil such as the Academic Culture label of the UNESP Publisher as in Spain such as the publishers of UAH and Santillanaand in Latin America such as the publishers of the Universities of Veracruz (Mexico) and Nacional Mayor de San Marcos (Peru). Thus, a group of authors who drive debates on Ibero-American school education around thirty to forty intellectuals who workmore closely and a group of more than 100 researchers who gravitate around this nucleus are consolidated.8In 2016, the papers presented in Veracruz, Mexico, form articulated in five books organized by Miranda-Alvarez and Edel-Navarro (2016)(1), 2016(2), 2016(3), 2016(4), 2016(5)).
image/svg+xmlIbero-American thinking: The pathway to internationalizationRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032551Final considerationsAs shown in this article, the internationalization efforts promoted by Brazilian universities have produced strategic alliances with international research groups. Although there has been a strong incentive for north-south articulations especially with English-speaking countries that occupy high positions in academic ranks the Cervantes Group articulated its actions, starting in 2006, focusing on the school education that has been done in Ibero-America. Initially formed with researchers from UNESP and UAH in 2012, the group moves its annual meetings to other Latin American countries.The center of the analysis carried out concerns the transformation that is being carried out, after 2014, in the means used by the group to disseminate its contributions. A first path is made through the created journal (RIAEE), which begins to adopt indexing and communication standards with digital Big Data through its XML language version. A second path impacts the works produced: both those that prepare the EIDEs annually, as well as those that present their results.The data that are clearer, therefore, are those related to the performance obtained by the RIAEE, in which it is possible to verify quantitative growth number of citations in google scholarand qualitative growth variety of national and internationalarticles, indexing on important bases, low endogeny among authors who participate in the group. However, it should also be noted that, in the last five years, on average, two digital books were produced per year, which demonstrates that the researchers linked to the group constitute a reference in the proposed theme.REFERENCESACEVEDO TOVAR, L. M. (Org.). Innovación e interculturalidad en la educación. 1. ed. Lima: Fondo Editorial de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos/Facultad de Educación, 2018. Available in: http://iage.fclar.unesp.br/eide/arqs/eide2018.pdf. Access in: 5 nov. 2020.BARRADAS BARATA, R. C. Dez coisas que você deveria saber sobre o Qualis. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 13, n. 30, 22 dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.21713/2358-2332.2016.v13.947BIANCHETTI, L.; VALLE, I. R.; PEREIRA, G. R. M. O fim dos intelectuais acadêmicos? Induções da Capes e desafios às associações científicas. Campinas, SP: Autores Associados, 2015.
image/svg+xmlThaís Conte VARGASandMaíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032552BIZELLI, J. L.; MUZZETI, L. R. (Org.). Educação e formação de professores. 1. ed. Itapetininga, SP: Ed. Hipótese, 2019(2). Available in: https://251c5e01-0d17-4728-99f4-0ed664f18de0.filesusr.com/ugd/c8e391_4b18c29dcb1845079ac044f5919305c6.pdf?index=true. Access in: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; MUZZETI, L. R. (Org.). Educação e trabalho docente. 1. ed. Bauru, SP: Editora Ibero-americana de Educação, 2020. Available in: https://251c5e01-0d17-4728-99f4-0ed664f18de0.filesusr.com/ugd/c8e391_57d5a982fddd4191a46bf3e8f4fac2d9.pdf. Access in: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L. Internacionalización: reflexiones a partir de la experiencia de un programa de postgrado en Educación Escolar brasileña. In: MARTÍN BRIS, M; JABONERO BLANCO, M. (Org.). Internacionalización de la educación en Iberoamérica: reflexiones y proyecciones. 1. ed. Alcalá de Henares: Universidadde Alcalá/Editora Santillana, 2017. v. 1. p. 35-41.BIZELLI, J. L.; HEREDERO, E. S.; RIBEIRO, P. R. M. (Org.). Inclusão e aprendizagem: desafios para a escola em Ibero-América. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015.Available in: https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/ApoioaoEnsino/LaboratorioEditorial/serie-temas-em-educacao-escolar-n23.pdf. Access in: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; HEREDERO, E. S.; VARGAS, T. C.; SANTOS CRUZ, J. A. ENCONTRO IBERO AMERICANO DE EDUCAÇÃO, 14., 2019, Araraquara. Anais[...]. Araraquara, SP: UNESP; Bauru, SP: Editora Ibero-Americana de Educação, 2019. Available in: https://www.editoraiberoamericana.com/anaisxiveide2019. Access in: 5 nov. 2020.BIZELLI, J. L.; MUZZETI, L. R. (Org.). Práticas pedagógicas em educação. 1. ed. Itapetininga: Edições Hipótese, 2019(1). Available in: https://251c5e01-0d17-4728-99f4-0ed664f18de0.filesusr.com/ugd/c8e391_5f7709d1ca1343aaaa00cb3126adc920.pdf?index=true. Access in: 5 nov.2020.BIZELLI, J. L.; SANTOS CRUZ, J. A. Educación e Internacionalización: ¿competencia o colaboración? In: MARTIN BRIS, M. (Org.). Internacionalización de la educación superior en Iberoamérica: miradas y perspectivas. 1. ed. Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá, 2016. v. 1. p. 77-90.BIZELLI, J. L.; SANTOS CRUZ, J. A.Indexadores internacionais para medir a produção docente na área de educação. In: LAMOTHE ZAVALETA, C.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; MARTÍN BRIS, M. (Org.). Práctica docente:experiencias, reflexiones y propuestas desde Iberoamérica. 1. ed. Veracruz: Universidad Veracruzana/México Academia Journals, 2019. v. 1. p. 137-148.BIZELLI, J. L.; SOUZA, C. B. G. (Org.). Caminhos para a Escola Inclusiva. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica,2014(2). Available in: https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/ApoioaoEnsino/LaboratorioEditorial/serie-temas-em-educacao-escolar-n.21.pdf. Access in: 5 nov. 2020.
image/svg+xmlIbero-American thinking: The pathway to internationalizationRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032553BIZELLI, J. L.; SOUZA, C. B. G. (Org.). Faces da escola em ibero-américa. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014(1). Available in: https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/ApoioaoEnsino/LaboratorioEditorial/serie-temas-em-educacao-escolar-n.20.pdf. Access in: 5 nov. 2020.BIZELLI; J. L.; MUZZETI, L. R.; SOUZA LEMES, S. ENCONTRO IBERO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO, 5., 2016, Araraquara. Anais[...]. Araraquara, SP: UNESP, 2016. Available in: http://iage.fclar.unesp.br/eide/arqs/eidex.pdf. Access in: 5 nov. 2020.JABONERO, M.; BRIS, M. M.; ARIAS, A. M.; BIZELLI, J. L. (Org.). Miradas diversas de la educación en Iberoamérica. 2. ed. revisada e ampliada. Alcalá de Henares, Espanha: Universidad de Alcalá, 2015.Available in: https://ebuah.uah.es/dspace/bitstream/handle/10017/21398/9788415834946.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Access in: 5 nov. 2020.KUHLMANN JR., Moysés. Produtivismo acadêmico, publicação em periódicos e qualidade das pesquisas. Caderno de Pesquisa,v. 45, n. 158, p. 838-855, 2015. DOI:https://doi.org/10.1590/198053143597MARTÍN BRIS, M.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; SEBASTIÁN HEREDERO, E.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Visiones de la educación en Iberoamérica: experiencias y reflexiones. Tomo I. La educación para todos y la calidad. 1. ed. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(1). v. 1. Available in: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Access in: 5 nov. 2020.MARTÍN BRIS, M.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; SEBASTIÁN HEREDERO, E.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Visiones de la educación en Iberoamérica: experiencias y reflexiones. Tomo II. Tópicos emergentes de la educación. 1. ed. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(2). v. 2. Available in: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Access in: 5 nov. 2020.MARTÍN BRIS, M.; MIRANDA ÁLVAREZ, M. C.; SEBASTIÁN HEREDERO, E.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Visiones de la educación en Iberoamérica: experiencias y reflexiones. Tomo III. Una Mirada a la pluralidad educativa. 1. ed. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(3). v. 3. Available in: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Access in: 5 nov. 2020.MARTÍN BRIS, M.; SEBASTIÁN HEREDERO, E. (Org.). Hacia un modelo educativo de calidad y transformador. 1. ed. Madrid: Ed Santillana/Universidad de Alcalá, 2017. Available in: http://www.redage.org/sites/default/files/adjuntos/hacia_un_modelo_educativo.pdf. Access in: 5 nov. 2020.MARTINEZ, A.; OSORIO, L. M.; ACOSTA, J.Reflexiones sobre la Educacion en Iberoamerica: Memorias del IX Encuentro Iberoamericano de Educación. Colombia, Bucaramanga: UNAB, 2015. Available in: http://iage.fclar.unesp.br/eide/arqs/eideix.pdf. Access in: 5 nov. 2020.
image/svg+xmlThaís Conte VARGASandMaíra Darido da CUNHARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032554MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Educación, tecnología e innovación: la tríada indisoluble. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(1). Available in: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Access in: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). La Diversidad: encuentro y análisis. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(3). Available in: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Access in: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). LaEducación Básica: vivencias y reflexiones para contar. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(4). Available in: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Access in: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Perspectivas e Identidades en el contexto de la Política Educativa. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(5), p. 14-19. Available in: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Access in: 5 nov. 2020.MIRANDA ALVAREZ, M. C.; EDEL NAVARRO, R. (Org.). Perspectivas, visiones e abordajes en Educación Superior. Veracruz, México: Universidad Veracruzana, 2016(2). Available in: https://www.uv.mx/veracruz/eide/memorias-del-encuentro/. Access in: 5 nov. 2020.SEBASTIÁN HEREDERO, E.; BIZELLI, J. L.; MARTIN BRIS, M. Un recorrido por los encuentros iberoamericanos de educación. Una historia de producción científica interinstitucional consolidada. Revista Tendencias Pedagógicas, Madrid, v. 30, p. 329-338, 2017.SGUISSARDI, V.; SILVA JÚNIOR,J. R. Trabalho Intensificado nas federais: pós-graduação e produtivismo acadêmico. São Paulo: Xamã, 2009.
image/svg+xmlIbero-American thinking: The pathway to internationalizationRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020. e-ISSN: 1982-5587DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.145032555How to refer to this articleVARGAS, T. C.; CUNHA, M. D. Ibero-American thinking: The pathway to internationalization. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2543-2555, Dec. 2020.e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14503Submitted:10/09/2019Revisions required:10/01/2020Approved: 30/04/2020Published: 01/12/2020