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Liderança e autoavaliação
institucional
RIAEE
–
Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação
,
Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600
-
2610, dez. 2020. e
-
ISSN: 1982
-
5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
2600
LIDERANÇA E AUTO
-
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
LIDERAZGO Y AUTOEVALUACIÓN INSTITUCIONAL
LEADERSHIP AND INSTITUTIONAL SELF
-
EVALUATION
Alejandro BERRIOS
1
Margarita ARAVENA
2
Marina GARCÍA
-
CARMONA
3
Mario MARTÍN BRIS
4
RESUMO
: Este
artigo descreve a influência positiva da liderança nos processos de
autoavaliação institucional em uma organização que busca levantar um diagnóstico de gestão
participativa, promovendo a colaboração de todos os agentes envolvidos, cujo objetivo é
corrigir
as fraquezas e necessidades detectadas e, em seguida, tomar decisões colegiadas e
distribuídas. e acordado em benefício das pessoas e, portanto, da organização. Para alcançar a
gestão participativa, é necessário que a instituição possua uma metodologia de
autoavaliação e,
por meio de técnicas qualitativas e quantitativas, seja possível implementá
-
la periodicamente,
de acordo com os processos de planejamento estratégico e credenciamento que cada
organização está obtendo.
PALAVRAS
-
CHAVE
: Liderança. Autoavali
ação institucional. Organizações educacionais.
Gestão participativa.
RESUMEN
: Este trabajo describe la influencia positiva del liderazgo en los procesos de
autoevaluación institucional en una organización que busca levantar un diagnóstico de gestión
part
icipativa propiciando la colaboración de todos los agentes involucrados, cuyo propósito
es subsanar las debilidades y necesidades detectadas para luego tomar decisiones distribuidas,
colegiadas y consensuadas en beneficio de las personas y por ende de la o
rganización. Para
conseguir la gestión participativa, es necesario que la institución cuente con una metodología
para autoevaluarse y por medios de técnicas cualitativas y cuantitativas es posible
implementarla periódicamente según la planificación estraté
gica y de los procesos de
acreditación que vaya consiguiendo cada organización.
PALABRAS CLAVE
: Liderazgo. Autoevaluación institucional. Organizaciones educativas.
Gestión participativa.
1
Universidade Católica Silva Henríquez
(UCSH), Santiago
–
Chile.
Formação Acadêmica
em Educação. Editor
da Revista Foro Educacional
.
Profissional do Instituto Pastoral da Juventude da Vice
-
Reitoria de Identidade
Estudantil da UCSH de Santiago do Chile
.
ORCID: https://orcid.org/0000
-
0003
-
0286
-
3515. E
-
mail:
aberriosa@ucsh.cl
2
Universidade
Católica Silva Henríquez
(UCSH)
,
Santiago
–
Chile.
Secretária Acadêmica de Educação
. ORCID:
http
s
://orcid.org/0000
-
0003
-
4104
-
0116.
E
-
mail
:
maravena@ucsh.cl
3
Universidade de Granada
(UGR), Melilla
–
España.
Professora Assistente Doutora
.
Departamento de Didática e
Organização Escolar
.
ORCID: https://orcid.org/0000
-
0002
-
5314
-
5639. E
-
mail:
marinagc@ugr.es
4
Universidade de Alcalá
(UAH), Madrid
–
España.
Professor Titular da Universidade. Departamento de Ciências
da Educação.
ORCID: http
s
://o
rcid.org/0000
-
0002
-
2775
-
0480. E
-
mail:
mario.martin@uah.es
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Alejandro BERRIOS
;
Margarita ARAVENA
;
Marina GARCÍA
-
CARMONA
e
Mario MARTÍN BRIS
RIAEE
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação
,
Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600
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2610, dez. 2020. e
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
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ABSTRACT
:
This article describes the positive influence of leaders
hip in the processes of
institutional self
-
evaluation in an organization that seeks to raise a diagnosis of participatory
management, promoting the collaboration of all agents involved, whose goal is to correct the
weaknesses and needs detected and then ma
ke collegial and distributed decisions. and agreed
on for the benefit of people and therefore the organization. To achieve participatory
management, it is necessary that the institution has a self
-
assessment methodology and, through
qualitative and quantit
ative techniques, it is possible to implement it periodically, according to
the processes of strategic planning and accreditation that each organization is obtaining.
KEYWORDS
:
Leadership. Institutional self
-
evaluation.
Educational organizations.
Participative management
.
Introdução
Os processos de credenciamento na maioria das organizações envolvem uma carga de
trabalho excessiva. Isso porque todas as áreas da
organização devem estar envolvidas e levar
as pessoas, ao mesmo tempo em que desenvolvem suas funções diárias e usuais, para entregar
relatórios, relatórios, dados estatísticos, entre outras análises, que demonstrem o que tem sido
feito para alcançar objet
ivos estratégicos a fim de gerar uma autoavaliação institucional.
O diagnóstico da organização é para determinar a radiografia atual da organização e
geralmente é desenvolvida dependendo dos anos de credenciamento que a instituição possui. A
capacidade de
autorregulação nesse processo é um bom hábito organizacional, que deve ser
instalado como um processo contínuo. Essa autorregulação ajuda a estar em constante busca
por qualidade e melhoria permanente, bem como o tipo de liderança exercida pelas pessoas
en
carregadas de realizar esses processos complexos e em larga escala para a organização.
Lorenzo Delgado (2004) enfatiza a liderança com uma visão compartilhada, enfatizando
a tomada de decisão colegiada e cooperativa e que as responsabilidades residem no g
rupo. Da
mesma forma, Aravena e García
-
Carmona (2018) destacam boas relações humanas para gerar
mudanças no comportamento das pessoas e, portanto, alcançar esses bons hábitos é uma gestão
participativa que facilita a colaboração entre pares para tomar deci
sões distribuídas de fraquezas
transversais que afligem a organização.
Portanto, liderança, autoavaliação e gestão participativa são os três principais conceitos
descritos neste artigo, que devem ser concatenados de forma sinérgica e, sobretudo, direcionam
-
nos para a realização de um diagnóstico realista e participativo, sem perder de vista o fato de
que também há outros elementos que devem ser considerados quando se trata de implementar
uma autoavaliação para fins de credenciamento.
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Liderança e autoavaliação
institucional
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Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600
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Liderança em
organizações em processo de autoavaliação
Atualmente, o exercício da liderança mantém uma estreita relação com organizações
bem
-
sucedidas (GARCÍA
-
CARMONA, 2014). É um tema que está na moda e tem sido
aplicado a muitas áreas do conhecimento, sendo o das or
ganizações educacionais aquela que
chama nossa atenção neste momento.
Devido à amplitude conceitual do termo liderança, vários tipos e campos de
classificação surgem dele. Nesse sentido, Lorenzo Delgado (2004, p. 195
-
196) afirma que o
líder não é entendid
o como uma atribuição individual ou ambiental, sendo isso mais típico de
um diretor ou gestor, mas que a liderança é conceituada como "função, uma qualidade e um
imóvel que reside no grupo e que energiza a organização [...] para gerar seu próprio crescimen
to
com base em uma missão ou projeto compartilhado." Com esta definição podemos observar
como este termo é preenchido com significado, dando
-
lhe sua própria identidade. Levando em
conta seu significado, o autor acrescenta como características que:
-
É uma f
unção: é uma atividade realizada pelo coletivo designado para ela. Por essa
razão, o termo liderança é usado mais do que o termo líder.
-
É estratégico para toda a organização: possui técnicas e conjunto de atividades para
alcançar os objetivos da organizaçã
o e ajuda a desenvolver uma visão da organização.
-
Ela é compartilhada: não é representada por uma única pessoa sobre a qual todas as
decisões caem, mas é exercida de forma colegiada e cooperativa.
-
Está inserida na cultura: não é algo estranho ao
contexto da organização em que se
desenvolve, mas faz parte dela.
-
Reside no grupo: no exercício do mesmo
,
influenciará tanto o grupo quanto as
características pessoais de cada membro.
O trabalho em equipe assume uma relevância especial aqui e é que os obj
etivos comuns
são perseguidos pelo grupo, visões e experiências vividas são compartilhadas para alcançar o
"sonho compartilhado" mencionado pelo autor. Da mesma forma, o contexto marcará
significativamente o funcionamento e a tomada de decisão da organizaç
ão, bem como as
particularidades de cada membro dentro do grupo (GARCÍA
-
CARMONA, 2014).
Dessa forma, os líderes devem ter a capacidade de transformar positivamente as atitudes
e hábitos de comportamento das pessoas com base em processos de mudança, além de
promover
boas relações humanas; caso contrário, esse processo será sem sentido e não confiável ao longo
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Alejandro BERRIOS
;
Margarita ARAVENA
;
Marina GARCÍA
-
CARMONA
e
Mario MARTÍN BRIS
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do tempo (ARAVENA
;
GARCÍA
-
CARMONA, 2018). Nesse sentido, os processos de
autoavaliação são particularmente relevantes.
A autoavaliação realizada em uma
organização tem como objetivo refletir sobre as
tarefas e ações realizadas ao longo de um período, a fim de melhorar seu funcionamento e
resultados. Esse processo, de vital importância para o exercício das organizações, ajuda a
detectar pontos fortes e fr
acos que devem ser analisados de forma reflexiva e colegiada para
garantir seu desenvolvimento adequado.
Para esse processo é importante ter metodologias de autoavaliação e mecanismos
eficazes de autorregulação, estabelecendo
-
os como grandes desafios de um
a entidade que
aprende em conjunto capacidades, qualidades e atitudes que as pessoas que conduzem devem
possuir (
GAIRÍN
;
MUÑOZ
, 2008). Dessa forma, a liderança baseada em processos de
autoavaliação e a da organização contribuirá para o desenvolvimento da o
rganização e a
realização de seus objetivos.
Autoavaliação institucional
Ao longo dos anos, vários autores definiram a autoavaliação submetendo
-
se ao
desenvolvimento histórico. Portanto, o conceito vem evoluindo, ampliando e modificando as
contribuições para o campo educacional. É assim que encontramos definições diferentes de
acordo com a perspectiva de cada autor e estas são consistentes com as estratégias de liderança
que são implementadas.
O primeiro faz isso focado em uma concepção como
um processo próprio e comunitário.
Figueroa e Muñoz (2014) concebem a autoavaliação como um processo que envolve análise e
crítica coletivamente. Isso será feito por uma organização com ferramentas próprias e regulada
por si só. Como resultado do exposto,
entendemos que se trata de um processo interno de
qualquer organização, cujo objetivo é se analisar, criticamente de acordo com os objetivos da
organização.
Por sua vez, Iranzo, Tierno e Barrios (2014) entendem a autoavaliação institucional
como "um proce
sso colegiado" (p. 251), reforçando a característica comunitária da
autoavaliação. É vista como uma ferramenta relevante para produzir melhorias e inovações
reais na organização; além de definir o conceito de autoavaliação "como estratégia diagnóstica
para
a tomada de decisões" (p. 237). Enfatizando o propósito prático e de projeção da
autoavaliação, o carisma comunitário da autoavaliação é mais uma vez aprimorado.
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Liderança e autoavaliação
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O olhar de Landi e Palacios (2010) permite definir a autoavaliação como uma
ferramenta que "t
rata de um recurso para objetificar os reais pontos de concordância e
discordância, pontos fortes e fracos: construir uma análise da situação inicial de cada
[instituição] diante das novas necessidades e demandas sociais, políticas e educacionais" (p.
165)
. A concepção dos autores é sim um olhar interno que deve dialogar com seu ambiente,
refletindo assim a autoavaliação como objetificação das necessidades do ambiente externo e
como elas são corrigidas ou tratadas a partir da cultura da instituição.
Silva T
riviño (2002) apresenta autoavaliação como: "uma forma de avaliação pela qual
uma unidade, programa, corpo docente ou instituição, reúne e analisa informações substantivas
com base em suas finalidades estabelecidas e à luz de um conjunto de normas previame
nte
definidas e aceitas" (p. 31). Gera uma definição ainda mais relevante, onde mergulha na coleta
de dados, a ser analisada a partir de objetivos e padrões, o que leva a avaliar a realidade a partir
da própria identidade, a partir do que se declara ser. N
essa perspectiva, podemos entender que
a autoavaliação institucional requer um esclarecimento prévio e negociado sobre a finalidade,
exigências e consequências da atividade a ser realizada na instituição.
Reforçando o exposto, Iranzo, Tierno
e Barrios (2014), levam à autoavaliação à
disciplina educacional, onde demonstram que a autoavaliação educacional é vista "como o
processo de coleta sistemática e analítica, que envolve a troca de dados relacionados aos
processos educativos de indivíduos,
grupos e organizações [...] a fim de facilitar a aprendizagem
entre todos os stakeholders" (p. 182), deixando claro que a autoavaliação educacional é um
processo de análise de dados da realidade que facilita o aprendizado de todos na organização
educacion
al.
Silva Triviño (2002) assume e propõe que a autoavaliação como processo deve
considerar o seguinte: há uma fase ou período de pesquisa, que ajuda a entender os objetivos e
informações da instituição. Outra fase é a análise da situação, processos e resul
tados de uma
instituição (unidade, programa ou carreira). São analisados documentos oficiais que declaram
a missão e os objetivos da instituição (unidade, programa ou carreira) e acrescentam
-
se
determinadas referências ou padrões de qualidade, concebendo q
ue a autoavaliação tenha um
"caráter estratégico, prospectivo e orientado à mudança" (p. 54).
Consequentemente, o processo
de autoavaliação deve e é proposto a partir de um plano que, por conta de uma organização
anterior (conjunto de objetivos), e que a m
esma instituição é aquela que realiza a autoavaliação;
insistindo e enfatizando a participação de atores relevantes e envolvidos. Admitindo assim a
autoavaliação como iniciativa própria e buscando avaliar suas aspirações e, consequentemente,
obter uma cert
ificação externa.
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Alejandro BERRIOS
;
Margarita ARAVENA
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Marina GARCÍA
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No Chile, a Lei nº 21.091 apresenta a autoavaliação institucional como um "processo
participativo através do qual a instituição de ensino superior realiza um exame crítico, analítico
e sistemático do cumprimento dos critérios e normas def
inidos por dimensão, levando em conta
sua missão e seu projeto de desenvolvimento institucional" (artigo, nº 16). A lei reúne e
consolida as concepções apresentadas acima, onde a autoavaliação é entendida como um
processo próprio e comunitário, crítico e r
eflexivo que orienta o desenvolvimento da instituição
(CHILE, 2018)
Autoavaliação como processo de gestão articulad
o
A autoavaliação é concebida como um processo em que devem ser identificados marcos
que permitem a compreensão e o planejamento. A primei
ra delas é a preparação e o desenho
do processo. Isso demarca que deve ser gestado a partir dos participantes da autoavaliação,
definindo assim fases e níveis de cumprimento de um cronograma ou cronograma a ser
realizado. Outro marco significativo é a cole
ta de informações, ou seja, a obtenção de dados
que nos permita compreender o alcance dos objetivos previamente estabelecidos, coletando
provas que demonstram o cumprimento da missão e plano de ação que está sendo executado.
Um terceiro marco é a elaboraçã
o do relatório, que visa e identifica as fragilidades e pontos
fortes da instituição. Entende
-
se, portanto, que a partir do relatório existem linhas de ação ou
consequências das ações de gestão, que estão concatenadas a um acompanhamento, até que haja
um n
ovo processo de autoavaliação (SILVA TRIVIÑO, 2002).
Por outro lado, a autoavaliação pode ser entendida a partir de uma perspectiva cíclica, o
que nos permite identificar e entender que a relevância de uma autoavaliação é algo recorrente
e acima de tudo dinâmico. Silva Triviño (2002) conceitua as fases da au
toavaliação implicando
que ela nunca é deixada de lado ou encapsulada em um determinado momento, assemelha
-
se a
uma atividade constante de qualquer organização, ainda mais de uma organização de ensino
superior, que deve responder às necessidades da cultura
e da sociedade.
Landi e Palacios (2010) apontam "características específicas da autoavaliação" (p. 160),
que são apresentadas abaixo:
-
Não é algo externo, uma vez que os atores da organização educacional são os que
conduzem e implementam o processo, além
do decreto da CNA (2006) "devem realizar
um processo de autoavaliação com a participação de atores internos" (p. 17), a
implicação e a participação são fundamentais no processo.
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-
Se os atores têm problemas organizacionais, é possível aconselhar pessoas exte
rnas,
mas elas não são recomendadas.
-
O objetivo é a autorregulação da instituição, pois o objetivo é fortalecer a gestão
institucional.
-
As dimensões, aspectos e critérios utilizados para essa autoavaliação são previamente
selecionados pela própria institui
ção, podem ser
planos
de desenvolvimento
institucional ou objetivos de curto, médio e longo prazo.
-
O objetivo da autoavaliação é o relatório de autoavaliação, que é concebido com ações
de melhoria a serem implementadas para otimizar a qualidade da formação
ou as novas
funções propostas pela instituição.
O CNA (2006) reforça a ideia de processo, uma vez que a abrange dentro da gestão e
condução de uma unidade organizacional que autoimpõe ações de melhoria e monitoramento
de sua constante melhoria. Ele afirm
a o seguinte:
A autoavaliação de uma unidade faz parte de um processo cíclico e
permanente que fornece informações confiáveis para a tomada de decisões,
permite o planejamento de processos e ações relevantes, organiza para
desenvolver tais ações e processos e monitora s
ua evolução e compliance (p.
10).
Vista como um processo, a autoavaliação capacita a instituição ou unidade a demonstrar
sua capacidade de autorregulação. Particularmente, no caso da graduação, ao executar o
processo de autoavaliação, o CNA (2006) afirma
o seguinte: a carreira reforçando o
envolvimento fundamental dos atores internos; mas, por sua vez, "A carreira deve demonstrar
a capacidade de realizar uma análise crítica de sua realidade, com base nos critérios de avaliação
estabelecidos" (p. 17). Esse
processo crítico deve demonstrar uma apresentação de desafios
claros a serem enfrentados, sendo consciente e muito lúcido em relação às ferramentas, pessoal
e orçamento que é contado para atendê
-
lo. Além disso, deve estar em harmonia com a gestão
da instit
uição. O plano de ação "deve ser adequado à realidade da unidade, demonstrando que
é coerente com seus propósitos e com o plano de desenvolvimento da unidade e da instituição"
(p. 23). É por isso que é enquadrado como um processo e não como uma atividade p
articular.
Por essa razão, Landi e Palacios (2010) nos convidam a compreender o processo de
autoavaliação "como a articulação de diferentes fases complementares de projeto, divulgação,
execução, relatório final e metaavaliação" (p. 176). Além disso, aponta
m que são necessárias
ações de planejamento enfatizando o propósito "como conclusão dos julgamentos de valor que
provoca, são geradas ações de planejamento institucional, ao mesmo tempo em que energizam
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a gestão institucional em uma evolução dinâmica que é
constantemente alimentada de volta"
(p. 161
-
162). Portanto, é um processo que é alimentado e concebido como um infinito, ou seja,
é um trabalho constante.
Ao entender a autoavaliação como um processo,
Figueroa
Céspedes e Muñoz Martínez
(2014
,
p. 183
) nos
mostram três grandes vantagens do processo em si:
1) Autoavaliação "empodera" o coletivo, 2) Cria um sentimento de
pertencimento e compromisso e 3) Possibilita o diálogo entre todas as partes
envolvidas no ensino e na aprendizagem, tornando os processos v
isíveis, de
modo que permita maior coerência entre o que é necessário na perspectiva dos
alunos e o que é oferecido pelo corpo docente.
Metodologia de autoavaliação
As instituições que passam por processos de credenciamento exigem
metodologias
participativas para autoavaliar tanto institucionalmente quanto na autoavaliação das carreiras.
De acordo com os resultados de Fernández (2013) em uma pesquisa sobre gestão
participativa, menos de 50% dos professores percebem que a escola lhes
dá a oportunidade de
expressar sua opinião e influenciar o local de trabalho. Da mesma forma, os mesmos professores
acham que a gestão participativa é uma variável positiva que influencia o campo do trabalho,
pois os torna mais eficientes, aumenta o grau
de comprometimento e os torna mais produtivos.
Ou seja, percebem que a participação pode fazer uma mudança no aprimoramento
organizacional porque eles têm a oportunidade de contribuir para a tomada de decisão.
A gestão participativa é uma dimensão fundamen
tal nesses processos, uma vez que os
diversos agentes devem estar envolvidos e colaborar na autoavaliação (RODRÍGUEZ, 2018).
De dentro da organização eles são os primeiros que também devem se adaptar, para que as
melhorias sejam eficazes e consigam ser imp
lementadas. Por outro lado, a participação por
meio da aplicação de técnicas qualitativas e quantitativas facilita a coleta de informações, dados
estatísticos,
registros etc.
, que são então traduzidas em pontos fortes e fracos que surgem da
perspectiva de
diferentes atores. É por isso que quanto mais pessoas participarem de uma forma
planejada, mais enriquecedor e real será levantado o diagnóstico. Portanto, a radiografia da
instituição é essencial para poder elaborar um plano de melhoria, documento final q
ue reflita
todas as ações, projetos e/ou atividades que serão desenvolvidas tanto a curto, médio ou longo
prazo.
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Abaixo está uma tabela comparativa que descreve as diferenças e semelhanças entre
ambas as técnicas, a fim de estabelecer seus
benefícios e critérios para determinar qual delas
aplicar dentro de um processo de autoavaliação participativa.
Tabela 1
–
Diferenças e semelhanças entre técnicas qualitativas e quantitativas
Técnicas
Diferenças
Semelhanças
Técnicas
Qualitativas
-
Concentrar forças e fraquezas com um
pequeno grupo de pessoas.
-
Levantar problemas específicos por área de
desempenho ou departamento.
-
Aplicação de categorias e subcategorias para
análise de textualidades.
-
Ambas as técnicas
permitem colet
ar
informações para o
processo.
-
Ambas as técnicas
favorecem a gestão
participativa.
Técnicas
Quantitativas
-
Aumentar os pontos fortes e fracos com
grandes amostras (estudantes, professores,
graduados, empregadores)
-
Aplicação de estatísticas. Fornece d
ados
numéricos, frequências e percentuais fáceis de
projetar para analisar as informações.
Fonte: Elaboração própria
Reflexões
Finais
As demandas da sociedade atual exigem uma nova perspectiva na avaliação das
organizações. A liderança
exercida nessas organizações deve basear
-
se em processos
deliberativos baseados na reflexão crítica e na análise da realidade para avaliar ideias e
problemas. Também será necessário se preocupar com o bem
-
estar dos outros e com o que é
bom para todo o grup
o, tornando
-
se consciente da dignidade e dos direitos dos outros
(GARCÍA
-
CARMONA, 2015). Da mesma forma, a liderança institucional deve gerar e
promover espaços para a gestão participativa, de modo que a tomada de decisão seja a mais
precisa, compartilhada
e colegiada, de acordo com as necessidades e exigências da organização.
Dessa forma, os processos de autoavaliação tornam
-
se especialmente relevantes,
incorporando uma metodologia para refletir sobre as ações realizadas e, assim, permitir uma
melhoria no desenvolvimento organizacional. Através desses processos de análise aprofundada
do funcionamento das organizações, os líderes favorecem sua melhoria e promovem um clima
positivo.
Portanto, a autoavaliação e a gestão participativa são dois aspec
tos que devem ser
combinados quando é necessário levantar um diagnóstico, pois de acordo com as evidências de
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;
Margarita ARAVENA
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alguns estudos, a participação melhora a produtividade, assim como o clima organizacional. A
instituição deve planejar estratégias que gerem espaç
os para que as pessoas sintam que
contribuem com sua experiência e conhecimento a partir da prática.
Finalmente, os gestores de acreditação devem manter esses conceitos em mente e ser
apoiados pelas autoridades para implementá
-
los. Caso contrário, sua apl
icação é complexa.
Assim, a participação colaborará na tomada de decisões distribuídas (FERNÁNDEZ, 2013).
REFERÊNCIAS
ARAVENA, M.
;
GARCÍA
-
CARMONA, M.
Liderazgo ético y transformacional en
organizaciones educativas en proceso de cambio
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Como referenciar este artigo
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v. 15, n. esp. 4, p. 2600
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2610, dez. 2020. e
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ISSN: 1982
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5587.
DOI:
https://doi.org/10.21723/r
iaee.v15iesp4.14508
Enviado em
:
10/09/2019
Revisões
requeridas
em
:
10/01/2020
Aprovado em
:
30/04/2020
Publicado em
:
01/12/2020
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Liderazgo y autoevaluación institucional
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
2600
LIDERAZGO Y AUTOEVALUACIÓN INSTITUCIONAL
LIDERANÇA E AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
LEADERSHIP AND INSTITUTIONAL SELF-EVALUATION
Alejandro BERRIOS
1
Margarita ARAVENA
2
Marina GARCÍA-CARMONA
3
Mario MARTÍN BRIS
4
RESUMEN
: Este trabajo describe la influencia positiva del liderazgo en los procesos de
autoevaluación institucional en una organización que busca levantar un diagnóstico de gestión
participativa propiciando la colaboración de todos los agentes involucrados, cuyo propósito es
subsanar las debilidades y necesidades detectadas para luego tomar decisiones distribuidas,
colegiadas y consensuadas en beneficio de las personas y por ende de la organización. Para
conseguir la gestión participativa, es necesario que la institución cuente con una metodología
para autoevaluarse y por medios de técnicas cualitativas y cuantitativas es posible
implementarla periódicamente según la planificación estratégica y de los procesos de
acreditación que vaya consiguiendo cada organización.
PALABRAS CLAVE
: Liderazgo. Autoevaluación institucional. Organizaciones educativas.
Gestión participativa.
RESUMO
: Este artigo descreve a influência positiva da liderança nos processos de
autoavaliação institucional em uma organização que busca levantar um diagnóstico de gestão
participativa, promovendo a colaboração de todos os agentes envolvidos, cujo objetivo é
corrigir as fraquezas e necessidades detectadas e, em seguida, tomar decisões colegiadas e
distribuídas. e acordado em benefício das pessoas e, portanto, da organização. Para alcançar
a gestão participativa, é necessário que a instituição possua uma metodologia de
autoavaliação e, por meio de técnicas qualitativas e quantitativas, seja possível implementá-la
periodicamente, de acordo com os processos de planejamento estratégico e credenciamento
que cada organização está obtendo.
PALAVRAS-CHAVE
: Liderança. Autoavaliação institucional. Organizações educacionais.
Gestão participativa.
1
Universidad Católica Silva Henríquez (UCSH), Santiago – Chile. Académico Licenciado en Educación. Editor
de la Revista Foro Educacional. Profesional del Instituto Pastoral Juvenil de la Vicerrectoría de Identidad
Estudiantil de la UCSH de Santiago de Chile. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0286-3515. E-mail:
aberriosa@ucsh.cl
2
Universidad Católica Silva Henríquez (UCSH), Santiago – Chile. Secretaria Académica Facultad de Educación.
ORCID: http://orcid.org/0000-0003-4104-0116. E-mail: maravena@ucsh.cl
3
Universidad de Granada (UGR), Melilla – España. Profesora Ayudante Doctora. Departamento de Didáctica y
Organización Escolar. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5314-5639. E-mail: marinagc@ugr.es
4
Universidad de Alcalá (UAH), Madrid – España. Profesor Titular de Universidad. Departamento de Ciencias de
la Educación. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-2775-0480. E-mail: mario.martin@uah.es
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Alejandro BERRIOS; Margarita ARAVENA; Marina GARCÍA-CARMONA y Mario MARTÍN BRIS
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
2601
ABSTRACT
: This article describes the positive influence of leadership in the processes of
institutional self-evaluation in an organization that seeks to raise a diagnosis of participatory
management, promoting the collaboration of all agents involved, whose goal is to correct the
weaknesses and needs detected and then make collegial and distributed decisions. and agreed
on for the benefit of people and therefore the organization. To achieve participatory
management, it is necessary that the institution has a self-assessment methodology and, through
qualitative and quantitative techniques, it is possible to implement it periodically, according to
the processes of strategic planning and accreditation that each organization is obtaining.
KEYWORDS
: Leadership. Institutional self-evaluation. Educational organizations.
Participative management.
Introducción
Los procesos de acreditación en la mayoría de las organizaciones suponen una excesiva
carga de trabajo. Esto es debido a que se deben involucrar todas las áreas de la organización y
conseguir que las personas, mientras desarrollan sus funciones diarias y habituales, entreguen
informes, reportes, datos estadísticos, entre otros análisis, que demuestren lo que se ha realizado
para lograr los objetivos estratégicos con el fin de generar una autoevaluación institucional.
El diagnóstico de la organización es determinar la radiografía actual de la organización
y generalmente se desarrolla dependiendo de los años de acreditación que tiene la institución.
La capacidad de autorregulación en este proceso es un buen hábito organizacional, el cual debe
instalarse como un proceso continuo. Dicha autorregulación ayuda a estar en constante
búsqueda de la calidad y de la mejora permanente, como también el tipo de liderazgo que
ejercen las personas que están a cargo de llevar a cabo estos procesos complejos y de gran
envergadura para la organización.
Lorenzo Delgado (2004) enfatiza el liderazgo con una visión compartida, dándole
énfasis a la toma de decisiones colegiada y cooperativa y a que las responsabilidades residen
en el grupo. Asimismo, Aravena y García-Carmona (2018) destacan las buenas relaciones
humanas para generar cambios en el comportamiento de las personas y, por ende, lograr estos
buenos hábitos es la gestión participativa que facilita la colaboración entre pares para tomar
decisiones distribuidas de debilidades transversales que aquejan a la organización.
Por tanto, liderazgo, autoevaluación y gestión participativa, son los tres conceptos
principales que se describen en este artículo, los cuales deben estar concatenados de manera
sinérgica y, sobre todo, dirigirlos a la consecución de un diagnóstico realista y participativo, sin
perder de vista que también hay otros elementos que se deben considerar cuando se trata de
implementar una autoevaluación con fines de acreditación.
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Liderazgo y autoevaluación institucional
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
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2602
Liderazgo en organizaciones en proceso de autoevaluación
Actualmente el ejercicio del liderazgo mantiene una estrecha relación con las
organizaciones de éxito (GARCÍA-CARMONA, 2014). Es un tema que está de moda y se ha
aplicado a muchas áreas de conocimiento, siendo la de las organizaciones educativas la que
capte nuestra atención en este momento.
Debido a la amplitud conceptual del término liderazgo, surgen diversos tipos y campos
de clasificación del mismo. En este sentido, Lorenzo Delgado (2004, p. 195-196) afirma que el
líder no se entiende como una atribución individual o ambiental, siendo esto, más propio de un
director o gerente, sino que, el liderazgo se conceptualiza como una “función, una cualidad y
una propiedad que reside en el grupo y que dinamiza la organización […] para generar su propio
crecimiento en función de una misión o proyecto compartido”. Con esta definición podemos
observar cómo se llena de significado este término dotándolo de identidad propia. Teniendo en
cuenta su significado, el autor añade como características que:
-
Es una función: es una actividad llevada a cabo por el colectivo designado para ello. Por
este motivo se utiliza más el término liderazgo que el término líder.
-
Es estratégica para toda la organización: posee unas técnicas y conjunto de actividades
para conseguir los objetivos de la organización y ayuda a elaborar una visión de la organización.
-
Es compartida: no está representada por una única persona sobre la que recaen todas las
decisiones, sino que se ejerce de manera colegiada y cooperativa.
-
Se inserta en la cultura: no se trata de algo ajeno al contexto de la organización en el
que se desarrolla, sino que forma parte de él.
-
Reside en el grupo: en el ejercicio de la misma influirán tanto las características grupales
como las personales de cada miembro.
El trabajo en equipo cobra aquí especial relevancia y es que se persiguen objetivos
comunes por el grupo, se comparten visiones y experiencias vividas para lograr el “sueño
compartido” mencionado por el autor. Asimismo, el contexto marcará significativamente el
funcionamiento y la toma de decisiones de la organización, así como las particularidades de
cada miembro dentro del grupo (GARCÍA-CARMONA, 2014).
De este modo los líderes deben tener la capacidad de transformar de manera positiva las
actitudes y hábitos de comportamiento de las personas en función de los procesos de cambio, y
también fomentar las buenas relaciones humanas; de lo contrario este proceso no tendrá sentido
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Alejandro BERRIOS; Margarita ARAVENA; Marina GARCÍA-CARMONA y Mario MARTÍN BRIS
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
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2603
y carecerá de confiabilidad en el transcurso del tiempo (ARAVENA; GARCÍA-CARMONA,
2018). En este sentido, los procesos de autoevaluación cobran especial relevancia.
La autoevaluación llevada a cabo en una organización pretende reflexionar sobre las
tareas y acciones realizadas durante un periodo de tiempo con el fin de mejorar el
funcionamiento y los resultados de la misma. Este proceso, de vital importancia para el ejercicio
de las organizaciones, ayuda a detectar fortalezas y debilidades que deben analizarse de manera
reflexiva y colegiada para garantizar su adecuado desarrollo.
Para dicho proceso es importante contar con metodologías de autoevaluación y
mecanismos de autorregulación efectivos, estableciéndose éstos como grandes desafíos de una
entidad que aprende aunado capacidades, cualidades y actitudes que deben poseer las personas
que lideran (GAIRÍN; MUÑOZ, 2008). De este modo un liderazgo basado en procesos de
autoevaluación propia y de la organización contribuirá al desarrollo de la organización y a la
consecución de sus objetivos.
Autoevaluación institucional
A lo largo de los años han sido varios autores quienes han definido la autoevaluación
sometiéndose al devenir histórico. Por ende, el concepto ha ido evolucionando, ampliando y
modificando las aportaciones al campo educativo. Es así como encontramos diversas
definiciones según la perspectiva de cada autor y éstas se condicen con las estrategias de
liderazgo que se implementan.
La primera lo hace centrada en una concepción como un proceso propio y comunitario.
Figueroa y Muñoz (2014) conciben la autoevaluación como un proceso que implica el análisis
y la crítica de manera colectiva. Esto se realizará por una organización con herramientas propias
y regulado por sí misma. A raíz de lo anterior comprendemos que es un proceso interno de toda
organización, cuya finalidad es analizarse a sí misma, de manera crítica de acuerdo a los
objetivos propios de la organización.
Por su parte, Iranzo, Tierno y Barrios (2014) comprenden la autoevaluación institucional
como “un proceso colegiado” (p. 251), reforzando la característica comunitaria de la
autoevaluación. Es vista como una herramienta relevante para producir mejoras e innovaciones
reales en la organización; además de definir el concepto de autoevaluación “como estrategia de
diagnóstico para la toma de decisiones” (p. 237). Enfatizando la finalidad práctica y de
proyección de la autoevaluación, nuevamente se realza el carisma comunitario de esta.
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Liderazgo y autoevaluación institucional
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
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La mirada de Landi y Palacios (2010) nos permite definir la autoevaluación como una
herramienta que “trata de un recurso para objetivar los puntos reales de acuerdo y desencuentro,
las fortalezas y las debilidades: construir un análisis de la situación inicial de cada [institución]
frente a las nuevas necesidades y demandas sociales, políticas y educativas” (p. 165). La
concepción de los autores es más bien una mirada interna que debe dialogar con su entorno,
reflejando así a la autoevaluación como una objetivación de las necesidades del ambiente
externo y cómo estas se subsanar o se atienden desde la cultura propia de la institución.
Silva Triviño (2002) nos presenta la autoevaluación como: “una forma de evaluación
mediante la cual una unidad, programa, facultad o institución, reúne y analiza información
sustantiva sobre la base de sus propósitos declarados y a la luz de un conjunto de estándares
previamente definidos y aceptados” (p. 31). Genera una definición aún más relevante, en donde
ahonda en la recopilación de datos, para ser analizados desde objetivos y estándares, lo cual
lleva a evaluar la realidad desde la propia identidad, de lo que se declara ser. Desde esta mirada
podemos comprender que la autoevaluación institucional requiere una clarificación previa y
negociada sobre la finalidad, los requisitos y consecuencias de la actividad que se va a realizar
en la institución.
Reforzando lo anterior, Iranzo, Tierno y Barrios (2014), llevan a la autoevaluación a la
disciplina educativa, en donde demuestran que autoevaluación educativa es vista “como el
proceso de recopilación sistemática y analítica, que implica el intercambio de datos relativos a
los procesos educativos de individuos, grupos y organizaciones […] con el fin de facilitar el
aprendizaje entre todas las partes interesadas” (p. 182), quedando claro que, la autoevaluación
educativa es un proceso de análisis de datos de la realidad que faciliten el aprendizaje de todos
en la organización educativa.
Silva Triviño (2002) asume y propone que la autoevaluación en cuanto proceso, debe
considerar lo siguiente: existir una fase o periodo de investigación, la cual ayude a comprender
los objetivos e información de la institución. Otra fase es el análisis de la situación, procesos y
resultados de una institución (unidad, programa o carrera). Se analizan documentos oficiales
que declaren la misión y los objetivos de la institución (unidad, programa o carrera) y se agregan
ciertos referentes o estándares de calidad, concibiendo que la autoevaluación tiene un “carácter
estratégico, prospectivo y orientado al cambio” (p. 54). En consecuencia, el proceso de
autoevaluación debe y se propone desde un plano que, de cuenta de una organización previa
(objetivos trazados), y que la misma institución sea quien conduzca la autoevaluación;
insistiendo y recalcando la participación de los actores pertinentes e involucrados. Admitiendo
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Alejandro BERRIOS; Margarita ARAVENA; Marina GARCÍA-CARMONA y Mario MARTÍN BRIS
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
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así la autoevaluación como una iniciativa propia y que busca evaluar sus aspiraciones y, por
consiguiente, obtener una certificación externa.
En Chile la Ley, nº 21.091, muestra a la autoevaluación institucional como un “proceso
participativo mediante el cual la institución de educación superior realiza un examen crítico,
analítico y sistemático del cumplimiento de los criterios y estándares definidos por dimensión,
teniendo en consideración su misión y su proyecto de desarrollo institucional” (artículo, nº 16).
La ley aglutina y consolida las concepciones presentadas anteriormente, en donde la
autoevaluación se comprende como un proceso propio y comunitario, crítico y reflexivo que
orienta el desarrollo de la institución (CHILE, 2018)
La autoevaluación como un proceso articulado de gestión
La autoevaluación se concibe como un proceso donde se deben identificar hitos que
permitan comprender y planificar. El primero de ellos es la preparación y diseño del proceso.
Esto demarca que debe ser gestado desde los participantes de la autoevaluación fijándose así
fases y niveles de cumplimiento de un cronograma o programación a realizar. Otro hito
significativo es la recopilación de la información, es decir, obtener datos que permiten
comprender la consecución de los objetivos trazados con anterioridad, recogiendo evidencias
que muestren el cumplimiento de la misión y plan de acción que se está ejecutando. Un tercer
hito es la redacción del informe, el cual objetiva e identifica las debilidades y fortalezas de la
institución. Por lo anterior se comprende que desde el informe nacen líneas de acción o
consecuencias de acciones de gestión, las cuales se concatenan a un seguimiento, hasta que
exista un nuevo proceso de autoevaluación (SILVA TRIVIÑO, 2002).
Por otro lado, se puede entender la autoevaluación desde una mirada cíclica, que permite
identificar y comprender que la pertinencia de una autoevaluación es algo recurrente y sobre
todo dinámico. Silva Triviño (2002) conceptualiza las fases de la autoevaluación dando a
entender que ésta nunca se deja de lado o se encapsula a un momento en particular, se asemeja
a una actividad constante de toda organización, más aún de una organización de educación
superior, que debe responder a las necesidades de la cultura y la sociedad.
Landi y Palacios (2010) señalan “características puntuales de la autoevaluación” (p.
160), que se presentan a continuación:
-
No es algo externo, ya que los actores de la organización educacional son quienes
conducen e implementan el proceso, además lo decreta la CNA (2006) “debe realizar un
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Liderazgo y autoevaluación institucional
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
2606
proceso de autoevaluación con participación de actores internos” (p. 17), la implicancia y
participación es fundamental en el proceso.
-
Sí los actores tienen problemas de organización, ahí es posible el asesoramiento de
personas externas, pero no se recomiendan.
-
El fin es la autorregulación de la institución, debido a que la finalidad es fortalecer la
gestión institucional.
-
Las dimensiones, aspectos y criterios utilizados para esta autoevaluación son
previamente seleccionados por la propia institución, pueden ser plan de desarrollos
institucionales u objetivos de corto, mediano y largo plazo.
-
La finalidad de la autoevaluación es el informe de autoevaluación, el cual se concibe
con acciones de mejora a ser implementadas para optimizar la calidad de la formación o de las
nuevas funciones que se proponga la institución.
La CNA (2006) refuerza la idea de proceso ya que la engloba dentro de la gestión y
conducción de una unidad organizativa que se autoimpone acciones de mejoramiento y
seguimiento de su mejora constante. Lo establece de la siguiente manera:
La autoevaluación de una unidad forma parte de un proceso cíclico y
permanente que proporciona información confiable para la toma de
decisiones, permite realizar una planificación de procesos y acciones
relevantes, organizarse para desarrollar dichas acciones y procesos y
monitorear su evolución y cumplimiento (p. 10).
Al ser vista como proceso, la autoevaluación empodera a la institución o unidad para
demostrar su capacidad de autorregulación. Particularmente, en el caso de las carreras de
pregrado, al ejecutar el proceso de autoevaluación la CNA (2006) sentencia lo siguiente: la
carrera reforzando la implicación fundamental de los actores internos; pero a su vez, “La carrera
debe demostrar capacidad de realizar un análisis crítico de su realidad, en base a los criterios
de evaluación establecidos” (p. 17). Este proceso crítico debe demostrar una presentación de
desafíos claros a cumplir, siendo conscientes y muy lúcidos respecto a las herramientas,
personal y presupuesto que se cuenta para cumplirlo. Más aún, debe estar en armonía con la
gestión de la institución. El plan de acción “debe ser adecuado a la realidad de la unidad,
demostrando que es consistente con sus propósitos y con el plan de desarrollo de la unidad y de
la institución” (p. 23). Es por eso que se enmarca como un proceso y no como una actividad en
particular.
Por esa razón Landi y Palacios (2010), invitan a comprender el proceso de
autoevaluación “como la articulación de distintas fases complementarias de diseño,
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Alejandro BERRIOS; Margarita ARAVENA; Marina GARCÍA-CARMONA y Mario MARTÍN BRIS
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
2607
divulgación, ejecución, informe final y metaevaluación” (p. 176). Además, señalan que se
requieren acciones de planificación recalcando la finalidad “como conclusión de los juicios de
valor que provoca, se generen acciones de planeamiento institucional, a la vez que dinamiza la
gestión institucional en un devenir dinámico que se retroalimenta constantemente” (p. 161-
162). Por tanto, es un proceso que se va retroalimentando y concibiendo como un sinfín, en
otras palabras, es un trabajo constante.
Al comprender la autoevaluación como un proceso, al respeto Figueroa Céspedes y
Muñoz Martínez (2014, p. 183) nos muestran tres grandes ventajas del proceso en sí mismo:
1) La autoevaluación “empodera” al colectivo, 2) Crea un sentido de
pertenencia y compromiso y 3) Hace posible el diálogo entre todas las partes
implicadas en la enseñanza y el aprendizaje, visibilizando procesos, de manera
que permite una mayor coherencia entre lo que se necesita desde la perspectiva
del alumnado y lo que se ofrece por parte del profesorado.
Metodología de autoevaluación
Las instituciones que se someten a procesos de acreditación requieren contar con
metodologías participativas para autoevaluarse tanto institucionalmente como en la
autoevaluación de carreras.
De acuerdo con los resultados de Fernández (2013) en una investigación sobre gestión
participativa, menos del 50% de los docentes perciben que el colegio les da la oportunidad de
opinar e influir en el ámbito laboral. Asimismo, los mismos docentes piensan que la gestión
participativa es una variable positiva que influye en el campo laboral, porque los hace más
eficientes, aumenta el grado de compromiso y los hace más productivos. Es decir, perciben que
la participación sí puede hacer un cambio en la mejora organizacional porque tienen la
oportunidad de contribuir en la toma de decisiones.
La gestión participativa es una dimensión clave en estos procesos, dado que los diversos
agentes deben involucrarse y colaborar en la autoevaluación (RODRÍGUEZ, 2018). Desde el
interior de la organización son los primeros que también deben adaptarse, para que las mejoras
sean efectivas y logren implementarse. Por otro lado, la participación por medio de aplicación
de técnicas cualitativas y cuantitativas facilita la recolección de información, datos estadísticos,
registros, etc., que luego se traducen en fortalezas y debilidades que surgen desde la mirada de
diferentes actores. Es por ello que mientras más personas participen de forma planificada, más
enriquecedor y real será el diagnóstico levantado. Por tanto, la radiografía de la institución es
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Liderazgo y autoevaluación institucional
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
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esencial para poder elaborar un plan de mejora, documento final que plasma todas las acciones,
proyectos y/o actividades que se desarrollarán tanto en el corto, mediano o largo plazo.
A continuación, se presenta un cuadro comparativo que describe las diferencias y
semejanzas entre ambas técnicas, con el fin de establecer sus bondades y criterios para
determinar cuál de ellas aplicar dentro de un proceso de autoevaluación participativo.
Tabla 1
– Diferencias y semejanzas entre técnicas cualitativas y cuantitativas
Técnicas
Diferencias
Semejanzas
Técnicas
Cualitativas
-
Focalizar las fortalezas y debilidades con un
pequeño grupo de personas.
-Levantar problemáticas específicas por área de
desempeño o departamento.
-Aplicación de categorías y subcategorías para
analizar las textualidades.
-
Ambas técnicas permiten
recolectar información para
el proceso.
-Ambas técnicas favorecen
la gestión participativa.
Técnicas
Cuantitativas
-
Levantar
fortalezas y debilidades con grandes
muestras (alumnado, docentes, egresados,
empleadores)
-Aplicación de la estadística. Entrega datos
numéricos, frecuencias y porcentajes los que
son fácil de proyectar para analizar la
información.
Fuente: Elaboración propia
Reflexiones finales
Las demandas de la sociedad actual requieren una nueva perspectiva de la evaluación
de las organizaciones. El liderazgo ejercido en dichas organizaciones debe estar fundamentado
en procesos deliberativos basados en una reflexión crítica y un análisis de la realidad para
evaluar ideas y problemas. Habrá también de preocuparse por el bienestar de los otros y de lo
que es bueno para todo el grupo, tomando conciencia de la dignidad y derechos de los demás
(GARCÍA-CARMONA, 2015). Asimismo, el liderazgo institucional debe generar y propiciar
espacios de gestión participativa, con el fin de que la toma de decisiones sea lo más acertada,
compartida y colegiada, según las necesidades y requerimientos de la organización.
De este modo los procesos de autoevaluación cobran especial relevancia al incorporar
una metodología para reflexionar sobre las acciones realizadas y permitir así una mejora en el
desarrollo organizacional. Mediante estos procesos de análisis en profundidad del
funcionamiento de las organizaciones, los líderes favorecen su mejora y promueven un clima
positivo.
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Alejandro BERRIOS; Margarita ARAVENA; Marina GARCÍA-CARMONA y Mario MARTÍN BRIS
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– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
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Por lo tanto, autoevaluación y gestión participativa, son dos aspectos que deben ir
aunados cuando se requiere levantar un diagnóstico, porque según las evidencias de algunos
estudios, la participación mejora la productividad, como también el clima organizacional. La
institución debe planificar estrategias que generen espacios para que las personas sientan que
aportan desde su experiencia y conocimiento desde la práctica.
Por último, los responsables de acreditación deben tener presente estos conceptos y ser
apoyados por las autoridades para poder implementarlos. De lo contrario es compleja su
aplicación. La participación colaborará de este modo en una toma de decisiones distribuida
(FERNÁNDEZ, 2013).
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Liderazgo y autoevaluación institucional
RIAEE
– Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587
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Cómo referenciar este artículo
BERRIOS, A.; ARAVENA, M.; GARCÍA-CARMONA, M.; MARTÍN BRIS, M. Liderazgo y
autoevaluación institucional.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
,
Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600-2610, dez., 2020. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
Remitido el
: 10/09/2019
Revisiones requeridas el
: 10/01/2020
Aprobado el
: 30/04/2020
Publicado el
: 01/12/2020
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Leadership and institutional self
-
evaluation
RIAEE
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação
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2610,
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LEADERSHIP AND INSTITUTIONAL SELF
-
EVALUATION
LIDERANÇA E AUTO
-
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
LIDERAZGO Y AUTOEVALUACIÓN INSTITUCIONAL
Alejandro BERRIOS
1
Margarita ARAVENA
2
Marina GARCÍA
-
CARMONA
3
Mario MARTÍN BRIS
4
ABSTRACT
:
This
article describes the positive influence of leadership in the processes of
institutional self
-
evaluation in an organization that seeks to raise a diagnosis of participatory
management, promoting the collaboration of all agents involved, whose goal is to co
rrect the
weaknesses and needs detected and then make collegial and distributed decisions. and agreed
on for the benefit of people and therefore the organization. To achieve participatory
management, it is necessary that the institution has a self
-
assessme
nt methodology and, through
qualitative and quantitative techniques, it is possible to implement it periodically, according to
the processes of strategic planning and accreditation that each organization is obtaining.
KEYWORDS
:
Leadership. Institutional s
elf
-
evaluation.
Educational organizations.
Participative management.
RESUMO
: Este artigo descreve a influência positiva da liderança nos processos de
autoavaliação institucional em uma organização que busca levantar um diagnóstico de gestão
participativa
, promovendo a colaboração de todos os agentes envolvidos, cujo objetivo é
corrigir as fraquezas e necessidades detectadas e, em seguida, tomar decisões colegiadas e
distribuídas. e acordado em benefício das pessoas e, portanto, da organização. Para alcanç
ar
a gestão participativa, é necessário que a instituição possua uma metodologia de
autoavaliação e, por meio de técnicas qualitativas e quantitativas, seja possível implementá
-
la
periodicamente, de acordo com os processos de planejamento estratégico e cre
denciamento
que cada organização está obtendo.
PALAVRAS
-
CHAVE
: Liderança. Autoavaliação institucional. Organizações educacionais.
Gestão participativa.
1
Silva Henríquez
Catholic University (UCSH), Santiago
–
Chile. Academic Training in Education. Editor of Foro
Educacional Journal. Professional of the Pastoral Youth Institute of the Vice
-
Rectory of Student Identity of UCSH
de Santiago de Chile
.
ORCID: https://orcid.org/0
000
-
0003
-
0286
-
3515. E
-
mail:
aberriosa@ucsh.cl
2
Silva Henríquez Catholic University (UCSH), Santiago
–
Chile. Academic Secretary of Education
. ORCID:
http
s
://orcid.org/0000
-
0003
-
4104
-
0116.
E
-
mail
:
maravena@ucsh.cl
3
University of Granada (UGR),
Melilla
–
Spain. PhD Assistant Professor. Department of Didactics and School
Organization
.
ORCID: https://orcid.org/0000
-
0002
-
5314
-
5639. E
-
mail:
marinagc@ugr.es
4
University of Alcalá (UAH), Madrid
–
Spain. Full Professor of the University. Department of E
ducation Sciences
.
ORCID: http
s
://orcid.org/0000
-
0002
-
2775
-
0480. E
-
mail:
mario.martin@uah.es
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Alejandro BERRIOS
;
Margarita ARAVENA
;
Marina
GARCÍA
-
CARMONA
and
Mario MARTÍN BRIS
RIAEE
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação
,
Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600
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2610,
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
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RESUMEN
: Este trabajo describe la influencia positiva del liderazgo en los procesos de
autoevaluació
n institucional en una organización que busca levantar un diagnóstico de gestión
participativa propiciando la colaboración de todos los agentes involucrados, cuyo propósito
es subsanar las debilidades y necesidades detectadas para luego tomar decisiones di
stribuidas,
colegiadas y consensuadas en beneficio de las personas y por ende de la organización. Para
conseguir la gestión participativa, es necesario que la institución cuente con una metodología
para autoevaluarse y por medios de técnicas cualitativas y
cuantitativas es posible
implementarla periódicamente según la planificación estratégica y de los procesos de
acreditación que vaya consiguiendo cada organización.
PALABRAS CLAVE
: Liderazgo. Autoevaluación institucional. Organizaciones
educativas.
Gestión participativa.
Introduction
Accreditation processes in most organizations involve an excessive workload. This is
because all areas of the organization must be involved and take people, while developing their
daily and normal functio
ns, to deliver reports, reports, statistical data, among other analyses,
demonstrating what has been done to achieve strategic objectives in order to generate
institutional self
-
assessment.
The organization's diagnosis is to determine the organization's cu
rrent radiography and
is usually developed depending on the years of accreditation that the institution has. The
capacity for self
-
regulation in this process is a good organizational habit, which should be
installed as a continuous process. This self
-
regul
ation helps to be in constant search for quality
and permanent improvement, as well as the type of leadership exercised by the people in charge
of carrying out these complex and large
-
scale processes for the organization.
Lorenzo Delgado (2004) emphasizes
leadership with a shared vision, emphasizing
collegiate and cooperative decision
-
making and that responsibilities reside in the group.
Similarly, Aravena and García
-
Carmona (2018) highlight good human relationships to generate
changes in people's behavior
and, therefore, achieving these good habits is a participatory
management that facilitates peer collaboration to make distributed decisions of transversal
weaknesses that afflict the organization.
Therefore, leadership, self
-
assessment and participatory m
anagement are the three main
concepts described in this article, which should be synergistically concatenated and, above all,
direct us to a realistic and participatory diagnosis, without losing sight of the fact that there are
also other elements that sho
uld be considered when it comes to implementing a self
-
assessment
for accreditation purposes.
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Leadership and institutional self
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Revista Ibero
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Leadership in organizations in the process of self
-
assessment
Currently, the exercise of leadership maintains a close relationship with successful
organization
s (GARCÍA
-
CARMONA, 2014). It is a theme that is fashionable and has been
applied to many areas of knowledge, and educational organizations are the one that attracts our
attention at this time.
Due to the conceptual breadth of the term leadership, various
types and fields of
classification arise from it. In this sense, Lorenzo Delgado (2004, p. 195
-
196) states that the
leader is not understood as an individual or environmental attribution, being more typical of a
director or manager, but that leadership is
conceptualized as "function, a quality and a property
that resides in the group and energizes the organization [...] to generate their own growth based
on a shared mission or project." With this definition we can observe how this term is filled with
meanin
g, giving it its own identity. Taking into account its meaning, the author adds as
characteristics that:
-
It is a function: it is an activity carried out by the collective designated for it. For this
reason, the term leadership is used more than the term l
eader.
-
It is strategic for the entire organization: it has techniques and set of activities to achieve
the objectives of the organization and helps to develop a vision of the organization.
-
It is shared: it is not represented by a single person over whom all decisions fall, but is
exercised in a collegiate and cooperative manner.
-
It is inserted in culture: it is not something foreign to the context of the organization in
which it
develops, but it is part of it.
-
It resides in the group: in the exercise
of the group,
it will influence both the group and
the personal characteristics of each member.
Teamwork takes on a special relevance here and is that the common goals are pursued
by
the group, visions and lived experiences are shared to achieve the "shared dream" mentioned
by the author. Similarly, the context will significantly mark the functioning and decision
-
making of the organization, as well as the particularities of each membe
r within the group
(GARCÍA
-
CARMONA, 2014).
Thus, leaders should have the ability to positively transform people's attitudes and
behavior habits based on processes of change, in addition to promoting good human
relationships; otherwise, this process will be
meaningless and unreliable over time
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Alejandro BERRIOS
;
Margarita ARAVENA
;
Marina
GARCÍA
-
CARMONA
and
Mario MARTÍN BRIS
RIAEE
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação
,
Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600
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(ARAVENA
;
GARCÍA
-
CARMONA, 2018). In this sense, self
-
assessment processes are
particularly relevant.
The self
-
assessment carried out in an organization aims to reflect on the tasks and
actions performed over a period,
in order to improve its functioning and results. This process,
of vital importance for the exercise of organizations, helps to detect strengths and weaknesses
that must be analyzed in a reflexive and collegiate way to ensure their proper development.
For t
his process it is important to have self
-
assessment methodologies and effective self
-
regulation mechanisms, establishing them as great challenges of an entity that learns together
skills, qualities and attitudes that the people who drive must possess (GAIR
ÍN
;
MUÑOZ, 2008).
Thus, leadership based on self
-
assessment processes and that of the organization will contribute
to the development of the organization and the achievement of its objectives.
Institutional self
-
assessment
Over the years, several author
s have defined self
-
assessment by undergoing historical
development. Therefore, the concept has been evolving, expanding and modifying
contributions to the educational field. This is how we find different definitions according to the
perspective of each au
thor and these are consistent with the leadership strategies that are
implemented.
The first does this focused on a conception as a proper and community process. Figueroa
and Muñoz (2014) conceive self
-
assessment as a process that involves analysis and cri
ticism
collectively. This will be done by an organization with its own tools and regulated by itself. As
a result of the above, we understand that this is an internal process of any organization, whose
objective is to analyze itself, critically according t
o the objectives of the organization.
In turn, Iranzo, Tierno and Barrios (2014) understand institutional self
-
assessment as "a
collegiate process" (p. 251), reinforcing the community characteristic of self
-
assessment. It is
seen as a relevant tool to prod
uce real improvements and innovations in the organization; in
addition to defining the concept of self
-
assessment "as a diagnostic strategy for decision
-
making" (p. 237). Emphasizing the practical and projection purpose of self
-
assessment, the
community ch
arism of self
-
assessment is once again improved.
The view of Landi and Palacios (2010) allows defining self
-
assessment as a tool that
"deals with a resource to objectify the real points of agreement and disagreement, strengths and
weaknesses: to build an a
nalysis of the initial situation of each [institution] in the face of new
social, political and educational needs and demands" (p. 165). The authors' conception is rather
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Leadership and institutional self
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an internal look that should dialogue with their environment, thus reflecting self
-
as
sessment as
objectification of the needs of the external environment and how they are corrected or treated
from the culture of the institution.
Silva Triviño (2002) presents self
-
assessment as: "a form of evaluation by which a unit,
program, faculty or ins
titution gathers and analyzes substantive information based on its
established purposes and in the light of a set of previously defined and accepted norms" (p. 31).
It generates an even more relevant definition, where it dives into data collection, to be a
nalyzed
from objectives and standards, which leads to assessing reality from the identity itself, from
what it is declared to be. From this perspective, we can understand that institutional self
-
assessment requires a prior and negotiated clarification abou
t the purpose, requirements and
consequences of the activity to be performed at the institution.
Reinforcing the above, Iranzo, Tierno and Barrios (2014), lead to self
-
assessment to the
educational discipline, where they demonstrate that educational self
-
a
ssessment is seen "as the
process of systematic and analytical collection, which involves the exchange of data related to
the educational processes of individuals, groups and organizations [...] in order to facilitate
learning among all stakeholders" (p. 1
82), making it clear that educational self
-
assessment is a
process of data analysis of reality that facilitates the learning of all in the educational
organization.
Silva Triviño (2002) assumes and proposes that self
-
assessment as a process should
consider
the following: there is a phase or period of research, which helps to understand the
objectives and information of the institution. Another phase is the analysis of the situation,
processes and results of an institution (unit, program or career). Official
documents that declare
the mission and objectives of the institution (unit, program or career) are analyzed and certain
references or quality standards are added, designing that self
-
assessment has a "strategic,
prospective and change
-
oriented character"
(p. 54). Consequently, the self
-
assessment process
must and is proposed from a plan that, on beset of a previous organization (set of objectives),
and that the same institution is the one that carries out the self
-
assessment; emphasizing the
participation
of relevant and involved actors. Thus admitting self
-
assessment as its own
initiative and seeking to evaluate its aspirations and, consequently, obtain an external
certification.
In Chile, Law No. 21,091 presents institutional self
-
assessment as a "partici
patory
process through which the institution of higher education conducts a critical, analytical and
systematic examination of compliance with the criteria and norms defined by dimension, taking
into account its mission and its institutional development pr
oject" (Article, no. 16). The law
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Margarita ARAVENA
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Marina
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CARMONA
and
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brings together and consolidates the conceptions presented above, where self
-
assessment is
understood as a proper and community
-
like, critical and reflective process that guides the
development of the institution
(CHILE, 2
018)
Self
-
assessment as an articulated management
process
Self
-
assessment is conceived as a process in which milestones that allow understanding
and planning must be identified. The first is the preparation and design of the process. This
demarcation th
at must be done from the participants of the self
-
assessment, thus defining phases
and levels of compliance with a schedule or schedule to be carried out. Another significant
milestone is the collection of information, that is, the acquisition of data that
allows us to
understand the achievement of previously established objectives, collecting evidence that
demonstrates the fulfillment of the mission and action plan that is being executed. A third
milestone is the preparation of the report, which aims at an
d identifies the weaknesses and
strengths of the institution. It is understood, therefore, that from the report there are lines of
action or consequences of management actions, which are concatenated to a follow
-
up, until
there is a new process of self
-
ass
essment (SILVA TRIVIÑO, 2002).
On the other hand, self
-
assessment can be understood from a cyclical perspective, which
allows us to identify and understand that the relevance of a self
-
assessment is something
recurrent and above all dynamic. Silva Triviño (2002) conceptualizes the phase
s of self
-
assessment implying that it is never left aside or encapsulated at a given time, resembles a
constant activity of any organization, even more than a higher education organization, which
must respond to the needs of culture and society.
Landi and
Palacios (2010) point to "specific characteristics of self
-
assessment" (p. 160),
which are presented below:
-
It is not something external, since the actors of the educational organization are the ones
who conduct and implement the process, in addition to t
he Decree of the CNA (2006)
"must carry out a process of self
-
assessment with the participation of internal actors" (p.
17), the implication and participation are fundamental in the process.
-
If actors have organizational problems, you can advise
external people, but they are not
recommended.
-
The objective is the self
-
regulation of the institution, because the objective is to
strengthen institutional management.
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Leadership and institutional self
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-
The dimensions, aspects and criteria used for this self
-
assessment are previously
selec
ted by the institution itself, may be institutional development plans or short
-
,
medium
-
and long
-
term objectives.
-
The objective of the self
-
assessment is the self
-
assessment report, which is designed
with improvement actions to be implemented to optimize
the quality of training or the
new functions proposed by the institution.
The CNA (2006) reinforces the idea of process, since it covers it within the management
and conduct of an organizational unit that self
-
imposes actions to improve and monitor its
co
nstant improvement. He states the following:
The self
-
assessment of a unit is part of a cyclical and permanent process that
provides reliable information for decision making, allows the planning of
relevant processes and actions, organizes to develop such
actions and
processes and monitors its evolution and compliance (p. 10)
(our translation).
Seen as a process, self
-
assessment enables the institution or unit to demonstrate its self
-
regulation capacity. Particularly, in the case of graduation, when perf
orming the process of self
-
assessment, the ANC (2006) states the following: the career reinforcing the fundamental
involvement of internal actors; but, in turn, "The career must demonstrate the ability to perform
a critical analysis of its reality, based o
n the established evaluation criteria" (p. 17). This critical
process should demonstrate a presentation of clear challenges to be faced, being conscious and
very lucid about the tools, personnel and budget that is counted to serve you. In addition, it must
be in harmony with the management of the institution. The action plan "must be appropriate to
the reality of unity, demonstrating that it is consistent with its purposes and with the plan for
the development of unity and institution" (p. 23). That's why i
t's framed as a process and not as
a particular activity.
For this reason, Landi and Palacios (2010) invite us to understand the process of self
-
assessment "as the articulation of different complementary phases of design, dissemination,
execution, final re
port and meta
-
evaluation" (p. 176). In addition, they point out that planning
actions are necessary emphasizing the purpose "as a conclusion of the value judgments it
provokes, institutional planning actions are generated, while energizing institutional
ma
nagement in a dynamic evolution that is constantly fed back" (p. 161
-
162). Therefore, it is a
process that is fed and conceived as an infinite, that is, it is a constant work.
By understanding self
-
assessment as a process, Figueroa Céspedes and Muñoz Martí
nez
(2014
,
p. 183
)
show us three major advantages of the process itself:
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Alejandro BERRIOS
;
Margarita ARAVENA
;
Marina
GARCÍA
-
CARMONA
and
Mario MARTÍN BRIS
RIAEE
–
Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação
,
Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600
-
2610,
Dec. 2020
. e
-
ISSN: 1982
-
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
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1) Self
-
assessment "empowers" the collective, 2) Creates a feeling of
belonging and commitment and 3) Enables dialogue between all parties
involved in teaching and learning, making t
he processes visible, so as to allow
greater coherence between what is needed from the perspective of students
and what is offered by the faculty.
Self
-
assessment methodology
Institutions that go through accreditation processes require
participatory methodologies
to self
-
evaluate both institutionally and in the self
-
assessment of careers.
According to Fernández's (2013) results in a survey on participatory management, less
than 50% of teachers realize that the school gives them the oppor
tunity to express their opinion
and influence the workplace. Similarly, the same teachers think that participatory management
is a positive variable that influences the field of work, because it makes them more efficient,
increases the degree of commitment
and makes them more productive. That is, they realize that
participation can make a change in organizational improvement because they have the
opportunity to contribute to decision making.
Participatory management is a fundamental dimension in these proce
sses, since the
various agents must be involved and collaborate in self
-
assessment (RODRÍGUEZ, 2018).
From within the organization, they are the first to adapt, so that improvements are effective and
can be implemented. On the other hand, participation thr
ough the application of qualitative and
quantitative techniques facilitates the collection of information, statistical data, records, etc.,
which are then translated into strengths and weaknesses that arise from the perspective of
different actors. That is
why the more people participate in a planned way, the more enriching
and real the diagnosis will be raised. Therefore, the x
-
ray of the institution is essential to be
able to prepare an improvement plan, final document that reflects all actions, projects
and/ or
activities that will be developed both in the short, medium or long term.
Below is a comparative table that describes the differences and similarities between both
techniques in order to establish their benefits and criteria for determining which o
ne to apply
within a participatory self
-
assessment process.
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Leadership and institutional self
-
evaluation
RIAEE
–
Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação
,
Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600
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2610,
Dec. 2020
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DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
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Table 1
–
Differences and similarities between qualitative and quantitative techniques
Techniques
Differences
Similarities
Qualitative
Techniques
-
Concentrate strengths and
weaknesses with a
small group of people.
-
Raise specific issues by performance area or
department.
-
Application of categories and subcategories for
textuality analysis.
-
Both techniques allow you
to collect information for
the process.
-
Both techniques f
avor
participatory management.
Quantitative
Techniques
-
Increase strengths and weaknesses with large
samples (students, teachers, graduates,
employers)
-
Application of statistics. Provides easy
-
to
-
design numerical data, frequencies, and
percentages to analyze information.
Source: Own elaboration
Final
Reflections
The demands of today's society require a new perspective in the evaluation of
organizations. The leadership exercised in these organizations should be based on
deliberative
processes based on critical reflection and reality analysis to evaluate ideas and problems. It will
also be necessary to worry about the well
-
being of others and what is good for the whole group,
becoming aware of the dignity and rights of oth
ers (GARCÍA
-
CARMONA, 2015). Similarly,
institutional leadership must generate and promote spaces for participatory management, so that
decision
-
making is the most accurate, shared and collegiate, according to the needs and
requirements of the organization.
Thus, self
-
assessment processes become especially relevant, incorporating a
methodology to reflect on the actions performed and, thus, allow an improvement in
organizational development. Through these processes of in
-
depth analysis of the functioning of
o
rganizations, leaders favor their improvement and promote a positive climate.
Therefore, self
-
assessment and participatory management are two aspects that must be
combined when it is necessary to raise a diagnosis, because according to the evidence of some
studies, participation improves productivity, as well as the organizational climate. The
institution should plan strategies that generate spaces for people to feel that they contribute their
experience and knowledge from practice.
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Alejandro BERRIOS
;
Margarita ARAVENA
;
Marina
GARCÍA
-
CARMONA
and
Mario MARTÍN BRIS
RIAEE
–
Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação
,
Araraquara, v. 15, n. esp. 4, p. 2600
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2610,
Dec. 2020
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Finally, accreditation
managers should keep these concepts in mind and be supported
by the authorities to implement them. Otherwise, your application is complex. Thus,
participation will collaborate in distributed decision
-
making (FERNÁNDEZ, 2013).
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ence
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BERRIOS, A.; ARAVENA, M.; GARCÍA
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CARMONA, M.; MARTÍ
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https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14508
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30/04/2020
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01/12/2020