image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1162
O PROCESSO DE COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO NO SISTEMA
DE TUTORIA: UMA ANÁLISE DA RELAÇÃO INTRA E ENTRE-SETORES
EL PROCESO DE INTERCAMBIO DE CONOCIMIENTOS EN EL SISTEMA DE
TUTORÍA: UN ANÁLISIS DE LAS RELACIONES INTRA Y ENTRE SECTORES
THE PROCESS OF KNOWLEDGE SHARING IN THE TUTORING SYSTEM: UN
ANALYSIS OF THE INTRA AND BETWEEN SECTOR RELATIONS
Gabriel Coutinho CALVI
1
Iara Carnevale DE ALMEIDA
2
Letícia Fleig DAL FORNO
3
RESUMO
: O objetivo desta pesquisa é analisar o processo de compartilhamento do
conhecimento entre profissionais intra e entre-setores de uma IES privada na modalidade
EaD. Este estudo de caso é de natureza aplicada com abordagem quantitativa através de
pesquisa descritiva-exploratória em IES. A coleta de dados foi através de questionário online,
77 respondentes de uma população com 96 tutores, possibilitando 98% de confiança na
análise com 5% de erro amostral. Esta pesquisa permite apresentar um panorama sobre os
processos de comunicação e compartilhamento do conhecimento existentes na IES em estudo,
identificando que os tutores devem estar em sinergia com os profissionais dos outros setores
para que os alunos possam finalizar suas atividades avaliativas de forma adequada, como
também permitir refinar atividades pedagógicas das disciplinas.
PALAVRAS-CHAVE
: Ensino a distância. Tutor. Processo de comunicação.
Compartilhamento do conhecimento.
RESUMEN
: El objetivo de esta investigación es analizar el proceso de intercambio de
conocimiento entre profesionales dentro y entre sectores de una IES privada en la modalidad
de educación a distancia. Este estudio es de carácter aplicado con enfoque cuantitativo a
través de investigación descriptiva-exploratoria en estudio de caso de IES. La recolección de
datos fue a través de un cuestionario en línea, 77 encuestados de una población con 96
tutores, lo que permitió un 98% de confianza en el análisis con un error de muestreo del 5%.
Esta investigación nos permite presentar un panorama de los procesos de comunicación e
intercambio de conocimiento existentes en el caso de estudio de la IES, identificando que los
tutores deben estar en sinergia con profesionales de otros sectores para que los estudiantes
1
Universidade CESUMAR (UNICESUMAR), Maringá
–
PR
–
Brasil. Mestre em Gestão do Conhecimento nas
Organizações. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3336-5033 E-mail: gabrielcalvi@hotmail.com
2
Universidade CESUMAR (UNICESUMAR), Maringá
–
PR
–
Brasil. Professora de TI e bolsista de
produtividade ICETI, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Conhecimento nas Organizações. Doutorado
em Informática. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3587-3883. E-mail: iara.almeida@unicesumar.edu.br
3
Universidade CESUMAR (UNICESUMAR), Maringá
–
PR
–
Brasil. Professora de Pedagogia e bolsista
produtividade ICETI, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Conhecimento nas Organizações. Doutorado
em Programa de Doutorado em Educação. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3102-8757. E-mail:
leticia.forno@unicesumar.edu.br
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA e Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1163
puedan completar sus actividades de evaluación de manera adecuada, como También
permiten el refinamiento de las actividades pedagógicas de las asignaturas.
PALABRAS CLAVE
: Enseño a distancia. Tutor. Proceso de comunicación. Intercambio de
conocimientos.
ABSTRACT
: The objective of this research is to analyze the knowledge sharing process
between professionals within and between sectors of a private HEI in the distance learning
modality. This study is of an applied nature with a quantitative approach through descriptive-
exploratory research in HEI case study. Data collection was through an online questionnaire,
77 respondents from a population with 96 tutors, allowing 98% confidence in the analysis
with 5% sampling error. This research allows us to present an overview of the processes of
communication and knowledge sharing existing in the HEI case study, identifying that tutors
must be in synergy with professionals from other sectors so that students can complete their
assessment activities in an appropriate manner, such as also allow the refinement of
pedagogical activities of the subjects.
KEYWORDS
: Distance learning. Tutor. Communication process. Knowledge sharing.
Introdução
O conhecimento figura no cerne do pensamento humano. Diversos pesquisadores, tais
como Davenport e Prusak (1998), Nonaka e Takeuchi (2008), Cheng e Lee (2016) exploram o
conhecimento em suas diversas vertentes. Estudos indicam que o compartilhamento do
conhecimento é um ponto estratégico na evolução de uma organização. Lin (2006) indica que
o compartilhamento do conhecimento é imprescindível para elaborar novas ideias e
desenvolver oportunidades de negócios, salientando a socialização e o desenvolvimento da
aprendizagem de trabalhadores para um processo significativo nas organizações. Wang e Noe
(2010) reforçam que o compartilhamento do conhecimento promove a colaboração para
solucionar problemas, promover e desenvolver novas ideias, ou executar novas políticas e/ou
procedimentos. Neste artigo, assume-se que o compartilhamento do conhecimento ocorre pela
ação de socializar conhecimentos subjetivos de diferentes profissionais que visam a evolução
e qualidade de processos organizacionais.
Dentre as diferentes organizações, as Instituições de Ensino Superior (IE) que ofertam
a modalidade Educação a Distância (EaD) devem seguir referenciais de qualidade do
Ministério da Educação (MEC) que preveem regras para o planejamento pedagógico e
organizacional (TARCIA
et al.
, 2019). Alarcon (2015) salienta que a criação de novos cursos
está relacionada com a formação de novas equipes, compostas por profissionais de diferentes
áreas, e as necessidades dos cursos ofertados pela IES na modalidade EaD.
image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1164
Para distinguir os agentes do sistema EaD
–
tutoria presencial e a distância,
coordenação de cursos, professores de conteúdo, equipe de materiais e corpo administrativo
–
,
as IES seguem as descrições do documento para a EaD (BRASIL, 2007). Contudo, cada IES
pode adotar particularidades metodológicas, adaptando esses perfis profissionais estabelecidos
nos referenciais de qualidade para a EaD do MEC e, ainda, definindo novos personagens que
atendem às necessidades da IES (BRASIL, 2007).
Com base nas prerrogativas acima apresentadas, este artigo apresenta uma IES como
estudo de caso, privada, atuando na modalidade EaD, que distingue setores “tutoria” (
offline
e
online
) e “agentes da coordenação dos cursos” (coordenador de curso, tutores
online
, tutores
pedagógicos e professores formadores). Os tutores
offline
são responsáveis pelo
feedback
das
avaliações das atividades (provas, fóruns, atividades práticas, entre outras) desenvolvidas
pelos discentes no andamento das disciplinas; e os tutores
online
dão suporte aos alunos para
a resolução de problemas operacionais e pedagógicos, tornando-se um sujeito ativo na
participação da prática pedagógica destes discentes (BRASIL, 2007).
Para que as atividades exercidas nessa IES sejam adequadas, é importante haver
sinergia intra e entre-setores desta IES, onde os processos baseiam-se no compartilhamento do
conhecimento entre os tutores
offline
e os outros agentes que integram cada curso ofertado.
Este processo de comunicação é que determina o bom funcionamento dos processos, além de
per
mitir uma comunicação “sem ruídos” (BENTES, 2009).
Este artigo pretende apresentar uma análise do relacionamento entre tutores
offline
e
os demais agentes dos cursos da IES. Este estudo justifica-se,
pois, ao analisar como ocorre o
compartilhamento do conhecimento entre os diferentes profissionais de EaD, têm-se a
possibilidade de compreender melhor tanto os processos quanto os papéis exercidos pelos
agentes desta EaD. Como resultado, foram detectados pontos positivos e falhas, permitindo o
refinar de processos e, por consequência, potencializar o processo de aprendizagem do
discente na sua trilha de aprendizagem.
Metodologias
Este estudo é de natureza aplicada, com abordagem quantitativa, através de pesquisa
descritiva-exploratória realizada na IES em estudo, conforme Santos (2005), Fleury e
Werlang (2017). Salienta-se que a pesquisa é descritiva-exploratória porque existem lacunas
tanto em relação aos processos de comunicação no EaD da IES quanto na estruturação do
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA e Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1165
compartilhamento do conhecimento dos diferentes profissionais desta IES. O Quadro 1
apresenta as diferentes funções dos profissionais dessa IES.
Quadro 1
–
Função dos profissionais EaD na IES em estudo
SE
TOR
PROFISSI
ONAL
FUNÇÃO
Tu
toria
Offline
Tutor
Offline
Responsável pela correção das atividades e envio do
feedback
para os alunos por meio da plataforma
online
.
Gestor
Responsável por gerir a equipe de tutores
offline
no
desenvolvimento de suas atividades.
Supervisor
Responsável por manter o padrão de qualidade e rendimento
do trabalho dos tutores
offline
.
Ag
ente dos
Cursos
Coordenado
r
Responsável pelo curso de graduação bem como toda a parte
do projeto político pedagógico e do plano de ensino.
Professor
Formador
Responsável por ministrar as aulas e pela elaboração das
atividades avaliativas
Tutor
Online
Responsável pela comunicação direta com o aluno, sanando
dúvidas em relação aos conteúdos disponibilizados pelas disciplinas.
Tutor
Pedagógico
Presta assistência ao coordenador na elaboração das
estratégias do curso e atende aos alunos com problemas operacionais.
Fonte: Elaborado pelos autores
O instrumento de coleta de dados foi um questionário online disponibilizado através
da plataforma
Google Formulários
, onde os respondentes são tutores
offline
e as perguntas
visam compreender quais são as percepções destes tutores em relação ao compartilhamento
do conhecimento intra-setor e entre-setores (ou seja, com os agentes da coordenação dos
cursos). Visto que esta pesquisa envolve pessoas, foram garantidos os padrões e regras éticas
de pesquisa científica, com aprovação por Comitê de Ética e Pesquisa sob o número de
CAAE: 18189119.2.0000.5539. Foi realizado pré-teste do questionário a ser aplicado junto a
um grupo de tutores
offline
e agentes da coordenação dos cursos, não havendo necessidade de
alterações. Os dados foram analisados visando potencializar o sistema de comunicação e
compartilhamento entre os agentes da EaD.
O questionário foi configurado para garantir a confidencialidade dos respondentes, e
enviado por e-mail. A técnica de amostragem foi aleatória, de forma que o erro amostral e o
nível de confiança sejam estatisticamente significativos (BUSSAB; BOLFARINE, 2005). A
amostra tem 77 respondentes sobre uma população de 96 tutores, permitindo análise com 98%
de confiança e 5% de erro amostral. O questionário foi dividido em cinco temáticas e contém
image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1166
vinte e uma questões objetivas fechadas com respostas de múltipla escolha, dicotômicas ou
em escala Likert. Para respostas em escala Likert, foi calculada Média Ponderada conforme
peso atribuído para cada uma das respostas, conforme Quadro 2; e foram analisadas as
respostas de forma a determinar o nível de satisfação/adesão dos respondentes conforme
intervalo de valores especificados na Tabela 1.
Quadro 2
–
Escala Likert para as questões
P
ESO
SIGNIFICADO DA PROPOSIÇÃO
1
desnecessário, nunca, inexistente
2
pouco necessário, às vezes, insuficiente
3
necessário, normalmente, suficiente
4
parcialmente necessário, quase sempre, na grande maioria das vezes, ótima
5
muito necessário, sempre, excelente
Fonte: Adaptado de Cunha, 2007
Tabela 1
–
Intervalo do Valor e o nível de satisfação/adesão à problemática
Intervalo do Valor
Nível de Satisfação/adesão
Superior 3,6
Forte
Entre 2,6 e 3,5
Médio
Inferior a 2,5
Fraco
Fonte: Elaborada pelos autores
Resultados e Discussão
Esta seção apresenta análise dos dados obtidos junto aos tutores
offline
da IES
–
os
profissionais responsáveis pela avaliação das atividades desenvolvidas pelos alunos
–
conforme as cinco temáticas apresentadas no questionário.
Caracterização dos respondentes
As perguntas apresentadas no Quadro 3 visam caracterizar os respondentes quanto ao
tempo de trabalho, áreas de atuação do tutor
offline
, e detectar a compreensão destes sobre
treinamentos e capacitações para o exercício da sua função.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA e Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1167
Quadro 3
–
Tempo de trabalho, área de atuação, treinamentos e capacitações
Há quanto tempo trabalha na instituição?
.1
Em quais das grandes áreas o curso em que você atua está localizado:
Ao integrar a tutoria você passou por algum treinamento específico para atuar em sua
atividade?
.1
Os treinamentos e capacitações atendem a sua necessidade para a realização de tarefas?
Qual a relevância de aperfeiçoamentos periódicos (oficinas, palestras e workshops)?
Fonte: Elaborado pelos autores
Referente à
pergunta 1
, temos que 31,2% (24 tutores) estão trabalhando na IES entre
1 e 3 meses; 14,3% (11) entre 4 e 6 meses; e 48,1% (37) exercem suas funções há mais de um
ano. Isto denota uma equipe equilibrada de tutores mais experientes e tutores em processo de
aprendizagem. Isso é relevante pois permite respostas mais diversificadas sobre a experiência
destes tutores. Quanto à
pergunta 1.1
, os respondentes são das áreas de Licenciaturas (26
tutores), Engenharias (12), Gestão (20), Design (4), alimentos e bebidas (2), Saúde e bem-
estar (11) e Responsabilidade social (2). Ressalta-se que o número de tutores
offline
por área
nesta IES é diferenciado, dependendo do número de alunos matriculados. Portanto, esses
dados indicam que houve forte adesão dos tutores nas diversas áreas do conhecimento da IES.
As respostas dicotômicas às
perguntas 2
e
2.1
apontam, respectivamente, que 80,5%
(62 tutores)
passaram por treinamentos específicos e 90% (63) indicam que os
treinamentos/capacitações contribuíram para a execução de suas tarefas. Logo, a IES promove
capacitações para o desenvolvimento das atividades que os tutores
offline
exercem.
Conforme a Tabela 1 e respostas de escala de Likert à
pergunta
3
, tem-se 40,3%
(respectivamente, 11,7%, 6,5% e 1,3 %), que corresponde a 31 (respectivamente 9, 5 e 1)
tutores para “necessário” (respectivamente, “parcialmente necessário”, “pouco necessário”,
“desnecessário”). Obteve
-se 3,83 de Média Ponderada, indicando nível forte de
satisfação/adesão por parte dos tutores
offline
sobre as capacitações realizadas.
image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1168
Relações entre Tutores
Offline
e Tutores
Offline
com Tutores
Online
As perguntas apresentadas no Quadro 4 inquirem sobre qual é a relação entre os
tutores
offline,
e
tutores
offline
com tutores
online
, quando há necessidade de resolver
problemas e adversidades pedagógicas durante a correção das atividades avaliativas.
Quadro 4
–
Relação entre: tutor
offline
-
offline
e
tutor
offline
-
online
Você já enfrentou alguma adversidade na execução das suas tarefas por falta de conhecimento
sobre o assunto a ser avaliado?
Quando você tem dificuldade pedagógica de avaliação de suas atividades (fóruns, mapas e
provas) você solicita ajuda para algum colega tutor visando discutir sobre o tema avaliado?
.1
SE SIM, você consegue alcançar alguma estratégia positiva para o término da sua avaliação?
Quando você tem dificuldade pedagógica de avaliação de suas atividades (i.e. fóruns, mapas e
provas), qual a frequência que você recorre ao mediador da disciplina para discutir sobre o tema
avaliado?
.1
Pensando nas vezes em que você recorreu ao mediador da disciplina para solucionar
dificuldades/dúvidas pedagógicas. Estas foram resolvidas?
Fonte: Elaborado pelos autores
As respostas dicotômicas da
pergunta 4
acusam que apenas 45,5% (35 tutores) dos
tutores
offline
já enfrentaram adversidades na execução de suas tarefas por falta de
conhecimento sobre o assunto a ser avaliado.
Já as respostas dicotômicas das
perguntas 5 e 5.1
indicam que 100% dos tutores
offline
procuram ajuda de outro colega do mesmo setor quando tem dificuldades pedagógicas
de avaliação, para discutir sobre a problemática; e que 100% das dificuldades são resolvidas
após essa ajuda. Logo, existe uma concepção sobre o trabalho em equipe no propósito de
solução de problemas e rede de apoio, indo de encontro ao que Schuelter (2010), Nunes
(2013), Rissi (2013) e Lenzi (2014) apresentam sobre práticas de gestão e compartilhamento
do conhecimento entre membros dos setores. A seguir, o Gráfico das Figuras 1 e 2
apresentam, respectivamente, respostas às
perguntas 6 e 6.1
.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA e Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1169
Figura 1
–
Frequência em que o
offline
recorre ao
online
no surgimento de adversidades
Fonte: Elaborado pelos autores
Conforme Tabela 1 e Gráfico da Figura 2
–
com respostas de escala de Likert onde
48,1% (respectivamente, 28,6%, 11,7%, 6,5% e 5,2%) correspondem a 37 (respectivamente
22, 9, 5 e 4) tutores
–
o valor de 2,61 para Média Ponderada indica que existe um nível médio
na frequência de vezes em que o tutor
offline
procura o tutor
online
quando surge adversidade
pedagógica.
Figura 2
–
Resolução das adversidades pedagógicas quando o
offline
recorre ao
online
Fonte: Elaborado pelos autores
Conforme Tabela 1 e o Gráfico da Figura 2
–
com respostas de escala de Likert onde
36,4% correspondem (respectivamente, 23,4%, 20,8%, 13% e 6,5%) a 28 (respectivamente
18, 16, 10 e 5) tutores
–
o valor de 3,68 de Média Ponderada indica que existe um nível forte
de vezes que as adversidades são solucionadas quando o tutor
offline
procura pelo tutor
online
.
Portanto, observa-se que a interação entre tutor
offline
e tutor
online
pode ser
potencializada se houver um maior fomento sobre a importância que o trabalho conjunto tem
para o desenvolvimento entre indivíduos. Nunes (2013) e Lenzi (2014) salientam a relevância
image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1170
do compartilhamento do conhecimento entre os membros de uma mesma equipe ou até de
equipes diferentes.
Compartilhamento do Conhecimento Intra- e Entre-setores
As
questões
7
,
8
,
8.1
,
9
,
10
,
11
e
12
apresentadas no Quadro 5 procuram verificar o
compartilhamento do conhecimento entre os tutores
offline
, como também entre os tutores
offline
e os outros agentes envolvidos (i.e. coordenador, tutor
online
, tutor pedagógico e
professor formador), quando são detectadas inconformidades no material pedagógico, no
banco de questões, entre outros.
Quadro 5
–
Compartilhamento do conhecimento intra- e entre-setores
Como você classifica a partilha dos conhecimentos entre você e o mediador da disciplina?
Tendo um maior compartilhamento do conhecimento (entre você e o mediador da disciplina),
você acredita que as suas avaliações podem ser facilitadas e o seu desempenho pode ser potencializado?
Como você formula o feedback para um aluno sobre as atividades práticas por ele realizadas?
0
O curso é notificado quando você detecta um problema pedagógico na avaliação da disciplina
do curso que você está atuando - tais como questões mal formuladas, erros no material didático, entre
outros?
0.1
SE SIM, o problema é resolvido pelo curso?
1
Qual o interesse que o coordenador do curso e o tutor
online
da disciplina demonstram quando
você apresenta alguma ideia e/ou sugestão para melhorar a parte pedagógica da disciplina.
2
Considerando as pessoas que trabalham no curso, com qual você mais compartilha sobre as
adversidades das atividades?
Fonte: Elaborado pelos autores
Conforme a Tabela 1 e os resultados da
pergunta 7
, apresentados no Gráfico da
Figura 3
–
com respostas de escala de Likert onde 44,2% (respectivamente, 20,8%, 16,9%,
14,3% e 3,9%) correspondem a 34 (respectivamente 16, 13, 11 e 3) tutores
–
o valor 3,17 de
Média Ponderada significa que os tutores
offline
indicam nível médio para partilha do
conhecimento entre tutor
offline
e tutor
online
.
Portanto, dado que não há compartilhamento efetivo do conhecimento entre membros
de diferentes setores, isso pode impactar negativamente na construção e gerenciamento do
conhecimento que existe na IES em forma de capital intelectual e/ou capital organizacional,
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA e Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1171
assim como indica Wiig (1997) quando fala sobre construção e compartilhamento do
conhecimento, que tende a ampliar o conhecimento não apenas entre os indivíduos, mas
também da organização.
Figura 3
–
Partilha do conhecimento entre tutor
offline
e tutor
online
(1)
Fonte: Elaborado pelos autores
As respostas dicotômicas da
pergunta 8
indicam que 93,5% (72 tutores) afirmaram
que um maior compartilhamento aumentaria o seu desempenho durante suas avaliações. Isso
reforça a importância da conscientização de que o compartilhamento do conhecimento entre
membros de diferentes setores permite maximizar os resultados da EaD como um todo, assim
como indicam as pesquisas de Nunes (2013) e Lenzi (2014) sobre compartilhamento do
conhecimento em EaD para o desenvolvimento das equipes e da IES.
O Gráfico da Figura 4 corresponde às respostas da
pergunta 9
, onde 48,1% (37
tutores) desenvolvem o
feedback
e, posteriormente, apresentam ao tutor
online
da disciplina;
já a variável “outros” representa 14,2% (11 tutores), conforme apresentado no Quadro 6.
Figura 4
–
Partilha do conhecimento entre tutor
offline
e tutor
online
(2)
Fonte: Elaborado pelos autores
image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1172
Quadro 6
–
Como tutores
offline
formulam o
feedback
É feita uma reunião de alinhamento, os critérios de correção são estabelecidos pelo mediador, a partir
daí formulo o feedback e antes das correções compartilho com colegas do setor para possíveis melhoras.
O mediador desenvolve o feedback, que é apresentado a mim e discutido. Caso necessário, são feitos
ajustes.
Eu desenvolvo o feedback, a discussão com o mediador ocorre para alinhamentos pontuais e para
critérios de atribuição/distribuição da nota a serem considerados.
Faço o alinhamento com o mediador, monto os feedbacks com meus colegas que irão fazer a
correção da mesma atividade, e depois faço as correções.
O feedback é feito e discutido entre os tutores, para juntos chegarmos a um modelo final. Os
mediadores apenas orientam verbalmente como deve ser o modelo de feedback.
A mediação passa a divisão das notas que eles querem e a partir disso, eu elaboro meu feedback que
não é visto por eles.
É desenvolvido entre os colegas do período diurno junto com mediadores e, posteriormente,
repassado para mim.
Após o alinhamento sobre como será o feedback, eu desenvolvo sozinha.
Eu desenvolvo o feedback, apresento ao mediador apenas os critérios de nota e chegamos a uma
conclusão.
Desenvolvo juntamente com os outros tutores e em seguida encaminhamos para o mediador para
aprovação.
Fonte: Elaborado pelos autores
Na sequência, nas respostas dicotômicas da
questão 10
, tem-se que 88,3% (68 tutores)
indicam inconstâncias nos materiais das disciplinas. Já nas respostas dicotômicas da
questão
10.1
, 70,6% (48 tutores) dos respondentes indicam que o problema é solucionado. O índice de
problemas solucionados pode ser visto como um fator positivo.
As respostas à
pergunta 11
são apresentadas no gráfico da Figura 5, onde o percentual
53,3% (41 tutores) são para os que “não demonstram interesse” e “não tenho esse tipo de
relac
ionamento com o curso”. A partir desses percentuais, observa
-se que a aceitação do
compartilhamento do conhecimento dos tutores
offline
com os agentes diretamente ligados ao
curso merece ser mais bem trabalhada se houver um espaço colaborativo ou reuniões de
alinhamento para a construção do conhecimento.
Neste aspecto, os trabalhos sobre compartilhamento do conhecimento em EaD de
Nunes
et al.
(2011) e Rissi (2013) evidenciam a relevância desse trabalho colaborativo e de
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA e Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1173
como lidar com os empecilhos que desmotivam e atrapalham o compartilhamento entre os
agentes da EaD.
Figura 5
–
Sugestões pedagógicas do tutor
offline
para coordenador e tutor
online
Fonte: Elaborado pelos autores
As respostas à
pergunta 12
são explicitadas no Gráfico da Figura 6. Os percentuais
indicam que, dentre os agentes envolvidos nos cursos de graduação, a relação de
compartilhamento do tutor
offline
acontece mais com o tutor
online
com 57,1% (44 tutores),
onde 14,3% (11 tutores) apontam que não existe comunicação entre os agentes dos cursos.
Observa-se, portanto, que a relação entre o tutor
offline
e o tutor
online
poderia ser
potencializada a fim de garantir que novas estratégias de comunicação entre estes agentes
sejam traçadas, cada um com sua especificidade e suas percepções sobre o trabalho que
exerce.
Para confirmar essa interpretação, novamente os trabalhos de Nunes
et al.
(2011),
Rissi (2013) e de Lenzi (2014) ressaltam que o planejamento de estratégia pode assegurar e
potencializar o compartilhamento se forem criados espaços e um clima que facilite a ação de
partilha.
Figura 6
–
Agentes que o tutor
offline
compartilha mais conhecimento
Fonte: Elaborado pelos autores
image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1174
Compartilhamento entre os Tutores
Offline
e seus Supervisores
No Quadro 7 têm-se as
questões 13
e
14
voltadas para o compartilhamento do
conhecimento entre os tutores
offline
e seus supervisores.
Quadro 7
–
Compartilhamento entre os tutores
offline
e seus supervisores
3
Existe um acompanhamento do supervisor de sua área para verificar se o conhecimento
disponibilizado para realizar as avaliações está adequado?
4
Todas as adversidades que ocorrem no exercício de suas atividades são partilhadas com o
supervisor?
Fonte: Elaborado pelos autores
Referente à
pergunta 13
, têm-se que 75,3% (58 tutores) indicam que existe
acompanhamento do supervisor da tutoria para que haja adequação do conhecimento que
possuem para que possam realizar avaliações. Conforme respostas à
pergunta
14
, detecta-se
que 90,9% (70 tutores) informam aos supervisores sobre as adversidades. Esses percentuais
denotam que há uma boa interação entre tutores
offline
e seus supervisores.
Barreiras, Práticas e Ferramentas da GC
O Quadro 8 apresenta respostas às
perguntas 15 e 16
que visam determinar quais são
as barreiras existentes no ambiente organizacional, como também identificar quais são as
práticas e ferramentas da GC utilizadas para o compartilhamento. Já o Gráfico da Figura 7
apresenta os resultados referente às barreiras para a execução das atividades e do
compartilhamento.
Quadro 8
–
Práticas e ferramentas da GC
5
Identifique as possíveis barreiras para a execução das suas atividades e, consequentemente, da
eficiência do seu trabalho
6
A partir de suas experiências com a avaliação, identifique as ferramentas e técnicas utilizadas
para promover as suas atividades
Fonte: Elaborado pelos autores
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA e Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1175
Figura 7
–
Barreiras para a execução do trabalho e compartilhamento do conhecimento
Fonte: Elaborado pelos autores
Nota-se no Gráfico da Figura 7 que as alternativas que se sobressaem são 44,2% (34
tutores) para burocracia ou hierarquia; 37,2% (29) para resistência por parte de pessoas que
integram o processo; e 22,1% (17) para falta de motivação para compartilhar. Esses
percentuais indicam que devem ser traçadas estratégias para que a burocratização e a
resistência sejam menos relevantes no processo de compartilhamento do conhecimento.
A IES deve, portanto, promover estratégias para facilitar o compartilhamento do
conhecimento entre os tutores
offline,
de forma a melhorar os processos de comunicação e
compartilhamento do conhecimento que ocorrem na IES. Este discurso é corroborado por
Disester (2001), Ghani (2009), Lenzi (2014) e Cheng e Lee (2016), quando mencionam a
relevância da construção do clima organizacional para que os processos e o compartilhamento
entre os agentes aconteçam efetivamente.
A
pergunta 16
possibilita identificar quais são as práticas e ferramentas da GC que
visam o compartilhamento do conhecimento, segundo APO (2010), mais utilizadas pelos
tutores offline na rotina das suas atividades e de relacionamento intra e entre-setores. Os
resultados indicam que as com menor incidência entre os tutores
offline
são: 3,9% (3 tutores)
image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1176
storytelling
, 6,5% (5)
coaching
e 5,2% (4)
blogs
. Em contraposição, as com maior incidência
foram: 63,6% (49) mentoria e 61% (47) assistência de pares. Observa-se também que há uma
aceitação de 32,5% (25 tutores) para aprender fazendo, e 28,6% (22) para espaços físicos para
trabalho colaborativo.
A partir desses percentuais de aceitação, a coordenação da tutoria de avaliação,
juntamente com os supervisores, deveria promover dinâmicas para que essas práticas
–
mentoria, assistência de pares, aprender fazendo e espaços físicos para trabalho colaborativo
–
passem a ser utilizadas por todos os envolvidos, de forma a garantir a comunicação e o
compartilhamento entre os tutores
offline
. Além disso, sugere-se que essas práticas também
sejam utilizadas no processo de comunicação entre tutores
offline
e os demais setores,
garantindo que haja uma maior eficiência no compartilhamento do conhecimento entre todos
os agentes.
Finalmente, a partir das respostas apresentadas neste questionário, delineia-se o
funcionamento do atual processo de comunicação e compartilhamento na relação intra e entre
setores sobre a perspectiva dos tutores
offline
. O Quadro 9 apresenta a síntese do diagnóstico
apresentado durante a análise das respostas do questionário aplicado à equipe de tutoria
offline
.
Quadro 9
–
Síntese do diagnóstico do questionário para tutoria
off-line
Aperfeiçoamentos
periódicos
Há uma forte conscientização sobre a relevância dos
aperfeiçoamentos e capacitações periódicos entre os tutores
offline.
Trabalho em
equipe entre tutores
offline
Existe uma forte concepção sobre o trabalho em equipe no propósito
de solução de problemas e rede de apoio.
Relação e
compartilhamento entre
tutor
offline
e tutor
online
Há uma relação mediana de compartilhamento entre o tutor
offline
e
o tutor
online
, a resolução das adversidades que surgem. Entretanto, há um
forte índice de resolução das adversidades quando estas são compartilhadas.
Compartilhamento
entre tutor
offline
e agentes
dos cursos
Não há um compartilhamento efetivo do conhecimento entre
membros dos diferentes setores, impactando negativamente na construção e
gerenciamento tanto do capital intelectual quanto do organizacional que
existe na IES.
Aceitação e
conscientização do
Compartilhamento entre
Há uma aceitação e conscientização mediana de que o
compartilhamento do conhecimento entre os membros dos diferentes setores
permite maximizar os resultados da IES.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA e Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1177
membros dos setores
Relação entre tutor
offline
e supervisor de
tutoria
Existe uma boa interação de compartilhamento entre tutor
offline
e
seus supervisores.
Estratégias para
romper com as barreiras do
compartilhamento
Não há estratégias para facilitar o compartilhamento do
conhecimento entre os tutores
offline.
Práticas e
ferramentas do
compartilhamento entre
tutores
offline
Das práticas apresentadas, detectou-se que mentoria, assistência de
pares, aprender fazendo e espaços físicos para trabalho colaborativo tiveram
um percentual relevante de aceitação por parte dos tutores
offline
.
Fonte: Elaborado pelos autores
Este diagnóstico pretende, portanto, o desenvolvimento de estratégias a fim de garantir
a efetividade do processo de comunicação, assegurando o relacionamento intra e entre-setores
e, também, a qualidade do conhecimento que o aluno recebe.
Considerações finais
Para que haja melhoria/ampliação do processo na relação intra-setor, é importante
capacitar as equipes a partir de treinamentos sobre os sistemas que a IES utiliza, assegurando
melhores processos de comunicação desenvolvidos nos setores, de forma que todos tenham
consciência dos problemas e, principalmente, das soluções tomadas. Referente à relação
entre-setores, são identificados pontos que contribuem para a melhoria do processo de
comunicação: haver maior interação entre tutores
offline
e professores formadores para
desenvolvimento de questões e/ou atividades e, consequentemente, devolutiva aos alunos;
reuniões periódicas para maximizar o compartilhamento do conhecimento entre tutores
offline
e os demais agentes; e capacitar os agentes para os sistemas disponibilizados pela IES.
Sobre o compartilhamento do conhecimento, investigou-se sobre classificação da
partilha do conhecimento intra e entre-setores, e interação entre agentes dos cursos e tutores
offline
quando surgem adversidades pedagógicas. Pode-se constatar que existem diferentes
níveis de compartilhamento entre esses agentes. Dessa relação, destaca-se a existência de bom
compartilhamento entre tutores
offline
e
online
e entre tutor
offline
e pedagógico.
image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1178
AGRADECIMENTOS
: À Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade
CESUMAR e ao Instituto Cesumar de Ciência e Tecnologia - ICETI pelos recursos
disponibilizados para que esta pesquisa fosse realizada.
REFERÊNCIAS
ALARCON, D. F.
Diretrizes para práticas de gestão do conhecimento na educação a
distância
. 2015. 201 f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
BENTES
, R. F. A avaliação do tutor.
In
: LITTO M. F.; FORMIGA, M. M. M. (org.).
Educação a distância
: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. p.
160-173.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação a Distância.
Referenciais de
qualidade para Educação Superior a Distância
. Brasília, DF: MEC, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf. Acesso em: 31 maio 2018.
BUSSAB, W.; BOLFARINE, H.
Elementos de amostragem
. São Paulo: Edgar Blucher,
2005.
CHENG, E. C. K.; LEE, J. C. K. The management process for creating school intellectual.
De
La Salle University
, v. 25, n. 4, p. 559-566, feb. 2016. Disponível em:
https://repository.eduhk.hk/en/publications/knowledge-management-process-for-creating-
school-intellectual-cap-5. Acesso em: 10 out. 2021.
CUNHA, L. M. A.
Modelos Rasch e Escalas de Likert e Thurstone na medição de
atitudes
. 2007. 78 f. Dissertação (Mestrado em Probabilidades e Estatística)
–
Universidade
de Lisboa, Lisboa, 2007.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L.
Conhecimento empresarial
: como as organizações
gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
DISESTER, G. Individual and social barriers to knowledge transfer.
In
: PROCEEDINGS OF
THE HAWAII INTERNATIONAL CONFERENCE ON SYSTEM SCIENCES, 34., 2001.
Hawaii.
Annals
[...].
Hawai, USA: IEEE, 2001. p. 1-7.
GHANI, S. R. Knowledge management: tools and techniques.
DESIDOC Journal of
Library & Information Technology
, v. 29, n. 6, p. 33-38, nov. 2009. Disponível em:
https://publications.drdo.gov.in/ojs/index.php/djlit/article/view/276. Acesso em: 10 set. 2021.
FLEURY, M. T. L.; WERLANG, S. R. da C. Pesquisa aplicada:
conceitos e abordagens.
Anuário de Pesquisa GVPesquisa
, [
S. l.
]: FGV, 2017. Disponível em:
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/apgvpesquisa/article/view/72796. Acesso em: fev.
2020.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA e Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1179
LENZI, G. K. S.
Framework para o compartilhamento do conhecimento na gestão de
tutoria de cursos de educação a distância
. 2014. 304 f. Tese (Doutorado em Engenharia e
Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
LIN, H. F. Effects of extrinsic and intrinsic motivation on employee knowledge sharing
intentions.
Journal of Information Science
, v. 33, n. 2, p. 135-149, 2006.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H.
Gestão do conhecimento
. Porto Alegre: Bookman, 2008.
NUNES, C. S.
O compartilhamento de conhecimento entre os agentes de um curso na
modalidade EaD
: um estudo de caso. 2013. 145 f. Dissertação (Mestrado Engenharia e
Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.
NUNES, C. S.
et al
. Criação e compartilhamento do conhecimento em EaD.
Renote - Revista
Novas Tecnologias na Educação
, Pelotas, v. 9, n. 1, p. 1-10, jul. 2011. Disponível em:
http://neogap.egc.ufsc.br/wp-content/uploads/2012/07/compartilhamento-do-conheci mento-
renote-2012-marina.pdf. Acesso em: 25 abr. 2018.
RISSI, M.
A confiança e as relações interpessoais assegurando o compartilhamento do
conhecimento no ambiente virtual de aprendizagem
. 2013. 204 f. Tese (Doutorado em
Engenharia e Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2013.
SCHUELTER, G.
Modelo de educação a distância empregando ferramentas e técnicas de
gestão do conhecimento
. 2010. 262 f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do
Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
SANTOS, I. E.
Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica
. 5. ed. São Paulo:
Impetus, 2005.
TARCIA, R. M. L.
et al
. Os significados da qualidade na EAD.
In
:
Censo EAD Brasil 2018
:
Relatório Analítico de Aprendizagem a Distância no Brasil. São Paulo: Associação Brasileira
de Educação a Distância, 2019. p. 1-1.
WANG, S.; NOE, R. A. Knowledge sharing: a review and directions for future research.
Human Resource Management Review
, v. 20, p. 115-131, 2010.
WIIG, K. M. What the future knowledge management users may expect.
Journal of
Knowledge Management
, v. 3, n. p. 155-165, 1997. Disponível em:
https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/13673279910275611/full/html?skipTra
cking=true. Acesso em: 10 fev. 2020.
image/svg+xml
O processo de compartilhamento do conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1180
Como referenciar este artigo
CALVI, G. C.; ALMEIDA, I. C.; DAL FORNO, L. F. O processo de compartilhamento do
conhecimento no sistema de tutoria: Uma análise da relação intra e entre-setores.
Revista
Ibero-Americana de Estudos em Educação
, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, abr./jun.
2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
Submetido em
:
27/01/2021
Revisões requeridas em
: 22/12/2021
Aprovado em
: 17/01/2022
Publicado em
: 01/04/2022
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1167
EL PROCESO DE INTERCAMBIO DE CONOCIMIENTOS EN EL SISTEMA DE
TUTORÍA: UN ANÁLISIS DE LAS RELACIONES INTRA Y ENTRE SECTORES
O PROCESSO DE COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO NO SISTEMA DE
TUTORIA: UMA ANÁLISE DA RELAÇÃO INTRA E ENTRE-SETORES
THE PROCESS OF KNOWLEDGE SHARING IN THE TUTORING SYSTEM: UN
ANALYSIS OF THE INTRA AND BETWEEN SECTOR RELATIONS
Gabriel Coutinho CALVI
1
Iara Carnevale DE ALMEIDA
2
Letícia Fleig DAL FORNO
3
RESUMEN
: El objetivo de esta investigación es analizar el proceso de intercambio de
conocimiento entre profesionales dentro y entre sectores de una IES privada en la modalidad
de educación a distancia. Este estudio es de carácter aplicado con enfoque cuantitativo a
través de investigación descriptiva-exploratoria en estudio de caso de IES. La recolección de
datos fue a través de un cuestionario en línea, 77 encuestados de una población con 96 tutores,
lo que permitió un 98% de confianza en el análisis con un error de muestreo del 5%. Esta
investigación nos permite presentar un panorama de los procesos de comunicación e
intercambio de conocimiento existentes en el caso de estudio de la IES, identificando que los
tutores deben estar en sinergia con profesionales de otros sectores para que los estudiantes
puedan completar sus actividades de evaluación de manera adecuada, como También
permiten el refinamiento de las actividades pedagógicas de las asignaturas.
PALABRAS CLAVE
: Enseño a distancia. Tutor. Proceso de comunicación. Intercambio de
conocimientos.
RESUMO
: O objetivo desta pesquisa é analisar o processo de compartilhamento do
conhecimento entre profissionais intra e entre-setores de uma IES privada na modalidade
EaD. Este estudo de caso é de natureza aplicada com abordagem quantitativa através de
pesquisa descritiva-exploratória em IES. A coleta de dados foi através de questionário online,
77 respondentes de uma população com 96 tutores, possibilitando 98% de confiança na
análise com 5% de erro amostral. Esta pesquisa permite apresentar um panorama sobre os
processos de comunicação e compartilhamento do conhecimento existentes na IES em estudo,
identificando que os tutores devem estar em sinergia com os profissionais dos outros setores
1
Universidad CESUMAR (UNICESUMAR), Maringá
–
PR
–
Brasil. Tutor de enseñanza a distancia. Máster en
Gestión del Conocimiento en las Organizaciones. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3336-5033 E-mail:
gabrielcalvi@hotmail.com
2
Universidad CESUMAR (UNICESUMAR), Maringá
–
PR
–
Brasil. Profesora de TI y académico de
productividad ICETI, Programa de Posgrado en Gestión del Conocimiento en las Organizaciones. Doctorado en
Informática. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3587-3883. E-mail: iara.almeida@unicesumar.edu.br
3
Universidad CESUMAR (UNICESUMAR), Maringá
–
PR
–
Brasil. Profesora de TI y becaria de productividad
ICETI, Programa de Posgrado en Gestión del Conocimiento en las Organizaciones. Doctorado em Programa de
Doctorado en Educación. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3102-8757. E-mail:
leticia.forno@unicesumar.edu.br
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA y Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1168
para que os alunos possam finalizar suas atividades avaliativas de forma adequada, como
também permitir refinar atividades pedagógicas das disciplinas.
PALAVRAS-CHAVE
: Ensino a distância. Tutor. Processo de comunicação.
Compartilhamento do conhecimento.
ABSTRACT
: The objective of this research is to analyze the knowledge sharing process
between professionals within and between sectors of a private HEI in the distance learning
modality. This study is of an applied nature with a quantitative approach through descriptive-
exploratory research in HEI case study. Data collection was through an online questionnaire,
77 respondents from a population with 96 tutors, allowing 98% confidence in the analysis
with 5% sampling error. This research allows us to present an overview of the processes of
communication and knowledge sharing existing in the HEI case study, identifying that tutors
must be in synergy with professionals from other sectors so that students can complete their
assessment activities in an appropriate manner, such as also allow the refinement of
pedagogical activities of the subjects.
KEYWORDS
: Distance learning. Tutor. Communication process. Knowledge sharing.
Introducción
El conocimiento está en el corazón del pensamiento humano. Varios investigadores,
como Davenport y Prusak (1998), Nonaka y Takeuchi (2008), Cheng y Lee (2016) exploran
el conocimiento en sus diversos aspectos. Los estudios indican que el intercambio de
conocimientos es un punto estratégico en la evolución de una organización. Lin (2006) indica
que el intercambio de conocimientos es esencial para desarrollar nuevas ideas y desarrollar
oportunidades de negocio, destacando la socialización y el desarrollo del aprendizaje de los
trabajadores para un proceso significativo en las organizaciones. Wang y Noe (2010)
refuerzan que el intercambio de conocimientos promueve la colaboración para resolver
problemas, promover y desarrollar nuevas ideas, o implementar nuevas políticas y/o
procedimientos. En este artículo, se asume que el intercambio de conocimientos se produce a
través de la acción de socializar el conocimiento subjetivo de diferentes profesionales que
apuntan a la evolución y calidad de los procesos organizacionales.
Entre las diferentes organizaciones, las instituciones de educación superior (IES) que
ofrecen la modalidad de educación a distancia (Educación a Distancia) deben seguir
referencias de calidad del Ministerio de Educación (MEC) que establecen reglas para la
planificación pedagógica y organizacional (TARCIA
et al.
,
2019). Alarcón (2015) destaca que
la creación de nuevos cursos está relacionada con la formación de nuevos equipos,
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1169
compuestos por profesionales de diferentes áreas, y las necesidades de los cursos ofrecidos
por IES en la modalidad EaD.
Para distinguir a los agentes del sistema EaD - tutoría presencial y a distancia,
coordinación de cursos, profesores de contenido, equipo de materiales y personal
administrativo - las IES siguen las descripciones del documento para el EaD (BRASIL, 2007).
Sin embargo, cada IES puede adoptar particularidades metodológicas, adaptando estos
perfiles profesionales establecidos en las referencias de calidad para el MEC EaD y
definiendo también nuevos caracteres que satisfagan las necesidades de la IES (BRASIL,
2007).
Con base en las prerrogativas presentadas anteriormente, este artículo presenta una
IES como un estudio de caso privado, actuando en la modalidad EaD, que distingue los
sectores de "tutoría" (
offline
y
online
) y "agentes de coordinación de cursos" (coordinador de
cursos, tutores
en línea
, tutores
pedagógicos y profesores de formación). Los tutores
offline
son
responsables por el
feedback
evaluaciones de actividades (pruebas, foros, actividades
prácticas, entre otras) desarrolladas por los estudiantes en el curso de las disciplinas; y los
tutores
online
apoyar a los estudiantes en la resolución de problemas operativos y
pedagógicos, convirtiéndose en un sujeto activo en la participación de la práctica pedagógica
de estos estudiantes (BRASIL, 2007).
Para que las actividades realizadas en esta IES sean adecuadas, es importante contar
con sinergia intra y entre sectores de estas IES, donde los procesos se basan en el intercambio
de conocimientos entre los tutores.
offline
y los demás agentes que integran cada curso
ofrecido. Este proceso de comunicación determina el buen funcionamiento de los procesos,
además de permitir una comunicación "sin ruido" (BENTES, 2009).
Este artículo tiene como objetivo presentar un análisis de la relación entre tutores
offline
y el resto de los agentes de los cursos del IES. Este estudio se justifica, por tanto,
analizando cómo se produce el intercambio de conocimiento entre diferentes profesionales de
EaD, tener la posibilidad de comprender mejor tanto los procesos como los roles
desempeñados por los agentes de este EaD. Como resultado, se detectaron puntos positivos y
fallas, lo que permitió el refinamiento de los procesos y, en consecuencia, potenció el proceso
de aprendizaje del estudiante en su ruta de aprendizaje.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA y Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1170
Metodologías
Este estudio es de carácter aplicado, con un enfoque cuantitativo, a través de la
investigación descriptivo-exploratoria realizada en la IES en estudio, según Santos (2005),
Fleury y Werlang (2017). Es de destacar que la investigación es descriptiva-exploratoria
porque existen lagunas tanto en relación con los procesos de comunicación en el EAD de la
IES como en la estructuración del intercambio de conocimientos de los diferentes
profesionales de esta IES. En la Tabla 1 se presentan las diferentes funciones de los
profesionales de esta IES.
Tabla 1
- Papel de los profesionales de EaD en la IES en estudio
SECTOR
PROFESIONAL
FUNCIÓN
Tutoria
Offline
Tutor
Offline
Responsable de corregir actividades y enviar
feedback
a los
alumnos a través de la plataforma
online
.
Director
Responsable de gestionar el equipo de tutores
offline
en el
desarrollo de sus actividades.
Supervisor
Responsable de mantener el estándar de calidad y desempeño
del trabajo de los tutores
offline
.
Agente de
los cursos
Coordenador
Responsable del curso de pregrado, así como de toda parte del
proyecto político pedagógico y del plan de enseñanza.
Profesor Formador
Responsable de impartir clases y preparar actividades de
evaluación
Tutor
Online
Responsable de la comunicación directa con el alumno,
resonando dudas respecto a los contenidos puestos a disposición por
las disciplinas.
Tutor Pedagógico
Ayuda al coordinador en la preparación de las estrategias del
curso y ayuda a los estudiantes con problemas operativos.
Fuente: Elaboración propia
La herramienta de recolección de datos fue un cuestionario en línea disponible a través
de la plataforma
Google Forms
, donde los encuestados son tutores
offline
y las preguntas
tienen como objetivo comprender cuáles son las percepciones de estos tutores en relación con
el intercambio de conocimientos intra sectorial y entre sectores (es decir, con los oficiales de
coordinación del curso). Dado que esta investigación involucra a personas, se garantizaron los
estándares éticos y las reglas de la investigación científica, con la aprobación del Comité de
Ética e Investigación bajo el número de CAAE: 18189119.2.0000.5539. Se realizó una prueba
previa del cuestionario a aplicar a un grupo de tutores
offline
y agentes de la coordinación de
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1171
los cursos, y no hay necesidad de ninguno. Los datos fueron analizados con el fin de mejorar
el sistema de comunicación y compartición entre los agentes de la EaD.
El cuestionario se configuró para garantizar la confidencialidad de los encuestados y
se envió por correo electrónico. La técnica de muestreo fue aleatoria, por lo que el error de
muestreo y el nivel de confianza son estadísticamente significativos (BUSSAB;
BOLFARINE, 2005). La muestra cuenta con 77 encuestados sobre una población de 96
tutores, lo que permite un análisis con un 98% de confianza y un 5% de error de muestreo. El
cuestionario se dividió en cinco temas y contiene veintiuna preguntas objetivas cerradas con
respuestas de opción múltiple, escala dicotómica o Likert. Para las respuestas de la escala
Likert, el promedio ponderado se calculó de acuerdo con el peso asignado a cada una de las
respuestas, de acuerdo con el Gráfico 2; y se analizaron las respuestas para determinar el nivel
de satisfacción/satisfacción de los encuestados según el rango de valores especificados en la
Tabla 1.
Tabla 2
- Escala Likert para preguntas
PESO
SIGNIFICADO DE LA PROPOSICIÓN
1
innecesario, nunca, inexistente
2
poco necesario, a veces insuficiente
3
por lo general, la necesidad suficiente de
4
parcialmente necesario, casi siempre, en la gran mayoría de las veces,
óptima
5
muy necesario, siempre, excelente
Fuente: Adaptado de Cunha, 2007
Tabla 1
- Rango de valores y nivel de satisfacción/satisfacción al problema
Rango de valores
Nivel de Satisfacción/Satisfacción
Mayor 3,6
Fuerte
Entre 2,6 y 3,5
Medio
Menos de 2,5
Débil
Fuente: Elaboración propia
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA y Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1172
Resultados y discusión
En esta sección se presenta un análisis de los datos obtenidos de los tutores
offline
de
la IES -los profesionales encargados de evaluar las actividades desarrolladas por los alumnos-
según los cinco temas presentados en el cuestionario.
Caracterización de los encuestados
Las preguntas presentadas en el Gráfico 3 tienen como objetivo caracterizar a los
encuestados con respecto al tiempo de trabajo, áreas de actividad del tutor
offline
, y detectar
su comprensión de la formación y la formación para el ejercicio de su función.
Cuadro 3
- Tiempo de trabajo, ámbito de actividad, formación y formación
¿Cuánto tiempo llevas trabajando en la institución?
.1
En cuál de las grandes áreas se encuentra el campo en el que opera:
Al integrar la tutoría ¿pasaste por alguna formación específica para actuar en tu actividad?
.1
¿La capacitación y la capacitación satisfacen su necesidad de realizar tareas?
¿Cuál es la relevancia de las mejoras periódicas (talleres, conferencias y workshops)?
Fuente: Elaboración propia
Respecto a la pregunta
1
, tenemos que el 31,2% (24 tutores) están trabajando en la IES
entre 1 y 3 meses; el 14,3% (11) entre 4 y 6 meses; y el 48,1% (37) llevan más de un año
trabajando en la IES. Esto denota un equipo equilibrado de tutores y tutores más
experimentados en el proceso de aprendizaje. Esto es relevante porque permite respuestas más
diversas sobre la experiencia de estos tutores. En cuanto
a la pregunta 1.1
, los encuestados
proceden de las áreas de Licenciatura (26 tutores), Ingeniería (12), Gestión (20), Diseño (4),
alimentación y bebida (2), Salud y bienestar (11) y Responsabilidad Social (2). Cabe destacar
que el número de tutores
offline
por área en esta IES se diferencia, dependiendo del número
de alumnos matriculados. Por lo tanto, estos datos indican que hubo un fuerte apoyo de los
tutores en las diversas áreas de conocimiento de la IES.
Las
respuestas dicotómicas a las preguntas 2 y 2.1
indican, respectivamente, que el
80,5% (62 tutores) recibió formación específica y el 90% (63) indica que la formación
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1173
contribuyó a la ejecución de sus tareas. Por ello, el IES promueve la formación para el
desarrollo de actividades que realizan los tutores offline
.
De acuerdo con la Tabla 1 y las respuestas de la escala Likert a
la pregunta 3
, hay un
40,3% (respectivamente, 11,7%, 6,5% y 1,3%), lo que corresponde a 31 (respectivamente 9, 5
y 1) tutores para "necesario" (respectivamente, "parcialmente necesario", "poco necesario",
"innecesario"). Se obtuvo un Promedio Ponderado de 3,83, lo que indica un fuerte nivel de
satisfacción/satisfacción por parte de los tutores
offline
sobre la formación realizada.
Relaciones entre Tutores
Offline
y Tutores
Offline
con Tutores
Online
Las preguntas presentadas en el Gráfico 4 indagan sobre la relación entre los tutores
offline
y
los tutores
offline
con los tutores
online
, cuando existe la necesidad de resolver
problemas y adversidades pedagógicas durante la corrección de las actividades de evaluación.
Tabla 4
- Relación entre: tutor
offline
-
offline
y tutor
offline
-
online
¿Alguna vez te has enfrentado a alguna adversidad en el desempeño de tus tareas por falta de
conocimiento sobre el tema a evaluar?
Cuando tienes dificultades pedagógicas para evaluar tus actividades (foros, mapas y pruebas)
¿pides ayuda a un compañero tutor para discutir el tema evaluado?
.1
En caso afirmativo, ¿puede lograr alguna estrategia positiva para el final de su evaluación?
Cuando tiene dificultades pedagógicas para evaluar sus actividades (es decir, foros, mapas y
pruebas), ¿con qué frecuencia utiliza al mediador de la disciplina para discutir el tema evaluado?
.1
Pensando en los momentos en que utilizaste al mediador de la disciplina para resolver
dificultades/dudas pedagógicas. ¿Se han resuelto?
Fuente: Elaboración propia
Las respuestas dicotómicas
de la pregunta 4
afirman que sólo el 45,5% (35 tutores)
de los tutores
offline
ya enfrentaron adversidades en la ejecución de sus tareas por
desconocimiento sobre el tema a evaluar.
Las respuestas dicotómicas de
las preguntas 5 y 5.1 indican
que el 100% de tutores
offline
buscar ayuda de otro colega en el mismo sector cuando tenga dificultades de
evaluación pedagógica para discutir el problema; y que el 100% de las dificultades se
resuelvan después de esta ayuda. Por lo tanto, existe una concepción sobre el trabajo en
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA y Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1174
equipo en el propósito de la resolución de problemas y la red de apoyo, yendo en contra de lo
que Schuelter (2010), Nunes (2013), Rissi (2013) y Lenzi (2014) presentan sobre las prácticas
de gestión y el intercambio de conocimientos entre los miembros de los sectores. A
continuación, el Gráfico de las Figuras 1 y 2 presenta, respectivamente, respuestas a
las
preguntas 6 y 6.1
.
Figura 1
- Frecuencia donde el
offline recurre a online
en
la aparición
de adversidades
4
Fuente: Elaboración propia
De acuerdo con la Tabla 1 y el Gráfico de la Figura 2 - con respuestas de la escala
Likert donde el 48,1% (respectivamente, 28,6%, 11,7%, 6,5% y 5,2%) corresponden a 37
(respectivamente 22, 9, 5 y 4) tutores
–
el valor de 2,61 para el Promedio Ponderado indica
que hay un nivel promedio en la frecuencia de los tiempos en que el tutor
offline
buscar al
tutor
online
cuando surge la adversidad pedagógica.
Figura 2
- Resolución de adversidades pedagógicas cuando se recurre
offline
a
online
Fuente: Elaboración propia
4
Leyenda de la Figura 2
–
Azul: nunca; Naranja: parcialmente; Amarillo: normalmente; Verde: en la gran
mayoría; Morado: siempre.
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1175
De acuerdo con la Tabla 1 y la Figura 2 Gráfica
–
con respuestas de la escala Likert
donde corresponden 36.4% (respectivamente, 23.4%, 20.8%, 13% y 6.5%) a 28
(respectivamente 18, 16, 10 y 5) tutores
–
el valor de 3.68 Promedio Ponderado indica que
hay un fuerte nivel de veces que se resuelven las adversidades cuando se resuelve el tutor
cuando el tutor escanea el escaneo del tutor
offline
demanda por tutor
online
.
Por lo tanto, se observa que la interacción entre el tutor
offline
y tutor
online
puede
mejorarse si hay un mayor apoyo sobre la importancia que el trabajo conjunto tiene para el
desarrollo de las personas. Nunes (2013) y Lenzi (2014) destacan la relevancia de compartir
conocimientos entre miembros de un mismo equipo o incluso de equipos diferentes.
Intercambio de conocimientos Intra e Entre sectores
Las preguntas
7
,
8
,
8.1
,
9
,
10
,
11
y
12
presentadas en la Tabla 5 buscan verificar el
intercambio de conocimientos entre los tutores
offline
, así como entre los tutores
offline
y los
otros agentes implicados (es decir, coordinador, tutor)
online
, tutor pedagógico y docente),
cuando se detectan no conformidades en el material pedagógico, en la base de datos de
preguntas, entre otros.
Cuadro 5
- Intercambio de conocimientos intra- y entre sectores
¿Cómo clasificas el intercambio de conocimientos entre tú y el mediador de la disciplina?
Al tener un mayor intercambio de conocimientos (entre usted y el mediador de disciplina),
¿cree que sus evaluaciones pueden facilitarse y su desempeño puede mejorarse?
¿Cómo se proporciona retroalimentación a un estudiante sobre sus actividades prácticas?
0
¿Se notifica al curso cuando detecta un problema pedagógico en la evaluación de la disciplina
del curso sobre la que está actuando, como preguntas mal formuladas, errores en el material didáctico,
entre otros?
0.1
En caso afirmativo, ¿el problema se resuelve con el curso?
1
¿Qué interés muestra el coordinador del curso y
el tutor online del
curso cuando presentas
alguna idea y/o sugerencia para mejorar la parte pedagógica de la disciplina?
2
Teniendo en cuenta a las personas que trabajan en el curso, ¿cuál comparte más sobre las
adversidades de las actividades?
Fuente: Elaboración propia
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA y Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1176
De acuerdo con la Tabla 1 y los resultados
de la pregunta 7
, presentados en la Figura
3 Gráfico
–
con respuestas de la escala Likert donde 44.2% (respectivamente, 20.8%, 16.9%,
14.3% y 3.9%) corresponden a 34 (respectivamente 16, 13, 11 y 3) tutores
–
el valor 3.17 del
Promedio Ponderado significa que los tutores
offline
indicar nivel medio para compartir
conocimientos entre tutores
offline
y tutor
online
.
Por lo tanto, dado que no existe un intercambio efectivo de conocimientos entre los
miembros de diferentes sectores, esto puede impactar negativamente en la construcción y
gestión del conocimiento que existe en las IES en forma de capital intelectual y/o capital
organizacional, como lo indica Wiig (1997) cuando se habla de la construcción y el
intercambio de conocimiento, que tiende a expandir el conocimiento no solo entre los
individuos, pero también de la organización.
Figura 3
–
Intercambio de conocimientos entre tutores
offline
y tutor
online
(1)
5
Fuente: Elaboración propia
Las respuestas dicotómicas
de la pregunta 8
indican que el 93,5% (72 tutores) afirmó
que un mayor intercambio aumentaría su rendimiento durante sus evaluaciones. Esto refuerza
la importancia de crear conciencia de que el intercambio de conocimientos entre miembros de
diferentes sectores permite maximizar los resultados de EaD en su conjunto, así como la
investigación de Nunes (2013) y Lenzi (2014) sobre el intercambio de conocimientos en EaD
para el desarrollo de equipos y IES.
El gráfico de la Figura 4 corresponde a las respuestas
a la pregunta 9
, donde el 48,1%
(37 tutores) desarrollan el
feedback
y, posteriormente, se presentan al tutor
online
de la
5
Leyenda de la Figura 3 - Azul: Inexistente; Naranja: Insuficiente; Amarillo: Suficiente; Verde: Genial; Morado:
Excelente.
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1177
disciplina; la variable "otros" representa el 14,2% (11 tutores), tal y como se presenta en el
Gráfico 6.
Figura 4
- Intercambio de conocimientos entre tutores
offline
y tutor
online
(2)
6
Fuente: Elaboración propia
Tabla 6
- Como tutores
offline
formulan el
feedback
Se realiza una reunión de alineación, los criterios de corrección son establecidos por el mediador, a
partir de ahí formulo el feedback y antes de las correcciones comparto con compañeros del sector para
posibles mejoras.
El mediador desarrolla retroalimentación, que se me presenta y se discute. Si es necesario, se realizan
ajustes.
Desarrollo el feedback, se lleva a cabo la discusión con el mediador para alineaciones específicas y
para criterios de asignación/distribución de la nota a considerar.
Me alineo con el mediador, monto las retroalimentaciones con mis colegas que harán la corrección de
la misma actividad y luego hago las correcciones.
La retroalimentación se realiza y se discute entre los tutores, para que juntos podamos llegar a un
modelo final. Los mediadores solo guían verbalmente cómo debe ser el modelo de retroalimentación.
La mediación pasa la división de las notas que quieren y a partir de eso, elaboro mi retroalimentación
que no es vista por ellos.
Se desarrolla entre colegas del día junto con mediadores y posteriormente se me transmite.
Después de alinearme en cómo será la retroalimentación, me desarrollo.
Desarrollo la retroalimentación, presento al mediador solo los criterios de nota y llego a una
conclusión.
6
Leyenda de la Figura 3 - Azul: Desarrollo el feedback porque tengo autonomía, presento solo más tarde al tutor
online de la disciplina; Naranja: Desarrollo el feedback, Me presento al tutor online de disciplina y juntos
llegamos a un modelo final de feedback; Amarillo: Desarrollo el feedback y corregir las actividades sin presentar
el feedback al tutor online de la disciplina; Verde: Otros;
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA y Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1178
Me desarrollo junto con los otros tutores y luego me remito al mediador para su aprobación.
Fuente: Elaboración propia
A continuación, en las respuestas dicotómicas
de la pregunta 10
, el 88,3% (68
tutores) indican inconstancia en los materiales de las disciplinas. En las respuestas
dicotómicas de la
pregunta 10.1
, el 70,6% (48 guardianes) de los encuestados indican que el
problema está resuelto. El índice de problemas resueltos puede verse como un factor positivo.
Las respuestas a la
pregunta 11
se presentan en el gráfico de la Figura 5, donde el
porcentaje 53,3% (41 tutores) son para aquellos que "no muestran interés" y "no tienen este
tipo de relación con el curso". A partir de estos porcentajes, se observa que la aceptación del
intercambio de conocimientos de los tutores
offline
con los agentes directamente vinculados al
curso merece ser mejor trabajado si existe un espacio colaborativo o de alineación de
reuniones para la construcción del conocimiento.
En este sentido, los trabajos sobre el intercambio de conocimientos en EaD de Nunes
et al.
(2011) y Rissi (2013) destacan la relevancia de este trabajo colaborativo y cómo hacer
frente a los obstáculos que desalientan y dificultan el intercambio entre los tutores.
Figura 5
- Sugerencias pedagógicas del tutor
offline
para coordinador y tutor
online
7
Fuente: Elaboración propia
Las respuestas a
la pregunta 12
se explican en la Figure 6 Graph. Los porcentajes
indican que, entre los agentes implicados en los cursos de grado, la relación de compartir el
tutor
offline
pasa más con el tutor
online
con un 57,1% (44 tutores), mientras que un 14,3%
(11 tutores) indican que no hay comunicación entre los agentes del curso.
Se observa, por tanto, que la relación entre el offline y el tutor
online
podría mejorarse
para garantizar que se esbocen nuevas estrategias de comunicación entre estos agentes, cada
7
Leyenda de la figura5
–
Azul: No tengo ese tipo de relación con el curso.; Naranja: No mostrar interés;
Amarillo: Muestra interés, pero las ideas y/o sugerencias no se implementan; Verde: Muestran interés, casi
siempre, hemos llegado a un consenso sobre las ideas y/o sugerencias presentadas.
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1179
uno con su especificidad y percepciones sobre el trabajo que realiza. Para confirmar esta
interpretación, de nuevo las obras de Nunes
et al.
(2011), Rissi (2013) y Lenzi (2014) señalan
que la planificación estratégica puede garantizar y mejorar el intercambio si se crean espacios
y un clima que facilite la acción compartida.
Figura 6
- Agentes tutores
offline
comparte más conocimiento
8
Fuente: Elaboración propia
Compartición entre los Tutores
Offline
y sus Supervisores
La Tabla 7 tiene las preguntas
13
y
14
centradas en el intercambio de conocimientos
entre los tutores
offline
y sus supervisores.
Tabla 7
- Compartir entre los tutores
offline
y sus supervisores
3
¿Existe un seguimiento del supervisor de su área para verificar que los conocimientos disponibles
para realizar las evaluaciones son adecuados?
4
¿Todas las adversidades que ocurren en el ejercicio de sus actividades son compartidas con el
supervisor?
Fuente: Elaboración propia
Respecto a la pregunta
13
, el 75,3% (58 tutores) indica que hay un seguimiento del
supervisor tutor para que haya adecuación de los conocimientos que tienen para que puedan
realizar evaluaciones. Según las respuestas
a la pregunta 14
, se detecta que el 90,9% (70
tutores) informan a los supervisores sobre las adversidades. Estos porcentajes denotan que
existe una buena interacción entre los tutores.
offline
y sus supervisores.
8
Azul Oscuro: No tengo comunicación con la gente del curso; Rojo: Coordinador del curso; Amarillo: Tutor
online de la disciplina; Green: Formador docente de la disciplina; Púrpura: Tutor Pedagógico (o Staff) ; Azul:
Otros; Lila: Otros
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA y Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1180
Barreras, prácticas y herramientas de GC
La Tabla 8 presenta respuestas a
las preguntas 15 y 16
que
tienen como objetivo
determinar cuáles son las barreras existentes en el entorno organizacional, así como identificar
qué prácticas y herramientas del GC se utilizan para compartir. La Figura 7 presenta los
resultados de las barreras a las actividades y el intercambio.
Tabla 8
- Prácticas y herramientas de GC
5
Identificar posibles barreras para la ejecución de sus actividades y, en consecuencia, la
eficiencia de su trabajo
6
A partir de sus experiencias con la evaluación, identifique las herramientas y técnicas utilizadas
para promover sus actividades.
Fuente: Elaboración propia
Figura 7
- Barreras para la ejecución del trabajo y el intercambio de conocimientos
9
Fuente: Elaboración propia
9
Otros; Evaluación negativa del conocimiento del colega; Burocracia y/o Jerarquía; Prevención de conflictos
(evitar el cambio y no el riesgo); Falta de motivación para compartir; Incertidumbre de que el conocimiento que
tienes es útil y necesario; Pérdida de poder (al compartir deja de ser el único poseedor del conocimiento); Falta
de confianza en los colegas; Resistencia por parte de las personas que forman parte del proceso.
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1181
La Figura 7 muestra que las alternativas que se superponen son 44.2% (34 tutores)
para burocracia o jerarquía; 37,2% (29) por resistencia de las personas que forman parte del
proceso; y el 22,1% (17) por falta de motivación para compartir. Estos porcentajes indican
que las estrategias deben ser diseñadas para que la burocratización y la resistencia sean menos
relevantes en el proceso de compartir conocimiento.
Por lo tanto, las IES deben promover estrategias para facilitar el intercambio de
conocimientos entre los
offline,
con el fin de mejorar los procesos de comunicación e
intercambio de conocimientos que se producen en las IES. Este discurso es corroborado por
Disester (2001), Ghani (2009), Lenzi (2014) y Cheng y Lee (2016), cuando mencionan la
relevancia de la construcción del clima organizacional para que los procesos y el intercambio
entre agentes sucedan de manera efectiva.
La pregunta
16 permite
identificar cuáles son las prácticas y herramientas del CG que
tienen como objetivo el intercambio de conocimientos, según APO (2010), más utilizadas por
los tutores offline en la rutina de sus actividades y relaciones intra y entre sectores. Los
resultados indican que los que tienen menor incidencia entre los tutores
offline
son: 3,9% (3
tutores)
storytelling
, 6,5% (5)
coaching
e 5,2% (4)
blogs
. En oposición, la mayor incidencia
fue: 63,6% (49) tutoría y 61% (47) asistencia entre pares. También se observa que existe una
aceptación del 32,5% (25 tutores) para aprender haciendo, y del 28,6% (22) para espacios
físicos para el trabajo colaborativo.
A partir de estos porcentajes de aceptación, la coordinación de la tutoría de
evaluación, junto con los supervisores, debe promover el impulso para que estas prácticas
–
tutoría, asistencia entre pares, aprender haciendo y espacios físicos para el trabajo
colaborativo
–
será utilizado por todos los involucrados en el, con el fin de garantizar la
comunicación y el intercambio entre los tutores
offline
. Además, se sugiere que estas prácticas
también se utilicen en el proceso de comunicación entre tutores
offline
y otros sectores,
asegurando una mayor eficiencia en el intercambio de conocimientos entre todos los agentes.
Finalmente, a partir de las respuestas presentadas en este cuestionario, se esboza el
funcionamiento del proceso actual de comunicación y puesta en común en la relación intra y
entre sectores en la perspectiva de los tutores
offline
. La Tabla 9 presenta la síntesis del
diagnóstico presentado durante el análisis de las respuestas del cuestionario aplicado al equipo
de tutoría
offline
.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA y Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1182
Tabla 9
- Resumen del diagnóstico del cuestionario para tutoría
offline
Mejoras periódicas
Existe una fuerte conciencia sobre la relevancia de las mejoras
periódicas y la capacitación entre los tutores
offline.
Trabajo en equipo
entre tutores
offline
Existe una fuerte concepción sobre el trabajo en equipo en el
propósito de la resolución de problemas y la red de apoyo.
Relación y
compartir entre tutores
offline
y tutor
online
Existe una relación mediana de intercambio entre el tutor
offline
y el
tutor
online
, la resolución de las adversidades que se presenten. Sin embargo,
hay una fuerte tasa de resolución de las adversidades cuando se comparten.
Compartir entre
tutores
offline
y agentes del
curso
No existe un intercambio efectivo de conocimientos entre los
miembros de los diferentes sectores, lo que impacta negativamente en la
construcción y gestión del capital intelectual y organizacional que existe en
las IES.
Aceptación y
conocimiento del
intercambio entre los
miembros de la industria
Existe una mediana aceptación y conciencia de que compartir
conocimientos entre miembros de diferentes sectores nos permite maximizar
los resultados de las IES.
Relación entre
tutor
offline
y supervisor
tutor
Hay una buena interacción de compartir entre el tutor
offline
y sus
supervisores.
Estrategias para
romper las barreras del
compartir
No existen estrategias para facilitar el intercambio de conocimientos
entre los tutores offline.
Prácticas y
herramientas de
intercambio entre tutores
offline
De las prácticas presentadas, se detectó que la tutoría, la asistencia
entre pares, el aprendizaje y los espacios físicos para el trabajo colaborativo
tuvieron un porcentaje relevante de aceptación por parte de los tutores
offline
.
Fuente: Elaboración propia
Este diagnóstico tiene como objetivo, por tanto, desarrollar estrategias con el fin de
asegurar la efectividad del proceso de comunicación, asegurando la intra- e entre sectores y
también la calidad de los conocimientos que recibe el alumno.
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1183
Consideraciones finales
Con el fin de mejorar/ampliar el proceso en la relación intra sectorial, es importante
formar a los equipos a partir de la formación sobre los sistemas que utiliza IES, asegurando
mejores procesos de comunicación desarrollados en los sectores, para que todos sean
conscientes de los problemas y, principalmente, de las soluciones tomadas. En cuanto a la
relación entre sectores, se identifican puntos que contribuyen a la mejora del proceso de
comunicación: tener una mayor interacción entre tutores
offline
y capacitar a los docentes para
el desarrollo de preguntas y/o actividades y, en consecuencia, el retorno a los estudiantes;
reuniones periódicas para maximizar el intercambio de conocimientos entre tutores
offline
y
los demás agentes; y empoderar a los agentes para los sistemas puestos a disposición por el
IES.
Sobre el intercambio de conocimientos, investigamos la clasificación del intercambio
de conocimientos. intra y entre sectores, e interacción entre agentes del curso y tutores
offline
cuando surgen adversidades pedagógicas. Se puede ver que hay diferentes niveles de
intercambio entre estos agentes. De esta relación, destacamos la existencia de un buen
intercambio entre tutores
offline
y
online
y entre tutor
offline
y pedagógico.
GRACIAS
: A la Prorrectoría de Investigación y Estudios de Posgrado de la Universidad
CESUMAR y el Instituto Cesumar Ciencia y Tecnología - ICETI recursos puestos a
disposición para la realización de esta investigación.
REFERENCIAS
ALARCON, D. F.
Diretrizes para práticas de gestão do conhecimento na educação a
distância
. 2015. 201 f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
BENTES
, R. F. A avaliação do tutor.
In
: LITTO M. F.; FORMIGA, M. M. M. (org.).
Educação a distância
: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. p.
160-173.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação a Distância.
Referenciais de
qualidade para Educação Superior a Distância
. Brasília, DF: MEC, 2007. Disponible en:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf. Acceso: 31 de mayo de
2018.
BUSSAB, W.; BOLFARINE, H.
Elementos de amostragem
. São Paulo: Edgar Blucher,
2005.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA y Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1184
CHENG, E. C. K.; LEE, J. C. K. The management process for creating school intellectual.
De
La Salle University
, v. 25, n. 4, p. 559-566, feb. 2016. Disponible en:
https://repository.eduhk.hk/en/publications/knowledge-management-process-for-creating-
school-intellectual-cap-5. Acceso: 10 oct. Año 2021.
CUNHA, L. M. A.
Modelos Rasch e Escalas de Likert e Thurstone na medição de
atitudes
. 2007. 78 f. Dissertação (Mestrado em Probabilidades e Estatística)
–
Universidade
de Lisboa, Lisboa, 2007.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L.
Conhecimento empresarial
: como as organizações
gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
DISESTER, G. Individual and social barriers to knowledge transfer.
In
: PROCEEDINGS OF
THE HAWAII INTERNATIONAL CONFERENCE ON SYSTEM SCIENCES, 34., 2001.
Hawaii.
Annals
[...].
Hawai, USA: IEEE, 2001. p. 1-7.
GHANI, S. R. Knowledge management: tools and techniques.
DESIDOC Journal of
Library & Information Technology
, v. 29, n. 6, p. 33-38, nov. 2009. Disponible en:
https://publications.drdo.gov.in/ojs/index.php/djlit/article/view/276. Acceso: 10 sep. 2021.
FLEURY, M. T. L.; WERLANG, S. R. da C. Pesquisa aplicada:
conceitos e abordagens.
Anuário de Pesquisa GVPesquisa
, [
S. l.
]: FGV, 2017. Disponible en:
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/apgvpesquisa/article/view/72796. Consultado en
febrero. 2020.
LENZI, G. K. S.
Framework para o compartilhamento do conhecimento na gestão de
tutoria de cursos de educação a distância
. 2014. 304 f. Tese (Doutorado em Engenharia e
Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
LIN, H. F. Effects of extrinsic and intrinsic motivation on employee knowledge sharing
intentions.
Journal of Information Science
, v. 33, n. 2, p. 135-149, 2006.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H.
Gestão do conhecimento
. Porto Alegre: Bookman, 2008.
NUNES, C. S.
O compartilhamento de conhecimento entre os agentes de um curso na
modalidade EaD
: um estudo de caso. 2013. 145 f. Dissertação (Mestrado Engenharia e
Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.
NUNES, C. S.
et al
. Criação e compartilhamento do conhecimento em EaD.
Renote - Revista
Novas Tecnologias na Educação
, Pelotas, v. 9, n. 1, p. 1-10, jul. 2011. Disponible en:
http://neogap.egc.ufsc.br/wp-content/uploads/2012/07/compartilhamento-do-conheci ment-
renote-2012-marina.pdf. Acceso: 25 abr. 2018.
RISSI, M.
A confiança e as relações interpessoais assegurando o compartilhamento do
conhecimento no ambiente virtual de aprendizagem
. 2013. 204 f. Tese (Doutorado em
Engenharia e Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2013.
image/svg+xml
El proceso de intercambio de conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1185
SCHUELTER, G.
Modelo de educação a distância empregando ferramentas e técnicas de
gestão do conhecimento
. 2010. 262 f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do
Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
SANTOS, I. E.
Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica
. 5. ed. São Paulo:
Impetus, 2005.
TARCIA, R. M. L.
et al
. Os significados da qualidade na EAD.
In
:
Censo EAD Brasil 2018
:
Relatório Analítico de Aprendizagem a Distância no Brasil. São Paulo: Associação Brasileira
de Educação a Distância, 2019. p. 1-1.
WANG, S.; NOE, R. A. Knowledge sharing: a review and directions for future research.
Human Resource Management Review
, v. 20, p. 115-131, 2010.
WIIG, K. M. What the future knowledge management users may expect.
Journal of
Knowledge Management
, v. 3, n. p. 155-165, 1997. Disponible en:
https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/13673279910275611/full/html?skipTra
cking=true. Acceso: 10 de febrero. 2020.
Cómo hacer referencia a este artículo
CALVI, G. C.; ALMEIDA, I. C.; DAL FORNO, L. F. El proceso de intercambio de
conocimientos en el sistema de tutoría: Un análisis de las relaciones intra e entre sectorial.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1167-1185,
abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
Enviado en
:
27/01/2021
Revisiones requeridas en
: 22/12/2021
Aprobado en
: 17/01/2022
Publicado en
: 01/04/2022
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1162
THE PROCESS OF KNOWLEDGE SHARING IN THE TUTORING SYSTEM: UN
ANALYSIS OF THE INTRA AND BETWEEN SECTOR RELATIONS
O PROCESSO DE COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO NO SISTEMA DE
TUTORIA: UMA ANÁLISE DA RELAÇÃO INTRA E ENTRE-SETORES
EL PROCESO DE INTERCAMBIO DE CONOCIMIENTOS EN EL SISTEMA DE
TUTORÍA: UN ANÁLISIS DE LAS RELACIONES INTRA Y ENTRE SECTORES
Gabriel Coutinho CALVI
1
Iara Carnevale DE ALMEIDA
2
Letícia Fleig DAL FORNO
3
ABSTRACT
: The objective of this research is to analyze the knowledge sharing process
between professionals within and between sectors of a private HEI in the distance learning
modality. This study is of an applied nature with a quantitative approach through descriptive-
exploratory research in HEI case study. Data collection was through an online questionnaire,
77 respondents from a population with 96 tutors, allowing 98% confidence in the analysis with
5% sampling error. This research allows us to present an overview of the processes of
communication and knowledge sharing existing in the HEI case study, identifying that tutors
must be in synergy with professionals from other sectors so that students can complete their
assessment activities in an appropriate manner, such as also allow the refinement of pedagogical
activities of the subjects.
KEYWORDS
: Distance learning. Tutor. Communication process. Knowledge sharing.
RESUMO
: O objetivo desta pesquisa é analisar o processo de compartilhamento do
conhecimento entre profissionais intra e entre-setores de uma IES privada na modalidade EaD.
Este estudo de caso é de natureza aplicada com abordagem quantitativa através de pesquisa
descritiva-exploratória em IES. A coleta de dados foi através de questionário online, 77
respondentes de uma população com 96 tutores, possibilitando 98% de confiança na análise
com 5% de erro amostral. Esta pesquisa permite apresentar um panorama sobre os processos
de comunicação e compartilhamento do conhecimento existentes na IES em estudo,
identificando que os tutores devem estar em sinergia com os profissionais dos outros setores
para que os alunos possam finalizar suas atividades avaliativas de forma adequada, como
também permitir refinar atividades pedagógicas das disciplinas.
1
University CESUMAR (UNICESUMAR), Maringá
–
PR
–
Brazil. Distance learning tutor. Master in Knowledge
Management in Organizations. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3336-5033 E-mail:
gabrielcalvi@hotmail.com
2
University CESUMAR (UNICESUMAR), Maringá
–
PR
–
Brazil. IT professor and ICETI productivity fellow,
Graduate Program in Knowledge Management in Organizations. PhD in Informatics. ORCID:
https://orcid.org/0000-0003-3587-3883. E-mail: iara.almeida@unicesumar.edu.br
3
University CESUMAR (UNICESUMAR), Maringá
–
PR
–
Brazil. IT professor and ICETI productivity fellow,
Graduate Program in Knowledge Management in Organizations. PhD in Education Doctoral Program. ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-3102-8757. E-mail: leticia.forno@unicesumar.edu.br
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA and Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1163
PALAVRAS-CHAVE
: Ensino a distância. Tutor. Processo de comunicação.
Compartilhamento do conhecimento.
RESUMEN
: El objetivo de esta investigación es analizar el proceso de intercambio de
conocimiento entre profesionales dentro y entre sectores de una IES privada en la modalidad
de educación a distancia. Este estudio es de carácter aplicado con enfoque cuantitativo a través
de investigación descriptiva-exploratoria en estudio de caso de IES. La recolección de datos
fue a través de un cuestionario en línea, 77 encuestados de una población con 96 tutores, lo
que permitió un 98% de confianza en el análisis con un error de muestreo del 5%. Esta
investigación nos permite presentar un panorama de los procesos de comunicación e
intercambio de conocimiento existentes en el caso de estudio de la IES, identificando que los
tutores deben estar en sinergia con profesionales de otros sectores para que los estudiantes
puedan completar sus actividades de evaluación de manera adecuada, como También permiten
el refinamiento de las actividades pedagógicas de las asignaturas.
PALABRAS CLAVE
: Enseño a distancia. Tutor. Proceso de comunicación. Intercambio de
conocimientos.
Introduction
Knowledge figures at the core of human thinking. Several researchers, such as
Davenport and Prusak (1998), Nonaka and Takeuchi (2008), Cheng and Lee (2016) explore
knowledge in its various aspects. Studies indicate that knowledge sharing is a strategic point in
the evolution of an organization. Lin (2006) indicates that knowledge sharing is indispensable
to elaborate new ideas and develop business opportunities, stressing the socialization and
development of worker learning for a meaningful process in organizations. Wang and Noe
(2010) reinforce that knowledge sharing promotes collaboration to solve problems, promote
and develop new ideas, or execute new policies and/or procedures. In this paper, it is assumed
that knowledge sharing occurs by the action of socializing subjective knowledge of different
professionals who aim at the evolution and quality of organizational processes.
Among the different organizations, the Higher Education Institutions (HE) that offer the
Distance Education modality (DE) must follow quality benchmarks of the Ministry of
Education (MEC) that provide rules for pedagogical and organizational planning (TARCIA
et
al
., 2019). Alarcon (2015) points out that the creation of new courses is related to the formation
of new teams, composed of professionals from different areas, and the needs of the courses
offered by the HEI in EaD modality.
To distinguish the agents of the EaD system - face-to-face and distance tutoring, course
coordination, content teachers, materials team and administrative staff - the HEIs follow the
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1164
descriptions of the document for DE (BRAZIL, 2007). However, each HEI can adopt
methodological particularities, adapting these professional profiles established in the quality
benchmarks for DE of the MEC and, also, defining new characters that meet the needs of the
HEI (BRAZIL, 2007).
Based on the prerogatives presented above, this article presents a private HEI as a case
study, operating in DE modality, which distinguishes "tutoring" sectors (offline and online) and
"course coordination agents" (course coordinator, online tutors, pedagogical tutors and
formative teachers). Offline tutors are responsible for the feedback on activities evaluations
(tests, forums, practical activities, among others) developed by students during the course; and
online tutors support students in solving operational and pedagogical problems, becoming an
active subject in the participation of these students' pedagogical practice (BRAZIL, 2007).
In order for the activities performed in this HEI to be adequate, it is important to have
intra and inter-sector synergy in this HEI, where the processes are based on the sharing of
knowledge between offline tutors and the other agents that integrate each course offered. This
communication process is what determines the good functioning of the processes, besides
allowing a communication "without noise" (BENTES, 2009).
This paper intends to present an analysis of the relationship between offline tutors and
the other agents of the HEI courses. This study is justified because, by analyzing how the
sharing of knowledge between different DE professionals occurs, it is possible to better
understand both the processes and the roles performed by the agents of this DE. As a result,
positive points and flaws were detected, allowing the refining of processes and, consequently,
enhancing the learning process of the student in his learning path.
Methodology
This study is of applied nature, with quantitative approach, through descriptive-
exploratory research conducted at the HEI under study, according to Santos (2005), Fleury and
Werlang (2017). It is emphasized that the research is descriptive-exploratory because there are
gaps both in relation to the communication processes in DE at the HEI and in the structuring of
knowledge sharing of the different professionals of this HEI. Table 1 presents the different roles
of the professionals of this HEI.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA and Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1165
Chart 1
–
Function of DE professionals at the HEI under study
SE
CTOR
PROFESS
IONAL
FUNCTION
Tut
orial
Offline
Tutor
Offline
Responsible for correcting activities and sending feedback to
students via the online platform.
Managerr
Responsible for managing the team of offline tutors in the
development of their activities.
Supervisor
Responsible for maintaining the standard of quality and
performance of the offline tutors' work.
Co
urses
Agents
Coordinator
Responsible for the undergraduate course as well as for the
entire pedagogical project and the teaching plan.
Teacher
Trainer
Responsible for teaching the classes and preparing the
evaluation activities
Tutor
Online
Responsible for direct communication with the student,
answering questions regarding the content provided by the courses.
Pedagogica
l Tutor
Provides assistance to the coordinator in developing course
strategies and assists students with operational problems.
Source: Prepared by the authors
The data collection instrument was an online questionnaire made available through the
Google Forms platform, where the respondents are offline tutors and the questions aim to
understand what the perceptions of these tutors are regarding intra-sector and inter-sector
knowledge sharing (i.e., with the course coordination agents). Since this research involves
people, the ethical standards and rules of scientific research were guaranteed, with approval by
the Ethics and Research Committee under CAAE number: 18189119.2.0000.5539. The
questionnaire was pre-tested with a group of offline tutors and course coordination agents, with
no need for changes. The data were analyzed in order to enhance the communication and
sharing system among DE agents.
The questionnaire was set up to ensure the confidentiality of the respondents, and sent
by e-mail. The sampling technique was random, so that the sampling error and confidence level
are statistically significant (BUSSAB; BOLFARINE, 2005). The sample has 77 respondents
over a population of 96 tutors, allowing analysis with 98% confidence and 5% sampling error.
The questionnaire was divided into five themes and contains twenty-one closed objective
questions with multiple choice, dichotomous or Likert scale answers. For Likert scale answers,
a Weighted Average was calculated according to the weight assigned to each answer, according
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1166
to Chart 2; and the answers were analyzed in order to determine the level of
satisfaction/adherence of the respondents according to the value range specified in Table 1.
Chart2
–
Likert Scale for questions
WEIGHT
PROPOSITION MEANING
1
unnecessary, never, nonexistent
2
not needed much, sometimes not enough
3
necessary, usually sufficient
4
partly necessary, almost always, the vast majority of the time, excellent
5
very necessary, always excellent
Source: Adapted from Cunha, 2007
Table 1
–
Value Range and the level of satisfaction/adherence to the issue
Value range
Level of Satisfaction/Adherence
Superior 3,6
Strong
Between 2,6 e 3,5
Medium
Inferior to 2,5
Weak
Source: Prepared by the authors
Results and Discussion
This section presents the analysis of the data obtained with the HEI's offline tutors - the
professionals responsible for the evaluation of the activities developed by the students -
according to the five themes presented in the questionnaire.
Characterization of the respondents
The questions presented in Chart 3 aim to characterize the respondents in terms of how
long they have been working, the areas in which offline tutors work, and to detect their
understanding about training and qualification to perform their function.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA and Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1167
Chart 3
–
Time of work, area of activity, training and qualification
How long have you worked at the institution?
.1
In which of the major areas is the course you work in located:
When integrating tutoring have you undergone any specific training to act in your activity?
.1
Do the trainings and capacitations meet your needs to perform your tasks?
What is the relevance of periodical improvements (workshops, lectures and lectures)?
Source: Prepared by the authors
Regarding
question 1
, 31.2% (24 tutors) have been working at the HEI between 1 and
3 months; 14.3% (11) between 4 and 6 months; and 48.1% (37) have been working for more
than a year. This denotes a balanced team of more experienced tutors and tutors in the process
of learning. This is relevant as it allows for more diverse answers about the experience of these
tutors. Regarding
question 1.1
, the respondents are from the areas of Undergraduate Studies
(26 tutors), Engineering (12), Management (20), Design (4), Food and Beverage (2), Health
and Well-being (11), and Social Responsibility (2). It is noteworthy that the number of offline
tutors per area in this HEI is differentiated, depending on the number of students enrolled.
Therefore, these data indicate that there was strong adherence of tutors in the various areas of
knowledge in the HEI.
The dichotomous answers to
questions 2 and 2.1
indicate, respectively, that 80.5% (62
tutors) have undergone specific training, and 90% (63) indicate that the training contributed to
the execution of their tasks. Therefore, the HEI promotes training for the development of the
activities performed by offline tutors.
According to Table 1 and Likert scale answers to
question 3
, 40.3% (respectively,
11.7%, 6.5% and 1.3%), corresponding to 31 (respectively, 9, 5 and 1) tutors for "necessary"
(respectively, "partially necessary", "not very necessary", "unnecessary"). The Weighted Mean
was 3.83, indicating a strong level of satisfaction/adherence by offline tutors about the training
provided.
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1168
Relationships between Offline Tutors and Offline Tutors with Online Tutors
The questions presented in Chart 4 inquire about the relationship between offline tutors,
and offline tutors with online tutors, when there is a need to solve problems and pedagogical
adversities during the correction of the evaluative activities.
Chart 4
–
Relationship between: offline-offline tutor and offline-online tutor
Have you ever faced any adversity in the execution of your tasks due to lack of knowledge about
the subject to be evaluated?
When you have pedagogical difficulties in the evaluation of your activities (forums, maps and
exams), do you ask for help to a fellow teacher in order to discuss the subject being evaluated?
.1
IF YES, do you manage to achieve any positive strategy to finish your assessment?
When you have pedagogical difficulties in the evaluation of your activities (i.e. forums, maps
and tests), how often do you turn to the course facilitator to discuss about the evaluated theme?
.1
Thinking about the times when you turned to the course facilitator to solve pedagogical
difficulties/doubts. Were they solved?
Source: Prepared by the authors
The dichotomous answers of
question 4
show that only 45.5% (35 tutors) of the offline
tutors have already faced adversities in the execution of their tasks due to lack of knowledge on
the subject to be evaluated.
The dichotomous answers to
questions 5 and 5.1
indicate that 100% of the offline tutors
look for help from another colleague in the same sector when they have pedagogical difficulties
in evaluation, in order to discuss the problem; and that 100% of the difficulties are solved after
this help. Therefore, there is a conception of teamwork in the purpose of problem solving and
support network, in line with what Schuelter (2010), Nunes (2013), Rissi (2013) and Lenzi
(2014) present about management practices and knowledge sharing among members of the
sectors. Next, the Graph in Figures 1 and 2 present, respectively, answers to
questions 6 and
6.1.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA and Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1169
Figure 1
4
–
Frequency in which offline turns to online when adversities arise
Source: Prepared by the authors
As per Table 1 and Graph in Figure 2 - with Likert scale responses where 48.1%
(respectively, 28.6%, 11.7%, 6.5% and 5.2%) correspond to 37 (respectively 22, 9, 5 and 4)
tutors - the value of 2.61 for Weighted Mean indicates that there is an average level in the
frequency of times the offline tutor seeks out the online tutor when pedagogical adversity arises.
Figure 2
5
- Solving pedagogical adversities when the offline turns to the online
Source: Prepared by the authors
According to Table 1 and the Graph in Figure 2 - with Likert scale responses where
36.4% correspond (respectively, 23.4%, 20.8%, 13% and 6.5%) to 28 (respectively, 18, 16, 10
and 5) tutors - the Weighted Mean value of 3.68 indicates that there is a strong level of times
that adversities are solved when the offline tutor looks for the online tutor.
Therefore, it is observed that the interaction between offline tutor and online tutor can
be enhanced if there is more fostering about the importance that joint work has for the
4
nunca = never; às vezes = sometimes; normalmente = often; quase sempre = usually; sempre = always.
5
nunca = never; parcialmente = partially; normalmente = often; na grande maioria das vezes = most of times;
sempre = always.
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1170
development between individuals. Nunes (2013) and Lenzi (2014) emphasize the relevance of
knowledge sharing among members of the same team or even different teams.
Intra- and Inter-Sector Knowledge Sharing
Questions 7, 8, 8.1, 9, 10, 11 and 12
, presented in Table 5, seek to verify the sharing of
knowledge among offline tutors, as well as between offline tutors and the other agents involved
(i.e. coordinator, online tutor, pedagogical tutor, and teacher trainer), when non-conformities
are detected in the pedagogical material, in the question bank, among others.
Chart 5
–
Intra- and inter-sector knowledge sharing
How would you rate the sharing of knowledge between you and the subject facilitator?
By having more knowledge sharing (between you and the subject facilitator), do you think your
assessments can be facilitated and your performance can be enhanced?
How do you formulate feedback to a student about the practical activities he/she has done?
0
Is the course notified when you detect a pedagogical problem in the evaluation of the course
subject you are working on - such as badly formulated questions, errors in the course material, among
others?
0.1
IF YES, is the problem solved by the course?
1
How much interest do the course coordinator and the online tutor show when you present some
idea and/or suggestion to improve the pedagogical part of the course?
2
Considering the people who work in the course, with whom do you share the most about the
adversities of the activities?
Source: Prepared by the authors
According to Table 1 and the results of question 7, presented in the Graph in Figure 3 -
with Likert scale responses where 44.2% (respectively, 20.8%, 16.9%, 14.3% and 3.9%)
correspond to 34 (respectively 16, 13, 11 and 3) tutors - the Weighted Mean value 3.17 means
that offline tutors indicate average level for knowledge sharing between offline tutor and online
tutor.
Therefore, given that there is no effective sharing of knowledge between members of
different sectors, this may negatively impact the construction and management of knowledge
that exists in the HEI in the form of intellectual capital and/or organizational capital, just as
Wiig (1997) indicates when talking about knowledge construction and sharing, which tends to
expand knowledge not only among individuals, but also of the organization.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA and Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1171
Figure 3
6
–
Knowledge sharing between offline tutor and online tutor (1)
Source: Prepared by the authors
The dichotomous responses to
question 8
indicate that 93.5% (72 tutors) stated that
greater sharing would increase their performance during their evaluations. This reinforces the
importance of awareness that knowledge sharing among members of different sectors allows
maximizing the results of DE as a whole, as indicated by the research of Nunes (2013) and
Lenzi (2014) on knowledge sharing in DE for the development of teams and the HEI.
The graph in Figure 4 corresponds to the answers of question 9, where 48.1% (37 tutors)
develop the feedback and, later, present it to the online tutor of the subject; the variable "others"
represents 14.2% (11 tutors), as presented in Table 6.
Figure 4
7
–
Knowledge sharing between offline tutor and online tutor (2)
Source: Prepared by the authors
6
Inexistente = Non-existent; Insuficente = Insufficient; Suficiente = Sufficience; Ótima = Great; Excelente =
Excellent
7
Eu mesmo desenvolvo o feedback pois tenho autonomia, apresento só depois para o tutor online da disciplina= I
develop the feedback myself because I have autonomy, I present it only afterwards to the online tutor of the subject;
Eu desenvolvo o feedback, apresento ao tutor online da disciplina e, juntos, chegamos a um modelo final de
feedback= I develop the feedback, present it to the online tutor of the course, and together we come up with a final
feedback template; Eu desenvolvo o feedback e corrijo as atividades sem apresentar o feedback ao tutor online da
disciplina = I develop the feedback and correct the activities without presenting the feedback to the online tutor of
the course; Outros = Others
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1172
Chart 6
–
How offline tutors formulate feedback
An alignment meeting is held, the correction criteria are established by the mediator, from there I
formulate the feedback and before the corrections I share it with colleagues in the sector for possible
improvements.
The mediator develops the feedback, which is presented to me and discussed. If necessary, adjustments
are made.
I develop the feedback, the discussion with the mediator takes place for punctual alignments and for
criteria of attribution/distribution of the grade to be considered.
I align with the facilitator, assemble the feedbacks with my colleagues who will be correcting the same
activity, and then make the corrections.
The feedback is done and discussed among the tutors, to come to a final model together. The mediators
only give verbal orientation on how the feedback model should be.
Mediation gives the division of the grades they want, and from this, I prepare my feedback, which is
not seen by them.
It is developed among the daytime colleagues together with the mediators and, later, passed on to me.
After the alignment on how the feedback will be, I develop it by myself.
I develop the feedback, present the mediator with only the grading criteria and we come to a conclusion.
I develop it together with the other tutors and then we forward it to the mediator for approval.
Source: Prepared by the authors
In the dichotomous answers to
question 10
, 88.3% (68 tutors) indicated inconsistencies
in the course materials. In the dichotomous answers of question 10.1, 70.6% (48 tutors) of the
respondents indicate that the problem is solved. The rate of solved problems can be seen as a
positive factor.
The responses to
question 11
are presented in the graph in Figure 5, where the
percentage 53.3% (41 tutors) are for those who "show no interest" and "I don't have that kind
of relationship with the course". From these percentages, it is observed that the acceptance of
knowledge sharing of offline tutors with the agents directly linked to the course deserves to be
better worked out if there is a collaborative space or alignment meetings for knowledge
construction.
In this aspect, the works about knowledge sharing in DE by Brito
et al
. (2012) and Rissi
(2013) show the relevance of this collaborative work and how to deal with the obstacles that
demotivate and hinder the sharing among DE agents.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA and Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1173
Figure 5
–
Pedagogical suggestions from offline tutor to coordinator and online tutor
8
Source: Prepared by the authors
The answers to
question 12
are explained in the Graph in Figure 6. The percentages
indicate that, among the agents involved in the undergraduate courses, the sharing relationship
of the offline tutor happens more with the online tutor with 57.1% (44 tutors), where 14.3% (11
tutors) point out that there is no communication between the agents of the courses.
It is observed, therefore, that the relationship between the offline tutor and the online
tutor could be enhanced in order to ensure that new communication strategies between these
agents are outlined, each with their specificity and their perceptions about the work they
perform. To confirm this interpretation, again the works of Nunes
et al
. (2011), Rissi (2013)
and Lenzi (2014) highlight that strategy planning can ensure and potentiate sharing if spaces
and a climate that facilitates the sharing action are created.
Figure 6
–
Agents that offline tutors share more knowledge
9
Source: Prepared by the authors
8
Não tenho esse tipo de relacionamento com o curso = I don't have that kind of relationship with the course; Não
demonstram interesse = Show no interest; Demonstram interesse, mas as ideias e/ou sugestões não são implantadas
= They show interest, but ideas and/or suggestions are not implemented; Demonstram interesse e, quase sempre,
chegamos a um consenso sobre as ideias e/ou sugestões apresentadas = They show interest and, almost always,
we reach a consensus on the ideas and/or suggestions presented
9
Não tenho comunicação com as pessoas do curso = I have no communication with people from the course;
Coordenador do curso = Course coordinator; Tutor online da disciplina = Online tutor; Professor formador da
disciplina = Teacher of the subject; Tutor pedagógico (ou Staff) = Pedagogical tutor (or staff); Outros = Others
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1174
Sharing between Offline Tutors and their Supervisors
In Chart 7 we have
questions 13
and 14
focused on knowledge sharing between offline
tutors and their supervisors.
Chart 7
–
Sharing between offline tutors and their supervisors
3
Is there a follow-up by the supervisor of your area to verify that the knowledge provided to perform
the evaluations is adequate?
4
Are all the adversities that occur in the performance of your activities shared with the supervisor?
Source: Prepared by the authors
Regarding
question 13
, 75.3% (58 tutors) indicated that there is monitoring by the tutor
supervisor to ensure that the knowledge they have is adequate for them to be able to carry out
evaluations. According to the answers to
question 14
, it can be detected that 90.9% (70 tutors)
inform the supervisors about adversities. These percentages show that there is a good interaction
between offline tutors and their supervisors.
GC Barriers, Practices and Tools
Chart 8 presents answers to
questions 15 and 16
, which aim to determine which barriers
exist in the organizational environment, as well as to identify which KM practices and tools are
used for sharing. The chart in Figure 7 presents the results concerning the barriers to the
execution of activities and sharing.
Chart 8
–
CG Practices and Tools
5
Identify possible barriers to the execution of your activities and, consequently, the efficiency of
your work
6
From your experiences with evaluation, identify the tools and techniques used to promote your
activities
Source: Prepared by the authors
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA and Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1175
Figure 7
–
Barriers to work performance and knowledge sharing
10
Source: Prepared by the authors
It can be seen in Figure 7 that the alternatives that stand out are 44.2% (34 tutors) for
bureaucracy or hierarchy; 37.2% (29) for resistance from people who are part of the process;
and 22.1% (17) for lack of motivation to share. These percentages indicate that strategies must
be outlined so that bureaucratization and resistance are less relevant in the knowledge sharing
process.
The HEI should therefore promote strategies to facilitate knowledge sharing among
offline tutors in order to improve the communication and knowledge sharing processes that
occur in the HEI. This discourse is corroborated by Disester (2001), Ghani (2009), Lenzi (2014)
and Cheng and Lee (2016), when they mention the relevance of building the organizational
climate for the processes and sharing among agents to happen effectively.
10
Outros = Others; Avaliação negativa do conhecimento do colega = Negative evaluation of colleague's
knowledge; Burocracia ou hierarquia = Burocracy or hierarchy; Prevenção de conflitos = Conflict prevention;
Falta de motivação em compartilhar = Lack of motivation in sharing; Incerteza de que o conhecimento que possui
é útil e necessário = Uncertainty that the knowledge you possess is useful and necessary; Perda de poder (ao
compartilhar deixa de ser o detentor do conhecimento) = Loss of power (by sharing you are no longer the
knowledge holder); Falta de confiança nos colegas = Lack of confidence on colleagues; Resistência por parte de
pessoas que integram o processo = Resistance from people who are part of the process
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1176
Question 16
makes it possible to identify which are the KM practices and tools aimed
at knowledge sharing, according to APO (2010), most used by offline tutors in the routine of
their activities and intra and inter-sector relationships. The results indicate that the ones with
lower incidence among offline tutors are: 3.9% (3 tutors) storytelling, 6.5% (5) coaching and
5.2% (4) blogs. In contrast, those with the highest incidence were: 63.6% (49) mentoring and
61% (47) peer assistance. It is also noted that there is an acceptance of 32.5% (25 tutors) for
learning by doing, and 28.6% (22) for physical spaces for collaborative work.
Based on these percentages of acceptance, the coordination of evaluation tutoring,
together with the supervisors, should promote dynamics so that these practices - mentoring,
peer assistance, learning by doing, and physical spaces for collaborative work - are used by all
involved, in order to ensure communication and sharing among offline tutors. Furthermore, it
is suggested that these practices are also used in the communication process between offline
tutors and the other sectors, ensuring that there is greater efficiency in the sharing of knowledge
among all agents.
Finally, based on the answers presented in this questionnaire, we outline the functioning
of the current communication and sharing process in the intra and inter-sector relationship from
the offline tutors' perspective. Chart 9 presents the synthesis of the diagnosis presented during
the analysis of the answers to the questionnaire applied to the offline tutoring team.
Chart 9
–
Summary of the questionnaire diagnostic for offline tutoring
Periodic
improvements
There is a strong awareness of the relevance of periodic
improvements and training among offline tutors.
Teamwork among
offline tutors
There is a strong conception about teamwork in the purpose of
problem solving and support network.
Relationship and
sharing between offline
tutor and online tutor
There is a medium sharing relationship between the offline tutor and
the online tutor, the resolution of adversities that arise. However, there is a
strong rate of resolution of adversities when they are shared.
Sharing between
offline tutor and course
agents
There is no effective sharing of knowledge among members of the
different sectors, impacting negatively on the construction and management of
both the intellectual and organizational capital that exists in the HEI.
Acceptance and
awareness of Sharing
There is a medium acceptance and awareness that knowledge sharing
among members of the different sectors allows maximizing the HEI's results.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA and Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1177
between members of the
sectors
Relationship
between offline tutor and
tutorial supervisor
There is good sharing interaction between offline tutor and their
supervisors.
Strategies for
breaking sharing barriers
There are no strategies to facilitate knowledge sharing among offline
tutors.
Practices and tools
of sharing between offline
tutors
Of the practices presented, it was detected that mentoring, peer
assistance, learning by doing, and physical spaces for collaborative work had
a relevant percentage of acceptance by the offline tutors.
Source: Prepared by the authors
This diagnosis intends, therefore, to develop strategies in order to guarantee the
effectiveness of the communication process, ensuring the intra and inter-sector relationship and,
also, the quality of the knowledge that the student receives.
Final remarks
In order for there to be an improvement/expansion of the process in the intra-sector
relationship, it is important to empower the teams through training on the systems that the HEI
uses, ensuring better communication processes developed in the sectors, so that everyone is
aware of the problems and, especially, of the solutions taken. Regarding the relationship
between sectors, the following points were identified as contributing to the improvement of the
communication process: a greater interaction between offline tutors and formative teachers for
the development of questions and/or activities and, consequently, feedback to students; periodic
meetings to maximize the sharing of knowledge between offline tutors and the other agents;
and training the agents for the systems made available by the HEI.
About knowledge sharing, we investigated the classification of intra- and inter-sector
knowledge sharing, and the interaction between course agents and offline tutors when
pedagogical adversities arise. It can be seen that there are different levels of sharing among
these agents. From this relationship, the existence of good sharing between offline and online
tutors and between offline and pedagogical tutors stands out.
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1178
ACKNOWLEDGEMENTS:
To the Pro-Rectory of Research and Post-Graduation of
CESUMAR University and to the Cesumar Institute of Science and Technology - ICETI for the
resources made available for this research to be carried out.
REFERENCES
ALARCON, D. F.
Diretrizes para práticas de gestão do conhecimento na educação a
distância
. 2015. 201 f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
BENTES
, R. F. A avaliação do tutor.
In
: LITTO M. F.; FORMIGA, M. M. M. (org.).
Educação a distância
: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. p.
160-173.
BRAZIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação a Distância.
Referenciais de
qualidade para Educação Superior a Distância
. Brasília, DF: MEC, 2007. Available at:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf. Accessed on: 31 May 2018.
BUSSAB, W.; BOLFARINE, H.
Elementos de amostragem
. São Paulo: Edgar Blucher,
2005.
CHENG, E. C. K.; LEE, J. C. K. The management process for creating school intellectual.
De
La Salle University
, v. 25, n. 4, p. 559-566, feb. 2016. Available at:
https://repository.eduhk.hk/en/publications/knowledge-management-process-for-creating-
school-intellectual-cap-5. Accessed on 10 Oct. 2021.
CUNHA, L. M. A.
Modelos Rasch e Escalas de Likert e Thurstone na medição de
atitudes
. 2007. 78 f. Dissertação (Mestrado em Probabilidades e Estatística)
–
Universidade
de Lisboa, Lisboa, 2007.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L.
Conhecimento empresarial
: como as organizações
gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
DISESTER, G. Individual and social barriers to knowledge transfer.
In
: PROCEEDINGS OF
THE HAWAII INTERNATIONAL CONFERENCE ON SYSTEM SCIENCES, 34., 2001.
Hawaii.
Annals
[...].
Hawai, USA: IEEE, 2001. p. 1-7.
GHANI, S. R. Knowledge management: tools and techniques.
DESIDOC Journal of
Library & Information Technology
, v. 29, n. 6, p. 33-38, nov. 2009. Available at:
https://publications.drdo.gov.in/ojs/index.php/djlit/article/view/276. Accessed on: 10 Sept.
2021.
FLEURY, M. T. L.; WERLANG, S. R. da C. Pesquisa aplicada:
conceitos e abordagens.
Anuário de Pesquisa GVPesquisa
, [
S. l.
]: FGV, 2017. Available at:
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/apgvpesquisa/article/view/72796. Accessed in:
Feb. 2020.
image/svg+xml
Gabriel Coutinho CALVI; Iara Carnevale DE ALMEIDA and Letícia Fleig DAL FORNO
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1179
LENZI, G. K. S.
Framework para o compartilhamento do conhecimento na gestão de
tutoria de cursos de educação a distância
. 2014. 304 f. Tese (Doutorado em Engenharia e
Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
LIN, H. F. Effects of extrinsic and intrinsic motivation on employee knowledge sharing
intentions.
Journal of Information Science
, v. 33, n. 2, p. 135-149, 2006.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H.
Gestão do conhecimento
. Porto Alegre: Bookman, 2008.
NUNES, C. S.
O compartilhamento de conhecimento entre os agentes de um curso na
modalidade EaD
: um estudo de caso. 2013. 145 f. Dissertação (Mestrado Engenharia e
Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.
NUNES, C. S.
et al
. Criação e compartilhamento do conhecimento em EaD.
Renote - Revista
Novas Tecnologias na Educação
, Pelotas, v. 9, n. 1, p. 1-10, jul. 2011. Available at:
http://neogap.egc.ufsc.br/wp-content/uploads/2012/07/compartilhamento-do-conheci mento-
renote-2012-marina.pdf. Accessed on: 25 Apr. 2018.
RISSI, M.
A confiança e as relações interpessoais assegurando o compartilhamento do
conhecimento no ambiente virtual de aprendizagem
. 2013. 204 f. Tese (Doutorado em
Engenharia e Gestão do Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2013.
SCHUELTER, G.
Modelo de educação a distância empregando ferramentas e técnicas de
gestão do conhecimento
. 2010. 262 f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do
Conhecimento)
–
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
SANTOS, I. E.
Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica
. 5. ed. São Paulo:
Impetus, 2005.
TARCIA, R. M. L.
et al
. Os significados da qualidade na EAD.
In
:
Censo EAD Brasil 2018
:
Relatório Analítico de Aprendizagem a Distância no Brasil. São Paulo: Associação Brasileira
de Educação a Distância, 2019. p. 1-1.
WANG, S.; NOE, R. A. Knowledge sharing: a review and directions for future research.
Human Resource Management Review
, v. 20, p. 115-131, 2010.
WIIG, K. M. What the future knowledge management users may expect.
Journal of
Knowledge Management
, v. 3, n. p. 155-165, 1997. Available at:
https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/13673279910275611/full/html?skipTra
cking=true. Accessed on: 10 Feb. 2020.
image/svg+xml
The process of knowledge sharing in the tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations
RIAEE
–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
1180
How to reference this article
CALVI, G. C.; ALMEIDA, I. C.; DAL FORNO, L. F. The process of knowledge sharing in the
tutoring system: An analysis of the intra and between sector relations.
Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação
, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1162-1180, Apr./June. 2022.
e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14655
Submitted:
27/01/2021
Revisions required
: 22/12/2021
Approved
: 17/01/2022
Published
: 01/04/2022
Management of translations and versions: Editora Ibero-Americana de Educação
Translator: Thiago Faquim Bittencourt
Translation reviewer: Alexander Vinícius Leite da Silva