ESTRATEGIAS DIDÁCTICAS BASADAS EN LA EDUCACIÓN EMOCIONAL COMO ENLACE ENTRE LAS MACROPOLÍTICAS Y LAS MICROPOLÍTICAS EN CATALUÑA
DIDACTIC STRATEGIES BASED ON EMOTIONAL EDUCATION AS A LINK BETWEEN MACROPOLITICS AND MICROPOLITICS IN CATALONIA
Èlia LOPEZ-CASSÀ1 Núria RAJADELL-PUIGGRÒS2
Graça dos SANTOS-COSTA3
RESUMEN: El propósito de este artículo es discutir las estrategias didácticas basadas en la Educación Emocional a partir de las macropolíticas y micropolíticas desarrolladas por la comunidad de Cataluña (España). Inicialmente presentaremos una breve revisión conceptual de las estrategias didácticas y de la educación emocional, seguidamente discutiremos de forma sucinta las políticas desarrolladas en esta comunidad en la situación sanitaria actual y los retos y posibilidades de formación para la construcción de competencias emocionales.
Metodológicamente, se utilizó una investigación bibliográfica mediante el análisis de documentos oficiales sobre educación emocional. Los resultados apuntan la importancia de incluir la educación emocional en el ámbito educativo, antes, durante y después de la pandemia. Lo importante para la eficiencia de la educación emocional es la sensibilización y la formación del profesorado y el desarrollo de habilidades en el alumnado, lo cual incidirá en el desarrollo de competencias que permitirán abordar los nuevos retos que plantea la sociedad del siglo XXI.
PALABRAS CLAVE: Educación emocional. Estrategias didácticas. Micropolítica.
ABSTRACT: The purpose of this article is to discuss didactic strategies for emotional education by drawing on macropolitical and micropolitical developments in the community of Catalonia (Spain). Initially we present a brief conceptual review of didactic strategies and emotional education, then we discuss the policies developed in this community in the current public health situation, and the challenges and training possibilities for the construction of emotional competencies. Methodologically, bibliographic research was used through the analysis of official documents on emotional education. The results point to the importance of including emotional education in the educational field, before, during and after the pandemic. Of central concern for the effectiveness of emotional education initiatives is the awareness and training of teachers, and the development of skills in students which will support them in addressing the new challenges posed by society in the 21st century.
KEYWORDS: Emotional education. Didactic strategies. Micropolitical.
A partir dessa contribuição, refletimos e reiteramos novamente acerca da grande importância que as estratégias didáticas possuem e, em especial, a dimensão do ser, como elemento de conexão entre as macropolíticas outorgadas pelos governos e as micropolíticas desencadeadas nos centros educacionais em suas etapas obrigatórias.
A especial e delicada situação sanitária mundial tem feito aflorar ainda mais a importância que a educação emocional possui no cenário educacional e, devido a isso, reiteramos a baixa ou inexistente formação que os docentes possuem nesse campo.
Dedicamos nossas primeiras seções à revisão conceitual das estratégias didáticas e da educação emocional para, em seguida, chegar nas macropolíticas seguidas por nossos governos na situação sanitária atual nas quais, novamente, não se tem em conta essa face tão importante.
Por último, mostramos os dois desafios principais que a educação deve vencer a sob uma perspectiva emocional, como a formação de professores em educação emocional e em
desenvolvimento de competências do alunado para poder enfrentar situações adversas e de alta complexidade.
Consideramos que uma estratégia é “uma atitude potencialmente consciente do profissional da educação, orientada por um ou mais princípios da Didática, em sua tripla dimensão (saber, saber-fazer e ser) e direcionada à otimização do processo de ensino- aprendizagem (desde sua recepção até sua evocação)” (RAJADELL, 2014, p. 467).
Fonte: Rajadell (1992)
A base dessa figura está configurada pelos oito princípios da didática, que deveremos ter sempre presentes em nossa atuação educacional, e que aparecerão em maior ou menor medida. Para essa ocasião apenas mencionaremos: Comunicação, Atividade, Individualização, Socialização, Globalização, Criatividade, Intuição e Abertura.
Tendo evidenciado os fundamentos, enfocamos nosso olhar na tripla dimensionalidade que configura nossa atuação didático-estratégica:
Saber, centra-se na aquisição e domínio de determinados conhecimentos, pelo qual se utilizarão uma série de metodologias fundamentalmente de caráter recordável ou de conhecimento informativo, bem como uma determinada tipologia de estratégias como, por exemplo explicações, leituras ou conversas.
Saber-fazer, pretende que a pessoa desenvolva as habilidades que lhe permita a realização de certas ações, tendo em vista a capacidade de modificação e transferência posterior a diferentes contextos.
Ser, aprofunda na face afetiva da pessoa, na qual desempenham um papel prioritário a modificação e consolidação de interesses, atitudes e valores. Aprender a perceber, reagir e cooperar de modo positivo frente a qualquer situação, o que recebe uma potente complexidade.
Para facilitar essa atuação didática, o profissional da educação deve ter em vista os recursos didáticos que deve ou pode utilizar, considerando que um recurso didático é “aquele elemento humano ou material que facilita a intervenção educacional do formador para fomentar a aprendizagem do aluno, influenciado por outros aspectos de caráter organizacional” (RAJADELL, 2013, p. 113).
Os elementos humanos correspondem a aspectos pessoais e materiais do formador que podem estimular ou bloquear o processo de aprendizagem; o tom de voz, o movimento do corpo, os marcadores discursivos ou a roupa que veste, entre uma diversidade de elementos. Também encontramos os recursos materiais que o formador seleciona e que facilitam sua intervenção, desde uma tela digital até um microfone; recursos que nem sempre pode conseguir. E, por último, devemos contar com os elementos de caráter organizacional, entre os quais se destacam o espaço, o tempo e a economia, mas que aos poucos são oferecidos ao formador, sem demasiada flexibilidade de sua parte.
A pesar da importância das três dimensões mostradas, a dimensão do ser resulta prioritária, e mais ainda nesse momento tão complexo e delicado que estamos vivendo. Sem esquecer os componentes cognitivos, emocionais e condutivos que a integram, é imprescindível aprofundar os conhecimentos de caráter pessoal (autonomia, iniciativa, criatividade, responsabilidade, espírito de superação...), que facilitem o progresso individual segundo as capacidades e interesses, e sempre respeitando a forma de ser da pessoa; também se faz necessário trabalhar os conhecimentos de tipo social (colaboração, solidariedade, espírito de equipe, sentido de pertença a um coletivo...), já que formamos parte de uma sociedade e, portanto, temos que aprender a viver e conviver com ela.
A dimensão do ser evolui através de cinco fases sucessivas que devem nos guiar como docentes em todo momento, e que brevemente repassamos:
Perceber: frente a uma situação concreta, manifestando através do interesse e da motivação, e com um desejo básico de melhora.
Responder: interessar-nos para efetuar a resposta que possa ser mais adequada.
Valorizar: tomar como própria uma resposta alheia e, para isso, devemos levar em conta aos demais e a suas formas peculiares de ser e de agir.
Organizar: a partir de nosso claro convencimento, adotaremos estratégias para alcançar determinadas finalidades que consideramos justas e idôneas.
Implicarmos: comprometermo-nos frente a este valor adquirido, esforçando-nos e o defendendo acima de tudo, sempre realizado com respeito e responsabilidade.
A educação é um processo permanente e dinâmico que oferece ao indivíduo as ferramentas precisas para sua realização pessoal e inserção social e cultural (SÁNCHEZ; ARAYA, 2012). Portanto, o papel da educação na formação das pessoas e no desenvolvimento da sociedade é indiscutível. Não podemos esquecer que a educação deve responder às necessidades sociais e requer preparar para a vida. De tudo isso se depreende a educação emocional.
Consideramos a educação emocional como um processo educacional, contínuo e permanente, que pretende potencializar o desenvolvimento de competências emocional como elemento essencial do desenvolvimento humano, com objetivo de capacitar para a vida e com a finalidade de aumentar o bem-estar pessoal e social (BISQUERRA, 2000; BISQUERRA, 2009).
As contribuições existentes desde o campo da pesquisa educacional destacam os benefícios que a educação emocional tem no âmbito educacional. A melhora das competências emocionais contribui com o aumento da aprendizagem das crianças e adolescentes (DURLAK et al., 2011), a melhora da saúde física e mental (FERNÁNDEZ- BERROCAL; EXTREMERA, 2016) e maior bem-estar minimizando os problemas derivados das drogas, violência, discriminação, etc. (BISQUERRA, 2008; SERRANO; ANDREU, 2016). Da mesma forma, a educação emocional oferece as ferramentas necessárias para que se apresentem na vida (REDORTA; OBIOLS; BISQUERRA, 2011).
Por outro lado, a pandemia da Covid-19 está tendo um forte impacto emocional em nossa sociedade, colocando em risco a saúde e o bem-estar da comunidade educacional. Para abordar e contrapor esse aspecto é mais necessário que nunca desenvolver as competências emocionais dos professores, alunos e famílias. A UNESCO (2020) é uma das primeiras organizações internacionais que responde frente à pandemia a partir de uma perspectiva educacional, propondo atuações que promovem o bem-estar sócio emocional.
Nesse sentido, destaca-se a importância de incluir a educação emocional no âmbito educacional, antes, durante e depois da pandemia. Portanto, investir em educação emocional é investir em qualidade educacional, já que supõe o desenvolvimento de competências que permitirão abordar os novos desafios impostos à sociedade do século XXI.
A seguir, apresentamos uma revisão bibliográfica sobre as macro e micropolíticas sobre educação emocional. A escolha da pesquisa bibliográfica se deve à necessidade de realizar um mapeamento para obter um panorama das políticas na comunidade catalã para a gestão das emoções em tempos de pandemia.
Organizações internacionais como UNICEF, UNESCO, ONU e a OMS (2020) colocam em evidência o impacto que tem o fechamento dos centros educacionais das oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Além disso, apoiam a necessidade de reformar o modelo educacional por completo, desde as administrações até a atividade em sala de aula (SAVE THE CHILDREN, 2020; UNESCO, 2020). A redução de aprendizagem implica na perda do desenvolvimento de competências e, por conseguinte, segundo a OCDE (2020) tem um impacto direto no Produto Interno Bruto (PIB) e na economia futura de um país. Portanto, a educação deve ser oferecida com total garantia, pois o direito à escolarização é indiscutível para o desenvolvimento humano e de uma nação.
Esta crise pode ser uma oportunidade de aprendizagem profunda para a vida e para construção de um sistema educacional melhor que tenha como prioridade o bem-estar da pessoa (HARGREAVES, 2020) e o desenvolvimento de competências emocionais (UNESCO, 2020). Já em seu momento, o relatório “Replantear la educación” (UNESCO, 2015) afirmou que o bem-estar deveria ser a finalidade fundamental da educação no século XXI, manifestando a necessidade de ir além da aprendizagem acadêmica convencional, tomando a ideia de integrar na educação os quatro pilares descritos no relatório de Delors (1996): aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver juntos, nos quais se sustenta uma visão humanista da educação.
A educação emocional adota um enfoque de ciclo vital e, portanto, deveria fazer parte do currículo acadêmico ao longo de todas as etapas educacionais, desde a educação infantil até a idade adulta e, por conseguinte, se entender até a formação permanente durante toda a vida (BISQUERRA, 2009).
Se realizarmos uma revisão do currículo de cada uma das etapas educacionais, poderemos observar a ausência da educação emocional. Desde a implementação da Lei Orgânica 2/2006, de 3 de maio, de Educação (LOE, 2006), até a Lei Orgânica para a Melhora da Qualidade Educacional (LOMCE, 2013), a escolaridade obrigatória se orienta para uma visão integral da pessoa, baseando-se no desenvolvimento de suas competências (LÓPEZ- CASSÀ; PÉREZ-ESCODA, 2019), mas em nenhum caso figura a educação emocional de forma explícita. No entanto, o projeto de Lei Orgânica de Modificação da LOE (LOMLOE, 2019), é menciona explicitamente a obrigatoriedade de trabalha-la tanto a nível de ensino fundamental quanto em ensino médio. Atualmente, e ainda pendente de ser aprovada, ao menos podemos dizer que a futura legislação educacional está dando um passo importante para que a educação emocional tenha visibilidade no currículo.
O mais surpreendente é que a pandemia fez que o Ministério da Saúde e da Educação e Formação Profissional do Governo da Espanha (22 de junho de 2020) acordaram e divulgaram um guia de “Medidas de prevenção, higiene e promoção da saúde frente ao Covid-19 para o curso 2020-21”, nas quais se inclui a necessidade de proporcionar ferramentas de educação emocional e cidades autônomas, as quais se inspiraram nela para elaborar seus próprios protocolos e planos de contingência para os centros docentes.
Na lei Orgânica 8/2013 e, concretamente a nível territorial, com a Llei d’Educació da Catalunha (LEC) se afirma que “O currículo tem que ajudar aos alunos a desenvolver as capacidades que lhes permitam se identificar como pessoas com segurança e bem-estar emocional, viver relações afetivas consigo mesmos e com os outros, conhecer e interpretar o entorno [...] e desenvolver progressivamente a autonomia pessoal.” (Lei de educação 12/2009 de 10 de julho, p. 91). Ainda que não se concretize como uma disciplina obrigatória, certamente o desenvolvimento emocional tem uma presença no desenvolvimento integral do aluno, e algumas evidências o demostram do Departamento de Educação, âmbito de educação sócio emocional:
professores, e com atividades complementares para realizar em casa, com o objetivo de trabalhar conjuntamente família e centro educacional.
A fim de exemplificar, mostramos abaixo alguns recursos relacionados com a expressão e gestão das emoções, o autoconhecimento, a autoestima, a autorregulação, etc.
Programa me amo | Oficinas de autoestima e autoconhecimento para adolescentes. |
Mis amigos, mi jardín | Livro de historinhas protagonizadas por verduras e propostas de trabalho para favorecer o amadurecimento pessoal e potencializar as relações interpessoais. |
Mis amigos, mi jardín | Seleção de publicações, artigos, instituições e recursos da internet sobre educação e inteligência emocional. Se direcionam a diferentes coletivos, assim como aplicáveis a diferentes entornos educacionais. |
Educación emocional. Recopilación DIXIT | Coletânea de publicações, artigos, instituições e recursos da internet sobre educação e inteligência emocional. Se oferecem para ser aplicáveis em diferentes cenários educacionais e atendendo a diferentes coletivos. |
Hablemos de... Salud Emocional (1) | Guia de recursos de saúde do “Consell de la Joventut” de Barcelona relacionados com a saúde emocional para jovens e adolescentes. |
Maleta de emociones | Mala pedagógica que permite adentrar na exploração de 6 emoções básicas: medo, tristeza, nojo, raiva/ódio, alegria, surpresa e amor. Para cada uma destas emoções se oferecem três álbuns ilustrados, dos quais emergem três fichas de atividades. |
A MEDIDA: Educación en valores para hacer de tutor/a en la ESO | Coleção de materiais para trabalhar os valores com meninos e meninas adolescentes no espaço de tutoria que a ESO oferece. |
Educación socioemocional | Recursos de eduCaixa sobre educação sécio emocional para centros educativos. |
¿Cómo educar las emociones? | Caderno que apresenta um conceito atual das emoções e explica como se transformou de inteligência emocional à educação emocional, bem como o papel que as famílias têm na educação formal. |
Experiencias de educación emocional | Coletânea de uma série de links onde se poderá encontrar informação sobre experiências nas aulas de educação emocional. |
Fonte: Red telemática educativa de Cataluña - Plan de salud escuela y comunidad: Bienestar emocional - equilibrio emocional
A crise sanitária provocada pelo Covid-19 afetou a nível mundial a vida das pessoas. Mais esepcificamente, na Catalunha, na metade do mês de março foram fechados os centros
educacionais de todos os níveis, bem como os centros de trabalho considerados não essenciais, e se obrigou às famílias a ficarem confinadas em casa.
Os políticos responsáveis pela educação (macropolítica) enclausuraram os centros escolares e, dentro de poucos dias, propuseram aos docentes retomar as atividades acadêmicas, dessa vez sob a modalidade remota. A falta de formação e de recursos contrastou com a vocação e a criatividade por parte dos docentes ao longo dos dois seguintes meses até chegarem as férias.
Deixando de lado essa situação, sobre a qual muito já se escreveu, queremos enfocar no retorno aos centros escolares, depois de cinco meses, sendo que dois deles correspondiam às férias. Qual tem sido o papel da Administração e como as equipes docentes tem trabalho, com a ideia de tentar normalizar ao máximo esta situação tão anormal a partir de sua própria origem?
A mistura de sensações pessoas e sociais vividas durante esse espaço de tempo, junto com a espera pelo retorno, o autoconvencimento de voltar a uma normalidade, o luto por ter perdido algum familiar... Tudo isso tem feito aflorar a necessidade de uma maior preparação a nível emocional frente a uma situação não prevista nem controlada, apesar de que a Adminsitração educacional opta por manter as escolas aberta todo o novo curso.
Através dos meios de comunicação, se enuncia às famílias que os centros educacionais estão preparados para atender a seus filhos e filhas; paralelamente os docentes tem recebido uma série de Orientações para acompanha-los neste retorno ao centro4, que condensamos a seguir:
Explicar como será o retorno ao centro educacional para que saibam que se encontraram: serão realizadas entradas e saídas escalonadas; estão em sala de aula para grupos e deverão manter o distanciamento social, lavar as mãos várias vezes e usar máscara quando necessário.
Transmitir uma atitude positiva no fato de voltar à escola, de ver os colegas e se reencontrar com a esperança.
Ofertar propostas para participar das atividades de lazer extraescolar.
Encorajar a participar de iniciativas que envolvam na resposta à pandemia na proporção de atitudes responsáveis.
Extraído de: http://ensenyament.gencat.cat/ca/arees-actuacio/families/ajudem-fills/pandemia/que-podem-fer/. Acceso: 17 jun. 2020.
Valorizar todo o esforço que têm feito durante estes meses em casa (nas tarefas escolares e nas aprendizagens) e a responsabilidade que têm demonstrado.
Comentar ao tutor suas inquietudes, preocupações, expectavas que tenha tanto seu filho/a quanto os pais.
Além disso, é criada uma página de web específica, compartilhada entre o Departamento de Educação e o Departamento de Saúde, denominada Traçacovid5, que facilita a informação diária e atualizadas para as famílias, relaciona os dados de todos os centros educacionais, desde as medidas de segurança de cada centro, até a atualização de dados e protocolos diante da detecção de um caso.
A partir da Administração educacional são oferecidas instruções às equipes diretivas para organizar o início do curso em setembro a partir dos seguintes apontamentos:
Redução do número de alunos na etapa do Ensino Fundamental (20 por sala) e no Ensino Médio (grupos mais reduzidos).
O pátio será realizado por turnos e sempre com máscara, se nele convivem diferentes grupos.
As aulas realizadas em espaços exteriores ao centro serão excepcionais.
Os espaços deverão ser desinfetados e ventilados, e haverá álcool gel nos espaços comuns.
As escolas terão uma pessoa de referencia, que irá gerir os casos suspeitos.
Serão contratados mais de 8.000 profissionais da educação.
Os profissionais com baixa serão substituídos desde o primeiro dia.
Será impulsionado um plano digital e será dotado de dispositivos aos alunos a partir do terceiro ano do Ensino Médio Obrigatório.
Serão realizados 500.000 testes PCR aos alunos e professores entre 15 de setembro e 15 de novembro.
As reuniões com as famílias e também entre os profissionais do centro serão feitas de modo virtual.
Como se pode perceber, as propostas a partir da macropolítica, influenciadas pela perspectiva sanitária, tem se concentrado de forma praticamente exclusiva em aspectos materiais, destacando os espaços e a organização dos grupos-classe. No entanto, a face emocional não aparece em nenhuma das propostas; nem um só minuto dedicado ao cuidado
5 Extraído de: http:// ensenyament.gencat/ca/actualitat/escolasegura.
emocional do docente ou a facilitar com a proposição de estratégias para zelar pelo bem-estar de cada um de seus alunos. E aqui nos encontramos que, com relação à atividade cotidiana do docente, a micropolítica não lhe proporciona a mínima colaboração.
São inúmeras as questões ocupam e preocupam o docente:
Sua estabilidade emocional e seu bem-estar, os quais se refletem em sua relação com os demais, sejam alunos ou colegas. A aproximação física me impedirá de motivar a meus alunos para a aprendizagem? Saberei combinar minha situação pessoal e familiar com minha tarefa na escola? Tenho ferramentas para poder equilibrar a diversidade de situações vividas com a família no âmbito emocional? Poderei converter essa situação estranha em uma oportunidade para os alunos?
No âmbito da individualidade de seu aluno: como trabalharei o luto e a tristeza de um aluno que perdeu um familiar? Como ajudarei a facilitar a expressão de emoções e sentimentos de um aluno diante dos demais? Poderei facilitar o autoconhecimento e a autoestima de um aluno? Se sabe autocontrolar diante de situações de impacto emocional? Está preparado para conviver com a incerteza?...
No cenário da coletividade social do grupo: como recuperar valores como convivência e cooperação na sala de aula, como incentivar o respeito às experiências dos colegas de classe, meus alunos estão preparados para ouvir sem julgar os outros, etc.?
Não há receitas para resolver estas questões porque cada aluno e cada grupo, cada espaço e cada tempo são únicos; no entanto, emerge de novo a necessidade imperiosa de possuir algumas mínimas bases em educação emocional, já desde a formação inicial como docentes, porque devemos lembrar que o significado essencial da educação consiste em acompanhar as pessoas em seu processo de formação.
Diante disso, podemos considerar que agora é o momento para que as reformas, políticas e programas educacionais oferecidos no sistema educacional estejam de acordo com o que nossa sociedade realmente precisa (CUENCA, 2020).
Apresentamos abaixo as duas seções fundamentais que consideramos essenciais: a formação de professores em educação emocional, e o desenvolvimento de competências nos alunos.
Os docentes são uma figura chave na educação em desenvolvimento das competências emocionais dos alunos. A educação emocional implica um conhecimento teórico e prático, pois educar aquilo que não foi educado dificilmente pode ser colocado em prática de forma eficiente. Portanto, é difícil que os docentes possam fomentar o desenvolvimento emocional dos alunos se previamente eles não tem trabalhado (CABELLO; RUIZ-ARANDA; FERNÁNDEZ-BERROCAL, 2010; PÉREZ-ESCODA et al., 2013).
Existem diferentes pesquisas que mostram a relevância da formação de professores na educação emocional para alcançar um efeito positivo no desempenho acadêmico, na qualidade dos relacionamentos e no clima da sala de aula (CABELLO; RUIZ-ARANDA; FERNÁNDEZ-BERROCAL, 2010). Da mesma forma, este tipo de formação ajuda os professores a estarem preparados para enfrentar os diversos e complexos desafios da educação e é um fator determinante na redução e prevenção da síndrome de Burnout no corpo docente e na gestão do estresse relacionado ao trabalho no contexto educacional (EXTREMERA; FERNÁNDEZ-BERROCAL, 2004). Portanto, o bem-estar emocional dos professores deve ser considerado nos programas de formação de professores, pois eles são a peça chave sobre a qual repousa a educação emocional dos alunos.
A implementação de uma educação emocional eficiente requer a formação de professores; é essencial que os professores desenvolvam suas competências emocionais (BISQUERRA; GARCÍA, 2018). Portanto, é necessário que a educação emocional seja considerada uma base básica no treinamento inicial e no desenvolvimento profissional.
A UNESCO (2020) faz as seguintes recomendações para melhorar a formação de professores em educação emocional. Primeiro, incluir habilidades sócio-emocionais em programas de formação de professores tanto na formação inicial quanto durante o desenvolvimento profissional (formação permanente). Em segundo lugar, garantir que as diretorias escolares reservem tempo para a formação de professores e dar aos professores a oportunidade de adquirir essas competências emocionais. Terceiro, promover a comunicação e o trabalho em rede entre os professores para fomentar este tipo de aprendizagem contínua, apoio mútuo e bem-estar. Além disso, a formação em competências emocionais deve chegar a toda a comunidade educacional.
A partir das informações de que dispomos, o desenvolvimento de competências emocionais está bastante ausente nos programas de formação inicial de professores. Há uma formação específica em educação emocional durante a formação em serviço, mas isto é a pedido de indivíduos ou escolas. Portanto, não é considerado como um aspecto essencial nos
currículos educacionais e, por extensão, nos programas de formação para o desenvolvimento profissional. Bisquerra (2005), propõe um tema sobre educação emocional na formação inicial de professores no ensino infantil, primário e secundário.
Alguns dos objetivos a serem considerados na formação de professores (GARCÍA- NAVARRO, 2017) consistem em conscientizar os professores da necessidade de se desenvolverem emocionalmente por responsabilidade pessoal, profissional e social, conhecendo conceitos básicos sobre emoções, inteligência emocional e educação emocional, promovendo o desenvolvimento das competências emocionais dos professores e sua implementação prática no centro educacional.
Por esta razão, as administrações públicas, governos, universidades e entidades envolvidas na formação de professores devem tomar consciência da necessidade de incluir a educação emocional como um requisito indispensável nos currículos de formação inicial e em serviço de professores.
O principal objetivo da educação emocional é o desenvolvimento de competências emocionais. As competências emocionais são entendidas como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para compreender, expressar e regular adequadamente os fenômenos emocionais (BISQUERRA; PÉREZ-ESCODA, 2007). O modelo pentagonal de competências emocionais oferecido por esses autores está estruturado em cinco competências: consciência emocional, regulação emocional, autonomia pessoal, competência social e competências para a vida e o bem-estar.
A consciência emocional refere-se à capacidade de estar consciente das próprias emoções e das dos outros, incluindo a capacidade de compreender o clima emocional em um determinado contexto. A regulamentação emocional corresponde à competência de expressar emoções de forma apropriada. A autonomia emocional é uma competência que inclui auto- estima, atitude positiva em relação à vida, responsabilidade, capacidade de analisar criticamente as normas sociais, capacidade de buscar ajuda e recursos, assim como auto- eficácia emocional. A competência social refere-se à capacidade de manter boas relações sociais com outras pessoas nas quais são contempladas habilidades sociais básicas e comunicação eficaz. E, finalmente, as competências para a vida e o bem-estar consistem na capacidade de adotar comportamentos apropriados e responsáveis para os desafios diários da vida.
Em conclusão, gostaríamos de oferecer algumas palavras, carregadas de emotividade, para compartilhar nossa reflexão, já que, graças ao impacto causado pelo Covid-19, talvez agora seja o momento de:
Darmos conta da grande influência que temos como docentes, tanto positiva quanto negativamente, em nossos alunos.
Considerar a natureza política transformadora ou reprodutora de nossa atuação docente, e expor se nos sentimos acompanhados e valorizados por partes dos estados políticos superiores.
Questionarmos se as estruturas e inercias escolares, encapsuladas em forma de leis ou normativas, concentradas nos resultados acadêmicos, não escondem o verdadeiro sentido da educação, baseado nas relações afetivas, na equidade, curiosidade, criatividade ou desejo de avançar em direção a um mundo melhor.
Oferecer aprendizagens realmente significativas para cada um de nossos alunos, que lhe sirvam para sua vida, refletindo paralelamente e de forma honesta se este currículo que nos tem verdadeiramente escravizados, é em realidade tão importante a ponto de deixar desamparadas as competências emocionais.
Dialogar e compartilhar mais com as famílias, para além dos resultados e das notas, interessando-se por elas, por todas e cada uma delas, acolhendo-as com o máximo de respeito.
Proporcionar a toda a comunidade educacional espaços e momentos de sensibilização, de formação e realização de uma verdadeira educação emocional.
Pensar na importância que pode ter nosso acompanhamento a aquele aluno mais vulnerável, de entornos mais desfavorecidos, para aumentar sua autoestima e bem- estar pessoal e social.
Sentir e difundir a importância que possuem as estratégias didáticas baseadas na educação emocional, em todos os níveis da educação ao longo da vida, como o motor do verdadeiro sentido da educação.
Em resumo, temos evidências suficientes para que a educação emocional seja considerada intencionalmente, e não pontual, na esfera educacional. Por esta razão, as
autoridades educacionais, governos e entidades devem introduzir explicitamente no currículo o ensino de habilidades sócio-emocionais aos estudantes em diferentes estágios educacionais. Além de conscientizar e promover o desenvolvimento emocional dos professores, tanto na formação inicial quanto no treinamento em serviço, e oferecer os recursos necessários para tornar a educação emocional efetiva para toda a comunidade educacional e para a sociedade em geral.
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ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS COM BASE NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL COMO ARTICULAÇÃO ENTRE A MACROPOLÍTICA E A MICROPOLÍTICA NA CATALUNHA
DIDACTIC STRATEGIES BASED ON EMOTIONAL EDUCATION AS A LINK BETWEEN MACROPOLITICS AND MICROPOLITICS IN CATALONIA
Èlia LOPEZ-CASSÀ1 Núria RAJADELL-PUIGGRÒS2
Graça dos SANTOS-COSTA3
RESUMO: O propósito deste artigo é discutir as estratégias didáticas baseadas na Educação Emocional a partir da macropolítica e micropolítica desenvolvida pela comunidade da Catalunha (Espanha). Inicialmente, faremos uma breve revisão conceitual das estratégias didáticas e de educação emocional, em seguida, faremos uma breve discussão sobre as políticas desenvolvidas nesta comunidade na atual situação de sanitária atual e os desafios e possibilidades de formação para a construção de competências emocionais.
Metodologicamente, utilizou-se uma pesquisa bibliográfica por meio da análise de documentos oficiais sobre educação emocional. Os resultados apontam para a importância de incluir a educação emocional no campo educacional, antes, durante e após a pandemia. O que é importante para a eficácia da educação emocional é a sensibilização e formação dos professores e o desenvolvimento de competências nos alunos, o que incidirá no desenvolvimento de competências que permitirão abordar os novos desafios colocados pela sociedade no século XXI.
PALAVRAS CHAVES: Educação emocional. Estratégicas didáticas. Micropolítica.
ABSTRACT: The purpose of this article is to discuss didactic strategies for emotional education by drawing on macropolitical and micropolitical developments in the community of Catalonia (Spain). Initially we present a brief conceptual review of didactic strategies and emotional education, then we discuss the policies developed in this community in the current public health situation, and the challenges and training possibilities for the construction of emotional competencies. Methodologically, bibliographic research was used through the analysis of official documents on emotional education. The results point to the importance of including emotional education in the educational field, before, during and after the pandemic. Of central concern for the effectiveness of emotional education initiatives is the awareness and training of teachers, and the development of skills in students which will support them in addressing the new challenges posed by society in the 21st century.
KEYWORDS: Emotional education. Didactic strategies. Micropolitical.
A través de esta aportación, reflejamos y reiteramos de nuevo, la gran importancia que poseen las estrategias didácticas, y en especial la dimensión del ser, como elemento de conexión entre las macropolíticas ofrecidas desde los gobiernos y las micropolíticas desplegadas en los centros educativos en sus etapas de obligatoriedad.
La especial y delicada situación sanitaria mundial ha hecho aflorar todavía más la importancia que posee la educación emocional en el escenario educativo, y debido a ello, reiteramos la baja o nula formación que poseen los docentes en este campo.
Dedicamos unos primeros apartados a la revisión conceptual de las estrategias didácticas y de la educación emocional, para aterrizar a continuación en las macropolíticas seguidas por nuestros gobiernos en la situación sanitaria actual en las que, de nuevo, no se tiene en cuenta esta faceta tan importante.
Por último, mostramos los dos retos prioritarios que debe conseguir la educación desde esta mirada emocional, como son la formación del profesorado en educación
emocional, y el desarrollo de competencias en el alumnado para poder afrontar situaciones adversas y de alta complejidad.
Consideramos que una estrategia es “una actuación potencialmente consciente del profesional en educación, guiada por uno o más principios de la Didáctica, en su triple dimensión (saber, saber hacer y ser), y dirigida hacia la optimización del proceso de enseñanza-aprendizaje (desde su recepción hasta su evocación)” (RAJADELL, 2014, p. 467).
Fuente: Rajadell (1992)
La base de esta figura está configurada por los ocho principios de la didáctica, que deberemos tener siempre presentes en nuestra actuación educativa, y que aparecerán en mayor o menor medida. Para esta ocasión simplemente los mencionaremos: Comunicación, Actividad, Individualización, Socialización, Globalización, Creatividad, Intuición y Apertura.
Sentados los fundamentos, focalizamos nuestra mirada en la triple dimensionalidad que configura nuestra actuación didáctico-estratégica:
Saber, se centra en la adquisición y dominio de determinados conocimientos, por lo cual se utilizarán una serie de metodologías fundamentalmente de carácter memorístico o de conocimiento informativo, así como una determinada tipología de estrategias como por ejemplo explicaciones, lecturas o charlas.
Saber hacer, pretende que la persona desarrolle aquellas habilidades que le permitan la realización de ciertas acciones, teniendo en cuenta la capacidad de modificación y transferencia posterior a diferentes contextos.
Ser, profundiza en la faceta afectiva de la persona, en la que juegan un papel prioritario la modificación y consolidación de intereses, actitudes y valores. Aprender a percibir, reaccionar y cooperar de manera positiva ante cualquier situación, acoge una potente complejidad.
Para facilitar esta actuación didáctica, el profesional de la educación debe tener en cuenta los recursos didácticos que debe o puede utilizar, considerando que un recurso didáctico es “aquel elemento humano o material que facilita la intervención educativa del formador para fomentar el aprendizaje del alumnado, influenciado por otros aspectos de carácter organizativo” (RAJADELL, 2013, p. 113).
Los elementos humanos corresponden a aspectos personales y materiales del formador que pueden estimular o bloquear el proceso de aprendizaje; el tono de voz, el movimiento del cuerpo, las muletillas o la ropa con la que vaya vestido son, entre una diversidad de elementos. También encontramos los recursos materiales que selecciona el formador y que facilitan su intervención, desde una pantalla digital hasta un micrófono; recursos que no siempre puede lograr. Y, por último, debemos contar con los elementos de carácter organizativo, entre los que destacan el espacio, el tiempo y la economía, pero que a menudo le vienen ofrecidos al formador, sin demasiada flexibilidad por su parte.
A pesar de la importancia de las tres dimensiones mostradas, la dimensión del ser resulta prioritaria, y más en este momento tan complejo y delicado que estamos viviendo. Sin olvidar los componentes cognitivos, emocionales y conductuales que la integran, es imprescindible profundizar en los conocimientos de carácter personal (autonomía, iniciativa, creatividad, responsabilidad, espíritu de superación…), que faciliten el progreso individual según las capacidades e intereses, y siempre respetando la forma de ser de la persona; también resulta necesario trabajar los conocimientos de tipo social (colaboración, solidaridad, espíritu de equipo, sentido de pertenencia a un colectivo…), ya que formamos parte de una sociedad, y por tanto tenemos que aprender a vivir y convivir en ella.
La dimensión del ser evoluciona a través de cinco fases sucesivas que deben guiarnos como docentes en todo momento, y que brevemente repasamos:
Percibir: sensibilizarnos ante una situación concreta, manifestándolo a través del interés y la motivación, y con un deseo básico de mejora.
Responder: interesarnos para efectuar la respuesta que pueda ser más adecuada.
Valorar: tomar como propia una respuesta ajena, y para ello debemos tener en consideración a los demás y a sus formas peculiares de ser y de actuar.
Organizar: a partir de nuestro claro convencimiento, adoptaremos estrategias para alcanzar determinados fines que consideramos justos e idóneos.
Implicarnos: comprometernos ante este valor adquirido, esforzándonos y defendiéndolo por encima de todo, siempre enmarcado con respeto y responsabilidad.
La educación es un proceso permanente y dinámico que ofrece al individuo las herramientas precisas para su realización personal e inserción social y cultural (SÁNCHEZ; ARAYA, 2012). Por tanto, el papel de la educación en la formación de las personas y en el desarrollo de la sociedad es indiscutible. No olvidemos que la educación debe responder a las necesidades sociales y requiere preparar para la vida. De todo ello se desprende la educación emocional.
Consideramos la educación emocional como un proceso educativo, continuo y permanente, que pretende potenciar el desarrollo de competencias emocionales como elemento esencial del desarrollo humano, con objeto de capacitarle para la vida y con la finalidad de aumentar el bienestar personal y social (BISQUERRA, 2000; BISQUERRA, 2009).
Las aportaciones existentes desde el campo de la investigación educativa ponen de relieve los beneficios que tiene la educación emocional en el ámbito educativo. La mejora de las competencias emocionales contribuye al aumento del aprendizaje de los niños y adolescentes (DURLAK et al., 2011), la mejora de la salud física y mental (FERNÁNDEZ- BERROCAL; EXTREMERA, 2016) y mayor bienestar minimizando los problemas derivados de las drogas, violencia, discriminación, etc. (BISQUERRA, 2008; SERRANO; ANDREU, 2016). Asimismo, la educación emocional ofrece las herramientas necesarias para que la persona pueda enfrentarse con asertividad a las diversas situaciones y obstáculos que se presenten en la vida (REDORTA; OBIOLS; BISQUERRA, 2011).
Por otra parte, la pandemia del Covid-19 está teniendo un fuerte impacto emocional en nuestra sociedad, poniendo en riesgo la salud y el bienestar de la comunidad educativa. Para abordar y contrarrestar este aspecto es más necesario que nunca desarrollar las competencias emocionales entre el profesorado, alumnado y familias. La UNESCO (2020) es uno de los
primeros organismos internacionales que responde ante la pandemia desde una perspectiva educativa, proponiendo actuaciones que promuevan el bienestar socioemocional.
En este sentido, de todo ello se destaca la importancia de incluir la educación emocional en el ámbito educativo, antes, durante y después de la pandemia. Por tanto, invertir en educación emocional es invertir en calidad educativa, ya que supone el desarrollo de competencias que permitirán abordar los nuevos retos que plantea la sociedad del siglo XXI.
Seguidamente presentamos una revisión bibliográfica sobre las macro y micropolíticas sobre educación emocional. La elección de la investigación bibliográfica se debe a la necesidad de realizar un mapeo para obtener un panorama de las políticas en la comunidad catalana para la gestión de las emociones en tiempos de pandemia.
Organismos internacionales como UNICEF, UNESCO, ONU y la OMS (2020) ponen en evidencia el impacto que tiene el cierre de los centros educativos en las oportunidades de aprendizaje y desarrollo de los niños y adolescentes. Además, apoyan la necesidad de reformar el modelo educativo por completo, desde las administraciones hasta la actividad en el aula (SAVE THE CHILDREN, 2020; UNESCO, 2020). La reducción de aprendizajes conlleva la pérdida de desarrollo de competencias y, por consiguiente, según la OCDE (2020) tiene un impacto directo en el Producto Interior Bruto (PIB) y en la economía futura de un país. Por tanto, la educación debe ofrecerse con total garantía, pues el derecho a la escolarización es indiscutible para el desarrollo humano y de una nación.
Esta crisis puede ser una oportunidad de aprendizaje profundo para la vida y para construir un sistema educativo mejor en el que tenga como prioridad el bienestar de la persona (HARGREAVES, 2020) y el desarrollo de competencias emocionales (UNESCO, 2020). Ya en su momento, el informe “Replantear la educación “(UNESCO, 2015) afirmó que el bienestar debería ser la finalidad fundamental de la educación en el siglo XXI, poniendo de manifiesto la necesidad de ir más allá del aprendizaje académico convencional, tomando la idea de integrar en la educación los cuatro pilares descritos en el informe de Delors (1996): aprender a conocer, aprender a hacer, aprender a ser y aprender a convivir juntos, en los que se sustenta una visión humanista de la educación.
La educación emocional adopta un enfoque de ciclo vital y, por tanto, debería formar parte del currículo académico a lo largo de todas las etapas educativas, desde la educación
infantil hasta la edad adulta y, por consiguiente, extenderse hasta a la formación permanente durante toda la vida (BISQUERRA, 2009).
Si hacemos una revisión del currículum de cada una de las etapas educativas, podremos observar la ausencia de la educación emocional. Desde la implantación de la Ley Orgánica 2/2006, de 3 de mayo, de Educación (LOE, 2006), hasta la Ley Orgánica para la Mejora de la Calidad Educativa (LOMCE, 2013), la escolaridad obligatoria se orienta hacia una visión integral de la persona, basándose en el desarrollo de sus competencias (LÓPEZ- CASSÀ; PÉREZ-ESCODA, 2019), pero en ningún caso figura la educación emocional de forma explícita. Sin embargo, en el proyecto de Ley Orgánica de Modificación de la LOE (LOMLOE, 2019), sí que se menciona explícitamente la obligatoriedad de trabajarla tanto a nivel de educación primaria como en secundaria. Actualmente, y pendiente todavía de ser aprobada, al menos podemos decir que la futura legislación educativa está dando un paso importante para que la educación emocional tenga visibilidad en el currículum.
Lo más sorprendente es que la pandemia ha conllevado a que el Ministerio de Sanidad y de Educación y Formación Profesional del Gobierno de España (22 de junio de 2020) acordaran y difundieran una guía de “Medidas de prevención, higiene y promoción de la salud frente al Covid-19 para el curso 2020-21”, en las que se incluye la necesidad de proporcionar herramientas de educación emocional a la comunidad educativa. Esta guía fue consensuada y compartida con las comunidades y ciudades autónomas, las cuales se han inspirado en ella para elaborar sus propios protocolos y planes de contingencia para los centros docentes.
En la ley Orgánica 8/2013 y, concretamente a nivel territorial, con la Llei d’Educació de Catalunya (LEC) se afirma que “El currículum tiene que ayudar a los alumnos a desarrollar las capacidades que les permitan identificarse como personas con seguridad y bienestar emocional, vivir unas relaciones afectivas consigo mismos y con los otros, conocer e interpretar el entorno [...] y desarrollar progresivamente la autonomía personal.” (Ley de educación 12/2009 del 10 de julio, p. 91). Aunque no se concreta como una asignatura obligatoria, ciertamente el desarrollo emocional tiene una presencia en el desarrollo integral del alumnado, y algunas evidencias lo demuestran del Departamento de Educación, ámbito de educación socioemocional:
A modo de ejemplo, mostramos a continuación algunos recursos relacionados con la expresión y gestión de las emociones, el autoconocimiento, la autoestima, la autorregulación, etc.
Programa me amo | Talleres de autoestima y autoconocimiento para adolescentes |
Mis amigos, mi jardín | Libro de historietas protagonizadas por verduras y propuestas de trabajo para favorecer la maduración personal y potenciar las relaciones interpersonales. |
Mis amigos, mi jardín | Selección de publicaciones, artículos, instituciones y recursos web sobre educación e inteligencia emocional. Se dirigen a diferentes colectivos, así como aplicables en diferentes entornos educativos. |
Educación emocional. Recopilación DIXIT | Recopilación de publicaciones, artículos, instituciones y recursos web sobre educación e inteligencia emocional. Se ofrecen para ser aplicables en diferentes escenarios educativos y atendiendo a diferentes colectivos. |
Hablemos de... Salud Emocional (1) | Guía de recursos de salud del “Consell de la Joventut” de Barcelona relacionados con la salud emocional para adolescentes y jóvenes. |
Maleta de emociones | Maleta pedagógica que permite adentrarse en la exploración de 7 emociones básicas: miedo, tristeza, asco, rabia/enojo, alegría, sorpresa y amor. Para cada una de estas emociones se ofrecen tres álbumes ilustrados, de los que emergen tres fichas de actividades. |
A MEDIDA: Educación en valores para hacer de tutor/a en la ESO | Colección de materiales para trabajar los valores con chicos y chicas adolescentes en el espacio de tutoría que ofrece la ESO. |
Educación socioemocional | Recursos de eduCaixa sobre educación socioemocional para centros educativos. |
¿Cómo educar las emociones? | Cuaderno que presenta un concepto actual de las emociones y explica cómo se ha pasado de la inteligencia emocional a la educación emocional, así como el papel que tienen las familias en la educación formal. |
Experiencias de educación emocional | Recopilación de una serie de enlaces donde se podrá encontrar información sobre experiencias en las aulas de educación emocional. |
Fuente: Red telemática educativa de Cataluña - Plan de salud escuela y comunidad: Bienestar emocional - equilibrio emocional
La crisis sanitaria provocada por el Covid-19 ha afectado a nivel mundial la vida de las personas. Concretamente en Cataluña a mitades del mes de marzo se cerraron los centros educativos de todos los niveles, así como los centros de trabajo considerados no esenciales, y se obligó a las familias a confinarse en casa.
Los políticos responsables de educación (macropolítica) clausuraron los centros escolares, y a los pocos días, propusieron a los docentes retomar de nuevo la actividad académica, ahora con modalidad telemática. La falta de formación y de recursos contrastó con la vocación y la creatividad por parte de los docentes a lo largo de los dos meses siguientes hasta llegar a las vacaciones estivales.
Dejando de lado esta situación, de la que ya mucho se ha escrito, queremos incidir en el retorno a los centros escolares, después de cinco meses entre los que dos de ellos correspondían a las vacaciones estivales. ¿Cuál ha sido el papel de la Administración y cómo lo han trabajado los equipos docentes, con la idea de intentar normalizar al máximo esta situación tan anormal desde su propio origen?
La mezcla de sensaciones personales y sociales vividas durante este paréntesis, junto a la espera por el retorno, el autoconvencimiento de regresar a una normalidad, el duelo por haber perdido algún familiar… Todo ello ha hecho aflorar la necesidad de una mayor preparación a nivel emocional ante una situación no prevista ni controlada, a pesar de que desde la Administración educativa se opta por mantener las escuelas abiertas todo el nuevo curso.
A través de los medios de comunicación, se anuncia a las familias que los centros educativos están preparados para atender a sus hijos e hijas; paralelamente los docentes han recibido una serie de Orientaciones para acompañarles en este retorno al centro4, que condensamos a continuación:
Explicarles cómo será la vuelta al centro educativo para que sepan qué se encontrarán: se harán entradas y salidas escalonadas; estarán en el aula para grupos, y deberán mantener la distancia de seguridad, lavarse las manos a menudo y usar la mascarilla cuando sea necesario.
Transmitirles una actitud positiva en el hecho de volver a la escuela, de ver los compañeros y compañeras y reencontrarse con ilusión.
Extraído de: http://ensenyament.gencat.cat/ca/arees-actuacio/families/ajudem-fills/pandemia/que-podem-fer/. Acceso: 17 jun. 2020.
Ofrecerles propuestas para participar en las actividades de ocio extraescolar.
Animarles a participar en iniciativas que les involucren en la respuesta a la pandemia y en la promoción de actitudes responsables.
Valorar todo el esfuerzo que han hecho durante estos meses en casa (en las tareas escolares y en los aprendizajes) y la responsabilidad que han mostrado.
Comentarle al tutor las inquietudes, preocupaciones, expectativas que tenga tanto su hijo/a como los padres.
Además, se crea una página web específica, compartida entre el Departamento de Educación y el Departamento de Salud, denominada Traçacovid5, que facilita la información diaria y actualizada a las familias, relativa a los datos de todos los centros educativos, desde las medidas de seguridad de cada centro, hasta la actualización de datos y protocolos ante la detección de un caso.
Desde la Administración educativa se ofrecen consignas a los equipos directivos para organizar el inicio de curso en septiembre a partir de las siguientes puntualizaciones:
Reducción del número de alumnos en la etapa de Educación Primaria (20 por aula) y en Educación Secundaria y Bachillerato (grupos más reducidos).
El patio se realizará por turnos y siempre con mascarilla, si conviven diferentes grupos.
Las clases en espacios exteriores al centro serán excepcionales.
Los espacios deberán se desinfectados y ventilados, y habrá gel hidroalcohólico en los espacios comunes.
Las escuelas tendrán una persona referente, que gestionará los casos sospechosos.
Se contratarán más de 8.000 profesionales educativos.
Los profesores de baja se sustituirán desde el primer día.
Se impulsará un plan digital y se dotará de dispositivos a los alumnos a partir de tercero de Educación Secundaria Obligatoria.
Se harán 500.000 test PCR a alumnos y profesorado entre el 15 de septiembre y el 15 de noviembre.
Las reuniones con las familias, y también entre los profesionales del centro, se harán de manera telemática.
5 Extraído de: http:// ensenyament.gencat/ca/actualitat/escolasegura.
Como podemos comprobar, las propuestas desde la macropolítica, influenciadas por la mirada sanitaria, se han concentrado de forma prácticamente exclusiva en aspectos materiales, destacando los espacios y la organización de los grupos-clase. Sin embargo, la faceta emocional no aparece en ninguna de las propuestas; ni un solo minuto dedicado al cuidado emocional del docente o a facilitarle estrategias para velar por el bienestar de cada uno de sus alumnos. Y aquí nos encontramos que, por lo que respeta a la actividad cotidiana del docente, la micropolítica, no se le proporciona la mínima colaboración.
Numerosas son las cuestiones que ocupan y preocupan al docente:
Su estabilidad emocional y su bienestar, los cuáles se reflejan en su relación con los demás, sean alumnos o sean compañeros. ¿La cercanía física me impedirá motivar a mis alumnos para el aprendizaje? ¿Sabré combinar mi situación personal y familiar con mi tarea en la escuela?, ¿tengo herramientas para poder equilibrar la diversidad de situaciones vividas con la familia en el marco emocional?, ¿podré reconvertir esta situación extraña en una oportunidad para los alumnos?...
En el marco de la individualidad de su alumno: ¿cómo trabajaré el duelo y la tristeza de un alumno que ha perdido un familiar?, ¿cómo ayudaré a facilitar la expresión de emociones y sentimientos de un alumno ante los demás?, ¿podré facilitar el autoconocimiento y la autoestima a un alumno?, ¿se sabe autorregular ante situaciones de impacto emocional?, ¿está preparado para convivir con la incertidumbre?...
En. el escenario de la colectividad social del grupo: ¿cómo recuperar valores como la convivencia y la cooperación en el aula?, ¿cómo fomentar el respeto a las experiencias de los compañeros?, ¿mi alumnado está preparado para escuchar sin juzgar a los demás?...
No existen recetas para resolver estas cuestiones porqué cada alumno y cada grupo, cada espacio y cada tiempo son únicos; sin embargo, emerge de nuevo la necesidad imperiosa de poseer unas bases mínimas en educación emocional, ya desde la formación inicial como docentes, porque debemos recordar que el significado esencial de la educación consiste en acompañar a las personas en su proceso de formación.
De todo ello, podemos considerar que ahora es momento para que las reformas, políticas y programas educativos que se ofrecen en el sistema educativo vayan acorde a lo que realmente necesita nuestra sociedad (CUENCA, 2020).
Presentamos a continuación los dos apartados fundamentales que consideramos imprescindibles: la formación del profesorado en educación emocional, y el desarrollo de competencias en el alumnado.
Los docentes son una figura clave en la educación y en desarrollo de las competencias emocionales del alumnado. La educación emocional implica un conocimiento teórico y práctico, ya que educar aquello que uno mismo no ha sido educado difícilmente podrá ser llevado a la práctica de forma eficiente. Por tanto, es difícil que los docentes puedan fomentar el desarrollo emocional del alumnado si previamente ellos no lo han trabajado (CABELLO; RUIZ-ARANDA; FERNÁNDEZ-BERROCAL, 2010; PÉREZ-ESCODA et al., 2013).
Existen diferentes investigaciones que ponen de manifiesto la relevancia de la formación de los docentes en educación emocional para conseguir un efecto positivo en el rendimiento académico, la calidad de las relaciones y el clima de aula (CABELLO; RUIZ- ARANDA; FERNÁNDEZ-BERROCAL, 2010). Asimismo, este tipo de formación propicia a los docentes a la preparación para afrontar los diversos y complejos retos de educar y es un factor determinante en la reducción y la prevención del síndrome de Burnout en el cuerpo docente y el manejo del estrés laboral en el contexto educativo (EXTREMERA; FERNÁNDEZ-BERROCAL, 2004). Por ello, el bienestar emocional del docente debe contemplarse en los programas de formación al profesorado, ya que son la pieza clave sobre la que descansa la educación emocional de los estudiantes.
La puesta en práctica de una educación emocional eficiente requiere de una formación del profesorado es imprescindible que el profesorado desarrolle sus competencias emocionales (BISQUERRA; GARCÍA, 2018). Por tanto, es necesario que la educación emocional sea considerada un fundamento básico en la formación inicial y el desarrollo profesional.
La UNESCO (2020) hace las siguientes recomendaciones para mejorar la formación del profesorado en educación emocional. En primer lugar, incluir las habilidades socioemocionales en los programas de formación docente tanto en la formación inicial como durante el desarrollo profesional (formación permanente). En segundo lugar, garantizar que las direcciones de los centros educativos asignen tiempo a los docentes para su formación y les den la oportunidad para adquirir estas competencias emocionales. En tercer lugar,
promover la comunicación y la creación de redes entre docentes para fomentar este tipo de aprendizajes, el apoyo mutuo y el bienestar continuos. Además, conviene que la formación en competencias emocionales llegue a toda la comunidad educativa.
Por la información que disponemos, el desarrollo de las competencias emocionales está bastante ausente en los programas de formación inicial al profesorado. Si que existen formaciones específicas en educación emocional durante la formación permanente, pero estas son a petición particular o por parte de los centros educativos. Por tanto, no se contempla como aspecto esencial en los planes de estudios de educación y, por extensión, en los programas formativos de desarrollo profesional. Bisquerra (2005), propone una asignatura sobre educación emocional en la formación inicial del profesorado tanto de la educación infantil, primaria como de secundaria.
Algunos de los objetivos a tener en cuenta en la formación del profesorado (GARCÍA- NAVARRO, 2017) consisten en sensibilizar a los docentes sobre la necesidad de desarrollarse emocionalmente por responsabilidad personal, profesional y social, conocer conceptos básicos sobre las emociones, la inteligencia emocional y la educación emocional, promover el desarrollo de las competencias emocionales del profesorado y su implementación práctica en el centro educativo.
Por esta razón, las administraciones públicas, los gobiernos, las universidades y las entidades implicadas en la formación del profesorado deben tomar conciencia de la necesidad de incluir la educación emocional como requisito indispensable en los planes de estudio de la formación inicial del profesorado y en su formación continua.
El objetivo principal de la educación emocional es el desarrollo de competencias emocionales. Se entiende por competencias emocionales Las competencias emocionales como el conjunto de conocimientos, capacidades, habilidades y actitudes necesarias para comprender, expresar y regular de forma apropiada los fenómenos emocionales (BISQUERRA; PÉREZ-ESCODA, 2007). El modelo pentagonal de competencias emocionales que ofrecen estos autores se estructura en cinco competencias: conciencia emocional, regulación emocional, autonomía personal, competencia social y competencias para la vida y el bienestar.
La consciencia emocional hace referencia a la capacidad para tomar conciencia de las propias emociones y las de los demás, incluyendo la habilidad para captar el clima emocional
en un contexto determinado. La regulación emocional corresponde a la competencia para expresar las emociones de forma apropiada. En ella se encuentra, entre otras, el dominio de estrategias de afrontamiento Por su parte, la autonomía emocional es una competencia que incluye la autoestima, actitud positiva ante la vida, responsabilidad, capacidad para analizar críticamente las normas sociales, la capacidad para buscar ayuda y recursos, así como la autoeficacia emocional. La competencia social se refiere a la capacidad para mantener buenas relaciones sociales con otras personas en la que se contemplan las habilidades sociales básicas y comunicación efectiva. Y, por último, las competencias para la vida y el bienestar consisten en la capacidad para adoptar comportamientos apropiados y responsables para los desafíos diarios de la vida.
Para terminar, queremos ofrecer unas palabras, cargadas de emocionalidad, para compartir nuestra la reflexión, ya que, gracias al impacto provocado por el Covid-19, quizás si sea ahora el momento para:
Darnos cuenta de la gran influencia que tenemos como docentes, tanto positiva como negativamente, en nuestros alumnos.
Considerar la naturaleza política transformadora o reproductora de nuestra actuación docente, y plantearnos si nos sentimos acompañados y valorados por parte de los estamentos políticos superiores.
Cuestionarnos si las estructuras e inercias escolares, encapsuladas en forma de leyes o de normativas, concentradas en los resultados académicos, no esconden el verdadero sentido de la educación, basado en las relaciones afectivas, la equidad, la curiosidad, la creatividad o el anhelo de avanzar hacia un mundo mejor.
Ofrecer aprendizajes realmente significativos para cada uno de nuestros alumnos, que le sirvan para su vida, reflexionando paralelamente y de forma honesta si este currículo que nos tiene verdaderamente esclavizados, es en realidad tan importante como para dejar arrinconadas las competencias emocionales.
Dialogar y compartir más con las familias, más allá de los resultados y de las notas, interesándose por ellas, por todas y cada una de ellas, aceptándolas con el máximo respeto.
Proporcionar a toda la comunidad educativa espacios y momentos de sensibilización, de formación y de realización de una verdadera educación emocional.
Pensar en la importancia que puede tener nuestro acompañamiento a aquel alumno más vulnerable, de entornos más desfavorecidos, para aumentar su autoestima y bienestar personal y social.
Sentir y difundir la importancia que poseen las estrategias didácticas basadas en la educación emocional, en todos los niveles de la educación a lo largo de la vida, como motor del verdadero sentido de la educación.
En definitiva, tenemos suficientes evidencias para que la educación emocional se contemple de manera intencional, y no puntual, en el ámbito educativo. Por esta razón, las administraciones educativas, los gobiernos y las entidades deben introducir explícitamente en el currículum la impartición de las habilidades socioemocionales en el alumnado de las diferentes etapas educativas. Además de sensibilizar y potenciar el desarrollo emocional del profesorado, tanto en la formación inicial como en la formación continua y ofrecer los recursos necesarios para que la educación emocional resulte efectiva para toda la comunidad educativa y la sociedad en general.
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didácticas basadas en la educación emocional como enlace entre las macropolíticas y las micropolíticas en Cataluña. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. esp. 2, p. 1039-1057, maio 2021. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v16iesp2.15114
ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS COM BASE NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL COMO ARTICULAÇÃO ENTRE A MACROPOLÍTICA E A MICROPOLÍTICA NA CATALUNHA
ESTRATEGIAS DIDÁCTICAS BASADAS EN LA EDUCACIÓN EMOCIONAL COMO ENLACE ENTRE LAS MACROPOLÍTICAS Y LAS MICROPOLÍTICAS EN CATALUÑA
Èlia LOPEZ-CASSÀ1 Núria RAJADELL-PUIGGRÒS2
Graça dos SANTOS-COSTA3
RESUMO: O propósito deste artigo é discutir as estratégias didáticas baseadas na Educação Emocional a partir da macropolítica e micropolítica desenvolvida pela comunidade da Catalunha (Espanha). Inicialmente, faremos uma breve revisão conceitual das estratégias didáticas e de educação emocional, em seguida, faremos uma breve discussão sobre as políticas desenvolvidas nesta comunidade na atual situação de sanitária atual e os desafios e possibilidades de formação para a construção de competências emocionais. Metodologicamente, utilizou-se uma pesquisa bibliográfica por meio da análise de documentos oficiais sobre educação emocional. Os resultados apontam para a importância de incluir a educação emocional no campo educacional, antes, durante e após a pandemia. O
que é importante para a eficácia da educação emocional é a sensibilização e formação dos professores e o desenvolvimento de competências nos alunos, o que incidirá no desenvolvimento de competências que permitirão abordar os novos desafios colocados pela sociedade no século XXI.
PALAVRAS CHAVES: Educação emocional. Estratégicas didáticas. Micropolítica.
RESUMEN: El propósito de este artículo es discutir las estrategias didácticas basadas en la Educación Emocional a partir de las macropolíticas y micropolíticas desarrolladas por la comunidad de Cataluña (España). Inicialmente presentaremos una breve revisión conceptual de las estrategias didácticas y de la educación emocional, seguidamente discutiremos de forma sucinta las políticas desarrolladas en esta comunidad en la situación sanitaria actual y los retos y posibilidades de formación para la construcción de competencias emocionales. Metodológicamente, se utilizó una investigación bibliográfica mediante el análisis de documentos oficiales sobre educación emocional. Los resultados apuntan la importancia de incluir la educación emocional en el ámbito educativo, antes, durante y después de la pandemia. Lo importante para la eficiencia de la educación emocional es la sensibilización y la formación del profesorado y el desarrollo de habilidades en el alumnado, lo cual incidirá en el desarrollo de competencias que permitirán abordar los nuevos retos que plantea la sociedad del siglo XXI.
PALABRAS CLAVE: Educación emocional. Estrategias didácticas. Micropolítica.
Through this contribution, we reflect and reiterate once again the great importance of didactic strategies, and especially the dimension of the being, as an element of connection between the macro-policies offered by the governments and the micro-policies deployed in the educational centers in their schools. mandatory stages.
The special and delicate global health situation has further highlighted the importance of emotional education in the educational setting, and due to this, we reiterate the low or no formation that teachers have in this area.
We dedicate a few first sections to the conceptual review of didactic strategies and emotional education, to then land on the macro-policies followed by our governments in the current health situation in which, again, this important facet is not considered.
Finally, we show the two priority challenges that education must achieve from this emotional point of view, such as the formation of teachers in emotional education, and the development of skills in students to be able to face adverse and highly complex situations.
We consider that a strategy is “a potentially conscious action of the professional in education, guided by one or more principles of Didactics, in its triple dimension (knowing, knowing how to do and being), and directed towards the optimization of the teaching-learning process (from its reception to its evocation)” (RAJADELL, 2014, p. 467, our translation).
STRATEGIES
KNOWING
KNOW
HOW
Source: Rajadell (1992)
The basis of this figure is configured by the eight principles of didactics, which we must always bear in mind in our educational performance, and which will appear to a greater or lesser extent. For now, we will simply mention them: Communication, Activity, Individualization, Socialization, Globalization, Creativity, Intuition and Openness.
Having laid the foundations, we focus our gaze on the triple dimensionality that configures our didactic-strategic action:
Knowing, focuses on the acquisition and mastery of certain knowledge, which is why a series of methodologies will be used, fundamentally of a memorization nature or informative knowledge, as well as a certain typology of strategies such as explanations, readings or talks.
Know how, aims for the person to develop those skills that allow them to carry out certain actions, considering the ability to modify and transfer later to different contexts.
Being, it delves into the affective facet of the person, in which the modification and consolidation of interests, attitudes and values play a priority role. Learning to perceive, react and cooperate in a positive way in any situation, welcomes a powerful complexity.
To facilitate this didactic action, the educational professional must consider the didactic resources that they must or can use, considering that a didactic resource is "that human or material element that facilitates the educational intervention of the educator to promote student learning, influenced by other aspects of an organizational nature” (RAJADELL, 2013, p. 113, our translation).
The human elements correspond to personal and material aspects of the educator that can stimulate or block the learning process; the tone of voice, the movement of the body, the fillers or the clothes in which he is dressed are, among a variety of elements. We also find the material resources that the educator selects and that facilitate his intervention, from a digital screen to a microphone; resources that you cannot always achieve. And finally, we must have the elements of an organizational nature, among which space, time and economy stand out, but which are often offered to the educator, without too much flexibility on their part.
Despite the importance of the three dimensions shown, the dimension of being is a priority, and even more so in this complex and delicate moment that we are living. Without forgetting the cognitive, emotional and behavioral components that comprise it, it is essential to deepen the knowledge of a personal nature (autonomy, initiative, creativity, responsibility, spirit of improvement...), which facilitate individual progress according to abilities and interests, and always respecting the way of being of the person; It is also necessary to work on social knowledge (collaboration, solidarity, team spirit, sense of belonging to a group...), since we are part of a society, and therefore we have to learn to live and coexist in it.
The dimension of being evolves through five successive phases that should always guide us as teachers, and that we briefly review:
Perceive: sensitize ourselves to a specific situation, manifesting it through interest and motivation, and with a basic desire for improvement.
Answer: interest us to make the answer that may be more appropriate.
Assess: take as your own a response from others, and for this we must consider others and their peculiar ways of being and acting.
Organize: Based on our clear conviction, we will adopt strategies to achieve certain ends that we consider fair and suitable.
Get involved: commit ourselves to this acquired value, striving and defending it above all else, always framed with respect and responsibility.
Education is a permanent and dynamic process that offers the individual the precise tools for their personal fulfillment and social and cultural insertion (SÁNCHEZ; ARAYA, 2012). Therefore, the role of education in the formation of people and in the development of society is indisputable. Let us not forget that education must respond to social needs and requires preparing for life. Emotional education follows from all of this.
We consider emotional education as an educational process, continuous and permanent, which aims to promote the development of emotional competencies as an essential element of human development, in order to form them for life and in order to increase personal and social well-being (BISQUERRA, 2000; BISQUERRA, 2009).
The existing contributions from the field of educational research highlight the benefits that emotional education has in the educational field. The improvement of emotional competences contributes to the increase in learning of children and adolescents (DURLAK et al., 2011), the improvement of physical and mental health (FERNÁNDEZ-BERROCAL; EXTREMERA, 2016) and greater well-being by minimizing the problems derived from drugs, violence, discrimination, etc. (BISQUERRA, 2008; SERRANO; ANDREU, 2016). Likewise, emotional education offers the necessary tools so that the person can confront with assertiveness the various situations and obstacles that arise in life (REDORTA; OBIOLS; BISQUERRA, 2011).
On the other hand, the Covid-19 pandemic is having a strong emotional impact on our society, putting the health and well-being of the educational community at risk. To address and counteract this aspect, it is more necessary than ever to develop emotional competencies among teachers, students and families. UNESCO (2020) is one of the first international organizations to respond to the pandemic from an educational perspective, proposing actions that promote socio-emotional well-being.
In this sense, all of this highlights the importance of including emotional education in the educational field, before, during and after the pandemic. Therefore, investing in emotional education is investing in educational quality, since it involves the development of skills that will allow us to tackle the new challenges posed by 21st century society.
Next we present a bibliographic review on the macro and micro policies on emotional education. The choice of bibliographic research is due to the need to carry out a mapping to obtain an overview of the policies in the Catalan community for the management of emotions in times of pandemic.
International organizations such as UNICEF, UNESCO, UN and WHO (2020) highlight the impact that the closure of educational centers has on the learning and development opportunities of children and adolescents. In addition, they support the need to reform the educational model completely, from administrations to activity in the classroom (SAVE THE CHILDREN, 2020; UNESCO, 2020). The reduction in learning entails the loss of skills development and, consequently, according to the OECD (2020) has a direct impact on the Gross Domestic Product (GDP) and on the future economy of a country. Therefore, education must be offered with total guarantee, since the right to schooling is indisputable for human development and for a nation.
This crisis can be an opportunity for deep learning for life and for building a better educational system in which the well-being of the person (HARGREAVES, 2020) and the development of emotional competences (UNESCO, 2020) are a priority. Already at the time, the report "Rethinking education" (UNESCO, 2015) affirmed that well-being should be the fundamental purpose of education in the 21st century, highlighting the need to go beyond conventional academic learning, taking the idea of integrating into education the four pillars described in the Delors report (1996): learning to know, learn to do, learn to be and learn to live together, on which a humanistic vision of education is based.
Emotional education adopts a life-cycle approach and, therefore, should be part of the academic curriculum throughout all educational stages, from early childhood education to adulthood and, therefore, extend to lifelong learning (BISQUERRA, 2009).
If we review the curriculum of each of the educational stages, we can observe the absence of emotional education. Since the implementation of Organic Law 2/2006, of 3 of May, on Education (LOE, 2006), to the Organic Law for the Improvement of Educational Quality (LOMCE, 2013), compulsory schooling is oriented towards a integral vision of the person, based on the development of their skills (LÓPEZ-CASSÀ; PÉREZ-ESCODA, 2019), but in no case does emotional education appear explicitly. However, in the draft Organic Law of Modification of the LOE (LOMLOE, 2019), it is explicitly mentioned the obligation to work it both at the primary and secondary education levels. Currently, and pending approval, at least we can say that future educational legislation is taking an important step for emotional education to have visibility in the curriculum.
The most surprising thing is that the pandemic has led the Ministry of Health and Education and Professional Formation of the Government of Spain (22 June 2020) to agree on
and disseminate a guide on “Prevention, hygiene and health promotion measures against to Covid-19 for the 2020-21 academic year”, which includes the need to provide emotional education tools to the educational community. This guide was agreed upon and shared with the autonomous communities and cities, which have been inspired by it to develop their own protocols and contingency plans for educational centers.
In Organic Law 8/2013 and, specifically at the territorial level, with the Llei d'Educació de Catalunya (LEC) it is stated that “The curriculum has to help students to develop the capacities that allow them to identify themselves as people with security and emotional well-being, living affective relationships with oneself and with others, knowing and interpreting the environment [...] and progressively developing personal autonomy" (Education Law 12/2009, 10 of July, p. 91). Although it is not specified as a compulsory subject, certainly emotional development has a presence in the comprehensive development of students, and some evidence shows it from the Department of Education, area of socioemotional education:
As an example, we show below some resources related to the expression and management of emotions, self-knowledge, self-esteem, self-regulation, etc.
Program I love myself | Self-esteem and self-awareness workshops for adolescents |
My friends, my garden | Comic book featuring vegetables and work proposals to promote personal maturation and enhance interpersonal relationships. |
My friends, my garden | Selection of publications, articles, institutions and web resources on education |
and emotional intelligence. They are aimed at different groups, as well as applicable in different educational settings. | |
Emotional education. DIXIT compilation | Compilation of publications, articles, institutions and web resources on education and emotional intelligence. They are offered to be applicable in different educational settings and serving different groups. |
Let's talk about... Emotional Health (1) | Guide of health resources of the “Consell de la Joventut” of Barcelona related to emotional health for adolescents and young people. |
Suitcase of emotions | Pedagogical suitcase that allows you to explore 7 basic emotions: fear, sadness, disgust, rage/anger, joy, surprise and love. For each of these emotions, three picture books are offered, from which three activity sheets emerge. |
CUSTOMIZED: Education in values to act as a tutor in ESO | Collection of materials to work on values with adolescent boys and girls in the tutoring space offered by ESO. |
Socio-emotional education | EduCaixa resources on socio-emotional education for educational centers. |
How to educate the emotions? | Notebook that presents a current concept of emotions and explains how emotional intelligence has been passed to emotional education, as well as the role of families in formal education. |
Emotional education experiences | Compilation of a series of links where you can find information about experiences in emotional education classrooms. |
Source: Telecommunication educational network of Catalonia - School and community health plan: Emotional well-being - emotional balance
The health crisis caused by Covid-19 has affected people's lives worldwide. Specifically in Catalonia in the middle of March, educational centers of all levels were closed, as well as work centers considered non-essential, and families were forced to confine themselves at home.
The politicians responsible for education (macropolitical) closed the schools, and a few days later, they proposed to the teachers to resume academic activity again, now with a telematic modality. The lack of formation and resources contrasted with the vocation and creativity on the part of the teachers over the next two months until reaching the summer holidays.
Leaving aside this situation, about which a lot has already been written, we want to influence the return to schools, after five months, two of which corresponded to summer holidays. What has been the role of the Administration and how have the teaching teams worked on it, with the idea of trying to normalize this abnormal situation as much as possible from its own origin?
The mixture of personal and social sensations experienced during this parenthesis, together with the waiting for the return, the self-conviction of returning to normality, the mourning for having lost a family member... All this has raised the need for greater
preparation on an emotional level faced with an unforeseen or uncontrolled situation, despite the fact that the Education Administration opts to keep the schools open throughout the new year.
Through the media, is announced to families that educational centers are prepared to care for their sons and daughters; In parallel, the teachers have received a series of Orientations to accompany them in their return to the center, which we summarize below:
Explain what the return to the educational center will be like so that they know what they will find: distributed entrances and exits; They will be in the classroom for groups, and they will have to maintain a safe distance, wash their hands often and use the mask when necessary.
Transmit a positive attitude to them in the fact of going back to school, seeing their classmates and meeting again with enthusiasm.
Offer them proposals to participate in extracurricular leisure activities.
Encourage them to participate in initiatives that involve them in responding to the pandemic and promoting responsible attitudes.
Appreciate all the effort they have made during these months at home (in homework and learning) and the responsibility they have shown.
Appreciate all the effort they have made during these months at home (in homework and learning) and the responsibility they have shown.
In addition, a specific web page is created, shared between the Department of Education and the Department of Health, called Traçacovid, which provides daily and updated information to families, regarding the data of all educational centers, from the security measures of each center, until the update of data and protocols before the detection of a case.
The Education Administration offers instructions to the management teams to organize the start of the course in September based on the following points:
Reduction in the number of students in Primary Education (20 per classroom) and in Secondary Education and High school (smaller groups).
The patio will be carried out in shifts and always with a mask, if different groups coexist.
Classes outside the center will be exceptional.
The spaces must be disinfected and ventilated, and there will be hydroalcoholic gel in the common spaces.
The schools will have a reference person, who will manage suspicious cases.
More than 8,000 educational professionals will be hired.
Teachers on leave will be replaced from day one.
A digital plan will be promoted and devices will be provided to students from the third year of Compulsory Secondary Education.
500,000 PCR tests will be carried out on students and teachers between 15 of September and 15 of November.
The meetings with the families, and also among the professionals of the center, will be carried out electronically.
As we can see, the proposals from the macropolitics, influenced by the health perspective, have concentrated practically exclusively on material aspects, highlighting the spaces and the organization of the class-groups. However, the emotional aspect does not appear in any of the proposals; not a single minute dedicated to the emotional care of the teacher or to facilitating strategies to ensure the well-being of each of their students. And here we find that, regarding the daily activity of the teacher, micropolitics, the minimum collaboration is not provided.
There are many issues that occupy and concern the teacher:
Their emotional stability and well-being, which are reflected in their relationship with others, whether they are students or colleagues. Will physical closeness prevent me from motivating my students for learning? Will I know how to combine my personal and family situation with my homework at school? Do I have tools to balance the diversity of situations experienced with the family in an emotional setting? Will I be able to turn this strange situation into an opportunity for the students?...
Within the framework of the individuality of your student: how will I deal with the grief and sadness of a student who has lost a family member? How will I help facilitate the expression of emotions and feelings of a student before others? self- knowledge and self-esteem in a student? Do you know how to self-regulate in situations of emotional impact? Are you prepared to live with uncertainty?...
In the scenario of the group's social collectivity: how to recover values such as coexistence and cooperation in the classroom? How to promote respect for the experiences of classmates? Is my student prepared to listen without judging others?...
There are no recipes to solve these questions because each student and each group, each space and each time are unique; However, the imperative need to have a minimum foundation in emotional education emerges again, from the initial formation as teachers, because we must remember that the essential meaning of education consists in accompanying people in their formation process.
From all this, we can consider that now is the time for the reforms, policies and educational programs offered in the educational system to be in line with what our society really needs (CUENCA, 2020).
We present below the two fundamental sections that we consider essential: teacher formation in emotional education, and the development of skills in students.
Teachers are a key figure in education and in the development of students' emotional competencies. Emotional education implies a theoretical and practical knowledge, since educating what oneself has not been educated can hardly be carried out efficiently. Therefore, it is difficult for teachers to promote the emotional development of students if they have not previously worked on it (CABELLO; RUIZ-ARANDA; FERNÁNDEZ-BERROCAL, 2010; PÉREZ-ESCODA et al., 2013).
There are different investigations that show the relevance of the formation of teachers in emotional education to achieve a positive effect on academic performance, the quality of relationships and the classroom climate (CABELLO; RUIZ-ARANDA; FERNÁNDEZ- BERROCAL, 2010). Likewise, this type of formation encourages teachers to prepare to face the diverse and complex challenges of educating and is a determining factor in the reduction and prevention of Burnout syndrome in the teaching body and the management of work stress in the educational context (EXTREMERA; FERNÁNDEZ-BERROCAL, 2004). For this reason, the emotional well-being of the teacher must be considered in teacher formation programs, since they are the key piece on which the emotional education of students rests.
The implementation of efficient emotional education requires teacher formation, it is essential that teachers develop their emotional skills (BISQUERRA; GARCÍA, 2018). Therefore, it is necessary that emotional education be considered a basic foundation in initial formation and professional development.
UNESCO (2020) makes the following recommendations to improve teacher formation in emotional education. First, include socioemotional skills in teacher formation programs both in initial formation and during professional development (lifelong learning). Secondly, to guarantee that the directors of the educational centers allocate time to the teachers for their formation and give them the opportunity to acquire these emotional competencies. Third, promote communication and networking among teachers to encourage this type of learning, mutual support and ongoing well-being. In addition, it is convenient that formation in emotional competencies reaches the entire educational community.
From the information we have, the development of emotional competencies is quite absent in initial teacher formation programs. Yes, there are specific formation in emotional education during permanent formation, but these are at the private request or by educational centers. Therefore, it is not considered as an essential aspect in education curricula and, by extension, in professional development formation programs. Bisquerra (2005), proposes a subject on emotional education in the initial formation of teachers in both infant, primary and secondary education.
Some of the objectives to consider in teacher formation (GARCÍA-NAVARRO, 2017) consist of making teachers aware of the need to develop emotionally due to personal, professional and social responsibility, knowing basic concepts about emotions, emotional intelligence and emotional education, promoting the development of teachers' emotional competencies and their practical implementation in the educational center.
For this reason, public administrations, governments, universities and entities involved in teacher formation must become aware of the need to include emotional education as an essential requirement in the initial teacher formation curricula and in its continuous formation.
The main objective of emotional education is the development of emotional competencies. Emotional competences are understood to be the set of knowledge, capacities, skills and attitudes necessary to understand, express and regulate emotional phenomena appropriately (BISQUERRA; PÉREZ-ESCODA, 2007). The pentagonal model of emotional competencies offered by these authors is structured into five competencies: emotional awareness, emotional regulation, personal autonomy, social competence, and competencies for life and well-being.
Emotional awareness refers to the ability to become aware of one's own emotions and those of others, including the ability to capture the emotional climate in a given context. Emotional regulation corresponds to the competence to express emotions appropriately. It includes, among others, the domain of coping strategies. On the other hand, emotional autonomy is a competence that includes self-esteem, a positive attitude towards life, responsibility, the ability to critically analyze social norms, the ability to seek help and resources, as well as emotional self-efficacy. Social competence refers to the ability to maintain good social relationships with other people in which basic social skills and effective communication are contemplated. And finally, the competencies for life and well-being consist of the ability to adopt appropriate and responsible behaviors for the daily challenges of life.
To finish, we want to offer a few words, charged with emotionality, to share our reflection, since, thanks to the impact caused by Covid-19, perhaps now is the time to:
Realize the great influence we have as teachers, both positively and negatively, on our students.
Consider the transforming or reproductive political nature of our teaching activities and ask ourselves if we feel accompanied and valued by the higher political levels.
To question whether school structures and inertia, encapsulated in the form of laws or regulations, focused on academic results, do not hide the true meaning of education, based on affective relationships, equity, curiosity, creativity or the desire to move towards a better world.
Offering really meaningful learning for each of our students, that will serve them for their lives, reflecting in parallel and honestly if this curriculum that has us truly enslaved, is actually so important as to leave emotional competences cornered.
Dialogue and share more with the families, beyond the results and the notes, taking an interest in them, each and every one of them, accepting them with the utmost respect.
Provide the entire educational community with spaces and moments of awareness, formation and realization of a true emotional education.
Think about the importance that our accompaniment can have for the most vulnerable student, from the most disadvantaged environments, to increase their self-esteem and personal and social well-being.
Feel and spread the importance of didactic strategies based on emotional education, at all levels of education throughout life, as the engine of the true meaning of education.
In short, we have enough evidence for emotional education to be considered intentionally, and not punctually, in the educational field. For this reason, educational administrations, governments and entities must explicitly introduce in the curriculum the teaching of socio-emotional skills in students of the different educational stages. In addition to raising awareness and enhancing the emotional development of teachers, both in initial and continuing formation, and offering the necessary resources for emotional education to be effective for the entire educational community and society in general.
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