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Saúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológico
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
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SAÚDE,
FAKE NEWS
E A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA
SALUD, FALSAS NOTICIAS Y ENSEÑANZA EN FORMACIÓN PROFESIONAL Y
TECNOLÓGICA
HEALTH, FAKE NEWS AND TEACHING IN PROFESSIONAL AND
TECHNOLOGICAL TRAINNING
Edilaine Cristina de Melo KAWACHI
1
Ariadne ECAR
2
RESUMO
: O presente artigo buscou, através de uma revisão de literatura, apresentar o avanço
das
fake news
e como a desinformação e a falta de conhecimento prévio afetam a rotina dos
indivíduos e interferem na saúde da população. Embora disciplinas da saúde não componham
o currículo de muitos cursos da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), é importante
problematizar como determinados eventos interferem na comunidade escolar e de que maneira
a escola e o docente podem utilizar uma
fake news
de forma didática junto ao conhecimento
científico, com o intuito de formar cidadãos com novas competências e habilidades tão
requisitadas pelo mercado de trabalho atualmente. A inquietação surge no momento de
pandemia em que, mundialmente, as pessoas estão aprendendo a conviver com uma nova rotina
imposta pela COVID-19. Partimos dessa contextualização para propor a epistemologia da
metodologia ativa, baseada em projetos, que considera como pressupostos da aprendizagem
situações reais, tendo por contexto a vida e os acontecimentos, e isso permite ao aluno a
pesquisa e reflexão, levando ao desenvolvimento de novas competências e habilidades.
PALAVRAS-CHAVE
: Docência. Saúde.
Fake news
. Metodologias ativas. Educação
profissional e tecnológica.
RESUMEN
: Este artículo buscó, a través de la revisión de la literatura, presentar el avance
de las fake news y cómo la desinformación y la falta de conocimiento previo afectan la rutina
de los individuos e interfieren en la salud de la población. Aunque las asignaturas de salud no
componen el currículo de muchos cursos de Formación Profesional y Tecnológica (EFA), es
importante cuestionar cómo interfieren ciertos eventos en la comunidad escolar y cómo la
escuela y el profesor pueden utilizar una noticia falsa de forma didáctica con conocimientos
científicos, para formar ciudadanos con nuevas competencias y habilidades tan demandadas
por el mercado laboral actual. La preocupación surge, en el momento de la pandemia, donde
en todo el mundo, la gente está aprendiendo a vivir con una nueva rutina, impuesta por la
COVID-19. Partimos de esta contextualización para proponer la epistemología de la
1
Instituto Federal Sul de Minas (IFSULDEMINAS), Pouso Alegre
–
MG
–
Brasil. Mestranda em Ciência e
Tecnologia de Alimentos. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9540-5208 E-mail:
edilainekawachi@yahoo.com.br
2
Universidade de São Paulo (USP), São Paulo
–
SP
–
Brasil. Professora Colaboradora. Departamento de Filosofia
da Educação e Ciências da Educação. Universidade Ibirapuera. Professora do Programa de Pós-graduação em
Educação. Doutorado em Educação. Pós-doutorado (IEA-USP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4562-8702.
E-mail: ariadneecar@gmail.com
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Edilaine Cristina de Melo KAWACHI e Ariadne ECAR
RIAEE
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metodología activa, basada en proyectos, que considera como supuestos del aprendizaje,
situaciones reales que tienen el contexto de la vida y los acontecimientos y esto permite al
estudiante la investigación y la reflexión que conduce al desarrollo de nuevas habilidades y
destrezas.
PALABRAS CLAVE
: La enseñanza. Salud. Noticias falsas. Metodologías activas. Educación
profesional y tecnológica.
ABSTRACT
: This article sought, through literature review, to present the advance of fake news
and how misinformation and lack of prior knowledge affect the routine of individuals and
interfere with the health of the population. Although health subjects are not part of the
curriculum of many Educação Profissional e Tecnológica (EPT) courses, it is important to
question how certain events interfere in the school community and how the school and the
teacher can use fake news in a didactic way with scientific knowledge, to train citizens with
new competencies and skills that are in demand in the labor market today. The concern arises
at the time of the pandemic, when people worldwide are learning to live with a new routine,
imposed by COVID-19. We start from this contextualization to propose the epistemology of the
active methodology, based on projects, which considers as presuppositions for learning, real
situations having life and events as context and this allows the student to research and reflect,
leading to the development of new competencies and skills.
KEYWORDS
: Teaching. Health. Fake news. Active methodologies. Professional and
technological education.
Introdução
Segundo Michaelis (online), educação é “[...] o processo que visa ao
desenvolvimento
físico, intelectual e moral do ser humano, através da aplicação de métodos próprios, com o
intuito de assegurar-
lhe a integração social e a formação da cidadania”
3
. É indiscutível o fato
de que a educação, em linhas gerais, está em constante processo de aperfeiçoamento. A
trajetória e a importância da educação consolidada são importantes para ajudar docentes a
educarem discentes de modo que possam diferenciar as
fakes news
(BRASIL, 2019; SANTOS;
LEÃO, 2019).
Em tempos de tecnologia transformadora, população midiatizada, uma notícia publicada
no Japão pode viralizar em poucos minutos em outras partes do mundo. Porém, apesar do
benefício e de sinalizar evolução, existem os inconvenientes que ladeiam essa modernidade.
Essa geração convive com as pós verdades, as
fake news
e os danos dos novos tempos, que
3
Cf. https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/educa%C3%A7%C3%A3o/.
Acesso em 07/11/2020.
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ganham proporções gigantescas a ponto de interferir na rotina das pessoas, inclusive no âmbito
escolar (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SANTOS, 2020; SANTOS; LEÃO, 2019).
Uma área vulnerável aos ataques das
fake news
é a saúde, sendo esse um tema de amplo
interesse. O indivíduo busca por saúde e esse desejo se estende para toda família e amigos.
Diante de tanta desinformação o Ministério da Saúde criou o
Saúde sem fake news,
no segundo
semestre de 2018, permitindo que a população utilize o canal para consultar a veracidade de
notícias (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SACRAMENTO, 2018).
Segundo o Saúde Brasil, portal do Ministério da Saúde do Governo Federal (2020), a
palavra saúde significa: “Além da ausência de doenças, [...] o bem
-estar-
físico, mental e social”.
Haja vista a recente pandemia da COVID-19 e todas as pós-verdades e
fake news
que circulam
em torno do assunto, trazendo desconfiança, desequilíbrio emocional e medo na população, o
que agravou ainda mais todo o cenário, afetando inclusive os profissionais da saúde (BERTI,
2020).
Não há como cessar a produção de
fake news
, e
se considerarmos que desde o Império
Romano há falsas notícias fica mais fácil dimensionar a questão (MONARI; BERTOLLI
FILHO, 2019). A própria população opta por dar mais credibilidade a relatos pessoais do que a
estudos sobre o tema (SACRAMENTO, 2018).
Por isso, o olhar se volta ao docente como um intermediário nesse processo de educar e
transformar os jovens, procurando torná-los cidadãos críticos. Apesar do domínio das redes
sociais, eles encontram dificuldades em diferenciar a verdade das
fake news
(BUSKO; KARAT,
2019). A esse lugar intermediário podemos também considerar, como o fizeram Gomes e
Hansen (2016, p. 34), o papel do “intelectual mediador” do professor como divulgador de
conhecimentos, “um tradutor em sentido lato de conteúdos, valores, sensibilidades”.
Problematização
Inicialmente, abordaremos a construção do Sistema Único de Saúde (SUS), sua
importância no contexto histórico, contemplando a saúde, concedendo direitos e cidadania,
trazendo sentimento de dignidade ao indivíduo. De igual modo, percorreremos a ideia de
fake
news
e sua definição, além de discutir como o avanço das Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) impulsiona a desinformação.
Ainda, pretendemos perceber quais medidas têm se apresentado como eficientes,
objetivando minimizar os efeitos provados pelas
fake news,
e como o ambiente escolar pode
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contribuir com a formação midiatizada dos alunos, sinalizando o seu potencial benefício para a
construção do aprendizado, colaborando com a formação crítica.
Sistema Único de Saúde
Ao tratar sobre direito e saúde, a Constituição Federal (CF) de 1988 no Art. 6º assegura
que “[...] São direitos sociais, a educação, a saúde, a alimentação [...] e na Seção II Da Saúde,
a CF no Art. 196 relata que [...] a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo
mediante polí
ticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença [...]”.
Anteriormente à Constituição Federal, o sistema de saúde público prestava assistência apenas
aos trabalhadores com vínculo à Previdência Social, sendo sua promulgação um verdadeiro
marco histórico de avanço na saúde brasileira (BRASIL, 1998).
De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS), responsável
por assegurar o cumprimento do Art. 196 da Constituição Federal, é o maior e mais abrangente
sistema de saúde do mundo, assistindo à população desde a aferição da pressão arterial até o
transplante de órgãos (BRASIL, 2020).
Os cuidados com a saúde eram privilégios para os indivíduos que podiam pagar por ela,
ou obter assistência através de ações filantrópicas, ou para os trabalhadores; com a criação dos
SUS, essa visão foi modificada: antes tratada como um bem passível de ser comprado por
poucos, agora é direito universal, atendendo a todos (MARTINS
et al.,
2011; PAIM, 2009).
O princípio do SUS é a universalização, ou seja, garantir acesso a todos sem
discriminação de nenhum tipo, com equidade, ou seja, há um investimento maior ou
diferenciado onde há desigualdade social, e integralidade, que vai da promoção à saúde e
prevenção de doenças ao tratamento e reabilitação, garantindo qualidade de vida ao indivíduo
(BRASIL, 2020).
Participam do SUS as esferas Estaduais, Municipais e os Conselhos de Saúde, que se
ramificam em diversas Secretarias e Órgãos. No entanto, o Gestor do SUS é o Ministério da
Saúde, que administra, coordena e fiscaliza, articulando as ações com o Conselho Nacional de
Saúde (BRASIL, 2020).
Cabe ao Ministério da Saúde criar políticas e atender as necessidades da população em
sua individualidade, no âmbito regional, municipal e nacional, analisando as circunstâncias que
levam ao número crescente de determinada doença, ou o que está colocando a saúde da
população em risco, como violência, desemprego, acidentes de trânsito, para citar algumas
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situações. As diversidades da população brasileira, como a cultura e território, são consideradas
para assim garantir o princípio de equidade do SUS (BRASIL, 2020).
O Ministério da Saúde, através do SUS, é responsável por pesquisas científicas e
tecnológicas na área da saúde, ações preventivas, assistência farmacêutica, atenção à saúde,
educação em saúde, gestão do trabalho, promoção à saúde, sangue e hemoderivados, saúde
suplementar, vigilância em saúde, vigilância sanitária (BRASIL, 2020).
Dever, direito, articulações, secretarias, objeto do texto da Constituição Federal, motivo
de discussão em todo mundo, assunto alvo em campanhas eleitorais, inclusive dos Estados
Unidos (PAIM, 2009). Diante dessas inquietações, o que é saúde?
O Saúde Brasil, portal do Ministério da Saúde do Governo Federal (2020), descreve que
saúde vai além da ausência de doença e inclui o bem-estar físico, mental e social. A julgar pela
ação do Ministério da Saúde criando o
Saúde sem fake news,
em 2018, com o intuito de
combater as
fakes news
, é notória a repercussão que essas notícias causam na saúde. O objetivo
do canal é ser um facilitador, permitindo a consulta de notícias, desmistificando através da
consulta e opinião de especialistas no tema (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019).
Impacto das
fake news
na saúde
Partimos da definição de que
fake news
é a produção e propaganda de falsas notícias,
com objetivo de manipular, desinformar e induzir a erros (OXFORD, 2016).
Faz-se necessário refletir sobre as considerações de Alcott e Gentzkow (2017) quando
abordam o objetivo das
fake news,
consolidando-se em ser atrativa, visando proporcionar
audiência e engajamento, e manipulando para determinar resultados que as favoreçam
(MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; ROCHA, 2018).
Destacamos a vulnerabilidade que envolve a área da saúde e as
fake news,
como objeto
de desejo e assunto sobre o qual a população não tem informação suficiente para formar opinião,
o que torna o tema um problema de ordem pública, valendo a reflexão e demandando urgência
por ações que amenizem ou controlem os danos provocados (MONARI; BERTOLLI FILHO,
2019; ROCHA, 2018).
Para melhor compreensão de como as
fake news
influenciam a saúde, Busko (2019)
analisa as notícias sobre a microcefalia e suas inverdades em um estudo relacionado ao Zika
Vírus. No Brasil, o vírus circulava desde o primeiro trimestre de 2014, porém o primeiro caso
foi diagnosticado em maio de 2015 na Bahia, quando foram detectados diferentes sintomas
provocados pelo vírus. À medida que houve aumento de más-formações congênitas em recém-
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nascidos, que podem ser provocadas por outros agentes, a população se alarmou e os cientistas
iniciaram pesquisas para responder à sociedade.
Diante das incertezas, da impossibilidade de se responder cientificamente sobre as
causas da doença, em função do curto tempo entre aparecimento e surto, a preocupação da
população e a busca por respostas conferem às
fake news
oportunidade para se apresentarem
em diferentes tons. Segundo Busko (2019), circulou nas redes sociais a informação de que a
microcefalia estava sendo provocada por um lote de vacinas vencido aplicado em gestantes
contra Rubéola: nesse caso, não eram apenas as incertezas científicas, mas sim as mentiras,
fake
news
,
sobre o assunto.
O Ministério da Saúde vem registrando queda nas vacinações desde 2016 e considera
vários fatores para esse declive, porém aponta as
fake news
como responsável por 75% dele. A
facilidade de compartilhamento em uma sociedade midiatizada aumenta a propagação. Uma
das iniciativas do governo para combater as
fake news
sobre a vacinação foi uma campanha que
divulgou imagens e vídeos com os erros mais comuns divulgados pela mídia (MONARI;
BERTOLLI FILHO, 2019).
Associa-se parte das
fake news
à falta de respostas científicas, e também, segundo Busko
(2019) e Monari (2019), à quebra de credibilidade da mídia de referência, salientando que
existem inúmeros sites com publicações mal embasadas que divulgam falsos resultados,
tornando complexa a pesquisa por parte dos profissionais.
O mais recente problema envolvendo a população e a saúde, com alcance mundial, foi
a COVID-19, extremamente desafiador. Foi declarado como emergência o surto do vírus em
30 janeiro de 2019 pela Organização Mundial da Saúde, sendo que os primeiros casos
apareceram em 31 dezembro de 2019 na China, ou seja, em 30 dias se instalou uma pandemia.
Em fevereiro de 2020 o Brasil confirmou o primeiro caso (SANTOS, 2020). Presentemente
(novembro de 2020), ainda não temos uma visão clara sobre o problema, tratamento ou uma
data para o desfecho da pandemia.
Segundo o Jornal Nacional (2020), o #Fatoou
Fake,
uma iniciativa criada por várias
empresas de comunicação, em agosto de 2020 havia checado 300 notícias que circulavam nas
redes sociais sobre a COVID-19, desde aquelas em que veiculavam que a vacina estava pronta,
porém os governos se recusavam a liberá-la para a população
–
fake
–
até que a Rússia soltaria
leões nas ruas para impedir que a população circulasse
–
fake
. Dessas 300 checagens, 295 eram
falsas.
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Saúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológico
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Os jornalistas recebem a notícia que está circulando, passam por aplicativo para checar
se a imagem é uma montagem, falam com especialistas, entram em contato com outros países
–
quando essa notícia os envolve
–
, para então circular informando se é verdade ou não.
Em linhas gerais, as notícias falsas, quando circulam, buscam utilizar mecanismos para
atrair a confiança do público, usando o termo de que foi um médico quem disse, ou quem liberou
a informação.
Para Monari (2019), não há um projeto de lei que coíba as
fake news,
então cabe ao
cidadão interpretar, ser consciente quando tem acesso à informação. Sacramento (2018) ressalta
que não há como cessar a produção das
fake news.
Se considerarmos a facilidade de
compartilhamento de informação nos tempos atuais fica fácil entender o quão difícil será o
combate. Quando retomamos a ação da iniciativa privada #Fatoou
Fake,
composta por diversos
profissionais de diferentes canais de comunicação, o que fazer então? Como deixar a
responsabilidade apenas para a população que nem sempre tem os mesmos recursos, iniciativa
ou conhecimento?
Educação midiática
Monari (2019) contextualiza o fato de que os jovens estão aptos às tecnologias e as
utilizam com destreza, no entanto, no que diz respeito às
fake News,
falta discernimento para
distingui-las ou discernir quais são os canais confiáveis. O ex-Ministro da Educação, Mendonça
Filho, afirmou que [...] “
Fake news
são um desserviço à população e à democracia”, se referindo
a uma das inverdades envolvendo o Ministério da Educação (BRASIL, 2019).
Diante dessa realidade, a contribuição docente é de extrema importância. Gravina
(2018) sugere que o docente trabalhe uma notícia com os discentes, de forma crítica,
incentivando a avaliação e desenvolvendo habilidades para julgarem os conteúdos publicados
nas redes sociais. Ela ainda cita formas de envolver a comunidade, através de palestras que
podem ser ministradas pelos discentes com o objetivo de esclarecer uma
fake news
através de
oficinas e cursos.
Para Santos (2019), os alunos são fonte de informações, e oferecer um espaço para que
utilizem com responsabilidade o conhecimento adquirido trará impacto para a comunidade.
Escola e docentes podem propiciar oportunidades de pensamento crítico e troca de
conhecimentos, o que será benéfico e dará novo sentido à formação de cidadãos responsáveis.
A educação é, sem sombra de dúvidas, o melhor caminho para o uso consciente da internet, e
não o repasse de falsas notícias.
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
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A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) tem
levantado a bandeira da educação contra as
fake news,
além de uma série de publicações com
orientações sobre o assunto. Entre esses materiais estão manual, livros, trabalhos, e também
uma ação chamada A Semana Global de Alfabetização de Mídia e Informação (AMI), com
eventos que acontecem de forma local, porém com abrangência mundial. O tema do ano de
2020 abordou a desinformação e suas divisões, envolvendo o cenário atual de comunicação,
tecnologia e informação.
Em uma ação da Associação de Acadêmicos e Profissionais de Comunicação da Nigéria,
em 2019, foi desenvolvido um jogo de tabuleiro com o objetivo de educar sobre as
fake news.
Ao avançar no jogo, aparecem desenhos das mídias sociais utilizadas, como
Whatsapp,
Instagram, Facebook
e comandos como: “[...] verifique se a informação é verdadeira; Se for
machucar alguém não compartilhe; Pense antes de curtir a notícia; Se isso pode causar
problemas delete; Todos merecem respeito; Discursos de ódio nos dividem” (UN
ESCO, 2019).
Esse trabalho é um exemplo de como o tema
fake news
pode ser combatido de forma lúdica e
diferenciada, propiciando uma educação descontraída.
A Revista Educação (2018) publicou uma matéria sobre a importância de trabalhar
fake
news
em sala de aula, chamando a atenção para medidas simples como conferir se a conta da
rede social é verdadeira ou não, trabalhar com imagens montadas em sala de aula, ensinar o
aluno a não se prender na manchete apenas e sim no conteúdo, além de identificar o autor.
Marquetto (2010) aponta a França como um dos países que mais investem em educação
midiática e a Finlândia como o país mais comprometido em educar e o mais preocupado em
combater as
fake News
,
e ressalta que o Brasil ainda precisa de políticas públicas e ações que
transformem essa educação em midiática.
A UNESCO elaborou um livro denominado Alfabetização midiática e informacional:
currículo para a formação de professores (2013), que trata do desenvolvimento profissional dos
professores para o combate às
fake news
.
Metodologia
Este artigo iniciou-se a partir de uma pesquisa empreendida em um período atípico,
envolvendo a pandemia de COVID-19, cujo evento impossibilitou que as aulas presenciais do
curso de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica do Instituto Federal do Sul de
Minas acontecessem. Juntamente com essa impossibilidade, nos deparamos com inúmeras
fake
News
,
complicando ainda mais a rotina de modo geral.
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Saúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológico
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
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Identificamos então a demanda em tratar o assunto em sala de aula. Iniciamos uma busca
por trabalhos sobre a temática utilizando os descritores: saúde;
fake news;
escola profissional e
tecnológica; pandemia de COVID-19; ensino e
fake news
;
com intuito de preconizar a formação
completa do aluno.
A pesquisa bibliográfica ocorreu através da busca por artigos científicos, resoluções e
legislações publicadas nas bases de dados SciELO; Lilacs; Biblioteca Virtual; além de livros e
periódicos.
Por pesquisa bibliográfica, compreendemos toda a produção pública que tem por
objetivo conhecer e condensar as informações, sem repetições, visando examinar um tema sob
uma nova abordagem e oferecendo novas conclusões (MARCONI; LAKATOS, 2021).
Análise de resultados
Muito se tem discutido, no âmbito educacional, sobre preparar profissionais aptos e
capazes de se adequarem às mudanças impostas, seja em função da tecnologia ou simplesmente
pela necessidade de adaptar-se a uma nova realidade de mercado em seu contexto histórico,
através das novas competências e habilidades requeridas dos profissionais e potencialmente
desenvolvidas enquanto alunos (BARBOSA; MOURA, 2013; ROQUE, 2004).
Essa nova competência compreende apresentar aos discentes caminhos, para que
possam explorar a pesquisa como forma de construir seu conhecimento, provocando interesse
pela descoberta (DIAS, 2010). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e a
reforma do Ensino Médio ressaltam a importância de trabalhar além do conteúdo, reconhecendo
a competência e habilidade dos discentes (ROQUE, 2004). Para Moreira (2016), o profissional
que sai das Escolas Técnicas Profissionalizantes, além do conhecimento técnico, precisa ser um
cidadão crítico e competente na resolução de problemas ou enfrentamento de obstáculos,
precisa ser responsável e capaz de resolver questões não pertinentes a sua área técnica.
Diante das exposições pretendemos levantar possibilidades a serem trabalhadas com os
discentes abordando as
fake news,
a partir da temática da saúde, sem a pretensão de esgotar
todas as possibilidades de trabalhar o tema nas escolas, porque seria impossível traçar uma
única ação capaz de combater o problema, assim como prever quais seriam os assuntos alvo
para o futuro.
Partindo do fundamento epistemológico das metodologias ativas, esse artigo propõe o
uso dessa abordagem como uma das ferramentas para o docente trabalhar
fake news
e saúde na
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formação profissional e tecnológica de forma crítica, incentivando a avaliação e desenvolvendo
habilidades e novas competências.
A metodologia ativa é empregada quando o aluno participa da construção do seu
conhecimento, e isso é possível em práticas de ensino em que há interação com o assunto,
leitura, escrita, discussão, levantamento de questões sobre o tema. Permite ao aluno desenvolver
habilidades e trabalhar de forma independente (BARBOSA; MOURA, 2013; OKANE;
TAKAHASHI, 2006).
Segundo Dewey (1959), o aprendizado se dá quando compartilhamos experiências, e
isso só é possível num ambiente democrático, em que não haja barreiras ao intercâmbio de
pensamento.
Ao utilizar a metodologia ativa, o professor tem a oportunidade de avaliar o discente e
sua aptidão, sua competência em solucionar o problema e como ele conduz o trabalho. É
possível também fazer uma análise crítica quanto à aplicação da proposta para o conteúdo
escolhido (MOREIRA; RIBEIRO, 2016; OKANE; TAKAHASHI, 2006).
Dentro das metodologias ativas, cabe evidenciar o aprendizado baseado em projetos, no
qual o docente irá apresentar um problema ou um contexto real como pressuposto teórico de
aprendizagem e, com isso, levantar perguntas, traçar a pesquisa, desenvolver o cronograma,
analisar o melhor formato para apresentar a resolução. Podendo realizar apresentações através
de oficinas, palestras para a escola ou externalizando com demonstrações para a comunidade,
sendo essa última uma opção a ser avaliada no trato da
fake news
com abrangência para além
dos muros da escola (BARBOSA; MOURA, 2003).
O estudo dirigido é também uma possibilidade que permite trabalhar
fake news
com o
discente, através de questionamentos ou problematização, porém, com o professor direcionando
o estudo, mostrando quais os possíveis caminhos a serem percorridos na tentativa de obter as
respostas. Nessa metodologia, o docente permite a participação do aluno na construção do seu
aprendizado e consegue conduzir a pesquisa de forma a transformar a maneira como se busca
informação (LIBÂNEO, 2014; OKANE; TAKAHASHI, 2006).
Na metodologia denominada sala de aula invertida, o discente entra em contato com o
material antes de entrar em sala de aula; com antecedência, o docente irá disponibilizar o
conteúdo a ser estudado, que podem ser vídeos, textos,
games
,
podcast
, gravuras, imagens, de
acordo com o objetivo da aula e do tema a ser tratado, sempre priorizando o conhecimento
prévio. O aluno pode e deve pesquisar material complementar sobre o assunto. Nessa proposta,
o aluno irá construir o seu conhecimento junto com o docente, pois mesmo com um material de
estudo o professor não irá expor o conteúdo e seu posicionamento aos alunos; o tema será
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Saúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológico
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
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tratado em uma discussão em sala de aula, em que todos terão a oportunidade de expor suas
ideias, questionar sobre o que foi estudado previamente, tirar dúvidas, comentar pontos
positivos e negativos, interagir com os colegas, emitindo opiniões, refletindo sobre o assunto
(VALENTE, 2014).
Ainda podem ser considerados os debates sobre temas da atualidade, permitindo aos
discentes a exposição do seu conhecimento prévio sobre o assunto, levantando questões para
pesquisa e trabalho em equipe (ARAÚJO, 2011).
Considerações finais
Consideramos que muito há para se discutir sobre o assunto. São necessários mais
trabalhos, inclusive com relatos de experiências de sucesso ou não com a finalidade de traçar
objetivos para que o docente e a escola utilizem o ambiente escolar como instrumento não só
de aprendizado técnico/teórico, mas que auxiliem os alunos a construírem uma nova realidade.
É de extrema importância e urgência que a escola ofereça um ambiente transformador para os
alunos, com o intuito de evitar que sejam receptores e repetidores de
fake news,
contribuindo
para uma sociedade capaz de refletir e analisar de forma crítica todo tipo de notícia ou
acontecimento à sua volta.
Incertezas e novidades tendem a trazer angústias e frear a disseminação de
desinformação, podendo facilitar e trazer leveza ao cotidiano das pessoas. Se pensarmos no
atual momento do país, envolto nos problemas originados pela COVID-19, poderíamos estar
passando por esse período sem ter que conviver com as
fake news
e nos fortalecendo para
resolver impasses, nos constituindo como uma sociedade madura intelectualmente.
Como assinalamos inicialmente, consideramos ser necessário que os docentes assumam
seu papel de tradutores do mundo, orientando crianças, jovens e adultos, contribuindo para a
disseminação do conhecimento científico.
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Como referenciar este artigo
KAWACHI, E.; ECAR, A. Saúde, fake news e a docência na formação profissional e
tecnológica.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
, Araraquara, v. 17, n. 2, p.
1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
Submetido em:
21/07/2021
Revisões requeridas em:
15/09/2021
Aprovado em:
22/01/2022
Publicado em:
01/04/2022
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Salud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
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SALUD, FALSAS NOTICIAS Y ENSEÑANZA EN FORMACIÓN PROFESIONAL Y
TECNOLÓGICA
SAÚDE, FAKE NEWS E A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA
HEALTH, FAKE NEWS AND TEACHING IN PROFESSIONAL AND
TECHNOLOGICAL TRAINNING
Edilaine Cristina de Melo KAWACHI
1
Ariadne ECAR
2
RESUMEN
: Este artículo buscó, a través de la revisión de la literatura, presentar el avance de
las
fake news
y cómo la desinformación y la falta de conocimiento previo afectan la rutina de
los individuos e interfieren en la salud de la población. Aunque las asignaturas de salud no
componen el currículo de muchos cursos de Formación Profesional y Tecnológica (EFA), es
importante cuestionar cómo interfieren ciertos eventos en la comunidad escolar y cómo la
escuela y el profesor pueden utilizar una noticia falsa de forma didáctica con conocimientos
científicos, para formar ciudadanos con nuevas competencias y habilidades tan demandadas por
el mercado laboral actual. La preocupación surge, en el momento de la pandemia, donde en
todo el mundo, la gente está aprendiendo a vivir con una nueva rutina, impuesta por la COVID-
19. Partimos de esta contextualización para proponer la epistemología de la metodología activa,
basada en proyectos, que considera como supuestos del aprendizaje, situaciones reales que
tienen el contexto de la vida y los acontecimientos y esto permite al estudiante la investigación
y la reflexión que conduce al desarrollo de nuevas habilidades y destrezas.
PALABRAS CLAVE
: La enseñanza. Salud. Noticias falsas. Metodologías activas. Educación
profesional y tecnológica.
RESUMO
: O presente artigo buscou, através de uma revisão de literatura, apresentar o
avanço das fake news e como a desinformação e a falta de conhecimento prévio afetam a rotina
dos indivíduos e interferem na saúde da população. Embora disciplinas da saúde não
componham o currículo de muitos cursos da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), é
importante problematizar como determinados eventos interferem na comunidade escolar e de
que maneira a escola e o docente podem utilizar uma fake news de forma didática junto ao
conhecimento científico, com o intuito de formar cidadãos com novas competências e
habilidades tão requisitadas pelo mercado de trabalho atualmente. A inquietação surge no
momento de pandemia em que, mundialmente, as pessoas estão aprendendo a conviver com
uma nova rotina imposta pela COVID-19. Partimos dessa contextualização para propor a
1
Instituto Federal Sur de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Pouso Alegre
–
MG
–
Brasil. Estudiante de Maestría
en Ciencia y Tecnología de los Alimentos. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9540-5208 E-mail:
edilainekawachi@yahoo.com.br
2
Universidad de São Paulo (USP), São Paulo
–
SP
–
Brasil. Profesora Colaboradora. Departamento de Filosofía
de la Educación y Ciencias de la Educación. Universidad Ibirapuera. Profesora del Programa de Posgrado en
Educación. Doctora en Educación. Estudios postdoctorales (IEA-USP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-
4562-8702. E-mail: ariadneecar@gmail.com
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Edilaine Cristina de Melo KAWACHI y Ariadne ECAR
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epistemologia da metodologia ativa, baseada em projetos, que considera como pressupostos
da aprendizagem situações reais, tendo por contexto a vida e os acontecimentos, e isso permite
ao aluno a pesquisa e reflexão, levando ao desenvolvimento de novas competências e
habilidades.
PALAVRAS-CHAVE
: Docência. Saúde. Fake news. Metodologias ativas. Educação
profissional e tecnológica.
ABSTRACT
: This article sought, through literature review, to present the advance of fake news
and how misinformation and lack of prior knowledge affect the routine of individuals and
interfere with the health of the population. Although health subjects are not part of the
curriculum of many Educação Profissional e Tecnológica (EPT) courses, it is important to
question how certain events interfere in the school community and how the school and the
teacher can use fake news in a didactic way with scientific knowledge, to train citizens with
new competencies and skills that are in demand in the labor market today. The concern arises
at the time of the pandemic, when people worldwide are learning to live with a new routine,
imposed by COVID-19. We start from this contextualization to propose the epistemology of the
active methodology, based on projects, which considers as presuppositions for learning, real
situations having life and events as context and this allows the student to research and reflect,
leading to the development of new competencies and skills.
KEYWORDS
: Teaching. Health. Fake news. Active methodologies. Professional and
technological education.
Introducción
Según Michaelis (en línea), la educación es "[...] el proceso dirigido al desarrollo físico,
intelectual y moral del ser humano, a través de la aplicación de sus propios métodos, con el fin
de asegurar la integración social y la formación de la
3
ciudadanía". Es indiscutible que la
educación, en general, está en constante proceso de mejora. La trayectoria y la importancia de
la educación consolidada son importantes para ayudar a los maestros a educar a los estudiantes
para que puedan diferenciarse
fakes news
(BRASIL, 2019; SANTOS; LEÃO, 2019).
En tiempos de tecnología transformadora, población mediada, una noticia publicada en
Japón puede volverse viral en pocos minutos en otras partes del mundo. Sin embargo, a pesar
del beneficio y la evolución de la señalización, existen los inconvenientes que rodean a esta
modernidad. Esta generación vive con las posverdades, la
fake news
y el daño de los nuevos
tiempos, que adquieren proporciones gigantescas hasta el punto de interferir en la rutina de las
3
Cf. https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/educa%C3%A7%C3%A3o/.
Acceso el 07/11/2020.
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Salud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
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personas, incluso en el entorno escolar (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SANTOS, 2020;
SANTOS; LEO, 2019).
Una zona vulnerable a los ataques de
fake news
la salud, que es un tema de amplio
interés. El individuo busca la salud y este deseo se extiende a toda la familia y amigos. Ante
tanta desinformación, el Ministerio de Salud creó
Sanidad sin fake news,
en el segundo semestre
de 2018, permitiendo a la población utilizar el canal para consultar la veracidad de las noticias
(MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SACRAMENTO, 2018).
Según Saúde Brasil, portal del Ministerio de Salud del Gobierno Federal (2020), la
palabra salud significa: "Además de la ausencia de enfermedades, [...] bienestar físico, mental
y social". En vista de la reciente pandemia de COVID-19 y todas las posverdades y
fake news
que circulan en torno al tema, trayendo desconfianza, desequilibrio emocional y miedo en la
población, lo que agravó aún más todo el escenario, afectando incluso a los profesionales de la
salud (BERTI, 2020).
No hay forma de detener la producción de
fake news
, y si tenemos en cuenta que desde
el Imperio Romano hay noticias falsas es más fácil dimensionar el tema (MONARI;
BERTOLLI FILHO, 2019). La propia población opta por dar más credibilidad a los informes
personales que a los estudios sobre el tema (SACRAMENTO, 2018).
Por lo tanto, la mirada se dirige al maestro como intermediario en este proceso de
educación y transformación de los jóvenes, buscando convertirlos en ciudadanos críticos. A
pesar del dominio de las redes sociales, les resulta difícil diferenciar la verdad de la
fake news
(BUSKO; KARAT, 2019). A este lugar intermedio también podemos considerar, como Gomes
y Hansen (2016, p. 34), el papel del "mediador intelectual" del docente como divulgador del
conocimiento, "un traductor en el sentido amplio de contenidos, valores, sensibilidades".
Problematización
Inicialmente, abordaremos la construcción del Sistema Único de Salud (SUS), su
importancia en el contexto histórico, contemplando la salud, otorgando derechos y ciudadanía,
aportando un sentido de dignidad al individuo. Asimismo, repasaremos la idea de
fake news
y
su definición, además de discutir cómo el avance de las Tecnologías de la Información y la
Comunicación (TIC) impulsa la desinformación.
Además, pretendemos entender qué medidas se han presentado como eficientes, con el
objetivo de minimizar los efectos comprobados por
fake news,
y cómo el entorno escolar puede
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Edilaine Cristina de Melo KAWACHI y Ariadne ECAR
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contribuir a la formación mediada de los estudiantes, señalando su beneficio potencial para la
construcción del aprendizaje, colaborando con la formación crítica.
Sistema Único de Salud
Cuando se trata de derecho y salud, la Constitución Federal (CF) de 1988 en el Art. 6
asegura que "[...] Derechos sociales, educación, salud, alimentación [...] y sección II de Salud,
el CF en el Art. 196 informa que [...] la salud es el derecho de todos y el deber del Estado,
asegurando a través de políticas sociales y económicas dirigidas a reducir el riesgo de
enfermedad [...]". Antes de la Constitución Federal, el sistema público de salud brindaba
atención solo a los trabajadores vinculados a la Seguridad Social, y su promulgación fue un
verdadero hito histórico de progreso en la salud brasileña (BRASIL, 1998).
Según el Ministerio de Salud, el Sistema Único de Salud (SUS), encargado de velar por
el cumplimiento del art. 196 de la Constitución Federal, es el sistema de salud más grande e
integral del mundo, asistiendo a la población desde la medición de la presión arterial hasta el
trasplante de órganos (BRASIL, 2020).
La atención de la salud era un privilegio para las personas que podían pagarla u obtener
asistencia a través de acciones filantrópicas, o para los trabajadores; con la creación del SUS,
esta visión fue modificada: antes tratada como un bien que puede ser comprado por unos pocos,
ahora es un derecho universal, al servicio de todos (MARTINS
et al.,
2011; PAIM, 2009).
El principio del SUS es la universalización, es decir, garantizar el acceso a todos sin
discriminación de ningún tipo, con equidad, es decir, hay una inversión mayor o diferenciada
donde hay desigualdad social, e integralidad, que va desde la promoción de la salud y la
prevención de enfermedades hasta el tratamiento y la rehabilitación, asegurando la calidad de
vida del individuo (BRASIL, 2020).
El SUS participa en los Consejos Estatales, Municipales y de Salud, que se ramifican
en varias Secretarías y Organismos. Sin embargo, el Gerente del SUS es el Ministerio de Salud,
que administra, coordina y supervisa, articulando las acciones con el Consejo Nacional de Salud
(BRASIL, 2020).
Corresponde al Ministerio de Salud crear políticas y atender las necesidades de la
población en su individualidad, a nivel regional, municipal y nacional, analizando las
circunstancias que conducen al creciente número de determinadas enfermedades, o lo que está
poniendo en riesgo la salud de la población, como la violencia, el desempleo, los accidentes de
tránsito, por nombrar algunas situaciones. Se considera que la diversidad de la población
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Salud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
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brasileña, como la cultura y el territorio, garantiza el principio de equidad del SUS (BRASIL,
2020).
El Ministerio de Salud, a través de SUS, es responsable de la investigación científica y
tecnológica en el área de salud, acciones preventivas, atención farmacéutica, atención de salud,
educación para la salud, gestión del trabajo, promoción de la salud, sangre y productos
sanguíneos, salud suplementaria, vigilancia de la salud, vigilancia de la salud (BRASIL, 2020).
Deber, ley, articulaciones, secretarías, objeto del texto de la Constitución Federal,
motivo de discusión en todo el mundo, tema focalizado en las campañas electorales, incluyendo
Estados Unidos (PAIM, 2009). Ante estas preocupaciones, ¿qué es la salud?
Saúde Brasil, un portal del Ministerio de Salud del Gobierno Federal (2020), describe
que la salud va más allá de la ausencia de enfermedad e incluye el bienestar físico, mental y
social. A juzgar por la acción del Ministerio de Salud creando el
Salud sin fake news,
en 2018,
con el fin de combatir las
noticias falsas
, es notoria la repercusión que esta noticia causa en la
salud. El objetivo del canal es ser un facilitador, permitiendo la consulta de noticias,
desmitificando a través de la consulta y opinión de expertos en la materia (MONARI;
BERTOLLI FILHO, 2019).
Impacto de
fake news
en la salud
Partimos de la definición de que
fake news
es la producción y publicidad de noticias
falsas, con el objetivo de manipular, desinformar e inducir errores (OXFORD, 2016).
Es necesario reflexionar sobre las consideraciones de Alcott y Gentzkow (2017) al
abordar el objetivo de
fake news,
consolidarse en ser atractivo, con el objetivo de proporcionar
audiencia y compromiso, y manipular para determinar resultados que los favorezcan
(MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; ROCK, 2018).
Destacamos la vulnerabilidad que involucra al área de salud y
fake news,
como objeto
de deseo y sujeto sobre el cual la población no cuenta con información suficiente para formarse
opinión, lo que hace del tema un problema de orden público, siendo digno de reflexión y
exigiendo urgencia por acciones que perjudiquen o controlen el daño causado (MONARI;
BERTOLLI FILHO, 2019; ROCK, 2018).
Para una mejor comprensión de cómo las
fake news
influyen en la salud, Busko (2019)
analiza las noticias sobre la microcefalia y sus falsedades en un estudio relacionado con el virus
Zika. En Brasil, el virus había estado circulando desde el primer trimestre de 2014, pero el
primer caso fue diagnosticado en mayo de 2015 en Bahía, cuando se detectaron diferentes
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587
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síntomas causados por el virus. Como hubo un aumento de las malformaciones congénitas en
los recién nacidos, que pueden ser causadas por otros agentes, la población se alarmó y los
científicos comenzaron la investigación para responder a la sociedad.
Ante las incertidumbres, la imposibilidad de responder científicamente sobre las causas
de la enfermedad, debido al poco tiempo entre el inicio y el brote, la preocupación de la
población y la búsqueda de respuestas dan lugar a la
fake news
oportunidad de presentarse en
diferentes tonos. Según Busko (2019), circuló la información en las redes sociales de que la
microcefalia estaba siendo provocada por un lote de vacunas caducadas aplicadas a mujeres
embarazadas contra la rubéola: en este caso, no solo se trataba de incertidumbres científicas,
sino de mentiras,
fake news
, sobre el tema.
El Ministerio de Sanidad viene registrando un descenso en las vacunas desde 2016 y
considera varios factores para esta pendiente, pero señala la
fake news
responsable del 75% de
la misma. La facilidad de compartir en una sociedad mediada aumenta la difusión. Una de las
iniciativas del gobierno para combatir
fake news
sobre la vacunación fue una campaña que dio
a conocer imágenes y videos con los errores más comunes divulgados por los medios de
comunicación (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019).
Se asocia con parte de la
fake news
la falta de respuestas científicas, y también, según
Busko (2019) y Monari (2019), a la violación de la credibilidad de los medios de referencia,
señalando que existen numerosos sitios con publicaciones mal fundamentadas que revelan
resultados falsos, haciendo investigaciones complejas por parte de profesionales.
El problema más reciente que involucra a la población y la salud, con alcance mundial,
fue COVID-19, extremadamente desafiante. El brote del virus el 30 de enero de 2019 fue
declarado como emergencia por la Organización Mundial de la Salud, y los primeros casos
aparecieron el 31 de diciembre de 2019 en China, es decir, en 30 días se instaló una pandemia.
En febrero de 2020 Brasil confirmó el primer caso (SANTOS, 2020). Actualmente (noviembre
de 2020), todavía no tenemos una visión clara sobre el problema, el tratamiento o una fecha
para el resultado de la pandemia.
Según el National Journal (2020), el #Fatoou
Fake,
una iniciativa creada por varias
empresas de medios en agosto de 2020 había revisado 300 reportajes que circulaban en redes
sociales sobre el COVID-19, ya que transmitían que la vacuna estaba lista, pero los gobiernos
se negaron a darla a conocer a la población
–
fake
–
hasta que Rusia libere leones en las calles
para evitar que la población circule
–
fake
-. De esos 300 cheques, 295 eran falsos.
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Salud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica
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Los periodistas reciben las noticias que están circulando, pasan por una aplicación para
comprobar si la imagen es una asamblea, hablan con expertos, se ponen en contacto con otros
países -cuando esta noticia les involucra- para que circulen informando si es cierta o no.
En términos generales, las noticias falsas, al circular, buscan utilizar mecanismos para
atraer la confianza del público, utilizando el término de que fue un médico quien dijo, o quien
dio a conocer la información.
Para Monari (2019), no hay un proyecto de ley que
fake news,
entonces le toca al
ciudadano interpretar, ser consciente cuando tiene acceso a la información. Sacramento (2018)
subraya que no hay forma de detener la producción de
fake news.
Si consideramos la facilidad
de compartir información en los tiempos actuales, es fácil entender lo difícil que será la lucha.
Cuando retomemos la acción de la iniciativa privada #Fatoou
Fake,
compuesto por varios
profesionales de diferentes canales de comunicación, ¿qué hacer entonces? ¿Cómo dejar la
responsabilidad solo a la población que no siempre tiene los mismos recursos, iniciativa o
conocimiento?
Educación mediática
Monari (2019) contextualiza el hecho de que los jóvenes son capaces de usar las
tecnologías y usarlas con destreza, sin embargo, con respecto a
fake News,
discernimiento para
distinguirlos o discernir qué canales son confiables. La ex ministra de Educación, Mendonça
Filho, dijo que [...]
“
Fake news
son un flaco favor a la población y a la democracia", refiriéndose
a una de las falsedades que involucran al Ministerio de Educación (BRASIL, 2019).
Dada esta realidad, la contribución docente es extremadamente importante. Gravina
(2018) sugiere que el docente trabaje una noticia con los alumnos, de manera crítica,
fomentando la evaluación y desarrollando habilidades para juzgar el contenido publicado en las
redes sociales. También cita formas de involucrar a la comunidad, a través de conferencias que
pueden ser impartidas por los estudiantes con el fin de aclarar un
fake news
a través de talleres
y cursos.
Para Santos (2019), los estudiantes son una fuente de información, y ofrecer un espacio
para que utilicen responsablemente los conocimientos adquiridos tendrá un impacto en la
comunidad. Las escuelas y los maestros pueden proporcionar oportunidades para el
pensamiento crítico y el intercambio de conocimientos, lo que será beneficioso y dará un nuevo
significado a la formación de ciudadanos responsables. La educación es, sin duda, la mejor
manera de utilizar conscientemente internet, no la transferencia de noticias falsas.
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La Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura
(UNESCO) ha levantado la bandera de la educación contra
fake news,
así como una serie de
publicaciones con orientación sobre el tema. Entre estos materiales se encuentran manuales,
libros, obras, y también una acción llamada La Semana Global de alfabetización mediática e
informacional (AMI), con eventos que tienen lugar a nivel local, pero con cobertura mundial.
El tema del año 2020 abordó la desinformación y sus divisiones, involucrando el escenario
actual de comunicación, tecnología e información.
En una acción de la Asociación de Académicos y Profesionales de la Comunicación de
Nigeria, en 2019, se desarrolló un juego de mesa con el objetivo de educar sobre la
fake news.
A medida que avanzas en el juego, los dibujos de las redes sociales aparecen utilizados, como
Whatsapp, Instagram, Facebook
y órdenes como: "[...] verificar que la información sea
verdadera; Si va a lastimar a alguien no compartas; Piensa antes de disfrutar de las noticias; Si
esto puede causar problemas de eliminación; Todos merecen respeto; El discurso de odio nos
divide" (UNESCO, 2019). Este trabajo es un ejemplo de cómo el tema
fake news
se puede
combatir de una manera lúdica y diferenciada, proporcionando una educación relajada.
Revista Educação (2018) publicó un artículo sobre la importancia de trabajar
fake news
en el aula, llamando la atención sobre medidas sencillas como comprobar si la cuenta de la red
social es cierta o no, trabajar con imágenes montadas en el aula, enseñar al alumno a no estar
solo en el titular sino en el contenido, además de identificar al autor.
Marquetto (2010) señala a Francia como uno de los países que más invierten en
educación mediática y a Finlandia como el país más comprometido con la educación y el más
preocupado por combatir
fake News
,
y señala que Brasil aún necesita políticas públicas y
acciones que transformen esta educación en medios de comunicación.
La UNESCO ha producido un libro titulado Alfabetización mediática e informacional:
currículo para la formación de docentes (2013), que trata sobre el desarrollo profesional de los
docentes para combatir
fake news
.
Metodología
Este artículo partió de una investigación realizada en un período atípico, que involucra
la pandemia de COVID-19, cuyo evento hizo imposible que se llevaran a cabo las clases
presenciales del curso de Posgrado en Educación Profesional y Tecnológica del Instituto
Federal del Sur de Minas Gerais. Junto con esta imposibilidad, nos encontramos con
innumerables
fake News
,
complicando aún más la rutina en general.
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Luego identificamos la demanda para tratar el tema en el aula. Se inició una búsqueda
de artículos sobre el tema utilizando los descriptores: salud;
fake news;
escuela profesional y
tecnológica; pandemia de COVID-19; enseñanza y
fake news
;
con el fin de recomendar la
formación completa del alumno.
La investigación bibliográfica se produjo a través de la búsqueda de artículos científicos,
resoluciones y legislación publicada en las bases de datos SciELO; Lilacs; Biblioteca Virtual;
libros y publicaciones periódicas.
Mediante la investigación bibliográfica, entendemos toda la producción pública que
pretende conocer y condensar la información, sin repeticiones, con el objetivo de examinar un
tema bajo un nuevo enfoque y ofreciendo nuevas conclusiones (MARCONI; LAKATOS,
2021).
Análisis de resultados
Mucho se ha discutido, en el ámbito educativo, sobre la preparación de profesionales
capaces y capaces de adaptarse a los cambios impuestos, ya sea en función de la tecnología o
simplemente por la necesidad de adaptarse a una nueva realidad de mercado en su contexto
histórico, a través de las nuevas habilidades y destrezas requeridas de los profesionales y
potencialmente desarrollados como estudiantes (BARBOSA; MOURA, 2013; ROQUE, 2004).
Esta nueva competencia incluye presentar a los estudiantes caminos, para que puedan
explorar la investigación como una forma de construir su conocimiento, provocando interés en
el descubrimiento (DIAS, 2010). La Ley de Lineamientos y Bases de la Educación Nacional
(1996) y la reforma de la escuela secundaria enfatizan la importancia de trabajar más allá del
contenido, reconociendo la competencia y habilidad de los estudiantes (ROQUE, 2004). Según
Moreira (2016), el profesional que abandona las Escuelas Técnico-Profesionales, además de los
conocimientos técnicos, necesita ser un ciudadano crítico y competente para resolver problemas
o enfrentar obstáculos, debe ser responsable y capaz de resolver problemas no pertinentes a su
área técnica.
A la vista de las exposiciones, pretendemos plantear posibilidades para ser trabajados
con los alumnos abordando el
fake news,
desde el tema de la salud, sin la intención de agotar
todas las posibilidades de trabajar el tema en las escuelas, porque sería imposible trazar una
sola acción capaz de combatir el problema, así como predecir cuáles serían los temas objetivo
para el futuro.
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Basado en el fundamento epistemológico de las metodologías activas, este artículo
propone el uso de este enfoque como una de las herramientas para que los docentes trabajen.
fake news
y la salud en la formación profesional y tecnológica de manera crítica, fomentando
la evaluación y el desarrollo de habilidades y nuevas habilidades.
La metodología activa se utiliza cuando el estudiante participa en la construcción de sus
conocimientos, y esto es posible en prácticas docentes en las que hay interacción con el sujeto,
lectura, escritura, discusión, encuesta de preguntas sobre el tema. Permite al estudiante
desarrollar habilidades y trabajar de forma independiente (BARBOSA; MOURA, 2013;
OKANE, OKANE, OKANE, OKANE TAKAHASHI, 2006).
Según Dewey (1959), el aprendizaje ocurre cuando compartimos experiencias, y esto
solo es posible en un entorno democrático, donde no hay barreras para el intercambio de
pensamientos.
Mediante el uso de la metodología activa, el profesor tiene la oportunidad de evaluar al
estudiante y su aptitud, su competencia para resolver el problema y cómo lleva a cabo el trabajo.
También es posible realizar un análisis crítico respecto a la aplicación de la propuesta para el
contenido elegido (MOREIRA; RIBEIRO, 2016; OKANE, OKANE, OKANE, OKANE
TAKAHASHI, 2006).
Dentro de las metodologías activas, vale la pena mostrar el aprendizaje basado en
proyectos, en el que el docente presentará un problema o un contexto real como un supuesto
teórico del aprendizaje y, con esto, plantear preguntas, trazar la investigación, desarrollar el
cronograma, analizar el mejor formato para presentar la resolución. Poder realizar
presentaciones a través de talleres, conferencias para la escuela u outsourcing con
demostraciones para la comunidad, siendo esta última una opción para evaluar en el tratamiento
de
fake news
con cobertura más allá de las paredes de la escuela (BARBOSA; MOURA, 2003).
El estudio dirigido es también una posibilidad que permite trabajar
fake news
con el
alumno, a través del cuestionamiento o problematización, sin embargo, con el profesor
dirigiendo el estudio, mostrando qué posibles caminos seguir en un intento de obtener las
respuestas. En esta metodología, el docente permite la participación del estudiante en la
construcción de su aprendizaje y puede realizar la investigación con el fin de transformar la
forma en que se busca la información (LIBÂNEO, 2014; OKANE, OKANE, OKANE, OKANE
TAKAHASHI, 2006).
En la metodología denominada aula invertida, el alumno entra en contacto con el
material antes de entrar en el aula; con antelación, el profesor pondrá a disposición los
contenidos a estudiar, que pueden ser vídeos, textos,
juegos
,
podcast
, imágenes, según el
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objetivo de la clase y el tema a tratar, priorizando siempre los conocimientos previos. El
estudiante puede y debe investigar material complementario sobre el tema. En esta propuesta,
el alumno construirá sus conocimientos junto con el profesor, pues incluso con un material de
estudio el profesor no expondrá el contenido y su posicionamiento a los alumnos; el tema será
abordado en una discusión en el aula, en la que todos tendrán la oportunidad de presentar sus
ideas, cuestionar lo que se ha estudiado previamente, hacer preguntas, comentar puntos
positivos y negativos, interactuar con colegas, emitir opiniones, reflexionar sobre el tema
(VALENTE, 2014).
Las discusiones sobre temas actuales aún se pueden considerar, lo que permite a los
estudiantes conocimiento del tema, planteando preguntas para la investigación y el trabajo en
equipo (ARAÚJO, 2011)).
Consideraciones finales
Creemos que hay mucho que discutir sobre el tema. Se necesita más trabajo, incluidos
informes de experiencias exitosas o no exitosas para establecer objetivos para que los maestros
y la escuela utilicen el entorno escolar como un instrumento no solo de aprendizaje técnico /
teórico, sino para ayudar a los estudiantes a construir una nueva realidad. Es de suma
importancia y urgencia que la escuela ofrezca un ambiente transformador para los estudiantes,
con el fin de evitar ser receptores y repetidores de
fake news,
contribuir a una sociedad capaz
de reflejar críticamente y analizar todo tipo de noticias o acontecimientos a su alrededor.
Las incertidumbres y novedades tienden a traer ansiedades y detener la propagación de
la desinformación, y pueden facilitar y aportar ligereza a la vida cotidiana de las personas. Si
pensamos en el momento actual del país, envuelto en los problemas originados por el COVID-
19, podríamos estar atravesando este periodo sin tener que convivir con el
fake news
y
fortaleciéndonos para resolver impasses, constituyéndonos como una sociedad intelectualmente
madura.
Como señalamos inicialmente, consideramos necesario que los docentes asuman su
papel de traductores del mundo, guiando a niños, jóvenes y adultos, contribuyendo a la difusión
del conocimiento científico.
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. Atuação na telemedicina Paraná: Experiência de acadêmicos da área
da saúde da UEM em tempos de pandemia.
Revista Aproximação
, Guarapuava, v. 2, n. 4, p.
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https://revistas.unicentro.br/index.php/aproximacao/article/view/6582/0. Acceso: 23 oct.
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: fun game. Abuja: UNESDOC Digital Library,
2019. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000372421. Acesso em: 14
nov. 2020.
Cómo hacer referencia a este artículo
KAWACHI, E.; ECAR, A. Salud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y
tecnológica.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
, Araraquara, v. 17, n. 2, p.
1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
Enviado en
: 21/07/2021
Revisiones requeridas en
: 15/09/2021
Aprobado en
: 22/01/2022
Publicado en
:
01/04/2022
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Health, fake news and teaching in professional and technological training
RIAEE
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
1327
HEALTH, FAKE NEWS AND TEACHING IN PROFESSIONAL AND
TECHNOLOGICAL TRAINNING
SAÚDE, FAKE NEWS E A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA
SALUD, FALSAS NOTICIAS Y ENSEÑANZA EN FORMACIÓN PROFESIONAL Y
TECNOLÓGICA
Edilaine Cristina de Melo KAWACHI
1
Ariadne ECAR
2
ABSTRACT
: This article sought, through literature review, to present the advance of fake
news and how misinformation and lack of prior knowledge affect the routine of individuals and
interfere with the health of the population. Although health subjects are not part of the
curriculum of many Educação Profissional e Tecnológica (EPT) courses, it is important to
question how certain events interfere in the school community and how the school and the
teacher can use fake news in a didactic way with scientific knowledge, to train citizens with
new competencies and skills that are in demand in the labor market today. The concern arises
at the time of the pandemic, when people worldwide are learning to live with a new routine,
imposed by COVID-19. We start from this contextualization to propose the epistemology of
the active methodology, based on projects, which considers as presuppositions for learning, real
situations having life and events as context and this allows the student to research and reflect,
leading to the development of new competencies and skills.
KEYWORDS
: Teaching. Health. Fake news. Active methodologies. Professional and
technological education.
RESUMO
: O presente artigo buscou, através de uma revisão de literatura, apresentar o
avanço das fake news e como a desinformação e a falta de conhecimento prévio afetam a rotina
dos indivíduos e interferem na saúde da população. Embora disciplinas da saúde não
componham o currículo de muitos cursos da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), é
importante problematizar como determinados eventos interferem na comunidade escolar e de
que maneira a escola e o docente podem utilizar uma fake news de forma didática junto ao
conhecimento científico, com o intuito de formar cidadãos com novas competências e
habilidades tão requisitadas pelo mercado de trabalho atualmente. A inquietação surge no
momento de pandemia em que, mundialmente, as pessoas estão aprendendo a conviver com
uma nova rotina imposta pela COVID-19. Partimos dessa contextualização para propor a
epistemologia da metodologia ativa, baseada em projetos, que considera como pressupostos
1
Federal Institute of Southern Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Pouso Alegre
–
MG
–
Brazil. Master's student
in Food Science and Technology. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9540-5208 E-mail:
edilainekawachi@yahoo.com.br
2
University of São Paulo (USP), São Paulo
–
SP
–
Brazil. Collaborating Professor. Department of Philosophy of
Education and Education Sciences. University of Ibirapuera. Professor of the Graduate Program in Education.
Ph.D. in Education. Post-doctorate (IEA-USP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4562-8702. E-mail:
ariadneecar@gmail.com
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Edilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECAR
RIAEE
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
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da aprendizagem situações reais, tendo por contexto a vida e os acontecimentos, e isso permite
ao aluno a pesquisa e reflexão, levando ao desenvolvimento de novas competências e
habilidades.
PALAVRAS-CHAVE
: Docência. Saúde. Fake news. Metodologias ativas. Educação
profissional e tecnológica.
RESUMEN
: Este artículo buscó, a través de la revisión de la literatura, presentar el avance
de las fake news y cómo la desinformación y la falta de conocimiento previo afectan la rutina
de los individuos e interfieren en la salud de la población. Aunque las asignaturas de salud no
componen el currículo de muchos cursos de Formación Profesional y Tecnológica (EFA), es
importante cuestionar cómo interfieren ciertos eventos en la comunidad escolar y cómo la
escuela y el profesor pueden utilizar una noticia falsa de forma didáctica con conocimientos
científicos, para formar ciudadanos con nuevas competencias y habilidades tan demandadas
por el mercado laboral actual. La preocupación surge, en el momento de la pandemia, donde
en todo el mundo, la gente está aprendiendo a vivir con una nueva rutina, impuesta por la
COVID-19. Partimos de esta contextualización para proponer la epistemología de la
metodología activa, basada en proyectos, que considera como supuestos del aprendizaje,
situaciones reales que tienen el contexto de la vida y los acontecimientos y esto permite al
estudiante la investigación y la reflexión que conduce al desarrollo de nuevas habilidades y
destrezas.
PALABRAS CLAVE
: La enseñanza. Salud. Noticias falsas. Metodologías activas. Educación
profesional y tecnológica.
Introduction
According to Michaelis (online), education is "[...] the process that aims at the physical,
intellectual and moral development of the human being, through the application of proper
methods, in order to ensure his social integration and citizenship formation
”
3
. It is indisputable
the fact that education, broadly speaking, is in a constant process of improvement. The
trajectory and importance of consolidated education are important to help teachers educate
students so that they can differentiate fakes news (BRAZIL, 2019; SANTOS; LEÃO, 2019).
In times of transformative technology, mediated population, a news published in Japan
can go viral in a few minutes in other parts of the world. However, despite the benefit and
signaling evolution, there are the drawbacks that flank this modernity. This generation coexists
with the post-truths, the fake news and the damages of the new times, which gain gigantic
proportions to the point of interfering in people's routine, including in the school environment
(MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SANTOS, 2020; SANTOS; LEÃO, 2019).
3
Cf. https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/educa%C3%A7%C3%A3o/.
Accessed on 07/11/2020.
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Health, fake news and teaching in professional and technological training
RIAEE
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
1329
One area vulnerable to the attacks of fake news is health, this being a topic of wide
interest. The individual seeks health and this desire extends to all family and friends. In the face
of so much misinformation the Ministry of Health created the
Saúde sem fake news
channel, in
the second half of 2018, allowing the population to use it to query the veracity of news
(MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SACRAMENTO, 2018).
According to
Saúde Brasil
, portal of the Ministry of Health of the Federal Government
(2020), the word health means: "In addition to the absence of disease, [...] the well-being-
physical, mental and social. Given the recent pandemic of COVID-19 and all the post-truths
and fake news circulating around the subject, bringing distrust, emotional imbalance and fear
in the population, which further aggravated the whole scenario, affecting even health
professionals (BERTI, 2020).
There is no way to stop the production of fake news, and if we consider that since the
Roman Empire there is false news it is easier to dimension the issue (MONARI; BERTOLLI
FILHO, 2019). The population itself chooses to give more credibility to personal accounts than
to studies on the subject (SACRAMENTO, 2018).
Therefore, the gaze turns to the teacher as an intermediary in this process of educating
and transforming young people, seeking to make them critical citizens. Despite their mastery
of social media, they find it difficult to differentiate the truth from fake news (BUSKO;
KARAT, 2019). To this intermediary place we can also consider, as Gomes and Hansen (2016,
p. 34) did, the role of the "mediating intellectual" of the teacher as a disseminator of knowledge,
"a translator in a broad sense of contents, values, sensibilities."
Problematization
Initially, we will address the construction of the Unified Health System (SUS), its
importance in the historical context, contemplating health, granting rights and citizenship,
bringing sense of dignity to the individual. Likewise, we will go through the idea of fake news
and its definition, besides discussing how the advance of Information and Communication
Technologies (ICT) boosts disinformation.
Furthermore, we intend to understand which measures have been presented as efficient,
aiming to minimize the effects caused by fake news, and how the school environment can
contribute to the media education of students, signaling its potential benefit for the construction
of learning, collaborating with the critical formation.
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Edilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECAR
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
1330
Unified Health System
When dealing with health rights, the Federal Constitution (FC) of 1988 in Article 6
ensures that "[...] are social rights, education, health, food [...] and in Section II of Health, the
FC in Article 196 reports that [...] health is the right of all and duty of the State, ensuring through
social and economic policies aimed at reducing the risk of disease [...]". Before the Federal
Constitution, the public health system provided assistance only to workers connected to Social
Security, and its promulgation was a true historical landmark of progress in Brazilian health
(BRAZIL, 1998).
According to the Ministry of Health, the Unified Health System (SUS), responsible for
ensuring compliance with Article 196 of the Federal Constitution, is the largest and most
comprehensive health system in the world, assisting the population from blood pressure checks
to organ transplants (BRAZIL, 2020).
Health care used to be a privilege for individuals who could pay for it, or obtain
assistance through philanthropic actions, or for workers; with the creation of the SUS, this view
has been modified: previously treated as a good that could be bought by a few, it is now a
universal right, serving everyone (MARTINS
et al
., 2011; PAIM, 2009).
The principle of the SUS is universalization, i.e., ensuring access to all without
discrimination of any kind, with equity, i.e., there is a greater or differentiated investment where
there is social inequality, and integrality, which ranges from health promotion and disease
prevention to treatment and rehabilitation, ensuring quality of life for the individual (BRAZIL,
2020).
Participating in the SUS are the State and Municipal spheres, and the Health Councils,
which branch out into various Secretariats and agencies. However, the SUS manager is the
Ministry of Health, which manages, coordinates, and supervises, articulating the actions with
the National Health Council (BRAZIL, 2020).
It is up to the Ministry of Health to create policies and meet the needs of the population
in its individuality, at the regional, municipal, and national levels, analyzing the circumstances
that lead to the growing number of certain disease, or what is putting the health of the population
at risk, such as violence, unemployment, traffic accidents, to name a few situations. The
diversities of the Brazilian population, such as culture and territory, are considered to thus
ensure the principle of equity of SUS (BRAZIL, 2020).
The Ministry of Health, through SUS, is responsible for scientific and technological
research in health, preventive actions, pharmaceutical assistance, health care, health education,
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Health, fake news and teaching in professional and technological training
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
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labor management, health promotion, blood and blood products, supplementary health, health
surveillance, and health surveillance (BRAZIL, 2020).
Duty, right, articulations, secretariats, object of the text of the Federal Constitution,
reason for discussion around the world, target issue in electoral campaigns, including in the
United States (PAIM, 2009). Faced with these concerns, what is health?
Saúde Brasil
, a portal of the Federal Government's Ministry of Health (2020), describes
that health goes beyond the absence of disease and includes physical, mental, and social well-
being. Judging by the Ministry of Health's action creating the Health without fake news in 2018
in order to combat fake news, it is notorious the repercussion that such news causes on health.
The goal of the channel is to be a facilitator, allowing the consultation of news, demystifying
through consultation and opinion of experts on the subject (MONARI; BERTOLLI FILHO,
2019).
Impact of fake news on health
We start from the definition that fake news is the production and propaganda of false
news, with the objective of manipulating, misinforming, and inducing to errors (OXFORD,
2016).
It is necessary to reflect on the considerations of Alcott and Gentzkow (2017) when they
address the goal of fake news, consolidating in being attractive, aiming to provide audience and
engagement, and manipulating to determine results that favor them (MONARI; BERTOLLI
FILHO, 2019; ROCHA, 2018).
We highlight the vulnerability that involves the health area and fake news, as an object
of desire and a subject about which the population does not have enough information to form
an opinion, which makes the issue a public order problem, worth reflection and demanding
urgency for actions that mitigate or control the damage caused (MONARI; BERTOLLI FILHO,
2019; ROCHA, 2018).
To better understand how fake news influence health, Busko (2019) analyzes the news
about microcephaly and its untruths in a study related to the Zika Virus. In Brazil, the virus had
been circulating since the first quarter of 2014, but the first case was diagnosed in May 2015 in
Bahia, when different symptoms caused by the virus were detected. As there was an increase
in congenital malformations in newborns, which can be caused by other agents, the population
became alarmed and scientists began research to respond to society.
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Edilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECAR
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
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Faced with uncertainties, the impossibility of answering scientifically about the causes
of the disease, due to the short time between appearance and outbreak, the population's concern
and the search for answers give fake news the opportunity to present itself in different tones.
According to Busko (2019), information circulated in social networks that microcephaly was
being caused by an expired batch of vaccines applied in pregnant women against Rubella: in
this case, it was not only scientific uncertainties, but lies, fake news, about the subject.
The Ministry of Health has been registering a drop in vaccinations since 2016 and
considers several factors for this decline, but points to fake news as responsible for 75% of it.
The ease of sharing in a media-driven society increases the spread. One of the government's
initiatives to combat fake news about vaccination was a campaign that released images and
videos with the most common mistakes disseminated by the media (MONARI; BERTOLLI
FILHO, 2019).
Part of the fake news is associated with the lack of scientific answers, and also,
according to Busko (2019) and Monari (2019), to the breach of credibility of the reference
media, pointing out that there are numerous websites with ill-founded publications that disclose
false results, making it complex for professionals to research.
The most recent problem involving the population and health, with global reach, was
the extremely challenging COVID-19. An outbreak of the virus was declared an emergency on
January 30, 2019 by the World Health Organization, and the first cases appeared on December
31, 2019 in China, that is, in 30 days a pandemic set in. In February 2020 Brazil confirmed the
first case (SANTOS, 2020). At present (November 2020), we still do not have a clear picture
of the problem, treatment, or a date for the pandemic's outcome.
According to
Jornal Nacional
, a nationwide popular news program on TV, (2020), the
#FatoouFake, an initiative created by several communication companies, in August 2020 had
checked 300 news stories circulating in social networks about COVID-19, from those in which
it was reported that the vaccine was ready, but governments refused to release it to the
population - fake - to that Russia would release lions in the streets to prevent the population
from circulating - fake. Of those 300 checks, 295 were fake.
The journalists receive the news that is circulating, go through the application to check
if the image is a montage, talk to experts, get in touch with other countries - when this news
involves them -, and then circulate informing if it is true or not.
In general, fake news, when circulated, seek to use mechanisms to attract the public's
trust, using the term that it was a doctor who said it, or who released the information.
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Health, fake news and teaching in professional and technological training
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
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For Monari (2019), there is no bill that curbs fake news, so it is up to the citizen to
interpret, to be aware when they have access to information. Sacramento (2018) points out that
there is no way to stop the production of fake news. If we consider the ease of sharing
information in current times it is easy to understand how difficult the fight will be. When we
take up the action of the private #FatoorFake initiative, composed of several professionals from
different communication channels, what to do then? How to leave the responsibility solely to
the population that does not always have the same resources, initiative or knowledge?
Media education
Monari (2019) contextualizes the fact that young people are adept at technologies and
use them deftly, however, when it comes to fake news, they lack the discernment to distinguish
them or discern which channels are reliable. The former Minister of Education, Mendonça
Filho, stated that [...] "Fake news is a disservice to the population and democracy," referring to
one of the untruths involving the Ministry of Education (BRAZIL, 2019).
Given this reality, the teaching contribution is of utmost importance. Gravina (2018)
suggests that the teacher work a news story with the students, critically, encouraging evaluation
and developing skills to judge the content published on social media. She also cites ways to
involve the community, through lectures that can be given by the students with the goal of
clarifying a fake news through workshops and courses.
For Santos (2019), students are a source of information, and providing a space for them
to responsibly use the knowledge they acquire will bring impact to the community. School and
teachers can provide opportunities for critical thinking and knowledge exchange, which will be
beneficial and give new meaning to the formation of responsible citizens. Education is, without
a doubt, the best way for the conscious use of the Internet, and not the spreading of false news.
The United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) has
been raising the flag of education against fake news, in addition to a series of publications with
guidelines on the subject. Among these materials are manuals, books, papers, and also an action
called The Global Media and Information Literacy Week (MIL), with events that take place
locally but with global reach. The 2020 theme addressed misinformation and its divisions,
involving the current scenario of communication, technology, and information.
n a 2019 action by the Association of Communication Academics and Professionals of
Nigeria, a board game was developed with the aim of educating about fake news. As you
progress through the game, drawings of the social media used, such as Whatsapp, Instagram,
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Edilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECAR
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
1334
Facebook and commands such as, "[...] check if the information is true; If it will hurt someone
don't share; Think before liking the news; If it can cause problems delete; Everyone deserves
respect; Hate speech divides us" (UNESCO, 2019) appear. This work is an example of how the
theme of fake news can be fought in a playful and differentiated way, providing a relaxed
education.
Educação Magazine
(2018) published an article on the importance of working with fake
news in the classroom, calling attention to simple measures such as checking whether the social
network account is true or not, working with assembled images in the classroom, teaching
students not to focus on the headline only but on the content, and identifying the author.
Marquetto (2010) points out France as one of the countries that invest the most in media
education and Finland as the country most committed to educating and the most concerned
about fighting fake news, and emphasizes that Brazil still needs public policies and actions that
transform this education into media education.
UNESCO has produced a book called Media and Information Literacy: Curriculum for
Teacher Education (2013), which deals with the professional development of teachers to
combat fake news.
Methodology
This article started from a research undertaken in an atypical period, involving the
pandemic of COVID-19, whose event made it impossible for the face-to-face classes of the
Post-graduation course in Professional and Technological Education of the Federal Institute of
Southern Minas. Together with this impossibility, we were faced with numerous fake news,
further complicating the routine in general.
We then identified the demand to address the issue in the classroom. We started a search
for works about the theme using the descriptors: health; fake news; professional and
technological school; the COVID-19 pandemic; teaching and fake news; with the intention of
promoting the student's complete formation.
The bibliographical research occurred through the search for scientific articles,
resolutions, and legislations published in the SciELO, Lilacs, and Virtual Library databases, as
well as in books and periodicals.
By bibliographic research, we understand all the public production that aims to know
and condense information, without repetition, in order to examine a topic under a new approach
and offering new conclusions (MARCONI; LAKATOS, 2021).
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Health, fake news and teaching in professional and technological training
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312
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Results Analysis
Much has been discussed, in the educational field, about preparing professionals able
and capable of adapting to the changes imposed, whether due to technology or simply by the
need to adapt to a new market reality in its historical context, through the new skills and abilities
required of professionals and potentially developed as students (BARBOSA; MOURA, 2013;
ROQUE, 2004).
This new competence includes presenting to the students paths, so that they can explore
research as a way to build their knowledge, provoking interest for discovery (DIAS, 2010). The
Law of Directives and Bases of National Education (1996) and the reform of high school
emphasize the importance of working beyond the content, recognizing the competence and
ability of students (ROQUE, 2004). For Moreira (2016), the professional who leaves Vocational
Technical Schools, in addition to technical knowledge, needs to be a critical and competent
citizen in solving problems or facing obstacles, needs to be responsible and able to solve issues
not pertinent to their technical area.
Given the exhibitions, we intend to raise possibilities to be worked with students
approaching the fake news, from the health theme, without claiming to exhaust all the
possibilities of working with the theme in schools, because it would be impossible to trace a
single action capable of combating the problem, as well as to predict which would be the target
subjects for the future.
Based on the epistemological foundation of active methodologies, this article proposes
the use of this approach as one of the tools for teachers to work on fake news and health in
professional and technological education in a critical way, encouraging evaluation and
developing skills and new competencies.
The active methodology is used when the student participates in the construction of his
knowledge, and this is possible in teaching practices in which there is interaction with the
subject, reading, writing, discussion, and raising questions about the topic. It allows the student
to develop skills and work independently (BARBOSA; MOURA, 2013; OKANE;
TAKAHASHI, 2006).
According to Dewey (1959), learning occurs when we share experiences, and this is
only possible in a democratic environment, where there are no barriers to the exchange of
thought.
By using the active methodology, the teacher has the opportunity to evaluate the student
and his aptitude, his competence in solving the problem and how he conducts the work. It is
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Edilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECAR
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
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1336
also possible to make a critical analysis regarding the application of the proposal for the chosen
content (MOREIRA; RIBEIRO, 2016; OKANE; TAKAHASHI, 2006).
Within the active methodologies, it is worth highlighting project-based learning, in
which the teacher will present a problem or a real context as a theoretical assumption of learning
and, thus, raise questions, outline the research, develop the schedule, analyze the best format to
present the resolution. Presentations can be made through workshops, lectures to the school or
externalizing with demonstrations to the community, the latter being an option to be evaluated
in dealing with the fake news with coverage beyond the school walls (BARBOSA; MOURA,
2003).
O estudo dirigido é também uma possibilidade que permite trabalhar
fake news
com o
discente, através de questionamentos ou problematização, porém, com o professor direcionando
o estudo, mostrando quais os possíveis caminhos a serem percorridos na tentativa de obter as
respostas. Nessa metodologia, o docente permite a participação do aluno na construção do seu
aprendizado e consegue conduzir a pesquisa de forma a transformar a maneira como se busca
informação (LIBÂNEO, 2014; OKANE; TAKAHASHI, 2006).
In the methodology called flipped classroom, the student comes into contact with the
material before entering the classroom; in advance, the teacher will provide the content to be
studied, which can be videos, texts, games, podcasts, pictures, images, according to the purpose
of the class and the topic to be addressed, always prioritizing prior knowledge. The student can
and should research complementary material about the subject. In this proposal, the student will
build his knowledge together with the teacher, because even with a study material the teacher
will not expose the content and its positioning to students; the subject will be treated in a
discussion in the classroom, where everyone will have the opportunity to expose their ideas,
question what was previously studied, ask questions, comment on positive and negative points,
interact with colleagues, giving opinions, reflecting on the subject (VALENTE, 2014).
Debates on current issues can also be considered, allowing students to expose their
previous knowledge on the subject, raising questions for research and teamwork (ARAÚJO,
2011).
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Health, fake news and teaching in professional and technological training
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587
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Final remarks
We believe that there is much to discuss on the subject. More work is needed, including
reports of successful or unsuccessful experiences in order to set goals for the teacher and the
school to use the school environment as a tool not only for technical/theoretical learning, but
also to help students build a new reality. It is extremely important and urgent that the school
offers a transforming environment for students, in order to prevent them from being receivers
and repeaters of fake news, contributing to a society capable of reflecting and critically
analyzing every kind of news or event around them.
Uncertainty and news tend to bring anguish and curb the dissemination of
misinformation, and can facilitate and bring lightness to people's daily lives. If we think about
the country's current moment, wrapped up in the problems originated by COVID-19, we could
be going through this period without having to live with fake news and strengthening ourselves
to solve impasses, constituting ourselves as an intellectually mature society.
As we pointed out initially, we consider it necessary for teachers to assume their role as
translators of the world, guiding children, young people, and adults, contributing to the
dissemination of scientific knowledge.
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KAWACHI, E.; ECAR, A. Health, fake news and teaching in professional and technological
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Submitted
: 21/07/2021
Revisions required
: 15/09/2021
Approved
: 22/01/2022
Published
: 01/04/2022
Management of translations and versions: Editora Ibero-Americana de Educação
Translator: Thiago Faquim Bittencourt
Translation reviewer: Alexander Vinícius Leite da Silva