image/svg+xmlSaúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológicoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121327SAÚDE, FAKE NEWS E A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICASALUD, FALSAS NOTICIAS Y ENSEÑANZA EN FORMACIÓN PROFESIONAL Y TECNOLÓGICAHEALTH, FAKE NEWS AND TEACHING IN PROFESSIONAL AND TECHNOLOGICAL TRAINNING Edilaine Cristina de Melo KAWACHI1Ariadne ECAR2RESUMO: O presente artigo buscou, através de uma revisão de literatura, apresentar o avanço das fake news e como a desinformação e a falta de conhecimento prévio afetam a rotina dos indivíduos e interferem na saúde da população. Embora disciplinas da saúde não componham o currículo de muitos cursos da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), é importante problematizar como determinados eventos interferem na comunidade escolar e de que maneira a escola e o docente podem utilizar uma fake newsde forma didática junto ao conhecimento científico, com o intuito de formar cidadãos com novas competências e habilidades tão requisitadas pelo mercado de trabalho atualmente. A inquietação surge no momento de pandemia em que, mundialmente, as pessoas estão aprendendo a conviver com uma nova rotina imposta pela COVID-19. Partimos dessa contextualização para propor a epistemologia da metodologia ativa, baseada em projetos, que considera como pressupostos da aprendizagem situações reais, tendo por contexto a vida e os acontecimentos, e isso permite ao aluno a pesquisa e reflexão, levando ao desenvolvimento de novas competências e habilidades. PALAVRAS-CHAVE: Docência. Saúde. Fake news. Metodologias ativas. Educação profissional e tecnológica. RESUMEN: Este artículo buscó, a través de la revisión de la literatura, presentar el avance de las fake news y cómo la desinformación y la falta de conocimiento previo afectan la rutina de los individuos e interfieren en la salud de la población. Aunque las asignaturas de salud no componen el currículo de muchos cursos de Formación Profesional y Tecnológica (EFA), es importante cuestionar cómo interfieren ciertos eventos en la comunidad escolar y cómo la escuela y el profesor pueden utilizar una noticia falsa de forma didáctica con conocimientos científicos, para formar ciudadanos con nuevas competencias y habilidades tan demandadas por el mercado laboral actual. La preocupación surge, en el momento de la pandemia, donde en todo el mundo, la gente está aprendiendo a vivir con una nueva rutina, impuesta por la COVID-19. Partimos de esta contextualización para proponer la epistemología de la 1Instituto Federal Sul de Minas (IFSULDEMINAS), Pouso Alegre MG Brasil. Mestranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9540-5208 E-mail: edilainekawachi@yahoo.com.br 2Universidade de São Paulo (USP), São Paulo SP Brasil. Professora Colaboradora. Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação. Universidade Ibirapuera. Professora do Programa de Pós-graduação em Educação. Doutorado em Educação. Pós-doutorado (IEA-USP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4562-8702. E-mail: ariadneecar@gmail.com
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI e Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121328metodología activa, basada en proyectos, que considera como supuestos del aprendizaje, situaciones reales que tienen el contexto de la vida y los acontecimientos y esto permite al estudiante la investigación y la reflexión que conduce al desarrollo de nuevas habilidades y destrezas.PALABRAS CLAVE: La enseñanza. Salud. Noticias falsas. Metodologías activas. Educación profesional y tecnológica.ABSTRACT: This article sought, through literature review, to present the advance of fake news and how misinformation and lack of prior knowledge affect the routine of individuals and interfere with the health of the population. Although health subjects are not part of the curriculum of many Educação Profissional e Tecnológica (EPT) courses, it is important to question how certain events interfere in the school community and how the school and the teacher can use fake news in a didactic way with scientific knowledge, to train citizens with new competencies and skills that are in demand in the labor market today. The concern arises at the time of the pandemic, when people worldwide are learning to live with a new routine, imposed by COVID-19. We start from this contextualization to propose the epistemology of the active methodology, based on projects, which considers as presuppositions for learning, real situations having life and events as context and this allows the student to research and reflect, leading to the development of new competencies and skills.KEYWORDS: Teaching. Health. Fake news. Active methodologies. Professional and technological education.IntroduçãoSegundo Michaelis (online), educação é “[...] o processo que visa ao desenvolvimento físico, intelectual e moral do ser humano, através da aplicação de métodos próprios, com o intuito de assegurar-lhe a integração social e a formação da cidadania”3. É indiscutível o fato de que a educação, em linhas gerais, está em constante processo de aperfeiçoamento. A trajetória e a importância da educação consolidada são importantes para ajudar docentes a educarem discentes de modo que possam diferenciar as fakes news (BRASIL, 2019; SANTOS; LEÃO, 2019). Em tempos de tecnologia transformadora, população midiatizada, uma notícia publicada no Japão pode viralizar em poucos minutos em outras partes do mundo. Porém, apesar do benefício e de sinalizar evolução, existem os inconvenientes que ladeiam essa modernidade. Essa geração convive com as pós verdades, as fake newse os danos dos novos tempos, que 3Cf. https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/educa%C3%A7%C3%A3o/. Acesso em 07/11/2020.
image/svg+xmlSaúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológicoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121329ganham proporções gigantescas a ponto de interferir na rotina das pessoas, inclusive no âmbito escolar (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SANTOS, 2020; SANTOS; LEÃO, 2019). Uma área vulnerável aos ataques das fake news é a saúde, sendo esse um tema de amplo interesse. O indivíduo busca por saúde e esse desejo se estende para toda família e amigos. Diante de tanta desinformação o Ministério da Saúde criou o Saúde sem fake news, no segundo semestre de 2018, permitindo que a população utilize o canal para consultar a veracidade de notícias (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SACRAMENTO, 2018). Segundo o Saúde Brasil, portal do Ministério da Saúde do Governo Federal (2020), a palavra saúde significa: “Além da ausência de doenças, [...] o bem-estar-físico, mental e social”. Haja vista a recente pandemia da COVID-19 e todas as pós-verdades e fake news que circulam em torno do assunto, trazendo desconfiança, desequilíbrio emocional e medo na população, o que agravou ainda mais todo o cenário, afetando inclusive os profissionais da saúde (BERTI, 2020). Não há como cessar a produção de fake news, ese considerarmos que desde o Império Romano há falsas notícias fica mais fácil dimensionar a questão (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019). A própria população opta por dar mais credibilidade a relatos pessoais do que a estudos sobre o tema (SACRAMENTO, 2018). Por isso, o olhar se volta ao docente como um intermediário nesse processo de educar e transformar os jovens, procurando torná-los cidadãos críticos. Apesar do domínio das redes sociais, eles encontram dificuldades em diferenciar a verdade das fake news (BUSKO; KARAT, 2019). A esse lugar intermediário podemos também considerar, como o fizeram Gomes e Hansen (2016, p. 34), o papel do “intelectual mediador” do professor como divulgador de conhecimentos, “um tradutor em sentido lato de conteúdos, valores, sensibilidades”.ProblematizaçãoInicialmente, abordaremos a construção do Sistema Único de Saúde (SUS), sua importância no contexto histórico, contemplando a saúde, concedendo direitos e cidadania, trazendo sentimento de dignidade ao indivíduo. De igual modo, percorreremos a ideia de fake news e sua definição, além de discutir como o avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) impulsiona a desinformação. Ainda, pretendemos perceber quais medidas têm se apresentado como eficientes, objetivando minimizar os efeitos provados pelas fake news,e como o ambiente escolar pode
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI e Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121330contribuir com a formação midiatizada dos alunos, sinalizando o seu potencial benefício para a construção do aprendizado, colaborando com a formação crítica. Sistema Único de SaúdeAo tratar sobre direito e saúde, a Constituição Federal (CF) de 1988 no Art. 6º assegura que “[...] São direitos sociais, a educação, a saúde, a alimentação [...] e na Seção II Da Saúde, a CF no Art. 196 relata que [...] a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença [...]”. Anteriormente à Constituição Federal, o sistema de saúde público prestava assistência apenas aos trabalhadores com vínculo à Previdência Social, sendo sua promulgação um verdadeiro marco histórico de avanço na saúde brasileira (BRASIL, 1998). De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por assegurar o cumprimento do Art. 196 da Constituição Federal, é o maior e mais abrangente sistema de saúde do mundo, assistindo à população desde a aferição da pressão arterial até o transplante de órgãos (BRASIL, 2020). Os cuidados com a saúde eram privilégios para os indivíduos que podiam pagar por ela, ou obter assistência através de ações filantrópicas, ou para os trabalhadores; com a criação dos SUS, essa visão foi modificada: antes tratada como um bem passível de ser comprado por poucos, agora é direito universal, atendendo a todos (MARTINS et al.,2011; PAIM, 2009). O princípio do SUS é a universalização, ou seja, garantir acesso a todos sem discriminação de nenhum tipo, com equidade, ou seja, há um investimento maior ou diferenciado onde há desigualdade social, e integralidade, que vai da promoção à saúde e prevenção de doenças ao tratamento e reabilitação, garantindo qualidade de vida ao indivíduo (BRASIL, 2020). Participam do SUS as esferas Estaduais, Municipais e os Conselhos de Saúde, que se ramificam em diversas Secretarias e Órgãos. No entanto, o Gestor do SUS é o Ministério da Saúde, que administra, coordena e fiscaliza, articulando as ações com o Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2020). Cabe ao Ministério da Saúde criar políticas e atender as necessidades da população em sua individualidade, no âmbito regional, municipal e nacional, analisando as circunstâncias que levam ao número crescente de determinada doença, ou o que está colocando a saúde da população em risco, como violência, desemprego, acidentes de trânsito, para citar algumas
image/svg+xmlSaúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológicoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121331situações. As diversidades da população brasileira, como a cultura e território, são consideradas para assim garantir o princípio de equidade do SUS (BRASIL, 2020). O Ministério da Saúde, através do SUS, é responsável por pesquisas científicas e tecnológicas na área da saúde, ações preventivas, assistência farmacêutica, atenção à saúde, educação em saúde, gestão do trabalho, promoção à saúde, sangue e hemoderivados, saúde suplementar, vigilância em saúde, vigilância sanitária (BRASIL, 2020). Dever, direito, articulações, secretarias, objeto do texto da Constituição Federal, motivo de discussão em todo mundo, assunto alvo em campanhas eleitorais, inclusive dos Estados Unidos (PAIM, 2009). Diante dessas inquietações, o que é saúde? O Saúde Brasil, portal do Ministério da Saúde do Governo Federal (2020), descreve que saúde vai além da ausência de doença e inclui o bem-estar físico, mental e social. A julgar pela ação do Ministério da Saúde criando o Saúde sem fake news, em 2018, com o intuito de combater as fakes news, é notória a repercussão que essas notícias causam na saúde. O objetivo do canal é ser um facilitador, permitindo a consulta de notícias, desmistificando através da consulta e opinião de especialistas no tema (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019). Impacto das fake news na saúdePartimos da definição de que fake newsé a produção e propaganda de falsas notícias, com objetivo de manipular, desinformar e induzir a erros (OXFORD, 2016). Faz-se necessário refletir sobre as considerações de Alcott e Gentzkow (2017) quando abordam o objetivo das fake news, consolidando-se em ser atrativa, visando proporcionar audiência e engajamento, e manipulando para determinar resultados que as favoreçam (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; ROCHA, 2018). Destacamos a vulnerabilidade que envolve a área da saúde e as fake news, como objeto de desejo e assunto sobre o qual a população não tem informação suficiente para formar opinião, o que torna o tema um problema de ordem pública, valendo a reflexão e demandando urgência por ações que amenizem ou controlem os danos provocados (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; ROCHA, 2018). Para melhor compreensão de como as fake news influenciam a saúde, Busko (2019) analisa as notícias sobre a microcefalia e suas inverdades em um estudo relacionado ao Zika Vírus. No Brasil, o vírus circulava desde o primeiro trimestre de 2014, porém o primeiro caso foi diagnosticado em maio de 2015 na Bahia, quando foram detectados diferentes sintomas provocados pelo vírus. À medida que houve aumento de más-formações congênitas em recém-
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI e Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121332nascidos, que podem ser provocadas por outros agentes, a população se alarmou e os cientistas iniciaram pesquisas para responder à sociedade. Diante das incertezas, da impossibilidade de se responder cientificamente sobre as causas da doença, em função do curto tempo entre aparecimento e surto, a preocupação da população e a busca por respostas conferem às fake newsoportunidade para se apresentarem em diferentes tons. Segundo Busko (2019), circulou nas redes sociais a informação de que a microcefalia estava sendo provocada por um lote de vacinas vencido aplicado em gestantes contra Rubéola: nesse caso, não eram apenas as incertezas científicas, mas sim as mentiras, fake news,sobre o assunto. O Ministério da Saúde vem registrando queda nas vacinações desde 2016 e considera vários fatores para esse declive, porém aponta as fake news como responsável por 75% dele. A facilidade de compartilhamento em uma sociedade midiatizada aumenta a propagação. Uma das iniciativas do governo para combater as fake newssobre a vacinação foi uma campanha que divulgou imagens e vídeos com os erros mais comuns divulgados pela mídia (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019). Associa-se parte das fake news à falta de respostas científicas, e também, segundo Busko (2019) e Monari (2019), à quebra de credibilidade da mídia de referência, salientando que existem inúmeros sites com publicações mal embasadas que divulgam falsos resultados, tornando complexa a pesquisa por parte dos profissionais. O mais recente problema envolvendo a população e a saúde, com alcance mundial, foi a COVID-19, extremamente desafiador. Foi declarado como emergência o surto do vírus em 30 janeiro de 2019 pela Organização Mundial da Saúde, sendo que os primeiros casos apareceram em 31 dezembro de 2019 na China, ou seja, em 30 dias se instalou uma pandemia. Em fevereiro de 2020 o Brasil confirmou o primeiro caso (SANTOS, 2020). Presentemente (novembro de 2020), ainda não temos uma visão clara sobre o problema, tratamento ou uma data para o desfecho da pandemia. Segundo o Jornal Nacional (2020), o #FatoouFake, uma iniciativa criada por várias empresas de comunicação, em agosto de 2020 havia checado 300 notícias que circulavam nas redes sociais sobre a COVID-19, desde aquelas em que veiculavam que a vacina estava pronta, porém os governos se recusavam a liberá-la para a população fakeaté que a Rússia soltaria leões nas ruas para impedir que a população circulasse fake. Dessas 300 checagens, 295 eram falsas.
image/svg+xmlSaúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológicoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121333Os jornalistas recebem a notícia que está circulando, passam por aplicativo para checar se a imagem é uma montagem, falam com especialistas, entram em contato com outros países quando essa notícia os envolve , para então circular informando se é verdade ou não. Em linhas gerais, as notícias falsas, quando circulam, buscam utilizar mecanismos para atrair a confiança do público, usando o termo de que foi um médico quem disse, ou quem liberou a informação. Para Monari (2019), não há um projeto de lei que coíba as fake news,então cabe ao cidadão interpretar, ser consciente quando tem acesso à informação. Sacramento (2018) ressalta que não há como cessar a produção das fake news. Se considerarmos a facilidade de compartilhamento de informação nos tempos atuais fica fácil entender o quão difícil será o combate. Quando retomamos a ação da iniciativa privada #FatoouFake, composta por diversos profissionais de diferentes canais de comunicação, o que fazer então? Como deixar a responsabilidade apenas para a população que nem sempre tem os mesmos recursos, iniciativa ou conhecimento? Educação midiáticaMonari (2019) contextualiza o fato de que os jovens estão aptos às tecnologias e as utilizam com destreza, no entanto, no que diz respeito às fake News, falta discernimento para distingui-las ou discernir quais são os canais confiáveis. O ex-Ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que [...] “Fake news são um desserviço à população e à democracia”, se referindo a uma das inverdades envolvendo o Ministério da Educação (BRASIL, 2019). Diante dessa realidade, a contribuição docente é de extrema importância. Gravina (2018) sugere que o docente trabalhe uma notícia com os discentes, de forma crítica, incentivando a avaliação e desenvolvendo habilidades para julgarem os conteúdos publicados nas redes sociais. Ela ainda cita formas de envolver a comunidade, através de palestras que podem ser ministradas pelos discentes com o objetivo de esclarecer uma fake news através de oficinas e cursos. Para Santos (2019), os alunos são fonte de informações, e oferecer um espaço para que utilizem com responsabilidade o conhecimento adquirido trará impacto para a comunidade. Escola e docentes podem propiciar oportunidades de pensamento crítico e troca de conhecimentos, o que será benéfico e dará novo sentido à formação de cidadãos responsáveis. A educação é, sem sombra de dúvidas, o melhor caminho para o uso consciente da internet, e não o repasse de falsas notícias.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI e Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121334A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) tem levantado a bandeira da educação contra as fake news,além de uma série de publicações com orientações sobre o assunto. Entre esses materiais estão manual, livros, trabalhos, e também uma ação chamada A Semana Global de Alfabetização de Mídia e Informação (AMI), com eventos que acontecem de forma local, porém com abrangência mundial. O tema do ano de 2020 abordou a desinformação e suas divisões, envolvendo o cenário atual de comunicação, tecnologia e informação. Em uma ação da Associação de Acadêmicos e Profissionais de Comunicação da Nigéria, em 2019, foi desenvolvido um jogo de tabuleiro com o objetivo de educar sobre as fake news. Ao avançar no jogo, aparecem desenhos das mídias sociais utilizadas, como Whatsapp, Instagram, Facebook e comandos como: “[...] verifique se a informação é verdadeira; Se for machucar alguém não compartilhe; Pense antes de curtir a notícia; Se isso pode causar problemas delete; Todos merecem respeito; Discursos de ódio nos dividem” (UNESCO, 2019). Esse trabalho é um exemplo de como o tema fake news pode ser combatido de forma lúdica e diferenciada, propiciando uma educação descontraída. A Revista Educação (2018) publicou uma matéria sobre a importância de trabalhar fake newsem sala de aula, chamando a atenção para medidas simples como conferir se a conta da rede social é verdadeira ou não, trabalhar com imagens montadas em sala de aula, ensinar o aluno a não se prender na manchete apenas e sim no conteúdo, além de identificar o autor. Marquetto (2010) aponta a França como um dos países que mais investem em educação midiática e a Finlândia como o país mais comprometido em educar e o mais preocupado em combater as fake News,e ressalta que o Brasil ainda precisa de políticas públicas e ações que transformem essa educação em midiática. A UNESCO elaborou um livro denominado Alfabetização midiática e informacional: currículo para a formação de professores (2013), que trata do desenvolvimento profissional dos professores para o combate às fake news. MetodologiaEste artigo iniciou-se a partir de uma pesquisa empreendida em um período atípico, envolvendo a pandemia de COVID-19, cujo evento impossibilitou que as aulas presenciais do curso de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica do Instituto Federal do Sul de Minas acontecessem. Juntamente com essa impossibilidade, nos deparamos com inúmeras fake News,complicando ainda mais a rotina de modo geral.
image/svg+xmlSaúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológicoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121335Identificamos então a demanda em tratar o assunto em sala de aula. Iniciamos uma busca por trabalhos sobre a temática utilizando os descritores: saúde; fake news; escola profissional e tecnológica; pandemia de COVID-19; ensino e fake news;com intuito de preconizar a formação completa do aluno. A pesquisa bibliográfica ocorreu através da busca por artigos científicos, resoluções e legislações publicadas nas bases de dados SciELO; Lilacs; Biblioteca Virtual; além de livros e periódicos. Por pesquisa bibliográfica, compreendemos toda a produção pública que tem por objetivo conhecer e condensar as informações, sem repetições, visando examinar um tema sob uma nova abordagem e oferecendo novas conclusões (MARCONI; LAKATOS, 2021). Análise de resultadosMuito se tem discutido, no âmbito educacional, sobre preparar profissionais aptos e capazes de se adequarem às mudanças impostas, seja em função da tecnologia ou simplesmente pela necessidade de adaptar-se a uma nova realidade de mercado em seu contexto histórico, através das novas competências e habilidades requeridas dos profissionais e potencialmente desenvolvidas enquanto alunos (BARBOSA; MOURA, 2013; ROQUE, 2004). Essa nova competência compreende apresentar aos discentes caminhos, para que possam explorar a pesquisa como forma de construir seu conhecimento, provocando interesse pela descoberta (DIAS, 2010). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e a reforma do Ensino Médio ressaltam a importância de trabalhar além do conteúdo, reconhecendo a competência e habilidade dos discentes (ROQUE, 2004). Para Moreira (2016), o profissional que sai das Escolas Técnicas Profissionalizantes, além do conhecimento técnico, precisa ser um cidadão crítico e competente na resolução de problemas ou enfrentamento de obstáculos, precisa ser responsável e capaz de resolver questões não pertinentes a sua área técnica. Diante das exposições pretendemos levantar possibilidades a serem trabalhadas com os discentes abordando as fake news,a partir da temática da saúde, sem a pretensão de esgotar todas as possibilidades de trabalhar o tema nas escolas, porque seria impossível traçar uma única ação capaz de combater o problema, assim como prever quais seriam os assuntos alvo para o futuro. Partindo do fundamento epistemológico das metodologias ativas, esse artigo propõe o uso dessa abordagem como uma das ferramentas para o docente trabalhar fake news e saúde na
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI e Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121336formação profissional e tecnológica de forma crítica, incentivando a avaliação e desenvolvendo habilidades e novas competências. A metodologia ativa é empregada quando o aluno participa da construção do seu conhecimento, e isso é possível em práticas de ensino em que há interação com o assunto, leitura, escrita, discussão, levantamento de questões sobre o tema. Permite ao aluno desenvolver habilidades e trabalhar de forma independente (BARBOSA; MOURA, 2013; OKANE; TAKAHASHI, 2006). Segundo Dewey (1959), o aprendizado se dá quando compartilhamos experiências, e isso só é possível num ambiente democrático, em que não haja barreiras ao intercâmbio de pensamento. Ao utilizar a metodologia ativa, o professor tem a oportunidade de avaliar o discente e sua aptidão, sua competência em solucionar o problema e como ele conduz o trabalho. É possível também fazer uma análise crítica quanto à aplicação da proposta para o conteúdo escolhido (MOREIRA; RIBEIRO, 2016; OKANE; TAKAHASHI, 2006). Dentro das metodologias ativas, cabe evidenciar o aprendizado baseado em projetos, no qual o docente irá apresentar um problema ou um contexto real como pressuposto teórico de aprendizagem e, com isso, levantar perguntas, traçar a pesquisa, desenvolver o cronograma, analisar o melhor formato para apresentar a resolução. Podendo realizar apresentações através de oficinas, palestras para a escola ou externalizando com demonstrações para a comunidade, sendo essa última uma opção a ser avaliada no trato da fake news com abrangência para além dos muros da escola (BARBOSA; MOURA, 2003). O estudo dirigido é também uma possibilidade que permite trabalhar fake news com o discente, através de questionamentos ou problematização, porém, com o professor direcionando o estudo, mostrando quais os possíveis caminhos a serem percorridos na tentativa de obter as respostas. Nessa metodologia, o docente permite a participação do aluno na construção do seu aprendizado e consegue conduzir a pesquisa de forma a transformar a maneira como se busca informação (LIBÂNEO, 2014; OKANE; TAKAHASHI, 2006). Na metodologia denominada sala de aula invertida, o discente entra em contato com o material antes de entrar em sala de aula; com antecedência, o docente irá disponibilizar o conteúdo a ser estudado, que podem ser vídeos, textos, games, podcast, gravuras, imagens, de acordo com o objetivo da aula e do tema a ser tratado, sempre priorizando o conhecimento prévio. O aluno pode e deve pesquisar material complementar sobre o assunto. Nessa proposta, o aluno irá construir o seu conhecimento junto com o docente, pois mesmo com um material de estudo o professor não irá expor o conteúdo e seu posicionamento aos alunos; o tema será
image/svg+xmlSaúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológicoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121337tratado em uma discussão em sala de aula, em que todos terão a oportunidade de expor suas ideias, questionar sobre o que foi estudado previamente, tirar dúvidas, comentar pontos positivos e negativos, interagir com os colegas, emitindo opiniões, refletindo sobre o assunto (VALENTE, 2014). Ainda podem ser considerados os debates sobre temas da atualidade, permitindo aos discentes a exposição do seu conhecimento prévio sobre o assunto, levantando questões para pesquisa e trabalho em equipe (ARAÚJO, 2011). Considerações finaisConsideramos que muito há para se discutir sobre o assunto. São necessários mais trabalhos, inclusive com relatos de experiências de sucesso ou não com a finalidade de traçar objetivos para que o docente e a escola utilizem o ambiente escolar como instrumento não só de aprendizado técnico/teórico, mas que auxiliem os alunos a construírem uma nova realidade. É de extrema importância e urgência que a escola ofereça um ambiente transformador para os alunos, com o intuito de evitar que sejam receptores e repetidores de fake news, contribuindo para uma sociedade capaz de refletir e analisar de forma crítica todo tipo de notícia ou acontecimento à sua volta. Incertezas e novidades tendem a trazer angústias e frear a disseminação de desinformação, podendo facilitar e trazer leveza ao cotidiano das pessoas. Se pensarmos no atual momento do país, envolto nos problemas originados pela COVID-19, poderíamos estar passando por esse período sem ter que conviver com as fake news e nos fortalecendo para resolver impasses, nos constituindo como uma sociedade madura intelectualmente. Como assinalamos inicialmente, consideramos ser necessário que os docentes assumam seu papel de tradutores do mundo, orientando crianças, jovens e adultos, contribuindo para a disseminação do conhecimento científico. REFERÊNCIASBARBOSA, E. F.; MOURA, D. G. Metodologias Ativas de Aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. B. Tec. Senac,Rio de Janeiro, v. 39, n. 2, p. 48-67, maio/ago. 2013. Disponível em: https://www.bts.senac.br/bts/article/view/349. Acesso em: 20 nov. 2020. BERTI, O. M. C. Quem cuida de quem cuida? As redes sociais em tempos de combate à pandemia da COVID-19 contra as fake news. O caso do Instagram e do WhatsApp da Rede de Solidariedade de Segurança do Trabalho no Piauí. Rizoma, Santa Cruz do Sul, v. 8, n. 1, p.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI e Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121338165-184, out. 2020. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/rizoma_e-issn. Acesso em: 12 ago. 2021. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 20 out. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde sem fake news.Brasília, DF: MS, 2019. Disponível em: https://www.saude.gov.br/fakenews/. Acesso em: 01 nov. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: MS, 2020. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude. Acesso em: 02 nov. 2020.BUSKO, P. S.; KARAT, M. T. Ensino de ciências: o vírus zika e as fake newsproposições para uma prática docente. Revista Teias. Santa Catarina, v. 20, n. 57, p. 332-334. abr./jun. 2019. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/38798. Acesso em: 02 nov. 2020. DEWEY, J. Democracia e educação: introdução à Filosofia da Educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959. DIAS, I. S. Competências em educação: conceito e significado pedagógico. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 73-78. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141385572010000100008&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 19 nov. 2020. DICIONÁRIO DE CAMBRIDGE. Significado de fakenews. Inglaterra: Cambridge University Press. Disponível em: https://dictionary.cambridge.org/us/dictionary/english/fake-news. Acesso em: 24 out. 2020. GOMES, A. C.; HANSEN, P. S. Intelectuais mediadores: Práticas culturais e ação política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016 GRAVINA, M. Educação uma vacina contra as fake news. Rio de Janeiro:Ciência Hoje, 2018. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/educação-uma-vacina-contra-as-fake-news/. Acesso em: 14 nov. 2020. JORNAL NACIONAL. Fato ou Fake chega a 300 checagens sobre o coronavírus. 2020. 1 vídeo (4 min). Publicado pela plataforma digital de streaming Globoplay. Disponível em: https://globoplay.globo.com/v/8761169/. Acesso em: 10 nov. 2020. LIBÂNEO, J. C. Didática e práticas de ensino e a abordagem da diversidade sociocultural na escola. Livro 4, 00127. Fortaleza, CE: EdUECE, 2014. Disponível em: http://www.uece.br/endipe2014/ebooks/livro4/10.%20DID%C3%81TICA%20E%20PR%C3%81TICAS%20DE%20ENSINO%20E%20A%20ABORDAGEM%20DA%20DIVERSIDADE%20SOCIOCULTURAL%20NA%ESCOLA.pdf. Acesso em: 18 nov. 2020. MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2021.
image/svg+xmlSaúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológicoRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121339MARQUETTO, C. R. Distinguindo conceitos de educação para mídia: Alfabetização midiática como objetivo. Revista ECCOM,Lorena, v. 11, n. 22, p. 201-2012, jul./dez. 2020. Disponível em: http://unifatea.com.br/seer3/index.php/ECCOM/article/view/1138/1106. Acesso em: 16 nov. 2021. MARTINS, P. C. et al.De quem é o SUS? Sobre as representações sociais dos usuários do Programa Saúde da Família. Ciência Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 1933-1942, mar. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/gSs8LMFXxF3k6h9whJJMqXP/?lang=pt. Acesso em: 13 nov. 2020. MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2015. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=educa%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 07 nov. 2020. MONARI, A. C. P.; BERTOLLI FILHO, C. Saúde sem fake news: estudo e caracterização das informações falsas divulgadas no canal de informação e checagem de fake news do Ministério da Saúde. Revista Mídia e Cotidiano, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 161-186, abr. 2019. Disponível em: https://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/27618. Acesso em: 23 out. 2020. MOREIRA, J. R.; RIBEIRO, J. B. P. Prática pedagógica baseada em metodologia ativa: Aprendizagem sob as perspectivas do letramento informacional para o ensino na educação profissional. Ver. Faculdade de Projeção, v. 12, n. 2, p. 93-114, 2016. Disponível em: http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao5/article/view/722. Acesso em: 20 nov. 2020. OKANE, E. S. H.; TAKAHASHI, R. T. O estudo Dirigido como estratégia de ensino na educação profissional em enfermagem. Ver. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v. 40, n. 2, p. 160 169, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S008062342006000200003&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 18 nov. 2020. ONU. Organização das Nações Unidas. Estudo da ONU revela que o mundo tem abismo digital de gênero.Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2019/11/1693711. Acesso em: 23 out. 2020. PAIM, J. S. O que é SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009. ROCHA, B. A. O avanço das fake newse sua retratação na mídia de referência. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO DA REGIÃO SUL, 19., 2018, Cascavel. Anais [...]. Cascavel: Intercom, 2018. Disponível em: http://portalintercom.org.br/anais/sul2018/resumos/R60-1477-1.pdf. Acesso em: 23 out. 2020. ROQUE, G. O.; ELIA, M.; MOTTA, C. L. R. Uma ferramenta para avaliação de competência baseada no desenvolvimento de projeto. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 15., 2004, Manaus. Anais [...]. Manaus, AM: UFAM, 2004. Disponível em: http://ojs.sector3.com.br/index.php/sbie/article/view/311/297. Acesso em: 23 nov. 2020.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI e Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121340SACRAMENTO, I. A saúde numa sociedade de verdades.Reciis Ver Eletron Comum Inf Inov Saúde, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 4-8, jan./mar. 2018. Disponível em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1514/2201. Acesso em: 23 nov. 2020. SANTOS, E. C. N.; LEÃO, V. P. Uma análise da repercussão de fake news, nas aulas de geografia da educação básica. In: ENCONTRO NACIONAL DE PRÁTICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA POLÍTICAS, LINGUAGENS E TRAJETÓRIAS, 14., Campinas, 2019. Anais [...]. Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas, 2019. Disponível em: https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/anais14enpeg/article/view/2950. Acesso em: 20 out. 2020. SANTOS, I. M. B. et al. Atuação na telemedicina Paraná: Experiência de acadêmicos da área da saúde da UEM em tempos de pandemia.Revista Aproximação, Guarapuava, v. 2, n. 4, p. 37-41, jul./ago./set. 2020. Disponível em: https://revistas.unicentro.br/index.php/aproximacao/article/view/6582/0. Acesso em: 23 out. 2020. UNESCO. Corporate author Association of Communication Sholars and Professionals of Nigeria. Media and information literacy: fun game. Abuja: UNESDOC Digital Library, 2019. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000372421. Acesso em: 14 nov. 2020. Como referenciar este artigoKAWACHI, E.; ECAR, A. Saúde, fake news e a docência na formação profissional e tecnológica. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312 Submetido em:21/07/2021 Revisões requeridas em:15/09/2021 Aprovado em:22/01/2022 Publicado em:01/04/2022
image/svg+xmlSalud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121334SALUD, FALSAS NOTICIAS Y ENSEÑANZA EN FORMACIÓN PROFESIONAL Y TECNOLÓGICASAÚDE, FAKE NEWS E A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICAHEALTH, FAKE NEWS AND TEACHING IN PROFESSIONAL AND TECHNOLOGICAL TRAINNING Edilaine Cristina de Melo KAWACHI1Ariadne ECAR2RESUMEN: Este artículo buscó, a través de la revisión de la literatura, presentar el avance de las fake newsy cómo la desinformación y la falta de conocimiento previo afectan la rutina de los individuos e interfieren en la salud de la población. Aunque las asignaturas de salud no componen el currículo de muchos cursos de Formación Profesional y Tecnológica (EFA), es importante cuestionar cómo interfieren ciertos eventos en la comunidad escolar y cómo la escuela y el profesor pueden utilizar una noticia falsa de forma didáctica con conocimientos científicos, para formar ciudadanos con nuevas competencias y habilidades tan demandadas por el mercado laboral actual. La preocupación surge, en el momento de la pandemia, donde en todo el mundo, la gente está aprendiendo a vivir con una nueva rutina, impuesta por la COVID-19. Partimos de esta contextualización para proponer la epistemología de la metodología activa, basada en proyectos, que considera como supuestos del aprendizaje, situaciones reales que tienen el contexto de la vida y los acontecimientos y esto permite al estudiante la investigación y la reflexión que conduce al desarrollo de nuevas habilidades y destrezas. PALABRAS CLAVE: La enseñanza. Salud. Noticias falsas. Metodologías activas. Educación profesional y tecnológica. RESUMO: O presente artigo buscou, através de uma revisão de literatura, apresentar o avanço das fake news e como a desinformação e a falta de conhecimento prévio afetam a rotina dos indivíduos e interferem na saúde da população. Embora disciplinas da saúde não componham o currículo de muitos cursos da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), é importante problematizar como determinados eventos interferem na comunidade escolar e de que maneira a escola e o docente podem utilizar uma fake news de forma didática junto ao conhecimento científico, com o intuito de formar cidadãos com novas competências e habilidades tão requisitadas pelo mercado de trabalho atualmente. A inquietação surge no momento de pandemia em que, mundialmente, as pessoas estão aprendendo a conviver com uma nova rotina imposta pela COVID-19. Partimos dessa contextualização para propor a 1Instituto Federal Sur de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Pouso Alegre MG Brasil. Estudiante de Maestría en Ciencia y Tecnología de los Alimentos. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9540-5208 E-mail: edilainekawachi@yahoo.com.br 2Universidad de São Paulo (USP), São Paulo SP Brasil. Profesora Colaboradora. Departamento de Filosofía de la Educación y Ciencias de la Educación. Universidad Ibirapuera. Profesora del Programa de Posgrado en Educación. Doctora en Educación. Estudios postdoctorales (IEA-USP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4562-8702. E-mail: ariadneecar@gmail.com
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI y Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121335epistemologia da metodologia ativa, baseada em projetos, que considera como pressupostos da aprendizagem situações reais, tendo por contexto a vida e os acontecimentos, e isso permite ao aluno a pesquisa e reflexão, levando ao desenvolvimento de novas competências e habilidades. PALAVRAS-CHAVE: Docência. Saúde. Fake news. Metodologias ativas. Educação profissional e tecnológica. ABSTRACT: This article sought, through literature review, to present the advance of fake news and how misinformation and lack of prior knowledge affect the routine of individuals and interfere with the health of the population. Although health subjects are not part of the curriculum of many Educação Profissional e Tecnológica (EPT) courses, it is important to question how certain events interfere in the school community and how the school and the teacher can use fake news in a didactic way with scientific knowledge, to train citizens with new competencies and skills that are in demand in the labor market today. The concern arises at the time of the pandemic, when people worldwide are learning to live with a new routine, imposed by COVID-19. We start from this contextualization to propose the epistemology of the active methodology, based on projects, which considers as presuppositions for learning, real situations having life and events as context and this allows the student to research and reflect, leading to the development of new competencies and skills.KEYWORDS: Teaching. Health. Fake news. Active methodologies. Professional and technological education.IntroducciónSegún Michaelis (en línea), la educación es "[...] el proceso dirigido al desarrollo físico, intelectual y moral del ser humano, a través de la aplicación de sus propios métodos, con el fin de asegurar la integración social y la formación de la 3ciudadanía". Es indiscutible que la educación, en general, está en constante proceso de mejora. La trayectoria y la importancia de la educación consolidada son importantes para ayudar a los maestros a educar a los estudiantes para que puedan diferenciarse fakes news (BRASIL, 2019; SANTOS; LEÃO, 2019). En tiempos de tecnología transformadora, población mediada, una noticia publicada en Japón puede volverse viral en pocos minutos en otras partes del mundo. Sin embargo, a pesar del beneficio y la evolución de la señalización, existen los inconvenientes que rodean a esta modernidad. Esta generación vive con las posverdades, la fake newsy el daño de los nuevos tiempos, que adquieren proporciones gigantescas hasta el punto de interferir en la rutina de las 3Cf. https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/educa%C3%A7%C3%A3o/. Acceso el 07/11/2020.
image/svg+xmlSalud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121336personas, incluso en el entorno escolar (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SANTOS, 2020; SANTOS; LEO, 2019). Una zona vulnerable a los ataques de fake news la salud, que es un tema de amplio interés. El individuo busca la salud y este deseo se extiende a toda la familia y amigos. Ante tanta desinformación, el Ministerio de Salud creóSanidad sin fake news, en el segundo semestre de 2018, permitiendo a la población utilizar el canal para consultar la veracidad de las noticias (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SACRAMENTO, 2018). Según Saúde Brasil, portal del Ministerio de Salud del Gobierno Federal (2020), la palabra salud significa: "Además de la ausencia de enfermedades, [...] bienestar físico, mental y social". En vista de la reciente pandemia de COVID-19 y todas las posverdades y fake news que circulan en torno al tema, trayendo desconfianza, desequilibrio emocional y miedo en la población, lo que agravó aún más todo el escenario, afectando incluso a los profesionales de la salud (BERTI, 2020). No hay forma de detener la producción de fake news, y si tenemos en cuenta que desde el Imperio Romano hay noticias falsas es más fácil dimensionar el tema (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019). La propia población opta por dar más credibilidad a los informes personales que a los estudios sobre el tema (SACRAMENTO, 2018). Por lo tanto, la mirada se dirige al maestro como intermediario en este proceso de educación y transformación de los jóvenes, buscando convertirlos en ciudadanos críticos. A pesar del dominio de las redes sociales, les resulta difícil diferenciar la verdad de la fake news (BUSKO; KARAT, 2019). A este lugar intermedio también podemos considerar, como Gomes y Hansen (2016, p. 34), el papel del "mediador intelectual" del docente como divulgador del conocimiento, "un traductor en el sentido amplio de contenidos, valores, sensibilidades". ProblematizaciónInicialmente, abordaremos la construcción del Sistema Único de Salud (SUS), su importancia en el contexto histórico, contemplando la salud, otorgando derechos y ciudadanía, aportando un sentido de dignidad al individuo. Asimismo, repasaremos la idea de fake news y su definición, además de discutir cómo el avance de las Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC) impulsa la desinformación. Además, pretendemos entender qué medidas se han presentado como eficientes, con el objetivo de minimizar los efectos comprobados por fake news,y cómo el entorno escolar puede
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI y Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121337contribuir a la formación mediada de los estudiantes, señalando su beneficio potencial para la construcción del aprendizaje, colaborando con la formación crítica. Sistema Único de SaludCuando se trata de derecho y salud, la Constitución Federal (CF) de 1988 en el Art. 6 asegura que "[...] Derechos sociales, educación, salud, alimentación [...] y sección II de Salud, el CF en el Art. 196 informa que [...] la salud es el derecho de todos y el deber del Estado, asegurando a través de políticas sociales y económicas dirigidas a reducir el riesgo de enfermedad [...]". Antes de la Constitución Federal, el sistema público de salud brindaba atención solo a los trabajadores vinculados a la Seguridad Social, y su promulgación fue un verdadero hito histórico de progreso en la salud brasileña (BRASIL, 1998). Según el Ministerio de Salud, el Sistema Único de Salud (SUS), encargado de velar por el cumplimiento del art. 196 de la Constitución Federal, es el sistema de salud más grande e integral del mundo, asistiendo a la población desde la medición de la presión arterial hasta el trasplante de órganos (BRASIL, 2020). La atención de la salud era un privilegio para las personas que podían pagarla u obtener asistencia a través de acciones filantrópicas, o para los trabajadores; con la creación del SUS, esta visión fue modificada: antes tratada como un bien que puede ser comprado por unos pocos, ahora es un derecho universal, al servicio de todos (MARTINS et al.,2011; PAIM, 2009). El principio del SUS es la universalización, es decir, garantizar el acceso a todos sin discriminación de ningún tipo, con equidad, es decir, hay una inversión mayor o diferenciada donde hay desigualdad social, e integralidad, que va desde la promoción de la salud y la prevención de enfermedades hasta el tratamiento y la rehabilitación, asegurando la calidad de vida del individuo (BRASIL, 2020). El SUS participa en los Consejos Estatales, Municipales y de Salud, que se ramifican en varias Secretarías y Organismos. Sin embargo, el Gerente del SUS es el Ministerio de Salud, que administra, coordina y supervisa, articulando las acciones con el Consejo Nacional de Salud (BRASIL, 2020). Corresponde al Ministerio de Salud crear políticas y atender las necesidades de la población en su individualidad, a nivel regional, municipal y nacional, analizando las circunstancias que conducen al creciente número de determinadas enfermedades, o lo que está poniendo en riesgo la salud de la población, como la violencia, el desempleo, los accidentes de tránsito, por nombrar algunas situaciones. Se considera que la diversidad de la población
image/svg+xmlSalud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121338brasileña, como la cultura y el territorio, garantiza el principio de equidad del SUS (BRASIL, 2020). El Ministerio de Salud, a través de SUS, es responsable de la investigación científica y tecnológica en el área de salud, acciones preventivas, atención farmacéutica, atención de salud, educación para la salud, gestión del trabajo, promoción de la salud, sangre y productos sanguíneos, salud suplementaria, vigilancia de la salud, vigilancia de la salud (BRASIL, 2020). Deber, ley, articulaciones, secretarías, objeto del texto de la Constitución Federal, motivo de discusión en todo el mundo, tema focalizado en las campañas electorales, incluyendo Estados Unidos (PAIM, 2009). Ante estas preocupaciones, ¿qué es la salud? Saúde Brasil, un portal del Ministerio de Salud del Gobierno Federal (2020), describe que la salud va más allá de la ausencia de enfermedad e incluye el bienestar físico, mental y social. A juzgar por la acción del Ministerio de Salud creando el Salud sin fake news, en 2018, con el fin de combatir las noticias falsas, es notoria la repercusión que esta noticia causa en la salud. El objetivo del canal es ser un facilitador, permitiendo la consulta de noticias, desmitificando a través de la consulta y opinión de expertos en la materia (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019). Impacto de fake news en la saludPartimos de la definición de que fake newses la producción y publicidad de noticias falsas, con el objetivo de manipular, desinformar e inducir errores (OXFORD, 2016). Es necesario reflexionar sobre las consideraciones de Alcott y Gentzkow (2017) al abordar el objetivo de fake news, consolidarse en ser atractivo, con el objetivo de proporcionar audiencia y compromiso, y manipular para determinar resultados que los favorezcan (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; ROCK, 2018). Destacamos la vulnerabilidad que involucra al área de salud y fake news, como objeto de deseo y sujeto sobre el cual la población no cuenta con información suficiente para formarse opinión, lo que hace del tema un problema de orden público, siendo digno de reflexión y exigiendo urgencia por acciones que perjudiquen o controlen el daño causado (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; ROCK, 2018). Para una mejor comprensión de cómo las fake news influyen en la salud, Busko (2019) analiza las noticias sobre la microcefalia y sus falsedades en un estudio relacionado con el virus Zika. En Brasil, el virus había estado circulando desde el primer trimestre de 2014, pero el primer caso fue diagnosticado en mayo de 2015 en Bahía, cuando se detectaron diferentes
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI y Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121339síntomas causados por el virus. Como hubo un aumento de las malformaciones congénitas en los recién nacidos, que pueden ser causadas por otros agentes, la población se alarmó y los científicos comenzaron la investigación para responder a la sociedad. Ante las incertidumbres, la imposibilidad de responder científicamente sobre las causas de la enfermedad, debido al poco tiempo entre el inicio y el brote, la preocupación de la población y la búsqueda de respuestas dan lugar a la fake newsoportunidad de presentarse en diferentes tonos. Según Busko (2019), circuló la información en las redes sociales de que la microcefalia estaba siendo provocada por un lote de vacunas caducadas aplicadas a mujeres embarazadas contra la rubéola: en este caso, no solo se trataba de incertidumbres científicas, sino de mentiras, fake news, sobre el tema. El Ministerio de Sanidad viene registrando un descenso en las vacunas desde 2016 y considera varios factores para esta pendiente, pero señala la fake news responsable del 75% de la misma. La facilidad de compartir en una sociedad mediada aumenta la difusión. Una de las iniciativas del gobierno para combatir fake newssobre la vacunación fue una campaña que dio a conocer imágenes y videos con los errores más comunes divulgados por los medios de comunicación (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019). Se asocia con parte de la fake news la falta de respuestas científicas, y también, según Busko (2019) y Monari (2019), a la violación de la credibilidad de los medios de referencia, señalando que existen numerosos sitios con publicaciones mal fundamentadas que revelan resultados falsos, haciendo investigaciones complejas por parte de profesionales. El problema más reciente que involucra a la población y la salud, con alcance mundial, fue COVID-19, extremadamente desafiante. El brote del virus el 30 de enero de 2019 fue declarado como emergencia por la Organización Mundial de la Salud, y los primeros casos aparecieron el 31 de diciembre de 2019 en China, es decir, en 30 días se instaló una pandemia. En febrero de 2020 Brasil confirmó el primer caso (SANTOS, 2020). Actualmente (noviembre de 2020), todavía no tenemos una visión clara sobre el problema, el tratamiento o una fecha para el resultado de la pandemia. Según el National Journal (2020), el #FatoouFake, una iniciativa creada por varias empresas de medios en agosto de 2020 había revisado 300 reportajes que circulaban en redes sociales sobre el COVID-19, ya que transmitían que la vacuna estaba lista, pero los gobiernos se negaron a darla a conocer a la población fakehasta que Rusia libere leones en las calles para evitar que la población circule fake-. De esos 300 cheques, 295 eran falsos.
image/svg+xmlSalud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121340Los periodistas reciben las noticias que están circulando, pasan por una aplicación para comprobar si la imagen es una asamblea, hablan con expertos, se ponen en contacto con otros países -cuando esta noticia les involucra- para que circulen informando si es cierta o no. En términos generales, las noticias falsas, al circular, buscan utilizar mecanismos para atraer la confianza del público, utilizando el término de que fue un médico quien dijo, o quien dio a conocer la información. Para Monari (2019), no hay un proyecto de ley que fake news,entonces le toca al ciudadano interpretar, ser consciente cuando tiene acceso a la información. Sacramento (2018) subraya que no hay forma de detener la producción de fake news. Si consideramos la facilidad de compartir información en los tiempos actuales, es fácil entender lo difícil que será la lucha. Cuando retomemos la acción de la iniciativa privada #FatoouFake, compuesto por varios profesionales de diferentes canales de comunicación, ¿qué hacer entonces? ¿Cómo dejar la responsabilidad solo a la población que no siempre tiene los mismos recursos, iniciativa o conocimiento? Educación mediáticaMonari (2019) contextualiza el hecho de que los jóvenes son capaces de usar las tecnologías y usarlas con destreza, sin embargo, con respecto a fake News, discernimiento para distinguirlos o discernir qué canales son confiables. La ex ministra de Educación, Mendonça Filho, dijo que [...] Fake news son un flaco favor a la población y a la democracia", refiriéndose a una de las falsedades que involucran al Ministerio de Educación (BRASIL, 2019). Dada esta realidad, la contribución docente es extremadamente importante. Gravina (2018) sugiere que el docente trabaje una noticia con los alumnos, de manera crítica, fomentando la evaluación y desarrollando habilidades para juzgar el contenido publicado en las redes sociales. También cita formas de involucrar a la comunidad, a través de conferencias que pueden ser impartidas por los estudiantes con el fin de aclarar un fake news a través de talleres y cursos. Para Santos (2019), los estudiantes son una fuente de información, y ofrecer un espacio para que utilicen responsablemente los conocimientos adquiridos tendrá un impacto en la comunidad. Las escuelas y los maestros pueden proporcionar oportunidades para el pensamiento crítico y el intercambio de conocimientos, lo que será beneficioso y dará un nuevo significado a la formación de ciudadanos responsables. La educación es, sin duda, la mejor manera de utilizar conscientemente internet, no la transferencia de noticias falsas.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI y Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121341La Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO) ha levantado la bandera de la educación contra fake news,así como una serie de publicaciones con orientación sobre el tema. Entre estos materiales se encuentran manuales, libros, obras, y también una acción llamada La Semana Global de alfabetización mediática e informacional (AMI), con eventos que tienen lugar a nivel local, pero con cobertura mundial. El tema del año 2020 abordó la desinformación y sus divisiones, involucrando el escenario actual de comunicación, tecnología e información. En una acción de la Asociación de Académicos y Profesionales de la Comunicación de Nigeria, en 2019, se desarrolló un juego de mesa con el objetivo de educar sobre la fake news. A medida que avanzas en el juego, los dibujos de las redes sociales aparecen utilizados, como Whatsapp, Instagram, Facebook y órdenes como: "[...] verificar que la información sea verdadera; Si va a lastimar a alguien no compartas; Piensa antes de disfrutar de las noticias; Si esto puede causar problemas de eliminación; Todos merecen respeto; El discurso de odio nos divide" (UNESCO, 2019). Este trabajo es un ejemplo de cómo el tema fake news se puede combatir de una manera lúdica y diferenciada, proporcionando una educación relajada. Revista Educação (2018) publicó un artículo sobre la importancia de trabajar fake newsen el aula, llamando la atención sobre medidas sencillas como comprobar si la cuenta de la red social es cierta o no, trabajar con imágenes montadas en el aula, enseñar al alumno a no estar solo en el titular sino en el contenido, además de identificar al autor. Marquetto (2010) señala a Francia como uno de los países que más invierten en educación mediática y a Finlandia como el país más comprometido con la educación y el más preocupado por combatir fake News,y señala que Brasil aún necesita políticas públicas y acciones que transformen esta educación en medios de comunicación. La UNESCO ha producido un libro titulado Alfabetización mediática e informacional: currículo para la formación de docentes (2013), que trata sobre el desarrollo profesional de los docentes para combatir fake news. MetodologíaEste artículo partió de una investigación realizada en un período atípico, que involucra la pandemia de COVID-19, cuyo evento hizo imposible que se llevaran a cabo las clases presenciales del curso de Posgrado en Educación Profesional y Tecnológica del Instituto Federal del Sur de Minas Gerais. Junto con esta imposibilidad, nos encontramos con innumerables fake News,complicando aún más la rutina en general.
image/svg+xmlSalud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121342Luego identificamos la demanda para tratar el tema en el aula. Se inició una búsqueda de artículos sobre el tema utilizando los descriptores: salud; fake news; escuela profesional y tecnológica; pandemia de COVID-19; enseñanza y fake news;con el fin de recomendar la formación completa del alumno. La investigación bibliográfica se produjo a través de la búsqueda de artículos científicos, resoluciones y legislación publicada en las bases de datos SciELO; Lilacs; Biblioteca Virtual; libros y publicaciones periódicas. Mediante la investigación bibliográfica, entendemos toda la producción pública que pretende conocer y condensar la información, sin repeticiones, con el objetivo de examinar un tema bajo un nuevo enfoque y ofreciendo nuevas conclusiones (MARCONI; LAKATOS, 2021). Análisis de resultadosMucho se ha discutido, en el ámbito educativo, sobre la preparación de profesionales capaces y capaces de adaptarse a los cambios impuestos, ya sea en función de la tecnología o simplemente por la necesidad de adaptarse a una nueva realidad de mercado en su contexto histórico, a través de las nuevas habilidades y destrezas requeridas de los profesionales y potencialmente desarrollados como estudiantes (BARBOSA; MOURA, 2013; ROQUE, 2004). Esta nueva competencia incluye presentar a los estudiantes caminos, para que puedan explorar la investigación como una forma de construir su conocimiento, provocando interés en el descubrimiento (DIAS, 2010). La Ley de Lineamientos y Bases de la Educación Nacional (1996) y la reforma de la escuela secundaria enfatizan la importancia de trabajar más allá del contenido, reconociendo la competencia y habilidad de los estudiantes (ROQUE, 2004). Según Moreira (2016), el profesional que abandona las Escuelas Técnico-Profesionales, además de los conocimientos técnicos, necesita ser un ciudadano crítico y competente para resolver problemas o enfrentar obstáculos, debe ser responsable y capaz de resolver problemas no pertinentes a su área técnica. A la vista de las exposiciones, pretendemos plantear posibilidades para ser trabajados con los alumnos abordando el fake news,desde el tema de la salud, sin la intención de agotar todas las posibilidades de trabajar el tema en las escuelas, porque sería imposible trazar una sola acción capaz de combatir el problema, así como predecir cuáles serían los temas objetivo para el futuro.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI y Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121343Basado en el fundamento epistemológico de las metodologías activas, este artículo propone el uso de este enfoque como una de las herramientas para que los docentes trabajen. fake news y la salud en la formación profesional y tecnológica de manera crítica, fomentando la evaluación y el desarrollo de habilidades y nuevas habilidades. La metodología activa se utiliza cuando el estudiante participa en la construcción de sus conocimientos, y esto es posible en prácticas docentes en las que hay interacción con el sujeto, lectura, escritura, discusión, encuesta de preguntas sobre el tema. Permite al estudiante desarrollar habilidades y trabajar de forma independiente (BARBOSA; MOURA, 2013; OKANE, OKANE, OKANE, OKANE TAKAHASHI, 2006). Según Dewey (1959), el aprendizaje ocurre cuando compartimos experiencias, y esto solo es posible en un entorno democrático, donde no hay barreras para el intercambio de pensamientos. Mediante el uso de la metodología activa, el profesor tiene la oportunidad de evaluar al estudiante y su aptitud, su competencia para resolver el problema y cómo lleva a cabo el trabajo. También es posible realizar un análisis crítico respecto a la aplicación de la propuesta para el contenido elegido (MOREIRA; RIBEIRO, 2016; OKANE, OKANE, OKANE, OKANE TAKAHASHI, 2006). Dentro de las metodologías activas, vale la pena mostrar el aprendizaje basado en proyectos, en el que el docente presentará un problema o un contexto real como un supuesto teórico del aprendizaje y, con esto, plantear preguntas, trazar la investigación, desarrollar el cronograma, analizar el mejor formato para presentar la resolución. Poder realizar presentaciones a través de talleres, conferencias para la escuela u outsourcing con demostraciones para la comunidad, siendo esta última una opción para evaluar en el tratamiento de fake news con cobertura más allá de las paredes de la escuela (BARBOSA; MOURA, 2003). El estudio dirigido es también una posibilidad que permite trabajar fake news con el alumno, a través del cuestionamiento o problematización, sin embargo, con el profesor dirigiendo el estudio, mostrando qué posibles caminos seguir en un intento de obtener las respuestas. En esta metodología, el docente permite la participación del estudiante en la construcción de su aprendizaje y puede realizar la investigación con el fin de transformar la forma en que se busca la información (LIBÂNEO, 2014; OKANE, OKANE, OKANE, OKANE TAKAHASHI, 2006). En la metodología denominada aula invertida, el alumno entra en contacto con el material antes de entrar en el aula; con antelación, el profesor pondrá a disposición los contenidos a estudiar, que pueden ser vídeos, textos, juegos, podcast, imágenes, según el
image/svg+xmlSalud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121344objetivo de la clase y el tema a tratar, priorizando siempre los conocimientos previos. El estudiante puede y debe investigar material complementario sobre el tema. En esta propuesta, el alumno construirá sus conocimientos junto con el profesor, pues incluso con un material de estudio el profesor no expondrá el contenido y su posicionamiento a los alumnos; el tema será abordado en una discusión en el aula, en la que todos tendrán la oportunidad de presentar sus ideas, cuestionar lo que se ha estudiado previamente, hacer preguntas, comentar puntos positivos y negativos, interactuar con colegas, emitir opiniones, reflexionar sobre el tema (VALENTE, 2014). Las discusiones sobre temas actuales aún se pueden considerar, lo que permite a los estudiantes conocimiento del tema, planteando preguntas para la investigación y el trabajo en equipo (ARAÚJO, 2011)). Consideraciones finalesCreemos que hay mucho que discutir sobre el tema. Se necesita más trabajo, incluidos informes de experiencias exitosas o no exitosas para establecer objetivos para que los maestros y la escuela utilicen el entorno escolar como un instrumento no solo de aprendizaje técnico / teórico, sino para ayudar a los estudiantes a construir una nueva realidad. Es de suma importancia y urgencia que la escuela ofrezca un ambiente transformador para los estudiantes, con el fin de evitar ser receptores y repetidores de fake news, contribuir a una sociedad capaz de reflejar críticamente y analizar todo tipo de noticias o acontecimientos a su alrededor. Las incertidumbres y novedades tienden a traer ansiedades y detener la propagación de la desinformación, y pueden facilitar y aportar ligereza a la vida cotidiana de las personas. Si pensamos en el momento actual del país, envuelto en los problemas originados por el COVID-19, podríamos estar atravesando este periodo sin tener que convivir con el fake news y fortaleciéndonos para resolver impasses, constituyéndonos como una sociedad intelectualmente madura. Como señalamos inicialmente, consideramos necesario que los docentes asuman su papel de traductores del mundo, guiando a niños, jóvenes y adultos, contribuyendo a la difusión del conocimiento científico.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI y Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121345REFERENCIASBARBOSA, E. F.; MOURA, D. G. Metodologias Ativas de Aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. B. Tec. Senac,Rio de Janeiro, v. 39, n. 2, p. 48-67, maio/ago. 2013. Disponible en: https://www.bts.senac.br/bts/article/view/349. Acceso: 20 nov. 2020. BERTI, O. M. C. Quem cuida de quem cuida? As redes sociais em tempos de combate à pandemia da COVID-19 contra as fake news. O caso do Instagram e do WhatsApp da Rede de Solidariedade de Segurança do Trabalho no Piauí. Rizoma, Santa Cruz do Sul, v. 8, n. 1, p. 165-184, out. 2020. Disponible en: https://online.unisc.br/seer/index.php/rizoma_e-issn. Acceso: 12 de agosto. 2021. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponible en: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicaocompilado.htm. Acceso: 20 oct. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde sem fake news.Brasília, DF: MS, 2019. Disponível em: https://www.saude.gov.br/fakenews/. Acesso em: 01 nov. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: MS, 2020. Disponible en: https://antigo.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude. Acceso: 02 Nov. 2020. BUSKO, P. S.; KARAT, M. T. Ensino de ciências: o vírus zika e as fake newsproposições para uma prática docente. Revista Teias. Santa Catarina, v. 20, n. 57, p. 332-334. abr./jun. 2019. Disponible en: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/38798. Acceso: 02 Nov. 2020. DEWEY, J. Democracia e educação: introdução à Filosofia da Educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959. DIAS, I. S. Competências em educação: conceito e significado pedagógico. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 73-78. 2010. Disponible en: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141385572010000100008&script=sci_abstract&tlng=pt. Acceso: 19 Nov. 2020. DICIONÁRIO DE CAMBRIDGE. Significado de fakenews. Inglaterra: Cambridge University Press. Disponible en: https://dictionary.cambridge.org/us/dictionary/english/fake-news. Acceso: 24 Oct. 2020. GOMES, A. C.; HANSEN, P. S. Intelectuais mediadores: Práticas culturais e ação política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016 GRAVINA, M. Educação uma vacina contra as fake news. Rio de Janeiro:Ciência Hoje, 2018. Disponible en: https://cienciahoje.org.br/artigo/educação-uma-vacina-contra-as-fake-news/. Acceso: 14 Nov. 2020. JORNAL NACIONAL. Fato ou Fake chega a 300 checagens sobre o coronavírus. 2020. 1 vídeo (4 min). Publicado pela plataforma digital de streaming Globoplay. Disponible en: https://globoplay.globo.com/v/8761169/. Acceso: 10 nov. 2020.
image/svg+xmlSalud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121346LIBÂNEO, J. C. Didática e práticas de ensino e a abordagem da diversidade sociocultural na escola. Livro 4, 00127. Fortaleza, CE: EdUECE, 2014. Disponible en: http://www.uece.br/endipe2014/ebooks/livro4/10.%20DID%C3%81TICA%20E%20PR%C3%81TICAS%20DE%20ENSINO%20E%20A%20ABORDAGEM%20DA%20DIVERSIDADE%20SOCIOCULTURAL%20NA%ESCOLA.pdf. Acceso: 18 nov. 2020. MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2021. MARQUETTO, C. R. Distinguindo conceitos de educação para mídia: Alfabetização midiática como objetivo. Revista ECCOM,Lorena, v. 11, n. 22, p. 201-2012, jul./dez. 2020. Disponible en: http://unifatea.com.br/seer3/index.php/ECCOM/article/view/1138/1106. Acceso: 16 nov. 2021. MARTINS, P. C. et al.De quem é o SUS? Sobre as representações sociais dos usuários do Programa Saúde da Família. Ciência Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 1933-1942, mar. 2011. Disponible en: https://www.scielo.br/j/csc/a/gSs8LMFXxF3k6h9whJJMqXP/?lang=pt. Acceso: 13 Nov. 2020. MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2015. Disponible en: http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=educa%C3%A7%C3%A3o. Acceso: 07 Nov. 2020. MONARI, A. C. P.; BERTOLLI FILHO, C. Saúde sem fake news: estudo e caracterização das informações falsas divulgadas no canal de informação e checagem de fake news do Ministério da Saúde. Revista Mídia e Cotidiano, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 161-186, abr. 2019. Disponible en: https://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/27618. Acceso: 23 Oct. 2020. MOREIRA, J. R.; RIBEIRO, J. B. P. Prática pedagógica baseada em metodologia ativa: Aprendizagem sob as perspectivas do letramento informacional para o ensino na educação profissional. Ver. Faculdade de Projeção, v. 12, n. 2, p. 93-114, 2016. Disponible en: http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao5/article/view/722. Acceso: 20 nov. 2020. OKANE, E. S. H.; TAKAHASHI, R. T. O estudo Dirigido como estratégia de ensino na educação profissional em enfermagem. Ver. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v. 40, n. 2, p. 160 169, 2006. Disponible en: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S008062342006000200003&script=sci_abstract&tlng=pt. Acceso: 18 nov. 2020. ONU. Organização das Nações Unidas. Estudo da ONU revela que o mundo tem abismo digital de gênero. Disponible en: https://news.un.org/pt/story/2019/11/1693711. Acceso: 23 oct. 2020. PAIM, J. S. O que é SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI y Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121347ROCHA, B. A. O avanço das fake newse sua retratação na mídia de referência. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO DA REGIÃO SUL, 19., 2018, Cascavel. Anais [...]. Cascavel: Intercom, 2018. Disponible en: http://portalintercom.org.br/anais/sul2018/resumos/R60-1477-1.pdf. Acceso: 23 oct. 2020. ROQUE, G. O.; ELIA, M.; MOTTA, C. L. R. Uma ferramenta para avaliação de competência baseada no desenvolvimento de projeto. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 15., 2004, Manaus. Anais [...]. Manaus, AM: UFAM, 2004. Disponible en: http://ojs.sector3.com.br/index.php/sbie/article/view/311/297. Acceso: 23 nov. 2020. SACRAMENTO, I. A saúde numa sociedade de verdades.Reciis Ver Eletron Comum Inf Inov Saúde, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 4-8, jan./mar. 2018. Disponible en: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1514/2201. Acceso: 23 nov. 2020. SANTOS, E. C. N.; LEÃO, V. P. Uma análise da repercussão de fake news, nas aulas de geografia da educação básica. In: ENCONTRO NACIONAL DE PRÁTICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA POLÍTICAS, LINGUAGENS E TRAJETÓRIAS, 14., Campinas, 2019. Anais [...]. Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas, 2019. Disponible en: https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/anais14enpeg/article/view/2950. Acceso: 20 oct. 2020. SANTOS, I. M. B. et al. Atuação na telemedicina Paraná: Experiência de acadêmicos da área da saúde da UEM em tempos de pandemia.Revista Aproximação, Guarapuava, v. 2, n. 4, p. 37-41, jul./ago./set. 2020. Disponible en: https://revistas.unicentro.br/index.php/aproximacao/article/view/6582/0. Acceso: 23 oct. 2020. UNESCO. Corporate author Association of Communication Sholars and Professionals of Nigeria. Media and information literacy: fun game. Abuja: UNESDOC Digital Library, 2019. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000372421. Acesso em: 14 nov. 2020. Cómo hacer referencia a este artículoKAWACHI, E.; ECAR, A. Salud, falsas noticias y enseñanza en formación profesional y tecnológica. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1334-1347, abr./jun. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312 Enviado en: 21/07/2021 Revisiones requeridas en: 15/09/2021 Aprobado en: 22/01/2022 Publicado en:01/04/2022
image/svg+xmlHealth, fake news and teaching in professional and technological trainingRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121327HEALTH, FAKE NEWS AND TEACHING IN PROFESSIONAL AND TECHNOLOGICAL TRAINNING SAÚDE, FAKE NEWS E A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICASALUD, FALSAS NOTICIAS Y ENSEÑANZA EN FORMACIÓN PROFESIONAL Y TECNOLÓGICAEdilaine Cristina de Melo KAWACHI1Ariadne ECAR2ABSTRACT: This article sought, through literature review, to present the advance of fake news and how misinformation and lack of prior knowledge affect the routine of individuals and interfere with the health of the population. Although health subjects are not part of the curriculum of many Educação Profissional e Tecnológica (EPT) courses, it is important to question how certain events interfere in the school community and how the school and the teacher can use fake news in a didactic way with scientific knowledge, to train citizens with new competencies and skills that are in demand in the labor market today. The concern arises at the time of the pandemic, when people worldwide are learning to live with a new routine, imposed by COVID-19. We start from this contextualization to propose the epistemology of the active methodology, based on projects, which considers as presuppositions for learning, real situations having life and events as context and this allows the student to research and reflect, leading to the development of new competencies and skills. KEYWORDS: Teaching. Health. Fake news. Active methodologies. Professional and technological education. RESUMO: O presente artigo buscou, através de uma revisão de literatura, apresentar o avanço das fake news e como a desinformação e a falta de conhecimento prévio afetam a rotina dos indivíduos e interferem na saúde da população. Embora disciplinas da saúde não componham o currículo de muitos cursos da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), é importante problematizar como determinados eventos interferem na comunidade escolar e de que maneira a escola e o docente podem utilizar uma fake news de forma didática junto ao conhecimento científico, com o intuito de formar cidadãos com novas competências e habilidades tão requisitadas pelo mercado de trabalho atualmente. A inquietação surge no momento de pandemia em que, mundialmente, as pessoas estão aprendendo a conviver com uma nova rotina imposta pela COVID-19. Partimos dessa contextualização para propor a epistemologia da metodologia ativa, baseada em projetos, que considera como pressupostos 1Federal Institute of Southern Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Pouso Alegre MG Brazil. Master's student in Food Science and Technology. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9540-5208 E-mail: edilainekawachi@yahoo.com.br 2University of São Paulo (USP), São Paulo SP Brazil. Collaborating Professor. Department of Philosophy of Education and Education Sciences. University of Ibirapuera. Professor of the Graduate Program in Education. Ph.D. in Education. Post-doctorate (IEA-USP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4562-8702. E-mail: ariadneecar@gmail.com
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121328da aprendizagem situações reais, tendo por contexto a vida e os acontecimentos, e isso permite ao aluno a pesquisa e reflexão, levando ao desenvolvimento de novas competências e habilidades. PALAVRAS-CHAVE: Docência. Saúde. Fake news. Metodologias ativas. Educação profissional e tecnológica. RESUMEN: Este artículo buscó, a través de la revisión de la literatura, presentar el avance de las fake news y cómo la desinformación y la falta de conocimiento previo afectan la rutina de los individuos e interfieren en la salud de la población. Aunque las asignaturas de salud no componen el currículo de muchos cursos de Formación Profesional y Tecnológica (EFA), es importante cuestionar cómo interfieren ciertos eventos en la comunidad escolar y cómo la escuela y el profesor pueden utilizar una noticia falsa de forma didáctica con conocimientos científicos, para formar ciudadanos con nuevas competencias y habilidades tan demandadas por el mercado laboral actual. La preocupación surge, en el momento de la pandemia, donde en todo el mundo, la gente está aprendiendo a vivir con una nueva rutina, impuesta por la COVID-19. Partimos de esta contextualización para proponer la epistemología de la metodología activa, basada en proyectos, que considera como supuestos del aprendizaje, situaciones reales que tienen el contexto de la vida y los acontecimientos y esto permite al estudiante la investigación y la reflexión que conduce al desarrollo de nuevas habilidades y destrezas.PALABRAS CLAVE: La enseñanza. Salud. Noticias falsas. Metodologías activas. Educación profesional y tecnológica.IntroductionAccording to Michaelis (online), education is "[...] the process that aims at the physical, intellectual and moral development of the human being, through the application of proper methods, in order to ensure his social integration and citizenship formation3. It is indisputable the fact that education, broadly speaking, is in a constant process of improvement. The trajectory and importance of consolidated education are important to help teachers educate students so that they can differentiate fakes news (BRAZIL, 2019; SANTOS; LEÃO, 2019). In times of transformative technology, mediated population, a news published in Japan can go viral in a few minutes in other parts of the world. However, despite the benefit and signaling evolution, there are the drawbacks that flank this modernity. This generation coexists with the post-truths, the fake news and the damages of the new times, which gain gigantic proportions to the point of interfering in people's routine, including in the school environment (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SANTOS, 2020; SANTOS; LEÃO, 2019). 3Cf. https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/educa%C3%A7%C3%A3o/. Accessed on 07/11/2020.
image/svg+xmlHealth, fake news and teaching in professional and technological trainingRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121329One area vulnerable to the attacks of fake news is health, this being a topic of wide interest. The individual seeks health and this desire extends to all family and friends. In the face of so much misinformation the Ministry of Health created the Saúde sem fake news channel, in the second half of 2018, allowing the population to use it to query the veracity of news (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; SACRAMENTO, 2018). According to Saúde Brasil, portal of the Ministry of Health of the Federal Government (2020), the word health means: "In addition to the absence of disease, [...] the well-being-physical, mental and social. Given the recent pandemic of COVID-19 and all the post-truths and fake news circulating around the subject, bringing distrust, emotional imbalance and fear in the population, which further aggravated the whole scenario, affecting even health professionals (BERTI, 2020). There is no way to stop the production of fake news, and if we consider that since the Roman Empire there is false news it is easier to dimension the issue (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019). The population itself chooses to give more credibility to personal accounts than to studies on the subject (SACRAMENTO, 2018). Therefore, the gaze turns to the teacher as an intermediary in this process of educating and transforming young people, seeking to make them critical citizens. Despite their mastery of social media, they find it difficult to differentiate the truth from fake news (BUSKO; KARAT, 2019). To this intermediary place we can also consider, as Gomes and Hansen (2016, p. 34) did, the role of the "mediating intellectual" of the teacher as a disseminator of knowledge, "a translator in a broad sense of contents, values, sensibilities." Problematization Initially, we will address the construction of the Unified Health System (SUS), its importance in the historical context, contemplating health, granting rights and citizenship, bringing sense of dignity to the individual. Likewise, we will go through the idea of fake news and its definition, besides discussing how the advance of Information and Communication Technologies (ICT) boosts disinformation. Furthermore, we intend to understand which measures have been presented as efficient, aiming to minimize the effects caused by fake news, and how the school environment can contribute to the media education of students, signaling its potential benefit for the construction of learning, collaborating with the critical formation.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121330Unified Health SystemWhen dealing with health rights, the Federal Constitution (FC) of 1988 in Article 6 ensures that "[...] are social rights, education, health, food [...] and in Section II of Health, the FC in Article 196 reports that [...] health is the right of all and duty of the State, ensuring through social and economic policies aimed at reducing the risk of disease [...]". Before the Federal Constitution, the public health system provided assistance only to workers connected to Social Security, and its promulgation was a true historical landmark of progress in Brazilian health (BRAZIL, 1998). According to the Ministry of Health, the Unified Health System (SUS), responsible for ensuring compliance with Article 196 of the Federal Constitution, is the largest and most comprehensive health system in the world, assisting the population from blood pressure checks to organ transplants (BRAZIL, 2020). Health care used to be a privilege for individuals who could pay for it, or obtain assistance through philanthropic actions, or for workers; with the creation of the SUS, this view has been modified: previously treated as a good that could be bought by a few, it is now a universal right, serving everyone (MARTINS et al., 2011; PAIM, 2009). The principle of the SUS is universalization, i.e., ensuring access to all without discrimination of any kind, with equity, i.e., there is a greater or differentiated investment where there is social inequality, and integrality, which ranges from health promotion and disease prevention to treatment and rehabilitation, ensuring quality of life for the individual (BRAZIL, 2020). Participating in the SUS are the State and Municipal spheres, and the Health Councils, which branch out into various Secretariats and agencies. However, the SUS manager is the Ministry of Health, which manages, coordinates, and supervises, articulating the actions with the National Health Council (BRAZIL, 2020). It is up to the Ministry of Health to create policies and meet the needs of the population in its individuality, at the regional, municipal, and national levels, analyzing the circumstances that lead to the growing number of certain disease, or what is putting the health of the population at risk, such as violence, unemployment, traffic accidents, to name a few situations. The diversities of the Brazilian population, such as culture and territory, are considered to thus ensure the principle of equity of SUS (BRAZIL, 2020). The Ministry of Health, through SUS, is responsible for scientific and technological research in health, preventive actions, pharmaceutical assistance, health care, health education,
image/svg+xmlHealth, fake news and teaching in professional and technological trainingRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121331labor management, health promotion, blood and blood products, supplementary health, health surveillance, and health surveillance (BRAZIL, 2020). Duty, right, articulations, secretariats, object of the text of the Federal Constitution, reason for discussion around the world, target issue in electoral campaigns, including in the United States (PAIM, 2009). Faced with these concerns, what is health? Saúde Brasil, a portal of the Federal Government's Ministry of Health (2020), describes that health goes beyond the absence of disease and includes physical, mental, and social well-being. Judging by the Ministry of Health's action creating the Health without fake news in 2018 in order to combat fake news, it is notorious the repercussion that such news causes on health. The goal of the channel is to be a facilitator, allowing the consultation of news, demystifying through consultation and opinion of experts on the subject (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019). Impact of fake news on healthWe start from the definition that fake news is the production and propaganda of false news, with the objective of manipulating, misinforming, and inducing to errors (OXFORD, 2016). It is necessary to reflect on the considerations of Alcott and Gentzkow (2017) when they address the goal of fake news, consolidating in being attractive, aiming to provide audience and engagement, and manipulating to determine results that favor them (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; ROCHA, 2018). We highlight the vulnerability that involves the health area and fake news, as an object of desire and a subject about which the population does not have enough information to form an opinion, which makes the issue a public order problem, worth reflection and demanding urgency for actions that mitigate or control the damage caused (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019; ROCHA, 2018). To better understand how fake news influence health, Busko (2019) analyzes the news about microcephaly and its untruths in a study related to the Zika Virus. In Brazil, the virus had been circulating since the first quarter of 2014, but the first case was diagnosed in May 2015 in Bahia, when different symptoms caused by the virus were detected. As there was an increase in congenital malformations in newborns, which can be caused by other agents, the population became alarmed and scientists began research to respond to society.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121332Faced with uncertainties, the impossibility of answering scientifically about the causes of the disease, due to the short time between appearance and outbreak, the population's concern and the search for answers give fake news the opportunity to present itself in different tones. According to Busko (2019), information circulated in social networks that microcephaly was being caused by an expired batch of vaccines applied in pregnant women against Rubella: in this case, it was not only scientific uncertainties, but lies, fake news, about the subject. The Ministry of Health has been registering a drop in vaccinations since 2016 and considers several factors for this decline, but points to fake news as responsible for 75% of it. The ease of sharing in a media-driven society increases the spread. One of the government's initiatives to combat fake news about vaccination was a campaign that released images and videos with the most common mistakes disseminated by the media (MONARI; BERTOLLI FILHO, 2019). Part of the fake news is associated with the lack of scientific answers, and also, according to Busko (2019) and Monari (2019), to the breach of credibility of the reference media, pointing out that there are numerous websites with ill-founded publications that disclose false results, making it complex for professionals to research. The most recent problem involving the population and health, with global reach, was the extremely challenging COVID-19. An outbreak of the virus was declared an emergency on January 30, 2019 by the World Health Organization, and the first cases appeared on December 31, 2019 in China, that is, in 30 days a pandemic set in. In February 2020 Brazil confirmed the first case (SANTOS, 2020). At present (November 2020), we still do not have a clear picture of the problem, treatment, or a date for the pandemic's outcome. According to Jornal Nacional, a nationwide popular news program on TV, (2020), the #FatoouFake, an initiative created by several communication companies, in August 2020 had checked 300 news stories circulating in social networks about COVID-19, from those in which it was reported that the vaccine was ready, but governments refused to release it to the population - fake - to that Russia would release lions in the streets to prevent the population from circulating - fake. Of those 300 checks, 295 were fake. The journalists receive the news that is circulating, go through the application to check if the image is a montage, talk to experts, get in touch with other countries - when this news involves them -, and then circulate informing if it is true or not. In general, fake news, when circulated, seek to use mechanisms to attract the public's trust, using the term that it was a doctor who said it, or who released the information.
image/svg+xmlHealth, fake news and teaching in professional and technological trainingRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121333For Monari (2019), there is no bill that curbs fake news, so it is up to the citizen to interpret, to be aware when they have access to information. Sacramento (2018) points out that there is no way to stop the production of fake news. If we consider the ease of sharing information in current times it is easy to understand how difficult the fight will be. When we take up the action of the private #FatoorFake initiative, composed of several professionals from different communication channels, what to do then? How to leave the responsibility solely to the population that does not always have the same resources, initiative or knowledge? Media education Monari (2019) contextualizes the fact that young people are adept at technologies and use them deftly, however, when it comes to fake news, they lack the discernment to distinguish them or discern which channels are reliable. The former Minister of Education, Mendonça Filho, stated that [...] "Fake news is a disservice to the population and democracy," referring to one of the untruths involving the Ministry of Education (BRAZIL, 2019). Given this reality, the teaching contribution is of utmost importance. Gravina (2018) suggests that the teacher work a news story with the students, critically, encouraging evaluation and developing skills to judge the content published on social media. She also cites ways to involve the community, through lectures that can be given by the students with the goal of clarifying a fake news through workshops and courses. For Santos (2019), students are a source of information, and providing a space for them to responsibly use the knowledge they acquire will bring impact to the community. School and teachers can provide opportunities for critical thinking and knowledge exchange, which will be beneficial and give new meaning to the formation of responsible citizens. Education is, without a doubt, the best way for the conscious use of the Internet, and not the spreading of false news. The United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) has been raising the flag of education against fake news, in addition to a series of publications with guidelines on the subject. Among these materials are manuals, books, papers, and also an action called The Global Media and Information Literacy Week (MIL), with events that take place locally but with global reach. The 2020 theme addressed misinformation and its divisions, involving the current scenario of communication, technology, and information. n a 2019 action by the Association of Communication Academics and Professionals of Nigeria, a board game was developed with the aim of educating about fake news. As you progress through the game, drawings of the social media used, such as Whatsapp, Instagram,
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121334Facebook and commands such as, "[...] check if the information is true; If it will hurt someone don't share; Think before liking the news; If it can cause problems delete; Everyone deserves respect; Hate speech divides us" (UNESCO, 2019) appear. This work is an example of how the theme of fake news can be fought in a playful and differentiated way, providing a relaxed education. Educação Magazine(2018) published an article on the importance of working with fake news in the classroom, calling attention to simple measures such as checking whether the social network account is true or not, working with assembled images in the classroom, teaching students not to focus on the headline only but on the content, and identifying the author. Marquetto (2010) points out France as one of the countries that invest the most in media education and Finland as the country most committed to educating and the most concerned about fighting fake news, and emphasizes that Brazil still needs public policies and actions that transform this education into media education. UNESCO has produced a book called Media and Information Literacy: Curriculum for Teacher Education (2013), which deals with the professional development of teachers to combat fake news. MethodologyThis article started from a research undertaken in an atypical period, involving the pandemic of COVID-19, whose event made it impossible for the face-to-face classes of the Post-graduation course in Professional and Technological Education of the Federal Institute of Southern Minas. Together with this impossibility, we were faced with numerous fake news, further complicating the routine in general. We then identified the demand to address the issue in the classroom. We started a search for works about the theme using the descriptors: health; fake news; professional and technological school; the COVID-19 pandemic; teaching and fake news; with the intention of promoting the student's complete formation. The bibliographical research occurred through the search for scientific articles, resolutions, and legislations published in the SciELO, Lilacs, and Virtual Library databases, as well as in books and periodicals. By bibliographic research, we understand all the public production that aims to know and condense information, without repetition, in order to examine a topic under a new approach and offering new conclusions (MARCONI; LAKATOS, 2021).
image/svg+xmlHealth, fake news and teaching in professional and technological trainingRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121335Results Analysis Much has been discussed, in the educational field, about preparing professionals able and capable of adapting to the changes imposed, whether due to technology or simply by the need to adapt to a new market reality in its historical context, through the new skills and abilities required of professionals and potentially developed as students (BARBOSA; MOURA, 2013; ROQUE, 2004). This new competence includes presenting to the students paths, so that they can explore research as a way to build their knowledge, provoking interest for discovery (DIAS, 2010). The Law of Directives and Bases of National Education (1996) and the reform of high school emphasize the importance of working beyond the content, recognizing the competence and ability of students (ROQUE, 2004). For Moreira (2016), the professional who leaves Vocational Technical Schools, in addition to technical knowledge, needs to be a critical and competent citizen in solving problems or facing obstacles, needs to be responsible and able to solve issues not pertinent to their technical area. Given the exhibitions, we intend to raise possibilities to be worked with students approaching the fake news, from the health theme, without claiming to exhaust all the possibilities of working with the theme in schools, because it would be impossible to trace a single action capable of combating the problem, as well as to predict which would be the target subjects for the future. Based on the epistemological foundation of active methodologies, this article proposes the use of this approach as one of the tools for teachers to work on fake news and health in professional and technological education in a critical way, encouraging evaluation and developing skills and new competencies. The active methodology is used when the student participates in the construction of his knowledge, and this is possible in teaching practices in which there is interaction with the subject, reading, writing, discussion, and raising questions about the topic. It allows the student to develop skills and work independently (BARBOSA; MOURA, 2013; OKANE; TAKAHASHI, 2006). According to Dewey (1959), learning occurs when we share experiences, and this is only possible in a democratic environment, where there are no barriers to the exchange of thought. By using the active methodology, the teacher has the opportunity to evaluate the student and his aptitude, his competence in solving the problem and how he conducts the work. It is
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121336also possible to make a critical analysis regarding the application of the proposal for the chosen content (MOREIRA; RIBEIRO, 2016; OKANE; TAKAHASHI, 2006). Within the active methodologies, it is worth highlighting project-based learning, in which the teacher will present a problem or a real context as a theoretical assumption of learning and, thus, raise questions, outline the research, develop the schedule, analyze the best format to present the resolution. Presentations can be made through workshops, lectures to the school or externalizing with demonstrations to the community, the latter being an option to be evaluated in dealing with the fake news with coverage beyond the school walls (BARBOSA; MOURA, 2003). O estudo dirigido é também uma possibilidade que permite trabalhar fake news com o discente, através de questionamentos ou problematização, porém, com o professor direcionando o estudo, mostrando quais os possíveis caminhos a serem percorridos na tentativa de obter as respostas. Nessa metodologia, o docente permite a participação do aluno na construção do seu aprendizado e consegue conduzir a pesquisa de forma a transformar a maneira como se busca informação (LIBÂNEO, 2014; OKANE; TAKAHASHI, 2006). In the methodology called flipped classroom, the student comes into contact with the material before entering the classroom; in advance, the teacher will provide the content to be studied, which can be videos, texts, games, podcasts, pictures, images, according to the purpose of the class and the topic to be addressed, always prioritizing prior knowledge. The student can and should research complementary material about the subject. In this proposal, the student will build his knowledge together with the teacher, because even with a study material the teacher will not expose the content and its positioning to students; the subject will be treated in a discussion in the classroom, where everyone will have the opportunity to expose their ideas, question what was previously studied, ask questions, comment on positive and negative points, interact with colleagues, giving opinions, reflecting on the subject (VALENTE, 2014). Debates on current issues can also be considered, allowing students to expose their previous knowledge on the subject, raising questions for research and teamwork (ARAÚJO, 2011).
image/svg+xmlHealth, fake news and teaching in professional and technological trainingRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121337Final remarksWe believe that there is much to discuss on the subject. More work is needed, including reports of successful or unsuccessful experiences in order to set goals for the teacher and the school to use the school environment as a tool not only for technical/theoretical learning, but also to help students build a new reality. It is extremely important and urgent that the school offers a transforming environment for students, in order to prevent them from being receivers and repeaters of fake news, contributing to a society capable of reflecting and critically analyzing every kind of news or event around them. Uncertainty and news tend to bring anguish and curb the dissemination of misinformation, and can facilitate and bring lightness to people's daily lives. If we think about the country's current moment, wrapped up in the problems originated by COVID-19, we could be going through this period without having to live with fake news and strengthening ourselves to solve impasses, constituting ourselves as an intellectually mature society. As we pointed out initially, we consider it necessary for teachers to assume their role as translators of the world, guiding children, young people, and adults, contributing to the dissemination of scientific knowledge. REFERENCESBARBOSA, E. F.; MOURA, D. G. Metodologias Ativas de Aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. B. Tec. Senac,Rio de Janeiro, v. 39, n. 2, p. 48-67, maio/ago. 2013. Available at: https://www.bts.senac.br/bts/article/view/349. Accessed on: 20 Nov. 2020. BERTI, O. M. C. Quem cuida de quem cuida? As redes sociais em tempos de combate à pandemia da COVID-19 contra as fake news. O caso do Instagram e do WhatsApp da Rede de Solidariedade de Segurança do Trabalho no Piauí. Rizoma, Santa Cruz do Sul, v. 8, n. 1, p. 165-184, out. 2020. Available at: https://online.unisc.br/seer/index.php/rizoma_e-issn. Accessed on: 12 Aug. 2021. BRAZIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Available at: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicaocompilado.htm. Accessed on: 20 Oct. 2020. BRAZIL. Ministério da Saúde. Saúde sem fake news.Brasília, DF: MS, 2019. Available at: https://www.saude.gov.br/fakenews/. Accessed on: 01 Nov. 2020. BRAZIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: MS, 2020. Available at: https://antigo.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude. Accessed on: 02 Nov. 2020.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121338BUSKO, P. S.; KARAT, M. T. Ensino de ciências: o vírus zika e as fake newsproposições para uma prática docente. Revista Teias. Santa Catarina, v. 20, n. 57, p. 332-334. abr./jun. 2019. Available at: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/38798. Accessed on: 02 Nov. 2020. DEWEY, J. Democracia e educação: introdução à Filosofia da Educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959. DIAS, I. S. Competências em educação: conceito e significado pedagógico. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 73-78. 2010. Available at: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141385572010000100008&script=sci_abstract&tlng=pt. Accessed on: 19 Nov. 2020. DICIONÁRIO DE CAMBRIDGE. Significado de fakenews. Inglaterra: Cambridge University Press. Available at: https://dictionary.cambridge.org/us/dictionary/english/fake-news. Accessed on: 24 Oct. 2020. GOMES, A. C.; HANSEN, P. S. Intelectuais mediadores: Práticas culturais e ação política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016 GRAVINA, M. Educação uma vacina contra as fake news. Rio de Janeiro:Ciência Hoje, 2018. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/educação-uma-vacina-contra-as-fake-news/. Acesso em: 14 nov. 2020. JORNAL NACIONAL. Fato ou Fake chega a 300 checagens sobre o coronavírus. 2020. 1 vídeo (4 min). Published by the digital streaming platform Globoplay. Available at: https://globoplay.globo.com/v/8761169/. Accessed on: 10 Nov. 2020. LIBÂNEO, J. C. Didática e práticas de ensino e a abordagem da diversidade sociocultural na escola. Livro 4, 00127. Fortaleza, CE: EdUECE, 2014. Available at: http://www.uece.br/endipe2014/ebooks/livro4/10.%20DID%C3%81TICA%20E%20PR%C3%81TICAS%20DE%20ENSINO%20E%20A%20ABORDAGEM%20DA%20DIVERSIDADE%20SOCIOCULTURAL%20NA%ESCOLA.pdf. Accessed on 18 Nov. 2020. MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2021. MARQUETTO, C. R. Distinguindo conceitos de educação para mídia: Alfabetização midiática como objetivo. Revista ECCOM,Lorena, v. 11, n. 22, p. 201-2012, jul./dez. 2020. Available at: http://unifatea.com.br/seer3/index.php/ECCOM/article/view/1138/1106. Accessed on: 16 Nov. 2021. MARTINS, P. C. et al.De quem é o SUS? Sobre as representações sociais dos usuários do Programa Saúde da Família. Ciência Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 1933-1942, mar. 2011. Available at: https://www.scielo.br/j/csc/a/gSs8LMFXxF3k6h9whJJMqXP/?lang=pt. Accessed on: 13 Nov. 2020.
image/svg+xmlHealth, fake news and teaching in professional and technological trainingRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121339MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2015. Available at: http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=educa%C3%A7%C3%A3o. Accessed on: 07 Nov. 2020. MONARI, A. C. P.; BERTOLLI FILHO, C. Saúde sem fake news: estudo e caracterização das informações falsas divulgadas no canal de informação e checagem de fake news do Ministério da Saúde. Revista Mídia e Cotidiano, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 161-186, abr. 2019. Available at: https://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/27618. Accessed on: 23 Oct. 2020. MOREIRA, J. R.; RIBEIRO, J. B. P. Prática pedagógica baseada em metodologia ativa: Aprendizagem sob as perspectivas do letramento informacional para o ensino na educação profissional. Ver. Faculdade de Projeção, v. 12, n. 2, p. 93-114, 2016. Available at: http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao5/article/view/722. Accessed on: 20 Nov. 2020. OKANE, E. S. H.; TAKAHASHI, R. T. O estudo Dirigido como estratégia de ensino na educação profissional em enfermagem. Ver. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v. 40, n. 2, p. 160 169, 2006. Available at: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S008062342006000200003&script=sci_abstract&tlng=pt. Accessed on: 18 Nov. 2020. ONU. Organização das Nações Unidas. Estudo da ONU revela que o mundo tem abismo digital de gênero.Available at: https://news.un.org/pt/story/2019/11/1693711. Accessed on: 23 Oct. 2020. PAIM, J. S. O que é SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009. ROCHA, B. A. O avanço das fake newse sua retratação na mídia de referência. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO DA REGIÃO SUL, 19., 2018, Cascavel. Anais [...]. Cascavel: Intercom, 2018. Available at: http://portalintercom.org.br/anais/sul2018/resumos/R60-1477-1.pdf. Accessed on: 23 Oct. 2020. ROQUE, G. O.; ELIA, M.; MOTTA, C. L. R. Uma ferramenta para avaliação de competência baseada no desenvolvimento de projeto. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 15., 2004, Manaus. Anais [...]. Manaus, AM: UFAM, 2004. Available at: http://ojs.sector3.com.br/index.php/sbie/article/view/311/297. Accessed on: 23 Nov. 2020. SACRAMENTO, I. A saúde numa sociedade de verdades.Reciis Ver Eletron Comum Inf Inov Saúde, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 4-8, jan./mar. 2018. Available at: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1514/2201. Accessed on: 23 Nov. 2020. SANTOS, E. C. N.; LEÃO, V. P. Uma análise da repercussão de fake news, nas aulas de geografia da educação básica. In: ENCONTRO NACIONAL DE PRÁTICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA POLÍTICAS, LINGUAGENS E TRAJETÓRIAS, 14., Campinas, 2019. Anais [...]. Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas, 2019. Available at: https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/anais14enpeg/article/view/2950. Accessed on: 20 Oct. 2020.
image/svg+xmlEdilaine Cristina de Melo KAWACHI and Ariadne ECARRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.153121340SANTOS, I. M. B. et al. Atuação na telemedicina Paraná: Experiência de acadêmicos da área da saúde da UEM em tempos de pandemia.Revista Aproximação, Guarapuava, v. 2, n. 4, p. 37-41, jul./ago./set. 2020. Availablea t https://revistas.unicentro.br/index.php/aproximacao/article/view/6582/0. Accessed on: 23 Oct. 2020. UNESCO. Corporate author Association of Communication Sholars and Professionals of Nigeria. Media and information literacy: fun game. Abuja: UNESDOC Digital Library, 2019. Available at: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000372421. Accessed on: 14 Nov. 2020. How to reference this articleKAWACHI, E.; ECAR, A. Health, fake news and teaching in professional and technological training. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1327-1340, Apr./June. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15312 Submitted: 21/07/2021 Revisions required: 15/09/2021 Approved: 22/01/2022 Published: 01/04/2022 Management of translations and versions: Editora Ibero-Americana de EducaçãoTranslator: Thiago Faquim BittencourtTranslation reviewer: Alexander Vinícius Leite da Silva