LA IMPORTANCIA DEL CONTROL DE LA EVASIÓN EN LA EDUCACIÓN A DISTANCIA
THE IMPORTANCE OF EVASION CONTROL IN DISTANCE EDUCATION
Jorge Vieira da ROCHA1 Sonia Regina Mendes dos SANTOS2
RESUMO: Mesmo com o avanço tecnológico cada vez maior no EAD, não foi eficiente para conter o número de evasão. Trabalhar a educação a distância não é simples, sendo necessária uma metodologia de ensino em sinergia com as ferramentas de navegação, simples de serem absorvidas pelos alunos e que venham a criar uma interação entre docentes e discentes que são os grandes atores do ensino. O objetivo do estudo é o de conhecer os principais fatores que contribuem para a evasão no EAD e apresentar estratégias em seu controle. Realizou-se um estudo mesclado, quantitativo e qualitativo, questionário online para os coordenadores e professores responderem com a finalidade de entender o que vem sendo feito no combate à evasão. Foi também realizada pesquisa bibliográfica e análise documental com o propósito de melhor entender o objeto investigado.
RESUME: Aunque con los crecientes avances tecnológicos en la educación a distancia, no fue eficiente contener el número de abandonos. Trabajar la educación a distancia no es sencillo, requiriendo una metodología de enseñanza en sinergia con las herramientas de navegación, sencilla de ser absorbida por los alumnos y que genere una interacción entre profesores y alumnos que son los grandes protagonistas de la docencia. El objetivo del estudio es conocer los principales factores que contribuyen a la evasión en la educación a distancia y presentar estrategias para su control. Se realizó un estudio mixto, cuantitativo y cualitativo, un cuestionario en línea para que los coordinadores y docentes respondan para comprender qué se está haciendo en la lucha contra la deserción. También se realizaron investigaciones bibliográficas y análisis de documentos con el fin de comprender mejor el objeto investigado.
PALABRAS CLAVE: Evasión. Educación. Enseñanza. Herramientas. Estrategias.
1 Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro – RJ – Brasil. Doutorando no Programa de Pós- Graduação em Educação. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9050-7707. E-mail: rocha.rlk@globo.com
2 Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro – RJ – Brasil. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutorado em Educação (UFRJ). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8896-9083. E-mail: profsmende@gmail.com
ABSTRACT: Even with the increasing technological advances in distance learning, it was not efficient to contain the dropout number. Working with distance education is not simple, requiring a teaching methodology in synergy with navigation tools, simple to be absorbed by students and that will create an interaction between teachers and students who are the major players in education. The objective of the study is to know the main factors that contribute to evasion in distance learning and to present strategies for its control. A mixed, quantitative, and qualitative study was carried out, an online questionnaire for coordinators and teachers to answer to understand what is being done in the fight against dropouts. Bibliographic research and document analysis were also carried out to better understand the investigated object.
KEYWORDS: Evasion. Education. Teaching. Tools. Strategies.
Em um mundo globalizado como o vivido atualmente, onde as informações fluem em alta velocidade e com uma economia sem fronteiras, os profissionais precisam estar sempre preparados para os desafios de mudança, inovação e concorrência. Neste cenário, o EAD vem crescendo nos últimos anos e assumindo um papel importante na área educacional, especialmente na formação em nível superior, por parte de pessoas que encontraria dificuldades em obter um diploma. Este tipo de ensino oferece várias oportunidades, como o de horário flexível diferente do modelo presencial, possui um raio de atuação geográfico extenso, que oportuniza a inclusão de pessoas na educação profissional e superior. A aprendizagem se dá sem nenhum tipo de obstáculo já que o aluno escolhe o local e elabora o seu horário de estudo por não ser necessária à sua presença em uma sala de aula.
O acesso poderá ser realizado em qualquer local em que o aluno se encontre desde que, tenha o tempo para estudar e a tecnologia disponível para realizar as tarefas das disciplinas solicitadas. Este modelo bem utilizado poderá trazer vantagens econômicas e sociais para o Brasil que, pela extensão territorial vasta, apresenta uma grande carência na educação. Dentre as vantagens, a EaD pode levar seus cursos superiores para áreas mais distantes das capitais, que sofrem com a falta de profissionais qualificados. Contudo, por mais atraentes, motivadoras e agradáveis sejam as aulas, no ambiente virtual, com totais facilidades disponíveis, encontraremos consideráveis percentuais de evasão. Todo negócio, independente de seu segmento, se depara com desafios e um dos principais problemas encontrados pelos gestores das Instituições de Ensino Superior (IES) é o da evasão. É neste universo que o presente artigo se insere. Visando identificar e analisar como as Universidades particulares na
cidade do Rio de Janeiro utilizam as atuais estratégias de prevenção e controle de evasão como forma de aumentar a eficiência nos seus resultados operacionais.
O artigo tem por finalidade discutir a evasão na modalidade a distância, a fim de identificar as causas e lançar possíveis estratégias para promover uma reflexão sobre a evasão em cursos à distância. O destaque inicial da etapa de investigação para a pesquisa está nas reflexões asseguradas pelas evidências fornecidas dos vários autores pesquisados, as quais são importantes para o entendimento da problemática da evasão no EAD nas Universidades particulares na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo Maia e Matar (2007, p.6), EAD é “uma modalidade de Educação em que professores e alunos estão separados, planejada por instituições e que utiliza diversas tecnologias de comunicação”. Essa modalidade é regulada por uma legislação específica e pode ser implantada na Educação básica (educação de jovens e adultos, educação profissional técnica de nível médio) e na educação superior. Para Kay e Rumble (1991) EaD pode ser definida como educação formal baseada na Instituição, onde o grupo de aprendizado é separado e onde sistemas de telecomunicações interativos são usados para conectar alunos, recursos e instrutor.
Romanowski (2010, p. 13), reforça que os componentes do planejamento de ensino vão “além da definição de objetivos, conteúdos, metodologias e avaliações, pois [...] é necessário definir em que condições o ensino será realizado”, portanto, o sucesso de um curso em EAD depende da reavaliação por parte dos administradores, funcionários, corpo docente e dos alunos dos programas oferecidos. Nos dias atuais o tempo se tornou um fator crítico para o sucesso de qualquer pessoa, o Ensino a Distância facilita o aluno em sua formação acadêmica, possibilitando uma igualdade de competição no mercado de trabalho. A possibilidade de melhorar seu aprendizado ou sua capacitação se torna viável, desde que, tenha comprometimento na realização do mesmo, já que as instituições de ensino vêm oferecendo uma grande quantidade de cursos. Isto proporciona uma democratização do ensino e atingindo esferas econômicas e sociais, oferecendo oportunidades para quem mora em locais longínquos conseguirem estudar. Sobre isso, a legislação brasileira, sob o Decreto nº.
9.057/17 que regulamenta o art. 80 da Lei nº. 9.394/1996 que estabelece as diretrizes e bases da Educação nacional ratifica que a EAD é a
[...] modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e Tecnologias de Informação e Comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatível, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da Educação que estejam em lugares e tempos diversos (BRASIL, 2017).
O aluno consegue estabelecer horários de estudo que não impliquem em seu trabalho, criando a autonomia em seus estudos, uma vez que não precisa estar presencialmente na universidade para estudar.
Em qualquer área de ensino evasão é sempre uma preocupação e o Ensino a Distância não é uma exceção e é surpreendente que muitas das instituições conheçam os reais motivos. Os dados do Censo EAD.BR 20173 revelam que as taxas de evasão em EAD estão cada vez mais próximas daquelas dos cursos presenciais. Por evasão compreende-se, segundo Santos et al. (2008, p. 2), “[...] a desistência definitiva do estudante em qualquer etapa do curso e a mesma pode ser considerada como um fator frequente em cursos à distância”.
A evasão dos estudantes é o maior obstáculo para o Ensino a Distância e tem causado perdas que vão desde a ociosidade de recursos pessoais e materiais das instituições até o encerramento de cursos com milhares de alunos evadidos. O problema é aumentado devido aos poucos trabalhos de combate à evasão de alunos em cursos desta modalidade de ensino.
A evasão atinge todas as IES, ocasionando uma perda considerável de receita que poderiam ser investidos na estruturação física e pedagógica dos cursos, possui várias razões, dependendo do contexto social, cultural e econômico em que a Instituição está inserida.
Daí a necessidade de se fazer uma comunicação clara do curso, seu conteúdo, funcionamento, interação e quais serão os métodos de avaliação, pagamento. Tudo deve ser bem explicado.
Segundo Mattar (2010):
3 Disponível em: http://abed.org.br/arquivos/CENSO_EAD_BR_2018_digital_completo.pdf. Acesso em: 10 jun. 2021.
A Educação a Distância no Brasil ainda é concebida, de modo geral, a partir das premissas da Educação Presencial, com uso restrito e inadequado das tecnologias e mídias disponíveis. Para ele, ainda é comum as instituições venderem interatividade e entregarem cursos baseados na Educação Presencial e apenas lecionados a distância, por meio de vídeos. O dirigente alerta ainda para um problema crônico nesse cenário: a formação dos professores que atuam na EAD.
De acordo com Freire (1978), a educação autoritária é caracterizada como aquela em que o professor age como se estivesse depositando, transferindo valores e conhecimentos; por isto ele denominou como “concepção bancária da educação”. Entende-se o que Freire afirma como sendo uma obrigação que este tipo de professor possui, ao passar seu conhecimento para os alunos, e o faz da pior maneira possível.
Evasão é o movimento de desistência do aluno que depois de matriculado, não aparece nas aulas ou desiste no decorrer do curso em qualquer etapa, ou seja, quando o aluno abandona completamente o curso sem o completar, independente se chegou ou não a cursar alguma aula.
Segundo Silva e Rocha (2020, p. 04):
[...] na EAD os tipos de evasão são classificados da seguinte forma: dropout (evasão) ocorre quando o estudante abandona o curso ou o sistema de Educação durante o seu desenvolvimento e nunca retorna. Já o stopout (trancamento) é a interrupção temporária do curso, e attainer (evasão do curso) ocorre quando o estudante sai do curso antes da sua conclusão, mas com a aquisição do conhecimento, ou por ter atingido suas metas pessoais. Já o caso dos estudantes que nem chegam a iniciar o curso é chamado de non-starter (não iniciante). O conceito de evasão é equivalente tanto nos cursos presenciais como nos cursos à distância: é o desligamento do estudante do curso ou da Instituição de Ensino Superior (IES) na qual está matriculado.
A evasão é tida como um fator frequente nos cursos a distância, isto podendo ocorrer por razões financeiras apontadas como um dos principais fatores, a falta de tempo para dedicação das tarefas a serem realizadas, a não adaptação ao método, a falta de adaptabilidade a modalidade de ensino e a obrigatoriedade das provas presenciais. Tudo são fatores que fazem o aluno desistir muitas das vezes, logo no início do curso. Observa-se através da tabela 1, as principais causas da evasão, apontadas pelo CENSO EAD.BR 2014.
Causas de evasão | Respostas | % |
Falta de tempo para estudar e participar do curso | 55 | 33% |
Acúmulo de atividades no trabalho | 51 | 31% |
Falta de adaptação à metodologia | 28 | 17% |
Viagens a trabalho | 16 | 10% |
Impedimentos criados pela(s) chefia(s) | 8 | 5% |
Outros | 5 | 3% |
Custo da matrícula e/ou mensalidades do curso | 2 | 1% |
Desemprego | 1 | 1% |
Total | 166 | 100% |
Fonte: Elaborado pelos autores, adaptado de CENSO EAD.BR (2014)
Um problema dos mais sérios relacionados à Educação é a evasão de alunos e em especial na modalidade a distância, por ainda ser recente e ainda passa pelo processo de aperfeiçoamento e aculturação. Observamos a falta de tempo com o maior percentual, mostrando que a organização do tempo para os alunos que frequentam cursos na modalidade a distância é fundamental. As exigências da aprendizagem a distância devem ser bem compreendidas por parte do aluno, para que o mesmo se mantenha motivado e envolvido no curso. De igual forma as IES devem dar todo apoio operacional, com qualidade, proporcionando um alto grau de satisfação de todos, pois quando se estuda com prazer, a produtividade e a aprendizagem tende a aumentar.
No que se refere ao acompanhamento das ações de prevenção da evasão, Schlemmer e Lopes (2011, p. 04) referem que:
[...] alguns processos podem ser incorporados ao desenho dos cursos, à medida que respondam ou contemplem as expectativas dos alunos e promovam a sua adesão/permanência, a exemplo do que já vem sendo feito com a inclusão de interações síncronas por videoconferência às aulas, parceria com o Ensino Propulsor, entre outras.
Possuir em seu quadro de docentes, profissionais preparados tecnicamente, que tenham realizado treinamento sobre todas as ferramentas que serão utilizadas nos cursos se torna crítico para o sucesso dos cursos.
Fala-se hoje, com insistência, no professor pesquisador. No meu entender o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. O que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor se perceba e se assuma professor, como pesquisador (FREIRE, 1996, p. 32).
Realização de seminários, workshop, com a finalidade de aperfeiçoar o conhecimento dos alunos. Possuírem uma biblioteca virtual atualizada própria para o Ensino a Distância, ter material humano na retaguarda para dar todo suporte aos alunos passando todas as informações, tirando as dúvidas sobre o curso. A evasão pode ocorrer por várias causas que não sejam diretamente ligadas ao ambiente educacional, mas cabe às instituições realizarem ações com objetivo de minimizar essa estatística.
Cada vez mais o ensino vem evoluindo, por isto é importante saber conduzir o processo de estudos, e deixar claro ao aluno que o comprometimento e motivação dependem apenas dele. Conter a evasão não é uma tarefa fácil, por isto é necessário que as IES tenham o comprometimento com a qualidade do ensino, seguindo as normas do MEC. Os tutores que participam do conteúdo programático, que esteja em total sinergia com os alunos, ele (tutor) possui papel importante na formação do ambiente, dando oportunidades de que todos participem das discussões, incentivando os alunos a dividirem suas experiências e sugestões.
Citando Almeida (2008, p. 6-7) quando destaca que “existe a desmotivação por causa das situações que ocorreram durante o curso de ordem pessoal ou familiar, muitos alunos relataram que nesses momentos de dificuldades não tiveram apoio do professor/tutor”. Ainda o mesmo autor recomendando que: “[...] as instituições disponibilizem em seu escopo um plano de estudos mais flexível para atender aos alunos em situações atípicas”.
O Estado do Rio de Janeiro oferece cursos de Graduação a Distância nas áreas das Ciências Exatas, Humanas e Biológicas. Ao todo, são 41 instituições de Ensino Superior que oferecem cursos a distância no Estado do Rio de Janeiro: 9 faculdades públicas e 32 faculdades privadas. Divididos em três diferentes graus (Bacharelados, Licenciaturas e tecnólogos), cada um com suas características próprias, tendo ao todo 115 cursos divididos da seguinte forma: Bacharelados com 34 cursos de maior duração entre 4 a 5 anos, Licenciaturas
17 cursos onde a maioria delas dura quatro anos e inclui no currículo matérias ligadas à didática e à pedagogia e Tecnológicos 64 cursos superiores de curta duração (de 2 a 3 anos)4.
O critério de representatividade atribuído para a determinação da amostra foi escolher as principais IES pelo tamanho e por suas marcas no mercado educacional. Com a finalidade de conhecer os motivos da evasão no EAD e as estratégias realizadas para sua diminuição, foram escolhidos como sujeitos da pesquisa, coordenadores e professores de vários cursos a distância de forma aleatória (de cada Universidade pesquisada) responsáveis por esta modalidade em suas respectivas Universidades. Segundo Spiegel (1977, p. 218) “a validade das conclusões sobre uma população depende do fato de a amostra ter sido escolhida adequadamente, de forma a representar a população suficientemente bem; um dos problemas importantes da inferência estatística é precisamente o da escolha da amostra”.
O trabalho foi realizado, em 6 (seis) IES particulares da cidade do Rio de Janeiro que possui uma população segundo o IBGE5 no ano de 2019 de 6.718.903 pessoas, o que corresponde a 18,74% das instituições de todo estado. Não nos foi passado à quantidade de alunos matriculados, evadidos e que concluíram seus respectivos cursos por serem dados confidenciais. Foi-nos informado que o número de alunos matriculados no EAD teria sido maior do que os alunos matriculados no presencial no ano de 2019. O perfil dos alunos destas IES é de trabalhadores de baixa renda, que moram com a família, com média etária de 30 anos, sendo tanto homens como mulheres que não conseguiram realizar o ensino superior na idade adequada segundo o MEC está entre 18 e 24 anos, sendo comprometidos com os estudos e dedicando algumas horas de estudos, aulas, vídeos e casos por semana. As IES escolhidas se deram pela representatividade que as mesmas possuem na cidade do Rio de Janeiro, pela marca, pela facilidade no acesso e por sua trajetória acadêmica no decorrer dos anos. Foi feita uma solicitação aos coordenadores conforme anexos I e II, para distribuírem o questionário junto a seus professores e a quantidade devolvida foi de 24 Coordenadores e 66 Tutores de cursos diferentes. Sendo solicitado que respondessem um questionário composto por 20 questões fechadas, sobre os motivos que podem contribuir para a evasão dos alunos nos cursos à distância. Cada entrevistado recebeu, previamente, o questionário (com perguntas fechadas), para que tome conhecimento do assunto otimizando a entrevista. Após as entrevistas os dados foram compilados para a redação do caso e análise dos resultados obtidos. Definiu-se a amostra por meio de cálculo estatístico, considerando um mínimo de 5%
4 Disponível em: https://www.EAD.com.br/faculdades-a-distancia/faculdades-a-distancia-no-rj.html. Acesso em: 12 fev. 2019.
5 Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/rio-de-janeiro/panorama. Acesso em: 12 fev. 2021.
dos totais gerais com erro amostral e nível de confiabilidade de 95%. Após a elaboração do questionário é o momento da entrevista que segundo Gil (2011, p. 109) “entrevista é a técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formular perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados que interessam à investigação”.
Porém não é simples elaborar um questionário, pois desenvolver um questionário adequado aos objetivos da pesquisa chega a ser uma ciência, uma vez que muitos cuidados devem ser tomados. De uma maneira geral é definido, como um conjunto de perguntas sobre um tema (GÜNTHER, 2003; XAVIER, 2012), o questionário se revela eficiente para se obter informações biográficas e para que os pesquisados fiquem mais à vontade para pontuar suas opiniões.
O questionário oferece subsídios para que se consiga alcançar os objetivos específicos desta pesquisa que é:
Verificar as estratégias que vêm sendo realizadas, pelas Universidades estudadas, com intuito de minimizar a evasão escolar.
Identificar as variáveis e fatores de maior influência para o abandono na Educação a Distância.
Apontar métodos que auxiliem no controle da evasão, nos cursos de Graduação no Estado do Rio de Janeiro.
Os dados foram coletados durante todo o ano de 2019, tendo um tipo de amostragem probabilística. A seleção destas amostras discorreu com profissionais de larga experiência nesta modalidade de ensino e que vivenciam em suas gestões o problema da evasão. Com isto, buscou-se garantir a fidedignidade dos resultados. Os dados coletados pela pesquisa quantitativa passaram por um tratamento estatístico, realizados com o auxílio dos programas Excel. A tabulação dos dados foi realizada através de gráficos elaborados pelo próprio pesquisador, por considerá-los expressivos para a amostragem desejada, o que não impede que, sinteticamente, se faça uma análise acerca dos mesmos.
[...] num estudo quantitativo o pesquisador conduz seu trabalho a partir de um plano estabelecido a priori, com hipóteses claramente especificadas e variáveis operacionalmente definidas. Preocupa-se com a medição objetiva e a quantificação dos resultados. Busca a precisão, evitando distorções na etapa de análise e interpretação dos dados, garantindo assim uma margem de segurança em relação às inferências obtidas (GODOY, 1995, p. 58).
Vale registrar que uma pesquisa nunca é definitiva, assim como deve acatar todos os pontos de vista possíveis dentro da área de estudo. Decerto, recortes teóricos são feitos, mas primeiramente é importante conhecer os principais autores e as principais conclusões das pesquisas feitas na sua área de estudos.
Responderam ao questionário 90 (noventa) profissionais da área de Educação a Distância, que enviaram informações através do preenchimento do questionário por e-mail. As entrevistas foram realizadas entre os meses de outubro e novembro de 2019, sendo todas consideradas válidas para o estudo em questão, pois apresentam dados sobre o índice de evasão, o qual sua análise é o objetivo desta pesquisa. As informações coletadas dos participantes foram analisadas de forma individual, a fim de que fosse feita uma análise da amostra e posteriormente uma análise estatística dos dados. Inúmeros são fatores envolvidos na evasão dos alunos e na desistência do curso superior. Não se podem considerar simplesmente causas pontuais, mas há de se avaliar todo o processo de formação do estudante, desde a educação básica no Brasil ao longo dos anos. É importante entender que a educação brasileira, como um todo, ainda tem um longo caminho pela frente. Segundo Moore e Kearsley (2008), contradizendo o que ocorre com os alunos mais jovens, a maioria dos alunos adultos possui experiência de trabalho e alguns procuram aprender mais a respeito de áreas do trabalho nas quais já tem um grande conhecimento.
Verifica-se em alguns casos de evasão que é o aluno que não teve condição e oportunidade de ingressar no Nível Superior assim que terminou o Ensino Médio. Devido às cobranças profissionais que o mercado hoje exige, são atraídos pelos cursos de EAD por sua flexibilidade nos horários e mensalidades mais acessíveis, sem considerar a sua vocação, só pelo fato de conseguir o diploma. Pode-se acrescentar também, o fato de não levarem em conta aspectos mais relevantes para a sua formação e de não avaliarem se terá as disciplinas que se fazem necessárias para seu futuro profissional, então, muitos evadem. De acordo com os dados repassados podemos inferir a relação da entrada de alunos com a evasão e o número de formados apresentado no quadro 1:
Novos alunos | Percentual |
Entre 0 e 20 alunos | 0% |
Entre 21 e 40 alunos | 13% |
Entre 41 e 60 alunos | 54% |
Entre 61 a 80 alunos | 23% |
Acima de 81 alunos | 10% |
Alunos evadidos | Percentual |
Entre 21 e 40 alunos | 59% |
Entre 41 a 60 alunos | 41% |
Alunos formados por semestre | Percentual |
Entre 03 e 30 alunos | 17% |
Entre 31 e 60 alunos | 62% |
Entre 61 a 90 alunos | 17% |
Entre 91 e 120 alunos | 2% |
Acima de 121 alunos | 2% |
Fonte: Elaborado pelos autores
A seguir o resultado das pesquisas com gráficos e percentuais das respostas de cada uma das perguntas do questionário:
54%
23%
13%
10%
0 a 20 Alunos 21 a 40 Alunos 41 a 60 Alunos 61 a 80 Alunos
Acima de 81
Alunos
Fonte: Elaborado pelos autores
Fonte: Elaborado pelos autores
Fonte: Elaborado pelos autores
Percebe-se no gráfico 3 que a maioria de formados semestralmente por curso, está entre 31 e 60 alunos, chegam a 62%, do índice que corresponde a todas às outras opções juntas, que são de 17% ficaram entre 61 e 90 alunos e entre 1 e 30 alunos. Acima de 121 alunos apenas 2%. O percentual maior no número de formados está entre 31 e 60 alunos, parecido com maior o percentual do número de alunos que se matriculam a cada semestre que é de 54% que está entre 41 e 60 alunos. Dão entrada por semestre em média de 55 alunos, uma média 38 abandona e uma média de 47 se forma tudo a cada semestre, é importante ressaltar que esta média pode variar de acordo com cada semestre, mas através destes
números afirmamos que existem mais formandos do que evadidos. A primeira observação sobre os resultados do questionário aplicado se refere à homogeneidade do perfil dos cursos que os respondentes coordenam.
Fonte: Elaborado pelos autores
Fonte: Elaborado pelos autores
O gráfico 5 apresenta a linha de tendência das variáveis dentro da média móvel da entrada de novos alunos, a evasão e a formatura dos alunos, baseado nos dados fornecidos.
Podemos notar que a tendência é a conclusão do curso acima da entrada de alunos, considerando a evasão das duas faixas de alunos. Pode-se verificar que dão entrada por semestre em média de 55 alunos, uma média 38 abandona e uma média de 47 se forma tudo a cada semestre, é importante ressaltar que esta média pode variar de acordo com cada semestre, mas através destes números afirmamos que existem mais formandos do que evadidos. A primeira observação sobre os resultados do questionário aplicado se refere à homogeneidade do perfil dos cursos que os respondentes coordenam.
Fonte: Elaborado pelos autores
Existem vários motivos que podem levar o aluno a desistência de concluir seu curso na modalidade do Ensino a Distância. Dentre a que apresentou maior percentual na resposta o fator econômico vem em primeiro, daí à necessidade de se pensar, dentro de sua estratégia de negócios, planos de bolsas e descontos para reter alunos que pensam em interromper o curso por dificuldades financeiras.
A tabela abaixo apresenta o percentual de convergência das respostas sobre o perfil dos cursos.
Perfil dos cursos que os respondentes coordenam | Percentual |
Entrada de mais de 40 alunos por semestre | 87% |
Cursos de gestão com maior evasão | 70% |
Faixa etária de evasão - Entre 31 e 40 anos | 66% |
Egressos entre 31 e 60 alunos | 62% |
Evasão entre 21 e 40 alunos | 59% |
Percentual de Mestres e Doutores acima de 40% | 59% |
Fonte: Elaborado pelos autores
De acordo com Tubino (2000), sempre que dispomos de dado novo o introduzimos na previsão abandonamos o mais antigo. O EAD vem crescendo de forma acelerada em todo país, onde determinadas faixas da população que não tinham essa oportunidade, por trabalharem e não terem tempo ou por se considerar velho para estudar na maneira tradicional ou por morarem em regiões de difícil acesso, agora pode voltar. O Ensino a Distância acaba sendo uma democratização do ensino para aqueles que antes não tinham acesso ao Ensino Superior. Quanto maior o número de alunos em uma turma corre-se o risco de ocorrer maior desistência. Os cursos de gestão são os que apresentam um maior número de evadidos pelo fato de também possuírem o maior número de alunos matriculados. É preciso aguardar um pouco mais esta tendência, pode ser que por possuírem disciplinas envolvem cálculos e a distância sem um professor presencialmente para realizar os exercícios pode ocorrer desmotivação dos alunos. Fica o questionamento se este percentual tende a aumentar com o tempo.
A faixa etária de evasão se situa entre 31 e 40 anos para 66% das respostas do questionário. Percebe-se que estes alunos podem ser considerados não tradicionais, ou seja, a maioria tem mais de 30 anos de idade exercendo outras atividades senão o estudo. A quantidade de evasão de cada curso está na ordem de 31 a 60 alunos por semestre para 66% das respostas do questionário. Muitos alunos não conseguem se adaptar a esta rotina de estudos, feita de forma individual e acaba desistindo. Isso acontece porque ainda há o imaginário de que é possível aprender sem ter que se esforçar. Este é um dado importante para os gestores, realizarem um acompanhamento de perto e assim conseguir a manutenção do aluno a cada período, diminuindo o índice de evasão.
Por outro lado, a quantidade de formados por curso é informado majoritariamente na faixa de 31 a 60 alunos. Por possuírem as mesmas oportunidades no mercado de trabalho dos alunos da modalidade presencial, o número dos formandos no Ensino a Distância vem aumentando a cada semestre. Estes alunos possuem algumas características muito importantes que os alunos das aulas presenciais podem não ter aprendido durante seu tempo de curso.
Estes dados mostram que a quantidade de formandos a cada semestre é grande até pela quantidade de matriculados a cada semestre.
Pode ser considerada como evasão a diferença entre o número de alunos ingressantes em curso e o número de alunos formados neste curso. A garantia de permanência dos alunos até o término do processo formativo tem se mostrado como um dos principais desafios para a educação em todos os níveis de ensino. Nessa continuidade, a presente pesquisa procurou apresentar modelos estratégicos para conter a evasão dos cursos de graduação ofertados a distância por Universidades Privadas no Estado do Rio de Janeiro. Para tal, foram definidos três objetivos específicos.
Estrutura adequada - Investimento em projetos interdisciplinares ou em espaços multimídia com locais e recursos livres para que os alunos possam investir seu tempo em criação, descobrindo assim seus interesses e habilidades.
Revisar a proposta pedagógica e a metodologia – Os coordenadores e Tutores devem verificar se as aulas e atividades acrescentam conhecimento, despertam interesse por parte dos alunos.
Utilizar a tecnologia em favor do aprendizado - Esses recursos podem facilitar a curiosidade e atenção do aluno para determinados temas, a depender do ano letivo, como estudos de casos.
Redução de alunos por turmas - Turmas lotadas apresentam baixo aproveitamento do conteúdo, pois se torna difícil um Tutor acompanhar classes com mais de 50 alunos.
Podemos dividir em quatro grupos, os motivos da desistência dos cursos EAD por parte dos alunos:
Fatores Financeiros – De um modo geral, os cursos EAD são mais baratos que cursos presenciais, sem contar a redução dos custos dos alunos em transporte, alimentação, material de estudo.
Falta de apoio acadêmico – A falta de apoio está diretamente ligada à ausência de treinamento do professor/tutor e à quantidade de hora-aula que o mesmo disponibiliza para suas turmas. Ensino a Distância possui uma peculiaridade diferente do presencial.
- Problemas com a tecnologia – Podemos observar em nossa pesquisa que o público que se utiliza dos cursos EAD é composto de pessoas adultas, acima de 30 anos de idade e muitos não conseguiram acompanhar os avanços da tecnologia.
- Baixo desempenho acadêmico – Muitos dos alunos podem ter chegado ao Ensino Superior com dificuldades em vários conteúdos e com histórico escolar insuficiente. A qualidade do ensino básico é precária e em certas regiões sofrível. A sugestão aqui é o investimento em materiais extra: filmes, além do professor/tutor incentivar e motivar o aluno na realização de pesquisas para elevar o seu grau de aprendizado.
Dentre as muitas formas de reduzir o índice de evasão o investimento realizado pelas IES em vídeo aulas, torna-se um fator crítico de sucesso, pois, este método tende a minimizar a falta de interação do aluno com o professor e com seus colegas. Aulas através de vídeos tornam o ambiente mais próximo da realidade do ensino presencial, por serem mais atrativos e dinâmicos. São eles: Administração, Recursos Humanos, Pedagogia e Engenharia, cujos índices de evasão para o período de estudo foram apurados em, respectivamente, 44%, 26%, 22% e 8%.
A tendência é que a Educação a Distância continue crescendo e contribuindo para a oferta da Educação Superior, porém, apesar deste número vir crescendo ano após ano, existe outro fator preocupante, mas, bastante comum nos cursos, que é a evasão e que em determinados casos é muito alta se comparando o potencial e a demanda desta modalidade.
BRASIL. CASA CIVIL. Decreto n. 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 26 maio 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9057.htm. Acesso em: 10 jul. 2021.
CORRÊA, H. L. et al. Planejamento, programação e controle da produção. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
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https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.15509
A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA EVASÃO NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA THE IMPORTANCE OF EVASION CONTROL IN DISTANCE EDUCATION
Jorge Vieira da ROCHA1 Sonia Regina Mendes dos SANTOS2
RESUMO: Mesmo com o avanço tecnológico cada vez maior no EAD, não foi eficiente para conter o número de evasão. Trabalhar a educação a distância não é simples, sendo necessária uma metodologia de ensino em sinergia com as ferramentas de navegação, simples de serem absorvidas pelos alunos e que venham a criar uma interação entre docentes e discentes que são os grandes atores do ensino. O objetivo do estudo é o de conhecer os principais fatores que contribuem para a evasão no EAD e apresentar estratégias em seu controle. Realizou-se um estudo mesclado, quantitativo e qualitativo, questionário online para os coordenadores e professores responderem com a finalidade de entender o que vem sendo feito no combate à evasão. Foi também realizada pesquisa bibliográfica e análise documental com o propósito de melhor entender o objeto investigado.
PALAVRAS-CHAVE: Evasão. Educação. Ensino. Ferramentas. Estratégias.
1 Universidad Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro – RJ – Brasil. Doctorando en el Programa de Posgrado en Educación. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9050-7707. E-mail: rocha.rlk@globo.com
2 Universidad Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro – RJ – Brasil. Profesora del Programa de Posgrado en Educación. Doctorado en Educación (UFRJ). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8896-9083. E-mail: profsmende@gmail.com
ABSTRACT: Even with the increasing technological advances in distance learning, it was not efficient to contain the dropout number. Working with distance education is not simple, requiring a teaching methodology in synergy with navigation tools, simple to be absorbed by students and that will create an interaction between teachers and students who are the major players in education. The objective of the study is to know the main factors that contribute to evasion in distance learning and to present strategies for its control. A mixed, quantitative, and qualitative study was carried out, an online questionnaire for coordinators and teachers to answer to understand what is being done in the fight against dropouts. Bibliographic research and document analysis were also carried out to better understand the investigated object.
KEYWORDS: Evasion. Education. Teaching. Tools. Strategies.
En un mundo globalizado como el actual, donde la información fluye a gran velocidad y con una economía sin fronteras, los profesionales deben estar siempre preparados para los retos del cambio, la innovación y la competencia. En este escenario, la formación a distancia ha ido creciendo en los últimos años y asumiendo un papel importante en el ámbito educativo, especialmente en la educación superior, por parte de personas que tendrían dificultades para obtener un título. Este tipo de educación ofrece varias oportunidades, como un horario flexible, que difiere del modelo presencial, y un amplio alcance geográfico, que permite la inclusión de personas en la educación profesional y superior. El aprendizaje se realiza sin ningún tipo de obstáculo, ya que el alumno elige el lugar y elabora su propio horario de estudio, ya que no es necesario estar presente en un aula.
El acceso puede realizarse en cualquier lugar en el que se encuentre el alumno, siempre que tenga tiempo para estudiar y la tecnología disponible para realizar las tareas de las asignaturas solicitadas. Este modelo bien utilizado puede aportar ventajas económicas y sociales a Brasil que, debido a su gran extensión territorial, presenta una gran necesidad en materia de educación. Entre las ventajas, la ED puede llevar sus cursos de educación superior a zonas más alejadas de las capitales, que sufren la falta de profesionales cualificados. Sin embargo, por muy atractivas, motivadoras y amenas que sean las clases, en un entorno virtual, con todas las facilidades disponibles, nos encontraremos con porcentajes de abandono considerables. Toda empresa, independientemente de su segmento, se enfrenta a retos y uno de los principales problemas con los que se encuentran los gestores de las Instituciones de Educación Superior (IES) es el abandono. Es en este universo donde se inserta el presente artículo. Con el objetivo de identificar y analizar cómo las universidades privadas de la ciudad
de Río de Janeiro utilizan las estrategias actuales de prevención y control de la deserción escolar como medio para aumentar la eficiencia de sus resultados operativos.
El artículo tiene como objetivo discutir la evasión en la modalidad de aprendizaje a distancia, con el fin de identificar las causas y lanzar posibles estrategias para promover una reflexión sobre la evasión en los cursos a distancia. El destaque inicial de la etapa de investigación está en las reflexiones aseguradas por las evidencias proporcionadas por los diversos autores encuestados, que son importantes para la comprensión de la problemática de la deserción en la enseñanza a distancia en las universidades privadas de la ciudad de Río de Janeiro.
Según Maia y Matar (2007, p.6), la AD es "una forma de educación en la que profesores y alumnos están separados, planificada por las instituciones y que utiliza diversas tecnologías de la comunicación". Esta modalidad está regulada por una legislación específica y puede aplicarse en la educación básica (educación de jóvenes y adultos, formación profesional secundaria técnica) y en la educación superior. Para Kay y Rumble (1991) la EAD puede definirse como una educación formal basada en la institución, en la que el grupo de aprendizaje está separado y en la que se utilizan sistemas de telecomunicaciones interactivos para conectar a los estudiantes, los recursos y el instructor.
Romanowski (2010, p. 13), refuerza que los componentes de la planificación de la enseñanza van "más allá de la definición de objetivos, contenidos, metodologías y evaluaciones, porque [...] es necesario definir en qué condiciones se llevará a cabo la enseñanza", por lo tanto, el éxito de un curso en educación a distancia depende de la reevaluación por parte de los administradores, empleados, profesores y estudiantes de los programas ofrecidos. Hoy en día, el tiempo se ha convertido en un factor crítico para el éxito de cualquier persona, y la enseñanza a distancia facilita la formación académica del estudiante, permitiéndole competir en igualdad de condiciones en el mercado laboral. La posibilidad de mejorar el aprendizaje o la formación se hace factible en la medida en que exista un compromiso para hacerlo, ya que las instituciones educativas han estado ofreciendo un gran número de cursos. Esto proporciona una democratización de la educación y llega a las
esferas económica y social, ofreciendo oportunidades de estudio a quienes viven en lugares distantes. Sobre esto, la legislación brasileña, bajo el Decreto nº 9.057/17, que regula el art. 80 de la Ley nº 9.394/1996, que establece las directrices y bases de la educación nacional, ratifica que el DL es el
[...] modalidad educativa en la que la mediación didáctico-pedagógica en los procesos de enseñanza y aprendizaje se produce con el uso de medios y Tecnologías de la Información y la Comunicación, con personal cualificado, con políticas de acceso, con seguimiento y evaluación compatibles, entre otros, y desarrolla actividades educativas por parte de los alumnos y de los profesionales de la Educación que se encuentran en diferentes lugares y tiempos (BRASIL, 2017).
El alumno puede establecer horarios de estudio que no impliquen su trabajo, creando autonomía en sus estudios, ya que no necesita estar presencialmente en la universidad para estudiar.
En cualquier ámbito de la educación la evasión es siempre una preocupación y la educación a distancia no es una excepción y es sorprendente que muchas de las instituciones conozcan las verdaderas razones. Los datos del Censo EAD.BR 2017 revelan que las tasas de abandono en la educación a distancia se acercan cada vez más a las de los cursos presenciales. Se entiende por evasión, según Santos et al. (2008, p. 2), "[...] la retirada definitiva del alumno en cualquier etapa del curso y puede considerarse como un factor frecuente en los cursos a distancia".
El abandono de los estudiantes es el mayor obstáculo para la Educación a Distancia y ha causado pérdidas que van desde la ociosidad de los recursos personales y materiales de las instituciones hasta el cierre de cursos con miles de estudiantes abandonados. El problema se acrecienta debido a los pocos trabajos para combatir la evasión de los alumnos en los cursos de esta modalidad educativa.
La evasión afecta a todas las IES, provocando una pérdida considerable de ingresos que podrían invertirse en la estructuración física y pedagógica de los cursos, tiene varias razones, dependiendo del contexto social, cultural y económico en el que se inserta la Institución.
De ahí la necesidad de hacer una comunicación clara del curso, su contenido, funcionamiento, interacción y cuáles serán los métodos de evaluación, pago. Todo debe estar bien explicado.
Según Mattar (2010):
La educación a distancia en Brasil todavía se concibe, en general, desde las premisas de la educación presencial, con un uso restringido e inadecuado de las tecnologías y medios disponibles. Para él, todavía es habitual que las instituciones vendan la interactividad e impartan cursos basados en la educación presencial y sólo impartidos a distancia, a través de vídeos. El dirigente también advierte de un problema crónico en este escenario: la formación de los profesores que trabajan en la AD.
Según Freire (1978), la educación autoritaria se caracteriza por ser aquella en la que el profesor actúa como si depositara, transfiriendo valores y conocimientos; por eso la llamó "concepción bancaria de la educación". Lo que plantea Freire se entiende como una obligación que tiene este tipo de profesor, al transmitir sus conocimientos a los alumnos, y lo hace de la peor manera posible.
La evasión es el movimiento del alumno que, una vez matriculado, no se presenta a las clases o las abandona durante el curso en cualquiera de sus fases, es decir, cuando el alumno abandona completamente el curso sin completarlo, independientemente de que haya asistido a alguna clase.
Según Silva y Rocha (2020, p. 04):
[...] En el DL, los tipos de abandono se clasifican de la siguiente manera: el abandono se produce cuando el alumno deja el curso o el sistema educativo durante su desarrollo y no vuelve nunca más. Stopout es la interrupción temporal del curso, y attainer se produce cuando el alumno abandona el curso antes de su conclusión, pero con la adquisición de conocimientos, o por haber alcanzado objetivos personales. El caso de los alumnos que ni siquiera comienzan el curso se denomina no inicio. El concepto de evasión es equivalente tanto en los cursos presenciales como a distancia: es la retirada del estudiante del curso o de la Institución de Educación Superior (IES) en la que está matriculado.
El abandono se considera un factor frecuente en los cursos a distancia, que puede producirse por razones económicas, señaladas como uno de los principales factores, la falta de tiempo para la dedicación a las tareas a realizar, la no adaptación al método, la falta de
adaptabilidad a la modalidad de enseñanza y la presencia obligatoria de las pruebas. Todos
son factores que a menudo hacen que el estudiante abandone al principio del curso. El cuadro 1 muestra las principales causas de abandono, según indica el CENSO EAD.BR 2014.
Causas de evasión | Respuestas | % |
Falta de tiempo para estudiar y participar del curso. | 55 | 33% |
Acúmulo de actividades laborales | 51 | 31% |
Falta de adaptación a la metodología | 28 | 17% |
Viajes laborales | 16 | 10% |
Impedimientos creados por los jefes | 8 | 5% |
Otros | 5 | 3% |
Costes de la matrícula y/o mensualidad del curso | 2 | 1% |
Desempleo | 1 | 1% |
Total | 166 | 100% |
Fuente: Elaborado por los autores, adaptado de CENSO EAD.BR (2014)
Uno de los problemas más graves relacionados con la Educación es la deserción de los estudiantes y especialmente en la modalidad de educación a distancia, ya que es todavía reciente y aún se encuentra en proceso de mejora y aculturación. Observamos la falta de tiempo con el mayor porcentaje, lo que demuestra que la organización del tiempo para los estudiantes que asisten a cursos en la modalidad a distancia es fundamental. Las exigencias de la enseñanza a distancia deben ser bien comprendidas por el estudiante, para que siga motivado e implicado en el curso. Asimismo, las IES deben proporcionar todo el apoyo operativo, con calidad, proporcionando un alto grado de satisfacción para todos, porque cuando se estudia con gusto, la productividad y el aprendizaje tienden a aumentar.
En cuanto al seguimiento de las acciones de prevención del abandono escolar, Schlemmer y Lopes (2011, p. 04) afirman que:
[...] algunos procesos pueden ser incorporados en el diseño de los cursos, ya que responden o satisfacen las expectativas de los estudiantes y promueven su adhesión/permanencia, como ya se ha hecho con la inclusión de interacciones sincrónicas por videoconferencia a las clases, la asociación con la Enseñanza Propulsiva, entre otros.
Contar en su plantilla de profesores con profesionales técnicamente preparados, que hayan recibido formación sobre todas las herramientas que se utilizarán en los cursos se convierte en algo fundamental para el éxito de los mismos.
Hoy insistimos en hablar del profesor-investigador. En mi opinión, lo que hace que un profesor sea investigador no es una cualidad o una forma de ser o actuar que se añade a la de enseñar. Indagar, buscar, investigar forma parte de la naturaleza de la práctica docente. Lo que hace falta es que, en su formación permanente, el profesor se perciba y se asuma como docente, como investigador (FREIRE, 1996, p. 32).
Celebración de seminarios y talleres para mejorar los conocimientos de los estudiantes. Disponer de una biblioteca virtual actualizada y apta para la enseñanza a distancia, contar con material humano en el back office para dar pleno apoyo a los alumnos pasando toda la información, respondiendo a las preguntas sobre el curso. La evasión puede producirse por diversas causas que no están directamente relacionadas con el entorno educativo, pero corresponde a las instituciones llevar a cabo acciones para minimizar esta estadística.
La enseñanza evoluciona cada vez más, por lo que es importante saber cómo conducir el proceso de estudio, y dejar claro al alumno que el compromiso y la motivación dependen sólo de él. Contener la evasión no es tarea fácil, por lo que es necesario que las IES tengan el compromiso con la calidad docente, siguiendo los estándares del MEC. Los tutores que participan en el contenido programático, que están en total sinergia con los estudiantes, él (tutor) tiene un papel importante en la conformación del ambiente, dando oportunidades para que todos participen en las discusiones, animando a los estudiantes a compartir sus experiencias y sugerencias.
Citando a Almeida (2008, p. 6-7) cuando destaca que "hay desmotivación por situaciones ocurridas en el transcurso del orden personal o familiar, muchos estudiantes informaron que en estos momentos de dificultades no tuvieron apoyo del profesor/tutor". Sigue siendo el mismo autor el que lo recomienda: "[...] las instituciones ponen a disposición en su ámbito un plan de estudios más flexible para atender a los estudiantes en situaciones atípicas”.
El Estado de Río de Janeiro ofrece cursos de pregrado a distancia en Ciencias Exactas, Humanas y Biológicas. En total, hay 41 instituciones de educación superior que ofrecen cursos a distancia en el Estado de Río de Janeiro: 9 universidades públicas y 32 privadas. Divididos en tres titulaciones diferentes (grado, postgrado y tecnológico), cada una con sus propias características, cuentan con un total de 115 cursos divididos de la siguiente manera: Licenciaturas con 34 cursos de mayor duración entre 4 y 5 años, Licenciaturas 17 cursos donde la mayoría duran cuatro años e incluyen en el plan de estudios asignaturas vinculadas a la didáctica y la pedagogía y Tecnológicos 64 cursos de educación superior de corta duración (de 2 a 3 años)3.
El criterio de representatividad asignado para determinar la muestra fue elegir las principales IES por tamaño y por sus marcas en el mercado educativo. Para conocer las razones de la deserción en la educación a distancia y las estrategias utilizadas para reducirlas, se eligieron como sujetos de la investigación a los coordinadores y profesores de varios cursos a distancia, de forma aleatoria (de cada Universidad investigada) responsables de esta modalidad en sus respectivas Universidades. Según Spiegel (1977, p. 218) "la validez de las conclusiones sobre una población depende de que la muestra haya sido elegida adecuadamente, para representar suficientemente bien a la población; uno de los problemas importantes de la inferencia estadística es precisamente la elección de la muestra”.
El trabajo se realizó en 6 (seis) IES privadas de la ciudad de Río de Janeiro que tiene una población según el IBGE4 en 2019 de 6.718.903 personas, lo que corresponde al 18,74% de las instituciones de todo el Estado. No se nos facilitó el número de alumnos matriculados, los que abandonaron y los que terminaron sus respectivos cursos, ya que estos datos son confidenciales. Se nos informó que el número de alumnos matriculados en educación a distancia fue mayor que el número de alumnos matriculados en cursos presenciales en 2019. El perfil de los estudiantes de estos IES es de trabajadores de bajos ingresos, que viven con sus familias, con una edad media de 30 años, siendo tanto hombres como mujeres que no pudieron completar la educación superior a la edad adecuada según el MEC es entre 18 y 24 años, estando comprometidos con sus estudios y dedicando unas horas de estudio, clases, videos y casos por semana. Las IES elegidas lo fueron por su representatividad en la ciudad de Río de Janeiro, por su marca, por la facilidad de acceso y por su trayectoria académica a lo
3 Disponible en: https://www.EAD.com.br/faculdades-a-distancia/faculdades-a-distancia-no-rj.html. Accedido el: 12 feb. 2019.
4 Disponible en: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/rio-de-janeiro/panorama. Accedido el: 12 feb. 2021.
largo de los años. Se pidió a los coordinadores que distribuyeran el cuestionario entre sus profesores, según los anexos I y II, y se devolvieron 24 coordinadores y 66 tutores de diferentes cursos. Se les pidió que respondieran a un cuestionario compuesto por 20 preguntas cerradas, sobre las razones que pueden contribuir al abandono de los estudiantes en los cursos a distancia. Cada entrevistado recibió previamente el cuestionario (con preguntas cerradas), para que conociera el tema, optimizando la entrevista. Tras las entrevistas, se recopilaron los datos para la redacción del caso y el análisis de los resultados obtenidos. La muestra se definió mediante cálculo estadístico, considerando un mínimo del 5% de los totales generales con error muestral y nivel de fiabilidad del 95%. Después de la elaboración del cuestionario es el momento de la entrevista que según Gil (2011, p. 109) "la entrevista es la técnica en la que el investigador se sitúa frente al investigado y le hace preguntas, con el fin de obtener los datos de interés para la investigación”.
Sin embargo, no es sencillo diseñar un cuestionario, ya que elaborar un cuestionario adecuado a los objetivos de la investigación se convierte en una ciencia, ya que hay que tener muchos cuidados. En general, se define como un conjunto de preguntas sobre un tema (GÜNTHER, 2003; XAVIER, 2012), el cuestionario resulta eficaz para obtener información biográfica y para que los encuestados se sientan más cómodos para expresar sus opiniones.
El cuestionario ofrece subvenciones para alcanzar los objetivos específicos de esta investigación, que son:
Comprobar las estrategias que han llevado a cabo las Universidades estudiadas para minimizar el abandono escolar.
Identificar las variables y los factores que más influyen en el abandono de la educación a distancia.
Identificar métodos que ayuden a controlar la deserción de los cursos de pregrado en el Estado de Río de Janeiro.
Los datos se recogieron a lo largo del año 2019, teniendo un tipo de muestreo probabilístico. La selección de estas muestras se discutió con profesionales con amplia experiencia en esta modalidad de enseñanza y que experimentan en sus gestiones el problema del abandono. Con ello se buscaba garantizar la fiabilidad de los resultados. Los datos recogidos por la investigación cuantitativa se sometieron a un tratamiento estadístico, realizado con la ayuda de los programas Excel. La tabulación de los datos se realizó a través
de gráficos elaborados por el propio investigador, por considerarlos expresivos para la muestra deseada, lo que no impide, sintéticamente, un análisis sobre los mismos.
[...] En un estudio cuantitativo, el investigador realiza su trabajo basándose en un plan establecido a priori, con hipótesis claramente especificadas y variables definidas operativamente. Se ocupan de la medición y cuantificación objetiva de los resultados. Busca la precisión, evitando distorsiones en la etapa de análisis e interpretación de los datos, asegurando así un margen de seguridad en relación con las inferencias obtenidas (GODOY, 1995, p. 58).
Cabe señalar que la investigación nunca es definitiva, ni debe aceptar todos los puntos de vista posibles dentro del área de estudio. Por supuesto, se hacen recortes teóricos, pero antes es importante conocer los principales autores y las principales conclusiones de las investigaciones realizadas en tu campo de estudio.
Respondieron al cuestionario noventa (90) profesionales del área de la Educación a Distancia, que enviaron información completando el cuestionario por correo electrónico. Las entrevistas se realizaron entre los meses de octubre y noviembre de 2019, considerándose todas ellas válidas para el estudio en cuestión, ya que presentan datos sobre la tasa de abandono, cuyo análisis es el objetivo de esta investigación. La información recogida de los participantes se analizó individualmente, de modo que se hizo un análisis de la muestra y luego un análisis estadístico de los datos. Hay numerosos factores que intervienen en la evasión y el abandono de la enseñanza superior por parte de los estudiantes. No se pueden considerar simplemente causas específicas, sino que es necesario evaluar todo el proceso de formación de los estudiantes, desde la educación básica en Brasil a lo largo de los años. Es importante entender que la educación brasileña, en su conjunto, todavía tiene un largo camino por recorrer. Según Moore y Kearsley (2008), al contrario de lo que ocurre con los estudiantes más jóvenes, la mayoría de los estudiantes adultos tienen experiencia laboral y algunos buscan aprender más sobre áreas de trabajo en las que ya tienen amplios conocimientos.
Se verifica en algunos casos de evasión que es el alumno quien no tuvo condición y oportunidad de ingresar al Nivel Superior apenas terminó la Secundaria. Debido a las exigencias profesionales del mercado actual, se sienten atraídos por los cursos a distancia debido a su flexibilidad de horarios y a los precios más asequibles de las matrículas, sin tener en cuenta su vocación, sólo por el hecho de obtener el diploma. También se puede añadir el
hecho de que no tienen en cuenta los aspectos más relevantes para su formación y no valoran si tendrán las asignaturas necesarias para su futuro profesional, por lo que muchos abandonan. Según los datos transmitidos podemos inferir la relación de la entrada de estudiantes con el abandono y el número de graduados que se muestra en el cuadro 1:
Nuevos alumnos | Porcentaje |
Entre 0 y 20 alumnos | 0% |
Entre 21 y 40 alumnos | 13% |
Entre 41 y 60 alumnos | 54% |
Entre 61 a 80 alumnos | 23% |
Superior a 81 alumnos | 10% |
Alumnos evadidos | Porcentaje |
Entre 21 y 40 alumnos | 59% |
Entre 41 y 60 alumnos | 41% |
Alumnos graduados por semestre | Porcentaje |
Entre 03 y 30 alumnos | 17% |
Entre 31 y 60 alumnos | 62% |
Entre 61 a 90 alumnos | 17% |
Entre 91 y 120 alumnos | 2% |
Acima de 121 alumnos | 2% |
Fuente: Elaborado por los autores
A continuación se presentan los resultados de las encuestas con gráficos y porcentajes de las respuestas para cada una de las preguntas del cuestionario:
54%
23%
13%
10%
0 a 20 Alunos 21 a 40 Alunos 41 a 60 Alunos 61 a 80 Alunos
Acima de 81
Alunos
Fuente: Elaborado por los autores
Fuente: Elaborado por los autores
Fuente: Elaborado por los autores
El gráfico 3 muestra que la mayoría de los graduados semestrales por curso están entre 31 y 60 alumnos, lo que supone el 62% de la tasa que corresponde a todas las demás opciones juntas, que es del 17% entre 61 y 90 alumnos y entre 1 y 30 alumnos. Por encima de los 121 estudiantes sólo el 2%. El mayor porcentaje en el número de graduados se sitúa entre los 31 y los 60 estudiantes, similar al mayor porcentaje en el número de estudiantes que se matriculan cada semestre, que es del 54%, y que se sitúa entre los 41 y los 60 estudiantes. Un promedio de 55 alumnos ingresan por semestre, un promedio de 38 abandonan y un promedio de 47 se
gradúan cada semestre, es importante señalar que este promedio puede variar de acuerdo a cada semestre, pero a través de estos números afirmamos que hay más graduados que desertores. La primera observación sobre los resultados del cuestionario aplicado se refiere a la homogeneidad del perfil de los cursos que coordinan los encuestados.
Fuente: Elaborado por los autores
Fuente: Elaborado por los autores
El gráfico 5 presenta la línea de tendencia de las variables dentro de la media móvil de la entrada de nuevos alumnos, la evasión y la graduación de alumnos, a partir de los datos proporcionados.
Podemos observar que la tendencia es la finalización del curso por encima de la entrada de los estudiantes, teniendo en cuenta la evasión de los dos rangos de estudiantes. Se puede comprobar que ingresan un promedio de 55 alumnos por semestre, un promedio de 38 desertores y un promedio de 47 egresados cada semestre, es importante señalar que este promedio puede variar de acuerdo a cada semestre, pero a través de estos números se afirma que hay más egresados que desertores. La primera observación sobre los resultados del cuestionario aplicado se refiere a la homogeneidad del perfil de los cursos que coordinan los encuestados.
Fuente: Elaborado por los autores
Hay varias razones que pueden llevar al estudiante a renunciar a la realización de su curso en la modalidad de enseñanza a distancia. Entre lo que presentó el mayor porcentaje de respuesta, el factor económico ocupa el primer lugar, de ahí la necesidad de pensar, dentro de su estrategia empresarial, en planes de becas y descuentos para retener a los alumnos que piensan en interrumpir el curso por dificultades financieras.
El cuadro siguiente presenta el porcentaje de convergencia de las respuestas en cuanto al perfil de los cursos.
Perfil de los cursos que coordinan los encuestados | Porcentaje |
Más de 40 estudiantes ingresan por semestre | 87% |
Cursos de gestión con los mayores índices de abandono | 70% |
Rango de edad de la fuga - Entre 31 y 40 años | 66% |
Gradúa entre 31 y 60 estudiantes | 62% |
Evasión de entre 21 y 40 estudiantes | 59% |
Porcentaje de másteres y doctores por encima de 40% | 59% |
Fuente: Elaborado por los autores
Según Tubino (2000), siempre que tengamos nuevos datos los introducimos en la previsión, abandonando los más antiguos. La educación a distancia ha crecido rápidamente en todo el país, donde ciertos segmentos de la población que no tenían esta oportunidad, porque trabajan y no tienen tiempo o porque se consideran mayores para estudiar de la manera tradicional o porque viven en regiones de difícil acceso, ahora pueden volver. La enseñanza a distancia acaba siendo una democratización de la educación para quienes antes no tenían acceso a la enseñanza superior. Cuanto mayor sea el número de alumnos en una clase, mayor será el riesgo de abandono. Los cursos de gestión tienen el mayor número de abandonos debido a que también tienen el mayor número de estudiantes matriculados. Es necesario esperar un poco más para esta tendencia, puede ser que al tener asignaturas de cálculo y a distancia sin un profesor presencial para realizar los ejercicios se produzca la desmotivación de los alumnos. La cuestión es si este porcentaje tiende a aumentar con el tiempo.
La edad de abandono se sitúa entre los 31 y los 40 años para el 66% de las respuestas al cuestionario. Se observa que estos estudiantes pueden considerarse no tradicionales, es decir, la mayoría de ellos tienen más de 30 años y tienen otras actividades además de estudiar. El número de estudiantes que abandonan cada curso es del orden de 31 a 60 estudiantes por semestre, según el 66% de las respuestas al cuestionario. Muchos estudiantes no pueden adaptarse a esta rutina de estudios, realizada de forma individual, y acaban abandonando. Esto sucede porque todavía existe el imaginario de que es posible aprender sin tener que esforzarse. Este es un dato importante para que los gestores hagan un seguimiento exhaustivo y así lograr el mantenimiento del alumno en cada periodo, reduciendo la tasa de abandono.
Por otro lado, el número de graduados por curso se sitúa en su mayoría entre 31 y 60 estudiantes. Como tienen las mismas oportunidades en el mercado laboral que los estudiantes presenciales, el número de graduados a distancia ha ido aumentando cada semestre. Estos estudiantes tienen algunas características muy importantes que los estudiantes presenciales pueden no haber aprendido durante su estancia en el curso. Estos datos muestran que el número de estudiantes que se gradúan cada semestre es grande, incluso debido al número de estudiantes matriculados cada semestre.
Se puede considerar como evasión la diferencia entre el número de estudiantes que entran en un curso y el número de estudiantes que se gradúan en este curso. La garantía de permanencia de los alumnos hasta el final del proceso formativo se ha mostrado como uno de los principales retos de la educación en todos los niveles educativos. En esta continuidad, la presente investigación buscó presentar modelos estratégicos para contener la evasión de los cursos de pregrado ofrecidos a distancia por las Universidades Privadas en el Estado de Río de Janeiro. Para ello, se definieron tres objetivos específicos.
Estructura adecuada - Inversión en proyectos interdisciplinarios o en espacios multimedia con lugares y recursos libres para que los estudiantes puedan invertir su tiempo en la creación, descubriendo así sus intereses y habilidades.
Revisar la propuesta pedagógica y la metodología - Los coordinadores y tutores deben comprobar si las clases y actividades aportan conocimientos y despiertan el interés de los alumnos.
Utilizar la tecnología a favor del aprendizaje - Estos recursos pueden facilitar la curiosidad y la atención de los alumnos hacia determinados temas, según el curso escolar, como los estudios de casos.
Reducir el número de alumnos por clase - Las clases abarrotadas dificultan que un tutor pueda seguir el ritmo de clases de más de 50 alumnos.
Las razones por las que los estudiantes abandonan los cursos de EAD pueden dividirse en cuatro grupos:
Factores financieros - En general, los cursos ODL son más baratos que los cursos presenciales, por no hablar de la reducción de los costes de los estudiantes en transporte, comida, materiales de estudio.
Falta de apoyo académico - La falta de apoyo está directamente relacionada con la falta de formación del profesor/tutor y con la cantidad de horas lectivas que dispone para sus clases. La enseñanza a distancia tiene una peculiaridad diferente de la enseñanza presencial.
- Problemas con la tecnología - Hemos observado en nuestra investigación que el público que utiliza los cursos a distancia está compuesto por adultos, de más de 30 años, y muchos no han podido seguir el ritmo de los avances tecnológicos.
- Bajo rendimiento académico - Muchos de los estudiantes pueden haber llegado a la Educación Superior con dificultades en diversos contenidos y con un expediente escolar insuficiente. La calidad de la educación básica es precaria, y en algunas regiones es insatisfactoria. La sugerencia aquí es invertir en material extra: películas, además de que el profesor/tutor anime y motive al alumno a investigar para aumentar su nivel de aprendizaje..
Entre las muchas formas de reducir la tasa de abandono, la inversión realizada por las IES en clases de vídeo se convierte en un factor de éxito crítico, ya que este método tiende a minimizar la falta de interacción del alumno con el profesor y con sus compañeros. Las clases a través de vídeos hacen que el entorno se acerque más a la realidad de la enseñanza presencial, ya que son más atractivas y dinámicas. Son los siguientes: Administración, Recursos Humanos, Pedagogía e Ingeniería, cuyas tasas de abandono en el periodo de estudio fueron, respectivamente, del 44%, 26%, 22% y 8%.
La tendencia es que la educación a distancia sigue creciendo y contribuyendo a la oferta de educación superior, sin embargo, a pesar de que este número crece año tras año, hay otro factor preocupante, pero bastante común en los cursos, que es el abandono y que en ciertos casos es muy alto si comparamos el potencial y la demanda de esta modalidad.
BRASIL. CASA CIVIL. Decreto n. 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 26 maio 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9057.htm. Acesso em: 10 jul. 2021.
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https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.15509
A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA EVASÃO NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
LA IMPORTANCIA DEL CONTROL DE LA EVASIÓN EN LA EDUCACIÓN A DISTANCIA
Jorge Vieira da ROCHA1 Sonia Regina Mendes dos SANTOS2
RESUMO: Mesmo com o avanço tecnológico cada vez maior no EAD, não foi eficiente para conter o número de evasão. Trabalhar a educação a distância não é simples, sendo necessária uma metodologia de ensino em sinergia com as ferramentas de navegação, simples de serem absorvidas pelos alunos e que venham a criar uma interação entre docentes e discentes que são os grandes atores do ensino. O objetivo do estudo é o de conhecer os principais fatores que contribuem para a evasão no EAD e apresentar estratégias em seu controle. Realizou-se um estudo mesclado, quantitativo e qualitativo, questionário online para os coordenadores e professores responderem com a finalidade de entender o que vem sendo feito no combate à evasão. Foi também realizada pesquisa bibliográfica e análise documental com o propósito de melhor entender o objeto investigado.
PALAVRAS-CHAVE: Evasão. Educação. Ensino. Ferramentas. Estratégias.
RESUME: Aunque con los crecientes avances tecnológicos en la educación a distancia, no fue eficiente contener el número de abandonos. Trabajar la educación a distancia no es sencillo, requiriendo una metodología de enseñanza en sinergia con las herramientas de navegación, sencilla de ser absorbida por los alumnos y que genere una interacción entre
1 Estácio de Sá University (UNESA), Rio de Janeiro – RJ – Brazil. Doctoral student in the Postgraduate Program in Education. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9050-7707. E-mail: rocha.rlk@globo.com
2 Estácio de Sá University (UNESA), Rio de Janeiro – RJ – Brazil. Professor of the Postgraduate Program in Education. Doctorate in Education (UFRJ). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8896-9083. E-mail: profsmende@gmail.com
profesores y alumnos que son los grandes protagonistas de la docencia. El objetivo del estudio es conocer los principales factores que contribuyen a la evasión en la educación a distancia y presentar estrategias para su control. Se realizó un estudio mixto, cuantitativo y cualitativo, un cuestionario en línea para que los coordinadores y docentes respondan para comprender qué se está haciendo en la lucha contra la deserción. También se realizaron investigaciones bibliográficas y análisis de documentos con el fin de comprender mejor el objeto investigado.
PALABRAS CLAVE: Evasión. Educación. Enseñanza. Herramientas. Estrategias.
In a globalized world like the one we live in today, where information flows at high speed and with an economy without borders, professionals must always be prepared for the challenges of change, innovation and competition. In this scenario, distance learning has been growing in recent years and assuming an important role in the educational area, especially in higher education, for people who would find it difficult to obtain a diploma. This type of education offers several opportunities, such as flexible hours, different from the face-to-face model, it has an extensive geographic scope, which provides opportunities for the inclusion of people in professional and higher education. Learning takes place without any kind of obstacles, as the student chooses the location and prepares his/her study schedule as it is not necessary for him to be present in a classroom.
Access can be done anywhere the student is, as long as he has the time to study and the technology available to carry out the tasks in the requested disciplines. This well-used model could bring economic and social advantages to Brazil, which, due to its vast territorial extension, has a great lack of education. Among the advantages, Distance education can take its higher education courses to areas farther away from the capitals, which suffer from the lack of qualified professionals. However, no matter how attractive, motivating and pleasant the classes are, in the virtual environment, with total facilities available, we will find considerable dropout percentages. Every business, regardless of its segment, faces challenges and one of the main problems encountered by managers of Higher Education Institutions (HEIs) is that of dropout. It is in this universe that this article is inserted. Aiming to identify and analyze how private universities in the city of Rio de Janeiro use current dropout prevention and control strategies as a way to increase the efficiency of their operational results.
The purpose of this article is to discuss dropouts in distance learning courses, in order to identify the causes and launch possible strategies to promote a reflection on dropouts in distance courses. The initial highlight of the investigation stage for the research lies in the reflections ensured by the evidence provided by the various authors surveyed, which are important for understanding the issue of dropouts in distance learning at private universities in the city of Rio de Janeiro.
According to Maia and Matar (2007, p.6, our translation), distance education is “a modality of Education in which teachers and students are separated, planned by institutions and that uses different communication technologies”. This modality is regulated by specific legislation and can be implemented in Basic Education (youth and adult education, high school technical professional education) and in higher education. For Kay and Rumble (1991) distance education can be defined as formal Institution-based education, where the learning group is separated and where interactive telecommunications systems are used to connect students, resources and instructor.
Romanowski (2010, p. 13, our translation), reinforces that the components of teaching planning go "beyond the definition of objectives, contents, methodologies and assessments, because [...] it is necessary to define under what conditions the teaching will be carried out", therefore, the success of a distance education course depends on the re-evaluation by administrators, staff, faculty and students of the programs offered. Nowadays, time has become a critical factor for anyone's success, Distance Learning facilitates students in their academic formation, enabling an equality of competition in the labor market. The possibility of improving their learning or their qualification becomes viable, as long as they are committed to carrying out the same, as educational institutions have been offering a large number of courses. This provides a democratization of education and reaching economic and social spheres, offering opportunities for those who live in distant places to be able to study. About this, the Brazilian legislation, under Decree no. 9,057/17 which regulates art. 80 of Law no. 9,394/1996, which establishes the guidelines and bases of national Education, ratifies that Distance Education is the
[...] educational modality in which didactic-pedagogical mediation in teaching and learning processes occurs with the use of means and Information and Communication Technologies, with qualified personnel, with access policies, with compatible monitoring and evaluation, among others, and develop educational activities for students and education professionals who are in different places and times (BRASIL, 2017, our translation).
Students are able to establish study schedules that do not involve their work, creating autonomy in their studies, since they do not need to be in person at the university to study.
In any area of education, dropout is always a concern and Distance Learning is no exception and it is surprising that many of the institutions know the real reasons. Data from the EAD.BR 20173 Census reveal that dropout rates in distance learning are increasingly closer to those of on-site courses. By evasion is understood, according to Santos et al. (2008,
p. 2, our translation), “[...] the student's definitive withdrawal at any stage of the course and this can be considered a frequent factor in distance learning courses”.
The dropout of students is the biggest obstacle to Distance Learning and has caused losses that range from the idleness of personal and material resources at the institutions to the closure of courses with thousands of dropouts. The problem is increased due to the few efforts to combat student dropout in courses of this type of education.
The dropout affects all HEIs, causing a considerable loss of income that could be invested in the physical and pedagogical structuring of courses, for several reasons, depending on the social, cultural and economic context in which the Institution is inserted.
Hence the need to clearly communicate the course, its content, functioning, interaction and what will be the evaluation methods, payment. Everything must be explained well.
According to Matar (2010), Distance Education in Brazil is still conceived, in general, based on the premises of Face-to-Face Education, with restricted and inadequate use of available technologies and media. For him, it is still common for institutions to sell interactivity and deliver courses based on On-site Education and only taught at a distance,
3 Available: http://abed.org.br/arquivos/CENSO_EAD_BR_2018_digital_completo.pdf. Access: 10 June 2021.
through videos. A chronic problem in this scenario: the formation of teachers who work in distance learning.
According to Freire (1978), authoritarian education is characterized as that in which the teacher acts as if he were depositing, transferring values and knowledge; for this reason he called it “banking conception of education”. It is understood what Freire says is an obligation that this type of teacher has, when passing their knowledge to students, and does it in the worst possible way.
Evasion is the withdrawal movement of the student who, after being enrolled, does not appear in classes or dropout during the course at any stage, that is, when the student completely abandons the course without completing it, regardless of whether or not he attended any class.
According Silva and Rocha (2020, p. 04, our translation):
[...] in distance education, the types of dropouts are classified as follows: dropout (evasion) occurs when the student leaves the course or the Education system during its development and never returns. Stopout, on the other hand, is the temporary interruption of the course, and attainer (evasion from the course) occurs when the student leaves the course before its conclusion, but with the acquisition of knowledge, or for having reached their personal goals. The case of students who do not even start the course is called non- starter. The evasion concept is equivalent both in on-site courses and in distance courses: it is the student's withdrawal from the course or from the Higher Education Institution (HEI) in which he is enrolled.
Dropout is seen as a frequent factor in distance courses, which may occur for financial reasons identified as one of the main factors, the lack of time to dedicate the tasks to be performed, the non-adaptation to the method, the lack of adaptability to the modality of teaching and the obligatory nature of in-person tests. All are factors that make the student quit many times, right at the beginning of the course. Table 1 shows the main causes of evasion, identified by the CENSUS EAD.BR 2014.
Causes of evasion | Answers | % |
Lack of time to study and participate in the course | 55 | 33% |
Accumulation of activities at work | 51 | 31% |
Lack of adaptation to the methodology | 28 | 17% |
Business travel | 16 | 10% |
Impediments created by the supervisor(s) | 8 | 5% |
Others | 5 | 3% |
Enrollment cost and/or course fees | 2 | 1% |
Unemployment | 1 | 1% |
Total | 166 | 100% |
Source: Devised by the authors, adapted from CENSO EAD.BR (2014)
One of the most serious problems related to Education is the dropout of students, especially in the distance modality, as it is still recent and is still undergoing a process of improvement and acculturation. We observed the lack of time with the highest percentage, showing that the organization of time for students who take distance courses is essential. The demands of distance learning must be well understood by the student, so that he/she remains motivated and involved in the course. Equally, HEIs must give all operational support, with quality, providing a high degree of satisfaction for all, because when studying with pleasure, productivity and learning tend to increase.
Regarding the monitoring of dropout prevention actions, Schlemmer and Lopes (2011,
p. 04, our translation) state that:
[...] some processes can be incorporated into the design of courses, as they respond to or meet the expectations of students and promote their adherence/permanence, as is the case with the inclusion of synchronous interactions by videoconference in the classes, partnership with Propulsor Teaching, among others.
Having in its staff technically prepared professionals who have undergone formation on all the tools that will be used in the courses becomes critical for the success of the courses.
Today, there is insistence on the researcher professor. In my opinion, what is a researcher in the teacher is not a quality or a way of being or acting that is added to that of teaching. Inquiry, search, research are part of the nature of teaching practice. What is needed is that, in their ongoing formation, the teacher perceives himself and assumes himself as a teacher, as a researcher (FREIRE, 1996, p. 32, our translation).
Seminars, workshops, in order to improve the knowledge of students. Possessing an updated virtual library suitable for Distance Learning, having human material in the rear to give all the support to the students, passing on all the information, solving doubts about the
course. Dropouts can occur for various reasons that are not directly linked to the educational environment, but it is up to the institutions to carry out actions with the objective of minimizing this statistic.
Teaching has been evolving more and more, which is why it is important to know how to conduct the study process and make it clear to the student that commitment and motivation depend only on him. Containing dropouts is not an easy task, which is why it is necessary for HEIs to have a commitment to the quality of education, following the MEC standards. The tutors who participate in the program content, which is in total synergy with the students, he (tutor) has an important role in shaping the environment, providing opportunities for everyone to participate in the discussions, encouraging students to share their experiences and suggestions.
Quoting Almeida (2008, p. 6-7, our translation) when he emphasizes that "there is lack of motivation because of situations that occurred during the course of a personal or family nature, many students reported that in these times of difficulties they did not have support from the teacher/tutor". The same author also recommends that: “[...] institutions make available within their scope a more flexible study plan to serve students in atypical situations”.
The State of Rio de Janeiro offers Undergraduate Distance Learning courses in the areas of Exact, Human and Biological Sciences. Altogether, there are 41 higher education institutions offering distance courses in the State of Rio de Janeiro: 9 public colleges and 32 private colleges. Divided into three different degrees (Bachelors, Teaching Degrees and Technologists), each with its own characteristics, having a total of 115 courses divided as follows: Bachelor Degrees with 34 courses of longer duration between 4 to 5 years, Teaching Degrees 17 courses where most of them it lasts four years and includes subjects related to didactics, pedagogy and Technology in the curriculum 64 short-term higher education courses (from 2 to 3 years)4.
4 Available: https://www.EAD.com.br/faculdades-a-distancia/faculdades-a-distancia-no-rj.html. Access: 12 Feb. 2019.
The representativeness criterion assigned to determine the sample was to choose the main HEIs by size and by their brands in the educational market. In order to know the reasons for evasion in distance learning and the strategies used to reduce it, coordinators and professors of various distance courses were chosen at random (from each researched University) responsible for this modality in their respective research subjects. Universities. According to Spiegel (1977, p. 218, our translation) “the validity of conclusions about a population depends on the fact that the sample has been chosen properly, in order to represent the population sufficiently well; one of the important problems of statistical inference is precisely that of the choice of the sample”.
The work was carried out in 6 (six) private HEIs in the city of Rio de Janeiro which has a population according to the IBGE5 in the year 2019 of 6,718,903 people, which corresponds to 18.74% of institutions across the state. We were not given the number of students enrolled, dropouts and who completed their respective courses because they were confidential data. We were informed that the number of students enrolled in distance learning would have been greater than students enrolled in classroom in 2019. The profile of students in these HEIs is low-income workers, who live with their family, with an average age of 30 years old, being both men and women who were unable to complete higher education at the appropriate age, according to the MEC, between 18 and 24 years old, being committed to their studies and dedicating a few hours of studies, classes, videos and cases per week. The HEIs chosen were due to their representativeness in the city of Rio de Janeiro, their brand, their ease of access and their academic trajectory over the years. A request was made to the coordinators, as per annexes I and II, to distribute the questionnaire to their professors and the amount returned was 24 Coordinators and 66 Tutors from different courses. Being asked to answer a questionnaire consisting of 20 closed questions, about the reasons that can contribute to the evasion of students in distance courses. Each respondent previously received the questionnaire (with closed questions), so that they learn about the subject, optimizing the interview. After the interviews, the data were compiled for writing the case and analyzing the results obtained. The sample was defined through statistical calculation, considering a minimum of 5% of the overall totals with sampling error and 95% confidence level. After preparing the questionnaire, it is time for the interview, which according to Gil (2011, p. 109) “interview is the technique in which the investigator presents himself in front of the
5 Available: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/rio-de-janeiro/panorama. Access: 12 Feb. 2021.
investigated and asks them questions, with the objective of obtaining the data of interest to the
investigation”.
However, it is not simple to elaborate a questionnaire, as developing a questionnaire that is adequate to the research objectives becomes a science, since a lot of care must be taken. Generally speaking, it is defined as a set of questions on a topic (GÜNTHER, 2003; XAVIER, 2012), the questionnaire proves to be efficient to obtain biographical information and so that respondents feel more comfortable to score their opinions.
The questionnaire offers subsidies to achieve the specific objectives of this research, which is:
Verify the strategies that have been carried out, by the studied Universities, in order to minimize school dropout.
Identify the variables and factors that have the greatest influence on dropouts in Distance Education.
Point out methods that help to control dropout, in Undergraduate courses in the State of Rio de Janeiro.
Data were collected throughout the year 2019, using a type of probabilistic sampling. The selection of these samples took place with professionals with extensive experience in this type of teaching and who experience the problem of dropout in their management. With this, we sought to guarantee the reliability of the results. The data collected by the quantitative research underwent statistical treatment, carried out with the help of Excel programs. The tabulation of the data was performed using graphs created by the researcher, as he considered them to be expressive for the desired sampling, which does not prevent, synthetically, an analysis of them.
[...] in a quantitative study, the researcher conducts his work from a plan established a priori, with clearly specified hypotheses and operationally defined variables. It is concerned with the objective measurement and quantification of results. It seeks precision, avoiding distortions in the data analysis and interpretation stage, thus ensuring a safety margin in relation to the inferences obtained (GODOY, 1995, p. 58, our translation).
It is worth noting that research is never definitive, as it must accept all possible points of view within the study area. Of course, theoretical cuts are made, but first it is important to know the main authors and the main conclusions of the research carried out in your area of study.
Ninety (90) professionals in the field of Distance Education answered the questionnaire, who sent information by completing the questionnaire by e-mail. The interviews were carried out between the months of October and November 2019, and they are all considered valid for the study in question, as they present data on the dropout rate, whose analysis is the objective of this research. The information collected from the participants was analyzed individually, in order to carry out a sample analysis and later a statistical analysis of the data. Countless factors are involved in student dropouts and college dropouts. They cannot be considered simply specific causes, but the entire process of student education must be evaluated, from basic education in Brazil over the years. It is important to understand that Brazilian education, as a whole, still has a long way to go. According to Moore and Kearsley (2008), contradicting what happens with younger students, most adult students have work experience and some seek to learn more about areas of work in which they already have a great deal of knowledge.
It can be seen in some cases of dropout that it is the student who did not have the conditions and opportunity to enter Higher Education as soon as he finished high school. Due to the professional demands that the market demands today, they are attracted by distance learning courses because of their flexibility in the most accessible hours and tuition, without considering their vocation, just for the fact of getting a diploma. It can also be added that the fact that they do not consider the most relevant aspects for their formation and that they do not assess whether they will have the disciplines that are necessary for their professional future, so many people drop out. According to the data provided, we can infer the relationship between student entry and dropout and the number of graduates shown in frame 1:
New students | Percentage |
Between 0 and 20 students | 0% |
Between 21 and 40 students | 13% |
Between 41 and 60 students | 54% |
Between 61 and 80 students | 23% |
Over 81 students | 10% |
Dropout students | Percentage |
Between 21 and 40 students | 59% |
Between 41 and 60 students | 41% |
Students graduated per semester | Percentage |
Between 03 and 30 students | 17% |
Between 31 and 60 students | 62% |
Between 61 and 90 students | 17% |
Between 91 and 120 students | 2% |
Over 121 students | 2% |
Source: Devised by the authors
Below are the results of the surveys with graphs and percentages of responses to each of the questions in the questionnaire:
0 a 20 Alunos 21 a 40 Alunos 41 a 60 Alunos 61 a 80 Alunos Acima de 81
Alunos
54%
23%
13%
10%
0-20 students 21-40 students 41-60 students 61-80 students Over 81 students
Source: Devised by the authors
41-60 students
21-40 students
Source: Devised by the authors
31-60 students 61-90 students 01-30 students over 121 students 91-120 students
Source: Devised by the authors
It can be seen in Graph 3 that the majority of semester graduates per course, are between 31 and 60 students, reach 62%, of the index that corresponds to all other options together, which are 17% between 61 and 90 students and between 1 and 30 students. Above 121 students only 2%. The highest percentage in the number of graduates is between 31 and 60 students, similar to the higher percentage of the number of students who enroll each semester, which is 54% between 41 and 60 students. An average of 55 students enter per semester, an average of 38 dropouts and an average of 47 graduates who evaded each semester. The first observation about the results of the applied questionnaire refers to the homogeneity of the profile of the courses that the respondents coordinate.
0-20 students
21-40 students
61-80 students
over 81 students
21-40 students
41-60 students
03-30 students
61-60 students
61-90 students
91-120 students
over 121 students
Source: Devised by the authors
Source: Devised by the authors
Graph 5 shows the trend line of the variables within the moving average of new student entry, student dropout and graduation, based on the data provided.
We can note that the trend is for course completion above the entrance of students, considering the dropout of both ranges of students. It can be seen that an average of 55 students enter per semester, an average of 38 drop out and an average of 47 graduates each semester, it is important to emphasize that this average can vary according to each semester, but through these numbers we affirm that there are more graduates than dropouts. The first
observation about the results of the applied questionnaire refers to the homogeneity of the profile of the courses that the respondents coordinate.
Economic factor | All variables | Internet access | Low academic | Troubles with |
performance | the platform |
Source: Devised by the authors
There are several reasons that can lead the student to give up on completing their course in the Distance Learning modality. Among the ones with the highest percentage in the answer, the economic factor comes first, hence the need to think, within their business strategy, of scholarship and discount plans to retain students who are thinking of interrupting the course due to financial difficulties.
The table below shows the percentage of convergence of responses on the profile of the courses.
Profile of the courses that respondents coordinate | percentage |
Entry of more than 40 students per semester | 87% |
Management courses with greater dropout | 70% |
Dropout age group - Between 31 and 40 years old | 66% |
Graduates between 31 and 60 students | 62% |
Dropout between 21 and 40 students | 59% |
Percentage of Masters and Doctors above 40% | 59% |
Source: Devised by the author
According to Tubino (2000), whenever we have new data, we introduce it in the forecast, we abandon the oldest. Distance learning has been growing at an accelerated rate
across the country, where certain groups of the population who did not have this opportunity,
because they work and do not have time or because they consider themselves old to study in the traditional way or because they live in regions with difficult access, can now return. Distance Learning ends up being a democratization of education for those who previously did not have access to Higher Education. The greater the number of students in a class, the greater the risk of dropping out. Management courses are those with the highest number of dropouts due to the fact that they also have the highest number of enrolled students. It is necessary to wait a little longer for this trend, it may be that because they have disciplines that involve calculations and at a distance without a teacher in person to carry out the exercises, students may be demotivated. The question remains whether this percentage tends to increase over time.
The dropout age range is between 31 and 40 years for 66% of the questionnaire responses. It is noticed that these students can be considered non-traditional, that is, most of them are over 30 years old, exercising other activities than studying. The dropout rate for each course is in the order of 31 to 60 students per semester for 66% of the questionnaire responses. Many students are unable to adapt to this study routine, done individually and end up giving up. This is because there is still the imagination that it is possible to learn without having to struggle. This is important data for managers, to carry out a close monitoring and thus manage to maintain the student at each period, reducing the dropout rate.
On the other hand, the number of graduates per course is reported mainly in the range of 31 to 60 students. As they have the same opportunities in the labor market as on-site students, the number of distance learning graduates has been increasing every semester. These students have some very important characteristics that students in classroom classes may not have learned during their course time. These data show that the number of graduates each semester is large due to the number of students enrolled each semester.
The difference between the number of students entering the course and the number of students trained in this course can be considered dropout. Ensuring the permanence of students until the end of the formation process has proven to be one of the main challenges for education at all levels of education. In this continuity, this research sought to present strategic models to contain the evasion of undergraduate courses offered at a distance by Private Universities in the State of Rio de Janeiro. To this end, three specific objectives were defined.
Adequate structure - Investment in interdisciplinary projects or in multimedia spaces with free locations and resources so that students can invest their time in creation, thus discovering their interests and abilities.
Review the pedagogical proposal and methodology – Coordinators and Tutors must check if the classes and activities add knowledge and arouse interest from the students.
Using technology in favor of learning - These resources can facilitate the student's curiosity and attention to certain topics, depending on the school year, such as case studies.
Reduction of students per class - Crowded classes present low content utilization, as it becomes difficult for a Tutor to follow classes with more than 50 students.
We can divide the reasons for students to drop out of distance learning courses into four groups:
Financial Factors – In general, distance learning courses are cheaper than face-to- face courses, not to mention the reduction in students' costs in transport, food, study material.
Lack of academic support – The lack of support is directly linked to the lack of formation for the teacher/tutor and the amount of class-hours he makes available to his classes. Distance Learning has a different peculiarity than in-person.
- Problems with technology – We can observe in our research that the public that uses distance learning courses is made up of adults, over 30 years of age, and many have not been able to keep up with the advances in technology.
- Low academic performance – Many of the students may have arrived at Higher Education with difficulties in various contents and with an insufficient academic record. The quality of basic education is precarious and in certain regions poor. The suggestion here is to invest in extra materials: movies, in addition to the teacher/tutor encouraging and motivating the student to carry out research to raise their level of learning.
Among the many ways to reduce the dropout rate, the investment made by HEIs in video classes becomes a critical success factor, as this method tends to minimize the lack of student interaction with the teacher and with their peers. Classes through videos make the environment closer to the reality of face-to-face teaching, as they are more attractive and dynamic. They are: Administration, Human Resources, Pedagogy and Engineering, whose dropout rates for the study period were calculated at 44%, 26%, 22% and 8%, respectively.
The trend is that Distance Education continues to grow and contribute to the offer of Higher Education, however, despite this number growing year after year, there is another worrying factor, but quite common in courses, which is dropout and that in certain cases is very high comparing the potential and demand of this modality.
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