AFIRMAÇÕES DOS ESTUDANTES SOBRE GÊNERO: UM ESTUDO COMPARATIVO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE E NA UNIVERSIDADE DA MADEIRA


DECLARACIONES DE LOS ESTUDIANTES SOBRE GÉNERO: UN ESTUDIO COMPARATIVO EN LA UNIVERSIDAD FEDERAL DE SERGIPE Y LA UNIVERSIDAD DE MADEIRA


STUDENT STATEMENTS ON GENDER: A COMPARATIVE STUDY AT THE FEDERAL UNIVERSITY OF SERGIPE AND THE UNIVERSITY OF MADEIRA


José Paulo Gomes BRAZÃO1 Alfrancio Ferreira DIAS2


RESUMO: Este artigo apresenta uma análise da categoria de gênero, no decurso de um estudo comparativo na Universidade da Madeira, UMa (Portugal), e na Universidade Federal de Sergipe, UFS (Brasil), sobre “Vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de gênero, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica.” Em termos metodológicos foi adotada uma abordagem qualitativa, com aplicação de um questionário com questões abertas e fechadas e o visionamento de um vídeo curto de enquadramento do tema. Foi feita a análise de conteúdo aos dados obtidos. Os resultados comparados mostram semelhança nos dois contextos estudados, relativamente ao conhecimento do conceito gênero. Porém, divergem relativamente ao envolvimento em conversas e debates sobre o tema no meio acadêmico. São os ex-estudantes da UFS os mais participativos e os ex-estudantes da UMa os que afirmam nunca ter participado. Os ex-estudantes dos dois contextos referem também que o tema gênero é tabu e que existe ainda preconceito social na sua discussão. Os ex-estudantes das duas universidades estudadas consideram que a abordagem, o envolvimento e a discussão deste tema melhoram o autoconhecimento, a afirmação pessoal em sociedade, sendo por esse motivo um tema educacional a trabalhar na academia.


PALAVRAS-CHAVE: Educação. Diversidade. Gênero. Academia.


RESUMEN: Este artículo presenta un análisis de la categoría de género, en un estudio comparativo en la Universidad de Madeira, UMa (Portugal) y en la Universidad Federal de Sergipe, UFS (Brasil) denominado: “Voces de estudiantes universitarios sobre la diversidad sexual y sexual género, su relación con la coeducación y la innovación pedagógica”. Adoptamos un enfoque cualitativo, aplicando un cuestionario e una visualización de un video corto sobre el tema. Hicimos un análisis de contenido de los datos. Los resultados comparados muestran similitud en los dos contextos estudiados, en cuanto al conocimiento



1 Universidade da Madeira (UMA), Funchal – Portugal. Professor e Investigador sénior na área científica de Inovação Pedagógica. Membro Associado do Centro de Investigação em Educação. Doutorado em Educação - Inovação Pedagógica (UMA). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3575-4366. E-mail: jbrazao@staff.uma.pt

2 Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE – Brasil. Professor do Departamento de Educação e da Pós-graduação em Educação. Doutorado em Sociologia (UFS). Bolsista de produtividade em Pesquisa do CNPq. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5562-0085. E-mail: diasalfrancio@academico.ufs.br




del concepto de género. Sin embargo, difiere en cuanto a la participación en conversaciones y debates sobre el tema en el ámbito académico. Son los exalumnos de la UFS los más participativos y los exalumnos de la UMa los que afirman no haber participado nunca. Exalumnos de ambos contextos también mencionan que el tema de género es tabú y que todavía hay prejuicios sociales en su discusión. Antiguos alumnos de las dos universidades estudiadas consideran que el enfoque y la discusión de este tema mejora el autoconocimiento, la afirmación personal en la sociedad y, por tanto, es un tema educativo a trabajar en la academia.


PALABRAS CLAVE: Educación. Diversidad. Género. Academia.


ABSTRACT: This article presents an analysis of the gender category, in a comparative study at the University of Madeira, UMa (Portugal) and at the Federal University of Sergipe, UFS (Brazil) named: “Voices of university students on sexual and sexual diversity gender, its relationship with co-education and pedagogical innovation.” We adopted a qualitative approach, applying a questionnaire with viewing a short video on the subject. we did a content analysis of the data. The results compared show similarity in the two contexts studied, regarding the knowledge of the gender concept. However, it differs regarding the involvement in conversations and debates on the subject in the academic environment. It is the former UFS students who are the most participative and the former UMa students the ones who claim never to have participated. Former students from both contexts also mention that the theme of gender is taboo and that there is still social prejudice in their discussion. Former students from the two studied universities consider that approach and discussion of this topic improves self-knowledge, personal affirmation in society, and is therefore an educational topic to be worked on in the academy.


KEYWORDS: Education. Diversity. Gender. Academy.


Considerações iniciais


As discussões sobre gênero têm-se afirmado como importantes na compreensão da vida pessoal e social dos homens e das mulheres. A natureza socialmente construída do gênero legitimou um sistema de relações sociais de dominação e de subordinação ao longo da história com desigualdades de poder material e simbólico entre homens e mulheres.

Entre várias correntes de pensamento feminista e inúmeras contribuição de autores, torna-se sumariamente importante para este tema lembrar duas figuras: Joan Scott (1989), nos anos 80, do século passado, porque foi precursora da definição do conceito de gênero, apresentando-o como um saber sobre as diferenças sexuais, sobre a relação entre o saber e o poder e sobre as formas como se constroem significados culturais para as diferenças entre homem e mulher; Judith Butler (1990), nos anos 90, porque apresentou uma nova visão do feminismo, sexo e gênero, e que teve repercussão na discussão das políticas de igualdade, de gênero e especificamente na condição das pessoas transgênero e intersexuais. O conceito de



gênero passou a designar o aparato de produção, discursivo, performativo onde se estabelecem os sexos – o gênero definido pelas ações, comportamentos, atos e pela performatividade. A perspectiva da visão performativa de gênero passou a produzir conhecimento situado para a compreensão e partilha da forma como os indivíduos vivenciam os seus corpos (BRAZÃO; DIAS, 2020).

As discussões sobre gênero no espaço da academia são fundamentais para incentivar a renovação conceitual sobre a inclusão sexual e de gênero nas várias dimensões organizacionais das instituições (DIAS et al., 2017; DIAS, 2020; MEDEIROS; SANTOS, 2020; PINTO et al., 2017; RIOS; CARDOSO; DIAS, 2018). É por isso necessário colocar uma lente dissidente, não normativa, enquanto ato político sobre das questões de gênero, em conformidade com as influências dos estudos pós-identitários (DIAS; BRAZÃO, 2021).

Quando se trata de temas sobre gênero, sexo e corpo, verificamos que os ambientes escolares são tendencialmente influenciados pelo padrão heteronormativo. Numa visão atual, deve-se proporcionar a todos os atores educativos um clima permeável à consolidação dos processos de produção de subjetividade, mais ainda aos que se tornam visíveis pelas construções discursivas de análises sociais. Importa por isso equipar as instituições com mecanismos que garantam a liberdade de todos, oferecendo simultaneamente resistência ao autoritarismo e à opressão ou a qualquer forma de discriminação (BRAZÃO; OLIVEIRA; DIAS, 2021).

Esta discussão sobre o conceito de gênero insere-se no estudo comparativo na Universidade da Madeira, UMa (Portugal), e na Universidade Federal de Sergipe, UFS (Brasil), sobre “Vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de gênero, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica” (BRAZÃO; OLIVEIRA; DIAS, 2021). Brazão (2021)3 apresentou este projeto de pesquisa de pós-doutoramento, orientado por Alfrancio Ferreira Dias, docente da Pós-graduação em Educação e Diversidade da Universidade Federal de Sergipe. Com este trabalho pretendeu-se contribuir para a renovação conceitual dos contextos organizacionais da prática da pedagogia, na sequência de outros trabalhos já publicados desta área (BRAZÃO; OLIVEIRA; DIAS, 2021; CARDOSO; DIAS; OLIVEIRA; BRAZÃO, 2021; PALMEIRA; DIAS, 2021).


Metodologia da investigação



3 Brazão, P. Apresentação do projeto vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de género, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica: um estudo comparativo na Universidade da Madeira e na Universidade Federal de Sergipe. The Brain, 2021. Disponível em: https://bra.in/7vA6Q3. Acesso em: 10 set. 2021.


RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2295-2312, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587



A pesquisa apresenta uma abordagem metodológica qualitativa de natureza exploratória (ALVES; FIALHO; LIMA, 2018; NASCIMENTO; CAVALCANTE, 2018;

NUNES, 2020). Por tratar-se de uma investigação com densidade e variedade de dados, neste artigo iremos apenas apresentar o estudo comparativo das enunciações dos ex-estudantes acerca de gênero, nos dois contextos universitários: Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Universidade da Madeira (UMa).

Os questionários que serviram ao levantamento dos dados desta categoria mantiveram o mesmo número de questões, tendo o texto sido adaptado com expressões linguísticas aos dois contextos estudados. Em primeiro foi solicitado aos ex-estudantes que assistissem ao vídeo @Canal das Bee – Identidade de gênero4.


Quadro 1 – Transcrição do conteúdo verbal do vídeo Identidade de gênero


… Agora a gente vai falar de identidade de gênero … Que é que é isso identidade? identidade não é o que está na sua carta ... também isso é ... chamar cédula de identidade, é um papel … uma carta para mim

… Identidade de gênero: Eu só uma mulher, eu sou um homem. Durante muito tempo foi associada a este gênero o sexo biológico … sim então se você nasceu com uma vagina você era uma mulher se você nasceu com pênis você a homem … só que com tempo a gente começou a [verificar] que a questão da identidade de gênero está muito mais no seu cérebro, como você se reconhece, como você se sente e se coloca no mundo

… não é o que está entre suas pernas, mas o que está entre as suas orelhas entendeu? … então se você é se olhar no espelho e se reconhece como homem você é um homem se você se olha no espelho se reconhece com a mulher você alguma mulher se você olha no espelho e não se reconhece como nenhum dos dois … como exatamente as pessoas não binárias a gênero tem 3 outras identidades divergentes que não estão incluídas ou no homem ou na mulher porque … tem muita coisa ali no meio que não é necessariamente homem ou mulher mas que está ali no meio do caminho … a gente não vai entrar em todas essas categorias porque a gente tá fazendo o básico … se passem a nego você cena como você quer ser tratado por favor seu amigão não é amiga onda mas se alguém sabe que existe o sexo biológico e a gente sabe dizer se antes de gênero certo quando essas 2 coisas dão match às vezes tem pessoas cisgênero [por exemplo] uma mulher que foi identificada como mulher no sexo biológico para feminino e também tem as pessoas transgênero … quando a gente fala em pessoas transgênero é importante deixar claro aqui ... ser trans não é uma identidade de gênero ... a identidade de gênero é você ser mulher, você ser homem, você ser não binário...

Fonte: @Canal das Bee, Identidade de género (2018)5


Depois foram apresentadas duas questões de resposta fechada, uma de resposta boleana (sim/não) sobre o conhecimento do conceito de gênero e uma outra de resposta em escala Likert, de 5 níveis, indagando a frequência com que em contexto acadêmico participaram em conversas, debates sobre identidade de gênero. Finalmente uma questão de resposta aberta, tentando obter a opinião sobre este tema. Os questionários encontram-se acessíveis nos links abaixo especificados6.


4 Disponível em: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Acesso em: 10 set. 2021.

5 Disponível em: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Acesso em: 10 set. 2021.

6 Para os ex-estudantes da Universidade da Madeira. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1okl- 9ue088QFOy2dBtuyvQ9xXSTLmvKi/view?usp=sharing. Acesso em: 10 set. 2021.



Utilizamos para recolha de informação o Google Forms, da Google Drive resources. Definimos dois grupos de amostra de conveniência: a) os ex-estudantes do curso de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, da UMa, entre 2015 e 2020;

b) os ex-estudantes do curso de graduação em Pedagogia, da UFS, entre 2015 e 2020.

Os dados qualitativos foram analisados com o auxílio de um programa informático que elaboramos para executar a análise de conteúdo (BARDIN, 1997) e que inclui a transcrição das justificações dos egressos, a construção das categorias de análise, em tabelas, ilustradas pelas unidades de significação semântica (BOGDAN; BLIKEN, 2017). Os recortes textuais foram codificados com a seguinte lógica: [País (PT ou Br) (-); campus universitário Itabaiana (ITA) ou São Cristóvão (SC); número de anos em que encontram após conclusão do curso (1…); número de ordem de resposta (1…)].

Foi utilizada a ferramenta FileMaker Pro v18, elaboradora de bases de dados relacionais, da Claris International Inc, desenvolvida para o Windows. Para além de organizar os recortes categorizados e subcategorizados dos textos, o programa construído contém conexões com um módulo de interpretação dos dados, de modo a estabelecer uma relação direta entre a análise dos recortes obtidos e os referenciais teóricos, selecionados para fundamentar a interpretação dos fenômenos (ver apresentação na Figura 1).


Figura 1 – Base de dados para análise de conteúdo dos dados qualitativos


Fonte: Elaborado pelos autores


Para os ex-estudantes da Universidade Federal de Sergipe. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/14M7EWnjiB3-yQWtFUD-0JbJKmX1YU-0Y/view?usp=sharing. Acesso em: 10 set. 2021.


RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2295-2312, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587



Os textos com as afirmações dos ex-estudantes foram arrumados por unidades de significação semântica, conforme sugerem Bardin (1997) e Bogdan e Bliken (2017). A categoria de gênero, analisada neste artigo, deu origem a subcategorias, e cada uma delas foi justificada com diferentes fenômenos, conforme apresentamos no quadro 1 sobre a categorização dos resultados.


Quadro 2 – Categorização dos discursos dos ex-estudantes


Categoria: GÊNERO

Subcategoria

Fenômenos

GÊNERO (+)

Valorização do conceito de gênero.

Construção/reconstrução do gênero centrada na percepção subjetiva da identidade.

GÊNERO (-)

Constrangimentos na vivência do gênero motivados pela influência de padrões sociais estereotipados.

GÊNERO (N)

Referências a não expressão de opinião sobre o conceito de gênero.

Referências sobre não conhecimento do conceito de gênero.

Fonte: Elaborado pelos autores


Assim, a categoria gênero originou três subcategorias: a primeira reuniu fenômenos de valorização do conceito de gênero e a construção/reconstrução do gênero, centrada na percepção subjetiva da identidade. A segunda subcategoria reuniu os constrangimentos vivenciados pelos indivíduos motivados pela influência de padrões sociais estereotipados. A terceira subcategoria aglomerou fenômenos que se considerou neutros, como: as referências à não expressão de opinião sobre o conceito de gênero e as referências sobre não conhecimento do conceito de gênero.


Caracterização dos sujeitos


Solicitamos o preenchimento do questionário a 160 ex-estudantes da Universidade da Madeira. Destes apenas obtivemos 22 respostas (13,7%). De igual modo enviamos a 183 ex- estudantes da Universidade Federal de Sergipe e obtivemos 26 respostas (14,21%).

Quanto ao gênero, no grupo dos ex-estudantes da Universidade da Madeira (UMa), 95,5% identificam-se como mulher e 4,5% como homem. No grupo dos ex-estudantes da Universidade Federal de Sergipe (UFS), 76,9% identificam-se como mulher e 23,1% como homem.



Relativamente ao tempo decorrido após a conclusão do curso de formação na Universidade da Madeira (UMa) e na Universidade Federal de Sergipe (UFS), verificamos ainda o seguinte: a) Na Universidade da Madeira (UMa), a maior percentagem (33%) pertence aos ex-estudantes que concluíram o curso há um ano ou menos, 29% de ex- estudantes que concluíram o curso há três anos e 24% que concluíram o curso há cinco anos;

b) Na Universidade Federal de Sergipe (UFS), a maior percentagem (46%) de ex-estudantes concluíram o curso há cinco ou mais anos, 23% de ex-estudantes que concluíram o curso há três anos e 19% concluíram o curso há quatro anos, conforme a Figura 2.


Figura 2 – Tempo decorrido após a conclusão do curso de formação na Universidade da Madeira (UMa) e na Universidade Federal de Sergipe (UFS)


Fonte: Elaborado pelos autores


Comparando os grupos de ex-estudantes relativamente ao tempo decorrido após a conclusão dos cursos de formação inicial de professores vemos que o grupo de ex-estudantes da UMa concluiu a sua formação mais recentemente que seus pares no curso de Pedagogia, na UFS.


Análise do discurso verbal do vídeo


Procedemos a uma análise do discurso do vídeo utilizado para o enquadramento da categoria gênero, conforme Quadro 3.




Quadro 3 – Análise do discurso verbal do vídeo Identidade de gênero7


Categoria: GÊNERO

Unidades semânticas

Considerações

… Agora a gente vai falar de identidade de gênero … Que é

que é isso identidade?

Identificação do tema de identidade de gênero

Identidade de gênero: Eu só uma mulher, eu sou um homem. Durante muito tempo foi associada a este gênero o sexo biológico … sim então se você nasceu com uma vagina você era uma mulher se você nasceu com pênis você a homem.

Atribuição do tema de identidade de gênero à categoria gênero, inicialmente associada ao sexo biológico.

… só que com tempo a gente começou a [verificar] que a questão da identidade de gênero está muito mais no seu cérebro, como você se reconhece, como você se sente e se coloca no mundo … não é o que está entre suas pernas, mas o que está entre as suas orelhas entendeu? … então se você é se olhar no espelho e se reconhece como homem você é um homem se você se olha no espelho se reconhece com a mulher você alguma mulher

Atribuição da categoria gênero, ao desenvolvimento psicológico de cada pessoa, mediante o seu contexto cultural.

se você olha no espelho e não se reconhece como nenhum dos dois … como exatamente as pessoas não binárias a gênero tem 3 outras identidades divergentes que não estão incluídas ou no homem ou na mulher porque … tem muita coisa ali no meio que não é necessariamente homem ou mulher, mas que está ali no meio do caminho …

Referência aos conceitos de binariedade – homem/mulher e não binariedade, divergente de homem/mulher

…às vezes tem pessoas cisgênero [por exemplo] uma mulher que foi identificada como mulher no sexo biológico para feminino

Referência ao conceito de cisgênero – quando há correspondência do sexo biológico feminino com o género mulher e sexo biológico masculino com gênero homem.

e também tem as pessoas transgênero … quando a gente fala em pessoas transgênero é importante deixar claro aqui ... ser trans não é uma identidade de gênero ... a identidade de gênero é você ser mulher, você ser homem, você ser não binário...

Referência ao conceito de pessoa transgênero como uma categoria de gênero.

Fonte: Elaborado pelos autores


Embora a transcrição do texto apresente muitas marcas de oralidade, foi possível sistematizar o seguinte: a) O tema de identidade de gênero foi inserido na categoria gênero. Inicialmente este conceito estava padronizado por associação ao sexo biológico; b) A da categoria gênero transitou para o campo psicológico, resultando uma maior liberdade de identificação de cada sujeito, mediante o seu contexto cultural; c) O conceito de cisgênero explica a correspondência do sexo biológico feminino com o gênero mulher ou do sexo biológico masculino com gênero homem; d) Os conceitos de binariedade, homem/mulher e não binariedade permitem categorizar os sujeitos que apresentam uma identificação divergente de homem/mulher; e) O conceito de pessoa transgênero surge como uma categoria intrínseca ao conceito de gênero. Este bloco de informações situou os participantes sobre o


7 Disponível em: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Acesso em: 10 set. 2021.

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2295-2312, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587



conhecimento ou reconhecimento do conceito de gênero no momento em que foram solicitados a preencher o questionário.


Discussão dos resultados


Relativamente ao conhecimento do conceito de gênero, as respostas dos ex-estudantes de ambas as universidades estão globalmente muito próximas. Na UMa, 72,3% dos ex- estudantes dizem que conhecem o conceito de gênero e 22,7% dizem que não conhecem. Na UFS, 76,9% afirmam que conhecem o conceito de gênero e 23,1% dizem que não conhecem, conforme se verifica na Figura 3.


Figura 3 – Conhecimento dos ex-estudantes sobre o conceito de gênero


Fonte: Elaborado pelos autores


Relativamente à participação dos ex-estudantes em conversas e debates sobre gênero, as respostas em ambas as universidades são diferenciadas. Na UMa, 62,2% dos ex-estudantes dizem que nunca participaram em conversas e debates sobre gênero, 22,7% raramente e 9,1% referiram às vezes. Na UFS, 31,8% dos ex-estudantes dizem que sempre participaram em conversas e debates sobre gênero, 13,6% participaram frequentemente, 18,2% referiram às vezes e 22,7% responderam nunca, conforme se verifica na Figura 4.





Figura 4 – Participação dos ex-estudantes da UMa e da UFS em conversas e debates sobre gênero


Fonte: Elaborado pelos autores


Comparando os resultados, há um envolvimento maior dos ex-estudantes da Universidade Federal de Sergipe na discussão do tema de gênero. Em oposição, as respostas dos ex-estudantes na Universidade da Madeira confirmam a ausência dessa iniciativa.

Na análise comparativa dos discursos dos ex-estudantes sobre gênero, subcategoria gênero (+), verifica-se que tanto os ex-estudantes da UMa quanto os da UFS utilizam expressões idênticas quando fazem considerações sobre a valorização o conceito de gênero. Consideram que deve haver respeito, liberdade e compreensão pois falamos de direitos humanos fundamentais para a vida em sociedade. Consideram ainda importante a discussão deste tema para o autoconhecimento e para a afirmação pessoal em sociedade: “vai fazer com que pessoas passem a se identificar com o seu gênero e que não há influência a decidir qual gênero quer ser.” (BR-ITA-4-11); “É fundamental que o indivíduo saiba o que é identidade de gênero para autoconhecer a si mesmo(a) e compreender.” (BR-ITA-5-12). Referem também que se trata de um “Tema educacional com bastante interesse.” (PT-5-22), conforme o Quadro 4.

Os participantes das duas universidades estudadas referem aspectos que se consideram favorecedores da construção/reconstrução do gênero centrada na percepção subjetiva da identidade. No entanto, são os ex-estudantes da UFS os mais efusivos nessa explicitação: “Acredito que cada um deva ser respeitado da maneira que se identifica e tem o direito de ser visto assim.” (BR-ITA-3-03); “É preciso que o indivíduo tenha autonomia, liberdade,




respeito, direitos para se expressar e viver em sociedade.” (BR-ITA-5-12); “Cada ser humano tem o direito de viver e se conhecer como quiser.” (BR-ITA-5-17).


Quadro 4 – Análise comparativa dos discursos dos ex-estudantes sobre gênero, subcategoria gênero (+)


Categoria: GÊNERO


Subcategoria: GÊNERO (+)

Fenômenos

Ex-estudantes da UMa

Ex-estudantes da UFS

Valorização do conceito

Tema pertinente (PT-1-01).

Tema educacional com bastante interesse (PT-

de gênero

Muito importante para a vida em

5-22).


sociedade (PT-1-02).

É um tema muito importante (BR-ITA-3-02).


Concordo plenamente que as pessoas

De grande relevância, pois é importante


devem ser tratadas da forma como se

conhecer o outro como a si próprio (BR-ITA-3-


sentem melhores. (PT-1-05).

04).


Muito importante para nos sentirmos

A identidade de gênero é a forma pela qual eu


confiantes com as nossas escolhas.

expresso o gênero pelo qual eu me identifico.


(PT-1-06).

(BR-ITA-3-05).


Penso que as pessoas devem ser

É um tema esclarecedor (BR-ITA-3-05).


respeitadas na forma de se sentir.

É um tema essencial e necessário. (BR-ITA-4-


(PT-1-07).

08).


Deve haver mais conversas/debates/

Esse tema sendo apresentado e discutido vai


divulgação de informação sobre este

fazer com que pessoas passem a se identificar


assunto. (PT-2-09).

com o seu gênero e que não há influencia a


A identidade deve ser respeitada e

decidir qual gênero quer ser (BR-ITA-4-11).


não imposta (PT-3-11).

É fundamental que o individuo saiba o que é


Deve-se respeitar a identidade de

identidade de gênero para autoconhecer a si


cada um (PT-3-13).

mesmo(a)e compreender (BR-ITA-5-12).


Interessante (PT-3-15).

Identidade de gênero não é ser masculino ou


interessante (PT-4-16).

feminino como é posto em seu RG pelos seus


Tema relevante na atualidade (PT-5-

pais ao documento, mas como eu me sinto


18) Tema relevante na atualidade

diante dos outros ou quando me deparo diante


(PT-5-18).

de um espelho como eu me vejo. (BR-ITA-5-


É importante (PT-5-19).

13).


Cada um deve assumir o género com

A temática é muito importante para a


o qual se identifica (PT-5-20).

compreensão sobre a real significância da


Um tema muito interessante e com

identidade de gênero para sociedade. (BR-ITA-


muito a ensinar (PT-5-21).

5-14).


Tema educacional com bastante

Importante e precisa ser debatido (BR-SC-1-


interesse (PT-5-22).

01).



É bastante pertinente (BR-SC-5-03).



Relevante (BR-SC-5-05).



Reconheço a identidade de gênero ligada a



questão biológica (BR-SC-5-06).



Extremamente necessário para a formação em



qualquer área (BR-SC-5-07).



Relevante (BR-SC-5-08).

Construção/reconstrução

Independentemente do gênero com o

Acredito que cada um deva ser respeitado da

do gênero, centrada na

qual se identificam, não deixam de

maneira que se identifica e tem o direito de

percepção subjetiva da

ser uma pessoa e, por isso, são

ser visto assim. (BR-ITA-3-03).

identidade.

merecedoras de respeito e de

Falar sobre gênero não incentiva ou faz com


compreensão, por parte da

que a pessoa mude sua orientação sexual ou


sociedade e, sobretudo, por parte

identidade de gênero. (BR-ITA-3-05)


das suas famílias. (PT-2-08).

Respeito como cada um sente. (BR-ITA-4-09).




Cada qual tem de respeitar o ser humano (PT-5-17).

É preciso que o indivíduo tenha autonomia, liberdade, respeito, direitos para si expressar e viver em sociedade. (BR-ITA-5-12).

Cada ser humano tem o direito de viver e se conhecer como quiser. (BR-ITA-5-17).

… chamar a atenção para o fato de respeitar o indivíduo independente de como se reconheça. (BR-SC-5-02).

Fonte: Elaborado pelos autores


Nos dois contextos estudados são referidos constrangimentos motivados pela influência de padrões sociais estereotipados, conforme Quadro 5. Dizem que existe preconceito social relativamente a este tema que ainda é considerado tabu: “não deveria ser tabu, considerando que cada um é livre de ser feliz como deseja.” (PT-1-04); “[este tema] é de fundamental importância para a diminuição do preconceito, como também para que a sociedade tenha mais aceitação.” (BR-ITA-2-01); “precisa ser trabalhado mais amplamente nos diversos ambientes para que haja a quebra do preconceito.” (BR-ITA-3-02); “Existe bastante tabu e é complexo, pois infelizmente vivemos em uma sociedade preconceituosa.” (BR-ITA-3-06); “uma temática muito importante para romper estereótipos e ampliar o leque de conhecimento das pessoas.” (BR-SC-5-02); “falar sobre gênero não incentiva ou faz com que a pessoa mude sua orientação sexual ou identidade de gênero.” (BR-ITA-3-05).


Quadro 5 – Análise comparativa dos discursos dos ex-estudantes sobre gênero, subcategoria gênero (-)


Categoria: GÊNERO

Subcategoria: GÊNERO (-)

Fenômenos

Fenômenos (UMa)

Fenômenos (UFS)

Constrangimentos na

Um tema que não deveria ser tabu,

É de fundamental importância para a

vivência do gênero

considerando que cada um é livre de

diminuição do preconceito, como também

motivados pela

ser feliz como deseja. (PT-1-04).

para que, a sociedade tenha mais aceitação

influência de padrões


(BR-ITA-2-01).

sociais


Precisa ser trabalhado mais amplamente nos

estereotipados.


diversos ambientes para que haja a quebra do



preconceito. (BR-ITA-3-02).



Existe bastante tabu e é complexo, pois



infelizmente vivemos em uma sociedade



preconceituosa (BR-ITA-3-06).



Engloba vários aspetos que ainda se diverge,



principalmente em relação ao não conhecer e por



isso o preconceito ainda permeia entre várias



classes. (BR-SC-5-03).



Imprescindível se queremos uma sociedade



mais igualitária e sem preconceito. (BR-SC-5-



07).



É um tema difícil de ser abordado, pois às





pessoas distorcem, e não é abordado como deve ser, sem contar que a sociedade acaba impedindo que se fale sobre o tema, e sem contar que a grande maioria das pessoas/professores não foram instruídas para falar a respeito do mesmo. (BR-ITA-4-10).

Acredito que seja uma temática muito importante para romper estereótipos e ampliar o leque de conhecimento das pessoas. (BR-SC-5-02).

Fonte: Elaborado pelos autores


Na análise comparativa dos discursos dos ex-estudantes sobre gênero, na subcategoria gênero (N), constata-se que ainda há desconhecimento deste conceito, tanto nos ex-estudantes da UMa (22,7%) como os da UFS (23,1%), conforme a Figura 3 e o Quadro 6.


Quadro 6 – Análise comparativa dos discursos dos ex-estudantes sobre gênero, subcategoria gênero (N)


Subcategoria: GÊNERO (N)

Fenômenos

Ex-estudantes da UMa

Ex-estudantes da UFS

Referências sobre não conhecimento do conceito de gênero

Muitas pessoas não têm conhecimento deste tema (PT-3-10).

Não entendo (PT-4-16).

Tema que não é muito abordado porque muitas pessoas não têm conhecimento sobre o mesmo. (PT-3- 12).


Referências a não expressão de opinião sobre o conceito de gênero

...alvo de muito preconceito, ajustado à realidade e com muita pouca relevância por parte da sociedade. (PT-1-01).

O gênero com o qual cada um se identifica não importa pois todos merecem respeito e de compreensão por parte das suas famílias e também da sociedade. (PT-1-03).

Não tenho opinião, respeito (PT-5-17).

Ainda não sei falar sobre esse tema, mas respeito (BR-ITA-3-07)

Acho complicado, mas tento respeitar a orientação de todos (BR-SC-5-09)

Nenhuma! (BR-ITA-5-17).

Fonte: Elaborado pelos autores


Os participantes reforçam o não conhecimento deste tema depois de terem acabado de assistir a um vídeo ilustrativo sobre o mesmo: “Muitas pessoas não têm conhecimento deste tema.” (PT-3-10); “Não entendo” (PT-4-16); “Ainda ñ sei falar sobre esse tema, mas respeito.” (BR-ITA-3-07); “Acho complicado, mas tento respeitar a orientação de todos.” (BR-SC-5-09). Estes fatos reforçam novamente a necessidade do trabalho educacional continuado nos contextos acadêmicos.





Considerações finais


Constatou-se que o conceito de gênero é do conhecimento de grande parte dos ex- estudantes de ambas as universidades. O fato dos grupos de ex-estudantes se apresentarem diferenciados relativamente ao tempo decorrido após a conclusão dos cursos de formação inicial de professores não apresentou alteração relativamente ao conhecimento do conceito de gênero. No entanto, verificou-se que há um envolvimento maior dos ex-estudantes da Universidade Federal de Sergipe na discussão do tema de gênero. No sentido contrário, os ex- estudantes na Universidade da Madeira confirmaram a ausência dessa iniciativa.

Alguns participantes afirmaram não ter conhecimento deste tema, mesmo depois de assistirem a um vídeo ilustrativo sobre identidade de gênero, com linguagem muito popular, onde foram apresentadas considerações como: a perspectiva temporal sobre a evolução do conceito de gênero; a referência aos conceitos de cisgênero, binariedade, homem/mulher e não binariedade e outras identificações divergentes de homem/mulher. Estes fatos reforçam novamente a necessidade do trabalho educacional continuado nos contextos acadêmicos. E mais, se reforça essa necessidade uma vez que os participantes referiram a existência de preconceito social e tabu relativamente a este tema, conforme outros estudos também evidenciam (ALMEIDA, 2017; BOGOSSIAN, 2014; CARDOSO, 2019; CARVALHO et al., 2017; COUTO; CRUZ, 2017; DONATO; TONELLI, 2018; FRANÇA; FERRARI, 2016; MORAIS; BAIÃO; DE FREITAS, 2020; SANTOS; RIOS, 2021).

Tanto os ex-estudantes da UMa como os da UFS foram unânimes em considerar que deve haver respeito, liberdade e compreensão, pois falamos de direitos humanos fundamentais para a vida em sociedade.

Os participantes das duas universidades estudadas referem ainda aspectos que se consideram favorecedores da construção/reconstrução do gênero, centrada na percepção subjetiva da identidade. No entanto, são os ex-estudantes da UFS os mais efusivos nessa explicitação. Consideram por isso importante a discussão do conceito de gênero para o autoconhecimento e para a afirmação pessoal em sociedade e afirmam ainda que este é um tema educacional a trabalhar. Sobre este aspecto encontramos correspondência com a pesquisa de Dias & Brazão (2021) quando referem que o “trabalho pedagógico na temática gênero é uma ferramenta de promoção de espaços inclusivos e de diminuição de ações discriminatórias com estudantes LGBTQI+” (DIAS; BRAZÃO, 2021, p. 9). Também noutros estudos é evidenciado o trabalho pedagógico com esta temática, pois potencializa a diminuição a LGBTIfobia e a desconstrução de estereótipos (ALMEIDA, 2017;




BOGOSSIAN, 2014; CARDOSO, 2019; CARVALHO et al., 2017; COUTO; CRUZ, 2017; DONATO; TONELLI, 2018; FRANÇA; FERRARI, 2016; MORAIS; BAIÃO; DE FREITAS, 2020; RIOS; DIAS, 2020; SANTOS; RIOS, 2021).


AGRADECIMENTOS: Ao CNPq pelo financiamento da pesquisa na modalidade de bolsa.


REFERÊNCIAS


ALMEIDA, W. R. A. Uniforme escolar e uniformização dos corpos. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 22, p. 9-22, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6134


ALVES, F. C.; FIALHO, L. M. F.; LIMA, M. S. L. Formação em pesquisa para professores da educação básica. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 27, p. 285-300, 2018. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i27.8582


BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1997.


BOGDAN, R.; BLIKEN S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 2017.


BRAZÃO, J. P. G.; OLIVEIRA, A. L.; DIAS, A. F. University students' voices on sexual and gender diversity, their relationship with coeducation and pedagogical innovation: a comparative study at the University of Madeira (Portugal) and the Federal University of Sergipe (Brazil). Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12445, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112445


BRAZÃO, P.; DIAS, A. Relações de género e do corpo na escola: diretivas promotoras de culturas inclusivas para as práticas pedagógicas. Revista Cocar, v. 14, n. 29, maio/ago. 2020. ISSN: 2237-0315. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3347. Acesso em: 10 set. 2021.


BRAZÃO, P. Apresentação do projeto vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de género, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica: um estudo comparativo na Universidade da Madeira e na Universidade Federal de Sergipe. The Brain, 2021. Disponível em: https://bra.in/7vA6Q3. Acesso em: 10 set. 2021.

BUTLER, J. Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity Routledge, 1990. IDENTIDADE de género - #GuiaBasicoLGBT. Canal das Bee. 2018. 1 vídeo (4 min).

Disponível em: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Acesso em: 10 set. 2021.


CARDOSO, H. M.; DIAS, A. F. Representações sobre corpo, gênero e sexualidades de estudantes das licenciaturas do Instituto Federal de Sergipe, campus Aracaju. Práxis Educacional, v. 13, n. 24, p. 76-94, 2017. DOI: https://doi.org/10.22481/praxis.v13i24.930





CARDOSO, H. M.; DIAS, A. F. Trans* subjectivities in the higher education curriculum. Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12305, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112305


CARDOSO, L. R.; BERTOLDO, T. A. T.; SANTOS, L. B. A. Gênero e sexualidade na formação docente: um mapeamento das pesquisas entre Norte e Nordeste. Revista on line de Política e Gestão Educacional, v. 24, n. esp. 3, p. 1743-1764, 2020. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp3.14092


CARVALHO, M. E. P. et al. Origins and challenges of gender studies centers in higher education in Northern and Northeastern Brazil. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 21, p. 163-176, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i21.6340


COUTO, A. S.; CRUZ, M. H. S. Inserção de gênero no currículo de História e a formação para o trabalho docente. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 23, p. 249-262, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i23.6764


DIAS, A. F. et al. Schooling and subversions of gender. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 22, p. 83-92, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6433


DIAS, A. F.; BRAZÃO, J. P. G. Iniciativas de promoção das discussões de gênero e diversidade sexual no contexto acadêmico: um estudo comparativo. Práxis Educacional, v. 17, n. 48, p. 1-18, 2021. DOI: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.9502


DIAS, A. F.; OLIVEIRA, D. A.; SANTOS, M. S. Uma revisão sistematizada da produção do conhecimento sobre corpo, gênero, sexualidades na educação. Revista Temas em Educação, v. 27, n. 2, p. 119–133, 2018. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.2359- 7003.2018v27n2.24814


DIAS, A. F.; SILVA, I. P.; RIOS, P. P. S. Os estudos de gênero em revistas científicas do FEPAE-NN: uma revisão sistematizada. Revista Exitus, v. 10, n. 1, p. e020039, 2020. DOI: https://doi.org/10.24065/2237-9460.2020v10n0ID128.


DONATO, A.; TONELLI, L. A resistência do corpo. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 12, n. 28, p. 49-62, 2019. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v12i28.10164


FRANÇA, F. G. R.; FERRARI, A. Mais do que professores/as, professores/as homossexuais na escola. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 9, n. 20, p. 41-52, 2016. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v9i20.5894


MORAIS, J. F. S.; BAIÃO, J. C.; DE FREITAS, C. J. Questões de gênero e sexualidade na escola: narrativas docentes. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 13, n. 32, p. 1-15, 2020. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.11565


NASCIMENTO, L. F.; CAVALCANTE, M. M. D. Abordagem quantitativa na pesquisa em educação: investigações no cotidiano escolar. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 25, p. 249-260, 2018. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i25.7075





NUNES, C. P. Conversas interativo-provocativas como opção teórico-metodológica nas Ciências Humanas e na educação. Práxis Educacional, v. 16, n. 37, p. 408-439, 2020. DOI: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i37.6207


OLIVEIRA, A. L.; BRAZÃO, J. P. G.; DIAS, A. F. Dialogue about gender, sexuality and bodies in academic context: a possibility of pedagogical innovation? Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12484, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112484


PALMEIRA, L. L. L.; DIAS, A. F. The importance of Teacher education in the face of the perspectives of diversity: in search of an egalitarian society. Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12260, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112260


PIRES, M. A. Gênero e sexualidade nos currículos de formação em Pedagogia na Universidade Federal de Sergipe. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós- graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão, 2021.


RIOS, P. P. S.; CARDOSO, H. M.; DIAS, A. F. Concepções de gênero e sexualidade d@s docentes do curso de licenciatura em pedagogia: por um currículo Queer. Educação & Formação, v. 3, n. 2, p. 98–117, 2018. DOI: https://doi.org/10.25053/redufor.v3i8.272


RIOS, P. P. S.; DIAS, A. F. “Nossa história de vida é construída a partir do nosso corpo”: a produção do corpo viado na docência. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. 3, p. 1265–1283, 2020. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15i3


SANTOS, A. C.; FELDENS, D. G. Vozes do triunfo: narrativas de si de professoras da educação básica. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 1, p. 379-392, 2019. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i01.9666


SANTOS, É. S.; LAGE, A. C. Gênero e diversidade sexual na educação básica: um olhar sobre o componente curricular Direitos Humanos e Cidadania da rede de ensino de Pernambuco. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 22, p. 69-82, 2017.

DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6042


SANTOS, M. H. DA S. R.; RIOS, J. A. V. P. Education and cultural differences: boundary educational practices in basic education. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 14, n. 33, p. e13670, 27 fev. 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v14i33.13670


SAVENKOV, A.; GAVRILOVA, O. Características de gênero do sucesso dos alunos do ensino fundamental na resolução de tarefas no contexto de diferentes atitudes motivacionais extrínsecas. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 25, n. esp.1, p. 673–691, 2021. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v25iesp.1.15006


SCOTT, J. Gênero, uma categoria útil de análise histórica”. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 16, n. 2, 1989.


SILVA JUNIOR, P. M.; IVENICKI, A. Entre sexualidades, masculinidades e raça: contribuições do multi/interculturalismo para a prática pedagógica. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 12, n. 29, p. 125-144, 2019. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v12i29.9326



SILVA, I. P.; DIAS, A. F.; RIOS, P. P. S. Os estudos de Gênero na Revista Tempos e Espaços em Educação: uma Revisão Sistematizada. Educação & Formação, v. 5, n. 14, p. 150–175, 2020. DOI: https://doi.org/10.25053/redufor.v5i14mai/ago.2495


SILVA, T. R. Educação em e para os direitos humanos: a escola e o direito a afirmação da diferença. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 21, 2, p. 1076– 1097, 2017. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v21.n.esp2.2017.10176


VIVAS, A.; BASTIDAS, C.; FARIAS, A. Desempenho acadêmico de uma perspectiva geográfica e de gênero em programas de distância. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. 3, p. 1200–1215, 2020. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v24i3.14357


Como referenciar este artigo


BRAZÃO, J. P. G.; DIAS, A. F. Afirmações dos estudantes sobre gênero: um estudo comparativo na Universidade Federal de Sergipe e na Universidade da Madeira. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2295-2312, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.15688


Submetido em: 01/08/2021

Revisões requeridas em: 25/09/2021 Aprovado em: 01/10/2021 Publicado em: 21/10/2021




DECLARACIONES DE LOS ESTUDIANTES SOBRE GÉNERO: UN ESTUDIO COMPARATIVO EN LA UNIVERSIDAD FEDERAL DE SERGIPE Y LA UNIVERSIDAD DE MADEIRA


AFIRMAÇÕES DOS ESTUDANTES SOBRE GÊNERO: UM ESTUDO COMPARATIVO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE E NA UNIVERSIDADE DA MADEIRA


STUDENT STATEMENTS ON GENDER: A COMPARATIVE STUDY AT THE FEDERAL UNIVERSITY OF SERGIPE AND THE UNIVERSITY OF MADEIRA


José Paulo Gomes BRAZÃO1 Alfrancio Ferreira DIAS2


RESUMEN: Este artículo presenta un análisis de la categoría de género, en un estudio comparativo en la Universidad de Madeira, UMa (Portugal) y en la Universidad Federal de Sergipe, UFS (Brasil) denominado: “Voces de estudiantes universitarios sobre la diversidad sexual y sexual género, su relación con la coeducación y la innovación pedagógica”. Adoptamos un enfoque cualitativo, aplicando un cuestionario e una visualización de un video corto sobre el tema. Hicimos un análisis de contenido de los datos. Los resultados comparados muestran similitud en los dos contextos estudiados, en cuanto al conocimiento del concepto de género. Sin embargo, difiere en cuanto a la participación en conversaciones y debates sobre el tema en el ámbito académico. Son los exalumnos de la UFS los más participativos y los exalumnos de la UMa los que afirman no haber participado nunca. Exalumnos de ambos contextos también mencionan que el tema de género es tabú y que todavía hay prejuicios sociales en su discusión. Antiguos alumnos de las dos universidades estudiadas consideran que el enfoque y la discusión de este tema mejora el autoconocimiento, la afirmación personal en la sociedad y, por tanto, es un tema educativo a trabajar en la academia.


PALABRAS CLAVE: Educación. Diversidad. Género. Academia.


RESUMO: Este artigo apresenta uma análise da categoria de gênero, no decurso de um estudo comparativo na Universidade da Madeira, UMa (Portugal), e na Universidade Federal de Sergipe, UFS (Brasil), sobre “Vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de gênero, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica.” Em termos metodológicos foi adotada uma abordagem qualitativa, com aplicação de um questionário com questões abertas e fechadas e o visionamento de um vídeo curto de enquadramento do tema. Foi feita a análise de conteúdo aos dados obtidos. Os resultados comparados mostram semelhança nos dois contextos estudados, relativamente ao conhecimento do conceito gênero. Porém, divergem relativamente ao envolvimento em


1 Universidad de Madeira (UMA), Funchal – Portugal. Profesor e Investigador sénior en el área científica de Innovación Pedagógica. Miembro Asociado del Centro de Investigación en Educación. Doctorado en Educación

- Innovación Pedagógica (UMA). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3575-4366. E-mail: jbrazao@staff.uma.pt

2 Universidad Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE – Brasil. Profesor del Departamento de Educación y del Posgrado en Educación. Doctorado en Sociología (UFS). Becario de productividad en Investigación del CNPq. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5562-0085. E-mail: diasalfrancio@academico.ufs.br

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2296-2314, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587



conversas e debates sobre o tema no meio acadêmico. São os ex-estudantes da UFS os mais participativos e os ex-estudantes da UMa os que afirmam nunca ter participado. Os ex- estudantes dos dois contextos referem também que o tema gênero é tabu e que existe ainda preconceito social na sua discussão. Os ex-estudantes das duas universidades estudadas consideram que a abordagem, o envolvimento e a discussão deste tema melhoram o autoconhecimento, a afirmação pessoal em sociedade, sendo por esse motivo um tema educacional a trabalhar na academia.


PALAVRAS-CHAVE: Educação. Diversidade. Gênero. Academia.


ABSTRACT: This article presents an analysis of the gender category, in a comparative study at the University of Madeira, UMa (Portugal) and at the Federal University of Sergipe, UFS (Brazil) named: “Voices of university students on sexual and sexual diversity gender, its relationship with co-education and pedagogical innovation.” We adopted a qualitative approach, applying a questionnaire with viewing a short video on the subject. we did a content analysis of the data. The results compared show similarity in the two contexts studied, regarding the knowledge of the gender concept. However, it differs regarding the involvement in conversations and debates on the subject in the academic environment. It is the former UFS students who are the most participative and the former UMa students the ones who claim never to have participated. Former students from both contexts also mention that the theme of gender is taboo and that there is still social prejudice in their discussion. Former students from the two studied universities consider that approach and discussion of this topic improves self-knowledge, personal affirmation in society, and is therefore an educational topic to be worked on in the academy.


KEYWORDS: Education. Diversity. Gender. Academy.


Consideraciones iniciales


Los debates sobre el género se han impuesto como importantes para comprender la vida personal y social de hombres y mujeres. La naturaleza socialmente construida del género ha legitimado un sistema de relaciones sociales de dominación y subordinación a lo largo de la historia con desigualdades de poder materiales y simbólicas entre hombres y mujeres.

Entre las diversas corrientes del pensamiento feminista y las numerosas aportaciones de las autoras, es importante recordar brevemente para este tema dos figuras: Joan Scott (1989), en los años 80, del siglo pasado, porque fue precursora de la definición del concepto de género, presentándolo como un conocimiento sobre las diferencias sexuales, sobre la relación entre el conocimiento y el poder y sobre las formas en que se construyen los significados culturales de las diferencias entre hombres y mujeres; Judith Butler (años 90), en los años 90, porque presentó una nueva visión del feminismo, del sexo y del género, y que repercutió en la discusión de las políticas de igualdad y de género y específicamente en la




condición de las personas transexuales e intersexuales. El concepto de género pasó a designar el aparato de producción, discursivo, performativo donde se establecen los sexos -el género definido por las acciones, los comportamientos, los actos y la performatividad. La perspectiva de género performativa ha llegado a producir un conocimiento situado para entender y compartir cómo los individuos experimentan sus cuerpos (BRAZÃO; DIAS, 2020).

Los debates sobre el género en el espacio de la academia son fundamentales para fomentar la renovación conceptual sobre la inclusión sexual y de género en las distintas dimensiones organizativas de las instituciones (DIAS et al., 2017; DIAS, 2020; MEDEIROS; SANTOS, 2020; PINTO et al., 2017; RIOS; CARDOSO; DIAS, 2018). Por lo tanto, es

necesario colocar una lente disidente y no normativa como acto político en cuestiones de género, de acuerdo con las influencias de los estudios post-identitarios (DIAS; BRAZÃO, 2021).

Cuando se trata de temas sobre el género, el sexo y el cuerpo, comprobamos que los entornos escolares tienden a estar influenciados por la norma heteronormativa. En una visión actual, todos los actores educativos deben contar con un clima permeable a la consolidación de los procesos de producción de subjetividad, más aun los que se hacen visibles por las construcciones discursivas del análisis social. Por lo tanto, es importante dotar a las instituciones de mecanismos que garanticen la libertad de todos, ofreciendo al mismo tiempo resistencia al autoritarismo y a la opresión o a cualquier forma de discriminación (BRAZÃO; OLIVEIRA; DIAS, 2021).

Esta discusión sobre el concepto de género se enmarca en el estudio comparativo de la Universidad de Madeira, UMa (Portugal), y la Universidad Federal de Sergipe, UFS (Brasil), sobre "Voces de estudiantes universitarios sobre la diversidad sexual y de género, su relación con la coeducación y la innovación pedagógica" (BRAZÃO; OLIVEIRA; DIAS, 2021). Brazão (2021)3 presentó este proyecto de investigación de postdoctorado, orientado por Alfrancio Ferreira Dias, docente del Posgrado en Educación y Diversidad de la Universidad Federal de Sergipe. Con este trabajo se pretendió contribuir para la renovación conceptual de los contextos organizacionales de la práctica de la pedagogía, a continuación de otros trabajos ya publicados de esta área (BRAZÃO; OLIVEIRA; DIAS, 2021; CARDOSO; DIAS; OLIVEIRA; BRAZÃO, 2021; PALMEIRA; DIAS, 2021).


3 Brazão, P. Apresentação do projeto vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de género, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica: um estudo comparativo na Universidade da Madeira e na Universidade Federal de Sergipe. The Brain, 2021. Disponible en: https://bra.in/7vA6Q3. Accedido el: 10 sep. 2021.

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2296-2314, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587



Metodología de la investigación


La investigación presenta un enfoque metodológico cualitativo de carácter exploratorio (ALVES; FIALHO; LIMA, 2018; NASCIMENTO; CAVALCANTE, 2018;

NUNES, 2020). Por tratarse de una investigación con densidad y variedad de datos, en este artículo sólo presentaremos el estudio comparativo de las enunciaciones de los ex alumnos sobre el género, en los dos contextos universitarios: Universidad Federal de Sergipe (UFS) y Universidad de Madeira (UMa).

Los cuestionarios que sirvieron para el levantamiento de datos de esta categoría mantuvieron el mismo número de preguntas, habiéndose adaptado el texto con expresiones lingüísticas a los dos contextos estudiados. En primer lugar, se pidió a los antiguos alumnos que vieran el vídeo @Canal das Bee - Identidade de gênero4.


Cuadro 1 – Transcripción del contenido verbal del video Identidad de género


… Agora a gente vai falar de identidade de gênero … Que é que é isso identidade? identidade não é

o que está na sua carta ... também isso é ... chamar cédula de identidade, é um papel … uma carta para mim

… Identidade de gênero: Eu só uma mulher, eu sou um homem. Durante muito tempo foi associada a este gênero o sexo biológico … sim então se você nasceu com uma vagina você era uma mulher se você nasceu com pênis você a homem … só que com tempo a gente começou a [verificar] que a questão da identidade de gênero está muito mais no seu cérebro, como você se reconhece, como você se sente e se coloca no mundo

… não é o que está entre suas pernas, mas o que está entre as suas orelhas entendeu? … então se você é se olhar no espelho e se reconhece como homem você é um homem se você se olha no espelho se reconhece com a mulher você alguma mulher se você olha no espelho e não se reconhece como nenhum dos dois … como exatamente as pessoas não binárias a gênero tem 3 outras identidades divergentes que não estão incluídas ou no homem ou na mulher porque … tem muita coisa ali no meio que não é necessariamente homem ou mulher mas que está ali no meio do caminho … a gente não vai entrar em todas essas categorias porque a gente tá fazendo o básico … se passem a nego você cena como você quer ser tratado por favor seu amigão não é amiga onda mas se alguém sabe que existe o sexo biológico e a gente sabe dizer se antes de gênero certo quando essas 2 coisas dão match às vezes tem pessoas cisgênero [por exemplo] uma mulher que foi identificada como mulher no sexo biológico para feminino e também tem as pessoas transgênero … quando a gente fala em pessoas transgênero é importante deixar claro aqui ... ser trans não é uma identidade de gênero ... a identidade de gênero é você ser mulher, você ser homem, você ser não binário...5


4 Disponible en: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Accedido el: 10 sep. 2021.

5 ... Ahora vamos a hablar de la identidad de género ... ¿Qué es la identidad? que también es... llamar a un documento de identidad, es un trozo de papel... una carta para mí... Identidad de género: sólo soy una mujer, soy un hombre. Durante mucho tiempo se asoció este género con el sexo biológico... sí, si nacías con vagina eras mujer, si nacías con pene eras hombre... pero con el tiempo nos fuimos dando cuenta de que la cuestión de la identidad de género está mucho más en tu cerebro, en cómo te reconoces, en cómo te sientes y te sitúas en el mundo... no es lo que tienes entre las piernas, sino lo que tienes entre las orejas, ¿entiendes? ... así que si te miras en el espejo y te reconoces como hombre eres un hombre si te miras en el espejo y te reconoces como mujer eres una mujer si te miras en el espejo y no te reconoces como ninguno de los dos ... como exactamente las personas de género no binario tienen otras 3 identidades divergentes que no están incluidas ni en la de hombre ni en la de mujer porque ... hay muchas cosas en medio que no son necesariamente hombre o mujer pero están ahí en medio del camino ... no vamos a entrar en todas estas categorías porque estamos haciendo lo básico ... si te tratan como quieres que te traten por favor tu amigo no es un amigo pero si alguien sabe que existe el sexo biológico y podemos saber si antes del género correcto cuando estas 2 cosas coinciden a veces hay personas cisgénero [por ejemplo] una mujer que ha sido identificada como mujer en el sexo biológico por femenino y también hay




Fuente: @Canal das Bee, Identidade de género (2018)6


A continuación se presentaron dos preguntas cerradas, una con respuesta booleana (sí/no) sobre el conocimiento del concepto de género y otra con respuesta en escala Likert, de 5 niveles, en la que se preguntaba con qué frecuencia en un contexto académico habían participado en conversaciones, debates sobre la identidad de género. Por último, una pregunta abierta, tratando de obtener su opinión sobre este tema. Los cuestionarios son accesibles en los enlaces especificados a continuación7.

Se utilizaron formularios de Google de los recursos de Google Drive para recoger la información. Definimos dos grupos de amuestra de conveniencia: a) ex alumnos de la Maestría en Educación Preescolar y Enseñanza del 1er Ciclo de la Educación Básica, de la UMa, entre 2015 y 2020; b) ex alumnos de la licenciatura en Pedagogía, de la UFS, entre 2015 y 2020.

Los datos cualitativos fueron analizados con la ayuda de un programa informático que desarrollamos para realizar el análisis de contenido (BARDIN, 1997) y que incluye la transcripción de las justificaciones de los egresados, la construcción de las categorías de análisis, en tablas, ilustradas por las unidades de significado semántico (BOGDAN; BLIKEN, 2017). Los recortes textuales fueron codificados con la siguiente lógica: [País (PT o Br) (-); campus universitario Itabaiana (ITA) o São Cristóvão (SC); número de años que encuentran después de terminar el curso (1...); número de orden de respuesta (1…)].

Hemos utilizado la herramienta FileMaker Pro v18, que crea bases de datos relacionales, desarrollada para Windows, por Claris International Inc. Además de organizar los recortes categorizados y subcategorizados de los textos, el programa contiene conexiones con un módulo de interpretación de datos, con el fin de establecer una relación directa entre el análisis de los recortes obtenidos y las referencias teóricas, seleccionadas para apoyar la interpretación de los fenómenos (véase la presentación en la Figura 1).


Figura 1 – Base de datos para análisis de contenido de los datos cualitativos


personas transgénero ... cuando hablamos de personas transgénero es importante dejarlo claro aquí ser trans

no es una identidad de género ... la identidad de género es ser mujer, ser hombre, ser no binario...

6 Disponible en: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Accedido el: 10 sep. 2021.

7 Para los ex-estudiantes de la Universidad de Madeira. Disponible el: https://drive.google.com/file/d/1okl- 9ue088QFOy2dBtuyvQ9xXSTLmvKi/view?usp=sharing. Accedido el: 10 sep. 2021.

Para los ex-estudiantes de la Universidad Federal de Sergipe. Disponible en: https://drive.google.com/file/d/14M7EWnjiB3-yQWtFUD-0JbJKmX1YU-0Y/view?usp=sharing. Accedido el: 10 sep. 2021.

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2296-2314, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587


Fuente: Elaborado por los autores


Los textos con los enunciados de los antiguos alumnos se ordenaron por unidades de significado semántico, tal y como sugieren Bardin (1997) y Bogdan y Bliken (2017). La categoría de género, analizada en este artículo, dio lugar a subcategorías, y cada una de ellas se justificó con fenómenos diferentes, como presentamos en la tabla 1 sobre la categorización de los resultados.


Cuadro 2 – Categorización de los discursos de los ex-estudiantes


Categoria: GÉNERO

Subcategoria

Fenómenos

GÉNERO (+)

Valorar el concepto de género.

Construcción/reconstrucción del género centrada en la percepción subjetiva de la identidad.

GÉNERO (-)

Limitaciones en la experiencia de género motivadas por la influencia de normas sociales estereotipadas.

GÉNERO (N)

Referencias a no opinar sobre el concepto de

género.

Referencias sobre el desconocimiento del concepto de género.

Fuente: Elaborado por los autores


Así, la categoría género originó tres subcategorías: la primera reunió fenómenos de valorización del concepto de género y de construcción/reconstrucción del género, centrados en la percepción subjetiva de la identidad. La segunda subcategoría recogía las limitaciones




experimentadas por los individuos motivadas por la influencia de las normas sociales estereotipadas. La tercera subcategoría agrupaba los fenómenos considerados neutros, como: las referencias a la no expresión de la opinión sobre el concepto de género y las referencias al desconocimiento del concepto de género.


Caracterización de los sujetos


Pedimos a 160 antiguos alumnos de la Universidad de Madeira que rellenaran el cuestionario. De ellas sólo recibimos 22 respuestas (13,7%). Asimismo, enviamos el cuestionario a 183 ex alumnos de la Universidad Federal de Sergipe y recibimos 26 respuestas (14,21%).

En cuanto al género, en el grupo de ex alumnos de la Universidad de Madeira (UMa), el 95,5% se identifica como mujer y el 4,5% como hombre. En el grupo de ex alumnos de la Universidad Federal de Sergipe (UFS), el 76,9% se identifica como mujer y el 23,1% como hombre.

En cuanto al tiempo transcurrido tras la finalización del curso de formación en la Universidad de Madeira (UMa) y en la Universidad Federal de Sergipe (UFS), también encontramos lo siguiente: (a) en la Universidad de Madeira (UMa), el mayor porcentaje (33%) corresponde a antiguos alumnos que completaron el curso hace un año o menos, el 29% a antiguos alumnos que completaron el curso hace tres años y el 24% a antiguos alumnos que completaron el curso hace cinco años; (b) en la Universidad Federal de Sergipe (UFS), el mayor porcentaje (46%) de antiguos alumnos completaron el curso hace cinco años o más, el 23% a antiguos alumnos que completaron el curso hace tres años y el 19% a antiguos alumnos que completaron el curso hace cuatro años, como se muestra en la Figura 2.


Figura 2 – Tiempo recurrido tras la conclusión del curso de formación en la Universidad de Madeira (UMa) y en la Universidad Federal de Sergipe (UFS)


RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2296-2314, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587


Fuente: Elaborado por los autores


Comparando los grupos de antiguos alumnos en relación con el tiempo transcurrido desde la conclusión de los cursos de formación inicial del profesorado vemos que el grupo de antiguos alumnos de la UMa concluyó su formación más recientemente que sus compañeros del curso de Pedagogía de la UFS.


Análisis del discurso verbal del video


Realizamos un análisis del discurso del vídeo utilizado para enmarcar la categoría de género, según Cuadro 3.




Cuadro 3 – Análisis del discurso verbal del video Identidad de género8


Categoría: GÉNERO

Unidades semánticas

Consideraciones

… Agora a gente vai falar de identidade de gênero … Que é

que é isso identidade?

Identificación del tema de identidad de género

Identidade de gênero: Eu só uma mulher, eu sou um homem. Durante muito tempo foi associada a este gênero o sexo biológico … sim então se você nasceu com uma vagina você era uma mulher se você nasceu com pênis você a homem.

Atribución del tema de identidad de género a la categoría género, inicialmente asociada al sexo biológico.

… só que com tempo a gente começou a [verificar] que a questão da identidade de gênero está muito mais no seu cérebro, como você se reconhece, como você se sente e se coloca no mundo … não é o que está entre suas pernas, mas o que está entre as suas orelhas entendeu? … então se você é se olhar no espelho e se reconhece como homem você é um homem se você se olha no espelho se reconhece com a mulher você alguma mulher

Atribución de la categoría género, al desarrollo psicológico de cada persona, a través de su contexto cultural.

se você olha no espelho e não se reconhece como nenhum dos dois … como exatamente as pessoas não binárias a gênero tem 3 outras identidades divergentes que não estão incluídas ou no homem ou na mulher porque … tem muita coisa ali no meio que não é necessariamente homem ou mulher, mas que está ali no meio do caminho …

Referencia a los conceptos de binaridad - hombre/mujer y no binaridad, divergente del hombre/mujer

…às vezes tem pessoas cisgênero [por exemplo] uma mulher que foi identificada como mulher no sexo biológico para feminino

Referencia al concepto de cisgénero: cuando existe una correspondencia del sexo biológico femenino con el género femenino y del sexo biológico masculino con el género masculino.

e também tem as pessoas transgênero … quando a gente fala em pessoas transgênero é importante deixar claro aqui ... ser trans não é uma identidade de gênero ... a identidade de gênero é você ser mulher, você ser homem, você ser não binário...

Referencia al concepto de persona transgénero como categoría de género.

Fuente: Elaborado por los autores


Aunque la transcripción del texto presenta muchas marcas de oralidad, fue posible sistematizar lo siguiente: a) El tema de la identidad de género se insertó en la categoría género. Inicialmente, este concepto se estandarizó por asociación con el sexo biológico; b) La categoría género transitó al campo psicológico, dando lugar a una mayor libertad de identificación para cada sujeto, según su contexto cultural; c) El concepto de cisgénero explica la correspondencia del sexo biológico femenino con el género femenino o del sexo biológico masculino con el género masculino; d) Los conceptos de binaridad, hombre/mujer y no binaridad permiten categorizar a los sujetos que presentan una identificación divergente de hombre/mujer; e) El concepto de persona transgénero surge como una categoría intrínseca al concepto de género. Este bloque de información situó a los participantes en el conocimiento o


8 Disponible en: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Accedido el: 10 sep. 2021.

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2296-2314, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587



reconocimiento del concepto de género en el momento en que se les pidió que rellenaran el cuestionario.


Discusión de los resultados


En cuanto al conocimiento del concepto de género, las respuestas de los antiguos alumnos de ambas universidades son globalmente muy cercanas. En la UMa, el 72,3% de los antiguos alumnos dice conocer el concepto de género y el 22,7% dice no conocerlo. En la UFS, el 76,9% dice conocer el concepto de género y el 23,1% dice no conocerlo, como se muestra en la Figura 3.


Figura 3 – Conocimiento de los ex-estudiantes sobre el concepto de género


Fonte: Elaborado pelos autores


En cuanto a la participación de los antiguos alumnos en las conversaciones y debates sobre el género, las respuestas en ambas universidades son diferenciadas. En la UMa, el 62,2% de los ex alumnos dice no haber participado nunca en conversaciones y debates sobre género, el 22,7% rara vez y el 9,1% se refirió a veces. En la UFS, el 31,8% de los ex alumnos dice que siempre participó en conversaciones y debates sobre género, el 13,6% participó con frecuencia, el 18,2% se refirió a veces y el 22,7% contestó que nunca, como se muestra en la Figura 4.




Figura 4 – Participación de los ex-estudiantes de UMa y de UFS en las conversaciones y debates sobre el género


Fuente: Elaborado por los autores


Al comparar los resultados, se observa una mayor participación de los ex alumnos de la Universidad Federal de Sergipe en la discusión de la cuestión de género. En contraposición, las respuestas de los antiguos alumnos de la Universidad de Madeira confirman la ausencia de esta iniciativa.

En el análisis comparativo de los discursos de los ex alumnos sobre el género, subcategoría género (+), se observa que tanto los ex alumnos de la UMa como de la UFS utilizan expresiones idénticas cuando hacen consideraciones sobre la valorización del concepto de género. Consideran que debe haber respeto, libertad y comprensión porque estamos hablando de derechos humanos fundamentales para la vida en sociedad. También consideran que la discusión de este tema es importante para el autoconocimiento y para la afirmación personal en la sociedad: "hará que la gente empiece a identificarse con su género y que no haya influencia para decidir qué género quiere ser". (BR-ITA-4-11); "Es fundamental que el individuo sepa qué es la identidad de género para su autoconocimiento y comprensión". (BR-ITA-5-12). También refieren que es un "tema educativo con bastante interés". (EN-5- 22), como se indica en el Cuadro 4.

Los participantes de las dos universidades estudiadas se refieren a aspectos que consideran que favorecen la construcción/reconstrucción del género centrada en la percepción subjetiva de la identidad. Sin embargo, son los antiguos alumnos de la UFS los más efusivos en esta explicación: "Creo que cada uno debe ser respetado como se identifica y tiene derecho




a ser visto así". (BR-ITA-3-03); "Es necesario que el individuo tenga autonomía, libertad, respeto, derechos para expresarse y vivir en sociedad". (BR-ITA-5-12); "Cada ser humano tiene derecho a vivir y conocerse como quiera". (BR-ITA-5-17).


Cuadro 4 – Análisis comparativo de los discursos de los ex-estudiantes sobre género, subcategoria género (+)


Categoría: GÉNERO


Subcategoría: GÉNERO (+)

Fenómenos

Ex-estudiantes de UMa

Ex-estudiantes de UFS

Valoración del concepto de género

Tema relevante (PT-1-01).

Muy importante para la vida en sociedad (PT-1-02).

Estoy totalmente de acuerdo en que hay que tratar a las personas como mejor se sientan. (EN-1-05).

Es muy importante sentirse seguro de nuestras elecciones. (EN-1-06). Creo que hay que respetar a las personas en su forma de sentir. (EN-1-07).

Debería haber más conversaciones/debates/difusión de información sobre este tema. (WP- 2-09).

La identidad debe ser respetada y no impuesta (WP-3-11).

Debe respetarse la identidad propia (EN-3-13).

Interesante (EN-3-15). Interesante (EN-4-16).

Tema relevante en la actualidad (EN-5-18) Tema relevante en la actualidad (EN-5-18).

Es importante (EN-5-19).

Cada uno debe asumir el género con el que se identifica (EN-5-20). Un tema muy interesante y con mucho que enseñar (EN-5-21).

Tema educativo con mucho interés (PT-5-22).

Tema educativo con mucho interés (EN-5- 22).

Es un tema muy importante (BR-ITA-3-02). De gran relevancia, porque es importante conocer al otro tanto como a uno mismo (BR- ITA-3-04).

La identidad de género es la forma en que expreso el género con el que me identifico. (BR-ITA-3-05).

Es un tema esclarecedor (BR-ITA-3-05).

Es un tema esencial y necesario. (BR-ITA-4- 08).

Este tema que se presenta y discute hará que las personas se identifiquen con su género y que no haya influencia para decidir qué género quieren ser (BR-ITA-4-11).

Es esencial que el individuo conozca lo que es la identidad de género para conocerse a sí mismo y comprenderse (BR-ITA-5-12).

La identidad de género no es ser masculino o femenino como te lo ponen tus padres en el DNI, sino cómo me siento frente a los demás o cuando me enfrento a un espejo cómo me veo. (BR-ITA-5-13).

El tema es muy importante para comprender el verdadero significado de la identidad de género para la sociedad. (BR-ITA-5-14).

Importante y debe ser discutido (BR-SC-1- 01).

Es bastante relevante (BR-SC-5-03). Relevante (BR-SC-5-05).

Reconozco la identidad de género vinculada a la cuestión biológica (BR-SC-5-06).

Extremadamente necesario para la formación en cualquier área (BR-SC-5-07).

Relevante (BR-SC-5-08).

Construcción/reconstrucción del género, centrada en la percepción subjetiva de la identidad.

Independientemente del género con el que se identifiquen, no dejan de ser personas y, por tanto, merecen el respeto y la comprensión de la sociedad y, sobre todo, de sus familias. (EN- 2-08).

Creo que todo el mundo debe ser respetado en la forma en que se identifica y tiene derecho a ser visto de esa manera. (BR- ITA-3-03).

Hablar de género no fomenta ni hace que una persona cambie su orientación sexual o su identidad de género. (BR-ITA-3-05)




Todos deben respetar al ser

Respeto lo que siente cada uno. (BR-ITA-4-

humano (PT-5-17).

09).


Es necesario que el individuo tenga


autonomía, libertad, respeto, derechos


para expresarse y vivir en sociedad. (BR-


ITA-5-12).


Todo ser humano tiene derecho a vivir y


conocerse como quiera. (BR-ITA-5-17).


... para llamar la atención sobre el hecho


de respetar al individuo


independientemente de cómo se reconozca..


(BR-SC-5-02).

Fuente: Elaborado por los autores


En ambos contextos estudiados, se mencionan limitaciones motivadas por la influencia de normas sociales estereotipadas, como se muestra en el cuadro 5. Dicen que hay prejuicios sociales respecto a este tema que todavía se considera tabú: "no debería ser tabú, teniendo en cuenta que cada uno es libre de ser feliz como quiera". (PT-1-04); "[este tema] es de fundamental importancia para la disminución de los prejuicios, así como para que la sociedad tenga más aceptación". (BR-ITA-2-01); "hay que trabajar más ampliamente en los distintos entornos para que haya una ruptura de prejuicios". (BR-ITA-3-02); "Hay bastante tabú y es complejo, porque desgraciadamente vivimos en una sociedad con prejuicios". (BR-ITA-3-06); "un tema muy importante para romper estereotipos y ampliar el abanico de conocimientos de la gente. (BR-SC-5-02); "hablar de género no anima ni hace que una persona cambie su orientación sexual o su identidad de género.” (BR-ITA-3-05).


Cuadro 5 – Análisis comparativo de los discursos de los ex-estudiantes sobre género, subcategoría género (-)


Categoría: GÉNERO

Subcategoría: GÉNERO (-)

Fenómenos

Fenómenos (UMa)

Fenómenos (UFS)

Limitaciones en la

Un tema que no debería ser tabú,

Es de fundamental importancia para la

experiencia de

teniendo en cuenta que cada uno es

reducción de los prejuicios, así como para que

género motivadas

libre de ser feliz como quiera. (PT-1-

la sociedad tenga más aceptación (BR-ITA-2-

por la influencia de

04).

01).

normas sociales


Hay que trabajar más en los distintos

estereotipadas.


entornos para que se rompan los prejuicios.



(BR-ITA-3-02).



Hay mucho tabú y es complejo, porque



desgraciadamente vivimos en una sociedad



con prejuicios (BR-ITA-3-06).



Abarca varios aspectos que todavía divergen,



principalmente en relación con el



desconocimiento y, por lo tanto, los prejuicios



todavía permean entre varias clases. (BR-SC-5-





03).

Imprescindible si queremos una sociedad más igualitaria y sin prejuicios. (BR-SC-5-07).

Es un tema difícil de abordar, porque la gente lo distorsiona, y no se aborda como debería, por no hablar de que la sociedad acaba impidiendo que se hable del tema, y por no hablar de que la mayoría de las personas/profesores no fueron instruidos para hablar de ello. (BR-ITA-4-10). Creo que es un tema muy importante para romper estereotipos y ampliar el abanico de conocimientos de la gente. (BR-SC-5-02).

Fuente: Elaborado por los autores


En el análisis comparativo de los discursos de los exalumnos sobre el género, en la subcategoría género (N), se observa que sigue habiendo un desconocimiento de este concepto, tanto entre los exalumnos de la UMa (22,7%) como de la UFS (23,1%), según la Figura 3 y el Cuadro 6.


Cuadro 6 – Análisis comparativo de los discursos de los ex-estudiantes sobre género, subcategoria género (N)


Subcategoria: GÊNERO (N)

Fenómenos

Ex-estudiantes de UMa

Ex-estudiantes de UFS

Referencias sobre el desconocimiento del concepto de género

Muchas personas no son conscientes de esta cuestión (EN-3-10).

No entiendo (EN-4-16).

Tema poco abordado porque mucha gente no tiene conocimientos al respecto. (PT-3-12).


Referencias a no opinar sobre el concepto de género

...el blanco de muchos prejuicios, ajustados a la realidad y con muy poca relevancia por parte de la sociedad. (EN-1-01).

El género con el que cada uno se identifique no importa porque todos merecen el respeto y la comprensión de sus familias y también de la sociedad. (EN-1-03).

No tengo opinión, respeto (PT-5-17).

Todavía no sé cómo hablar de este tema, pero lo respeto (BR-ITA-3-07)

Me parece complicado, pero intento respetar la orientación de cada uno (BR-SC-5-09)

¡Nada! (BR-ITA-5-17).

Fuente: Elaborado por los autores


Los participantes refuerzan su desconocimiento sobre este tema tras haber visto un vídeo ilustrativo sobre el mismo: "Mucha gente no conoce este tema". (PT-3-10); "No lo entiendo" (PT-4-16); "Todavía no sé cómo hablar de este tema, pero lo respeto". (BR-ITA-3- 07); "Me parece complicado, pero intento respetar la orientación de todos". (BR-SC-5-09).





Estos hechos refuerzan una vez más la necesidad de continuar la labor educativa en los contextos académicos.


Consideraciones finales


Se comprobó que el concepto de género es conocido por la mayoría de los antiguos alumnos de ambas universidades. El hecho de que los grupos de antiguos alumnos se diferencien en relación con el tiempo transcurrido tras la conclusión de los cursos de formación inicial del profesorado no mostró ninguna alteración en relación con el conocimiento del concepto de género. Sin embargo, se verificó que hay una mayor participación de los ex alumnos de la Universidade Federal de Sergipe en la discusión del tema de género. En sentido contrario, los antiguos alumnos de la Universidad de Madeira confirmaron la ausencia de esta iniciativa.

Algunos participantes afirmaron no tener conocimiento de este tema, incluso después de ver un vídeo ilustrativo sobre la identidad de género, con un lenguaje muy popular, en el que se presentaban consideraciones como: la perspectiva temporal sobre la evolución del concepto de género; la referencia a los conceptos de cisgénero, binaridad, hombre/mujer y no binaridad y otras identificaciones divergentes de hombre/mujer. Estos hechos refuerzan una vez más la necesidad de continuar la labor educativa en contextos académicos. Además, esta necesidad se ve reforzada ya que los participantes refirieron la existencia de prejuicios y tabúes sociales respecto a este tema, como también muestran otros estudios (ALMEIDA, 2017; BOGOSSIAN, 2014; CARDOSO, 2019; CARVALHO et al., 2017; COUTO; CRUZ,

2017; DONATO; TONELLI, 2018; FRANÇA; FERRARI, 2016; MORAIS; BAIÃO; DE FREITAS, 2020; SANTOS; RIOS, 2021).

Tanto los antiguos alumnos de la UMa como los de la UFS fueron unánimes en considerar que debe haber respeto, libertad y comprensión, ya que estamos hablando de derechos humanos fundamentales para la vida en sociedad.

Los participantes de las dos universidades estudiadas también se refieren a aspectos que consideran que favorecen la construcción/reconstrucción del género, centrados en la percepción subjetiva de la identidad. Sin embargo, los antiguos alumnos de la UFS son los más efusivos en esta explicación. Por lo tanto, consideran que la discusión del concepto de género es importante para el autoconocimiento y para la afirmación personal en la sociedad, y también afirman que es un tema educativo a trabajar. Sobre este aspecto encontramos correspondencia con la investigación de Dias & Brazão (2021) cuando refieren que el "trabajo pedagógico sobre el tema de género es una herramienta para la promoción de espacios

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2296-2314, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587



inclusivos y la reducción de acciones discriminatorias con los estudiantes LGBTQI+” (DIAS; BRAZÃO, 2021, p. 9). Otros estudios también han destacado el trabajo pedagógico con este tema, ya que reduce la LGBTIfobia y deconstruye los estereotipos (ALMEIDA, 2017; BOGOSSIAN, 2014; CARDOSO, 2019; CARVALHO et al., 2017; COUTO; CRUZ, 2017; DONATO; TONELLI, 2018; FRANÇA; FERRARI, 2016; MORAIS; BAIÃO; DE FREITAS, 2020; RIOS; DIAS, 2020; SANTOS; RIOS, 2021).


AGRADECIMIENTOS: Al CNPq por el financiamiento de la investigación en la modalidad de beca.


REFERENCIAS


ALMEIDA, W. R. A. Uniforme escolar e uniformização dos corpos. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 22, p. 9-22, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6134


ALVES, F. C.; FIALHO, L. M. F.; LIMA, M. S. L. Formação em pesquisa para professores da educação básica. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 27, p. 285-300, 2018. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i27.8582


BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1997.


BOGDAN, R.; BLIKEN S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 2017.


BRAZÃO, J. P. G.; OLIVEIRA, A. L.; DIAS, A. F. University students' voices on sexual and gender diversity, their relationship with coeducation and pedagogical innovation: a comparative study at the University of Madeira (Portugal) and the Federal University of Sergipe (Brazil). Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12445, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112445


BRAZÃO, P.; DIAS, A. Relações de género e do corpo na escola: diretivas promotoras de culturas inclusivas para as práticas pedagógicas. Revista Cocar, v. 14, n. 29, maio/ago. 2020. ISSN: 2237-0315. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3347. Acesso em: 10 set. 2021.


BRAZÃO, P. Apresentação do projeto vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de género, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica: um estudo comparativo na Universidade da Madeira e na Universidade Federal de Sergipe. The Brain, 2021. Disponível em: https://bra.in/7vA6Q3. Acesso em: 10 set. 2021.


BUTLER, J. Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity Routledge, 1990.





IDENTIDADE de género - #GuiaBasicoLGBT. Canal das Bee. 2018. 1 vídeo (4 min). Disponível em: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Acesso em: 10 set. 2021.


CARDOSO, H. M.; DIAS, A. F. Representações sobre corpo, gênero e sexualidades de estudantes das licenciaturas do Instituto Federal de Sergipe, campus Aracaju. Práxis Educacional, v. 13, n. 24, p. 76-94, 2017. DOI: https://doi.org/10.22481/praxis.v13i24.930


CARDOSO, H. M.; DIAS, A. F. Trans* subjectivities in the higher education curriculum. Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12305, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112305


CARDOSO, L. R.; BERTOLDO, T. A. T.; SANTOS, L. B. A. Gênero e sexualidade na formação docente: um mapeamento das pesquisas entre Norte e Nordeste. Revista on line de Política e Gestão Educacional, v. 24, n. esp. 3, p. 1743-1764, 2020. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp3.14092


CARVALHO, M. E. P. et al. Origins and challenges of gender studies centers in higher education in Northern and Northeastern Brazil. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 21, p. 163-176, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i21.6340


COUTO, A. S.; CRUZ, M. H. S. Inserção de gênero no currículo de História e a formação para o trabalho docente. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 23, p. 249-262, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i23.6764


DIAS, A. F. et al. Schooling and subversions of gender. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 22, p. 83-92, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6433


DIAS, A. F.; BRAZÃO, J. P. G. Iniciativas de promoção das discussões de gênero e diversidade sexual no contexto acadêmico: um estudo comparativo. Práxis Educacional, v. 17, n. 48, p. 1-18, 2021. DOI: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.9502


DIAS, A. F.; OLIVEIRA, D. A.; SANTOS, M. S. Uma revisão sistematizada da produção do conhecimento sobre corpo, gênero, sexualidades na educação. Revista Temas em Educação, v. 27, n. 2, p. 119–133, 2018. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.2359- 7003.2018v27n2.24814


DIAS, A. F.; SILVA, I. P.; RIOS, P. P. S. Os estudos de gênero em revistas científicas do FEPAE-NN: uma revisão sistematizada. Revista Exitus, v. 10, n. 1, p. e020039, 2020. DOI: https://doi.org/10.24065/2237-9460.2020v10n0ID128.


DONATO, A.; TONELLI, L. A resistência do corpo. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 12, n. 28, p. 49-62, 2019. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v12i28.10164


FRANÇA, F. G. R.; FERRARI, A. Mais do que professores/as, professores/as homossexuais na escola. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 9, n. 20, p. 41-52, 2016. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v9i20.5894


MORAIS, J. F. S.; BAIÃO, J. C.; DE FREITAS, C. J. Questões de gênero e sexualidade na escola: narrativas docentes. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 13, n. 32, p. 1-15, 2020. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.11565



NASCIMENTO, L. F.; CAVALCANTE, M. M. D. Abordagem quantitativa na pesquisa em educação: investigações no cotidiano escolar. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 25, p. 249-260, 2018. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i25.7075


NUNES, C. P. Conversas interativo-provocativas como opção teórico-metodológica nas Ciências Humanas e na educação. Práxis Educacional, v. 16, n. 37, p. 408-439, 2020. DOI: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i37.6207


OLIVEIRA, A. L.; BRAZÃO, J. P. G.; DIAS, A. F. Dialogue about gender, sexuality and bodies in academic context: a possibility of pedagogical innovation? Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12484, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112484


PALMEIRA, L. L. L.; DIAS, A. F. The importance of Teacher education in the face of the perspectives of diversity: in search of an egalitarian society. Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12260, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112260


PIRES, M. A. Gênero e sexualidade nos currículos de formação em Pedagogia na Universidade Federal de Sergipe. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós- graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão, 2021.


RIOS, P. P. S.; CARDOSO, H. M.; DIAS, A. F. Concepções de gênero e sexualidade d@s docentes do curso de licenciatura em pedagogia: por um currículo Queer. Educação & Formação, v. 3, n. 2, p. 98–117, 2018. DOI: https://doi.org/10.25053/redufor.v3i8.272


RIOS, P. P. S.; DIAS, A. F. “Nossa história de vida é construída a partir do nosso corpo”: a produção do corpo viado na docência. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. 3, p. 1265–1283, 2020. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15i3


SANTOS, A. C.; FELDENS, D. G. Vozes do triunfo: narrativas de si de professoras da educação básica. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 1, p. 379-392, 2019. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i01.9666


SANTOS, É. S.; LAGE, A. C. Gênero e diversidade sexual na educação básica: um olhar sobre o componente curricular Direitos Humanos e Cidadania da rede de ensino de Pernambuco. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 22, p. 69-82, 2017.

DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6042


SANTOS, M. H. DA S. R.; RIOS, J. A. V. P. Education and cultural differences: boundary educational practices in basic education. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 14, n. 33, p. e13670, 27 fev. 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v14i33.13670


SAVENKOV, A.; GAVRILOVA, O. Características de gênero do sucesso dos alunos do ensino fundamental na resolução de tarefas no contexto de diferentes atitudes motivacionais extrínsecas. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 25, n. esp.1, p. 673–691, 2021. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v25iesp.1.15006


SCOTT, J. Gênero, uma categoria útil de análise histórica”. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 16, n. 2, 1989.



SILVA JUNIOR, P. M.; IVENICKI, A. Entre sexualidades, masculinidades e raça: contribuições do multi/interculturalismo para a prática pedagógica. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 12, n. 29, p. 125-144, 2019. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v12i29.9326


SILVA, I. P.; DIAS, A. F.; RIOS, P. P. S. Os estudos de Gênero na Revista Tempos e Espaços em Educação: uma Revisão Sistematizada. Educação & Formação, v. 5, n. 14, p. 150–175, 2020. DOI: https://doi.org/10.25053/redufor.v5i14mai/ago.2495


SILVA, T. R. Educação em e para os direitos humanos: a escola e o direito a afirmação da diferença. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 21, 2, p. 1076– 1097, 2017. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v21.n.esp2.2017.10176


VIVAS, A.; BASTIDAS, C.; FARIAS, A. Desempenho acadêmico de uma perspectiva geográfica e de gênero em programas de distância. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. 3, p. 1200–1215, 2020. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v24i3.14357


Cómo referenciar a este artículo


BRAZÃO, J. P. G.; DIAS, A. F. Declaraciones de los estudiantes sobre género: un estudio comparativo en la Universidad Federal de Sergipe y la Universidad de Madeira. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2296-2314, out./dez. 2021. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.15688


Enviado el: 01/08/2021 Revisiones necesarias: 25/09/2021 Aprobado: 01/10/2021 Publicado: 21/10/2021




STUDENT STATEMENTS ON GENDER: A COMPARATIVE STUDY AT THE FEDERAL UNIVERSITY OF SERGIPE AND THE UNIVERSITY OF MADEIRA


AFIRMAÇÕES DOS ESTUDANTES SOBRE GÊNERO: UM ESTUDO COMPARATIVO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE E NA UNIVERSIDADE DA MADEIRA


DECLARACIONES DE LOS ESTUDIANTES SOBRE GÉNERO: UN ESTUDIO COMPARATIVO EN LA UNIVERSIDAD FEDERAL DE SERGIPE Y LA UNIVERSIDAD DE MADEIRA


José Paulo Gomes BRAZÃO1 Alfrancio Ferreira DIAS2


ABSTRACT: This article presents an analysis of the gender category, in a comparative study at the University of Madeira, UMa (Portugal) and at the Federal University of Sergipe, UFS (Brazil) named: “Voices of university students on sexual and sexual diversity gender, its relationship with co-education and pedagogical innovation.” We adopted a qualitative approach, applying a questionnaire with viewing a short video on the subject. we did a content analysis of the data. The results compared show similarity in the two contexts studied, regarding the knowledge of the gender concept. However, it differs regarding the involvement in conversations and debates on the subject in the academic environment. It is the former UFS students who are the most participative and the former UMa students the ones who claim never to have participated. Former students from both contexts also mention that the theme of gender is taboo and that there is still social prejudice in their discussion. Former students from the two studied universities consider that approach and discussion of this topic improves self- knowledge, personal affirmation in society, and is therefore an educational topic to be worked on in the academy.


KEYWORDS: Education. Diversity. Gender. Academy.


RESUMO: Este artigo apresenta uma análise da categoria de gênero, no decurso de um estudo comparativo na Universidade da Madeira, UMa (Portugal), e na Universidade Federal de Sergipe, UFS (Brasil), sobre “Vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de gênero, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica.” Em termos metodológicos foi adotada uma abordagem qualitativa, com aplicação de um questionário com questões abertas e fechadas e o visionamento de um vídeo curto de enquadramento do tema. Foi feita a análise de conteúdo aos dados obtidos. Os resultados comparados mostram semelhança nos dois contextos estudados, relativamente ao conhecimento do conceito gênero. Porém, divergem relativamente ao envolvimento em



1 University of Madeira (UMA), Funchal – Portugal. Senior Professor and Researcher in the scientific area of Pedagogical Innovation. Associate Member of the Center for Research in Education. Doctorate in Education - Pedagogical Innovation (UMA). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3575-4366. E-mail: jbrazao@staff.uma.pt

2 Federal University of Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE – Brazil. Professor at the Department of Education and Postgraduate Studies in Education. PhD in Sociology (UFS). CNPq Research Productivity Scholarship. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5562-0085. E-mail: diasalfrancio@academico.ufs.br

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2295-2312, Oct./Dec. 2021. e-ISSN: 1982-5587



conversas e debates sobre o tema no meio acadêmico. São os ex-estudantes da UFS os mais participativos e os ex-estudantes da UMa os que afirmam nunca ter participado. Os ex- estudantes dos dois contextos referem também que o tema gênero é tabu e que existe ainda preconceito social na sua discussão. Os ex-estudantes das duas universidades estudadas consideram que a abordagem, o envolvimento e a discussão deste tema melhoram o autoconhecimento, a afirmação pessoal em sociedade, sendo por esse motivo um tema educacional a trabalhar na academia.


PALAVRAS-CHAVE: Educação. Diversidade. Gênero. Academia.


RESUMEN: Este artículo presenta un análisis de la categoría de género, en un estudio comparativo en la Universidad de Madeira, UMa (Portugal) y en la Universidad Federal de Sergipe, UFS (Brasil) denominado: “Voces de estudiantes universitarios sobre la diversidad sexual y sexual género, su relación con la coeducación y la innovación pedagógica”. Adoptamos un enfoque cualitativo, aplicando un cuestionario e una visualización de un video corto sobre el tema. Hicimos un análisis de contenido de los datos. Los resultados comparados muestran similitud en los dos contextos estudiados, en cuanto al conocimiento del concepto de género. Sin embargo, difiere en cuanto a la participación en conversaciones y debates sobre el tema en el ámbito académico. Son los exalumnos de la UFS los más participativos y los exalumnos de la UMa los que afirman no haber participado nunca. Exalumnos de ambos contextos también mencionan que el tema de género es tabú y que todavía hay prejuicios sociales en su discusión. Antiguos alumnos de las dos universidades estudiadas consideran que el enfoque y la discusión de este tema mejora el autoconocimiento, la afirmación personal en la sociedad y, por tanto, es un tema educativo a trabajar en la academia.


PALABRAS CLAVE: Educación. Diversidad. Género. Academia.


Initial considerations


Discussions about gender have been affirmed as important in understanding the personal and social lives of men and women. The socially constructed nature of gender legitimized a system of social relations of domination and subordination throughout history with inequalities of material and symbolic power between men and women.

Among several currents of feminist thought and numerous contributions by authors, it is summarily important for this topic to remember two figures: Joan Scott (1989), in the 1980s, because she was a precursor of the definition of the concept of gender, presenting it o as knowledge about sexual differences, about the relationship between knowledge and power and about the ways in which cultural meanings are constructed for the differences between men and women; Judith Butler (1990), in the 1990s, because she presented a new vision of feminism, sex and gender, which had repercussions in the discussion of equality policies, gender and specifically the condition of transgender and intersex people. The concept of



gender came to designate the discursive, performative production apparatus where the sexes are established – the gender defined by actions, behaviors, acts and performativity. The perspective of the performative view of gender started to produce situated knowledge for understanding and sharing the way individuals experience their bodies (BRAZÃO; DIAS, 2020).

Discussions about gender in the academic space are essential to encourage conceptual renewal on sexual and gender inclusion in the various organizational dimensions of institutions (DIAS et al., 2017; DIAS, 2020; MEDEIROS; SANTOS, 2020; PINTO et al. ,

2017; RIOS; CARDOSO; DIAS, 2018). It is therefore necessary to place a dissident, non- normative lens, as a political act on gender issues, in accordance with the influences of post- identity studies (DIAS; BRAZÃO, 2021).

When it comes to themes about gender, sex and the body, we found that school environments tend to be influenced by the heteronormative pattern. In a current view, all educational actors must be provided with a climate that is permeable to the consolidation of subjectivity production processes, even more so to those that become visible through the discursive constructions of social analysis. It is therefore important to equip institutions with mechanisms that guarantee the freedom of all, while offering resistance to authoritarianism and oppression or any form of discrimination (BRAZÃO; OLIVEIRA; DIAS, 2021).

This discussion on the concept of gender is part of the comparative study at the University of Madeira, UMa (Portugal), and at the Federal University of Sergipe, UFS (Brazil), on “Voices of university students on sexual and gender diversity, their relationship with co-education and pedagogical innovation” (BRAZÃO; OLIVEIRA; DIAS, 2021). Brazão (2021) presented this postdoctoral research project, supervised by Alfrancio Ferreira Dias, professor at the Postgraduate Program in Education and Diversity at the Federal University of Sergipe. The aim of this work was to contribute to the conceptual renewal of the organizational contexts of the practice of pedagogy, following other works already published in this area (BRAZÃO; OLIVEIRA; DIAS, 2021; CARDOSO; DIAS; OLIVEIRA; BRAZÃO, 2021; PALMEIRA; DIAS, 2021).


Research methodology


The research presents a qualitative methodological approach of an exploratory nature (ALVES; FIALHO; LIMA, 2018; NASCIMENTO; CAVALCANTE, 2018; NUNES, 2020).


As it is an investigation with density and variety of data, in this article we will only present

RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2295-2312, Oct./Dec. 2021. e-ISSN: 1982-5587



the comparative study of the utterances of former students about gender, in the two university contexts: Federal University of Sergipe (UFS) and University of Madeira (UMa).

The questionnaires used to collect data from this category kept the same number of questions, and the text was adapted with linguistic expressions to the two contexts studied. First, former students were asked to watch the video @Canal das Bee – Gender Identity3.


Frame 1 – Transcription of the verbal content of the video Gender identity


… Now we are going to talk about gender identity … What is this identity? identity is not what is in your card... also that is... call identity card, it's a paper ... a card to me... Gender identity: I'm just a woman, I'm a man. For a long time, biological sex was associated with this gender … yes, so if you were born with a vagina, you were a woman, if you were born with a penis, you were a man … but with time we began to [verify] that the question of identity of gender is much more in your brain, how you recognize yourself, how you feel and place yourself in the world … it's not what's between your legs, but what's between your ears, got it? … so if you are to look in the mirror and recognize yourself as a man you are a man if you look in the mirror and you recognize yourself as a woman you are some woman if you look in the mirror and not recognize yourself as either of the two … exactly how non-binary people gender have 3 other divergent identities that are not included in either the man or the woman because … there are a lot of things there in the middle that are not necessarily men or women but that are there in the middle of the way … we will not enter all these categories because we are doing the basics … if someone pass to deny you scene how you want to be treated please your friend is not a friend wave but if someone knows that there is biological sex and we know how to tell if before the right gender when these 2 things match sometimes there are cisgender people [for example] a woman who has been identified as female in biological sex to female and also has transgender people … when we talk about transgender people it is important to make it clear here ... being trans is not a gender identity ... gender identity is you being a woman, you being a man, you being non- binary...

Source: @Canal das Bee, Identidade de género (2018)4


Then, two closed-response questions were presented, one with a Boolean answer (yes/no) on knowledge of the concept of gender and another with a 5-level Likert scale response, asking how often they participated in conversations in an academic context, debates about gender identity. Finally, an open answer question, trying to get the opinion on this topic. The questionnaires are accessible through the links specified below.5.

We use Google Forms from Google Drive resources to collect information. We defined two groups of convenience samples: a) former students of the Master's course in Pre- School Education and Teaching of the 1st Cycle of Basic Education, at UMa, between 2015 and 2020; b) former students of the undergraduate course in Pedagogy, at UFS, between 2015 and 2020.


3 Available: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Access: 10 Sep. 2021.

4 Available: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Access: 10 Sep. 2021.

5 For former students of the University of Madeira. Available: https://drive.google.com/file/d/1okl- 9ue088QFOy2dBtuyvQ9xXSTLmvKi/view?usp=sharing. Access: 10 set. 2021.

For former students of the Federal University of Sergipe. Available: https://drive.google.com/file/d/14M7EWnjiB3-yQWtFUD-0JbJKmX1YU-0Y/view?usp=sharing. Access: 10 set. 2021.




The qualitative data were analyzed with the help of a computer program that we developed to perform the content analysis (BARDIN, 1997) and which includes the transcription of the graduates' justifications, the construction of the analysis categories, in tables, illustrated by units of semantics signification (BOGDAN; BLIKEN, 2017). The textual clippings were coded with the following logic: [Country (PT or Br) (-); university campus Itabaiana (ITA) or São Cristóvão (SC); number of years in which they are after completion of the course (1…); response order number (1…)].

The FileMaker Pro v18 tool, a relational database builder, from Claris International Inc, developed for Windows, was used. In addition to organizing the categorized and subcategorized clippings of the texts, the built program contains connections with a data interpretation module, in order to establish a direct relationship between the analysis of the clippings obtained and the theoretical references, selected to support the interpretation of the phenomena (see presentation in Figure 1).


Figure 1 – Database for content analysis of qualitative data


Source: Devised by the authros


The texts with the statements of former students were arranged by units of semantic meaning, as suggested by Bardin (1997) and Bogdan and Bliken (2017). The gender category analyzed in this article gave rise to subcategories, and each of them was justified with different phenomena, as shown in Frame 1 on the categorization of the results.





Frame 2 – Categorization of the speeches of former students


Category: GENDER

Subcategory

Phenomena

GENDER (+)

Appreciation of the concept of gender.

Construction/reconstruction of gender centered on the subjective perception of identity.

GENDER (-)

Constraints in the experience of gender motivated by the influence of stereotyped social patterns.

GENDER (N)

References to non-expression of opinion on the concept of gender.

References on not knowing the concept of

gender.

Source: Devised by the authors


Thus, the gender category gave rise to three subcategories: the first brought together phenomena of valuing the concept of gender and the construction/reconstruction of gender, centered on the subjective perception of identity. The second subcategory brought together the constraints experienced by individuals motivated by the influence of stereotyped social patterns. The third subcategory clustered phenomena that were considered neutral, such as: references to the non-expression of opinion about the concept of gender and references to non-knowledge of the concept of gender.


Characterization of subjects


We asked 160 former students of the University of Madeira to fill in the questionnaire. Of these, we only obtained 22 responses (13.7%). Likewise, we sent it to 183 former students of the Federal University of Sergipe and obtained 26 responses (14.21%).

As for gender, in the group of former students from the University of Madeira (UMa), 95.5% identify as female and 4.5% as male. In the group of former students from the Federal University of Sergipe (UFS), 76.9% identify themselves as female and 23.1% as male.

Regarding the time elapsed after completion of the training course at the University of Madeira (UMa) and at the Federal University of Sergipe (UFS), we also note the following: a) At the University of Madeira (UMa), the highest percentage (33%) belongs to former students who completed the course one year ago or less, 29% of former students who completed the course three years ago and 24% who completed the course five years ago; b) At the Federal University of Sergipe (UFS), the highest percentage (46%) of former students completed the





course five or more years ago, 23% of former students completed the course three years ago and 19% completed the course four years ago, as shown in Figure 2.


Figure 2 – Time elapsed after completion of the formation course at the University of Madeira (UMa) and at the Federal University of Sergipe (UFS)


Source: Devised by the authors


Comparing the groups of ex-students in terms of the time elapsed after completing the initial teacher formation courses, we see that the group of ex-students from UMa completed their formation more recently than their peers in the Pedagogy course at UFS.


Verbal speech analysis of the video


We proceeded to an analysis of the speech of the video used to frame the genre category, as shown in Frame 3.


Frame 3 – Verbal discourse analysis of the video Gender identity 6


Category: GENDER

Semantic units

Considerations

… Now we are going to talk about gender identity … What is this identity?

Identification of the theme of gender identity

Gender Identity: I am a woman, I am a man. For a long time biological sex was associated with this gender… so, yes, if you were born with a vagina you were a woman if you were born with a penis you were a man.

Attribution of the theme of gender identity to the gender category, initially associated with biological sex.

… it’s just that with time we started to [verify] that the issue of gender identity is much more in your brain, how you recognize yourself, how you feel and place yourself in the world … it’s

Attribution of the gender category to the psychological development of each person, according to their cultural context.


6 Available: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Access: 10 Sep. 2021.


not what’s between your legs, but what's between your ears, understand? … so if you look in the mirror and recognize yourself as a man you are a man if you look in the mirror you recognize yourself as a woman you are some woman


if you look in the mirror and you don't recognize yourself as either of them... exactly how do non-binary people gender have 3 other divergent identities that are not included in either the man or the woman because... there's a lot in there that isn't necessarily a man or woman, but who is there in the middle of the way…

Reference to the concepts of binary – male/female and non-binary, divergent male/female

…sometimes there are cisgender people [for example] a woman who has been identified as woman in biological sex to female

Reference to the concept of cisgender – when there is a correspondence between the female biological sex and the female gender and the male biological sex with the male gender.

and there are also transgender people... when we talk about transgender people it is important to make it clear here... being trans is not a gender identity... gender identity is you being a woman, you being a man, you being non-binary ...

Reference to the concept of the transgender person as a gender category.

Source: Devised by the authors


Although the transcription of the text presents many marks of orality, it was possible to systematize the following: a) The theme of gender identity was included in the gender category. Initially this concept was standardized by association with biological sex; b) The gender category moved to the psychological field, resulting in greater freedom of identification of each subject, through their cultural context; c) The concept of cisgender explains the correspondence of the female biological sex with the female gender or the male biological sex with the male gender; d) The concepts of binary, male/female and non-binary make it possible to categorize subjects who present a divergent identification of male/female;

e) The concept of transgender person emerges as a category intrinsic to the concept of gender. This information block placed participants on knowing or recognition of the concept of gender at the time they were asked to complete the questionnaire.


Discussion of results


Regarding knowledge of the concept of gender, the responses of former students from both universities are globally very close. At UMa, 72.3% of former students say they know the concept of gender and 22.7% say they do not. At UFS, 76.9% say they know the concept of gender and 23.1% say they do not, as shown in Figure 3.




Figure 3 – Knowledge of former students about the concept of gender



Source: Devised by the authors


Regarding the participation of alumni in conversations and debates on gender, the answers in both universities are different. At UMa, 62.2% of alumni say they never participated in conversations and debates about gender, 22.7% rarely and 9.1% mentioned sometimes. At UFS, 31.8% of former students say they always participated in conversations and debates about gender, 13.6% participated frequently, 18.2% said sometimes and 22.7% answered never, as shown in Figure 4 .


Figure 4 – Participation of UMa and UFS alumni in conversations and debates on gender


Source: Devised by the authors



Comparing the results, there is a greater involvement of former students from the Federal University of Sergipe in the discussion of gender. In contrast, the responses of former students at the University of Madeira confirm the absence of this initiative.

In the comparative analysis of the discourses of former students on gender, subcategory gender (+), it appears that both former students from UMa and UFS use identical expressions when considering valuing the concept of gender. They consider that there must be respect, freedom and understanding because we are talking about fundamental human rights for life in society. They also consider the discussion of this topic important for self- knowledge and for personal affirmation in society: “it will make people start to identify with their gender and that there is no influence to decide which gender they want to be” (BR-ITA- 4-11); “It is essential that the individual knows what gender identity is in order to know himself/herself and understand” (BR-ITA-5-12). They also mention that it is an “Educational topic with a lot of interest” (PT-5-22), according to Table 4.

Participants from the two universities studied refer to aspects that they consider favoring the construction/reconstruction of gender centered on the subjective perception of identity. However, former UFS students are the most effusive in this explanation: “I believe that everyone should be respected in the way they identify themselves and have the right to be seen as such.” (BR-ITA-3-03); “It is necessary that the individual has autonomy, freedom, respect, rights to expression and live in society.” (BR-ITA-5-12); “Every human being has the right to live and know themself as please.” (BR-ITA-5-17).


Frame 4 – Comparative analysis of former students' discourses on gender, gender subcategory (+)


Category: GENDER

Subcategory: GENDER (+)

Phenomena

Former UMa students

Former UFS Students

Appreciation of the concept

Relevant topic (PT-1-01).

Educational topic with a lot of interest (PT-5-

of gender

Very important for life in society

22).


(PT-1-02).

It is a very important topic (BR-ITA-3-02).


I totally agree that people should be

Of great relevance, as it is important to know


treated the way they feel best. (PT-

the other as oneself (BR-ITA-3-04).


1-05).

Gender identity is the way I express the


Very important for us to feel

gender I identify with. (BR-ITA-3-05).


confident with our choices. (PT-1-

It is an enlightening topic (BR-ITA-3-05).


06).

It is an essential and necessary topic. (BR-


I think people should be respected

ITA-4-08).


in the way they feel. (PT-1-07).

This theme being presented and discussed will


There should be more

make people start to identify with their gender




conversations/debates/disclosure of information on this subject. (PT-2- 09).

Identity must be respected and not imposed (PT-3-11).

The identity of each one must be respected (PT-3-13).

Interesting (PT-3-15). Interesting (PT-4-16). Relevant topic today (PT-5-18) It is important (PT-5-19).

Each one should assume the gender with which they identify (PT-5-20). A very interesting topic with a lot to teach (PT-5-21).

Educational topic with a lot of interest (PT-5-22).

and that there is no influence to decide which gender they want to be (BR-ITA-4-11).

It is essential that the individual knows what gender identity is in order to know himself/herself and understand (BR-ITA-5- 12).

Gender identity is not being male or female as it is put in your ID by your parents to document, but how I feel in front of others or when I am in front of a mirror how I see myself. (BR-ITA-5-13).

The theme is very important for understanding the real significance of gender identity for society. (BR-ITA-5-14).

Important and needs to be discussed (BR-SC- 1-01).

It is quite relevant (BR-SC-5-03). Relevant (BR-SC-5-05).

I recognize the gender identity linked to the biological issue (BR-SC-5-06).

Extremely necessary for formation in any area (BR-SC-5-07).

Relevant (BR-SC-5-08).

Construction/reconstruction of gender, centered on the subjective perception of identity.

Regardless of the gender with which they identify, they are still a person and, therefore, are deserving of respect and understanding by society and, above all, by their families. (PT-2- 08).

Everyone has to respect the human being (PT-5-17).

I believe that everyone should be respected in the way they identify themselves and have the right to be seen that way. (BR- ITA-3-03).

Talking about gender does not encourage or cause a person to change their sexual orientation or gender identity. (BR-ITA-3- 05)

I respect how everyone feels. (BR-ITA-4-09). It is necessary that the individual has autonomy, freedom, respect, rights to expression and live in society. (BR-ITA-5- 12).

Every human being has the right to live and know themselves as they wants. (BR- ITA-5-17).

… draw attention to the fact of respecting the individual regardless of how is recognized. (BR-SC-5-02).

Source: Devised by the authors


In the two contexts studied, constraints motivated by the influence of stereotyped social patterns are mentioned, as shown in Frame 5. They say that there is social prejudice regarding this topic, which is still considered taboo: “it should not be taboo, considering that everyone is free to be happy as want.” (PT-1-04); “[this topic] is of fundamental importance for the reduction of prejudice, as well as for society to have more acceptance.” (BR-ITA-2- 01); “It needs to be worked on more widely in different environments so that prejudice breaks down.” (BR-ITA-3-02); “There is a lot of taboo and it is complex, because unfortunately we live in a prejudiced society.” (BR-ITA-3-06); “a very important theme to break stereotypes



and expand people's range of knowledge.” (BR-SC-5-02); “Talking about gender does not encourage or cause a person to change their sexual orientation or gender identity.” (BR-ITA- 3-05).


Frame 5 – Comparative analysis of former students' discourses on gender, gender subcategory (-)


Category: GENDER

Subcategory: GENDER (-)

Phenomena

Phenomena (UMa)

Phenomena (UFS)

Constraints in the

A topic that shouldn't be taboo,

It is of fundamental importance for the

experience of gender

considering that everyone is free to

reduction of prejudice, as well as for society to

motivated by the

be happy as they wish. (PT-1-04).

have more acceptance (BR-ITA-2-01).

influence of


It needs to be worked on more widely in

stereotyped social


different environments so that prejudice can be

patterns.


broken. (BR-ITA-3-02).



There is a lot of taboo and it is complex,



because unfortunately we live in a prejudiced



society (BR-ITA-3-06).



It encompasses several aspects that still diverge,



mainly in relation to not knowing and therefore



prejudice still permeates between various



classes. (BR-SC-5-03).



Essential if we want a more egalitarian society



without prejudice. (BR-SC-5-07).



It is a difficult topic to be approached because



people distort it, and it is not approached as it



should be, not to mention that society ends up



preventing people from talking about the topic,



and not to mention that the vast majority of



people/teachers were not instructed to talk



about the same. (BR-ITA-4-10).



I believe it is a very important topic to break



stereotypes and expand people's range of



knowledge. (BR-SC-5-02).

Source: Devised by the authors


In the comparative analysis of the speeches of former students about gender, in the gender subcategory (N), it is observed that there is still a lack of knowledge of this concept, both in the former students of UMa (22.7%) and those of UFS (23.1 %), as shown in Figure 3 and Frame 6.





Frame 6 – Comparative analysis of former students' discourses on gender, gender subcategory (N)


Subcategory: GENDER (N)

Phenomena

Former UMa students

Former UFS Students

References on not knowing the concept of gender

Many people are unaware of this topic (PT-3-10).

I don't understand (PT-4-16).

Theme that is not much discussed because many people are not aware of it. (PT-3-12).


References to non-

...the target of a lot of prejudice,

I still don't know how to talk about this topic, but I

expression of

adjusted to reality and with very little

respect it (BR-ITA-3-07)

opinion on the

relevance on the part of society. (PT-1-

I find it complicated, but I try to respect

concept of gender

01).

everyone's orientation (BR-SC-5-09)


The gender with which each one

None! (BR-ITA-5-17).


identifies does not matter because



everyone deserves respect and



understanding from their families and



also from society. (PT-1-03).



I have no opinion, on the matter (PT-5-



17).


Source: Devised by the authors


Participants reinforce their lack of knowledge of this topic after having finished watching an illustrative video about it: “Many people are not aware of this topic.” (PT-3-10); “I don't understand” (PT-4-16); “I still don't know how to talk about this topic, but I respect it.” (BR-ITA-3-07); “I find it complicated, but I try to respect everyone’s guidance.” (BR-SC- 5-09). These facts once again reinforce the need for continued educational work in academic contexts.


Final considerations


It was found that the concept of gender is known to most former students of both universities. The fact that the groups of ex-students were differentiated in terms of the time elapsed after the completion of the initial teacher formation courses did not present any change in terms of knowledge of the concept of gender. However, it was found that there is a greater involvement of former students of the Federal University of Sergipe in the discussion of gender. On the other hand, former students at the University of Madeira confirmed the absence of this initiative.

Some participants stated that they were not aware of this topic, even after watching an illustrative video on gender identity, in very popular language, where considerations were



presented such as: the temporal perspective on the evolution of the concept of gender; the reference to the concepts of cisgender, binary, male/female and non-binary and other divergent identifications of male/female. These facts once again reinforce the need for continued educational work in academic contexts. Furthermore, this need is reinforced since the participants mentioned the existence of social prejudice and taboo regarding this topic, as other studies also show. (ALMEIDA, 2017; BOGOSSIAN, 2014; CARDOSO, 2019; CARVALHO et al., 2017; COUTO; CRUZ, 2017; DONATO; TONELLI, 2018; FRANÇA; FERRARI, 2016; MORAIS; BAIÃO; DE FREITAS, 2020; SANTOS; RIOS, 2021).

Both former UMa and UFS students were unanimous in considering that there must be respect, freedom and understanding, as we speak of fundamental human rights for life in society.

Participants from the two universities studied also mention aspects that they consider favoring the construction/reconstruction of gender, centered on the subjective perception of identity. However, former UFS students are the most effusive in this explanation. Therefore, they consider the discussion of the concept of gender important for self-knowledge and personal affirmation in society, and they also state that this is an educational topic to work on. In this regard, we find correspondence with the research by Dias and Brazão (2021) when they mention that “pedagogical work on the gender theme is a tool for promoting inclusive spaces and reducing discriminatory actions against LGBTQI+ students” (DIAS; BRAZÃO, 2021, p. 9, our translation). In other studies, the pedagogical work with this theme is also evidenced, as it enhances the reduction of LGBTIphobia and the deconstruction of stereotypes. (ALMEIDA, 2017; BOGOSSIAN, 2014; CARDOSO, 2019; CARVALHO et al., 2017; COUTO; CRUZ, 2017; DONATO; TONELLI, 2018; FRANÇA; FERRARI, 2016; MORAIS; BAIÃO; DE FREITAS, 2020; RIOS; DIAS, 2020; SANTOS; RIOS, 2021).




ACKNOWLEDGEMENTS: To CNPq for funding the research in the form of a scholarship.


REFERÊNCIAS


ALMEIDA, W. R. A. Uniforme escolar e uniformização dos corpos. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 22, p. 9-22, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6134


ALVES, F. C.; FIALHO, L. M. F.; LIMA, M. S. L. Formação em pesquisa para professores da educação básica. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 27, p. 285-300, 2018. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i27.8582


BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1997.


BOGDAN, R.; BLIKEN S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 2017.


BRAZÃO, J. P. G.; OLIVEIRA, A. L.; DIAS, A. F. University students' voices on sexual and gender diversity, their relationship with coeducation and pedagogical innovation: a comparative study at the University of Madeira (Portugal) and the Federal University of Sergipe (Brazil). Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12445, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112445


BRAZÃO, P.; DIAS, A. Relações de género e do corpo na escola: diretivas promotoras de culturas inclusivas para as práticas pedagógicas. Revista Cocar, v. 14, n. 29, maio/ago. 2020. ISSN: 2237-0315. Available: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3347.

Access: 10 Sep. 2021.


BRAZÃO, P. Apresentação do projeto vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de género, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica: um estudo comparativo na Universidade da Madeira e na Universidade Federal de Sergipe. The Brain, 2021. Available: https://bra.in/7vA6Q3. Access: 10 Sep. 2021.

BUTLER, J. Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity Routledge, 1990. IDENTIDADE de género - #GuiaBasicoLGBT. Canal das Bee. 2018. 1 vídeo (4 min).

Available: https://youtu.be/BwY9ElZWKzg. Access: 10 Sep. 2021.


CARDOSO, H. M.; DIAS, A. F. Representações sobre corpo, gênero e sexualidades de estudantes das licenciaturas do Instituto Federal de Sergipe, campus Aracaju. Práxis Educacional, v. 13, n. 24, p. 76-94, 2017. DOI: https://doi.org/10.22481/praxis.v13i24.930


CARDOSO, H. M.; DIAS, A. F. Trans* subjectivities in the higher education curriculum. Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12305, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112305


CARDOSO, L. R.; BERTOLDO, T. A. T.; SANTOS, L. B. A. Gênero e sexualidade na formação docente: um mapeamento das pesquisas entre Norte e Nordeste. Revista on line de




Política e Gestão Educacional, v. 24, n. esp. 3, p. 1743-1764, 2020. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp3.14092


CARVALHO, M. E. P. et al. Origins and challenges of gender studies centers in higher education in Northern and Northeastern Brazil. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 21, p. 163-176, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i21.6340


COUTO, A. S.; CRUZ, M. H. S. Inserção de gênero no currículo de História e a formação para o trabalho docente. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 23, p. 249-262, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i23.6764


DIAS, A. F. et al. Schooling and subversions of gender. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 22, p. 83-92, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6433 DIAS, A. F.; BRAZÃO, J. P. G. Iniciativas de promoção das discussões de gênero e diversidade sexual no contexto acadêmico: um estudo comparativo. Práxis Educacional, v. 17, n. 48, p. 1-18, 2021. DOI: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.9502


DIAS, A. F.; OLIVEIRA, D. A.; SANTOS, M. S. Uma revisão sistematizada da produção do conhecimento sobre corpo, gênero, sexualidades na educação. Revista Temas em Educação, v. 27, n. 2, p. 119–133, 2018. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.2359- 7003.2018v27n2.24814


DIAS, A. F.; SILVA, I. P.; RIOS, P. P. S. Os estudos de gênero em revistas científicas do FEPAE-NN: uma revisão sistematizada. Revista Exitus, v. 10, n. 1, p. e020039, 2020. DOI: https://doi.org/10.24065/2237-9460.2020v10n0ID128.


DONATO, A.; TONELLI, L. A resistência do corpo. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 12, n. 28, p. 49-62, 2019. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v12i28.10164


FRANÇA, F. G. R.; FERRARI, A. Mais do que professores/as, professores/as homossexuais na escola. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 9, n. 20, p. 41-52, 2016. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v9i20.5894


MORAIS, J. F. S.; BAIÃO, J. C.; DE FREITAS, C. J. Questões de gênero e sexualidade na escola: narrativas docentes. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 13, n. 32, p. 1-15, 2020. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.11565


NASCIMENTO, L. F.; CAVALCANTE, M. M. D. Abordagem quantitativa na pesquisa em educação: investigações no cotidiano escolar. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 25, p. 249-260, 2018. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i25.7075


NUNES, C. P. Conversas interativo-provocativas como opção teórico-metodológica nas Ciências Humanas e na educação. Práxis Educacional, v. 16, n. 37, p. 408-439, 2020. DOI: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i37.6207


OLIVEIRA, A. L.; BRAZÃO, J. P. G.; DIAS, A. F. Dialogue about gender, sexuality and bodies in academic context: a possibility of pedagogical innovation? Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12484, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112484





PALMEIRA, L. L. L.; DIAS, A. F. The importance of Teacher education in the face of the perspectives of diversity: in search of an egalitarian society. Journal of Research and Knowledge Spreading, v. 2, n. 1, e12260, 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/jrks2112260


PIRES, M. A. Gênero e sexualidade nos currículos de formação em Pedagogia na Universidade Federal de Sergipe. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós- graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão, 2021.


RIOS, P. P. S.; CARDOSO, H. M.; DIAS, A. F. Concepções de gênero e sexualidade d@s docentes do curso de licenciatura em pedagogia: por um currículo Queer. Educação & Formação, v. 3, n. 2, p. 98–117, 2018. DOI: https://doi.org/10.25053/redufor.v3i8.272


RIOS, P. P. S.; DIAS, A. F. “Nossa história de vida é construída a partir do nosso corpo”: a produção do corpo viado na docência. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. 3, p. 1265–1283, 2020. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v15i3


SANTOS, A. C.; FELDENS, D. G. Vozes do triunfo: narrativas de si de professoras da educação básica. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 1, p. 379-392, 2019. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i01.9666


SANTOS, É. S.; LAGE, A. C. Gênero e diversidade sexual na educação básica: um olhar sobre o componente curricular Direitos Humanos e Cidadania da rede de ensino de Pernambuco. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 10, n. 22, p. 69-82, 2017.

DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6042


SANTOS, M. H. DA S. R.; RIOS, J. A. V. P. Education and cultural differences: boundary educational practices in basic education. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 14, n. 33, p. e13670, 27 fev. 2021. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v14i33.13670


SAVENKOV, A.; GAVRILOVA, O. Características de gênero do sucesso dos alunos do ensino fundamental na resolução de tarefas no contexto de diferentes atitudes motivacionais extrínsecas. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 25, n. esp.1, p. 673–691, 2021. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v25iesp.1.15006


SCOTT, J. Gênero, uma categoria útil de análise histórica”. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 16, n. 2, 1989.


SILVA JUNIOR, P. M.; IVENICKI, A. Entre sexualidades, masculinidades e raça: contribuições do multi/interculturalismo para a prática pedagógica. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 12, n. 29, p. 125-144, 2019. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v12i29.9326


SILVA, I. P.; DIAS, A. F.; RIOS, P. P. S. Os estudos de Gênero na Revista Tempos e Espaços em Educação: uma Revisão Sistematizada. Educação & Formação, v. 5, n. 14, p. 150–175, 2020. DOI: https://doi.org/10.25053/redufor.v5i14mai/ago.2495


SILVA, T. R. Educação em e para os direitos humanos: a escola e o direito a afirmação da diferença. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 21, 2, p. 1076– 1097, 2017. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v21.n.esp2.2017.10176




VIVAS, A.; BASTIDAS, C.; FARIAS, A. Desempenho acadêmico de uma perspectiva geográfica e de gênero em programas de distância. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. 3, p. 1200–1215, 2020. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v24i3.14357


How to reference this article


BRAZÃO, J. P. G.; DIAS, A. F. Student statements on gender: a comparative study at the Federal University of Sergipe and the University of Madeira. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 4, p. 2295-2312, Oct./Dec. 2021. e-ISSN: 1982-

5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.15688


Submitted: 01/08/2021 Required revisions: 25/09/2021 Approved: 01/10/2021 Published:21/10/2021