image/svg+xmlA Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na educação durante a pandemia de Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952526A TECNOLOGIA DIGITAL DECOMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO (TDIC)E SUAS POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19LA TECNOLOGÍA DIGITALDE LA INFORMACIÓN Y LA COMUNICACIÓN (TDIC) Y SUS POSIBILIDADES EN LA EDUCACIÓN DURANTE LA PANDEMIA DEL COVID-19DIGITAL INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY (DICT) AND ITS POSSIBILITIES IN EDUCATION DURING THE COVID-19 PANDEMICRita de Cássia Machado da ROCHA1Roberta Pires CORRÊA2Roberto RodriguesFERREIRA3RESUMO: As medidas adotadas devido à pandemia de Covid-19 intensificaram um processo que já havia se iniciado: a utilização das tecnologias digitais deinformação e comunicação (TDIC) para ensinar no século XXI. No presente trabalho elencamos e indicamos tecnologias de utilizaçãogratuitasno cotidiano para práticas de ensino em ambientes virtuais. Utilizamos como base teórica autores que abordam a educação em rede, rede social para educação e a inteligência coletiva pararefletiros desafios encontrados pelos professores durante o distanciamentosocial. Realizamos uma revisão bibliográfica e elucidamos, a partir da análise das tecnologias,a importância das TDIC, desde a escolha correta até a promoção e construção de um ambiente de trocas do conhecimento no ambiente virtual. Assim, professor e estudante,a partir da mediação, do diálogo,têm a possibilidade de juntos poder superar as dificuldades impostas pelo isolamento social à educação.PALAVRAS-CHAVE: COVID-19. Isolamento social. Educação.TDIC.RESUMEN:Las medidas adoptadas debido ala pandemia de Covid-19 intensificaron un proceso que ya se había iniciado: el uso de las tecnologías digitales de la información y la comunicación (TDIC) para enseñar en el siglo XXI. En el presente trabajo enumeramos e indicamos tecnologías de libre uso en la vida cotidiana para las prácticas docentes en entornos virtuales. Utilizamos como base teórica a los autores que abordan la educación en red, la red social para la educación y la inteligencia colectiva para reflejar losretos encontrados por los profesores durante la distancia social. Realizamos una revisión bibliográfica y dilucidamos, a partir del análisis de las tecnologías, la importancia de las TDIC, desde su correcta elección 1Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de JaneiroRJ Brasil. Jornalista Pós-Doc em Ensino do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos (LITEB/IOC/Fiocruz). ORCID:https://orcid.org/0000-0002-5052-2486E-mail: ritamachado86@gmail.com2Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro RJ Brasil. Coordenadora pedagógica no Município Rio de Janeiro, Doutoraem Ensino em Biociências e Saúde.ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8207-4438. E-mail: robertacorrea.inclusao@gmail.com3Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro RJ Brasil. Biólogo Pesquisador do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos e Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Doutorado em Biologia Celular e Molecular (FIOCRUZ). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5010-7007. E-mail: robertoferreira.ioc@gmail.com
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA e Roberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952527hasta la promoción y construcción de unentorno de intercambio de conocimientos en el medio virtual. Así, profesor y alumno desde la mediación, desde el diálogo tienen la posibilidad, juntos, de superar las dificultades impuestas, por el aislamiento social, a la educación.PALABRAS CLAVE:COVID-19. Aislamiento social. Educación. TDIC.ABSTRACT:The measures adopted due to the Covid-19 pandemic intensified a process that had already begun: the use of digital information and communication technologies (DICTs) to teach in the 21st century. In this paper we list and indicate technologies that can be used free of charge in everyday life for teaching practices in virtual environments. We use as theoretical basis authors who approach education in network, social network for education and collective intelligence to reflect the challenges found by teachers during the social distance. We conducted a literature review and elucidated, from the analysis of technologies, the importance of DICTs, from the correct choice to the promotion and construction of an environment of knowledge exchange in the virtual environment. Thus, through mediation and dialogue, teacher and student have the possibility of, together, overcoming the difficulties imposed on education by social isolation.KEYWORDS:COVID-19. Social isolation. Education. DICT.IntroduçãoEm dezembro de 2019, a Autoridade de Saúde da China alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre inúmeros casos de pneumonia de etiologia desconhecida na cidade de Wuhan, na China (CHEN, 2020). Em 30 de janeiro, vários casosde infecçãopelo vírus SARS-CoV-2foram confirmados na China e em outros 18 países. No mesmo dia, a OMS declarou o surto de SARS-CoV-2 como uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (BURKI, 2020). Na data de 30 de setembro de 2020, no Brasil existiam 4.810.935 casos confirmados e aproximadamente 144 mil óbitos confirmados (BRASIL, 2020). Com o advento da pandemia, as relações não presenciais se intensificaram, estimuladas por vários órgãos de saúde mundial, como a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020). As atividades mudaram domódulopresencial para o on-line(ensino remoto). Ainternetvirou forte aliada ao distanciamentosocial e alguns profissionais autônomos intensificaram a divulgação dos seus produtos em plataformas como Instagram, Facebooke YouTube(COUTO; COUTO; CRUZ, 2020). Na educação não foi diferente, surgiram iniciativas de exibição dos congressos, fóruns, simpósios, cursos de aperfeiçoamentos para os professores e o surgimento das atividades escolares online, emergindo a migração total das atividades presenciais para o ambiente mediado por tecnologias informativas, em um cenário emergencial, jamais imaginado (MACIEL; LIMA, 2020).
image/svg+xmlA Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na educação durante a pandemia de Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952528Dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO,2020) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, 2020) apontam, respectivamente, que 91% do total de estudantes do mundo e mais de 95% da América Latina estão fora da escola devido à pandemia de COVID-19. A aula passou a ser cada umem sua casa, mediada pelas tecnologias digitais decomunicação e informação (TDIC). No contexto pandêmico, os professores foram forçados a usar diferentes ferramentas e ambientes virtuais ou até mesmo as redes sociais para manter a conexão com os estudantes. Todo esse processo se deu de forma emergencial, sem treinamento para a construção de uma arquitetura pedagógica e sem conhecimento da realidade das famílias que estavam e estão do outro lado da tela (RIDLEY, 2020).Reinventar se transformou na palavrade ordem. Professores estão aprendendo a utilizar os diferentes recursos para dar suas aulas, assim como os estudantes e a comunidade escolar. Nessa era da hiperinformação, onde observamos o aumento do fluxo de informações e compartilhamentos, exigindo novas formas de trocas de experiências e partilha (FERREIRA; PENA,2020), as TDICressurgem como um conjunto de mídias que possibilitam novas formas de comunicação, compartilhamento, acesso à informação e práticas pedagógicas, com o uso da tecnologia digital como estratégia de aproximação entre os professores, estudantes e conteúdo (ALVES; CABRAL; COSTA, 2020; MATTAR; 2014).A pandemia de COVID-19 quebrou o paradigma do ensino e fez emergir inúmeros questionamentos: o que podemos utilizar em um contexto emergencial com diferentes limitações? É possível ensinar em modo remoto? E agora emcasa, sem poder sair e com recurso digital limitado, como o professor ministrará aulas? Como ajustar as demandas de cada escola e estudante? E a internet, que ainda não é para todos? Quais ferramentas podemos utilizar? Assim, este trabalho tem como objetivo apresentar as TDICe suas formas de promover uma inteligência coletiva, trocas de saberes e aprendizagem diante desse novo cenário educacional.A ágora digital da Educação em RedeO contexto histórico da Educação em Rede inicia nos anos de 1970, comaparecimento do computador pessoal, sinalizando a democratização da informática (GOMEZ, 2004). Nos anos de 1980, começaa criação dos processos colaborativos, envolvimentos entre usuários, criação de vlogs, fóruns, chats, wikipediae espaços virtuais. No Século XXI, era da conexão,foidesenvolvido o período da comunicação ubíqua, como o 3G, Wi-fi e Bluetooth (NUNES et
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA e Roberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952529al., 2016). A tecnologia integrou os espaços e tempos possibilitando uma nova configuração de expandir a educação além dos espaços formais (GOMEZ,2004; NUNES et al., 2016).Apesar do surgimento nos anosde1970, o conceito da Educação em Rede foi criado em 2004 pela educadora Margarita Victória Gomez,recebendo notória visibilidade com a cibercultura (NUNES et al., 2016). A Educação em Rede possui aplicação e definições diversas, assim como sua relação com as TDCI(GOEDERT; ARNDT,2020), que proporcionam aos professores e estudantes ferramentas de colaboração e comunicação,reduzindo a distância física existente durante o período de isolamento social (GOEDERT; ARNDT,2020).As TDICpossibilitam níveis avançados de busca, interação e alcance do conhecimento (MORAN, 2015). O professor, insubstituível, é o mediador nesse processo de aprendizagem para uma construção coletiva (FREIRE, 2002; NUNES et al.,2016). Mas também tem o desafio de ajustar-se às tecnologias e ir alémdo paradigma da educação bancária, que enxerga o estudante como depósito de conhecimento (FREIRE, 2002). Cada realidade escolar tem sua singularidade, assim como cada aprendiz, e estatem utilizado as TDICde acordo com cada comunidade, com diferentes metodologias que se adequam a contextos específicos, seja na utilização de ambientes virtuais ou redes sociais. Porém, é amplamente defendida a necessidade do debate e do protagonismo do estudante, com a virtualização da sala de aula. Sendo importante mencionar que a adoção de ambientes ou recursos virtuais possibilitam o desenvolvimento de habilidades e aprendizagens coletiva e colaborativas entre os estudantes, sendo um ponto importante a escolha da ferramenta adequada ou que eles estejam mais acostumados (LIMA; ROSENDO, 2014; VALENTE, 2014). A virtualização da sala de aula consiste em usarmos as TDICnas ações educativas com a informação direcionada do professor para o estudante, que carrega o estigma conteudista (FREIRE, 2002). Mas a diferença está na interação com o estudante a partir dessas tecnologias, o aprender a aprender, o desenvolvimento de estímulo do professor nas ações pedagógicas para a construção do conhecimento integrado com o estudante, o “estar junto virtual”, a colaboração e desenvolvimento de novas habilidades e competências (LIMA; ROSENDO, 2014; RIDLEY, 2020; VALENTE, 2014). Habilidades e competências essas que surgem, hoje, em cenário pandêmico e socioemocionais para lidar com o isolamento social. Planetária para lidar com questões de caráter sanitário, tão necessário hoje para evitar o contágio da doença.A promoção do conhecimento atualmente se dá no ciberespaço, utilizando as TDIC, e por isso as trocas de saberes, processos dialógicos conduzidos pelo professor,podem emergir em uma inteligência coletiva (LEVY, 2007). Qual é a nossa ágora na era digital? O termo grego ágora significa reuniões, o lugar de interações, debates e manifestações do público. As ágoras
image/svg+xmlA Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na educação durante a pandemia de Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952530eram construídas na Grécia Antiga, tendo sido as primeiras na Cidade de Creta e tinham o objetivo que as redes sociais têm atualmente, ode reunir pessoas com interesses em comum (ALVES; SILVA, 2019). Essas reflexões nos levam a pensar quando os filósofos lecionavam suas aulas em praças públicas, como na Grécia antiga, ou quando a aprendizagem era transmitida de geração para geração. Atualmente o conhecimento em nossa sociedade é em rede, na qual os processos informacionais, tecnológicos, industriais e econômicos são movimentados em uma esfera digital, nossa atual ágora (CASTELLS,2018; MOREIRA; JUNUÁRIO, 2014;SIEMENS, 2005). Tudo está em constante e intensa modificação. A forma de comunicação também mudou. Não escrevemos mais cartas, digitamos posts. Compartilhamos imagens ao invés de revelar fotografias. Enviamos áudios e vídeos, interagimos, trocamos mensagens e clicamos em reações nos emoticonsdos aplicativos,criando novas relações com o saber (CASTELLS,2018; DORNELES; CHAVES, 2012; LEVY, 2007). A internet se tornou uma galáxia de informações com seus hiperlinkse bibliotecas inesgotáveis de assuntos e saberes em todas as línguas. Afunilando, temos as plataformas, redes sociais, diversos ambientes virtuais de aprendizagem,aplicativos, jogos e acesso online a museus. Unindo a criatividade e as TDCI, existe um universo inteiro de possibilidades e desafios a explorar.Possibilidades e desafios: uso das TDICna pandemiaA pandemia de COVID-19 intensificou um processo que já havia seiniciado: a utilização da TDICpara ensinar noséculo XXI. Alguns estudantes já utilizavam as tecnologias em seu cotidiano,possibilitando rápida comunicação. Permitindo o uso da linguagem mais familiar ou até mesmo a utilização da câmera do aparelho celular para fotografar os registros feitos pelos professores nos quadros, durante as aulas expositivas dentro das salas de aula (GARCIA; FERREIRA, 2011; MATTAR, 2014; MORAN, 2015). Medidas sanitárias foram adotadas pelo Governo Federal do Brasil, como a medida provisória n. 934 de 2020,que define normasde caráter excepcional para o ano letivo escolar da educação básica e superior. O calendário escolar também foi reorganizado pelo Conselho Nacional de Educação sob o Parecer n. 5/2020 (BRASIL, 2020),que admite as aulas não presenciais para cumprimento dacarga horária anual. De acordo com a Nota Técnica da Fiocruz de n.º 1/2020, para manter a conexão com os estudantes, o professor em sua casa teve que se reinventar para planejar as aulas. Essa conexão está focada no levantamento das necessidades de cada família dos estudantes pertencentes à escola, com a finalidade de reafirmar o papel
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA e Roberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952531social da escola. Além de manter a conexão com a comunidade para a não evasão e o enfrentamento coletivo das mudanças necessárias, com ações pedagógicas mais adequadas a cada segmento, respeitando a singularidade de cada família de cada comunidade (FIOCRUZ, 2020).Com tantas possibilidades na internet, os usos das TDIC no ensino emergencial trouxerammuitas possibilidades, mas o professor precisa estar atento às demandas educacionais e sociais dos estudantes e na escolha da ferramenta ideal para atender o propósito educacional (LIMA; ROSENDO, 2014). As redes sociais, tais como YouTubee Facebook, demandam estudos para sua utilização no ambiente escolar, por mais que sejam do uso cotidiano deestudantes e docentes (GARCIA;FERREIRA, 2011). A escolha da tecnologia ou plataforma adequada ao público e contexto contribui para o desenvolvimento de habilidades e do processo de aprendizagem, facilitando o engajamento, colaboração, tendo o professor como mediador do conhecimento (CANI et al., 2020; LIMA; ROSENDO, 2014). Esse planejamento perpassa desde a preparação do local da sua casa, que hoje é a sala de aula, até a organização didática, além do desafio de mudar o processo pedagógicotradicional e promover engajamentos, visto a dificuldade de muitos professores com o domínio da tecnologia ou inserção em sala de aula (OLIVEIRA;ANDRADE;ALMEIDA, 2010).Goederte Arndt (2020) descreveram a falta de conhecimento tecnológico de alguns professores, apresentando pouca familiaridade com as plataformas, carência de treinamentos para estar em um ambiente de aprendizagem virtual, e descreveram a importância de reconhecer os recursos, possibilidades e suas limitações. Assim, a seguir, iremos elencar e descrever recursos gratuitos, intuitivos e acessíveis existentes dentro das TDIC, visando auxiliar os professores com seus estudantes, respeitando suas realidades, territorialidades e especificidades, sendo assim um ponto a possibilitar a construção de um ambiente de trocas e construção do conhecimento no ambiente virtual. Para iniciar a construção de uma aula dentro de casa, transportando a saladeaula para o ambiente virtual, alguns equipamentos básicos são necessários: (1) para a transmissão do conteúdo, um computador ou celular; (2) para realizar a transmissão através do sinal, Wi-Fiou pacotes de dados como os disponíveis por operadoras de telefone 3G e 4G; (3) iluminação para videoconferência, que pode ser a lâmpada do quarto ou até um anel luminoso e; (4) pacote officeinstalado em seus equipamentos. Estudantes e professores de várias instituições públicas brasileiras podem se inscrever para receber o “Office365 Educação” gratuitamente, através do link: https://products.office.com/pt-br/student/office-in-education. Esse pacote inclui Word, Excel, PowerPoint, OneNotee Microsoft Teams, que são ferramentas importantes para a sala
image/svg+xmlA Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na educação durante a pandemia de Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952532de aula virtual. Além disso, existe uma outra suíte de aplicativos gratuitos, o LibreOffice4, similar ao pacote office da Microsoft. É importante ter o plano pedagógico da turma para pensar e decidir quais recursos possíveis para aplicação desses aplicativos de forma didática no ciberespaço.Quando mencionamos o termo “gratuito” é a possibilidade de explorar a tecnologiaapresentada a partir de um cadastro por e-mailou telefone, sem a compra de nenhum plano premiumadicional. Para a gravação de aulas ou realização de aulas on-line, o professor pode utilizar o Zoom5e enviar para os estudantes. Outras possibilidades interessantes são Loom6, Skype7e MicrosoftTeams8. Todas são consideradas plataformas gratuitas, na qual o professor poderá fazer vídeos e deixar salvos para divulgação futura. Com esses poucos recursos já é possível iniciar de forma segura, rápida e gratuita a criação de uma aula no ambiente virtual, seja ela síncrona, em que é necessária a participação do estudante e professor no mesmo instante e no mesmo espaço; ou assíncrona,quando não há a necessidade de que estudante e professor estejam concomitantemente conectados para a realização das tarefas e que o aprendizado seja adequado (FIOCRUZ, 2020). Já nas atividades assíncronas, que também promovem a reflexão e um engajamento de acordo com a disponibilidade e rotina do estudante, o tempo pode ser definido de acordo com a temática, sendo sugerida a duração de 1 a 4 semanas (MOREIRA; BARROS, 2020).Um aplicativo que tem se tornado o principal aliado do professor em tempos de pandemia é o WhatsApp9, plataforma que possibilita envio e recebimento de mensagensinstantâneascom mais de 800 milhões de usuários. O aplicativo pode ser utilizado como apoio para a educação através do envio de textos, vídeos, sons, imagens, áudios, podcasts, links, hyperlinkse ligações (MATTAR, 2014; MORAN, 2015). Além da interação individual do professor com o estudante, através de conversas privadas, no WhatsAppo professor pode criar grupos específicos para cada turma (até 256 pessoas) e disponibilizar chamadas de vídeos para tirar dúvidas em grupo (até 8 pessoas). Além disso, outro grande benefício dessa tecnologia, no Brasil, é que grande parte das operadoras de telefonia móvel permitem acesso ilimitado ao WhatsApp, ou seja, a transferências de dados através do envio e recebimento de mensagens não 4Disponível em: https://www.libreoffice.org. Acesso em: 10 jul. 2022.5Disponível em: https://zoom.us/pt-pt/freesignup.html. Acesso em: 10 jul. 2022.6Disponível em: https://www.loom.com. Acesso em: 10 jul. 2022.7Disponível em: https://www.skype.com/pt-br/. Acesso em: 10 jul. 2022.8Disponível em: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-teams/free. Acesso em: 10 jul. 2022.9Disponível em: https://www.whatsapp.com/. Acesso em: 10 jul. 2022.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA e Roberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952533gera o consumo do pacote de dados do usuário, aumentando assim as possibilidadese a disseminação de conteúdo entre o professor e estudantedurante o período de isolamento social. Um exemplo do uso pedagógico do WhatsAppé o caso deuma escola em Riyadh, na Arábia Saudita. Os professores criaram grupos para aprender fora de sala de aula com envio de perguntas e bonificações para os estudantes que acertavam (RAMBE; BERE, 2013). Outro estudo,realizado na África do Sul, identificou elevada participação e colaboração dos estudantes nas discussões via WhatsApp por conta da familiaridade com a ferramenta (ARAB NEWS, 2015). Na Espanha, um trabalho com foco em melhorar a leitura na aprendizagem da língua inglesa foi desenvolvido, obtendo participação e aderência de 90% dos estudantes (PLANA et al.,2013). Assim, observamosque o uso desses recursos do cotidiano pode potencializar a interaçãoe a participação dos estudantes, sendo possível utilizar nossa experiência com WhatsAppou recursos do cotidiano para o ensino em ambiente virtual no contexto emergencial ocasionado pela pandemia de COVID-19. Uma das maiores redes sociais também é consideradauma TDICe pode ser incorporada ao ensino em ambiente virtual, o Facebook10. Com cerca de 2.603 bilhões de usuários, essa tecnologia permite a utilização de recursos para aprendizagem: a criação de grupos, páginas e fóruns de discussão privados ou públicos. O professor pode abrir esses espaços virtuais, descrever netiqueta, que são regras do grupo com a dinâmica das aulas,e inserir material educativo, bibliografia elaborada com referências e hyperlinks. A dificuldade da criação de grupos no ambiente virtual para aprendizagem é o professor precisar entender e dominar a dinâmica do grupo, para que a interação entre eles aconteça de forma espontânea, seja em comentários, reações ou comentários reflexivos. Afinal, são inúmeras turmas, escolas e estudantes. A comunicação pode ser síncrona, via comentários em uma live do professor pelo grupo,ou assíncrona, quando o tempo do material postado for diferente do tempo dos comentários, sendo importante a construção do conhecimento na troca de mensagens e compartilhamento de posts(POSSOLLI; NASCIMENTO, 2015).O YouTube11, mídia social com mais de dois bilhões de usuários, lançado em 2005 e adquirido pela Googleem 2006, também pode ser utilizado na educação. A criação de canais que viabilizam a transmissão de livesnesse aplicativo tem chamado a atenção de muitos profissionais. Utilizando oseu próprio canal no YouTube, o professor pode criar atividades periódicas na plataforma e,posteriormente,armazená-las em seu canal através das playlists, 10Disponível em: https://www.facebook.com/. Acesso em: 10 jul. 2022.11Disponível em: https://www.youtube.com/. Acesso em: 10 jul. 2022.
image/svg+xmlA Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na educação durante a pandemia de Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952534podendo ser específica ao tema de cada aula. Essas playlistspodem ser públicas, sendo exibidas em buscas:todo mundo possui acesso a elas e ficam visíveis na página do canal do professor; não-listadas, nãoaparecem em buscas, mas são visualizadas apenas com o link, que pode ser compartilhado pelo professor com seus estudantes e; particular, também não aparecem em buscas, e apenas o professor possui o acesso a ela. Mas mesmo assim, observamos na experiência deOliveira et al. (2021) com a utilização da Rede Minas no YouTube, o desafio com a internet, informação e a qualidade técnica de vídeos para asteleaulas.Outra característica interessantedo Youtubeé possibilitar a busca de canais de instituições renomadas, que possuem conteúdo diverso e seguro. Assim, o professor pode realizar uma busca prévia e estimular seus estudantes a participar de canais de assuntos pertinentes às suas aulas, servindo com material de apoio. Com isso, o professor estimula o estudante a construir seus ambientes pessoais de aprendizagem, se inscrevendo em canais e salvando seus vídeos favoritos (MATTAR, 2009). Esse processo resulta no empoderando cada vez maiordo estudante em compartilhar seus materiais para reflexão,assim favorecendo o surgimento de uma inteligência coletiva (LEVY,2010). Identificadas as principais tecnologias digitais como possibilidades para a educação durante o período pandêmico, é necessário também pensar sobre a organização didática. Esse processo deve levarem consideração desde a escolha do aplicativo, considerando as especificidades de cada localidade, instituição e escola, bem como as peculiaridades da comunidade e estudante, considerando todos os limites e desafios. Ter flexibilidade nesse momento é fundamental. As diferentes plataformas ou aplicativos nos possibilitam isso. E devem ser eleitos de acordo tanto com a familiaridade dos estudantes, quanto dos professores. É fundamental para a organização didática dominar as funcionalidades dos sistemas, plataformas e aplicativos que eleger para uso, sendo aconselhável dar preferência para as que já utilizamos no cotidiano, promovendo assim maior engajamento e interação de todos (PLANAet al.,2013).Ainda ressaltando o ponto de vista didático, o professor ao ensinar em um ambiente virtual enfrenta desafios como no ensino convencional, em sala de aula presencial. Essa nova forma de ensinar com recursos didáticos informáticos requer uma preparação e um planejamento da atividade que oportunize momentos de aprendizagem ativa que tenham significado tanto para o estudante quanto para o professor (CAMACHO et al., 2020; GAMA et al., 2020). Nesse sentido, o professor durante o período de isolamento social também precisar organizar a didática do ensino, através da apresentação do conteúdo, indicação e disponibilização do assunto a ser abordado na aula, de forma clara e objetiva, podendo ser a
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA e Roberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952535adotada a metodologia de tópicos seguidos de orações curtas descrevendo o assunto. Desse processo, surge a proposta do treinamento em curadoria que trabalhará, pelo menos, dois grandes tópicos: (i) direitos autorais dos materiais que são usados pelos professores, principalmente em ambientes virtuais, em momentos assíncronos (material gravado ou disponibilizado sem a autorização do autor ou detentor da licença autoral) e; (ii) incentivo ao registro e compartilhamento de produtos autorais dos professores através do licenciamento jurídico gratuito, como “Creative Commons”, por exemplo, ou em repositórios específicos, como o EDUCAPES e similares (FIOCRUZ, 2020).As TDICtornaram-seartefatos essenciais, com lives, videoconferências, interações em redes sociais,e em contraste vem a dificuldade no acesso à internet de muitos estudantes. Embora muitas pessoas ainda não tenham um dispositivo eletrônico com acesso à internet, dados da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL, 2018) apontam que o Brasil possui umtotal de 236,2 milhões de celulares cadastrados, número superior àpopulação brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2018),que corresponde a aproximadamente 207,7 milhões de habitantes.Como falar de TDICem umpaís em que a inclusão digital ainda é uma questão importante a ser solucionada? Com o advento da pandemia de COVID-19, emergiram algumas iniciativas de instituições na oferta de tabletse modensde internet para que o estudante não ficasse sem atividadesrelacionadas à escola. Ações como essa poderiam ser ainda mais estimuladas de forma a contemplar um maior número de estudantes no Brasil. Uma alternativa para auxiliar no acesso ao conteúdo produzido por professores vem sendo adotada em algumas comunidades. O professor,utilizando os aplicativos e funcionalidades aqui listados, envia o material para as escolas, que transformam a informação digital em material impresso e viabilizam a distribuição desse conteúdo para os estudantes. Uma alternativa interessante e viável será o aproveitamento de programas de televisão aberta, em canais diversos,que dediquem horários para educação, através de parcerias com as redes de ensino (FIOCRUZ, 2020). Assim, utilizando as TDIC, o professor aumentará o acesso ao conhecimento,estimulando a aprendizagem dos estudantes durante o período de isolamento social.Dentro do ambiente virtual, a frequência e o processo avaliativo também precisarão ser revistos, o que implicará em mudança nas práticas didáticas tradicionais. Toda e qualquer atividade realizada através das TDICe mediada pelo professor pode e deve ser contada como frequência para o estudante, que sabese ele é capaz de realizar a ação com sucesso,e o professor pode auxiliar no caminho desta conquista, na mediação da interação e colaboração em rede. Para Barbosa (2007), em uma sociedade desigual, esse processo não é uma tarefa simplista,
image/svg+xmlA Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na educação durante a pandemia de Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952536pois necessita de acessos à internet para interagir com as TDIC,que estão sendo usadas de maneira pedagógica nesse momento do necessário isolamento social.Com relação àspolíticas públicas de inclusão digital pelo viés escolar temos programas voltados para acesso interno escolar,como: o Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO), portaria nº.522/MEC de 9 de abril de 1997, em vigoraté 2006,originada pelo Ministério da Educação (MEC), que é uma política educacional que promove a utilização das tecnologias na rede pública,e o Programa de Inovação Educação Conectada, instituído em 2017. Com relação à formação de professores, com o PROINFO as universidades implementaram pesquisas e ajudaram na formação e capacitação de professores na área de informática. Mas o desafio enfrentado pelas Políticas Públicas é a descontinuidade dos programas pela falta de domínio técnico de professores, acesso dos alunos e das iniciativas de inclusão:nem todas as escolas têm atividades de inclusão digital, e muitos computadores não foram instalados em salas de informática ou laboratórios (ALVES; MAMEDE, 2020; BRASIL, 1997; BRASIL,2017; CARVALHO; DAVID; VASCONCELOS, 2021; MARIANO; SILVA, 2020). Com a pandemia, ocenário educacional mudou,e o ensino passa a enfrentar o desafio do remoto, da adaptação das atividades profissionais dentro do ambiente domiciliar, a exaustão das atividades, escassez de recursos, falta de experiênciae espaço adequado para gravar aulas, falta de familiaridade com as tecnologias, má internet, consequência da mudança vivenciada para professores, alunos, pais e instituições (CARVALHO; DAVID; VASCONCELOS, 2021). Com relação às instituições foram criadas estratégias como ambientes virtuais,como o google Classroom, salas virtuais, zoom, google meet, redes sociais, whatsapp, instagram, facebooke recursos como e-mails, videoaulas, blogse softwareseducativos (MARIANO; SILVA, 2020)As políticas de inclusão têm ações para o contexto interno da escola, mas com o cenário emergencial da COVID-19 e a necessidade do ensino remoto foi observadaa importância de uma legislação que atenda àintegração das tecnologias no ambiente escolar e domiciliar (CARVALHO; DAVID;VASCONCELOS, 2021).As TDICperpassam pelas redes sociais, aplicativos e recursos gratuitos que poderão ser utilizados na educação e ensino em ambientes virtuais, processo descrito por Plana et. al. (2013) como uma forma de promover maior engajamento nessas relações. A dinâmica que propomos compreende: (1) a escolha das TDICcom que o professor tem maiorintimidade e costume; (2) uniràs TDICideais de acordo com o perfil de cada estudante e escola; (3) planejamento e organização didática; (4) criação deconteúdos e aulas síncronas ou assíncronas através das
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA e Roberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952537TDIC; (5) como resultando em ensino e aprendizagem de qualidade nesse ambiente novo, que é a sala de aula virtual. Nosso desafio aqui foi selecionar, após uma pesquisa entre as TDICdisponíveis no espaço virtual, as que identificamos funcionar como possibilidades para práticas diárias como os professores em suas aulas. Emergir conhecimento na internet, que é uma grande galáxia com seus links, com o envio aos estudantes através de vídeos curtos ou até aulas completas, mantendo a didática à distância, se tornou uma necessidade sem precedentes. Com essas funcionalidades, acreditamos que continuaremos proporcionado uma educação dialógica, emancipatória, protagonista, considerando as especificidades do processo de ensino aprendizagem,como previsto na Diretriz Curricular Nacional (2013),e de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), competência número 5,que aponta para a compreensão, utilização e criação de tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética inserida nas práticas sociais e escolares e que proporcionem o protagonismo na vida pessoal e coletiva. Considerações finaisA quarentena e o isolamento social, consequências da pandemia da COVID-19,alteraramo modo de agir e pensar de todos. Estudos demonstram uma importante alteração comportamental a partir do início da pandemia, em que a população teve suas atividades cotidianasmodificadas. Esse processo é uma reação provocada, principalmente, pelas medidas de controle da pandemia, na qual o isolamento social se faz necessário. Esse conjunto de ações iniciou um processo de reinvenção das relações e consequentemente entre estudante e professor. O resultado que estamos experenciando vai estar presente na realidade brasileira, pois mesmo com o desenvolvimento de uma vacina para a COVID-19, as TDICestarão ainda presentes e mais fortificadas no cenário educacional mundial, sendo necessário cada vez mais a adequação dos professores e estudantes às tecnologias utilizadas. Nesse momento de reinvenção e readequação, os desafios para a educação durante a pandemia são inúmeros. O isolamento social também gerou transformações nos processos pedagógicos e de ensino. As TDICse fortaleceram como verdadeiras possibilidades e viabilizadoras para a continuação do aprendizado no mundo. Nossa reflexão final é exposta através da ilustração abaixo (Figura 1),criada em conjunto com o artista plástico Erick Maranhão, que tem como base fundamental teórica a filosofia de Camus (PIMENTA, 2018). Fazemos a analogia ao conceito do absurdo e adaptação
image/svg+xmlA Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na educação durante a pandemia de Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952538humana,na qual o professor e o estudante,no cenário de residência, seguram juntoso peso da educação e seus desafios em tempos de pandemia, aprendem juntosa lidar com a nova sala de aula virtual, constroem juntos o conhecimento em um ambiente virtual e, por fim, ultrapassam juntosas dificuldades do ensino impostas pelo isolamento social durante a pandemia de COVID-19. Figura 1 O Desafio imposto aos professores e estudantes durante a pandemia de COVID-19Fonte: Ilustração criada em conjunto pelos autores e cedida pelo artecientista do LITEB/IOC/Fiocruz Erik MaranhãoREFERÊNCIASALVES, E. J.; SILVA, B. D. Aprender “com” a tecnologia: O uso do Facebook no processo de aprendizagem e interação de curso online. Revista Observatório, Palmas, v. 5, n. 4, p. 658-669, jul./set. 2019. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/7287. Acesso em: 10 jul. 2020.ALVES, G. L.; MAMEDE, S. B. Quando uma pandemia expõe as limitações da escola e da educação ambiental formal. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA),São Paulo,v. 15, n. 4, p. 175-189, jul. 2020. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/10868. Acesso em: 16 set. 2021.ALVES, J. M.; CABRAL, I.; COSTA, J. Ensinar e aprender em tempo de COVID-19: Entre o caos e a redenção. Porto: Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA e Roberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952539Católica Portuguesa, 2020. Disponível em: https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/30826/1/9789895436460.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022.ANATEL. Agência Nacional de Telecomunicações. Brasil tem 236,2 milhões de linhas móveis em janeiro de 2018. Brasília, DF: ANATEL, 2018. Disponível em: https://www.anatel.gov.br/dados/destaque-1/283-brasil-tem-236-2-milhoes-de-linhas-moveis-em-janeiro-de-2018. Acesso em: 29 set. 2020.BARBOSA, M. C. S. Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares: As socializações e a escolarização no entretecer destas culturas.Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 1059-1083, out. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/KsN57fkpqH35MtdpqcHfmZL/?format.pdf. Acesso em: 23 nov. 2021.BRASIL. Portaria n. 522, de 09 de abril de1997. Criação do Programa Nacional de Informática na Educação -ProInfo. Brasília, DF: Ministério da Educação e do Desporto, 1997. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001167.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022.BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022.BRASIL. Painel Coronavírus.Disponível em: https://covid.saude.gov.br/. Acesso em: 30 set. 2020.BRASIL. Parecer CNE/CP n. 5/2020, de 28 de abril de 2020. Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19. Brasília, DF: MEC, 2020. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_PAR_CNECPN52020.pdf?query=covid. Acesso em: 10 jan. 2020.BURKI, T. K. Coronavírus na China. The Lancet. Respiratory Medicine, v. 8, n. 3, p. 238, mar. 2020. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lanres/article/PIIS2213-2600(20)30056-4/fulltext. Acesso em: 14 jan. 2022.CAMACHO, A. C. L. F. et al. A tutoria na educação à distância em tempos de COVID-19: Orientações relevantes. Research, Society and Development, v. 9, n. 5, p. 1-10, mar. 2020. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22746. Acesso em: 11 fev. 2022.CANI, J. B. et al. Educação e covid-19: A arte de reinventar a escola mediando a aprendizagem “prioritariamente” pelas TDIC. Revista Ifes Ciência, Vitória, v. 6, n. 1, p. 23-39, jun. 2020. Disponível em: https://ojs.ifes.edu.br/index.php/ric/article/view/713. Acesso em: 19jun. 2021.CARVALHO, T. C. D. C. V.; DAVID, P. B.; VASCONCELOS, F. H. L. Percepções sobre as Políticas Públicas de inclusão digital na Educação Básica durante a pandemia da Covid-19: Uma análise bibliográfica. Conexões-Ciência e Tecnologia, Fortaleza, v.15, p. 1-11, maio
image/svg+xmlA Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na educação durante a pandemia de Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.1569525402021. Disponível em: http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/2097. Acesso em: 06 mar. 2021.CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2018.CHEN, J. Pathogenicity and transmissibility of2019-nCoVa quick overview and comparison with other emerging viruses. Microbes and infection, v. 22, n. 2, p. 69-71, mar. 2020. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1286457920300265. Acesso em: 13 nov. 2021.COUTO, E. S.; COUTO, E. S.; CRUZ, I. M. P. #Fiqueemcasa: Educação na pandemia da Covid-19. Interfaces Científicas-Educação, Aracaju, v. 8, n. 3, p. 200-217, 2020. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/8777. Acesso em: 08 jan. 2022.DORNELES, D. M.; CHAVES, L. M. N. A formação do professor para o uso das TICS em sala de aula: Uma discussão a partir do projeto piloto UCA no Acre. Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, Caribe, v. 5, n. 2, p. 71-87, jul./dez. 2012. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/5771/577163629009.pdf. Acesso em: 13 maio 2021.FERREIRA, C. A. A.; PENA, F. G. O uso da tecnologia no combate ao covid-19: Uma pesquisa documental. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 27315-27326, maio 2020. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/10006. Acesso em: 13 out. 2021.FIOCRUZ. Nota Técnica n. 1/2020/PG-EBS/IOC-FIOCRUZ. Embasamento técnico e sugestões para ações de promoção da saúde ambiental e estratégias educacionais para mitigar as iniquidades no acesso à Educação Básica no Brasil no contexto da pandemia de COVID-19. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2020. Disponível em: http://www.fiocruz.br/ioc/media/nota_tecnica_n01_2020_pgebs_ioc_fiocruz.pdf. Acesso em: 29 set. 2020.FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.GAMA, J. A. A. et al. “Nós somos as redes”: Reflexões sobre o uso das redes sociais na escola. Humanidades & Inovação, Palmas, v. 7, n. 9, p. 184-193, jun. 2020. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/2244. Acesso em: 18 out. 2021.GARCIA, L. M. M.; FERREIRA, M. J. A. A rede social Facebook enquanto ferramenta de suporte ao ensino colaborativo: Cooperativo. Revista do Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia, v. 2/3, p. 71-77, 2011. Disponível em: http://repositorio.uportu.pt/handle/11328/447. Acesso em: 10 ago. 2020.GOEDERT, L.; ARNDT, K. B. F. Mediação pedagógica e educação mediada por tecnologias digitais em tempos de pandemia. Criar Educação, Criciúma, v. 9, n. 2, p. 104-121, 2020. Disponível em: https://periodicos.unesc.net/ojs/index.php/criaredu/article/view/6051. Acesso em: 09 out. 2021.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA e Roberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952541GOMEZ, M. V. Educação em rede: Uma visão emancipadora. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2004.IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativas da população residente no brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2017. Brasília, DF: IBGE, 2017. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=resultados. Acesso em: 29 set. 2020.LEVY, P. Cibercultura.3. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.LEVY, P. Inteligênciacoletiva. São Paulo: Edições Loyola, 2007.LIMA, A. L. D.; ROSENDO, R. Séries finais do ensino fundamental: O papel das TIC na etapa mais desafiadora do ensino básico. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2014.MACIEL, W. L.; LIMA, C. M. D. Ouso da tecnologia como facilitadora para resolução de atividades extraclasse. Diversitas Journal, Santana do Ipanema, v. 5, n. 1, p. 566-580, jan./mar. 2020. Disponível em:https://www.diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/1021. Acesso em: 29 set. 2020.MARIANO, J. A.; SILVA, M. A. As dificuldades e a importância do professor e da tecnologia em tempos de pandemia. Revista eletrônica Humanares, v. 1, n. 002, p. 1, 2020. Disponível em: https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/51. Acesso em: 12 jan. 2022.MATTAR, J. Design educacional: Educação a distância na prática. 1. ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2014.MATTAR, J. YouTube na educação: O uso de vídeos em EaD.São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi, 2009. Disponível em: http://joaomattar.com/YouTube%20na%20Educação%20o%20uso%20de%20vídeos%20em%20EaD.pdf. Acesso em: 23 jan. 2022.MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES, O. E. T. (org.). Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: Aproximações jovens. Ponta Grossa: PROEX; UEPG, 2015. v. 2.MOREIRA, D.; BARROS, D. M. V. Orientações práticas para a comunicação síncrona e assíncrona em contextos educativos digitais. Lisboa: Universidade Aberta, 2020. Disponível em: https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/9661. Acesso em: 10 jan. 2022.MOREIRA, J. A.; JUNUÁRIO, S. Redes sociais e educação:Reflexões acerca do Facebook enquanto espaço de aprendizagem. In:PORTO, C.; SANTOS, E. (org.). Facebook e educação: Publicar, curtir, compartilhar. Campina Grande: EDUEPB, 2014.
image/svg+xmlA Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na educação durante a pandemia de Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952542NUNES, L. L. S. T. et al. Educação em rede: Tendências tecnológicas e pedagógicas na sociedade em rede. EmRede-Revista de Educação a Distância, v. 3, n. 2, p. 197-212, 2016. Disponível em: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/116. Acesso em: 18 out. 2021.OLIVEIRA, B. R. et al. Implementação da educação remota em tempos de pandemia: Análise da experiência do Estado de Minas Gerais. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 1, p. 84-106, jan./mar. 2021. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/13928. Acesso em: 02 set. 2021.OLIVEIRA, J. L.; ANDRADE, M. N.; ALMEIDA, D. R. J. D. A Resistência do professor diante das Novas Tecnologias. Brasil escola, UOL, 2010. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-resistencia-professor-diante-das-novas-tecnologias.htm. Acesso em: 10 jan. 2022.OMS. Organização Mundial da Saúde. Coronavirus disease 2019 (COVID-19): Situation Report 51. Genebra: OMS, 2020. Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/situation-reports/20200311-sitrep-51-covid-19.pdf?sfvrsn=1ba62e57_10. Acesso em: 02 ago. 2020.PIMENTA, D. R. A filosofia posta em imagens de Albert Camus. PROMETEUS FILOSOFIA, v. 11, n. 26, p. 83-99, jan./abr. 2018. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/article/view/8611. Acesso em: 11 fev. 2022.PLANA, M. G. et al. Improving learners’ reading skills through instant short messages: A sample study using WhatsApp. In: GIMENO-SANZ, A.; LEVY, M.; BARR, D.; BLIN, F. (eds.). WorldCALL: Sustainability and Computer-Assisted Language Learning. Londres: Bloomsbury publishing, 2013.POSSOLLI, G. E.; NASCIMENTO, G. L.; SILVA, J. O. M. A utilização do Facebook no contexto acadêmico: o perfil de utilização e as contribuições pedagógicas e para educação em saúde. RENOTE-Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 1-10, jul. 2015. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/renote/article/view/57586/0. Acesso em: 1 maio 2021.RAMBE, P.; BERE, A. Using mobile instant messaging to leverage learner participation and transform pedagogy at a South African University of Technology. British Journal of Educational Technology, v. 44, n. 3, jun. 2013. Disponível em: https://bera-journals.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/bjet.12057. Acesso em: 23 maio 2021.RIDLEY, M. Das aulas presenciais às aulas remotas: As abruptas mudanças impulsionadas na docência pela ação do Coronavírus COVID-191! Ver. Cient. Schola, Santa Maria, v. 6, n. 1, jul. 2020. Disponível em: https://www.cmsm.eb.mil.br/images/CMSM/revista_schola_2020/Editorial%20I%202020%20(Rosane%20Rosa).pdf. Acesso em: 15 set. 2021.SIEMENS, G. Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. International Journal of Instructional Technology & Distance Learning (ITDL), v. 2, n. 1, p. 1-9, 2005. Disponível em: https://jotamac.typepad.com/jotamacs_weblog/files/Connectivism.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA e Roberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952543UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. COVID-19: 10 recomendações para planejar soluções de ensino a distância. UNESCO, 2020. Disponível em: https://en.unesco.org/news/Covid-19-10-recommendations-plan-distance-learning-solutions. Acesso: 12 set. 2022.VALENTE, J.A.A comunicação e a educação baseada no uso das tecnologias digitais de informação e comunicação.UNIFESO-Humanas e Sociais, v. 1, n. 01, p. 141-166, 2014. Disponível em: https://unifeso.edu.br/revista/index.php/revistaunifesohumanasesociais/article/viewFile/17/24. Acesso em: 10 jan. 2022.WHATSAPP comes in handy for students and teachers. ArabNews, 2015. Disponível em: http://www.arabnews.com/news/540941?page=1. Acesso em: 15 jul. 2020.Como referenciar este artigoMACHADO DA ROCHA, R. C. M.; CORRÊA, R. P.;FERREIRA, R. R. A Tecnologia Digital de Comunicação e Informação (TDIC) e suas possibilidades na Educação durante a pandemia de Covid-19. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação,Araraquara,v. 17, n. 4, p. 2526-2543, out./dez. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.15695Submetido em: 12/10/2021Revisões requeridas em: 26/05/2022Aprovado em: 03/08/2022Publicado em: 30/12/2022Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.Revisão, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952528LA TECNOLOGÍA DIGITAL DE LA INFORMACIÓN Y LA COMUNICACIÓN (TDIC) Y SUS POSIBILIDADES EN LA EDUCACIÓN DURANTE LA PANDEMIA DEL COVID-19A TECNOLOGIA DIGITAL DECOMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO (TDIC)E SUAS POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19DIGITAL INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY (DICT) AND ITS POSSIBILITIES IN EDUCATION DURING THE COVID-19 PANDEMICRita de Cássia Machado da ROCHA1Roberta Pires CORRÊA2Roberto RodriguesFERREIRA3RESUMEN: Las medidas adoptadas debido a la pandemia de Covid-19 intensificaron un proceso que ya se había iniciado: el uso de las tecnologías digitales de la información y la comunicación (TDIC) para enseñar en el siglo XXI.En el presente trabajo enumeramos e indicamos tecnologías de libre uso en la vida cotidiana para las prácticas docentes en entornos virtuales. Utilizamos como base teórica a los autores que abordan la educación en red, la red social para la educación y lainteligencia colectiva para reflejar los retos encontrados por los profesores durante la distancia social. Realizamos una revisión bibliográfica y dilucidamos, a partir del análisis de las tecnologías, la importancia de las TDIC, desde su correcta elección hasta la promoción y construcción de un entorno de intercambio de conocimientos en el medio virtual. Así, profesor y alumno desde la mediación, desde el diálogo tienen la posibilidad, juntos, de superar las dificultades impuestas, por el aislamiento social, a la educación.PALABRAS CLAVE: COVID-19. Aislamiento social.Educación. TDIC.RESUMO: As medidas adotadas devido à pandemia de Covid-19 intensificaram um processo que já havia se iniciado: a utilização das tecnologias digitais deinformação e comunicação (TDIC) para ensinar no século XXI. No presente trabalho elencamos e indicamos tecnologias de utilizaçãogratuitasno cotidiano para práticas de ensino em ambientes virtuais. Utilizamos como base teórica autores que abordam a educação em rede, rede social para educação e a inteligência coletiva pararefletiros desafios encontrados pelos professores durante o distanciamentosocial. Realizamos uma revisão bibliográfica e elucidamos, a partir da análise das tecnologias,a importância das TDIC, desde a escolha correta até a promoção e construção 1Instituto Oswaldo Cruz(FIOCRUZ), Rio de JaneiroRJ Brasil. Periodista Post-Doc en Docencia del Laboratorio de Innovaciones en Terapias, Docencia y Bioproductos (LITEB/IOC/Fiocruz). ORCID:https://orcid.org/0000-0002-5052-2486.E-mail: ritamachado86@gmail.com2Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio de Janeiro RJ Brasil. Coordinadorapedagógicaen el municipio de Rio de Janeiro, Doctoraen Enseñanza en Biociencias y Salud.ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8207-4438. E-mail: robertacorrea.inclusao@gmail.com3Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio de Janeiro RJ Brasil. Biólogo Investigador del Laboratorio de Innovaciones en Terapias, Docencia y Bioproductos y Laboratoriode Genómica Funcional y Bioinformática del Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Doctor en Biología Celular y Molecular(FIOCRUZ). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5010-7007. E-mail: robertoferreira.ioc@gmail.com
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA yRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952529de um ambiente de trocas do conhecimento no ambiente virtual. Assim, professor e estudante,a partir da mediação, do diálogo,têm a possibilidade de juntos poder superar as dificuldades impostaspelo isolamento social à educação.PALAVRAS-CHAVE: COVID-19. Isolamento social. Educação.TDIC.ABSTRACT:The measures adopted due to the Covid-19 pandemic intensified a process that had already begun: the use of digital information and communication technologies (DICTs) to teach in the 21st century. In this paper we list and indicate technologies that can be used free of charge in everyday life for teaching practices in virtual environments. We use as theoretical basis authors who approach education in network, social network for education and collective intelligence to reflect the challenges found by teachers during the social distance. We conducted a literature review and elucidated, from the analysis of technologies, the importance of DICTs, from the correct choice to the promotion and construction of an environment of knowledge exchange in the virtual environment. Thus, through mediation and dialogue, teacher and student have the possibility of, together, overcoming the difficulties imposed on education by social isolation.KEYWORDS:COVID-19. Social isolation. Education. DICT.IntroducciónEn diciembre de 2019, la Autoridad de Salud de China alertó a la Organización Mundial de la Salud (OMS) sobre numerosos casos de neumonía de etiología desconocida en la ciudad de Wuhan, China (CHEN, 2020). El 30 de enero, se confirmaron varios casos de infección por el virus SARS-CoV-2 en China y otros 18 países. El mismo día, la OMS declaró el brote de SARS-CoV-2 como una emergencia de salud pública de interés internacional (BURKI, 2020). Al 30 de septiembre de 2020, en Brasil había 4.810.935 casos confirmados y aproximadamente 144.000 muertes confirmadas (BRASIL,2020). Con el advenimiento de la pandemia, las relaciones no presenciales se intensificaron, estimuladas por diversas agencias mundiales de salud, como la Organización Mundial de la Salud (OMS, 2020). Las actividades cambiaron de módulo presencial a en línea (enseñanza a distancia). Internetse ha convertido en un fuerte aliado al distanciamiento social y algunos profesionales autónomos han intensificado la difusión de sus productos enplataformas como Instagram, Facebooky YouTube(COUTO; CRISTIANO; CRUZ, 2020). En educación no fue diferente, surgieron iniciativas para mostrar congresos, foros, simposios, cursos de perfeccionamiento para docentes y el surgimiento de actividades escolaresen línea, surgiendo la migración total de las actividades presenciales al entorno mediado por las tecnologías de la información, en un escenario de emergencia, nunca imaginado (MACIEL; LIMA, 2020).
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952530Datos de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO, 2020) y del Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF, 2020) muestran, respectivamente, que el 91% del total de estudiantes del mundo y más del 95% de América Latina están fuera de la escuela debido a la pandemia de COVID-19. La clase se convirtió cada uno en su hogar, mediado por la comunicación digital y las tecnologías de la información (TDIC).En el contexto de pandemia, los docentes se vieron obligados a utilizar diferentes herramientas y entornos virtuales o incluso redes sociales para mantener la conexión con los estudiantes. Todo este proceso se llevó a cabo de manera urgente, sin formación para la construcción de una arquitectura pedagógica y sin conocimiento de la realidad de las familias que estaban y están al otro lado de la pantalla (RIDLEY, 2020).Reinventar se ha convertido en la consigna. Los profesores están aprendiendo a utilizar los diferentes recursos para impartir sus clases, al igual que los alumnos y la comunidad escolar. En esta era de hiperinformación, donde observamos el aumento del flujo de información yacciones, lo que requiere nuevas formas de intercambio de experiencias y compartir (FERREIRA; PENA,2020), Las TDIC reaparecen como un conjunto de medios que posibilitan nuevas formas de comunicación, intercambio, acceso a la información y prácticas pedagógicas, con el uso de la tecnología digital como estrategia de aproximación entre docentes, estudiantes y contenidos (ALVES; CABRAL; COSTA, 2020; MATTAR; 2014).La pandemia de COVID-19 rompió el paradigma de la enseñanza y planteó numerosas preguntas: ¿qué podemos usar en un contexto de emergencia con diferentes limitaciones? ¿Es posible enseñar en modo remoto? Y ahora en casa, sin poder salir y con recursos digitales limitados, ¿cómo impartirá clases el profesor? ¿Cómo ajustar las demandas de cada escuela y estudiante? ¿Qué pasa con Internet, que aún no es para todos? ¿Qué herramientas podemos utilizar? Así, este trabajo pretende presentar el TDIC y sus formas de promover una inteligencia colectiva, intercambios de conocimientos y aprendizajes frente a este nuevo escenario educativo. El ágora digital de la Educación en redEl contexto histórico de la Educación en Red comenzó en la década de 1970, con la aparición de la computadora personal, señalando la democratización de la informática (GOMEZ, 2004). En la década de 1980, comenzó la creación de procesos colaborativos, compromisos de usuarios, creación devlogs, foros, chats, Wikipediay espacios virtuales. En el siglo 21, fue un período de comunicación ubicua, como 3G, Wi-Fi y Bluetooth (NUNES et al.,
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA yRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.1569525312016).La tecnología integró espacios y tiempos permitiendo una nueva configuración para expandir la educación más allá de los espacios formales (GOMEZ, 2004; NUNES et al., 2016).A pesar del surgimiento en la década de 1970, el concepto de Educación en Red fue creado en 2004 por la educadora Margarita Victoria Gómez, recibiendo notoria visibilidad con la cibercultura (NUNES et al., 2016). La Educación en red tiene diversas aplicaciones y definiciones, así como su relación con TDIC(GOEDERT; ARNDT, 2020), que proporcionan a profesores y estudiantes herramientas de colaboración y comunicación, reduciendo la distancia física existente durante el período de aislamiento social (GOEDERT; ARNDT,2020).Las TDIC permite niveles avanzados de búsqueda, interacción y alcance de conocimiento (MORAN, 2015). El profesor, insustituible, es el mediador en este proceso de aprendizaje para una construcción colectiva (FREIRE, 2002; NUNES et al.,2016). Pero también tiene el reto de ajustarse a las tecnologías e ir más allá del paradigma de la educación bancaria, que ve al estudiante como un depósito de conocimiento. (FREIRE, 2002). Cada realidad escolar tiene su singularidad, así como cada aprendiz, y este ha utilizado laTDIC según cada comunidad, con diferentes metodologías que se adaptan a contextos específicos, ya sea en el uso de entornos virtuales o redes sociales. Sin embargo, la necesidad de debate y el papel del estudiante es ampliamente defendido, con la virtualización del aula. Es importante mencionar que la adopción de entornos o recursos virtuales posibilitan el desarrollo de habilidades colectivas y colaborativas y el aprendizaje entre los estudiantes, siendo un punto importante la elección de la herramienta adecuada o que estén más acostumbrados (LIMA; ROSENDO, 2014; VALENTE, 2014). La virtualización del aula consiste en utilizar laTDIC en acciones educativas con la información dirigida del profesor al alumno, lo que conlleva el estigma conteudista (FREIRE, 2002). Pero la diferencia estáen la interacción con el estudiante a partir de estas tecnologías, aprender a aprender, el desarrollo del estímulo docente en acciones pedagógicas para la construcción del conocimiento integrado con el estudiante, el "estar virtual juntos", la colaboración y el desarrollo de nuevas habilidades y competencias (LIMA; ROSENDO, 2014; RIDLEY, 2020; VALENTE, 2014). Habilidades y competencias que surgen hoy en día en un escenario pandémico y socioemocional para hacer frente al aislamiento social. Planetario para hacer frente a los problemas de salud, tan necesarios hoy en día para prevenir el contagio de la enfermedad.La promoción del conocimiento actualmente tiene lugar en el ciberespacio, utilizando la TDIC, y porlo tanto los intercambios de conocimiento, procesos dialógicos realizados por el profesor, pueden surgir en una inteligencia colectiva (LEVY, 2007). ¿Cuál es nuestra ágora en
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952532la era digital? El término griego ágora significa reuniones, el lugar de interacciones, debates y manifestaciones públicas. Las ágoras fueron construidas en la Antigua Grecia, habiendo sido las primeras en Creta y tenían el objetivo que actualmente tienen las redes sociales, reunir a personas con intereses comunes (ALVES; SILVA, 2019). Estas reflexiones nos llevan a pensar cuando los filósofos impartían sus clases en plazas públicas, como en la antigua Grecia, o cuando el aprendizaje se transmitía de generación en generación. Actualmente el conocimiento en nuestra sociedad está en red, en el que los procesos informacionales, tecnológicos, industriales y económicos se mueven en una esfera digital, nuestra ágora actual (CASTELLS,2018; MOREIRA; JUNUÁRIO, 2014;SIEMENS, 2005). Todo está en constante e intensa modificación. La forma de comunicación también ha cambiado. Ya no escribimos cartas, escribimos publicaciones. Compartimos imágenes en lugar de revelar fotografías. Enviamos audios y vídeos, interactuamos, intercambiamos mensajes y hacemos clic en reacciones en losemoticonosde las aplicaciones, creando nuevas relaciones con el conocimiento (CASTELLS,2018; DORNELES; CHAVES, 2012; LEVY, 2007). Internet se ha convertido en una galaxia de información con sushyperlinksy bibliotecasinagotables de temas y conocimientos en todos los idiomas. Tapering, tenemos las plataformas, redes sociales, diversos entornos virtuales de aprendizaje, aplicaciones, juegos y acceso en línea a museos. Uniendo creatividad y TDCI, hay todo un universo de posibilidades y desafíos para explorar.Posibilidades y desafíos: uso de TDICen la pandemiaLa pandemia de COVID-19 intensificó un proceso que ya había comenzado: el uso de TDIC para enseñar en el siglo 21. Algunos estudiantes ya utilizaban las tecnologías en su vida diaria, lo que permite una comunicación rápida. Permitir el uso de un lenguaje más familiar o incluso el uso de la cámara del dispositivo móvil para fotografiar los registros realizados por los profesores en las imágenes, durante las clasesde exposición dentro de las aulas (GARCIA; FERREIRA, 2011; MATTAR, 2014; MORAN, 2015). Las medidas sanitarias fueron adoptadas por el Gobierno Federal de Brasil, como la medida provisional no. 934 de 2020, que define normas excepcionales para el año escolar de educación básica y superior.El calendario escolar también fue reorganizado por la Junta Nacional de Educación en el marco de lan. 5/2020 (BRASIL, 2020),que admite clases no presenciales para atender la carga horaria anual. Según la Nota Técnica de Fiocruz de n1/2020,para mantener la conexión con los estudiantes, el maestro en su casa tuvo que reinventarse para planificar las clases. Esta conexión se centra en relevar las necesidades de
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA yRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952533cada familia de estudiantes pertenecientes a la escuela, con el fin de reafirmar el papel social de la escuela. Además de mantener la conexión con la comunidad para la no evasión y confrontación colectiva de los cambios necesarios, con acciones pedagógicas más adecuadas a cada segmento, respetando la singularidad de cada familia de cada comunidad. (FIOCRUZ, 2020).Con tantas posibilidades en Internet, los usos de TDICen la educación de emergencia han traído muchas posibilidades, pero el profesor necesita estar atento a las demandas educativas y sociales de los estudiantes y en la elección de la herramienta ideal para cumplir con el propósito educativo. (LIMA; ROSENDO, 2014). Las redes sociales, como YouTubey Facebook, requieren estudios para su uso en el entorno escolar, sin motivo para el uso diario de alumnos y profesores ( GARCIA;FERREIRA, 2011). La elección de la tecnología o plataforma adecuada al público y al contexto contribuye al desarrollo de habilidades y al proceso de aprendizaje, facilitando el compromiso, la colaboración, con el profesor como mediador del conocimiento (CANI et al., 2020; LIMA; ROSENDO, 2014). Esta planificación va desde la preparación del sitio de su hogar, que ahora es el aula, hasta la organización didáctica, además del desafío de cambiar el proceso pedagógico tradicional y promover compromisos, dada la dificultad de muchos maestros con el dominio de la tecnología o la inserción en el aula(OLIVEIRA;ANDRADE;ALMEIDA, 2010).Goedert y Arndt (2020) describieron la falta de conocimiento tecnológico de algunos docentes, presentando poca familiaridad con las plataformas, falta de capacitación para estar en un entorno virtual de aprendizaje, y describieron la importancia de reconocer los recursos, posibilidades y sus limitaciones. Entonces, a continuación, enumeraremos y describiremos las características gratuitas, intuitivas y accesibles existentes dentro del TDIC,con el objetivo de ayudar a los profesores con sus estudiantes, respetando sus realidades, territorialidades y especificidades, siendo así un punto para permitir la construcción de un entorno de intercambio y construcción de conocimiento en el entorno virtual. Para iniciar la construcción de una clase en interiores, transportando el aula al entorno virtual, se requiere algún equipo básico: (1) para la transmisión de contenidos, una computadora o teléfono móvil; (2) para realizar la transmisión a través de señal, Wi-Fio paquetes de datos como los disponibles por los operadores de telefonía 3G y 4G; (3) iluminación para videoconferencia, que puede ser la lámpara de la sala o incluso un anillo luminoso y; (4) Paquete de oficinainstalado en su equipo.Los estudiantes y profesores de varias instituciones públicas brasileñas pueden registrarse para recibir "Office365 Educación" de forma gratuita, a través del enlace: https://products.office.com/pt-br/student/office-in-education. Este paquete incluye
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952534Word, Excel, PowerPoint, OneNotey Microsoft Teams, que son herramientas importantes para el aula virtual.Además, hay otro conjunto de aplicaciones gratuitas,elLibreOffice4, similar al paquete officedeMicrosoft. Es importante contar con el plan pedagógico de laclase para pensar y decidir qué recursos posibles para la aplicación de estas aplicaciones de forma didáctica en el ciberespacio. Cuando mencionamos el término "gratis" es la posibilidad de explorar la tecnología presentada desde un registro porcorreo electrónico oteléfono, sin la compra de ningúnplan premiumadicional. Para grabar lecciones o tomar clases en línea, el profesor ha podidousar Zoom5y enviarlo a los estudiantes. Otras posibilidades interesantes son Loom6, Skype7yMicrosoftTeams8. Todas se consideran plataformas gratuitas, en las que el profesor puede hacer vídeos y dejarlos guardados para su futura difusión. Con estos pocos recursos ya es posible iniciar de forma segura, rápida y gratuita la creación de una clase en el entorno virtual, ya sea sincrónico, en el que es necesaria la participación del alumno y profesor en el mismo momento y en el mismo espacio; o asíncrono, cuando no hay necesidad de que estudiantes y profesores estén conectados simultáneamente para realizar tareas y ese aprendizaje es adecuado (FIOCRUZ, 2020). En las actividades asincrónicas, que también promueven la reflexión y el compromiso de acuerdo con la disponibilidad y la rutina del estudiante, el tiempo puede definirse de acuerdo con el tema, sugiriendo la duración de 1 a 4 semanas (MOREIRA; BARROS, 2020).Una aplicaciónque se ha convertido en el principal aliado del profesor en tiempos de pandemia es WhatsApp9, Plataforma que permite el envío y recepción de mensajes instantáneos con más de 800 millones de usuarios. La aplicación se puede utilizar como soporte para la educación mediante el envío de textos, videos, sonidos, imágenes, audios, podcasts, links, hyperlinksy llamadas(MATTAR, 2014; MORAN, 2015). Además de la interacción individual del profesor con el alumno, a través de conversaciones privadas, en WhatsAppelprofesor puede crear grupos específicos para cada clase (hasta 256 personas) y hacer videollamadas disponibles para responder preguntas grupales (hasta 8 personas).Además, otro beneficio importante de esta tecnología, en Brasil, es que la mayoría de los operadores móviles permiten el acceso ilimitado a WhatsApp, es decir, las transferencias de datos a través del envío y recepción de mensajes no generan el consumo del paquete de datos del usuario, aumentando así las 4Disponible en: https://www.libreoffice.org. Acceso: 10 jul. 2022.5Disponible en: https://zoom.us/pt-pt/freesignup.html. Acceso: 10 jul. 2022.6Disponible en: https://www.loom.com. Acceso: 10 jul. 2022.7Disponible en: https://www.skype.com/pt-br/. Acceso: 10 jul. 2022.8Disponible en: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-teams/free. Acceso: 10 jul. 2022.9Disponible en: https://www.whatsapp.com/. Acceso: 10 jul. 2022.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA yRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952535posibilidades y la difusión de contenidoentre el profesor y el estudiante durante el período de aislamiento social. Un ejemplo del uso pedagógico de WhatsApp es el caso de una escuela en Riad, Arabia Saudita. Los profesores crearon grupos para aprender fuera del aula enviando preguntas y bonificaciones a los estudiantes que aceptaron (RAMBE; BERE, 2013). Otro estudio, realizado en Sudáfrica, identificó una alta participación y colaboración de los estudiantes en las discusiones a través de WhatsApp debido a su familiaridad con la herramienta (ARAB NEWS, 2015). En España se desarrolló un trabajo enfocado a mejorar la lectura en el aprendizaje del idioma inglés, obteniendo la participación y adherencia del 90% de los estudiantes (PLANA et al.,2013). Así, observamos que el uso de estos recursos diarios puede potenciar la interacción y participación de los estudiantes, siendo posible utilizar nuestra experiencia conWhatsAppo recursos diarios para la enseñanza en un entorno virtual en el contexto de emergencia causado por la pandemia de COVID-19. Una de las redes sociales más grandes también se considera un TDIC y se puede incorporar a la enseñanza en el entorno virtual, Facebook10. Con cerca de 2.603 millones de usuarios, esta tecnología permite el uso de recursos de aprendizaje: la creación de grupos privados o públicos, páginas y foros de discusión. El profesor puede abrir estos espacios virtuales, describir la etiqueta, que son reglas grupales con la dinámica de las clases, e insertar material educativo, bibliografía elaborada con referencias e hyperlinks. La dificultad de crear grupos en el entorno virtual para el aprendizaje es que el profesor necesita comprender y dominar la dinámica del grupo, para que la interacción entre ellos ocurra espontáneamente, ya sea en comentarios, reacciones o comentarios reflexivos. Después de todo, hay innumerables clases, escuelas y estudiantes. La comunicación puede ser sincrónica, a través de comentarios en vivode un profesorpor parte del grupo, o asíncrona, cuando el tiempo del material publicado es diferente del momento de los comentarios, siendo importante la construcción de conocimiento en el intercambio de mensajes y el intercambio de publicaciones(POSSOLLI; NASCIMENTO, 2015).ElYouTube11,redes sociales con más de dos mil millones de usuarios, lanzadas en 2005 y adquiridas por Googleen 2006, también se pueden utilizar en educación. La creación de canales que permitan la transmisión en vivoen esta aplicativoha llamadola atención de muchos profesionales.Usando su propio canal de YouTube, el profesor puede crear actividades 10Disponible en: https://www.facebook.com/. Acceso: 10 jul. 2022.11Disponible en: https://www.youtube.com/. Acceso: 10 jul. 2022.
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952536periódicas en la plataforma y luego almacenarlas en su canal a través de listas de reproducción, y puede ser específico para el tema de cada clase. Estas listas de reproducciónpueden ser públicas, mostrándose en las búsquedas: todos tienen acceso a ellas y son visibles en la página del canal del profesor; no están en la lista, no aparecenen las búsquedas, sino que se ven solo con el enlace, que puede ser compartido por el profesor con sus alumnos y; de forma privada, tampoco aparecen en las búsquedas, y solo el profesor tiene acceso a él.Pero aun así, observamos en la experiencia deOliveira et al. (2021) con el uso de Rede Minas en YouTube, el desafío con internet, la información y la calidad técnica de los videos para teleclases.Otra característica interesante de YouTubees permitir la búsqueda de canales de instituciones de renombre, que tienen contenido diverso y seguro. Así, el profesor puede realizar una búsqueda previa y animar a sus alumnos a participar en canales de asignaturas pertinentes a sus clases, sirviendo con material de apoyo.Con esto, el profesor anima al alumno a construir sus entornos personales de aprendizaje, inscribiéndose en canales y guardando sus vídeos favoritos (MATTAR, 2009). Este proceso resulta en el creciente empoderamiento del estudiante para compartir sus materiales para la reflexión, favoreciendo así el surgimiento de una inteligencia colectiva (LEVY,2010). Identificadas las principales tecnologías digitales como posibilidades para la educación durante el período de pandemia, también es necesario pensar en la organización didáctica. Este proceso debe tener en cuenta desde la elección de la solicitud, considerando las especificidades de cada ubicación, institución y escuela, así como las peculiaridades de la comunidad y el estudiante, considerando todos los límites y desafíos.Tener flexibilidad en este momento es clave. Las diferentes plataformas o aplicaciones nos permiten hacer esto. Y deben ser elegidos de acuerdo con la familiaridad de los estudiantes y los maestros.Es fundamental para la organización didáctica dominar las funcionalidades de los sistemas, plataformas y aplicaciones que elija para su uso, siendo recomendable dar preferencia a las que ya utilizamos en la vida diaria, promoviendopor lo tanto, un mayor compromiso e interacción de todos (PLANAet al.,2013).Aun enfatizando el punto de vista didáctico, el profesor cuando enseña en un entorno virtual enfrenta desafíos como en la enseñanza convencional, en el aula. Esta nueva forma deenseñar con recursos didácticos informáticos requiere una preparación y planificación de la actividad que posibilite momentos de aprendizaje activo que tengan sentido tanto para el alumno como para el profesor (CAMACHO et al., 2020; GAMA et al., 2020). Eneste sentido, el profesor durante el período de aislamiento social también necesita organizar la didáctica de la enseñanza, a través de la presentación del contenido, indicación y disponibilidad de la
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA yRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952537asignatura a abordar en clase, de una manera clara y objetiva, y se puede adoptar la metodología de temas seguidos por frases cortas que describan el tema. De este proceso, surge la propuesta de capacitación curada que trabajará al menos dos temas principales: (i) derechos de autor de los materiales que son utilizados por los docentes, especialmente en entornos virtuales, en momentos asíncronos (material grabado o puesto a disposición sin la autorización del autor o titular de la licencia de autor) y; ii) fomentar el registro y el intercambio de productos protegidos por derecho de autor de los docentes mediante licencias legales gratuitas, comoCreative Commons”, por ejemplo, o en repositorios específicos como EDUCAPES y similares (FIOCRUZ, 2020).Las TDICsse han convertido en artefactos esenciales,por medio de transmisionesen vivo, videoconferencias, interacciones en redes sociales, y en contraste viene la dificultad de acceso a Internet para muchos estudiantes. Aunque muchas personas aún no cuentan con un dispositivo electrónico con acceso a internet, datos de la Agencia Nacional de Telecomunicaciones (ANATEL, 2018) indican que Brasil tiene un total de 236,2 millones de teléfonos celulares registrados, un número superior a la población brasileña, según datos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE, 2018), lo que corresponde a aproximadamente 207,7 millones de habitantes.¿Cómo hablar de TDIC en un país donde la inclusión digital sigue siendo un tema importante a abordar? Con el advenimiento de la pandemia de COVID-19, surgieron algunas iniciativas de las instituciones en la oferta de tabletas ymódems de internet para que el estudiante no se quedara sin actividades relacionadas con la escuela.Acciones como esta podrían estimularse aún más para contemplar un mayor número de estudiantes en Brasil. En algunas comunidades se ha adoptado una alternativa para ayudar a acceder al contenido producido por los maestros. El profesor, utilizando las aplicaciones y funcionalidades aquí enumeradas, envía el material a las escuelas, que transforman la información digital en material impreso y permiten la distribución de este contenido a los estudiantes. Una alternativa interesante y viable será el uso de programas de televisión abierta, en diversos canales, que detengan horarios para la educación, a través de alianzas con las redes educativas (FIOCRUZ, 2020). Por lo tanto, utilizando las TDIC, el profesor aumentará el acceso al conocimiento, estimulando el aprendizaje de los estudiantes durante el período de aislamiento social.Dentro del entorno virtual, también será necesario revisar la frecuencia y el proceso de evaluación, lo que implicará un cambio en las prácticas docentes tradicionales. Cualquier actividad realizada a través delaTDIC y mediada por el profesor puede y debe ser contabilizada como frecuencia para el alumno, que sabe si es capaz de realizar la acción con éxito, y el
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952538profesor puede ayudar en el camino de este logro, en la mediación de interacción y colaboración en red. Según Barbosa (2007), en una sociedad desigual, este proceso no es una tarea simplista, porque requiere acceso a internet para interactuar conlasTDIC, que se están utilizando pedagógicamente en este momento de aislamiento social necesario.Con respecto a las políticas públicas de inclusión digital por sesgo escolar, contamos con programas dirigidos al acceso interno a la escuela, tales como: el Programa Nacional de Informática en Educación (PROINFO), Conserje.522/MEC de 9 de abril de 1997, vigente hasta 2006, originado por el Ministerio de Educación (MEC), que es una política educativa que promueve el uso de tecnologías en la red pública, y el Programa de Innovación en Educación Conectada, establecido en 2017. Con respecto a la formación del profesorado, las universidades con PROINFO realizaron investigaciones y ayudaron en la formación y formación de profesores en el área de la informática.Pero el desafío que enfrentan las políticas públicas es la discontinuidad de los programas debido ala falta de dominio técnico de los docentes, el acceso de los estudiantes y las iniciativas de inclusión: no todas las escuelas tienen actividades de inclusión digital, y muchas computadoras no han sido instaladas en aulas de computación o laboratorios (ALVES; MAMEDE, 2020; BRASIL, 1997; BRASIL,2017; CARVALHO; DAVID; VASCONCELOS, 2021; MARIANO; SILVA, 2020). Con la pandemia, el escenario educativo ha cambiado, y la enseñanza comienza a enfrentar el desafío de lo remoto, la adaptación de las actividades profesionales dentro del entorno doméstico, el agotamiento de las actividades, la escasez de recursos, la falta de experiencia y espacio adecuado para grabar las clases, la falta de familiaridad con las tecnologías, el mal internet, consecuencia del cambio experimentado para los docentes,estudiantes, padres e instituciones (CARVALHO; DAVID; VASCONCELOS, 2021). Con respecto a las instituciones se crearon estrategias como entornos virtuales, como Google Classroom, salas virtuales, Zoom, Google Meet, redes sociales, WhatsApp, Instagram, Facebooky recursos comocorreos electrónicos, video clases, blogsysoftware educativo(MARIANO; SILVA, 2020)Las políticas de inclusión tienen acciones para el contexto interno de la escuela, pero con el escenario de emergencia del COVID-19 y la necesidad de educación remota, se observó la importancia de una legislación que cumpla con la integración de las tecnologías en el entorno escolar y doméstico (CARVALHO; DAVID; VASCONCELOS, 2021).Las TDIC permean a través de redes sociales, aplicaciones y recursos libres que pueden ser utilizados en educación y enseñanza en entornos virtuales, un proceso descrito por Plana et. al.(2013) como una forma de promover un mayor compromiso en estas relaciones. La dinámica
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA yRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952539que proponemos comprende: (1) la elección delaTDIC con el que el profesor tiene mayor intimidad y costumbre; (2) unir laTDIC ideal de acuerdo con el perfil de cada estudiante y escuela; (3) planificación y organización didáctica; (4) creación de contenido y clases sincrónicos o asíncronos a través delaTDIC; (5) como resultado de una enseñanza y aprendizaje de calidad en este nuevo entorno, que es el aula virtual. Nuestro desafío aquí fue seleccionar, después de una encuesta entre las TDIC disponibles en el espacio virtual, que identificamos para funcionar como posibilidades para las prácticas diarias, como los maestros en sus clases. El conocimiento emergente en Internet, que es una gran galaxia con sus enlaces, con el envíode estudiantes a través de videos cortos o incluso clases completas, manteniendo a raya la didáctica, se ha convertido en una necesidad sin precedentes. Con estas características, creemos que continuaremos brindando una educación dialógica, emancipadora, protagónica, considerando las especificidades del proceso de enseñanza del aprendizaje, según lo previsto en la Guía Nacional de Currículo (2013), y de acuerdo con la Base Nacional Común de Currículo (BNCC), competencia número 5, que apunta a la comprensión, uso y creación de tecnologías digitales de información y comunicación de manera crítica,significativas, reflexivas y éticas insertadas en las prácticas sociales y escolares y que proporcionan el protagonismo en la vida personal y colectiva. Consideraciones finalesLa cuarentena y el aislamiento social, consecuencias de la pandemia de COVID-19, han cambiado la forma en que todos actúan y piensan. Los estudios muestran una importante alteración conductual desde el inicio de la pandemia, en la que la población vio modificadas sus actividades diarias. Este proceso es una reacción causada principalmente por las medidas de control de la pandemia, en las que es necesario el aislamiento social. Este conjunto de acciones inició un proceso de reinvención de las relaciones y consecuentemente entre alumno y profesor. El resultado que estamos teniendo estará presente en la realidad brasileña, porque incluso con el desarrollo de una vacuna para COVID-19, el TDIC seguirá presente y más fortalecido en el escenario educativo mundial, y es cada vez más necesario adaptar profesores y estudiantes a las tecnologías utilizadas. En esta época de reinvención y reajuste, los desafíos para la educación durante la pandemia son numerosos. El aislamiento social también generó transformaciones en los
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952540procesos pedagógicos y de enseñanza. Los TDIC se fortalecieron como verdaderas posibilidades y facilitadores para la continuación del aprendizaje en el mundo. Nuestra reflexión final se expone a través de la siguiente ilustración (Figura 1), creada en conjunto con el artista Erick Maranhão, que tiene como fundamental teórica la filosofía de Camus (PIMENTA, 2018). Hacemos la analogía con el concepto de absurdo y adaptación humana, en el que el profesor y el alumno, en el escenario de residencia, mantienen unidoel peso de la educación y sus desafíos en tiempos de pandemia, aprendenjuntosa lidiar con la nueva aulavirtual, construyen conocimientojuntos en un entorno virtual y, finalmente,superar juntoslas dificultades de enseñanza impuestas por el aislamiento social durante la pandemia de COVID-19. Figura 1 El desafío impuesto a docentes y estudiantes durante la pandemia de COVID-1912Fuente: Ilustración creada conjuntamente por los autores y proporcionada por el artecientíficode LITEB/COI/Fiocruz Erik Maranhão12Pandemia: Educación, Familia, Nota, Facebook, Clase en línea, TDIC's, Zoom, Reuniones virtuales, Etiqueta, Aislamiento, Planificación, Escuelas, Whatsapp, Internet, Evaluaciones de aprendizaje, Educación en Red, Didáctica, Grabación de lecciones, YouTube, Covid-19, Interacción
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA yRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952541REFERENCIASALVES, E. J.; SILVA, B. D. Aprender “com” a tecnologia: O uso do Facebook no processo de aprendizagem e interação de curso online. Revista Observatório, Palmas, v. 5, n. 4, p. 658-669, jul./set. 2019. Disponible en: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/7287. Acceso: 10 jul.2020.ALVES, G. L.; MAMEDE, S. B. Quando uma pandemia expõe as limitações da escola e da educação ambiental formal. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA),São Paulo,v. 15, n. 4, p. 175-189, jul. 2020. Disponible en: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/10868. Acceso: 16 sep. 2021.ALVES, J. M.; CABRAL, I.; COSTA, J. Ensinar e aprender em tempo de COVID-19: Entre o caos e a redenção. Porto: Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa, 2020. Disponible en: https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/30826/1/9789895436460.pdf. Acceso: 10 ene. 2022.ANATEL. Agência Nacional de Telecomunicações. Brasil tem 236,2 milhões de linhas móveis em janeiro de 2018. Brasília, DF: ANATEL, 2018. Disponible en: https://www.anatel.gov.br/dados/destaque-1/283-brasil-tem-236-2-milhoes-de-linhas-moveis-em-janeiro-de-2018. Acceso: 29 sept. 2020.BARBOSA, M. C. S. Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares: As socializações e a escolarização no entretecer destas culturas.Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 1059-1083, out. 2007. Disponible en: https://www.scielo.br/j/es/a/KsN57fkpqH35MtdpqcHfmZL/?format.pdf. Acceso: 23 nov. 2021.BRASIL. Portaria n. 522, de 09 de abril de1997. Criação do Programa Nacional de Informática na Educação -ProInfo. Brasília, DF: Ministério da Educação e do Desporto, 1997. Disponible en: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001167.pdf. Acceso: 10 ene. 2022.BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponible en: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acceso: 10 enero2022.BRASIL. Painel Coronavírus. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/. Acesso em: 30set. 2020.BRASIL. Parecer CNE/CP n. 5/2020, de 28 de abril de 2020. Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19.Brasília, DF: MEC, 2020. Disponible en: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_PAR_CNECPN52020.pdf?query=covid. Acceso: 10 enero2020.
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952542BURKI, T. K. Coronavírus na China. The Lancet. Respiratory Medicine, v. 8, n. 3, p. 238, mar. 2020. Disponible en: https://www.thelancet.com/journals/lanres/article/PIIS2213-2600(20)30056-4/fulltext. Acceso: 14 enero2022.CAMACHO, A. C. L. F. et al. A tutoria na educação à distância em tempos de COVID-19: Orientações relevantes. Research, Society and Development, v. 9, n. 5, p. 1-10, mar. 2020. Disponible en: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22746. Acceso: 11 feb. 2022.CANI, J. B. et al. Educação e covid-19: A arte de reinventar a escola mediando a aprendizagem “prioritariamente” pelas TDIC. Revista Ifes Ciência, Vitória, v. 6, n. 1, p. 23-39, jun. 2020. Disponible en: https://ojs.ifes.edu.br/index.php/ric/article/view/713. Acceso: 19 jun.2021.CARVALHO, T. C. D. C. V.; DAVID, P. B.; VASCONCELOS, F. H. L. Percepções sobre as Políticas Públicas de inclusão digital na Educação Básica durante a pandemia da Covid-19: Uma análise bibliográfica. Conexões-Ciência e Tecnologia, Fortaleza, v. 15, p. 1-11, maio 2021. Disponible en: http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/2097. Acceso el: 06 marzo2021.CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2018.CHEN, J. Pathogenicity and transmissibility of 2019-nCoVa quick overview and comparison with other emerging viruses. Microbes and infection, v. 22, n. 2, p. 69-71, mar. 2020. Disponible en: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1286457920300265. Acceso: 13 nov. 2021.COUTO, E. S.; COUTO, E. S.; CRUZ, I. M. P. #Fiqueemcasa: Educação na pandemia da Covid-19. Interfaces Científicas-Educação, Aracaju, v. 8, n. 3, p. 200-217, 2020. Disponible en: https://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/8777. Acceso: 08 enero2022.DORNELES, D. M.; CHAVES, L. M. N. A formação do professor para o uso das TICS em sala de aula: Uma discussão a partir do projeto piloto UCA no Acre. Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, Caribe, v. 5, n. 2, p. 71-87, jul./dez.2012. Disponible en: https://www.redalyc.org/pdf/5771/577163629009.pdf. Acceso: 13 mayo 2021.FERREIRA, C. A. A.; PENA, F. G. O uso da tecnologia no combate ao covid-19: Uma pesquisa documental. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 27315-27326, maio 2020. Disponible en: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/10006. Acceso: 13 oct. 2021.FIOCRUZ. Nota Técnica n. 1/2020/PG-EBS/IOC-FIOCRUZ. Embasamento técnico e sugestões para ações de promoção da saúde ambiental e estratégias educacionais para mitigar as iniquidades no acesso à Educação Básica no Brasil no contexto da pandemia de COVID-19. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2020. Disponible en: http://www.fiocruz.br/ioc/media/nota_tecnica_n01_2020_pgebs_ioc_fiocruz.pdf. Acceso: 29 sept. 2020.FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA yRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952543GAMA, J. A. A. et al. “Nós somos as redes”: Reflexões sobre o uso das redes sociais na escola. Humanidades & Inovação, Palmas, v. 7, n. 9, p. 184-193, jun. 2020. Disponible en: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/2244. Acceso: 18 oct.2021.GARCIA, L. M. M.; FERREIRA, M. J. A. A rede social Facebook enquanto ferramenta de suporte ao ensino colaborativo: Cooperativo. Revista do Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia, v. 2/3, p. 71-77, 2011. Disponible en: http://repositorio.uportu.pt/handle/11328/447.Acceso: 10 agosto 2020.GOEDERT, L.; ARNDT, K. B. F. Mediação pedagógica e educação mediada por tecnologias digitais em tempos de pandemia. Criar Educação, Criciúma, v. 9, n. 2, p. 104-121, 2020. Disponible en: https://periodicos.unesc.net/ojs/index.php/criaredu/article/view/6051. Acceso: 09 oct.2021.GOMEZ, M. V. Educação em rede: Uma visão emancipadora. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2004.IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativas da população residente no brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2017. Brasília, DF: IBGE, 2017. Disponible en: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=resultados. Acceso: 29 sept. 2020.LEVY, P. Cibercultura.3. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.LEVY, P. Inteligência coletiva. São Paulo: Edições Loyola, 2007.LIMA, A. L. D.; ROSENDO, R. Séries finais do ensino fundamental: O papel das TIC na etapa mais desafiadora do ensino básico. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2014.MACIEL, W. L.; LIMA, C. M. D. O uso da tecnologia como facilitadora para resolução de atividades extraclasse. Diversitas Journal, Santana do Ipanema, v. 5, n. 1, p. 566-580, jan./mar. 2020. Disponible en:https://www.diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/1021. Acceso: 29 sept. 2020.MARIANO, J. A.; SILVA, M. A.As dificuldades e a importância do professor e da tecnologia em tempos de pandemia. Revista eletrônica Humanares, v. 1, n. 002, p. 1, 2020. Disponible en: https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/51. Acceso: 12 enero2022.MATTAR, J. Design educacional: Educação a distância na prática. 1. ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2014.MATTAR, J. YouTube na educação: O uso de vídeos em EaD.São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi, 2009. Disponible en: http://joaomattar.com/YouTube%20na%20Educação%20o%20uso%20de%20vídeos%20em%20EaD.pdf. Acceso: 23 enero2022.
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952544MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES, O. E. T. (org.). Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: Aproximações jovens. Ponta Grossa: PROEX; UEPG, 2015. v. 2.MOREIRA, D.; BARROS, D. M. V. Orientações práticas para a comunicação síncrona e assíncrona em contextos educativos digitais. Lisboa: Universidade Aberta, 2020. Disponível em: https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/9661. Acesso em: 10 enero2022.MOREIRA, J. A.; JUNUÁRIO, S. Redes sociais e educação:Reflexões acerca do Facebook enquanto espaço de aprendizagem. In:PORTO, C.; SANTOS, E. (org.). Facebook e educação: Publicar, curtir, compartilhar. Campina Grande: EDUEPB, 2014.NUNES, L. L. S. T. et al. Educação em rede: Tendências tecnológicas e pedagógicas na sociedade em rede. EmRede-Revista de Educação a Distância, v. 3, n. 2, p. 197-212, 2016. Disponible en: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/116. Acceso: 18 oct.2021.OLIVEIRA, B. R. et al. Implementação da educação remota em tempos de pandemia: Análise da experiência do Estado de Minas Gerais. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 1, p. 84-106, jan./mar. 2021. Disponible en: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/13928. Acceso: 02 sept. 2021.OLIVEIRA, J. L.; ANDRADE, M. N.; ALMEIDA, D. R. J. D. A Resistência do professor diante das Novas Tecnologias. Brasil escola, UOL, 2010. Disponible en: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-resistencia-professor-diante-das-novas-tecnologias.htm. Acceso: 10 ene. 2022.OMS. Organização Mundial da Saúde. Coronavirus disease 2019 (COVID-19): Situation Report 51. Genebra: OMS, 2020. Disponible en: https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/situation-reports/20200311-sitrep-51-covid-19.pdf?sfvrsn=1ba62e57_10. Acceso: 02 agosto2020.PIMENTA, D. R. A filosofia posta em imagens de Albert Camus. PROMETEUS FILOSOFIA, v. 11, n. 26, p. 83-99, jan./abr. 2018. Disponible en: https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/article/view/8611. Acceso: 11 feb. 2022.PLANA, M. G. et al. Improving learners’ reading skills through instant short messages: A sample study using WhatsApp. In: GIMENO-SANZ, A.; LEVY, M.; BARR, D.; BLIN, F. (eds.). WorldCALL: Sustainability and Computer-Assisted Language Learning. Londres: Bloomsbury publishing, 2013.POSSOLLI, G. E.; NASCIMENTO, G. L.; SILVA, J. O. M. A utilização do Facebook no contexto acadêmico: o perfil de utilização e as contribuições pedagógicas e para educação em saúde. RENOTE-Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 1-10, jul. 2015. Disponible en: https://www.seer.ufrgs.br/renote/article/view/57586/0. Acceso: 1 mayo 2021.RAMBE, P.; BERE, A. Using mobile instant messaging to leverage learner participation and transform pedagogy at a South African University of Technology. British Journal of
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA yRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952545Educational Technology, v. 44, n. 3, jun. 2013. Disponible en: https://bera-journals.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/bjet.12057. Acceso: 23 mayo 2021.RIDLEY, M. Das aulas presenciais às aulas remotas: As abruptas mudanças impulsionadas na docência pela ação do Coronavírus COVID-191! Ver. Cient. Schola, Santa Maria, v. 6, n. 1, jul. 2020. Disponible en: https://www.cmsm.eb.mil.br/images/CMSM/revista_schola_2020/Editorial%20I%202020%20 (Rosane%20Rosa).pdf. Acceso: 15 sept. 2021.SIEMENS, G. Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. International Journal of Instructional Technology & Distance Learning (ITDL), v. 2, n. 1, p. 1-9, 2005. Disponible en: https://jotamac.typepad.com/jotamacs_weblog/files/Connectivism.pdf. Acceso: 10 ene. 2022.UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. COVID-19: 10 recomendações para planejar soluções de ensino a distância. UNESCO, 2020. Disponible en: https://en.unesco.org/news/Covid-19-10-recommendations-plan-distance-learning-solutions. Acceso: 12 sept. 202VALENTE, J.A.A comunicação e a educação baseada no uso das tecnologias digitais de informação e comunicação.UNIFESO-Humanas e Sociais, v. 1, n. 01, p. 141-166, 2014. Disponible en: https://unifeso.edu.br/revista/index.php/revistaunifesohumanasesociais/article/viewFile/17/24. Acceso: 10 enero2022.WHATSAPP comes in handy for students and teachers. ArabNews, 2015. Disponible en: http://www.arabnews.com/news/540941?page=1. Acceso: 15 jul.2020.
image/svg+xmlLa Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022.e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952546Cómo hacer referencia a este artículoMACHADO DA ROCHA, R. C. M.; CORRÊA, R. P.;FERREIRA, R. R. La Tecnología Digital de la Información y la Comunicación (TDIC) y sus posibilidades en la educación durante la pandemia del Covid-19. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação,Araraquara,v. 17, n. 4, p. 2528-2546, oct./dic. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.15695Presentado en: 12/10/2021Revisiones requeridas en: 26/05/2022Aprobado en: 03/08/2022Publicado en: 30/12/2022Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación -EIAE.Corrección, formateo, normalización y traducción.
image/svg+xmlDigital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemicRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952526DIGITAL INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY (DICT) AND ITS POSSIBILITIES IN EDUCATION DURING THE COVID-19 PANDEMIC A TECNOLOGIA DIGITAL DECOMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO (TDIC)E SUAS POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19LA TECNOLOGÍA DIGITALDE LA INFORMACIÓN Y LA COMUNICACIÓN (TDIC) Y SUS POSIBILIDADES EN LA EDUCACIÓN DURANTE LA PANDEMIA DEL COVID-19Rita de Cássia Machado da ROCHA1Roberta Pires CORRÊA2Roberto RodriguesFERREIRA3ABSTRACT: The measures adopted due to the Covid-19 pandemic intensified a process that had already begun: the use of digital information and communication technologies (DICTs) to teach in the 21st century. In this paper we list and indicate technologies that can be used free of charge in everyday life for teaching practices in virtual environments. We use as theoretical basis authors who approach education in network, social network for education and collective intelligence to reflect the challenges found by teachers during the social distance.We conducted a literature review and elucidated, from the analysis of technologies, the importance of DICTs, from the correct choice to the promotion and construction of an environment of knowledge exchange in the virtual environment. Thus, through mediation and dialogue, teacher and student have the possibility of, together, overcoming the difficulties imposed on education by social isolation.KEYWORDS: COVID-19. Social isolation. Education. DICT.RESUMO: As medidas adotadas devido à pandemia de Covid-19 intensificaram um processo que já havia se iniciado: a utilização das tecnologias digitais deinformação e comunicação (TDIC) para ensinar no século XXI. No presente trabalho elencamos e indicamos tecnologias de utilizaçãogratuitasno cotidiano para práticas de ensino em ambientes virtuais. Utilizamos como base teórica autores que abordam a educação em rede, rede social para educação e a inteligência coletiva pararefletiros desafios encontrados pelos professores durante o distanciamentosocial. Realizamos uma revisão bibliográfica e elucidamos, a partir da análise das tecnologias,a importância das TDIC, desde a escolha correta até a promoção e construção 1Oswaldo CruzInstitute(Fiocruz), Rio de JaneiroRJ Brazil. Post-Doc Journalist in Teaching at the Laboratory for Innovations in Therapies, Teaching and Bioproducts(LITEB/IOC/Fiocruz). ORCID:https://orcid.org/0000-0002-5052-2486E-mail: ritamachado86@gmail.com2Oswaldo CruzInstitute(Fiocruz), Rio de Janeiro RJ Brazil. Pedagogical coordinator in Rio de Janeiro, PhD in Teaching in Biosciences and Health.ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8207-4438. E-mail: robertacorrea.inclusao@gmail.com3Oswaldo CruzInstitute(Fiocruz), Rio de Janeiro RJ Brazil. Research Biologist at the Laboratory of Innovations in Therapies, Teaching and Bioproducts and Laboratory ofFunctional Genomics and Bioinformatics at the Oswaldo Cruz Institute(Fiocruz). Doutorado em Biologia Celular e Molecular (FIOCRUZ). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5010-7007. E-mail: robertoferreira.ioc@gmail.com
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA andRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952527de um ambiente de trocas do conhecimento no ambiente virtual. Assim, professor e estudante,a partir da mediação, do diálogo,têm a possibilidade de juntos poder superar as dificuldades impostas pelo isolamento social à educação.PALAVRAS-CHAVE: COVID-19. Isolamento social. Educação.TDIC.RESUMEN:Las medidas adoptadas debido ala pandemia de Covid-19 intensificaron un proceso que ya se había iniciado: el uso de las tecnologías digitales de la información y la comunicación (TDIC) para enseñar en el siglo XXI. En el presente trabajo enumeramos e indicamos tecnologías de libre usoen la vida cotidiana para las prácticas docentes en entornos virtuales. Utilizamos como base teórica a los autores que abordan la educación en red, la red social para la educación y la inteligencia colectiva para reflejar los retos encontrados por los profesores durante la distancia social. Realizamos una revisión bibliográfica y dilucidamos, a partir del análisis de las tecnologías, la importancia de las TDIC, desde su correcta elección hasta la promoción y construcción de un entorno de intercambio de conocimientos en el medio virtual. Así, profesor y alumno desde la mediación, desde el diálogo tienen la posibilidad, juntos, de superar las dificultades impuestas, por el aislamiento social, a la educación.PALABRAS CLAVE:COVID-19. Aislamiento social. Educación. TDIC.IntroductionIn December 2019, the China Health Authority alerted the World Health Organization (WHO) about numerous cases of pneumonia of unknown etiology in Wuhan City, China (CHEN, 2020). On January 30, several cases of SARS-CoV-2 virus infection were confirmed in China and 18 other countries. On the same day, the WHO declared the SARS-CoV-2 outbreak as a Public Health Emergency of International Concern (BURKI, 2020). As of September 30, 2020, in Brazil there were 4,810,935 confirmed cases and approximately 144,000 confirmed deaths (BRAZIL, 2020). With the advent of the pandemic, non-face-to-face relationships have intensified, encouraged by various global health bodies, such as the World Health Organization (WHO, 2020). Activities have shifted from face-to-face to online (remote learning). The internet became a strong ally to social distance and some autonomous professionals intensified the dissemination of their products on platforms such as Instagram, Facebook and YouTube (COUTO; COUTO; CRUZ, 2020). In education it was no different, initiatives emerged to display the congresses, forums, symposia, improvement courses for teachers and the emergence of online school activities, emerging the total migration of face-to-face activities to the environment mediated by information technology, in an emergency scenario, never imagined (MACIEL; LIMA, 2020).
image/svg+xmlDigital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemicRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952528Data from the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO, 2020) and the United Nations Children's Fund (UNICEF, 2020) respectively point out that 91% of the world's total number of students and more than 95% of Latin America's are out of school due to the COVID-19 pandemic. Class has become each person's home, mediated by digital information and communication technologies (DICTs). In the pandemic context, teachers have been forced to use different tools and virtual environments or even social networks to stay connected with students. This whole process happened in an emergency way, without training to build a pedagogical architecture and without knowledge of the reality of the families that were and are on the other side of the screen (RIDLEY, 2020). Reinventing has become the watchword. Teachers are learning to use different resources to teach their classes, as well as students and the school community. In this era of hyper-information, where we observe an increase in the flow of information and sharing, demanding new forms of exchanges and sharing (FERREIRA; PENA, 2020), the DICTs resurface as a set ofmedia that enable new forms of communication, sharing, access to information and pedagogical practices, with the use of digital technology as a strategy to bring teachers, students and content closer together (ALVES; CABRAL; COSTA, 2020; MATTAR; 2014).The pandemic of COVID-19 broke the paradigm of teaching and brought out numerous questions: what can we use in an emergency context with different limitations? Is it possible to teach in remote mode? And now at home, without being able to go out and with limited digital resources, how will the teacher teach? How can we adjust to the demands of each school and student? What about the Internet, which is still not for everyone? What tools can we use? Thus, this paper aims to present the DICT and their ways to promote collective intelligence, knowledge exchange, and learning in this new educational scenario.The Digital Agora of Network EducationThe historical context of Network Education begins in the 1970s, with the appearance of the personal computer, signaling the democratization of computing (GOMEZ, 2004). In the 1980s, the creation of collaborative processes begins, involving users, creationof vlogs, forums, chats, Wikipediaand virtual spaces. In the 21st Century, the era of connection, the period of ubiquitous communication was developed, such as 3G, Wi-fi and Bluetooth (NUNES et al., 2016). Technology has integrated spaces and times enabling a new configuration of expanding education beyond formal spaces (GOMEZ,2004; NUNES et al., 2016).
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA andRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952529Despite the emergence in the 1970s, the concept of Network Education was created in 2004 by educator Margarita Victória Gomez, receiving notorious visibility with cyberculture (NUNES et al., 2016). Networked Education has diverse application and definitions, as well as its relationship with DICTs (GOEDERT; ARNDT, 2020), which provide teachers and students with collaboration and communication tools, reducing the physical distance existing during the period of social isolation (GOEDERT; ARNDT, 2020).DICT enables advanced levels of knowledge search, interaction and achievement (MORAN, 2015). The teacher, irreplaceable, is the mediator in this learning processfor a collective construction (FREIRE, 2002; NUNES et al., 2016). But he also has the challenge of adjusting to technologies and going beyond the banking education paradigm, which sees the student as a deposit of knowledge (FREIRE, 2002). Each school reality has its singularity, as well as each learner, and it has used the DICT according to each community, with different methodologies that fit specific contexts, either in the use of virtual environments or social networks. However, the need for student debate and protagonism is widely defended, with the virtualization of the classroom. It is important to mention that the adoption of virtual environments or resources enables the development of skills and collective and collaborative learning among students, being an important point the choice of the appropriate tool or that they are more used to (LIMA; ROSENDO, 2014; VALENTE, 2014). The virtualization of the classroom consists in using DICT in educational actions with information directed from the teacher tothe student, who carries the stigma of content (FREIRE, 2002). But the difference is in the interaction with the student from these technologies, the learning to learn, the development of stimulus of the teacher in pedagogical actions for the constructionof knowledge integrated with the student, the "virtual being together", the collaboration and development of new skills and competencies (LIMA; ROSENDO, 2014; RIDLEY, 2020; VALENTE, 2014). Skills and competencies that arise, today, in a pandemic scenario and socioemotional to deal with social isolation. Planetary to deal with health issues, so necessary today to prevent the contagion of the disease.The promotion of knowledge currently takes place in cyberspace, using DICTs, and therefore the exchanges of knowledge, dialogical processes led by the teacher, can emerge in a collective intelligence (LEVY, 2007). What is our agora in the digital age? The Greek term agora means meetings, the place for public interactions, debates, and demonstrations. Agoras werebuilt in Ancient Greece, having been the first in the City of Crete, and had the purpose that social networks have today, that of gathering people with common interests (ALVES; SILVA, 2019). These reflections lead us to think about when philosophers taught their classes
image/svg+xmlDigital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemicRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952530in public squares, as in ancient Greece, or when learning was transmitted from generation to generation. Currently, knowledge in our society is networked, in which informational, technological, industrial, and economic processes are moved in a digital sphere, our current agora (CASTELLS, 2018; MOREIRA; JUNUÁRIO, 2014; SIEMENS, 2005). Everything is in constant and intense modification. The form of communication has also changed. We no longer write letters, we type posts. We share images instead of developing photographs. We send audios and videos, interact, exchange messages and click reactions on emoticons in apps, creating new relationships with knowledge (CASTELLS,2018; DORNELES; CHAVES, 2012; LEVY, 2007). The internet has become a galaxy of information with its hyperlinks and inexhaustible libraries of subjects and knowledge in all languages. Tapering down, we have the platforms, social networks, various virtual learning environments, apps, games, and online access to museums. Combining creativity and DICT, there is a whole universe of possibilities and challenges to explore.Possibilities and challenges: use of DICT in the pandemicThe COVID-19 pandemic intensified a process that had already begun: the use of ICT to teach in the 21st century. Some students were already using the technologies in their daily lives, enabling rapid communication. Allowing the use of the most familiar language or even the use of the cell phone camera to photograph the records made by teachers on the boards, during the lecture classes inside the classrooms (GARCIA; FERREIRA, 2011; MATTAR, 2014; MORAN, 2015). Sanitary measures have been adopted by the Federal Government of Brazil, such as the provisional measure n. 934 of 2020, which defines rules of exceptional character for the school year of basic and higher education. The school calendar has alsobeen reorganized by the National Education Council under Opinion n. 5/2020 (BRAZIL, 2020), which admits non-presentialclasses to fulfill the annual workload. According to the Fiocruz Technical Note No. 1/2020, to maintain the connection with the students, the teacher at home had to reinvent himself to plan the classes. This connection is focused on surveying the needs of each family of the students belonging to the school, in order to reaffirm the social role of the school. In addition to maintaining the connection with the community for the non-evasionand collective confrontation of the necessary changes, with pedagogical actions more appropriate to each segment, respecting the uniqueness of each family in each community (FIOCRUZ, 2020).
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA andRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952531With so many possibilities on the internet, the uses of DICTin emergent teaching have brought many possibilities, but the teacher needs to be aware of the educational and social demands of students and in choosing the ideal tool to meet the educational purpose (LIMA; ROSENDO, 2014). Social networks, such as YouTube and Facebook, require studies for their use in the school environment, even though they are of everyday use for students and teachers (GARCIA; FERREIRA, 2011). The choice of technology or platform appropriate to the audience and context contributes to the development of skills and the learning process, facilitating engagement, collaboration, with the teacher as a mediator of knowledge (CANI et al., 2020; LIMA; ROSENDO, 2014). This planning goes from the preparation of the location of your home, which today is the classroom, to the didactic organization, in addition to the challenge of changing the traditional pedagogical process and promoting engagement, given the difficulty of many teachers with the domain of technology or insertion in the classroom (OLIVEIRA; ANDRADE; ALMEIDA, 2010).Goedert and Arndt (2020) described the lack of technological knowledge of some teachers, presenting little familiarity with the platforms, lack of training to be in a virtual learning environment, and described the importance of recognizing the resources, possibilities and their limitations. Thus, in the following, we will list and describe free, intuitive and accessible resources existing inside the DICT, aiming to help teachers with their students, respecting their realities, territorialities and specificities, thus being a point to enable the construction of an environment of exchanges and construction of knowledge in the virtual environment. To start the construction of a class indoors, transporting the classroom to the virtual environment, some basic equipment is needed: (1) to transmit the content, a computer or cell phone; (2) to make the transmission through the signal, Wi-Fi or data packages such as those available from 3G and 4G telephone operators; (3) lighting for videoconferencing, which can be the bedroom lamp or even a light ring and; (4) office package installed in your equipment. Students and teachers from several Brazilian public institutions can sign up to receive "Office 365 Education" for free, through the link: https://products.office.com/pt-br/student/office-in-education. This package includes Word, Excel, PowerPoint, OneNote and Microsoft Teams, which are important tools for the virtual classroom. In addition, there is another suite of free applications, LibreOffice4, similar to Microsoft's Office suite. It is important to have the pedagogical plan of the class to think and decide which possible resources for the application 4Available at: https://www.libreoffice.org. Access on: 10 July 2022.
image/svg+xmlDigital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemicRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952532of these applications in a didactic way in cyberspace. When we mention the term "free" it is the possibility to explore the technology presented from a registration by e-mail or telephone, without the purchase of any additional premium plan. For recording lessons or conducting online classes, the teacher can use Zoom and send it to the students. Other interesting possibilities are Loom, Skype and Microsoft Teams. All are considered free platforms, in which the teacher can make videos and save them for future dissemination. With these few resources it is already possible to start safely, quickly and free of charge the creation of a classin the virtual environment, whether synchronous, which requires the participation of the student and teacher at the same time and in the same space; or asynchronous, when there is no need for student and teacher to be concurrently connected to perform thetasks and that learning is adequate (FIOCRUZ, 2020). In asynchronous activities, which also promote reflection and engagement according to the availability and routine of the student, the time can be defined according to the theme, being suggested the duration of 1 to 4 weeks (MOREIRA; BARROS, 2020).One application that has become the teacher's main ally in times of pandemic is WhatsApp5, platform that enables sending and receiving instant messages with more than 800 million users. The application can be used as support for education by sending texts, videos, sounds, images, audios, podcasts, links, hyperlinks and links (MATTAR, 2014; MORAN, 2015). Besides the individual interaction of the teacher with the student, through private conversations, on WhatsApp the teacher can create specific groups for each class (up to 256 people) and provide video calls to answer questions in group (up to 8 people). In addition, another great benefit of this technology in Brazil is that most mobile operators allow unlimited access to WhatsApp, i.e.,data transfers by sending and receiving messages do not generate consumption of the user's data package, thus increasing the possibilities and dissemination of content between teacher and student during the period of social isolation. An example of the pedagogical use of WhatsApp is the case of a school in Riyadh, Saudi Arabia. Teachers created groups for learning outside of class with sending questions and bonuses to students who got them right (RAMBE; BERE, 2013). Another study, conducted in South Africa, found high student participation and collaboration in WhatsApp discussions because of familiarity with the tool (ARAB NEWS, 2015). In Spain, a work focused on improving reading in English language learning was developed, obtaining participation and adherence of 90% of students (PLANA et al., 2013). Thus, we observe that the use of these 5Available at: https://www.whatsapp.com/. Access on: 10 July 2022.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA andRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952533everyday resources can enhance student interaction and participation, and it is possible to use our experience with WhatsApp or everyday resources for teaching in a virtual environment in the emergency context caused by the COVID-19 pandemic. One of the largest social networks is also considered an DICT and can be incorporated into teaching in a virtual environment, Facebook. With about 2.603 billion users, this technology allows the use of resources for learning: the creation of groups, pages, and private or public discussion forums. The teacher can open these virtual spaces, describe netiquette, which are group rules with the dynamics of the classes, and insert educational material, elaborate bibliography with references and hyperlinks. The difficulty of creating groups in the virtual learning environment is that the teacher needs to understand and master the group dynamics, so that the interaction among them happens spontaneously, whether in comments, reactions or reflective comments. After all, there are countless classes, schools and students. The communication can be synchronous, via comments on a live stream of the teacher by the group, or asynchronous, when the time of the posted material is different from the time of the comments, being important the construction of knowledge in the exchange of messages and sharing of posts (POSSOLLI; NASCIMENTO, 2015).YouTube6, social media with more than two billion users, launched in 2005 and acquired by Google in 2006, can also be used in education. The creation of channels that enable the transmission of lives on this application has drawn the attention of many professionals.Using his own YouTube channel, the teacher can create periodic activities on the platform and, later, store them on his channel through playlists, which can be specific to the theme of each class. These playlists can be public, being displayed in searches: everyone has access to them and they are visible on the teacher's channel page; unlisted, they do not appear in searches, but are visualized only with the link, which can be shared by the teacher with his students, and; private, they also do not appear in searches, and only the teacher has access to them. But even so, we observed in the experience of Oliveira et al.(2021) with the use of Rede Minas on YouTube, the challenge with the internet, information, and the technical quality of videos for the teleclasses.Another interesting feature of YouTube is that it allows the search for channels from renowned institutions, which have diverse and safe content. Thus, the teacher can perform a prior search and encourage students to participate in channels of relevant issues to their classes, serving as support material. With this, the teacher stimulates the students to build their personal 6Available at: https://www.youtube.com/. Access on: 10 July 2022.
image/svg+xmlDigital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemicRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952534learning environments, subscribing to channels and saving their favorite videos (MATTAR, 2009). This process results in the increasing empowerment of students to share their materials for reflection, thus favoring the emergence of a collective intelligence (LEVY,2010). After identifying the main digital technologies as possibilities for education during the pandemic period, it is also necessary to think about the didactic organization. This process must take into consideration from the choice of the application, considering the specificities of each location, institution and school, as well as the peculiarities of the community and student, considering all the limits and challenges. Flexibility at this point is fundamental. The different platforms or applications enable us to do this. And they must be chosen according to the familiarity of both students and teachers. It is essential for the didactic organization to master the functionalities of the systems, platforms, and applications it chooses to use, and it is advisableto give preference to those we already use in our daily lives, thus promoting greater engagement and interaction of all (PLANAet al.,2013).Still emphasizing the didactic point of view, the teacher when teaching in a virtual environment faces challengesas in conventional classroom teaching. This new way of teaching with computer-based didactic resources requires preparation and planning of the activity to provide active learning moments that are meaningful for both the student and the teacher (CAMACHO et al., 2020; GAMA et al., 2020). In this sense, the teacher during the period of social isolation also needs to organize the didactics of teaching, through the presentation of content, indication and availability of the subject to be addressed in class, ina clear and objective way, and the methodology of topics followed by short sentences describing the subject may be adopted. From this process, arises the proposal of the curatorship training that will work, at least, two major topics: (i) copyright of thematerials that are used by teachers, especially in virtual environments, in asynchronous moments (material recorded or made available without the authorization of the author or copyright holder) and (ii) incentive to register and share teachers' copyrightproducts through free legal licensing, as "Creative Commons", for example, or in specific repositories, such as EDUCAPES and similar (FIOCRUZ, 2020).DICTs have become essential artifacts, with lives, videoconferences, interactions in social networks, andin contrast comes the difficulty in accessing the internet for many students. Although many people still do not have an electronic device with internet access, data from the National Telecommunications Agency (ANATEL, 2018) point out that Brazil has a total of 236.2 million registered cell phones, a number higher than the Brazilian population, according to data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE, 2018), which corresponds to approximately 207.7 million inhabitants.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA andRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952535How to talk about DICT in a country where digital inclusion is still a major issue to be solved? With the advent of the COVID-19 pandemic, some initiatives emerged from institutions in offering tablets and internet modems so that students would not be left without school-related activities. Actions like this could be further encouraged in order to reach a larger number of students in Brazil. An alternative to help accessingthe content produced by teachers has been adopted in some communities. The teacher, using the applications and features listed here, sends the material to the schools, which transform the digital information into printed material and enable the distribution of this content to the students. An interesting and viable alternative will be the use of open television programs, on various channels, that dedicate time for education, through partnerships with the education networks (FIOCRUZ, 2020). Thus, using DICTs, the teacher will increase access to knowledge, stimulating student learning during the period ofsocial isolation.Within the virtual environment, the frequency and the evaluation process will also need to be reviewed, which will imply a change in traditional teaching practices. All and any activity performed through the DICTand mediated by the teacher can and should be counted as attendance for the student, who knows if he is able to perform the action successfully, and the teacher can help in the path of this achievement, in the mediation of network interaction and collaboration. For Barbosa (2007), in an unequal society, this process is not a simplistic task, because it needs access to the internet to interact with the DICT, which are being used in a pedagogical way in this moment of necessary social isolation.In relation to the public policies of digital inclusion by the school bias,we have programs aimed at internal school access, such as: the National Program of Information Technology in Education (PROINFO), ordinance no. 522/MEC of April 9, 1997, in force until 2006, originated by the Ministry of Education (MEC, in the Portuguese acronym), which is an educational policy that promotes the use of technologies in the public network, and the Innovation Program Connected Education, instituted in 2017. Regarding teacher training, with PROINFO, universities have implemented research and helped train teachers in computer science. But the challenge faced by Public Policies is the discontinuity of the programs due to lack of technical mastery by teachers, access by students, and inclusion initiatives: not all schools have digital inclusion activities, and many computers have not been installed in computer rooms or laboratories (ALVES; MAMEDE, 2020; BRAZIL, 1997; BRAZIL,2017; CARVALHO; DAVID; VASCONCELOS, 2021; MARIANO; SILVA, 2020). With the pandemic, the educational scenario has changed, and teaching starts to face the challenge of the remote, the adaptation of professional activities within the home environment,
image/svg+xmlDigital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemicRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952536the exhaustion of activities, lack of resources, lack of experience and adequate space to record classes, lack of familiarity with technologies, bad internet, consequence of the change experienced for teachers, students, parents and institutions (CARVALHO; DAVID; VASCONCELOS, 2021). Regarding the institutions, strategies were created as virtual environments, such as Google Classroom, virtual rooms, Zoom, Google Meet, social networks, WhatsApp, Instagram, Facebook and resources such as emails, video classes, blogs and educational software (MARIANO; SILVA, 2020)The inclusion policies have actions for the internal context of the school, but with the emergency scenario of COVID-19 and the need for remote teaching it was observed the importance of a legislation that meets the integration of technologies in the school and home environment (CARVALHO; DAVID; VASCONCELOS, 2021).The DICT permeates through social networks, applications and free resources that can be used in education and teaching in virtual environments, a process described by Plana et. al.(2013) as a way to promote greater engagement in these relationships. The dynamics we propose comprises: (1) the choice of the DICTwith which the teacher has greater intimacy and custom; (2) joining the ideal DICTaccording to the profile of each student and school; (3) planning and didactic organization; (4) creation of content and synchronous or asynchronous classes through the DICT; (5) as resulting in quality teaching and learning in this new environment, which is the virtual classroom. Our challenge here was to select, after research among the available DICTin the virtual space, the ones we identified as working as possibilities for daily practices as teachers in their classes. Emerging knowledge on the internet, which is a big galaxy with its links, by sending students short videos or even complete lessons, keeping the didactics at a distance, has become an unprecedented need. With these features, we believe that we will continue to provide a dialogical, emancipatory, protagonist education, considering the specificities of the teaching learning process, as provided in the National Curriculum Guideline (2013), and in accordance with the Common National Curriculum Base (BNCC in the Portuguese acronym), competence number 5, which points to the understanding, use and creation of digital technologies of information and communication in a critical, meaningful, reflective and ethical way inserted in social and school practices and that provide the protagonism in personal and collective life.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA andRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952537Final remarksThe quarantine and social isolation, consequences of the pandemic of COVID-19, have changed everyone's way of acting and thinking. Studies show an important behavioral change from the beginning of the pandemic, in which the population had their daily activities changed. This process is a reaction provoked, mainly, by the pandemic control measures, in which social isolation is necessary. This set of actions has started a process of reinvention of relationships, and consequently between student and teacher. The result that we are experiencing will be present in the Brazilian reality, because even with the development of a vaccine for COVID-19, the DICTwill still be present and more fortified in the world educational scenario, being increasingly necessary the adequacy of teachers and students to the technologies used. In this moment of reinvention and readjustment, the challenges for education during the pandemic are countless. Social isolation has also generated transformations in pedagogical and teaching processes. The DICThave been strengthened as true possibilities and enablers for the continuation of learning in the world. Our final reflection is exposed through the illustration below (Figure 1), created together with the plastic artist Erick Maranhão, which has as its fundamental theoretical basis the philosophy of Camus (PIMENTA, 2018). We make the analogy to the concept of the absurd and human adaptation, in which the teacher and the student, in the residency scenario, hold together the weight of education and its challenges in times of pandemic, learn togetherto deal with the new virtual classroom, build togetherknowledge in a virtual environment, and finally, overcome togetherthe difficulties of teaching imposed by social isolation during the pandemic of COVID-19.
image/svg+xmlDigital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemicRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952538Figure1 The Challenge imposed on teachers and students during the pandemic of COVID-19Source: Illustration jointly created by the authors and provided by LITEB/IOC/Fiocruz art scientist Erik MaranhãoREFERENCESALVES, E. J.; SILVA, B. D. Aprender “com” a tecnologia: O uso do Facebook no processo de aprendizagem e interação de curso online. Revista Observatório, Palmas, v. 5, n. 4, p. 658-669, jul./set. 2019. Available at: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/7287. Access on: 10 July2020.ALVES, G. L.; MAMEDE, S. B. Quando uma pandemia expõe as limitações da escola e da educação ambiental formal. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA),São Paulo,v. 15, n. 4, p. 175-189, jul. 2020. Available at: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/10868. Access on: 16 Sept. 2021.ALVES, J. M.; CABRAL, I.; COSTA, J. Ensinar e aprender em tempo de COVID-19: Entre o caos e a redenção. Porto: Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa, 2020. Available at: https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/30826/1/9789895436460.pdf. Access on: 10 Jan. 2022.ANATEL. Agência Nacional de Telecomunicações. Brasil tem 236,2 milhões de linhas móveis em janeiro de 2018. Brasília, DF: ANATEL, 2018. Available at: https://www.anatel.gov.br/dados/destaque-1/283-brasil-tem-236-2-milhoes-de-linhas-moveis-em-janeiro-de-2018. Access on: 29 Sept. 2020.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA andRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952539BARBOSA, M. C. S. Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares: As socializações e a escolarização no entretecer destas culturas.Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 1059-1083, out. 2007. Available at: https://www.scielo.br/j/es/a/KsN57fkpqH35MtdpqcHfmZL/?format.pdf. Access on: 23 Nov. 2021.BRAZIL. Portaria n. 522, de 09 de abril de1997. Criação do Programa Nacional de Informática na Educação -ProInfo. Brasília, DF: Ministério da Educação e do Desporto, 1997. Available at: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001167.pdf. Acceess on: 10 Jan. 2022.BRAZIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017. Available at: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Access on: 10 Jan. 2022.BRAZIL. Painel Coronavírus. Available at: https://covid.saude.gov.br/. Access on: 30 Sept. 2020.BRAZIL. Parecer CNE/CP n. 5/2020, de 28 de abril de 2020. Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemiada COVID-19. Brasília, DF: MEC, 2020. Available at: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_PAR_CNECPN52020.pdf?query=covid. Access on: 10 Jan. 2020.BURKI, T. K. Coronavírus na China. The Lancet. Respiratory Medicine, v. 8, n. 3, p. 238, mar. 2020. Available at: https://www.thelancet.com/journals/lanres/article/PIIS2213-2600(20)30056-4/fulltext. Access on: 14 Jan. 2022.CAMACHO, A. C. L. F. et al. A tutoria na educação à distância em tempos de COVID-19: Orientações relevantes. Research, Society and Development, v. 9, n. 5, p. 1-10, mar. 2020. Available at: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22746. Access on: 11 Feb. 2022.CANI, J. B. et al. Educação e covid-19: A arte de reinventar a escola mediando a aprendizagem “prioritariamente” pelas TDIC. Revista Ifes Ciência, Vitória, v. 6, n. 1, p. 23-39, jun. 2020. Available at: https://ojs.ifes.edu.br/index.php/ric/article/view/713. Access on: 19 June2021.CARVALHO, T. C. D. C. V.; DAVID, P. B.; VASCONCELOS, F. H. L. Percepções sobre as Políticas Públicas de inclusão digital na Educação Básica durante a pandemia da Covid-19: Uma análise bibliográfica. Conexões-Ciência e Tecnologia, Fortaleza, v. 15, p. 1-11, maio 2021. Available at: http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/2097. Access on: 06 Mar. 2021.CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2018.CHEN, J. Pathogenicity and transmissibility of 2019-nCoVa quick overview and comparison with other emerging viruses. Microbes and infection, v. 22, n. 2, p. 69-71, mar.
image/svg+xmlDigital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemicRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.1569525402020. Available at: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1286457920300265. Access on: 13 Nov. 2021.COUTO, E. S.; COUTO, E. S.; CRUZ, I. M. P. #Fiqueemcasa: Educação na pandemia da Covid-19. Interfaces Científicas-Educação, Aracaju, v. 8, n. 3, p. 200-217, 2020Available athttps://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/8777. Access on: 08 Jan. 2022.DORNELES, D. M.; CHAVES, L. M. N. A formação do professor para o uso das TICS em sala de aula: Uma discussão a partir do projeto piloto UCA no Acre. Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, Caribe, v. 5, n. 2, p. 71-87, jul./dez. 2012. Available at: https://www.redalyc.org/pdf/5771/577163629009.pdf. Access on: 13 May2021.FERREIRA, C. A. A.; PENA, F. G. O uso da tecnologia no combate ao covid-19: Uma pesquisa documental. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 27315-27326, maio 2020. Available at: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/10006. Access on: 13 Oct. 2021.FIOCRUZ. Nota Técnica n. 1/2020/PG-EBS/IOC-FIOCRUZ. Embasamento técnico e sugestões para ações de promoção da saúde ambiental e estratégias educacionais para mitigar as iniquidades no acesso à Educação Básica no Brasil no contexto da pandemia de COVID-19. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2020. Available at: http://www.fiocruz.br/ioc/media/nota_tecnica_n01_2020_pgebs_ioc_fiocruz.pdf. Access on: 29 Sept. 2020.FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.GAMA, J. A. A. et al. “Nós somos as redes”: Reflexões sobre o uso das redes sociais na escola. Humanidades & Inovação, Palmas, v. 7, n. 9, p. 184-193, jun. 2020. Available at: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/2244. Available at: 18 Oct. 2021.GARCIA, L. M. M.; FERREIRA, M. J. A. A rede social Facebook enquanto ferramenta de suporte ao ensino colaborativo: Cooperativo. Revista do Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia, v. 2/3, p. 71-77, 2011. Available at: http://repositorio.uportu.pt/handle/11328/447. Access on: 10 Aug. 2020.GOEDERT, L.; ARNDT, K. B. F. Mediação pedagógica e educação mediada por tecnologias digitais em tempos de pandemia. Criar Educação, Criciúma, v. 9, n. 2, p. 104-121, 2020. Available at: https://periodicos.unesc.net/ojs/index.php/criaredu/article/view/6051. Access on: 09 Oct. 2021.GOMEZ, M. V. Educação em rede: Uma visão emancipadora. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2004.IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativas da população residente no brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2017. Brasília, DF: IBGE, 2017. Available at: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=resultados. Access on: 29 Sept. 2020.
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA andRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952541LEVY, P. Cibercultura.3. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.LEVY, P. Inteligência coletiva. São Paulo: Edições Loyola, 2007.LIMA, A. L. D.; ROSENDO, R. Séries finais do ensino fundamental: O papel das TIC na etapa mais desafiadora do ensino básico. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2014.MACIEL, W. L.; LIMA, C. M. D. O uso da tecnologia como facilitadora para resolução de atividades extraclasse. Diversitas Journal, Santana do Ipanema, v. 5, n. 1, p. 566-580, jan./mar. 2020. Available at:https://www.diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/1021. Access on: 29 Sept. 2020.MARIANO, J. A.; SILVA, M. A. As dificuldades e a importância do professor e da tecnologia em tempos de pandemia. Revista eletrônica Humanares, v. 1, n. 002, p. 1, 2020. Available at: https://revistahumanares.uespi.br/index.php/HumanaRes/article/view/51. Access on: 12 Jan. 2022.MATTAR, J. Design educacional: Educação a distância na prática. 1. ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2014.MATTAR, J. YouTube na educação: O uso de vídeos em EaD.São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi, 2009. Available at: http://joaomattar.com/YouTube%20na%20Educação%20o%20uso%20de%20vídeos%20em%20EaD.pdf. Access on: 23 Jan. 2022.MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES,O. E. T. (org.). Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: Aproximações jovens. Ponta Grossa: PROEX; UEPG, 2015. v. 2.MOREIRA, D.; BARROS, D. M. V. Orientações práticas para a comunicação síncrona e assíncrona em contextos educativos digitais. Lisboa: Universidade Aberta, 2020. Available at: https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/9661. Access on: 10 Jan. 2022.MOREIRA, J. A.; JUNUÁRIO, S. Redes sociais e educação:Reflexões acerca do Facebook enquanto espaço de aprendizagem. In:PORTO, C.; SANTOS, E. (org.). Facebook e educação: Publicar, curtir, compartilhar. Campina Grande: EDUEPB, 2014.NUNES, L. L. S. T. et al. Educação em rede: Tendências tecnológicas e pedagógicas na sociedade em rede. EmRede-Revista de Educação a Distância, v. 3, n. 2, p. 197-212, 2016. Available at: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/116. Access on: 18 Oct. 2021.OLIVEIRA, B. R. et al. Implementação da educação remota em tempos de pandemia: Análise da experiência do Estado de Minas Gerais. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. 1, p. 84-106, jan./mar. 2021. Available at: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/13928. Access on: 02 Sept. 2021.
image/svg+xmlDigital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemicRIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952542OLIVEIRA, J. L.; ANDRADE, M. N.; ALMEIDA, D. R. J. D. A Resistência do professor diante das Novas Tecnologias. Brasil escola, UOL, 2010. Available at: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-resistencia-professor-diante-das-novas-tecnologias.htm. Access on: 10 Jan. 2022.OMS. Organização Mundial da Saúde. Coronavirus disease 2019 (COVID-19): Situation Report 51. Genebra: OMS, 2020. Available at: https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/situation-reports/20200311-sitrep-51-covid-19.pdf?sfvrsn=1ba62e57_10. Access on: 02 Aug. 2020.PIMENTA, D. R. A filosofia posta em imagens de Albert Camus. PROMETEUS FILOSOFIA, v. 11, n. 26, p. 83-99,jan./abr. 2018. Available at: https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/article/view/8611. Access on: 11 Feb. 2022.PLANA, M. G. et al. Improving learners’ reading skills through instant short messages: A sample study using WhatsApp. In: GIMENO-SANZ, A.; LEVY, M.; BARR, D.; BLIN, F. (eds.). WorldCALL: Sustainability and Computer-Assisted Language Learning. Londres: Bloomsbury publishing,2013.POSSOLLI, G. E.; NASCIMENTO, G. L.; SILVA, J. O. M. A utilização do Facebook no contexto acadêmico: o perfil de utilização e as contribuições pedagógicas e para educação em saúde. RENOTE-Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 1-10, jul. 2015. Available at: https://www.seer.ufrgs.br/renote/article/view/57586/0. Access on: 1 May2021.RAMBE, P.; BERE, A. Using mobile instant messaging to leverage learner participation and transform pedagogy at a South African University of Technology. British Journal of Educational Technology, v. 44, n. 3, jun. 2013. Available at: https://bera-journals.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/bjet.12057. Access on: 23 May2021.RIDLEY, M. Das aulas presenciais às aulas remotas: As abruptas mudanças impulsionadas na docência pela ação do Coronavírus COVID-191! Ver. Cient. Schola, Santa Maria, v. 6, n. 1, jul. 2020. Available at: https://www.cmsm.eb.mil.br/images/CMSM/revista_schola_2020/Editorial%20I%202020%20(Rosane%20Rosa).pdf. Access on: 15 Sept. 2021.SIEMENS, G. Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. International Journal of Instructional Technology & Distance Learning (ITDL), v. 2, n. 1, p. 1-9, 2005. Availableat: https://jotamac.typepad.com/jotamacs_weblog/files/Connectivism.pdf. Access on: 10 Jan. 2022.UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. COVID-19: 10 recomendações para planejar soluções de ensino a distância. UNESCO, 2020. Available at: https://en.unesco.org/news/Covid-19-10-recommendations-plan-distance-learning-solutions. Access on: 12 Sept. 2022.VALENTE, J.A.A comunicação e a educação baseada no uso das tecnologias digitais de informação e comunicação.UNIFESO-Humanas e Sociais, v. 1, n. 01, p. 141-166, 2014. Available at:
image/svg+xmlRita de Cássia Machado da ROCHA; Roberta Pires CORRÊA andRoberto Rodrigues FERREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022e-ISSN: 1982-5587DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.156952543https://unifeso.edu.br/revista/index.php/revistaunifesohumanasesociais/article/viewFile/17/24. Access on: 10 Jan. 2022.WHATSAPP comes in handy for students and teachers. ArabNews, 2015. Available at: http://www.arabnews.com/news/540941?page=1. Access on: 15 July2020.How to reference this articleMACHADO DA ROCHA, R. C. M.; CORRÊA, R. P.;FERREIRA, R. R. Digital Information and Communication Technology (DICT) and its possibilities in education during the Covid-19 pandemic. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação,Araraquara,v. 17, n. 4, p. 2526-2543, Oct./Dec. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.15695Submitted: 12/10/2021Revisions required: 26/05/2022Approved: 03/08/2022Published:30/12/2022Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação.Correction, formatting, standardization and translation.