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Habilidades preditoras de leitura em escolares em anos iniciais de alfabetização em tempos de pandemia
RIAEE
–
Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
v. 17, n.
4
, p. 000
-
000,
out./dez
. 2022
e
-
ISSN: 1982
-
5587
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16233
2513
HABILIDADES PREDITORAS DE LEITURA EM ESCOLARES
EM ANOS
INICIAIS DE ALFABETIZAÇÃO
EM TEMPOS DE
PANDEMIA
PREDICCIÓN DE LAS HABILIDADES LECTORAS EN ESCOLARES
E
N
L
OS
AÑOS
INICIALES
DE
LA
ALFABETIZACIÓN EN TIEMPOS DE PANDEMIA
PREDICTIVE READING SKILLS IN SCHOOLCHILDREN IN THE EARLY YEARS OF
LITERACY IN TIMES OF PANDEMIC
Mariana Garrido SANTANA
1
Simone Aparecida CAPELLINI
2
Giseli Donadon GERMANO
3
RESUMO
: O objetivo foi caracterizar e comparar as habilidades
preditoras de leitura de
escolares do 1º e 2º ano do Ensino fundamental I
em tempos de
pandemia.
Trata
-
se de uma
pesquisa de abordagem quantitativa
.
Participaram deste estudo 40 escolares na faixa etária de
6 a 7 anos de idade, divididos em grupos (GI: 20
escolares do 1º e 2º ano) e GII (20 escolares,
pareados com GI em relação
a
ano escolar e idade cronológica). Os escolares foram submetidos
ao Protocolo de Identificação Precoce dos Problemas de Leitura. Os resultados indicaram
diferença para a maioria das
provas, exceto memória operacional fonológica, Leitura Silenciosa
e Compreensão Auditiva de sentenças a partir de Figuras, antes e durante a Pandemia. Os
escolares tiveram
durante a pandemia
dificuldades para as habilidades preditoras de leitura,
devido a
não vivenciarem os conteúdos didáticos para a aquisição da leitura.
PALAVRAS
-
CHAVE
: Pandemia. Aprendizagem. Avaliação
educacional
.
RESUMEN
:
El objetivo fue caracterizar y comparar las habilidades lectoras predictivas de
los estudiantes de 1° y 2° año
de la Enseñanza Básica I en tiempos de pandemia
.
Esta es una
investigación cuantitativa. Cuarenta estudiantes de 6 a 7 años participaron
de
este estudio,
divididos en grupos (IG: 20 estudiantes de 1er y 2do año) y GII (20 estudiantes, emparejados
con GI en relación con el año escolar y la edad cronológica). Los estudiantes fueron sometidos
al Protocolo de Identificación Temprana de Problemas
de Lectura.
Los resultados indicaron
una diferencia para la mayoría de las pruebas, excepto la memoria de trabajo fonológica, la
lectura silenciosa y la comprensión auditiva de oraciones de imágenes, antes y durante la
pandemia. Los escolares durante la Pa
ndemia tuvieron dificultades con las habilidades
lectoras predictivas, por no experimentar contenidos didácticos para la adquisición lectora.
PALABRAS CLAVE
:
Pandemias. Aprendizaje. Evaluación
educacional
.
1
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília
–
SP
–
Brasil. Discente do Programa de Pós
-
graduação em
Fonoaudiologia.
Graduação em Pedagogia (UNESP).
ORCID: https://orcid.org/0000
-
0002
-
7501
-
9190.
E
-
mail:
mariana.garrido.p@hotmail.com
2
Universidade Esta
dual Paulista (UNESP), Marília
–
SP
–
Brasil. Livre
-
docente do Departamento de
Fonoaudiologia. ORCID: https://orcid.org/0000
-
0001
-
8171
-
5603. E
-
mail: sacap@uol.com.br
3
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília
–
SP
–
Brasil. Docente do Departamento d
e Educação e
Desenvolvimento Humano. Pós
-
Doutorado em Fonoaudiologia (UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000
-
0002
-
3721
-
9263. E
-
mail: giseliger@yahoo.com.br
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Mariana
Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI e Giseli Donadon GERMANO
RIAEE
–
Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
v. 17, n.
4
, p. 000
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ISSN: 1982
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DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16233
2514
ABSTRACT
:
The aim was to characterize and compa
re the predictive reading skills of students
in the 1st and 2nd year of Elementary School I in times of a pandemic
. A total of 40
schoolchildren aged between 6 and 7 years old participated in this study, divided into groups
(GI: 20 schoolchildren in the 1s
t and 2nd year, evaluated during the Pandemic) and GII (20
schoolchildren, paired with GI in relation to school year and age chronological analysis, taken
from the Database, evaluated before the pandemic). The students were submitted to the
Protocol for Ea
rly Identification of Reading Problems. The results indicated a difference for
most tests, except phonological working memory, Silent Reading and Listening Comprehension
of sentences from Pictures, before and during the Pandemic. Schoolchildren during the
Pandemic had difficulties with predictive reading skills, due to not experiencing didactic
content for reading acquisition.
KEYWORDS
:
Pandemics. Learning.
Educational
measurement
.
Introdução
N
o início de março de 2020, com
a
pandemia COVID
-
19, decretou
-
se a suspenção das
aulas presenciais, substituindo
-
as pelo ensino remoto (SAMPAIO, 2020). Para Batista e
Martins (2021), muitos foram os desafios enfrentados pela necessidade da realização do ens
ino
remoto emergencial. As autoras tr
ouxeram
questões relacionadas às limitações no processo de
ensino, tendo em vis
t
a as novas configurações no ambiente familiar frente ao estudo em casa.
Também elucida
ra
m o quão complexo e difícil
foi
contemplar o curríc
ulo escolar durante as
aulas presenciais e ajustar tais conteúdos para
o
ambiente familiar.
Deste modo, diante de um contexto desafiante,
destaca
-
se a necessidade de
identificação
de escolares de risco para problemas de aprendizagem. Estudos (DE JONG; VAN
DER LEIJ,
1999;
DE JONG; OLSON, 2004;
GERMANO; CÉSAR; CAPELLINI, 2017) relataram que a
habilidade metafonológica, a memória operacional fonológica e a nomeação
automática
rápida
correspondem a mecanismos fonológicos centrais
para a
aquisição de leitura e e
scrita, sendo
importantes
preditores do posterior desempenho em leitura
. Além destes indicadores, Hulme e
Snowling (2014) também destaca
ram
a importância
de os escolares terem o
conhecimento das
letras do alfabeto
, pois o conhecimento do nome da letra está
na interseção entre a linguagem
falada e a escrita, devido ao fato de que as letras são as representações escritas de fonemas ou
combinações de fonemas. Assim
,
tomadas
em conjunto,
escolares
com risco para problemas de
aprendizagem
apresentam falhas no do
mínio destas habilidades (GERMANO; CÉSAR;
CAPELLINI, 2017)
.
Tais indicadores de desempenho foram fundamentados a partir do ato de ler. Aprender
a ler implica uma reflexão deliberada da fala, promovendo a consciência metalinguística
(BRADLEY; BRYANT,
1983; HAYES; SLATER, 2008
; MENDONÇA; KODAMA, 2016
)
;
é
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uma tarefa de alta complexidade, que requer integração visual, informações ortográficas,
fonológicas e semânticas (
COLTHEART
et al
.
,
2001).
Com base no exposto acima, a hipótese deste estudo está
pautada
no fato de que os
escolares que vivenciaram o período de isolamento social e acadêmico imposto pela pandemia
COVID
-
19 apresentam habilidades preditoras para o desenvolvimento da leitura defasadas
,
quando comparados com o desempenho escolares nestas
habilidades de escolares que
frequentavam o ensino presencial anteriormente ao período pandêmico.
Sendo assim
, este estudo teve como objetivo caracterizar e comparar as habilidades
preditoras de leitura de escolares do 1º e 2º ano do Ensino fundamental I
,
que frequentaram
ensino presencial e remoto devido ao período da pandemia
da
COVID
-
19.
Materiais e método
Trata
-
se de uma pesquisa observacional de corte transversal, quantitativa. O estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Filosofia e Ciências da
Universidade Estadual Paulista (FFC/UNESP), em Marília, SP, sob o protocolo de número
4.862.668.
Participaram deste estudo 40 escolares na faixa etária de 6 a 7 anos de idade, de ambos
os sexos, da rede municipal de Marília
-
SP. Os
escolares foram divididos em dois grupos, sendo:
-
Grupo I (GI): composto por 20 escolares do 1º ano e 2º ano do Ensino fundamental I
com queixa de dificuldades de aprendizagem,
sendo 6 do
gênero
feminino e 14 do
gênero
masculino
, com faixa etária entre 6
anos e 2 meses a 7 anos e 8 meses de idade
;
-
Grupo II (GI): composto de 20 escolares pareados com GI em relação
à
escolaridade
e
à
faixa etária
.
Como critério de exclusão
,
os escolares não deveriam apresentar registro em prontuário
escolar de presença d
e deficiência cognitiva, sensorial e física.
Os escolares do GII foram selecionados no
Banco de dados
do
Laboratório de
Investigações dos Desvios de Aprendizagem (LIDA), da Universidade Estadual Paulista
–
“Júlio de Mesquita Filho”, Campus Mar
í
lia
–
SP,
co
nstituído antes da pandemia
da
COVID
-
19
e selecionados a partir do
desempenho “esperado” em mais de 50% das provas do Protocolo de
Identificação Precoce dos Problemas de Leitura
–
IPPL (CAPELLINI;
CÉSAR
; GERMANO,
2017).
A partir desta seleção do GII, os e
scolares do GI
foram submetidos
à
aplicação do
Protocolo de Identificação Precoce dos Problemas de Leitura
–
IPPL (
CAPELLINI;
CÉSAR
;
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Mariana
Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI e Giseli Donadon GERMANO
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GERMANO, 2017
), em apenas uma sessão
de 45 minutos, de forma individual e presencial
.
A
aplicação do protocolo ocorreu em julho e agosto de 2021.
O Protocolo é composto de 13 provas
,
sendo:
prova de conhecimento das 23 letras do
alfabeto; provas de habilidades metafonológicas (compostas por
provas produção e
identificação de rima; segmentação silábica; produção de palavras a partir do fonema dado;
síntese fonêmica; análise fonêmica; identificação de fonema inicial); prova de memória
operacional fonológica; prova de nomeação automática rápida
(NAR); prova de leitura
silenciosa; prova de leitura de palavras e pseudopalavras; e prova de compreensão auditiva de
sentenças a partir de figuras.
As provas foram realizadas na sequência em que aparecem no
protocolo e foram interrompidas após a criança
apresentar quatro erros consecutivos, avança
-
se então para a prova subsequente. Para cada acerto foi atribuíd
a
a pontuação de “um ponto” e
para erro e/ou ausência de respostas, foi atribuíd
a
a pontuação de “zero” (0 pontos). Os
resultados em cada prova são
classificados em “sob atenção” e “esperado” de acordo com o ano
escolar, conforme descrito no protocolo.
Todos os procedimentos adotados seguiram as diretrizes descritas na Instrução
Normativa Prope nº
.
01
4
em relação à propagação do vírus Covid
-
19, conf
orme as
recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para a realização da análise estatística dos resultados, utilizou
-
se o programa SPSS
(
Statistical Package for Social Sciences
) em sua versão 25.0, com nível de significância de 5%
(0,050). Foi r
ealizada a comparação entre os grupos GI e GI
I
, para as variáveis escalares, com
a aplicação do Teste de Mann
-
Whitney, com o intuito de verificarmos possíveis diferenças entre
os dois grupos estudados, para as variáveis de interesse. Para as variáveis cate
góricas, foi
realizada a aplicação do Teste de Qui
-
quadrado
e
,
quando necessário, o Teste Exato de Fisher,
com o intuito de verificarmos possíveis diferenças entre os dois grupos estudados para as
variáveis de interesse.
4
Disponível em: https://www2.unesp.br/portal#!/covid19/reorganizacao
-
das
-
atividades/normativas/. Ace
sso em:
12 jan. 2022.
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Resultados
A tabela 1 apresenta
a comparação entre os grupos GI e GII, a partir do Teste de Mann
-
Whitney para as variáveis de interesse.
Tabela 1
–
Média, desvio
-
padrão e valor de p na comparação entre os grupos GI e GII
Variável
Grupo
Média
Desvio
-
padrão
Valor de p
CA
GI
21,95
1,5
0,001*
GII
13,95
9,19
PR
GI
6,55
5,84
< 0,001*
GII
1,4
3,09
IR
GI
12,8
5,44
< 0,001*
GII
0,9
4,03
SS
GI
20
1,59
< 0,001*
GII
10,25
8,2
PPf
GI
18,4
4,29
< 0,001*
GII
6,5
6,19
SF
GI
4,45
5,65
< 0,001*
GII
0,1
0,45
AF
GI
3,35
4,83
< 0,001*
GII
0
0
IFI
GI
11,4
7,54
< 0,001*
GII
0,75
2,9
MOF
GI
21
2,94
0,169
GII
19,15
4,48
LS
GI
8,7
2,3
0,002*
GII
6,2
2,61
SPPP
GI
22,35
15,13
< 0,001*
GII
2,1
6,21
CAF
GI
18
2
0,143
GII
17,2
1,96
Legenda: CA= Conhecimento do Alfabeto; PR= Produção de Rima; IR= Identificação de Rima; SS=
Segmentação Silábica; PPF= Produção de Palavras a partir do Fonema dado; SF= Síntese fonêmica;
AF= Análise Fonêmica; IFI= Identificação de Fonema Inicial; MOF= Memó
ria Operacional
Fonológica; LS= Leitura Silenciosa; LPPP= Leitura de Palavras e não Palavras e CAF= Compreensão
Auditiva de sentenças a partir de Figuras.
Teste de Mann
-
Whitney (*p<0,05)
.
Fonte: Elaborado pelas autoras
Na tabela 1 foi possível observar
um
a
diferença significante entre os grupos
n
a maioria
das provas, com exceção de memória operacional fonológica e de compreensão auditiva de
sentenças a partir de figuras, sugerindo que os escolares apresentaram desempenhos
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Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI e Giseli Donadon GERMANO
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semelhantes para estas provas, ou
seja, que não houve alteração de desempenho para estas
provas para antes e durante a
p
andemia.
A tabela 2 apresenta a comparação entre os grupos GI e GII, a partir do Teste Qui
-
quadrado
,
e o Teste Exato de Fisher para as variáveis de interesse, quanto à cl
assificação do
desempenho para cada prova.
Tabela 2
–
Frequência, percentil e valor de p na comparação entre os grupos para a
classificação de desempenho
Variável
Classificação
GI
GII
Valor de p
Freq.
Perc.
Freq.
Perc.
CL_CA
Esperado
17
85,00%
5
25,00%
< 0,001*
sob atenção
3
15,00%
15
75,00%
CL_PR
Esperado
11
55,00%
3
15,00%
0,008*
sob atenção
9
45,00%
17
85,00%
CL_IR
Esperado
13
65,00%
1
5,00%
< 0,001*
sob atenção
7
35,00%
19
95,00%
CL_SS
Esperado
18
90,00%
6
30,00%
<
0,001*
sob atenção
2
10,00%
14
70,00%
CL_PPf
Esperado
14
70,00%
1
5,00%
< 0,001*
sob atenção
6
30,00%
19
95,00%
CL_SF
Esperado
12
60,00%
1
5,00%
< 0,001*
sob atenção
8
40,00%
19
95,00%
CL_AF
Esperado
5
25,00%
0
0,00%
0,017*
sob atenção
15
75,00%
20
100,00%
CL_IFI
Esperado
15
75,00%
1
5,00%
< 0,001*
sob atenção
5
25,00%
19
95,00%
CL_MOF
Esperado
16
80,00%
13
65,00%
0,288
sob atenção
4
20,00%
7
35,00%
CL_LS
Esperado
6
30,00%
5
25,00%
0,723
sob atenção
14
70,00%
15
75,00%
CL_SPPP
Esperado
17
85,00%
3
15,00%
< 0,001*
sob atenção
3
15,00%
17
85,00%
CL_CAF
Esperado
13
65,00%
7
35,00%
0,058
sob atenção
7
35,00%
13
65,00%
Legenda: CL = Classificação; CA= Conhecimento do Alfabeto; PR= Produção de Rima; IR=
Identificação de Rima; SS= Segmentação Silábica; PPF= Produção de Palavras a partir do Fonema dado;
SF= Síntese fonêmica; AF= Análise Fonêmica; IFI= Identificação de Fonema Inicial; MOF= Memória
Operacional Fonológica; LS= Leitura Silenciosa; LPPP= Leitura
de Palavras e não Palavras
;
CAF=
Compreensão Auditiva de sentenças a partir de Figuras. Teste Qui
-
quadrado (*p<0,05)
.
Fonte: Elaborado pelas autoras
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Na
t
abela 2, pode
-
se verificar diferença significante entre as classificações para a
maioria das provas, com exceção de Memória Operacional Fonológica, Leitura Silenciosa e
Compreensão Auditiva de sentenças a partir de Figuras. Em relação
à
s demais provas, os
escolares de GII (durante a pandemia) apresentaram classificação “sob atenção” quando
comparados a “esperado” dos escolares de GI, sugerindo
que
dificuldades para as habilidades
metafonológicas e de leitura foram agravadas no momento da
p
andemia.
Entretanto, os escolares tiveram desempenho semelhante, sendo “esperado” para a
prova de Memória Operacional Fonológica, sugerindo que a capacidade de manipular
informações fo
i
preservada, tanto antes como durante a pandemia, indicando a presen
ça de
dificuldades de aprendizagem
agravadas pela pandemia, e não por possíveis déficits intrínsecos.
Já para as provas de Leitura Silenciosa e Compreensão Auditiva de sentenças a partir
de Figuras, os escolares tiveram desempenho “sob atenção”, antes e d
urante a
p
andemia,
sugerindo que tais habilidades já se encontravam em defasagem antes e durante a
p
andemia, o
que indica que há uma ausência de formação de léxico de
input
mental quando para a leitura e
de informações para a compreensão mental.
Destaca
-
se
que a Prova de Nomeação Automática Rápida não pôde ser analisada
estatisticamente, pois os escolares
do GI
não conseguiram
realizar
a prova, conforme as
instruções previstas no Protocolo.
Foram observados erros de nomeação de figuras e de
sequencialização
dos estímulos.
Discussão
Os resultados deste estudo suger
iram
que durante a
p
andemia, estes escolares de GI
tiveram dificuldades para as habilidades preditoras de leitura, recebendo classificação de “sob
atenção” para as provas de Conhecimento do Alfa
beto, habilidades metafonológicas (Produção
de Rima; Identificação de Rima; Segmentação Silábica; Produção de Palavras a partir do
Fonema dado; Síntese fonêmica; Análise Fonêmica; Identificação de Fonema Inicial) e de
leitura (Leitura Silenciosa; Leitura d
e Palavras e não Palavras). Entretanto, tais dificuldades não
foram observadas em escolares de GII, d
o
mesmo ano escolar, antes da
p
andemia.
Deste modo, os achados suger
iram
que os escolares de 1º e 2º ano que vivenciaram o
ensino remoto durante a
p
andemia
não desenvolveram as habilidades metafonológicas, as quais
foram descritas como preditoras para a aquisição da leitura. Tal relação
habilidades
metafonológicas e desempenho em leitura
já foi descrita na literatura (
CHARD; DICKSON,
1999; GERMANO; CAPELLINI
, 2016;
GOMBERT, 1992),
revelando que há
um
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desenvolvimento progressivo
na aquisição dessas
habilidades metafonológicas
,
conforme o
avanço
dos anos
escolar
es
.
Chard e Dickson (1999)
referiram
um
continuum
no desenvolvimento das habilidades
metafonológicas
, partindo
-
se das
atividades menos complexas
(
por exemplo
,
identificação de
rimas
, segmentação de sílabas
) até as mais complexas (por exemplo, manipulação e percepção
fonêmica
)
.
Os autores destacam que a
p
ercepção
fonêmica ocorre por
últim
o, visto que
se
relaciona
com
o conhecimento do alfabeto
, ou seja, depende da aprendizagem acadêmica
.
Tais achados permitem a reflexão quanto ao momento de Pandemia e a sua relação com
o esperado descrito pela
Base Naciona
l Comum Curricular (
BNCC
)
(
BRASIL, 2018). Os
escolares deste estudo não apresentaram domínio das habilidades iniciais de alfabetização,
como o conhecimento de alfabeto e percepção de sílabas e fonemas. De acordo com a BNCC
(BRASIL, 2018)
,
para alfabetizaçã
o se faz necessário o desenvolvimento do conhecimento das
relações fonografêmicas
,
pode
ndo
durar os dois primeiros anos do Ensino fundamental I.
Entretanto, destaca
-
se que tais dificuldades com o fonema e de relações fonografêmicas não
são exclusivos dos e
scolares de GI
que vivenciaram o ensino remoto
.
Estudos nacionais
(CAPELLINI; CÉSAR; GERMANO
,
2017; GERMANO; CAPELLINI, 2016) revelaram que
a
falta do ensino sistemático
do mecanismo de conversão letra
-
som é uma das dificuldades dos
escolares brasileiros e
m anos iniciais de alfabetização.
Entretanto, t
al
achado
contraria o indicado pela
BNCC (BRASIL, 2018)
,
que
enfatiza a
necessidade do conhecimento do alfabeto
e as suas relações diretas e indiretas do mecanismo
de conversão letra
-
som
, sendo este um aprendi
zado
que deve ser
contínuo
até o
3º ano do Ensino
Fundamental I
.
Além disso, os escolares do GI apresentaram alterações na percepção de sílabas e
fonemas
,
que podem ser esclarecidas pelo fato de
habilidades menos complexas
, como
identificação de rima e aliteração,
não
serem enfatizadas em atividades acadêmicas na fase
inicial de alfabetização
, sugerindo falta de vivência instrucional
, corroborando
com
estudos que
indicaram
a
falta de práticas pedagógicas voltadas
para o ens
ino
des
tas habilidades
em situação
de sala de aula
(CAPELLINI;
CÉSAR
; GERMANO
,
2017; GERMANO; CAPELLINI, 2016)
.
Outro aspecto importante dos resultados se refere ao fato de que escolares de GI e GII
apresentaram desempenhos semelhantes (“esperado”) quanto
à
memória operacional
fonológica e “sob atenção” para Leitura Silenciosa e Compreensão Auditiva de sentenças a
partir de Figuras
;
os escolares tiveram desempenho “sob atenção” antes e durante a
p
andemia.
Juntamente com as habilidades metafonológicas, a mem
ória operacional fonológica
(MOF) tem papel fundamental
para desenvolvimento da leitura
,
pois é
responsável por
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Habilidades preditoras de leitura em escolares em anos iniciais de alfabetização em tempos de pandemia
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Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
v. 17, n.
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. 2022
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ISSN: 1982
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DOI:
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armazenar temporariamente a informação sonora
. A MOF
apresenta capacidade limitada e
temporária e sustenta os códigos fonológicos das informaçõe
s verbais, enquanto realiza as
tarefas de processamento das informações (BADDELEY, 201
1
).
O autor destacou que a
memória operacional se forma por meio das diferentes relações com o conhecimento a ser
adquirido. Quando tal relação é constante, o que vivenci
amos passa a ficar armazenado em
nossa memória de longo prazo.
Esta memória será a primeira a ser acessada
,
e nela será feita uma varredura para
identificar se a informação em questão é nova ou não
,
se
já faz parte dos conhecimentos do
indivíduo.
Ao reali
zar a leitura, ocorre uma verificação d
a palavra
no
léxico
mental ortográfico
,
para o posterior estabelecimento da relação grafema
-
fonema (COLTHEART
et al.
, 2001).
Se a
informação fizer parte da memória de longo prazo, seu acesso será rápido e até automatizado,
mas se
a
não possuímos
,
esta informação precisará ser sustentada até que se finalize a operação
necessária (BADDELEY, 2011).
Deste modo, os resultados deste
estudo sugerem que os escolares de GI não conseguiram
vivenciar suficientemente as informações para a formação da memória de longo prazo,
observadas
tanto
pela falha na execução da prova de nomeação rápida, quanto devido às falhas
nas provas de leitura sil
enciosa e de Compreensão Auditiva de sentenças a partir de Figuras.
As
medidas de leitura silenciosa geralmente incluem um componente de decisão, como
categorização semântica, verificação de sentença ou decisão lexical. Além disso, o principal
objetivo da
leitura silenciosa é compreender e assimilar o significado do texto, que se baseia na
decodificação grafema
-
semântica na rota lexical, independentemente da aquisição do código
fonético específico da leitura oral (
VAN DEN BOER; VAN BERGEN; DE JONG,
2014
;
Z
HAO
et al.
, 2017
).
Também
Montgomery (1995) argumentou que a compreensão de frases requer que as
informações anteriores sejam armazenadas temporariamente
,
enquanto as novas informações
recebidas são processadas. Clark e Clark (1977) propuseram que a memór
ia fonológica é
fundamental para a compreensão porque os ouvintes presumivelmente armazenam frases
inteiras em um armazenamento de entrada fonológica até que todas as análises sintáticas e
semânticas tenham sido concluídas.
Deste modo, podemos
inferir
que
durante a pandemia,
os escolares
não vivenciaram os
conteúdos didáticos mínimos para a aquisição das relações grafema
-
fonemas e nem de leitura.
Entretanto, destacamos que
est
a falta de vivência já ocorria antes da
p
andemia.
Com a falta de
vivência de conte
údos voltados para a alfabetização, os escolares não conseguiram formar e
reter tais conteúdos de modo eficiente na memória de longo prazo
, conforme se observou a
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Mariana
Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI e Giseli Donadon GERMANO
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
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partir
da aplicação do protocolo.
Ressalta
-
se que tais achados vão ao encontro das queixas
re
feridas pelos professores dos escolares, tais como dificuldades no reconhecimento de letras
do alfabeto
.
Assim, os escolares não conseguiram executar atividades simples, como a
recuperação de uma palavra em seu léxico mental, mesmo apresentando a MOF prese
rvada,
quando comparada a escolares de mesmo ano escolar, antes da
p
andemia.
A relação entre a vivência e a leitura é destacada por Buzetti e Capellini
(2020). As
autoras referem que quando a informação lexical já é possuída
,
isto facilitará o uso também das
informações fonológicas no processo de decodificação e codificação durante a leitura. O
armazenamento das informações fonológicas depende das lembra
nças, das impressões e
sensações vivenciadas. Por ser um sistema de curta duração, para que haja a retenção da
informação, esta deve ser apresentada diversas vezes, assim tal informação migrará da memória
de curto prazo para a memória de longo prazo e esta
rá acessível em um momento futuro, quando
houver a retomada da informação. Deste modo, se o escolar consegue realizar o reconhecimento
automático das palavras, ou seja, se ele já possui familiaridade com a palavra apresentada,
passará
a
dedicar tempo para
a decodificação, deixando livre sua memória para a compreensão
do que se lê. Tal aspecto não foi observado nos escolares de GI.
Logo, podemos sugerir que os escolares que vivenciaram a
p
andemia devem ser
caracterizados como escolares de risco para problema
s de aprendizagem, principalmente pela
falta destas experiências com o código escrito. Fukuda e Capellini (2011) salientam a
importância da instrução formal para que os escolares compreendam a relação letra
-
som, pois
esta aprendizagem auxilia na alfabetiza
ção
,
desenvolvendo habilidades cognitivo
-
linguísticas
necessárias para a aprendizagem da base alfabética do sistema de escrita do português
brasileiro.
Considerações finais
Este estudo permit
iu
concluir que houve um agravamento
do desenvolvimento das
habilidades preditoras de leitura
durante a
p
andemia
da COVID
-
19
para
o conhecimento do
alfabeto, habilidades metafonológicas e de leitura.
Entretanto, destaca
-
se que algumas dificuldades não podem
ser atribuídas
exclusivamente ao contexto pandêmico, pois já tinham sido observadas anteriormente
em
estudos nacionais
(CAPELLINI; CÉSAR;
GERMANO, 2017;
FUKUDA; CAPELLINI, 2011;
GERMANO; CAPELLINI, 2016)
,
principalmente
as
dificuldades com
a percepção de
sons e
sílabas
e
relações
letra
-
som
.
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Habilidades preditoras de leitura em escolares em anos iniciais de alfabetização em tempos de pandemia
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As repercussões da pandemia na aprendizagem acadêmica dos escolares brasileiros
ainda são inestimáveis, segundo (STOLF
et al
., 2021). Sendo assim, os profissionais que atuam
na área da educação devem estar atentos para
a sobreposição das dificuldades de aprendizagem
da leitura e da escrita
,
devido
à
falta de ensino instrucional da base alfabética do sistema de
escrita do Português Brasileiro
,
somada
à
s dificuldades na relação ensino
-
aprendizagem
imposta
s
pela pandemia
. T
ais aspectos poder
ão
implicar
em
falhas na identificação
dos
possíveis diagnóstico
s
dos problemas de aprendizagem, bem como na compreensão dos
parâmetros de normalidade para a aquisição e
desenvolvimento
da leitura e da escrita
.
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação,
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v. 17, n.
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, p. 000
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out./dez
. 2022
e
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ISSN: 1982
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Acesso em: 03 fev. 2022.
Como referenciar este artigo
SANTANA, M. G.; CAPELLINI, S. M.; GERMANO, G. D. Habilidades pr
editoras de leitura
em escolares em anos iniciais de alfabetização em tempos de pandemia.
Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação
,
Araraquara,
v. 17, n. 4, p.
2513
-
2525
, out./dez. 2022.
e
-
ISSN: 1982
-
5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16
233
Submetido em
: 07/02/2022
Revisões requeridas em
:
29/07/2022
Aprovado em
:
18/09/2022
Publicado em
: 30/
12
/2022
Processamento e editoração: Editora Ibero
-
Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
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Predicción de las habilidades lectoras en
escolares en los años iniciales de la alfabetización en tiempos de pandemia
RIAEE
–
Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
v. 17, n.
4
, p.
2515
-
2527
,
o
ct. /
d
ic
. 2022
.
e
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ISSN: 1982
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DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16233
2515
PREDICCIÓN DE LAS HABILIDADES LECTORAS EN ESCOLARES EN LOS
AÑOS INICIALES DE LA ALFABETIZACIÓN EN TIEMPOS DE PANDEMIA
HABILIDADES PREDITORAS DE LEITURA EM ESCOLARES
EM ANOS
INICIAIS
DE ALFABETIZAÇÃO
EM TEMPOS DE
PANDEMIA
PREDICTIVE READING SKILLS IN SCHOOLCHILDREN IN THE EARLY YEARS OF
LITERACY IN TIMES OF PANDEMIC
Mariana Garrido SANTANA
1
Simone Aparecida CAPELLINI
2
Giseli Donadon GERMANO
3
RESUMEN
: El objetivo fue caracterizar y comparar las habilidades lectoras predictivas de los
estudiantes de 1° y 2° año de la Enseñanza Básica I en tiempos de pandemia. Esta es una
investigación cuantitativa. Cuarenta estudiantes de 6 a 7 años participaron de est
e estudio,
divididos en grupos (IG: 20 estudiantes de 1er y 2do año) y GII (20 estudiantes, emparejados
con GI en relación con el año escolar y la edad cronológica). Los estudiantes fueron sometidos
al Protocolo de Identificación Temprana de Problemas de L
ectura. Los resultados indicaron una
diferencia para la mayoría de las pruebas, excepto la memoria de trabajo fonológica, la lectura
silenciosa y la comprensión auditiva de oraciones de imágenes, antes y durante la pandemia.
Los escolares durante la Pandem
ia tuvieron dificultades con las habilidades lectoras predictivas,
por no experimentar contenidos didácticos para la adquisición lectora.
PALABRAS CLAVE
:
Pandemias. Aprendizaje. Evaluación educacional.
RESUMO
: O objetivo foi caracterizar e comparar as
habilidades preditoras de leitura de
escolares do 1º e 2º ano do Ensino fundamental I
em tempos de
pandemia.
Trata
-
se de uma
pesquisa de abordagem quantitativa
.
Participaram deste estudo 40 escolares na faixa etária
de 6 a 7 anos de idade, divididos em gru
pos (GI: 20 escolares do 1º e 2º ano) e GII (20
escolares, pareados com GI em relação
a
ano escolar e idade cronológica). Os escolares foram
submetidos ao Protocolo de Identificação Precoce dos Problemas de Leitura. Os resultados
indicaram diferença para a
maioria das provas, exceto memória operacional fonológica,
Leitura Silenciosa e Compreensão Auditiva de sentenças a partir de Figuras, antes e durante
a Pandemia. Os escolares tiveram
durante a pandemia
dificuldades para as habilidades
preditoras de leitu
ra, devido a não vivenciarem os conteúdos didáticos para a aquisição da
leitura.
PALAVRAS
-
CHAVE
: Pandemia. Aprendizagem. Avaliação
educacional
.
1
Universidad Estatal Paulista
(UNESP), Marília
–
SP
–
Brasil.
Estudiante del Programa de Posgrado en Logopedia.
Grado en Pedagogía
(UNESP).
ORCID: https://orcid.org/0000
-
0002
-
7501
-
9190.
E
-
mail:
mariana.garrido.p@hotmail.com
2
Universidad Estatal Paulista
(UNESP), Marília
–
SP
–
Brasil.
Profesor
a
titular del Departame
nto de Logopedia.
ORCID: https://orcid.org/0000
-
0001
-
8171
-
5603. E
-
mail: sacap@uol.com.br
3
Universidad Estatal Paulista
(UNESP), Marília
–
SP
–
Brasil.
Profesor del Departamento de Educación y
Desarrollo Humano. Postdoctorado en Logopedia
(UNESP).
ORCID: h
ttps://orcid.org/0000
-
0002
-
3721
-
9263. E
-
mail: giseliger@yahoo.com.br
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Mariana Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI
y
Giseli Donadon GERMANO
RIAEE
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
v. 17, n.
4
, p.
2515
-
2527
,
o
ct./
d
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. 2022
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ISSN: 1982
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5587
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16233
2516
ABSTRACT
:
The aim was to characterize and compare the predictive reading skills of students
in the 1st
and 2nd year of Elementary School I in times of a pandemic
. A total of 40
schoolchildren aged between 6 and 7 years old participated in this study, divided into groups
(GI: 20 schoolchildren in the 1st and 2nd year, evaluated during the Pandemic) and GII (
20
schoolchildren, paired with GI in relation to school year and age chronological analysis, taken
from the Database, evaluated before the pandemic). The students were submitted to the
Protocol for Early Identification of Reading Problems. The results indi
cated a difference for
most tests, except phonological working memory, Silent Reading and Listening Comprehension
of sentences from Pictures, before and during the Pandemic. Schoolchildren during the
Pandemic had difficulties with predictive reading skills
, due to not experiencing didactic
content for reading acquisition.
KEYWORDS
:
Pandemics. Learning.
Educational
measurement
.
Introducción
A principios de marzo de 2020, con la pandemia del COVID
-
19, se decretó la
suspensión de las clases
presenciales, sustituyéndolas por educación remota (SAMPAIO,
2020). Para Batista y Martins (2021), muchos fueron los desafíos que enfrentó la necesidad de
educación remota de emergencia. Los autores plantearon preguntas relacionadas a las
limitaciones en e
l proceso de enseñanza, en vista de las nuevas configuraciones en el ambiente
familiar con respecto al estudio en el hogar. También aclararon lo complejo y difícil que era
contemplar el currículo escolar durante las clases presenciales y ajustar dichos con
tenidos al
entorno familiar.
Por lo tanto, en vista de un contexto desafiante, se destaca la necesidad de identificar a
los estudiantes en riesgo de problemas de aprendizaje. Estudios (DE JONG; VAN DER LEIJ,
1999; DE JONG; OLSON, 2004; ALEMÁN; CÉSAR; CAPEL
LINI, 2017) informó que la
capacidad metafonológica, la memoria de trabajo fonológica y la nomenclatura automática
rápida corresponden a mecanismos fonológicos centrales para la adquisición de lectura y
escritura, siendo importantes predictores del rendimi
ento de lectura posterior. Además de estos
indicadores, Hulme y Snowling (2014) también destacaron la importancia de que los
estudiantes tengan conocimiento de las letras del alfabeto, porque el conocimiento del nombre
de la letra está en la intersección e
ntre el lenguaje hablado y la escritura, debido al hecho de
que las letras son representaciones escritas de fonemas o combinaciones de fonemas. Por lo
tanto, en conjunto, los estudiantes en riesgo de problemas de aprendizaje presentan fallas en el
dominio
de estas habilidades (GERMANO; CÉSAR; CAPELLINI, 2017).
Estos
indicadores de rendimiento se basaron en el acto de leer. Aprender a leer implica
una reflexión deliberada del habla, promoviendo la conciencia metalingüística (BRADLEY;
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Predicción de las habilidades lectoras en
escolares en los años iniciales de la alfabetización en tiempos de pandemia
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Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
v. 17, n.
4
, p.
2515
-
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,
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ct. /
d
ic
. 2022
.
e
-
ISSN: 1982
-
5587
DOI:
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2517
BRYANT, 1983; HAYES; SLA
TER, 2008; MARIE; KODAMA, 2016); es una tarea de alta
complejidad, que requiere integración visual, información ortográfica, fonológica y semántica
(COLTHEART
et al
., 2001).
Con base en lo anterior, la hipótesis de este estudio se basa en el hecho de que
los
estudiantes que experimentaron el período de aislamiento social y académico impuesto por la
pandemia de COVID
-
19 presentan habilidades predictoras para el desarrollo de la lectura
rezagada, cuando se comparan con el rendimiento escolar en estas habilid
ades de los estudiantes
que asistieron a la enseñanza presencial antes del período de pandemia.
Por lo tanto, este estudio tuvo como objetivo caracterizar y comparar las habilidades
predictoras de lectura de los estudiantes de 1º y 2º grado de primaria I,
que asistieron a la
enseñanza presencial y remota debido al período de la pandemia de covid
-
19.
Materiales y método
Esta es una investigación observacional transversal y cuantitativa. El estudio fue
aprobado por el Comité de Ética en Investigación de l
a Facultad de Filosofía y Ciencias de la
Universidad del Estado de São Paulo
(FFC/UNESP),
en Marília, SP, bajo el número de
protocolo 4.862.668.
Cuarenta estudiantes de 6 a 7 años, de ambos sexos, de la red municipal de Marília
-
SP
participaron de este est
udio. Los estudiantes se dividieron en dos grupos:
-
Grupo I (GI): compuesto por 20 estudiantes de 1º y 2º grado de primaria I que se quejan
de dificultades de aprendizaje, siendo 6 mujeres y 14 hombres, con edades comprendidas entre
6 años y 2 meses a 7 a
ños y 8 meses de edad;
-
Grupo II (GI): compuesto por 20 estudiantes emparejados con IG en relación con la
escolaridad y el grupo de edad.
Como criterio de exclusión, los estudiantes no deben presentar un registro en los
registros escolares de la
presencia de discapacidades cognitivas, sensoriales y físicas.
Los estudiantes del GII fueron seleccionados en la Base de Datos del Laboratorio de
Investigaciones de Desviaciones de Aprendizaje (LIDA), de la Universidad del Estado de São
Paulo
-
"Júlio de
Mesquita Filho", Campus Marília
-
SP, constituida antes de la pandemia de
COVID
-
19 y seleccionados del desempeño "esperado" en más del 50% de las pruebas del
Protocolo de Identificación Temprana de Problemas de Lectura
-
IPPL (CAPELLINI;
CÉSAR;
GERMANO, 20
17).
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Mariana Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI
y
Giseli Donadon GERMANO
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A partir de esta selección de
GII
, los estudiantes del GI fueron sometidos a la aplicación
del Protocolo de Identificación Temprana de Problemas de Lectura
-
IPPL (CAPELLINI;
CÉSAR;
GERMANO, 2017), en solo una sesión de 45 minutos, individualmente y
en persona.
El protocolo se aplicó en julio y agosto de 2021.
El Protocolo está compuesto por 13 pruebas, siendo: prueba de conocimiento de las 23
letras del alfabeto; pruebas de habilidades metafonológicas (compuestas por la producción de
evidencia y la
identificación de la rima; segmentación silábica; producción de palabras a partir
del fonema dado; síntesis fonémica; análisis fonémico; identificación inicial del fonema);
prueba fonológica de memoria de trabajo; prueba rápida de nomenclatura automática (
NAR);
prueba de lectura silenciosa; prueba de lectura de palabras y pseudopalabras; y prueba de
comprensión auditiva de oraciones de figuras.
Las pruebas se realizaron después de que
aparecen en el protocolo y se interrumpieron después de que el niño prese
ntó cuatro errores
consecutivos, luego avanzó a la prueba posterior. Para cada acierto, se asignó el puntaje de "un
punto" y para error y / o ausencia de respuestas, se asignó el puntaje de "cero" (0 puntos). Los
resultados en cada prueba se clasifican com
o "bajo atención" y "esperados" según el año
escolar, como se describe en el protocolo.
Todos los procedimientos adoptados siguieron las directrices descritas en la Instrucción
Normativa Prope No. 01
4
en relación a la propagación del virus Covid
-
19, según
las
recomendaciones de la Organización Mundial de la Salud (OMS).
Para realizar el análisis estadístico de los resultados se utilizó el programa SPSS
(
Statistical Package for Social Sciences
)
versión 25.0, con un nivel de significancia del 5%
(0,050).
Se
realizó una comparación entre los grupos GI e GII para el escalamiento de variables
con la aplicación del Test de Mann
-
Whitney, con el fin de verificar posibles diferencias entre
los dos grupos estudiados, para las variables de interés.
Para las variables categóricas, la prueba
categórica fue
Qui
-
cuadrado
y, cuando sea necesario, la prueba exacta de Fisher, con el fin de
verificar posibles diferencias entre los dos grupos estudiados para las variables de interés.
Resultados
La Tabla 1
presenta la comparación entre los grupos GI y GII, a partir de la prueba de
Mann
-
Whitney para las variables de interés.
4
Disponible en: https://www2.unesp.br/portal#!/covid19/reorganizacao
-
das
-
atividades/normativas/. Acceso: 12
ene. 2022.
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escolares en los años iniciales de la alfabetización en tiempos de pandemia
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Tabla
1
-
Media, desviación típica y valor p en la comparación entre los grupos GI y GII
Variable
Grupo
M
e
dia
Desviación típica
Valor de p
CA
GI
21,95
1,5
0,001*
GII
13,95
9,19
PR
GI
6,55
5,84
< 0,001*
GII
1,4
3,09
IR
GI
12,8
5,44
< 0,001*
GII
0,9
4,03
SS
GI
20
1,59
< 0,001*
GII
10,25
8,2
PPf
GI
18,4
4,29
< 0,001*
GII
6,5
6,19
SF
GI
4,45
5,65
< 0,001*
GII
0,1
0,45
AF
GI
3,35
4,83
< 0,001*
GII
0
0
IFI
GI
11,4
7,54
< 0,001*
GII
0,75
2,9
MOF
GI
21
2,94
0,169
GII
19,15
4,48
LS
GI
8,7
2,3
0,002*
GII
6,2
2,61
SPPP
GI
22,35
15,13
< 0,001*
GII
2,1
6,21
CAF
GI
18
2
0,143
GII
17,2
1,96
Leyenda: CA= Conocimiento del alfabeto; PR= Producción Rima; IR= identificación de Rima; SS=
Segmentación silábica; PPF= Producción de palabras a partir del fonema dado; SF= Síntesis fonémica;
PA= Análisis fonémico; IFI= Identificación inicial del fonema;
MOF= memoria de trabajo fonológica;
LS= Lectura silenciosa; LPPP= Lectura de palabras y no de palabras y CAF= comprensión auditiva de
oraciones de figuras.
Prueba de Mann
-
Whitney (*p<0,05).
Fuente: Elaboración propia
La Tabla 1 muestra una
diferencia significativa entre los grupos en la mayoría de las
pruebas, excepto en la memoria de trabajo fonológica y la comprensión auditiva de oraciones a
partir de figuras, sugiriendo que los estudiantes presentaron desempeños similares para estas
prueb
as, es decir, que no hubo cambios en el rendimiento para estas pruebas antes y durante la
pandemia.
La Tabla 2 muestra la comparación entre los grupos GI e GII, a partir de la prueba Chi
-
cuadrado, y la prueba exacta de Fisher para las variables de interés,
con respecto a la
clasificación del rendimiento para cada prueba.
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Mariana Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI
y
Giseli Donadon GERMANO
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Tabla 2
-
Frecuencia, percentil y valor p en la comparación entre grupos para la clasificación
de desempeño
Variable
Clasificación
GI
GII
Valor p
Fre
c
.
P
erc.
Fre
c
.
P
erc.
CL_CA
Esperado
17
85,00%
5
25,00%
< 0,001*
Bajo atención
3
15,00%
15
75,00%
CL_PR
Esperado
11
55,00%
3
15,00%
0,008*
Bajo atención
9
45,00%
17
85,00%
CL_IR
Esperado
13
65,00%
1
5,00%
< 0,001*
Bajo atención
7
35,00%
19
95,00%
CL_SS
Esperado
18
90,00%
6
30,00%
< 0,001*
Bajo atención
2
10,00%
14
70,00%
CL_PPf
Esperado
14
70,00%
1
5,00%
< 0,001*
Bajo atención
6
30,00%
19
95,00%
CL_SF
Esperado
12
60,00%
1
5,00%
< 0,001*
Bajo atención
8
40,00%
19
95,00%
CL_AF
Esperado
5
25,00%
0
0,00%
0,017*
Bajo atención
15
75,00%
20
100,00%
CL_IFI
Esperado
15
75,00%
1
5,00%
< 0,001*
Bajo atención
5
25,00%
19
95,00%
CL_MOF
Esperado
16
80,00%
13
65,00%
0,288
Bajo atención
4
20,00%
7
35,00%
CL_LS
Esperado
6
30,00%
5
25,00%
0,723
Bajo atención
14
70,00%
15
75,00%
CL_SPPP
Esperado
17
85,00%
3
15,00%
< 0,001*
Bajo atención
3
15,00%
17
85,00%
CL_CAF
Esperado
13
65,00%
7
35,00%
0,058
Bajo atención
7
35,00%
13
65,00%
Leyenda: CL = Clasificación; CA=
conocimiento del alfabeto; PR= Producción Rima; IR=
identificación de Rima; SS= Segmentación silábica; PPF= Producción de palabras a partir del fonema
dado; SF= Síntesis fonémica; PA= Análisis fonémico; IFI= Identificación inicial del fonema; MOF=
memoria
de trabajo fonológica; LS= Lectura silenciosa; LPPP= Leer palabras y no palabras; CAF=
Comprensión auditiva de frases de Figuras. Prueba de Chi
-
cuadrado (*p<0,05).
Fuente: Elaboración propia
La Tabla 2 muestra una diferencia significativa entre las clasificaciones para la mayoría
de las pruebas, con la excepción de Memoria de Trabajo Fonológica, Lectura Silenciosa y
Comprensión Auditiva de oraciones de Figuras. En relación con las otras prueba
s, los
estudiantes de
GII
(durante la pandemia) presentaron una clasificación "bajo atención" en
comparación con la "esperada" de los estudiantes de
GI
, lo que sugiere que las dificultades para
las habilidades metafonológicas y de lectura se agravaron en e
l momento de la pandemia.
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escolares en los años iniciales de la alfabetización en tiempos de pandemia
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Sin embargo, los estudiantes tuvieron un desempeño similar, siendo "esperados" para la
prueba de Memoria Operacional Fonológica, sugiriendo que la capacidad de manipular
información se conservó, tanto antes como durante la pandem
ia, indicando la presencia de
dificultades de aprendizaje agravadas por la pandemia, y no por posibles déficits intrínsecos.
Para las pruebas de lectura silenciosa y comprensión auditiva de oraciones de Figuras,
los estudiantes realizaron "bajo atención",
antes y durante la pandemia, sugiriendo que tales
habilidades ya estaban en un retraso antes y durante la pandemia, lo que indica que hay una
ausencia de
formación de léxico de
input
mental para la
lectura e información para la
comprensión mental.
Cabe de
stacar que la Prueba Rápida Automática de Nombres no pudo ser analizada
estadísticamente, porque los estudiantes del GI no pudieron realizar la prueba, de acuerdo con
las instrucciones proporcionadas en el Protocolo. Se observaron errores en la denominació
n de
las figuras y la secuencialización de los estímulos.
Discusión
Los resultados de este estudio sugirieron que durante la pandemia, estos estudiantes de
G
I tuvieron dificultades para las habilidades de lectura predictora, recibiendo una clasificació
n
"bajo atención" para las pruebas de Conocimiento del Alfabeto, habilidades metafonológicas
(Producción Rima; Identificación Rima; Segmentación Silábica; Producción de palabras a
partir del fonema dado; Síntesis fonémica; Análisis fonémico; Identificación
inicial de
fonemas) y lectura (lectura silenciosa; Leer palabras y no palabras). Sin embargo, estas
dificultades no se observaron en los estudiantes del
GII
, del mismo año escolar, antes de la
pandemia.
Por lo tanto, los hallazgos sugirieron que los estudiantes de 1er y 2do año que
experimentaron educación remota durante la pandemia no desarrollaron habilidades
metafonológicas, que se describieron como predictores para la adquisición de la lectura. Tal
re
lación habilidades metafonológicas y rendimiento de lectura ya ha sido descrita en la literatura
(CHARD; DICKSON, 1999; ALEMÁN; CAPELLINI, 2016; GOMBERT, 1992), revelando
que hay un desarrollo progresivo en la adquisición de estas habilidades metafonológic
as, a
medida que avanzan los años escolares.
Chard y Dickson (1999)
reportaron un
continuo en
el desarrollo de habilidades
metafonológicas, comenzando desde actividades menos complejas (por ejemplo, identificación
de rimas, segmentación de sílabas) hasta
las más complejas (por ejemplo, manipulación y
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Mariana Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI
y
Giseli Donadon GERMANO
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percepción fonémica). Los autores señalan que la percepción fonémica ocurre en último lugar,
ya que se relaciona con el conocimiento del alfabeto, es decir, depende del aprendizaje
académico.
Estos hallazgos permiten reflexionar sobre el momento de la pandemia y su relación con
lo esperado descrito por la Base Nacional Común de Currículo (BNCC) (BRASIL, 2018). Los
estudiantes de este estudio no presentaron dominio de las habilidades iniciales d
e
alfabetización, como el conocimiento del alfabeto y la percepción de sílabas y fonemas. Según
el BNCC (BRASIL, 2018), es necesario desarrollar el conocimiento de las relaciones
fonográficas, y puede durar los dos primeros años de la
E
n
señanza
I.
Sin emba
rgo, cabe destacar
que tales dificultades con el fonema y las relaciones fonográficas no son exclusivas de los
escolares de
GI
que han experimentado la educación remota.
Estudios nacionales
(CAPELLINI; CÉSAR; GERMANO, 2017; ALEMÁN; CAPELLINI, 2016) reveló
que la falta
de enseñanza sistemática del mecanismo de conversión letra
-
sonido es una de las dificultades
de los escolares brasileños en los primeros años de alfabetización.
Sin embargo, este hallazgo es contrario a lo indicado por el BNCC (BRASIL, 2018),
que enfatiza la necesidad de conocimiento del alfabeto y sus relaciones directas e indirectas del
mecanismo de conversión letra
-
sonido, que es un aprendizaje que debe ser continuo hasta el
3er año de la
E
n
señanza
Primaria I.
Además, los escolares de la
GI
presentaron alteraciones en la percepción de sílabas y
fonemas, que pueden ser aclaradas por el hecho de que habilidades menos complejas, como la
identificación y aliteración de rimas, no son enfatizadas en las actividades académicas en la
fase inicial de
alfabetización, sugiriendo falta de experiencia instruccional, corroborando
estudios que indicaron la falta de prácticas pedagógicas dirigidas a la enseñanza de estas
habilidades en situaciones de aula (
CAPELLINI;
CÉSAR
; GERMANO
,
2017; GERMANO;
CAPELLINI, 2016)
.
O
el aspecto más importante de los resultados se refiere al hecho de que los estudiantes
de IG y GII presentaron rendimientos similares ("esperados") con respecto a la memoria de
trabajo fonológica y "bajo atención" para la
lectura silenciosa y la comprensión auditiva de
oraciones de figuras; Los estudiantes actuaron "bajo atención" antes y durante la pandemia.
Junto con las habilidades metafonológicas, la memoria operacional fonológica (MOF)
juega un papel fundamental en el
desarrollo de la lectura, ya que es responsable de almacenar
temporalmente la información sonora. El MOF tiene capacidad limitada y temporal y soporta
los códigos fonológicos de la información verbal, mientras realiza las tareas de procesamiento
de la inf
ormación (
BADDELEY, 201
1
).
El autor destacó que la memoria operacional se forma
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a través de diferentes relaciones con el conocimiento a adquirir. Cuando tal relación es
constante, lo que experimentamos se almacena en nuestra memoria a largo plazo.
Esta me
moria será la primera en ser accedida, y será escaneada para identificar si la
información en cuestión es nueva o no, si ya forma parte del conocimiento del individuo. Al
leer, hay una verificación de la palabra en el léxico ortográfico mental, para el pos
terior
establecimiento de la relación grafema
-
fonema (COLTHEART
et al.
,
2001). Si la información
forma parte de la memoria a largo plazo, su acceso será rápido e incluso automatizado, pero si
no la tenemos, esta información necesitará ser sostenida hasta q
ue se complete la operación
necesaria (BADDELEY, 2011).
Por lo tanto, los resultados de este estudio sugieren que los estudiantes de GI no fueron
capaces de experimentar suficientemente la información para la formación de la memoria a
largo plazo, observa
da tanto por la falla en la realización de la prueba de nomenclatura rápida,
como debido a las fallas en las pruebas de lectura silenciosa y comprensión auditiva de
oraciones de figuras.
Las medidas de lectura silenciosa a menudo incluyen un componente de
decisión, como
la categorización semántica, la verificación de oraciones o la decisión léxica. Además, el
objetivo principal de la lectura silenciosa es comprender y asimilar el significado del texto, que
se basa en la decodificación grafema
-
semántica en
la ruta léxica, independientemente de la
adquisición del código fonético específico de la lectura oral (
VAN DEN BOER; VAN
BERGEN; DE JONG,
2014
;
ZHAO
et al.
, 2017
).
Montgomery (1995) también argumentó que la comprensión de las oraciones requiere
que la in
formación previa se almacene temporalmente mientras se procesa la nueva información
recibida. Clark y Clark (1977) propusieron que la memoria fonológica es fundamental para la
comprensión porque los oyentes presumiblemente almacenan oraciones enteras en un
almacén
de entrada fonológica hasta que se hayan completado todos los análisis semánticos y sintácticos.
A partir de esta mañana, podemos
inferir que la pandemia dura, los estudiantes no
experimentaron los contenidos didácticos mínimos para la adquisición
de grafema
-
fonema y
relaciones lectoras. Sin embargo, destacamos que esta falta de experiencia ya se produjo antes
de la pandemia. Con la falta de experiencia de contenidos enfocados en la alfabetización, los
estudiantes no pudieron formar y retener efici
entemente dichos contenidos en la memoria a
largo plazo, como se observa a partir de la aplicación del protocolo. Se enfatiza que estos
hallazgos responden a las quejas mencionadas por los profesores de los estudiantes, como las
dificultades en el reconoci
miento de las letras del alfabeto. Por lo tanto, los estudiantes no
pudieron realizar actividades simples, como la recuperación de una palabra en su léxico mental,
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incluso presentando el MOF preservado, en comparación con los escolares del mismo año
escola
r, antes de la pandemia.
La relación entre experiencia y lectura es destacada por Buzetti y Capellini (2020). Los
autores informan que cuando la información léxica ya está poseída, esto también facilitará el
uso de la información fonológica en el proceso
de decodificación y codificación durante la
lectura. El almacenamiento de la información fonológica depende de los recuerdos, impresiones
y sensaciones experimentadas.
Debido a que es un sistema a corto plazo, para la retención de
información, debe present
arse varias veces, por lo que dicha información migrará de la memoria
a corto plazo a la memoria a largo plazo y será accesible en un momento futuro cuando se
reanude la información. Por lo tanto, si el maestro de escuela puede realizar el reconocimiento
a
utomático de palabras, es decir, si ya está familiarizado con la palabra presentada, dedicará
tiempo a decodificar, dejando su memoria libre para comprender lo que se lee. Este aspecto no
fue observado en los estudiantes de GI.
Por lo tanto, podemos
sugerir que los estudiantes que experimentaron la pandemia deben
caracterizarse como estudiantes en riesgo de problemas de aprendizaje, principalmente debido
a la falta de estas experiencias con el código escrito. Fukuda y Capellini (2011) enfatizan la
imp
ortancia de la instrucción formal para que los estudiantes comprendan la relación letra
-
sonido, porque este aprendizaje ayuda en la alfabetización, desarrollando habilidades cognitivo
-
lingüísticas necesarias para aprender la base alfabética del sistema por
tugués brasileño.
Consideraciones finales
Este estudio nos permitió concluir que hubo un empeoramiento del desarrollo de las
habilidades predictoras de la lectura durante la pandemia de COVID
-
19 para el conocimiento
del alfabeto, las habilidades metafonológicas y de lectura.
Sin embargo, cabe des
tacar que algunas dificultades no pueden atribuirse
exclusivamente al contexto de pandemia, como ya se habían observado anteriormente en
estudios nacionales (CAPELLINI; CÉSAR; GERMANO, 2017; FUKUDA; CAPELLINI,
2011; ALEMÁN; CAPELLINI, 2016), principalmente
las dificultades con la percepción de
sonidos y sílabas y las relaciones letra
-
sonido.
Las repercusiones de la pandemia en el aprendizaje académico de los escolares
brasileños siguen siendo invaluables, según (STOLF
et al
., 2021). Por lo tanto, los profes
ionales
que actúan en el área de la educación deben ser conscientes de la superposición de las
dificultades de aprendizaje en lectura y escritura, debido a la falta de enseñanza de la enseñanza
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2515
-
2527
,
o
ct. /
d
ic
. 2022
.
e
-
ISSN: 1982
-
5587
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16233
2525
de la base alfabética del sistema portugués brasileño, sumado
a las dificultades en la relación
enseñanza
-
aprendizaje impuestas por la pandemia. Tales aspectos pueden implicar fallas en la
identificación de posibles diagnósticos de problemas de aprendizaje, así como en la
comprensión de los parámetros de normalidad p
ara la adquisición y desarrollo de la lectura y la
escritura.
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Predicción de las habilidades lectoras en
escolares en los años iniciales de la alfabetización en tiempos de pandemia
RIAEE
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
v. 17, n.
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2022.
Cómo hacer referencia a este artículo
SANTANA, M. G.; CAPELLINI, S. M.; GERMANO, G. D.
Predicción de las habilidades
lectoras en escolares en los años iniciales de la alfabetización en tiempos de pandemia
.
Revista
Ibero
-
Americana de Estudos em
Educação
,
Araraquara,
v. 17, n. 4, p.
2515
-
2527
,
oct
./
dic
.
2022. e
-
ISSN: 1982
-
5587.
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16233
Presentado en
:
07/02/2022
Revisiones requeridas en
:
29/07/2022
Aprobado en
:
18/09/2022
Publicado en
:
30/
12
/2022
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación
-
EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
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Predictive reading skills in schoolchildren in the early years of literacy in times of pandemic
RIAEE
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Revista Ibero
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2525
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ISSN: 1982
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DOI:
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2513
PREDICTIVE READING SKILLS IN SCHOOLCHILDREN IN THE EARLY YEARS
OF LITERACY IN TIMES OF PANDEMIC
HABILIDADES PREDITORAS DE LEITURA EM ESCOLARES
EM ANOS
INICIAIS
DE ALFABETIZAÇÃO
EM TEMPOS DE
PANDEMIA
PREDICCIÓN DE LAS HABILIDADES LECTORAS EN ESCOLARES
E
N
L
OS
AÑOS
INICIALES
DE
LA
ALFABETIZACIÓN EN TIEMPOS DE PANDEMIA
Mariana Garrido SANTANA
1
Simone Aparecida CAPELLINI
2
Giseli Donadon GERMANO
3
ABSTRACT
: The aim was to characterize and compare the predictive reading skills of students
in the 1st and 2nd year of Elementary School I in times of a pandemic. A total of 40
schoolchildren aged between 6 and 7 years old participated in this study, divided into
groups
(GI: 20 schoolchildren in the 1st and 2nd year, evaluated during the Pandemic) and GII (20
schoolchildren, paired with GI in relation to school year and age chronological analysis, taken
from the Database, evaluated before the pandemic). The student
s were submitted to the Protocol
for Early Identification of Reading Problems. The results indicated a difference for most tests,
except phonological working memory, Silent Reading and Listening Comprehension of
sentences from Pictures, before and during t
he Pandemic. Schoolchildren during the Pandemic
had difficulties with predictive reading skills, due to not experiencing didactic content for
reading acquisition.
KEYWORDS
: Pandemics. Learning. Educational measurement.
RESUMO
: O objetivo foi caracteriza
r e comparar as habilidades preditoras de leitura de
escolares do 1º e 2º ano do Ensino fundamental I
em tempos de
pandemia.
Trata
-
se de uma
pesquisa de abordagem quantitativa
.
Participaram deste estudo 40 escolares na faixa etária
de 6 a 7 anos de
idade, divididos em grupos (GI: 20 escolares do 1º e 2º ano) e GII (20
escolares, pareados com GI em relação
a
ano escolar e idade cronológica). Os escolares foram
submetidos ao Protocolo de Identificação Precoce dos Problemas de Leitura. Os resultados
ind
icaram diferença para a maioria das provas, exceto memória operacional fonológica,
Leitura Silenciosa e Compreensão Auditiva de sentenças a partir de Figuras, antes e durante
a Pandemia. Os escolares tiveram
durante a pandemia
dificuldades para as habilida
des
1
São Paulo State University
(UNESP), Marília
–
SP
–
Bra
z
il.
Student in the Graduate Program in
Speech Therapy
.
Graduation in Pedagogy
(UNESP).
ORCID: https://orcid.org/0000
-
0002
-
7501
-
9190.
E
-
mail:
mariana.garrido.p@hotmail.com
2
São Paulo State University
(UNESP), Marília
–
SP
–
Bra
z
il.
Lecturer at the Department o
f
Speech Therapy
.
ORCID: https://orcid.org/0000
-
0001
-
8171
-
5603. E
-
mail: sacap@uol.com.br
3
São Paulo State University
(UNESP), Marília
–
SP
–
Bra
z
il.
Professor at the Department of Education and Human
Development.
Post
-
Doctorate in Speech Therapy
(UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000
-
0002
-
3721
-
9263.
E
-
mail: giseliger@yahoo.com.br
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Mariana Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI
and
Giseli Donadon GERMANO
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preditoras de leitura, devido a não vivenciarem os conteúdos didáticos para a aquisição da
leitura.
PALAVRAS
-
CHAVE
: Pandemia. Aprendizagem. Avaliação
educacional
.
RESUMEN
:
El objetivo fue caracterizar y comparar las habilidades lectoras predictiva
s de
los estudiantes de 1° y 2° año de la Enseñanza Básica I en tiempos de pandemia
.
Esta es una
investigación cuantitativa. Cuarenta estudiantes de 6 a 7 años participaron
de
este estudio,
divididos en grupos (IG: 20 estudiantes de 1er y 2do año) y GII (20 estudiantes, emparejados
con GI en relación con el año escolar y la edad cronológica). Los estudiantes fueron sometidos
al Protocolo de Identificación Temprana de Problemas
de Lectura.
Los resultados indicaron
una diferencia para la mayoría de las pruebas, excepto la memoria de trabajo fonológica, la
lectura silenciosa y la comprensión auditiva de oraciones de imágenes, antes y durante la
pandemia. Los escolares durante la Pa
ndemia tuvieron dificultades con las habilidades
lectoras predictivas, por no experimentar contenidos didácticos para la adquisición lectora.
PALABRAS CLAVE
:
Pandemias. Aprendizaje. Evaluación
educacional
.
Introdu
ction
In early March 2020, with
the COVID
-
19 pandemic, it was decreed the suspension of
in
-
person classes, replacing them by remote teaching (SAMPAIO, 2020). For Batista and
Martins (2021), many were the challenges faced by the need for the realization of emergency
remote teaching. The a
uthors brought issues related to the limitations in the teaching process,
in view of the new configurations in the family environment facing the study at home. They
also elucidated how complex and difficult it was to contemplate the school curriculum durin
g
face
-
to
-
face classes and adjust such content to the family environment.
Thus, in view of this challenging context, the need to identify students at risk for
learning problems stands out. Studies (DE JONG; VAN DER LEIJ, 1999; DE JONG; OLSON,
2004; GERMANO; CÉSAR; CAPELLINI, 2017) have reported that metaphonological ability,
pho
nological operational memory, and rapid automatic naming correspond to phonological
mechanisms central to the acquisition of reading and writing, being important predictors of later
performance in reading. In addition to these indicators, Hulme and Snowlin
g (2014) also
highlighted the importance of schoolchildren having knowledge of the letters of the alphabet,
as knowledge of letter naming is at the intersection between spoken and written language, due
to the fact that letters are the written representatio
ns of phonemes or combinations of phonemes.
Thus, taken together, students at risk for learning problems have failures in mastering these
skills
(GERMANO; CÉSAR; CAPELLINI, 2017)
.
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Predictive reading skills in schoolchildren in the early years of literacy in times of pandemic
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Such performance indicators were based on the act of reading. Learning to re
ad implies
a deliberate reflection of speech, promoting metalinguistic awareness (BRADLEY; BRYANT,
1983; HAYES; SLATER, 2008; MENDONÇA; KODAMA, 2016); it is a highly complex task
that requires visual integration, orthographic, phonological and semantic inf
ormation
(COLTHEART
et al
., 2001).
Based on the above, the hypothesis of this study is based on the fact that schoolchildren
who experienced the period of social and academic isolation imposed by the COVID
-
19
pandemic have lagging predictor skills for rea
ding development, when compared to the school
performance in these skills of schoolchildren who attended classroom education prior to the
pandemic period.
Thus, this study aimed to characterize and compare the reading predictive skills of 1st
and 2nd grad
e elementary school students who attended face
-
to
-
face and remote education due
to the COVID
-
19 pandemic period
.
Materials and method
This is a quantitative, cross
-
sectional, observational research. The study was approved
by the Research Ethics Committe
e of the School of Philosophy and Sciences of the São Paulo
State University (FFC/UNESP), in Marília, SP, under protocol number 4.862.668.
Forty schoolchildren from 6 to 7 years old of both genders from the municipal network
of Marília
-
SP participated in
this study. The kids were divided into two groups, as follows:
-
Group I (GI): made up of 20 school kids from the 1st year and 2nd year of elementary
school I with learning difficulties complaints, 6 females and 14 males, aged from 6 years and 2
months to
7 years and 8 months;
-
Group II (GI): 20 school kids paired with GI in relation to schooling and age range.
As exclusion criteria, the schoolchildren should not have a record in their school records
of the presence of cognitive, sensory or physical disab
ilities.
The school
-
aged children from GII were selected from the data bank of the Laboratory
for Investigations of Learning Disabilities (LIDA
in the Portuguese acronym
) of the
São Paulo
State University
-
"Júlio de Mesquita Filho", Campus Marília
-
SP, s
et up before the COVID
-
19 pandemic and selected based on the "expected" performance in more than 50% of the tests
from the Protocol for the Early Identification of Reading Problems
-
IPPL
in the Portuguese
acronym
(CAPELLINI;
CÉSAR
; GERMANO, 2017).
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Mariana Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI
and
Giseli Donadon GERMANO
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From t
his GII selection, the students from GI were submitted to the application of the
Early Identification of Reading Problems Protocol
-
IPPL (CAPELLINI; CÉSAR; GERMANO,
2017), in only one 45
-
minute session, individually and in person. The application of the
p
rotocol occurred in July and August 2021.
The protocol is composed of 13 tests, as follows: test of knowledge of the 23 letters of
the alphabet; tests of metaphonological skills (composed of tests of rhyme production and
identification; syllabic segmentat
ion; production of words from the given phoneme; phonemic
synthesis; phonemic analysis; identification of initial phoneme); test of phonological
operational memory; test of rapid automatic naming (NAR); test of silent reading; test of word
and pseudoword r
eading; and test of sentence comprehension based on pictures. The tests were
performed in the sequence in which they appear in the protocol and were interrupted after the
child had four consecutive errors, and then moved on to the next test. A score of "on
e point"
was given for each correct answer, and a score of "zero" (0 points) was given for errors and/or
no answers. The results in each test are classified as "under attention" and "expected" according
to the school year, as described in the protocol.
All
the procedures adopted followed the guidelines described in Prope Normative
Instruction no. 01 regarding the spread of the Covid
-
19 virus, as recommended by the World
Health Organization (WHO).
For statistical analysis of the results, we used the SPSS (S
tatistical Package for Social
Sciences) program in its 25.0 version, with a significance level of 5% (0.050). The Mann
-
Whitney test was applied to compare the scalar variables between groups GI and GII, in order
to verify possible differences between the t
wo groups studied for the variables of interest. For
the categorical variables, the chi
-
square test was applied, and, when necessary, Fisher's exact
test, in order to verify possible differences between the two groups studied for the variables of
interest
.
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Predictive reading skills in schoolchildren in the early years of literacy in times of pandemic
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
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https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16233
2517
Result
s
Table 1 presents the comparison between groups GI and GII, from the Mann
-
Whitney
Test for the variables of interest
.
Table
1
–
Average, standard deviation
and p value in the comparison between groups GI and
GII
Variable
l
Group
Average
Standar deviation
p Value
CA
GI
21,95
1,5
0,001*
GII
13,95
9,19
PR
GI
6,55
5,84
< 0,001*
GII
1,4
3,09
IR
GI
12,8
5,44
< 0,001*
GII
0,9
4,03
SS
GI
20
1,59
<
0,001*
GII
10,25
8,2
PPf
GI
18,4
4,29
< 0,001*
GII
6,5
6,19
SF
GI
4,45
5,65
< 0,001*
GII
0,1
0,45
AF
GI
3,35
4,83
< 0,001*
GII
0
0
IFI
GI
11,4
7,54
< 0,001*
GII
0,75
2,9
MOF
GI
21
2,94
0,169
GII
19,15
4,48
LS
GI
8,7
2,3
0,002*
GII
6,2
2,61
SPPP
GI
22,35
15,13
< 0,001*
GII
2,1
6,21
CAF
GI
18
2
0,143
GII
17,2
1,96
Key: CA= Alphabet Knowledge; PR= Rhyme Production; IR= Rhyme Identification; SS= Syllabic
Segmentation; PPF= Word Production from the given phoneme; SF= Phonemic Synthesis; PA=
Phonemic Analysis; IFI= Initial Phoneme Identification; MOF= Phonological Opera
tional Memory;
LS= Silent Reading; LPPP= Reading Words and Non
-
Words and CAF= Auditory Comprehension of
Sentences from Pictures.
Mann
-
Whitney test (*p<0.05).
Source: Prepared by the a
uthors
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Mariana Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI
and
Giseli Donadon GERMANO
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–
Revista Ibero
-
Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
v. 17, n.
4
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-
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Dec
. 2022
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ISSN: 1982
-
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DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16233
2518
Table 1 shows a significant difference between the groups in most tests, with the
exception of phonological operational memory and auditory comprehension of sentences based
on pictures, suggesting that the students had similar performances for these tests,
i.e., that there
was no performance change for these tests before and during the pandemic.
Table 2 shows the comparison between groups IM and GII, using the chi
-
square test and
the Fisher's exact test for the variables of interest, regarding the performan
ce classification for
each test
.
Table
2
–
Frequency, percentile and p
-
value in the comparison between groups for the
performance rating
Variable
Classification
GI
GII
p Value
Freq.
Perc.
Freq.
Perc.
CL_CA
Expected
17
85,00%
5
25,00%
<
0,001*
under attention
3
15,00%
15
75,00%
CL_PR
Expected
11
55,00%
3
15,00%
0,008*
under attention
9
45,00%
17
85,00%
CL_IR
Expected
13
65,00%
1
5,00%
< 0,001*
under attention
7
35,00%
19
95,00%
CL_SS
Expected
18
90,00%
6
30,00%
< 0,001*
under attention
2
10,00%
14
70,00%
CL_PPf
Expected
14
70,00%
1
5,00%
< 0,001*
under attention
6
30,00%
19
95,00%
CL_SF
Expected
12
60,00%
1
5,00%
< 0,001*
under attention
8
40,00%
19
95,00%
CL_AF
Expected
5
25,00%
0
0,00%
0,017*
under
attention
15
75,00%
20
100,00%
CL_IFI
Expected
15
75,00%
1
5,00%
< 0,001*
under attention
5
25,00%
19
95,00%
CL_MOF
Expected
16
80,00%
13
65,00%
0,288
under attention
4
20,00%
7
35,00%
CL_LS
Expected
6
30,00%
5
25,00%
0,723
under
attention
14
70,00%
15
75,00%
CL_SPPP
Expected
17
85,00%
3
15,00%
< 0,001*
under attention
3
15,00%
17
85,00%
CL_CAF
Expected
13
65,00%
7
35,00%
0,058
under attention
7
35,00%
13
65,00%
Key: CL = Classification; CA= Alphabet Knowledge; PR= Rhyme Production; IR= Rhyme
Identification; SS= Syllabic Segmentation; PPF= Word Production from the given phoneme; SF=
Phonemic Synthesis; PA= Phonemic Analysis; IFI= Initial Phoneme Identification; MO
F= Phonological
Operational Memory; LS= Silent Reading; LPPP= Reading Words and Non
-
Words; CAF= Auditory
Comprehension of Sentences from Figures.
Chi
-
square test (*p<0.05).
Source: Prepared by the authors
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Predictive reading skills in schoolchildren in the early years of literacy in times of pandemic
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Revista Ibero
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Americana de Estudos em Educação,
Araraquara,
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ISSN: 1982
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DOI:
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Table 2 shows a significant difference between the classifications for most tests, with
the exception of Phonological Operational Memory, Silent Reading and Listening
Comprehension of sentences from Pictures. Regarding the other tests, the GII children (du
ring
the pandemic) were rated "under attention" when compared to "expected" from the GI children,
suggesting that difficulties in metaphonological and reading abilities were aggravated during
the pandemic.
However, the students had similar performance, be
ing "expected" for the Phonological
Operational Memory test, suggesting that the ability to manipulate information was preserved,
both before and during the pandemic, indicating the presence of learning difficulties aggravated
by the pandemic, and not by p
ossible intrinsic deficits.
In the Silent Reading and Listening Comprehension of Sentences from Pictures tests,
the students' performance was "under attention" before and during the pandemic, suggesting
that these skills were already in deficit before and
during the pandemic, indicating that there is
a lack of mental input lexicon formation for reading and information for mental comprehension.
The Rapid Automatic Naming Test could not be statistically analyzed because the
students from GI were not able to
perform the test as instructed in the protocol. Errors were
observed in figure naming and stimulus sequencing.
Di
scussion
The results of this study suggested that during the pandemic, these GI schoolchildren
had difficulties for reading predictor skill
s, receiving "under attention" ratings for the Alphabet
Knowledge tests, metaphonological skills (Rhyme Production; Rhyme Identification; Syllabic
Segmentation; Word Production from the Given Phoneme; Phonemic Synthesis; Phonemic
Analysis; Initial Phoneme
Identification) and reading skills (Silent Reading; Word and Non
-
Word Reading). However, such difficulties were not observed in GII students of the same
school year before the pandemic.
Thus, the findings suggested that 1st and 2nd grade students who exper
ienced remote
teaching during the pandemic did not develop the metaphonological skills, which have been
described as predictors for reading acquisition. Such a relationship metaphonological skills and
reading performance has already been described in the l
iterature (CHARD; DICKSON, 1999;
GERMANO; CAPELLINI, 2016; GOMBERT, 1992), revealing that there is a progressive
development in the acquisition of these metaphonological skills as the school years advance.
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Mariana Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI
and
Giseli Donadon GERMANO
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Chard and Dickson (1999) reported a continuum in
the development of
metaphonological skills, starting from the least complex activities (e.g., rhyme identification,
syllable segmentation) to the most complex ones (e.g., phonemic manipulation and perception).
The authors point out that phonemic perception
occurs last, since it is related to knowledge of
the alphabet, i.e., it depends on academic learning
.
Such findings allow reflection as to the Pandemic moment and its relationship with the
expected described by the National Common Curricular Base (BNCC
in
the Portuguese
acronym
) (BRA
Z
IL, 2018). The schoolchildren in this study did not show mastery of initial
literacy skills, such as knowledge of the alphabet and perception of syllables and phonemes.
According to the BNCC (BRA
Z
IL, 2018), literacy requires t
he development of knowledge of
phonographic relations, which can last for the first two years of elementary school I. However,
it is noteworthy that such difficulties with phoneme and phonographeme relations are not
exclusive of GI students who have experi
enced remote education. National studies
(CAPELLINI; CÉSAR; GERMANO, 2017; GERMANO; CAPELLINI, 2016) revealed that the
lack of systematic teaching of the letter
-
sound conversion mechanism is one of the difficulties
of Brazilian schoolchildren in early lite
racy years.
However, this finding contradicts what is indicated by the BNCC (BRA
Z
IL, 2018),
which emphasizes the need for knowledge of the alphabet and its direct and indirect relations
of the letter
-
sound conversion mechanism, this being a learning that s
hould be continuous until
the 3rd year of Elementary I.
Furthermore, the students in GI showed alterations in the perception of syllables and
phonemes, which can be explained by the fact that less complex skills, such as rhyme and
alliteration identificat
ion, are not emphasized in academic activities in the early literacy phase,
suggesting a lack of instructional experience, corroborating studies that indicated the lack of
pedagogical practices aimed at teaching these skills in classroom situations (CAPELL
INI;
CÉSAR; GERMANO, 2017; GERMANO; CAPELLINI, 2016).
Another important aspect of the results refers to the fact that GI and GII students had
similar ("expected") performances in phonological operational memory and "under attention"
for Silent Reading and
Listening Comprehension of sentences from pictures; the students had
"under attention" performance before and during the pandemic
.
Together with metaphonological
skills, phonological operational memory (FOM) plays
a fundamental role in the development of reading, since it is responsible for temporarily storing
sound information. The MOF presents limited and temporary capacity and sustains the
phonological codes of
verbal information while performing information processing tasks
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Predictive reading skills in schoolchildren in the early years of literacy in times of pandemic
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(BADDELEY, 2011). The author pointed out that working memory is formed through the
different relations with the knowledge to be acquired. When such a relationship is constant,
what we experi
ence becomes stored in our long
-
term memory.
This memory will be the first to be accessed, and a scan will be made to identify whether
the information in question is new or not, whether it is already part of the individual's
knowledge. When reading, there
is a verification of the word in the mental orthographic lexicon,
for the subsequent establishment of the grapheme
-
phoneme relationship (COLTHEART
et al
.,
2001). If the information is part of long
-
term memory, its access will be fast and even
automated, b
ut if we do not have it, this information will need to be sustained until the necessary
operation is completed.
(BADDELEY, 2011).
Thus, the results of this study suggest that GI students failed to sufficiently experience
the information for long
-
term memo
ry formation, observed both by the failure to perform the
rapid naming test and by the failures in the silent reading and Figural Auditory Comprehension
tests.
The silent reading measures usually include a decision component, such as semantic
categorizati
on, sentence checking, or lexical decision. Furthermore, the main goal of silent
reading is to understand and assimilate the meaning of the text, which is based on grapheme
-
semantic decoding in the lexical route, independently of the acquisition of the spe
cific phonetic
code of oral reading
(
VAN DEN BOER; VAN BERGEN; DE JONG,
2014
;
ZHAO
et al.
,
2017
).
Also
,
Montgomery (1995) argued that sentence comprehension requires that previous
information is temporarily stored while incoming new information is process
ed. Clark and
Clark (1977) proposed that phonological memory is critical for comprehension because
listeners presumably store entire sentences in phonological input storage until all syntactic and
semantic analyses have been completed.
Thus, we can infer t
hat during the pandemic, the schoolchildren did not experience the
minimum didactic content for the acquisition of grapheme
-
phoneme relations or reading.
However, we emphasize that this lack of experience already occurred before the pandemic.
With the lack
of experience with literacy
-
oriented content, the students were unable to form
and retain such content efficiently in their long
-
term memory, as observed from the application
of the protocol. It is noteworthy that these findings are in line with the compl
aints reported by
the schoolchildren's teachers, such as difficulties in recognizing the letters of the alphabet. Thus,
the children were not able to perform simple activities, such as retrieving a word from their
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Mariana Garrido SANTANA; Simone Aparecida CAPELLINI
and
Giseli Donadon GERMANO
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mental lexicon, even though their FMO was
preserved when compared to children in the same
school year before the pandemic.
The relationship between experience and reading is highlighted by Buzetti and Capellini
(2020). The authors state that when lexical information is already possessed, this wil
l facilitate
the use of phonological information as well in the decoding and encoding process during
reading. The storage of phonological information depends on the memories, impressions and
sensations experienced. Because it is a short
-
lived system, infor
mation must be presented
several times in order to be retained; this information will migrate from short
-
term memory to
long
-
term memory and will be accessible at a future time when it is retrieved. This way, if the
student is able to automatically recogni
ze the words, that is, if he is already familiar with the
presented word, he will dedicate time to decoding, leaving his memory free to understand what
is read. This aspect was not observed in the students from GI
.
Therefore, we can suggest that the
students who experienced the pandemic should be
characterized as students at risk for learning problems, mainly due to the lack of these
experiences with the written code. Fukuda and Capellini (2011) emphasize the importance of
formal instruction for stude
nts to understand the letter
-
sound relationship, because this learning
helps in literacy, developing cognitive
-
linguistic skills necessary for learning the alphabetic
basis of the Brazilian Portuguese writing system
.
Final remarks
This study allowed for the conclusion that there was a worsening of the development of
reading predictor skills during the pandemic of COVID
-
19 for alphabet knowledge,
metaphonological and reading skills.
However, it is noteworthy that some difficulties c
annot be exclusively attributed to the
pandemic context, as they had already been observed previously in national studies
(CAPELLINI; CÉSAR; GERMANO, 2017; FUKUDA; CAPELLINI, 2011; GERMANO;
CAPELLINI, 2016), mainly difficulties with the perception of sound
s and syllables and letter
-
sound relationships.
The repercussions of the pandemic on the academic learning of Brazilian schoolchildren
are still inestimable, according to (STOLF
et al
., 2021). Thus, professionals working in the field
of education must be a
ware of the overlapping of learning difficulties in reading and writing,
due to the lack of instructional teaching of the alphabetic basis of the Brazilian Portuguese
writing system, added to the difficulties in the teaching
-
learning relationship imposed b
y the
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Predictive reading skills in schoolchildren in the early years of literacy in times of pandemic
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pandemic. Such aspects may imply in failures in the identification of possible diagnoses of
learning problems, as well as in the understanding of normality parameters for the acquisition
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How to reference this a
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SANTANA, M. G.; CAPELLINI, S. M.; GERMANO, G. D
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Revista Ibero
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Americana
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.
v17i4.16233
Submitted
: 07/02/2022
Revisions required
:
29/07/2022
Approved
:
18/09/2022
Published
: 30/
12
/2022
Processing and publication by the Editora Ibero
-
Americana de Educação.
Correction, formatting, standardization and
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