image/svg+xmlAprendizagem baseada em projetos aplicada a cursos de formação inicial e continuada em Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091943 APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS APLICADA A CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA EM CULTURA MAKERAPRENDIZAJE BASADO EN PROYECTOS APLICADO A CURSOS DE FORMACIÓN INICIAL Y CONTINUA EN LA CULTURA MAKERPROJECT-BASED LEARNING APPLIED TO INITIAL AND CONTINUING TRAINING COURSES IN THE MAKER CULTUREVitor BREMGARTNER1Priscila FERNANDES2Jeanne SOUSA3José Carlos SOUZA4RESUMO: Este artigo apresenta a utilização da metodologia de Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) como um método prático para a execução de dois cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) de 40 horas cada, na área de Cultura Makerpara o formato híbrido de aula, com equipes formadas por acadêmicos de graduação em Engenharia de Controle e Automação do Instituto Federal do Amazonas, Campus Manaus, Distrito Industrial (IFAM CMDI), desenvolvido ao longo de 14 semanas. Levar aos alunos à formação nesta área se tornou um desafio ainda maior por ter ocorrido durante o período de pandemia de Covid-19. Ao final dos cursos, todos os 36 discentes participantes preencheram um formulário apresentando suas percepções dos cursos. Os resultados indicaram a avaliação positiva das atividades, destacando a relevância das atividades práticas ao longo da realização dos cursos para que estes não se tornassem cansativos, evitando a desistência dos discentes. Considera-se importante a inclusão de atividades de pesquisa e orientação remotas, juntamente com atividades presenciais em um espaço makerutilizando a ABP, a qual permitiu a aplicação dos conteúdos em projetos de interesse dos discentes, fixando os conteúdos ensinados. PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem baseada em projetos. Cultura maker. Formação inicial e continuada. 1Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Manaus AM Brasil. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino Tecnológico do IFAM (PPGET). Doutorado em Informática (UFAM). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1073-756X. E-mail: vitorbref@ifam.edu.br 2Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Manaus AM Brasil. Professora. Mestrado em Informática (UFAM). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0979-855X. E-mail: priscila.fernandes@ifam.edu.br 3Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Manaus AM Brasil. Professora no Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica. Doutorado em Clima e Ambiente (INPA). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7860-7238. E-mail: jeanne.sousa@ifam.edu.br 4Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Manaus AM Brasil. Professor. Mestrado em Estudos da Tradução (UFSC). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3894-0922. E-mail: josecarlos.souza@ifam.edu.br
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA e José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091944 RESUMEN:Este artículo presenta el uso de la metodología de Aprendizaje basado en Proyectos (ABP) como método práctico para la ejecución de dos cursos de Formación Inicial y Continua (FIC) de 40 horas en el área de Cultura Maker para el formato de clase híbrida con equipos formados por estudiantes de pregrado en Ingeniería del Control y Automatización del Instituto Federal de Amazonas Campus Manaus Distrito Industrial (IFAM CMDI), desarrollado durante 14 semanas. Capacitar a los estudiantes en esta área se ha convertido en un desafío aún mayor porque se llevó a cabo durante el período de pandemia de Covid-19. Al final de los cursos, los 36 estudiantes participantes llenaron un formulario presentando sus percepciones de los cursos. Los resultados indicaron una evaluación positiva de las actividades, destacando la relevancia de las actividades prácticas a lo largo de los cursos para que no se vuelvan agotadoras, evitando la deserción de los estudiantes. Se considera importante incluir actividades de investigación y orientación a distancia, junto con actividades presenciales en un espacio maker utilizando el ABP, que permitieron la aplicación de los contenidos en proyectos de interés para los alumnos, fijando los contenidos impartidos.PALABRAS CLAVE:Aprendizaje basado en proyectos. Cultura maker. Formación inicial y continua.ABSTRACT:This article presents the use of the Project-Based Learning (PBL) methodology as a practical method for the execution of two 40-hour Initial and Continuing Training (ICT) courses in the Maker Culture area for the hybrid class format with teams formed by undergraduate students in Control and Automation Engineering from the Federal Institute of Amazonas Campus Manaus Distrito Industrial (IFAM CMDI), developed over 14 weeks. Providing students with training in this area has become an even greater challenge because it took place during the Covid-19 pandemic period. At the end of the courses, all 36 participating students filled out a form presenting their perceptions of the courses. The results indicated a positive evaluation of the activities, highlighting the relevance of practical activities throughout the courses so that they did not become tiring, preventing students from dropping out. It is considered important to include remote research and guidance activities, together with face-to-face activities in a maker space using the PBL, which allowed the application of the contents in projects of interest to the students, fixing the contents taught.KEYWORDS:Project-based learning. Maker culture. Initial and continuing training.IntroduçãoO papel tradicional da escola, caracterizado pelo planejamento da aula, repasse de conteúdo para os alunos, avaliações e atribuição de notas está paulatinamente se transformando (BACICH; MORAN, 2018). Essa transformação consiste na adoção de novas metodologias de ensino e aprendizagem que propõem a descentralização do professor como agente de ensino e a possibilidade de o aluno ser protagonista do seu conhecimento (CRUZ; BREMGARTNER, 2021). A teoria da Pirâmide de Aprendizagem afirma que as pessoas geralmente aprendem mais por método de aprendizagem ativa, ou seja, quando discutem, praticam ou ensinam
image/svg+xmlAprendizagem baseada em projetos aplicada a cursos de formação inicial e continuada em Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091945 (GLASSER, 1998). Essa teoria de Glasser (1998) confirma a importância da aplicação de metodologias de ensino que proporcionam ao aluno a prática do que ele está aprendendo, provando ser mais efetivo para o aprendizado aprender praticando. Essa categoria de metodologias que propõem a prática de conteúdo é conhecida como metodologias ativas. Essas metodologias são estratégias de ensino que focam na participação efetiva do estudante na construção do processo de aprendizagem, de forma flexível, interligada e híbrida (BACICH; MORAN, 2018). Entre as metodologias ativas de aprendizagem, há a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), que consiste em permitir que os alunos confrontem as questões e os problemas do mundo real que consideram significativas/os, determinando como abordá-las/os e, então, agindo cooperativamente em busca de soluções (BENDER, 2014). Um movimento que utiliza a ABP e que tem ganhado espaço no cenário escolar internacional e brasileiro é o movimento conhecido como Cultura Maker, “Faça Você Mesmo” (Do-It-Yourselfou apenas DIY, na sigla em inglês) ou “educação mão na massa”. A Cultura Makerconsiste em criar e modificar objetos ou projetos. Seu principal pilar é a ideia de que qualquer pessoa pode fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e funções com as próprias mãos, com colaboração e transmissão de informações entre grupos e pessoas usando um ou diversos recursos (MARINI, 2019). Além disso, juntamente com a necessidade de democratização da tecnologia, o crescente avanço tecnológico tem feito surgir uma demanda cada vez maior por profissionais que possuam maiores habilidades em áreas técnicas específicas e que podem ser mensuradas (hard skills). Para suprir essa demanda, é de extrema importância o papel de formação curricular desempenhado por cursos técnicos e de graduação. Nesse sentido, também tem existido uma preocupação em promover nos alunos que vêm da educação básica um interesse maior por carreiras nessas áreas, visando o atendimento das necessidades do mundo do trabalho (SANTOS et al., 2019), contribuindo para o desenvolvimento de cada região do Brasil. Assim, um dos desafios da escola contemporânea é aprender a lidar com a tecnologia e transformá-la em aliada da educação (SILVA; BLIKSTEIN, 2020). Considerando o contexto acima, o Instituto Federal do Amazonas (IFAM), por meio do Projeto Aranouá, em parceria com a Samsung da Amazônia (SEDA), tem realizado cursos de formação profissional especializada, concomitante e complementar aos seus cursos regulares nas áreas de Tecnologias e Engenharias, com a finalidade de alavancar a eficiência acadêmica da própria instituição de ensino e suprir o mercado nacional de mão de obra qualificada, visando à capacitação dos estudantes de cursos de graduação nestas áreas, assim como profissionais que atuam no desenvolvimento de softwaree gostariam de se manter atualizados com relação aos
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA e José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091946 conteúdos contemporâneos. Além da formação, o projeto visa ainda o treinamento para início imediato em atividades relativas ao mundo do trabalho. Este treinamento busca minimizar o tempo necessário para qualificar o profissional formado para adentrar nas empresas e iniciar suas atividades de forma plena. Dessa forma, oferecemos 2 cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) para alunos de graduação em Engenharia de Controle e Automação do IFAM, Campus Manaus, Distrito Industrial (IFAM CMDI), que são Desenvolvimento de Pessoas e Ideias com Cultura Makere Desenvolvimento de Projetos Aplicados com Cultura Maker. Estes 2 cursos foram adaptados ao contexto híbrido (uma parte remota e algumas aulas presenciais em espaço maker), devido à pandemia de Covid-19, onde cursos profissionalizantes nesta área, assim como em outras, têm sido afetados pela imposição do distanciamento social (FERNANDES et al., 2021). Além disso, os 2 cursos utilizaram como metodologia ativa para o desenvolvimento das atividades uma integração da Aprendizagem Baseada em Projetos com a Cultura Maker. Além de 1 docente, os cursos contaram com 2 tutores. Portanto, neste artigo é apresentado um relato de experiência de 2 cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) que envolvem a Cultura Maker, ocorridos pelo Projeto Aranouá no IFAM, Campus Manaus, Distrito Industrial (CMDI). Atividades envolvendo a execução de projetos e desenvolvimento de artefatos mediados por ferramentas de apoio ocorreram no decorrer da execução dos cursos. Adicionalmente, os discentes avaliaram a sua percepção dos 2 cursos FIC e o processo adotado mediado pelas tecnologias envolvidas. Com este relato de experiência, espera-se fornecer informações dos pontos fortes e do que precisa ser alterado para que docentes interessados em replicar esta experiência possam ter um melhor aproveitamento em contextos similares. Cultura Makere a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP)A Cultura Makerjá está dentro de algumas salas de aula, em espaços makers, assim como nas grandes empresas, ou até mesmo na garagem de casas, fazendo da lógica do “faça você mesmo” um evento tecnológico e coletivo, onde ocorre o processo learning-by-doing(ou o aprender fazendo, em português), termo cunhado por John Dewey (2010). Mais do que um ambiente personalizado, os espaços makerspara colocar a “mão na massa” são próprios para estimular a criatividade por meio da aplicação de atividades e projetos interdisciplinares com uso de tecnologia, como uma estação meteorológica portátil com Arduino (MELO; BREMGARTNER; SOUZA, 2020), itens fundamentais para o desenvolvimento de habilidades que farão parte do futuro pessoal e profissional dos estudantes.
image/svg+xmlAprendizagem baseada em projetos aplicada a cursos de formação inicial e continuada em Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091947 É um local de criações, experimentações e compartilhamento de descobertas, em que os estudantes aparecem como os protagonistas na resolução dos problemas, na sua maioria, baseados em situações do nosso cotidiano. Um espaço makerpode muito bem ser criado a partir de uma tesoura e um pedaço de papel, subindo degrau a degrau até chegar em dinâmicas de eletrônica, programação, codificação, Robótica Educacional (RE) e uso de ferramentas como impressoras 3D, cortadoras a laserou até mesmo bordadeiras programáveis. A ideia é integrar práticas táteis com tecnologias e softwaresaudiovisuais. Tais tecnologias e abordagens vão ao encontro dos cursos ofertados pela Rede Federal de ensino, bem como das atuais necessidades do mundo do trabalho e da realidade da cultura de cada estado do Brasil. Entretanto, a Cultura Makerpor si só não atinge seus objetivos se não estiver dentro de uma metodologia de aprendizagem mais consistente, como no caso desta proposta, na qual utilizamos o método de Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP). Quando aplicada junto à ABP, a Cultura Makerincentiva o trabalho em equipe, a colaboração, o planejamento, a pesquisa, os processos de tomada de decisões, assim como a interação entre os pares em um clima animado, que permite administrar conflitos e respeitar ideias e opiniões diferentes, mas em busca de um resultado comum. Dessa forma, os estudantes, juntamente com seus orientadores, poderão utilizar seus espaços makerpara desenvolver seu projeto na área em que julgarem conveniente. A dinâmica da ABP com a Cultura Makercria diversas contextualizações de projetos maker, que levam o estudante a ter um maior envolvimento, fazendo a aprendizagem ser um processo mais fácil e divertido ao mesmo tempo. A ABP é um método que organiza a aprendizagem em torno de projetos, envolvendo os alunos em uma pesquisa construtiva na qual a investigação é um processo dirigido a um objetivo concreto, que envolve pesquisa, construção do conhecimento e solução do desafio proposto. A ABP se desenvolve a partir do trabalho coletivo em uma perspectiva de autonomia e colaboração. A centralidade de todo o processo está nos alunos, e não no professor, que lidera e planeja as situações de aprendizagem, mas a ação em busca do conhecimento é realizada exclusivamente pelos estudantes. Nessa perspectiva, todo projeto deve ser iniciado por um problema a ser resolvido ou um desafio a ser vencido pelos alunos (BENDER, 2014), sendo este último mais comum na Cultura Maker. Os alunos possuem autonomia na escolha da solução, do projeto do seu grupo e nos métodos para desenvolvê-lo. O processo de construção e execução do projeto é realizado mediante acompanhamento do professor e em reuniões periódicas, a partir do planejamento e da construção de cronograma de etapas a serem cumpridas.
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA e José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091948 Os conteúdos escolares vão emergindo através das etapas do projeto realizadas pelos alunos e das orientações dos professores utilizadas para complementar conteúdos e sanar dúvidas. Geralmente, os projetos culminam na elaboração de algum protótipo ou processo representativo da solução encontrada para o problema ou desafio. Embora a ABP tenha seu uso facilitado com a Cultura Maker, sua utilização não é garantia de um resultado positivo para todos os envolvidos. Isto pode ocorrer devido à diferença de métodos de ensino-aprendizagem anteriores, dificultando a adaptação de alguns a um ambiente de aprendizagem autodirigido e colaborativo. A maior parte dos alunos vêm de modelos educacionais que promovem a recepção passiva de conhecimentos e estão acostumados a depender do professor como fonte de conceitos teóricos fixos e definitivos. Além disso, sendo o método tradicional de ensino e de uso comum na prática docente no Brasil, é também um desafio para os docentes a elaboração e aplicação da ABP em ações que promovam a autonomia, a pesquisa em grupo, que gerem um ambiente investigativo de aprendizagem. A Execução dos Cursos FIC em Cultura Maker Os dois cursos FIC em Cultura Maker(Desenvolvimento de Pessoas e Ideias com Cultura Maker, seguido por Desenvolvimento de Projetos Aplicados com Cultura Maker) ocorreram no IFAM CMDI. Estes cursos visavam fornecer uma visão geral da Cultura Maker, permitindo o desenvolvimento de pessoas e ideias por meio de ferramentas para execução de projetos, utilizando a ABP. Cada curso teve duração de 40 horas, realizados aos sábados durante 14 semanas, de setembro a dezembro de 2021, com carga horária média de 6 horas por dia em cada sábado. No primeiro curso, Desenvolvimento de Pessoas e Ideias com Cultura Maker, foram aplicadas ao todo 4 atividades/dinâmicas distintas, sendo elas: (1) Exposição Inicial do curso:No primeiro sábado do primeiro curso, foi apresentado o conteúdo programático de acordo com a ementa. A ementa era constituída por: Introdução àCultura Maker; Espaços que inspiram; Mentalidade Maker; Cultura Makerna Educação e Aprendizagem Baseada em Projetos; Compartilhando Ideias Makerno Mundo: Apresentação de Propostas Makera serem desenvolvidas. Foi explicada a importância e o impacto destes conceitos na Engenharia de Controle e Automação. A aula inicial foi executada utilizando a plataforma de videoconferência Google Meet. Esta aula inicial foi gravada e disponibilizada em uma pasta compartilhada com os discentes no Google Drivee Google Classroom.
image/svg+xmlAprendizagem baseada em projetos aplicada a cursos de formação inicial e continuada em Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091949 (2) Treinamento do Curso Educador Maker:Logo na primeira aula, foi apresentado o minicurso online Educador Maker: Primeiros Passos, para ser feito pelos alunos. Este minicurso está disponibilizado no Ambiente de Cursos Abertos do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) 5e foi elaborado por docentes e discentes do Ifes e do IFAM. Como metodologia, o minicurso contempla momentos de estudos individuais e atividades baseadas em autoinstrução, tais como estudos dirigidos, questionários onlinee jogos. Também foram utilizados momentos com atividades que levaram o cursista à reflexão individual sobre sua práxis, bem como atividades práticas em espaço coletivo e com o compartilhamento de experiências ligadas à Cultura Maker. Os conteúdos podem ser estudados de forma livre pelo cursista e estão disponíveis por meio de vídeos, tutoriais e material complementar (links, vídeos e textos considerados relevantes). Os cursistas têm à disposição um espaço de fórum colaborativo para troca de informações e colaboração, no caso de dúvidas. Neste espaço de compartilhamento, os alunos podem aprender uns com os outros, colaborando ativamente na construção do seu próprio conhecimento e no do grupo. Além disso, o minicurso não possui tutoria e tem carga horária de 30 horas, é em português, e não há pré-requisitos. A Figura 1 mostra a tela do curso Educador Maker: Primeiros Passos. Figura 1Curso Educador Maker: Primeiros Passos Fonte: Site IFES6(3) Reuniões Semanais Síncronas:A partir do segundo até o sétimo sábado (final do primeiro curso), reuniões semanais foram feitas via Google Meetcom os alunos, que se dividiram em 11 equipes de até 4 alunos (alguns preferiram trabalhar individualmente em seus projetos) a fim de que apresentassem uma proposta de projeto makervisando resolver algum 5Disponível em: https://mooc.cefor.ifes.edu.br/. Acesso em: 12 out. 2021. 6Disponível em: https://mooc.cefor.ifes.edu.br/moodle/enrol/index.php?id=55. Acesso em: 12 out. 2021.
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA e José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091950 problema do cotidiano. As reuniões duravam cerca de 10 minutos no máximo para cada equipe, uma por vez, onde se discutia a respeito das propostas de cada equipe, o que os alunos iriam tentar resolver, que materiais precisariam, além de se ter um acompanhamento das propostasde modo a encorajar a interação entre os discentes e o docente. A Figura 2 mostra um momento em que o docente da disciplina está apresentando um exemplo de artigo publicado envolvendo um projeto baseado na Cultura Maker, ensinando os alunos sobre o processo de escrita de artigo científico. No último sábado, cada equipe, enfim, fez uma defesa da proposta de projeto maker, a ser executada no curso seguinte. Figura 2Uso do Google Meetpara reuniões síncronas Fonte: Elaborado pelos autores (4) Escrita da proposta de projeto makerem formato de artigo científico:Como entrega final deste primeiro curso, cada equipe deveria entregar sua proposta de projeto makerem formato de artigo científico, seguindo o modelo de artigos da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). A entrega do artigo, bem como a defesa da proposta, deveria ser feita no último sábado do primeiro curso por cada equipe. Após a entrega, os textos das equipes foram revisados, bem como discussões entre o docente e cada uma das equipes ocorreram a fim de que cada proposta pudesse ter ajustes, buscando uma melhor qualidade nos projetos a serem desenvolvidos. Depois do primeiro curso, iniciamos o curso Desenvolvimento de Projetos Aplicados com Cultura Maker, que consistia no aprendizado do manuseio de ferramentas pelos alunos, bem como o desenvolvimento do projeto makerde acordo com a proposta feita no curso anterior e a entrega do artigo a respeito do projeto agora desenvolvido. Entre as ferramentas utilizadas pelos alunos, estão impressoras 3D (para manufatura aditiva), máquina de corte a laserpor Comando Numérico Computadorizado (CNC), jogos de ferramentas, drones, óculos
image/svg+xmlAprendizagem baseada em projetos aplicada a cursos de formação inicial e continuada em Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091951 de Realidade Virtual, kitsArduino, estação de solda e componentes eletrônicos. Utilizando-se do formato híbrido de ensino com aulas semipresenciais, a parte prática e presencial da disciplina foi realizada no espaço CMDI MAKER Rivelino, com as devidas medidas de segurança devido à pandemia de Covid-19. Escolhemos este espaço por possuir recursos para o andamento presencial da disciplina, como os equipamentos de impressão 3D, cortadora a laser, entre outros. As equipes acessavam o espaço makerem turnos e horários diferentes, a fim de evitar aglomerações. Raramentemais de 3 equipes estavam presentes no mesmo espaço ao mesmo tempo. A Figura 3 apresenta um treinamento em impressão 3D, bem como alunos desenvolvendo projetos no espaço CMDI MAKER. A impressora utilizada foi a Ender 3, da marca Creality. Figura 3Treinamento em impressão 3D e alunos desenvolvendo projetos no CMDI MAKER Fonte: Elaborado pelos autores A aplicação das atividades de treinamento e execução do projeto foram feitas visando ter um balanceamento entre teoria e prática, além do uso de metodologias diferentes das tradicionais. Os resultados do projeto, apresentados a seguir, demonstram que esta foi uma opção com um grande potencial na formação dos alunos em Cultura Maker. Resultados obtidos Ao longo das 14 semanas, os alunos trabalharam em equipe, desenvolvendo suas propostas de projeto maker, bem como o desenvolvimento do mesmo e a escrita de artigo científico a respeito do projeto desenvolvido. Aprenderam a resolver problemas complexos e a buscar conhecimentos específicos, bem como o manuseio de ferramentas para atender às necessidades de cada trabalho. No último sábado, os alunos apresentaram seus projetos desenvolvidos, mostrados e enumerados na Figura 4. Entre eles, estão: (1) resultados de um minicurso de extensão de corte
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA e José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091952 CNC para mulheres e suas implicações sociais (projeto chamado de IFMARIAS); (2) artefatos impressos em 3D, como um mapa do relevo da América do Sul; (3) um protótipo de chocadeira de ovos de galinha com Arduino; (4) um jogo de tabuleiro para apoiar o ensino de programação via computação desplugada, com as peças feitas em MDF cortado em CNC e impressão 3D; (5) aplicações envolvendo Internet das Coisas, com conexões à Internet para ativar LEDs projetados e mover um carrinho pelo celular; (6) Um aplicativo com realidade aumentada para auxiliar pessoas surdas e com deficiência auditiva em experimentos makerna Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS), bem como apresentar os componentes eletrônicos nesta linguagem; (7) um robô garçom seguidor de linha feito em Arduino, onde neste caso, ele servia chocolates para as pessoas; (8) um cubo de LED com efeitos luminosos em Arduino. Figura 4Projetos desenvolvidos pelos alunos no término dos cursos FIC de Cultura Maker Fonte: Elaborado pelos autores
image/svg+xmlAprendizagem baseada em projetos aplicada a cursos de formação inicial e continuada em Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091953 Ao término dos cursos, os discentes responderam voluntariamente um questionário para avaliar sua percepção da experiência de ensino híbrido no contexto destes 2 cursos FIC. Todos os 36 alunos participantes dos 2 cursos responderam ao questionário. Os discentes da turma estavam cursando Engenharia de Controle e Automação no IFAM CMDI. Havia 5 perguntas objetivas e 2 discursivas. As 5 perguntas objetivas com resumo das respostas em escala Likert dos alunos estão mostradas na Tabela 1 (DT = Discordo Totalmente, DP = Discordo Parcialmente, N = Neutro, CP = Concordo Parcialmente, CT = Concordo Totalmente). Tabela 1 Respostas das questões objetivas dos alunos dos cursos maker Você ficou satisfeito com o curso? DT DP N CP CT Quantidade de respostas 0 0 1 2 33 O curso foi relevante e útil para sua área de atuação? DT DP N CP CT Quantidade de respostas 0 0 1 3 32 Com relação às aulas expositivas DT DP N CP CT Os conteúdos foram abordados de maneira clara e precisa 0 2 1 6 27 A experiência foi relevante para meu aprendizado 0 2 1 4 29 Acredito que o conteúdo está atualizado 0 0 3 5 28 As atividades possibilitaram interação entre os participantes 0 1 4 3 28 Durante a realização da atividade, foram propostos desafios 0 2 1 6 27 Eu recebi feedback das atividades realizadas 0 1 3 5 27 Eu gostaria de ter outras experiências com este tipo de atividade 0 1 4 3 28 Com relação ao Projeto do Curso, pela metodologia de Aprendizagem Baseada em Projetos DT DP N CP CT Os conteúdos foram abordados de maneira clara e precisa 0 2 2 7 25 A experiência foi relevante para meu aprendizado 0 1 2 4 29 Acredito que o conteúdo está atualizado 0 1 3 4 28 As atividades possibilitaram interação entre os participantes 0 1 4 3 28 Durante a realização da atividade, foram propostos desafios 0 1 2 3 30 Eu recebi feedbackdas atividades realizadas 0 1 2 4 29 Eu gostaria de ter outras experiências com este tipo de atividade 0 2 3 2 29 Com relação à escrita do artigo científico DT DP N CP CT Os conteúdos foram abordados de maneira clara e precisa 0 1 5 10 20 A experiência foi relevante para meu aprendizado 0 2 1 5 28 Acredito que o conteúdo está atualizado 0 1 3 6 26 As atividades possibilitaram interação entre os participantes 0 2 3 6 25 Durante a realização da atividade, foram propostos desafios 1 2 4 6 23 Eu recebi feedbackdas atividades realizadas 0 2 5 7 22 Eu gostaria de ter outras experiências com este tipo de atividade 0 3 1 5 27 Fonte: Elaborado pelos autores De modo geral, de acordo com as respostas dos alunos mostradas na Tabela 1, obtivemos percepções positivas a respeito dos cursos maker, até mesmo com relação à escrita do artigo científico (embora em menor quantidade de avaliações positivas), uma vez que tal turma tinha alunos do 2º ao 8º período de Engenharia de Controle e Automação, ou seja, heterogênea quanto à maturidade da escrita de um artigo científico, item que alguns alunos pareceram mostrar maior dificuldade em fazer.
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA e José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091954 Por sua vez, as 2 questões discursivas foram disponibilizadas para que os alunos descrevessem suas impressões a respeito dos cursos. A seguir, são apresentados os principais pontos levantados pelos discentes por cada questão discursiva, citando a própria fala dos discentes. Na pergunta “Quais foram os pontos mais importantes do curso?”, as principais respostas foram, separadas por ponto-e-vírgula: “Disponibilidade de recursos e presença/disponibilidade do Orientador para retirada de dúvidas e suporte em todo o processo”; “Aula de CNC, reuniões para discutir pontos fortes do projeto entre os participantes e o professor.”; “Aprender fazendo, tendo que descobrir diversas formas de lidar com os problemas”; “Ter um espaço para desenvolver o projeto, com auxílio de Máquinas CNC, Impressoras 3D, entre outras ferramentas.”; “A dinâmica de fazer um projeto, pensar em algo que pudesse ser útil de alguma forma. E o trabalho em equipe”; “A disponibilidade de um local, componentes e ferramentas para o desenvolvimento dos projetos, sem muita burocracia.”; “A possibilidade de aprender fazendo, foi dada bastante liberdade para criarmos nossos projetos e suporte para que pudéssemos tirar eles do papel.”; “O curso disponibilizou material para criar algo do zero, o aprendizado foi na prática, achei muito divertido e aprendi muita coisa nova, teve uma feira para expor o trabalho final, e a elaboração de um artigo para falar sobre o processo do trabalho.”; “Sair do ponto de conforto”. Na pergunta: “Espaço para sugestões, elogios ou críticas com relação aocurso”,as principais respostas foram, separadas por ponto-e-vírgula: “Gostei muito do curso, acredito que os equipamentos presentes no laboratório Maker proporcionam uma ampla visão de possíveis projetos que podem ser realizados”; “Meus elogios aos professores que disponibilizaram materiais para o processo do trabalho e além disso, dando um feedback e até novas ideias para a melhoria do artigo”; “O curso como um todo foi interessante, porém eu creio que o assunto principal, sendo a cultura maker na educação, não foi exatamente excitante ou muito relevante de um modo geral.”; “O assunto em si é deveras importante na educação, mas o conhecimento de suas práticas para alunos não é de importância tão grande assim, na minha opinião”; “Para professores ou alunos que desejam se tornar professores logo após da graduação eu creio que sejam de sumo importância, mas para alunos que tinham outros objetivos profissionais logo após a graduação não foi extremamente necessário”; “É necessário uma padronização para a utilização e organização das ferramentas e o do local (Espaço Maker). Para isso é necessário a presença de monitores (responsável pelo Espaço Maker), e que possam estar presentes nos dias e
image/svg+xmlAprendizagem baseada em projetos aplicada a cursos de formação inicial e continuada em Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091955 horários em que o Espaço é utilizado, de modo a preservar a integridade do mesmo. Além de que, devem possuir o conhecimento necessário para orientar os alunos na utilização das ferramentas”; “No quesito do espaço Maker poderia haver mais cursos demonstrando sobre outros equipamentos do local”; “Melhoria no período do curso, necessitava de mais tempo para os projetos tomarem mais personalidade”; “O curso foi ótimo do jeito que foi, adiquiri conhecimento e tive uma melhora como profissional na área de eletrônica, então está ótimo”; “Muito bom empenho e resultado por todos da equipe de ensino, espero ter mais cursos assim”.Podemos perceber com as respostas das questões discursivas que o curso foi bem recebido pelos alunos, apesar de alguns destes terem criticado o fato de que a parte teórica estava muito voltada para questões educacionais. De certa forma, a parte teórica envolvia aspectos pedagógicos, com o intuito dos alunos compreenderem aspectos makernão só na educação, mas na vida profissional como um todo. Acreditamos que alguns alunos deveriam ter percebido melhor este aspecto, porém não discordamos das respostas deles, uma vez que por estarem em um curso de Engenharia de Controle e Automação, as atividades práticas devem ser muito mais enfatizadas em um curso maker. Além disso, as limitações impostas pela pandemia de Covid-19 nos obrigarama adotar uma estratégia híbrida, com menor quantidade de aulas práticas que o habitual. Considerações finais De modo geral, todas as atividades educacionais impactaram de forma positiva no processo de aprendizagem nos 2 cursos FIC voltados para a Cultura Maker, como podemos observar pelo desempenho dos alunos, os projetos entregues e as pesquisas a respeito da opinião e percepção dos estudantes. Mesmo com limitações devido à pandemia de Covid-19, onde tivemos que adotar uma estratégia híbrida para o ensino, os resultados foram satisfatórios. Utilizar a ABP na Cultura Maker, extraindo o melhor de cada uma delas em uma simbiose positiva e em um formato híbrido de ensino, foi a grande contribuição deste trabalho. Quanto ao professor, percebemos que o redimensionamento do papel do mesmo como mediador e orientador e não apenas um transmissor de conhecimentos foi também uma estratégia útil para o estímulo da criatividade dos alunos e suas liberdades de escolhas e decisões em seus projetos, trazendo resultados promissores para si e para o mundo do trabalho. Como trabalho futuro, tem-se em vista a reaplicação desse estudo em turmas futuras, levando em consideração os pontos a serem melhorados, com ênfase maior nas atividades práticas, além de incluir novas metodologias e abordagens no contexto de ensino híbrido. Além
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA e José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091956 disso, pretende-se analisar o perfil dos alunos antes de entrar em cursos maker, visando identificar de que forma as suas especificidades podem ser exploradas de modo a aprimorar seu aprendizado no contexto da sua área de atuação. AGRADECIMENTOS: Parte dos resultados apresentados neste trabalho foram obtidos através do PROJETO ARANOUÁ, financiado pela Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda., com recursos previstos na Lei Federal n. 8.387/1991. Também agradecemos à Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) do IFAM pelo apoio e financiamento do projeto IFMARIAS, contemplado pelo Edital n. 05/2021 PROEX/IFAM. REFERÊNCIASBACICH, L.; MORAN, J. Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: Uma Abordagem Teórico-Prática. Porto Alegre: Penso Editora, 2018. v. 3. BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: Educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso Editora, 2014. CRUZ, D.; BREMGARTNER, V. 3D Printing as a Resource for Teaching and Learning Cytology. In: ANNUAL INTERNATIONAL CONFERENCE OF EDUCATION, RESEARCH AND INNOVATION, 14., 2021. Proceedings […]. 2021. DEWEY, J. Experiência e educação: Textos fundantes de educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. SANTOS, J. M. et al. ROBÔ-TI: Robótica Educacional no Incentivo de Alunos do Ensino Médio na Área de Tecnologia da Informação. Educitec. Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico, Manaus, v. 5, n. 11, p. 114-131, 2019. Disponível em: https://sistemascmc.ifam.edu.br/educitec/index.php/educitec/article/view/728/292. Acesso em: 10 jun. 2021. FERNANDES, P. et al. An Experience Report on the Adaptation of a Face-to-Face Discipline to the Virtual Context in Times of Covid-19 Pandemic. In: ANNUAL INTERNATIONAL CONFERENCE OF EDUCATION, RESEARCH AND INNOVATION, 14., 2021. Proceedings […].2021. GLASSER, W. Choice Theory: A New Psychology of Personal Freedom. Nova York: HarperCollins, 1998. MARINI, E. A expansão da Cultura Maker nas escolas brasileiras. Revista Educação, 2019. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2019/02/18/cultura-maker-escolas. Acesso em fev. de 2022.
image/svg+xmlAprendizagem baseada em projetos aplicada a cursos de formação inicial e continuada em Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091957 MELO, L.; BREMGARTNER, V.; SOUZA, D. Estação Meteorológica Portátil com Cultura Maker Interdisciplinar para Ensino de Física e Programação de Computadores. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA, 26., 2020, Porto Alegre. Anais[...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2020. SILVA, R. B.; BLIKSTEIN, P. Robótica Educacional: Experiências Inovadoras na Educação Brasileira. Porto Alegre: Penso Editora, 2020. v. 3. Como referenciar este artigo BREMGARTNER, V.; FERNANDES, P.; SOUSA, J.; SOUZA, J. C. Aprendizagem baseada em projetos aplicada a cursos de formação inicial e continuada em cultura Maker. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1943-1957, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.16409 Submetido em:02/03/2022 Revisões requeridas em: 21/04/2022 Aprovado em: 19/06/2022 Publicado em: 01/07/2022 Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.Revisão, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xmlAprendizaje basado en proyectos aplicado a cursos de formación inicial y continua en la Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091951 APRENDIZAJE BASADO EN PROYECTOS APLICADO A CURSOS DE FORMACIÓN INICIAL Y CONTINUA EN LA CULTURA MAKER APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS APLICADA A CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA EM CULTURA MAKERPROJECT-BASED LEARNING APPLIED TO INITIAL AND CONTINUING TRAINING COURSES IN THE MAKER CULTUREVitor BREMGARTNER1Priscila FERNANDES2Jeanne SOUSA3José Carlos SOUZA4RESUMEN: Este artículo presenta el uso de la metodología de Aprendizaje basado en Proyectos (ABP) como método práctico para la ejecución de dos cursos de Formación Inicial y Continua (FIC) de 40 horas en el área de Cultura Maker para el formato de clase híbrida con equipos formados por estudiantes de pregrado en Ingeniería del Control y Automatización del Instituto Federal de Amazonas Campus Manaus Distrito Industrial (IFAM CMDI), desarrollado durante 14 semanas. Capacitar a los estudiantes en esta área se ha convertido en un desafío aún mayor porque se llevó a cabo durante el período de pandemia de Covid-19. Al final de los cursos, los 36 estudiantes participantes llenaron un formulario presentando sus percepciones de los cursos. Los resultados indicaron una evaluación positiva de las actividades, destacando la relevancia de las actividades prácticas a lo largo de los cursos para que no se vuelvan agotadoras, evitando la deserción de los estudiantes. Se considera importante incluir actividades de investigación y orientación a distancia, junto con actividades presenciales en un espacio maker utilizando el ABP, que permitieron la aplicación de los contenidos en proyectos de interés para los alumnos, fijando los contenidos impartidos. PALABRAS CLAVE: Aprendizaje basado en proyectos. Cultura maker. Formación inicial y continua. 1Instituto Federal de Amazonas (IFAM), Manaus AM Brasil. Profesor del Programa de Posgrado en Educación Tecnológica del IFAM (PPGET). Doctor en informática (UFAM). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1073-756X. E-mail: vitorbref@ifam.edu.br 2Instituto Federal de Amazonas (IFAM), Manaus AM Brasil. Profesora. Maestría en Informática (UFAM). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0979-855X. E-mail: priscila.fernandes@ifam.edu.br 3Instituto Federal de Amazonas (IFAM), Manaus AM Brasil. Profesora en el Programa de Posgrado en Educación Profesional y tecnológica. Doctora en Clima y Medio Ambiente (INPA). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7860-7238. E-mail: jeanne.sousa@ifam.edu.br 4Instituto Federal de Amazonas (IFAM), Manaus AM Brasil. Profesor. Maestría en Estudios de Traducción (UFSC). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3894-0922. E-mail: josecarlos.souza@ifam.edu.br
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA y José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091952 RESUMO: Este artigo apresenta a utilização da metodologia de Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) como um método prático para a execução de dois cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) de 40 horas cada, na área de Cultura Maker para o formato híbrido de aula, com equipes formadas por acadêmicos de graduação em Engenharia de Controle e Automação do Instituto Federal do Amazonas, Campus Manaus, Distrito Industrial (IFAM CMDI), desenvolvido ao longo de 14 semanas. Levar aos alunos à formação nesta área se tornou um desafio ainda maior por ter ocorrido durante o período de pandemia de Covid-19. Ao final dos cursos, todos os 36 discentes participantes preencheram um formulário apresentando suas percepções dos cursos. Os resultados indicaram a avaliação positiva das atividades, destacando a relevância das atividades práticas ao longo da realização dos cursos para que estes não se tornassem cansativos, evitando a desistência dos discentes. Considera-se importante a inclusão de atividades de pesquisa e orientação remotas, juntamente com atividades presenciais em um espaço maker utilizando a ABP, a qual permitiu a aplicação dos conteúdos em projetos de interesse dos discentes, fixando os conteúdos ensinados. PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem baseada em projetos. Cultura maker. Formação inicial e continuada. ABSTRACT:This article presents the use of the Project-Based Learning (PBL) methodology as a practical method for the execution of two 40-hour Initial and Continuing Training (ICT) courses in the Maker Culture area for the hybrid class format with teams formed by undergraduate students in Control and Automation Engineering from the Federal Institute of Amazonas Campus Manaus Distrito Industrial (IFAM CMDI), developed over 14 weeks. Providing students with training in this area has become an even greater challenge because it took place during the Covid-19 pandemic period. At the end of the courses, all 36 participating students filled out a form presenting their perceptions of the courses. The results indicated a positive evaluation of the activities, highlighting the relevance of practical activities throughout the courses so that they did not become tiring, preventing students from dropping out. It is considered important to include remote research and guidance activities, together with face-to-face activities in a maker space using the PBL, which allowed the application of the contents in projects of interest to the students, fixing the contents taught.KEYWORDS:Project-based learning. Maker culture. Initial and continuing training.IntroducciónEl papel tradicional de la escuela caracterizado por la planificación de clases, la transferencia de contenido a los estudiantes, las evaluaciones y la asignación de calificaciones se está transformando gradualmente (BACICH; MORÁN, 2018). Esta transformación consiste en la adopción de nuevas metodologías de enseñanza y aprendizaje que propongan la descentralización del docente como agente docente y la posibilidad de que el alumno sea el protagonista de sus conocimientos (CRUZ; BREMGARTNER, 2021)., La Teoría de la Pirámide de Aprendizaje afirma que las personas generalmente aprenden más por método de aprendizaje activo, es decir, cuando discuten, practican o enseñan
image/svg+xmlAprendizaje basado en proyectos aplicado a cursos de formación inicial y continua en la Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091953 (GLASSER, 1998). Esta teoría de Glasser (1998) confirma la importancia de aplicar metodologías de enseñanza que proporcionen al estudiante la práctica de lo que está aprendiendo, demostrando ser más efectivo para aprender a aprender practicando. Esta categoría de metodologías que proponen la práctica de contenidos se conoce como metodologías activas. Estas metodologías son estrategias de enseñanza que se enfocan en la participación efectiva del estudiante en la construcción del proceso de aprendizaje, de manera flexible, interconectada e híbrida (BACICH; MORÁN, 2018). Entre las metodologías de aprendizaje activo, se encuentra el Aprendizaje Basado en Proyectos (BPA), que consiste en permitir a los estudiantes enfrentar problemas del mundo real y problemas que consideran significativos, determinar cómo abordarlos y luego actuar cooperativamente en busca de soluciones (BENDER, 2014). Un movimiento que utiliza bpA y que ha ganado espacio en la escena escolar internacional y brasileña es el movimiento conocido como Cultura Maker, |Haga Usted Mismo” (Do-It-Yourselfo simplemente DIY, en inglés) o "educación mano a mano". La cultura Maker consiste en crear y modificar objetos o proyectos. Su pilar principal es la idea de que cualquier persona puede fabricar, construir, reparar y cambiar objetos de diversos tipos y funciones con sus propias manos, con colaboración y transmisión de información entre grupos y personas utilizando uno o varios recursos (MARINI, 2019).que Además, junto con la necesidad de democratización de la tecnología, los crecientes avances tecnológicos han llevado a una creciente demanda de profesionales que tengan mayores habilidades en áreas técnicas específicas y que puedan medirse (hard skills). Para satisfacer esta demanda, es extremadamente importante el papel de la formación curricular que desempeñan los cursos técnicos y de pregrado. En este sentido, también ha existido una preocupación por promover en los estudiantes que provienen de la educación básica un mayor interés por las carreras en estas áreas, con el objetivo de satisfacer las necesidades del mundo laboral (SANTOS et al., 2019), contribuyendo al desarrollo de cada región de Brasil. Así, uno de los retos de la escuela contemporánea es aprender a lidiar con la tecnología y transformarla en un aliado de la educación (SILVA; BLIKSTEIN, 2020). Considerando el contexto anterior, el Instituto Federal de Amazonas (IFAM), a través del Proyecto Aranouá, en asociación con Samsung da Amazônia (SEDA), ha realizado cursos especializados de formación profesional, concomitantes y complementarios a sus cursos regulares en las áreas de Tecnologías e Ingeniería con el fin de aprovechar la eficiencia académica de la propia institución educativa y abastecer el mercado nacional de mano de obra calificada, con el objetivo de formar a estudiantes de pregrado en estas áreas, así como a
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA y José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091954 profesionales que trabajan en ,el desarrollo de software ydesean mantenerse al día con los contenidos contemporáneos. Además de la formación, el proyecto también tiene como objetivo formar para el inicio inmediato en actividades relacionadas con el mundo laboral. Esta capacitación busca minimizar el tiempo requerido para calificar al profesional capacitado para ingresar a las empresas e iniciar plenamente sus actividades. Por lo tanto, ofrecemos 2 cursos de Educación Inicial y Continua (FIC) para estudiantes de pregrado en Ingeniería de Control y Automatización en IFAM Campus Manaus,, Distrito Industrial (IFAM CMDI), que son Desarrollo de Personas e Ideas con Cultura Makery Desarrollo de Proyectos Aplicados con Cultura Maker. Estos 2 cursos se han adaptado al contexto híbrido (una parte remota y algunas clases presenciales en el espacio maker), pandemia de covid-19, donde los cursos vocacionales en esta área, así como otros, se han visto afectados por la imposición del distanciamiento social (FERNANDES et al., 2021). Además, los 2 cursos utilizaron como metodología activa para el desarrollo de actividades una integración del Aprendizaje Basado en Proyectos con Cultura Maker. Además de 1 profesor, los cursos contaron con 2 tutores. Por lo tanto, este artículo presenta un informe de experiencia de 2 cursos de formación inicial y continua (FIC) en los que participan creadores de cultura, que se realizaron por el Proyecto Aranouá en IFAM, Campus Manaus, Distrito Industrial (CMDI). Las actividades que involucran la ejecución de proyectos y el desarrollo de artefactos mediados por herramientas de apoyo ocurrieron durante la ejecución de los cursos. Adicionalmente, los estudiantes evaluaron su percepción de los 2 cursos FIC y el proceso adoptado mediado por las tecnologías involucradas. Con este informe de experiencia, se espera proporcionar información de las fortalezas y lo que se necesita cambiar para que los maestros interesados en replicar esta experiencia puedan tener un mejor uso en contextos similares. Cultura Makery Aprendizaje Basado en Proyectos (ABP)La CulturaMaker ya está dentro de algunas aulas, en espacios makers, así como en grandes empresas, o incluso en el garaje de las casas, haciendo de la Lógica de "hágalo usted mismo", un evento tecnológico y colectivo, donde el proceso tiene lugar learning-by-doing(o el aprender fazendo, en portugués), término acuñado por John Dewey (2010). Más que un ambiente personalizado, los espaciosmakers paraponer la "mano a mano" son adecuados para estimular la creatividad a través de la aplicación de actividades y proyectos interdisciplinarios con el uso de la tecnología, como una estación meteorológica portátil con Arduino (MELO; BREMGARTNER; SOUZA, 2020), ítems fundamentales para el desarrollo
image/svg+xmlAprendizaje basado en proyectos aplicado a cursos de formación inicial y continua en la Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091955 de habilidades que formarán parte del futuro personal y profesional de los estudiantes. Es un lugar de creaciones, experimentación y puesta en común de descubrimientos, en el que los alumnos aparecen como protagonistas en la resolución de problemas, en su mayoría basados en situaciones de nuestra vida cotidiana. Un creador de espaciosse puede crear muy bien a partir de tijeras y un pedazo de papel, yendo paso a paso hasta llegar a dinámicas de electrónica, programación, codificación, robótica educativa (RE) y uso de herramientas como impresoras 3D, cortadoraslásero incluso bordadoras programables. La idea es integrar las prácticas táctiles con softwaresaudiovisuales. Tales tecnologías y enfoques están en línea con los cursos ofrecidos por la Red Federal de Educación, así como de las las necesidades actuales del mundo del trabajo y la realidad de la culturad de cada estado de Brasil. Sin embargo, Cultura Makerpor sí sola no logra sus objetivos si no está dentro de una metodología de aprendizaje más consistente, como en el caso de esta propuesta, en la que utilizamos el método de Aprendizaje Basado en Proyectos (BPA). Cuando se aplica a la BPA, Cultura Makerfomenta el trabajo en equipo, la colaboración, la planificación, la investigación, los procesos de toma de decisiones, así como la interacción entre pares en un clima animado, que permite gestionar conflictos y respetar diferentes ideas y opiniones, pero en busca de un resultado común. De esta forma, los alumnos, junto con sus asesores, podrán utilizar sus espacios makerpara desarrollar su proyecto en la zona que consideren conveniente. La dinámica de ABP con Cultura Makercrea escaneos de varias contextualizaciones de proyectosmaker, que conducen el alumno debe tener una mayor implicación, haciendo que el aprendizaje sea un proceso más fácil y divertido a la vez. BPA es un método que organiza el aprendizaje en torno a proyectos, involucrando a los estudiantes en una investigación constructiva en la que la investigación es un proceso dirigido a un objetivo concreto, lo que implica investigación, construcción de conocimiento y solución del reto propuesto. El BPA se desarrolla a partir del trabajo colectivo en una perspectiva de autonomía y colaboración. La centralidad de todo el proceso radica en los estudiantes, y no en el profesor, que lidera y planifica situaciones de aprendizaje, sino que la acción en busca del conocimiento es llevada a cabo exclusivamente por los alumnos. Desde esta perspectiva, todo proyecto debe ser iniciado por un problema a resolver o un reto a superar por los estudiantes (BENDER, 2014), siendo este último más común en Cultura Maker. Los estudiantes tienen autonomía en la elección de la solución, el diseño de su grupo y los métodos para desarrollarla. El proceso de construcción y ejecución del proyecto se lleva a
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA y José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091956 cabo a través del seguimiento docente y en reuniones periódicas, a partir de la planificación y construcción de un cronograma de pasos a completar. Los contenidos escolares van surgiendo a través de las etapas del proyecto llevado a cabo por los alumnos y la orientación de los profesores utilizada para complementar contenidos y resolver dudas. Generalmente, los proyectos culminan en la elaboración de algún prototipo o proceso representativo de la solución encontrada para el problema o desafío. Aunque ABP tiene su uso facilitado con Cultura Maker, su uso no es una garantía de un resultado positivo para todos los involucrados. Esto puede ocurrir debido a la diferencia en los métodos de enseñanza-aprendizaje anteriores, lo que dificulta que algunos se adapten a un entorno de aprendizaje autodirigido y colaborativo. La mayoría de los estudiantes vienen de modelos educativos que promueven la recepción pasiva del conocimiento y están acostumbrados a depender del profesor como fuente de conceptos teóricos fijos y definitivos. Además, al ser el método tradicional de enseñanza y uso común en la práctica docente en Brasil, también es un desafío para los docentes desarrollar y aplicar BPA en acciones que promuevan la autonomía, la investigación grupal, que generen un ambiente de aprendizaje investigativo. La ejecución de los cursos FIC en la Cultura Maker Los dos cursos FIC en Cultura Maker(Desarrollo de Personas e Ideas con Cultura Maker, seguidos de Desarrollo de Proyectos Aplicados con Cultura Maker) tuvieron lugar en IFAM CMDI. Estos cursos tuvieron como objetivo proporcionar una visión general de Cultura Maker, permitiendo el desarrollo de personas e ideas a través de herramientas para la ejecución de proyectos, utilizando el BPA. Cada curso duró 40 horas, celebrado los sábados durante 14 semanas, de septiembre a diciembre de 2021, con una carga de trabajo promedio de 6 horas por día cada sábado. En el primer curso, Desarrollo de Personas e Ideas con Cultura Maker, se aplicaron 4 actividades/dinámicas distintas, siendo: (1) Exposición inicial del curso:El primer sábado del primer plato, el contenido del programa se presentó de acuerdo con el menú. El menú consistía en: Introducción Cultura à Maker; Espacios que inspiran; Creador de mentalidad; Creador deculturaen la educación y el aprendizaje basados en proyectos; Compartir Ideas Makeren el Mundo: Presentación de propuestas Makera desarrollar. Se explicó la importancia y el impacto de estos conceptos en la Ingeniería de Control y Automatización. La lección inicial se realizó utilizando la
image/svg+xmlAprendizaje basado en proyectos aplicado a cursos de formación inicial y continua en la Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091957 Videoconferencia Google Meet. Esta lección inicial se grabó y se puso a disposición en una carpeta compartida con los estudiantes en Google Drivey Google Classroom. (2) Formación del Curso de Educador Maker:En la primera lección, se presentó el curso corto online Educador Maker: Primeros pasos, a realizar por los estudiantes. Este breve curso está disponible en el Curso Abierto ambiente del Instituto Federal de Espírito Santo (IFES)5y fue elaborado por profesores y estudiantes de IFES e IFAM. Como metodología, el curso corto incluye momentos de estudios individuales y actividades basadas en la auto instrucción, como estudios dirigidos, cuestionarios onliney juegos. También se utilizaron momentos con actividades que llevaron al curso a la reflexión individual sobre su praxis, así como actividades prácticas en un espacio colectivo y con el intercambio de experiencias relacionadas con La Cultura Maker. Los contenidos pueden ser estudiados libremente por el alumno y están disponibles a través de vídeos, tutoriales y material complementario (links, vídeos y textos considerados relevantes). Los alumnos tienen a su disposición un espacio foro colaborativo para el intercambio de información y la colaboración, en caso de dudas. En este espacio de intercambio, los estudiantes pueden aprender unos de otros colaborando activamente en la construcción de su propio conocimiento y el del grupo. Además, el curso corto no tiene tutoría y tiene una carga de trabajo de 30 horas, está en portugués y no hay requisitos previos. La Figura 1 muestra la pantalla del curso, Educador Maker: Primeros pasos. Figura 1- Curso de Educador Maker: Primeros pasos Fuente: Sitio web de IFES6(3) Reuniones semanales sincrónicas: Delsegundo al séptimo sábado (final del primer curso), las reuniones semanales se llevaron a cabo a través de Google Meetcon los estudiantes, 5Disponible en: https://mooc.cefor.ifes.edu.br/. Acceso: 12 oct. 2021. 6Disponible en: https://mooc.cefor.ifes.edu.br/moodle/enrol/index.php?id=55. Acceso en: 12 oct. 2021.
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA y José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091958 que se dividieron en 11 equipos de hasta 4 estudiantes (algunos prefirieron trabajar individualmente en sus proyectos) con el fin de presentar una propuesta de un proyecto makerpara resolver algún problema de la vida cotidiana. Las reuniones duraron como máximo unos 10 minutos para cada equipo, uno a la vez, donde discutieron las propuestas de cada equipo, qué tratarían de resolver los estudiantes, qué materiales necesitarían, además de tener un seguimiento de las propuestas interacción entre alumnos y profesores. La Figura 2 muestra un momento en que el profesor de la disciplina está presentando un ejemplo de un artículo publicado que involucra un proyecto basado en la Cultura Maker, enseñar a los estudiantes sobre el proceso de redacción de artículos científicos. El pasado sábado, cada equipo finalmente hizo una defensa del proyecto makerpropuesto, que se ejecutará en el próximo curso. Figura 2 Uso de Google Meetpara reuniones sincrónicas Fuente: Elaboración propia (4) Redacción de la propuesta de proyecto makeren formato de artículo científico: Como entrega final de este primer curso, cada equipo debe entregar su creador de propuestas de diseñoen formato de artículo científico, siguiendo el modelo de artículo de la Sociedad Brasileña de Informática (SBC). La entrega del artículo, así como la defensa de la propuesta, deberá realizarse el último sábado del primer curso por cada equipo. Tras la entrega, se revisaron los textos de los equipos, así como se produjeron discusiones entre el docente y cada uno de los equipos para que cada propuesta pudiera tener ajustes, buscando una mejor calidad en los proyectos a desarrollar. Después del primer curso, comenzamos el Curso de Desarrollo de Proyectos Aplicados con Cultura Maker, que consistió en aprender el manejo de herramientas por parte de los alumnos, así como el desarrollo del proyecto makersegún la propuestarealizado en el curso anterior y la entrega del ítem relativo al proyecto ya desarrollado. Entre las herramientas
image/svg+xmlAprendizaje basado en proyectos aplicado a cursos de formación inicial y continua en la Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091959 utilizadas por los estudiantes se encuentran impresoras 3D (para fabricación aditiva), máquina de corte por láserpor Comando Numérico (CNC), juegos de herramientas, drones, gafas de Realidad Virtual, kits Arduino, estación de soldadura y componentes electrónicos. Utilizando el formato de enseñanza híbrida con clases semi presenciales, la parte práctica y presencial del curso se realizó en el espacio CMDI MAKER Rivelino, con las medidas de seguridad adecuadas debido a la pandemia de Covid-19. Elegimos este espacio porque contamos con recursos para el progreso presencial de la disciplina, como equipos de impresión 3D, cortador láser, entre otros. Los equipos accedieron al espacio del fabricante endiferentes turnos y horarios para evitar aglomeraciones. Raramente más de 3 equipos estuvieron presentes en el mismo espacio al mismo tiempo. La Figura 3 presenta una formación en impresión 3D, así como a estudiantes que desarrollan proyectos en el espacio CMDI MAKER. La impresora utilizada fue la Creality Ender 3. Figura 3- Formación en impresión 3D y estudiantes desarrollando proyectos en CMDI MAKER Fuente: Elaboración propia La aplicación de las actividades formativas y la ejecución del proyecto se realizaron con el fin de tener un equilibrio entre la teoría y la práctica, además del uso de metodologías diferentes a las tradicionales. Los resultados del proyecto, presentados a continuación, demuestran que se trataba de una opción con gran potencial en la formación de alumnos en Cultura Maker. Resultados obtenidos A lo largo de las 14 semanas, los alumnos trabajaron en equipo, desarrollando sus propuestas de proyectos maker, así como el desarrollo de los mismos y la redacción de artículos científicos sobre el proyecto desarrollado. Aprendieron a resolver problemas complejos y
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA y José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091960 buscar conocimientos específicos, así como el manejo de herramientas para cumplir las necesidades de cada trabajo. El pasado sábado, los alumnos presentaron sus proyectos desarrollados, mostrados y listados en la Figura 4. Entre ellos se encuentran: (1) los resultados de una extensión del mini-curso de corte CNC para mujeres y sus implicaciones sociales (proyecto llamado IFMARIAS); (2) artefactos impresos en 3D, como un mapa del relieve de América del Sur; (3) un prototipo de incubadora de huevos de gallina con Arduino; (4) un juego de mesa para apoyar la enseñanza de la programación a través de la computación desconectada, con las piezas hechas en MDF cortadas en CNC e impresión 3D; (5) aplicaciones relacionadas con el Internet de las Cosas, con conexiones a Internet para activar LED diseñados y mover un carrito por teléfono móvil; (6) Una aplicación de realidad aumentada para ayudar a las personas sordas y con discapacidad auditiva en experimentos makeren la Lengua de Señas Brasileña (LIBRAS), así como presentar los componentes electrónicos en este idioma; (7) un robot camarero seguidor de línea hecho en Arduino, donde en este caso servía chocolates a la gente; (8) un cubo LED con efectos de luz en Arduino. Figura 4- Proyectos desarrollados por los estudiantes al final de los cursos FIC de Cultura Maker Fuente: Elaboración propia
image/svg+xmlAprendizaje basado en proyectos aplicado a cursos de formación inicial y continua en la Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091961 Al final de los cursos, los estudiantes respondieron voluntariamente un cuestionario para evaluar su percepción de la experiencia docente híbrida en el contexto de estos 2 cursos FIC. Los 36 estudiantes que participaron en los 2 cursos respondieron al cuestionario. Los estudiantes de la clase estaban estudiando Ingeniería de Control y Automatización en IFAM CMDI. Hubo 5 preguntas objetivas y 2 preguntas discursivas. Las 5 preguntas objetivas con resumen de respuestas a escala Likert de los estudiantes se muestran en la Tabla 1 (DT = Totalmente en desacuerdo, SD = Parcialmente en desacuerdo, N = Neutral, CP = Parcialmente de acuerdo, CT = Totalmente de acuerdo). Tabla 1 - Respuestas a preguntas objetivas de los estudiantes de los cursosmaker¿Estabas satisfecho con el curso? DP N CP CT DP Número de respuestas 0 0 1 2 33 ¿El curso fue relevante y útil para su área de especialización? DP N CP CT DP Número de respuestas 0 0 1 3 32 Con respecto a las clases de exhibición DP N CP CT DP Los contenidos fueron abordados de manera clara y precisa 0 2 1 6 27 La experiencia fue relevante para mi aprendizaje 0 2 1 4 29 Creo que el contenido está actualizado 0 0 3 5 28 Las actividades permitieron la interacción entre los participantes 0 1 4 3 28 Durante la realización de la actividad se propusieron retos 0 2 1 6 27 Recibí retroalimentación de las actividades realizadas 0 1 3 5 27 Me gustaría tener otras experiencias con este tipo de actividad 0 1 4 3 28 Con respecto al Proyecto del Curso, por la Metodología de Aprendizaje Basado en Proyectos DP N CP CT DP Los contenidos fueron abordados de manera clara y precisa 0 2 2 7 25 La experiencia fue relevante para mi aprendizaje 0 1 2 4 29 Creo que el contenido está actualizado 0 1 3 4 28 Las actividades permitieron la interacción entre los participantes 0 1 4 3 28 Durante la realización de la actividad se propusieron retos 0 1 2 3 30 Recibí retroalimentación delas actividades realizadas 0 1 2 4 29 Me gustaría tener otras experiencias con este tipo de actividad 0 2 3 2 29 En relación con la redacción del artículo científico DP N CP CT DP Los contenidos fueron abordados de manera clara y precisa 0 1 5 10 20 La experiencia fue relevante para mi aprendizaje 0 2 1 5 28 Creo que el contenido está actualizado 0 1 3 6 26 Las actividades permitieron la interacción entre los participantes 0 2 3 6 25 Durante la realización de la actividad se propusieron retos 1 2 4 6 23 Recibí retroalimentación delas actividades realizadas 0 2 5 7 22 Me gustaría tener otras experiencias con este tipo de actividad 0 3 1 5 27 Fuente: Elaboración propia En general, de acuerdo con las respuestas de los estudiantes mostradas en la Tabla 1, obtuvimos percepciones positivas sobre los cursos de maker, incluso con respecto a la redacción del artículo científico (aunque en menor cantidad de evaluaciones positivas), ya que esta clase tuvo estudiantes del 2º al 8º período de Ingeniería de Control y Automatización, es decir,
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA y José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091962 heterogéneo en cuanto a la madurez de escribir un artículo científico, ítem que algunos estudiantes parecían mostrar mayor dificultad para hacer. A su vez, las 2 preguntas discursivas se pusieron a disposición de los estudiantes para describir sus impresiones sobre los cursos. A continuación, se presentan los principales puntos planteados por los estudiantes para cada pregunta discursiva, citando el propio discurso de los estudiantes. En la pregunta "¿Cuáles fueron los puntos más importantes del curso?", las principales respuestas fueron, separadas por punto y coma: "Disponibilidad de recursos y presencia/disponibilidad del Asesor para el retiro de dudas y apoyo durante todo el proceso"; "Clase CNC, reuniones para discutir las fortalezas del proyecto entre los participantes y el maestro."; "Aprender haciendo, tener que descubrir varias formas de lidiar con los problemas"; "Contar con un espacio para desarrollar el proyecto, con la ayuda de Máquinas CNC, Impresoras 3D, entre otras herramientas."; "La dinámica de hacer un proyecto, pensar en algo que podría ser útil de alguna manera. Y trabajo en equipo"; "La disponibilidad de un sitio, componentes y herramientas para el desarrollo de proyectos, sin mucha burocracia."; "A la posibilidad de aprender haciendo, se le dio la libertad suficiente para crear nuestros proyectos y apoyo para que pudiéramos sacarlos del papel."; "El curso puso a disposición material para crear algo desde cero, el aprendizaje fue en la práctica, me pareció muy divertido y aprendí muchas cosas nuevas, tuve una feria para exponer el trabajo final, y la preparación de un artículo para hablar sobre el proceso de trabajo."; "Sal del punto de conforto". En la pregunta: "Espacio para sugerencias, elogios o críticas con respecto alcurso", las principales respuestas fueron, separadas por punto y coma: "Me gustó mucho el curso, creo que los equipos presentes en el laboratorio Maker proporcionan una visión amplia de los posibles proyectos que se pueden llevar a cabo"; "Mis felicitaciones a los profesores que pusieron a disposición materiales para el proceso de trabajo y además, dando retroalimentación e incluso nuevas ideas para la mejora del artículo"; "El curso en su conjunto fue interesante, pero creo que el tema principal, siendo la cultura maker en la educación, no fue exactamente emocionante o muy relevante en general."; "El tema en sí es muy importante en la educación, pero el conocimiento de sus prácticas para los estudiantes no es de tanta importancia, en mi opinión"; "Para los maestros o estudiantes que desean convertirse en maestros poco después de la graduación, creo que son de suma importancia, pero para los estudiantes que tenían otros objetivos profesionales justo después de la graduación no era extremadamente necesario"; "Se requiere una estandarización para el uso
image/svg+xmlAprendizaje basado en proyectos aplicado a cursos de formación inicial y continua en la Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091963 y organización de las herramientas y el sitio (Espacio Maker). Para ello es necesaria la presencia de monitores (responsables del Espacio Maker), y que puedan estar presentes en los días y horas en que se utilice el Espacio, con el fin de preservar la integridad del espacio. Además, deben tener los conocimientos necesarios para guiar a los estudiantes en el uso de las herramientas"; "En el área del Espacio Maker podría haber más cursos demostrando sobre otros equipos del sitio"; Mejora en el periodo del curso, necesitó más tiempo para que los proyectos tomaran más personalidad"; "El curso fue genial como fue, aprendí conocimientos y tuve una mejora como profesional en el área de electrónica, así que es genial"; "Muy buen compromiso y resultado por parte de todo el equipo docente, espero tener más cursos como este".Podemos ver con las respuestas de las preguntas discursivas que el curso fue bien recibido por los alumnos, aunque algunos de ellos criticaron el hecho de que la parte teórica estuviera muy centrada en temas educativos. En cierto modo, la parte teórica involucraba aspectos pedagógicos, con el objetivo de que los estudiantes entendieran los aspectos creadores nosolo en la educación, sino en la vida profesional en su conjunto. Creemos que algunos estudiantes deberían se han dado cuenta mejor de este aspecto, pero no estamos en desacuerdo con las respuestas de ellos, ya que debido a que están en un curso de Ingeniería de Control y Automatización, las actividades prácticas deben enfatizarse mucho más en un curso de maker. Además, las limitaciones impuestas por la pandemia del Covid-19 nos obligaron a adoptar una estrategia híbrida, con menos clases prácticas de lo habitual. Consideraciones finales En general, todas las actividades educativas han tenido un impacto positivo en el proceso de aprendizaje en los 2 cursos FIC enfocados en Cultura Maker, como podemos observar por el desempeño de los estudiantes, los proyectos entregados y la investigación sobre la opinión y percepción de los estudiantes. Incluso con limitaciones debido a la pandemia de Covid-19, donde tuvimos que adoptar una estrategia híbrida para la enseñanza, los resultados fueron satisfactorios. Utilizar BPA en Cultura Maker, extrayendo lo mejor de cada uno de ellos en una simbiosis positiva y en un formato de enseñanza híbrido, fue la gran aportación de este trabajo. En cuanto al docente, nos dimos cuenta de que el redimensionamiento del rol de este como mediador y asesor y no solo como transmisor de conocimientos era también una estrategia útil para estimular la creatividad de los alumnos y sus libertades de elección y decisión en sus proyectos, aportando resultados prometedores para ellos y para el mundo laboral.
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA y José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091964 Como trabajo futuro, está en vista de la reaplicación de este estudio en futuras clases, teniendo en cuenta los puntos a mejorar, con mayor énfasis en las actividades prácticas, además de incluir nuevas metodologías y enfoques en el contexto de la enseñanza híbrida. Además, se pretende analizar el perfil de los estudiantes antes de ingresar a los cursosmaker, con el objetivo de identificar cómo se pueden explorar sus especificidades para mejorar su aprendizaje en el contexto de su área de actividad. GRACIAS: Parte de los resultados presentados en este trabajo se obtuvieron a través del PROYECTO ARANOUÁ, financiado por Samsung Electrónica da Amazonia Ltda., con recursos previstos en la Ley Federal n. 8.387/1991. También agradecemos a la Prorrectoría de Extensión (PROEX) de IFAM por el apoyo y financiamiento del proyecto IFMARIAS, contemplado en el Aviso n. 05/2021 PROEX/IFAM. REFERENCIASBACICH, L.; MORAN, J. Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: Uma Abordagem Teórico-Prática. Porto Alegre: Penso Editora, 2018. v. 3. BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: Educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso Editora, 2014. CRUZ, D.; BREMGARTNER, V. 3D Printing as a Resource for Teaching and Learning Cytology. In: ANNUAL INTERNATIONAL CONFERENCE OF EDUCATION, RESEARCH AND INNOVATION, 14., 2021. Proceedings […]. 2021. DEWEY, J. Experiência e educação: Textos fundantes de educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. SANTOS, J. M. et al. ROBÔ-TI: Robótica Educacional no Incentivo de Alunos do Ensino Médio na Área de Tecnologia da Informação. Educitec. Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico, Manaus, v. 5, n. 11, p. 114-131, 2019. Disponible en: https://sistemascmc.ifam.edu.br/educitec/index.php/educitec/article/view/728/292. Acceso: 10 jun. 2021. FERNANDES, P. et al. An Experience Report on the Adaptation of a Face-to-Face Discipline to the Virtual Context in Times of Covid-19 Pandemic. In: ANNUAL INTERNATIONAL CONFERENCE OF EDUCATION, RESEARCH AND INNOVATION, 14., 2021. Proceedings […]. 2021.GLASSER, W. Choice Theory: A New Psychology of Personal Freedom. Nova York: HarperCollins, 1998.
image/svg+xmlAprendizaje basado en proyectos aplicado a cursos de formación inicial y continua en la Cultura Maker RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1951-1965, Jul./Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091965 MARINI, E. A expansão da Cultura Maker nas escolas brasileiras. Revista Educação, 2019. Disponible en: https://revistaeducacao.com.br/2019/02/18/cultura-maker-escolas. Acceso feb. 2022. MELO, L.; BREMGARTNER, V.; SOUZA, D. Estação Meteorológica Portátil com Cultura Maker Interdisciplinar para Ensino de Física e Programação de Computadores. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA, 26., 2020, Porto Alegre. Anais[...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2020. SILVA, R. B.; BLIKSTEIN, P. Robótica Educacional: Experiências Inovadoras na Educação Brasileira. Porto Alegre: Penso Editora, 2020. v. 3. Cómo hacer referencia a este artículo BREMGARTNER, V.; FERNANDES, P.; SOUSA, J.; SOUZA, J. C. Aprendizaje basado en proyectos aplicado a cursos de formación inicial y continua en la Cultura Maker. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p.1951-1965, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.16409 Enviado en:02/03/2022 Revisiones requeridas en: 21/04/2022 Aprobado en: 19/06/2022 Publicado en: 01/07/2022 Procesamiento y edición: Editora Ibero-Americana de Educação. Corrección, formateo, normalización y traducción.
image/svg+xmlProject-based learning applied to initial and continuing training courses in the Maker Culture RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091942 PROJECT-BASED LEARNING APPLIED TO INITIAL AND CONTINUING TRAINING COURSES IN THE MAKER CULTURE APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS APLICADA A CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA EM CULTURA MAKERAPRENDIZAJE BASADO EN PROYECTOS APLICADO A CURSOS DE FORMACIÓN INICIAL Y CONTINUA EN LA CULTURA MAKERVitor BREMGARTNER1Priscila FERNANDES2Jeanne SOUSA3José Carlos SOUZA4ABSTRACT:This article presents the use of the Project-Based Learning (PBL) methodology as a practical method for the execution of two 40-hour Initial and Continuing Training (ICT) courses in the Maker Culture area for the hybrid class format with teams formed by undergraduate students in Control and Automation Engineering from the Federal Institute of Amazonas Campus Manaus Distrito Industrial (IFAM CMDI), developed over 14 weeks. Providing students with training in this area has become an even greater challenge because it took place during the Covid-19 pandemic period. At the end of the courses, all 36 participating students filled out a form presenting their perceptions of the courses. The results indicated a positive evaluation of the activities, highlighting the relevance of practical activities throughout the courses so that they did not become tiring, preventing students from dropping out. It is considered important to include remote research and guidance activities, together with face-to-face activities in a maker space using the PBL, which allowed the application of the contents in projects of interest to the students, fixing the contents taught. KEYWORDS: Project-based learning. Maker culture. Initial and continuing training. RESUMO: Este artigo apresenta a utilização da metodologia de Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) como um método prático para a execução de dois cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) de 40 horas cada, na área de Cultura Maker para o formato híbrido de aula, com equipes formadas por acadêmicos de graduação em Engenharia de Controle e Automação do Instituto Federal do Amazonas, Campus Manaus, Distrito Industrial (IFAM CMDI), desenvolvido ao longo de 14 semanas. Levar aos alunos à formação nesta área se 1Federal Institute of Amazonas (IFAM), Manaus AM Brazil. Professor of the Graduate Program in Technological Education at IFAM (PPGET). PhD in Informatics (UFAM). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1073-756X. E-mail: vitorbref@ifam.edu.br 2Federal Institute of Amazonas (IFAM), Manaus AM Brazil. Professor. Master in Informatics (UFAM). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0979-855X. E-mail: priscila.fernandes@ifam.edu.br 3Federal Institute of Amazonas (IFAM), Manaus AM Brazil. Professor at the Graduate Program in Professional and Technological Education. PhD in Climate and Environment (INPA). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7860-7238. E-mail: jeanne.sousa@ifam.edu.br 4Federal Institute of Amazonas (IFAM), Manaus AM Brazil. Professor. Master's in Translation Studies (UFSC). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3894-0922. E-mail: josecarlos.souza@ifam.edu.br
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA and José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091943 tornou um desafio ainda maior por ter ocorrido durante o período de pandemia de Covid-19. Ao final dos cursos, todos os 36 discentes participantes preencheram um formulário apresentando suas percepções dos cursos. Os resultados indicaram a avaliação positiva das atividades, destacando a relevância das atividades práticas ao longo da realização dos cursos para que estes não se tornassem cansativos, evitando a desistência dos discentes. Considera-se importante a inclusão de atividades de pesquisa e orientação remotas, juntamente com atividades presenciais em um espaço maker utilizando a ABP, a qual permitiu a aplicação dos conteúdos em projetos de interesse dos discentes, fixando os conteúdos ensinados. PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem baseada em projetos. Cultura maker. Formação inicial e continuada. RESUMEN:Este artículo presenta el uso de la metodología de Aprendizaje basado en Proyectos (ABP) como método práctico para la ejecución de dos cursos de Formación Inicial y Continua (FIC) de 40 horas en el área de Cultura Maker para el formato de clase híbrida con equipos formados por estudiantes de pregrado en Ingeniería del Control y Automatización del Instituto Federal de Amazonas Campus Manaus Distrito Industrial (IFAM CMDI), desarrollado durante 14 semanas. Capacitar a los estudiantes en esta área se ha convertido en un desafío aún mayor porque se llevó a cabo durante el período de pandemia de Covid-19. Al final de los cursos, los 36 estudiantes participantes llenaron un formulario presentando sus percepciones de los cursos. Los resultados indicaron una evaluación positiva de las actividades, destacando la relevancia de las actividades prácticas a lo largo de los cursos para que no se vuelvan agotadoras, evitando la deserción de los estudiantes. Se considera importante incluir actividades de investigación y orientación a distancia, junto con actividades presenciales en un espacio maker utilizando el ABP, que permitieron la aplicación de los contenidos en proyectos de interés para los alumnos, fijando los contenidos impartidos.PALABRAS CLAVE:Aprendizaje basado en proyectos. Cultura maker. Formación inicial y continua.IntroductionThe traditional role of the school, characterized by lesson planning, passing on content to students, assessments and assigning grades is gradually being transformed (BACICH; MORAN, 2018). This transformation consists of the adoption of new teaching and learning methodologies that propose the decentralization of the teacher as a teaching agent and the possibility for the student to be the protagonist of his knowledge (CRUZ; BREMGARTNER, 2021). The Learning Pyramid theory states that people generally learn more by active learning methods, that is, when they discuss, practice, or teach (GLASSER, 1998). This theory by Glasser (1998) confirms the importance of applying teaching methodologies that
image/svg+xmlProject-based learning applied to initial and continuing training courses in the Maker Culture RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091944 provide students with the practice of what they are learning, proving to be more effective for learning by doing. This category of methodologies that propose the practice of content is known as active methodologies. These methodologies are teaching strategies that focus on the effective participation of the student in the construction of the learning process, in a flexible, interconnected, and hybrid way (BACICH; MORAN, 2018). Among the active learning methodologies, there is Project-Based Learning (PBL), which consists of allowing students to confront real-world issues and problems that they consider significant, determining how to address them and then acting cooperatively in search of solutions (BENDER, 2014). A movement that uses PBL and has been gaining space in the international and Brazilian school scene is the movement known as Maker Culture, Do-It-Yourself (DIY) or "hands-on education". Maker Culture consists of creating and modifying objects or projects. Its main pillar is the idea that anyone can make, build, repair, and alter objects of the most varied types and functions with their own hands, with collaboration and transmission of information between groups and people using one or several resources (MARINI, 2019). Moreover, along with the need for the democratization of technology, the increasing technological advancement has caused a growing demand for professionals who possess greater skills in specific technical areas that can be measured (hard skills). To supply this demand, the curricular training role played by technical and undergraduate courses is extremely important. In this sense, there has also been a concern to promote in students coming from basic education a greater interest in careers in these areas, aiming to meet the needs of the world of work (SANTOS et al., 2019), contributing to the development of each region of Brazil. Thus, one of the challenges of the contemporary school is to learn to deal with technology and turn it into an ally of education (SILVA; BLIKSTEIN, 2020). Considering the context above, the Federal Institute of Amazonas (IFAM), through the Aranouá Project, in partnership with Samsung da Amazônia (SEDA), has been conducting specialized professional training courses, concomitant and complementary to its regular courses in the areas of Technologies and Engineering, with the purpose of leveraging the academic efficiency of the educational institution itself and supplying the national market with qualified labor, aiming at training students from undergraduate courses in these areas, as well as professionals who work in software development and would like to keep up to date with contemporary content. Besides training, the project also aims at training for immediate start-up in activities related to the world of work. This training seeks to minimize the time required to qualify the trained professional to join companies and start their activities fully.
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA and José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091945 Thus, we offer 2 Initial and Continued Training courses (ICT) for undergraduate students of Control and Automation Engineering at IFAM, Campus Manaus, Industrial District (IFAM CMDI), which are Development of People and Ideas with Maker Culture and Development of Applied Projects with Maker Culture. These 2 courses were adapted to the hybrid context (a remote part and some face-to-face classes in maker space), due to the Covid-19 pandemic, where vocational courses in this area, as well as in others, have been affected by the imposition of social distancing (FERNANDES et al., 2021). Moreover, the 2 courses used as active methodology for the development of the activities an integration of Project-Based Learning with Maker Culture. In addition to 1 teacher, the courses had 2 tutors. Therefore, this article presents an experience report of 2 Initial and Continuing Training (ICT) courses that involve the Maker Culture, occurred by Projeto Aranouá at IFAM, Campus Manaus, Industrial District (CMDI). Activities involving the execution of projects and the development of artifacts mediated by support tools occurred during the courses. Additionally, the students evaluated their perception of the 2 ICT courses and the process adopted mediated by the technologies involved. With this experience report, we hope to provide information about the strengths and what needs to be changed so that teachers interested in replicating this experience can have a better use of it in similar contexts. Maker Culture and Project-Based Learning (PBL)The Maker Culture is already inside some classrooms, in makerspaces, as well as in large companies, or even in the garage of homes, making the logic of "do-it-yourself" a technological and collective event, where the learning-by-doing process occurs, a term coined by John Dewey (2010). More than a personalized environment, the makerspaces for "hands-on" learning are suitable to stimulate creativity through the application of interdisciplinary activities and projects with the use of technology, such as a portable weather station with Arduino (MELO; BREMGARTNER; SOUZA, 2020), fundamental items for the development of skills that will be part of the students' personal and professional future. It is a place of creations, experimentation, and sharing of discoveries, in which students appear as the protagonists in solving problems, mostly based on situations of our daily lives. A maker space can very well be created starting with scissors and a piece of paper, going up step by step until it reaches dynamics of electronics, programming, coding, Educational Robotics (ER) and the use of tools such as 3D printers, laser cutters or even programmable embroidery machines. The idea
image/svg+xmlProject-based learning applied to initial and continuing training courses in the Maker Culture RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091946 is to integrate tactile practices with audiovisual technologies and software. Such technologies and approaches meet the courses offered by the Federal Education Network, as well as the current needs of the world of work and the reality of the culture of each state in Brazil. However, Maker Culture by itself does not achieve its goals if it is not within a more consistent learning methodology, as in the case of this proposal, in which we use the Project-Based Learning (PBL) method. When applied together with PBL, Maker Culture encourages teamwork, collaboration, planning, research, decision-making processes, as well as interaction among peers in a lively atmosphere, which allows conflict management and respect for different ideas and opinions, but in search of a common result. In this way, students, together with their advisors, can use their maker spaces to develop their project in the area they see fit. The dynamics of PBL with Maker Culture creates several contextualizations of maker projects, which lead the student to have a greater involvement, making learning an easier and fun process at the same time. PBL is a method that organizes learning around projects, involving students in constructive research in which the investigation is a process directed towards a concrete objective that involves research, knowledge construction, and the solution of the proposed challenge. ABP is developed from collective work in a perspective of autonomy and collaboration. The centrality of the entire process lies with the students, not the teacher, who leads and plans the learning situations, but the action in search of knowledge is carried out exclusively by the students. From this perspective, every project must be initiated by a problem to be solved or a challenge to be overcome by the students (BENDER, 2014), the latter being more common in Maker Culture. Students have autonomy in choosing the solution, their group's project, and the methods to develop it. The process of construction and execution of the project is carried out under the supervision of the teacher and in periodic meetings, based on the planning and construction of a schedule of steps to be completed. The school contents emerge through the stages of the project carried out by the students and the teacher's guidance used to complement contents and answer questions. Generally, the projects culminate in the elaboration of some prototype or process representing the solution found to the problem or challenge. Although the Maker Culture facilitates the use of PBL, its use is not a guarantee of a positive result for all involved. This may occur due to the difference in previous teaching-learning methods, making it difficult for some to adapt to a self-directed and collaborative learning environment. Most students come from educational models that promote passive
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA and José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091947 reception of knowledge and are used to relying on the teacher as the source of fixed and definitive theoretical concepts. In addition, being the traditional teaching method and of common use in teaching practice in Brazil, it is also a challenge for teachers to develop and apply PBL in actions that promote autonomy, group research, and generate an investigative learning environment. The Execution of ICT Courses in Maker CultureThe two ICT courses in Maker Culture (Development of People and Ideas with Maker Culture, followed by Development of Applied Projects with Maker Culture) took place at the IFAM CMDI. These courses aimed to provide an overview of Maker Culture, allowing the development of people and ideas through tools for project execution, using PBL. Each course was 40 hours long, held on Saturdays during 14 weeks, from September to December 2021, with an average workload of 6 hours per day on each Saturday. In the first course, Development of People and Ideas with Maker Culture, a total of 4 distinct activities/dynamics were applied, as follows: (1) Initial Course Exposition: On the first Saturday of the first course, the program content was presented according to the course outline. The menu consisted of: Introduction to Maker Culture; Spaces that inspire; Maker Mentality; Maker Culture in Education and Project-Based Learning; Sharing Maker Ideas in the World: Presentation of Maker Proposals to be developed. The importance and impact of these concepts in Control and Automation Engineering was explained. The initial class was run using the Google Meet video conferencing platform. This initial class was recorded and made available in a folder shared with the students on Google Drive and Google Classroom.(2) Training for the Educator Maker Course: In the very first class, the online minicourse Educator Maker: First Steps was presented to be taken by the students. This minicourse is available on the Open Courses Environment of the Federal Institute of Espírito Santo (Ifes) 5and was developed by professors and students from Ifes and IFAM. As methodology, the minicourse includes moments of individual studies and activities based on self-instruction, such as directed studies, online quizzes and games. We also used moments with activities that lead the students to reflect individually about their praxis, as well as practical activities in collective space and with the sharing of experiences related to the Maker Culture. The contents can be studied freely by the students and are available through videos, 5Available at: https://mooc.cefor.ifes.edu.br/. Access on: 12 Oct. 2021.
image/svg+xmlProject-based learning applied to initial and continuing training courses in the Maker Culture RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091948 tutorials, and supplementary material (links, videos, and texts considered relevant). The students have at their disposal a collaborative forum space to exchange information and collaborate in case of doubts. In this sharing space, students can learn from each other, actively collaborating in the construction of their own knowledge and that of the group. In addition, the minicourse has no mentoring, has a workload of 30 hours, is in Portuguese, and has no prerequisites. Figure 1 shows the screen of the course Maker Educator: First Steps. Figure 1Maker Educator Course: First Steps Source: IFES6website (3) Synchronous Weekly Meetings: From the second to the seventh Saturday (end of the first course), weekly meetings were held via Google Meet with the students, who were divided into 11 teams of up to 4 students (some preferred to work individually on their projects) in order to present a proposal for a maker project aimed at solving an everyday problem. The meetings lasted about 10 minutes at most for each team, one at a time, where they discussed the proposals of each team, what the students would try to solve, what materials they would need, besides having a follow-up of the proposals in order to encourage interaction between the students and the teacher. Figure 2 shows a moment when the professor of the discipline is presenting an example of a published article involving a project based on Maker Culture, teaching the students about the writing process of a scientific article. Last Saturday, each team finally made a defense of the proposed Maker project, to be executed in the following course. 6Available at: https://mooc.cefor.ifes.edu.br/moodle/enrol/index.php?id=55. Access on: 12 Oct. 2021.
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA and José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091949 Figure 2Using Google Meet for synchronous meetings Source: Prepared by the authors (4) Writing the proposal of the maker project in scientific paper format: As a final delivery of this first course, each team should deliver its proposal of maker project in scientific paper format, following the model of articles of the Brazilian Computer Society (SBC). The delivery of the article, as well as the defense of the proposal, should be done on the last Saturday of the first course by each team. After delivery, the teams' texts were reviewed, as well as discussions between the professor and each of the teams occurred so that each proposal could be adjusted, seeking a better quality in the projects to be developed. After the first course, we started the course Development of Applied Projects with Maker Culture, which consisted in the students learning how to use the tools, as well as the development of the maker project according to the proposal made in the previous course and the delivery of the article about the project now developed. Among the tools used by the students are 3D printers (for additive manufacturing), a Computer Numerical Control (CNC) laser cutting machine, tool sets, drones, Virtual Reality glasses, Arduino kits, soldering station, and electronic components. Using the hybrid teaching format with semi-attendance classes, the practical and attendance part of the course was carried out in the CMDI MAKER Rivelino space, with the proper security measures due to the Covid-19 pandemic. We chose this space because it had resources for the on-site course, such as 3D printing equipment, laser cutters, among others. The teams accessed the maker space at different shifts and times in order to avoid crowding. Rarely were more than 3 teams present in the same space at the same time. Figure 3 shows a training in 3D printing, as well as students developing projects in the CMDI MAKER space. The printer used was the Ender 3, from Creality.
image/svg+xmlProject-based learning applied to initial and continuing training courses in the Maker Culture RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091950 Figure 33D printing training and students developing projects in CMDI MAKER Source: Prepared by the authors The application of the training activities and the execution of the project were made aiming to have a balance between theory and practice, besides the use of methodologies different from the traditional ones. The results of the project, presented below, demonstrate that this was an option with great potential in the formation of students in Maker Culture. Results obtained Throughout the 14 weeks, the students worked in teams, developing their maker project proposals, as well as developing the project and writing a scientific paper about the project developed. They learned how to solve complex problems and to search for specific knowledge, as well as the handling of tools to meet the needs of each work. Last Saturday, the students presented their developed projects, shown and listed in Figure 4. Among them are: (1) results of an extension minicourse on CNC cutting for women and its social implications (project called IFMARIAS); (2) 3D printed artifacts, such as a relief map of South America; (3) a prototype chicken egg incubator with Arduino; (4) a board game to support the teaching of programming via unplugged computing, with the pieces made of CNC cut MDF and 3D printing; (5) applications involving Internet of Things, with Internet connections to activate projected LEDs and move a trolley by cell phone; (6) an application with augmented reality to help deaf and hearing impaired people in maker experiments in Brazilian Sign Language (LIBRAS), as well as to present the electronic components in this language; (7) a line-following waiter robot made in Arduino, where in this case, it served chocolates to people; (8) an LED cube with light effects in Arduino.
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA and José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091951 Figure 4Projects developed by students at the end of the Maker Culture ICT courses Source: Prepared by the authors At the end of the courses, the students voluntarily answered a questionnaire to evaluate their perception of the hybrid teaching experience in the context of these two FIC courses. All 36 students participating in the two courses answered the questionnaire. The students in the class were studying Control and Automation Engineering at the IFAM CMDI. There were 5 objective and 2 discursive questions. The 5 objective questions with a summary of the students' answers on a Likert scale are shown in Table 1 (SD = Strongly Disagree, PD = Partially Disagree, N = Neutral, PA = Partially Agree, SA = Strongly Agree,).
image/svg+xmlProject-based learning applied to initial and continuing training courses in the Maker Culture RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091952 Table 1 Answers to the maker course students' objective questionsWere you satisfied with the course? SD PD N PA SA Number of answers 0 0 1 2 33 Was the course relevant and useful for your field? SD PD N PA SA Number of answers 0 0 1 3 32 Regarding the lecture classes SD PD N PA SA The content was covered in a clear and precise manner 0 2 1 6 27 The experience was relevant to my learning 0 2 1 4 29 I believe that the content is up to date 0 0 3 5 28 The activities enabled interaction among the participants 0 1 4 3 28 During the activity, challenges were proposed 0 2 1 6 27 I received feedback from the activities performed 0 1 3 5 27 I would like to have other experiences with this type of activity 0 1 4 3 28 Regarding the Course Design, by the Project-Based Learning methodology SD PD N PA SA The content was covered in a clear and precise manner 0 2 2 7 25 The experience was relevant to my learning 0 1 2 4 29 I believe that the content is up to date 0 1 3 4 28 The activities enabled interaction among the participants 0 1 4 3 28 During the activity, challenges were proposed 0 1 2 3 30 I received feedback from the activities performed 0 1 2 4 29 I would like to have other experiences with this type of activity 0 2 3 2 29 Regarding the writing of the scientific article SD PD N PA SA The content was covered in a clear and precise manner 0 1 5 10 20 The experience was relevant to my learning 0 2 1 5 28 I believe that the content is up to date 0 1 3 6 26 The activities enabled interaction among the participants 0 2 3 6 25 During the activity, challenges were proposed 1 2 4 6 23 I received feedback from the activities performed 0 2 5 7 22 I would like to have other experiences with this type of activity 0 3 1 5 27 Source: Prepared by the authors In general, according to the answers of the students shown in Table 1, we obtained positive perceptions about the maker courses, even in relation to the writing of the scientific paper (although fewer positive evaluations), since this class had students from the 2nd to the 8th period of Control and Automation Engineering, i.e., heterogeneous as to the maturity of writing a scientific paper, an item that some students seemed to show greater difficulty in doing. In turn, the 2 discursive questions were made available for the students to describe their impressions about the courses. The following are the main points raised by the students for each discursive question, quoting the students' own speech. In the question "Whatwere the most important points of the course?", the main answers were, separated by semicolons: "Availability of resources and presence/availability of the Advisor for questions and support throughout the process"; "CNC class, meetings to discuss strengths of the project between the participants and the teacher."; "Learning by doing, having to discover different ways to deal with problems"; "Having a space to develop the project, with the help of CNC
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA and José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091953 machines, 3D printers, among other tools."; "The dynamics of making a project, thinking of something that could be useful in some way. And the teamwork"; "The availability of a place, components and tools for the development of projects, without much bureaucracy"; "The possibility of learning by doing, we were given enough freedom to create our projects and support so we could get them off the paper"; "The course provided material to create something from scratch, the learning was in practice, I found it very fun and learned a lot of new things, there was a fair to display the final work, and the preparation of an article to talk about the work process"; "Get out of the comfort zone".In the question: "Room for suggestions, praise or criticism regarding the course", the main answers were, separated by semicolons: "I really enjoyed the course, I believe that the equipment present in the Maker lab provides a broad view of possible projects that can be realized"; "My compliments to the teachers who provided materials for the work process and moreover, giving feedback and even new ideas for the improvement of the article"; "The course as a whole was interesting, however I believe that the main subject, being the maker culture in education, was not exactly exciting or very relevant in general. "The subject itself is very important in education, but the knowledge of its practices for students is not that important, in my opinion"; "For teachers or students who want to become teachers right after graduation I think it is of great importance, but for students who had other professional goals right after graduation it was not extremely necessary"; "It is necessary a standardization for the use and organization of the tools and the place (Maker Space). For this it is necessary the presence of monitors (responsible for the Maker Space), and that can be present on days and times that the Space is used, in order to preserve its integrity. Besides that, they must have the necessary knowledge to guide students in the use of the tools"; "As for the Maker Space there could be more courses demonstrating about other equipment on the site"; "Improvement in the course period, needed more time for the projects take more personality"; "The course was great the way it was, I acquired knowledge and had an improvement as a professional in the electronics area, so it's great"; "Very good commitment and result by all the teaching team, I hope to have more courses like this"; "The course was great the way it was, I acquired knowledge and had an improvement as a professional in the electronics area, so it's great"; "Very good commitment and result by all the teaching team, I hope to have more courses like this".We can see from the answers to the discursive questions that the course was well received by the students, although some of them criticized the fact that the theoretical part was too focused on educational issues. In a way, the theoretical part involved pedagogical
image/svg+xmlProject-based learning applied to initial and continuing training courses in the Maker Culture RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091954 aspects, in order for the students to understand maker aspects not only in education, but in professional life as a whole. We believe that some students should have understood this aspect better, but we do not disagree with their answers, since being in a Control and Automation Engineering course, practical activities should be much more emphasized in a maker course. Moreover, the limitations imposed by the Covid-19 pandemic forced us to adopt a hybrid strategy, with fewer practical classes than usual. Final remarks Overall, all the educational activities had a positive impact on the learning process in the two ICT courses focused on the Maker Culture, as we can observe by the students' performance, the projects delivered and the surveys regarding the students' opinion and perception. Even with limitations due to the Covid-19 pandemic, where we had to adopt a hybrid strategy for teaching, the results were satisfactory. Using ABP in Maker Culture, extracting the best of each in a positive symbiosis and in a hybrid teaching format, was the great contribution of this work. As for the teacher, we noticed that the resizing of his role as a mediator and advisor and not just a transmitter of knowledge was also a useful strategy to stimulate the students' creativity and their freedom of choices and decisions in their projects, bringing promising results for themselves and for the world of work. As future work, we intend to reapply this study in future classes, taking into consideration the points to be improved, with a greater emphasis on practical activities, as well as including new methodologies and approaches in the context of hybrid teaching. Furthermore, it is intended to analyze the profile of students before entering into maker courses, aiming to identify how their specificities can be explored in order to enhance their learning in the context of their area of expertise. ACKNOWLEDGMENTS: Part of the results presented in this work were obtained through PROJECT ARANOUÁ, financed by Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda., with resources provided for in Federal Law n. 8,387/1991. We also thank the Pro-Rectory of Extension (PROEX) of IFAM for the support and funding of the IFMARIAs project, contemplated by Public Notice n. 05/2021 PROEX/IFAM.
image/svg+xmlVitor BREMGARTNER; Priscila FERNANDES; Jeanne SOUSA and José Carlos SOUZARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091955 REFERENCESBACICH, L.; MORAN, J. Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: Uma Abordagem Teórico-Prática. Porto Alegre: Penso Editora, 2018. v. 3. BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: Educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso Editora, 2014. CRUZ, D.; BREMGARTNER, V. 3D Printing as a Resource for Teaching and Learning Cytology. In: ANNUAL INTERNATIONAL CONFERENCE OF EDUCATION, RESEARCH AND INNOVATION, 14., 2021. Proceedings […]. 2021. DEWEY, J. Experiência e educação: Textos fundantes de educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. SANTOS, J. M. et al. ROBÔ-TI: Robótica Educacional no Incentivo de Alunos do Ensino Médio na Área de Tecnologia da Informação. Educitec. Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico, Manaus, v. 5, n. 11, p. 114-131, 2019. Available at: https://sistemascmc.ifam.edu.br/educitec/index.php/educitec/article/view/728/292. Access on: 10 June 2021. FERNANDES, P. et al. An Experience Report on the Adaptation of a Face-to-Face Discipline to the Virtual Context in Times of Covid-19 Pandemic. In: ANNUAL INTERNATIONAL CONFERENCE OF EDUCATION, RESEARCH AND INNOVATION, 14., 2021. Proceedings […]. 2021. GLASSER, W. Choice Theory: A New Psychology of Personal Freedom. Nova York: HarperCollins, 1998. MARINI, E. A expansão da Cultura Maker nas escolas brasileiras. Revista Educação, 2019. Available at: https://revistaeducacao.com.br/2019/02/18/cultura-maker-escolas. Access in: Feb. 2022. MELO, L.; BREMGARTNER, V.; SOUZA, D. Estação Meteorológica Portátil com Cultura Maker Interdisciplinar para Ensino de Física e Programação de Computadores. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA, 26., 2020, Porto Alegre. Anais[...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2020. SILVA, R. B.; BLIKSTEIN, P. Robótica Educacional: Experiências Inovadoras na Educação Brasileira. Porto Alegre: Penso Editora, 2020. v. 3.
image/svg+xmlProject-based learning applied to initial and continuing training courses in the Maker Culture RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.164091956 How to reference this article BREMGARTNER, V.; FERNANDES, P.; SOUSA, J.; SOUZA, J. C. Project-based learning applied to initial and continuing training courses in the Maker Culture. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1942-1956, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.16409 Submitted:02/03/2022 Revisions required: 21/04/2022 Approved: 19/06/2022 Published: 01/07/2022 Processing and publishing by the Editora Ibero-Americana de Educação. Correction, formatting, standardization and translation.