image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871904 PRÁTICAS EDUCATIVAS PAUTADAS NO DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM (DUA) PRÁCTICAS EDUCATIVAS BASADAS EN EL DISEÑO UNIVERSAL PARA EL APRENDIZAJE (DUA)EDUCATIONAL PRACTICES BASED ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING (UDL)Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO1Samantha Ferreira da Costa MOREIRA2Fernando Ricardo MOREIRA3RESUMO: Este artigo objetiva apresentar o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), os princípios e uso no desenvolvimento de práticas educativas relacionadas aos componentes essenciais do currículo: objetivos, estratégias de ensino, materiais, recursos e avaliação. Trata-se de um estudo qualitativo, cunhado pela pesquisa bibliográfica acerca do DUA, e direcionado para a Educação Superior. O DUA pode significar uma mudança no pensamento da prática educacional, a partir de um trabalho de motivação para com os estudantes, servindo-se da flexibilização da maneira como a informação é apresentada e na maneira proposta para que os estudantes respondam ou expressem conhecimentos e habilidades. Constatamos que os pesquisadores conseguiram propor outras formas de organizar suas aulas e/ou ministrar os conteúdos, de modo que todos os estudantes pudessem interagir, participar e aprender ativamente; ter a experiência de um processo de reflexão sobre suas próprias aprendizagens, ficando mais engajados no processo. Isso evidencia a necessidade de pensar na inclusão dos princípios do DUA nos planejamentos docentes para uma escola de qualidade, com equidade e para todos. PALAVRAS-CHAVE: Desenho Universal para Aprendizagem. DUA. Práticas educativas. Inclusão. RESUMEN:Este trabajo tiene como objetivo presentar el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA), con sus principios y su utilización en prácticas educativas relacionadas a los componentes esenciales del currículo: objetivos, metodologías, materiales, recursos y evaluación. A partir de una investigación de tipo cualitativo, desarrollada por medio de búsqueda bibliográfica sobre el DUA con foco en la Educación Superior. Nos planteamos que trabajar con DUA puede significar un cambio en la forma de pensar sobre las prácticas 1Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brasil. Professor visitante estrangeiro no PPGEDU, FAED/UFMS. Professor aposentado (UAH) - Espanha. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0293-4395. E-mail: eladio.sebastian@gmail.com 2Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES), Mineiros GO Brasil. Professora Adjunta do Curso de Medicina. Doutoranda em Educação (UFMS). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5144-2595. E-mail: samantha.ferreira@unifimes.edu.br 3Universidade Federal de Jataí (UFJ), Jataí GO Brasil. Professor Adjunto e Coordenador do curso de Matemática. Doutorado em Engenharia Mecânica (UFU). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7245-3525. E-mail: frmoreira@ufj.edu.br
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871905 educativas, pues propone, desde el planteamiento de ideas para conseguir la motivación de los aprendices, una flexibilización de las formas como la información es presentada y en la manera propuesta para que los estudiantes expresen los conocimientos adquiridos. Constatamos que diversos investigadores propusieron otras formas de organizar sus clases y/o programar las actividades, de modo que todos los estudiantes pudiesen interactuar, participar y aprender, así como poder reflexionar sobre sus propios aprendizajes, con una connotación más motivadora. Eso pone de manifiesto la necesidad de pensar sobre la inclusión de los principios del DUA en la planificación docente para una escuela de calidad, equidad y para todos. PALABRAS CLAVE: Diseño Universal para el Aprendizaje. DUA. Prácticas educativas. Inclusión.ABSTRACT:This article intends to present the Universal Design for Learning, with its principles and its use in educational practices fundamentally on the essential components of the curriculum: objectives, methodologies, resources and evaluation. From a qualitative research, developed through a bibliographic research on the UDL with a focus on Higher Education. We consider that working with UDL can mean a change in the way of thinking about educational practices, since it proposes, from the approach of ideas to achieve the motivation of the learners, a flexibility in the ways in which the information is presented and in the way proposal for students to express the knowledge acquired. We found that various researchers proposed other ways of organizing their classes and/or scheduling activities, so that all students could interact and learn, as well as be able to reflect on their own learning, with a more motivating connotation. This shows the need to think about the inclusion of the UDL principles in teaching planning for a school of quality, equity and for all. KEYWORDS: Universal Design for Learning. UDL. Educational Practices. Inclusion.Introdução Na tentativa de atender a uma crescente demanda de inclusão e minimizar as barreiras na escolarização de todos os alunos, dentre eles aqueles com deficiência, é apresentada a perspectiva do Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) como mais uma possibilidade de prática educativa no processo de desenvolvimento de ambientes educacionais flexíveis e organizados, cujos princípios e diretrizes possibilitam a não hierarquização ou privilegiando um único modo de aprender, mas promovendo uma maior interação e aprendizagem para estudantes e docentes (CHA; AHN, 2014; EDYBURN, 2010; RAO; OK; BRYANT, 2014; ROSE et al.,2006). Para poder materializar as práticas do ensino inclusivo faz-se necessário, dentre outras coisas, alguma forma de reorganização do currículo escolar, desde a proposta de ser considerado, pela normativa brasileira, como aberto e flexível. Conceitualmente, devemos
image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871906 considerar que encontramos, dentro desta perspectiva, as chamadas adaptações ou adequações, as flexibilizações e, também, as diferenciações curriculares. Uma das ferramentas que demonstram uma completude para um desenvolvimento da educação inclusiva é a chamada diferenciação curricular, que se concretiza no DUA com seus três princípios, que possibilitam criar ambientes de aprendizagem desafiadores e envolventes para todos os alunos. O modelo de organização curricular do DUA constitui-se como uma ferramenta com muito potencial no combate à discriminação e à exclusão, em confronto com outras práticas pedagógicas inclusivas, não menos válidas, porém dirigidas a apenas um estudante. Na atualidade, já existe uma compreensão de que todos os estudantes podem aprender, tanto pelo DUA, quanto pelas formas individualizadas de organização curricular. A utilização do Desenho Universal para a Aprendizagem, a partir do exposto na Lei de Oportunidades do Ensino Superior de 2008 (BRASIL, 2008), tem uma série de referências cientificamente válidas para guiar a prática educativa que: a) Proporciona flexibilidade nas formas em que as informações são apresentadas, e nos modos com que os estudantes respondem ou demonstram seus conhecimentos e habilidades, e nas maneiras em que os estudantes são motivados e se comprometem com seu próprio aprendizado; b) Reduz as barreiras na forma de ensinar, proporciona adaptações, apoios/ajudas e desafios apropriados, e mantém altas expectativas de êxito para todos os estudantes, incluindo aqueles com deficiências e aqueles que se encontram limitados pela sua competência linguística no idioma da aprendizagem. A partir do exposto, este artigo tem por objetivo apresentar o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), bem como os princípios e uso no desenvolvimento de práticas educativas relacionadas aos componentes essenciais do currículo, a saber: objetivos, estratégias de ensino, materiais, recursos e avaliação. Trata-se de um estudo qualitativo, cunhado pela pesquisa bibliográfica acerca do DUA, em que, no Brasil, há ainda poucas pesquisas, sendo elas direcionadas também para a Educação Superior. Descreveremos os princípios filosóficos do DUA e as práticas educativas sob a perspectiva do DUA. O Desenho Universal para Aprendizagem Inicialmente, para poder entender do que estamos falando, devemos partir da explicação e da compreensão dos princípios do DUA: as múltiplas formas de acesso à informação e
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871907 conhecimento (“o quê” da aprendizagem); as várias maneiras de abordar tarefas estratégicas (o “como” da aprendizagem) e as várias maneiras de tornar-se e permanecer engajado no aprendizado (o “porquê” da aprendizagem) (EDYBURN, 2010; MEYER; ROSE; GORDON, 2014; ROSE; MEYER, 2002). Estes três princípios que fundamentam esta forma de prática educativa se complementam com pautas ou diretrizes para sua aplicação em qualquer nível educacional. Princípio I:Proporcionar Modos Múltiplos de Apresentação (O “quê” da aprendizagem). Os estudantes diferem nos modos como percebem e compreendem a informação que lhes é apresentada. Por exemplo, aqueles com deficiências sensoriais (cegos e surdos), com dificuldades de aprendizagem ou transtornos específicos de aprendizagem (dislexia, discalculia, disortografia, transtorno do déficit de atenção e/ou hiperatividade), com outras línguas ou culturas, podem requerer maneiras distintas de ascender aos conteúdos. Outros, simplesmente, poderão captar a informação de forma mais rápida ou mais eficiente através de formatos visuais ou auditivos do que com um texto impresso. O DUA parte da base de que a aprendizagem e a transferência do aprendizado devem ocorrer proporcionando múltiplas formas de apresentações, diversas formas de apresentar um mesmo conteúdo, atividade, pois isso permite atender a variabilidade dos estudantes, desde a consideração das inteligências múltiplas e, no tempo, fazer conexões interiores, assim como entre os conceitos. Em resumo, não há um meio de representação ótima ou ideal para todos os estudantes; proporcionar modos múltiplos de apresentação dos conteúdos é essencial para chegar a todos. Princípio II:Proporcionar Modos Múltiplos de Ação e Expressão (O “como” da aprendizagem). Os estudantes diferem nas formas como procuram o conhecimento e expressam o que sabem. Por exemplo, as pessoas com alterações significativas de movimento (paralisia cerebral), aqueles com dificuldades nas habilidades estratégicas e organizativas (transtorno da função executiva), os que apresentam barreiras com a comunicaçãoetc., fazem a ação e expressão de aprendizagem de forma muito diferente. Alguns podem ser capazes de expressar-se bem com um texto escrito, mas não de forma oral, e vice-versa. Neste princípio se parte do reconhecimento de que a ação e a expressão requerem uma grande quantidade de estratégias, práticas e organização, pois cada um pode ter formas diferentes de expor o mesmo, sendo este outro aspecto em que os estudantes se diferenciam, relacionado com a criatividade e o pensamento divergente. Na realidade, não há um meio de ação e expressão ótimo ou ideal para todos os estudantes, os modelos de prova única para todos não são eficientes na hora de comprovar ou
image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871908 compreender os processos de aprendizagem, por isso há de se promover opções variadas para que a ação e a expressão se manifestem. Princípio III:Proporcionar Modos Múltiplos de Implicação, Engajamento e Envolvimento (O “porquê” da aprendizagem). As emoções das pessoas e a afetividade são um elemento crucial para a aprendizagem, e os estudantes diferem notoriamente nos modos em que podem ser provocados e motivados para aprender. Existe diversidade de fontes que influenciam na hora de explicar a variabilidade individual afetiva e de envolvimento. Podem ser fatores neurológicos e culturais, interesses pessoais, subjetividade e conhecimentos prévios, junto com outra variedade de fatores presentes nestas diretrizes. Alguns estudantes se interessam muito espontaneamente perante as novidades, enquanto outros não possuem o interesse em se incluir e assustam-se com esses fatos, preferindo as atividades rotineiras. Alguns estudantes preferem trabalhar sozinhos, enquanto outros preferem trabalhar com os companheiros. Na realidade, não há um único meio que seja ótimo para todos os estudantes em todos os contextos. Portanto, é essencial proporcionar modos múltiplos de implicação e envolvimento. Visando representar este processo de elaboração do planejamento, na imagem 1 expomos os objetivos de cada princípio, para que o professor possa se subsidiar nesse processo investigativo de organização de sua atividade de ensino, em uma perspectiva inclusiva. Imagem 1Princípios básicos do DUA para o planejamento docente na perspectiva inclusiva Fonte: CAST (2011).
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871909 Rose e Meyer (2002) reconhecem que estes três princípios estão diretamente relacionados com as três principais redes neurais uma relação intrínseca com a neurociência que estão envolvidas na variabilidade do processo de aprendizagem, em que se compreendem: as redes de reconhecimento (reunir e categorizar o que se vê, se ouve e se lê); as redes estratégicas (organizar e expressar ideias); as redes afetivas (ligam a experiência de aprendizagem a um fundo emocional, determinando o envolvimento e a motivação). A primeira rede, a de reconhecimento, que tem por princípio os Meios de Representação, abarca as diferentes maneiras de acessar uma informação ou conteúdo, seja por meio de habilidades visuais, auditivas e outras (ROSE et al.,2006). O princípio da representação aponta caminhos que podem ser oferecidos ao aprendiz, para que acessem conhecimentos prévios, conceitos e ideias a partir das informações apresentadas, ou seja, fornece suporte para construir o conhecimento sobre o assunto ensinado. Para isso, devem ser apresentados diversos exemplos, destacando as características marcantes e importantes de cada um, através de vários tipos de mídias e outros formatos que oferecem estas informações. Exemplos práticos envolveriam a utilização de livros digitais, softwares especializados e recursos de sites específicos, elaboração de cartazes, de esquemas e resumos de textos, construção de cartões táteis e visuais com códigos de cores, entre outros (ROSE; MEYER, 2002). A segunda rede, denominada de Rede Estratégica, tem como princípio a ação e a expressão, e engloba a demonstração daquilo que o estudante aprendeu, o que leva em consideração as escolhas do estudante, preservando sua autonomia (CAST, 2011). O professor deve ser o provedor aos alunos de oportunidades para que demonstrem o que sabem, por meio de atividades diferenciadas, que incluem ações físicas, meios de comunicação, construção de objetos, produção escritas, entre outras (ZERBATO; MENDES, 2018). A terceira rede é a afetiva, que corresponde ao princípio do engajamento, ou seja, o porquê da aprendizagem, a motivação que um estudante tem para aprender e a flexibilização e a disponibilização de vários meios que permite acolher as características de cada um, sua cultura, sua subjetividade e conhecimentos básicos, pois não existe uma norma para que a participação ocorra (CAST, 2011).
image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871910 Práticas educativas com o DUA Segundo o Centro de Tecnologia Especial Aplicada (CAST, 2011), instituição que fundou o conceito do DUA, liderada por Meyer e pesquisadores, a instituição educativa que fundamenta suas práticas no Desenho Universal para Aprendizagem compreende o currículo de forma flexível, construído a partir das características dos alunos e edificado em espaços comumente heterogêneos como a escola, em específico, a sala de aula. O reconhecimento destas diversidades dos estudantes pode direcionar o docente e a instituição a gerar mudanças e a criação e implementação de estratégias de ensino capazes de reduzir e minimizar as diferenças de aprendizado e das diferentes formas de se aprender. Este conhecimento nos permite uma reflexão sobre a variabilidade no processo da aprendizagem e a necessidade de repensar o modo como é realizado o ensino em uma relação mais próxima com as premissas do DUA na educação geral. O modelo atual nos leva à necessidade de repensarmos que ser “universal” não significa ser “igual para todos”, mas implica que currículos e materiais devam ser concebidos/projetados para acomodar a maior variedade possível de preferências e necessidades dos aprendizes, o que é fortemente defendido pelos autores Rappolt-Schlichtmann et al. (2013). É necessário e de fundamental importância antecipar o diagnóstico de uma turma, para que a variabilidade dos estudantes seja considerada como uma força no processo de planejamento instrucional (SMITH, 2012). Mesmo tendo consciência das diferenças da aprendizagem, ainda vivenciamos uma situação de grande dilema, tanto no Brasil quanto em outros países com outras realidades e necessidades educacionais, pois a construção de uma educação inclusiva permanece profundamente enraizada no discurso da Educação Especial (BAGLIERI et al., 2011), e a diversidade é algo bem mais amplo. Prais (2016) destaca a importância da construção de materiais didáticos pelos professores através de perspectivas inclusivas, a partir da identificação dos subsídios teóricos e práticos sobre a organização do ensino na educação inclusiva. Embora os recursos utilizados na construção dos materiais educativos para promover acessibilidade não sejam novos, seguir um guia a partir do DUA foi importante para entender as necessidades de adaptação de conteúdo didático (MARTINS; AMATO; ELISEO, 2018). Os princípios do DUA devem ser considerados para o planejamento das aulas, passando pela execução e indo até a avaliação. Os princípios do DUA devem atender essa reorganização,
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871911 chamada diferenciação, dos componentes essenciais do currículo, a saber (NATIONAL CENTER ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING, 2012): objetivos; estratégias de ensino; materiais e recursos; avaliação. Práticas DUA direcionadas para o desenho de objetivos Bock, Gesser e Nuernberg (2019), durante sua pesquisa, ouviram os participantes com o objetivo de compreender se os princípios e diretrizes do DUA atendiam às suas expectativas no que se refere à oferta dos recursos e estratégias metodológicas que contemplem diferentes perfis de aprendizagem. Segundo os autores, o frameworkdo DUA contemplou as falas dos participantes e revelou ser adequado para a aplicabilidade no planejamento e na oferta de cursos que se pretendem acessíveis, considerando, a priori, a existência de pessoas com diferentes características para participação e permanência nos cursos à distância, na Educação Superior. O DUA tem sido utilizado como uma ferramenta estratégica para a construção de cursos, materiais e conteúdo, que objetivam equiparar a aprendizagem de todas as pessoas com diferentes estilos de aprendizagem, sem a adaptação ou substituição de equipamento (ZHONG, 2012). Complementarmente a essa ideia, é preciso reforçar que o DUA não remove desafios acadêmicos, ele remove barreiras ao seu acesso (NIELSEN, 2013). Iniciativas como os Nano Online Open Courses, construídos sob as perspectivas inclusivas do DUA, podem ajudar a complementar a formação de estudantes através do desenvolvimento aprofundado de certos conteúdos e/ou capacidades. Certas Universidades, como, por exemplo, a Universidade de Alicante (Espanha), estão incentivando seus professores a desenvolverem iniciativas de formação continuada baseada nos princípios do DUA (GOMÉZ-PUERTA et al.,2018). O trabalho de Izzo (2012) enfatiza a importância dos professores estarem em sintonia com as necessidades educacionais de seus alunos e de uma maior flexibilidade no designinstrucional. A autora defende que o DUA oferece uma abordagem promissora para atender às necessidades de aprendizagem de todos os alunos, que sua estrutura desafia os educadores a repensarem a natureza do currículo escolar e capacita-os com a flexibilidade necessária para atender a uma população diversificada de alunos.
image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871912 Kennette e Wilson (2019), ao analisar a perspectiva dos alunos sobre o DUA, observaram que, em geral, os estudantes consideram que os princípios do DUA são úteis para a aprendizagem e que consideram importante que seus professores incluam esses elementos em seus currículos ministrados. Ao elaborar o currículo, considerações específicas podem ser dadas aos elementos que os alunos consideraram especialmente benéficos, porém o corpo docente também deve garantir que eles incluam elementos dos três princípios do DUA no mesmo. Lima e Oliveira (2020) concluíram que a inclusão do DUA no contexto educacional trouxe inúmeras implicações, uma vez que vem contribuindo para gerar oportunidades iguais de aprendizagem. Dessa forma, conhecer o modelo de design inserido nas organizações educacionais é fundamental para entender as características, desafios, limites e suas contribuições para o alcance dos objetivos educacionais. Segundo Bock (2019), o DUA contribuiu para a construção de processos educativos voltados ao acolhimento das necessidades dos diferentes perfis de estudantes do ensino a distância, na Educação Superior e, ainda, coaduna com as bases teóricas e conceituais adotadas no que se refere à concepção de deficiência. Todos os autores citados nesta seção consideram que a inclusão dos princípios do DUA, na construção dos objetivos a serem alcançados nos currículos escolares, trouxeram inúmeros benefícios para o entendimento do conteúdo pelos alunos com diferentes perfis e variadas necessidades educacionais. Sendo assim, é de fundamental importância que o currículo seja pensado a partir dos princípios inclusivistas do DUA. Práticas DUA direcionadas para o desenho de estratégias de ensino O estudo realizado por Prais (2020) apresenta o DUA como subsídio em processos de formação docente com o intuito de fazer com que as docentes refletissem sobre o ato de planejar e desenvolvessem estratégias mais acessíveis para favorecer a participação e a aprendizagem de todos os alunos nas atividades pedagógicas. Além disso, fora percebido que professores, ao longo do processo de formação proposto, se percebiam como peças fundamentais no processo de ensino de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), ou público-alvo da Educação Especial, bem como passaram a acreditar que o ato de aprender é possível a todos os alunos, a depender principalmente da postura e da prática do professor. Ainda segundo Prais (2020), a implementação do DUA na organização da prática pedagógica ofereceu aos professores suporte para reconhecer e atender às necessidades de aprendizagem de todos os alunos por meio da aplicação dos princípios. Em suma, esses estudos
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871913 defenderam a necessidade de formação docente para que haja a implantação do DUA no planejamento de ensino e a elaboração de atividades pedagógicas inclusivas. Segundo a autora, apenas o fato dos docentes refletirem sobre os princípios do DUA já os fazem repensar nas estratégias metodológicas a serem implementadas com o objetivo de atender às necessidades educacionais dos alunos. Se o objetivo é construir um currículo que atenda a todos os alunos, então é necessário o uso de metodologias de ensino baseadas no DUA. Smith (2012), em sua análise sobre como as pessoas aprendem com as instruções, sobre como diferentes abordagens interferem no aprendizado e como as estratégias de ensino satisfazem as diferenças individuais na aprendizagem, concluiu que o DUA oportuniza abordagens flexíveis inerentes aos formatos digitais e que isso pode ter um impacto positivo nas percepções dos alunos. Muitas das propostas da inclusão e do DUA acontecem por meio de tecnologias que incluem o uso de equipamentos de informática; porém, na contramão desse pensamento, diversos autores concordam que não há necessidade de implementação tecnológica, computadores ou internet, referindo-se às estratégias a serem implementadas como a chamada co-docência ou co-aprendizagem (FREY et al., 2011; KATZ, 2013; LEE; PICANCO, 2013): de fato, o DUA pode ser implementado com ou sem tecnologias. A integração dos princípios do DUA em diferentes cursos tem demonstrado, se for efetivamente implementado, ser um instrumento positivo nos aspectos motivacionais. Um estudo realizado com 92 alunos iraquianos da Educação Superior, em que nenhum deles apresentava algum tipo de deficiência auditiva ou visual ou outra deficiência aparente, obteve resultados que sugerem que o uso de tecnologias educacionais para abordar as limitações curriculares é uma ponte para aprimorar a vontade do aluno de aceitar o e-learning(AL-AZAWEI; PARSLOW; LUNDQVIST, 2017). Em um estudo realizado por Scott e Temple (2017), os autores chegaram à conclusão de que a criação de um softwarebaseado em princípios do DUA pode ajudar na mesclagem da Educação Especial e pedagogia em cursos onlinee no designe entrega de conteúdo em uma Educação Especial. Segundo Gronseth (2018), as estratégias de envolvimento do DUA ajudaram os alunos participantes do estudo a se sentirem mais conectados ao professor do curso e a outros alunos: o uso de uma estrutura baseada no DUA é um método válido para aumentar a motivação dos alunos.
image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871914 O DUA foi aplicado também como uma proposta que englobava orientações para a elaboração do material didático adaptado. Toyama (2019, p. 58) “ressaltou a essencialidade em trabalhar o conteúdo utilizando os princípios de inclusão, tal como o DUA”.Outras estratégias simples, eficazes e de baixo custo são atitudes que deveriam permear as práticas docentes, tais como: o destaque de conceitos chaves ao longo dos textos, a disponibilização de atividades de maneira escrita e oral, o fornecimento de resumos e de perguntas norteadoras juntamente aos textos indicados para leitura (DAVIES; SCHELLY; SPOONER, 2013; FREY et al.,2011; NIELSEN, 2013). No entanto, as estratégias devem ser pensadas intencionalmente e com muita responsabilidade, contemplando a premissa da ética e do cuidado. Sabemos que os alunos aprendem com estímulos diferentes e tempos diferentes. Algo que motiva um aluno pode não servir para motivar outro aluno a aprender. Uma estratégia de ensino pode estimular alunos de diferentes modos. Neste contexto, o uso do DUA é fundamental, pois seus princípios são baseados na flexibilidade dos métodos, despertando o interesse de todos, objetivando a aprendizagem de todos e diminuindo as barreiras do aprendizado. Práticas DUA direcionadas para o desenho de materiais e recursos. Larocco e Wilken (2013) ressaltam que os adultos aprendem melhor quando entendem o porquê de saber alguma coisa, ou seja, quando o que se aprende possui significado para eles. Outros autores identificaram que os estudantes se envolvem e se comprometem mais com a aprendizagem quando as metas de aprendizagem e o porquê de cada atividade a ser desenvolvida ficam evidentes, promovendo um maior engajamento dos aprendizes nos processos de ensino e aprendizagem (KATZ, 2013; KATZ; SUGDEN, 2013; MARINO et al., 2014; SMITH, 2012). Materiais bem elaborados, diversificados, otimização do tempo, mudanças no espaço físico da sala de aula, atividades grupais, entre outras estratégias de ensino, tornam a prática pedagógica um desafio diário, o que exige conhecimento por parte dos profissionais de estratégias que devem ser utilizadas, assim como mais informações sobre seu aluno e suas reais necessidades (GONÇALVES, 2006). Peixoto, Fernandes e Almeida (2020) demonstraram a importância do uso do DUA nas práticas pedagógicas, sobretudo no contexto da matemática para alunos com deficiência intelectual, e trouxeram a importância do conhecimento do DUA na formação de professores.
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871915 Estudos realizados com professores em duas Universidades na Califórnia, que incorporaram princípios do DUA no conteúdo dos cursos e nas práticas institucionais, evidenciaram a minimização das barreiras de aprendizagem entre alunos do ensino fundamental e médio (LEE; PICANCO, 2013).Em um estudo realizado com 138 eslovenos, cujo objetivo era categorizar as atividades realizadas no ambiente de aprendizagem virtual seguindo os princípios do DUA, o resultado mais positivo evidenciado é que os futuros professores realizam mais atividades com o uso de tecnologias em comparação aos demais professores, o que pode atender as diversas necessidades educacionais dos estudantes, mas ficam para trás na realização de atividades relacionadas ao engajamento e em atividades de colaboração. Seguindo os princípios e diretrizes do DUA, os professores são incentivados a fornecer várias atividades a fim de atender às diversas necessidades dos alunos, juntamente com o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) (LEBENICNIK; PITT; STARCIC, 2015). Chen, Bastedo e Howard (2018) destacaram que o design tecnológico de cursos online avaliados no campo de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), foram satisfatórios aos alunos, pois relataram que por serem apoiados nos princípios de aprendizagem do DUA, beneficiavam não apenas os alunos com deficiência, mas a todos os estudantes. Corroborando com essa afirmação, Martins e Ribeiro (2018) destacam que o DUA é uma proposta que visa garantir o acesso ao conteúdo a todos os acadêmicos. Em outro estudo, desta vez conduzido por Chuquimarca, Rodriguez e Bedón (2018), observou-se a importância do uso de tecnologias baseadas nos princípios do DUA como metodologia de ensino em um curso de Psicologia, com a finalidade de desenvolver competências digitais e a autonomia de aprendizagem nos alunos. Dentre os estudos lidos, salienta-se estudo conduzido por Bryans Bongey, Cizadlo e Kalnbach (2010), em que os autores propuseram o uso de um sitede cursos onlinea alunos de graduação em Biologia, planejado e implementado a fim de fornecer os benefícios do DUA. Essa intervenção foi usada para expandir os aspectos representacionais, estratégicos e afetivos do curso. Sanchez-Fuentes et al. (2016) discutem a necessidade de estudos para endossar o uso de metodologias inclusivas, sendo o DUA o paradigma mais apropriado e atual das leis educacionais chilenas. A perspectiva do DUA corrobora com toda uma proposta de educação inclusiva. Da mesma forma, sabe-se hoje que é impossível pensar em inclusão sem considerar a acessibilidade (SCHMITZ; REIS, 2018).
image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871916 Vários autores reconhecem que a abordagem do DUA se debruça nos processos de ensino e, em especial, em como tornar acessível o conhecimento independentemente das características de cada estudante, e que os professores em formação apresentaram certas dificuldades em pensar alternativas, que potencializem uma abordagem que contemple a heterogeneidade dos estudantes (LINDEMANNI; BASTOS; ROMAN, 2017). A construção de materiais e recursos visando o ensino e a aprendizagem também deve ser realizada sob a perspectiva dos princípios de inclusão do DUA. Alguns alunos aprendem mesmo com o uso de abstrações, outros só aprendem se forem utilizados materiais concretos, palpáveis, que facilitem o entendimento de conceitos e que diminuam as barreiras para a visualização de determinadas estruturas. O uso de abordagens e de materiais tecnológicos tem sido amplamente utilizada, com sucesso, sob os princípios do DUA. Porém, nem sempre tais recursos estão disponíveis para todos. Neste contexto, o DUA é um instrumento bastante eficaz para o planejamento de construção de materiais e de recursos visando a aprendizagem de todos os alunos. Práticas DUA direcionadas para a avaliação Neste aspecto reconhecemos que através da utilização do DUA foi possível constatar que os professores conseguiram (NEVES; PEIXOTO, 2020) perspectivar mudanças curriculares e propor outras formas de organizar a sua aula e/ou ministrar os conteúdos. Essas reorganizações devem ocorrer de modo que todos os estudantes possam interagir, participar e atuar de forma ativa; ter a experiência de um processo de reflexão sobre sua própria prática, tencionando-a, problematizando suas ações, analisando a natureza inclusiva ou não de seu fazer docente; avançar nas compreensões sobre os temas deficiência, inclusão, ensino de matemática, conteúdos, e, sobretudo, a respeito de quem é seu aluno, olhando-o antes de tudo como “pessoa”.Foi verificado um completo desconhecimento sobre esses temas e a falta de reflexão sobre suas condições de trabalho docente, que impedem uma prática favorável a todos os estudantes: salas de aula numerosas, falta de articulação com o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e formação continuada para o atendimento na sala comum, etc., crítica à viabilidade da proposta do DUA no contexto das escolas em que estão inseridos (tempo escolar versus conteúdos a ministrar) e a precariedade da profissão docente (carga horária elevada para dar conta).
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871917 Bell e Swart (2018) conduziram um estudo para alunos com deficiência intelectual avaliando sua percepção sobre o processo inclusivo na Universidade. Os participantes desse estudo fizeram uma série de recomendações importantes para a redução de barreiras no aprendizado, sendo a flexibilidade e a transformação curricular as principais barreiras de enfrentadas. De acordo com Ricardo, Saço e Ferreira (2017), os estudantes necessitam de igualdade de oportunidades e de equidade nas oportunidades. Segundo os autores, o DUA significa uma mudança na forma de pensar a prática educacional, com a flexibilização da maneira como a informação é apresentada e na maneira como os estudantes respondem ou expressam conhecimentos e habilidades. O DUA mostrou ser uma ferramenta que melhora o envolvimento dos alunos e contribui positivamente para as discussões e um melhor entendimento dos conteúdos no método de Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL), que é uma das principais abordagens pedagógicas utilizadas nos programas de graduação em Medicina (FATIMA et al., 2019). Sabemos que os processos e métodos de avaliação são amplamente estudados e discutidos por professores em todos os níveis de ensino. Sob a perspectiva do DUA, os alunos são levados a serem parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem e isso pode facilitar o trabalho do professor em relação à avaliação dos estudantes. Em relação aos critérios avaliativos que compõem o currículo, os autores Morris, Milton e Goldstone (2019) propuseram, em seu estudo, analisar as atividades avaliativas de uma universidade e mostraram ser necessária uma maior diversificação nos métodos avaliativos, a fim de atender a demanda de alunos com e sem incapacidades. Concluíram que processos inclusivos de avaliação e de feedbackna Educação Superior baseados nos princípios do DUA que priorizam múltiplos métodos avaliativos são essenciais para que a diversidade de nossos alunos seja reconhecida, valorizada e apoiada. Em um estudo de caso com alunos de um curso da área da saúde, Kumar e Wideman (2014) apresentaram um curso em que foram aplicados os princípios do DUA com variedade de meios de representação, de engajamento e de expressão. Ao final do curso, os alunos foram entrevistados com o intuito de identificar como o DUA influenciou sua percepção sobre a acessibilidade no curso. Foi identificado que os alunos se sentiam mais no controle do seu próprio processo de aprendizagem e mais confiantes para tomarem escolhas pessoais para melhor apoiar seu processo de aprendizagem. Isso evidencia a necessidade da inclusão dos princípios do DUA nos currículos dos cursos e nos planejamentos realizados por cada docente para realizarem suas práticas pedagógicas.
image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871918 As práticas pedagógicas, incluindo a avaliação dos alunos, baseadas nos princípios inclusivistas do DUA, são pensadas para serem flexíveis, diversificadas e que atendam às diferentes realidades e necessidades dos alunos. Sendo assim, é muito importante os docentes incluírem os princípios do DUA na construção de mecanismos e de estratégias para a avaliação, pois, só assim, serão mais justos ao avaliar seus alunos e propiciarão meios para que os alunos demonstrem o que foi aprendido. Considerações finais Os dados apresentados revelam que, para muitos pesquisadores na atualidade, focar seus estudos no DUA forma parte do seu interesse desde a perspectiva inclusiva ampla, e isto implica que a construção do conhecimento está em crescimento, que as práticas estão mudando, e uma perspectiva de diferenciação curricular pode ser uma alternativa para o atendimento a todos os estudantes. Mesmo assim, o presente estudo corrobora a incipiência de pesquisas realizadas no Brasil sobre o tema DUA (BOCK, 2019). Fica registrado que compreender os princípios e diretrizes do DUA atende às expectativas dos professores no que se refere às possibilidades de oferta dos recursos e estratégias metodológicas que contemplem diferentes perfis de aprendizagem. Além disso, estudantes consideram que os princípios do DUA são úteis para a aprendizagem e consideram importante que professores incluam esses elementos nos currículos ministrados. Assim, o planejamento baseado no DUA é válido e possibilita grandes mudanças. Partindo da base que estratégias de ensino satisfazem as diferenças individuais na aprendizagem, o DUA é uma potente ferramenta, seja desde a proposta de uso de tecnologias ou com orientações para a elaboração do material didático adaptado. Fica registrado que as estratégias de envolvimento do DUA ajudaram aos alunos a se sentirem mais conectados ao professor e a outros alunos, além do que o uso de uma estrutura baseada no DUA é um método válido para aumentar a motivação dos alunos. Está identificado também que os estudantes se envolvem e se comprometem mais com a aprendizagem quando as metas de aprendizagem e o porquê de cada atividade a ser desenvolvida são apresentados de forma clara. Fica demonstrada, assim, a importância do uso do DUA nas práticas pedagógicas e a eficiência, por exemplo, com relação ao designer tecnológico de cursos online, no campo de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Com isso, observa-se que essas adequações foram satisfatórias aos alunos, pois eles relataram que,
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871919 por serem apoiados nos princípios de aprendizagem do DUA, beneficiavam não apenas os alunos com deficiência, mas a todos os estudantes. Foi possível constatar que os professores conseguiram perspectivar mudanças curriculares e propor outras formas de organizar a sua aula e/ou ministrar os conteúdos, de modo que todos os estudantes pudessem interagir, participar, atuar de forma ativa e ter a experiência de um processo de reflexão sobre as próprias aprendizagens. O DUA pode significar uma mudança na forma de pensar a prática educacional, com a flexibilização da maneira como a informação é apresentada e na maneira proposta para que os estudantes respondem ou expressam conhecimentos e habilidades. Apartir da pesquisa, nota-se que os alunos se sentiam mais no controle do próprio processo de aprendizagem e mais confiantes para tomarem escolhas pessoais para melhor apoiar o processo de aprendizagem. Isso evidencia a necessidade da inclusão dos princípios do DUA e a necessidade de que a formação docente contenha mais práticas e tenham como objetivo a identificação das possíveis dificuldades no ensino em um ambiente de diversidades, sugerindo que os planos curriculares sejam construídos sob os princípios do DUA. Muito ainda deve ser feito para colocar as práticas de DUA na educação e passar do plano teórico ao da ação, oferecendo experiências ímpares que nos permitiriam crescer baseados na pesquisa-ação e contribuir para o desenvolvimento de práticas inclusivas baseadas no modelo do Desenho Universal para Aprendizagem. Para finalizar, embora nossa análise apenas tenha sido sobre alguns produtos, os dados revelam muitas pesquisas e relatos, o que pode ser significativo para o crescimento do interesse por este assunto no panorama da pesquisa sobre educação inclusiva no mundo e a colocação do valor das práticas educativas inclusivas na educação, neste caso, com o Desenho Universal para Aprendizagem. AGRADECIMENTOS: Os autores agradecem o apoio financeiro do PIBIC-Unifimes.
image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871920 REFERÊNCIASAL-AZAWEI, A.; PARSLOW, P.; LUNDQVIST, K. The effect of universal design for learning (UDL) application on e-learning acceptance: A structural equation model. International Review of Research in Open and Distributed Learning: IRRODL, v. 18, n. 6, p. 54-87, 2017. Disponível em: https://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/2880. Acesso em: 21 mar. 2020. BAGLIERI, S. et al. [Re]claiming “Inclusive Education” toward cohesion in educational reform: Disability studies unravels the myth of the normal child. Teachers College Record, v. 113, n. 10, p. 2122-2154, out. 2011. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/016146811111301001. Acesso em: 01 fev. 2020. BELL, D.; SWART, E. Learning experiences of students who are hard of hearing in higher education: Case study of a South African university. Inclusão Social, v. 6, n. 4, p. 137-148, 2018. Disponível em: https://www.ssoar.info/ssoar/handle/document/60650. Acesso em: 01 fev. 2020. BOCK, G. L. K.O Desenho Universal para a Aprendizagem e as contribuições na Educação à Distância.2019. Tese (Doutorado em Psicologia) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/214398. Acesso em: 18 abr. 2020. BOCK, G. L. K.; GESSER, M.; NUERNBERG, A. H. O desenho universal para aprendizagem no acolhimento das expectativas de participantes de cursos de educação a distância. Revista Educação Especial, v. 32, p. 64-71,2019. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/34504. Acesso em: 06 fev. 2020. BRASIL. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943[...]. Brasília, DF: Presidência da República, 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 15 fev. 2020. BRYANS BONGEY, S.; CIZADLO, G. E.; KALNBACH, L. Soluções combinadas: Usando um site de curso online suplementar para fornecer design universal para aprendizagem (UDL). Campus-Wide Information Systems, v. 27, n. 1, p. 4-16, 2010. Disponível em: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/10650741011011246/full/html. Acesso em: 18 jun. 2021. CAST. Desenho Universal para Orientações de Aprendizagem versão 2.0.Wakefield, MA: Autor, 2011. CHA, H. J.; AHN, M. L. Development of design guidelines for tools to promote differentiated instruction in classroom teaching. Asia Pacific Education Review, v. 15, p. 511-523, jul. 2014. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s12564-014-9337-6. Acesso em: 01 fev. 2020.
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image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871923 MARINO, M. T. et al. UDL in the middle school science classroom: can video games and alternative text heighten engagement and learning for students with learning disabilities?Learning Disability Quarterly, v. 37, n. 2, p. 87-99, 2014. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0731948713503963. Acesso em: 01 fev. 2020. MARTINS, V. F.; AMATO, C. A. H.; ELISEO, M. A. Desafios para o desenvolvimento de aplicações computacionais para o contexto de Distúrbios do Desenvolvimento. In: AMATO, C. A. H.; BRUNONI, D.; BOGGIO, P. S. (org.). Distúrbios do Desenvolvimento - Estudos Interdisciplinares.1. ed. Sao Paulo: Memnon, 2018. Disponível em: https://redeassocialpg.wordpress.com/2019/06/27/publicacoes-para-download-2/. Acesso em: 08 mar. 2020. MEYER, A.; ROSE, D.; GORDON, D. Universal design for learning: Theory and practice. Wakefield, MA: CAST, 2014. MORRIS, C.; MILTON, E.; GOLDSTONE, R. Case study: Suggesting choice: Inclusive assessment processes. Higher Education Pedagogies,v. 4, n. 1, p. 435-447, 2019. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/23752696.2019.1669479. Acesso em: 01 fev. 2020. NATIONAL CENTER ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING. UDL in your state. Wakefield, MA: CAST, 2012. Disponível em: http://www.udlcenter.org/advocacy/state. Acesso em: 01 fev. 2020. NEVES, F. P. L.; PEIXOTO, J. L. B. Desenho universal para aprendizagem: Reflexões sobre o desenvolvimento de aulas de Matemática. Revista Exitus,v. 10, n. 1, p. 1-30, 2020. Disponível em: http://www.ufopa.edu.br/portaldeperiodicos/index.php/revistaexitus/article/view/1153. Acesso em: 01 fev. 2020. NIELSEN, D. Universal Design in first-year composition - why do we need it, how can we do it? The CEAFórum, Murray, v. 42, n. 2, p. 3-29, 2013. Disponível em: https://eric.ed.gov/?id=EJ1018262. Acesso em: 22 fev. 2020. PEIXOTO, J. L. B.; FERNANDES, C. A.; ALMEIDA, W. G. A matemática no PIBID Interdisciplinar: Educação inclusiva. Revista Educação, Artes e Inclusão, v. 16, n. 1, p. 100-126, 2020. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/14652. Acesso em: 19 out. 2020. PRAIS, J. L. S. Formação inclusiva com licenciandas em Pedagogia: Ações pedagógicas baseadas no desenho universal para a aprendizagem. 2016. Dissertação (Mestrado em Ensino) Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2016. Disponível em: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1910. Acesso em: 19 fev. 2020. RAO, K.; OK, M. W.; BRYANT, B. R. A review of research on Universal Design Educational models. Remedial and Special Education, Austin, v. 35, n. 3, p. 153-166, fev. 2014. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0741932513518980 Acesso em: 11 fev. 2020.
image/svg+xmlPráticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871924 RAPPOLT-SCHLICHTMANN, G. et al. A research reader in universal design for learning. Cambridge, MA: Harvard Education Press, 2013. Disponível em: https://eric.ed.gov/?id=ED568725. Acesso em: 26 fev. 2020. RIBEIRO, J. L. D.; MARTINS, L. M. Os fatores de engajamento do estudante na modalidade de ensino a distância. Revista Gestão Universitária na América Latina GUAL, v. 11, n. 2, p. 249-273, 2018. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=319356242012. Acesso em: 01 fev. 2020. RICARDO, D. C.; SAÇO, L. F.; FERREIRA, E. L. O desenho universal na educação: Novos olhares diante da inclusão do ser deficiente. Revista Ibero-americana de estudos em Educação,v. 12, n. esp. 2, p. 1524-1538, ago. 2017. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/10083. Acesso em: 01 fev. 2020. ROSE, D. H. et al. Universal design for learning in postsecondary education: Reflections on principles as their application. Journal of Postsecondary Education and Disability,v. 19, n. 2, p. 1-27, 2006. Disponível em: https://eric.ed.gov/?id=EJ844630. Acesso em: 11 fev. 2020. ROSE, D. H.; MEYER, A. Teaching every student in the digital age: Universal design for learning. Alexandria, VA: Association for Supervision and Curriculum Development, 2002. Disponível em: https://eric.ed.gov/?id=ED466086. Acesso em: 21 fev. 2020. SÁNCHEZ-FUENTES, S. et al. Factor Analysis of Teacher Perceptions of Universal Learning Design. Revista latinoamericana de educación inclusiva,v. 10, n. 2, p. 135-149, 2016. Disponível em: http://www.rinace.net/rlei/numeros/vol10-num2/art7.pdf. Acesso em: 18 out. 2020. SCHMITZ, E. X. S.; REIS, S. C. Sala de aula invertida: Investigação sobre o grau de familiaridade conceitual teórico-prático dos docentes da universidade. ETD - Educação Temática Digital,Campinas, v. 20, n. 1, p. 153-175, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8648110. Acesso em: 01 fev. 2020. SCOTT, L. A.; TEMPLE, P. A conceptual framework for building UDL in a special education distance education course. Journal of Educators Online, v. 14, n. 1, jan. 2017. Disponível em: https://eric.ed.gov/?id=EJ1133749. Acesso em: 13 mar. 2020. SMITH, F. G. Analyzing a College course that adheres to the Universal Design for Learning (UDL) framework. Journal of the Scholarship of Teaching and Learning, Boston, v. 12, n. 3, p. 31-61, set. 2012. Disponível em: https://eric.ed.gov/?id=EJ992116. Acesso em: 08 mar. 2020. TOYAMA, K. S. F. Orientações didáticas para o ensino de química na perspectiva inclusiva: A elaboração e o uso de materiais adaptados para alunos cegos. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Química) Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2019. Disponível em: https://riut.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/12357. Acesso em: 18 out. 2021. ZERBATO, A. P.; MENDES, E. G. Desenho universal para a aprendizagem como estratégia de inclusão escolar. Educação Unisinos, n. 22, v. 2, p. 147-155, abr./jun. 2018. Disponível
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871925 em: https://www.redalyc.org/journal/4496/449657611004/449657611004.pdf. Acesso em: 21 fev. 2020 ZHONG, Y. Universal Design for Learning (UDL) in Library Instruction. College and Undergraduate Libraries, Bakersfield, v. 19, n. 1, p. 33-45, 2012. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10691316.2012.652549. Acesso em: 15 mar. 2021. Como referenciar este artigoSEBASTIÁN-HEREDERO, E.; MOREIRA, S. F. C.; MOREIRA, F. R. Práticas educativas pautadas no desenho universal para aprendizagem (DUA). Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.17087 Submetido em:18/12/2021 Revisões requeridas em: 06/03/2022 Aprovado em: 27/05/2022 Publicado em: 01/07/2022 Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.Revisão, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xmlPrácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871912 PRÁCTICAS EDUCATIVAS BASADAS EN EL DISEÑO UNIVERSAL PARA EL APRENDIZAJE (DUA) PRÁTICAS EDUCATIVAS PAUTADAS NO DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM (DUA) EDUCATIONAL PRACTICES BASED ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING (UDL)Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO1Samantha Ferreira da Costa MOREIRA2Fernando Ricardo MOREIRA3RESUMEN: Este trabajo tiene como objetivo presentar el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA), con sus principios y su utilización en prácticas educativas relacionadas a los componentes esenciales del currículo: objetivos, metodologías, materiales, recursos y evaluación. A partir de una investigación de tipo cualitativo, desarrollada por medio de búsqueda bibliográfica sobre el DUA con foco en la Educación Superior. Nos planteamos que trabajar con DUA puede significar un cambio en la forma de pensar sobre las prácticas educativas, pues propone, desde el planteamiento de ideas para conseguir la motivación de los aprendices, una flexibilización de las formas como la información es presentada y en la manera propuesta para que los estudiantes expresen los conocimientos adquiridos. Constatamos que diversos investigadores propusieron otras formas de organizar sus clases y/o programar las actividades, de modo que todos los estudiantes pudiesen interactuar, participar y aprender, así como poder reflexionar sobre sus propios aprendizajes, con una connotación más motivadora. Eso pone de manifiesto la necesidad de pensar sobre la inclusión de los principios del DUA en la planificación docente para una escuela de calidad, equidad y para todos. PALABRAS CLAVE: Diseño Universal para el Aprendizaje. DUA. Prácticas educativas. Inclusión. RESUMO: Este artigo objetiva apresentar o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), os princípios e uso no desenvolvimento de práticas educativas relacionadas aos componentes essenciais do currículo: objetivos, estratégias de ensino, materiais, recursos e avaliação. Trata-se de um estudo qualitativo, cunhado pela pesquisa bibliográfica acerca do DUA, e direcionado para a Educação Superior. O DUA pode significar uma mudança no pensamento da prática educacional, a partir de um trabalho de motivação para com os estudantes, 1Universidad Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brasil. Profesor visitante extranjero en PPGEDU, FAED/UFMS. Profesor jubilado (UAH España). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0293-4395. E-mail: eladio.sebastian@gmail.com 2Centro Universitario de Mineiros (UNIFIMES), Mineiros GO Brasil. Profesora Adjunta del Curso de Medicina. Estudiante de doctorado en Educación (UFMS). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5144-2595. E-mail: samantha.ferreira@unifimes.edu.br 3Universidad Federal de Jataí (UFJ), Jataí GO Brasil. Profesor Adjunto y Coordinador del curso de Matemáticas. Doctorado en Ingeniería Mecánica (UFU). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7245-3525. E-mail: frmoreira@ufj.edu.br
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871913 servindo-se da flexibilização da maneira como a informação é apresentada e na maneira proposta para que os estudantes respondam ou expressem conhecimentos e habilidades. Constatamos que os pesquisadores conseguiram propor outras formas de organizar suas aulas e/ou ministrar os conteúdos, de modo que todos os estudantes pudessem interagir, participar e aprender ativamente; ter a experiência de um processo de reflexão sobre suas próprias aprendizagens, ficando mais engajados no processo. Isso evidencia a necessidade de pensar na inclusão dos princípios do DUA nos planejamentos docentes para uma escola de qualidade, com equidade e para todos. PALAVRAS-CHAVE: Desenho Universal para Aprendizagem. DUA. Práticas educativas. Inclusão. ABSTRACT:This article intends to present the Universal Design for Learning, with its principles and its use in educational practices fundamentally on the essential components of the curriculum: objectives, methodologies, resources and evaluation. From a qualitative research, developed through a bibliographic research on the UDL with a focus on Higher Education. We consider that working with UDL can mean a change in the way of thinking about educational practices, since it proposes, from the approach of ideas to achieve the motivation of the learners, a flexibility in the ways in which the information is presented and in the way proposal for students to express the knowledge acquired. We found that various researchers proposed other ways of organizing their classes and/or scheduling activities, so that all students could interact and learn, as well as be able to reflect on their own learning, with a more motivating connotation. This shows the need to think about the inclusion of the UDL principles in teaching planning for a school of quality, equity and for all. KEYWORDS: Universal Design for Learning. UDL. Educational Practices. Inclusion.Introducción En un intento por satisfacer una creciente demanda de inclusión y minimizar las barreras en la escolarización de todos los estudiantes, incluidos aquellos con discapacidad, la perspectiva del Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) se presenta como otra posibilidad de práctica educativa en el proceso de desarrollo de entornos educativos flexibles y organizados, cuyos principios y pautas permiten la no jerarquización o favoreciendo una única forma de aprendizaje, pero promoviendo una mayor interacción y aprendizaje para estudiantes y profesores (CHA; AHN, 2014; EDYBURN, 2010; RAO; OK;BRYANT, 2014; ROSE et al.,2006). Para poder materializar las prácticas de enseñanza inclusiva, es necesario, entre otras cosas, alguna forma de reorganización del currículo escolar, ya que la propuesta debe ser considerada, por la normativa brasileña, como abierta y flexible. Conceptualmente, debemos
image/svg+xmlPrácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871914 considerar que encontramos, dentro de esta perspectiva, las llamadas adaptaciones o adaptaciones, las flexibilidades y, también, las diferenciaciones curriculares. Una de las herramientas que demuestran una integridad para el desarrollo de la educación inclusiva es la llamada diferenciación curricular, que se realiza en el DUA con sus tres principios, que permiten crear entornos de aprendizaje desafiantes y atractivos para todos los estudiantes. El modelo de organización curricular del DUA es una herramienta con gran potencial en la lucha contra la discriminación y la exclusión, en comparación con otras prácticas pedagógicas inclusivas, no menos válidas, pero dirigidas a un solo alumno. Hoy en día, ya existe el entendimiento de que todos los estudiantes pueden aprender, tanto a través del DUA como por formas individualizadas de organización curricular. El uso del Diseño Universal para el Aprendizaje, basado en lo anterior en la Ley de Oportunidades de Educación Superior de 2008 (BRASIL, 2008), tiene una serie de referencias científicamente válidas para guiar la práctica educativa que: a) Proporciona flexibilidad en las formas en que se presenta la información, y en las formas en que los estudiantes responden o demuestran sus conocimientos y habilidades, y en las formas en que los estudiantes están motivados y se comprometen con su propio aprendizaje; b) Reduce las barreras en la forma en que enseña, proporciona adaptaciones apropiadas, ayudas / ayudas y desafíos, y mantiene altas expectativas de éxito para todos los estudiantes, incluidos aquellos con discapacidades y aquellos que están limitados por sus habilidades lingüísticas en el idioma de aprendizaje. A partir de lo anterior, este artículo pretende presentar el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA), así como los principios y uso en el desarrollo de prácticas educativas relacionadas con los componentes esenciales del currículo, es decir: objetivos, estrategias de enseñanza, materiales, recursos y evaluación. Se trata de un estudio cualitativo, acuñado por la investigación bibliográfica sobre DUA, en el que, en Brasil, todavía hay pocos estudios, que también están dirigidos a la Educación Superior. Describiremos los principios filosóficos de la DUA y las prácticas educativas desde la perspectiva de la DUA. El diseño universal para el aprendizaje Inicialmente, para entender de qué estamos hablando, debemos partir de la explicación y comprensión de los principios del DUA: las múltiples formas de acceso a la información y al
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871915 conocimiento ("qué" del aprendizaje); las diversas formas de abordar las tareas estratégicas (el "cómo" del aprendizaje) y las diversas formas de involucrarse y mantenerse involucrado en el aprendizaje (el "por qué" del aprendizaje) (EDYBURN, 2010; MEYER; ROSA; GORDON, 2014; ROSA; MEYER, 2002). Estos tres principios que subyacen a esta forma de práctica educativa se complementan con pautas o pautas para su aplicación en cualquier nivel educativo. Principio I:Proporcionar múltiples modos de presentación (el "qué" del aprendizaje). Los estudiantes difieren en las formas en que perciben y entienden la información que se les presenta. Por ejemplo, las personas con discapacidad sensorial (ciegas y sordas), con dificultades de aprendizaje o trastornos específicos del aprendizaje (dislexia, discalculia, disortografía, trastorno por déficit de atención con hiperactividad, con otras lenguas o culturas, pueden requerir diferentes formas de ascender a los contenidos. Otros simplemente podrán capturar información más rápido o de manera más eficiente a través de formatos visuales o auditivos que con texto impreso. El DUA se basa en la base de que el aprendizaje y la transferencia de aprendizaje deben ocurrir al proporcionar múltiples formas de presentaciones, diversas formas de presentar el mismo contenido, actividad, porque esto permite satisfacer la variabilidad de los estudiantes, desde la consideración de inteligencias múltiples y, en el tiempo, hacer conexiones interiores, así como entre conceptos. En resumen, no existe una representación óptima o ideal para todos los estudiantes; proporcionar múltiples modos de presentación de contenido es esencial para llegar a todos. Principio II:Proporcionar múltiples modos de acción y expresión (el "cómo" del aprendizaje). Los estudiantes difieren en las formas en que buscan el conocimiento y expresan lo que saben. Por ejemplo, personas con cambios significativos en el movimiento (parálisis cerebral), aquellos con dificultades en las habilidades estratégicas y organizativas (trastorno de la función ejecutiva), aquellos con barreras para la comunicaciónetc., hacer la acción y expresión del aprendizaje de manera muy diferente. Algunos pueden ser capaces de expresarse bien con un texto escrito, pero no oralmente, y viceversa. En este principio, se basa en el reconocimiento de que la acción y la expresión requieren de un gran número de estrategias, prácticas y organización, pues cada una puede tener diferentes formas de exponer las mismas, siendo este otro aspecto en el que los estudiantes se diferencian, relacionado con la creatividad y el pensamiento divergente. En realidad, no existe un medio de acción y expresión que sea óptimo o ideal para todos los estudiantes, los modelos de prueba única para todos no son eficientes a la hora de probar o
image/svg+xmlPrácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871916 comprender los procesos de aprendizaje, por lo que existen variadas opciones de acción y expresión para manifestarse. Principio III:Proporcionar múltiples modos de implicación, compromiso y compromiso (el "por qué" del aprendizaje). Las emociones y la afectividad de las personas son un elemento crucial para el aprendizaje, y los estudiantes difieren notoriamente en las formas en que pueden ser provocados y motivados para aprender. Existe una diversidad de fuentes que influyen en el momento de explicar la variabilidad y participación afectiva individual. Pueden ser factores neurológicos y culturales, intereses personales, subjetividad y conocimientos previos, junto con otra variedad de factores presentes en estas pautas. Algunos estudiantes se interesan muy espontáneamente en las noticias, mientras que otros no tienen interés en incluirse a sí mismos y se asustan por estos hechos, prefiriendo las actividades rutinarias. Algunos estudiantes prefieren trabajar solos, mientras que otros prefieren trabajar con sus compañeros. En realidad, no hay un solo medio que sea ideal para todos los estudiantes en todos los contextos. Por lo tanto, es esencial proporcionar múltiples modos de participación y participación. Con el objetivo de representar este proceso de elaboración de la planificación, en la imagen 1 exponemos los objetivos de cada principio, para que el docente pueda apoyarse en este proceso investigativo de organización de su actividad docente, en una perspectiva inclusiva. Imagen 1- Principios básicos de DUA para la planificación docente desde una perspectiva inclusiva Fuente: CAST (2011)
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871917 Rose y Meyer (2002) reconocen que estos tres principios están directamente relacionados con las tres redes neuronales principales, una relación intrínseca con la neurociencia, que están involucradas en la variabilidad del proceso de aprendizaje, que incluyen: redes de reconocimiento (reunir y categorizar lo que se ve, se oye y se lee); redes estratégicas (organización y expresión de ideas); redes afectivas (vincular la experiencia de aprendizaje a un trasfondo determinando la implicación y la motivación). La primera red, la red de reconocimiento, que tiene como principio los Medios de Representación, engloba las diferentes formas de acceder a la información o contenidos, ya sea a través de habilidades visuales, auditivas y de otro tipo (ROSE et al.,2006). El principio de representación señala caminos que se pueden ofrecer al alumno, para que pueda acceder a conocimientos previos, conceptos e ideas a partir de la información presentada, es decir, proporciona apoyo para construir conocimiento sobre la materia impartida. Para ello, se deben presentar varios ejemplos, destacando las características llamativas e importantes de cada uno, a través de diversos tipos de medios y otros formatos que ofrecen esta información. Ejemplos prácticos incluirían el uso de libros digitales, software especializado y recursos de sitios web específicos, preparación de carteles, esquemas y resúmenes de textos, construcción de tarjetas táctiles y visuales con códigos de colores, entre otros (ROSE; MEYER, 2002). La segunda red, llamada Red Estratégica, tiene como principio la acción y la expresión, y abarca la demostración de lo que el estudiante ha aprendido, que tiene en cuenta las elecciones del estudiante, preservando su autonomía (CAST, 2011). El docente debe ser el proveedor a los estudiantes de oportunidades para demostrar lo que saben, a través de actividades diferenciadas, que incluyen acciones físicas, medios de comunicación, construcción de objetos, producción escrita, entre otros (ZERBATO; MENDES, 2018). La tercera red es afectiva, que corresponde al principio de compromiso, es decir, la razón del aprendizaje, la motivación que tiene un estudiante para aprender y la flexibilidad y la provisión de diversos medios que permiten acoger las características de cada uno, su cultura, su subjetividad y conocimientos básicos, porque no existe una norma para que se produzca la participación (CAST, 2011).
image/svg+xmlPrácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871918 Prácticas educativas con el DUA De acuerdo con el Centro de Tecnología Aplicada Especial (CAST, 2011), institución que fundó el concepto DUA, dirigida por Meyer e investigadores, la institución educativa que basa sus prácticas en el Diseño Universal para el Aprendizaje comprende el currículo de manera flexible, construido a partir de las características de los estudiantes y construidos en espacios comúnmente heterogéneos como la escuela, en particular, el aula. El reconocimiento de las diversidades de estos estudiantes puede dirigir a los docentes e instituciones a generar cambios y la creación e implementación de estrategias de enseñanza capaces de reducir y minimizar las diferencias en el aprendizaje y las diferentes formas de aprendizaje. Este conocimiento nos permite reflexionar sobre la variabilidad en el proceso de aprendizaje y la necesidad de repensar cómo se realiza la enseñanza en una relación más estrecha con las premisas del DUA en la educación general. El modelo actual nos lleva a la necesidad de repensar que ser "universal" no significa ser "igual para todos", sino que implica que los currículos y los materiales deben diseñarse para adaptarse a la mayor variedad posible de preferencias y necesidades de los estudiantes, lo que es fuertemente defendido por los autores Rappolt-Schlichtmann et al.(2013). Es necesario y de fundamental importancia anticipar el diagnóstico de una clase, de manera que la variabilidad de los estudiantes sea considerada como una fuerza en el proceso de planificación instruccional (SMITH, 2012). Aun siendo conscientes de las diferencias en el aprendizaje, todavía experimentamos una situación de gran dilema, tanto en Brasil como en otros países con otras realidades y necesidades educativas, porque la construcción de una educación inclusiva sigue profundamente arraigada en el discurso de la Educación Especial (BAGLIERI et al., 2011), y la diversidad es algo mucho más amplio. Prais (2016) destaca la importancia de la construcción de materiales didácticos por parte de los docentes a través de perspectivas inclusivas, a partir de la identificación de subsidios teóricos y prácticos sobre la organización de la enseñanza en educación inclusiva. Aunque los recursos utilizados en la construcción de materiales educativos para promover la accesibilidad no son nuevos, seguir una guía del DUA fue importante para entender las necesidades de adaptación de los contenidos didácticos (MARTINS; AMATO; ELISEO, 2018). Los principios del DUA deben ser considerados para la planificación de las clases, pasando por la ejecución y acudiendo a la evaluación. Los principios del DUA deben cumplir
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871919 con esta reorganización, llamada diferenciación, de los componentes esenciales del plan de estudios, a saber: (NATIONAL CENTER ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING, 2012): objetivos; estrategias de enseñanza; materiales y recursos; evaluación. Prácticas de DUA dirigidas al diseño de objetivos Bock, Gesser y Nuernberg (2019), durante su investigación, escucharon a los participantes para comprender si los principios y directrices del DUA cumplían con sus expectativas con respecto a la provisión de recursos metodológicos y estrategias que incluyen diferentes perfiles de aprendizaje. Según los autores, el frameworkdua contempló las declaraciones de los participantes y reveló ser adecuadas para la aplicabilidad en la planificación y oferta de cursos que se pretenden ser accesibles, considerando, a priori, la existencia de personas con diferentes características para la participación y permanencia en los cursos a distancia, en la Educación superior. El DUA se ha utilizado como una herramienta estratégica para la construcción de cursos, materiales y contenidos, que tienen como objetivo equiparar el aprendizaje de todas las personas con diferentes estilos de aprendizaje, sin la adaptación o reemplazo de equipos (ZHONG, 2012). Además de esta idea, es necesario reforzar que el DUA no elimina los desafíos académicos, sino que elimina las barreras a su acceso (NIELSEN, 2013). Iniciativas como Nano Online Open Courses, construidos desde las perspectivas inclusivas de la DUA, pueden ayudar a complementar la capacitación de los estudiantes a través del desarrollo en profundidad de ciertos contenidos y / o capacidades. Algunas universidades, como la Universidad de Alicante (España), están animando a sus profesores a desarrollar iniciativas de educación continua basadas en los principios de DUA (GOMÉZ-PUERTA et al.,2018). El trabajo de Izzo (2012) enfatiza la importancia de que los maestros estén en sintonía con las necesidades educativas de sus estudiantes y una mayor flexibilidaden el diseño instruccional. El autor argumenta que el DUA ofrece un enfoque prometedor para satisfacer las necesidades de aprendizaje de todos los estudiantes que su estructura desafía a los educadores a repensar la naturaleza del currículo escolar y empoderarlos con la flexibilidad necesaria para satisfacer a una población diversa de estudiantes.
image/svg+xmlPrácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871920 Kennette y Wilson (2019), al analizar la perspectiva de los estudiantes sobre el DUA, observaron que, en general, los estudiantes consideran que los principios del DUA son útiles para el aprendizaje y que consideran importante que sus maestros incluyan estos elementos en sus planes de estudio enseñados. Al preparar el plan de estudios, se pueden dar consideraciones específicas a los elementos que los estudiantes consideraron especialmente beneficiosos, pero la facultad también debe asegurarse de que incluyan elementos de los tres principios de DUA en él. Lima y Oliveira (2020) concluyeron que la inclusión del DUA en el contexto educativo tuvo numerosas implicaciones, ya que ha contribuido a generar igualdad de oportunidades de aprendizaje. Así, conocer el modelo de diseño insertado en las organizaciones educativas es fundamental para comprender las características, retos, límites y sus aportes al logro de los objetivos educativos. Según Bock (2019), el DUA contribuyó a la construcción de procesos educativos orientados a acoger las necesidades de los diferentes perfiles de estudiantes a distancia en la Educación Superior y también es consistente con las bases teóricas y conceptuales adoptadas con respecto a la concepción de la discapacidad. Todos los autores mencionados en este apartado consideran que la inclusión de principios DUA, en la construcción de los objetivos a alcanzar en los currículos escolares, han aportado numerosos beneficios para la comprensión de contenidos por parte de alumnos con diferentes perfiles y variadas necesidades educativas. Por lo tanto, es de fundamental importancia que el currículo se piense en base a los principios de inclusión del DUA. Prácticas DUA orientadas a definir estrategias de enseñanza El estudio realizado por Prais (2020) presenta el DUA como un apoyo en los procesos de formación docente con el fin de hacer reflexionar a los docentes sobre el acto de planificar y desarrollar estrategias más accesibles para favorecer la participación y el aprendizaje de todos los estudiantes en las actividades pedagógicas. Además, se percibió que los profesores, a lo largo del proceso de formación propuesto, si se percibían a sí mismos como piezas fundamentales en el proceso de enseñanza del alumnado con Necesidades Educativas Especiales (NEE), o público objetivo de Educación Especial, así como llegaron a creer que el acto de aprendizaje es posible para todos los alumnos, dependen principalmente de la postura y la práctica del maestro.
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871921 También según Prais (2020), la implementación del DUA en la organización de la práctica pedagógica ofreció a los maestros apoyo para reconocer y satisfacer las necesidades de aprendizaje de todos los estudiantes a través de la aplicación de los principios. Además, estos estudios defendieron la necesidad de formación docente para que exista la implementación del DUA en la planificación docente y la elaboración de actividades pedagógicas inclusivas. Según el autor, solo el hecho de que los docentes reflexionen sobre los principios del DUA ya les hace replantearse las estrategias metodológicas a implementar para satisfacer las necesidades educativas de los estudiantes. Si el objetivo es construir un plan de estudios que satisfaga a todos los estudiantes, entonces es necesario utilizar metodologías de enseñanza basadas en DUA. Smith (2012), en su análisis de cómo las personas aprenden de las instrucciones, cómo los diferentes enfoques interfieren con el aprendizaje y cómo las estrategias de enseñanza satisfacen las diferencias individuales en el aprendizaje, concluyó que el DUA proporciona enfoques flexibles inherentes a los formatos digitales y que esto puede tener un impacto positivo en las percepciones de los estudiantes. Muchas de las propuestas de inclusión y DUA se realizan a través de tecnologías que incluyen el uso de equipos informáticos; sin embargo, en el contrato de este pensamiento, varios autores coinciden en que no hay necesidad de implementación tecnológica, informática o internet, refiriéndose a las estrategias a implementar como la llamada co-enseñanza o co-aprendizaje (FREY et al., 2011; KATZ, 2013; LEE; PICANCO, 2013): de hecho, el DUA se puede implementar con o sin tecnologías. La integración de los principios dua en diferentes cursos ha demostrado, si es efectivamente implementado, ser un instrumento positivo en los aspectos motivacionales. Un estudio realizado con 92 estudiantes iraquíes de Educación Superior, en los que ninguno de ellos tuviera ningún tipo de discapacidad auditiva o visual u otra discapacidad aparente, obtuvo resultados que sugieren que el uso de tecnologías educativas para abordar las limitaciones curriculares es un puente para mejorar la disposición del estudiante a aceptar el e-learning(AL-AZAWEI; PARSLOW; LUNDQVIST, 2017). En un estudio realizado por Scott e Temple (2017), los autores llegaran a la conclusión de que la creación de un softwarebasado en los principios de DUA puede ayudar en la combinación de educación especial y pedagogía en onliney en el designy entrega de contenidos en una Educación Especial. Según Gronseth (2018), las estrategias de compromiso de DUA ayudaron a los estudiantes que participaron en el estudio a sentirse más conectados con el maestro del curso y
image/svg+xmlPrácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871922 otros estudiantes: el uso de una estructura basada en DUA es un método válido para aumentar la motivación de los estudiantes. El DUA también se aplicó como una propuesta que incluía directrices para la preparación de material didáctico adaptado. Toyama (2019, p. 58) "destacó la esencialidad de trabajar el contenido utilizando los principios de inclusión, como el DUA". Otras estrategias simples, efectivas y de bajo costo son las actitudes que deben impregnar las prácticas docentes, tales como: el resaltado de conceptos clave a lo largo de los textos, la disponibilidad de actividades de manera escrita y oral, la provisión de resúmenes y preguntas principales junto con los textos indicados para la lectura (DAVIES; SCHELLY; SPOONER, 2013; FREY et al.,2011; NIELSEN, 2013). Sin embargo, las estrategias deben ser pensadas intencionalmente y con gran responsabilidad, contemplando la premisa de la ética y el cuidado. Sabemos que los estudiantes aprenden de diferentes estímulos y diferentes momentos. Algo que motiva a un estudiante puede no servir para motivar a otro estudiante a aprender. Una estrategia de enseñanza puede estimular a los estudiantes de diferentes maneras. En este contexto, el uso de DUA es fundamental, porque sus principios se basan en la flexibilidad de los métodos, despertando el interés de todos, apuntando al aprendizaje de todos y reduciendo las barreras del aprendizaje. Prácticas DUA dirigidas al diseño de materiales y recursos Larocco y Wilken (2013) señalan que los adultos aprenden mejor cuando entienden por qué saben algo, es decir, cuando lo que uno aprende tiene significado para ellos. Otros autores han identificado que los estudiantes están más involucrados y comprometidos con el aprendizaje cuando se ponen en evidencia los objetivos de aprendizaje y por qué cada actividad a desarrollar se hace evidente, promoviendo una mayor participación de los estudiantes en los procesos de enseñanza y aprendizaje (KATZ, 2013; KATZ; SUGDEN, 2013; MARINO et al., 2014; SMITH, 2012). Materiales bien diseñados, diversificados, optimización del tiempo, cambios en el espacio físico del aula, actividades grupales, entre otras estrategias de enseñanza, hacen de la práctica pedagógica un desafío diario, que requiere del conocimiento por parte de los profesionales de las estrategias que deben ser utilizadas, así como más información sobre su alumno y sus necesidades reales (GONÇALVES, 2006).
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871923 Peixoto, Fernandes y Almeida (2020) demostraron la importancia de utilizar DUA en prácticas pedagógicas, especialmente en el contexto de las matemáticas para estudiantes con discapacidad intelectual y trajeron la importancia del conocimiento DUA en la formación docente., Los estudios realizados con profesores de dos universidades de California, que incorporaron los principios de DUA en el contenido del curso y las prácticas institucionales, han evidenciado la minimización de las barreras de aprendizaje entre los estudiantes de primaria y secundaria (LEE; PICANCO, 2013).En un estudio realizado con 138 eslovenos, cuyo objetivo era categorizar las actividades realizado en el entorno virtual de aprendizaje siguiendo los principios del DUA, el resultado más positivo evidenciado es que los futuros docentes realizan más actividades con el uso de tecnologías en comparación con otros profesores, que puede satisfacer las diversas necesidades educativas de los estudiantes, pero quédate atrás en la realización de actividades relacionadas compromiso y en actividades de colaboración. Siguiendo los principios y directrices del DUA, se anima a los profesores a proporcionar diversas actividades con el fin de satisfacer las diversas necesidades de los estudiantes, junto con el uso de las Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC) (LEBENICNIK; PITT; STARCIC, 2015). Chen, Bastedo y Howard (2018) destacaron que el diseño tecnológico de los cursos en línea evaluados en el campo de la ciencia, la tecnología, la ingeniería y las matemáticas (STEM), fueron satisfactorios para los estudiantes, porque informaron que debido a que estaban respaldados por los principios de aprendizaje de la DUA, benefició no solo a los estudiantes con discapacidades, sino a todos los estudiantes. Corroborando esta afirmación, Martins y Ribeiro (2018) destacan que el DUA es una propuesta que tiene como objetivo garantizar el acceso a los contenidos para todos los académicos. En otro estudio, esta vez realizado por Chuquimarca, Rodríguez y Bedón (2018), se observó la importancia de utilizar tecnologías basadas en principios DUA como metodología de enseñanza en un curso de Psicología, con el propósito de desarrollar habilidades digitales y autonomía de aprendizaje en los estudiantes. Entre los estudios leídos, destacamos un estudio realizado por Bryans Bongey, Cizadlo y Kalnbach (2010), en el que los autores propusieron el uso de un sitio del curso onlinea estudiantes de biología de pregrado, planificados e implementados con el fin de proporcionar los beneficios de DUA. Esta intervención sirvió para ampliar los aspectos representacionales, estratégicos y afectivos del curso.
image/svg+xmlPrácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871924 Sanchez-Fuentes et al. (2016) discuten la necesidad de estudios que respalden el uso de metodologías inclusivas, siendo la DUA el paradigma más apropiado y actual de las leyes educativas chilenas. La perspectiva del DUA se corrobora con toda una propuesta de educación inclusiva. Del mismo modo, hoy se sabe que es imposible pensar en la inclusión sin considerar la accesibilidad (SCHMITZ; REYES, 2018). Varios autores reconocen que el enfoque del DUA se centra en los procesos de enseñanza y, en particular, en cómo hacer accesible el conocimiento independientemente de las características de cada estudiante, y que los docentes en formación presentaron ciertas dificultades para pensar alternativas, que potencian un enfoque que contempla la heterogeneidad de los estudiantes (LINDEMANNI; BASTOS; ROMÁN, 2017). La construcción de materiales y recursos orientados a la enseñanza y el aprendizaje también debe llevarse a cabo desde la perspectiva de los principios de inclusión del DUA. Algunos estudiantes aprenden incluso con el uso de abstracciones, otros solo aprenden si se utilizan materiales concretos y tangibles que faciliten la comprensión de conceptos y reduzcan las barreras para la visualización de ciertas estructuras. El uso de enfoques y materiales tecnológicos ha sido ampliamente utilizado, con éxito, bajo los principios de DUA. Sin embargo, tales características no siempre están disponibles para todos. En este contexto, el DUA es un instrumento muy eficaz para planificar la construcción de materiales y recursos destinados al aprendizaje de todos los estudiantes. Prácticas de DUA destinadas a la evaluación En este sentido reconocemos que a través del uso de DUA se pudo verificar que los maestros tuvieron éxito (NEVES; PEIXOTO, 2020) para mirar los cambios curriculares y proponer otras formas de organizar tu clase y/o enseñar los contenidos. Estas reorganizaciones deben ocurrir para que todos los estudiantes puedan interactuar, participar y actuar activamente; tener la experiencia de un proceso de reflexión sobre su propia práctica, pretendiéndola, problematizando sus acciones, analizando el carácter inclusivo o no inclusivo de su práctica docente; avanzar en la comprensión de los escaneos sobre discapacidad, inclusión, enseñanza de matemáticas, contenido y, sobre todo, sobre quién es su estudiante, mirándolo en primer lugar como "persona". Se ha verificado un completo desconocimiento de estos temas y la falta de reflexión sobre sus condiciones de trabajo, que impiden una práctica favorable para todos los alumnos: numerosas aulas, falta de articulación con la atención educativa especializada (ESA) y
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871925 formación continua para la atención en la sala común, etc.., à viabilidad crítica de la propuesta DUA en el contexto de las escuelas en las que se insertan (tiempo escolar versus contenidos a enseñar) y la precariedad de la profesión docente (alta carga de trabajo a tener en cuenta). Bell y Swart (2018) realizaron un estudio para estudiantes con discapacidad intelectual que evalúan su percepción del proceso inclusivo en la Universidad. Los participantes de este estudio hicieron una serie de recomendaciones importantes para la reducción de las barreras en el aprendizaje, siendo la flexibilidad y la transformación curricular las principales barreras enfrentadas. Según Ricardo, Saço y Ferreira (2017), los estudiantes necesitan igualdad de oportunidades y equidad en las oportunidades. Según los autores, el DUA significa un cambio en la forma en que se piensa la práctica educativa, con la flexibilidad de la forma en que se presenta la información y la forma en que los estudiantes responden o expresan conocimientos y habilidades. El DUA demostró ser una herramienta que mejora la participación de los estudiantes y contribuye positivamente a las discusiones y una mejor comprensión del contenido en el Método de Aprendizaje Basado en Problemas (ABP), que es uno de los principales enfoques pedagógicos utilizados en los programas médicos de pregrado (FATIMA et al., 2019). Sabemos que los procesos y métodos de evaluación son ampliamente estudiados y discutidos por los maestros en todos los niveles de educación. Desde la PERSPECTIVA del DUA, los estudiantes son llevados a ser una parte integral del proceso de enseñanza y aprendizaje y esto puede facilitar el trabajo del maestro en relación con evaluación de los estudiantes. En cuanto a los criterios evaluativos que conforman el currículo, los autores Morris, Milton y Goldstone (2019) propusieron, en su estudio, analizar las actividades evaluativas de una universidad y mostraron que es necesaria una mayor diversificación en los métodos de evaluación, con el fin de satisfacer la demanda de estudiantes con y sin discapacidad. Llegaron a la conclusión de que la evaluación inclusiva y feedbacken la Educación Superior los principios que priorizan múltiples métodos de evaluación son esenciales para que la diversidad de nuestros estudiantes sea reconocida, valorada y apoyada. En un estudio de caso con estudiantes de un curso de salud, Kumar y Wideman (2014) presentaron un curso en el que se aplicaron los principios de dua con una variedad de medios de representación, compromiso y expresión. Al final del curso, los estudiantes fueron entrevistados con el fin de identificar cómo el DUA influyó en su percepción de accesibilidad en el curso. Se identificó que los estudiantes se sentían más en control de su propio proceso de aprendizaje y más seguros para tomar decisiones personales para apoyar mejor su proceso de
image/svg+xmlPrácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871926 aprendizaje. Esto evidencia la necesidad de incluir los principios del DUA en los planes de estudio de los cursos y en la planificación que realiza cada docente para llevar a cabo sus prácticas pedagógicas. Las prácticas pedagógicas, incluida la evaluación de los estudiantes, basadas en los principios inclusivos de la DUA, están diseñadas para ser flexibles, diversas ,y satisfacerlas diferentes realidades y necesidades de los estudiantes. Por lo tanto, es muy importante que los docentes incluyan los principios del DUA en la construcción de mecanismos y estrategias de evaluación, porque solo así serán más justos a la hora de evaluar a sus alumnos y aportarán medios para que los alumnos demuestren lo aprendido. Consideraciones finales Los datos presentados revelan que, para muchos investigadores hoy en día, centrar sus estudios en el DUA forma parte de su interés desde una perspectiva amplia e inclusiva, y esto implica que la construcción del conocimiento está creciendo, que las prácticas están cambiando y una perspectiva de diferenciación curricular puede ser una alternativa para el cuidado de todos los estudiantes. ,Sin embargo, el presente estudio corrobora la insipiencia de estudios realizados en Brasil sobre el tema DUA (BOCK, 2019). Se registra que la comprensión de los principios y lineamientos del DUA cumple con las expectativas de los docentes respecto a las posibilidades de ofrecer recursos y estrategias metodológicas que incluyan diferentes perfiles de aprendizaje. Además, los estudiantes consideran que los principios DUA son útiles para el aprendizaje y consideran importante que los maestros incluyan estos elementos en los planes de estudio enseñados. Por lo tanto, la planificación basada en DUA es válida y permite cambios importantes. Partiendo de la base de que las estrategias de enseñanza satisfacen las diferencias individuales en el aprendizaje, el DUA es una herramienta poderosa, ya sea a partir de la propuesta de uso de tecnologías o con pautas para la elaboración de material didáctico adaptado. Está registrado que las estrategias de compromiso de DUA han ayudado a los estudiantes a sentirse más conectados con el maestro y otros estudiantes, además de usar una estructura basada en DUA es un método válido para aumentar la motivación de los estudiantes. También se identifica que los estudiantes se involucran y se comprometen más con el aprendizaje cuando se presentan claramente los objetivos de aprendizaje y por qué cada actividad a desarrollar. Así, la importancia del uso de DUA en las prácticas pedagógicas y la eficiencia se demuestra, por ejemplo, en relación con el diseñador tecnológico de cursos en
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871927 línea, en el campo de la ciencia, la tecnología, la ingeniería y las matemáticas. Por lo tanto, se observa que estos ajustes fueron satisfactorios para los estudiantes, porque informaron que, al estar respaldados por los principios de aprendizaje del DUA, beneficiaron no solo a los estudiantes con discapacidades, sino a todos los estudiantes. Se pudo comprobar que los docentes fueron capaces de prospectar los cambios curriculares y proponer otras formas de organizar su clase y/o enseñar los contenidos, para que todos los alumnos pudieran interactuar, participar, actuar activamente y tener la experiencia de un proceso de reflexión sobre su propio aprendizaje. El DUA puede significar un cambio en la forma en que se piensa la práctica educativa, con la flexibilidad de la forma en que se presenta la información y en la forma propuesta para que los estudiantes respondan o expresen conocimientos y habilidades. A partir de la investigación, se observa que los estudiantes se sintieron más en control de su propio proceso de aprendizaje y más seguros para tomar decisiones personales para apoyar mejor el proceso de aprendizaje. Esto evidencia la necesidad de incluir los principios del DUA y la necesidad de que la formación docente contenga más prácticas y tenga como objetivo identificar posibles dificultades en la enseñanza en un entorno de diversidad, sugiriendo que los planes curriculares se construyan bajo los principios del DUA. Aún queda mucho por hacer para poner las prácticas DUA en la educación y pasar de lo teórico al plan de acción, ofreciendo experiencias únicas que nos permitan crecer a partir de la investigación-acción y contribuir al desarrollo de prácticas inclusivas basadas en el modelo de Diseño Universal para el Aprendizaje. Finalmente, aunque nuestro análisis fue solo sobre algunos productos, los datos revelan muchos estudios e informes, que pueden ser significativos para el crecimiento del interés en este tema en el panorama de la investigación sobre la educación inclusiva en el mundo y la colocación del valor de las prácticas educativas inclusivas en la educación, en este caso, con el Diseño Universal para el Aprendizaje. GRACIAS: Los autores agradecen el apoyo financiero de PIBIC-Unifimes.
image/svg+xmlPrácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871928 REFERENCIASAL-AZAWEI, A.; PARSLOW, P.; LUNDQVIST, K. The effect of universal design for learning (UDL) application on e-learning acceptance: A structural equation model. International Review of Research in Open and Distributed Learning: IRRODL, v. 18, n. 6, p. 54-87, 2017. Disponible en: https://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/2880. Acceso: 21 marzo 2020. BAGLIERI, S. et al. [Re]claiming “Inclusive Education” toward cohesion in educational reform: Disability studies unravels the myth of the normal child. Teachers College Record, v. 113, n. 10, p. 2122-2154, out. 2011. Disponible en: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/016146811111301001. Acceso: 01 Feb. 2020. BELL, D.; SWART, E. Learning experiences of students who are hard of hearing in higher education: Case study of a South African university. Inclusão Social, v. 6, n. 4, p. 137-148, 2018. Disponible en: https://www.ssoar.info/ssoar/handle/document/60650. Acceso: 01 feb. 2020. BOCK, G. L. K.O Desenho Universal para a Aprendizagem e as contribuições na Educação à Distância.2019. Tese (Doutorado em Psicologia) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. Disponible en: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/214398. Acceso: 18 abr. 2020. BOCK, G. L. K.; GESSER, M.; NUERNBERG, A. H. O desenho universal para aprendizagem no acolhimento das expectativas de participantes de cursos de educação a distância. Revista Educação Especial, v. 32, p. 64-71,2019. Disponible en: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/34504. Acceso: 06 feb. 2020. BRASIL. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943[...]. Brasília, DF: Presidência da República, 2008. Disponible en: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acceso: 15 feb. 2020. BRYANS BONGEY, S.; CIZADLO, G. E.; KALNBACH, L. Soluções combinadas: Usando um site de curso online suplementar para fornecer design universal para aprendizagem (UDL). Campus-Wide Information Systems, v. 27, n. 1, p. 4-16, 2010. Disponible en: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/10650741011011246/full/html. Acceso: 18 jun. 2021. CAST. Desenho Universal para Orientações de Aprendizagem versão 2.0.Wakefield, MA: Autor, 2011. CHA, H. J.; AHN, M. L. Development of design guidelines for tools to promote differentiated instruction in classroom teaching. Asia Pacific Education Review, v. 15, p. 511-523, jul. 2014. Disponible en: https://link.springer.com/article/10.1007/s12564-014-9337-6. Acceso: 01 feb. 2020.
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871929 CHEN, B.; BASTEDO, K.; HOWARD, W. Exploring Design Elements for Online STEM Courses: Active Learning, Engagement & Assessment Design. Online Learning, v. 22, n. 2, p. 59-75, jun. 2018. Disponible en: https://eric.ed.gov/?id=EJ1181419.Acceso: 01 feb. 2020. CHUQUIMARCA, D. K. F.; RODRIGUEZ, R. D.; BEDÓN, A. N. B. Propuesta de innovación educativa utilizando TICs y el Diseño Universal para el Aprendizaje implementada a la asignatura de Psicología General de la Universidad de las Fuerzas Armadas" ESPE".Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, E15, p. 292-303, abr. 2018. Disponible en: https://search.proquest.com/docview/2041143518?pq-origsite=gscholar&fromopenview=true. Acceso: 01 feb. 2020. DAVIES, P. L.; SCHELLY, C. L.; SPOONER, C. L. Measuring the effectiveness of Universal Design for Learning Intervention in postsecondary Education. Journal of Postsecondary Education and Disability, Mecklenburg, v. 26, n. 3, p. 195-220, out. 2013. Disponible en: https://eric.ed.gov/?id=EJ1026883. Consulta: 28 mayo 2020. EDYBURN, D. L. Would you recognize Universal Design for Learning if you saw it? ten propositions for new directions for the second decade of Udl. Learning Disability Quarterly,v. 33, n. 1, p. 33-41, 2010. Disponible en: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/073194871003300103. Acceso: 01 feb. 2020. FATIMA, S. S. et al. Enhancing Cognitive Engagement of Pre-clinical Undergraduate Medical Students via Video Cases and Interactive Quizzes in Problem-based Learning. Cureus,v. 11, n. 1, jan. 2019. Disponible en: https://www.cureus.com/articles/16472-enhancing-cognitive-engagement-of-pre-clinical-undergraduate-medical-students-via-video-cases-and-interactive-quizzes-in-problem-based-learning. Acceso: 01 feb. 2020. FREY, T. J. et al. Collaboration by Design: Integrating core pedagogical content and Special Education methods courses in a Preservice Secondary Education Program. The Teacher Educator,v. 47, n. 1, p. 45-66, 2011. Disponible en: https://doi.org/10.1080/08878730.2011.632473. Acceso el: 23 marzo 2020. GOMÉZ-PUERTA, M. et al. Los Nano Online Open Courses (NOOC) como estrategia docente para el desarrollo de capacidades específicas del alumnado en el ámbito universitário. Universidad Abierta, Barcelona, 2018. Disponible en: https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/90608/1/2018_Gomez-Puerta_etal_NOOC.pdf Acceso: 19 feb. 2020. GONÇALVES, A. K. S. Estratégias pedagógicas inclusivas para crianças com paralisia cerebral na educação infantil.2006. Dissertação (Mestrado em Educação Especial) Universidade Federal de São Carlos, 2006. Disponible en: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2950. Acceso: 23 mayo 2020. GRONSETH, S. Inclusive Design for Online and Blended Courses: Connecting Web Content Accessibility Guidelines and Universal Design for Learning. Educational Renaissance,v. 7, p. 14-22, 2018. Disponible en: https://eric.ed.gov/?id=EJ1218623. Acceso el: 27 marzo 2020. IZZO, M. V. Universal design for learning: Enhancing achievement of students with disabilities. Procedia computer science,v. 14, p. 343-350, 2012. Disponible en: https://doi.org/10.1016/j.procs.2012.10.039. Acceso: 15 marzo 2020.
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image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA y Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871933 https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10691316.2012.652549. Acceso: 15 marzo 2021. Cómo hacer referencia a este artículoSEBASTIÁN-HEREDERO, E.; MOREIRA, S. F. C.; MOREIRA, F. R. Prácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el aprendizaje (DUA). Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.17087 Enviado en:18/12/2021 Revisiones requeridas en: 06/03/2022 Aprobado en: 27/05/2022 Publicado en: 01/07/2022 Procesamiento y edición: Editora Ibero-Americana de Educação. Corrección, formateo, normalización y traducción.
image/svg+xmlEducational practices based on Universal Design for Learning (UDL)RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871903 EDUCATIONAL PRACTICES BASED ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING (UDL) PRÁTICAS EDUCATIVAS PAUTADAS NO DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM (DUA) PRÁCTICAS EDUCATIVAS BASADAS EN EL DISEÑO UNIVERSAL PARA EL APRENDIZAJE (DUA)Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO1Samantha Ferreira da Costa MOREIRA2Fernando Ricardo MOREIRA3ABSTRACT:This article intends to present the Universal Design for Learning, with its principles and its use in educational practices fundamentally on the essential components of the curriculum: objectives, methodologies, resources and evaluation. From a qualitative research, developed through a bibliographic research on the UDL with a focus on Higher Education. We consider that working with UDL can mean a change in the way of thinking about educational practices, since it proposes, from the approach of ideas to achieve the motivation of the learners, a flexibility in the ways in which the information is presented and in the way proposal for students to express the knowledge acquired. We found that various researchers proposed other ways of organizing their classes and/or scheduling activities, so that all students could interact and learn, as well as be able to reflect on their own learning, with a more motivating connotation. This shows the need to think about the inclusion of the UDL principles in teaching planning for a school of quality, equity and for all. KEYWORDS: Universal Design for Learning. UDL. Educational Practices. Inclusion. RESUMO: Este artigo objetiva apresentar o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), os princípios e uso no desenvolvimento de práticas educativas relacionadas aos componentes essenciais do currículo: objetivos, estratégias de ensino, materiais, recursos e avaliação. Trata-se de um estudo qualitativo, cunhado pela pesquisa bibliográfica acerca do DUA, e direcionado para a Educação Superior. O DUA pode significar uma mudança no pensamento da prática educacional, a partir de um trabalho de motivação para com os estudantes, servindo-se da flexibilização da maneira como a informação é apresentada e na maneira proposta para que os estudantes respondam ou expressem conhecimentos e habilidades. Constatamos que os pesquisadores conseguiram propor outras formas de 1Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande MS Brazil. Foreign visiting professor at PPGEDU, FAED/UFMS. retired teacher (UAHEspanha). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0293-4395. E-mail:eladio.sebastian@gmail.com 2Mineiros University Center (UNIFIMES), Mineiros GO Brazil. Lecturer at the Medical School. PhD student in Education. (UFMS). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5144-2595. E-mail:samantha.ferreira@unifimes.edu.br 3Federal University of Jataí (UFJ), Jataí GO Brazil. Lecturer and Coordinator of the Mathematics course. PhD in Mechanical Engineering (UFU). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7245-3525. E-mail: frmoreira@ufj.edu.br
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871904 organizar suas aulas e/ou ministrar os conteúdos, de modo que todos os estudantes pudessem interagir, participar e aprender ativamente; ter a experiência de um processo de reflexão sobre suas próprias aprendizagens, ficando mais engajados no processo. Isso evidencia a necessidade de pensar na inclusão dos princípios do DUA nos planejamentos docentes para uma escola de qualidade, com equidade e para todos. PALAVRAS-CHAVE: Desenho Universal para Aprendizagem. DUA. Práticas educativas. Inclusão. RESUMEN:Este trabajo tiene como objetivo presentar el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA), con sus principios y su utilización en prácticas educativas relacionadas a los componentes esenciales del currículo: objetivos, metodologías, materiales, recursos y evaluación. A partir de una investigación de tipo cualitativo, desarrollada por medio de búsqueda bibliográfica sobre el DUA con foco en la Educación Superior. Nos planteamos que trabajar con DUA puede significar un cambio en la forma de pensar sobre las prácticas educativas, pues propone, desde el planteamiento de ideas para conseguir la motivación de los aprendices, una flexibilización de las formas como la información es presentada y en la manera propuesta para que los estudiantes expresen los conocimientos adquiridos. Constatamos que diversos investigadores propusieron otras formas de organizar sus clases y/o programar las actividades, de modo que todos los estudiantes pudiesen interactuar, participar y aprender, así como poder reflexionar sobre sus propios aprendizajes, con una connotación más motivadora. Eso pone de manifiesto la necesidad de pensar sobre la inclusión de los principios del DUA en la planificación docente para una escuela de calidad, equidad y para todos. PALABRAS CLAVE: Diseño Universal para el Aprendizaje. DUA. Prácticas educativas. Inclusión.Introduction In an attempt to meet a growing demand for inclusion and minimize barriers in the schooling of all students, among them those with disabilities, the perspective of the Universal Design for Learning (UDL) is presented as another possibility of educational practice in the process of developing flexible and organized educational environments, whose principles and guidelines enable the non-hierarchization or favoring a single way of learning, but promoting greater interaction and learning for students and teachers (CHA; AHN, 2014; EDYBURN, 2010; RAO; OK; BRYANT, 2014; ROSE et al.,2006). In order to materialize the practices of inclusive education, it is necessary, among other things, some form of reorganization of the school curriculum, from the proposal to be considered, by Brazilian standards, as open and flexible. Conceptually, we must consider that we find, within this perspective, the so-called adaptations or adjustments, the flexibilities, and also the curricular differentiations.
image/svg+xmlEducational practices based on Universal Design for Learning (UDL)RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871905 One of the tools that demonstrate a completeness for the development of inclusive education is the so-called curricular differentiation, which is concretized in the UDL with its three principles, which make it possible to create challenging and engaging learning environments for all students. The model of curriculum organization of the UDL is a tool with great potential in combating discrimination and exclusion, in comparison with other inclusive pedagogical practices, no less valid, but directed to only one student. Nowadays, there is already an understanding that all students can learn, both through UDL and individualized forms of curriculum organization. The use of Universal Design for Learning, as set forth in the Higher Education Opportunity Act of 2008 (BRAZIL, 2008), has a series of scientifically valid references to guide educational practice that: a) Provides flexibility in the ways in which information is presented, and in the ways in which students respond to or demonstrate their knowledge and skills, and in the ways in which students are motivated and engaged in their own learning; b) Reduces barriers in the way of teaching, provides appropriate adaptations, supports/help and challenges, and maintains high expectations for success for all students, including those with disabilities and those who are limited by their language competence in the language of learning. From the above, this paper aims to present Universal Design for Learning (UDL), as well as the principles and use in developing educational practices related to the essential components of the curriculum, namely: objectives, teaching strategies, materials, resources, and assessment. This is a qualitative study, coined by the bibliographic research about the UDL, in which, in Brazil, there is still little research, and it is also directed to Higher Education. We will describe the philosophical principles of UDL and the educational practices from the perspective of UDL. Universal Design for Learning Initially, in order to understand what we are talking about, we must start by explaining and understanding the principles of UDL: the multiple ways to access information and knowledge ("what" of learning); the multiple ways to approach strategic tasks (the "how" of learning) and the multiple ways to become and remain engaged in learning (the "why" of learning) (EDYBURN, 2010; MEYER; ROSE; GORDON, 2014; ROSE; MEYER, 2002).
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871906 These three principles that underlie this form of educational practice complement each other as guidelines for its application at any educational level. Principle I: Provide Multiple Modes of Presentation (The "what" of learning). Students differ in the ways they perceive and understand information presented to them. For example, those with sensory disabilities (blind and deaf), with learning disabilities or specific learning disorders (dyslexia, dyscalculia, dysmorphography, attention deficit hyperactivity disorder), with other languages or cultures, may require different ways to ascend to content. Others may simply grasp information faster or more efficiently through visual or auditory formats than with printed text. UDL starts from the basis that learning and transfer of learning must occur by providing multiple forms of presentations, multiple ways of presenting the same content, activity, as this allows for the variability of students, from consideration of multiple intelligences and, in time, making connections within as well as between concepts. In summary, there is no one medium of optimal or ideal representation for all students; providing multiple modes of presentation of content is essential to reach all. Principle II:Provide Multiple Modes of Action and Expression (The "how" of learning). Students differ in the ways they seek knowledge and express what they know. For example, people with significant movement changes (cerebral palsy), those with difficulties in strategic and organizational skills (executive function disorder), those with barriers with communication, etc., do the action and expression of learning very differently. Some may be able to express themselves well with a written text, but not orally, and vice versa. This principle is based on the recognition that action and expression require a great deal of strategy, practice and organization, because everyone may have different ways of exposing the same thing, and this is another aspect in which students differ, related to creativity and divergent thinking. In reality, there is not an optimal or ideal means of action and expression for all students, the one-size-fits-all models of evidence are not efficient when it comes to proving or understanding learning processes, so one must promote varied options for action and expression to manifest. Principle III:Provide Multiple Modes of Implication, Engagement, and Involvement (The "why" of learning). People's emotions and affectivity are a crucial element of learning, and students differ remarkably in the ways in which they can be provoked and motivated to learn.
image/svg+xmlEducational practices based on Universal Design for Learning (UDL)RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871907 There is a diversity of sources that influence when it comes to explaining individual affective variability and engagement. These can be neurological and cultural factors, personal interests, subjectivity, and prior knowledge, along with another variety of factors present in these guidelines. Some students are very spontaneously interested in novelty, while others lack the interest to be included and are frightened by these facts, preferring routine activities. Some students prefer to work alone, while others prefer to work with their classmates. In reality, there is no single medium that is optimal for all students in all contexts. Therefore, it is essential to provide multiple modes of involvement and engagement. In order to represent this planning process, in Figure 1 we show the objectives of each principle, so that the teacher can support himself in this investigative process of organizing his teaching activity, from an inclusive perspective. Figure 1UDL's basic principles for teacher planning from an inclusive perspective4Source: CAST (2011) 4Princípios do Desenho Universal da Aprendizagem = Principles of Universal Design of Learning; Proporcionar múltiplos meios de envolvimento = Provide multiple means of involvement; Proporcionar múltiplos meios de representação = Provide multiple means of representation; Proporcionar múltiplos meios de ação e expressão = Provide multiple means of action and expression; Estimular o interesse dos alunos e motivá-los para aprendizagem recorrendo a múltiplas formas = Stimulate students' interest and motivate them to learn in multiple ways; Apresentar a informação e o conteúdo em múltiplos formatos para que todos tenham acesso = Present information and content in multiple formats for everyone to have access to; Permitir formas alternativas de expressão e demonstração das aprendizagens, por parte dos alunos = Allow alternative forms of expression and demonstration of learning by students
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871908 Rose and Meyer (2002) recognize that these three principles are directly related to the three main neural networks-an intrinsic relationship with neuroscience-that are involved in the variability of the learning process, in which they comprise: - the recognition networks (gathering and categorizing what is seen, heard, and read); - strategic networks (organizing and expressing ideas); - affective networks (linking the learning experience to an emotional background, determining involvement and motivation). The first network, the recognition network, whose principle is the Means of Representation, encompasses the different ways of accessing information or content, whether through visual, auditory, and other abilities (ROSE et al., 2006). The representation principle points paths that can be offered to the learner, so that they access prior knowledge, concepts and ideas from the presented information, that is, it provides support to build knowledge about the subject taught. To do this, a variety of examples should be presented, highlighting the salient and important features of each, through various types of media and other formats that offer this information. Practical examples would involve the use of digital books, specialized software and specific website resources, preparation of posters, schematics and summaries of texts, construction of tactile and visual cards with color codes, among others (ROSE; MEYER, 2002). The second network, called Strategic Network, has as its principle the action and expression, and encompasses the demonstration of what the student has learned, which takes into account the student's choices, preserving their autonomy (CAST, 2011). The teacher should be the provider to the students of opportunities for them to demonstrate what they know, through differentiated activities, which include physical actions, media, construction of objects, written production, among others (ZERBATO; MENDES, 2018). The third network is the affective, which corresponds to the principle of engagement, that is, the why of learning, the motivation that a student has to learn and the flexibility and the availability of various means that allows to accommodate the characteristics of each one, their culture, their subjectivity and basic knowledge, because there is not a standard for participation to occur (CAST, 2011).
image/svg+xmlEducational practices based on Universal Design for Learning (UDL)RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871909 Educational practices with the UDL According to the Center for Applied Special Technology (CAST, 2011), the institution that founded the concept of UDL, led by Meyer and researchers, the educational institution that bases its practices on the Universal Design for Learning understands the curriculum in a flexible way, built based on the characteristics of students and built in spaces commonly heterogeneous as the school, specifically the classroom. The recognition of these student diversities can direct the teacher and the institution to generate changes and the creation and implementation of teaching strategies capable of reducing and minimizing learning differences and the different ways of learning. This knowledge allows us to reflect on the variability in the learning process and the need to rethink the way teaching is done in a closer relationship with the premises of UDL in general education. The current model leads us to the need to rethink that being "universal" does not mean being "equal for all", but implies that curricula and materials should be conceived/designed to accommodate the widest possible variety of learners' preferences and needs, which is strongly advocated by authors Rappolt-Schlichtmann et al. (2013). It is necessary and of fundamental importance to anticipate the diagnosis of a class so that student variability is considered as a strength in the instructional planning process (SMITH, 2012). Even being aware of the differences in learning, we still experience a situation of great dilemma, both in Brazil and in other countries with other realities and educational needs, because the construction of inclusive education remains deeply rooted in the discourse of Special Education (BAGLIERI et al., 2011), and diversity is something much broader. Prais (2016) highlights the importance of the construction of teaching materials by teachers through inclusive perspectives, from the identification of theoretical and practical subsidies on the organization of teaching in inclusive education. Although the resources used in the construction of educational materials to promote accessibility are not new, following a guide from UDL was important to understand the needs for adaptation of teaching content (MARTINS; AMATO; ELISEO, 2018). The principles of UDL must be considered from lesson planning through implementation to evaluation. The principles of UDL should address this reorganization, called differentiation, of the essential components of the curriculum, namely (NATIONAL CENTER ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING, 2012): - goals;
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871910 - teaching strategies; - materials and resources; - evaluation. UDL practices geared towards goal design Bock, Gesser, and Nuernberg (2019), during their research, listened to the participants with the objective of understanding if the principles and guidelines of the UDL met their expectations regarding the supply of resources and methodological strategies that contemplate different learning profiles. According to the authors, the framework of UDL contemplated the speeches of the participants and revealed to be suitable for applicability in planning and offering courses that are intended to be accessible, considering, a priori, the existence of people with different characteristics for participation and permanence in distance learning courses in Higher Education. The UDL has been used as a strategic tool for the construction of courses, materials and content, which aim to equalize the learning of all people with different learning styles, without the adaptation or replacement of equipment (ZHONG, 2012). Complementing this idea, it must be reinforced that UDL does not remove academic challenges, it removes barriers to their access (NIELSEN, 2013). Initiatives such as Nano Online Open Courses, built under the inclusive perspectives of UDL, can help supplement the education of students through the in-depth development of certain content and/or skills. Certain universities, such as, for example, the University of Alicante (Spain), are encouraging their professors to develop continuing education initiatives based on UDL principles (GOMÉZ-PUERTA et al., 2018). Izzo's (2012) work emphasizes the importance of teachers being attuned to the educational needs of their students and of greater flexibility in instructional design. The author argues that UDL offers a promising approach to meeting the learning needs of all students, that its structure challenges educators to rethink the nature of the school curriculum, and empowers them with the flexibility needed to serve a diverse population of students. Kennette and Wilson (2019), in analyzing students' perspectives on UDL, noted that, in general, students find the principles of UDL useful for learning and that they consider it important for their teachers to include these elements in their taught curricula. When designing the curriculum, specific considerations can be given to the elements that students
image/svg+xmlEducational practices based on Universal Design for Learning (UDL)RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871911 found especially beneficial, but faculty should also ensure that they include elements of the three principles of UDL in the curriculum. Lima and Oliveira (2020) concluded that the inclusion of UDL in the educational context has brought numerous implications, since it has contributed to generate equal opportunities for learning. Thus, knowing the design model inserted in educational organizations is fundamental to understand the characteristics, challenges, limits, and its contributions to the achievement of educational objectives. According to Bock (2019), the UDL contributed to the construction of educational processes aimed at meeting the needs of different profiles of distance learning students in higher education and, also, it is consistent with the theoretical and conceptual bases adopted regarding the conception of disability. All authors cited in this section consider that the inclusion of the principles of UDL, in the construction of the objectives to be achieved in school curricula, has brought numerous benefits for the understanding of the content by students with different profiles and various educational needs. Thus, it is of fundamental importance that the curriculum is designed based on the inclusive principles of UDL. UDL practices directed to the design of teaching strategies The study conducted by Prais (2020) presents the UDL as a subsidy in teacher training processes in order to make teachers reflect on the act of planning and develop more accessible strategies to promote the participation and learning of all students in pedagogical activities. In addition, it was noticed that teachers, during the proposed training process, perceived themselves as fundamental parts in the teaching process of students with Special Educational Needs (SEN), or target audience of Special Education, and started to believe that the act of learning is possible for all students, depending mainly on the teacher's attitude and practice. Still according to Prais (2020), the implementation of UDL in the organization of pedagogical practice offered teachers support to recognize and meet the learning needs of all students through the application of the principles. In short, these studies advocated the need for teacher training to implement UDL in the planning of teaching and the development of inclusive pedagogical activities. According to the author, just the fact that teachers reflect on the principles of AED already makes them rethink the methodological strategies to be implemented in order to meet
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871912 the educational needs of students. If the goal is to build a curriculum that caters to all students, then the use of teaching methodologies based on UDL is necessary. Smith (2012), in his analysis of how people learn from instruction, how different approaches interfere with learning, and how teaching strategies meet individual differences in learning, concluded that DUA provides opportunities for flexible approaches inherent in digital formats and that this can have a positive impact on students' perceptions. Many of the inclusion and UDL proposals happen through technologies that include the use of computer equipment; however, contrary to this thought, several authors agree that there is no need for technological implementation, computers or internet, referring to the strategies to be implemented as the so-called co-teaching or co-learning (FREY et al., 2011; KATZ, 2013; LEE; PICANCO, 2013): in fact, UDL can be implemented with or without technologies. The integration of UDL principles in different courses has been shown, if effectively implemented, to be a positive tool in motivational aspects. A study conducted with 92 Iraqi HE students, in which none of them had any kind of hearing or visual impairment or other apparent disability, obtained results that suggest that using educational technologies to address curricular limitations is a bridge to enhance student willingness to accept e-learning (AL-AZAWEI; PARSLOW; LUNDQVIST, 2017). In a study conducted by Scott and Temple (2017), the authors came to the conclusion that creating software based on UDL principles can help in blending Special Education and pedagogy in online courses and in the design and delivery of content in a Special Education. According to Gronseth (2018), UDL's engagement strategies helped the students participating in the study feel more connected to the course teacher and other students: the use of a DUA-based framework is a valid method for increasing student motivation. The UDL was also applied as a proposal that encompassed guidelines for the development of adapted course material. Toyama (2019, p.58) "stressed the essentiality in working on the content using the principles of inclusion, such as UDL." Other simple, effective and low-cost strategies are attitudes that should permeate teaching practices, such as: highlighting key concepts throughout the texts, providing activities in written and oral form, providing summaries and guiding questions along with the texts indicated for reading (DAVIES; SCHELLY; SPOONER, 2013; FREY et al., 2011; NIELSEN, 2013). However, strategies must be thought out intentionally and with great responsibility, contemplating the premise of ethics and care.
image/svg+xmlEducational practices based on Universal Design for Learning (UDL)RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871913 We know that students learn with different stimuli and different times. Something that motivates one student may not motivate another student to learn. A teaching strategy can stimulate students in different ways. In this context, the use of UDL is fundamental, because its principles are based on the flexibility of methods, arousing everyone's interest, aiming at the learning of all, and reducing the barriers to learning. UDL practices directed toward the design of materials and resources. Larocco and Wilken (2013) emphasize that adults learn better when they understand why they know something, that is, when what is learned has meaning for them. Other authors have identified that students become more engaged and committed to learning when the learning goals and the why of each activity to be developed are evident, promoting greater engagement of learners in the teaching and learning processes (KATZ, 2013; KATZ; SUGDEN, 2013; MARINO et al., 2014; SMITH, 2012). Well-designed, diversified materials, optimization of time, changes in the physical space of the classroom, group activities, among other teaching strategies, make the pedagogical practice a daily challenge, which requires knowledge by professionals of strategies that should be used, as well as more information about their student and their real needs (GONÇALVES, 2006). Peixoto, Fernandes, and Almeida (2020) demonstrated the importance of the use of UDL in pedagogical practices, especially in the context of mathematics for students with intellectual disabilities, and brought the importance of knowledge of UDL in teacher training. Studies conducted with teachers at two Universities in California, who incorporated UDL principles into course content and institutional practices, evidenced the minimization of learning barriers among elementary and middle school students (LEE; PICANCO, 2013). In a study conducted with 138 Slovenians, whose objective was to categorize the activities performed in the virtual learning environment following the principles of UDL, the most positive result evidenced is that prospective teachers perform more activities with the use of technologies compared to other teachers, which can meet the diverse educational needs of students, but they lag behind in performing activities related to engagement and collaborative activities. Following the principles and guidelines of UDL, teachers are encouraged to provide various activities in order to meet the diverse needs of students, along with the use of Information and Communication Technology (ICT) (LEBENICNIK; PITT; STARCIC, 2015).
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871914 Chen, Bastedo, and Howard (2018) highlighted that the technological design of online courses evaluated in the field of science, technology, engineering, and mathematics (STEM), were satisfactory to students, as they reported that because they were supported by UDL learning principles, they benefited not only students with disabilities, but all students. Corroborating this statement, Martins and Ribeiro (2018) point out that UDL is a proposal that aims to ensure access to content for all scholars. In another study, this time conducted by Chuquimarca, Rodriguez, and Bedón (2018), the importance of using technologies based on UDL principles as a teaching methodology in a Psychology course was observed, with the purpose of developing digital skills and learning autonomy in students. Among the studies read, of note is a study conducted by Bryans Bongey, Cizadlo, and Kalnbach (2010), in which the authors proposed the use of an online course website to undergraduate Biology students, planned and implemented in order to provide the benefits of UDL. This intervention was used to expand the representational, strategic, and affective aspects of the course. Sanchez-Fuentes et al. (2016) discuss the need for studies to endorse the use of inclusive methodologies, UDL being the most appropriate and current paradigm in Chilean educational laws. The UDL perspective corroborates with an entire inclusive education proposal. Likewise, it is known today that it is impossible to think about inclusion without considering accessibility (SCHMITZ; REIS, 2018). Several authors recognize that the UDL approach focuses on teaching processes and, in particular, on how to make knowledge accessible regardless of the characteristics of each student, and that teachers in training presented certain difficulties in thinking of alternatives, which enhance an approach that contemplates the heterogeneity of students (LINDEMANNI; BASTOS; ROMAN, 2017). The construction of materials and resources aimed at teaching and learning should also be carried out from the perspective of the principles of inclusion of UDL. Some students learn even with the use of abstractions, others learn only if concrete, tangible materials are used that facilitate the understanding of concepts and lower the barriers to visualizing certain structures. The use of technological approaches and materials has been widely and successfully used under the UDL principles. However, such resources are not always available to everyone. In this context, UDL is a very effective tool for planning the construction of materials and resources for learning for all students.
image/svg+xmlEducational practices based on Universal Design for Learning (UDL)RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871915 Assessment-oriented UDL practices In this aspect, we recognize that through the use of UDL it was possible to observe that teachers were able (NEVES; PEIXOTO, 2020) to envision curriculum changes and propose other ways to organize their class and/or teach the contents. These reorganizations should occur so that all students can interact, participate and act actively; have the experience of a reflection process about their own practice, thinking about it, questioning their actions, analyzing the inclusive nature or not of their teaching; advance in the understandings about disability, inclusion, mathematics teaching, content, and, above all, about who their students are, looking at them first of all as "people". It was verified a complete ignorance about these topics and a lack of reflection on their teaching work conditions, which prevent a favorable practice for all students: large classrooms, lack of articulation with the Specialized Educational Attendance and continued training for the attendance in the common room, etc., criticism of the viability of the UDL proposal in the context of the schools in which they are inserted (school time versus content to teach) and the precariousness of the teaching profession (high workload to account for). Bell and Swart (2018) conducted a study for students with intellectual disabilities assessing their perception of the inclusive process at the University. The participants in this study made a number of important recommendations for reducing barriers to learning, with flexibility and curriculum transformation being the main barriers faced. According to Ricardo, Saço, and Ferreira (2017), students need equal opportunities and equity in opportunities. According to the authors, UDL means a change in the way of thinking about educational practice, with flexibility in the way information is presented and in the way students respond or express knowledge and skills. UDL has been shown to be a tool that improves student engagement and contributes positively to discussions and a better understanding of content in the Problem-Based Learning (PBL) method, which is one of the main pedagogical approaches used in medical undergraduate programs (FATIMA et al., 2019). We know that assessment processes and methods are widely studied and discussed by teachers at all levels of education. Under the UDL perspective, students are led to be an integral part of the teaching and learning process and this can facilitate the teacher's work regarding student assessment. Regarding the evaluative criteria that make up the curriculum, the authors Morris, Milton, and Goldstone (2019) proposed in their study to analyze the evaluative activities of a
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871916 university and showed that greater diversification in evaluative methods is needed in order to meet the demand of students with and without disabilities. They concluded that inclusive assessment and feedback processes in Higher Education based on UDL principles that prioritize multiple assessment methods are essential if the diversity of our students is to be recognized, valued, and supported. In a case study with students in a healthcare course, Kumar and Wideman (2014) presented a course in which UDL principles were applied with variety of means of representation, engagement, and expression. At the end of the course, students were interviewed in order to identify how UDL influenced their perception of accessibility in the course. It was identified that students felt more in control of their own learning process and more confident to make personal choices to best support their learning process. This highlights the need to include the principles of UDL in the course curricula and in the planning carried out by each faculty member to carry out their pedagogical practices. Pedagogical practices, including student evaluation, based on the inclusive principles of UDL are designed to be flexible and diverse, and to meet the different realities and needs of the students. Therefore, it is very important that teachers include the principles of UDL in the construction of mechanisms and strategies for evaluation, because only then they will be fairer when evaluating their students and will provide means for students to demonstrate what they have learned. Final remarks The data presented reveal that, for many researchers today, focusing their studies on UDL forms part of their interest from a broad inclusive perspective, and this implies that the construction of knowledge is growing, that practices are changing, and a perspective of Curricular differentiation can be an alternative for serving all students. Even so, the present study corroborates the incipience of research carried out in Brazil on the subject of UDL (BOCK, 2019). It is recorded that understanding the principles and guidelines of the UDL meets the expectations of teachers with regard to the possibilities of offering resources and methodological strategies that contemplate different learning profiles. In addition, students find the principles of UDL useful for learning and consider it important that teachers include these elements in the curricula taught. Thus, planning based on the UDL is valid and allows for major changes.
image/svg+xmlEducational practices based on Universal Design for Learning (UDL)RIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871917 Starting from the basis that teaching strategies satisfy individual differences in learning, the UDL is a powerful tool, whether from the proposal for the use of technologies or with guidelines for the elaboration of adapted didactic material. It is recorded that the UDL engagement strategies helped students feel more connected to the teacher and other students, and the use of a UDL-based framework is a valid method to increase student motivation. It is also identified that students are more involved and committed to learning when the learning goals and the reason for each activity to be developed are clearly presented. Thus, the importance of using the UDL in pedagogical practices and efficiency is demonstrated, for example, in relation to the technological designer of online courses, in the field of science, technology, engineering and mathematics. With this, it is observed that these adjustments were satisfactory to the students, as they reported that, as they were supported by the UDL learning principles, they benefited not only students with disabilities, but all students. It was possible to verify that the teachers were able to envisage curricular changes and propose other ways of organizing their classes and/or teaching the contents, so that all students could interact, participate, act actively and have the experience of a process of reflection. about their own learning. The UDL can mean a change in the way of thinking about educational practice, with flexibility in the way information is presented and in the proposed way in which students respond or express knowledge and skills. From the research, it is noted that students felt more in control of their own learning process and more confident to make personal choices to better support the learning process. This highlights the need to include the principles of the UDL and the need for teacher training to contain more practices and aim to identify possible difficulties in teaching in an environment of diversity, suggesting that curricular plans be built on the principles of the UDL. Much remains to be done to put UDL practices in education and move from the theoretical to the action plane, offering unique experiences that would allow us to grow based on action research and contribute to the development of inclusive practices based on the Universal Design for Learning model. Finally, although our analysis was only about a few products, the data reveal a lot of research and reports, which can be significant for the growth of interest in this subject in the panorama of research on inclusive education in the world and the placement of the value of the practices inclusive educational strategies in education, in this case, with the Universal Design for Learning.
image/svg+xmlEladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRARIAEERevista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587 DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.170871918 ACKNOWLEDGMENTS: The authors are grateful for the financial support of PIBIC-Unifimes. REFERENCESAL-AZAWEI, A.; PARSLOW, P.; LUNDQVIST, K. The effect of universal design for learning (UDL) application on e-learning acceptance: A structural equation model. International Review of Research in Open and Distributed Learning: IRRODL, v. 18, n. 6, p. 54-87, 2017. Available at: https://doi.org/10.19173/irrodl.v18i6.2880. Access on: 21 Mar. 2020. BAGLIERI, S. et al. [Re]claiming “Inclusive Education” towardcohesion in educationalreform: Disability studiesunravelsthemythofthe normal child. Teachers College Record, v. 113, n. 10, p. 2122-2154, out. 2011. Available at: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/016146811111301001. Access on: 01 Feb. 2020. BELL, D.; SWART, E. Learning experiences of students who are hard of hearing in higher education: Case study of a South African university. Inclusão Social, v. 6, n. 4, p. 137-148, 2018. Available at: https://www.ssoar.info/ssoar/handle/document/60650. Access on: 01 Feb. 2020. BOCK, G. L. K.O Desenho Universal para a Aprendizagem e as contribuições na Educação à Distância.2019. Tese (Doutorado em Psicologia) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. Available at: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/214398. Access on: 18 Apr. 2020. BOCK, G. L. K.; GESSER, M.; NUERNBERG, A. H. O desenho universal para aprendizagem no acolhimento das expectativas de participantes de cursos de educação a distância. Revista Educação Especial, v. 32, p. 64-71,2019Available at: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/34504. Access on: 06 Feb. 2020. BRAZIL. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943[...]. Brasília, DF: Presidência da República, 2008. Available at:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Access on: 15 Feb. 2020. BRYANS BONGEY, S.; CIZADLO, G. E.; KALNBACH, L. Soluções combinadas: Usando um site de curso online suplementar para fornecer design universal para aprendizagem (UDL). Campus-WideInformation Systems, v. 27, n. 1, p. 4-16, 2010. Available at: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/10650741011011246/full/html. Access on: 18 June 2021. CAST. Desenho Universal para Orientações de Aprendizagem versão 2.0. Wakefield, MA: Autor, 2011.
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