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Práticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA)
RIAEE
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.17087
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PRÁTICAS EDUCATIVAS PAUTADAS NO DESENHO UNIVERSAL PARA
APRENDIZAGEM (DUA)
PRÁCTICAS EDUCATIVAS BASADAS EN EL DISEÑO UNIVERSAL PARA EL
APRENDIZAJE (DUA)
EDUCATIONAL PRACTICES BASED ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING
(UDL)
Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO
1
Samantha Ferreira da Costa MOREIRA
2
Fernando Ricardo MOREIRA
3
RESUMO
: Este artigo objetiva apresentar o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA),
os princípios e uso no desenvolvimento de práticas educativas relacionadas aos componentes
essenciais do currículo: objetivos, estratégias de ensino, materiais, recursos e avaliação. Trata-
se de um estudo qualitativo, cunhado pela pesquisa bibliográfica acerca do DUA, e direcionado
para a Educação Superior. O DUA pode significar uma mudança no pensamento da prática
educacional, a partir de um trabalho de motivação para com os estudantes, servindo-se da
flexibilização da maneira como a informação é apresentada e na maneira proposta para que os
estudantes respondam ou expressem conhecimentos e habilidades. Constatamos que os
pesquisadores conseguiram propor outras formas de organizar suas aulas e/ou ministrar os
conteúdos, de modo que todos os estudantes pudessem interagir, participar e aprender
ativamente; ter a experiência de um processo de reflexão sobre suas próprias aprendizagens,
ficando mais engajados no processo. Isso evidencia a necessidade de pensar na inclusão dos
princípios do DUA nos planejamentos docentes para uma escola de qualidade, com equidade e
para todos.
PALAVRAS-CHAVE
: Desenho Universal para Aprendizagem. DUA. Práticas educativas.
Inclusão
.
RESUMEN
:
Este trabajo tiene como objetivo presentar el Diseño Universal para el
Aprendizaje (DUA), con sus principios y su utilización en prácticas educativas relacionadas a
los componentes esenciales del currículo: objetivos, metodologías, materiales, recursos y
evaluación. A partir de una investigación de tipo cualitativo, desarrollada por medio de
búsqueda bibliográfica sobre el DUA con foco en la Educación Superior. Nos planteamos que
trabajar con DUA puede significar un cambio en la forma de pensar sobre las prácticas
1
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande
–
MS
–
Brasil. Professor visitante
estrangeiro no PPGEDU, FAED/UFMS. Professor aposentado (UAH) - Espanha. ORCID: https://orcid.org/0000-
0003-0293-4395. E-mail: eladio.sebastian@gmail.com
2
Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES), Mineiros
–
GO
–
Brasil. Professora Adjunta do Curso de
Medicina. Doutoranda em Educação (UFMS). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5144-2595. E-mail:
samantha.ferreira@unifimes.edu.br
3
Universidade Federal de Jataí (UFJ), Jataí
–
GO
–
Brasil. Professor Adjunto e Coordenador do curso de
Matemática. Doutorado em Engenharia Mecânica (UFU). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7245-3525. E-
mail: frmoreira@ufj.edu.br
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRA
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-5587
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educativas, pues propone, desde el planteamiento de ideas para conseguir la motivación de los
aprendices, una flexibilización de las formas como la información es presentada y en la manera
propuesta para que los estudiantes expresen los conocimientos adquiridos. Constatamos que
diversos investigadores propusieron otras formas de organizar sus clases y/o programar las
actividades, de modo que todos los estudiantes pudiesen interactuar, participar y aprender, así
como poder reflexionar sobre sus propios aprendizajes, con una connotación más motivadora.
Eso pone de manifiesto la necesidad de pensar sobre la inclusión de los principios del DUA en
la planificación docente para una escuela de calidad, equidad y para todos.
PALABRAS CLAVE
: Diseño Universal para el Aprendizaje. DUA. Prácticas educativas.
Inclusión.
ABSTRACT
:
This article intends to present the Universal Design for Learning, with its
principles and its use in educational practices fundamentally on the essential components of
the curriculum: objectives, methodologies, resources and evaluation. From a qualitative
research, developed through a bibliographic research on the UDL with a focus on Higher
Education. We consider that working with UDL can mean a change in the way of thinking about
educational practices, since it proposes, from the approach of ideas to achieve the motivation
of the learners, a flexibility in the ways in which the information is presented and in the way
proposal for students to express the knowledge acquired. We found that various researchers
proposed other ways of organizing their classes and/or scheduling activities, so that all students
could interact and learn, as well as be able to reflect on their own learning, with a more
motivating connotation. This shows the need to think about the inclusion of the UDL principles
in teaching planning for a school of quality, equity and for all.
KEYWORDS
: Universal Design for Learning. UDL. Educational Practices. Inclusion.
Introdução
Na tentativa de atender a uma crescente demanda de inclusão e minimizar as barreiras
na escolarização de todos os alunos, dentre eles aqueles com deficiência, é apresentada a
perspectiva do Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) como mais uma possibilidade de
prática educativa no processo de desenvolvimento de ambientes educacionais flexíveis e
organizados, cujos princípios e diretrizes possibilitam a não hierarquização ou privilegiando
um único modo de aprender, mas promovendo uma maior interação e aprendizagem para
estudantes e docentes (CHA; AHN, 2014; EDYBURN, 2010; RAO; OK; BRYANT, 2014;
ROSE
et al.,
2006).
Para poder materializar as práticas do ensino inclusivo faz-se necessário, dentre outras
coisas, alguma forma de reorganização do currículo escolar, desde a proposta de ser
considerado, pela normativa brasileira, como aberto e flexível. Conceitualmente, devemos
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considerar que encontramos, dentro desta perspectiva, as chamadas adaptações ou adequações,
as flexibilizações e, também, as diferenciações curriculares.
Uma das ferramentas que demonstram uma completude para um desenvolvimento da
educação inclusiva é a chamada diferenciação curricular, que se concretiza no DUA com seus
três princípios, que possibilitam criar ambientes de aprendizagem desafiadores e envolventes
para todos os alunos.
O modelo de organização curricular do DUA constitui-se como uma ferramenta com
muito potencial no combate à discriminação e à exclusão, em confronto com outras práticas
pedagógicas inclusivas, não menos válidas, porém dirigidas a apenas um estudante. Na
atualidade, já existe uma compreensão de que todos os estudantes podem aprender, tanto pelo
DUA, quanto pelas formas individualizadas de organização curricular.
A utilização do Desenho Universal para a Aprendizagem, a partir do exposto na Lei de
Oportunidades do Ensino Superior de 2008 (BRASIL, 2008), tem uma série de referências
cientificamente válidas para guiar a prática educativa que:
a) Proporciona flexibilidade nas formas em que as informações são apresentadas, e nos
modos com que os estudantes respondem ou demonstram seus conhecimentos e
habilidades, e nas maneiras em que os estudantes são motivados e se comprometem com
seu próprio aprendizado;
b) Reduz as barreiras na forma de ensinar, proporciona adaptações, apoios/ajudas e
desafios apropriados, e mantém altas expectativas de êxito para todos os estudantes,
incluindo aqueles com deficiências e aqueles que se encontram limitados pela sua
competência linguística no idioma da aprendizagem.
A partir do exposto, este artigo tem por objetivo apresentar o Desenho Universal para a
Aprendizagem (DUA), bem como os princípios e uso no desenvolvimento de práticas
educativas relacionadas aos componentes essenciais do currículo, a saber: objetivos, estratégias
de ensino, materiais, recursos e avaliação. Trata-se de um estudo qualitativo, cunhado pela
pesquisa bibliográfica acerca do DUA, em que, no Brasil, há ainda poucas pesquisas, sendo
elas direcionadas também para a Educação Superior. Descreveremos os princípios filosóficos
do DUA e as práticas educativas sob a perspectiva do DUA.
O Desenho Universal para Aprendizagem
Inicialmente, para poder entender do que estamos falando, devemos partir da explicação
e da compreensão dos princípios do DUA: as múltiplas formas de acesso à informação e
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRA
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conhecimento (“o quê” da aprendizagem); as várias maneiras de abordar tarefas estrat
égicas (o
“como” da aprendizagem) e as várias maneiras de tornar
-se e permanecer engajado no
aprendizado (o “porquê” da aprendizagem) (EDYBURN, 2010; MEYER; ROSE; GORDON,
2014; ROSE; MEYER, 2002).
Estes três princípios que fundamentam esta forma de prática educativa se
complementam com pautas ou diretrizes para sua aplicação em qualquer nível educacional.
Princípio I:
Proporcionar Modos Múltiplos de Apresentação (O “quê” da
aprendizagem). Os estudantes diferem nos modos como percebem e compreendem a
informação que lhes é apresentada. Por exemplo, aqueles com deficiências sensoriais (cegos e
surdos), com dificuldades de aprendizagem ou transtornos específicos de aprendizagem
(dislexia, discalculia, disortografia, transtorno do déficit de atenção e/ou hiperatividade), com
outras línguas ou culturas, podem requerer maneiras distintas de ascender aos conteúdos.
Outros, simplesmente, poderão captar a informação de forma mais rápida ou mais eficiente
através de formatos visuais ou auditivos do que com um texto impresso.
O DUA parte da base de que a aprendizagem e a transferência do aprendizado devem
ocorrer proporcionando múltiplas formas de apresentações, diversas formas de apresentar um
mesmo conteúdo, atividade, pois isso permite atender a variabilidade dos estudantes, desde a
consideração das inteligências múltiplas e, no tempo, fazer conexões interiores, assim como
entre os conceitos. Em resumo, não há um meio de representação ótima ou ideal para todos os
estudantes; proporcionar modos múltiplos de apresentação dos conteúdos é essencial para
chegar a todos.
Princípio II:
Proporcionar Modos Múltiplos de Ação e Expressão (O “como” da
aprendizagem). Os estudantes diferem nas formas como procuram o conhecimento e expressam
o que sabem. Por exemplo, as pessoas com alterações significativas de movimento (paralisia
cerebral), aqueles com dificuldades nas habilidades estratégicas e organizativas (transtorno da
função executiva), os que apresentam barreiras com a comunicação
etc., fazem a ação e
expressão de aprendizagem de forma muito diferente. Alguns podem ser capazes de expressar-
se bem com um texto escrito, mas não de forma oral, e vice-versa.
Neste princípio se parte do reconhecimento de que a ação e a expressão requerem uma
grande quantidade de estratégias, práticas e organização, pois cada um pode ter formas
diferentes de expor o mesmo, sendo este outro aspecto em que os estudantes se diferenciam,
relacionado com a criatividade e o pensamento divergente.
Na realidade, não há um meio de ação e expressão ótimo ou ideal para todos os
estudantes, os modelos de prova única para todos não são eficientes na hora de comprovar ou
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compreender os processos de aprendizagem, por isso há de se promover opções variadas para
que a ação e a expressão se manifestem.
Princípio III:
Proporcionar Modos Múltiplos de Implicação, Engajamento e
Envolvimento (O “porquê” da aprendizagem). As emoções das pessoas e a afe
tividade são um
elemento crucial para a aprendizagem, e os estudantes diferem notoriamente nos modos em que
podem ser provocados e motivados para aprender.
Existe diversidade de fontes que influenciam na hora de explicar a variabilidade
individual afetiva e de envolvimento. Podem ser fatores neurológicos e culturais, interesses
pessoais, subjetividade e conhecimentos prévios, junto com outra variedade de fatores presentes
nestas diretrizes. Alguns estudantes se interessam muito espontaneamente perante as novidades,
enquanto outros não possuem o interesse em se incluir e assustam-se com esses fatos, preferindo
as atividades rotineiras. Alguns estudantes preferem trabalhar sozinhos, enquanto outros
preferem trabalhar com os companheiros. Na realidade, não há um único meio que seja ótimo
para todos os estudantes em todos os contextos. Portanto, é essencial proporcionar modos
múltiplos de implicação e envolvimento.
Visando representar este processo de elaboração do planejamento, na imagem 1
expomos os objetivos de cada princípio, para que o professor possa se subsidiar nesse processo
investigativo de organização de sua atividade de ensino, em uma perspectiva inclusiva.
Imagem 1
–
Princípios básicos do DUA para o planejamento docente na perspectiva inclusiva
Fonte: CAST (2011).
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRA
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Rose e Meyer (2002) reconhecem que estes três princípios estão diretamente
relacionados com as três principais redes neurais
–
uma relação intrínseca com a neurociência
–
que estão envolvidas na variabilidade do processo de aprendizagem, em que se compreendem:
•
as redes de reconhecimento (reunir e categorizar o que se vê, se ouve e se lê);
•
as redes estratégicas (organizar e expressar ideias);
•
as redes afetivas (ligam a experiência de aprendizagem a um fundo emocional,
determinando o envolvimento e a motivação).
A primeira rede, a de reconhecimento, que tem por princípio os Meios de
Representação, abarca as diferentes maneiras de acessar uma informação ou conteúdo, seja por
meio de habilidades visuais, auditivas e outras (ROSE
et al.,
2006).
O princípio da representação aponta caminhos que podem ser oferecidos ao aprendiz,
para que acessem conhecimentos prévios, conceitos e ideias a partir das informações
apresentadas, ou seja, fornece suporte para construir o conhecimento sobre o assunto ensinado.
Para isso, devem ser apresentados diversos exemplos, destacando as características marcantes
e importantes de cada um, através de vários tipos de mídias e outros formatos que oferecem
estas informações. Exemplos práticos envolveriam a utilização de livros digitais, softwares
especializados e recursos de sites específicos, elaboração de cartazes, de esquemas e resumos
de textos, construção de cartões táteis e visuais com códigos de cores, entre outros (ROSE;
MEYER, 2002).
A segunda rede, denominada de Rede Estratégica, tem como princípio a ação e a
expressão, e engloba a demonstração daquilo que o estudante aprendeu, o que leva em
consideração as escolhas do estudante, preservando sua autonomia (CAST, 2011). O professor
deve ser o provedor aos alunos de oportunidades para que demonstrem o que sabem, por meio
de atividades diferenciadas, que incluem ações físicas, meios de comunicação, construção de
objetos, produção escritas, entre outras (ZERBATO; MENDES, 2018).
A terceira rede é a afetiva, que corresponde ao princípio do engajamento, ou seja, o
porquê da aprendizagem, a motivação que um estudante tem para aprender e a flexibilização e
a disponibilização de vários meios que permite acolher as características de cada um, sua
cultura, sua subjetividade e conhecimentos básicos, pois não existe uma norma para que a
participação ocorra (CAST, 2011).
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Práticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA)
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Práticas educativas com o DUA
Segundo o Centro de Tecnologia Especial Aplicada (CAST, 2011), instituição que
fundou o conceito do DUA, liderada por Meyer e pesquisadores, a instituição educativa que
fundamenta suas práticas no Desenho Universal para Aprendizagem compreende o currículo
de forma flexível, construído a partir das características dos alunos e edificado em espaços
comumente heterogêneos como a escola, em específico, a sala de aula.
O reconhecimento destas diversidades dos estudantes pode direcionar o docente e a
instituição a gerar mudanças e a criação e implementação de estratégias de ensino capazes de
reduzir e minimizar as diferenças de aprendizado e das diferentes formas de se aprender. Este
conhecimento nos permite uma reflexão sobre a variabilidade no processo da aprendizagem e
a necessidade de repensar o modo como é realizado o ensino em uma relação mais próxima
com as premissas do DUA na educação geral.
O modelo atual nos leva à necessidade de repensarmos que ser “universal” não significa
ser “igual para todos”, mas implica que currículos e materiais devam ser concebidos/projetados
para acomodar a maior variedade possível de preferências e necessidades dos aprendizes, o que
é fortemente defendido pelos autores Rappolt-Schlichtmann
et al
. (2013). É necessário e de
fundamental importância antecipar o diagnóstico de uma turma, para que a variabilidade dos
estudantes seja considerada como uma força no processo de planejamento instrucional
(SMITH, 2012).
Mesmo tendo consciência das diferenças da aprendizagem, ainda vivenciamos uma
situação de grande dilema, tanto no Brasil quanto em outros países com outras realidades e
necessidades educacionais, pois a construção de uma educação inclusiva permanece
profundamente enraizada no discurso da Educação Especial (BAGLIERI
et al
., 2011), e a
diversidade é algo bem mais amplo.
Prais (2016) destaca a importância da construção de materiais didáticos pelos
professores através de perspectivas inclusivas, a partir da identificação dos subsídios teóricos e
práticos sobre a organização do ensino na educação inclusiva. Embora os recursos utilizados na
construção dos materiais educativos para promover acessibilidade não sejam novos, seguir um
guia a partir do DUA foi importante para entender as necessidades de adaptação de conteúdo
didático (MARTINS; AMATO; ELISEO, 2018).
Os princípios do DUA devem ser considerados para o planejamento das aulas, passando
pela execução e indo até a avaliação. Os princípios do DUA devem atender essa reorganização,
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRA
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chamada diferenciação, dos componentes essenciais do currículo, a saber (
NATIONAL
CENTER ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING
, 2012):
•
objetivos;
•
estratégias de ensino;
•
materiais e recursos;
•
avaliação.
Práticas DUA direcionadas para o desenho de objetivos
Bock, Gesser e Nuernberg (2019), durante sua pesquisa, ouviram os participantes com
o objetivo de compreender se os princípios e diretrizes do DUA atendiam às suas expectativas
no que se refere à oferta dos recursos e estratégias metodológicas que contemplem diferentes
perfis de aprendizagem. Segundo os autores, o
framework
do DUA contemplou as falas dos
participantes e revelou ser adequado para a aplicabilidade no planejamento e na oferta de cursos
que se pretendem acessíveis, considerando, a priori, a existência de pessoas com diferentes
características para participação e permanência nos cursos à distância, na Educação Superior.
O DUA tem sido utilizado como uma ferramenta estratégica para a construção de cursos,
materiais e conteúdo, que objetivam equiparar a aprendizagem de todas as pessoas com
diferentes estilos de aprendizagem, sem a adaptação ou substituição de equipamento (ZHONG,
2012). Complementarmente a essa ideia, é preciso reforçar que o DUA não remove desafios
acadêmicos, ele remove barreiras ao seu acesso (NIELSEN, 2013).
Iniciativas como os
Nano Online Open Courses
, construídos sob as perspectivas
inclusivas do DUA, podem ajudar a complementar a formação de estudantes através do
desenvolvimento aprofundado de certos conteúdos e/ou capacidades. Certas Universidades,
como, por exemplo, a Universidade de Alicante (Espanha), estão incentivando seus professores
a desenvolverem iniciativas de formação continuada baseada nos princípios do DUA (GOMÉZ-
PUERTA
et al.,
2018).
O trabalho de Izzo (2012) enfatiza a importância dos professores estarem em sintonia
com as necessidades educacionais de seus alunos e de uma maior flexibilidade no
design
instrucional. A autora defende que o DUA oferece uma abordagem promissora para atender às
necessidades de aprendizagem de todos os alunos, que sua estrutura desafia os educadores a
repensarem a natureza do currículo escolar e capacita-os com a flexibilidade necessária para
atender a uma população diversificada de alunos.
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Práticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA)
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Kennette e Wilson (2019), ao analisar a perspectiva dos alunos sobre o DUA,
observaram que, em geral, os estudantes consideram que os princípios do DUA são úteis para
a aprendizagem e que consideram importante que seus professores incluam esses elementos em
seus currículos ministrados. Ao elaborar o currículo, considerações específicas podem ser dadas
aos elementos que os alunos consideraram especialmente benéficos, porém o corpo docente
também deve garantir que eles incluam elementos dos três princípios do DUA no mesmo.
Lima e Oliveira (2020) concluíram que a inclusão do DUA no contexto educacional
trouxe inúmeras implicações, uma vez que vem contribuindo para gerar oportunidades iguais
de aprendizagem. Dessa forma, conhecer o modelo de design inserido nas organizações
educacionais é fundamental para entender as características, desafios, limites e suas
contribuições para o alcance dos objetivos educacionais.
Segundo Bock (2019), o DUA contribuiu para a construção de processos educativos
voltados ao acolhimento das necessidades dos diferentes perfis de estudantes do ensino a
distância, na Educação Superior e, ainda, coaduna com as bases teóricas e conceituais adotadas
no que se refere à concepção de deficiência.
Todos os autores citados nesta seção consideram que a inclusão dos princípios do DUA,
na construção dos objetivos a serem alcançados nos currículos escolares, trouxeram inúmeros
benefícios para o entendimento do conteúdo pelos alunos com diferentes perfis e variadas
necessidades educacionais. Sendo assim, é de fundamental importância que o currículo seja
pensado a partir dos princípios inclusivistas do DUA.
Práticas DUA direcionadas para o desenho de estratégias de ensino
O estudo realizado por Prais (2020) apresenta o DUA como subsídio em processos de
formação docente com o intuito de fazer com que as docentes refletissem sobre o ato de planejar
e desenvolvessem estratégias mais acessíveis para favorecer a participação e a aprendizagem
de todos os alunos nas atividades pedagógicas. Além disso, fora percebido que professores, ao
longo do processo de formação proposto, se percebiam como peças fundamentais no processo
de ensino de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), ou público-alvo da
Educação Especial, bem como passaram a acreditar que o ato de aprender é possível a todos os
alunos, a depender principalmente da postura e da prática do professor.
Ainda segundo Prais (2020), a implementação do DUA na organização da prática
pedagógica ofereceu aos professores suporte para reconhecer e atender às necessidades de
aprendizagem de todos os alunos por meio da aplicação dos princípios. Em suma, esses estudos
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defenderam a necessidade de formação docente para que haja a implantação do DUA no
planejamento de ensino e a elaboração de atividades pedagógicas inclusivas.
Segundo a autora, apenas o fato dos docentes refletirem sobre os princípios do DUA já
os fazem repensar nas estratégias metodológicas a serem implementadas com o objetivo de
atender às necessidades educacionais dos alunos. Se o objetivo é construir um currículo que
atenda a todos os alunos, então é necessário o uso de metodologias de ensino baseadas no DUA.
Smith (2012), em sua análise sobre como as pessoas aprendem com as instruções, sobre
como diferentes abordagens interferem no aprendizado e como as estratégias de ensino
satisfazem as diferenças individuais na aprendizagem, concluiu que o DUA oportuniza
abordagens flexíveis inerentes aos formatos digitais e que isso pode ter um impacto positivo
nas percepções dos alunos.
Muitas das propostas da inclusão e do DUA acontecem por meio de tecnologias que
incluem o uso de equipamentos de informática; porém, na contramão desse pensamento,
diversos autores concordam que não há necessidade de implementação tecnológica,
computadores ou internet, referindo-se às estratégias a serem implementadas como a chamada
co-docência ou co-aprendizagem (FREY
et al
., 2011; KATZ, 2013; LEE; PICANCO, 2013):
de fato, o DUA pode ser implementado com ou sem tecnologias.
A integração dos princípios do DUA em diferentes cursos tem demonstrado, se for
efetivamente implementado, ser um instrumento positivo nos aspectos motivacionais. Um
estudo realizado com 92 alunos iraquianos da Educação Superior, em que nenhum deles
apresentava algum tipo de deficiência auditiva ou visual ou outra deficiência aparente, obteve
resultados que sugerem que o uso de tecnologias educacionais para abordar as limitações
curriculares é uma ponte para aprimorar a vontade do aluno de aceitar o
e-learning
(AL-
AZAWEI; PARSLOW; LUNDQVIST, 2017).
Em um estudo realizado por Scott e Temple (2017), os autores chegaram à conclusão
de que a criação de um
software
baseado em princípios do DUA pode ajudar na mesclagem da
Educação Especial e pedagogia em cursos
online
e no
design
e entrega de conteúdo em uma
Educação Especial.
Segundo Gronseth (2018), as estratégias de envolvimento do DUA ajudaram os alunos
participantes do estudo a se sentirem mais conectados ao professor do curso e a outros alunos:
o uso de uma estrutura baseada no DUA é um método válido para aumentar a motivação dos
alunos.
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Práticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA)
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1914
O DUA foi aplicado também como uma proposta que englobava orientações para a
elaboração do material didático adaptado. Toyama (2019, p.
58) “ressaltou a essencialidade em
trabalhar o conteúdo utilizando os princípios de inclusão, tal como o DUA”.
Outras estratégias simples, eficazes e de baixo custo são atitudes que deveriam permear
as práticas docentes, tais como: o destaque de conceitos chaves ao longo dos textos, a
disponibilização de atividades de maneira escrita e oral, o fornecimento de resumos e de
perguntas norteadoras juntamente aos textos indicados para leitura (DAVIES; SCHELLY;
SPOONER, 2013; FREY
et al.,
2011; NIELSEN, 2013). No entanto, as estratégias devem ser
pensadas intencionalmente e com muita responsabilidade, contemplando a premissa da ética e
do cuidado.
Sabemos que os alunos aprendem com estímulos diferentes e tempos diferentes. Algo
que motiva um aluno pode não servir para motivar outro aluno a aprender. Uma estratégia de
ensino pode estimular alunos de diferentes modos. Neste contexto, o uso do DUA é
fundamental, pois seus princípios são baseados na flexibilidade dos métodos, despertando o
interesse de todos, objetivando a aprendizagem de todos e diminuindo as barreiras do
aprendizado.
Práticas DUA direcionadas para o desenho de materiais e recursos.
Larocco e Wilken (2013) ressaltam que os adultos aprendem melhor quando entendem
o porquê de saber alguma coisa, ou seja, quando o que se aprende possui significado para eles.
Outros autores identificaram que os estudantes se envolvem e se comprometem mais com a
aprendizagem quando as metas de aprendizagem e o porquê de cada atividade a ser
desenvolvida ficam evidentes, promovendo um maior engajamento dos aprendizes nos
processos de ensino e aprendizagem (KATZ, 2013; KATZ; SUGDEN, 2013; MARINO
et al
.,
2014; SMITH, 2012).
Materiais bem elaborados, diversificados, otimização do tempo, mudanças no espaço
físico da sala de aula, atividades grupais, entre outras estratégias de ensino, tornam a prática
pedagógica um desafio diário, o que exige conhecimento por parte dos profissionais de
estratégias que devem ser utilizadas, assim como mais informações sobre seu aluno e suas reais
necessidades (GONÇALVES, 2006).
Peixoto, Fernandes e Almeida (2020) demonstraram a importância do uso do DUA nas
práticas pedagógicas, sobretudo no contexto da matemática para alunos com deficiência
intelectual, e trouxeram a importância do conhecimento do DUA na formação de professores.
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRA
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Estudos realizados com professores em duas Universidades na Califórnia, que
incorporaram princípios do DUA no conteúdo dos cursos e nas práticas institucionais,
evidenciaram a minimização das barreiras de aprendizagem entre alunos do ensino fundamental
e médio (LEE; PICANCO, 2013).
Em um estudo realizado com 138 eslovenos, cujo objetivo era categorizar as atividades
realizadas no ambiente de aprendizagem virtual seguindo os princípios do DUA, o resultado
mais positivo evidenciado é que os futuros professores realizam mais atividades com o uso de
tecnologias em comparação aos demais professores, o que pode atender as diversas
necessidades educacionais dos estudantes, mas ficam para trás na realização de atividades
relacionadas ao engajamento e em atividades de colaboração. Seguindo os princípios e
diretrizes do DUA, os professores são incentivados a fornecer várias atividades a fim de atender
às diversas necessidades dos alunos, juntamente com o uso de Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) (LEBENICNIK; PITT; STARCIC, 2015).
Chen, Bastedo e Howard (2018) destacaram que o design tecnológico de cursos online
avaliados no campo de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), foram
satisfatórios aos alunos, pois relataram que por serem apoiados nos princípios de aprendizagem
do DUA, beneficiavam não apenas os alunos com deficiência, mas a todos os estudantes.
Corroborando com essa afirmação, Martins e Ribeiro (2018) destacam que o DUA é uma
proposta que visa garantir o acesso ao conteúdo a todos os acadêmicos.
Em outro estudo, desta vez conduzido por Chuquimarca, Rodriguez e Bedón (2018),
observou-se a importância do uso de tecnologias baseadas nos princípios do DUA como
metodologia de ensino em um curso de Psicologia, com a finalidade de desenvolver
competências digitais e a autonomia de aprendizagem nos alunos.
Dentre os estudos lidos, salienta-se estudo conduzido por Bryans Bongey, Cizadlo e
Kalnbach (2010), em que os autores propuseram o uso de um
site
de cursos
online
a alunos de
graduação em Biologia, planejado e implementado a fim de fornecer os benefícios do DUA.
Essa intervenção foi usada para expandir os aspectos representacionais, estratégicos e afetivos
do curso.
Sanchez-Fuentes
et al
. (2016) discutem a necessidade de estudos para endossar o uso
de metodologias inclusivas, sendo o DUA o paradigma mais apropriado e atual das leis
educacionais chilenas. A perspectiva do DUA corrobora com toda uma proposta de educação
inclusiva. Da mesma forma, sabe-se hoje que é impossível pensar em inclusão sem considerar
a acessibilidade (SCHMITZ; REIS, 2018).
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Práticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA)
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Vários autores reconhecem que a abordagem do DUA se debruça nos processos de
ensino e, em especial, em como tornar acessível o conhecimento independentemente das
características de cada estudante, e que os professores em formação apresentaram certas
dificuldades em pensar alternativas, que potencializem uma abordagem que contemple a
heterogeneidade dos estudantes (LINDEMANNI; BASTOS; ROMAN, 2017).
A construção de materiais e recursos visando o ensino e a aprendizagem também deve
ser realizada sob a perspectiva dos princípios de inclusão do DUA. Alguns alunos aprendem
mesmo com o uso de abstrações, outros só aprendem se forem utilizados materiais concretos,
palpáveis, que facilitem o entendimento de conceitos e que diminuam as barreiras para a
visualização de determinadas estruturas. O uso de abordagens e de materiais tecnológicos tem
sido amplamente utilizada, com sucesso, sob os princípios do DUA. Porém, nem sempre tais
recursos estão disponíveis para todos. Neste contexto, o DUA é um instrumento bastante eficaz
para o planejamento de construção de materiais e de recursos visando a aprendizagem de todos
os alunos.
Práticas DUA direcionadas para a avaliação
Neste aspecto reconhecemos que através da utilização do DUA foi possível constatar
que os professores conseguiram (NEVES; PEIXOTO, 2020) perspectivar mudanças
curriculares e propor outras formas de organizar a sua aula e/ou ministrar os conteúdos. Essas
reorganizações devem ocorrer de modo que todos os estudantes possam interagir, participar e
atuar de forma ativa; ter a experiência de um processo de reflexão sobre sua própria prática,
tencionando-a, problematizando suas ações, analisando a natureza inclusiva ou não de seu fazer
docente; avançar nas compreensões sobre os temas deficiência, inclusão, ensino de matemática,
conteúdos, e, sobretudo, a respeito de quem é seu aluno, olhando-o antes de tudo como
“pessoa”.
Foi verificado um completo desconhecimento sobre esses temas e a falta de reflexão
sobre suas condições de trabalho docente
, que impedem uma prática favorável a todos os
estudantes: salas de aula numerosas, falta de articulação com o Atendimento Educacional
Especializado (AEE) e formação continuada para o atendimento na sala comum, etc., crítica à
viabilidade da proposta do DUA no contexto das escolas em que estão inseridos (tempo escolar
versus conteúdos a ministrar) e a precariedade da profissão docente (carga horária elevada para
dar conta).
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA e Fernando Ricardo MOREIRA
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Bell e Swart (2018) conduziram um estudo para alunos com deficiência intelectual
avaliando sua percepção sobre o processo inclusivo na Universidade. Os participantes desse
estudo fizeram uma série de recomendações importantes para a redução de barreiras no
aprendizado, sendo a flexibilidade e a transformação curricular as principais barreiras de
enfrentadas. De acordo com Ricardo, Saço e Ferreira (2017), os estudantes necessitam de
igualdade de oportunidades e de equidade nas oportunidades. Segundo os autores, o DUA
significa uma mudança na forma de pensar a prática educacional, com a flexibilização da
maneira como a informação é apresentada e na maneira como os estudantes respondem ou
expressam conhecimentos e habilidades.
O DUA mostrou ser uma ferramenta que melhora o envolvimento dos alunos e contribui
positivamente para as discussões e um melhor entendimento dos conteúdos no método de
Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL), que é uma das principais abordagens
pedagógicas utilizadas nos programas de graduação em Medicina (FATIMA
et al
., 2019).
Sabemos que os processos e métodos de avaliação são amplamente estudados e
discutidos por professores em todos os níveis de ensino. Sob a perspectiva do DUA, os alunos
são levados a serem parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem e isso pode
facilitar o trabalho do professor em relação à avaliação dos estudantes.
Em relação aos critérios avaliativos que compõem o currículo, os autores Morris, Milton
e Goldstone (2019) propuseram, em seu estudo, analisar as atividades avaliativas de uma
universidade e mostraram ser necessária uma maior diversificação nos métodos avaliativos, a
fim de atender a demanda de alunos com e sem incapacidades. Concluíram que processos
inclusivos de avaliação e de
feedback
na Educação Superior baseados nos princípios do DUA
que priorizam múltiplos métodos avaliativos são essenciais para que a diversidade de nossos
alunos seja reconhecida, valorizada e apoiada.
Em um estudo de caso com alunos de um curso da área da saúde, Kumar e Wideman
(2014) apresentaram um curso em que foram aplicados os princípios do DUA com variedade
de meios de representação, de engajamento e de expressão. Ao final do curso, os alunos foram
entrevistados com o intuito de identificar como o DUA influenciou sua percepção sobre a
acessibilidade no curso. Foi identificado que os alunos se sentiam mais no controle do seu
próprio processo de aprendizagem e mais confiantes para tomarem escolhas pessoais para
melhor apoiar seu processo de aprendizagem. Isso evidencia a necessidade da inclusão dos
princípios do DUA nos currículos dos cursos e nos planejamentos realizados por cada docente
para realizarem suas práticas pedagógicas.
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Práticas educativas pautadas no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA)
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As práticas pedagógicas, incluindo a avaliação dos alunos, baseadas nos princípios
inclusivistas do DUA, são pensadas para serem flexíveis, diversificadas e que atendam à
s
diferentes realidades e necessidades dos alunos. Sendo assim, é muito importante os docentes
incluírem os princípios do DUA na construção de mecanismos e de estratégias para a avaliação,
pois, só assim, serão mais justos ao avaliar seus alunos e propiciarão meios para que os alunos
demonstrem o que foi aprendido.
Considerações finais
Os dados apresentados revelam que, para muitos pesquisadores na atualidade, focar seus
estudos no DUA forma parte do seu interesse desde a perspectiva inclusiva ampla, e isto implica
que a construção do conhecimento está em crescimento, que as práticas estão mudando, e uma
perspectiva de diferenciação curricular pode ser uma alternativa para o atendimento a todos os
estudantes. Mesmo assim, o presente estudo corrobora a incipiência de pesquisas realizadas no
Brasil sobre o tema DUA (BOCK, 2019).
Fica registrado que compreender os princípios e diretrizes do DUA atende às
expectativas dos professores no que se refere às possibilidades de oferta dos recursos e
estratégias metodológicas que contemplem diferentes perfis de aprendizagem. Além disso,
estudantes consideram que os princípios do DUA são úteis para a aprendizagem e consideram
importante que professores incluam esses elementos nos currículos ministrados. Assim, o
planejamento baseado no DUA é válido e possibilita grandes mudanças.
Partindo da base que estratégias de ensino satisfazem as diferenças individuais na
aprendizagem, o DUA é uma potente ferramenta, seja desde a proposta de uso de tecnologias
ou com orientações para a elaboração do material didático adaptado. Fica registrado que as
estratégias de envolvimento do DUA ajudaram aos alunos a se sentirem mais conectados ao
professor e a outros alunos, além do que o uso de uma estrutura baseada no DUA é um método
válido para aumentar a motivação dos alunos.
Está identificado também que os estudantes se envolvem e se comprometem mais com
a aprendizagem quando as metas de aprendizagem e o porquê de cada atividade a ser
desenvolvida são apresentados de forma clara. Fica demonstrada, assim, a importância do uso
do DUA nas práticas pedagógicas e a eficiência, por exemplo, com relação ao designer
tecnológico de cursos online, no campo de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Com
isso, observa-se que essas adequações foram satisfatórias aos alunos, pois eles relataram que,
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por serem apoiados nos princípios de aprendizagem do DUA, beneficiavam não apenas os
alunos com deficiência, mas a todos os estudantes.
Foi possível constatar que os professores conseguiram perspectivar mudanças
curriculares e propor outras formas de organizar a sua aula e/ou ministrar os conteúdos, de
modo que todos os estudantes pudessem interagir, participar, atuar de forma ativa e ter a
experiência de um processo de reflexão sobre as próprias aprendizagens.
O DUA pode significar uma mudança na forma de pensar a prática educacional, com a
flexibilização da maneira como a informação é apresentada e na maneira proposta para que os
estudantes respondem ou expressam conhecimentos e habilidades. A
partir da pesquisa, nota-
se que os alunos se sentiam mais no controle do próprio processo de aprendizagem e mais
confiantes para tomarem escolhas pessoais para melhor apoiar o processo de aprendizagem.
Isso evidencia a necessidade da inclusão dos princípios do DUA e a necessidade de que a
formação docente contenha mais práticas e tenham como objetivo a identificação das possíveis
dificuldades no ensino em um ambiente de diversidades, sugerindo que os planos curriculares
sejam construídos sob os princípios do DUA.
Muito ainda deve ser feito para colocar as práticas de DUA na educação e passar do
plano teórico ao da ação, oferecendo experiências ímpares que nos permitiriam crescer
baseados na pesquisa-ação e contribuir para o desenvolvimento de práticas inclusivas baseadas
no modelo do Desenho Universal para Aprendizagem.
Para finalizar, embora nossa análise apenas tenha sido sobre alguns produtos, os dados
revelam muitas pesquisas e relatos, o que pode ser significativo para o crescimento do interesse
por este assunto no panorama da pesquisa sobre educação inclusiva no mundo e a colocação do
valor das práticas educativas inclusivas na educação, neste caso, com o Desenho Universal para
Aprendizagem.
AGRADECIMENTOS
: Os autores agradecem o apoio financeiro do PIBIC-Unifimes.
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Como referenciar este artigo
SEBASTIÁN-HEREDERO, E.; MOREIRA, S. F. C.; MOREIRA, F. R. Práticas educativas
pautadas no desenho universal para aprendizagem (DUA).
Revista Ibero-Americana de
Estudos em Educação
, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1904-1925, jul./set. 2022. e-ISSN: 1982-
5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.17087
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18/12/2021
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Aprovado em
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Publicado em
: 01/07/2022
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
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Prácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA)
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–
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587
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PRÁCTICAS EDUCATIVAS BASADAS EN EL DISEÑO UNIVERSAL PARA EL
APRENDIZAJE (DUA)
PRÁTICAS EDUCATIVAS PAUTADAS NO DESENHO UNIVERSAL PARA
APRENDIZAGEM (DUA)
EDUCATIONAL PRACTICES BASED ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING
(UDL)
Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO
1
Samantha Ferreira da Costa MOREIRA
2
Fernando Ricardo MOREIRA
3
RESUMEN
: Este trabajo tiene como objetivo presentar el Diseño Universal para el
Aprendizaje (DUA), con sus principios y su utilización en prácticas educativas relacionadas a
los componentes esenciales del currículo: objetivos, metodologías, materiales, recursos y
evaluación. A partir de una investigación de tipo cualitativo, desarrollada por medio de
búsqueda bibliográfica sobre el DUA con foco en la Educación Superior. Nos planteamos que
trabajar con DUA puede significar un cambio en la forma de pensar sobre las prácticas
educativas, pues propone, desde el planteamiento de ideas para conseguir la motivación de los
aprendices, una flexibilización de las formas como la información es presentada y en la manera
propuesta para que los estudiantes expresen los conocimientos adquiridos. Constatamos que
diversos investigadores propusieron otras formas de organizar sus clases y/o programar las
actividades, de modo que todos los estudiantes pudiesen interactuar, participar y aprender, así
como poder reflexionar sobre sus propios aprendizajes, con una connotación más motivadora.
Eso pone de manifiesto la necesidad de pensar sobre la inclusión de los principios del DUA en
la planificación docente para una escuela de calidad, equidad y para todos.
PALABRAS CLAVE
: Diseño Universal para el Aprendizaje. DUA. Prácticas educativas.
Inclusión.
RESUMO
: Este artigo objetiva apresentar o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA),
os princípios e uso no desenvolvimento de práticas educativas relacionadas aos componentes
essenciais do currículo: objetivos, estratégias de ensino, materiais, recursos e avaliação.
Trata-se de um estudo qualitativo, cunhado pela pesquisa bibliográfica acerca do DUA, e
direcionado para a Educação Superior. O DUA pode significar uma mudança no pensamento
da prática educacional, a partir de um trabalho de motivação para com os estudantes,
1
Universidad Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande
–
MS
–
Brasil. Profesor visitante extranjero
en PPGEDU, FAED/UFMS. Profesor jubilado (UAH España). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0293-4395.
E-mail: eladio.sebastian@gmail.com
2
Centro Universitario de Mineiros (UNIFIMES), Mineiros
–
GO
–
Brasil. Profesora Adjunta del Curso de
Medicina. Estudiante de doctorado en Educación (UFMS). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5144-2595. E-
mail: samantha.ferreira@unifimes.edu.br
3
Universidad Federal de Jataí (UFJ), Jataí
–
GO
–
Brasil. Profesor Adjunto y Coordinador del curso de
Matemáticas. Doctorado en Ingeniería Mecánica (UFU). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7245-3525. E-mail:
frmoreira@ufj.edu.br
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y
Fernando Ricardo MOREIRA
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servindo-se da flexibilização da maneira como a informação é apresentada e na maneira
proposta para que os estudantes respondam ou expressem conhecimentos e habilidades.
Constatamos que os pesquisadores conseguiram propor outras formas de organizar suas aulas
e/ou ministrar os conteúdos, de modo que todos os estudantes pudessem interagir, participar e
aprender ativamente; ter a experiência de um processo de reflexão sobre suas próprias
aprendizagens, ficando mais engajados no processo. Isso evidencia a necessidade de pensar
na inclusão dos princípios do DUA nos planejamentos docentes para uma escola de qualidade,
com equidade e para todos.
PALAVRAS-CHAVE
: Desenho Universal para Aprendizagem. DUA. Práticas educativas.
Inclusão
.
ABSTRACT
:
This article intends to present the Universal Design for Learning, with its
principles and its use in educational practices fundamentally on the essential components of
the curriculum: objectives, methodologies, resources and evaluation. From a qualitative
research, developed through a bibliographic research on the UDL with a focus on Higher
Education. We consider that working with UDL can mean a change in the way of thinking about
educational practices, since it proposes, from the approach of ideas to achieve the motivation
of the learners, a flexibility in the ways in which the information is presented and in the way
proposal for students to express the knowledge acquired. We found that various researchers
proposed other ways of organizing their classes and/or scheduling activities, so that all students
could interact and learn, as well as be able to reflect on their own learning, with a more
motivating connotation. This shows the need to think about the inclusion of the UDL principles
in teaching planning for a school of quality, equity and for all.
KEYWORDS
: Universal Design for Learning. UDL. Educational Practices. Inclusion.
Introducción
En un intento por satisfacer una creciente demanda de inclusión y minimizar las barreras
en la escolarización de todos los estudiantes, incluidos aquellos con discapacidad, la perspectiva
del Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) se presenta como otra posibilidad de práctica
educativa en el proceso de desarrollo de entornos educativos flexibles y organizados, cuyos
principios y pautas permiten la no jerarquización o favoreciendo una única forma de
aprendizaje, pero promoviendo una mayor interacción y aprendizaje para estudiantes y
profesores (CHA; AHN, 2014; EDYBURN, 2010; RAO; OK;BRYANT, 2014; ROSE
et al.,
2006).
Para poder materializar las prácticas de enseñanza inclusiva, es necesario, entre otras
cosas, alguna forma de reorganización del currículo escolar, ya que la propuesta debe ser
considerada, por la normativa brasileña, como abierta y flexible. Conceptualmente, debemos
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Prácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA)
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considerar que encontramos, dentro de esta perspectiva, las llamadas adaptaciones o
adaptaciones, las flexibilidades y, también, las diferenciaciones curriculares.
Una de las herramientas que demuestran una integridad para el desarrollo de la
educación inclusiva es la llamada diferenciación curricular, que se realiza en el DUA con sus
tres principios, que permiten crear entornos de aprendizaje desafiantes y atractivos para todos
los estudiantes.
El modelo de organización curricular del DUA es una herramienta con gran potencial
en la lucha contra la discriminación y la exclusión, en comparación con otras prácticas
pedagógicas inclusivas, no menos válidas, pero dirigidas a un solo alumno. Hoy en día, ya existe
el entendimiento de que todos los estudiantes pueden aprender, tanto a través del DUA como
por formas individualizadas de organización curricular.
El uso del Diseño Universal para el Aprendizaje, basado en lo anterior en la Ley de
Oportunidades de Educación Superior de 2008 (BRASIL, 2008), tiene una serie de referencias
científicamente válidas para guiar la práctica educativa que:
a) Proporciona flexibilidad en las formas en que se presenta la información, y en las
formas en que los estudiantes responden o demuestran sus conocimientos y habilidades,
y en las formas en que los estudiantes están motivados y se comprometen con su propio
aprendizaje;
b) Reduce las barreras en la forma en que enseña, proporciona adaptaciones apropiadas,
ayudas / ayudas y desafíos, y mantiene altas expectativas de éxito para todos los
estudiantes, incluidos aquellos con discapacidades y aquellos que están limitados por
sus habilidades lingüísticas en el idioma de aprendizaje.
A partir de lo anterior, este artículo pretende presentar el Diseño Universal para el
Aprendizaje (DUA), así como los principios y uso en el desarrollo de prácticas educativas
relacionadas con los componentes esenciales del currículo, es decir: objetivos, estrategias de
enseñanza, materiales, recursos y evaluación. Se trata de un estudio cualitativo, acuñado por la
investigación bibliográfica sobre DUA, en el que, en Brasil, todavía hay pocos estudios, que
también están dirigidos a la Educación Superior. Describiremos los principios filosóficos de la
DUA y las prácticas educativas desde la perspectiva de la DUA.
El diseño universal para el aprendizaje
Inicialmente, para entender de qué estamos hablando, debemos partir de la explicación
y comprensión de los principios del DUA: las múltiples formas de acceso a la información y al
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conocimiento ("qué" del aprendizaje); las diversas formas de abordar las tareas estratégicas (el
"cómo" del aprendizaje) y las diversas formas de involucrarse y mantenerse involucrado en el
aprendizaje (el "por qué" del aprendizaje) (EDYBURN, 2010; MEYER; ROSA; GORDON,
2014; ROSA; MEYER, 2002).
Estos tres principios que subyacen a esta forma de práctica educativa se complementan
con pautas o pautas para su aplicación en cualquier nivel educativo.
Principio I:
Proporcionar múltiples modos de presentación (el "qué" del aprendizaje).
Los estudiantes difieren en las formas en que perciben y entienden la información que se les
presenta. Por ejemplo, las personas con discapacidad sensorial (ciegas y sordas), con
dificultades de aprendizaje o trastornos específicos del aprendizaje (dislexia, discalculia,
disortografía, trastorno por déficit de atención con hiperactividad, con otras lenguas o culturas,
pueden requerir diferentes formas de ascender a los contenidos. Otros simplemente podrán
capturar información más rápido o de manera más eficiente a través de formatos visuales o
auditivos que con texto impreso.
El DUA se basa en la base de que el aprendizaje y la transferencia de aprendizaje deben
ocurrir al proporcionar múltiples formas de presentaciones, diversas formas de presentar el
mismo contenido, actividad, porque esto permite satisfacer la variabilidad de los estudiantes,
desde la consideración de inteligencias múltiples y, en el tiempo, hacer conexiones interiores,
así como entre conceptos. En resumen, no existe una representación óptima o ideal para todos
los estudiantes; proporcionar múltiples modos de presentación de contenido es esencial para
llegar a todos.
Principio II:
Proporcionar múltiples modos de acción y expresión (el "cómo" del
aprendizaje). Los estudiantes difieren en las formas en que buscan el conocimiento y expresan
lo que saben. Por ejemplo, personas con cambios significativos en el movimiento (parálisis
cerebral), aquellos con dificultades en las habilidades estratégicas y organizativas (trastorno de
la función ejecutiva), aquellos con barreras para la comunicación
etc., hacer la acción y
expresión del aprendizaje de manera muy diferente. Algunos pueden ser capaces de expresarse
bien con un texto escrito, pero no oralmente, y viceversa.
En este principio, se basa en el reconocimiento de que la acción y la expresión requieren
de un gran número de estrategias, prácticas y organización, pues cada una puede tener diferentes
formas de exponer las mismas, siendo este otro aspecto en el que los estudiantes se diferencian,
relacionado con la creatividad y el pensamiento divergente.
En realidad, no existe un medio de acción y expresión que sea óptimo o ideal para todos
los estudiantes, los modelos de prueba única para todos no son eficientes a la hora de probar o
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Prácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA)
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comprender los procesos de aprendizaje, por lo que existen variadas opciones de acción y
expresión para manifestarse.
Principio III:
Proporcionar múltiples modos de implicación, compromiso y
compromiso (el "por qué" del aprendizaje). Las emociones y la afectividad de las personas son
un elemento crucial para el aprendizaje, y los estudiantes difieren notoriamente en las formas
en que pueden ser provocados y motivados para aprender.
Existe una diversidad de fuentes que influyen en el momento de explicar la variabilidad
y participación afectiva individual. Pueden ser factores neurológicos y culturales, intereses
personales, subjetividad y conocimientos previos, junto con otra variedad de factores presentes
en estas pautas. Algunos estudiantes se interesan muy espontáneamente en las noticias, mientras
que otros no tienen interés en incluirse a sí mismos y se asustan por estos hechos, prefiriendo
las actividades rutinarias. Algunos estudiantes prefieren trabajar solos, mientras que otros
prefieren trabajar con sus compañeros. En realidad, no hay un solo medio que sea ideal para
todos los estudiantes en todos los contextos. Por lo tanto, es esencial proporcionar múltiples
modos de participación y participación.
Con el objetivo de representar este proceso de elaboración de la planificación, en la
imagen 1 exponemos los objetivos de cada principio, para que el docente pueda apoyarse en
este proceso investigativo de organización de su actividad docente, en una perspectiva
inclusiva.
Imagen 1
- Principios básicos de DUA para la planificación docente desde una perspectiva
inclusiva
Fuente: CAST (2011)
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y
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Rose y Meyer (2002) reconocen que estos tres principios están directamente
relacionados con las tres redes neuronales principales, una relación intrínseca con la
neurociencia, que están involucradas en la variabilidad del proceso de aprendizaje, que
incluyen:
•
redes de reconocimiento (reunir y categorizar lo que se ve, se oye y se lee);
•
redes estratégicas (organización y expresión de ideas);
•
redes afectivas (vincular la experiencia de aprendizaje a un trasfondo
determinando la implicación y la motivación).
La primera red, la red de reconocimiento, que tiene como principio los Medios de
Representación, engloba las diferentes formas de acceder a la información o contenidos, ya sea
a través de habilidades visuales, auditivas y de otro tipo (ROSE
et al.,
2006).
El principio de representación señala caminos que se pueden ofrecer al alumno, para
que pueda acceder a conocimientos previos, conceptos e ideas a partir de la información
presentada, es decir, proporciona apoyo para construir conocimiento sobre la materia impartida.
Para ello, se deben presentar varios ejemplos, destacando las características llamativas e
importantes de cada uno, a través de diversos tipos de medios y otros formatos que ofrecen esta
información. Ejemplos prácticos incluirían el uso de libros digitales, software especializado y
recursos de sitios web específicos, preparación de carteles, esquemas y resúmenes de textos,
construcción de tarjetas táctiles y visuales con códigos de colores, entre otros (ROSE; MEYER,
2002).
La segunda red, llamada Red Estratégica, tiene como principio la acción y la expresión,
y abarca la demostración de lo que el estudiante ha aprendido, que tiene en cuenta las elecciones
del estudiante, preservando su autonomía (CAST, 2011). El docente debe ser el proveedor a los
estudiantes de oportunidades para demostrar lo que saben, a través de actividades diferenciadas,
que incluyen acciones físicas, medios de comunicación, construcción de objetos, producción
escrita, entre otros (ZERBATO; MENDES, 2018).
La tercera red es afectiva, que corresponde al principio de compromiso, es decir, la
razón del aprendizaje, la motivación que tiene un estudiante para aprender y la flexibilidad y la
provisión de diversos medios que permiten acoger las características de cada uno, su cultura,
su subjetividad y conocimientos básicos, porque no existe una norma para que se produzca la
participación (CAST, 2011).
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Prácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA)
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Prácticas educativas con el DUA
De acuerdo con el Centro de Tecnología Aplicada Especial (CAST, 2011), institución
que fundó el concepto DUA, dirigida por Meyer e investigadores, la institución educativa que
basa sus prácticas en el Diseño Universal para el Aprendizaje comprende el currículo de manera
flexible, construido a partir de las características de los estudiantes y construidos en espacios
comúnmente heterogéneos como la escuela, en particular, el aula.
El reconocimiento de las diversidades de estos estudiantes puede dirigir a los docentes
e instituciones a generar cambios y la creación e implementación de estrategias de enseñanza
capaces de reducir y minimizar las diferencias en el aprendizaje y las diferentes formas de
aprendizaje. Este conocimiento nos permite reflexionar sobre la variabilidad en el proceso de
aprendizaje y la necesidad de repensar cómo se realiza la enseñanza en una relación más
estrecha con las premisas del DUA en la educación general.
El modelo actual nos lleva a la necesidad de repensar que ser "universal" no significa
ser "igual para todos", sino que implica que los currículos y los materiales deben diseñarse para
adaptarse a la mayor variedad posible de preferencias y necesidades de los estudiantes, lo que
es fuertemente defendido por los autores Rappolt-Schlichtmann
et al.
(2013). Es necesario y de
fundamental importancia anticipar el diagnóstico de una clase, de manera que la variabilidad
de los estudiantes sea considerada como una fuerza en el proceso de planificación instruccional
(SMITH, 2012).
Aun siendo conscientes de las diferencias en el aprendizaje, todavía experimentamos
una situación de gran dilema, tanto en Brasil como en otros países con otras realidades y
necesidades educativas, porque la construcción de una educación inclusiva sigue
profundamente arraigada en el discurso de la Educación Especial (BAGLIERI
et al
., 2011), y
la diversidad es algo mucho más amplio.
Prais (2016) destaca la importancia de la construcción de materiales didácticos por parte
de los docentes a través de perspectivas inclusivas, a partir de la identificación de subsidios
teóricos y prácticos sobre la organización de la enseñanza en educación inclusiva. Aunque los
recursos utilizados en la construcción de materiales educativos para promover la accesibilidad
no son nuevos, seguir una guía del DUA fue importante para entender las necesidades de
adaptación de los contenidos didácticos (MARTINS; AMATO; ELISEO, 2018).
Los principios del DUA deben ser considerados para la planificación de las clases,
pasando por la ejecución y acudiendo a la evaluación. Los principios del DUA deben cumplir
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA
y
Fernando Ricardo MOREIRA
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con esta reorganización, llamada diferenciación, de los componentes esenciales del plan de
estudios, a saber: (
NATIONAL CENTER ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING
, 2012):
•
objetivos;
•
estrategias de enseñanza;
•
materiales y recursos;
•
evaluación.
Prácticas de DUA dirigidas al diseño de objetivos
Bock, Gesser y Nuernberg (2019), durante su investigación, escucharon a los
participantes para comprender si los principios y directrices del DUA cumplían con sus
expectativas con respecto a la provisión de recursos metodológicos y estrategias que incluyen
diferentes perfiles de aprendizaje. Según los autores, el
framework
dua contempló las
declaraciones de los participantes y reveló ser adecuadas para la aplicabilidad en la
planificación y oferta de cursos que se pretenden ser accesibles, considerando, a priori, la
existencia de personas con diferentes características para la participación y permanencia en los
cursos a distancia, en la Educación superior.
El DUA se ha utilizado como una herramienta estratégica para la construcción de cursos,
materiales y contenidos, que tienen como objetivo equiparar el aprendizaje de todas las personas
con diferentes estilos de aprendizaje, sin la adaptación o reemplazo de equipos (ZHONG, 2012).
Además de esta idea, es necesario reforzar que el DUA no elimina los desafíos académicos,
sino que elimina las barreras a su acceso (NIELSEN, 2013).
Iniciativas como
Nano Online Open Courses
, construidos desde las perspectivas
inclusivas de la DUA, pueden ayudar a complementar la capacitación de los estudiantes a través
del desarrollo en profundidad de ciertos contenidos y / o capacidades. Algunas universidades,
como la Universidad de Alicante (España), están animando a sus profesores a desarrollar
iniciativas de educación continua basadas en los principios de DUA (GOMÉZ-PUERTA
et al.,
2018).
El trabajo de Izzo (2012) enfatiza la importancia de que los maestros estén en sintonía
con las necesidades educativas de sus estudiantes y una mayor
flexibilidad
en el diseño
instruccional. El autor argumenta que el DUA ofrece un enfoque prometedor para satisfacer las
necesidades de aprendizaje de todos los estudiantes que su estructura desafía a los educadores
a repensar la naturaleza del currículo escolar y empoderarlos con la flexibilidad necesaria para
satisfacer a una población diversa de estudiantes.
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Prácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA)
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Kennette y Wilson (2019), al analizar la perspectiva de los estudiantes sobre el DUA,
observaron que, en general, los estudiantes consideran que los principios del DUA son útiles
para el aprendizaje y que consideran importante que sus maestros incluyan estos elementos en
sus planes de estudio enseñados. Al preparar el plan de estudios, se pueden dar consideraciones
específicas a los elementos que los estudiantes consideraron especialmente beneficiosos, pero
la facultad también debe asegurarse de que incluyan elementos de los tres principios de DUA
en él.
Lima y Oliveira (2020) concluyeron que la inclusión del DUA en el contexto educativo
tuvo numerosas implicaciones, ya que ha contribuido a generar igualdad de oportunidades de
aprendizaje. Así, conocer el modelo de diseño insertado en las organizaciones educativas es
fundamental para comprender las características, retos, límites y sus aportes al logro de los
objetivos educativos.
Según Bock (2019), el DUA contribuyó a la construcción de procesos educativos
orientados a acoger las necesidades de los diferentes perfiles de estudiantes a distancia en la
Educación Superior y también es consistente con las bases teóricas y conceptuales adoptadas
con respecto a la concepción de la discapacidad.
Todos los autores mencionados en este apartado consideran que la inclusión de
principios DUA, en la construcción de los objetivos a alcanzar en los currículos escolares, han
aportado numerosos beneficios para la comprensión de contenidos por parte de alumnos con
diferentes perfiles y variadas necesidades educativas. Por lo tanto, es de fundamental
importancia que el currículo se piense en base a los principios de inclusión del DUA.
Prácticas DUA orientadas a definir estrategias de enseñanza
El estudio realizado por Prais (2020) presenta el DUA como un apoyo en los procesos
de formación docente con el fin de hacer reflexionar a los docentes sobre el acto de planificar
y desarrollar estrategias más accesibles para favorecer la participación y el aprendizaje de todos
los estudiantes en las actividades pedagógicas. Además, se percibió que los profesores, a lo
largo del proceso de formación propuesto, si se percibían a sí mismos como piezas
fundamentales en el proceso de enseñanza del alumnado con Necesidades Educativas
Especiales (NEE), o público objetivo de Educación Especial, así como llegaron a creer que el
acto de aprendizaje es posible para todos los alumnos, dependen principalmente de la postura
y la práctica del maestro.
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También según Prais (2020), la implementación del DUA en la organización de la
práctica pedagógica ofreció a los maestros apoyo para reconocer y satisfacer las necesidades de
aprendizaje de todos los estudiantes a través de la aplicación de los principios. Además, estos
estudios defendieron la necesidad de formación docente para que exista la implementación del
DUA en la planificación docente y la elaboración de actividades pedagógicas inclusivas.
Según el autor, solo el hecho de que los docentes reflexionen sobre los principios del
DUA ya les hace replantearse las estrategias metodológicas a implementar para satisfacer las
necesidades educativas de los estudiantes. Si el objetivo es construir un plan de estudios que
satisfaga a todos los estudiantes, entonces es necesario utilizar metodologías de enseñanza
basadas en DUA.
Smith (2012), en su análisis de cómo las personas aprenden de las instrucciones, cómo
los diferentes enfoques interfieren con el aprendizaje y cómo las estrategias de enseñanza
satisfacen las diferencias individuales en el aprendizaje, concluyó que el DUA proporciona
enfoques flexibles inherentes a los formatos digitales y que esto puede tener un impacto positivo
en las percepciones de los estudiantes.
Muchas de las propuestas de inclusión y DUA se realizan a través de tecnologías que
incluyen el uso de equipos informáticos; sin embargo, en el contrato de este pensamiento, varios
autores coinciden en que no hay necesidad de implementación tecnológica, informática o
internet, refiriéndose a las estrategias a implementar como la llamada co-enseñanza o co-
aprendizaje (FREY
et al
., 2011; KATZ, 2013; LEE; PICANCO, 2013): de hecho, el DUA se
puede implementar con o sin tecnologías.
La integración de los principios dua en diferentes cursos ha demostrado, si es
efectivamente implementado, ser un instrumento positivo en los aspectos motivacionales. Un
estudio realizado con 92 estudiantes iraquíes de Educación Superior, en los que ninguno de
ellos tuviera ningún tipo de discapacidad auditiva o visual u otra discapacidad aparente, obtuvo
resultados que sugieren que el uso de tecnologías educativas para abordar las limitaciones
curriculares es un puente para mejorar la disposición del estudiante a aceptar el
e-learning
(AL-
AZAWEI; PARSLOW; LUNDQVIST, 2017).
En un estudio realizado por Scott e Temple (2017), los autores llegaran a la conclusión
de que la creación de un
software
basado en los principios de DUA puede ayudar en la
combinación de educación especial y pedagogía en
online
y en el
design
y entrega de contenidos
en una Educación Especial.
Según Gronseth (2018), las estrategias de compromiso de DUA ayudaron a los
estudiantes que participaron en el estudio a sentirse más conectados con el maestro del curso y
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Prácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA)
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otros estudiantes: el uso de una estructura basada en DUA es un método válido para aumentar
la motivación de los estudiantes.
El DUA también se aplicó como una propuesta que incluía directrices para la
preparación de material didáctico adaptado. Toyama (2019, p. 58) "destacó la esencialidad de
trabajar el contenido utilizando los principios de inclusión, como el DUA".
Otras estrategias simples, efectivas y de bajo costo son las actitudes que deben
impregnar las prácticas docentes, tales como: el resaltado de conceptos clave a lo largo de los
textos, la disponibilidad de actividades de manera escrita y oral, la provisión de resúmenes y
preguntas principales junto con los textos indicados para la lectura (DAVIES; SCHELLY;
SPOONER, 2013; FREY
et al.,
2011; NIELSEN, 2013). Sin embargo, las estrategias deben ser
pensadas intencionalmente y con gran responsabilidad, contemplando la premisa de la ética y
el cuidado.
Sabemos que los estudiantes aprenden de diferentes estímulos y diferentes momentos.
Algo que motiva a un estudiante puede no servir para motivar a otro estudiante a aprender. Una
estrategia de enseñanza puede estimular a los estudiantes de diferentes maneras. En este
contexto, el uso de DUA es fundamental, porque sus principios se basan en la flexibilidad de
los métodos, despertando el interés de todos, apuntando al aprendizaje de todos y reduciendo
las barreras del aprendizaje.
Prácticas DUA dirigidas al diseño de materiales y recursos
Larocco y Wilken (2013) señalan que los adultos aprenden mejor cuando entienden por
qué saben algo, es decir, cuando lo que uno aprende tiene significado para ellos. Otros autores
han identificado que los estudiantes están más involucrados y comprometidos con el
aprendizaje cuando se ponen en evidencia los objetivos de aprendizaje y por qué cada actividad
a desarrollar se hace evidente, promoviendo una mayor participación de los estudiantes en los
procesos de enseñanza y aprendizaje (KATZ, 2013; KATZ; SUGDEN, 2013; MARINO
et al
.,
2014; SMITH, 2012).
Materiales bien diseñados, diversificados, optimización del tiempo, cambios en el
espacio físico del aula, actividades grupales, entre otras estrategias de enseñanza, hacen de la
práctica pedagógica un desafío diario, que requiere del conocimiento por parte de los
profesionales de las estrategias que deben ser utilizadas, así como más información sobre su
alumno y sus necesidades reales (GONÇALVES, 2006).
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Peixoto, Fernandes y Almeida (2020) demostraron la importancia de utilizar DUA en
prácticas pedagógicas, especialmente en el contexto de las matemáticas para estudiantes con
discapacidad intelectual y trajeron la importancia del conocimiento DUA en la formación
docente.,
Los estudios realizados con profesores de dos universidades de California, que
incorporaron los principios de DUA en el contenido del curso y las prácticas institucionales,
han evidenciado la minimización de las barreras de aprendizaje entre los estudiantes de primaria
y secundaria (LEE; PICANCO, 2013).
En un estudio realizado con 138 eslovenos, cuyo objetivo era categorizar las actividades
realizado en el entorno virtual de aprendizaje siguiendo los principios del DUA, el resultado
más positivo evidenciado es que los futuros docentes realizan más actividades con el uso de
tecnologías en comparación con otros profesores, que puede satisfacer las diversas necesidades
educativas de los estudiantes, pero quédate atrás en la realización de actividades relacionadas
compromiso y en actividades de colaboración. Siguiendo los principios y directrices del DUA,
se anima a los profesores a proporcionar diversas actividades con el fin de satisfacer las diversas
necesidades de los estudiantes, junto con el uso de las Tecnologías de la Información y la
Comunicación (TIC) (LEBENICNIK; PITT; STARCIC, 2015).
Chen, Bastedo y Howard (2018) destacaron que el diseño tecnológico de los cursos en
línea evaluados en el campo de la ciencia, la tecnología, la ingeniería y las matemáticas
(STEM), fueron satisfactorios para los estudiantes, porque informaron que debido a que estaban
respaldados por los principios de aprendizaje de la DUA, benefició no solo a los estudiantes
con discapacidades, sino a todos los estudiantes. Corroborando esta afirmación, Martins y
Ribeiro (2018) destacan que el DUA es una propuesta que tiene como objetivo garantizar el
acceso a los contenidos para todos los académicos.
En otro estudio, esta vez realizado por Chuquimarca, Rodríguez y Bedón (2018), se
observó la importancia de utilizar tecnologías basadas en principios DUA como metodología
de enseñanza en un curso de Psicología, con el propósito de desarrollar habilidades digitales y
autonomía de aprendizaje en los estudiantes.
Entre los estudios leídos, destacamos un estudio realizado por Bryans Bongey, Cizadlo
y Kalnbach (2010), en el que los autores propusieron el uso de un sitio del curso
online
a
estudiantes de biología de pregrado, planificados e implementados con el fin de proporcionar
los beneficios de DUA. Esta intervención sirvió para ampliar los aspectos representacionales,
estratégicos y afectivos del curso.
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Prácticas educativas basadas en el Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA)
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Sanchez-Fuentes
et al
. (2016) discuten la necesidad de estudios que respalden el uso de
metodologías inclusivas, siendo la DUA el paradigma más apropiado y actual de las leyes
educativas chilenas. La perspectiva del DUA se corrobora con toda una propuesta de educación
inclusiva. Del mismo modo, hoy se sabe que es imposible pensar en la inclusión sin considerar
la accesibilidad (SCHMITZ; REYES, 2018).
Varios autores reconocen que el enfoque del DUA se centra en los procesos de
enseñanza y, en particular, en cómo hacer accesible el conocimiento independientemente de las
características de cada estudiante, y que los docentes en formación presentaron ciertas
dificultades para pensar alternativas, que potencian un enfoque que contempla la
heterogeneidad de los estudiantes (LINDEMANNI; BASTOS; ROMÁN, 2017).
La construcción de materiales y recursos orientados a la enseñanza y el aprendizaje
también debe llevarse a cabo desde la perspectiva de los principios de inclusión del DUA.
Algunos estudiantes aprenden incluso con el uso de abstracciones, otros solo aprenden si se
utilizan materiales concretos y tangibles que faciliten la comprensión de conceptos y reduzcan
las barreras para la visualización de ciertas estructuras. El uso de enfoques y materiales
tecnológicos ha sido ampliamente utilizado, con éxito, bajo los principios de DUA. Sin
embargo, tales características no siempre están disponibles para todos. En este contexto, el
DUA es un instrumento muy eficaz para planificar la construcción de materiales y recursos
destinados al aprendizaje de todos los estudiantes.
Prácticas de DUA destinadas a la evaluación
En este sentido reconocemos que a través del uso de DUA se pudo verificar que los
maestros tuvieron éxito (NEVES; PEIXOTO, 2020) para mirar los cambios curriculares y
proponer otras formas de organizar tu clase y/o enseñar los contenidos. Estas reorganizaciones
deben ocurrir para que todos los estudiantes puedan interactuar, participar y actuar activamente;
tener la experiencia de un proceso de reflexión sobre su propia práctica, pretendiéndola,
problematizando sus acciones, analizando el carácter inclusivo o no inclusivo de su práctica
docente; avanzar en la comprensión de los escaneos sobre discapacidad, inclusión, enseñanza
de matemáticas, contenido y, sobre todo, sobre quién es su estudiante, mirándolo en primer
lugar como "persona".
Se ha verificado un completo desconocimiento de estos temas y la falta de reflexión
sobre sus condiciones de trabajo, que impiden una práctica favorable para todos los alumnos:
numerosas aulas, falta de articulación con la atención educativa especializada (ESA) y
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA
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formación continua para la atención en la sala común, etc.., à viabilidad crítica de la propuesta
DUA en el contexto de las escuelas en las que se insertan (tiempo escolar versus contenidos a
enseñar) y la precariedad de la profesión docente (alta carga de trabajo a tener en cuenta).
Bell y Swart (2018) realizaron un estudio para estudiantes con discapacidad intelectual
que evalúan su percepción del proceso inclusivo en la Universidad. Los participantes de este
estudio hicieron una serie de recomendaciones importantes para la reducción de las barreras en
el aprendizaje, siendo la flexibilidad y la transformación curricular las principales barreras
enfrentadas. Según Ricardo, Saço y Ferreira (2017), los estudiantes necesitan igualdad de
oportunidades y equidad en las oportunidades. Según los autores, el DUA significa un cambio
en la forma en que se piensa la práctica educativa, con la flexibilidad de la forma en que se
presenta la información y la forma en que los estudiantes responden o expresan conocimientos
y habilidades.
El DUA demostró ser una herramienta que mejora la participación de los estudiantes y
contribuye positivamente a las discusiones y una mejor comprensión del contenido en el
Método de Aprendizaje Basado en Problemas (ABP), que es uno de los principales enfoques
pedagógicos utilizados en los programas médicos de pregrado (FATIMA
et al
., 2019).
Sabemos que los procesos y métodos de evaluación son ampliamente estudiados y
discutidos por los maestros en todos los niveles de educación. Desde la PERSPECTIVA del
DUA, los estudiantes son llevados a ser una parte integral del proceso de enseñanza y
aprendizaje y esto puede facilitar el trabajo del maestro en relación con evaluación de los
estudiantes.
En cuanto a los criterios evaluativos que conforman el currículo, los autores Morris,
Milton y Goldstone (2019) propusieron, en su estudio, analizar las actividades evaluativas de
una universidad y mostraron que es necesaria una mayor diversificación en los métodos de
evaluación, con el fin de satisfacer la demanda de estudiantes con y sin discapacidad. Llegaron
a la conclusión de que la evaluación inclusiva y
feedback
en la Educación Superior los
principios que priorizan múltiples métodos de evaluación son esenciales para que la diversidad
de nuestros estudiantes sea reconocida, valorada y apoyada.
En un estudio de caso con estudiantes de un curso de salud, Kumar y Wideman (2014)
presentaron un curso en el que se aplicaron los principios de dua con una variedad de medios
de representación, compromiso y expresión. Al final del curso, los estudiantes fueron
entrevistados con el fin de identificar cómo el DUA influyó en su percepción de accesibilidad
en el curso. Se identificó que los estudiantes se sentían más en control de su propio proceso de
aprendizaje y más seguros para tomar decisiones personales para apoyar mejor su proceso de
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aprendizaje. Esto evidencia la necesidad de incluir los principios del DUA en los planes de
estudio de los cursos y en la planificación que realiza cada docente para llevar a cabo sus
prácticas pedagógicas.
Las prácticas pedagógicas, incluida la evaluación de los estudiantes, basadas en los
principios inclusivos de la DUA, están diseñadas para ser flexibles, diversas ,
y satisfacer
las
diferentes realidades y necesidades de los estudiantes. Por lo tanto, es muy importante que los
docentes incluyan los principios del DUA en la construcción de mecanismos y estrategias de
evaluación, porque solo así serán más justos a la hora de evaluar a sus alumnos y aportarán
medios para que los alumnos demuestren lo aprendido.
Consideraciones finales
Los datos presentados revelan que, para muchos investigadores hoy en día, centrar sus
estudios en el DUA forma parte de su interés desde una perspectiva amplia e inclusiva, y esto
implica que la construcción del conocimiento está creciendo
,
que las prácticas están cambiando
y una perspectiva de diferenciación curricular puede ser una alternativa para el cuidado de todos
los estudiantes.
,Sin embargo, el presente estudio corrobora la insipiencia de estudios realizados
en Brasil sobre el tema DUA (BOCK, 2019).
Se registra que la comprensión de los principios y lineamientos del DUA cumple con
las expectativas de los docentes respecto a las posibilidades de ofrecer recursos y estrategias
metodológicas que incluyan diferentes perfiles de aprendizaje. Además, los estudiantes
consideran que los principios DUA son útiles para el aprendizaje y consideran importante que
los maestros incluyan estos elementos en los planes de estudio enseñados. Por lo tanto, la
planificación basada en DUA es válida y permite cambios importantes.
Partiendo de la base de que las estrategias de enseñanza satisfacen las diferencias
individuales en el aprendizaje, el DUA es una herramienta poderosa, ya sea a partir de la
propuesta de uso de tecnologías o con pautas para la elaboración de material didáctico adaptado.
Está registrado que las estrategias de compromiso de DUA han ayudado a los estudiantes a
sentirse más conectados con el maestro y otros estudiantes, además de usar una estructura
basada en DUA es un método válido para aumentar la motivación de los estudiantes.
También se identifica que los estudiantes se involucran y se comprometen más con el
aprendizaje cuando se presentan claramente los objetivos de aprendizaje y por qué cada
actividad a desarrollar. Así, la importancia del uso de DUA en las prácticas pedagógicas y la
eficiencia se demuestra, por ejemplo, en relación con el diseñador tecnológico de cursos en
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línea, en el campo de la ciencia, la tecnología, la ingeniería y las matemáticas. Por lo tanto, se
observa que estos ajustes fueron satisfactorios para los estudiantes, porque informaron que, al
estar respaldados por los principios de aprendizaje del DUA, beneficiaron no solo a los
estudiantes con discapacidades, sino a todos los estudiantes.
Se pudo comprobar que los docentes fueron capaces de prospectar los cambios
curriculares y proponer otras formas de organizar su clase y/o enseñar los contenidos, para que
todos los alumnos pudieran interactuar, participar, actuar activamente y tener la experiencia de
un proceso de reflexión sobre su propio aprendizaje.
El DUA puede significar un cambio en la forma en que se piensa la práctica educativa,
con la flexibilidad de la forma en que se presenta la información y en la forma propuesta para
que los estudiantes respondan o expresen conocimientos y habilidades. A partir de la
investigación, se observa que los estudiantes se sintieron más en control de su propio proceso
de aprendizaje y más seguros para tomar decisiones personales para apoyar mejor el proceso de
aprendizaje.
Esto evidencia la necesidad de incluir los principios del DUA y la necesidad de
que la formación docente contenga más prácticas y tenga como objetivo identificar posibles
dificultades en la enseñanza en un entorno de diversidad, sugiriendo que los planes curriculares
se construyan bajo los principios del DUA.
Aún queda mucho por hacer para poner las prácticas DUA en la educación y pasar de
lo teórico al plan de acción, ofreciendo experiencias únicas que nos permitan crecer a partir de
la investigación-acción y contribuir al desarrollo de prácticas inclusivas basadas en el modelo
de Diseño Universal para el Aprendizaje.
Finalmente, aunque nuestro análisis fue solo sobre algunos productos, los datos revelan
muchos estudios e informes, que pueden ser significativos para el crecimiento del interés en
este tema en el panorama de la investigación sobre la educación inclusiva en el mundo y la
colocación del valor de las prácticas educativas inclusivas en la educación, en este caso, con el
Diseño Universal para el Aprendizaje.
GRACIAS
: Los autores agradecen el apoyo financiero de PIBIC-Unifimes.
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Cómo hacer referencia a este artículo
SEBASTIÁN-HEREDERO, E.; MOREIRA, S. F. C.; MOREIRA, F. R. Prácticas educativas
basadas en el Diseño Universal para el aprendizaje (DUA).
Revista Ibero-Americana de
Estudos em Educação
, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1912-1933, jul./sept. 2022. e-ISSN: 1982-
5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.17087
Enviado en
:
18/12/2021
Revisiones requeridas en
: 06/03/2022
Aprobado en
: 27/05/2022
Publicado en
: 01/07/2022
Procesamiento y edición: Editora Ibero-Americana de Educação.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
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Educational practices based on Universal Design for Learning (UDL)
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.17087
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EDUCATIONAL PRACTICES BASED ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING
(UDL)
PRÁTICAS EDUCATIVAS PAUTADAS NO DESENHO UNIVERSAL PARA
APRENDIZAGEM (DUA)
PRÁCTICAS EDUCATIVAS BASADAS EN EL DISEÑO UNIVERSAL PARA EL
APRENDIZAJE (DUA)
Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO
1
Samantha Ferreira da Costa MOREIRA
2
Fernando Ricardo MOREIRA
3
ABSTRACT
:
This article intends to present the Universal Design for Learning, with its
principles and its use in educational practices fundamentally on the essential components of
the curriculum: objectives, methodologies, resources and evaluation. From a qualitative
research, developed through a bibliographic research on the UDL with a focus on Higher
Education. We consider that working with UDL can mean a change in the way of thinking
about educational practices, since it proposes, from the approach of ideas to achieve the
motivation of the learners, a flexibility in the ways in which the information is presented and
in the way proposal for students to express the knowledge acquired. We found that various
researchers proposed other ways of organizing their classes and/or scheduling activities, so
that all students could interact and learn, as well as be able to reflect on their own learning,
with a more motivating connotation. This shows the need to think about the inclusion of the
UDL principles in teaching planning for a school of quality, equity and for all.
KEYWORDS
: Universal Design for Learning. UDL. Educational Practices. Inclusion.
RESUMO
: Este artigo objetiva apresentar o Desenho Universal para a Aprendizagem
(DUA), os princípios e uso no desenvolvimento de práticas educativas relacionadas aos
componentes essenciais do currículo: objetivos, estratégias de ensino, materiais, recursos e
avaliação. Trata-se de um estudo qualitativo, cunhado pela pesquisa bibliográfica acerca do
DUA, e direcionado para a Educação Superior. O DUA pode significar uma mudança no
pensamento da prática educacional, a partir de um trabalho de motivação para com os
estudantes, servindo-se da flexibilização da maneira como a informação é apresentada e na
maneira proposta para que os estudantes respondam ou expressem conhecimentos e
habilidades. Constatamos que os pesquisadores conseguiram propor outras formas de
1
Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande
–
MS
–
Brazil. Foreign visiting professor at
PPGEDU, FAED/UFMS. retired teacher (UAHEspanha). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0293-4395. E-
mail:eladio.sebastian@gmail.com
2
Mineiros University Center (UNIFIMES), Mineiros
–
GO
–
Brazil. Lecturer at the Medical School. PhD
student in Education. (UFMS). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5144-2595. E-
mail:samantha.ferreira@unifimes.edu.br
3
Federal University of Jataí (UFJ), Jataí
–
GO
–
Brazil. Lecturer and Coordinator of the Mathematics course.
PhD in Mechanical Engineering (UFU). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7245-3525. E-mail:
frmoreira@ufj.edu.br
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRA
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587
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organizar suas aulas e/ou ministrar os conteúdos, de modo que todos os estudantes pudessem
interagir, participar e aprender ativamente; ter a experiência de um processo de reflexão
sobre suas próprias aprendizagens, ficando mais engajados no processo. Isso evidencia a
necessidade de pensar na inclusão dos princípios do DUA nos planejamentos docentes para
uma escola de qualidade, com equidade e para todos.
PALAVRAS-CHAVE
: Desenho Universal para Aprendizagem. DUA. Práticas educativas.
Inclusão
.
RESUMEN
:
Este trabajo tiene como objetivo presentar el Diseño Universal para el
Aprendizaje (DUA), con sus principios y su utilización en prácticas educativas relacionadas
a los componentes esenciales del currículo: objetivos, metodologías, materiales, recursos y
evaluación. A partir de una investigación de tipo cualitativo, desarrollada por medio de
búsqueda bibliográfica sobre el DUA con foco en la Educación Superior. Nos planteamos
que trabajar con DUA puede significar un cambio en la forma de pensar sobre las prácticas
educativas, pues propone, desde el planteamiento de ideas para conseguir la motivación de
los aprendices, una flexibilización de las formas como la información es presentada y en la
manera propuesta para que los estudiantes expresen los conocimientos adquiridos.
Constatamos que diversos investigadores propusieron otras formas de organizar sus clases
y/o programar las actividades, de modo que todos los estudiantes pudiesen interactuar,
participar y aprender, así como poder reflexionar sobre sus propios aprendizajes, con una
connotación más motivadora. Eso pone de manifiesto la necesidad de pensar sobre la
inclusión de los principios del DUA en la planificación docente para una escuela de calidad,
equidad y para todos.
PALABRAS CLAVE
: Diseño Universal para el Aprendizaje. DUA. Prácticas educativas.
Inclusión.
Introduction
In an attempt to meet a growing demand for inclusion and minimize barriers in the
schooling of all students, among them those with disabilities, the perspective of the Universal
Design for Learning (UDL) is presented as another possibility of educational practice in the
process of developing flexible and organized educational environments, whose principles and
guidelines enable the non-hierarchization or favoring a single way of learning, but promoting
greater interaction and learning for students and teachers (CHA; AHN, 2014; EDYBURN,
2010; RAO; OK; BRYANT, 2014; ROSE
et al.,
2006).
In order to materialize the practices of inclusive education, it is necessary, among
other things, some form of reorganization of the school curriculum, from the proposal to be
considered, by Brazilian standards, as open and flexible. Conceptually, we must consider that
we find, within this perspective, the so-called adaptations or adjustments, the flexibilities, and
also the curricular differentiations.
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Educational practices based on Universal Design for Learning (UDL)
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.17087
1905
One of the tools that demonstrate a completeness for the development of inclusive
education is the so-called curricular differentiation, which is concretized in the UDL with its
three principles, which make it possible to create challenging and engaging learning
environments for all students.
The model of curriculum organization of the UDL is a tool with great potential in
combating discrimination and exclusion, in comparison with other inclusive pedagogical
practices, no less valid, but directed to only one student. Nowadays, there is already an
understanding that all students can learn, both through UDL and individualized forms of
curriculum organization.
The use of Universal Design for Learning, as set forth in the Higher Education
Opportunity Act of 2008 (BRAZIL, 2008), has a series of scientifically valid references to
guide educational practice that:
a) Provides flexibility in the ways in which information is presented, and in the ways
in which students respond to or demonstrate their knowledge and skills, and in the ways in
which students are motivated and engaged in their own learning;
b) Reduces barriers in the way of teaching, provides appropriate adaptations,
supports/help and challenges, and maintains high expectations for success for all students,
including those with disabilities and those who are limited by their language competence in
the language of learning.
From the above, this paper aims to present Universal Design for Learning (UDL), as
well as the principles and use in developing educational practices related to the essential
components of the curriculum, namely: objectives, teaching strategies, materials, resources,
and assessment. This is a qualitative study, coined by the bibliographic research about the
UDL, in which, in Brazil, there is still little research, and it is also directed to Higher
Education. We will describe the philosophical principles of UDL and the educational
practices from the perspective of UDL.
Universal Design for Learning
Initially, in order to understand what we are talking about, we must start by explaining
and understanding the principles of UDL: the multiple ways to access information and
knowledge ("what" of learning); the multiple ways to approach strategic tasks (the "how" of
learning) and the multiple ways to become and remain engaged in learning (the "why" of
learning) (EDYBURN, 2010; MEYER; ROSE; GORDON, 2014; ROSE; MEYER, 2002).
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRA
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1906
These three principles that underlie this form of educational practice complement each
other as guidelines for its application at any educational level.
Principle I
: Provide Multiple Modes of Presentation (The "what" of learning).
Students differ in the ways they perceive and understand information presented to them. For
example, those with sensory disabilities (blind and deaf), with learning disabilities or specific
learning disorders (dyslexia, dyscalculia, dysmorphography, attention deficit hyperactivity
disorder), with other languages or cultures, may require different ways to ascend to content.
Others may simply grasp information faster or more efficiently through visual or auditory
formats than with printed text.
UDL starts from the basis that learning and transfer of learning must occur by
providing multiple forms of presentations, multiple ways of presenting the same content,
activity, as this allows for the variability of students, from consideration of multiple
intelligences and, in time, making connections within as well as between concepts. In
summary, there is no one medium of optimal or ideal representation for all students;
providing multiple modes of presentation of content is essential to reach all.
Principle II:
Provide Multiple Modes of Action and Expression (The "how" of
learning). Students differ in the ways they seek knowledge and express what they know. For
example, people with significant movement changes (cerebral palsy), those with difficulties in
strategic and organizational skills (executive function disorder), those with barriers with
communication, etc., do the action and expression of learning very differently. Some may be
able to express themselves well with a written text, but not orally, and vice versa.
This principle is based on the recognition that action and expression require a great
deal of strategy, practice and organization, because everyone may have different ways of
exposing the same thing, and this is another aspect in which students differ, related to
creativity and divergent thinking.
In reality, there is not an optimal or ideal means of action and expression for all
students, the one-size-fits-all models of evidence are not efficient when it comes to proving or
understanding learning processes, so one must promote varied options for action and
expression to manifest.
Principle III:
Provide Multiple Modes of Implication, Engagement, and Involvement
(The "why" of learning). People's emotions and affectivity are a crucial element of learning,
and students differ remarkably in the ways in which they can be provoked and motivated to
learn.
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Educational practices based on Universal Design for Learning (UDL)
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Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1903-1924, July/Sept. 2022. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v17i3.17087
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There is a diversity of sources that influence when it comes to explaining individual
affective variability and engagement. These can be neurological and cultural factors, personal
interests, subjectivity, and prior knowledge, along with another variety of factors present in
these guidelines. Some students are very spontaneously interested in novelty, while others
lack the interest to be included and are frightened by these facts, preferring routine activities.
Some students prefer to work alone, while others prefer to work with their classmates. In
reality, there is no single medium that is optimal for all students in all contexts. Therefore, it
is essential to provide multiple modes of involvement and engagement.
In order to represent this planning process, in Figure 1 we show the objectives of each
principle, so that the teacher can support himself in this investigative process of organizing
his teaching activity, from an inclusive perspective.
Figure 1
–
UDL's basic principles for teacher planning from an inclusive perspective
4
Source: CAST (2011)
4
Princípios do Desenho Universal da Aprendizagem = Principles of Universal Design of Learning; Proporcionar
múltiplos meios de envolvimento = Provide multiple means of involvement; Proporcionar múltiplos meios de
representação = Provide multiple means of representation; Proporcionar múltiplos meios de ação e expressão =
Provide multiple means of action and expression; Estimular o interesse dos alunos e motivá-los para
aprendizagem recorrendo a múltiplas formas = Stimulate students' interest and motivate them to learn in multiple
ways; Apresentar a informação e o conteúdo em múltiplos formatos para que todos tenham acesso = Present
information and content in multiple formats for everyone to have access to; Permitir formas alternativas de
expressão e demonstração das aprendizagens, por parte dos alunos = Allow alternative forms of expression and
demonstration of learning by students
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Eladio SEBASTIÁN-HEREDERO; Samantha Ferreira da Costa MOREIRA and Fernando Ricardo MOREIRA
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Rose and Meyer (2002) recognize that these three principles are directly related to the
three main neural networks-an intrinsic relationship with neuroscience-that are involved in the
variability of the learning process, in which they comprise:
- the recognition networks (gathering and categorizing what is seen, heard, and read);
- strategic networks (organizing and expressing ideas);
- affective networks (linking the learning experience to an emotional background,
determining involvement and motivation).
The first network, the recognition network, whose principle is the Means of
Representation, encompasses the different ways of accessing information or content, whether
through visual, auditory, and other abilities (ROSE
et al
., 2006).
The representation principle points paths that can be offered to the learner, so that they
access prior knowledge, concepts and ideas from the presented information, that is, it provides
support to build knowledge about the subject taught. To do this, a variety of examples should
be presented, highlighting the salient and important features of each, through various types of
media and other formats that offer this information. Practical examples would involve the use
of digital books, specialized software and specific website resources, preparation of posters,
schematics and summaries of texts, construction of tactile and visual cards with color codes,
among others (ROSE; MEYER, 2002).
The second network, called Strategic Network, has as its principle the action and
expression, and encompasses the demonstration of what the student has learned, which takes
into account the student's choices, preserving their autonomy (CAST, 2011). The teacher
should be the provider to the students of opportunities for them to demonstrate what they
know, through differentiated activities, which include physical actions, media, construction of
objects, written production, among others (ZERBATO; MENDES, 2018).
The third network is the affective, which corresponds to the principle of engagement,
that is, the why of learning, the motivation that a student has to learn and the flexibility and
the availability of various means that allows to accommodate the characteristics of each one,
their culture, their subjectivity and basic knowledge, because there is not a standard for
participation to occur (CAST, 2011).
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Educational practices with the UDL
According to the Center for Applied Special Technology (CAST, 2011), the institution
that founded the concept of UDL, led by Meyer and researchers, the educational institution
that bases its practices on the Universal Design for Learning understands the curriculum in a
flexible way, built based on the characteristics of students and built in spaces commonly
heterogeneous as the school, specifically the classroom.
The recognition of these student diversities can direct the teacher and the institution to
generate changes and the creation and implementation of teaching strategies capable of
reducing and minimizing learning differences and the different ways of learning. This
knowledge allows us to reflect on the variability in the learning process and the need to
rethink the way teaching is done in a closer relationship with the premises of UDL in general
education.
The current model leads us to the need to rethink that being "universal" does not mean
being "equal for all", but implies that curricula and materials should be conceived/designed to
accommodate the widest possible variety of learners' preferences and needs, which is strongly
advocated by authors Rappolt-Schlichtmann
et al
. (2013). It is necessary and of fundamental
importance to anticipate the diagnosis of a class so that student variability is considered as a
strength in the instructional planning process (SMITH, 2012).
Even being aware of the differences in learning, we still experience a situation of great
dilemma, both in Brazil and in other countries with other realities and educational needs,
because the construction of inclusive education remains deeply rooted in the discourse of
Special Education (BAGLIERI
et al
., 2011), and diversity is something much broader.
Prais (2016) highlights the importance of the construction of teaching materials by
teachers through inclusive perspectives, from the identification of theoretical and practical
subsidies on the organization of teaching in inclusive education. Although the resources used
in the construction of educational materials to promote accessibility are not new, following a
guide from UDL was important to understand the needs for adaptation of teaching content
(MARTINS; AMATO; ELISEO, 2018).
The principles of UDL must be considered from lesson planning through
implementation to evaluation. The principles of UDL should address this reorganization,
called differentiation, of the essential components of the curriculum, namely (NATIONAL
CENTER ON UNIVERSAL DESIGN FOR LEARNING, 2012):
- goals;
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- teaching strategies;
- materials and resources;
- evaluation.
UDL practices geared towards goal design
Bock, Gesser, and Nuernberg (2019), during their research, listened to the participants
with the objective of understanding if the principles and guidelines of the UDL met their
expectations regarding the supply of resources and methodological strategies that contemplate
different learning profiles. According to the authors, the framework of UDL contemplated the
speeches of the participants and revealed to be suitable for applicability in planning and
offering courses that are intended to be accessible, considering, a priori, the existence of
people with different characteristics for participation and permanence in distance learning
courses in Higher Education.
The UDL has been used as a strategic tool for the construction of courses, materials
and content, which aim to equalize the learning of all people with different learning styles,
without the adaptation or replacement of equipment (ZHONG, 2012). Complementing this
idea, it must be reinforced that UDL does not remove academic challenges, it removes
barriers to their access (NIELSEN, 2013).
Initiatives such as Nano Online Open Courses, built under the inclusive perspectives
of UDL, can help supplement the education of students through the in-depth development of
certain content and/or skills. Certain universities, such as, for example, the University of
Alicante (Spain), are encouraging their professors to develop continuing education initiatives
based on UDL principles (GOMÉZ-PUERTA
et al
., 2018).
Izzo's (2012) work emphasizes the importance of teachers being attuned to the
educational needs of their students and of greater flexibility in instructional design. The
author argues that UDL offers a promising approach to meeting the learning needs of all
students, that its structure challenges educators to rethink the nature of the school curriculum,
and empowers them with the flexibility needed to serve a diverse population of students.
Kennette and Wilson (2019), in analyzing students' perspectives on UDL, noted that,
in general, students find the principles of UDL useful for learning and that they consider it
important for their teachers to include these elements in their taught curricula. When
designing the curriculum, specific considerations can be given to the elements that students
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found especially beneficial, but faculty should also ensure that they include elements of the
three principles of UDL in the curriculum.
Lima and Oliveira (2020) concluded that the inclusion of UDL in the educational
context has brought numerous implications, since it has contributed to generate equal
opportunities for learning. Thus, knowing the design model inserted in educational
organizations is fundamental to understand the characteristics, challenges, limits, and its
contributions to the achievement of educational objectives.
According to Bock (2019), the UDL contributed to the construction of educational
processes aimed at meeting the needs of different profiles of distance learning students in
higher education and, also, it is consistent with the theoretical and conceptual bases adopted
regarding the conception of disability.
All authors cited in this section consider that the inclusion of the principles of UDL, in
the construction of the objectives to be achieved in school curricula, has brought numerous
benefits for the understanding of the content by students with different profiles and various
educational needs. Thus, it is of fundamental importance that the curriculum is designed based
on the inclusive principles of UDL.
UDL practices directed to the design of teaching strategies
The study conducted by Prais (2020) presents the UDL as a subsidy in teacher training
processes in order to make teachers reflect on the act of planning and develop more accessible
strategies to promote the participation and learning of all students in pedagogical activities. In
addition, it was noticed that teachers, during the proposed training process, perceived
themselves as fundamental parts in the teaching process of students with Special Educational
Needs (SEN), or target audience of Special Education, and started to believe that the act of
learning is possible for all students, depending mainly on the teacher's attitude and practice.
Still according to Prais (2020), the implementation of UDL in the organization of
pedagogical practice offered teachers support to recognize and meet the learning needs of all
students through the application of the principles. In short, these studies advocated the need
for teacher training to implement UDL in the planning of teaching and the development of
inclusive pedagogical activities.
According to the author, just the fact that teachers reflect on the principles of AED
already makes them rethink the methodological strategies to be implemented in order to meet
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the educational needs of students. If the goal is to build a curriculum that caters to all students,
then the use of teaching methodologies based on UDL is necessary.
Smith (2012), in his analysis of how people learn from instruction, how different
approaches interfere with learning, and how teaching strategies meet individual differences in
learning, concluded that DUA provides opportunities for flexible approaches inherent in
digital formats and that this can have a positive impact on students' perceptions.
Many of the inclusion and UDL proposals happen through technologies that include
the use of computer equipment; however, contrary to this thought, several authors agree that
there is no need for technological implementation, computers or internet, referring to the
strategies to be implemented as the so-called co-teaching or co-learning (FREY
et al
., 2011;
KATZ, 2013; LEE; PICANCO, 2013): in fact, UDL can be implemented with or without
technologies.
The integration of UDL principles in different courses has been shown, if effectively
implemented, to be a positive tool in motivational aspects. A study conducted with 92 Iraqi
HE students, in which none of them had any kind of hearing or visual impairment or other
apparent disability, obtained results that suggest that using educational technologies to
address curricular limitations is a bridge to enhance student willingness to accept e-learning
(AL-AZAWEI; PARSLOW; LUNDQVIST, 2017).
In a study conducted by Scott and Temple (2017), the authors came to the conclusion
that creating software based on UDL principles can help in blending Special Education and
pedagogy in online courses and in the design and delivery of content in a Special Education.
According to Gronseth (2018), UDL's engagement strategies helped the students
participating in the study feel more connected to the course teacher and other students: the use
of a DUA-based framework is a valid method for increasing student motivation.
The UDL was also applied as a proposal that encompassed guidelines for the
development of adapted course material. Toyama (2019, p.58) "stressed the essentiality in
working on the content using the principles of inclusion, such as UDL."
Other simple, effective and low-cost strategies are attitudes that should permeate
teaching practices, such as: highlighting key concepts throughout the texts, providing
activities in written and oral form, providing summaries and guiding questions along with the
texts indicated for reading (DAVIES; SCHELLY; SPOONER, 2013; FREY
et al
., 2011;
NIELSEN, 2013). However, strategies must be thought out intentionally and with great
responsibility, contemplating the premise of ethics and care.
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We know that students learn with different stimuli and different times. Something that
motivates one student may not motivate another student to learn. A teaching strategy can
stimulate students in different ways. In this context, the use of UDL is fundamental, because
its principles are based on the flexibility of methods, arousing everyone's interest, aiming at
the learning of all, and reducing the barriers to learning.
UDL practices directed toward the design of materials and resources.
Larocco and Wilken (2013) emphasize that adults learn better when they understand
why they know something, that is, when what is learned has meaning for them. Other authors
have identified that students become more engaged and committed to learning when the
learning goals and the why of each activity to be developed are evident, promoting greater
engagement of learners in the teaching and learning processes (KATZ, 2013; KATZ;
SUGDEN, 2013; MARINO
et al
., 2014; SMITH, 2012).
Well-designed, diversified materials, optimization of time, changes in the physical
space of the classroom, group activities, among other teaching strategies, make the
pedagogical practice a daily challenge, which requires knowledge by professionals of
strategies that should be used, as well as more information about their student and their real
needs (GONÇALVES, 2006).
Peixoto, Fernandes, and Almeida (2020) demonstrated the importance of the use of
UDL in pedagogical practices, especially in the context of mathematics for students with
intellectual disabilities, and brought the importance of knowledge of UDL in teacher training.
Studies conducted with teachers at two Universities in California, who incorporated
UDL principles into course content and institutional practices, evidenced the minimization of
learning barriers among elementary and middle school students (LEE; PICANCO, 2013).
In a study conducted with 138 Slovenians, whose objective was to categorize the
activities performed in the virtual learning environment following the principles of UDL, the
most positive result evidenced is that prospective teachers perform more activities with the
use of technologies compared to other teachers, which can meet the diverse educational needs
of students, but they lag behind in performing activities related to engagement and
collaborative activities. Following the principles and guidelines of UDL, teachers are
encouraged to provide various activities in order to meet the diverse needs of students, along
with the use of Information and Communication Technology (ICT) (LEBENICNIK; PITT;
STARCIC, 2015).
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Chen, Bastedo, and Howard (2018) highlighted that the technological design of online
courses evaluated in the field of science, technology, engineering, and mathematics (STEM),
were satisfactory to students, as they reported that because they were supported by UDL
learning principles, they benefited not only students with disabilities, but all students.
Corroborating this statement, Martins and Ribeiro (2018) point out that UDL is a proposal
that aims to ensure access to content for all scholars.
In another study, this time conducted by Chuquimarca, Rodriguez, and Bedón (2018),
the importance of using technologies based on UDL principles as a teaching methodology in a
Psychology course was observed, with the purpose of developing digital skills and learning
autonomy in students.
Among the studies read, of note is a study conducted by Bryans Bongey, Cizadlo, and
Kalnbach (2010), in which the authors proposed the use of an online course website to
undergraduate Biology students, planned and implemented in order to provide the benefits of
UDL. This intervention was used to expand the representational, strategic, and affective
aspects of the course.
Sanchez-Fuentes
et al
. (2016) discuss the need for studies to endorse the use of
inclusive methodologies, UDL being the most appropriate and current paradigm in Chilean
educational laws. The UDL perspective corroborates with an entire inclusive education
proposal. Likewise, it is known today that it is impossible to think about inclusion without
considering accessibility (SCHMITZ; REIS, 2018).
Several authors recognize that the UDL approach focuses on teaching processes and,
in particular, on how to make knowledge accessible regardless of the characteristics of each
student, and that teachers in training presented certain difficulties in thinking of alternatives,
which enhance an approach that contemplates the heterogeneity of students (LINDEMANNI;
BASTOS; ROMAN, 2017).
The construction of materials and resources aimed at teaching and learning should also
be carried out from the perspective of the principles of inclusion of UDL. Some students learn
even with the use of abstractions, others learn only if concrete, tangible materials are used that
facilitate the understanding of concepts and lower the barriers to visualizing certain structures.
The use of technological approaches and materials has been widely and successfully used
under the UDL principles. However, such resources are not always available to everyone. In
this context, UDL is a very effective tool for planning the construction of materials and
resources for learning for all students.
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Assessment-oriented UDL practices
In this aspect, we recognize that through the use of UDL it was possible to observe
that teachers were able (NEVES; PEIXOTO, 2020) to envision curriculum changes and
propose other ways to organize their class and/or teach the contents. These reorganizations
should occur so that all students can interact, participate and act actively; have the experience
of a reflection process about their own practice, thinking about it, questioning their actions,
analyzing the inclusive nature or not of their teaching; advance in the understandings about
disability, inclusion, mathematics teaching, content, and, above all, about who their students
are, looking at them first of all as "people".
It was verified a complete ignorance about these topics and a lack of reflection on their
teaching work conditions, which prevent a favorable practice for all students: large
classrooms, lack of articulation with the Specialized Educational Attendance and continued
training for the attendance in the common room, etc., criticism of the viability of the UDL
proposal in the context of the schools in which they are inserted (school time versus content to
teach) and the precariousness of the teaching profession (high workload to account for).
Bell and Swart (2018) conducted a study for students with intellectual disabilities
assessing their perception of the inclusive process at the University. The participants in this
study made a number of important recommendations for reducing barriers to learning, with
flexibility and curriculum transformation being the main barriers faced. According to Ricardo,
Saço, and Ferreira (2017), students need equal opportunities and equity in opportunities.
According to the authors, UDL means a change in the way of thinking about educational
practice, with flexibility in the way information is presented and in the way students respond
or express knowledge and skills.
UDL has been shown to be a tool that improves student engagement and contributes
positively to discussions and a better understanding of content in the Problem-Based Learning
(PBL) method, which is one of the main pedagogical approaches used in medical
undergraduate programs (FATIMA
et al
., 2019).
We know that assessment processes and methods are widely studied and discussed by
teachers at all levels of education. Under the UDL perspective, students are led to be an
integral part of the teaching and learning process and this can facilitate the teacher's work
regarding student assessment.
Regarding the evaluative criteria that make up the curriculum, the authors Morris,
Milton, and Goldstone (2019) proposed in their study to analyze the evaluative activities of a
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university and showed that greater diversification in evaluative methods is needed in order to
meet the demand of students with and without disabilities. They concluded that inclusive
assessment and feedback processes in Higher Education based on UDL principles that
prioritize multiple assessment methods are essential if the diversity of our students is to be
recognized, valued, and supported.
In a case study with students in a healthcare course, Kumar and Wideman (2014)
presented a course in which UDL principles were applied with variety of means of
representation, engagement, and expression. At the end of the course, students were
interviewed in order to identify how UDL influenced their perception of accessibility in the
course. It was identified that students felt more in control of their own learning process and
more confident to make personal choices to best support their learning process. This
highlights the need to include the principles of UDL in the course curricula and in the
planning carried out by each faculty member to carry out their pedagogical practices.
Pedagogical practices, including student evaluation, based on the inclusive principles
of UDL are designed to be flexible and diverse, and to meet the different realities and needs
of the students. Therefore, it is very important that teachers include the principles of UDL in
the construction of mechanisms and strategies for evaluation, because only then they will be
fairer when evaluating their students and will provide means for students to demonstrate what
they have learned.
Final remarks
The data presented reveal that, for many researchers today, focusing their studies on
UDL forms part of their interest from a broad inclusive perspective, and this implies that the
construction of knowledge is growing, that practices are changing, and a perspective of
Curricular differentiation can be an alternative for serving all students. Even so, the present
study corroborates the incipience of research carried out in Brazil on the subject of UDL
(BOCK, 2019).
It is recorded that understanding the principles and guidelines of the UDL meets the
expectations of teachers with regard to the possibilities of offering resources and
methodological strategies that contemplate different learning profiles. In addition, students
find the principles of UDL useful for learning and consider it important that teachers include
these elements in the curricula taught. Thus, planning based on the UDL is valid and allows
for major changes.
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Starting from the basis that teaching strategies satisfy individual differences in
learning, the UDL is a powerful tool, whether from the proposal for the use of technologies or
with guidelines for the elaboration of adapted didactic material. It is recorded that the UDL
engagement strategies helped students feel more connected to the teacher and other students,
and the use of a UDL-based framework is a valid method to increase student motivation.
It is also identified that students are more involved and committed to learning when
the learning goals and the reason for each activity to be developed are clearly presented. Thus,
the importance of using the UDL in pedagogical practices and efficiency is demonstrated, for
example, in relation to the technological designer of online courses, in the field of science,
technology, engineering and mathematics. With this, it is observed that these adjustments
were satisfactory to the students, as they reported that, as they were supported by the UDL
learning principles, they benefited not only students with disabilities, but all students.
It was possible to verify that the teachers were able to envisage curricular changes and
propose other ways of organizing their classes and/or teaching the contents, so that all
students could interact, participate, act actively and have the experience of a process of
reflection. about their own learning.
The UDL can mean a change in the way of thinking about educational practice, with
flexibility in the way information is presented and in the proposed way in which students
respond or express knowledge and skills. From the research, it is noted that students felt more
in control of their own learning process and more confident to make personal choices to better
support the learning process. This highlights the need to include the principles of the UDL
and the need for teacher training to contain more practices and aim to identify possible
difficulties in teaching in an environment of diversity, suggesting that curricular plans be built
on the principles of the UDL.
Much remains to be done to put UDL practices in education and move from the
theoretical to the action plane, offering unique experiences that would allow us to grow based
on action research and contribute to the development of inclusive practices based on the
Universal Design for Learning model.
Finally, although our analysis was only about a few products, the data reveal a lot of
research and reports, which can be significant for the growth of interest in this subject in the
panorama of research on inclusive education in the world and the placement of the value of
the practices inclusive educational strategies in education, in this case, with the Universal
Design for Learning.
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ACKNOWLEDGMENTS:
The authors are grateful for the financial support of PIBIC-
Unifimes.
REFERENCES
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: 06/03/2022
Approved
: 27/05/2022
Published
: 01/07/2022
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