RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 1
IMPACTO DE UM PROGRAMA DE APRENDIZAGEM SOCIOEMOCIONAL NA
AUTOESTIMA DE ESTUDANTES PERTENCENTES ÀS COMUNIDADES
EDUCATIVAS INTERCULTURAIS MAPUCHES NA REGIÃO DE ARAUCANÍA-
CHILE
IMPACTO DE UN PROGRAMA DE APRENDIZAJE SOCIOEMOCIONAL EN LA
AUTOESTIMA DE LOS ESCOLARES PERTENECIENTES A COMUNIDADES
EDUCATIVAS INTERCULTURALES MAPUCHES EN LA REGIÓN DE LA
ARAUCANA-CHILE
IMPACT OF A SOCIAL-EMOTIONAL LEARNING PROGRAM ON THE SELF-
ESTEEM OF STUDENTS BELONGING TO MAPUCHE INTERCULTURAL
EDUCATIONAL COMMUNITIES IN THE ARAUCANÍA REGION
Yasna RUBILAR1
e-mail: yasna.rubilar@ulare.cl
Javier CACHÓN2
e-mail: jcachon@ujaen.es
Manuel CASTRO3
e-mail: manuelcs@ugr.es
Como referenciar este artigo:
RUBILAR, Y.; CACHÓN, J.; CASTRO, M. Impacto de um
programa de aprendizagem socioemocional na autoestima de
estudantes pertencentes às comunidades educativas interculturais
Mapuches na região de Araucanía-Chile. Revista Ibero-Americana
de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023.
e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689
| Submetido em: 17/06/2022
| Revisões requeridas em: 09/08/2022
| Aprovado em: 20/10/2022
| Publicado em: 01/01/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad La República (ULARE), Temuco Región de la Araucanía Chile. Chefe de Carreira em
Educação- Coordenador de Pós-Graduação. Doutoranda em Educação (UJA).
2
Universidad de Jaén (UJA), Jaén Andalucía España. Professor. Doutorado em Didática da Expressão
Musical, Plástica e Corporal.
3
Universidad de Granada (UGR), Melilla España. Professor. Doutorado em Didática da Expressão Musical,
Plástica e Corporal.
Impacto de um programa de aprendizagem socioemocional na autoestima de estudantes pertencentes às comunidades educativas
interculturais Mapuches na região de Araucanía-Chile
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
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RESUMO: Este estudo descreve os resultados de um programa de intervenção em
Aprendizagem Socioemocional (ASE) e o fortalecimento da autoestima de estudantes de duas
escolas interculturais da região de Araucanía, Chile. O tipo de pesquisa foi quase-
experimental com pré-pós-teste, com grupo experimental (n=122) e controle (n=84). As
análises mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (t(204)=2,04,
p=0,043), onde o grupo experimental apresentou escores médios mais elevados (M=18,25,
DP=4,74) do que os do grupo controle (M=16,87, DP=4,86). Os resultados mostraram que o
efeito de um programa de intervenção na Aprendizagem Socioemocional foi moderado
(η²>0,25) sobre a autoestima dos estudantes.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem socioemocional. Autoestima. Interculturalidade.
Programa de intervenção.
RESUMEN: Este estudio describe los resultados de un programa de intervención en
Aprendizaje Socioemocional (ASE), y el fortalecimiento de la autoestima de estudiantes
provenientes de dos colegios interculturales de la región de la Araucanía, Chile. El tipo de
investigación fue cuasi experimental con pre-post test, con grupo experimental (n=122) y
control (n=84). Los análisis mostraron diferencias estadísticamente significativas entre los
grupos (t(204)=2.04, p=.043), donde el grupo experimental presentó puntuaciones promedio
superiores (M=18.25, DE=4.74) a las del grupo control (M=16.87, DE=4.86). Los
resultados mostraron que el efecto de un programa de intervención en Aprendizaje
Socioemocional fue moderado (η²>0.25) en la autoestima de los estudiantes.
PALABRAS CLAVE: Aprendizaje socioemocional. Autoestima. Interculturalidad. Programa
de intervención.
ABSTRACT: This study describes the results of an intervention program in Socioemotional
Learning (ASE in the Portuguese abbreviation) and the strengthening of the self-esteem of
students from two intercultural schools in the Araucanía region of Chile. The type of research
was quasi-experimental with pre-post-test, with experimental (n=122) and control group
(n=84). The analyses showed statistically significant differences between the groups
(t(204)=2.04, p=0.043), where the experimental group showed higher mean scores
(M=18.25, SD=4.74) than the control group (M=16.87, SD=4.86). The results showed that
the effect of an intervention program in Socioemotional Learning was moderate (η²>0.25) on
students' self-esteem.
KEYWORDS: Socio-emotional learning. Self-esteem. Interculturality. Intervention program.
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN e Manuel CASTRO
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
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Introdução
Ao longo dos anos, a aprendizagem socioemocional, a qualidade da educação e o
desempenho acadêmico fazem parte da política educacional em diversos países. Neste cenário
existem rios programas reconhecidos mundialmente, tais como: Colaboração para a
Aprendizagem Acadêmica, Social e Emocional (CASEL) nos Estados Unidos; na Inglaterra
os Aspectos Sociais e Emocionais da Aprendizagem (SEAL), na Espanha o método RULER,
na Colômbia o programa PISOTÓN e no Chile o programa BASE; são alguns dos esforços
que os países estão fazendo para fortalecer o aprendizagem socioemocional (BERGER et al.,
2014; HUMPHREY et al., 2007). Nesse mesmo construto, Gómez-Ortiz, Romera e Ortega
(2017) concluem que a promoção da inteligência emocional, da competência social e do
domínio moral dos alunos favorecem a aprendizagem, melhoram o bem-estar individual e são
elementos essenciais da convivência escolar. A revisão da literatura confirmou que vários
fatores pessoais e externos influenciam o bem-estar subjetivo (CHOI et al., 2019) e
desempenho acadêmico (CERDA et al., 2019). Vários autores apontam que a aprendizagem
socioemocional é a "peça que falta" para proporcionar uma educação eficaz a crianças e
adolescentes (ELIAS, 1997). Níveis adequados de aprendizagem emocional permitem o
desenvolvimento de habilidades para gerenciar adequadamente a ansiedade, a depressão e
aumentar a autoestima (PUERTAS-MOLERO et al., 2020). Um construto central no
desenvolvimento socioemocional é a autoestima definida como a avaliação subjetiva e geral
que o sujeito faz sobre si mesmo (KIVIRUUSU et al., 2015), ou seja, você se sente bem e se
aceita como é, sem precisar fazer com que os outros se sintam mal (BRUMMELMAN;
THOMAES; SEDIKIDES, 2016). A autoestima adequada em crianças e adolescentes, permite
desenvolver melhores relações sociais, fortalecendo laços pessoais e sociais na aceitação de
quem são, desde a cultura, origem e visão de mundo familiar e pessoal, o que favorece a
saúde mental e física (ORTH, 2022a) e uma redução do comportamento antissocial, associado
à baixa autoestima, caracterizada por sentimentos de inferioridade, gerando reações hostis e
agressivas em relação aos outros (TRACY; ROBINS, 2003). Nessa abordagem, Wissink et al.
(2008) menciona que um maior senso de identidade cultural está relacionado a um maior nível
de autoestima, o que está ligado a menos comportamentos antissociais, incluindo várias
formas de bullying, como meio de ganhar poder e atenção social na escola e mais tarde na
vida profissional (OSTROWSKY, 2010). Por sua vez, se houver níveis adequados de
autoestima e qualidade nas relações interpessoais, elas são consideradas como um fator
protetor (BI et al., 2016). Do ponto de vista evolutivo, a infância é o período em que são
Impacto de um programa de aprendizagem socioemocional na autoestima de estudantes pertencentes às comunidades educativas
interculturais Mapuches na região de Araucanía-Chile
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construídas as bases que favorecem o desenvolvimento da autoestima positiva, principalmente
por meio de adultos significativos, que transmitem às crianças mensagens de afirmação sobre
suas habilidades e as experiências exitosas que lhes são oferecidas (ACEVEDO, 2008). Nas
fases pré-adolescência e adolescência, a baixa autoestima é citada como preditora de
comportamentos de risco (FLORENZANO; VALDÉS, 2013). Nesse mesmo contexto, a
autoestima é influenciada por fatores como avaliação por pares, aparência física, desempenho
acadêmico, expectativas dos pais e normas sociais, o que torna a autoestima muito complexa
nesse período (CANTERO et al., 2016 apud DE TEJADA, 2010). Estudos de Gilligan (1985)
indicam que, na cultura ocidental, a identidade masculina é definida em termos de autonomia
e individuação, enquanto a identidade feminina é definida em termos de relacionamentos e
afiliações. Por sua vez, Tafjel et al. (1971) propõe que a filiação a grupos sociais específicos,
como culturas ou etnias, permite fortalecer a autoestima dos indivíduos. Zañartu et al. (2021)
aponta que a omissão no estudo da identidade cultural e sua vinculação com o socioemocional
é grave, devido ao papel que a autoestima desempenha no desenvolvimento destes. A filiação
a uma cultura de origem é um fator que pode atuar como moderador de comportamentos
desadaptativos e permite uma relação harmoniosa, gerada pela aproximação entre culturas
coexistentes em um mesmo território (UNESCO, 2006).
Nesse contexto, é realizada a presente pesquisa, na qual se propõe como objetivo
determinar o efeito de um programa de aprendizagem socioemocional sobre a autoestima de
estudantes interculturais, identificando as categorias de autoestima e sua relação com o gênero
e a idade dos participantes.
Método
A pesquisa responde a uma metodologia quantitativa (HERNÁNDEZ; FERNANDEZ;
BAPTISTA, 2014), o delineamento deve-se a um estudo quase-experimental com p-teste-
pós-teste com grupo controle (KERLINGER; LEE, 2002) e o software estatístico SPSS
versão 25 foram utilizados para a análise dos dados.
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN e Manuel CASTRO
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Participantes
O estudo envolveu duas escolas interculturais mapuches na região de Araucanía-Chile.
A amostra incluiu todos os alunos da terceira à oitava série de ambas as escolas, com um total
de 206 participantes.
A seleção das escolas foi por conveniência, e o grupo experimental (n=122) e o grupo
controle (n=84) foram sorteados aleatoriamente. A Tabela 1 mostra os participantes por curso,
sexo e grupo.
Critérios de Inclusão
Para esta pesquisa, os critérios de inclusão foram: (a) estabelecimentos de ensino que
tenham matrícula igual ou superior a 20% de alunos com ascendência indígena, de acordo
com a Lei Indígena 19.253 (CHILE, 1993) (b) frequentar da terceira à oitava série no
momento da pesquisa (c) ter autorização de seus pais e/ou representante legal para a
participação deste estudo com base no termo de consentimento livre e esclarecido.
Tabela 1 Distribuição dos participantes por nível escolar, sexo e tipo de grupo
Grupo Pré-Teste
Grupo Pós-Teste
EXPERIMETAL
CONTROLE
EXPERIMELTAL
CONTROLE
F
M
O
F
M
O
F
M
O
F
M
O
6
11
-
5
11
-
6
11
-
5
11
-
12
10
-
6
9
-
12
10
-
6
9
-
14
7
-
7
4
-
14
7
-
7
4
-
9
6
-
7
12
1
9
6
-
7
12
1
15
11
-
5
9
-
15
11
-
5
9
-
12
9
-
4
4
-
12
9
-
4
4
-
68
54
-
34
49
1
68
54
34
49
1
F=Feminino M=Masculino O=Outro
Fonte: Elaborado pelos autores
Impacto de um programa de aprendizagem socioemocional na autoestima de estudantes pertencentes às comunidades educativas
interculturais Mapuches na região de Araucanía-Chile
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Instrumento
O instrumento utilizado para avaliar a autoestima dos alunos é o Teste de Autoestima
Escolar (TAE), desenvolvido e padronizado no Chile (MARCHANT; HAEUSSLER;
TORRETTI, 2016), o teste avalia a autoestima de alunos da educação geral básica de 3ª a
série (8 a 13 anos) devido a uma norma estatística pré-estabelecida por série e idade, em um
escore "T". O instrumento é composto por 23 reagentes, contra os quais o aluno deve
responder sim ou não, trata-se de um único exame. Uma vez obtido o T-score e utilizada a
tabela de conversão, ela indicará o nível de autoestima do aluno, que é definido em três
categorias: autoestima normal, baixa autoestima, autoestima muito baixa, como mostra a
Tabela 2.
Tabela 2 Categorias de autoestima segundo os escores T.
Categorias de Autoestima
Puntaje
Autoestima Normal
≥ 40 pontos (em média, acima ou até um
Desvio Padrão (DP) abaixo da média
Autoestima Baixa
Entre 30 e 39 pontos (1 DS média baixa)
Autaestima Muito Baixa
29 Pontos (2 ou mais DS abaixo da média)
Fonte: Elaborado pelos autores
A TAE apresenta índices adequados de confiabilidade e validade, correspondendo a
uma alta consistência interna = 0,79). Coeficiente de Kuder Richardson 20: 0,79; Validade
concorrente com o Teste de Piers-Harris: Pearson Produto-Momento: 0,88.
Implementação do Programa
Em primeiro lugar, foram enviadas cartas de apresentação a várias instituições da
região da Araucanía, que atendiam aos critérios de inclusão para pesquisa. Três instituições
responderam ao convite, tendo finalmente uma desistido de participar por razões específicas.
As duas escolas participantes da pesquisa pertencem à província de Cautín, região de
Araucanía, uma localizada em Gorbea e outra em Nueva Imperial, ambas com características
semelhantes. Em março de 2021, foi solicitada a assinatura do consentimento informado dos
pais e responsáveis pessoalmente em tempos de pandemia, seguindo as diretrizes entregues
pelo Ministério da Saúde do Chile e as recomendações éticas aprovadas na declaração de
Helsinque (WORLD MEDICAL ASSOCIATION, 2013). As preocupações dos pais e
responsáveis foram respondidas e foram dadas instruções sobre o caráter voluntário de sua
participação e a salvaguarda das informações fornecidas. O TAE e o programa de intervenção
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN e Manuel CASTRO
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na aprendizagem socioemocional foram aplicados nos diferentes cursos pela equipe de
Convivência Escolar e pelo Programa de Integração Escolar do grupo experimental, que
foram capacitados em tempos de pandemia por meio de reuniões por Zoom e vídeos
instrutivos, realizados pela pesquisadora principal. O programa de intervenção durou 3 meses,
com 45 minutos por semana. Após a análise dos resultados de ambas as Instituições (controle
e experimental), os resultados da medida da autoestima foram entregues aos diretores das
Instituições, dando especial atenção aos alunos que obtiveram autoestima muito baixa, e a
sugestão de encaminhamento para especialistas. Por razões éticas, o mesmo material do
programa de aprendizagem socioemocional utilizado no grupo experimental foi entregue ao
grupo controle.
Resultados
As análises descritivas e de frequência da autoestima avaliada com o instrumento TAE
nos diferentes momentos da pesquisa (pré-teste e pós-teste), para cada um dos grupos
(controle e experimental), podem ser observadas na Tabela 3. Os resultados da avaliação
mostraram que, em média, o escore de ambos os grupos, tanto controle quanto experimental
em cada um dos momentos, foi colocado na categoria de autoestima normal. Da mesma
forma, houve homogeneidade na dispersão dos escores dos grupos em cada um dos
momentos, uma vez que o escore na TAE variou entre 16,69 e 18,25 pontos.
Por outro lado, a categoria de Autoestima (normal, baixa e muito baixa) mostrou que a
autoestima normal foi a mais frequente para cada um dos grupos, tanto para o pré-teste quanto
para o pós-teste. As categorias de baixa e muito baixa autoestima apresentaram faixas de
frequência variando de 18 a 24% em todos os grupos e nos dois momentos de avaliação. O
efeito da mudança nas pontuações médias após o programa será discutido mais adiante.
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Tabela 3 Análise descritiva e de frequência dos escores da TAE para cada um dos grupos e
dos momentos de avaliação.
GRUPO
PRÉ-TESTE
PÓS-TESTE
GRUPO
CONTROLE
DESCRITIVOS
M
16.87
16.69
DE
4.85
4.85
FREQUÊNCIAS
Autoestima
normal
63 (75%)
60 (71.4)
Autoestima
baixa
15 (17.9%)
18 ( 21.4%)
Autoestima
muito baixa
6 (7.1%)
6 (7.2%)
GRUPO
EXPERIMETAL
DESCRITIVOS
M
18.25
17.43
DE
4.73
4.94
FREQUÊNCIAS
Autoestima
normal
100 (82%)
96 (78.8%)
Autoestima
baixa
17 (13.9%)
20 (16.4%)
Autoestima
muito baixa
5 (4.1%)
6 (4.9%)
Fonte: Elaborado pelos autores
Foram realizadas análises de associação entre os escores de autoestima com a variável
sexo e idade, levando-se em consideração cada um dos momentos de aplicação (pré-teste e
pós-teste). A idade apresentou associação baixa, inversa e estatisticamente significativa com o
escore de autoestima no nível pré-teste (r=-0,17, p=0,015), indicando que, à medida que a
idade aumentava, o escore de autoestima diminuía. No entanto, como a força do coeficiente
de correlação entre as variáveis foi baixa, essa associação pode não ser linear entre elas. No
nível pós-teste, não houve associação entre o escore do TAE e a idade (r=-0,10, p=0,147).
Para conhecer a associação entre gênero e a categoria TAE em diferentes momentos
de avaliação, foram realizadas análises do Chi-quadrado. As análises podem ser observadas
na Tabela 4. Os resultados mostraram que não associação entre as frequências das
categorias Autoestima e o sexo dos participantes (p>,05).
Tabela 4 Associação entre gênero e categorias de escore TAE.
GÊNERO
TEMPO
CATEGORIA
AUTOESTIMA
FEMININO
MASCULINO
OUTRO
p
PRÉ-
TESTE
ƒ
%
ƒ
%
ƒ
%
5.80
4.64
.214
.326
Normal
81
49.7
82
50.3
0
0
Baixo
17
53.1
14
43.8
1
3.1
Muito baixo
6
54.5
5
45.5
0
0
PÓS-TESTE
Normal
78
50
78
50
0
0
Baixo
20
52.6
17
44.7
1
2.6
Muito baixo
6
50
6
50
0
0
Fonte: Elaborado pelos autores
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN e Manuel CASTRO
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Por fim, avaliou-se o efeito do programa de Aprendizagem Socioemocional sobre a
Autoestima em grupos interculturais de estudantes. Primeiramente, foi feita uma comparação
intergrupos entre os escores da escala TAE entre o grupo controle e experimental no nível
pré-teste. As análises mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos
(t(204)=2,04, p=0,043), onde o grupo experimental apresentou escores dios mais elevados
(M=18,25, DP=4,74) do que os do grupo controle (M=16,87, DP=4,86). Portanto, para avaliar
a efetividade do programa no nível pós-teste, os escores da escala TAE foram tomados no
primeiro momento da avaliação (as medidas de pré-teste) como covariável para as análises
subsequentes.
Para avaliar a efetividade do programa no nível pós-teste, foram feitas comparações
com a ANOVA mista ou estatística ANOVA de medidas repetidas com fator intersujeito. Os
resultados podem ser observados na Tabela 5. Esses resultados mostraram que o grupo
experimental apresentou escore médio estatisticamente superior ao grupo controle, após a
aplicação do programa de Aprendizagem Socioemocional, ao controlar os escores da TAE no
nível pré-teste. Da mesma forma, os resultados mostraram que o efeito do programa de
intervenção foi moderado (η²>0,25), o que indica que a mudança na média dos grupos após a
intervenção é moderadamente explicada devido à intervenção realizada no grupo
experimental, de modo que a aplicação do programa de aprendizagem socioemocional pode
melhorar a autoestima dos alunos aos quais a intervenção é aplicada. Esses resultados
apresentam um poder estatístico adequado (β-1>0,8) sendo confiável.
Tabela 5 Efeito do Programa de Aprendizagem Socioemocional sobre a autoestima no nível
Pós-Teste.
GRUPO
M
DE
F(gl)
P
η²
β - 1
CONTROLE
EXPERIMENTAL
16.69
17.43
4.85
4.94
78.62 (1)
<.001
0.28
1
Fonte: Elaborado pelos autores - Os resultados do efeito do programa são apresentados com medidas de pré-teste
como covariável
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Discussão
O principal objetivo desta pesquisa foi determinar o efeito de um programa de
aprendizagem socioemocional sobre a autoestima de estudantes de comunidades escolares
interculturais mapuches. Considerando os objetivos gerais estabelecidos pela Lei Geral de
Educação do Chile (CHILE, 2009), em que os processos educacionais tendem a alcançar o
pleno desenvolvimento pessoal e social do aluno, desenvolvendo autoestima e autoconfiança
positivas, fortalecendo as áreas: afetiva, moral, espiritual e física, entre outras. Neste contexto,
o desenvolvimento integral do aluno é um imperativo, pelo que todas as ações, programas e
intervenções realizadas para atingir estes objetivos são um contributo significativo para o
desenvolvimento dos alunos. Nessa área, a ORTH (2022b) menciona que as intervenções
realizadas para fortalecer a autoestima bem desenhadas e implementadas corretamente
beneficiam não apenas os alunos, mas a comunidade escolar e, em última análise, a sociedade
como um todo.
Os resultados desta pesquisa mostram a efetividade de um programa de intervenção na
aprendizagem socioemocional sobre a autoestima de estudantes interculturais. No nível pós-
teste, os resultados mostraram que o grupo experimental apresentou um escore médio
estatisticamente maior do que o grupo controle. Os resultados mostraram que o efeito do
programa de intervenção gerou modificações moderadas em favor da autoestima (η²>0,25).
Esses resultados são confiáveis por apresentarem poder estatístico adequado -1>0,8). Esses
resultados coincidem com uma revisão sistemática de programas de aprendizagem
socioemocional implementados no Chile (RUBILAR, 2022), na qual a autoestima é avaliada
com pré e pós-teste. Os programas de intervenção analisados relataram um aumento na
autoestima dos alunos após a intervenção, no entanto, os que apresentaram melhores
resultados foram aqueles em que toda a comunidade educativa esteve envolvida no processo
(AGUILERA; BOLGERI, 2021; MARCHANTE; MILICEU; ALAMOS, 2015; BERGER;
MILICEU; ALCALAY; TORRETTI, 2014; MARCHANTE; MILICEU; ALAMOS, 2013;
RAMIREZ; DUARTE; MUÑOZ, 2005; VALDÉS, 2001). Em relação às evidências meta-
analíticas, os resultados desta pesquisa são consistentes com a revisão de 116 estudos
realizados por Haney (1998), que mostraram uma melhora significativa na autoestima de
crianças e adolescentes apresentando um tamanho médio de efeito (= 0,57).
Em relação às categorias de autoestima, este estudo mostrou que a autoestima dos
escolares no pré e pós-teste foi identificada na faixa de autoestima normal, sendo esta a mais
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN e Manuel CASTRO
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frequente em ambos os grupos, o que concorda com o que foi relatado nas investigações de
Aguilera e Bolgeri (2021) e Marchant, Milicic e Pino (2017).
Em relação à autoestima e associação com a variável sexo, os resultados mostraram no
presente estudo que não associação entre as frequências das categorias de autoestima e o
sexo dos participantes (p.05). Isso coincide com os resultados da pesquisa realizada por
Aguilera e Bolgeri (2021). No entanto, esses resultados discordam dos apresentados em outras
pesquisas (MILICIC et al., 2009) e o de vários estudos longitudinais, que indicam que há uma
diferença no desenvolvimento da autoestima entre homens e mulheres, com os homens
relatando autoestima ligeiramente maior do que as mulheres (EROL; ORTH, 2011; ORTH;
ROBINS; WIDAMAN, 2012; ORTH; MAES; SCHMITT, 2015; VON et al., 2016).
Em relação à idade dos participantes, a autoestima apresentou associação baixa,
inversa e estatisticamente significativa com o escore de autoestima no nível pré-teste (r=-0,17,
p=0,015), indicando que, à medida que a idade aumentava, o escore de autoestima diminuía, o
que é consistente com um estudo longitudinal realizado desde a infância até o início da idade
adulta. (CHUNG et al., 2017). No nível pós-teste, não houve associação com a idade (r=-0,10,
p=0,147).
anos que se tem vindo a um debate na literatura científica sobre os benefícios da
autoestima, no entanto, hoje existem várias investigações e meta-análises, que percebem que a
alta autoestima proporciona benefícios ao longo do ciclo de vida, em várias áreas da vida, tais
como: nas relações sociais, em um bom desempenho escolar e futuro no trabalho, desfrutar de
melhor saúde mental e física e abster-se de comportamentos antissociais Orth (2015). Esses
benefícios não discriminam com base na idade, sexo, credo, grupos raciais ou étnicos.
Conclusões
As comunidades educativas (escolas), em qualquer lugar do mundo ou no "último
lugar do mundo", como nesta pesquisa, continuam sendo um pilar essencial para a construção
de uma sociedade que aprenda a viver em cooperação, solidariedade e maior harmonia, com
as extraordinárias formas de vida e riscos sem precedentes, que caracterizam nosso planeta
(UNESCO, 2022). Nesse cenário, todo esforço em trabalho de pesquisa, seja grandiloquente
ou austero, que tende à entrega do conhecimento necessário, para iluminar o caminho da tão
esperada educação de qualidade, com igualdade de oportunidades, sem distinção de gênero,
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interculturais Mapuches na região de Araucanía-Chile
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raça, etnia ou credo, é fundamental na construção de uma sociedade com maiores
oportunidades, para nossas crianças e adolescentes.
Nesse contexto, ao analisar os resultados desta pesquisa, fica evidente que a
intervenção com um programa de aprendizagem socioemocional, nas diversas etapas do ciclo
vital, favorece a variabilidade da autoestima dos estudantes interculturais.
Com relação à idade dos participantes, foram observadas diferenças entre o pré e o
pós-teste, indicando que, à medida que a idade aumentava, o escore de autoestima diminuía.
No nível pós-teste, não houve associação entre o escore do TAE e a idade.
A respeito à idade dos participantes, foram observadas diferenças entre o pré e o pós-
teste, indicando que, à medida que a idade aumentava, o escore de autoestima diminuía. No
nível pós-teste, não houve associação entre o escore do TAE e a idade.
nas questões referentes às limitações e pontos fortes deste estudo, uma delas é que
ele foi desenvolvido inteiramente no período pandêmico, de modo que todas as intervenções,
exceto a autorização dos pais/responsáveis e responsáveis, foram realizadas via telemática, o
que deixa várias questões como: O resultado da pesquisa seria o mesmo, se as intervenções
foram realizadas presencialmente? Os professores dispunham das ferramentas necessárias
para transmitir a intervenção na aprendizagem socioemocional, a partir da virtualidade como
"resposta de emergência" contra a COVID 19? A família, o confinamento, as dificuldades de
ligação nas zonas rurais (desigualdade), entre outros, foram a razão do aumento moderado da
autoestima?
Nesse sentido, considera-se necessária a realização de novas pesquisas sobre o tema,
em um período pós-pandemia, com desenhos metodológicos de curto e longo prazo,
considerando desde a educação básica até a admissão na universidade. Respondendo à pouca
documentação existente na literatura chilena sobre o tema (ZAÑARTU, 2021), e registrando a
variabilidade no tempo da intervenção na aprendizagem socioemocional, na autoestima dos
estudantes interculturais.
Finalmente, deve-se mencionar que as limitações podem ser a maior oportunidade para
"reimaginar" uma verdadeira educação integral e intercultural, onde todos possam contribuir
para transformar um futuro incerto em um futuro para e para a paz.
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN e Manuel CASTRO
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Impacto de um programa de aprendizagem socioemocional na autoestima de estudantes pertencentes às comunidades educativas
interculturais Mapuches na região de Araucanía-Chile
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 18
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Em primeiro lugar, às duas comunidades educativas da Região de
Araucanía que participaram voluntariamente na pesquisa, pela sua preocupação e amor
pelos seus alunos, às equipas do PIE e da Convivência Escolar, ao órgão de governo em
geral. Na segunda instância, a equipe colaboradora formada pelos Psicólogos (Leonel
Aguayo e Rodrigo Braña), o Engenheiro de Computação (Ronald Hervia) e o Terapeuta
Ocupacional (Aluno-Leonel Aguayo Jr.).
Financiamento: A pesquisa não apresentou nenhum tipo de financiamento institucional.
Conflitos de interesse: Os autores declaram que o possuem conflitos de interesse
financeiros ou pessoais que possam influenciar inadequadamente o desenvolvimento da
pesquisa.
Aprovação ética: Os autores afirmam que os procedimentos seguidos foram conformes
de acordo com as recomendações éticas aprovadas na Declaração de Helsinque.
Disponibilidade de dados e material: Para disponibilidade de material ou consultas,
entre em contato com yasna.rubilar@ulare.cl.
Contribuições dos autores: Dr. Javier Cachón, revisão, correção e sugestões de
modificações. Dr. Manuel Castro, revisão, correção e sugestões de modificações.
Doutoranda Yasna Rubilar, coleta de dados, análise e redação do manuscrito.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 1
IMPACTO DE UN PROGRAMA DE APRENDIZAJE SOCIOEMOCIONAL EN LA
AUTOESTIMA DE LOS ESCOLARES PERTENECIENTES A COMUNIDADES
EDUCATIVAS INTERCULTURALES MAPUCHES EN LA REGIÓN DE LA
ARAUCANA-CHILE
IMPACTO DE UM PROGRAMA DE APRENDIZAGEM SOCIOEMOCIONAL NA
AUTOESTIMA DE ESTUDANTES PERTENCENTES ÀS COMUNIDADES
EDUCATIVAS INTERCULTURAIS MAPUCHES NA REGIÃO DE ARAUCANÍA-
CHILE
IMPACT OF A SOCIAL-EMOTIONAL LEARNING PROGRAM ON THE SELF-
ESTEEM OF STUDENTS BELONGING TO MAPUCHE INTERCULTURAL
EDUCATIONAL COMMUNITIES IN THE ARAUCANÍA REGION
Yasna RUBILAR1
e-mail: yasna.rubilar@ulare.cl
Javier CACHÓN2
e-mail: jcachon@ujaen.es
Manuel CASTRO3
e-mail: manuelcs@ugr.es
Cómo hacer referencia a este artículo:
RUBILAR, Y.; CACHÓN, J.; CASTRO, M. Impacto de un
programa de aprendizaje socioemocional en la autoestima de los
escolares pertenecientes a comunidades educativas interculturales
Mapuches en la región de la Araucana-Chile. Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00,
e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689
| Submetido em: 17/06/2022
| Revisões requeridas em: 09/08/2022
| Aprovado em: 20/10/2022
| Publicado em: 01/01/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad La República (ULARE), Temuco Región de la Araucanía Chile. Jefa de Carrera en Educación-
Coordinadora de Posgrado. Doctoranda en Educación (UJA).
2
Universidad de Jaén (UJA), Jaén Andalucía España. Profesor titular. Doctor en Didáctica de la Expresión
Musical, Plástica y Corporal.
3
Universidad de Granada (UGR), Melilla España. Profesor titular. Doctor en Didáctica de la Expresión
Musical, Plástica y Corporal.
Impacto de un programa de aprendizaje socioemocional en la autoestima de los escolares pertenecientes a comunidades educativas
interculturales Mapuches en la región de la Araucana-Chile
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 2
RESUMEN: Este estudio describe los resultados de un programa de intervención en
Aprendizaje Socioemocional (ASE), y el fortalecimiento de la autoestima de estudiantes
provenientes de dos colegios interculturales de la región de la Araucanía, Chile. El tipo de
investigación fue cuasi experimental con pre-post test, con grupo experimental (n=122) y
control (n=84). Los análisis mostraron diferencias estadísticamente significativas entre los
grupos (t(204)=2.04, p=.043), donde el grupo experimental presentó puntuaciones promedio
superiores (M=18.25, DE=4.74) a las del grupo control (M=16.87, DE=4.86). Los resultados
mostraron que el efecto de un programa de intervención en Aprendizaje Socioemocional fue
moderado (η²>0.25) en la autoestima de los estudiantes.
PALABRAS CLAVE: Aprendizaje Socioemocional, Autoestima, Interculturalidad,
Programa de Intervención.
RESUMO: Este estudo descreve os resultados de um programa de intervenção em
Aprendizagem Socioemocional (ASE) e o fortalecimento da autoestima de estudantes de duas
escolas interculturais da região de Araucanía, Chile. O tipo de pesquisa foi quase-
experimental com pré-pós-teste, com grupo experimental (n=122) e controle (n=84). As
análises mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (t(204)=2,04,
p=0,043), onde o grupo experimental apresentou escores médios mais elevados (M=18,25,
DP=4,74) do que os do grupo controle (M=16,87, DP=4,86). Os resultados mostraram que o
efeito de um programa de intervenção na Aprendizagem Socioemocional foi moderado
(η²>0,25) sobre a autoestima dos estudantes.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem socioemocional. Autoestima. Interculturalidade.
Programa de intervenção.
ABSTRACT: This study describes the results of an intervention program in Socioemotional
Learning (ASE in the Portuguese abbreviation) and the strengthening of the self-esteem of
students from two intercultural schools in the Araucanía region of Chile. The type of research
was quasi-experimental with pre-post-test, with experimental (n=122) and control group
(n=84). The analyses showed statistically significant differences between the groups
(t(204)=2.04, p=0.043), where the experimental group showed higher mean scores
(M=18.25, SD=4.74) than the control group (M=16.87, SD=4.86). The results showed that
the effect of an intervention program in Socioemotional Learning was moderate (η²>0.25) on
students' self-esteem.
KEYWORDS: Socio-emotional learning. Self-esteem. Interculturality. Intervention program.
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN y Manuel CASTRO
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 3
Introducción
Con el devenir de los años el aprendizaje socioemocional, la calidad de la educación y
el rendimiento académico, forman parte de la política educacional en diversos países. En este
escenario se encuentran diversos programas reconocidos a nivel mundial como: Colaborative
for Academic, Social and Emotional Learning (CASEL) en Estados Unidos; en Inglaterra el
Social and Emotional Aspects of Learning (SEAL), en España el método RULER, en
Colombia el programa PISOTÓN y en Chile el programa BASE; son algunos de los esfuerzos
que países están realizando para fortalecer el aprendizaje socioemocional (BERGER et al.,
2014; HUMPHREY et al., 2007). En este mismo constructo, Gmez-Ortiz, Romera y Ortega
(2017) concluyen que el fomento de la inteligencia emocional, la competencia social y el
dominio moral de los estudiantes, favorecen el aprendizaje, mejoran el bienestar individual y
son elementos esenciales de la convivencia escolar. La revisión de literatura ha confirmado
que diversos factores personales y externos influyen en el bienestar subjetivo (CHOI et al.,
2019), y en el rendimiento académico (CERDA et al., 2019). Diversos autores señalan que el
aprendizaje socioemocional es la “pieza que falta” para proveer una educación efectiva a
niños y adolescentes (ELIAS, 1997). Adecuados niveles de aprendizaje emocional permiten
desarrollar habilidades para gestionar de forma adecuada la ansiedad, la depresión y aumentar
la autoestima (PUERTAS-MOLERO et al., 2020). Un constructo central en el desarrollo
socioemocional es la autoestima definida como la evaluación subjetiva y general que hace el
sujeto sobre s (KIVIRUUSU et al., 2015), es decir, se siente bien y se acepta como es, sin
necesidad de hacer sentir mal a otros (BRUMMELMAN; THOMAES; SEDIKIDES, 2016).
Una autoestima adecuada en niños y adolescentes, permite desarrollar mejores relaciones
sociales, fortaleciendo los vínculos personales y sociales en aceptación de quién es, desde la
cultura, el origen y la cosmovisión familiar y personal, lo que favorece la salud mental y física
(ORTH, 2022a) y una reducción del comportamiento antisocial, asociado a la baja autoestima,
caracterizado por sentimientos de inferioridad, generando reacciones hostiles y agresivas
hacia los demás (TRACY; ROBINS, 2003). En este enfoque Wissink et al. (2008) menciona
que un sentido de identidad cultural más alta, se relaciona con un nivel de autoestima mayor,
la cual se vincula con menos conductas antisociales, incluidas diversas formas de
intimidación, como medio para obtener poder y atención social en la escuela y posteriormente
en la vida laboral (OSTROWSKY, 2010). A su vez si existen adecuados niveles de
autoestima y relaciones interpersonales de calidad, se consideran como un factor protector (BI
et al., 2016). Desde una mirada evolutiva, es en la infancia el período en que se construyen los
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interculturales Mapuches en la región de la Araucana-Chile
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cimientos que favorecen el desarrollo de una autoestima positiva, principalmente, a través, de
adultos significativos, que transmiten a los niños mensajes de afirmaciones acerca de sus
competencias y de las experiencias de éxito que se les brinden (ACEVEDO, 2008). En las
etapas de preadolescencia y adolescencia la baja autoestima se menciona como un predictor
de conductas de riesgo (FLORENZANO; VALDS, 2013). En este mismo contexto, la
autoestima es influenciada por factores como la evaluación de los pares, la apariencia física,
el rendimiento académico, las expectativas de los padres y las normas sociales, lo que vuelve
a la autoestima muy compleja en este período (CANTERO et al., 2016, apud DE TEJADA,
2010). Estudios de Gilligan (1985) señalan que, en la cultura occidental, la identidad
masculina se define en términos de autonomía e individuación, mientras que la identidad
femenina se define en términos de relaciones y afiliaciones. A su vez Tafjel et al. (1971)
propone que la filiación con grupos sociales específicos, como culturas o etnias, permite
fortalecer la autoestima de los individuos. Zañartu et al. (2021) señala que la omisión en el
estudio de la identidad cultural y su vínculo con lo socioemocional es grave, por el papel que
cumple la autoestima en el desarrollo de estos. La filiación hacia una cultura de origen, es un
factor que puede actuar como moderador de conductas desadaptativas y permita una relación
armónica, generada por el acercamiento entre culturas coexistentes en un mismo territorio
(UNESCO, 2006).
En este contexto se realiza la presente investigación, en la cual se propone como
objetivo determinar el efecto de un programa de aprendizaje socioemocional en la autoestima
de estudiantes interculturales, identificando las categorías de autoestima y su relación con el
género y la edad de los participantes.
Método
La investigación responde a una metodología cuantitativa (HERNNDEZ;
FERNNDEZ; BAPTISTA, 2014), el diseño obedece a un estudio cuasiexperimental con
pretest-postest con grupo control (KERLINGER; LEE, 2002) y para el análisis de los datos se
utilizó Software Estadístico SPSS versión 25.
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Participantes
En el estudio participaron dos escuelas interculturales Mapuches de la región de la
Araucanía-Chile. La muestra incluyó a todos los estudiantes que cursaban desde tercero a
octavo básico de ambas escuelas, con un total de 206 participantes.
La selección de escuelas fue por conveniencia, y fueron asignadas al azar, el grupo
experimental (n=122) y el grupo control (n=84). En la Tabla 1 se presentan los participantes
por curso, género y grupo.
Criterios de Inclusión
Para esta investigación los criterios de inclusión fueron: (a) establecimientos
educacionales que cuenten con una matrícula de un 20% o más de alumnos con ascendencia
indígena, de conformidad a la Ley Indígena Nº19.253 (CHILE, 1993) (b) cursar de tercero a
octavo básico al momento de la investigación (c) tener autorización por parte de sus padres
y/o representante legal para la participación de este estudio a partir del consentimiento
informado.
Tabla 1 Distribución de los participantes por nivel escolar, género y tipo de grupo
F=Femenino M=Masculino O=Otro
Fuente: Elaboración propia
Impacto de un programa de aprendizaje socioemocional en la autoestima de los escolares pertenecientes a comunidades educativas
interculturales Mapuches en la región de la Araucana-Chile
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Instrumento
El instrumento utilizado para evaluar la autoestima de los estudiantes es la Test de
Autoestima del Escolar (TAE), el cual fue desarrollado y estandarizado en Chile
(MARCHANT; HAEUSSLER; TORRETTI, 2016), el test evalúa la autoestima de estudiantes
de educación general básica de a básico (8 a 13 años) debido a una norma estadística
preestablecida por curso y edad, en un puntaje “T”. El instrumento está compuesto por 23
reactivos, frente a los cuales el estudiante debe responder si o no, es un examen único. Una
vez obtenido el puntaje T y utilizada la tabla de conversión, indicará el nivel de autoestima del
estudiante, el cual se define en tres categorías: autoestima normal, baja autoestima, muy baja
autoestima, como se muestra en Tabla 2.
Tabla 2 Categorías de autoestima según puntajes T.
Fuente: Elaboración propia
El TAE presenta adecuados índices de confiabilidad y validez, correspondiendo a una
alta consistencia interna = 0,79). Coeficiente Kuder Richardson 20: 0,79; Validez
concurrente con el Test de Piers- Harris: Producto-Momento de Pearson: 0,88.
Implementación del programa
En primera instancia se enviaron cartas de presentación a diversas Instituciones en la
región de la Araucanía, que cumplían con los criterios de inclusión para la investigación. Tres
Instituciones respondieron a la invitación, finalmente una desistió de participar por motivos
particulares. Las dos escuelas participantes en la investigación pertenecen a la provincia de
Cautín, región de la Araucanía, una ubicada en Gorbea y la otra en Nueva Imperial, ambas
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con similares características. En marzo del 2021, se solicitó la firma del consentimiento
informado de padres y apoderados de forma presencial en tiempos de pandemia, siguiendo los
lineamientos entregados por el Ministerio de Salud de Chile, y las recomendaciones éticas
aprobadas en la declaración de Helsinski (WORLD MEDICAL ASSOCIATION, 2013). Se
respondieron las inquietudes de los padres y apoderados, y se instruyó respecto del carácter
voluntario de su participación y el resguardo de la información entregada. El TAE y el
programa de intervención en aprendizaje socioemocional, fue aplicado en los distintos cursos
por el equipo de Convivencia Escolar y el Programa de Integración Escolar del grupo
experimental, los cuales fueron capacitados en tiempos de pandemia mediante reuniones por
zoom y videos instructivos, realizados por la investigadora principal. El programa de
intervención tuvo una duración de 3 meses, con 45 minutos semanales. Posterior al análisis de
los resultados de ambas Instituciones (control y experimental) se entregaron los resultados de
la medición de autoestima a los directivos Institucionales, dando especial atención a los
estudiantes que obtuvieron muy baja autoestima, y la sugerencia de derivación a especialistas.
Por razones éticas, se realizó la entrega del mismo material del programa de aprendizaje
socioemocional utilizado en el grupo experimental, al grupo control.
Resultados
Los análisis descriptivos y de frecuencias de la autoestima evaluada con el instrumento
TAE en los diferentes momentos de la investigación (pretest y post test), para cada uno de los
grupos (control y experimental), se pueden observar en la Tabla 3. Los resultados de la
evaluación mostraron que, en promedio, la puntuación de ambos grupos, tanto control como
experimental en cada uno de los momentos, se ubicó en la categoría de Autoestima normal.
Así mismo, hubo homogeneidad en la dispersión de las puntuaciones de los grupos en cada
uno de los momentos, ya que la puntuación en TAE osciló entre 16.69 y 18.25 puntos.
Por su parte, la categoría de Autoestima (normal, baja y muy baja) mostró que la
autoestima normal fue la más frecuente para cada uno de los grupos, tanto para pre test como
para post test. Las categorías de autoestima baja y muy baja, presentaron rangos de frecuencia
que fueron desde el 18 al 24% en todos los grupos y en los dos momentos de evaluación. El
efecto del cambio en las puntuaciones promedio luego del programa se analizará más
adelante.
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Tabla 3 Análisis descriptivos y de frecuencias de las puntuaciones del TAE para cada uno
de los grupos y los momentos de evaluación.
Fuente: Elaboración propia
Se realizaron análisis de asociación entre las puntuaciones de la autoestima con la
variable género y la edad, teniendo en cuenta cada uno de los momentos de aplicación (pretest
y postest). La edad tuvo asociación baja, inversa y estadísticamente significativa con la
puntuación de autoestima a nivel pretest (r=-0.17, p=.015), indicando que a medida que
aumentó la edad, disminuyó la puntuación de autoestima. Sin embargo, debido a que la fuerza
del coeficiente de correlación entre las variables fue baja, puede que dicha asociación no sea
lineal entre ellas. A nivel post test, no se presentó asociación entre la puntuación del TAE con
la edad (r=-0.10, p=.147).
Para conocer la asociación entre el género y la categoría del TAE en los diferentes
momentos de evaluación, se realizaron análisis de Chi cuadrada. Los análisis se pueden
observar en la Tabla 4. Los resultados mostraron que no existe asociación entre las
frecuencias de las categorías de Autoestima y el género de los participantes (p>.05).
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Tabla 4 Asociación entre el género y las categorías de puntuaciones del TAE.
Fuente: Elaboración propia
Por último, se evaluó el efecto del programa de Aprendizaje Socioemocional sobre la
Autoestima en los grupos de estudiantes interculturales. Primero, se realizó una comparación
intergrupal entre las puntuaciones de la escala TAE entre el grupo control y experimental a
nivel pretest. Los análisis mostraron diferencias estadísticamente significativas entre los
grupos (t(204)=2.04, p=.043), en donde el grupo experimental presentó puntuaciones
promedio superiores (M=18.25, DE=4.74) a las del grupo control (M=16.87, DE=4.86). Por
lo que para evaluar la efectividad del programa a nivel post test, se tomaron las puntuaciones
de la escala TAE en el primer momento de evaluación (las medidas pretest) como covariable
para los análisis posteriores.
Para evaluar la efectividad del programa a nivel post test, se realizaron comparaciones
con el estadístico de ANOVA mixta o ANOVA de medidas repetidas con factor intersujeto.
Los resultados se pueden observar en la Tabla 5. Estos resultados mostraron que el grupo
experimental presentó una puntuación media estadísticamente mayor al grupo control, luego
de la aplicación del programa de Aprendizaje socioemocional, al controlar las puntuaciones
del TAE a nivel pretest. Así mismo, los resultados mostraron que el efecto del programa de
intervención fue moderado (η²>0.25), lo que indica que el cambio sobre el promedio de los
grupos luego de la intervención es moderadamente explicado debido a la intervención
realizada sobre el grupo experimental, por lo que la aplicación del programa de aprendizaje
socioemocional puede mejorar la autoestima de los estudiantes a quienes se les aplique la
intervención. Estos resultados presentan una potencia estadística adecuada (β-1>0.8) siendo
estos confiables.
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Tabla 5 Efecto del Programa de Aprendizaje Socioemocional sobre la autoestima a nivel
Post test.
Fuente: Elaboración propia - se muestran los resultados del efecto del programa teniendo
como covariable las medidas pretest
Discusión
El objetivo central de esta investigación fue determinar el efecto de un programa de
aprendizaje socioemocional, en la autoestima de estudiantes de comunidades escolares
interculturales Mapuches. Considerando los objetivos generales planteados por la Ley General
de Educación de Chile (CHILE, 2009), en el cual los procesos educativos propenden al logro
de un pleno desarrollo personal y social del estudiante, desarrollando una autoestima positiva
y confianza en mismos, fortaleciendo los ámbitos: afectivo, moral, espiritual y físico, entre
otros. En este contexto el desarrollo integral del estudiante es un imperativo, por lo cual todas
las acciones, programas e intervenciones realizadas para lograr estos objetivos son un aporte
significativo en el desarrollo de los estudiantes. En este ámbito, ORTH (2022b) menciona que
las intervenciones realizadas para fortalecer la autoestima bien diseñadas e implementadas
correctamente benefician no solo a los estudiantes, sino a la comunidad escolar y en definitiva
a la sociedad en su conjunto.
Los resultados de la presente investigación, dan cuenta de la efectividad de un
programa de intervención en aprendizaje socioemocional, en la autoestima de estudiantes
interculturales. A nivel postest, los resultados evidenciaron que el grupo experimental
presentó una puntuación media estadísticamente mayor al grupo control. Los resultados
mostraron que el efecto del programa de intervención generó modificaciones moderadas, a
favor de la autoestima (η²>0.25). Dichos resultados son confiables al presentar una potencia
estadstica adecuada -1>0.8). Estos resultados coinciden con una revisión sistemática de
programas de aprendizaje socioemocional implementados en Chile (RUBILAR, 2022), en los
cuales se evalúa la autoestima con pre y postest. Los programas de intervención analizados
reportaron un aumento en la autoestima de los estudiantes posterior a la intervención, no
obstante, los que presentaron mejores resultados fueron aquellos donde toda la comunidad
educativa se involucró en el proceso (AGUILERA; BOLGERI, 2021; MARCHANT;
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MILICIC; ÁLAMOS, 2015; BERGER; MILICIC; ALCALAY; TORRETTI, 2014;
MARCHANT; MILICIC; ÁLAMOS, 2013; RAMÍREZ; DUARTE; MUÑOZ, 2005;
VALDÉS, 2001). En lo que respecta a la evidencia meta analítica, los resultados de esta
investigación son consistentes con la revisión de 116 estudios realizados por Haney (1998),
los cuales evidenciaron una mejora significativa en la autoestima de niños y adolescentes
presentando un tamaño medio del efecto (= 0.57).
Respecto a las categorías de la autoestima, este estudio evidenció que la autoestima de
los estudiantes en pre y postest, se identificó en el rango de autoestima normal, siendo esta la
más frecuente en ambos grupos, lo cual concuerda con lo reportado en las investigaciones de
Aguilera y Bolgeri (2021) y Marchant, Milicic y Pino (2017).
Con relación a la autoestima y la asociación con la variable género, los resultados
mostraron en la presente investigación, que no existe asociación entre las frecuencias de las
categorías de autoestima y el género de los participantes (p.05). Lo cual coincide con los
resultados de la investigación realizada por Aguilera y Bolgeri (2021). Sin embargo, estos
resultados discrepan con los presentados en otra investigación (MILICIC et al., 2009) y la de
diversos estudios longitudinales, los cuales señalan que existe una diferencia en el desarrollo
de la autoestima entre hombres y mujeres, siendo los hombres quienes reportan una
autoestima levemente más alta que las mujeres (EROL; ORTH, 2011; ORTH; ROBINS;
WIDAMAN, 2012; ORTH; MAES; SCHMITT, 2015; VON et al., 2016).
En cuanto a la edad de los participantes, la autoestima tuvo una asociación baja,
inversa y estadísticamente significativa con la puntuación de autoestima a nivel pre test (r=-
0.17, p=.015) indicando que a medida que aumentó la edad, disminuyó la puntuación de
autoestima, lo cual concuerda con un estudio longitudinal realizado desde la infancia a la
adultez temprana. (CHUNG et al., 2017). A nivel de post test no se presentó asociación con la
edad (r=-0.10, p=.147).
Por años ha existido en la literatura científica un debate con respecto a los beneficios
de la autoestima, sin embargo, hoy existen variadas investigaciones y metaanálisis, que dan
cuenta que una alta autoestima otorga beneficios a lo largo de todo el ciclo vital, en diversos
ámbitos de la vida como: en las relaciones sociales, en un buen desempeño escolar y a futuro
en el trabajo, disfrutar de una mejor salud mental y física y abstenerse de conductas
antisociales Orth (2015). Estos beneficios no discriminan en edad, género, credo, grupos
raciales o étnicos.
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Conclusiones
Las comunidades educativas (escuelas), en cualquier lugar del mundo o en el último
lugar del mundo”, como en esta investigación, siguen siendo un pilar esencial para la
construcción de una sociedad que aprende a vivir en cooperación, solidaridad y mayor
armonía, con las extraordinarias formas de vida y riesgos inéditos, que caracterizan nuestro
planeta (UNESCO, 2022). En este escenario, todos los esfuerzos en el trabajo investigativo,
ya sea grandilocuente o austero, que propenda a la entrega del conocimiento necesario, para
iluminar el camino de la tan anhelada educación de calidad, con igualdad de oportunidades,
sin distinción de género, raza, etnia o credo, es fundamental en la construcción de una
sociedad con mayores oportunidades, para nuestras niñas, niños y adolescentes.
En este contexto, al analizar los resultados de la presente investigación, se evidencia
que la intervención con un programa de aprendizaje socioemocional, en las diversas etapas
del ciclo vital, favorece la variabilidad de la autoestima de estudiantes interculturales.
En relación a la autoestima y el género de los estudiantes, se registra una diferencia
entre mujeres y hombres, sin embargo, no es estadísticamente significativa en esta
investigación. En este ámbito, y en concordancia con la creciente conciencia de respeto a la
diversidad, se incluy en la opcin género: “no deseo informar”. Al tener respuesta en esta
opción en el pre y postest, se abre una puerta a investigaciones en este ámbito no declarado en
el contexto Mapuche.
Con respecto a la edad de los participantes se observaron diferencias entre el pre y
postest, indicando que a medida que aumentó la edad, disminuyó la puntuación de autoestima.
A nivel post test, no se presentó asociación entre la puntuación del TAE con la edad.
Respecto a las limitaciones y fortalezas del presente estudio, una de ellas es que fue
desarrollado en su totalidad en período de pandemia, por lo cual todas las intervenciones,
excepto la autorización de los padres/apoderados y tutores, se realizaron vía telemática, lo
cual deja varias interrogantes como: ¿El resultado de la investigación sería el mismo, si las
intervenciones se llevaran a cabo de forma presencial? ¿Los docentes tenían las herramientas
necesarias para transmitir la intervención en aprendizaje socioemocional, desde la virtualidad
como una respuesta de emergencia” frente al COVID 19? La familia, el encierro, las
dificultades de conexión en zonas rurales (desigualdad), entre otros, ¿fueron el motivo del
moderado aumento de la autoestima?
Al respecto se considera necesario realizar nuevas investigaciones sobre este tema, en
un período postpandémico, con diseños metodológicos a corto y largo plazo, considerando
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desde la enseñanza básica, hasta el ingreso a la Universidad. Dando respuesta a la poca
documentación existente en la literatura Chilena sobre este tema (ZAÑARTU, 2021), y
registrar la variabilidad en el tiempo de la intervención en aprendizaje socioemocional, en la
autoestima de los estudiantes interculturales.
Finalmente, hay que mencionar que las limitaciones pueden ser la mayor oportunidad
para “reimaginar” una verdadera educacin integral e intercultural, en donde todos puedan
desde la riqueza de las diversas culturas, el conocimiento y aceptación de mismos,
contribuir para transformar un futuro incierto, en un futuro para y por la paz.
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interculturales Mapuches en la región de la Araucana-Chile
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 18
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: En primer lugar a las dos comunidades educativas de la Región de la
Araucanía que participaron de forma voluntaria en la investigación, por su preocupación y
amor por sus estudiantes, a los equipos PIE y de Convivencia Escolar, al cuerpo Directivo
en general. En segunda instancia al equipo colaborador formado por los Psicólogos
(Leonel Aguayo y Rodrigo Braña), al Ingeniero en informática (Ronald Hervia), y el
Terapeuta Ocupacional (Estudiante-Leonel Aguayo Jr.).
Financiamento: La investigación no presentó ningún tipo de financiamiento institucional.
Conflitos de interesse: Los autores declaran no tener conflictos de interés financieros, ni
personales, que puedan influir inapropiadamente en el desarrollo de la investigación.
Aprovação ética: Los autores declaran que los procedimientos seguidos se conformaron
de acuerdo con las recomendaciones éticas aprobadas en la Declaración de Helsinki.
Disponibilidade de dados e material: Para disponibilidad del material o consultas
comunicarse con yasna.rubilar@ulare.cl.
Contribuições dos autores: Dr. Javier Cachón, revisión, corrección y sugerencias de
modificaciones. Dr. Manuel Castro, revisión, corrección y sugerencias de
modificaciones. Doctoranda Yasna Rubilar, recolección de los datos, análisis y redacción
del manuscrito.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 1
IMPACT OF A SOCIAL-EMOTIONAL LEARNING PROGRAM ON THE SELF-
ESTEEM OF STUDENTS BELONGING TO MAPUCHE INTERCULTURAL
EDUCATIONAL COMMUNITIES IN THE ARAUCANÍA REGION - CHILE
IMPACTO DE UM PROGRAMA DE APRENDIZAGEM SOCIOEMOCIONAL NA
AUTOESTIMA DE ESTUDANTES PERTENCENTES ÀS COMUNIDADES
EDUCATIVAS INTERCULTURAIS MAPUCHES NA REGIÃO DE ARAUCANÍA-
CHILE
IMPACTO DE UN PROGRAMA DE APRENDIZAJE SOCIOEMOCIONAL EN LA
AUTOESTIMA DE LOS ESCOLARES PERTENECIENTES A COMUNIDADES
EDUCATIVAS INTERCULTURALES MAPUCHES EN LA REGIÓN DE LA
ARAUCANA-CHILE
Yasna RUBILAR1
e-mail: yasna.rubilar@ulare.cl
Javier CACHÓN2
e-mail: jcachon@ujaen.es
Manuel CASTRO3
e-mail: manuelcs@ugr.es
How to reference this paper:
RUBILAR, Y.; CACHÓN, J.; CASTRO, M. Impact of a social-
emotional learning program on the self-esteem of students
belonging to Mapuche intercultural educational communities in the
Araucanía region - Chile. Revista Ibero-Americana de Estudos
em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN:
1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689
| Submitted: 17/06/2022
| Revisions required: 09/08/2022
| Approved: 20/10/2022
| Published: 01/01/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad La República (ULARE), Temuco Araucanía Region Chile. Head of Career in Education -
Postgraduate Coordinator. Doctorate Candidate in Education (UJA).
2
University of Jaén (UJA), Jaén Andalucía Spain. Full Professor. Doctorate in Didactics of Musical, Plastic
and Corporal Expression..
3
University of Granada (UGR), Melilla Spain. Full Professor. Doctorate in Didactics of Musical, Plastic and
Corporal Expression..
Impact of a social-emotional learning program on the self-esteem of students belonging to Mapuche intercultural educational communities
in the Araucanía region - Chile
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 2
ABSTRACT: This study describes the results of an intervention program in Socioemotional
Learning (ASE in the Portuguese abbreviation) and the strengthening of the self-esteem of
students from two intercultural schools in the Araucanía region of Chile. The type of research
was quasi-experimental with pre-post-test, with experimental (n=122) and control group
(n=84). The analyses showed statistically significant differences between the groups
(t(204)=2.04, p=0.043), where the experimental group showed higher mean scores (M=18.25,
SD=4.74) than the control group (M=16.87, SD=4.86). The results showed that the effect of an
intervention program in Socioemotional Learning was moderate (η²>0.25) on students' self-
esteem
KEYWORDS: Socio-emotional learning. Self-esteem. Interculturality. Intervention program.
RESUMO: Este estudo descreve os resultados de um programa de intervenção em
Aprendizagem Socioemocional (ASE) e o fortalecimento da autoestima de estudantes de duas
escolas interculturais da região de Araucanía, Chile. O tipo de pesquisa foi quase-experimental
com pré-pós-teste, com grupo experimental (n=122) e controle (n=84). As análises mostraram
diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (t(204)=2,04, p=0,043), onde o grupo
experimental apresentou escores médios mais elevados (M=18,25, DP=4,74) do que os do
grupo controle (M=16,87, DP=4,86). Os resultados mostraram que o efeito de um programa
de intervenção na Aprendizagem Socioemocional foi moderado (η²>0,25) sobre a autoestima
dos estudantes
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem socioemocional. Autoestima. Interculturalidade.
Programa de intervenção.
RESUMEN: Este estudio describe los resultados de un programa de intervención en
Aprendizaje Socioemocional (ASE), y el fortalecimiento de la autoestima de estudiantes
provenientes de dos colegios interculturales de la región de la Araucanía, Chile. El tipo de
investigación fue cuasi experimental con pre-post test, con grupo experimental (n=122) y
control (n=84). Los análisis mostraron diferencias estadísticamente significativas entre los
grupos (t(204)=2.04, p=.043), donde el grupo experimental presentó puntuaciones promedio
superiores (M=18.25, DE=4.74) a las del grupo control (M=16.87, DE=4.86). Los resultados
mostraron que el efecto de un programa de intervención en Aprendizaje Socioemocional fue
moderado (η²>0.25) en la autoestima de los estudiantes.
PALABRAS CLAVE: Aprendizaje socioemocional. Autoestima. Interculturalidad. Programa
de intervención.
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN and Manuel CASTRO
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 3
Introduction
Over the years, social-emotional learning, the quality of education and academic
performance have become part of the educational policy in several countries. In this scenario,
there are several programs recognized worldwide such as: Collaborative for Academic, Social
and Emotional Learning (CASEL) in the United States; in England the Social and Emotional
Aspects of Learning (SEAL), in Spain the RULER method, in Colombia the PISOTÓN
program and in Chile the BASE program; these are some of the efforts that countries are making
to strengthen socioemotional learning (BERGER et al., 2014; HUMPHREY et al., 2007). In
this same construct, Gómez-Ortiz, Romera and Ortega (2017) conclude that the promotion of
emotional intelligence, social competence and moral mastery of students, favor learning,
improve individual well-being and are essential elements of school coexistence. The literature
review has confirmed that various personal and external factors influence subjective well-being
(CHOI et al., 2019), and academic performance (CERDA et al., 2019). Several authors point
out that socioemotional learning is the "missing piece" in providing an effective education to
children and adolescents (ELIAS, 1997). Adequate levels of emotional learning allow the
development of skills to adequately manage anxiety, depression and increase self-esteem
(PUERTAS-MOLERO et al., 2020). A central concept in socioemotional development is self-
esteem defined as the subjective and general evaluation that the subject makes about himself
(KIVIRUUSU et al., 2015), i.e., he feels good and accepts himself as he is, without the need to
make others feel bad (BRUMMELMAN; THOMAES; SEDIKIDES, 2016). An adequate self-
esteem in children and adolescents, allows developing better social relationships, strengthening
personal and social bonds in acceptance of who he/she is, from culture, origin and family and
personal worldview, which favors mental and physical health (ORTH, 2022a) and a reduction
of antisocial behavior, associated with low self-esteem, characterized by feelings of inferiority,
generating hostile and aggressive reactions towards others (TRACY; ROBINS, 2003). In this
approach Wissink et al. (2008) mention that a higher sense of cultural identity is related to a
higher level of self-esteem, which is linked to less antisocial behavior, including various forms
of bullying, as a means to obtain power and social attention at school and later in working life
(OSTROWSKY, 2010). In turn, if there are adequate levels of self-esteem and quality
interpersonal relationships, they are considered a protective factor. (BI et al., 2016). From an
evolutionary point of view, childhood is the period in which the foundations that favor the
development of positive self-esteem are built, mainly through significant adults who transmit
messages of affirmations to children about their competencies and successful experiences
Impact of a social-emotional learning program on the self-esteem of students belonging to Mapuche intercultural educational communities
in the Araucanía region - Chile
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 4
(ACEVEDO, 2008). In the stages of preadolescence and adolescence, low self-esteem is
mentioned as a predictor of risk behaviors (FLORENZANO; VALDÉS, 2013). In this same
context, self-esteem is influenced by factors such as peer evaluation, physical appearance,
academic performance, parental expectations and social norms, which makes self-esteem very
complex in this period (CANTERO et al., 2016, apud DE TEJADA, 2010). Studies by Gilligan
(1985) point out that, in Western culture, male identity is defined in terms of autonomy and
individuation, while female identity is defined in terms of relationships and affiliations. In turn,
Tafjel et al. (1971) propose that affiliation with specific social groups, such as cultures or
ethnicities, strengthens the self-esteem of individuals. Zañartu et al. (2021) point out that the
omission in the study of cultural identity and its link with socioemotional aspects is serious, due
to the role that self-esteem plays in the development of these. The affiliation to a culture of
origin is a factor that can act as a moderator of maladaptive behaviors and allow a harmonious
relationship, generated by the rapprochement between coexisting cultures in the same territory.
(UNESCO, 2006).
In this context, the objective of this research is to determine the effect of a
socioemotional learning program on the self-esteem of intercultural students, identifying the
categories of self-esteem and their relationship with the gender and age of the participants.
Method
The research responds to a quantitative methodology (HERNÁNDEZ; FERNÁNDEZ;
BAPTISTA, 2014), the design obeys to a quasi-experimental study with pretest-posttest with
control group (KERLINGER; LEE, 2002) and for data analysis SPSS Statistical Software
version 25 was used (KERLINGER; LEE, 2002) and for data analysis SPSS Statistical Software
version 25 was used (KERLINGER; LEE, 2002).
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN and Manuel CASTRO
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 5
Participants
Two Mapuche intercultural schools in the Araucanía region of Chile participated in the
study. The sample included all students from third to eighth grade in both schools, with a total
of 206 participants.
The selection of schools was by convenience, and they were randomly assigned to the
experimental group (n=122) and the control group (n=84). Table 1 shows the participants by
grade, gender and group.
Criteria for Inclusion
The inclusion criteria for this research were: (a) educational establishments with an
enrollment of 20% or more of students with indigenous ancestry, in accordance with the
Indigenous Law Nº19.253 (CHILE, 1993) (b) students in third to eighth grade at the time of the
research (c) authorization from their parents and/or legal representatives to participate in this
study based on informed consent.
Table 1 Distribution of participants by school level, gender and group type
Source: Prepared by the authors
F=Female M=Male O=Other
Impact of a social-emotional learning program on the self-esteem of students belonging to Mapuche intercultural educational communities
in the Araucanía region - Chile
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 6
Tool
The instrument used to evaluate students' self-esteem is the School Self-Esteem Test
(TAE in the Portuguese acronym), which was developed and standardized in Chile
(MARCHANT; HAEUSSLER; TORRETTI, 2016), the test evaluates the self-esteem of basic
general education students from 3rd to 8th grade (8 to 13 years old) due to a pre-established
statistical norm by course and age, in a "T" score. The instrument is composed of 23 items, to
which the student must answer yes or no, it is a single test. Once the T-score is obtained and
the conversion table is used, it will indicate the student's level of self-esteem, which is defined
in three categories: normal self-esteem, low self-esteem, very low self-esteem, as shown in the
table 2 below.
Table 2 Self-esteem categories according to T-scores.
Source: Prepared by the authors
The TAE presents adequate reliability and validity indexes, corresponding to a high
internal consistency (α = 0.79). Kuder Richardson 20 coefficient: 0.79; Concurrent validity with
the Piers-Harris Test: Pearson Product-Moment: 0.88.
Program implementation
In the first instance, letters of introduction were sent to various institutions in the
Araucanía region that met the inclusion criteria for the research. Three institutions responded
to the invitation, and finally one declined to participate for particular reasons. The two schools
participating in the research belong to the province of Cautín, Araucanía region, one located in
Gorbea and the other in Nueva Imperial, both with similar characteristics. In March 2021,
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN and Manuel CASTRO
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parents and guardians were asked to sign the informed consent form in person in times of
pandemic, following the guidelines provided by the Ministry of Health of Chile, and the ethical
recommendations approved in the Helsinski declaration (WORLD MEDICAL
ASSOCIATION, 2013). The concerns of parents and guardians were answered, and
instructions were given regarding the voluntary nature of their participation and the
safeguarding of the information provided. The TAE and the social-emotional learning
intervention program were applied in the different classes by the School Coexistence team and
the School Integration Program of the experimental group, which were trained in times of
pandemic through zoom meetings and instructional videos made by the principal researcher.
The intervention program lasted 3 months, with 45 minutes per week. After analyzing the
results of both institutions (control and experimental), the results of the self-esteem
measurement were given to the institutional directors, paying special attention to the students
who obtained very low self-esteem, and suggesting referral to specialists. For ethical reasons,
the same material of the social-emotional learning program used in the experimental group was
given to the control group.
Results
The descriptive and frequency analyses of self-esteem assessed with the TAE instrument
at the different moments of the research (pretest and posttest), for each of the groups (control
and experimental), can be seen in Table 3. The results of the evaluation showed that, on average,
the score of both groups, both control and experimental in each of the moments, was located in
the category of normal self-esteem. Likewise, there was homogeneity in the dispersion of the
groups' scores in each of the moments, since the TAE score ranged between 16.69 and 18.25
points.
The category of self-esteem (normal, low and very low) showed that normal self-esteem
was the most frequent for each of the groups, both for pretest and posttest. The categories of
low and very low self-esteem presented frequency ranges that went from 18 to 24% in all groups
and in the two evaluation moments. The effect of the change in the mean scores after the
program will be analyzed below.
Impact of a social-emotional learning program on the self-esteem of students belonging to Mapuche intercultural educational communities
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Table 3 - Descriptive and frequency analyses of the TAE scores for each of the groups and
the evaluation moments.
Source: Prepared by the authors
Analyses of association between self-esteem scores and gender and age were carried
out, taking into account each of the application moments (pretest and posttest). Age had a low,
inverse and statistically significant association with self-esteem score at pretest level (r=-0.17,
p=.015), indicating that as age increased, self-esteem score decreased. However, because the
strength of the correlation coefficient between the variables was low, this association may not
be linear between them. At the post-test level, there was no association between SAD score and
age (r=-0.10, p=.147).
In order to know the association between gender and SAD category at the different
evaluation moments, Chi-square analyses were performed. The analyses can be seen in Table
4. The results showed that there is no association between the frequencies of the Self-esteem
categories and the gender of the participants. (p>.05).
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN and Manuel CASTRO
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Table 4 Association between gender and TAE score categories..
Source: Prepared by the authors
Finally, the effect of the Socioemotional Learning program on Self-Esteem was
evaluated in the intercultural student groups. First, an intergroup comparison was made between
the SAD scale scores between the control and experimental groups at pretest level. The analyses
showed statistically significant differences between the groups (t(204)=2.04, p=.043), where
the experimental group presented higher mean scores (M=18.25, SD=4.74) than the control
group (M=16.87, SD=4.86). Therefore, to evaluate the effectiveness of the program at the post-
test level, the scores of the TAE scale at the first moment of evaluation (the pretest measures)
were taken as a covariate for the subsequent analyses.
To evaluate the effectiveness of the program at the post-test level, comparisons were
performed with the mixed ANOVA or repeated measures ANOVA statistic with intersubject
factor. The results can be seen in Table 5. These results showed that the experimental group
presented a statistically higher mean score than the control group, after the application of the
Socioemotional Learning program, when controlling for TAE scores at pretest level. Likewise,
the results showed that the effect of the intervention program was moderate (η²>0.25), which
indicates that the change on the mean of the groups after the intervention is moderately
explained due to the intervention performed on the experimental group, so that the application
of the socioemotional learning program can improve the self-esteem of the students to whom
the intervention is applied. These results present an adequate statistical power (β-1>0.8) and are
reliable.
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Table 5 Effect of the Socioemotional Learning Program on self-esteem at the post-test
level.
Source: Results of the program effect are shown having pretest measures as a covariate. Own
elaboration.
Discussion
The main objective of this research was to determine the effect of a socioemotional
learning program on the self-esteem of students from Mapuche intercultural school
communities. Considering the general objectives set by the General Education Law of Chile
(CHILE, 2009), in which the educational processes aim to achieve a full personal and social
development of the student, developing a positive self-esteem and self-confidence,
strengthening the affective, moral, spiritual and physical areas, among others. In this context,
the integral development of the student is an imperative, so all actions, programs and
interventions carried out to achieve these objectives are a significant contribution to the
development of students. In this area, ORTH (2022b) mentions that well-designed and properly
implemented interventions to strengthen self-esteem benefit not only the students, but also the
school community and ultimately society as a whole.
The results of the present research show the effectiveness of an intervention program in
socioemotional learning on the self-esteem of intercultural students. At the post-test level, the
results showed that the experimental group presented a statistically higher mean score than the
control group. The results showed that the effect of the intervention program generated
moderate modifications, in favor of self-esteem (η²>0.25). These results are reliable as they
present an adequate statistical power (β-1>0.8). These results coincide with a systematic review
of socioemotional learning programs implemented in Chile (RUBILAR, 2022), in which self-
esteem is evaluated with pre- and post-tests. The intervention programs analyzed reported an
increase in students' self-esteem after the intervention, however, those that presented better
results were those where the entire educational community was involved in the process
(AGUILERA; BOLGERI, 2021; MARCHANT; MILICIC; ALAMOS, 2015; BERGER;
MILICIC; ALCALAY; TORRETTI, 2014; MARCHANT; MILICIC; ALAMOS, 2013;
RAMÍREZ; DUARTE; MUÑOZ, 2005; VALDÉS, 2001). Regarding meta-analytic evidence,
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the results of this research are consistent with the review of 116 studies conducted by Haney
(1998), which evidenced a significant improvement in the self-esteem of children and
adolescents presenting a mean effect size of (= 0.57).
Regarding the categories of self-esteem, this study showed that the self-esteem of the
students in pre- and post-test, was identified in the range of normal self-esteem, being the most
frequent in both groups, which is consistent with what was reported in the research of Aguilera
and Bolgeri (2021) and Marchant, Milicic and Pino (2017).
In relation to self-esteem and the association with the gender variable, the results
showed in the present research, that there is no association between the frequencies of the self-
esteem categories and the gender of the participants (p. 05). This coincides with the results of
the research conducted by Aguilera and Bolgeri (2021). However, these results disagree with
those presented in other research (MILICICIC et al., 2009) and that of several longitudinal
studies, which indicate that there is a difference in the development of self-esteem between men
and women, with men reporting slightly higher self-esteem than women. (EROL; ORTH, 2011;
ORTH; ROBINS; WIDAMAN, 2012; ORTH; MAES; SCHMITT, 2015; VON et al., 2016).
Regarding the age of the participants, self-esteem had a low, inverse and statistically
significant association with self-esteem score at the pretest level (r=-0.17, p=.015) indicating
that as age increased, self-esteem score decreased, which is consistent with a longitudinal study
conducted from childhood to early adulthood. (CHUNG et al., 2017). At the post-test level,
there was no association with age (r=-0.10, p=.147).
For years there has been a debate in the scientific literature regarding the benefits of
self-esteem, however, today there are several investigations and meta-analyses, which show
that high self-esteem provides benefits throughout the life cycle, in various areas of life such
as: in social relationships, in good school performance and future work performance, enjoy
better mental and physical health and refrain from antisocial behaviors Orth (2015). These
benefits do not discriminate against age, gender, creed, racial or ethnic groups.
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Conclusion
Educational communities (schools), anywhere in the world or in the "last place in the
world", as in this research, remain an essential pillar for the construction of a society that learns
to live in cooperation, solidarity and greater harmony with the extraordinary forms of life and
unprecedented risks that characterize our planet (UNESCO, 2022). In this scenario, all efforts
in research work, whether grandiloquent or austere, aimed at delivering the necessary
knowledge to illuminate the path of the longed-for quality education, with equal opportunities,
without distinction of gender, race, ethnicity or creed, is fundamental in the construction of a
society with greater opportunities for our children and adolescents.
In this context, when analyzing the results of this research, it is evident that the
intervention with a socioemotional learning program, in the different stages of the life cycle,
favors the variability of the self-esteem of intercultural students.
In relation to self-esteem and the gender of the students, there is a difference between
women and men; however, it is not statistically significant in this research. In this area, and in
accordance with the growing awareness of respect for diversity, the gender option "I do not
wish to report" was included. Having a response in this option in the pre- and post-test, opens
a door to research in this area not declared in the Mapuche context.
With respect to the age of the participants, differences were observed between the pre-
and post-test, indicating that as age increased, the self-esteem score decreased. At the post-test
level, there was no association between the TAE score and age.
Regarding the limitations and strengths of the present study, one of them is that it was
developed entirely during the pandemic period, so that all interventions, except for the
authorization of parents/guardians and tutors, were carried out telematically, which leaves
several questions such as: Would the result of the research be the same if the interventions were
carried out in person? Did the teachers have the necessary tools to transmit the intervention in
socioemotional learning, from virtuality as an "emergency response" to COVID 19? Were
family, confinement, connection difficulties in rural areas (inequality), among others, the reason
for the moderate increase in self-esteem?
In this regard, it is considered necessary to carry out new research on this topic, in a
post-pandemic period, with short- and long-term methodological designs, considering from
elementary school to university entrance. In response to the little existing documentation in the
Chilean literature on this subject (ZAÑARTU, 2021), and to register the variability in time of
the intervention in socioemotional learning, in the self-esteem of intercultural students.
Yasna RUBILAR; Javier CACHÓN and Manuel CASTRO
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Finally, it should be mentioned that limitations can be the greatest opportunity to
"reimagine" a true integral and intercultural education, where everyone can contribute to
transform an uncertain future into a future for and for peace, from the richness of diverse
cultures, knowledge and self-acceptance.
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RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023013, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17689 18
CRediT Author Statement
Acknowledgements: Firstly, to the two educational communities of the Araucanía Region
that voluntarily participated in the research, for their concern and love for their students, to
the PIE and School Coexistence teams, and to the Board of Directors in general. Secondly,
to the collaborating team formed by the Psychologists (Leonel Aguayo and Rodrigo Braña),
the Computer Engineer (Ronald Hervia), and the Occupational Therapist (Student-Leonel
Aguayo Jr.).
Funding: The research did not present any type of institutional funding.
Conflicts of interest: The authors declare that they have no financial or personal conflicts
of interest that could inappropriately influence the development of the research.
Ethical approval: The authors declare that the followed procedures were in accordance
with the ethical recommendations approved in the Declaration of Helsinki.
Material and data availability: For material availability or inquiries, please contact
Yasna.rubilar@ulare.cl
Author’s contributions: Dr. Javier Cachón, proofreading, correction and suggestions for
modifications. Dr. Manuel Castro, revision, proofreading and suggestions for
modifications. Dr. Yasna Rubilar, data collection, analysis and drafting of the manuscript.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.