RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 1
URGÊNCIA ODONTOPEDIÁTRICA NO ENSINO DA ODONTOLOGIA: PERFIL
DOS ATENDIMENTOS E PERCEPÇÃO DOS DISCENTES
URGENCIA ODONTOLÓGICA PEDIÁTRICA EN LA ENSEÑANZA DE LA
ODONTOLOGÍA: PERFIL DE ATENCIÓN Y PERCEPCIÓN DE LOS ESTUDIANTES
PEDIATRIC DENTAL EMERGENCIES IN DENTAL EDUCATION: SERVICE
PROFILE AND STUDENTS' PERCEPTIONS
Fernanda RODRIGUES GUEDES1
e-mail: fernandaguedes@outlook.com
Alex MOREIRA HERVAL2
e-mail: alexmherval@ufu.br
Ana Paula TURRIONI3
e-mail: apturrioni@gmail.com
Como referenciar este artigo:
RODRIGUES GUEDES, F.; MOREIRA HERVAL, A.;
TURRIONI, A. P. Urgência odontopediátrica no ensino da
Odontologia: Perfil dos atendimentos e percepção dos discentes.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara,
v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718
| Submetido em: 11/02/2023
| Revisões requeridas em: 14/04/2023
| Aprovado em: 19/10/2023
| Publicado em: 17/01/2024
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia MG Brasil. Mestre em Clínica Odontológica UFU.
2
Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia MG Brasil. Professor Assistente do Departamento de
Odontologia Preventiva e Social UFU.
3
Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia MG Brasil. Professora Adjunto do Departamento de
Odontologia Pediátrica UFU.
Urgência odontopediátrica no ensino da Odontologia: Perfil dos atendimentos e percepção dos discentes
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RESUMO: O estudo teve o objetivo de analisar o perfil de atendimento de urgência em
Odontopediatria, além de identificar as dificuldades enfrentadas pelos discentes de Graduação
em uma Universidade Federal brasileira. Trata-se de um estudo transversal com duas vertentes,
retrospectiva e prospectiva. Na vertente retrospectiva, foram analisadas fichas de atendimento
a crianças menores de 12 entre os anos de 2016 e 2019. Na vertente prospectiva, foram avaliadas
as dificuldades dos discentes durante os procedimentos odontopediátricos de urgência, por meio
da aplicação de questionário. Foram incluídas 4.785 fichas de atendimento. O procedimento
mais realizado pelos alunos foi a exodontia simples (31,0%). Observou-se alto grau de
dificuldade para os alunos de 7º, e períodos, especialmente nos procedimentos de
endodontia e manejo do traumatismo dentário. Verificou-se uma necessidade de maior
acompanhamento e apoio aos alunos nos atendimentos em Odontopediatria no serviço de
urgência.
PALAVRAS-CHAVE: Avaliação educacional. Odontopediatria. Discentes. Serviço de
urgência.
RESUMEN: El objetivo de este estudio fue analizar el perfil de la atención de urgencia en
Odontopediatría, además de identificar las dificultades enfrentadas por los estudiantes de
graduación en una Universidad Federal de Brasil. Se trata de un estudio transversal con dos
vertientes, retrospectiva y prospectiva. En el aspecto retrospectivo, se analizaron los registros
de atención a menores de 12 años entre 2016 y 2019. En el aspecto prospectivo, se evaluaron
las dificultades de los estudiantes durante los procedimientos odontológicos pediátricos de
emergencia a través de la aplicación de un cuestionario. Se incluyeron un total de 4.785
historias clínicas. El procedimiento más frecuentemente realizado por los estudiantes fue la
extracción dental simple (31,0%). Se observó un alto grado de dificultad en los estudiantes de
los períodos 7º, y 9º, especialmente en los procedimientos de endodoncia y manejo de
traumatismos dentales. Era necesario un mayor seguimiento y apoyo a los estudiantes en la
atención de odontopediatría en el servicio de urgencias.
PALABRAS CLAVE: Evaluación educativa. Odontopediatría. Estudiantes. Servicio de
emergencia.
ABSTRACT: The study aimed to analyze the profile of emergency care in Pediatric Dentistry
and to identify the difficulties faced by undergraduate students at a Brazilian Federal
University. This is a cross-sectional study with two strands, retrospective and prospective. In
the retrospective aspect, dental records of children under 12 years old, between the years 2016
and 2019, were analyzed. In the prospective aspect, the students' difficulties during emergency
pediatric dental procedures were evaluated, through the application of a questionnaire. 4,785
service records were included. The procedure most performed by students was simple tooth
extraction (31.0%). A high degree of difficulty was observed for students in the 7th, 8th and 9th
periods, especially in endodontic procedures and management of dental trauma. There was a
need for greater monitoring and support for students in Pediatric Dentistry in the emergency
services.
KEYWORDS: Educational assessment. Pediatric Dentistry. Students. Emergency service.
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL e Ana Paula TURRIONI.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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Introdução
De acordo com as Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, (Brasil, 2004), no
contexto dos serviços públicos brasileiros, as ações de promoção e prevenção em saúde bucal
são consideradas necessárias e de extrema importância para o controle de doenças bucais,
principalmente para o público infantil. Apesar do aumento das medidas preventivas ao longo
das últimas décadas, ainda se observa grande demanda nos serviços de urgência para indivíduos
menores de 12 anos, uma vez que responsáveis tendem a dar prioridade para procedimentos
curativos (Flumiignan; Sampaio Neto, 2014).
O atendimento odontológico pediátrico nos serviços de urgência é desafiador para a
equipe de saúde bucal, pois além da sintomatologia dolorosa, estado de sofrimento e ansiedade,
frequentemente será necessário a adoção de técnicas de manejo comportamental (Albuquerque,
et al., 2016). O comportamento da criança pode variar conforme o tipo de tratamento, portanto,
procedimentos mais invasivos geram uma maior resistência e, consequentemente, maior grau
de estresse e dificuldade para o manejo comportamental nos indivíduos (Sanshotene et al.,
2017).
Espera-se que o acadêmico de Odontologia adquira competências e habilidades para
atender situações de urgência odontológica em adultos e crianças, sendo importante o uso de
metodologias de ensino que favoreçam a capacitação do aluno, resultando na aplicação do
conhecimento e técnicas adequadas durante o atendimento de urgência em Odontopediatria
(Whitney, et al., 2015). O ensino dos procedimentos de urgência no âmbito da graduação se faz
necessário pela alta demanda desses serviços na Atenção Primária à Saúde, além de constituir
uma realidade presente na vida clínica do cirurgião-dentista (Sanchez; Drumond, 2011).
É importante ressaltar que, dentre os desafios encontrados durante o ensino clínico
odontológico, existe a falta de preparo do professor para compartilhar conhecimentos sobre a
prática clínica (Araújo; Batista; Gerab, 2011). Essa falta de preparo pode estar relacionada à
formação dos professores, com maior enfoque para o desenvolvimento de pesquisa científica
em detrimento da prática docente. Deste modo, torna-se importante a implementação de novos
projetos pedagógicos, metodologias de aprendizagem e investimento na capacitação de
professores para que possam transmitir conhecimentos mais aplicáveis no momento da prática
clínica (Cardoso et al., 2018).
De acordo com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Odontologia (DCNs), (Brasil, 2021), o ensino-aprendizagem e os critérios de avaliação dos
discentes deverão ser baseados na formação do cirurgião-dentista com perfil mais generalista,
Urgência odontopediátrica no ensino da Odontologia: Perfil dos atendimentos e percepção dos discentes
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humanista, crítico e reflexivo, com capacidade de atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde,
com base no conhecimento técnico-científico. Portanto, o discente deve ter um ensino mais
integrado e mais voltado à vivência no Sistema Único de Saúde (SUS), resultando em um
profissional capacitado para atender às diferentes demandas de saúde bucal no Brasil (Prado et
al., 2019).
Diante disso, o objetivo do estudo foi analisar o perfil dos atendimentos de urgência
realizados a crianças menores de 12 anos e as dificuldades enfrentadas por discentes para
realizarem atendimentos de Odontologia pediátrica em um serviço de urgência.
Metodologia
Desenho do Estudo e Aspectos Éticos
Estudo transversal realizado em duas vertentes (retrospectivo e prospectivo) para
analisar o atendimento odontopediátrico de urgência em um hospital universitário. Na vertente
retrospectiva, foram analisadas as fichas de atendimento do Pronto Socorro Odontológico
(PSO) do Hospital Odontológico da Universidade Federal de Uberlândia (HO-UFU) relativas
às crianças menores de 12 anos, compreendendo os anos de 2016 a 2019. Na vertente
prospectiva, foram avaliadas as dificuldades enfrentadas por discentes de Odontologia (quarto
e quinto ano de curso) em realizar atendimentos odontopediátricos de urgência. O protocolo de
pesquisa foi submetido a avaliação ética pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da
Universidade Federal de Uberlândia. A pesquisa foi executada apenas após a aprovação ética
(CAAE 59309616.6.0000.5152).
Cenário do Estudo
A pesquisa foi realizada no PSO, serviço de atendimento a urgências e emergências
odontológicas fundado em 1982. O serviço funciona 24 horas por dia e sete dias por semana e
não restrição de faixa etária ou abrangência territorial. São feitos procedimentos nas áreas
de dentística restauradora, endodontia, exodontias e manejo de trauma dentário. Esses
procedimentos são realizados por discentes do 7° ao 10° período do curso de graduação em
Odontologia (dois últimos anos de curso), como parte da disciplina de Estágio Supervisionado
de Pronto Atendimento Odontológico (ESPAO). A disciplina é considerada obrigatória na
grade curricular do curso e é realizada com a supervisão dos docentes da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia (FOUFU) que ministram disciplinas e
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL e Ana Paula TURRIONI.
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supervisionam clínicas em diferentes especialidades odontológicas.
Coleta de Dados
Para a primeira vertente da pesquisa foram incluídas as fichas de atendimento do PSO,
armazenadas no setor de faturamento do HO-UFU, que correspondiam a atendimentos
realizados a pacientes com até 12 anos de idade, entre os meses de janeiro de 2016 e dezembro
de 2019. Os dados extraídos abarcavam as seguintes variáveis: faixa etária (0 a 2 anos, 3 a 5
anos, 6 a 8 anos, 9 a 12 anos), sexo (masculino, feminino), cor de pele (branco, negro, parto,
não informado), tipo de dor (provocada, espontânea, não informada), diagnóstico clínico
(edema ou fistula, trauma dentário, cárie dentária, retenção dental prolongada, não informado),
procedimento realizado (exodontia, abertura coronariana/drenagem de abcesso, restauração
provisória, colagem de fragmento/contenção, higiene oral, procedimento não realizado em
função do comportamento da criança, não informado), região acometida (decíduo anterior,
decíduo posterior, permanente anterior, permanente posterior, tecidos moles, não informado) e
prescrição medicamentosa (analgésico, antibiótico, anti-inflamatório, sem prescrição).
Para segunda vertente da pesquisa foi aplicado um questionário para identificar as
dificuldades enfrentadas pelos discentes do ao 10º período ao realizarem atendimentos
odontopediátricos de urgência. O questionário foi constituído por questões do tipo Likert
relativa ao grau de dificuldade subjetiva (muito baixo escore 1, baixo escore 2, moderado
escore 3, alto escore 4 e muito alto escore 5). A dificuldade dos discentes foi avaliada
considerando os seguintes procedimentos: manejo comportamental, procedimento
endodôntico, exodontia, traumatismo, dentística e prescrição medicamentosa. Adicionalmente,
os discentes puderam responder livremente sobre a dificuldade subjetiva em realizar
atendimentos odontopediátricos de urgência no PSO. O questionário foi aplicado entre os meses
de março a junho de 2019. As respostas a essa questão foram categorizadas para permitir a
análise estatística.
Uma vez que o universo de discentes estudados era de aproximadamente 160 discentes
(40 discentes por período) e considerando um nível de significância de 95%, uma
heterogeneidade de 50% e uma margem de erro de 5%, chegou-se a valor amostral de 114
discentes.
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Análise de Dados
Os dados coletados foram tabulados e analisados por meio do software SPSS versão
18.0 (IBM®). Inicialmente, todos os dados foram analisados descritivamente, considerando os
valores de frequência (relativa e absoluta).
Para analisar de mudanças significativas no perfil de atendimentos ao longo dos anos
estudados, as fichas foram divididas de acordo com o ano de atendimento (2016, 2017, 2018 e
2019). Posteriormente, foi aplicado o Teste Qui-Quadrado, respeitando o nível de significância
de 5%.
Para analisar as dificuldades enfrentadas por discentes frente ao atendimento
odontopediátrico de urgência, as respostas aos questionários foram organizadas de acordo com
o período de graduação em que o entrevistado se encontrava (7º, 8º, 9º ou 10º). As respostas da
questão aberta contidas no questionário foram categorizadas em: 1- respostas em branco, 2-
falta de um protocolo de atendimento, 3- falta de dispositivos para estabilização protetora, 4-
falta de ajuda no manejo/atendimento pelos professores, 5- dificuldade na comunicação/manejo
com a criança, 6- dificuldade na manipulação dos materiais, 7- dificuldades com radiografias,
8- dificuldade em evitar contaminação e 9- falta de espaço lúdico/cantinho da criança.
Aplicaram-se os testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney para comparação dos grupos,
assumindo como variável desfecho o período de formação do discente e respeitando o nível de
significância de 5%.
Resultados
Dados epidemiológicos de variáveis sociais e clínicas no serviço de urgência odontológica
da UFU
Foram incluídos no estudo 4785 fichas de atendimento. Os dados com relação às
variáveis envolvendo faixa etária, sexo e etnia podem ser observados na Tabela 1.
Ao considerarmos os dados de todos os anos (n=4785), foi possível observar que a faixa
etária mais prevalente foi de 6 a 8 anos (n=1638, 34,2%), não havendo predominância de sexo.
Além disso, 1599 pacientes (33,4%) declararam a cor de pele como branca, 1067 (22,5%) como
parda e apenas 452 como negra (9,4%). Na comparação entre os anos, observou-se diferença
estatística nas proporções de idade e cor de pele (p<0,05), sendo que para a variável sexo, não
houve variação entre os diferentes anos (p>0,05). Com relação à idade, houve diminuição da
frequência para as faixas etárias de 0 a 2 anos (-1,5%) e 9 a 12 anos (-3,4%) e aumento na
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL e Ana Paula TURRIONI.
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frequência para a faixa etária de 6 a 8 anos (+3,3%). Já para a variável cor de pele, observou-
se maior diminuição da frequência de atendimento a pacientes da cor branca (-5,2%).
A Tabela 2 apresenta os dados do diagnóstico clínico realizado pelo aluno plantonista,
prescrição medicamentosa, procedimentos clínicos realizados e região bucal com maior
acometimento.
Com relação ao diagnóstico clínico realizado, o mais prevalente foi a cárie dentária (n=
2.476, 51,7%) seguido de trauma dentário (n=733, 15,3%) e retenção dental prolongada (n=647,
13,5%). Na grande maioria dos atendimentos (n=4.512, 94,3%) não houve prescrição
medicamentosa, sendo os antibióticos o tipo de medicação mais prescrita (n=147, 3,0%).
Quanto aos procedimentos realizados, houve prevalência para exodontias/suturas (n=1484,
31,0%), seguido de higiene oral/orientação (n=798, 16,7%) e abertura coronária/drenagem
(n=784, 16,4%). Os dentes mais acometidos foram os decíduos posteriores (n= 2227, 46,5%),
seguidos dos decíduos anteriores (n= 919, 19,2%).
Na comparação entre os anos, foi possível observar diferença estatística entre as
proporções para todas as variáveis citadas na Tabela 2 (p<0,05), exceto para prescrição
medicamentos (p>0,05). No que diz respeito aos problemas bucais registrados após exame
clínico, os diagnósticos relacionados a edemas/fístulas, trauma, retenção prolongada
apresentaram diminuição da frequência entre os anos de 2016 a 2019 (-2,0%, -4,0% e -2,5%
respectivamente). os diagnósticos relacionados à cárie apresentaram um aumento de sua
frequência (+12,5%).
Quanto aos dados relacionados a procedimentos odontológicos registrados, as
exodontias/suturas e higiene oral/orientação apresentaram diminuição da frequência entre os
anos de 2016 a 2019 (-5,8% e - 9,3% respectivamente). os procedimentos relacionados à
abertura coronária/drenagem de abscesso, restauração provisória, colagem de
fragmento/contenção e procedimentos não realizados por mau comportamento da criança
apresentaram um aumento de sua frequência (+7,7%, +2,5%, +1,8% e +2,4% respectivamente).
Com relação aos dentes acometidos, os grupos “decíduo anterior” e “permanente
posterior” apresentaram diminuição da frequência entre os anos (-4,7% e -3,5%,
respectivamente) e o grupo: “decíduo posterior” apresentou aumento da frequência (+7,5%).
Urgência odontopediátrica no ensino da Odontologia: Perfil dos atendimentos e percepção dos discentes
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Análise das dificuldades de atendimento de urgência odontopediátrica apontadas pelos
discentes
Quanto aos discentes, foram incluídos 132, sendo 30 (22,73%) discentes do 7º período,
33 (25,00%) discentes do período, 31 (23,48%) discentes do período e 38 (28,79%)
discentes do 10º período.
Na Tabela 3, observa-se o nível de dificuldade relatada pelos discentes de Graduação
(Escala Likert) com relação ao “Manejo comportamental”, “Endodontia”, “Exodontia”,
“Traumatismo”, “Dentística” e “Prescrição medicamentosa” comparando os diferentes
períodos. De acordo com os resultados demonstrados na Tabela 3, observou-se que os
procedimentos com maior grau de dificuldade apontados foram a endodontia, exodontia e
tratamento de traumatismo em todos os períodos avaliados.
Quando o grau de dificuldade para cada procedimento foi comparado entre os diferentes
períodos, foi observado que para o manejo comportamental, prescrição medicamentosa e
endodontia, o grau de dificuldade diminuiu somente no 10o período (p<0,05). Para os
procedimentos de Exodontia, Traumatismo dentário e Dentística, houve diminuição do grau de
dificuldade a partir do 8o período (p<0,05).
Os procedimentos que apresentaram maior diferença no grau de dificuldade, entre o 7o
e o 10o períodos foram os de Exodontia (diminuição em 1,6 da escala, p<0,05) e Dentística
(diminuição em 1,8 da escala, p<0,05).
Na Figura 1, observa-se os resultados para a variável “Outras dificuldades encontradas”,
comparando os períodos da Graduação de Odontologia da UFU (7o, 8o, 9o e 10o).
Ao realizar a comparação do padrão de respostas para a variável “Outras dificuldades
encontradas” durante os atendimentos odontopediátricos no serviço de urgência, foi observado
que, nos 7º, 8o e 9o período não houve diferença. Sendo que os discentes do 10º período
apresentaram um padrão diferente de respostas para esta variável.
As categorias de respostas geradas de acordo com os relatos dos discentes foram: 1-
respostas em branco, 2- falta de um protocolo de atendimento odontopediátrico, 3- falta de
dispositivos para estabilização protetora, 4- falta de ajuda dos professores no
manejo/atendimento odontopediátrico, 5- dificuldade na comunicação/manejo com a criança,
6- dificuldade na manipulação de materiais, 7- dificuldade para realizar tomadas radiográficas,
8- dificuldade em evitar contaminação e 9- falta de um espaço infantil/cantinho da criança.
De uma forma geral, observou-se um grande número de respostas em branco para todos
os períodos, exceto para o 10o período. E a falta de ajuda no manejo/atendimento pelos
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professores foi uma resposta relatada com alta frequência, em todos os períodos.
Discussão
O serviço de urgência em Odontologia é de grande importância para a população, pois
é a forma mais frequente de acesso ao atendimento odontológico, significando, em alguns casos,
como a porta de entrada do paciente ao sistema (Cassal; Cardozo; Bavaresco, 2011). Deve-
se oferecer um serviço de qualidade para a população, sendo importante avaliar o perfil do
atendimento realizado dentro de um centro de educação superior. A presente pesquisa procurou
levantar dados epidemiológicos de variáveis sociais e clínicas no serviço de urgência
odontológica da UFU, no período de 2015 a 2019, bem como analisar a percepção dos discentes
nos atendimentos odontopediátricos de urgência. Visto que uma escassez de estudos com
esse enfoque, objetivou-se compreender melhor a demanda e definir possíveis melhorias na
qualidade do ensino.
Com relação à faixa etária, foi observada uma menor frequência de atendimento a
crianças de 0 a 2 anos, sendo que a ocorrência de cárie e trauma para esta faixa etária ainda é
inferior quando comparado a crianças de maior idade. Além disso, a higiene oral de crianças
mais jovens é realizada pelos pais e/ou responsáveis, levando a um menor índice de necessidade
de atendimento odontológico quando comparado a crianças de maior faixa etária (Amorim, et
al., 2007). Em um estudo que analisou o predomínio da faixa etária em crianças no atendimento
de urgência, obteve-se: de 0 a 3 anos (9,3%), 4 a 6 anos (27,9%) e 7 a 12 anos (62,%), também
demonstrando que as crianças de menor faixa etária possuíam uma menor procura ao serviço
de urgência odontopediátrica (Paschoal, et al., 2010).
Um outro ponto é o acesso ao serviço de acordo com aspectos socioeconômicos. Grande
parte da população de classe social mais baixa não tem acesso aos serviços de prevenção bucal
com facilidade, refletindo uma maior demanda por atendimentos curativos (Figueiredo, et al.,
2013). Assim, o atendimento público de urgência, incluindo os pacientes pediátricos, apresenta
maior demanda para pessoas de menor nível socioeconômico (Kazeminia et al., 2020).
Considerando a cor da pele, não foi possível estabelecer relação com a procura pelo serviço,
pois uma grande porcentagem da amostra não relatou a etnia. Entretanto, importante ressaltar
que diferentes vieses que determinam o acesso aos serviços de saúde, havendo relatos
apontando que a população negra brasileira apresenta vulnerabilidades epidemiológicas e
sociais que implicam dificuldades de acesso aos serviços de saúde (Almeida et al., 2022).
Urgência odontopediátrica no ensino da Odontologia: Perfil dos atendimentos e percepção dos discentes
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O procedimento mais realizado foi a exodontia simples, podendo indicar que, grande
parte dos casos diagnosticados com lesões cariosas, envolvia lesões extensas. Para os
procedimentos de higiene oral/orientações, estes corresponderam a 16,7% dos procedimentos
realizados no PSO, um indício de que os pacientes ainda procuram o serviço de pronto socorro
odontológico de maneira equivocada. Assim, o procedimento que deveria ser realizado serviço
de Atenção Primária à Saúde, muitas vezes é feito no atendimento de urgência, o que pode
alterar e prejudicar o direcionamento do serviço (Yang et al., 2021).
Outro fator importante é o comportamento não cooperativo da criança, que na maioria
das vezes interfere no procedimento a ser realizado. Mesmo que a frequência de procedimentos
não realizados por mau comportamento tenha diminuído, eles ainda apresentam uma alta
prevalência (15,3% em 2019). Ressalta-se que o atendimento em Odontopediatria necessita de
um tempo maior para que se tenha a adaptação da criança ao ambiente, assim como, criar laços
de confiança entre o profissional e o paciente. Deste modo, técnicas adequadas de manejo
comportamental são fundamentais para o sucesso do procedimento (Prado et al., 2019).
A grande limitação do estudo foi relativa ao preenchimento inadequado das fichas do
PSO, gerando dados incompletos e muitas vezes ausência de informações. Apesar deste entrave,
observou-se que o serviço público de urgência analisado neste estudo é de grande importância
para o atendimento dos pacientes infantis, visto que, em muitos casos, é o único acesso ao
serviço de urgência em Odontopediatria.
Nota-se a importância do desenvolvimento de estudos que considerem as dificuldades e
percepção do aluno de graduação (7° ao 10° período) durante os atendimentos de urgência
odontopediátrica pois, as dificuldades, como estresse emocional e a insegurança, influenciam
na abordagem dos pacientes em procedimentos de urgência (Whitney et al., 2015). Essa
avaliação permite ajustes na qualidade do ensino e consequente melhora nos atendimentos.
De uma forma geral, observou-se que os discentes do período apresentaram maior
grau de dificuldade na realização dos procedimentos, quando comparados aos demais períodos.
Os procedimentos endodônticos, manejo de traumatismo e exodontias corresponderam às
variáveis em que os discentes mais tiveram dificuldade. Além disso, os relatos destacaram a
falta de cooperação dos professores durante os atendimentos odontopediátricos. É necessário
ressaltar os desafios que são encontrados para a aplicação da técnica de manejo adequada
durante o atendimento odontopediátrico. A dificuldade se torna ainda mais complexa devido à
presença de sintomatologia dolorosa e de sentimentos como medo e ansiedade durante a
situação de urgência (Sanshotene et al., 2017). A falta de preparo/formação do discente
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL e Ana Paula TURRIONI.
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(especialmente do 7o período) para o manejo comportamental e até mesmo a falta de destreza
manual para realizar o procedimento de forma rápida e efetiva devem ser considerados.
De acordo com a atual grade curricular do curso de Odontologia em análise, no
7operíodo, os discentes estão iniciando sua experiência clínica com procedimentos curativos na
Odontopediatria. Deste modo, estes discentes podem ainda não apresentar preparo adequado
para o manejo de urgência e emergência odontopediátrica. Os procedimentos preventivos
demandam menor habilidade técnica em comparação com os procedimentos curativos,
evidenciando maior dificuldade na execução desses procedimentos na urgência para os alunos
do 7º período.
No presente estudo, os procedimentos endodônticos, manejo de traumatismo e
exodontias apresentaram alto grau de dificuldade em todos os períodos. Por outro lado, os
procedimentos de dentística foram relatados com menor grau de dificuldade, sendo que esta
dificuldade diminuiu ainda mais para os discentes do 10o período. Estes resultados podem estar
diretamente relacionados com a grade curricular do discente de graduação da FOUFU, pois
estes iniciam sua experiência clínica em cirurgia e endodontia (em adultos) apenas a partir do
5o período e em dentística a partir do 4o período. Vale lembrar que a experiência clínica do
discente na Odontopediatria inicia apenas no 7o período, ou seja, concomitante ao início da
disciplina de ESPAO.
A falta de ajuda no manejo ou no atendimento por parte dos professores é um outro fator
de relevância que foi relatado com alta frequência por todos os períodos da graduação em que
o estudo foi aplicado. Este dado pode ser explicado por uma série de fatores: 1- o corpo discente
visualiza o professor como detentor do conhecimento no processo de aprendizagem e muitas
vezes não exerce a busca ativa do conhecimento e a habilidade crítica para enfrentamento das
situações clínicas, 2- a escolha do método adotado pelo professor se torna um mecanismo que
facilita ou dificulta o processo de aprendizagem e 3- o relacionamento professor-aluno também
pode gerar atitudes de caráter positivo ou negativo que acabam influenciando na qualidade do
ensino/atendimento. Sendo assim, o professor que se mostra disposto a se atualizar e a ensinar
acabam influenciando positivamente o processo de ensino-aprendizagem (Lazzarin; Najama;
Cordoni, 2007).
A formação didático-pedagógica dos professores, na maioria dos casos, se apenas
durante os cursos de Mestrado e Doutorado, gerando uma deficiência na capacitação destes para
exercer o magistério. Além disso, o professor, ainda visto como centro do processo de ensino-
aprendizagem, resulta em alunos mais passivos e cada vez mais distantes da realidade. Logo,
Urgência odontopediátrica no ensino da Odontologia: Perfil dos atendimentos e percepção dos discentes
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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os alunos não se sentem seguros ou com capacidade crítica para lidar com situações,
enfrentando dificuldades para tomada de decisões durante os atendimentos (Noro et al., 2015).
Os discentes apresentaram diversas sugestões (de possível aplicabilidade) que podem
ser utilizadas para a melhora do processo de ensino e atendimento de urgência odontopediátrica,
como: a definição de protocolos de atendimentos odontopediátricos, a aquisição de dispositivos
para estabilização protetora e a criação de ambiente lúdico na sala de espera. As demais
dificuldades relatadas (comunicação com a criança, manipulação de materiais, tomadas
radiográficas) estão diretamente relacionadas com a aquisição de experiência prévia por estes
discentes nas disciplinas de Odontopediatria anteriormente à inserção dos mesmos no estágio
em urgência odontológica. Evidenciaram-se fatores importantes que sugerem a necessidade de
novas abordagens para a melhoria do ensino de urgência odontopediátrica na FOUFU e
consequente eficiência no gerenciamento comportamental das crianças.
Revelou-se a necessidade de realizar mudanças tanto no plano pedagógico quanto nas
metodologias para o aprimoramento do ensino no atendimento odontopediátrico no serviço de
urgência. Mudanças estas que podem ser feitas por meio do desenvolvimento de metodologias
de aprendizado ativo, pela capacitação didático pedagógica dos professores e pela revisão do
plano pedagógico da Odontologia na UFU. Destaca-se a importância de métodos avaliativos
com a finalidade de mensurar o grau de eficiência de novos métodos e consequente melhoria
contínua na qualidade do ensino e do atendimento no serviço de urgência odontopediátrica.
Conclusão
As crianças atendidas no serviço de urgência do Pronto Socorro Odontológico de
Uberlândia pertenceram, em sua maioria, a cor branca e a faixa etária de 6 a 8 anos. A principal
causa da procura pelo atendimento foi a dor causada por lesão de cárie em dentes decíduos e o
tratamento mais realizado foi a exodontia simples. As variáveis “queixa”, “diagnóstico clínico”,
“procedimento” e “dente acometido”, apresentaram diferença significativa entre os anos.
Em relação aos discentes da FOUFU, existe um alto grau de dificuldade para a
realização de procedimentos de urgência odontopediátrica, sendo que o grau de dificuldade
difere entre os períodos da Graduação e a opinião/percepção dos discentes pode contribuir para
a melhoria do ensino de urgência odontopediátrica.
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL e Ana Paula TURRIONI.
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Figura 1 Outras dificuldades encontradas”, comparando os períodos da Graduação de
Odontologia da UFU
Fonte: Elaboração do autor
Tabela 1 Análise das características demográficas das crianças atendidas por discentes no
serviço de urgência e emergência odontológica
*Teste qui-quadrado (significância de 5%), n=4.785
**Frequência relativa ao total de pacientes atendidos em cada ano
Fonte: Elaboração do autor.
Amostra
2016
2017
2018
2019
Valor de
p
n (%)
n (%)
n (%)
n (%)
4785
1170
(22,2)
1248
(23,7)
1247
(23,6)
1120
(21,2)
387
97 (8,3)
122 (9,8)
92 (7,4)
76 (6,8)
1333
320 (27,4)
348 (27,9)
357 (28,6)
308 (27,5)
0,000
1638
376 (32,1)
414 (33,2)
435 (34,9)
413 (36,9)
1427
377 (32,2)
364 (29,2)
363 (29,1)
323 (28,8)
2146
497 (42,5)
597 (47,8)
553 (44,4)
499 (44,6)
0,119
2638
673 (57,5)
651 (52,2)
693 (55,6)
621 (55,4)
1599
416 (35,5)
436 (34,9)
408 (32,7)
339 (30,3)
452
113 (9,7)
119 (9,5)
124 (9,9)
96 (8,6)
0,000
1067
262 (22,4)
262 (21,0)
277 (22,2)
266 (23,8)
1668
379 (32,4)
432 (34,5)
438 (35,1)
419 (37,4)
Urgência odontopediátrica no ensino da Odontologia: Perfil dos atendimentos e percepção dos discentes
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Tabela 2 Análise das características clínicas e procedimentos realizados por discentes em
crianças atendidas no serviço de urgência e emergência odontológica
*Teste qui-quadrado (significância de 5%), n=4.785
** Frequência relativa ao total de pacientes atendidos em cada ano
Fonte: Elaboração do autor
Variáveis
Amostra
2016
2017
2018
2019
Valor de
p
n (%)
n (%)
n (%)
n (%)
Total
4785
1170
(22,2)
1248
(23,7)
1247
(23,6)
1120
(21,2)
Diagnóstico Clínico
Edema/Fístula
312
85 (7,3)
88 (7,0)
79 (6,3)
60 (5,3)
Trauma Dentário
733
205 (17,5)
194 (15,5)
183 (14,7)
151 (13,5)
Cárie Dentária
2476
540 (46,1)
630 (50,5)
650 (52,1)
656 (58,6)
0,001
Nada digno de nota
139
38 (3,2)
36 (2,9)
35 (2,8)
30 (2,7)
Retenção dental
prolongada
647
172 (14,7)
173 (13,9)
165 (13,2)
137 (12,2)
Não informado
478
130 (11,1)
127 (10,2)
135 (10,8)
86 (7,7)
Prescrição
Analgésico
115
33 (2,8)
25 (2,0)
24 (1,9)
33 (2,9)
Anti-inflamatório
15
1 (0,1)
1 (0,1)
4 (0,3)
-
0,341
Antibiótico
147
44 (3,8)
36 (2,9)
27 (2,2)
40 (3,6)
Corticoide
5
2 (0,2)
2 (0,2)
-
1 (0,1)
Não houve
4.512
1090
(93,2)
1184
(94,9)
1192
(95,6)
1046
(93,4)
Procedimentos
Exodontia/sutura
1484
393 (33,6)
399 (31,9)
380 (30,5)
312 (27,8)
Abertura
coronariana/drenagem
784
150 (12,8)
191 (15,3)
214 (17,2)
229 (20,5)
Restauração
Provisória
656
155 (13,2)
161 (12,9)
164 (13,1)
176 (15,7)
Colagem de
Fragmento/contenção
115
19 (1,6)
21 (1,7)
37 (3,0)
38 (3,4)
0,000
Higiene
Oral/orientação
798
230 (19,6)
241 (19,3)
211 (16,9)
116 (10,3)
Não realizado
647
151 (12,9)
160 (12,8)
165 (13,2)
171 (15,3)
Não informado
301
72 (6,1)
75 (6,0)
76 (6,1)
78 (6,9)
Região Acometida
Decíduo Anterior
919
240 (20,5)
258 (20,7)
244 (19,6)
177 (15,8)
Decíduo Posterior
2227
515 (44,0)
562 (45,0)
573 (45,9)
577 (51,5)
Permanente Anterior
193
48 (4,1)
58 (4,6)
45 (3,6)
42 (3,7)
0,001
Permanente Posterior
489
134 (11,4)
133 (10,6)
137 (11,0)
85 (7,9)
Tecidos Moles
276
71 (6,0)
70 (5,6)
73 (5,8)
62 (5,5)
Não informado
681
162 (13,8)
167 (13,4)
175 (14,0)
177 (15,8)
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL e Ana Paula TURRIONI.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 15
Tabela 3 Nível de dificuldade relatada pelos alunos de Graduação (Escala Likert) com
relação ao “Manejo comportamental”, “Endodontia”, “Exodontia”, “Traumatismo”,
“Dentística” e “Prescrição medicamentosa”, comparando os diferentes períodos
Variável
Período
7º (n=30)
8º (n=33)
9º (n=31)
10º (n=38)
Manejo
3,7 (1,1) a*
3,5 (0,9) a
3,6 (0,8) a
2,9 (0,9) b
Endodontia
4,5 (1,0) a
4,5 (0,8) a
4,3 (0,9) ab
3,9 (1,1) b
Exodontia
4,4 (1,2) a
3,8 (0,8) b
3,8 (1,0) b
2,8 (0,9) c
Traumatismo
4,6 (0,9) a
4,0 (1,1) b
4,0 (0,9) b
3,6 (1,0) b
Dentística
4,1 (1,4) a
3,4 (0,9) b
2,7 (0,9) c
2,3 (0,8) c
Prescrição
3,8 (1,6) a
3,4 (1,1) a
3,7 (1,2) a
2,7 (1,1) b
*Valores representam média (desvio padrão) dos escores. Letras diferentes indicam diferença estatisticamente
significante entre os períodos (Mann-Whitney, p<0,05).
Fonte: Elaboração do autor
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CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Agradecimentos a toda equipe envolvida e também à Universidade
Federal de Uberlândia, na qual tivemos o apoio dos discentes envolvidos e acesso aos
prontuários dos pacientes participantes desse trabalho.
Financiamento: Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CNPq, à Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais FAPEMIG e à Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES.
Conflitos de interesse: Não há conflito de interesse.
Aprovação ética: A pesquisa foi realizada após a aprovação ética (CAAE
59309616.6.0000.5152).
Disponibilidade de dados e material: Quando os dados forem solicitados aos autores.
Contribuições dos autores: Como autor do manuscrito, participei da construção e
formação deste estudo, contribuindo durante toda a produção do artigo, desde à pesquisa de
campo, coleta de dados, análise e interpretação dos dados, redação do texto e submissão.
Os demais autores contribuíram durante todo o trabalho, principalmente na análise e
interpretação dos dados, além da redação do texto.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 1
URGENCIA ODONTOLÓGICA PEDIÁTRICA EN LA ENSEÑANZA DE LA
ODONTOLOGÍA: PERFIL DE ATENCIÓN Y PERCEPCIÓN DE LOS
ESTUDIANTES
URGÊNCIA ODONTOPEDIÁTRICA NO ENSINO DA ODONTOLOGIA: PERFIL DOS
ATENDIMENTOS E PERCEPÇÃO DOS DISCENTES
PEDIATRIC DENTAL EMERGENCIES IN DENTAL EDUCATION: SERVICE
PROFILE AND STUDENTS' PERCEPTIONS
Fernanda RODRIGUES GUEDES1
e-mail: fernandaguedes@outlook.com
Alex MOREIRA HERVAL2
e-mail: alexmherval@ufu.br
Ana Paula TURRIONI3
e-mail: apturrioni@gmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo:
RODRIGUES GUEDES, F.; MOREIRA HERVAL, A.;
TURRIONI, A. P. Urgencia odontológica pediátrica en la
enseñanza de la Odontología: Perfil de atención y percepción de los
estudiantes. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação,
Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718
| Enviado en: 11/02/2023
| Revisiones requeridas el: 14/04/2023
| Aprobado el: 19/10/2023
| Publicado el: 17/01/2024
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia MG Brasil. Maestría en Odontología Clínica UFU.
2
Universidad Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia MG Brasil. Profesor Asistente, Departamento de
Odontología Preventiva y Social UFU.
3
Universidad Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia MG Brasil. Profesora Adjunta, Departamento de
Odontología Pediátrica UFU.
Urgencia odontológica pediátrica en la enseñanza de la Odontología: Perfil de atención y percepción de los estudiantes
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 2
RESUMEN: El objetivo de este estudio fue analizar el perfil de la atención de urgencia en
Odontopediatría, además de identificar las dificultades enfrentadas por los estudiantes de
graduación en una Universidad Federal de Brasil. Se trata de un estudio transversal con dos
vertientes, retrospectiva y prospectiva. En el aspecto retrospectivo, se analizaron los registros
de atención a menores de 12 años entre 2016 y 2019. En el aspecto prospectivo, se evaluaron
las dificultades de los estudiantes durante los procedimientos odontológicos pediátricos de
emergencia a través de la aplicación de un cuestionario. Se incluyeron un total de 4.785 historias
clínicas. El procedimiento más frecuentemente realizado por los estudiantes fue la extracción
dental simple (31,0%). Se observó un alto grado de dificultad en los estudiantes de los períodos
7º, y 9º, especialmente en los procedimientos de endodoncia y manejo de traumatismos
dentales. Era necesario un mayor seguimiento y apoyo a los estudiantes en la atención de
odontopediatría en el servicio de urgencias.
PALABRAS CLAVE: Evaluación educativa. Odontopediatría. Estudiantes. Servicio de
emergencia.
RESUMO: O estudo teve o objetivo de analisar o perfil de atendimento de urgência em
Odontopediatria, além de identificar as dificuldades enfrentadas pelos discentes de Graduação
em uma Universidade Federal brasileira. Trata-se de um estudo transversal com duas
vertentes, retrospectiva e prospectiva. Na vertente retrospectiva, foram analisadas fichas de
atendimento a crianças menores de 12 entre os anos de 2016 e 2019. Na vertente prospectiva,
foram avaliadas as dificuldades dos discentes durante os procedimentos odontopediátricos de
urgência, por meio da aplicação de questionário. Foram incluídas 4.785 fichas de atendimento.
O procedimento mais realizado pelos alunos foi a exodontia simples (31,0%). Observou-se alto
grau de dificuldade para os alunos de 7º, e períodos, especialmente nos procedimentos
de endodontia e manejo do traumatismo dentário. Verificou-se uma necessidade de maior
acompanhamento e apoio aos alunos nos atendimentos em Odontopediatria no serviço de
urgência.
PALAVRAS-CHAVE: Avaliação educacional. Odontopediatria. Discentes. Serviço de
urgência.
ABSTRACT: The study aimed to analyze the profile of emergency care in Pediatric Dentistry
and to identify the difficulties faced by undergraduate students at a Brazilian Federal
University. This is a cross-sectional study with two strands, retrospective and prospective. In
the retrospective aspect, dental records of children under 12 years old, between the years 2016
and 2019, were analyzed. In the prospective aspect, the students' difficulties during emergency
pediatric dental procedures were evaluated, through the application of a questionnaire. 4,785
service records were included. The procedure most performed by students was simple tooth
extraction (31.0%). A high degree of difficulty was observed for students in the 7th, 8th and 9th
periods, especially in endodontic procedures and management of dental trauma. There was a
need for greater monitoring and support for students in Pediatric Dentistry in the emergency
services.
KEYWORDS: Educational assessment. Pediatric Dentistry. Students. Emergency service.
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL y Ana Paula TURRIONI.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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Introducción
De acuerdo con las Directrices de la Política Nacional de Salud Bucal (Brasil, 2004), en
el contexto de los servicios públicos brasileños, las acciones de promoción y prevención de la
salud bucal se consideran necesarias y extremadamente importantes para el control de las
enfermedades bucales, especialmente para los niños. A pesar del aumento de las medidas
preventivas en las últimas décadas, sigue existiendo una gran demanda en los servicios de
urgencias para menores de 12 años, ya que los cuidadores tienden a dar prioridad a los
procedimientos curativos (Flumiignan; Sampaio Neto, 2014).
La atención odontológica pediátrica en los servicios de urgencias es un reto para el
equipo de salud bucal, ya que además de los síntomas dolorosos, el sufrimiento y la ansiedad,
a menudo será necesario adoptar técnicas de manejo conductual (Albuquerque et al., 2016). El
comportamiento del niño puede variar según el tipo de tratamiento, por lo tanto, los
procedimientos más invasivos generan mayor resistencia y, en consecuencia, un mayor grado
de estrés y mayor dificultad para el manejo conductual en los individuos (Sanshotene et al.,
2017).
Se espera que el estudiante de Odontología adquiera competencias y habilidades para
atender situaciones de emergencia odontológica en adultos y niños, y es importante utilizar
metodologías de enseñanza que favorezcan la formación del estudiante, resultando en la
aplicación de conocimientos y técnicas apropiadas durante la atención de urgencia en
Odontopediatría (Whitney et al., 2015). La enseñanza de los procedimientos de urgencia en el
curso de pregrado es necesaria debido a la alta demanda de estos servicios en la Atención
Primaria de Salud, además de ser una realidad presente en la vida clínica del cirujano dentista
(Sánchez; Drumond, 2011).
Es importante destacar que, entre los desafíos encontrados durante la enseñanza clínica
de la odontología, se encuentra la falta de preparación de los docentes para compartir
conocimientos sobre la práctica clínica (Araújo; Bautista; Gerab, 2011). Esta falta de
preparación puede estar relacionada con la formación del profesorado, con un mayor enfoque
en el desarrollo de la investigación científica en detrimento de la práctica docente. Por ello, es
importante implementar nuevos proyectos pedagógicos, metodologías de aprendizaje e
inversión en la formación de los docentes para que puedan transmitir conocimientos más
aplicables en el momento de la práctica clínica (Cardoso et al., 2018).
De acuerdo con las nuevas Directrices Curriculares Nacionales para el Curso de
Graduación en Odontología (DCNs), (Brasil, 2021), los criterios de enseñanza-aprendizaje y
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evaluación de los estudiantes deben basarse en la formación del cirujano dentista con un perfil
más generalista, humanista, crítico y reflexivo, con capacidad para actuar en diferentes niveles
de atención a la salud, a partir del conocimiento técnico-científico. Por lo tanto, el estudiante
debe tener una formación más integrada y más enfocada en la experiencia en el Sistema Único
de Salud (SUS), resultando en un profesional capacitado para atender las diferentes demandas
de salud bucal en Brasil (Prado et al., 2019).
Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue analizar el perfil de la atención de urgencias
a niños menores de 12 años y las dificultades que enfrentan los estudiantes para realizar la
atención de odontopediatría en un servicio de urgencias.
Metodología
Diseño del estudio y Aspectos Éticos
Se trata de un estudio transversal realizado en dos vertientes (retrospectiva y
prospectiva) para analizar la atención odontológica de urgencias pediátricas en un hospital
universitario. En el aspecto retrospectivo, se analizaron los registros de asistencia de la Sala de
Emergencia Odontológica (PSO) del Hospital Odontológico de la Universidad Federal de
Uberlândia (HO-UFU) relacionados con niños menores de 12 años, abarcando los años 2016 a
2019. En el aspecto prospectivo, se evaluaron las dificultades que enfrentan los estudiantes de
Odontología (cuarto y quinto año del curso) en la realización de la atención odontológica
pediátrica de emergencia. El protocolo de investigación fue sometido a evaluación ética por el
Comité de Ética en Investigación (CEP) de la Universidad Federal de Uberlândia. La
investigación se llevó a cabo solo después de la aprobación ética (CAAE
59309616.6.0000.5152).
Entorno de estudio
La investigación se llevó a cabo en el PSO, un servicio de atención de urgencias y
emergencias dentales fundado en 1982. El servicio funciona las 24 horas del día, los siete días
de la semana y no hay restricción de rango de edad ni cobertura territorial. Los procedimientos
se realizan en las áreas de odontología restauradora, endodoncia, extracciones y manejo de
traumatismos dentales. Estos procedimientos son realizados por los estudiantes del al 10º
período del curso de pregrado en Odontología (últimos dos años del curso), como parte de la
disciplina de Internado Supervisado en Atención de Emergencia Dental (ESPAO). La disciplina
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es considerada obligatoria en el plan de estudios del curso y se realiza bajo la supervisión de
profesores de la Facultad de Odontología de la Universidad Federal de Uberlândia (FOUFU)
que enseñan disciplinas y supervisan clínicas en diferentes especialidades odontológicas.
Recogida de datos
Para la primera línea de la investigación, se incluyeron los registros de asistencia de la
ERO, almacenados en el sector de facturación de la HO-UFU, que correspondían a la atención
prestada a pacientes de hasta 12 años de edad, entre los meses de enero de 2016 y diciembre de
2019. Los datos extraídos incluyeron las siguientes variables: grupo de edad (0 a 2 años, 3 a 5
años, 6 a 8 años, 9 a 12 os), sexo (masculino, femenino), color de la piel (blanca, negra, parto,
no informado), tipo de dolor (provocado, espontáneo, no informado), diagnóstico clínico
(edema o fístula, traumatismo dental, caries dental, retención dentaria prolongada, no
informado), Procedimiento realizado (extracción, apertura coronaria/drenaje del absceso,
restauración provisional, adhesión/retención de fragmentos, higiene bucal, procedimiento no
realizado por el comportamiento del niño, no informado), región afectada (anterior decidua,
posterior decidua, anterior permanente, posterior permanente, tejidos blandos, no informado) y
prescripción de medicamentos (analgésicos, antibióticos, antiinflamatorios, sin prescripción
médica).
Para el segundo aspecto de la investigación, se aplicó un cuestionario para identificar
las dificultades que enfrentan los estudiantes del al 10º período en la realización de la
atención odontológica pediátrica de emergencia. El cuestionario consistió en preguntas tipo
Likert sobre el grado de dificultad subjetiva (muy bajo puntuación 1, bajo puntuación 2,
moderado puntuación 3, alto puntuación 4 y muy alto puntuación 5). La dificultad de los
estudiantes fue evaluada considerando los siguientes procedimientos: manejo conductual,
endodoncia, extracción dentaria, traumatología, odontología y prescripción de medicamentos.
Además, los estudiantes pudieron responder libremente sobre la dificultad subjetiva para
realizar la atención odontológica pediátrica de urgencia en la sala de emergencias. El
cuestionario se aplicó entre marzo y junio de 2019. Las respuestas a esta pregunta se han
categorizado para permitir el análisis estadístico.
Dado que el universo de estudiantes estudiados fue de aproximadamente 160 estudiantes
(40 estudiantes por período) y considerando un nivel de significancia del 95%, una
heterogeneidad del 50% y un margen de error del 5%, se alcanzó un valor muestral de 114
estudiantes.
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Análisis de datos
Los datos recolectados fueron tabulados y analizados con el programa SPSS versión
18.0 (IBM®). Inicialmente, todos los datos fueron analizados descriptivamente, considerando
valores de frecuencia (relativos y absolutos).
Para analizar los cambios significativos en el perfil de atención a lo largo de los años
estudiados, los formularios se dividieron según el año de atención (2016, 2017, 2018 y 2019).
Posteriormente, se aplicó la prueba de Chi-cuadrado, respetando el nivel de significancia del
5%.
Con el objetivo de analizar las dificultades enfrentadas por los estudiantes frente a la
atención odontológica pediátrica de urgencia, las respuestas a los cuestionarios se organizaron
según el período de graduación en el que se encontraba el entrevistado (7º, 8º, o 10º). Las
respuestas a la pregunta abierta contenida en el cuestionario se clasificaron en: 1 - respuestas
en blanco, 2 - falta de un protocolo de atención, 3 - falta de dispositivos protectores de
estabilización, 4 - falta de ayuda en el manejo/cuidado por parte de los profesores, 5 - dificultad
en la comunicación/manejo con el niño, 6 - dificultad en el manejo de materiales, 7 - dificultades
con las radiografías, 8- dificultad para evitar la contaminación y 9- falta de espacio
lúdico/rincón infantil. Se aplicaron las pruebas de Kruskal-Wallis y Mann-Whitney para
comparar los grupos, asumiendo como variable de resultado el periodo de formación del alumno
y respetando el nivel de significancia del 5%.
Resultados
Datos epidemiológicos de variables sociales y clínicas en el servicio de urgencias
odontológicas de la UFU
Un total de 4785 historias clínicas fueron incluidas en el estudio. Los datos relativos a
las variables de edad, sexo y etnia se pueden observar en la Tabla 1.
Al considerar los datos para todos los años (n=4785), fue posible observar que el grupo
etario más prevalente fue el de 6 a 8 años (n=1638, 34,2%), sin predominio del género. Además,
1599 pacientes (33,4%) declararon su color de piel como blanco, 1067 (22,5%) como marrón
y solo 452 como negro (9,4%). En la comparación entre los años, se observó una diferencia
estadística en las proporciones de edad y color de piel (p<0.05), y para la variable sexo, no hubo
variación entre los diferentes años (p>0.05). En cuanto a la edad, hubo una disminución de la
frecuencia para los grupos de edad de 0 a 2 años (-1,5%) y de 9 a 12 años (-3,4%) y un aumento
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de la frecuencia para el grupo de edad de 6 a 8 años (+3,3%). Por otro lado, para la variable
color de la piel, hubo una mayor disminución en la frecuencia de atención para los pacientes
blancos (-5,2%).
En la Tabla 2 se presentan los datos del diagnóstico clínico realizado por el estudiante
de guardia, la prescripción de medicamentos, los procedimientos clínicos realizados y la región
bucal con mayor afectación.
En cuanto al diagnóstico clínico realizado, la s prevalente fue la caries dental (n=
2.476, 51,7%), seguida de los traumatismos dentales (n=733, 15,3%) y la retención dentaria
prolongada (n=647, 13,5%). En la gran mayoría de las consultas (n=4.512, 94,3%) no hubo
prescripción de medicación, siendo los antibióticos el tipo de medicación más prescrito (n=147,
3,0%). En cuanto a los procedimientos realizados, hubo predominio de extracciones/suturas
dentarias (n=1484, 31,0%), seguido de higiene/orientación bucal (n=798, 16,7%) y
apertura/drenaje coronario (n=784, 16,4%). Los dientes más afectados fueron los dientes
deciduos posteriores (n= 2227, 46,5%), seguidos de los dientes deciduos anteriores (n= 919,
19,2%).
En la comparación entre los años, fue posible observar una diferencia estadística entre
las proporciones para todas las variables mencionadas en la Tabla 2 (p<0,05), excepto para la
prescripción de medicamentos (p>0,05). Con respecto a los problemas bucales registrados
después del examen clínico, los diagnósticos relacionados con edemas/fístulas, traumatismos y
retención prolongada disminuyeron en frecuencia entre 2016 y 2019 (-2,0%, -4,0% y -2,5%,
respectivamente). Por otro lado, los diagnósticos relacionados con la caries mostraron un
aumento en su frecuencia (+12,5%).
En cuanto a los datos relacionados con los procedimientos odontológicos registrados,
las extracciones/suturas dentales y la higiene/orientación bucal mostraron una disminución en
la frecuencia entre 2016 y 2019 (-5,8% y -9,3%, respectivamente). Por otro lado, los
procedimientos relacionados con la apertura coronaria/drenaje del absceso, la restauración
provisional, la adhesión/retenedor de fragmentos y los procedimientos no realizados por mala
conducta del niño mostraron un aumento en su frecuencia (+7,7%, +2,5%, +1,8% y +2,4%,
respectivamente).
En cuanto a los dientes afectados, los grupos "anterior deciduo" y "posterior
permanente" mostraron una disminución en la frecuencia entre los años (-4,7% y -3,5%,
respectivamente) y el grupo "posterior deciduo" mostró un aumento en la frecuencia (+7,5%).
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Análisis de las dificultades de la atención de urgencia odontológica pediátrica señaladas
por los estudiantes
En cuanto a los estudiantes, se incluyeron 132, de los cuales 30 (22,73%) eran
estudiantes del período, 33 (25,00%) eran estudiantes del período, 31 (23,48%) eran
estudiantes del 9° período y 38 (28,79%) eran estudiantes del 10° período.
En la Tabla 3 se muestra el nivel de dificultad reportado por los estudiantes de pregrado
(Escala Likert) con relación a "Manejo conductual", "Endodoncia", "Extracción", "Trauma",
"Odontología" y "Prescripción de medicamentos" comparando los diferentes períodos. De
acuerdo con los resultados mostrados en la Tabla 3, se pudo observar que los procedimientos
con mayor grado de dificultad fueron la endodoncia, la extracción y el tratamiento
traumatológico en todos los períodos evaluados.
Cuando se comparó el grado de dificultad para cada procedimiento entre los diferentes
períodos, se observó que, para el manejo conductual, la prescripción de medicamentos y la
endodoncia, el grado de dificultad disminuyó solo en el 10º período (p<0,05). Para los
procedimientos de Extracción, Traumatología Dental y Odontología, hubo una disminución en
el grado de dificultad a partir del 8º (p<0,05).
Los procedimientos que mostraron mayor diferencia en el grado de dificultad entre el 7º
y el 10º período fueron Extracción Dental (disminución de 1,6 en la escala, p<0,05) y
Odontología (disminución de 1,8 en la escala, p<0,05).
En la Figura 1 se muestran los resultados para la variable "Otras dificultades
encontradas", comparando los períodos del Programa de Graduación en Odontología de la UFU
(7º, 8º, 9º y 10º).
Al comparar el patrón de respuestas a la variable "Otras dificultades encontradas"
durante la atención odontológica pediátrica en el servicio de urgencias, se observó que, en el
7º, y en el periodo no hubo diferencia. Los estudiantes del 10º período presentaron un
patrón diferente de respuestas a esta variable.
Las categorías de respuestas generadas de acuerdo con los relatos de los estudiantes
fueron: 1- respuestas en blanco, 2- falta de un protocolo de atención odontológica pediátrica, 3-
falta de dispositivos protectores de estabilización, 4- falta de ayuda de los profesores en el
manejo/cuidado odontológico pediátrico, 5- dificultad en la comunicación/manejo con el niño,
6- dificultad en el manejo de materiales, 7- dificultad para tomar radiografías, 8- dificultad para
evitar la contaminación y 9- falta de un espacio para los niños/rincón para los niños.
En general, se observó un gran número de respuestas en blanco para todos los períodos,
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excepto para el décimo período. Y la falta de ayuda en la gestión/asistencia por parte de los
docentes fue una respuesta reportada con alta frecuencia, en todos los períodos.
Discusión
El servicio de urgencias en Odontología es de gran importancia para la población, ya
que es la forma más frecuente de acceso a la atención odontológica, entendiéndose, en algunos
casos, como la "puerta de entrada" del paciente al sistema (Cassal; Cardozo; Bavaresco, 2011).
Se debe ofrecer un servicio de calidad a la población, y es importante evaluar el perfil de la
atención que se brinda dentro de un centro de educación superior. La presente investigación
buscó recolectar datos epidemiológicos sobre variables sociales y clínicas en el servicio de
urgencias odontológicas de la UFU, en el período de 2015 a 2019, así como analizar la
percepción de los estudiantes en la atención odontológica pediátrica de urgencia. Dado que
existe una escasez de estudios con este enfoque, el objetivo fue comprender mejor la demanda
y definir posibles mejoras en la calidad de la enseñanza.
En cuanto al grupo de edad, se observó una menor frecuencia de atención para los niños
de 0 a 2 años, y la ocurrencia de caries y traumatismos para este grupo de edad sigue siendo
menor en comparación con los niños mayores. Además, la higiene bucal de los niños más
pequeños es realizada por los padres y/o tutores, lo que lleva a una menor tasa de necesidad de
atención dental en comparación con los niños mayores (Amorim et al., 2007). En un estudio
que analizó el predominio del grupo etario en niños en atención de urgencias, se obtuvieron: de
0 a 3 años (9,3%), de 4 a 6 años (27,9%) y de 7 a 12 años (62%), demostrando además que los
niños del grupo de menor edad tenían una menor demanda de servicios de urgencias
odontológicas pediátricas (Paschoal et al., 2010).
Otro punto es el acceso al servicio según aspectos socioeconómicos. Una gran parte de
la población de clases sociales bajas no tiene fácil acceso a los servicios de prevención
bucodental, lo que refleja una mayor demanda de atención curativa (Figueiredo, et al., 2013).
Así, la atención pública de urgencias, incluidos los pacientes pediátricos, tiene una mayor
demanda de personas de nivel socioeconómico más bajo (Kazeminia et al., 2020). Teniendo en
cuenta el color de la piel, no fue posible establecer una relación con la demanda del servicio,
ya que un gran porcentaje de la muestra no reportó etnia. Sin embargo, es importante destacar
que existen diferentes sesgos que determinan el acceso a los servicios de salud, con informes
que indican que la población negra brasileña tiene vulnerabilidades epidemiológicas y sociales
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que implican dificultades para acceder a los servicios de salud (Almeida et al., 2022).
El procedimiento más comúnmente realizado fue la extracción dental simple, lo que
puede indicar que la mayoría de los casos diagnosticados con lesiones cariosas involucraron
lesiones extensas. En cuanto a los procedimientos/orientaciones de higiene bucal, estos
correspondieron al 16,7% de los procedimientos realizados en la sala de emergencias, lo que
indica que los pacientes aún buscan el servicio de emergencia dental de manera incorrecta. Así,
el procedimiento que debe realizarse en el servicio de Atención Primaria de Salud se realiza a
menudo en la atención de urgencia, lo que puede alterar y perjudicar la dirección del servicio
(Yang et al., 2021).
Otro factor importante es el comportamiento poco cooperativo del niño, que la mayoría
de las veces interfiere con el procedimiento a realizar. A pesar de que la frecuencia de
procedimientos no realizados por mala conducta ha disminuido, todavía tienen una alta
prevalencia (15,3% en 2019). Cabe destacar que la atención odontopediátrica necesita s
tiempo para adaptar al niño al entorno, así como para crear lazos de confianza entre el
profesional y el paciente. Por lo tanto, las técnicas adecuadas de manejo conductual son
esenciales para el éxito del procedimiento (Prado et al., 2019).
La principal limitación del estudio estuvo relacionada con la inadecuada
cumplimentación de los formularios de OSP, lo que generó datos incompletos y, a menudo, la
falta de información. A pesar de esta limitación, se observó que el servicio público de urgencias
analizado en este estudio es de gran importancia para la atención de los pacientes infantiles, ya
que, en muchos casos, es el único acceso al servicio de urgencias en Odontopediatría.
Es importante desarrollar estudios que consideren las dificultades y la percepción de los
estudiantes de pregrado (7º a 10º periodo) durante la atención de urgencias odontológicas
pediátricas, ya que las dificultades, como el estrés emocional y la inseguridad, influyen en el
abordaje de los pacientes en los procedimientos de urgencia (Whitney et al., 2015). Esta
evaluación permite ajustes en la calidad de la enseñanza y la consiguiente mejora en la
asistencia.
En general, se observó que los estudiantes del período presentaron un mayor grado
de dificultad para realizar los procedimientos, en comparación con los otros períodos. Los
procedimientos endodónticos, el manejo del trauma y las extracciones dentales correspondieron
a las variables en las que los estudiantes tuvieron mayor dificultad. Además, los informes
destacaron la falta de cooperación de los docentes durante la atención odontológica pediátrica.
Es necesario destacar los desafíos que se encuentran en la aplicación de la técnica de manejo
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL y Ana Paula TURRIONI.
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adecuada durante la atención odontológica pediátrica. La dificultad se vuelve aún más compleja
debido a la presencia de síntomas y sentimientos dolorosos como el miedo y la ansiedad durante
la situación de emergencia (Sanshotene et al., 2017). Se debe considerar la falta de
preparación/entrenamiento del estudiante (especialmente en el período) para el manejo
conductual e incluso la falta de destreza manual para realizar el procedimiento de manera rápida
y efectiva.
De acuerdo con el currículo vigente de la carrera de Odontología en análisis, en el
período, los estudiantes están iniciando su experiencia clínica con procedimientos curativos en
Odontopediatría. Por lo tanto, es posible que estos estudiantes aún no tengan una preparación
adecuada para el manejo de la urgencia y emergencia dental pediátrica. Los procedimientos
preventivos requieren menos habilidad técnica en comparación con los procedimientos
curativos, mostrando una mayor dificultad para realizar estos procedimientos en la sala de
emergencias para los estudiantes en el 7º período.
En el presente estudio, los procedimientos endodónticos, el manejo de traumatismos y
las extracciones dentales presentaron un alto grado de dificultad en todos los períodos. Por otro
lado, los procedimientos odontológicos fueron reportados con menor grado de dificultad, y esta
dificultad disminuyó aún más para los estudiantes del 10º período. Estos resultados pueden estar
directamente relacionados con el currículo del estudiante de pregrado de la FOUFU, ya que
inicia su experiencia clínica en cirugía y endodoncia (en adultos) solo a partir del 5º período y
en odontología a partir del período. Vale la pena recordar que la experiencia clínica del
estudiante en Odontopediatría comienza solo en el 7º período, es decir, concomitantemente con
el inicio de la disciplina ESPAO.
La falta de ayuda en la gestión o asistencia por parte de los profesores es otro factor
relevante que fue reportado con alta frecuencia a lo largo de todos los períodos del curso de
graduación en los que se aplicó el estudio. Estos datos pueden explicarse por una serie de
factores: 1- el alumnado ve al profesor como el poseedor del conocimiento en el proceso de
aprendizaje y a menudo no ejerce la búsqueda activa del conocimiento y la capacidad crítica
para hacer frente a situaciones clínicas, 2- la elección del método adoptado por el profesor se
convierte en un mecanismo que facilita o dificulta el proceso de aprendizaje y 3- la relación
profesor-alumno también puede generar actitudes de carácter positivas o negativas que acaban
influyendo en la calidad de la enseñanza/atención. Así, el docente que está dispuesto a
actualizarse y enseñar acaba influyendo positivamente en el proceso de enseñanza-aprendizaje
(Lazzarin; Najama; Cordoni, 2007).
Urgencia odontológica pediátrica en la enseñanza de la Odontología: Perfil de atención y percepción de los estudiantes
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La formación didáctico-pedagógica de los docentes, en la mayoría de los casos, se da
únicamente durante los cursos de Maestría y Doctorado, generando una deficiencia en su
formación para ejercer la docencia. Además, el profesor, todavía visto como el centro del
proceso de enseñanza-aprendizaje, da como resultado alumnos más pasivos y cada vez más
alejados de la realidad. Por lo tanto, los estudiantes no se sienten seguros ni tienen capacidad
crítica para hacer frente a las situaciones, enfrentándose a dificultades en la toma de decisiones
durante la atención (Noro et al., 2015).
Los estudiantes presentaron varias sugerencias (de posible aplicabilidad) que pueden ser
utilizadas para mejorar el proceso de enseñanza y atención de urgencias odontológicas
pediátricas, tales como: la definición de protocolos de atención odontológica pediátrica, la
adquisición de dispositivos para la estabilización protectora y la creación de un ambiente lúdico
en la sala de espera. Las demás dificultades relatadas (comunicación con el niño, manejo de
materiales, tomas radiográficas) están directamente relacionadas con la adquisición de
experiencia previa por parte de estos estudiantes en las disciplinas de Odontopediatría antes de
su inserción en la pasantía en urgencias odontológicas. Se evidenciaron factores importantes
que sugieren la necesidad de nuevos abordajes para mejorar la enseñanza de la urgencia
odontológica pediátrica en la FOUFU y la consecuente eficiencia en el manejo conductual de
los niños.
Se evidenció la necesidad de realizar cambios tanto en el plan pedagógico como en las
metodologías para el perfeccionamiento de la enseñanza en la atención odontológica pediátrica
en el servicio de urgencias. Estos cambios se pueden realizar a través del desarrollo de
metodologías activas de aprendizaje, la formación pedagógica didáctica de los docentes y la
revisión del plan pedagógico de Odontología en la UFU. Se destaca la importancia de los
métodos evaluativos con el fin de medir el grado de eficiencia de los nuevos métodos y la
consecuente mejora continua en la calidad de la enseñanza y la atención en el servicio de
urgencias odontológicas pediátricas.
Conclusión
La mayoría de los niños atendidos en el servicio de urgencias del Servicio de Urgencias
Odontológicas de Uberlândia eran blancos y tenían entre 6 y 8 años. La principal causa de
búsqueda de atención fue el dolor causado por las lesiones de caries en los dientes primarios, y
el tratamiento más común fue la extracción dental simple. Las variables "queja", "diagnóstico
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL y Ana Paula TURRIONI.
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clínico", "procedimiento" y "diente afectado" mostraron diferencias significativas entre los
años.
Con relación a los estudiantes de la FOUFU, existe un alto grado de dificultad en la
realización de procedimientos de urgencia odontológica pediátrica, y el grado de dificultad
difiere entre los períodos de pregrado y la opinión/percepción de los estudiantes puede
contribuir a la mejora de la enseñanza de la urgencia odontológica pediátrica.
Figura 1 Otras dificultades encontradas", comparando los períodos de la Graduación en
Odontología de la UFU
Fuente: Elaboración propia
Tabla 1 Análisis de las características demográficas de los niños atendidos por los alumnos
del servicio de urgencias y urgencias odontológicas
Muestra
2016
2017
2018
2019
Valor p
n (%)
n (%)
n (%)
n (%)
4785
1170
(22,2)
1248
(23,7)
1247
(23,6)
1120
(21,2)
387
97 (8,3)
122 (9,8)
92 (7,4)
76 (6,8)
1333
320 (27,4)
348 (27,9)
357 (28,6)
308 (27,5)
0,000
1638
376 (32,1)
414 (33,2)
435 (34,9)
413 (36,9)
1427
377 (32,2)
364 (29,2)
363 (29,1)
323 (28,8)
2146
497 (42,5)
597 (47,8)
553 (44,4)
499 (44,6)
0,119
2638
673 (57,5)
651 (52,2)
693 (55,6)
621 (55,4)
Urgencia odontológica pediátrica en la enseñanza de la Odontología: Perfil de atención y percepción de los estudiantes
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*Prueba de Chi-cuadrado (5% de significación), n=4.785
**Frecuencia relativa al número total de pacientes atendidos en cada año
Fuente: Elaboración propia.
Tabla 2 Análisis de las características clínicas y procedimientos realizados por los
estudiantes en niños atendidos en el servicio de urgencias odontológicas
1599
416 (35,5)
436 (34,9)
408 (32,7)
339 (30,3)
452
113 (9,7)
119 (9,5)
124 (9,9)
96 (8,6)
0,000
1067
262 (22,4)
262 (21,0)
277 (22,2)
266 (23,8)
1668
379 (32,4)
432 (34,5)
438 (35,1)
419 (37,4)
Variables
Muestra
2016
2017
2018
2019
Valor p
n (%)
n (%)
n (%)
n (%)
Total
4785
1170
(22,2)
1248
(23,7)
1247
(23,6)
1120
(21,2)
Diagnóstico clínico
Edema/Fístula
312
85 (7,3)
88 (7,0)
79 (6,3)
60 (5,3)
Traumatismo Dental
733
205 (17,5)
194 (15,5)
183 (14,7)
151 (13,5)
Caries
2476
540 (46,1)
630 (50,5)
650 (52,1)
656 (58,6)
0,001
Nada a tener en
cuenta
139
38 (3,2)
36 (2,9)
35 (2,8)
30 (2,7)
Retención prolongada
de los dientes
647
172 (14,7)
173 (13,9)
165 (13,2)
137 (12,2)
No informado
478
130 (11,1)
127 (10,2)
135 (10,8)
86 (7,7)
Receta
Analgésico
115
33 (2,8)
25 (2,0)
24 (1,9)
33 (2,9)
Antiinflamatorio
15
1 (0,1)
1 (0,1)
4 (0,3)
-
0,341
Antibiótico
147
44 (3,8)
36 (2,9)
27 (2,2)
40 (3,6)
Corticoide
5
2 (0,2)
2 (0,2)
-
1 (0,1)
No hubo
4.512
1090
(93,2)
1184
(94,9)
1192
(95,6)
1046
(93,4)
Procedimientos
Exodoncia/sutura
1484
393 (33,6)
399 (31,9)
380 (30,5)
312 (27,8)
Abertura/drenaje
coronario
784
150 (12,8)
191 (15,3)
214 (17,2)
229 (20,5)
Restauración temporal
656
155 (13,2)
161 (12,9)
164 (13,1)
176 (15,7)
Unión/contención de
fragmentos
115
19 (1,6)
21 (1,7)
37 (3,0)
38 (3,4)
0,000
Higiene
Bucal/Orientación
798
230 (19,6)
241 (19,3)
211 (16,9)
116 (10,3)
No se lleva a cabo
647
151 (12,9)
160 (12,8)
165 (13,2)
171 (15,3)
No informado
301
72 (6,1)
75 (6,0)
76 (6,1)
78 (6,9)
Región afectada
Caducifolio anterior
919
240 (20,5)
258 (20,7)
244 (19,6)
177 (15,8)
Decíduo Posterior
2227
515 (44,0)
562 (45,0)
573 (45,9)
577 (51,5)
Anterior Permanente
193
48 (4,1)
58 (4,6)
45 (3,6)
42 (3,7)
0,001
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL y Ana Paula TURRIONI.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 15
*Prueba de Chi-cuadrado (5% de significación), n=4.785
** Frecuencia relativa al número total de pacientes atendidos en cada año
Fuente: Elaboración propia
Tabla 3 Nivel de dificultad relatado por los estudiantes de graduación (escala Likert) con
relación a "Manejo conductual", "Endodoncia", "Extracción", "Trauma", "Odontología" y
"Prescripción de medicamentos", comparando los diferentes períodos
Variable
Período
7º (n=30)
8º (n=33)
9º (n=31)
10º (n=38)
Manejo
3,7 (1,1) a*
3,5 (0,9) a
3,6 (0,8) a
2,9 (0,9) b
Endodoncia
4,5 (1,0) a
4,5 (0,8) a
4,3 (0,9) ab
3,9 (1,1) b
Extracción de
dientes
4,4 (1,2) a
3,8 (0,8) b
3,8 (1,0) b
2,8 (0,9) c
Traumatismo
4,6 (0,9) a
4,0 (1,1) b
4,0 (0,9) b
3,6 (1,0) b
Odontología
4,1 (1,4) a
3,4 (0,9) b
2,7 (0,9) c
2,3 (0,8) c
Receta
3,8 (1,6) a
3,4 (1,1) a
3,7 (1,2) a
2,7 (1,1) b
*Los valores representan la media (desviación estándar) de las puntuaciones. Diferentes letras indican una
diferencia estadísticamente significativa entre los períodos (Mann-Whitney, p<0.05).
Fuente: Elaboración propia
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Permanente Posterior
489
134 (11,4)
133 (10,6)
137 (11,0)
85 (7,9)
Tejidos Moles
276
71 (6,0)
70 (5,6)
73 (5,8)
62 (5,5)
No informado
681
162 (13,8)
167 (13,4)
175 (14,0)
177 (15,8)
Urgencia odontológica pediátrica en la enseñanza de la Odontología: Perfil de atención y percepción de los estudiantes
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 18
CRediT Author Statement
Reconocimientos: Gracias a todo el equipo involucrado y también a la Universidad Federal
de Uberlândia, en la que contamos con el apoyo de los estudiantes involucrados y el acceso
a las historias clínicas de los pacientes que participaron en este trabajo.
Financiación: Al Consejo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico CNPq, a la
Fundación de Apoyo a la Investigación de Minas Gerais FAPEMIG y a la Coordinación
de Perfeccionamiento del Personal de Nivel Superior CAPES.
Conflictos de intereses: No hay conflicto de intereses.
Aprobación ética: La investigación se llevó a cabo después de la aprobación ética (CAAE
59309616.6.0000.5152).
Disponibilidad de datos y material: Cuando se solicitan datos a los autores.
Contribuciones de los autores: Como autor del manuscrito, participé en la construcción y
formación de este estudio, contribuyendo a lo largo de la producción del artículo, desde la
investigación de campo, la recolección de datos, el análisis e interpretación de datos, la
redacción y presentación de textos. Los demás autores contribuyeron a lo largo del trabajo,
principalmente en el análisis e interpretación de los datos, además de la redacción del texto.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación - EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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PEDIATRIC DENTAL EMERGENCIES IN DENTAL EDUCATION: SERVICE
PROFILE AND STUDENTS' PERCEPTIONS
URGÊNCIA ODONTOPEDIÁTRICA NO ENSINO DA ODONTOLOGIA: PERFIL DOS
ATENDIMENTOS E PERCEPÇÃO DOS DISCENTES
URGENCIA ODONTOLÓGICA PEDIÁTRICA EN LA ENSEÑANZA DE LA
ODONTOLOGÍA: PERFIL DE ATENCIÓN Y PERCEPCIÓN DE LOS ESTUDIANTES
Fernanda RODRIGUES GUEDES1
e-mail: fernandaguedes@outlook.com
Alex MOREIRA HERVAL2
e-mail: alexmherval@ufu.br
Ana Paula TURRIONI3
e-mail: apturrioni@gmail.com
How to reference this article:
RODRIGUES GUEDES, F.; MOREIRA HERVAL, A.;
TURRIONI, A. P. Pediatric dental emergencies in dental education:
Service profile and students' perceptions. Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00,
e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718
| Submitted: 11/02/2023
| Revisions required: 14/04/2023
| Approved: 19/10/2023
| Published: 17/01/2024
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Federal University of Uberlândia (UFU), Uberlândia MG Brazil. Master in Dental Clinic UFU.
2
Federal University of Uberlândia (UFU), Uberlândia MG Brazil. Assistant Professor at the Department of
Preventive and Social Dentistry UFU.
3
Federal University of Uberlândia (UFU), Uberlândia MG Brazil. Adjunct Professor at the Department of
Pediatric Dentistry UFU.
Pediatric dental emergencies in dental education: Service profile and students' perceptions
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 2
ABSTRACT: The study aimed to analyze the profile of emergency care in Pediatric Dentistry
and to identify the difficulties faced by undergraduate students at a Brazilian Federal University.
This is a cross-sectional study with two strands, retrospective and prospective. In the
retrospective aspect, dental records of children under 12 years old, between the years 2016 and
2019, were analyzed. In the prospective aspect, the students' difficulties during emergency
pediatric dental procedures were evaluated, through the application of a questionnaire. 4,785
service records were included. The procedure most performed by students was simple tooth
extraction (31.0%). A high degree of difficulty was observed for students in the 7th, 8th and
9th periods, especially in endodontic procedures and management of dental trauma. There was
a need for greater monitoring and support for students in Pediatric Dentistry in the emergency
services.
KEYWORDS: Educational assessment. Pediatric Dentistry. Students. Emergency service.
RESUMO: O estudo teve o objetivo de analisar o perfil de atendimento de urgência em
Odontopediatria, além de identificar as dificuldades enfrentadas pelos discentes de Graduação
em uma Universidade Federal brasileira. Trata-se de um estudo transversal com duas
vertentes, retrospectiva e prospectiva. Na vertente retrospectiva, foram analisadas fichas de
atendimento a crianças menores de 12 entre os anos de 2016 e 2019. Na vertente prospectiva,
foram avaliadas as dificuldades dos discentes durante os procedimentos odontopediátricos de
urgência, por meio da aplicação de questionário. Foram incluídas 4.785 fichas de atendimento.
O procedimento mais realizado pelos alunos foi a exodontia simples (31,0%). Observou-se alto
grau de dificuldade para os alunos de 7º, e períodos, especialmente nos procedimentos
de endodontia e manejo do traumatismo dentário. Verificou-se uma necessidade de maior
acompanhamento e apoio aos alunos nos atendimentos em Odontopediatria no serviço de
urgência.
PALAVRAS-CHAVE: Avaliação educacional. Odontopediatria. Discentes. Serviço de
urgência.
RESUMEN: El objetivo de este estudio fue analizar el perfil de la atención de urgencia en
Odontopediatría, además de identificar las dificultades enfrentadas por los estudiantes de
graduación en una Universidad Federal de Brasil. Se trata de un estudio transversal con dos
vertientes, retrospectiva y prospectiva. En el aspecto retrospectivo, se analizaron los registros
de atención a menores de 12 años entre 2016 y 2019. En el aspecto prospectivo, se evaluaron
las dificultades de los estudiantes durante los procedimientos odontológicos pediátricos de
emergencia a través de la aplicación de un cuestionario. Se incluyeron un total de 4.785
historias clínicas. El procedimiento más frecuentemente realizado por los estudiantes fue la
extracción dental simple (31,0%). Se observó un alto grado de dificultad en los estudiantes de
los períodos 7º, y 9º, especialmente en los procedimientos de endodoncia y manejo de
traumatismos dentales. Era necesario un mayor seguimiento y apoyo a los estudiantes en la
atención de odontopediatría en el servicio de urgencias.
PALABRAS CLAVE: Evaluación educativa. Odontopediatría. Estudiantes. Servicio de
emergencia.
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL and Ana Paula TURRIONI.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 3
Introduction
According to the National Oral Health Policy Guidelines (Brazil, 2004), in the context
of Brazilian public services, oral health promotion and prevention actions are considered
necessary and extremely important for the control of oral diseases, mainly for the children's
audience. Despite the increase in preventive measures over the last few decades, there is still a
high demand for emergency services for individuals under 12 years of age, as guardians tend to
give priority to curative procedures (Flumiignan; Sampaio Neto, 2014).
Pediatric dental care in emergency services is challenging for the oral health team, as in
addition to painful symptoms, a state of suffering and anxiety, it will often be necessary to adopt
behavioral management techniques (Albuquerque, et al., 2016). The child's behavior may vary
depending on the type of treatment; therefore, more invasive procedures generate greater
resistance and, consequently, a greater degree of stress and difficulty in behavioral management
in individuals (Sanshotene et al., 2017).
It is expected that the Dentistry student will acquire skills and abilities to deal with
emergency dental situations in adults and children, and it is important to use teaching
methodologies that favor the training of the student, resulting in the application of knowledge
and appropriate techniques during the care of urgency in Pediatric Dentistry (Whitney, et al.,
2015). The teaching of emergency procedures within the undergraduate course is necessary due
to the high demand for these services in Primary Health Care, in addition to being a reality
present in the clinical life of the dental surgeon (Sanchez; Drumond, 2011).
It is important to highlight that, among the challenges encountered during clinical dental
teaching, there is a lack of teacher preparation to share knowledge about clinical practice
(Araújo; Batista; Gerab, 2011). This lack of preparation may be related to teacher training, with
a greater focus on the development of scientific research to the detriment of teaching practice.
Therefore, it is important to implement new pedagogical projects, learning methodologies and
invest in teacher training so that they can transmit more applicable knowledge during clinical
practice (Cardoso et al., 2018).
According to the new National Curricular Guidelines for the Undergraduate Dentistry
Course (DCNs), (Brazil, 2021), teaching-learning and student evaluation criteria should be
based on the training of dental surgeons with a more generalist, humanist profile, critical, and
reflective, with the ability to act at different levels of health care, based on technical-scientific
knowledge. Therefore, the student must have a more integrated education and more focused on
experience in the Unified Health System (SUS), resulting in a professional trained to meet the
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different oral health demands in Brazil (Prado et al., 2019).
Therefore, the objective of the study was to analyze the profile of emergency care
provided to children under 12 years of age and the difficulties faced by students in providing
pediatric dentistry care in an emergency service.
Methodology
Study Design and Ethical Aspects
Cross-sectional study carried out in two aspects (retrospective and prospective) to
analyze emergency pediatric dental care in a university hospital. In the retrospective aspect, the
attendance records of the Dental Emergency Room (PSO) of the Dental Hospital of the Federal
University of Uberlândia (HO-UFU) were analyzed for children under 12 years of age, covering
the years 2016 to 2019. In the prospective aspect, The difficulties faced by Dentistry students
(fourth and fifth year of the course) in providing emergency pediatric dentistry care were
assessed. The research protocol was submitted to ethical evaluation by the Research Ethics
Committee (CEP) of the Federal University of Uberlândia. The research was carried out only
after ethical approval (CAAE 59309616.6.0000.5152).
Study Setting
The research was carried out at the PSO, a dental emergency and urgent care service
founded in 1982. The service operates 24 hours a day, seven days a week and there are no
restrictions on age range or territorial coverage. Procedures are carried out in the areas of
restorative dentistry, endodontics, extractions and management of dental trauma. These
procedures are carried out by students in the 7th to 10th period of the undergraduate Dentistry
course (last two years of the course), as part of the Supervised Internship in Emergency Dental
Care (ESPAO) discipline. The subject is considered mandatory in the course's curriculum and
is carried out under the supervision of professors from the Faculty of Dentistry of the Federal
University of Uberlândia (FOUFU) who teach subjects and supervise clinics in different dental
specialties.
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Data collect
For the first part of the research, PSO service records were included, stored in the HO-
UFU billing department, which corresponded to services provided to patients up to 12 years of
age, between the months of January 2016 and December 2019. The extracted data covered the
following variables: age group (0 to 2 years, 3 to 5 years, 6 to 8 years, 9 to 12 years), sex (male,
female), skin color (white, black, birth, not informed), type of pain (provoked, spontaneous, not
informed), clinical diagnosis (edema or fistula, dental trauma, tooth decay, prolonged tooth
retention, not informed), procedure performed (exodontia, coronary opening/abscess drainage,
restoration provisional, fragment gluing/retention, oral hygiene, procedure not performed due
to the child's behavior, not informed), affected region (anterior deciduous, posterior deciduous,
anterior permanent, posterior permanent, soft tissues, not informed) and medication
prescription (analgesic, antibiotic, anti-inflammatory, without prescription).
For the second aspect of the research, a questionnaire was applied to identify the
difficulties faced by students from the 7th to the 10th period when undergoing emergency
pediatric dental care. The questionnaire consisted of Likert- type questions relating to the degree
of subjective difficulty (very low score 1, low score 2, moderate score 3, high score 4
and very high score 5). The students' difficulties were assessed considering the following
procedures: behavioral management, endodontic procedures, tooth extraction, trauma, dentistry
and medication prescription. Additionally, students were able to respond freely about the
subjective difficulty in providing emergency pediatric dentistry care at the PSO. The
questionnaire was applied between March and June 2019. The answers to this question were
categorized to allow statistical analysis.
Since the universe of students studied was approximately 160 students (40 students per
period) and considering a significance level of 95%, a heterogeneity of 50% and a margin of
error of 5%, a sample value of 114 students.
Data analysis
The collected data were tabulated and analyzed using SPSS version 18.0 (IBM®)
software. Initially, all data were analyzed descriptively, considering frequency values (relative
and absolute).
To analyze significant changes in the service profile over the years studied, the forms
were divided according to the year of service (2016, 2017, 2018 and 2019). Subsequently, the
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Chi -Square Test was applied, respecting the significance level of 5%.
To analyze the difficulties faced by students in emergency pediatric dental care, the
responses to the questionnaires were organized according to the degree period in which the
interviewee was (7th, 8th, 9th or 10th). The answers to the open question contained in the
questionnaire were categorized into: 1- blank answers, 2- lack of a care protocol, 3- lack of
devices for protective stabilization, 4- lack of help in management/care by teachers, 5- difficulty
in communicating/managing with the child, 6- difficulty in handling materials, 7- difficulties
with x-rays, 8- difficulty in avoiding contamination and 9- lack of play space/children's corner.
The Kruskal -Wallis and Mann-Whitney tests were applied to compare the groups, assuming
the student's training period as the outcome variable and respecting the significance level of
5%.
Results
Epidemiological data on social and clinical variables in the UFU dental emergency service
4785 service records were included in the study. Data regarding variables involving age
group, sex and ethnicity can be seen in Table 1.
When considering data from all years (n=4785), it was possible to observe that the most
prevalent age group was 6 to 8 years old (n=1638, 34.2%), with no gender predominance.
Furthermore, 1599 patients (33.4%) declared their skin color as white, 1067 (22.5%) as brown
and only 452 as black (9.4%). When comparing the years, there was a statistical difference in
the proportions of age and skin color (p<0.05), and for the gender variable, there was no
variation between the different years (p>0.05). Regarding age, there was a decrease in
frequency for the age groups from 0 to two years (-1.5%) and 9 to 12 years old (-3.4%) and
increase at frequency for the range age in 6 to 8 years (+3.3%). As for the skin color variable,
there was a greater decrease in the frequency of care for white patients (-5.2%).
Table 2 presents data on the clinical diagnosis carried out by the student on duty,
medication prescription, clinical procedures performed and the oral region most affected.
Regarding the clinical diagnosis made, the most prevalent was dental caries (n=2,476,
51.7%) followed by dental trauma (n=733, 15.3%) and prolonged tooth retention (n=647,
13.5%). %). In the vast majority of consultations (n=4,512, 94.3%) there was no medication
prescription, with antibiotics being the most prescribed type of medication (n=147, 3.0%).
Regarding the procedures performed, there was a prevalence for extractions/sutures (n=1484,
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31.0%), followed by oral hygiene/guidance (n=798, 16.7%) and coronary opening/drainage
(n=784, 16, 4%). The most affected teeth were the posterior primary teeth (n= 2227, 46.5%),
followed by the anterior primary teeth (n= 919, 19.2%).
When comparing the years, it was possible to observe a statistical difference between
the proportions for all variables mentioned in Table 2 (p<0.05), except for prescription
medications (p>0.05). With regard to oral problems recorded after clinical examination,
diagnoses related to edema/fistulas, trauma, prolonged retention showed a decrease in
frequency between 2016 and 2019 (-2.0%, -4.0% and -2.5% respectively). Caries-related
diagnoses showed an increase in frequency (+12.5%).
Regarding data related to registered dental procedures, extractions/sutures and oral
hygiene/guidance showed a decrease in frequency between 2016 and 2019 (-5.8% and - 9.3%
respectively). Procedures related to coronary opening/abscess drainage, provisional restoration,
fragment gluing/retention and procedures not performed due to poor child behavior showed an
increase in frequency (+7.7%, +2.5%, +1.8% and +2.4% respectively).
Regarding the affected teeth, the “anterior deciduous” and “posterior permanent” groups
showed a decrease in frequency between the years (-4.7% and -3.5%, respectively) and the
“posterior deciduous” group showed an increase in frequency (+7.5%).
Analysis of the difficulties in emergency pediatric dental care highlighted by students
As for the students, 132 were included, 30 (22.73%) students from the 7th period, 33
(25.00%) students from the 8th period, 31 (23.48%) students from the 9th period and 38
(28.79%) %) students in the 10th period.
In Table 3, the level of difficulty reported by undergraduate students (Likert Scale) is
observed in relation to “Behavioral management”, “Endodontics”, Exodontics”, “Trauma”,
“Dentistry” and “Medication prescription” comparing the different periods. According to the
results shown in Table 3, it was observed that the procedures with the greatest degree of
difficulty were endodontics, extraction and trauma treatment in all periods evaluated.
When the degree of difficulty for each procedure was compared between the different
periods, it was observed that for behavioral management, medication prescription and
endodontics, the degree of difficulty only decreased in the 10th period (p<0.05). For Exodontia,
Dental Trauma and Dentistry procedures, there was a decrease in the degree of difficulty from
the 8th period onwards (p<0.05).
The procedures that showed the greatest difference in degree of difficulty, between the
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7th and 10th periods were Exodontics (decrease by 1.6 on the scale, p<0.05) and Dentistry
(decrease by 1.8 on the scale, p<0.05).
In Figure 1, the results for the variable “Other difficulties encountered” can be seen,
comparing the periods of the UFU Dentistry Degree (7th, 8th, 9th, and 10th).
When comparing the pattern of responses to the variable “Other difficulties
encountered” during pediatric dental care in the emergency service, it was observed that, in the
7th, 8th, and 9th periods, there was no difference. Students in the 10th period presented a different
pattern of responses for this variable.
The response categories generated according to the students' reports were: 1- blank
answers, 2- lack of a pediatric dentistry care protocol, 3- lack of devices for protective
stabilization, 4- lack of help from teachers in management/care pediatric dentistry, 5- difficulty
in communicating/managing with the child, 6- difficulty in handling materials, 7- difficulty in
performing x-rays, 8- difficulty in avoiding contamination and 9- lack of a children's
space/children's corner.
In general, there was a large number of blank responses for all periods, except for the
10th period. And the lack of help in management/service by teachers was a response reported
with high frequency, in all periods.
Discussion
The emergency dentistry service is of great importance for the population, as it is the
most frequent way of accessing dental care, meaning, in some cases, as the patient's “gateway”
to the system (Cassal; Cardozo; Bavaresco, 2011). A quality service must be offered to the
population, and it is important to evaluate the profile of the service provided within a higher
education center. This research sought to collect epidemiological data on social and clinical
variables in the emergency dental service at UFU, from 2015 to 2019, as well as analyze the
students' perception of emergency pediatric dental care. Since there is a scarcity of studies with
this focus, the objective was to better understand the demand and define possible improvements
in the quality of the teaching work.
Regarding the age group, a lower frequency of care was observed for children aged 0 to
2 years, and the occurrence of cavities and trauma for this age group is still lower when
compared to older children. Furthermore, oral hygiene for younger children is carried out by
their parents and/or guardians, leading to a lower rate of need for dental care when compared
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to older children (Amorim, et al., 2007). In a study that analyzed the predominance of the age
group in children in emergency care, the following were obtained: from 0 to 3 years old (9.3%),
4 to 6 years old (27.9%) and 7 to 12 years old (62,%), also demonstrating that children of
younger ages had a lower demand for pediatric dental emergency services (Paschoal, et al.,
2010).
Another point is access to the service according to socioeconomic aspects. A large part
of the lower social class population does not have easy access to oral prevention services,
reflecting a greater demand for curative care (Figueiredo et al., 2013). Thus, public emergency
care, including pediatric patients, presents greater demand for people of lower socioeconomic
status (Kazeminia et al., 2020). Considering skin color, it was not possible to establish a
relationship with the demand for the service, as a large percentage of the sample did not report
ethnicity. However, it is important to highlight that there are different biases that determine
access to health services, with reports indicating that the black Brazilian population presents
epidemiological and social vulnerabilities that imply difficulties in accessing health services
(Almeida et al., 2022).
The most commonly performed procedure was simple tooth extraction, which may
indicate that the majority of cases diagnosed with carious lesions involved extensive lesions.
For oral hygiene procedures/guidelines, these corresponded to 16.7% of the procedures
performed at the PSO, an indication that patients still seek the dental emergency service in the
wrong way. Thus, the procedure that should be carried out in Primary Health Care services is
often carried out in emergency care, which can alter and harm the direction of care service
(Yang et al., 2021).
Another important factor is the child's uncooperative behavior, which most of the time
interferes with the procedure to be performed. Even though the frequency of procedures not
performed due to bad behavior has decreased, they still have a high prevalence (15.3% in 2019).
It is noteworthy that pediatric dentistry care requires more time to allow the child to adapt to
the environment, as well as to create bonds of trust between the professional and the patient.
Therefore, appropriate behavioral management techniques are fundamental to the success of
the procedure (Prado et al., 2019).
The major limitation of the study was related to the inadequate completion of the PSO
forms, generating incomplete data and often a lack of information. Despite this obstacle, it was
observed that the public emergency service analyzed in this study is of great importance for the
care of child patients, since, in many cases, it is the only access to the emergency service in
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Pediatric Dentistry.
The importance of developing studies that consider the difficulties and perception of
undergraduate students (7th to 10th period) during emergency pediatric dentistry care is noted,
as difficulties, such as emotional stress and insecurity, influence the approach to patients in
emergency procedures (Whitney et al., 2015). This assessment allows adjustments to the quality
of teaching and consequent improvements in services.
In general, it was observed that students in the 7th period had a greater degree of
difficulty in carrying out the procedures, when compared to the other periods. Endodontic
procedures, trauma management and extractions corresponded to the variables in which the
students had the most difficulty. Furthermore, the reports highlighted the lack of cooperation
from teachers during pediatric dentistry care. It is necessary to highlight the challenges that are
encountered when applying the appropriate management technique during pediatric dentistry
care. The difficulty becomes even more complex due to the presence of painful symptoms and
feelings such as fear and anxiety during the emergency situation (Sanshotene et al., 2017). The
lack of preparation/training of the student (especially in the 7th period) for behavioral
management and even the lack of manual dexterity to carry out the procedure quickly and
effectively must be considered.
According to the current curriculum of the Dentistry course under analysis, in the 7th
period, students are beginning their clinical experience with curative procedures in Pediatric
Dentistry. Therefore, these students may not yet be adequately prepared for the management of
pediatric dentistry urgency, and emergencies. Preventive procedures require less technical skill
compared to curative procedures, showing greater difficulty in carrying out these procedures in
emergencies for 7th period students.
In the present study, endodontic procedures, trauma management and extractions
presented a high degree of difficulty in all periods. On the other hand, dental procedures were
reported to have a lower degree of difficulty, and this difficulty decreased even more for
students in the 10th period. These results may be directly related to the curriculum of FOUFU
undergraduate students, as they begin their clinical experience in surgery and endodontics (in
adults) only from the 5th period and in dentistry from the 4th period. It is worth remembering
that the student's clinical experience in Pediatric Dentistry only begins in the 7th period, that is,
concomitantly with the beginning of the ESPAO discipline.
The lack of help in management or assistance from teachers is another relevant factor
that was reported with high frequency in all undergraduate periods in which the study was
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applied. This data can be explained by a series of factors: 1- the student body views the teacher
as a holder of knowledge in the learning process and often does not exercise the active search
for knowledge and critical skills to face clinical situations, 2- the The choice of method adopted
by the teacher becomes a mechanism that facilitates or hinders the learning process and 3- the
teacher-student relationship can also generate positive or negative attitudes that end up
influencing the quality of teaching/service. Therefore, teachers who are willing to update
themselves and teach end up positively influencing the teaching-learning process (Lazzarin;
Najama; Cordoni, 2007).
The didactic-pedagogical training of teachers, in most cases, only takes place during
Master's and Doctorate courses, creating a deficiency in their training to practice teaching.
Furthermore, the teacher, still seen as the center of the teaching-learning process, results in
more passive students who are increasingly distant from reality. Therefore, students do not feel
safe or have the critical capacity to deal with situations, facing difficulties in making decisions
during care (Noro et al., 2015).
The students presented several suggestions (of possible applicability) that can be used
to improve the teaching process and emergency pediatric dental care, such as: the definition of
pediatric dental care protocols, the acquisition of devices for protective stabilization and the
creation of a playful environment in the waiting room. The other difficulties reported
(communication with the child, handling of materials, radiographic images) are directly related
to the acquisition of previous experience by these students in the Pediatric Dentistry disciplines
prior to their inclusion in the internship in dental emergency. Important factors were highlighted
that suggest the need for new approaches to improve pediatric dentistry emergency teaching at
FOUFU and consequent efficiency in the behavioral management of children.
The need to make changes both in the pedagogical plan and in the methodologies to
improve teaching in pediatric dental care in the emergency service was revealed. These changes
can be made through the development of active learning methodologies, the didactic and
pedagogical training of teachers and the review of the pedagogical plan for Dentistry at UFU.
The importance of evaluation methods is highlighted in order to measure the degree of
efficiency of new methods and consequent continuous improvement in the quality of teaching
and care in the pediatric dental emergency service.
Pediatric dental emergencies in dental education: Service profile and students' perceptions
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Conclusion
The children treated in the emergency service of the Uberlândia Dental Emergency
Room were, for the most part, white and aged between 6 and 8 years. The main reason for
seeking care was pain caused by caries in primary teeth and the most common treatment was
simple tooth extraction. The variables “complaint”, “clinical diagnosis”, “procedure” and
“affected tooth” showed a significant difference between the years.
In relation to FOUFU students, there is a high degree of difficulty in carrying out
emergency pediatric dentistry procedures, with the degree of difficulty differing between the
undergraduate periods and the students' opinion/perception can contribute to the improvement
of emergency teaching pediatric dentistry.
Figure 1 Other difficulties encountered”, comparing the periods of the UFU Dentistry
Degree.
Source: Written by the author
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Table 1 Analysis of the demographic characteristics of children seen by students in the
dental emergency service
* Chi -square test (5% significance), n=4,785
**Frequency relative to the total number of patients seen each year
Source: Written by the author
Table 2 Analysis of clinical characteristics and procedures performed by students on
children treated in the emergency dental service
Sample
2016
2017
2018
2019
p-value
n (%)
n (%)
n (%)
n (%)
4785
1170
(22.2)
1248
(23.7)
1247
(23.6)
1120
(21.2)
387
97 (8.3)
122 (9.8)
92 (7.4)
76 (6.8)
1333
320 (27.4)
348 (27.9)
357 (28.6)
308 (27.5)
0.000
1638
376 (32.1)
414 (33.2)
435 (34.9)
413 (36.9)
1427
377 (32.2)
364 (29.2)
363 (29.1)
323 (28.8)
2146
497 (42.5)
597 (47.8)
553 (44.4)
499 (44.6)
0.119
2638
673 (57.5)
651 (52.2)
693 (55.6)
621 (55.4)
1599
416 (35.5)
436 (34.9)
408 (32.7)
339 (30.3)
452
113 (9.7)
119 (9.5)
124 (9.9)
96 (8.6)
0.000
1067
262 (22.4)
262 (21.0)
277 (22.2)
266 (23.8)
1668
379 (32.4)
432 (34.5)
438 (35.1)
419 (37.4)
Variables
Sample
2016
2017
2018
2019
p-value
n (%)
n (%)
n (%)
n (%)
Total
4785
1170
(22.2)
1248
(23.7)
1247
(23.6)
1120
(21.2)
Clinical Diagnosis
Edema/Fistula
312
85 (7.3)
88 (7.0)
79 (6.3)
60 (5.3)
Dental Trauma
733
205 (17.5)
194 (15.5)
183 (14.7)
151 (13.5)
Dental cavity
2476
540 (46.1)
630 (50.5)
650 (52.1)
656 (58.6)
0.001
Nothing noteworthy
139
38 (3.2)
36 (2.9)
35 (2.8)
30 (2.7)
Prolonged tooth
retention
647
172 (14.7)
173 (13.9)
165 (13.2)
137 (12.2)
Uninformed
478
130 (11.1)
127 (10.2)
135 (10.8)
86 (7.7)
Prescription
Analgesic
115
33 (2.8)
25 (2.0)
24 (1.9)
33 (2.9)
Anti-inflammatory
15
1 (0.1)
1 (0.1)
4 (0.3)
-
0.341
Antibiotic
147
44 (3.8)
36 (2.9)
27 (2.2)
40 (3.6)
Corticosteroid
5
2 (0.2)
2 (0.2)
-
1 (0.1)
There was no
4,512
1090
1184
1192
1046
Pediatric dental emergencies in dental education: Service profile and students' perceptions
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 14
* Chi -square test (5% significance), n=4,785
** Frequency relative to the total number of patients seen each year
Source: Written by the author
Table 3 Level of difficulty reported by undergraduate students (Likert Scale) in relation to
“Behavioral management”, “Endodontics”, “Exodontics”, “Trauma”, “Dentistry” and
“Medication prescription”, comparing the different periods
Variable
Period
7th (n=30)
8th (n=33)
9th (n=31)
10th (n=38)
Management
3.7 (1.1) a*
3.5 (0.9) a
3.6 (0.8) a
2.9 (0.9) b
Endodontics
4.5 (1.0) a
4.5 (0.8) a
4.3 (0.9) ab
3.9 (1.1) b
Exodontics
4.4 (1.2) a
3.8 (0.8) b
3.8 (1.0) b
2.8 (0.9)c
Trauma
4.6 (0.9) a
4.0 (1.1) b
4.0 (0.9) b
3.6 (1.0)b
Dentistry
4.1 (1.4) a
3.4 (0.9) b
2.7 (0.9)c
2.3 (0.8)c
Prescription
3.8 (1.6) a
3.4 (1.1) a
3.7 (1.2) a
2.7 (1.1) b
*Values represent mean (standard deviation) of scores. Different letters indicate a statistically significant
difference between periods (Mann-Whitney, p<0.05).
Source: Written by the author
(93.2)
(94.9)
(95.6)
(93.4)
Procedures
Exodontia/suturing
1484
393 (33.6)
399 (31.9)
380 (30.5)
312 (27.8)
Coronary
opening/drainage
784
150 (12.8)
191 (15.3)
214 (17.2)
229 (20.5)
Provisional
Restoration
656
155 (13.2)
161 (12.9)
164 (13.1)
176 (15.7)
Fragment
Bonding/Containment
115
19 (1.6)
21 (1.7)
37 (3.0)
38 (3.4)
0.000
Oral hygiene/guidance
798
230 (19.6)
241 (19.3)
211 (16.9)
116 (10.3)
Unrealized
647
151 (12.9)
160 (12.8)
165 (13.2)
171 (15.3)
Uninformed
301
72 (6.1)
75 (6.0)
76 (6.1)
78 (6.9)
Affected Region
Anterior Deciduous
919
240 (20.5)
258 (20.7)
244 (19.6)
177 (15.8)
Posterior deciduous
2227
515 (44.0)
562 (45.0)
573 (45.9)
577 (51.5)
Previous Permanent
193
48 (4.1)
58 (4.6)
45 (3.6)
42 (3.7)
0.001
Posterior Permanent
489
134 (11.4)
133 (10.6)
137 (11.0)
85 (7.9)
Soft tissue
276
71 (6.0)
70 (5.6)
73 (5.8)
62 (5.5)
Uninformed
681
162 (13.8)
167 (13.4)
175 (14.0)
177 (15.8)
Fernanda RODRIGUES GUEDES; Alex MOREIRA HERVAL and Ana Paula TURRIONI.
RIAEE Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024009, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 15
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.17718 17
Paediatric Dentistry, Inglaterra, v. 31, n. 1, p. 5-11, set. 2021. DOI: 10.1111/ipd.12722.
CRediT Author Statement
Acknowledgments: Thanks to the entire team involved and also to the Federal University
of Uberlândia, where we had the support of the students involved and access to the medical
records of the patients participating in this work.
Funding: To the National Council for Scientific and Technological Development CNPq,
the Minas Gerais Research Support Foundation FAPEMIG and the Coordination for the
Improvement of Higher Education Personnel CAPES.
Conflicts of interest: There is no conflict of interest.
Ethical approval: The research was carried out after ethical approval (CAAE
59309616.6.0000.5152).
Availability of data and material: When data is requested from the authors.
Author contributions: As the author of the manuscript, I participated in the construction
and formation of this study, contributing throughout the production of the article, from field
research, data collection, data analysis and interpretation, text writing and submission. The
other authors contributed throughout the work, mainly in the analysis and interpretation of
the data, in addition to writing the text.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Review, formatting, standardization, and translation.