RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 1
EDITORIAL, v. 18, PUBLICAÇÃO CONTÍNUA, 2023: DESAFIOS EDITORIAIS
EDITORIAL, v. 18, PUBLICACIÓN CONTINUA, 2023: DESAFÍOS EDITORIALES
EDITORIAL, V. 18, CONTINUOUS ARTICLE PUBLICATION, 2023: EDITORIAL
CHALLENGES
José Luís BIZELLI1
e-mail: jose.bizelli@unesp.br
José Anderson SANTOS CRUZ2
e-mail: anderson.cruz@unesp.br
Como referenciar:
BIZELLI, J. L.; SANTOS CRUZ, J. A. Editorial, v. 18, Publicação
Contínua, 2023: Desafios editoriais. Revista Ibero-Americana de
Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-
ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035
| Submetido em: 01/01/2023
| Publicado em: 01/01/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP – Brasil. Livre docente, Faculdade de Ciências e
Letras (FCLAr/UNESP) – Brasil; Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar. Pesquisador Bolsista de
Produtividade em Pesquisa 2 – CNPq. Coordenador Nacional FEPAE. Editor-Chefe (RIAEE).
2
Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (PECEGE) (ESALQ/USP MBAs),
Piracicaba – SP – Brasil. Professor Assistente. Doutorado em Educação Escolar (UNESP). Editor Adjunto
Executivo (RIAEE).
Editorial, v. 18, Publicação Contínua, 2023: Desafios editoriais
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 2
A equipe editorial da Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação (RIAEE)
apresenta o volume 18 do periódico, que passa a assumir o modelo de Publicação Contínua,
objetivando diminuir o tempo entre a submissão e a publicação de artigos aprovados,
aumentando o período de exposição dos trabalhos publicados. A RIAEE segue, portanto, seu
compromisso com os princípios de aperfeiçoamento contínuo de processos, investimento em
pessoas, na agilidade e na qualidade final do produto, aliando sustentabilidade econômica e
rigor ético de procedimentos operacionais padrão delineados pelo Comitê de Ética em
Publicações (COPE).
É um momento especial para toda a equipe, o que leva a RIAEE a repensar os horizontes
presentes e futuros postos à editoração científica.
Até agora, o desafio que se impunha era superar racionalmente a ideia de que uma
revista era o veículo de circulação e discussão de saberes entre um pequeno grupo de
intelectuais situados em uma determinada área de conhecimento. A velocidade com que novas
tecnologias tomaram conta dos processos de informação e comunicação facilitou a implantação
de mudanças significativas no setor da editoração científica.
Aspectos importantes foram ganhando contornos para aqueles que cotidianamente
trabalham na divulgação de concepções acadêmicas e pesquisas científicas de autores nacionais
e internacionais. Forjou-se um consenso sobre a necessidade de profissionalizar o setor e, para
tanto, fez-se indispensável ter capacidade financeira para atender às demandas por recursos
humanos e materiais – instalações, equipamentos e serviços – de forma a viabilizar a
competição no mercado editorial globalizado.
Gestores, revisores, tradutores passaram a interagir e cooperar com especialistas em
marcação de linguagem de computadores para que os conteúdos textuais ganhassem espaço na
internet, pressionando, mais uma vez, os orçamentos que permitem o funcionamento
continuado da revista.
Três desafios chamam a atenção no interior do universo descrito: o modelo sob o qual
os periódicos científicos – particularmente os brasileiros – consolidam-se e ganham destaque
no mercado editorial mundializado; a responsabilidade das equipes de produção em garantir a
incorporação de tecnologias capazes de trabalhar a divulgação da Ciência de forma a atingir o
interesse dos que estão dentro e fora da comunidade acadêmica; e, para aqueles que se debruçam
sobre o universo da Educação e da Escola em países como o Brasil, os imperativos impostos
pela materialidade da vida cotidiana.
José Luís BIZELLI e José Anderson SANTOS CRUZ
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 3
Vários modelos têm sido utilizados para que as revistas científicas – não predatórias –
organizem estratégias de sustentabilidade financeira.
O modelo clássico se fundamenta no financiamento público governamental, através de
universidades e de agências de fomento. Certamente é um modelo importante, mas que tem um
escopo de atuação limitado pelos recursos declinantes do orçamento público estatal e o aumento
crescente da demanda, ou seja, nos últimos anos cresceu o número de revistas de qualidade que
podem competir pelos escassos editais de financiamento.
Há um segundo modelo, patrocinado por fundações e associações, públicas ou privadas,
que diretamente suportam os custos de produção de um periódico, criando estruturas
administrativas específicas para a revista ou contratando empresas especializadas para cumprir
essa tarefa. Várias revistas consolidadas na Área de Educação funcionam através desse modelo,
embora a maioria também dispute os editais de financiamento público.
Outro modelo que vem se afirmando é o que se baseia na cobrança de APC (article
processing charge); ou que repassa custos de serviços utilizados no processo editorial para os
autores; ou mesmo que indica empresas e profissionais certificados para a execução de etapas
determinadas do mesmo processo, modelo que poderia ser resumido em transferência de custos
de editoração – diretos ou indiretos – para aqueles que desejam publicar em um determinado
periódico.
Em todos os modelos considerados, há espaço para uma discussão fundamental sobre a
contradição que se estabelece historicamente entre os atores que trabalham na equipe editorial:
“profissionalismo” – a partir dos preços de mercado ou das sugestões das associações de classe,
sindicatos, que regulam o setor – ou “camaradagem” daqueles que se prestam aos trabalhos
necessários à publicação científica – muitas vezes voluntários ou, então, bolsistas de Iniciação
Científica, Mestrado, Doutorado e, até mesmo, Pós-Doutorado.
Um segundo desafio que está completamente delineado à frente do comando editorial
de um periódico científico é de natureza tecnológica, muito embora a tecnologia seja apenas o
suporte para a questão de fundo: a identificação, o processamento ético, a publicização e a
publicação de conteúdos da pesquisa científica que envolvam estratégias de criação ou escrita
de artigos utilizando inteligência artificial (IA), como a que está embarcada no chatbot da
OpenAI – ChatGPT (Generative Pre-Trained Transformer).
O impacto do ChatGPT no campo do fazer editorial – para além dos aspectos éticos
envolvidos na produção do texto autoral – gera inegável responsabilidade para a equipe de uma
revista científica: uma ferramenta que pode ser treinada continuamente para absorver padrões
Editorial, v. 18, Publicação Contínua, 2023: Desafios editoriais
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 4
linguísticos e semânticos em diversas línguas; traduzir; corrigir estilos ou rever erros
gramaticais; ordenar e padronizar referências – talvez, no futuro, citar e corrigir frases que
possam ser identificadas, por exemplo, como plágio – exige que seu potencial transformador –
revolucionário – seja identificado, valorado, analisado e visibilizado à comunidade de
conhecimento à qual se vincula. O peso de seus efeitos deve, inclusive, ser medido pelos
impactos que trará para aqueles que apostaram no mercado editorial como campo de trabalho,
como local de sobrevivência econômica.
Não se trata de dar contornos a um ambiente de ficção científica! Livros que se utilizam
do ChatGPT já circulam no mercado eletrônico; trabalhadores quenianos terceirizados em
condições salariais precárias já investigam temas de interesse público – racismo, sexismo,
violência – através das ferramentas de IA para empresas ligadas à detentora do ChatGPT; e a
Nature chama à responsabilidade os pesquisadores que querem publicar em suas páginas,
exigindo afirmação de autoria sobre investigações e, quando necessário, documentação sobre a
utilização de IA no processo de produção de artigos submetidos à revista.
Finalizando, é preciso lembrar os momentos impostos pela materialidade concreta da
vida cotidiana no Brasil, naquilo que concerne ao escopo da RIAEE, ou seja, a Educação, em
geral, e a Escola, em particular. É para criar um espaço editorial de discussão sobre a Educação
e a Escola na Ibero-América que a revista existe, mas, enquanto editores e pesquisadores
brasileiros, torna-se imperativo reconhecer que um país, quando tem que debater a contratação
de policiais – em detrimento de psicólogos ou professores – para defenderem a integridade
física de seus alunos, perdeu em algum momento ou em algum lugar o seu caminho.
Assim, a RIAEE oferece à comunidade científica este volume, como forma de
enriquecer o debate educativo no universo concreto ibero-americano! Boa leitura!
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 1
EDITORIAL, v. 18, PUBLICACIÓN CONTINUA, 2023: DESAFÍOS EDITORIALES
EDITORIAL, v. 18, PUBLICAÇÃO CONTÍNUA, 2023: DESAFIOS EDITORIAIS
EDITORIAL, v. 18, CONTINUOUS ARTICLE PUBLICATION, 2023: EDITORIAL
CHALLENGES
José Luís BIZELLI1
e-mail: jose.bizelli@unesp.br
José Anderson SANTOS CRUZ2
e-mail: anderson.cruz@unesp.br
Cómo hacer referencia:
BIZELLI, J. L.; SANTOS CRUZ, J. A. Editorial, v. 18, Publicación
Continua, 2023: Desafíos editoriales. Revista Ibero-Americana de
Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-
ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035
| Presentado en: 01/01/2023
| Publicado en: 01/01/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad Estatal Paulista (UNESP), Araraquara – SP – Brasil. Docente, Facultad de Ciencias y Letras
(FCLAr/UNESP) - Brasil; Programa de Posgrado en Educación Escolar. Beca de Productividad en Investigación
Investigadora 2 – CNPq. Coordinador Nacional FEPAE. Editor en Jefe (RIAEE).
2
Programa de Formación Continua en Economía y Dirección de Empresas (PECEGE) (ESALQ/USP MBAs),
Piracicaba – SP – Brasil. Profesor Asistente. Doctorado en Educación Escolar (UNESP). Editor Adjunto Executivo
(RIAEE).
Editorial, v. 18, Publicación Continua, 2023: Desafíos editoriales
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 2
El equipo editorial de la Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação (RIAEE)
presenta el volumen 18 de la revista, que comienza a asumir el modelo de Publicación Continua,
con el objetivo de reducir el tiempo entre la presentación y publicación de los artículos
aprobados, aumentando el período de exposición de los trabajos publicados. Por lo tanto,
RIAEE sigue su compromiso con los principios de la mejora continua de procesos, la inversión
en personas, en la agilidad y en la calidad final del producto, combinando la sostenibilidad
económica y el rigor ético de los procedimientos operativos estándar descritos por el Comité de
Ética de Publicaciones (COPE).
Es un momento especial para todo el equipo, que lleva a la RIAEE a repensar los
horizontes presentes y futuros puestos en la edición científica.
Hasta ahora, el desafío era superar racionalmente la idea de que una revista era el
vehículo para la circulación y discusión del conocimiento entre un reducido grupo de
intelectuales ubicados en un área determinada del saber. La rapidez con que las nuevas
tecnologías se han apoderado de los procesos de información y comunicación ha facilitado la
implementación de cambios significativos en el sector de la publicación científica.
Aspectos importantes ganaron contornos para quienes diariamente trabajan en la
divulgación de concepciones académicas e investigaciones científicas de autores nacionales e
internacionales. Se fue forjando un consenso sobre la necesidad de profesionalizar el sector y,
para ello, se hizo indispensable contar con la capacidad financiera para atender las demandas
de recursos humanos y materiales –instalaciones, equipos y servicios– a fin de posibilitar la
competencia en el mercado editorial globalizado.
Gerentes, revisores, traductores empezaron a interactuar y cooperar con especialistas en
mercado de lenguaje informático para que los contenidos textuales ganaran espacio en internet,
presionando, una vez más, los presupuestos que permiten el funcionamiento continuo de la
revista.
Tres desafíos llaman la atención dentro del universo descrito: el modelo bajo el cual las
revistas científicas, particularmente las brasileñas, se consolidan y ganan protagonismo en el
mercado editorial globalizado; la responsabilidad de los equipos de producción de asegurar la
incorporación de tecnologías capaces de trabajar la divulgación de la Ciencia con el fin de
alcanzar el interés de aquellos dentro y fuera de la comunidad académica; y, para aquellos que
se centran en el universo de Educación y Escuela en países como Brasil, los imperativos
impuestos por la materialidad de la vida cotidiana.
José Luís BIZELLI y José Anderson SANTOS CRUZ
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 3
Se han utilizado varios modelos para que las revistas científicas, no depredadoras,
organicen estrategias de sostenibilidad financiera.
El modelo clásico se basa en la financiación pública del gobierno, a través de
universidades y agencias de financiación. Sin duda es un modelo importante, pero tiene un
ámbito de acción limitado por la disminución de los recursos del presupuesto público estatal y
el creciente aumento de la demanda, es decir, en los últimos años ha crecido el número de
revistas de calidad que pueden competir por los escasos edictos de financiación.
Hay un segundo modelo, patrocinado por fundaciones y asociaciones, públicas o
privadas, que soportan directamente los costos de producir una revista, crear estructuras
administrativas específicas para la revista o contratar empresas especializadas para cumplir con
esta tarea. Varias revistas consolidadas del Área de Educación trabajan a través de este modelo,
aunque la mayoría también cuestiona los edictos de financiamiento público.
Otro modelo que se ha ido afirmando es el que se basa en la recopilación de APC (Cargo
por procesamiento de artículos - article processing charge); o que repercuta los costos de los
servicios utilizados en el proceso editorial a los autores; o incluso que indique empresas y
profesionales certificados para la ejecución de ciertas etapas del mismo proceso, un modelo que
podría resumirse en la transferencia de costos de publicación – directos o indirectos – a quienes
desean publicar en una revista en particular.
En todos los modelos considerados, hay espacio para una discusión fundamental sobre
la contradicción que históricamente se establece entre los actores que trabajan en el equipo
editorial: "profesionalismo" – desde los precios de mercado o las sugerencias de asociaciones
de clase, sindicatos, que regulan el sector – o "camaradería" de aquellos que se prestan al trabajo
necesario para la publicación científica – a menudo voluntaria o, luego, becarios de Iniciación
Científica, Maestría, Doctorado e incluso Postdoctorado.
Un segundo desafío que se perfila completamente antes del mando editorial de una
revista científica es de carácter tecnológico, aunque la tecnología es solo el soporte para el tema
fundamental: la identificación, el procesamiento ético, la divulgación y la publicación de
contenido de investigación científica que involucre estrategias para crear o escribir artículos
utilizando inteligencia artificial (IA), como el integrado en el chatbot de OpenAI: ChatGPT (
Transformador preentrenado generativo- Generative Pre-Trained Transformer).
El impacto de ChatGPT en el campo de la creación editorial, más allá de los aspectos
éticos involucrados en la producción del texto autoral, genera una responsabilidad innegable
para el personal de una revista científica: una herramienta que puede ser entrenada
Editorial, v. 18, Publicación Continua, 2023: Desafíos editoriales
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 4
continuamente para absorber patrones lingüísticos y semánticos en varios idiomas; traducir;
corregir estilos o revisar errores gramaticales; ordenar y estandarizar las referencias, tal vez,
En el futuro, citar y corregir frases que puedan ser identificadas, por ejemplo, como plagio –
requiere que su potencial transformador – revolucionario – sea identificado, valorado, analizado
y visibilizado a la comunidad de conocimiento a la que está vinculado. El peso de sus efectos
también debe medirse por los impactos que traerá a aquellos que han apostado por el mercado
editorial como campo de trabajo, como lugar de supervivencia económica.
¡No se trata de crear un entorno de ciencia ficción! Los libros que utilizan ChatGPT ya
están circulando en el mercado electrónico; Los trabajadores subcontratados kenianos en
condiciones salariales precarias ya investigan temas de interés público – racismo, sexismo,
violencia – mediante herramientas de IA para empresas vinculadas al titular de ChatGPT; y
Nature pide cuentas a los investigadores que quieran publicar en sus páginas, exigiendo la
afirmación de la autoría sobre las investigaciones y, cuando sea necesario, documentación sobre
el uso de la IA en el proceso de producción de los artículos presentados a la revista.
Finalmente, es necesario recordar los momentos impuestos por la materialidad concreta
de la vida cotidiana en Brasil, en lo que concierne al ámbito de la RIAEE, es decir, la Educación,
en general, y la Escuela, en particular. Es crear un espacio editorial para la discusión sobre
Educación y Escuela en Iberoamérica que la revista existe, pero, como editores e investigadores
brasileños, se vuelve imperativo reconocer que un país, cuando tiene que debatir la contratación
de policías – en detrimento de psicólogos o profesores – para defender la integridad física de
sus estudiantes, ha perdido en algún momento o en algún lugar su camino.
Así, ¡la RIAEE ofrece a la comunidad científica este volumen, como una forma de
enriquecer el debate educativo en el universo concreto iberoamericano! ¡Feliz lectura!
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación - EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 1
EDITORIAL, v. 18, CONTINUOUS ARTICLE PUBLICATION, 2023: EDITORIAL
CHALLENGES
EDITORIAL, v. 18, PUBLICAÇÃO CONTÍNUA, 2023: DESAFIOS EDITORIAIS
EDITORIAL, v. 18, PUBLICACIÓN CONTINUA, 2023: DESAFÍOS EDITORIALES
José Luís BIZELLI1
e-mail: jose.bizelli@unesp.br
José Anderson SANTOS CRUZ2
e-mail: anderson.cruz@unesp.br
How to reference:
BIZELLI, J. L.; SANTOS CRUZ, J. A. Editorial, v. 18, Continuous
Article Publication, 2023: Editorial challenges. Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00,
e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035
| Submitted: 01/01/2023
| Published: 01/01/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
São Paulo State University (UNESP), Araraquara – SP – Brazil. Associate professor, School of Sciences and
Languages (FCLAr/UNESP) - Brazil; Graduate Program in School Education. CNPq Research Productivity
Fellow – Level 2. National Coordinator FEPAE. Editor-in-Chief (RIAEE).
2
Continuing Education Program in Economics and Business Management (PECEGE) (ESALQ/USP MBAs),
Piracicaba – SP – Brazil. Lecturer. Doctorate in School Education (UNESP). Deputy Executive Editor (RIAEE).
Editorial, v. 18, Continuous Article Publication, 2023: Editorial challenges
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 2
The editorial team of the Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação (RIAEE)
presents the volume 18 of the journal, which now assumes the model of Continuous Publication,
aiming to reduce the time between submission and publication of approved papers, increasing
the period of exposure of published works. RIAEE therefore follows its commitment to the
principles of continuous improvement of processes, investment in people, agility and final
quality of the product, combining economic sustainability and ethical rigor of standard
operating procedures outlined by the Ethics Committee in Publications (COPE).
It is a special moment for the entire team, which leads RIAEE to rethink the present and
future horizons placed on scientific publishing.
Until now, the challenge was to rationally overcome the idea that a magazine was the
vehicle for the circulation and discussion of knowledge among a small group of intellectuals
located in a certain area of knowledge. The speed with which new technologies have taken over
information and communication processes has facilitated the implementation of significant
changes in the scientific editing sector.
Important aspects have been gaining contours for those who daily work in the
dissemination of academic conceptions and scientific research of national and international
authors. A consensus was forged on the need to professionalize the sector and, for this, it was
indispensable to have the financial capacity to meet the demands for human and material
resources – facilities, equipment and services – in order to enable competition in the globalized
publishing market.
Managers, proofreaders, translators began to interact and cooperate with specialists in
computer language marking so that textual content could gain space on the Internet, putting
pressure, once again, on the budgets that allowed the continued operation of the journal.
Three challenges call attention within the universe described: the model under which
the scientific journals – particularly the Brazilian ones – consolidated and gained prominence
in the globalized publishing market; the responsibility of the production teams to ensure the
incorporation of technologies capable of working the dissemination of Science in order to reach
the interest of those inside and outside the academic community; and, for those who dwell on
the universe of Education and School in countries such as Brazil, the imperatives imposed by
the materiality of everyday life.
Several models have been used for scientific journals – not predatory – to organize
financial sustainability strategies.
José Luís BIZELLI and José Anderson SANTOS CRUZ
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 3
The classic model is based on government public funding, through universities and
funding agencies. It is certainly an important model, but it has a scope of action limited by the
declining resources of the state public budget and the growing increase in demand, that is, in
recent years the number of quality journals that can compete for scarce funding notices has
grown.
There is a second model, sponsored by foundations and associations, public or private,
that directly support the costs of producing a journal, creating specific administrative structures
for the journal or hiring specialized companies to fulfill this task. Several consolidated journals
in the Education Area work through this model, although most also dispute the public funding
edicts.
Another model that has been asserting itself is the one that is based on the collection of
APC (article processing charge); or that redirects the costs of services used in the editorial
process to the authors; or even that it indicates companies and professionals certified for the
execution of certain stages of the same process, a model that could be summarized in the transfer
of publishing costs – direct or indirect – to those who wish to publish in a particular journal.
In all the models considered, there is room for a fundamental discussion about the
contradiction that is historically established between the actors who work in the editorial team:
"professionalism" – from the market prices or the suggestions of the class associations, unions,
which regulate the sector – or "camaraderie" of those who lend themselves to the work
necessary for scientific publication – often volunteers or, then, fellows of Scientific Initiation,
Master's, Doctorate and even Post-Doctorate.
A second challenge that is completely outlined ahead of the editorial command of a
scientific journal is of a technological nature, even though technology is only the support for
the fundamental issue: the identification, ethical processing, publicization and publication of
the contents of scientific research those that involve strategies for creating or writing papers
using artificial intelligence (AI), such as the one embedded in OpenAI's chatbot – ChatGPT
(Generative Pre-Trained Transformer).
The impact of ChatGPT in the field of editorial making – beyond the ethical aspects
involved in the production of the authorial text – generates undeniable responsibility for the
staff of a scientific journal: a tool that can be continuously trained to absorb linguistic and
semantic patterns in several languages; translate; correct styles or revise grammatical errors;
Ordering and standardizing references – perhaps, in the future, citing and correcting phrases
that can be identified, for example, as plagiarism – requires that its transformative –
Editorial, v. 18, Continuous Article Publication, 2023: Editorial challenges
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023001, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18035 4
revolutionary – potential be identified, valued, analyzed and made visible to the knowledge
community to which it is linked. The weight of its effects must also be measured by the impacts
it will bring to those who have bet on the publishing market as a field of work, as a place of
economic survival.
It's not about outlining a sci-fi environment! Books that use ChatGPT are already
circulating in the electronic market; Kenyan outsourced workers in precarious paycheck
conditions are already investigating issues of public interest – racism, sexism, violence –
through AI tools for companies linked to the holder of ChatGPT; and Nature calls to account
the researchers who want to publish in their pages, demanding affirmation of authorship on
investigations and, when necessary, documentation on the use of AI in the process of producing
articles submitted to the journal.
Finally, it is necessary to remember the moments imposed by the concrete materiality
of daily life in Brazil, in what concerns the scope of the RIAEE, that is, Education, in general,
and School, in particular. It is to create an editorial space for discussion about Education and
School in Ibero-America that the journal exists, but, as Brazilian editors and researchers, it
becomes imperative to recognize that a country, when it has to debate the hiring of police
officers – to the detriment of psychologists or teachers – to defend the physical integrity of its
students, has lost at, some time or in some place, your way.
Thus, the RIAEE offers the scientific community this volume, as a way to enrich the
educational debate in the concrete Ibero-American universe! Good reading!
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.
