RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123 1
INTERNACIONALIZAÇÃO: MAPEAMENTO DE REDES DE COAUTORIA
INTERNACIONAL DE BOLSISTAS DO PROGRAMA DE PÓS-DOUTORADO NO
EXTERIOR DA CAPES NA ÁREA DE SAÚDE
INTERNACIONALIZACIÓN: MAPEO DE REDES DE COAUTORÍA
INTERNACIONALES DE BECARIOS DEL PROGRAMA DE POSTDOCTORADO EN
EL EXTRANJERO DE LA CAPES EN EL ÁREA DE SALUD
INTERNATIONALIZATION: MAPPING OF INTERNATIONAL CO-AUTHORSHIP
NETWORKS OF SCHOLARSHIP HOLDERS FROM CAPES POST-DOCTORAL
PROGRAM ABROAD IN THE HEALTH AREA
Luciana Gasparotto Alves de LIMA1
e-mail: lugasparotto@gmail.com
Renato Barros de CARVALHO2
e-mail: renato.barros.carvalho@gmail.com
Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA3
e-mail: maria.teixeira@ufrgs.br
Como referenciar este artigo:
LIMA, L. G. A. de; CARVALHO, R. B. de; TEIXEIRA, M. do R.
F. Internacionalização: Mapeamento de redes de coautoria
internacional de bolsistas do Programa de Pós-Doutorado no
exterior da CAPES na área de saúde. Revista Ibero-Americana de
Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-
ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123
| Submetido em: 14/06/2023
| Revisões requeridas em: 31/07/2023
| Aprovado em: 22/10/2023
| Publicado em: 02/01/2024
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre RS Brasil. Mestre e Mestre e Doutora
em Educação em Ciências pela UFRGS.
2
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Brasília DF Brasil. Mestre e Doutor em Educação em Ciências pela
UFRGS.
3
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre RS Brasil. Graduada em
Biblioteconomia, Mestre em Administração e Doutora em Educação em Ciências pela UFRGS. (DOCENTE
PERMANENTE, PPGECI).
Internacionalização: Mapeamento de redes de coautoria internacional de bolsistas do Programa de Pós-Doutorado no exterior da CAPES
na área de saúde
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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RESUMO: A internacionalização da ciência ocorre por diversos meios, como por exemplo, a
produção científica em coautoria com estrangeiros. Nesse sentido, o Programa de Pós-
Doutorado no Exterior (PPDE) da CAPES prevê a ampliação de publicações conjuntas entre
pesquisadores que atuam no Brasil e no exterior. O objetivo do estudo, portanto, é mapear a
evolução das redes de coautoria internacionais formadas por ex-bolsistas do PPDE da Grande
Área de Ciências da Saúde, antes e após a finalização da vigência da bolsa, por meio da
metodologia de Análise de Redes Sociais. Como resultado, verifica-se o crescimento das redes
pelo aumento do número de países coautores, do número de conexões entre nações ou da
frequência de colaboração entre uma dupla de países. Além disso, percebe-se a variedade de
países colaboradores e qual o grau de importância destes para os grupos analisados. A
metodologia apresentada pode servir como subsídio para políticas públicas de
internacionalização.
PALAVRAS-CHAVE: Internacionalização da ciência. Coautoria. Produção científica. Análise
de redes sociais. Pós-doutorado no exterior.
RESUMEN: La internacionalización de la ciencia puede ocurrir a través de la producción
cientifica en coautoría con estranjeros. Así, el Programa de Postdoctorado en el Extranjero de
la CAPES busca aumentar las publicaciones en coautoria entre investigadores científicos que
trabajan en Brasil y en el extranjero. El objetivo del estudio es mapear la evolución de las redes
internacionales de coautoría formadas por antiguos becarios del PPDE de Ciencias de la
Salud, antes y después de finalizar la beca, a través de Análisis de Redes Sociales. Como
resultado, se nota crecimiento de las redes debido a un aumento en el número de países
coautores, en el número de conexiones entre naciones o en la frecuencia de colaboración entre
un par de países. Además, se puede ver la variedad de países colaboradores y su grado de
importancia para los grupos analizados. La metodología presentada puede servir como
subsidio para políticas públicas de internacionalización.
PALABRAS CLAVE: Internacionalización de la ciencia. Coautoría. Produccion cientifica.
Análisis de redes sociales. Postdoctorado en el extranjero.
ABSTRACT: The internationalization of science can occur through scientific production in co-
authorship with foreigners. In this sense, the Post-Doctoral Programs abroad (PPDE) of
CAPES aims to increase co-authored publications between researchers working in Brazil and
abroad. The study aims to map the evolution of international co-authorship networks formed
by scholarship holders from PPDE in the health area, before and after the end of the
scholarship period, through the Social Network Analysis methodology. As a result, networks
grow by increasing the number of co-author countries, of connections between nations or the
frequency of collaboration between a pair of countries. In addition, one can see the variety of
collaborating countries and their degree of importance for the analyzed groups. The presented
methodology can serve as subsidy for public internationalization policies.
KEYWORDS: Internationalization of science. Co-authorship. Scientific production. Social
network analysis. Post-doctoral abroad.
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho e Maria do Rocio Fontoura Teixeira
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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Introdução
Em se tratando de ciência e educação, a internacionalização, decorrente da globalização,
integra processos de ensino/aprendizagem, pesquisa e serviços educacionais em um prisma
global (Cunha-Melo, 2015). Nesse sentido, são vários os instrumentos utilizados na sua
promoção: mobilidade de pesquisadores, projetos de pesquisa com participantes provenientes
de diferentes nações, captação de fomento de fontes internacionais, publicações em periódicos
de relevância mundial, colaborações científicas diversas, entre outras.
Partindo do foco científico, a internacionalização implica em interconectividade e
interdependência entre os países culminando na formação de redes de colaboração, o que
demanda análises que considerem esta perspectiva adaptadas à complexidade científica
crescente (Gui; Liu; Du, 2019).
Do ponto de vista do padrão de colaboração científica, o cenário global foi remodelado,
de forma que as publicações científicas passaram no decorrer dos anos de um perfil de produção
individual para produção em colaboração institucional, nacional e finalmente internacional, em
que os autores estão cada vez mais interligados, conforme demonstrado por Adams (2013).
Significa dizer que a atividade científica em equipe é crescente.
Dentre as vantagens apontadas pela The Royal Society (2011) em relação à colaboração
científica internacional estão a troca de conhecimento, expertise e ideias entre as nações em
busca da excelência, compartilhamento de riscos e agrupamento de recursos, redução de
sobreposições em pesquisas, melhoria de impacto e visibilidade de produções científicas.
Uma maneira de estimar, pelo menos de forma parcial, o grau de colaboração científica
entre os países se pela análise de publicações conjuntas (Katz; Martin, 1997), usando
diversas metodologias, como por exemplo, a análise de redes sociais (ARS).
Dito isto, o objetivo desse estudo é mapear a evolução das redes de coautorias
internacionais (em nível de colaboração entre países) formadas por ex-bolsistas do Programa
de Pós-Doutorado no Exterior (PPDE) da CAPES da Grande Área de Ciências da Saúde,
considerando-se dois momentos, antes e após a finalização da vigência da bolsa, à luz da
metodologia de ARS.
Internacionalização: Mapeamento de redes de coautoria internacional de bolsistas do Programa de Pós-Doutorado no exterior da CAPES
na área de saúde
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Procedimentos Metodológicos
Para o estudo em questão, foi utilizado como recorte a produção em coautoria
internacional indexada na base de dados Scopus de ex-bolsistas do Programa de Pós-Doutorado
no Exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) da
Grande Área da Saúde.
Os ex-bolsistas que compuseram o estudo foram aqueles que estavam registrados como
docentes permanentes em programas de pós-graduação stricto sensu do Sistema Nacional de
Pós-Graduação (SNPG) no ano base de 2019 e que tiveram suas bolsas de pós-doutorado no
exterior finalizadas nos anos 2015, 2016, 2017 e 2018, totalizando 65 pós-doutores.
A partir da listagem de ex-bolsistas de interesse, procedeu-se a sua inserção na
plataforma SciVal, configurando-se quatro grupos, um para cada ano de fim de vigência das
bolsas: PPDE 2015, PPDE 2016, PPDE 2017 e PPDE 2018.
Adicionalmente, foi escolhida a categorização FORD (Fields of Research and
Development) para classificação de fontes Scopus, utilizada no Guia Frascati da Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e selecionada a área de Medical
Sciences, cuja abrangência contempla medicina básica, medicina clínica e ciências da saúde
(OCDE, 2007).
Para a obtenção das publicações em coautoria internacional de cada grupo configurado
no SciVal foi utilizada a aba Collaboration, localizada módulo Overview, de onde é possível
extrair a listagem de publicações com atributos pré-selecionados. No caso em questão, a
extração contemplou título das publicações, listagem de autores, anos das publicações e países
de filiação dos autores de cada produção.
A partir disso, foi possível separar as publicações de cada grupo em dois períodos
analisados: três anos anteriores ao fim da bolsa de pós-doutorado (denominado de período 1) e
três anos após (denominado de período 2).
Então foram construídas, no software Microsoft Excel, as matrizes adjacentes de
relacionamento entre os países, sendo que cada conjunto de ex-bolsistas representou o Brasil,
os coautores representaram seus países de filiação e as publicações em coautoria fizeram o
papel dos relacionamentos, sendo atribuído um peso para cada relacionamento de acordo com
a quantidade de produções compartilhadas que um par de países obteve nos períodos analisados.
As matrizes, simétricas e com diagonal 0, foram importadas para o software Gephi,
utilizado para estruturação e visualização das redes de coautoria formadas, bem como para
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho e Maria do Rocio Fontoura Teixeira
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calcular as métricas de interesse no estudo, analisadas à luz da metodologia de Análise de Redes
Sociais.
Dessa forma, os gráficos foram criados para permitir o exame visual do tamanho,
estrutura e atributos da rede nos dois períodos estudados. Três medidas quantitativas globais
foram derivadas da análise de rede social: grau médio, grau ponderado médio e densidade dos
grafos. Quanto aos parâmetros específicos dos atores em cada rede, foram verificados grau,
grau ponderado, excentricidade, e as medidas de centralidade de proximidade, de intermediação
e de autovetor. As métricas aferidas denotam de forma quantitativa o comportamento da
colaboração científica entre os países, com base nas redes de coautorias geradas.
Resultados e Discussão
A partir do cruzamento das bases de ex-bolsistas de pós-doutorado no exterior e de
discentes permanentes da pós-graduação stricto sensu no País CAPES na Grande Área de
Ciências da Saúde no ano de 2019, foi obtido um total de 65 indivíduos cujas bolsas do
Programa de Pós-Doutorado no Exterior se encerraram nos anos de 2015, 2016, 2017 ou 2018,
demonstrado na Tabela 1.
Tabela 1 – Quantidade de publicações em colaboração internacional por grupo de ex-
bolsistas do PPDE três anos antes (período 1) e três anos após o fim das bolsas (período 2)
Quantidade
de ex-
bolsistas
Período 1
Quantidade
de
publicações
- Período 1
Publicações
por bolsista
(média) -
Período 1
Período 2
Quantidade
de
publicações
- Período 2
Publicações
por bolsista
(média) -
Período 2
24
2013 a 2015
63
2,63
2016 a 2018
95
3,96
16
2014 a 2016
14
0,88
2017 a 2019
56
3,50
12
2015 a 2017
36
3,00
2018 a 2020
71
5,92
13
2016 a 2018
118
9,08
2019 a 2021
169
13,00
Fonte: Elaborada pelos autores
Nos três anos anteriores ao fim de bolsa, esses autores tiveram 231 publicações em
colaboração internacional classificadas em Medical Sciences indexadas na base Scopus, e 391
nos três anos subsequentes, sendo que a média de publicações em coautoria internacional por
bolsista cresceu em todos os casos.
A seguir são apresentados quatro gráficos que relacionam a quantidade de trabalhos em
colaboração internacional de cada autor, bem como o somatório de publicações do grupo, por
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na área de saúde
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123 6
ano de publicação, considerando-se em cada gráfico o período três anos antes e três anos após
o fim de vigência das bolsas.
Gráfico 1 – Quantidade de publicações em colaboração internacional de cada ex-bolsista por
ano de publicação nos seis anos analisados – Grupo PPDE 2015
Fonte: Elaborado pelos autores
Gráfico 2 – Quantidade de publicações em colaboração internacional de cada ex-bolsista por
ano de publicação nos seis anos analisados – Grupo PPDE 2016
Fonte: Elaborado pelos autores
0
10
20
30
40
2013 2014 2015 2016 2017 2018
Publicações em colaboração
internacional
Ano de publicação
PPDE 2015 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12 Autor 13 Autor 14
Autor 15 Autor 16 Autor 17 Autor 18 Autor 19
Autor 20 Autor 21 Autor 22 Autor 23 Autor 24
0
10
20
30
40
2014 2015 2016 2017 2018 2019
Publicações em colaboração
internacional
Ano de Publicação
PPDE 2016 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12 Autor 13 Autor 14
Autor 15 Autor 16
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho e Maria do Rocio Fontoura Teixeira
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123 7
Gráfico 3 – Quantidade de publicações em colaboração internacional de cada ex-bolsista por
ano de publicação nos seis anos analisados – Grupo PPDE 2017
Fonte: Elaborado pelos autores
Gráfico 4 – Quantidade de publicações em colaboração internacional de cada ex-bolsista por
ano de publicação nos seis anos analisados – Grupo PPDE 2018
Fonte: Elaborado pelos autores
Conforme verificado nos Gráficos de 1 a 4, em geral os ex-bolsistas se situam na faixa
de até dez publicações por ano, havendo maior discrepância para um autor com fim de bolsa
em 2018.
A Tabela 2 apresenta a evolução da quantidade de países com que o Brasil colaborou
por meio das publicações analisadas no período 1 e no período 2.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Publicações em colaboração
internacional
Ano de publicação
PPDE 2017 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12
0
10
20
30
40
50
60
70
2016 2017 2018 2019 2020 2021
Publicações em colaboração
internacional
Ano de publicação
PPDE 2018 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12 Autor 13
Internacionalização: Mapeamento de redes de coautoria internacional de bolsistas do Programa de Pós-Doutorado no exterior da CAPES
na área de saúde
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123 8
Tabela 2 – Quantidade de países com que o Brasil colaborou por meio das publicações
analisadas para cada grupo de ex-bolsistas do PPDE três anos antes (período 1) e três anos
após o fim das bolsas (período 2)
Grupo
Quantidade de países com
que o Brasil colaborou -
Período 1
Quantidade de países
com que o Brasil
colaborou - Período 2
Quantidade de países em
comum nos dois períodos
PPDE 2015
24
29
21
PPDE 2016
9
22
7
PPDE 2017
20
19
11
PPDE 2018
142
141
127
Fonte: Elaborada pelos autores
Por meio das publicações em colaboração internacional dos indivíduos estudados, para
o grupo com fim de bolsa em 2015, o Brasil passou de colaboração com 24 países para 29,
sendo que 21 nações aparecem como filiação dos coautores nos dois períodos analisados.
Para o segundo grupo, passa-se de 9 países para 22, com manutenção de 7 deles entre
os dois períodos. Nos casos do terceiro e do quarto grupo, diminuição quantitativa de um
país após finalização da vigência da bolsa, sendo que para o terceiro grupo passa-se de 20 para
19 países, com onze países em comum para ambos os intervalos de tempo, enquanto para o
quarto grupo passa-se da colaboração com 142 países para 141, mantendo-se o relacionamento
com 127 países entre os dois momentos analisados.
No período 1, contabilizando-se os países em comum, os quatro grupos estudados
publicaram estudos com Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. Outros 11 países aparecem
em três dos grupos, 22 países em dois dos grupos e os demais 106 países com os quais o Brasil
colaborou, aparece em publicações de apenas um dos grupos (podendo aparecer em uma ou
mais publicações provenientes de um grupo).
Ao se verificar o período 2, além da manutenção da relação com os três países citados
em comum, acrescenta-se Alemanha, Austrália, Chile, Colômbia, Espanha, Itália, Malásia e
México colaborando nos quatro grupos de autores. Em três dos grupos aparecem cooperações
com outros 6 países. Um total de 25 países aparecem em produções de dois grupos, enquanto
99 países são filiações registradas nas produções em apenas um dos grupos de ex-bolsistas (com
pelo menos uma publicação envolvendo cada país).
É preciso ressaltar que, para o grupo com fim de bolsa em 2018, a maioria das produções
analisadas se deram em hiper autoria, o que significa dizer que a lista de autores de um mesmo
trabalho é extremamente longa (Birnholtz, 2006). No artigo intitulado “Escrito a muitas mãos”
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho e Maria do Rocio Fontoura Teixeira
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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da revista jornalística Pesquisa FAPESP, o autor traz a explicação de Martin Szomszor, chefe
de análise de pesquisa Institute for Scientific Information sobre o fenômeno:
a multiplicação de autores reflete uma mudança na natureza da pesquisa
científica, hoje cada vez mais global e colaborativa em vários campos.
“Muitos desses trabalhos estão associados a temas complexos, que demandam
investimentos em equipamentos, coleta de dados, processamento analítico e
grandes equipes especializadas espalhadas em vários países” (Andrade, 2020,
p. 42-45).
Para esse grupo, mais de 50 produções têm mais de 100 autores, e algumas chegam a
ter mais de 1000. Considerando que quanto mais autores em uma publicação, maior a
possibilidade de diferentes países estarem representados, explica-se, portanto, o elevado
número de nações representadas no Grupo PPDE 2018, o que não significa que a colaboração
com tais países gerem outras colaborações no futuro, embora apresentem potencial de elevar
citações e visibilidade do estudo.
De acordo com o Gráfico 5 abaixo, para os grupos com fim de bolsa em 2015, 2016 e
2017, predominância de países dos continentes Americano, Asiático e Europeu nas
colaborações internacionais consideradas, com presença de coautoria com no máximo um país
Africano ou até dois países da Oceania. para o grupo de 2018, há predominância de parcerias
com uma variedade maior de países do continente Africano em comparação com o Americano,
provavelmente decorrente do perfil de trabalhos em hiper autoria do grupo.
Gráfico 5 – Quantidade de países dos cinco continentes com que o Brasil colaborou
por meio de coautoria nas publicações analisadas para cada grupo de ex-bolsistas do PPDE
três anos antes (período 1) e três anos após o fim das bolsas (período 2)
Fonte: Elaborado pelos autores
1 1 0 0 0 0
33 31
59
2648
23 23
86
05 5 3
40 42
811 710 97
38 39
2 2 0121
86
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Antes Depois Antes Depois Antes Depois Antes Depois
2015 2016 2017 2018
África América Ásia Europa Oceania
Internacionalização: Mapeamento de redes de coautoria internacional de bolsistas do Programa de Pós-Doutorado no exterior da CAPES
na área de saúde
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123 10
Na sequência, são apresentadas as redes de coautoria internacional para cada grupo de
ex-bolsistas, resultantes dos conjuntos de publicações analisados nos dois momentos, antes e
após o fim das bolsas, períodos 1 e 2, respectivamente.
Os ex-bolsistas (e, porventura, outros autores brasileiros na mesma publicação) são
representados como o Brasil, assim como os coautores são representados pelo seu país de
filiação, sendo que caso haja mais de um autor com a mesma origem por publicação, eles são
contados como apenas um vértice, referente ao respectivo país.
As arestas representam as coautorias, de forma que se um artigo tem autores de três
filiações diferentes, países A, B e C, são representadas ligações entre os nós da seguinte forma:
A conectado a B, A conectado a C e B conectado a C. Por não haver ordem entre os nós, as
redes de coautoria são não direcionadas, o que significa dizer que não diferença na ordem
da conexão de A para B ou de B para A. Quanto mais publicações em coautoria entre dois
países, mais espessa é a representação da aresta que os liga.
Figura 1 – Redes de coautoria internacional do Grupo PPDE 2015, três anos antes
(período 1) e três anos após o fim das bolsas (período 2).
Fonte: Elaborada pelos autores
Figura 2 – Redes de coautoria internacional do Grupo PPDE 2016, três anos antes (período 1)
e três anos após o fim das bolsas (período 2).
Fonte: Elaborada pelos autores
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho e Maria do Rocio Fontoura Teixeira
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123 11
Figura 3 – Redes de coautoria internacional do Grupo PPDE 2017, três anos antes (período 1)
e três anos após o fim das bolsas (período 2).
Fonte: Elaborada pelos autores
Figura 4 – Redes de coautoria internacional do Grupo PPDE 2018, três anos antes (período 1)
e três anos após o fim das bolsas (período 2).
Fonte: Elaborada pelos autores.
Na Tabela 3 são apresentadas as características gerais das redes nos dois períodos
avaliados:
Tabela 3 – Métricas globais das redes de coautoria internacionais por grupo de ex-bolsistas do
PPDE três anos antes (período 1) e três anos após o fim das bolsas (período 2)
Período 1
Período 2
Grupo
Nós
Arestas
Grau
Médio
Grau
Ponderado
Médio
Densidade
do Grafo
Nós
Arestas
Grau
Médio
Grau
Ponderado
Médio
Densidade
do Grafo
PPDE
2015
25
204
16,320
98,080
0,680
30
215
14,333
70,467
0,494
PPDE
2016
10
11
2,200
7,200
0,244
23
64
5,565
25,391
0,253
PPDE
2017
21
41
3,905
13,905
0,195
20
58
5,800
28,400
0,305
PPDE
2018
143
9.224
129,007
3.565,538
0,908
142
9.109
128,296
1.351,239
0,910
Fonte: Elaborada pelos autores
Internacionalização: Mapeamento de redes de coautoria internacional de bolsistas do Programa de Pós-Doutorado no exterior da CAPES
na área de saúde
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Quando se comparam os grafos referentes ao período anterior ao fim da bolsa e posterior
à sua conclusão, percebe-se que, para os grupos PPDE 2015 e 2016, houve expansão do
tamanho das redes relacionada ao aumento do mero de países coautores, nos grupos PPDE
2015, 2016 e 2017 constata-se aumento do número de ligações entre os atores das redes, e em
todos os casos verifica-se ainda que houve expansão em relação à frequência de colaboração
entre o Brasil e alguns países, visualizada pela espessura das arestas.
O grau de um nó relaciona-se à quantidade de vínculos por ele estabelecido, sendo que
o grau médio diz respeito à média dos graus de todos os nós de uma rede, o que, para o estudo
em questão, implica na média de países com que uma nação colaborou em cada uma das redes.
Adicionalmente, o grau ponderado médio considera o peso das ligações, que em redes de
coautoria pode ser entendido a partir do quantitativo de produções partilhado por um par de
atores, dando uma noção melhor da quantidade de relacionamentos ocorridos. A representação
nos grafos da multiplicidade de coautorias entre uma mesma dupla de países se deu pela
espessura das arestas: quanto mais publicações um par de países compartilha, mais espessa é a
aresta que os conecta (Newman, 2010).
Dessa forma, nos grupos estudados, para dois casos houve aumento da média de nações
com que cada país publicou, enquanto nos demais grupos houve diminuição do grau médio. O
mesmo comportamento foi verificado quanto ao grau ponderado médio medindo o número de
publicações compartilhadas.
A densidade de uma rede, que varia entre zero (0) e um (1), representa a quantidade de
conexões realizadas em relação ao número total de vinculações possíveis em um dado grafo,
ou seja, quanto mais interconectados são os vértices, mais densa se torna a rede (Hanneman;
Riddle, 2011). Quanto mais próximo de um (1), mais densa é a rede.
Ao se analisar este parâmetro do primeiro período versus a do segundo, com exceção
do primeiro grupo, percebe-se o adensamento das redes, mas com baixa densidade (valores
mais próximos de zero do que de um) na maioria dos casos.
A menor densidade no primeiro caso ocorre pelo aumento de países no período 2, o que
aumenta a possibilidade de vinculações entre os nós, não acompanhada pelo aumento suficiente
de conexões para manter ou superar a densidade do período 1. Já para o segundo grupo, apesar
do aumento do número de países, um aumento maior em ligações entre eles, refletindo no
crescimento da densidade da rede. Para o grupo com fim de bolsa em 2017, diminuição do
quantitativo de países entre o primeiro e o segundo período, mas aumento do número de arestas,
garantindo uma rede mais densa que no primeiro momento. Em relação ao último grupo,
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diminuição tanto do número de nós quanto do número de ligações entre eles, no entanto, a
diminuição não afetou a densidade, obtendo-se valores semelhantes entre os períodos.
A densidade pode impactar positiva ou negativamente uma rede. Enquanto densidade
elevada está associada à velocidade na disseminação de informações e bom entendimento entre
os atores envolvidos na rede, questiona-se a capacidade de inovação e acesso a informações
externas (Connie et al., 2019). Pauli et al. (2019) argumentam que existe um efeito não linear
da densidade da rede, e sim curvilíneo.
Passando-se à análise de parâmetros específicos de cada rede, foram verificados para
cada nó, seus graus, graus ponderados, excentricidade, centralidade de proximidade,
centralidade de intermediação e centralidade do autovetor.
Quanto aos graus, para o grupo PPDE 2015, os países com vinculações com mais nações
além do Brasil foram Estados Unidos e Itália no período 1 e Reino Unido e Estados Unidos no
período 2. No entanto, ao se verificar o grau ponderado, a Alemanha toma o lugar da Itália e do
Reino Unido nos primeiro e segundo momentos, respectivamente.
No grupo PPDE 2016, aparecem no primeiro período três países empatados com maior
grau em relação aos outros atores da rede (com exceção do Brasil): Bélgica, Estados Unidos e
Reino Unido, mas os Estados Unidos se destacam por maior grau ponderado. No segundo
momento assumem a liderança em grau Estados Unidos e França, sendo que para grau
ponderado o Canadá substitui a França.
No grupo PPDE 2017, após o Brasil, no período 1, Canadá e Estados Unidos se igualam
como países ligados a maior número de outras nações, sendo que os Estados Unidos se destacam
pelo estabelecimento de mais ligações, seguido pelo Canadá. no período 2, desconsiderando-
se o Brasil, se destacam Estados Unidos em primeiro e Colômbia em segundo em relação ao
grau, mas ao se verificar o grau ponderado, a Austrália assume a segunda posição atrás dos
Estados Unidos.
Para o grupo PPDE 2018, pela característica da produção ser em grande proporção em
hiper autoria, verifica-se que 58 países no primeiro período apresentam o mesmo grau que o
Brasil, sendo a diferenciação pelo grau ponderado em que se destacam após o Brasil os Estados
Unidos, seguido da Austrália. Para o segundo período, 42 países se equiparam ao Brasil quanto
ao grau, com destaque para Estados Unidos, seguido do Canadá em relação ao grau ponderado.
Nota-se, dessa maneira, a importância dos Estados Unidos nas redes dos ex-bolsistas
brasileiros de pós-doutorado no exterior estudadas, tanto como um país, após o Brasil, com
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conexão com maior número de países, quanto em volume de publicações em coautoria com as
outras nações representadas.
A excentricidade diz respeito à maior distância geodésica entre um ator e qualquer outro
no grafo (Hage; Harary, 1995). Nos casos estudados, apenas o grupo PPDE 2017 apresenta
países com excentricidade de até 3, sendo que nos outros grupos tanto no período 1 como no
período 2, a excentricidade é de 1 ou 2 para os nós, o que demonstra que os participantes das
redes se encontram bastante próximos, sendo necessário passar por no máximo três vértices
para se conectar a um outro mais distante. Além disso, apenas no grupo PPDE 2018 houve
mudança na excentricidade de alguns países entre o primeiro e o segundo período.
Diferentemente da excentricidade, a centralidade de proximidade se relaciona a quão
próximo um vértice está dos demais, ou seja, quanto menor a distância entre o e cada um
dos demais, maior será a medida geodésica de proximidade (Cerqueira; Costa; Carvalho, 2014).
Considerando isso, o grupo PPDE 2015 repete os mesmos países da análise de grau com
maior medida de centralidade de proximidade. Para o grupo PPDE 2016, após o Brasil, no
primeiro período aparece com os mesmos valores, além dos países citados na análise de grau,
a Holanda. No segundo período o padrão apresentado em relação ao grau permanece. Para o
grupo PPDE 2017, as mesmas nações elencadas com maior grau são as que apresentam maior
centralidade de proximidade. Quanto ao grupo PPDE 2018, todos os países com o mesmo grau
que o Brasil também constam como de maior proximidade.
Passando-se a discutir a centralidade de autovetor, tem-se que um determinado em
uma rede tem sua importância modificada pelas conexões que estabelece, portanto, sua
importância pode estar relacionada à quantidade de ligações que faz ou com que atores da rede
está se relacionando, ou ambas as situações (Newman, 2010).
Após o Brasil, com centralidade de autovetor igual a 1 em todas as redes (por se
relacionar com todos os participantes), a rede PPDE 2015, registra 15 países empatados no
período 1 com valor mais elevado, sendo que no segundo período, Reino Unido, seguido pelos
Estados Unidos se apresentam como países com maiores valores de centralidade, reforçando a
importância desses países para o Brasil nas redes estudadas. Além disso, destacam-se três países
que aumentaram sua importância no segundo período em relação ao primeiro, Equador, Japão
e Reino Unido.
Em relação ao PPDE 2016, no primeiro período, quatro países apresentam valor mais
elevado para o parâmetro em questão, sendo que no segundo período, destacam-se os Estados
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Unidos seguido pela França. Além desses dois países, Holanda e Canadá tiveram maior
centralidade de autovetor no período 2 do que no 1.
Para o PPDE 2017, Estados Unidos seguidos pelo Reino Unido se destacam quanto à
importância em um primeiro momento, sendo que no segundo, a Colômbia assume a posição
do Reino Unido, atrás dos Estados Unidos, de forma, que além dos dois últimos citados,
Argentina, Malásia, Austrália e Itália apresentaram aumento de importância no intervalo de
tempo analisado.
Finalmente, no Grupo PPDE 2018 somam-se ao Brasil outros 58 países com
centralidade 1 no primeiro período, e 43 no segundo. Além disso, 36 países tiveram sua
importância aumentada de um período para o outro.
Considerações finais
A partir dos resultados obtidos no estudo, verifica-se que houve elevação das médias de
publicação em coautoria internacional por parte dos ex-bolsistas do Programa de Pós-
Doutorado no Exterior (PPDE) da CAPES da Grande Área de Ciência da Saúde entre os
períodos analisados, sendo perceptível a melhora quantitativa em termos de produção científica
no período posterior ao fim do pós-doutorado, sendo que, conforme descrito por Wagner e
Leydesdirff (2005), a aptidão científica crescente de um dado país pode aumentar a sua
capacidade de conectividade em nível global.
Alinhado a isso, percebe-se uma boa variedade de países de filiação dos coautores,
demonstrando que, mesmo que os principais países colaboradores dos grupos sejam mantidos
(Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Austrália, Chile, Colômbia, Espanha, Itália,
Malásia e México), abre-se espaço para colaboração mais ampla com diversas nações ao redor
do globo, como países da África, América Central e Europa Oriental, o que eleva o potencial
de visibilidade e citação das publicações realizadas, dois efeitos desejáveis.
Especificamente em relação às redes de coautoria formadas, verifica-se um crescimento
diferenciado nos grupos após o fim da bolsa, podendo ser por aumento do número de países
coautores, aumento do número de conexões entre nações ou aumento da frequência de
colaboração entre uma dupla de países.
A metodologia de ARS permite a representação visual e o mapeamento das interações
de uma rede, o que possibilita monitoramento, avaliação e, até mesmo, o planejamento de
políticas públicas relacionadas a tais circuitos.
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O caso em questão, permitiu analisar e visualizar as redes de colaboração estabelecidas
por meio de coautoria fornecendo métricas interessantes, como as medidas de centralidade,
demonstrando quais países têm maior importância para os grupos estudados na promoção da
produtividade científica internacional.
Além da colaboração presencial, que por vezes eslimitada por questões logísticas e
financeiras (principalmente quando se trata de colaboração internacional), o que se percebe
atualmente é que a colaboração foi facilitada pelos avanços tecnológicos, em especial mediadas
pela internet que permitem o contato virtual em tempo real, além do compartilhamento de dados
e arquivos.
É importante ressaltar que os resultados aqui apresentados referem-se tão somente às
publicações em colaboração internacional indexadas na base de dados Scopus produzidas pelos
ex-bolsistas do PPDE no período de 3 anos até o ano de finalização das respectivas bolsas em
comparação com suas publicações no período de 3 anos após o ano de fim de bolsa de pós-
doutorado, não devendo ser extrapolados para interpretações em relação aos demais países
mencionados no estudo, inclusive o Brasil como um todo. No entanto, podem servir como
subsídio para os formuladores de políticas públicas para entender quais atores são interessantes
no contexto de cada área, direcionando o envolvimento com outros parceiros que julguem
importantes em determinado campo do conhecimento, bem como para identificar as mudanças
necessárias. A metodologia de ARS em questão, juntamente com ferramentas de análise
bibliométrica podem fornecer informações importantes para a condução de uma política
científica estratégica.
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CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Agradecemos à CAPES pela disponibilização de dados.
Financiamento: Não aplicável.
Conflitos de interesse: A autora Luciana Gasparotto Alves de Lima é servidora pública da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Aprovação ética: Por se tratar de informações disponíveis em dados abertos, não houve
submissão a comitê de ética.
Disponibilidade de dados e material: Os dados primários podem ser obtidos por meio do
Portal de Dados Abertos da CAPES. Os demais dados resultantes dos procedimentos
metodológicos aplicados podem ser obtidos na plataforma SciVal.
Contribuições dos autores: A autora Luciana Gasparotto Alves de Lima realizou coleta,
análise e interpretação dos dados e redação do texto. O autor Renato Barros de Carvalho
contribuiu na geração dos resultados do estudo (grafos e estatísticas relacionadas). A autora
Maria do Rocio Fontoura Teixeira contribuiu na orientação, revisão e supervisão do artigo.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123 1
INTERNACIONALIZACIÓN: MAPEO DE REDES DE COAUTORÍA
INTERNACIONALES DE BECARIOS DEL PROGRAMA DE POSTDOCTORADO
EN EL EXTRANJERO DE LA CAPES EN EL ÁREA DE SALUD
INTERNACIONALIZAÇÃO: MAPEAMENTO DE REDES DE COAUTORIA
INTERNACIONAL DE BOLSISTAS DO PROGRAMA DE PÓS-DOUTORADO NO
EXTERIOR DA CAPES NA ÁREA DE SAÚDE
INTERNATIONALIZATION: MAPPING OF INTERNATIONAL CO-AUTHORSHIP
NETWORKS OF SCHOLARSHIP HOLDERS FROM CAPES POST-DOCTORAL
PROGRAM ABROAD IN THE HEALTH AREA
Luciana Gasparotto Alves de LIMA1
e-mail: lugasparotto@gmail.com
Renato Barros de CARVALHO2
e-mail: renato.barros.carvalho@gmail.com
Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA3
e-mail: maria.teixeira@ufrgs.br
Cómo hacer referencia a este artículo:
LIMA, L. G. A. de; CARVALHO, R. B. de; TEIXEIRA, M. do R.
F. Internacionalización: Mapeo de redes de coautoría
internacionales de becarios del Programa de Postdoctorado en el
extranjero de la CAPES en el área de salud. Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00,
e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123
| Enviado en: 14/06/2023
| Revisiones requeridas el: 31/07/2023
| Aprobado el: 22/10/2023
| Publicado el: 02/01/2024
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre RS Brasil. Maestría y Doctorado en
Educación Científica por la UFRGS.
2
Tribunal Superior Electoral (TSE), Brasília DF Brasil. Maestría y Doctorado en Educación Científica por la
UFRGS.
3
Universidad Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre RS Brasil. Graduación en Bibliotecología,
tiene una maestría en Administración de Empresas y un doctorado en Educación en Ciencias de la UFRGS.
(DOCENTE PERMANENTE, PPGECI).
Internacionalización: Mapeo de redes de coautoría internacionales de becarios del Programa de Postdoctorado en el extranjero de la
CAPES en el área de salud
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RESUMEN: La internacionalización de la ciencia puede ocurrir a través de la producción
científica en coautoría con extranjeros. Así, el Programa de Postdoctorado en el Extranjero de
la CAPES busca aumentar las publicaciones en coautoría entre investigadores científicos que
trabajan en Brasil y en el extranjero. El objetivo del estudio es mapear la evolución de las redes
internacionales de coautoría formadas por antiguos becarios del PPDE de Ciencias de la Salud,
antes y después de finalizar la beca, a través de Análisis de Redes Sociales. Como resultado, se
nota crecimiento de las redes debido a un aumento en el número de países coautores, en el
número de conexiones entre naciones o en la frecuencia de colaboración entre un par de países.
Además, se puede ver la variedad de países colaboradores y su grado de importancia para los
grupos analizados. La metodología presentada puede servir como subsidio para políticas
públicas de internacionalización.
PALABRAS CLAVE: Internacionalización de la ciencia. Coautoría. Producción científica.
Análisis de redes sociales. Postdoctorado en el extranjero.
RESUMO: A internacionalização da ciência ocorre por diversos meios, como por exemplo, a
produção científica em coautoria com estrangeiros. Nesse sentido, o Programa de Pós-
Doutorado no Exterior (PPDE) da CAPES prevê a ampliação de publicações conjuntas entre
pesquisadores que atuam no Brasil e no exterior. O objetivo do estudo, portanto, é mapear a
evolução das redes de coautoria internacionais formadas por ex-bolsistas do PPDE da Grande
Área de Ciências da Saúde, antes e após a finalização da vigência da bolsa, por meio da
metodologia de Análise de Redes Sociais. Como resultado, verifica-se o crescimento das redes
pelo aumento do número de países coautores, do número de conexões entre nações ou da
frequência de colaboração entre uma dupla de países. Além disso, percebe-se a variedade de
países colaboradores e qual o grau de importância destes para os grupos analisados. A
metodologia apresentada pode servir como subsídio para políticas públicas de
internacionalização.
PALAVRAS-CHAVE: Internacionalização da ciência. Coautoria. Produção científica.
Análise de redes sociais. Pós-doutorado no exterior.
ABSTRACT: The internationalization of science can occur through scientific production in co-
authorship with foreigners. In this sense, the Post-Doctoral Programs abroad (PPDE) of
CAPES aims to increase co-authored publications between researchers working in Brazil and
abroad. The study aims to map the evolution of international co-authorship networks formed
by scholarship holders from PPDE in the health area, before and after the end of the
scholarship period, through the Social Network Analysis methodology. As a result, networks
grow by increasing the number of co-author countries, of connections between nations or the
frequency of collaboration between a pair of countries. In addition, one can see the variety of
collaborating countries and their degree of importance for the analyzed groups. The presented
methodology can serve as subsidy for public internationalization policies.
KEYWORDS: Internationalization of science. Co-authorship. Scientific production. Social
network analysis. Post-doctoral abroad.
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho y Maria do Rocio Fontoura Teixeira
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Introducción
En lo que respecta a la ciencia y la educación, la internacionalización, resultante de la
globalización, integra los procesos de enseñanza/aprendizaje, la investigación y los servicios
educativos en un prisma global (Cunha-Melo, 2015). En este sentido, son varios los
instrumentos utilizados en su promoción: movilidad de investigadores, proyectos de
investigación con participantes de diferentes naciones, financiamiento de fuentes
internacionales, publicaciones en revistas de relevancia global, colaboraciones científicas
diversas, entre otros.
Desde la perspectiva científica, la internacionalización implica interconectividad e
interdependencia entre países, culminando en la formación de redes de colaboración, lo que
exige análisis que consideren esta perspectiva adaptada a la creciente complejidad científica
(Gui; Liu; Du, 2019).
Desde el punto de vista del patrón de colaboración científica, el escenario global se ha
remodelado, de manera que las publicaciones científicas han pasado a lo largo de los años de
un perfil de producción individual a una producción en colaboración institucional, nacional y
finalmente internacional, en la que los autores están cada vez más interconectados, como lo
demuestra Adams (2013). Es decir, la actividad científica en equipos va en aumento.
Entre las ventajas señaladas por The Royal Society (2011) en relación con la
colaboración científica internacional se encuentran el intercambio de conocimientos,
experiencia e ideas entre naciones en busca de la excelencia, la compartición de riesgos y la
puesta en común de recursos, la reducción de solapamientos en la investigación, la mejora del
impacto y la visibilidad de las producciones científicas.
Una forma de estimar, al menos parcialmente, el grado de colaboración científica entre
países es a través del análisis de publicaciones conjuntas (Katz; Martin, 1997), utilizando
diversas metodologías, como el análisis de redes sociales (ARS).
Dicho esto, el objetivo de este estudio es mapear la evolución de las redes
internacionales de coautoría (a nivel de colaboración entre países) formadas por ex becarios del
Programa de Posdoctorado en el Exterior (PPDE) de la CAPES en el Grande Área de Ciencias
de la Salud, considerando dos momentos, antes y después del final del período de la beca, a la
luz de la metodología ARS.
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CAPES en el área de salud
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Procedimientos metodológicos
Para el estudio en cuestión, utilizamos como extracto la producción en coautoría
internacional indexada en la base de datos Scopus de ex becarios del Programa de Posdoctorado
en el Exterior de la Coordinación de Perfeccionamiento del Personal de Nivel Superior
(CAPES) del Área Mayor de Salud.
Los ex becarios que compusieron el estudio fueron aquellos que se inscribieron como
profesores permanentes en programas de posgrado stricto sensu del Sistema Nacional de
Posgrado (SNPG) en el año base de 2019 y que tuvieron sus becas posdoctorales terminadas en
el extranjero en los años 2015, 2016, 2017 y 2018, totalizando 65 becarios posdoctorales.
Con base en la lista de ex becarios de interés, fueron incluidos en la plataforma SciVal
, con cuatro grupos, uno por cada año de finalización de las becas: PPDE 2015, PPDE 2016,
PPDE 2017 y PPDE 2018.
Además, se eligió la categorización FORD (Fields of Research and Development) para
la clasificación de las fuentes Scopus, utilizada en la Guía Frascati de la Organización para la
Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE), y se seleccionó el área de Ciencias Médicas,
que incluye medicina básica, medicina clínica y ciencias de la salud (OCDE, 2007).
Para obtener las publicaciones en coautoría internacional de cada grupo configurado en
el SciVal se utilizó la pestaña Colaboración, ubicada en el módulo Visión general, desde donde
es posible extraer la lista de publicaciones con atributos preseleccionados. En el caso que nos
ocupa, la extracción incluyó el título de las publicaciones, la lista de autores, los años de
publicación y los países de afiliación de los autores de cada producción.
A partir de esto, fue posible separar las publicaciones de cada grupo en dos períodos
analizados: tres años antes de la finalización de la beca postdoctoral (llamado período 1) y tres
años después (llamado período 2).
Así se construyeron, en el software Microsoft Excel, las matrices adyacentes de
relaciones entre los países, con cada conjunto de ex becarios representando a Brasil, los
coautores representando a sus países de afiliación y las publicaciones en coautoría
desempeñaron el papel de las relaciones, asignándose un peso a cada relación de acuerdo con
el número de producciones compartidas que un par de países obtuvieron en los períodos
analizados.
Las matrices, simétricas y con una diagonal de 0, fueron importadas al software Gephi
, utilizado para la estructuración y visualización de las redes de coautoría formadas, así como
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho y Maria do Rocio Fontoura Teixeira
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para el cálculo de las métricas de interés en el estudio, analizadas a la luz de la metodología de
Análisis de Redes Sociales.
Así, los gráficos fueron creados para permitir el examen visual del tamaño, estructura y
atributos de la red en los dos períodos estudiados. Del análisis de redes sociales se derivaron
tres medidas cuantitativas globales: grado medio, grado medio ponderado y densidad gráfica.
En cuanto a los parámetros específicos de los actores de cada red, se verificó grado, grado
ponderado, excentricidad y medidas de centralidad de proximidad, intermediación y vector
propio. Las métricas medidas denotan cuantitativamente el comportamiento de la colaboración
científica entre países a partir de las redes de coautorías generadas.
Resultados y Discusión
A partir del cruce de las bases de ex becarios posdoctorales en el exterior y estudiantes
permanentes de posgrado stricto sensu en el país de la CAPES en el Grande Área de Ciencias
de la Salud en el año 2019, un total de 65 personas cuyas becas posdoctorales en el exterior
terminaron en los años 2015, 2016, 2017 o 2018, como se muestra en la Tabla 1.
Tabla 1 – Número de publicaciones en colaboración internacional por grupo de
antiguos becarios PPDE tres años antes (periodo 1) y tres años después de la finalización de
las becas (periodo 2)
Grupo
Número
de
antiguos
becarios
Período 1
Número de
publicaciones
- Periodo 1
Publicaciones
por Becario
(Promedio) -
Periodo 1
Período 2
Número de
publicaciones
- Periodo 2
Publicaciones
por Becario
(Promedio) -
Periodo 2
PPDE
2015
24
2013 a 2015
63
2,63
2016 a 2018
95
3,96
PPDE
2016
16
2014 a 2016
14
0,88
2017 a 2019
56
3,50
PPDE
2017
12
2015 a 2017
36
3,00
2018 a 2020
71
5,92
PPDE
2018
13
2016 a 2018
118
9,08
2019 a 2021
169
13,00
Fuente: Elaboración propia
En los tres años anteriores a la finalización de la beca, estos autores tenían 231
publicaciones en colaboración internacional clasificadas como Medical Sciences indexadas en
la base de datos Scopus, y 391 en los tres años siguientes, y el número medio de publicaciones
en coautoría internacional por becario aumentó en todos los casos.
A continuación, se presentan cuatro gráficos, que recogen el número de trabajos en
colaboración internacional de cada autor, así como la suma de las publicaciones del grupo, por
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CAPES en el área de salud
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año de publicación, considerando en cada gráfico el periodo tres años anterior y tres años
posterior a la finalización del plazo de las becas.
Gráfico 1 – Número de publicaciones en colaboración internacional por cada ex becario por
año de publicación en los seis años analizados – Grupo PPDE 2015
Fuente: Elaboración propia
Gráfico 2 – Número de publicaciones en colaboración internacional de cada ex becario por
año de publicación en los seis años analizados – Grupo PPDE 2016
Fuente: Elaboración propia
0
10
20
30
40
2013 2014 2015 2016 2017 2018
Publicaciones en colaboración
internacional
Año de Publicación
PPDE 2015 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12 Autor 13 Autor 14
Autor 15 Autor 16 Autor 17 Autor 18 Autor 19
Autor 20 Autor 21 Autor 22 Autor 23 Autor 24
0
10
20
30
40
2014 2015 2016 2017 2018 2019
Publicaciones en colaboración
internacional
Año de Publicación
PPDE 2016 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12 Autor 13 Autor 14
Autor 15 Autor 16
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho y Maria do Rocio Fontoura Teixeira
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Gráfico 3 – Número de publicaciones en colaboración internacional de cada ex becario por
año de publicación en los seis años analizados – Grupo PPDE 2017
Fuente: Elaboración propia
Gráfico 4 – Número de publicaciones en colaboración internacional por cada ex becario por
año de publicación en los seis años analizados – Grupo PPDE 2018
Fuente: Elaboración propia
Como se puede observar en los gráficos 1 a 4, en general, los ex becarios se encuentran
en el rango de hasta diez publicaciones por año, con una mayor discrepancia para un autor con
el final de una beca en 2018.
La Tabla 2 muestra la evolución del número de países con los que Brasil colaboró a
través de las publicaciones analizadas en el período 1 y en el período 2.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Publicaciones en colaboración
internacional
Año de publicación
PPDE 2017 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12
0
10
20
30
40
50
60
70
2016 2017 2018 2019 2020 2021
Publicaciones en colaboración
internacional
Año de Publicación
PPDE 2018 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12 Autor 13
Internacionalización: Mapeo de redes de coautoría internacionales de becarios del Programa de Postdoctorado en el extranjero de la
CAPES en el área de salud
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Tabla 2 – Número de países con los que Brasil colaboró a través de las publicaciones
analizadas para cada grupo de ex becarios del PPDE tres años antes (período 1) y tres años
después de la finalización de las becas (período 2)
Grupo
Número de países con los
que Brasil colaboró -
Período 1
Número de países con los
que Brasil colaboró -
Período 2
Número de países en común
en los dos períodos
PPDE 2015
24
29
21
PPDE 2016
9
22
7
PPDE 2017
20
19
11
PPDE 2018
142
141
127
Fuente: Elaboración propia
A través de las publicaciones en colaboración internacional de los individuos estudiados,
para el grupo con el fin de la beca en 2015, Brasil pasó de colaborar con 24 países a 29,
apareciendo 21 naciones como afiliación de los coautores en los dos períodos analizados.
Para el segundo grupo, hay de 9 a 22 países, y 7 de ellos se mantienen entre los dos
períodos. En los casos del tercer y cuarto grupo, se observa una disminución cuantitativa de un
país tras la finalización del periodo de beca, y para el tercer grupo se pasa de 20 a 19 países,
con once países en común para ambos intervalos temporales, mientras que para el cuarto grupo
se pasa de una colaboración con 142 países a 141. manteniendo la relación con 127 países entre
los dos momentos analizados.
En el período 1, teniendo en cuenta los países en común, los cuatro grupos estudiados
publicaron estudios con Canadá, Estados Unidos y Reino Unido. Otros 11 países aparecen en
tres de los grupos, 22 países en dos de los grupos y los 106 países restantes con los que el Brasil
colaboró aparecen en publicaciones de uno solo de los grupos (pueden aparecer en una o más
publicaciones de un grupo).
En el periodo, además de mantener la relación con los tres países mencionados en
común, Alemania, Australia, Chile, Colombia, España, Italia, Malasia y México colaboraron en
los cuatro grupos de autores. En tres de los grupos hay cooperaciones con otros 6 países. Un
total de 25 países aparecen en producciones de dos grupos, mientras que 99 países están
registrados en las producciones en uno solo de los grupos de exalumnos (con al menos una
publicación que involucra a cada país).
Cabe destacar que, para el grupo con el fin de la beca en 2018, la mayoría de las
producciones analizadas fueron en hiperautoría, lo que significa que la lista de autores de un
mismo trabajo es extremadamente larga (Birnholtz, 2006). En el artículo titulado "Escrito por
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho y Maria do Rocio Fontoura Teixeira
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muchas manos", de la revista Pesquisa FAPESP, el autor explica Martin Szomszor, jefe de
análisis de la investigación Institute for Scientific Information sobre el fenómeno:
La multiplicación de autores refleja un cambio en la naturaleza de la
investigación científica, que ahora es cada vez más global y colaborativa en
diversos campos. "Muchos de estos trabajos están asociados a temas
complejos, que requieren inversiones en equipos, recopilación de datos,
procesamiento analítico y grandes equipos especializados repartidos por
varios países" (Andrade, 2020, p. 42-45).
Para este grupo, más de 50 producciones cuentan con más de 100 autores, y algunas
incluso cuentan con más de 1000. Teniendo en cuenta que cuantos más autores haya en una
publicación, mayor será la posibilidad de que diferentes países estén representados, se explica
el elevado número de naciones representadas en el Grupo PPDE 2018, lo que no significa que
la colaboración con dichos países vaya a generar otras colaboraciones en el futuro, aunque
tienen el potencial de aumentar las citas y la visibilidad del estudio.
De acuerdo con el Gráfico 5 a continuación, para los grupos con el final de la beca en
2015, 2016 y 2017, hay un predominio de países de los continentes americano, asiático y
europeo en las colaboraciones internacionales consideradas, con la presencia de coautoría con
un máximo de un país africano o hasta dos países de Oceanía. Para el grupo de 2018, hay un
predominio de asociaciones con una variedad más amplia de países del continente africano en
comparación con el americano, probablemente debido al perfil de obras hiperautoras del grupo.
Gráfico 5 – Número de países de los cinco continentes con los que Brasil colaboró a
través de la coautoría en las publicaciones analizadas para cada grupo de ex becarios del
PPDE tres años antes (período 1) y tres años después de la finalización de las becas (período
2)
Fonte: Elaborado pelos autores
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A continuación, se presentan las redes internacionales de coautoría para cada grupo de
ex becarios, resultantes de los conjuntos de publicaciones analizados en los dos momentos,
antes y después de la finalización de las becas, periodos 1 y 2, respectivamente.
Los ex becarios (y tal vez otros autores brasileños en la misma publicación) están
representados como el nodo Brasil, así como los coautores están representados por su país de
afiliación, y si hay más de un autor con el mismo origen por publicación, se cuentan como un
solo vértice, refiriéndose al país respectivo.
Los bordes representan las coautorías, de modo que si un artículo tiene autores de tres
afiliaciones diferentes, los países A, B y C, los enlaces entre los nodos se representan de la
siguiente manera: A conectado a B, A conectado a C y B conectado a C. Debido a que no hay
orden entre los nodos, las redes de coautoría no están dirigidas, lo que quiere decir que no hay
diferencia en el orden de la conexión de A a B o de B a A. Cuantas más publicaciones se realicen
en coautoría entre dos países, más gruesa será la representación de la arista que los conecta.
Figura 1 – Redes internacionales de coautoría del Grupo PPDE 2015, tres años antes
(periodo 1) y tres años después de la finalización de las becas (periodo 2).
Fuente: Elaboración propia
Figura 2 – Redes internacionales de coautoría del Grupo PPDE 2016, tres años antes
(periodo 1) y tres años después de la finalización de las ayudas (periodo 2).
Fuente: Elaboración propia
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho y Maria do Rocio Fontoura Teixeira
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Figura 3 – Redes internacionales de coautoría del Grupo PPDE 2017, tres años antes
(periodo 1) y tres años después de la finalización de las ayudas (periodo 2).
Fuente: Elaboración propia
Figura 4 – Redes internacionales de coautoría del Grupo PPDE 2018, tres años antes
(periodo 1) y tres años después de la finalización de las ayudas (periodo 2).
Fuente: Elaboración propia.
En la Tabla 3 se muestran las características generales de las redes en los dos períodos
evaluados:
Tabla 3 – Métricas globales de las redes internacionales de coautoría por grupo de ex becarios
del PPDE tres años antes (período 1) y tres años después de la finalización de las becas
(período 2)
Período 1
Período 2
Grupo
Nodos
Arestas
Grado
medio
Grado
ponderado
medio
Densidad
de grafos
Nodos
Arestas
Grado
medio
Grado
ponderado
medio
Densidad
de grafos
PPDE
2015
25
204
16,320
98,080
0,680
30
215
14,333
70,467
0,494
PPDE
2016
10
11
2,200
7,200
0,244
23
64
5,565
25,391
0,253
PPDE
2017
21
41
3,905
13,905
0,195
20
58
5,800
28,400
0,305
PPDE
2018
143
9.224
129,007
3.565,538
0,908
142
9.109
128,296
1.351,239
0,910
Fuente: Elaboración propia
Internacionalización: Mapeo de redes de coautoría internacionales de becarios del Programa de Postdoctorado en el extranjero de la
CAPES en el área de salud
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Al comparar los gráficos referidos al período previo a la finalización de la beca y
después de su conclusión, se puede observar que, para los grupos PPDE 2015 y 2016, hubo una
expansión en el tamaño de las redes relacionada con el aumento en el número de países
coautores, en los grupos PPDE 2015, 2016 y 2017 hubo un aumento en el número de vínculos
entre los actores de las redes. y en todos los casos, también se verifica que hubo una expansión
con relación a la frecuencia de colaboración entre Brasil y algunos países, visualizada por el
espesor de los bordes.
El grado de un nodo está relacionado con el número de enlaces establecidos por él, y el
grado medio se refiere a la media de los grados de todos los nodos de una red, lo que, para el
estudio en cuestión, implica el número medio de países con los que una nación colaboró en cada
una de las redes. Además, la titulación media ponderada considera el peso de las conexiones,
que en las redes de coautoría se puede entender a partir del número de producciones
compartidas por una pareja de actores, dando una mejor idea del número de relaciones que se
han producido. La representación en los gráficos de la multiplicidad de coautorías entre un
mismo par de países venía dada por el grosor de los bordes: cuantas más publicaciones comparte
un par de países, más grueso es el borde que los conecta (Newman, 2010).
Así, en los grupos estudiados, para dos casos hubo un aumento en el número promedio
de naciones con las que cada país publicó, mientras que en los otros grupos hubo una
disminución en el grado promedio. El mismo comportamiento se observó para el grado
promedio ponderado al medir el número de publicaciones compartidas.
La densidad de una red, que varía entre cero (0) y uno (1), representa el número de
conexiones realizadas en relación con el número total de enlaces posibles en un grafo dado, es
decir, cuanto más interconectados están los vértices, más densa se vuelve la red (Hanneman;
Acertijo, 2011). Cuanto más cerca de uno (1), más densa será la red.
Al analizar este parámetro del primer periodo frente al del segundo, a excepción del
primer grupo, es posible percibir la densificación de las redes, pero con baja densidad (valores
más cercanos a cero que a uno) en la mayoría de los casos.
La menor densidad en el primer caso se produce debido al aumento de países en el
periodo 2, lo que aumenta la posibilidad de vinculaciones entre nodos, no acompañadas de un
aumento suficiente de conexiones para mantener o superar la densidad del periodo 1. Para el
segundo grupo, a pesar del aumento en el número de países, hay un mayor aumento en las
conexiones entre ellos, lo que refleja el crecimiento en la densidad de la red. Para el grupo con
el fin de la bolsa en 2017, hay una disminución en el número de países entre el primer y el
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho y Maria do Rocio Fontoura Teixeira
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segundo período, pero un aumento en el número de bordes, asegurando una red más densa que
en el primer momento. En relación con este último grupo, se observa una disminución tanto en
el número de nodos como en el número de conexiones entre ellos, sin embargo, la disminución
no afectó a la densidad, obteniéndose valores similares entre los periodos.
La densidad puede tener un impacto positivo o negativo en una red. Si bien la alta
densidad se asocia con la velocidad en la difusión de la información y el buen entendimiento
entre los actores involucrados en la red, se cuestiona la capacidad de innovación y acceso a
información externa (Connie et al., 2019). Pauli y cols. (2019) argumentan que existe un efecto
no lineal de la densidad de la red, pero curvilíneo.
Passando-se à análise de parâmetros específicos de cada rede, foram verificados para
cada nó, seus graus, graus ponderados, excentricidade, centralidade de proximidade,
centralidade de intermediação e centralidade do autovetor.
En cuanto a las titulaciones, para el grupo PPDE 2015, los países con vínculos con más
naciones además de Brasil fueron Estados Unidos e Italia en el período 1 y el Reino Unido y
Estados Unidos en el período 2. Sin embargo, cuando se verifica el grado ponderado, Alemania
ocupa el lugar de Italia y el Reino Unido en la primera y segunda etapa, respectivamente.
En el grupo PPDE 2016, tres países se ubicaron empatados con un grado más alto en
relación con los demás actores de la red (con excepción de Brasil): Bélgica, Estados Unidos y
Reino Unido, pero Estados Unidos se destacó por un grado ponderado más alto. En el segundo
momento, Estados Unidos y Francia toman la delantera en el grado ponderado, y para el grado
ponderado Canadá reemplaza a Francia.
En el grupo PPDE 2017, después de Brasil, en el período 1, Canadá y Estados Unidos
están igualados como países vinculados a la mayor cantidad de otras naciones, destacándose
Estados Unidos por el establecimiento de más conexiones, seguido de Canadá. En el período 2,
sin tener en cuenta a Brasil, Estados Unidos se destaca en primer lugar y Colombia en segundo
lugar con relación al grado, pero cuando se verifica el grado ponderado, Australia ocupa la
segunda posición detrás de Estados Unidos.
Para el grupo PPDE 2018, debido a la característica de que la producción está en gran
proporción en hiperautoría, se puede observar que 58 países en el primer período tienen el
mismo grado que Brasil, siendo la diferenciación por el grado ponderado en el que Estados
Unidos se destaca después de Brasil, seguido de Australia. Para el segundo período, 42 países
son iguales a Brasil en términos de grado, con énfasis en Estados Unidos, seguido por Canadá
con relación al grado ponderado.
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De esta forma, se estudió la importancia de Estados Unidos en las redes de ex becarios
posdoctorales brasileños en el exterior, tanto como país, después de Brasil, con conexión con
un mayor número de países, como en el volumen de publicaciones en coautoría con las demás
naciones representadas.
La excentricidad se refiere a la mayor distancia geodésica entre un actor y cualquier otro
en el grafo (Hage; Harary, 1995). En los casos estudiados, solo el grupo PPDE 2017 presenta
países con excentricidad de hasta 3, y en los demás grupos tanto en el periodo 1 como en el
periodo 2, la excentricidad es de 1 o 2 para los nodos, lo que demuestra que los participantes
de las redes están muy cerca, y es necesario pasar por un máximo de tres vértices para conectar
a uno más distante. Además, solo en el grupo PPDE 2018 hubo un cambio en la excentricidad
de algunos países entre el primer y segundo período.
A diferencia de la excentricidad, la centralidad de proximidad está relacionada con la
proximidad de un vértice a los demás, es decir, cuanto menor es la distancia entre el nodo y
cada uno de los demás, mayor es la medida geodésica de proximidad (Cerqueira; Costa; Roble,
2014).
Teniendo en cuenta esto, el grupo PPDE 2015 repite los mismos países del análisis de
grado con una mayor medida de centralidad de proximidad. Para el grupo PPDE 2016, después
de Brasil, en el primer período, Países Bajos aparece con los mismos valores, además de los
países mencionados en el análisis de grado. En el segundo período, se mantiene el patrón
presentado en relación con el grado. Para el grupo PPDE 2017, las mismas naciones que figuran
con el grado más alto son las que tienen la mayor centralidad de proximidad. En cuanto al grupo
PPDE 2018, todos los países con el mismo grado que Brasil también figuran como más
cercanos.
Pasando a discutir la centralidad del vector propio, se asume que un nodo dado en una
red tiene su importancia modificada por las conexiones que establece, por lo tanto, su
importancia puede estar relacionada con el número de conexiones que realiza o con qué actores
de la red se está relacionando, o ambas situaciones (Newman, 2010).
Después de Brasil, con centralidad de vector propio igual a 1 en todas las redes (porque
se relaciona con todos los participantes), la red PPDE 2015 registra 15 países empatados en el
período 1 con el valor más alto, y en el segundo período, el Reino Unido, seguido de Estados
Unidos, son los países con los valores de centralidad más altos, reforzando la importancia de
estos países para Brasil en las redes estudiadas. Además, destacan tres países que aumentaron
su importancia en el segundo periodo respecto al primero, Ecuador, Japón y Reino Unido.
Luciana Gasparotto Alves de Lima; Renato Barros de Carvalho y Maria do Rocio Fontoura Teixeira
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En relación con el PPDE 2016, en el primer período, cuatro países presentaron el valor
más alto para el parámetro en cuestión, y en el segundo período, se destaEstados Unidos,
seguido de Francia. Además de estos dos países, los Países Bajos y Canadá tuvieron una mayor
centralidad de vectores propios en el período 2 que en el período 1.
Para el PPDE 2017, Estados Unidos seguido de Reino Unido destacan en cuanto a
importancia en el primer momento, y en el segundo, Colombia asume la posición del Reino
Unido, detrás de Estados Unidos, por lo que además de los dos últimos mencionados, Argentina,
Malasia, Australia e Italia mostraron un aumento de importancia en el intervalo de tiempo
analizado.
Finalmente, en el Grupo PPDE 2018, a Brasil se le unen otros 58 países con centralidad
1 en el primer período, y 43 en el segundo. Además, la importancia de 36 países aumentó de un
período a otro.
Reflexiones finales
A partir de los resultados obtenidos en el estudio, se puede observar que hubo un
aumento en los promedios de publicaciones en coautoría internacional de los ex becarios del
Programa de Posdoctorado en el Exterior (PPDE) de la CAPES en el Grande Área de Ciencias
de la Salud entre los períodos analizados, con una notable mejoría cuantitativa en términos de
producción científica en el período posterior al final del posdoctorado. Como describen Wagner
y Leydesdirff (2005), la creciente capacidad científica de un determinado país puede aumentar
su capacidad de conectividad a nivel global.
En línea con esto, se puede percibir una buena variedad de países de adscripción de los
coautores, lo que demuestra que, aunque se mantienen los principales países colaboradores de
los grupos (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemania, Australia, Chile, Colombia,
España, Italia, Malasia y México), hay espacio para una colaboración más amplia con varias
naciones de todo el mundo, como países de África, América Central y Europa del Este, lo que
aumenta el potencial de visibilidad y citación de las publicaciones realizadas, dos efectos
deseables.
Específicamente en relación con las redes de coautoría formadas, existe un crecimiento
diferenciado en los grupos tras la finalización de la beca, lo que puede deberse a un aumento en
el número de países en coautoría, un aumento en el número de conexiones entre naciones, o un
aumento en la frecuencia de colaboración entre un par de países.
Internacionalización: Mapeo de redes de coautoría internacionales de becarios del Programa de Postdoctorado en el extranjero de la
CAPES en el área de salud
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La metodología ARS permite la representación visual y el mapeo de las interacciones
de una red, lo que permite el monitoreo, la evaluación e incluso la planificación de políticas
públicas relacionadas con dichos circuitos.
El caso en cuestión permitió analizar y visualizar las redes de colaboración establecidas
a través de la coautoría, aportando métricas interesantes, como las medidas de centralidad,
demostrando qué países tienen mayor importancia para los grupos estudiados en la promoción
de la productividad científica internacional.
Además de la colaboración cara a cara, que a veces se ve limitada por cuestiones
logísticas y financieras (especialmente cuando se trata de colaboración internacional), lo que se
percibe actualmente es que la colaboración se ha visto facilitada por los avances tecnológicos,
especialmente mediados por internet que permiten el contacto virtual en tiempo real, además
del intercambio de datos y archivos.
Es importante destacar que los resultados aquí presentados se refieren únicamente a
publicaciones en colaboración internacional indexadas en la base de datos Scopus producidas
por ex becarios del PPDE en el período de 3 años hasta el año de finalización de las respectivas
becas en comparación con sus publicaciones en el período de 3 años posteriores al año de
finalización de la beca postdoctoral. y no debe extrapolarse para interpretaciones en relación
con los demás países mencionados en el estudio, incluido Brasil en su conjunto. Sin embargo,
pueden servir como subsidio para que los hacedores de políticas públicas entiendan qué actores
son interesantes en el contexto de cada área, dirigiendo la participación con otros socios que
consideren importantes en un campo de conocimiento determinado, así como para identificar
los cambios necesarios. La metodología ARS en cuestión, junto con las herramientas de análisis
bibliométrico, pueden proporcionar información importante para la conducción de una política
científica estratégica.
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Internacionalización: Mapeo de redes de coautoría internacionales de becarios del Programa de Postdoctorado en el extranjero de la
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Acceso en: 11 feb. 2023.
CRediT Author Statement
Reconocimientos: Agradecemos a la CAPES por proporcionar los datos.
Financiación: No aplicable.
Conflictos de interés: La autora Luciana Gasparotto Alves de Lima es funcionaria pública
de la Coordinación de Perfeccionamiento del Personal de Nivel Superior.
Aprobación ética: Como esta información está disponible en datos abiertos, no hubo
sometimiento a un comité de ética.
Disponibilidad de datos y material: Los datos primarios pueden ser obtenidos a través del
Portal de Datos Abiertos de la CAPES. Los demás datos resultantes de los procedimientos
metodológicos aplicados pueden obtenerse de la plataforma SciVal.
Aportes de los autores: La autora Luciana Gasparotto Alves de Lima recolectó, analizó e
interpretó los datos y escribió el texto. El autor Renato Barros de Carvalho contribuyó a la
generación de los resultados del estudio (gráficos y estadísticas relacionadas). La autora
Maria do Rocio Fontoura Teixeira contribuyó con la orientación, revisión y supervisión del
artículo.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación - EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
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INTERNATIONALIZATION: MAPPING OF INTERNATIONAL CO-AUTHORSHIP
NETWORKS OF SCHOLARSHIP HOLDERS FROM CAPES POST-DOCTORAL
PROGRAM ABROAD IN THE HEALTH AREA
INTERNACIONALIZAÇÃO: MAPEAMENTO DE REDES DE COAUTORIA
INTERNACIONAL DE BOLSISTAS DO PROGRAMA DE PÓS-DOUTORADO NO
EXTERIOR DA CAPES NA ÁREA DE SAÚDE
INTERNACIONALIZACIÓN: MAPEO DE REDES DE COAUTORÍA
INTERNACIONALES DE BECARIOS DEL PROGRAMA DE POSTDOCTORADO EN
EL EXTRANJERO DE LA CAPES EN EL ÁREA DE SALUD
Luciana Gasparotto Alves de LIMA1
e-mail: lugasparotto@gmail.com
Renato Barros de CARVALHO2
e-mail: renato.barros.carvalho@gmail.com
Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA3
e-mail: maria.teixeira@ufrgs.br
How to reference this article:
LIMA, L. G. A. de; CARVALHO, R. B. de; TEIXEIRA, M. do R.
F. Internationalization: Mapping of international co-authorship
networks of scholarship holders from CAPES Post-Doctoral
Program abroad in the health area. Revista Ibero-Americana de
Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-
ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123
| Submitted: 14/06/2023
| Revisions required: 31/07/2023
| Approved: 22/10/2023
| Published: 02/01/2024
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre RS Brazil. Master's and Doctorate in Science
Education from UFRGS.
2
Superior Electoral Court (TSE), Brasília DF Brazil. Master's and Doctorate in Science Education from
UFRGS.
3
Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre RS Brazil. Graduated in Library Science,
Master in Administration and PhD in Science Education from UFRGS. (PERMANENT PROFESSOR, PPGECI).
Internationalization: Mapping of international co-authorship networks of scholarship holders from CAPES Post-Doctoral Program abroad
in the health area
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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ABSTRACT: The internationalization of science can occur through scientific production in
co-authorship with foreigners. In this sense, the Post-Doctoral Programs abroad (PPDE) of
CAPES aims to increase co-authored publications between researchers working in Brazil and
abroad. The study aims to map the evolution of international co-authorship networks formed
by scholarship holders from PPDE in the health area, before and after the end of the scholarship
period, through the Social Network Analysis methodology. As a result, networks grow by
increasing the number of co-author countries, of connections between nations or the frequency
of collaboration between a pair of countries. In addition, one can see the variety of collaborating
countries and their degree of importance for the analyzed groups. The presented methodology
can serve as subsidy for public internationalization policies.
KEYWORDS: Internationalization of science. Co-authorship. Scientific production. Social
network analysis. Post-doctoral abroad.
RESUMO: A internacionalização da ciência ocorre por diversos meios, como por exemplo, a
produção científica em coautoria com estrangeiros. Nesse sentido, o Programa de Pós-
Doutorado no Exterior (PPDE) da CAPES prevê a ampliação de publicações conjuntas entre
pesquisadores que atuam no Brasil e no exterior. O objetivo do estudo, portanto, é mapear a
evolução das redes de coautoria internacionais formadas por ex-bolsistas do PPDE da Grande
Área de Ciências da Saúde, antes e após a finalização da vigência da bolsa, por meio da
metodologia de Análise de Redes Sociais. Como resultado, verifica-se o crescimento das redes
pelo aumento do número de países coautores, do número de conexões entre nações ou da
frequência de colaboração entre uma dupla de países. Além disso, percebe-se a variedade de
países colaboradores e qual o grau de importância destes para os grupos analisados. A
metodologia apresentada pode servir como subsídio para políticas públicas de
internacionalização.
PALAVRAS-CHAVE: Internacionalização da ciência. Coautoria. Produção científica.
Análise de redes sociais. Pós-doutorado no exterior.
RESUMEN: La internacionalización de la ciencia puede ocurrir a través de la producción
científica en coautoría con extranjeros. Así, el Programa de Postdoctorado en el Extranjero de
la CAPES busca aumentar las publicaciones en coautoría entre investigadores científicos que
trabajan en Brasil y en el extranjero. El objetivo del estudio es mapear la evolución de las redes
internacionales de coautoría formadas por antiguos becarios del PPDE de Ciencias de la
Salud, antes y después de finalizar la beca, a través de Análisis de Redes Sociales. Como
resultado, se nota crecimiento de las redes debido a un aumento en el número de países
coautores, en el número de conexiones entre naciones o en la frecuencia de colaboración entre
un par de países. Además, se puede ver la variedad de países colaboradores y su grado de
importancia para los grupos analizados. La metodología presentada puede servir como
subsidio para políticas públicas de internacionalización.
PALABRAS CLAVE: Internacionalización de la ciencia. Coautoría. Producción científica.
Análisis de redes sociales. Postdoctorado en el extranjero.
Luciana Gasparotto Alves de LIMA; Renato Barros de CARVALHO and Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA
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Introduction
When it comes to science and education, internationalization, resulting from
globalization, integrates teaching/learning processes, research and educational services in a
global perspective (Cunha-Melo, 2015). In this sense, there are several instruments used in its
promotion: mobility of researchers, research projects with participants from different nations,
funding from international sources, publications in journals of global relevance, various
scientific collaborations, among others.
Starting from the scientific focus, internationalization implies interconnectivity and
interdependence between countries, culminating in the formation of collaboration networks,
which demands analyzes that consider this perspective adapted to growing scientific complexity
(Gui; Liu; Du, 2019).
From the point of view of the standard of scientific collaboration, the global scenario
was remodeled, so that scientific publications went over the years from an individual production
profile to production in institutional, national and finally international collaboration, in which
the authors are each increasingly interconnected, as demonstrated by Adams (2013). This means
that team scientific activity is growing.
Among the advantages highlighted by The Royal Society (2011) in relation to
international scientific collaboration are the exchange of knowledge, expertise and ideas
between nations in search of excellence, sharing of risks and pooling of resources, reduction of
overlaps in research, improvement of impact and visibility of scientific productions.
One way to estimate, at least partially, the degree of scientific collaboration between
countries is through the analysis of joint publications (Katz; Martin, 1997), using different
methodologies, such as social network analysis (SNA).
That said, the objective of this study is to map the evolution of international co-
authorship networks (at a level of collaboration between countries) formed by former
scholarship holders from the CAPES Post-Doctoral Program Abroad (PPDE) in the Greater
Area of Health Sciences, considering two moments, before and after the end of the scholarship
period, in light of the ARS methodology.
Internationalization: Mapping of international co-authorship networks of scholarship holders from CAPES Post-Doctoral Program abroad
in the health area
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Methodological procedures
For the study in question, the international co-authored production indexed in the
Scopus database of former fellows from the Post-Doctoral Program Abroad of the Coordination
for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES) in the Greater Health Area was
used as a sample.
The former fellows who composed the study were those who were registered as
permanent professors in stricto sensu graduate programs of the National Graduate System
(SNPG) in the base year of 2019 and who had their postdoctoral fellowships abroad terminated
in the years 2015, 2016, 2017 and 2018, totaling 65 postdoctoral fellows.
From the list of former scholarship holders of interest, they were inserted into the SciVal
platform, configuring four groups, one for each year of the end of the scholarships: PPDE 2015,
PPDE 2016, PPDE 2017 and PPDE 2018.
Additionally, the FORD (Fields of Research and Development) for classifying Scopus
sources, used in the Frascati Guide of the Organization for Economic Co-operation and
Development (OECD), and the area of Medical Sciences was selected, whose scope includes
basic medicine, clinical medicine and health sciences (OECD, 2007).
To obtain international co-authored publications from each group configured in SciVal,
the Collaboration tab was used, located in the Overview module, from where it is possible to
extract the list of publications with pre-selected attributes. In the case in question, the extraction
included the title of the publications, list of authors, years of publications and countries of
affiliation of the authors of each production.
From this, it was possible to separate the publications of each group into two analyzed
periods: three years before the end of the postdoctoral fellowship (called period 1) and three
years after (called period 2).
Then, adjacent relationship matrices between the countries were constructed in the
Microsoft Excel software, with each set of former fellows representing Brazil, the co-authors
representing their countries of affiliation and the co-authored publications playing the role of
relationships, being A weight was assigned to each relationship according to the amount of
shared production that a pair of countries obtained in the periods analyzed.
The matrices, symmetric and with diagonal 0, were imported into the software Gephi,
used to structure and visualize the co-authorship networks formed, as well as to calculate the
metrics of interest in the study, analyzed in light of the Social Network Analysis methodology.
Luciana Gasparotto Alves de LIMA; Renato Barros de CARVALHO and Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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In this way, the graphs were created to allow visual examination of the size, structure
and attributes of the network in the two periods studied. Three global quantitative measures
were derived from social network analysis: average degree, average weighted degree, and graph
density. Regarding the specific parameters of the actors in each network, degree, weighted
degree, eccentricity, and measures of proximity centrality, betweenness and eigenvector were
verified. The metrics measured quantitatively denote the behavior of scientific collaboration
between countries, based on the co-authorship networks generated.
Results and discussion
By crossing the bases of former postdoctoral fellows abroad and permanent stricto sensu
postgraduate students in the CAPES Country in the Greater Health Sciences Area in 2019, a
total of 65 individuals were obtained whose scholarships of the Postdoctoral Program Abroad
ended in 2015, 2016, 2017 or 2018, shown in Table 1.
Table 1 – Number of publications in international collaboration by group of former
PPDE fellows three years before (period 1) and three years after the end of the fellowships
(period 2)
Group
Number of
former
scholarship
holders
Period 1
Number of
publications
- Period 1
Publications
per fellow
(average) -
Period 1
Period 2
Number of
publications
- Period 2
Publications
per fellow
(average) -
Period 2
PPDE
2015
24
2013 to 2015
63
2.63
2016 to 2018
95
3.96
PPDE
2016
16
2014 to 2016
14
0.88
2017 to 2019
56
3.50
PPDE
2017
12
2015 to 2017
36
3.00
2018 to 2020
71
5.92
PPDE
2018
13
2016 to 2018
118
9.08
2019 to 2021
169
13.00
Source: Prepared by the authors
In the three years prior to the end of the fellowship, these authors had 231 publications
in international collaboration classified in Medical Sciences indexed in the Scopus database,
and 391 in the subsequent three years, with the average number of international co-authored
publications per fellow growing in all cases.
Below are four graphs that list the number of works in international collaboration by
each author, as well as the sum of the group's publications, by year of publication, considering
in each graph the period three years before and three years after the end of the grants.
Internationalization: Mapping of international co-authorship networks of scholarship holders from CAPES Post-Doctoral Program abroad
in the health area
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123 6
Graph 1 – Number of publications in international collaboration by each former fellow per
year of publication in the six years analyzed – PPDE Group 2015
Source: Prepared by the authors
Graph 2 – Number of publications in international collaboration by each former fellow per
year of publication in the six years analyzed – PPDE Group 2016
Source: Prepared by the authors
0
10
20
30
40
2013 2014 2015 2016 2017 2018
International collaborative
publications
Year of publication
PPDE 2015 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12 Autor 13 Autor 14
Autor 15 Autor 16 Autor 17 Autor 18 Autor 19
Autor 20 Autor 21 Autor 22 Autor 23 Autor 24
0
10
20
30
40
2014 2015 2016 2017 2018 2019
International collaborative
publications
Year of Publication
PPDE 2016 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12 Autor 13 Autor 14
Autor 15 Autor 16
Luciana Gasparotto Alves de LIMA; Renato Barros de CARVALHO and Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024005, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18123 7
Graph 3 – Number of publications in international collaboration by each former fellow per
year of publication in the six years analyzed – PPDE Group 2017
Source: Prepared by the authors
Graph 4 – Number of publications in international collaboration by each former fellow per
year of publication in the six years analyzed – PPDE Group 2018
Source: Prepared by the authors
As seen in Graphs 1 to 4, in general, former scholarship holders are in the range of up
to ten publications per year, with a greater discrepancy for an author who ended the scholarship
in 2018.
Table 2 shows the evolution of the number of countries with which Brazil collaborated
through the publications analyzed in period 1 and period 2.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2015 2016 2017 2018 2019 2020
International collaborative
publications
Year of publication
PPDE 2017 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12
0
10
20
30
40
50
60
70
2016 2017 2018 2019 2020 2021
International collaborative
Year of publication
PPDE 2018 Autor 1 Autor 2 Autor 3 Autor 4
Autor 5 Autor 6 Autor 7 Autor 8 Autor 9
Autor 10 Autor 11 Autor 12 Autor 13
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in the health area
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Table 2 – Number of countries with which Brazil collaborated through the publications
analyzed for each group of former PPDE scholarship holders three years before (period 1) and
three years after the end of the scholarships (period 2)
Group
Number of countries with
which Brazil collaborated -
Period 1
Number of countries
with which Brazil
collaborated - Period 2
Number of countries in
common in both periods
PPDE 2015
24
29
21
PPDE 2016
9
22
7
PPDE 2017
20
19
11
PPDE 2018
142
141
127
Source: Prepared by the authors
Through the publications in international collaboration of the individuals studied, for
the group that ended the scholarship in 2015, Brazil went from collaborating with 24 countries
to 29, with 21 nations appearing as affiliations of the co-authors in the two periods analyzed.
For the second group, we go from 9 countries to 22, with 7 of them remaining between
the two periods. In the cases of the third and fourth groups, there is a quantitative decrease in a
country after the end of the grant period, and for the third group there is a drop from 20 to 19
countries, with eleven countries in common for both time periods, while for the fourth group,
we go from collaborating with 142 countries to 141, maintaining relationships with 127
countries between the two moments analyzed.
In period 1, counting the countries in common, the four groups studied published studies
with Canada, the United States and the United Kingdom. Another 11 countries appear in three
of the groups, 22 countries in two of the groups and the remaining 106 countries with which
Brazil collaborated appear in publications from only one of the groups (and may appear in one
or more publications from a group).
When checking period 2, in addition to maintaining the relationship with the three
countries mentioned in common, Germany, Australia, Chile, Colombia, Spain, Italy, Malaysia
and Mexico are added, collaborating in the four groups of authors. In three of the groups there
are cooperations with 6 other countries. A total of 25 countries appear in productions from two
groups, while 99 countries are registered affiliations in productions in just one of the alumni
groups (with at least one publication involving each country).
It is important to highlight that, for the group that completed the scholarship in 2018,
the majority of the productions analyzed were hyper-authored, which means that the list of
authors of the same work is extremely long (Birnholtz, 2006). In the article entitled “Written
by many hands” in the journalistic magazine Pesquisa FAPESP, the author provides an
Luciana Gasparotto Alves de LIMA; Renato Barros de CARVALHO and Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA
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explanation from Martin Szomszor, head of research analysis at the Institute for Scientific
Information about the phenomenon:
The multiplication of authors reflects a change in the nature of scientific
research, today increasingly global and collaborative in various fields. “Many
of these works are associated with complex themes, which require investments
in equipment, data collection, analytical processing and large specialized
teams spread across several countries (Andrade, 2020, p. 42-45, our
translation).
For this group, more than 50 productions have more than 100 authors, and some have
more than 1000. Considering that the more authors in a publication, the greater the possibility
of different countries being represented, this explains, therefore, the high number of nations
represented in the 2018 PPDE Group, which does not mean that collaboration with such
countries will generate other collaborations in the future, although they have the potential to
increase citations and visibility of the study.
According to Graph 5 below, for the groups ending scholarships in 2015, 2016 and 2017,
there is a predominance of countries from the American, Asian and European continents in the
international collaborations considered, with the presence of co-authorship with at most one
African country or even two countries in Oceania. For the 2018 group, there is a predominance
of partnerships with a greater variety of countries on the African continent compared to the
American continent, probably due to the profile of hyper-authored works in the group.
Graph 5 – Number of countries on the five continents with which Brazil collaborated
through co-authorship in the publications analyzed for each group of former PPDE fellows
three years before (period 1) and three years after the end of the fellowships (period 2)
Source: Prepared by the authors
1 1 0 0 0 0
33 31
59
2648
23 23
86
05 5 3
40 42
811 710 97
38 39
2 2 0121
86
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Antes Depois Antes Depois Antes Depois Antes Depois
2015 2016 2017 2018
África América Ásia Europa Oceania
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Next, the international co-authorship networks for each group of former fellows are
presented, resulting from the sets of publications analyzed at both moments, before and after
the end of the fellowships, periods 1 and 2, respectively.
Former fellows (and, perhaps, other Brazilian authors in the same publication) are
represented as the Brazil node, just as co-authors are represented by their country of affiliation,
and if there is more than one author with the same origin per publication, they are counted as
just one vertex, referring to the respective country.
The edges represent co-authorships, so if an article has authors from three different
affiliations, countries A, B and C, connections between the nodes are represented as follows: A
connected to B, A connected to C and B connected to C. Because there is no order between the
nodes, co-authorship networks are undirected, which means that there is no difference in the
order of connection from A to B or from B to A. The more publications in co-authorship between
two countries, the thicker it is the representation of the edge that connects them.
Figure 1 – International co-authorship networks of the 2015 PPDE Group, three years
before (period 1) and three years after the end of the grants (period 2).
Source: Prepared by the authors
Figure 2 – International co-authorship networks of the 2016 PPDE Group, three years before
(period 1) and three years after the end of the grants (period 2).
Source: Prepared by the authors
Luciana Gasparotto Alves de LIMA; Renato Barros de CARVALHO and Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA
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Figure 3 – International co-authorship networks of the 2017 PPDE Group, three years before
(period 1) and three years after the end of the grants (period 2).
Source: Prepared by the authors
Figure 4 – International co-authorship networks of the 2018 PPDE Group, three years before
(period 1) and three years after the end of the grants (period 2).
Source: Prepared by the authors.
Table 3 presents the general characteristics of the networks in the two periods evaluated:
Table 3 – Global metrics of international co-authorship networks by group of former PPDE
fellows three years before (period 1) and three years after the end of the fellowships (period 2)
Period 1
Period 2
Group
Us
Edges
Medium
Grade
Average
Weighted
Grade
Graph
Density
Us
Edges
Medium
Grade
Average
Weighted
Grade
Graph
Density
PPDE
2015
25
204
16,320
98,080
0.680
30
215
14,333
70,467
0.494
PPDE
2016
10
11
2,200
7,200
0.244
23
64
5,565
25,391
0.253
PPDE
2017
21
41
3,905
13,905
0.195
20
58
5,800
28,400
0.305
PPDE
2018
143
9,224
129,007
3,565,538
0.908
142
9,109
128,296
1,351,239
0.910
Source: Prepared by the authors
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When comparing the graphs referring to the period before the end of the scholarship and
after its conclusion, it is clear that, for the PPDE 2015 and 2016 groups, there was an expansion
in the size of the networks related to the increase in the number of co-author countries, in the
PPDE groups 2015, 2016 and 2017 saw an increase in the number of connections between
network actors, and in all cases it was also seen that there was an expansion in relation to the
frequency of collaboration between Brazil and some countries, visualized by the thickness of
the edges.
The degree of a node is related to the number of links established by it, and the average
degree refers to the average of the degrees of all nodes in a network, which, for the study in
question, implies the average of countries with that a nation collaborated in each of the
networks. Additionally, the average weighted degree considers the weight of connections,
which in co-authorship networks can be understood based on the quantity of productions shared
by a pair of actors, giving a better idea of the number of relationships occurring. The
representation in the graphs of the multiplicity of co-authorships between the same pair of
countries was due to the thickness of the edges: the more publications a pair of countries share,
the thicker the edge that connects them (Newman, 2010).
Thus, in the groups studied, in two cases there was an increase in the average number
of nations with which each country published, while in the other groups there was a decrease
in the average degree. The same behavior was verified regarding the average weighted degree
measuring the number of shared publications.
The density of a network, which varies between zero (0) and one (1), represents the
number of connections made in relation to the total number of possible links in a given graph,
that is, the more interconnected the vertices are, the denser becomes the network (Hanneman;
Riddle, 2011). The closer to one (1), the denser the network.
When analyzing this parameter of the first period versus that of the second, with the
exception of the first group, the densification of the networks is noticeable, but with low density
(values closer to zero than one) in most cases.
The lower density in the first case occurs due to the increase in countries in period 2,
which increases the possibility of links between nodes, not accompanied by a sufficient increase
in connections to maintain or exceed the density of period 1. As for the second group, despite
As the number of countries increases, there is a greater increase in connections between them,
reflecting the growth in network density. For the group ending the scholarship in 2017, there is
a decrease in the number of countries between the first and second periods, but an increase in
Luciana Gasparotto Alves de LIMA; Renato Barros de CARVALHO and Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA
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the number of edges, ensuring a denser network than in the first moment. In relation to the last
group, there is a decrease in both the number of nodes and the number of connections between
them, however, the decrease did not affect the density, obtaining similar values between the
periods.
Density can positively or negatively impact a network. While high density is associated
with speed in the dissemination of information and good understanding among the actors
involved in the network, the capacity for innovation and access to external information is
questioned (Connie et al., 2019). Pauli et al. (2019) argue that there is a non-linear effect of
network density, but rather a curvilinear one.
Moving on to the analysis of specific parameters for each network, its degrees, weighted
degrees, eccentricity, proximity centrality, betweenness centrality and eigenvector centrality
were verified for each node.
As for degrees, for the PPDE 2015 group, the countries with links to more nations
besides Brazil were the United States and Italy in period 1 and the United Kingdom and the
United States in period 2. However, when checking the weighted degree, Germany takes the
place of Italy and the United Kingdom in the first and second moments, respectively.
In the PPDE 2016 group, in the first period, three countries appear tied with the greatest
degree in relation to the other actors in the network (with the exception of Brazil): Belgium, the
United States and the United Kingdom, but the United States stands out with a greater weighted
degree. In the second moment, the United States and France take the lead, with Canada
replacing France in weighted terms.
In the PPDE 2017 group, after Brazil, in period 1, Canada and the United States are
equal as countries linked to the largest number of other nations, with the United States standing
out for establishing more connections, followed by Canada. In period 2, disregarding Brazil,
the United States comes first and Colombia comes second in terms of degree, but when
checking the weighted degree, Australia takes second place behind the United States.
For the PPDE 2018 group, due to the characteristic of the production being largely
hyper-authored, it appears that 58 countries in the first period have the same degree as Brazil,
the differentiation being due to the weighted degree in which the States stand out after Brazil.
United States, followed by Australia. For the second period, 42 countries matched Brazil in
terms of degree, with emphasis on the United States, followed by Canada in relation to weighted
degree.
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In this way, the importance of the United States in the networks of former Brazilian
postdoctoral fellows studied abroad is noted, both as a country, after Brazil, with connections
to a greater number of countries, and in volume of publications in co-authored with the other
nations represented.
Eccentricity refers to the greatest geodesic distance between an actor and any other in
the graph (Hage; Harary, 1995). In the cases studied, only the PPDE 2017 group presents
countries with eccentricity of up to 3, whereas in the other groups in both periods 1 and 2, the
eccentricity is 1 or 2 for the nodes, which demonstrates that network participants They are quite
close, making it necessary to pass through a maximum of three vertices to connect to a more
distant one. Furthermore, only in the PPDE 2018 group was there a change in the eccentricity
of some countries between the first and second periods.
Unlike eccentricity, proximity centrality relates to how close a vertex is to the others,
that is, the smaller the distance between the node and each of the others, the greater the geodesic
measure of proximity will be (Cerqueira; Costa; Carvalho, 2014).
Considering this, the PPDE 2015 group repeats the same countries from the degree
analysis with a higher measure of proximity centrality. For the PPDE 2016 group, after Brazil,
in the first period it appears with the same values, in addition to the countries mentioned in the
grade analysis, the Netherlands. In the second period the pattern presented in relation to the
degree remains. For the PPDE 2017 group, the same nations listed with the highest degree are
those with the highest proximity centrality. As for the PPDE 2018 group, all countries with the
same degree as Brazil are also listed as being closer.
Moving on to discussing eigenvector centrality, it is clear that a given node in a network
has its importance modified by the connections it establishes, therefore, its importance may be
related to the number of connections it makes or which actors in the network it is interacting
with, or both situations (Newman, 2010).
After Brazil, with eigenvector centrality equal to 1 in all networks (as it relates to all
participants), the PPDE 2015 network records 15 countries tied in period 1 with the highest
value, and in the second period, the United Kingdom, followed by the United States, are
presented as countries with higher centrality values, reinforcing the importance of these
countries for Brazil in the networks studied. Furthermore, three countries stand out that
increased their importance in the second period in relation to the first, Ecuador, Japan and the
United Kingdom.
Luciana Gasparotto Alves de LIMA; Renato Barros de CARVALHO and Maria do Rocio Fontoura TEIXEIRA
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In relation to the PPDE 2016, in the first period, four countries presented a higher value
for the parameter in question, and in the second period, the United States stood out, followed
by France. In addition to these two countries, the Netherlands and Canada had higher
eigenvector centrality in period 2 than in period 1.
For the PPDE 2017, the United States followed by the United Kingdom stand out in
terms of importance in the first instance, and in the second, Colombia takes the position of the
United Kingdom, behind the United States, so that, in addition to the last two mentioned,
Argentina, Malaysia, Australia and Italy showed an increase in importance in the time interval
analyzed.
Finally, in the 2018 PPDE Group, Brazil is joined by another 58 countries with centrality
1 in the first period, and 43 in the second. Furthermore, 36 countries had their importance
increase from one period to the next.
Final remarks
From the results obtained in the study, it can be seen that there was an increase in the
average number of publications in international co-authorship by former fellows of the Post-
Doctoral Program Abroad (PPDE) of CAPES in the Greater Health Science Area between the
periods analyzed, with a noticeable quantitative improvement in terms of scientific production
in the period after the end of the post-doctorate, and, as described by Wagner and Leydesdirff
(2005), the growing scientific aptitude of a given country can increase its connectivity capacity
on a global level.
In line with this, a good variety of co-authors' countries of affiliation can be seen,
demonstrating that, even if the groups' main collaborating countries are maintained (United
States, United Kingdom, Canada, Germany, Australia, Chile, Colombia, Spain, Italy, Malaysia
and Mexico), space is opened for broader collaboration with various nations around the globe,
such as countries in Africa, Central America and Eastern Europe, which increases the potential
for visibility and citation of the publications made, two desirable effects.
Specifically in relation to the co-authorship networks formed, there is a differentiated
growth in the groups after the end of the scholarship, which may be due to an increase in the
number of co-authoring countries, an increase in the number of connections between nations or
an increase in the frequency of collaboration between a pair of countries.
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The ARS methodology allows the visual representation and mapping of a network's
interactions, which enables monitoring, evaluation and even the planning of public policies
related to such circuits.
The case in question allowed us to analyze and visualize the collaboration networks
established through co-authorship, providing interesting metrics, such as centrality measures,
demonstrating which countries are most important for the groups studied in promoting
international scientific productivity.
In addition to face-to-face collaboration, which is sometimes limited by logistical and
financial issues (especially when it comes to international collaboration), what is currently clear
is that collaboration has been facilitated by technological advances, especially mediated by the
internet, which allows virtual contact in real time, in addition to sharing data and files.
It is important to highlight that the results presented here refer only to publications in
international collaboration indexed in the Scopus database produced by former PPDE fellows
in the 3-year period up to the year of completion of the respective grants in comparison with
their publications in the period of 3 years after the year of the end of the postdoctoral fellowship,
and should not be extrapolated for interpretations in relation to the other countries mentioned
in the study, including Brazil as a whole. However, they can serve as a basis for public policy
makers to understand which actors are interesting in the context of each area, directing
involvement with other partners that they deem important in a given field of knowledge, as well
as identifying necessary changes. The ARS methodology in question, together with bibliometric
analysis tools, can provide important information for conducting strategic scientific policy.
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CRediT Author Statement
Acknowledgments: We thank CAPES for providing data.
Financing: Not applicable.
Conflicts of interest: The author Luciana Gasparotto Alves de Lima is a public servant at
the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel.
Ethical approval: As this information is available in open data, there was no submission
to an ethics committee.
Availability of data and material: Primary data can be obtained through the CAPES Open
Data Portal. The other data resulting from the methodological procedures applied can be
obtained on the SciVal platform.
Author contributions: The author Luciana Gasparotto Alves de Lima collected, analyzed
and interpreted the data and wrote the text. The author Renato Barros de Carvalho
contributed to generating the study results (graphs and related statistics). The author Maria
do Rocio Fontoura Teixeira contributed to the guidance, review and supervision of the
article.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Review, formatting, standardization, and translation.