RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 1
RESILIÊNCIA, ENGAJAMENTO E REDES DE APOIO E AMIZADE NA ÁREA DA
SAÚDE
RESILIENCIA, COMPROMISO Y REDES DE APOYO Y AMISTAD EN EL ÁREA DE
SALUD
RESILIENCE, ENGAGEMENT AND SUPPORT AND FRIENDSHIP NETWORKS IN
THE HEALTH AREA
Aline Bento Ambrósio AVELAR1
e-mail: aline.avelar@online.uscs.edu.br
Milton Carlos FARINA2
e-mail: milton.farina@online.uscs.edu.br
Como referenciar este artigo:
AVELAR A. B. A.; FARINA, M. C. Resiliência, engajamento e
redes de apoio e amizade na área da saúde. Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00,
e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233
| Submetido em: 06/07/2023
| Revisões requeridas em: 04/09/2023
| Aprovado em: 22/11/2023
| Publicado em: 07/02/2024
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), São Caetano do Sul SP Brasil. Professora do
Programa de Pós-Graduação em Administração da USCS, Doutora em Administração.
2
Universidade Municipal de São Caetano do Sul (PPGA - USCS), São Caetano do Sul SP Brasil. Professor do
Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (PPGA -
USCS) e dos cursos de graduação da mesma instituição. Doutor em Administração pela Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (2009) - FEA-USP. Mestre em Administração de
Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - SP (2002) EAESP FGV.
Resiliência, engajamento e redes de apoio e amizade na área da saúde
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 2
RESUMO: Estudantes de enfermagem e da área da saúde podem adquirir a capacidade de lidar
com sucesso na adversidade, e a interação entre eles resulta em redes de aprendizagem. O
objetivo desta pesquisa é analisar as diferenças entre as medidas de centralidade, a partir da
análise de redes sociais, do engajamento e da resiliência dos estudantes nos anos do curso. A
pesquisa quantitativa e descritiva possibilitou a análise das redes de apoio e de amizade e do
grau de resiliência e engajamento dos estudantes além da identificação da forma como os
estudantes trocam informações acadêmicas e de amizade. Constatou-se que não diferença
nas medidas de engajamento e resiliência de estudantes de diferentes anos do curso de
enfermagem, exceto para a dimensão absorção, e que existe uma relação entre a interação dos
estudantes com o engajamento e a resiliência nos primeiros anos do curso de enfermagem. Os
resultados podem ser aplicados às estratégias educativas e no ambiente de trabalho dos
profissionais da saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Educação em Enfermagem. Análise de Redes Sociais. Rede de
Amizade e Apoio. Resiliência Psicológica. Engajamento no Trabalho.
RESUMEN: Los estudiantes de enfermería y de la atención de la salud pueden adquirir la
habilidad de enfrentar con éxito las adversidades y la interacción entre ellos resulta en redes
de aprendizaje. El objetivo de esta investigación es analizar las diferencias entre medidas de
centralidad, a partir del análisis de las redes sociales, el engagement y la resiliencia de los
estudiantes en los años de la carrera. La investigación cuantitativa y descriptiva permitió
analizar las redes de apoyo y amistad y el grado de resiliencia y compromiso de los estudiantes,
además de identificar la forma en que los estudiantes intercambian información académica y
de amistad. Se encontró que no existe diferencia en las medidas de engagement y resiliencia de
los estudiantes de los diferentes años de la carrera de enfermería, excepto en la dimensión
absorción y que existe relación entre la interacción de los estudiantes con el engagement y la
resiliencia en los primeros años de la carrera de enfermería. curso enfermería. Los resultados
pueden ser aplicados a estrategias educativas y en el entorno laboral de los profesionales de
la salud.
PALABRAS CLAVE: Educación en Enfermería. Análisis de redes Sociales. Red de Amistad y
Apoyo. Resiliencia Psicológica. Compromiso en el trabajo.
ABSTRACT: Nursing and healthcare students can acquire the ability to successfully deal with
adversity and the interaction between them results in learning networks. The objective of this
research is to analyze the differences between the measures of centrality, based on the analysis
of social networks, engagement and resilience of students in the years of the course.
Quantitative and descriptive research enabled the analysis of support and friendship networks
and the degree of resilience and engagement of students, in addition to identifying the way
students exchange academic and friendship information. It was found that there is no difference
in the measures of engagement and resilience of students from different years of the nursing
course, except for the absorption dimension and that there is a relationship between student
interaction with engagement and resilience in the first years of the nursing course. nursing. The
results can be applied to educational strategies and in the work environment of health
professionals.
KEYWORDS: Nursing Education. Social Network Analysis. Friendship and Support network.
Psychological Resilience. Engagement at work.
Aline Bento Ambrósio AVELAR e Milton Carlos FARINA
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Introdução
A Análise de Redes Sociais (ARS) investiga o relacionamento entre os atores e pode ser
útil para entender a relação da rede com a resiliência e com o engajamento deles em qualquer
atividade profissional ou acadêmica. A ARS consiste em vínculos (ou conexões, ou laços) entre
atores por meio de sua participação conjunta em atividades sociais. Essas atividades comuns
criam as redes de laços entre os atores (Faust, 1997). Além disso, a ARS pressupõe que as ações
dos indivíduos, organizações e entidades sociais inseridas em seus ambientes compõem uma
estrutura de relacionamento que permite compreender as conexões, o que proporciona a
compreensão de suas ações e movimentos (Granovetter, 1985) com a pesquisa de muitos temas
da literatura acadêmica, tais como “informação”, “conhecimento” e “capital social” (Braga;
Maciel, 2020).
Resiliência é um termo utilizado nesta pesquisa como a capacidade de lidar com sucesso
na adversidade (Connor; Davidson, 2003), ou seja, a capacidade de transformar a adversidade
em oportunidades com o menor custo físico e psicológico (Amsrud et al., 2019; Ríos et al.,
2016; Fernández-Martínez et al., 2017; Turner; Holdsworth; Scott-Young, 2017). Amsrud et
al. (2019) demonstraram que não um número significativo de pesquisas sobre como
desenvolver a resiliência nos estudantes de enfermagem.
o conceito de engajamento refere-se a um estado afetivo cognitivo relacionado ao
trabalho positivo ou satisfatório e persistente. O engajamento contribui para a disposição do
estudante em exercer o esforço necessário para compreender ideias complexas e dominar
habilidades difíceis (De Clercq et al., 2012). Além disso, a forma como o estudante se relaciona
com os colegas pode ter impacto no engajamento (Rayle; Kurpius; Arredondo, 2006), e os
autores Dan et al. (2023), que constataram que o construto “ambiente de prática profissional de
enfermagem” tem influência direta no construto “engajamento no trabalho” e indireta quando
mediada pelos construtos “auto eficácia” e “motivação para realização”, ressaltaram que outros
construtos poderiam ser incluídos no modelo para melhor explicação do fenômeno.
Portanto, há um entendimento de que a interação em sala de aula é relevante para que o
estudante tenha acesso a informações que tirem suas dúvidas sobre o conteúdo das aulas e que
reforcem seus laços de amizade. Assim, o objetivo desta pesquisa é analisar as diferenças entre
as medidas de centralidade, a partir da análise de redes sociais, do engajamento e da resiliência
dos estudantes nos anos do curso.
Resiliência, engajamento e redes de apoio e amizade na área da saúde
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A pesquisa é quantitativa e descritiva e baseada nas respostas de estudantes do primeiro,
segundo e terceiro anos do curso de enfermagem de uma instituição pública de ensino superior
(IPES), localizada no Brasil.
A justificativa do estudo é que a interação em sala de aula pode resultar não apenas na
melhoria do desempenho acadêmico e profissional, mas também na criação de redes
emocionalmente sustentáveis. Assim, identificar os atores que possuem as maiores medidas de
centralidade na rede possibilitaria a aplicação de metodologias educativas visando maior
engajamento e resiliência nos estudantes de enfermagem, tanto em sala de aula quanto no
ambiente profissional.
Revisão da Literatura
A ARS está interessada em compreender as relações entre os atores que participam de
um determinado grupo, o que torna a abordagem estratégica para estudar as relações entre
grupos e/ou entre empresas e suas interações (Costa et al., 2018). A ARS pode fornecer formas
de analisar as interações entre os estudantes durante o curso de enfermagem e torna-se
particularmente interessante para entender a troca de informações, pois fornece dados sobre o
número de contatos, o fluxo de comunicação e a distância social entre os atores (Silva; Avelar;
Farina, 2013).
A ARS pode identificar o estudante ou estudantes que se destacam com melhor
posicionamento na rede de comunicação (Silva; Avelar; Farina, 2013). Meyer e Shatto (2018)
entendem que o aumento da comunicação é relevante para o desenvolvimento da resiliência, e
a forma mais citada de compartilhamento de informações acadêmicas e pessoais pelos
estudantes é o aplicativo WhatsApp (Pimmer et al., 2018; Fernández-Martínez et al., 2017;
Thomas; Revell, 2016; Grunspan; Wiggins; Goodreau, 2014).
A ARS é uma ferramenta relevante para mensurar a relação entre resiliência e
engajamento baseado em redes de amizade e de apoio entre estudantes de enfermagem. As
interações nas redes e as trocas de informações podem ocorrer em um ambiente social,
corporativo e acadêmico entre os membros que as compõem, criando vínculos e conexões entre
seus atores (Costa et al., 2018; Wasserman; Faust, 2013).
Marqués-Sánchez et al. (2019) enfatizam que a ARS pode ser uma forma de melhorar
o relacionamento entre os estudantes nos cursos de graduação e que seria interessante analisar
redes, resiliência e questões de engajamento dos estudantes para melhorar a comunicação entre
Aline Bento Ambrósio AVELAR e Milton Carlos FARINA
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eles. A ARS identifica a rede de relacionamentos, facilitando o entendimento de como ocorre
a comunicação.
Os atores centrais conhecem a rede melhor do que os atores periféricos, do ponto de
vista cognitivo. Os atores centrais são percebidos pelos demais atores como detentores de maior
poder, o que lhes confere um tratamento diferenciado, podendo assim obter melhores
resultados. As medidas de centralidade de um ator, considerando a perspectiva da rede,
representam os relacionamentos desse ator dentro da rede (Brass; Krackhardt, 2012).
Oportunidades e restrições podem descrever um ator em uma rede. Dessa forma, um
ator pode ter mais oportunidades e menos restrições quando sua posição estrutural é mais
favorável, ou ter maior influência, obter mais informações e demonstrar seu conhecimento
sobre os assuntos que ocorrem na rede ou ser a referência para outros atores em posições menos
favoráveis (Hanneman; Riddle, 2005).
O engajamento dos estudantes de enfermagem visa analisar a dimensão cognitiva, pois
se refere à vontade do estudante de compreender e dominar as habilidades exigidas pela
profissão. Ayala e Manzano (2018) identificaram alto engajamento em estudantes universitários
do primeiro ano, com base na motivação, altos níveis de bem-estar e satisfação acadêmica. Os
universitários do primeiro ano que possuem engajamento tendem a obter notas mais altas (De
Clercq et al., 2012). López-Alonso et al. (2016) e Fernández-Martínez et al. (2017) observaram
em relação ao engajamento que no início do curso os estudantes apresentam maior vigor
(tenacidade, esforço), maior absorção (concentração) e maior nível de dedicação (entusiasmo,
inspiração, orgulho, desafio) às tarefas acadêmicas. A partir dessa indicação da literatura
acadêmica é apresentada a primeira hipótese, H0 versus Ha:
Ha-engajamento: Existe diferença de engajamento (vigor, dedicação e absorção) entre
os estudantes do primeiro, segundo e terceiro ano do curso de enfermagem.
Conforme mencionado, o conceito de resiliência adotado é de Connor e Davidson
(2003) que afirmam que resiliente é aquele capaz de lidar com as adversidades com sucesso. A
resiliência se posiciona como uma habilidade fundamental para os estudantes, pelo fato de ser
a capacidade de transformar adversidades em oportunidades. Assim, os educadores podem ser
os facilitadores para desenvolver a resiliência nos estudantes de enfermagem (Amsrud et al.,
2019; Ríos et al., 2016; Fernández-Martínez et al., 2017; Thomas; Revell, 2016; Turner;
Holdsworth; Scott-Young, 2017) .
Resiliência, engajamento e redes de apoio e amizade na área da saúde
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Em termos de resiliência, os estudantes do primeiro ano tiveram média superior aos
demais anos (Fernández-Martínez et al., 2017). Esta observação permite a elaboração da
segunda hipótese, H0 versus Ha:
Ha-resiliência: diferença de resiliência nos estudantes do primeiro, segundo e terceiro
ano do curso de enfermagem.
Este trabalho tem como foco estudantes de enfermagem que enfrentarão contato prático
com pacientes, exposição a doenças transmissíveis, cuidados íntimos ou morte que podem
causar alto grau de desconforto ou ansiedade. Por esse motivo, resiliência e engajamento podem
ser úteis para lidar com essas dificuldades. Assim, identificar os estudantes que exercem maior
influência sobre os outros, verificar o engajamento e a resiliência deles, e a análise das redes
formadas pelos estudantes, pode ser um suporte para que todos lidem com sucesso com as
adversidades e dominem habilidades para lidar com situações que pode causar um alto grau de
desconforto ou ansiedade em sala de aula e também na vida profissional.
Método
Este estudo seguiu as diretrizes nacionais e internacionais, bem como a Resolução
CNS/MS 510/16 da área de Ciências Humanas/Sociais. O projeto foi submetido ao Comitê de
Ética em Pesquisa da universidade onde o estudo foi realizado, situada na região metropolitana
da cidade de São Paulo, e foi aprovado (10304119.0.0000.5510 Parecer Consubstanciado do
CEP 3.310.303).
O estudo, de caráter quantitativo e descritivo, investigou como ocorreu a troca de
informações entre estudantes dos três anos do curso de enfermagem, totalizando 69
respondentes, de uma Instituição de Ensino Superior (IES) Pública, localizada no Brasil, com
o objetivo de analisar as diferenças entre as medidas de centralidade, a partir da análise de redes
sociais, do engajamento e da resiliência dos estudantes nos anos do curso.
Uma das diferenças desta pesquisa com a pesquisa realizada pelos autores Fernández-
Martínez et al. (2017) é o teste das hipóteses que não foram testadas na Espanha, porém, mesmo
assim, algumas comparações foram feitas visando enriquecer os resultados encontrados em
ambas as universidades sobre a relação entre resiliência e engajamento baseado nas redes de
amizade e de apoio entre os estudantes de enfermagem.
Aline Bento Ambrósio AVELAR e Milton Carlos FARINA
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Instrumentos de coleta de dados
O instrumento de coleta de dados utilizado para identificar a troca de informações entre
os estudantes pesquisados foi o questionário, o qual foi respondido por 100% dos matriculados
no primeiro, segundo e terceiro ano do curso em questão. O instrumento de coleta foi dividido
em quatro blocos para atender aos objetivos do estudo. O primeiro bloco refere-se ao perfil do
respondente e possui quatro itens: i) Nome; ii) Semestre; iii) Idade; iv) a condição se o
respondente é empregado e se exerce a profissão de enfermagem ou trabalha em outra área; e
iv) sexo. Tais informações foram utilizadas como atributos dos estudantes do curso pesquisado
no Brasil.
O segundo bloco do instrumento de coleta visou obter as variáveis para a estruturação
das redes Tipo 1 (rede de apoio às atividades do curso em sala de aula) e Tipo 2 (rede de
amizade). Ambas as redes são usadas para calcular as medidas de centralidade dos estudantes.
Para o Tipo 1 a pergunta foi: A quem você pede ajuda?, e ao Tipo 2: Quem é seu amigo? Os
estudantes responderam com base na lista de nomes dos colegas de classe.
As redes Tipo 1 e Tipo 2 foram analisadas usando o software Ucinet 6 (Borgatti;
Everest; Freeman, 2002). As medidas de análise de redes sociais utilizadas neste trabalho foram
indegree, outdegree, eingenvector, closeness e betweenness, pois descrevem a posição de um
ator em termos de sua centralidade em relação à rede (Borgatti et al., 2009).
A presente pesquisa utiliza a Utrecht Work Engagement Scale (UWES), desenvolvida
por Schaufeli e Bakker e validada em diversos países. O UWES visa avaliar o engajamento nas
práticas de trabalho do indivíduo e inclui: i) Vigor, que traduz energia (tenacidade, esforço); ii)
Dedicação, que se refere ao emocional (entusiasmo, inspiração, orgulho, desafio), e iii)
Absorção, que se refere ao aspecto cognitivo (concentração), dando origem à escala UWES
(Fernández-Martínez et al., 2017; Cadime et al., 2016; López-Alonso et al., 2016; Schaufeli;
Bakker, 2003).
A autorização para uso da escala UWES-S (engajamento) foi solicitada a Wilmar
Schaufeli por e-mail, em abril de 2019, que prontamente concedeu o uso gratuito. O terceiro
bloco do instrumento de pesquisa avalia o engajamento em suas três dimensões: absorção,
dedicação e vigor, com 17 itens compostos pelas três dimensões, e que avaliou o grau de
concordância ou discordância de cada um deles, pelo respondente, com a atribuição de um valor
retirado do intervalo de 0 a 6.
A autorização, por meio de pagamento, para uso da escala CD-RISC 10, foi solicitada a
Jonathan Davidson, em abril de 2019, que sugeriu o uso da versão traduzida, a qual foi inserida
Resiliência, engajamento e redes de apoio e amizade na área da saúde
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 8
no quarto bloco do instrumento de coleta com o objetivo de mensurar a resiliência de estudantes
de enfermagem no Brasil. Tal bloco possui 10 itens e avalia o grau de concordância ou
discordância em relação a cada um deles com atribuição, por parte do respondente, de um valor,
que varia de 0 a 4. As hipóteses apresentadas neste trabalho foram testadas por meio do teste
de Kruskal Wallis, por ser simples e não exigir suposições de distribuição de dados.
A coleta dos dados foi realizada pelos autores deste trabalho no primeiro semestre do
ano letivo de 2019. A confidencialidade dos estudantes foi assegurada pela atribuição de
códigos numéricos nos questionários. A próxima seção descreve os resultados para as seis
redes.
Resultados e Discussões
Esta seção está assim estruturada: a) comparação da pesquisa realizada no Brasil com a
pesquisa de Fernández-Martínez et al. (2017), b) resultado dos testes de hipóteses, c) análise
das redes de apoio e de amizade, d) comparação das medidas de centralidade das duas redes, e)
resultado do teste de correlação Quadratic Assignment Procedure, f) análise dos lugares e dos
meios que os alunos utilizam para obter apoio e para a amizade e g) análise das correlações
entre as medidas de engajamento e de resiliência com as medidas de centralidade.
A Tabela 1 mostra a distribuição dos estudantes entre primeiro, segundo e terceiro anos
nas IES do Brasil e da Espanha.
Tabela 1 Número de estudantes pesquisados no Brasil e na Espanha.
Total Brasil
N (%)
Total Espanha
N (%)
Primeiro Ano
15
21,74%
48
35,82%
Segundo Ano
24
34,78%
44
32,84%
Terceiro Ano
30
43,48%
42
31,34%
Total
69
100,00%
134
100,00%
Fonte: Autores. O estudo no Brasil foi comparado com a pesquisa de Fernández-Martínez et al. (2017)
O critério de inclusão na pesquisa é ser estudante do curso de enfermagem, regularmente
matriculado na IES pesquisada. Com base na Tabela 1 constata-se uma distribuição mais
igualitária do número de estudantes da Espanha por ano de curso, diferente do curso pesquisado
no Brasil que apresenta menor número de estudantes do primeiro ano de curso. Apesar da
diferença entre as quantidades de alunos, percentualmente foi realizada a análise.
Aline Bento Ambrósio AVELAR e Milton Carlos FARINA
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A Tabela 2 apresenta a média e o desvio padrão das três dimensões do engajamento
estudantil nas duas universidades pesquisadas. As médias por ano das dimensões de absorção
e dedicação dos estudantes brasileiros são superiores às médias dos estudantes da Espanha e
próximas na dimensão vigor. Nota-se que o desvio padrão das dimensões absorção, dedicação
e vigor são menores nos estudantes brasileiros quando comparados aos espanhóis, exceto para
o desvio padrão do vigor no terceiro ano. Os estudantes brasileiros têm uma média geral de 3,99
(absorção), 5,19 (dedicação) e 2,99 (vigor), superior à média geral dos estudantes espanhóis,
que foi de 2,98 (absorção), 4,82 (dedicação) e 3,14 (vigor), respectivamente.
Tabela 2 Medidas descritivas do Engajamento dos estudantes.
Engajamento
Brasil
Espanha
N
Média
Desvio Padrão
N
Média
Desvio padrão
Absorção
Primeiro Ano
15
4.54
0.70
48
3.27
1.03
Segundo Ano
24
3.92
0.68
44
2.80
1.02
Terceiro Ano
30
3.77
0.76
42
2.83
1,00
Dedicação
Primeiro Ano
15
5.45
0.46
48
4.83
0.93
Segundo Ano
24
5.09
0.44
44
4.75
0.77
Terceiro Ano
30
5.15
0.47
42
4.88
0.71
Vigor
Primeiro Ano
15
3.47
1.04
48
3.40
1.08
Segundo Ano
24
2.94
1.06
44
2.92
1.16
Terceiro Ano
30
2.79
1.06
42
3.06
1.01
Fonte: Autores. O estudo no Brasil foi comparado com a pesquisa de Fernández-Martínez et al. (2017)
A dimensão dedicação obteve as maiores médias entre as dimensões do engajamento
para ambos os países. Os estudantes espanhóis mostraram mais vigor no primeiro ano e o
mesmo ocorreu com os estudantes brasileiros. As medidas de Absorção foram maiores no
primeiro ano para ambos os estudantes, e a medida da dimensão dedicação foi maior no
primeiro ano para os estudantes brasileiros e maior no terceiro ano para os estudantes espanhóis.
Em relação ao resultado do engajamento, um estudo realizado em Portugal com
estudantes do ensino médio e de graduação mostrou que a amostra de estudantes de graduação
apresentou pontuações mais altas em vigor e absorção, mas não em dedicação (Cadime et al.,
2016). No entanto, o estudo citado compara apenas o resultado da amostra de estudantes de
graduação (n = 229) com o de estudantes do ensino médio (n = 251). Os autores usaram a escala
UWES no estudo.
Resiliência, engajamento e redes de apoio e amizade na área da saúde
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A respeito das hipóteses testadas neste trabalho, a hipótese Ha-engajamento testada para
a dimensão Dedicação resultou em p-valor igual a 0,409 e não foi aceita, ou seja, não
diferença entre os anos do curso de enfermagem, com base na amostra a um nível de
significância de 5%.
O mesmo teste para a dimensão Vigor indicou p-valor de 0,162 e Ha não foi aceita, com
base na amostra. Para a dimensão Absorção, o p-valor foi de 0,047, o que indicou diferença
entre os estudantes dos anos do curso de enfermagem, e os universitários do primeiro ano neste
estudo apresentaram maior absorção quando comparados com os estudantes do terceiro ano
com base na amostra pesquisada. Assim, para as dimensões Vigor e Dedicação, os resultados
não são os mesmos que podem ser encontrados na literatura acadêmica, a não ser para absorção
(Fernández-Martínez et al., 2017).
A Tabela 3 apresenta os resultados das médias de resiliência entre as duas pesquisas.
Dessa forma, mediu-se a capacidade dos estudantes do primeiro ao terceiro ano de responder
ao estresse de forma saudável, garantindo assim o bem-estar psicológico (Ayala; Manzano,
2018; Turner; Holdsworth; Scott-Young, 2017; Ríos-Risquez et al., 2016; Thomas; Revell,
2016). Os resultados em relação à amostra foram dados pela soma das médias, e de acordo com
a pesquisa na Espanha. Assim, a soma das médias de resiliência dos estudantes espanhóis (28,6)
foi ligeiramente superior à soma das médias dos estudantes brasileiros (27,98).
Tabela 3 Resultados descritivos da resiliência dos estudantes.
Resiliência
Brasil
Espanha
N
Soma das médias
N
Soma das médias
Primeiro ano
15
29.80
48
29.42
Segundo ano
24
27.38
44
27.57
Terceiro ano
30
26.77
42
28.79
Total
69
27.64
134
28.61
Fonte: Autores. O estudo no Brasil foi comparado com a pesquisa de Fernández-Martínez et al. (2017)
Os estudantes espanhóis são ligeiramente mais resilientes e apresentaram um valor mais
elevado no grupo do primeiro ano quando comparado com o grupo do segundo e terceiro anos.
A mesma ocorrência se deu com a amostra com estudantes brasileiros. Dessa forma, a
universidade espanhola pesquisada possui estudantes com bem-estar psicológico,
comprometimento e qualidade no atendimento em maior grau quando comparados aos
estudantes brasileiros da universidade pesquisada. Walsh et al. (2020) enfatizaram que a
resiliência deve fazer parte do currículo dos estudantes de enfermagem e, portanto, os
Aline Bento Ambrósio AVELAR e Milton Carlos FARINA
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educadores devem oferecer oportunidades para o desenvolvimento de habilidades e
conhecimentos por meio de uma aprendizagem adequada (Amsrud et al., 2019).
Quanto à segunda hipótese alternativa Ha-resiliência, o teste de Kruskal Wallis resultou
em p-valor igual a 0,209, o que significa a não aceitação da hipótese alternativa, de que
estudantes de diferentes anos do curso de enfermagem não apresentam diferença de resiliência
com base na amostra pesquisada, o que não está de acordo com a literatura acadêmica.
Todavia, Amsrud et al. (2019 p. 12) enfatizaram que a resiliência não é uma
característica estática ou inata, mas um processo contextual e dinâmico. Assim, a
necessidade de implementar um trabalho sistemático por meio de estratégias educativas para o
desenvolvimento da resiliência nos estudantes de enfermagem.
A Tabela 4 apresenta as densidades das seis redes e o número de laços (vínculos) dos
estudantes. A densidade explica a busca de informações dos estudantes, e nos casos em que a
densidade é maior significa que mais estudantes pedem apoio, no caso da rede de apoio, ou que
são mais amigos uns dos outros na rede de amizade (Hanneman; Riddle, 2005).
Tabela 4 Densidade das redes de apoio e de amizade da amostra dos estudantes brasileiros.
Ano
Tipo de Rede
Densidade
Laços
Primeiro
Amizade
0,238
50
Apoio
0,200
42
Segundo
Amizade
0,263
145
Apoio
0,134
74
Terceiro
Amizade
0,117
102
Apoio
0,115
100
Fonte: Elaborado pelos autores
O segundo ano do curso de enfermagem apresentou a maior medida de densidade para
a rede de amizade quando comparado a outras redes, e as redes do terceiro ano apresentaram as
menores medidas de densidade.
Essa análise da tabela 4 confirma os resultados de Fernández-Martínez et al. (2017) e
López-Alonso et al. (2016), que observaram uma queda nos indicadores que medem a amizade
ao longo do tempo, visto que escassez de tempo devido às responsabilidades acadêmicas
decorrentes. É importante observar que a densidade da rede de apoio diminuiu, mas sem a
mesma intensidade da rede de amizade (-42,50% e -50,84% na comparação do terceiro com o
primeiro ano).
Resiliência, engajamento e redes de apoio e amizade na área da saúde
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A Figura 1 corresponde à rede de amizade do primeiro ano e a Figura 2 à Rede de apoio
do mesmo ano, em que a forma circular indica mulheres e a forma quadrada indica homens.
Quanto maior a forma, mais o estudante tem amigos ou apoio (medida de centralidade de
grau).
Figura 1 Rede de amizade entre os estudantes do primeiro ano do curso de enfermagem.
Fonte: Elaborado pelos autores
Os estudantes com maior grau são B104, B112, B117, B113, B111 e B102, o que
significa que eles têm mais amigos na sala de aula.
Aline Bento Ambrósio AVELAR e Milton Carlos FARINA
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Figura 2 Rede de apoio entre os estudantes do primeiro ano do curso de enfermagem
Fonte: Elaborado pelos autores
Os estudantes com grau superior, ou seja, estudantes que mais solicitam ou dão mais
apoio são: B104, B112, B117, B113, B111 e B102, o que coincide com os estudantes com grau
superior na rede de amizade, exceto B102. A rede de apoio tem medida de densidade menor
que a rede de amizade (Tabela 4). A Figura 3 corresponde à Rede de Amizade do segundo ano
e a Figura 4 à Rede de Apoio do mesmo ano.
Figura 3 Rede de amizade entre os estudantes do segundo ano do curso de enfermagem.
Fonte: Elaborado pelos autores
Resiliência, engajamento e redes de apoio e amizade na área da saúde
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Os estudantes com maior grau são B223, B208, B207, B215, B202, B221 e B213, o
que significa que eles têm mais amigos na sala de aula (Figura 3).
Figura 4 Rede de apoio dos estudantes do Segundo ano do curso de enfermagem
Fonte: Elaborado pelos autores
Os estudantes com medida de grau maior, ou seja, os estudantes que mais solicitam ou
dão mais apoio são: B221, B223, B206, B208, B209, e apenas alguns deles coincidem com os
estudantes com grau maior na rede de amizade; vale ressaltar que a rede de amizade apresenta
medida de densidade com quase o dobro da densidade da rede de apoio (Figura 4). A Figura 5
apresenta a rede de amizade entre os estudantes do terceiro ano e a Figura 6 apresenta a rede de
apoio da mesma turma.
Figura 5 Rede de amizade entre os estudantes do terceiro ano do curso de enfermagem
Fonte: Elaborado pelos autores
Aline Bento Ambrósio AVELAR e Milton Carlos FARINA
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Os estudantes com maior grau são B303, B305, B326, B302, B312, B327, o que
significa que eles têm mais amigos (Figura 5).
Figura 6 Corresponde à rede de apoio entre os estudantes do terceiro ano.
Fonte: Elaborado pelos autores
Os estudantes com maior grau, ou seja, os estudantes que mais pedem ou o mais apoio
são: B303, B305, B326, B322, B323, sendo que apenas alguns coincidem com os estudantes
com maior grau na rede de amizade (Figura 6). Ambas as densidades o aproximadamente
iguais (Tabela 4). O fato de serem os mesmos estudantes com maior grau em ambas as redes
permite inferir que as relações de apoio e amizade estão relacionadas entre si.
A Tabela 5 apresenta as principais medidas de centralidade das redes de apoio e amizade
dos estudantes do primeiro, segundo e terceiro ano. As medidas são expressas em porcentagens,
possibilitando a comparação das redes. Nota-se os altos valores dos desvios padrão em relação
às médias, ou seja, grande variação nos valores das medidas de centralidade nas redes de
apoio e amizade entre os estudantes.
As medidas out e in-degree indicam valores mais elevados, em média, na classe de
estudantes do primeiro ano na rede de apoio, ou seja, em relação ao tamanho da rede, mais
estudantes procuram apoio ou são procurados para dar apoio. A turma do terceiro ano tem os
valores mais baixos. A turma do segundo ano apresenta a rede com mais amizades entre os
estudantes. É importante ressaltar que os desvios padrão apresentam apenas valores elevados
quando comparados com a respectiva média.
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Tabela 5 Médias e desvios padrão das redes de apoio e de amizade dos estudantes
brasileiros
Ano
Rede
Outdegree
Indegree
inCloseness
outCloseness
Eigenvetor
Betweenness
Average σ
Average σ
Average σ
Average σ
Average σ
Average σ
Primeiro
ano
Apoio
20,00
18,30
20,00
13,35
20,06
11,54
33,66
22,02
32,42
16,81
7,03
10,67
Amizade
23,81
19,28
23,81
14,44
20,27
10,29
26,15
13,62
31,95
17,68
4,87
7,64
Segundo
ano
Apoio
13,41
10,79
13,41
8,87
15,73
7,05
12,34
4,16
25,13
14,21
4,76
4,88
Amizade
26,27
2,69
26,27
11,67
26,88
3,53
49,14
16,12
27,53
8,69
3,91
3,21
Terceiro
ano
Apoio
11,49
18,94
11,49
7,52
8,35
4,28
9,92
16,95
22,44
12,78
2,61
4,03
Amizade
11,72
17,91
11,72
7,1
10,64
3,77
13,34
16,49
22,60
12,38
3,89
5,52
Fonte: Elaborado pelos autores
Com relação às medidas de proximidade (in-closeness e out-closeness), os estudantes
do primeiro ano apresentam valores mais elevados na rede de apoio, ou seja, estão mais
próximos uns dos outros na hora de dar apoio ou de o procurar. Em relação à rede de amizades,
o segundo ano apresenta maior proximidade entre os estudantes, em relação aos demais anos.
O primeiro ano apresenta os maiores valores de autovetores (eigenvectors) em ambas as
redes (apoio e amizade), o que significa que os estudantes estão mais próximos uns dos outros,
ou seja, as redes do primeiro ano têm uma estrutura mais centralizada quando comparadas aos
demais anos.
Resultado similar ocorre em relação à medida de centralidade de intermediação: apesar
de apresentar valores pequenos, as redes de apoio e amizade no primeiro ano possuem mais
atores intermediadores do que nos demais anos. Mais estudantes mediam entre outros no que
diz respeito à busca de apoio ou amizade.
Por outro lado, a prática de enfermagem é dinâmica, evoluindo continuamente para
atender aos desafios da assistência à saúde em um ambiente global (Walsh et al., 2020 p. 7).
Portanto, as redes de apoio e amizade também são processos dinâmicos que envolvem uma
série de estratégias de ensino e aprendizagem, que podem ser afetadas por diversos fatores
durante o curso.
Além das medidas de centralidade de cada rede, também foi analisada a correlação entre
as redes por meio do teste Quadratic Assignment Procedure QAP, teste de correlação. O
objetivo foi analisar se a relação de amizade existente entre dois atores (estudantes do mesmo
ano do curso de enfermagem) implica também a existência de uma relação de apoio entre os
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mesmos estudantes. O teste estatístico à hipótese de que a medida de correlação entre a rede de
apoio e a rede de amizade é diferente de zero apresentou os seguintes resultados (Tabela 6).
Tabela 6 Teste de correlação QAP entre as redes de apoio e de amizade dos estudantes do
mesmo ano do curso de enfermagem.
Teste de correlação QAP da
rede de amizade versus a rede
de apoio
Correlação de Pearson
P-value
Primeiro ano
0,67
0,00
Segundo ano
0,54
0,00
Terceiro ano
0,73
0,00
Fonte: Elaborado pelos autores
Todas as correlações foram consideradas diferentes de zero, o que indica que o vínculo
de amizade e o vínculo de apoio entre estudantes estão relacionados entre si nas redes estudadas.
Mais laços de amizade implicam mais laços de ajuda entre os estudantes e vice-versa.
Quanto aos locais e meios de troca de informações entre os estudantes, os resultados são
apresentados nas Figuras 7 e 8.
Figura 7 Rede Two‐mode troca de informações pessoais: lugares e meios.
Fonte: Elaborado pelos autores
As formas quadradas (Figura 07) na cor azul indicam os locais e meios onde ocorrem
as trocas de informações pessoais entre os estudantes. As formas circulares em vermelho
indicam os estudantes. A rede apresenta os vínculos entre os estudantes e os meios de troca de
informações pessoais. A sala de aula e o corredor são os locais onde mais se trocam
informações, bem como a troca também é realizada em sua maioria por WhatsApp.
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Figura 8 Rede Two‐mode dos lugares e meios onde a informação acadêmica é
compartilhada.
Fonte: Elaborado pelos autores
A mesma legenda foi utilizada na Figura 08. As informações acadêmicas ocorrem mais
em sala de aula e no hall, e por e-mail e por WhatsApp, enquanto os demais locais são menos
utilizados para isso.
O local mais citado para compartilhamento de informações acadêmicas e pessoais pelos
estudantes é o aplicativo WhatsApp, e é confirmado pela literatura (Pimmer et al., 2018;
Fernández-Martínez et al., 2017; Thomas; Revell, 2016; Grunspan; Wiggins; Goodreau, 2014).
Estudantes de enfermagem usaram o aplicativo de mensagens instantâneas durante projeto de
estudo multinacional sobre o uso de mídias sociais móveis na educação de profissões de saúde
e facilitaram a comunicação entre estudantes e enfermeiros, promovendo capital social,
identidade profissional, bem como a redução do sentimento de isolamento nas comunidades
profissionais, e o principal motivo foi a percepção de facilidade de utilização desses meios
(Pimmer et al., 2018).
Foram analisadas as correlações entre as dimensões do conceito de engajamento
(dedicação, vigor e absorção) e o conceito de resiliência, com medidas de centralidade dos
estudantes nas redes de apoio e amizade dos três anos do curso de enfermagem. A Tabela 7
mostra as correlações estatisticamente significativas:
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Tabela 7 Engajamento e Resiliência versus as medidas de centralidade Correlações
Ano
Rede
Engajamento e
Resiliência
Mediadas de
centralidade
Coeficiente de
correlação
p-value < 0,05
Primeiro ano
Apoio
Resiliência
outcloseness
0,548
0,034
Primeiro ano
Apoio
Dedicação
betweenness
0,587
0,021
Primeiro ano
Apoio
Dedicação
outcloseness
0,663
0,007
Primeiro ano
Amizade
Dedicação
outcloseness
0,562
0,029
Segundo ano
Amizade
Resiliência
incloseness
-0,442
0,030
Segundo ano
Apoio
Vigor
outdegree
0,423
0,039
Segundo ano
Apoio
Vigor
outcloseness
0,416
0,043
Segundo ano
Amizade
Vigor
outdegree
0,634
0,001
Segundo ano
Amizade
Vigor
outcloseness
0,579
0,003
Segundo ano
Amizade
Absorção
outdegree
0,514
0,010
Terceiro ano
Apoio
Dedicação
incloseness
0,437
0,016
Fonte: Elaborado pelos autores
A Tabela 7 indica que as correlações entre as medidas de centralidade e as medidas de
engajamento (dedicação, vigor e absorção) e de resiliência das redes de apoio e de amizade
ocorrem mais no primeiro e segundo ano. No primeiro ano foram 4 correlações significativas e
no segundo ano foram 6 correlações significativas. Apenas uma correlação significativa ocorreu
no terceiro ano. Existe uma correlação negativa na rede de amizade, no segundo ano, com a
medida de proximidade e com a medida de resiliência, ou seja, quanto maior a resiliência,
menor a aproximação entre os estudantes. As demais medidas indicam o oposto, ou seja, quanto
maior o vigor, dedicação ou absorção e a resiliência, mais próxima ou maior é a busca por apoio
ou por amizade entre os estudantes.
A proximidade significa que o estudante busca apoio e o valor da medida indica o quanto
ele está mais próximo dos demais estudantes. Por exemplo, no primeiro ano a medida de
proximidade está significativamente correlacionada com a Resiliência, pelo que quanto mais o
estudante está mais próximo dos outros mais resiliente ele é e vice-versa.
Outdegree significa que o estudante busca apoio e o valor da medida indica a quantos
estudantes ele pede apoio. Por exemplo, no segundo ano, a medida de out-degree está
significativamente correlacionada com a dimensão Vigor, pelo que quanto mais estudantes
procurarem por apoio, mais vigor terão e vice-versa.
Quanto aos estudantes brasileiros, aqueles que tiveram medidas mais altas nas três
dimensões do engajamento não trabalhavam no momento da pesquisa. Contudo, os estudantes
do primeiro e segundo anos que obtiveram os menores escores nas três dimensões estavam
trabalhando no período da pesquisa. No primeiro ano, 33,00% dos entrevistados trabalham, e o
estudante com menor nota em dedicação e absorção tem 22 anos e trabalha, e a menor nota em
vigor é de um estudante de 21 anos que também trabalha. O percentual de estudantes do segundo
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ano que trabalham é o mesmo do primeiro ano, ou seja, 33,00%, e a nota mais baixa em
absorção, dedicação e vigor é de um estudante de 28 anos que trabalha.
Em relação às redes, a medida de densidade da rede explica o número total de laços
(vínculos) entre os estudantes. Assim, para a amostra brasileira, a maior densidade de rede de
amizade foi encontrada no segundo ano dos estudantes de enfermagem. Ambas as redes
(amizade e apoio) apresentam decréscimo do primeiro para o terceiro ano. Nesse caso, o
segundo ano mostra que a amizade está mais presente e os estudantes do primeiro ano solicitam
por mais apoio.
Para a amostra brasileira, os níveis de engajamento foram maiores entre os estudantes
do primeiro ano do curso de enfermagem quando comparados aos demais anos. Na comparação
com a pesquisa realizada na Espanha por Fernández-Martínez et al. (2017), a amostra de
estudantes de enfermagem brasileiros apresentou medidas superiores, exceto para o terceiro ano
e sobre a dimensão vigor, embora os testes de hipótese não tenham mostrado diferenças no
engajamento entre os estudantes dos três anos, exceto para a dimensão absorção.
Pode ser que estudantes brasileiros tenham sua dedicação comprometida em virtude do
desempenho de atividades profissionais em conjunto com as atividades acadêmicas, e essa pode
ser uma hipótese a ser testada em pesquisas futuras. Raciocínio análogo pode ser aplicado a
outros atributos dos estudantes, tais como sexo e idade.
Estudantes brasileiros e espanhóis do primeiro ano obtiveram as maiores somas de
médias para resiliência em comparação com os demais anos. A soma total média de resiliência
da amostra brasileira foi de 27,64, inferior quando comparada com os resultados de Ríos et al.
(2016), com a soma das médias igual a 34,70, e com resultados de Fernández-Martínez et al.
(2017), com somatório de médias igual a 28,61.
No entanto, para a amostra brasileira, foi calculado o teste de significância de resiliência,
não havendo diferença na resiliência entre os anos (primeiro ano em relação ao segundo e
terceiro ano). Como a resiliência é contextual e dinâmica, uma oportunidade de desenvolver
estratégias educacionais para aumentar a resiliência dos estudantes de enfermagem para a
amostra brasileira.
É preciso que o corpo docente do curso de enfermagem reconheça a importância do
estudante ser resiliente, e essa capacidade tem que ser compreendida como fundamental para o
futuro profissional, pois a resiliência está diretamente relacionada à saúde mental dos
estudantes, bem-estar psicológico, comprometimento e qualidade do cuidado ao lidar com o
paciente (Turner; Holdsworth; Scott-Young, 2017; Ríos et al., 2016; Thomas; Revell, 2016).
Aline Bento Ambrósio AVELAR e Milton Carlos FARINA
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Pimmer et al. (2018), Fernández-Martínez et al. (2017), Thomas e Revell (2016) e
Grunspan; Wiggins e Goodreau (2014) destacam que o meio mais citado para
compartilhamento de informações acadêmicas e pessoais pelos estudantes é o WhatsApp, e este
estudo confirmou a teoria do aplicativo como o meio mais citado para compartilhamento de
informações acadêmicas e pessoais com base na amostra brasileira, independentemente do ano
de escolaridade.
Os resultados do Teste de correlação QAP indicam que quanto mais estímulos houver
para apoio entre os estudantes, mais laços de amizade haverá e vice-versa, o que pode auxiliar
os estudantes no desempenho no curso de enfermagem.
Considerações Finais
O objetivo de analisar as diferenças entre as medidas de centralidade, a partir da análise
de redes sociais, do engajamento e da resiliência dos estudantes nos anos do curso de
enfermagem foi alcançado.
A comparação das pesquisas realizadas no Brasil e na Espanha indicou que os alunos
de enfermagem do Brasil são mais engajados e resilientes, e o resultado sinaliza pesquisas
futuras para se testar por meio de equações estruturais modelos que contemplem essas escalas,
com a inclusão de outros construtos, como “ambiente de prática profissional de enfermagem”,
“auto eficácia”, “motivação para realização”, bem como relacionamento e troca de informação,
onde o país de origem poderia ser uma variável moderadora para explicar a resiliência e o
engajamento.
Os testes das hipóteses indicaram não haver diferenças na medida da resiliência e do
engajamento entre os anos do curso de enfermagem. Apenas a dimensão absorção apresentou
diferença, indicando que os estudantes possuem medida da absorção superior no primeiro ano
quando comparado aos demais anos. A literatura apresenta resultados variados, e dessa forma
essa questão fica em aberto para mais pesquisas.
Com relação às redes de apoio e de amizade, as medidas das densidades das redes de
amizade e de apoio foram diferentes quando comparados os anos do curso de enfermagem e
decresceram quando comparado o primeiro para o terceiro ano, o que também confirmou a
literatura acadêmica pesquisada.
A análise das medidas de centralidade das seis redes indicaram valores superiores nos
estudantes do primeiro ano, principalmente na rede de apoio, e a exceção ocorreu na rede de
Resiliência, engajamento e redes de apoio e amizade na área da saúde
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amizade, isto é, não houve medidas de centralidade maiores em determinado ano do curso. Uma
possível explicação é o fato do pouco conhecimento entre os alunos por estarem no primeiro
ano na questão da amizade, o que não acontece na busca por apoio.
Para cada turma foi medida a correlação entre as redes para avaliar se aluno com mais
amizade também tem mais apoio e vice-versa. O resultado do teste é que mais laços de amizade
implicam em mais laços de apoio entre os estudantes e menos laços de apoio implicam em
menos apoio.
As informações pessoais e acadêmicas entre os estudantes acontecem em sua maioria
na sala de aula e nos corredores, e o meio mais utilizado é o WhatsApp, o que confirma a
literatura acadêmica.
A correlação entre várias medidas de centralidade com as medidas da resiliência e do
engajamento indica a oportunidade de se fortalecer as redes de amizade e de apoio com o
objetivo de fazer o aluno mais resiliente e engajado. Importante ressaltar que os resultados
apresentados também podem ser pesquisados em outros cursos e nas organizações nas quais os
alunos irão trabalhar.
Limitações e recomendação de estudos futuros
Das limitações deste estudo são especialmente dignas de nota: a relação entre
engajamento e resiliência no desempenho acadêmico não foi verificada e a amostra foi
composta apenas pelos três primeiros anos do curso de enfermagem. Assim, a amostra refletiu
um perfil específico, pelo que não é possível generalizar para o ensino superior como um todo.
As redes são dinâmicas por natureza e o estudo é apenas um retrato de um momento específico.
Como estudo futuro, os autores deste trabalho pretendem utilizar as mesmas escalas e a
ferramenta ARS, indicadas no presente estudo, com aplicação no primeiro ano e no último ano
para a mesma turma de estudantes, a fim de compor um estudo longitudinal. Assim, os autores
deste trabalho pretendem comparar novos dados com os resultados encontrados até o momento.
O estudo longitudinal fornecerá informações para verificar se os atuais estudantes do segundo
e terceiro ano tinham menor resiliência quando estavam no primeiro ano.
Estudos futuros devem explorar outros fatores que podem impactar no engajamento e
na resiliência dos estudantes do curso de enfermagem e verificar a possível influência nos
estudantes que trabalham e que estudam ao mesmo tempo. Sugere-se também pesquisas em
outros cursos da área da saúde, quanto à sua importância para estudantes, profissionais da área
e para a sociedade.
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ISBN 9788474766318, 2013.
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Não aplicável.
Financiamento: Não aplicável.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Este estudo seguiu as diretrizes nacionais e internacionais, bem como a
Resolução CNS/MS 510/16 da área de Ciências Humanas/Sociais. O projeto foi submetido
ao Comitê de Ética em Pesquisa da universidade onde o estudo foi realizado, situada na
região metropolitana da cidade de São Paulo, e foi aprovado (10304119.0.0000.5510).
Disponibilidade de dados e material: Não aplicável.
Contribuições dos autores: Os autores trabalharam juntos em todas as fases de realização
do projeto de pesquisa, no campo, na análise dos resultados e na redação final do trabalho.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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RESILIENCIA, COMPROMISO Y REDES DE APOYO Y AMISTAD EN EL ÁREA
DE SALUD
RESILIÊNCIA, ENGAJAMENTO E REDES DE APOIO E AMIZADE NA ÁREA DA
SAÚDE
RESILIENCE, ENGAGEMENT AND SUPPORT AND FRIENDSHIP NETWORKS IN
THE HEALTH AREA
Aline Bento Ambrósio AVELAR1
e-mail: aline.avelar@online.uscs.edu.br
Milton Carlos FARINA2
e-mail: milton.farina@online.uscs.edu.br
Cómo hacer referencia a este artículo:
AVELAR A. B. A.; FARINA, M. C. Resiliencia, compromiso y
redes de apoyo y amistad en el área de salud. Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00,
e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233
| Enviado en: 06/07/2023
| Revisiones requeridas en: 04/09/2023
| Aprobado el: 22/11/2023
| Publicado el: 07/02/2024
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad Municipal de São Caetano do Sul (USCS), São Caetano do Sul SP Brasil. Profesora del Programa
de Posgrado en Administración de Empresas de la USCS, Doctor en Administración de Empresas.
2
Universidad Municipal de São Caetano do Sul (PPGA - USCS), São Caetano do Sul SP Brasil. Profesor del
Programa de Posgrado en Administración de Empresas de la Universidad Municipal de São Caetano do Sul (PPGA
- USCS) y de los cursos de graduación de la misma institución. Doctor en Administración de Empresas por la
Facultad de Economía, Administración y Contabilidad de la Universidad de São Paulo (2009) - FEA-USP.
Maestría en Administración de Empresas por la Fundación Getulio Vargas - SP (2002) EAESP FGV.
Resiliencia, compromiso y redes de apoyo y amistad en el área de salud
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 2
RESUMEN: Los estudiantes de enfermería y de la atención de la salud pueden adquirir la
habilidad de enfrentar con éxito las adversidades y la interacción entre ellos resulta en redes de
aprendizaje. El objetivo de esta investigación es analizar las diferencias entre medidas de
centralidad, a partir del análisis de las redes sociales, el engagement y la resiliencia de los
estudiantes en los años de la carrera. La investigación cuantitativa y descriptiva permitió
analizar las redes de apoyo y amistad y el grado de resiliencia y compromiso de los estudiantes,
además de identificar la forma en que los estudiantes intercambian información académica y de
amistad. Se encontró que no existe diferencia en las medidas de engagement y resiliencia de los
estudiantes de los diferentes años de la carrera de enfermería, excepto en la dimensión absorción
y que existe relación entre la interacción de los estudiantes con el engagement y la resiliencia
en los primeros años de la carrera de enfermería. curso enfermería. Los resultados pueden ser
aplicados a estrategias educativas y en el entorno laboral de los profesionales de la salud.
PALABRAS CLAVE: Educación en Enfermería. Análisis de redes Sociales. Red de Amistad
y Apoyo. Resiliencia Psicológica. Compromiso en el trabajo.
RESUMO: Estudantes de enfermagem e da área da saúde podem adquirir a capacidade de
lidar com sucesso na adversidade, e a interação entre eles resulta em redes de aprendizagem.
O objetivo desta pesquisa é analisar as diferenças entre as medidas de centralidade, a partir
da análise de redes sociais, do engajamento e da resiliência dos estudantes nos anos do curso.
A pesquisa quantitativa e descritiva possibilitou a análise das redes de apoio e de amizade e
do grau de resiliência e engajamento dos estudantes além da identificação da forma como os
estudantes trocam informações acadêmicas e de amizade. Constatou-se que não há diferença
nas medidas de engajamento e resiliência de estudantes de diferentes anos do curso de
enfermagem, exceto para a dimensão absorção, e que existe uma relação entre a interação dos
estudantes com o engajamento e a resiliência nos primeiros anos do curso de enfermagem. Os
resultados podem ser aplicados às estratégias educativas e no ambiente de trabalho dos
profissionais da saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Educação em Enfermagem. Análise de Redes Sociais. Rede de Amizade
e Apoio. Resiliência Psicológica. Engajamento no Trabalho.
ABSTRACT: Nursing and healthcare students can acquire the ability to successfully deal with
adversity and the interaction between them results in learning networks. The objective of this
research is to analyze the differences between the measures of centrality, based on the analysis
of social networks, engagement and resilience of students in the years of the course.
Quantitative and descriptive research enabled the analysis of support and friendship networks
and the degree of resilience and engagement of students, in addition to identifying the way
students exchange academic and friendship information. It was found that there is no difference
in the measures of engagement and resilience of students from different years of the nursing
course, except for the absorption dimension and that there is a relationship between student
interaction with engagement and resilience in the first years of the nursing course. nursing. The
results can be applied to educational strategies and in the work environment of health
professionals.
KEYWORDS: Nursing Education. Social Network Analysis. Friendship and Support network.
Psychological Resilience. Engagement at work.
Aline Bento Ambrósio AVELAR y Milton Carlos FARINA.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 3
Introducción
El Análisis de Redes Sociales (ARS) investiga la relación entre los actores y puede ser
útil para comprender la relación de la red con su resiliencia y compromiso en cualquier
actividad profesional o académica. El ARS consiste en vínculos (o conexiones, o vínculos) entre
actores a través de su participación conjunta en actividades sociales. Estas actividades comunes
crean las redes de vínculos entre los actores (Fausto, 1997). Además, el ARS presupone que las
acciones de los individuos, organizaciones y entidades sociales insertas en sus entornos
componen una estructura relacional que permite la comprensión de las conexiones, lo que
proporciona una comprensión de sus acciones y movimientos (Granovetter, 1985) con la
investigación de muchos temas de la literatura académica, como “información",
"conocimiento" y "capital social" (Braga; Maciel, 2020).
La resiliencia es un término utilizado en esta investigación para referirse a la capacidad
de hacer frente con éxito a la adversidad (Connor; Davidson, 2003), es decir, la capacidad de
transformar la adversidad en oportunidades al menor costo físico y psicológico (Amsrud et al.,
2019; Ríos et al., 2016; Fernández-Martínez et al., 2017; Tornero; Holdsworth; Scott-Young,
2017). Amsrud y cols. (2019) demostraron que no existe una cantidad significativa de
investigación sobre cómo desarrollar la resiliencia en los estudiantes de enfermería.
El concepto de engagement, por su parte, se refiere a un estado cognitivo afectivo
positivo o satisfactorio y persistente relacionado con el trabajo. El compromiso contribuye a la
voluntad del estudiante de realizar el esfuerzo necesario para captar ideas complejas y dominar
habilidades difíciles (De Clercq et al., 2012). Además, la forma en que los estudiantes se
relacionan con sus compañeros puede tener un impacto en el compromiso (Rayle; Kurpius;
Arredondo, 2006), y los autores Dan et al. (2023), quienes encontraron que el constructo
"ambiente de práctica profesional de enfermería" tiene una influencia directa en el constructo
"compromiso en el trabajo" e influencia indirecta cuando está mediado por los constructos
"autoeficacia" y "motivación para desempeñarse", enfatizó que otros constructos podrían
incluirse en el modelo para una mejor explicación del fenómeno.
Por lo tanto, se entiende que la interacción en el aula es relevante para que los
estudiantes tengan acceso a información que despeje sus dudas sobre el contenido de las clases
y refuerce sus lazos de amistad. Así, el objetivo de esta investigación es analizar las diferencias
entre las medidas de centralidad, a partir del análisis de las redes sociales, el engagement y la
resiliencia de los estudiantes en los años del curso.
Resiliencia, compromiso y redes de apoyo y amistad en el área de salud
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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La investigación es cuantitativa y descriptiva y se basa en las respuestas de los
estudiantes del primer, segundo y tercer año del curso de enfermería de una institución pública
de educación superior (IPES), ubicada en Brasil.
La justificación del estudio es que la interacción en el aula puede resultar no solo en un
mejor rendimiento académico y profesional, sino también en la creación de redes
emocionalmente sostenibles. Así, identificar a los actores que tienen mayores medidas de
centralidad en la red posibilitaría la aplicación de metodologías educativas dirigidas a un mayor
compromiso y resiliencia en los estudiantes de enfermería, tanto en el aula como en el ambiente
profesional.
Revisión de la literatura
El ARS está interesado en comprender las relaciones entre los actores que participan en
un grupo determinado, lo que lo convierte en el enfoque estratégico para estudiar las relaciones
entre grupos y/o entre empresas y sus interacciones (Costa et al., 2018). El ARS puede
proporcionar formas de analizar las interacciones entre los estudiantes durante el curso de
enfermería y es particularmente interesante para comprender el intercambio de información, ya
que proporciona datos sobre el número de contactos, el flujo de comunicación y la distancia
social entre los actores (Silva; Avelar; Farina, 2013).
El ARS puede identificar al estudiante o estudiantes que se destacan con el mejor
posicionamiento en la red de comunicación (Silva; Avelar; Farina, 2013). Meyer y Shatto
(2018) entienden que el aumento de la comunicación es relevante para el desarrollo de la
resiliencia, y la forma más citada de compartir información académica y personal por parte de
los estudiantes es la aplicación WhatsApp (Pimmer et al., 2018; Fernández-Martínez et al.,
2017; Tomás; Revell, 2016; Grunspan; Wiggins; Goodreau, 2014).
El ARS es una herramienta relevante para medir la relación entre resiliencia y
compromiso a partir de la amistad y las redes de apoyo entre estudiantes de enfermería. Las
interacciones en redes e intercambios de información pueden darse en un entorno social,
corporativo y académico entre los miembros que las componen, creando vínculos y conexiones
entre sus actores (Costa et al., 2018; Wasserman; Faust, 2013).
Marqués-Sánchez et al. (2019) enfatizar que el ARS puede ser una forma de mejorar la
relación entre los estudiantes de los cursos de pregrado y que sería interesante analizar las redes,
la resiliencia y los problemas de participación de los estudiantes para mejorar la comunicación
Aline Bento Ambrósio AVELAR y Milton Carlos FARINA.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 5
entre ellos. El ARS identifica la red de relaciones, facilitando la comprensión de cómo se
produce la comunicación.
Los actores centrales conocen la red mejor que los actores periféricos, desde un punto
de vista cognitivo. Los actores centrales son percibidos por los demás actores como de mayor
poder, lo que les da un tratamiento diferenciado, pudiendo así obtener mejores resultados. Las
medidas de la centralidad de un actor, desde la perspectiva de la red, representan las relaciones
de ese actor dentro de la red (Brass; Krackhardt, 2012).
Las oportunidades y las limitaciones pueden describir a un actor en una red. De esta
manera, un actor puede tener más oportunidades y menos restricciones cuando su posición
estructural es más favorable, o tener mayor influencia, obtener más información y demostrar su
conocimiento sobre los temas que se presentan en la red o ser la referencia para otros actores
en posiciones menos favorables (Hanneman; Riddle, 2005).
El compromiso de los estudiantes de enfermería tiene como objetivo analizar la
dimensión cognitiva, ya que se refiere a la disposición del estudiante para comprender y
dominar las habilidades requeridas por la profesión. Ayala y Manzano (2018) identificaron un
alto compromiso en los estudiantes universitarios de primer año, basado en la motivación, los
altos niveles de bienestar y la satisfacción académica. Los estudiantes universitarios de primer
año que están comprometidos tienden a obtener puntajes más altos (De Clercq et al., 2012).
López-Alonso y cols. (2016) y Fernández-Martínez et al. (2017) observaron en relación con el
engagement que, al inicio del curso, los estudiantes muestran mayor vigor (tenacidad, esfuerzo),
mayor absorción (concentración) y un mayor nivel de dedicación (entusiasmo, inspiración,
orgullo, desafío) a las tareas académicas. A partir de esta indicación de la literatura académica,
se presenta la primera hipótesis, H0 versus Ha:
Ha-engagement: Existe una diferencia en el compromiso (vigor, dedicación y absorción)
entre los estudiantes de primer, segundo y tercer año de enfermería.
Como se mencionó, el concepto de resiliencia adoptado es de Connor y Davidson (2003)
quienes afirman que la resiliencia es aquella capaz de enfrentar la adversidad con éxito. La
resiliencia se posiciona como una habilidad fundamental para los estudiantes, ya que es la
capacidad de transformar la adversidad en oportunidades. Así, los educadores pueden ser los
facilitadores para desarrollar la resiliencia en los estudiantes de enfermería (Amsrud et al.,
2019; Ríos et al., 2016; Fernández-Martínez et al., 2017; Tomás; Revell, 2016; Tornero;
Holdsworth; Scott-Young, 2017).
Resiliencia, compromiso y redes de apoyo y amistad en el área de salud
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 6
En cuanto a la resiliencia, los estudiantes de primer año tuvieron un promedio más alto
que otros años (Fernández-Martínez et al., 2017). Esta observación permite la elaboración de
la segunda hipótesis, H0 versus Ha:
Ha-resiliencia: existe una diferencia en la resiliencia en los estudiantes de primer,
segundo y tercer año del curso de enfermería.
Este trabajo se centra en los estudiantes de enfermería que se enfrentarán al contacto
directo con los pacientes, a la exposición a enfermedades transmisibles, a los cuidados íntimos
o a la muerte que pueden causar un alto grado de malestar o ansiedad. Por esta razón, la
resiliencia y el compromiso pueden ser útiles para hacer frente a estas dificultades. Así,
identificar a los estudiantes que ejercen una mayor influencia sobre los demás, verificar su
compromiso y resiliencia, y analizar las redes formadas por los estudiantes, puede ser un apoyo
para que todos puedan enfrentar con éxito las adversidades y dominar habilidades para lidiar
con situaciones que pueden causar un alto grado de malestar o ansiedad en el aula y también en
la vida profesional.
Método
Este estudio siguió los lineamientos nacionales e internacionales, así como la
Resolución CNS/MS 510/16 en el área de Humanidades/Ciencias Sociales. El proyecto fue
sometido al Comité de Ética en Investigación de la universidad donde se realizó el estudio,
ubicada en la región metropolitana de la ciudad de São Paulo, y fue aprobado
(10304119.0.0000.5510 Parecer Consubstanciado do CEP 3.310.303).
El estudio, de carácter cuantitativo y descriptivo, investigó cómo se produjo el
intercambio de información entre los estudiantes de los tres años del curso de enfermería,
totalizando 69 encuestados, de una Institución Pública de Educación Superior (IES), ubicada
en Brasil, con el objetivo de analizar las diferencias entre las medidas de centralidad, a partir
del análisis de las redes sociales, Compromiso y resiliencia de los estudiantes en los años del
curso.
Una de las diferencias entre esta investigación y la realizada por los autores Fernández-
Martínez et al. (2017) es la prueba de las hipótesis que no han sido probadas en España, sin
embargo, aun así, se realizaron algunas comparaciones con el fin de enriquecer los resultados
encontrados en ambas universidades sobre la relación entre la resiliencia y el compromiso
basado en la amistad y las redes de apoyo entre estudiantes de enfermería.
Aline Bento Ambrósio AVELAR y Milton Carlos FARINA.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 7
Instrumentos de recolección de datos
El instrumento de recolección de datos utilizado para identificar el intercambio de
información entre los estudiantes encuestados fue el cuestionario, que fue respondido por el
100% de los matriculados en el primer, segundo y tercer año de la carrera en cuestión. El
instrumento de recolección de datos fue dividido en cuatro bloques para cumplir con los
objetivos del estudio. El primer bloque se refiere al perfil del encuestado y consta de cuatro
ítems: i) Nombre; ii) Semestre; iii) Edad; iv) la condición de si el demandado está empleado y
si trabaja como enfermero o trabaja en otra área; y iv) género. Tales informaciones fueron
utilizadas como atributos de los estudiantes del curso investigado en Brasil.
El segundo bloque del instrumento de recolección de datos tuvo como objetivo obtener
las variables para la estructuración de las redes Tipo 1 (red de apoyo a las actividades del curso
en el aula) y Tipo 2 (red de amistad). Ambas redes se utilizan para calcular las medidas de
centralidad de los estudiantes. Para la diabetes tipo 1 la pregunta era: ¿A quién le pides ayuda?,
y para la diabetes tipo 2: ¿Quién es tu amigo? Los estudiantes respondieron basándose en la
lista de nombres de sus compañeros.
Las redes Tipo 1 y Tipo 2 se analizaron utilizando el software Ucinet 6 (Borgatti;
Everest; Freeman, 2002). Las medidas de análisis de redes sociales utilizadas en este estudio
fueron: indegree, outdegree, eingenvector, closeness y betweenness, porque describen la
posición de un actor en términos de su centralidad en relación con la red (Borgatti et al., 2009).
La presente investigación utiliza la Escala de Compromiso Laboral de Utrecht (UWES),
desarrollada por Schaufeli y Bakker y validada en varios países. El UWES tiene como objetivo
evaluar el compromiso del individuo con las prácticas laborales e incluye: i) Vigor, que traduce
energía (tenacidad, esfuerzo); ii) Dedicación, que se refiere a lo emocional (entusiasmo,
inspiración, orgullo, desafío), y iii) Absorción, que se refiere al aspecto cognitivo
(concentración), dando lugar a la escala UWES (Fernández-Martínez et al., 2017; Cadime et
al., 2016; López-Alonso et al., 2016; Schaufeli; Bakker, 2003).
En abril de 2019, se solicitó autorización para el uso de la escala UWES-S (compromiso)
a Wilmar Schaufeli por correo electrónico, quien rápidamente concedió el uso gratuito. El tercer
bloque del instrumento de investigación evalúa el compromiso en sus tres dimensiones:
absorción, dedicación y vigor, con 17 ítems compuestos por las tres dimensiones, y que evaluó
el grado de acuerdo o desacuerdo de cada una de ellas, por parte del encuestado, con la
atribución de un valor tomado del rango de 0 a 6.
Resiliencia, compromiso y redes de apoyo y amistad en el área de salud
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 8
En abril de 2019, Jonathan Davidson solicitó autorización, a través del pago, para el uso
de la escala CD-RISC 10, quien sugirió el uso de la versión traducida, que fue insertada en el
cuarto bloque del instrumento de recolección de datos con el objetivo de medir la resiliencia de
los estudiantes de enfermería en Brasil. Este bloque consta de 10 ítems y evalúa el grado de
acuerdo o desacuerdo con relación a cada uno de ellos, asignando el encuestado un valor que
va de 0 a 4. Las hipótesis presentadas en este estudio fueron probadas mediante la prueba de
Kruskal Wallis, ya que es simple y no requiere supuestos de distribución de datos.
La recolección de datos fue realizada por los autores de este estudio en el primer
semestre del año escolar 2019. Se garantizó la confidencialidad de los estudiantes mediante la
asignación de códigos numéricos a los cuestionarios. En la siguiente sección se describen los
resultados de las seis redes.
Resultados y Discusiones
Esta sección está estructurada de la siguiente manera: a) comparación de la
investigación realizada en Brasil con la investigación de Fernández-Martínez et al. (2017), b)
resultado de las pruebas de hipótesis, c) análisis de las redes de apoyo y amistad, d) comparación
de las medidas de centralidad de las dos redes, e) resultado de la prueba de correlación Quadratic
Assignment Procedure, f) análisis de los lugares y medios que utilizan los estudiantes para
obtener apoyo y amistad y g) análisis de las correlaciones entre las medidas de compromiso y
resiliencia con las medidas de centralidad.
La Tabla 1 muestra la distribución de los estudiantes entre primer, segundo y tercer año
en las IES de Brasil y España.
Tabla 1 Número de estudiantes encuestados en Brasil y España.
Total Brasil
N (%)
Total España
N (%)
Primer año
15
21,74%
48
35,82%
Segundo año
24
34,78%
44
32,84%
Tercer año
30
43,48%
42
31,34%
Total
69
100,00%
134
100,00%
Fuente: Elaboración propia. El estudio en Brasil fue comparado con el estudio de Fernández-Martínez
et al. (2017)
Aline Bento Ambrósio AVELAR y Milton Carlos FARINA.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 9
El criterio para la inclusión en la investigación es ser estudiante del curso de enfermería,
matriculado regularmente en la IES cursada. A partir de la Tabla 1, se observa una distribución
más igualitaria del número de estudiantes en España por curso anual, a diferencia del curso
encuestado en Brasil, que tiene un menor número de estudiantes en el primer año del curso. A
pesar de la diferencia entre el número de estudiantes, el análisis se realizó en forma porcentual.
La Tabla 2 muestra la media y la desviación estándar de las tres dimensiones de la
participación de los estudiantes en las dos universidades encuestadas. Los promedios por año
de las dimensiones de absorción y dedicación de los estudiantes brasileños son superiores a los
promedios de los estudiantes en España y cercanos en la dimensión de vigor. Se observa que la
desviación estándar de las dimensiones de absorción, dedicación y vigor es menor en los
estudiantes brasileños en comparación con los estudiantes españoles, excepto por la desviación
estándar del vigor en el tercer año. Los estudiantes brasileños tienen un promedio general de
3,99 (absorción), 5,19 (dedicación) y 2,99 (resistencia), superior a la media general de los
estudiantes españoles, que fue de 2,98 (absorción), 4,82 (dedicación) y 3,14 (resistencia),
respectivamente.
Tabla 2 Medidas descriptivas de la participación de los estudiantes.
Compromiso
Brasil
España
N
Media
Desviación
estándar
N
Media
Desviación
estándar
Absorción
Primer año
15
4.54
0.70
48
3.27
1.03
Segundo año
24
3.92
0.68
44
2.80
1.02
Tercer año
30
3.77
0.76
42
2.83
1,00
Dedicación
Primer año
15
5.45
0.46
48
4.83
0.93
Segundo año
24
5.09
0.44
44
4.75
0.77
Tercer año
30
5.15
0.47
42
4.88
0.71
Vigor
Primer año
15
3.47
1.04
48
3.40
1.08
Segundo año
24
2.94
1.06
44
2.92
1.16
Tercer año
30
2.79
1.06
42
3.06
1.01
Fuente: Elaboración propia. El estudio en Brasil fue comparado con el estudio de Fernández-Martínez
et al. (2017)
La dimensión dedicación obtuvo los promedios más altos entre las dimensiones de
compromiso para ambos países. Los estudiantes españoles mostraron más vigor en el primer
año y lo mismo ocurrió con los estudiantes brasileños. Las medidas de Absorción fueron
mayores en el primer año para ambos estudiantes, y la medida de la dimensión dedicación fue
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mayor en el primer año para los estudiantes brasileños y mayor en el tercer año para los
estudiantes españoles.
En cuanto al resultado del compromiso, un estudio realizado en Portugal con estudiantes
de secundaria y de pregrado mostró que la muestra de estudiantes de pregrado tenía
puntuaciones más altas en vigor y absorción, pero no en dedicación (Cadime et al., 2016). Sin
embargo, el estudio citado solo compara los resultados de la muestra de estudiantes de pregrado
(n = 229) con la de estudiantes de secundaria (n = 251). Los autores utilizaron la escala UWES
en el estudio.
Con relación a las hipótesis comprobadas en este estudio, la hipótesis de compromiso
Ha probada para la dimensión Dedicación resultó en un valor de p igual a 0,409 y no fue
aceptada, o sea, no hay diferencia entre los años del curso de enfermería, con base en la muestra
con un nivel de significancia del 5%.
La misma prueba para la dimensión Vigor indicó un valor de p de 0,162 y no se aceptó
Ha, según la muestra. Para la dimensión Absorción, el valor de p fue de 0,047, lo que indica
una diferencia entre los estudiantes de los años de enfermería, y los estudiantes universitarios
de primer año de este estudio mostraron mayor absorción cuando comparados a los estudiantes
de tercer año con base en la muestra estudiada. Así, para las dimensiones Vigor y Dedicación,
los resultados no son los mismos que los encontrados en la literatura académica, excepto por
absorción (Fernández-Martínez et al., 2017).
La Tabla 3 muestra los resultados de los promedios de resiliencia entre las dos encuestas.
De esta manera, se midió la capacidad de los estudiantes de primero a tercer año para responder
al estrés de manera saludable, asegurando así el bienestar psicológico (Ayala; Manzano, 2018;
Tornero; Holdsworth; Scott-Young, 2017; Ríos-Risquez et al., 2016; Tomás; Revell, 2016).
Los resultados con relación a la muestra se dieron por la suma de las medias, y de acuerdo con
la investigación en España. Así, la suma de la resiliencia media de los estudiantes españoles
(28,6) fue ligeramente superior a la suma de las medias de los estudiantes brasileños (27,98).
Aline Bento Ambrósio AVELAR y Milton Carlos FARINA.
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Tabla 3 Resultados descriptivos de la resiliencia de los estudiantes.
Resiliencia
Brasil
España
N
Suma de promedios
N
Suma de promedios
Primer año
15
29.80
48
29.42
Segundo año
24
27.38
44
27.57
Tercer año
30
26.77
42
28.79
Total
69
27.64
134
28.61
Fuente: Elaboración propia. El estudio en Brasil fue comparado con el estudio de Fernández-Martínez
et al. (2017)
Los estudiantes españoles son ligeramente más resilientes y obtuvieron puntuaciones
más altas en el grupo de primer año en comparación con los grupos de segundo y tercer año.
Lo mismo ocurrió con la muestra con estudiantes brasileños. Así, la universidad española
encuestada tiene estudiantes con bienestar psicológico, compromiso y calidad asistencial en
mayor medida en comparación con los estudiantes brasileños de la universidad investigada.
Walsh y cols. (2020) enfatizaron que la resiliencia debe ser parte del currículo de los estudiantes
de enfermería y, por lo tanto, los educadores deben brindar oportunidades para el desarrollo de
habilidades y conocimientos a través de aprendizajes apropiados (Amsrud et al., 2019).
En cuanto a la segunda hipótesis alternativa Ha-resiliencia, la prueba de Kruskal Wallis
resultó en un p-valor igual a 0,209, lo que significa que la hipótesis alternativa de que los
estudiantes de diferentes años del curso de enfermería no presentan diferencia en la resiliencia
con base en la muestra estudiada, lo cual no concuerda con la literatura académica.
Sin embargo, Amsrud et al. (2019, p. 12) enfatizó que la resiliencia no es una
característica estática o innata, sino un proceso contextual y dinámico. Por lo tanto, existe la
necesidad de implementar un trabajo sistemático a través de estrategias educativas para el
desarrollo de la resiliencia en los estudiantes de enfermería.
En la Tabla 4 se muestran las densidades de las seis redes y el número de vínculos
(vínculos) de los estudiantes. La densidad explica la búsqueda de información de los
estudiantes, y en los casos en que la densidad es mayor significa que más estudiantes piden
apoyo, en el caso de la red de apoyo, o que son más amigos entre en la red de amistad
(Hanneman; Acertijo, 2005).
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Tabla 4 Densidad de redes de apoyo y amistad en la muestra de estudiantes brasileños.
Año
Tipo de red
Densidad
Lazos
Primero
Amistad
0,238
50
Apoyo
0,200
42
Segundo
Amistad
0,263
145
Apoyo
0,134
74
Tercero
Amistad
0,117
102
Apoyo
0,115
100
Fuente: Elaboración propia
El segundo año del curso de enfermería tuvo la medida de densidad más alta para la red
de amistad en comparación con otras redes, y las redes de tercer año tuvieron las medidas de
densidad más bajas.
Este análisis de la Tabla 4 confirma los resultados de Fernández-Martínez et al. (2017)
y López-Alonso et al. (2016), quienes observaron una caída en los indicadores que miden la
amistad a lo largo del tiempo, ya que existe una escasez de tiempo debido a las
responsabilidades académicas resultantes. Es importante destacar que la densidad de la red de
apoyo disminuyó, pero sin la misma intensidad de la red de amistades (-42,50% y -50,84% en
la comparación del tercer año con el primer año).
La Figura 1 corresponde a la red de amistad del primer año y la Figura 2 a la red de
apoyo del mismo año, donde la forma circular indica mujeres y la forma cuadrada indica
hombres. Cuanto más alto sea el formulario, más amigos tendrá el estudiante o más apoyo dará
(medida de centralidad del grado).
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Figura 1 Red de amistad entre estudiantes de primer año de enfermería.
Fuente: Elaboración propia
Los alumnos con la nota más alta son B104, B112, B117, B113, B111 y B102, lo que
significa que tienen más amigos en el aula.
Figura 2 Red de apoyo entre estudiantes de primer año de enfermería
Fuente: Elaboración propia
Los alumnos con titulación superior, es decir, los alumnos que más apoyo solicitan o
dan son: B104, B112, B117, B113, B111 y B102, lo que coincide con los alumnos con titulación
superior en la red de amistades, excepto B102. La red de apoyo tiene una densidad menor que
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la red de amistad (Tabla 4). La Figura 3 corresponde a la Red de Amistad del segundo año y la
Figura 4 a la Red de Apoyo del mismo año.
Figura 3 Red de amistad entre estudiantes de segundo año de enfermería.
Fuente: Elaboración propia
Los alumnos con la nota más alta son B223, B208, B207, B215, B202, B221 y B213,
lo que significa que tienen más amigos en el aula (Figura 3).
Figura 4 Red de apoyo de estudiantes de segundo año de enfermería
Fuente: Elaboración propia
Los alumnos con mayor nota miden, es decir, los alumnos que más solicitan o dan más
apoyo son: B221, B223, B206, B208, B209, y solo algunos de ellos coinciden con los alumnos
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con mayor titulación en la red de amistades; llama la atención que la densidad de la red de
amistad es casi el doble que la de la red de apoyo (Figura 4). En la Figura 5 se muestra la red
de amistades entre los estudiantes de tercer año y en la Figura 6 se muestra la red de apoyo de
una misma clase.
Figura 5 Red de amistad entre estudiantes de tercer año de enfermería
Fuente: Elaboración propia
Los alumnos con la nota más alta son B303, B305, B326, B302, B312, B327, lo que
significa que tienen más amigos (Figura 5).
Figura 6 Corresponde a la red de apoyo entre los estudiantes de tercer año.
Fuente: Elaboración propia
Los alumnos con mayor nota, es decir, los alumnos que más piden o dan más apoyo son:
B303, B305, B326, B322, B323, y solo unos pocos coinciden con los alumnos con mayor nota
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en la red de amistades (Figura 6). Ambas densidades son aproximadamente iguales (Tabla 4).
El hecho de que se trate de los mismos estudiantes con calificaciones más altas en ambas redes
nos permite inferir que las relaciones de apoyo y amistad están relacionadas entre sí.
En la Tabla 5 se presentan las principales medidas de centralidad de las redes de apoyo
y amistad de los estudiantes de primero, segundo y tercer año. Las mediciones se expresan en
porcentajes, lo que permite comparar las redes. Existen valores altos de desviaciones estándar
con relación a las medias, es decir, existe gran variación en los valores de las medidas de
centralidad en las redes de apoyo y amistad entre los estudiantes.
Las medidas out e in-degree indican valores más altos, en promedio, en la clase de
estudiantes de primer año de la red de apoyo, es decir, en relación con el tamaño de la red, más
estudiantes buscan apoyo o son buscados para apoyo. La clase de tercer grado tiene los valores
más bajos. La clase de segundo año presenta la red con más amistades entre los estudiantes. Es
importante tener en cuenta que las desviaciones estándar presentan solo valores altos cuando se
comparan con la media respectiva.
Tabla 5 Medias y desviaciones estándar de las redes de apoyo y amistad de los estudiantes
brasileños
Año
Red
Outdegree
Indegree
inCloseness
outCloseness
Eigenvetor
Betweenness
Average σ
Average σ
Average σ
Average σ
Average σ
Average σ
Primer
año
Apoyo
20,00
18,30
20,00
13,35
20,06
11,54
33,66
22,02
32,42
16,81
7,03
10,67
Amistad
23,81
19,28
23,81
14,44
20,27
10,29
26,15
13,62
31,95
17,68
4,87
7,64
Segundo
año
Apoyo
13,41
10,79
13,41
8,87
15,73
7,05
12,34
4,16
25,13
14,21
4,76
4,88
Amistad
26,27
2,69
26,27
11,67
26,88
3,53
49,14
16,12
27,53
8,69
3,91
3,21
Tercer
año
Apoyo
11,49
18,94
11,49
7,52
8,35
4,28
9,92
16,95
22,44
12,78
2,61
4,03
Amistad
11,72
17,91
11,72
7,1
10,64
3,77
13,34
16,49
22,60
12,38
3,89
5,52
Fuente: Elaboración propia
Con respecto a las medidas de proximidad (in-closeness y out-closeness), los estudiantes
de primer año tienen valores más altos en la red de apoyo, es decir, están más cerca unos de
otros a la hora de dar apoyo o buscarlo. En relación con la red de amistades, el segundo año
presenta mayor cercanía entre los estudiantes, en comparación con los otros años.
El primer año tiene los valores más altos de vectores propios (eigenvectors) en ambas
redes (apoyo y amistad), lo que significa que los estudiantes están más cerca unos de otros, es
decir, las redes de primer año tienen una estructura más centralizada en comparación con los
otros años.
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El mismo resultado ocurre con relación a la medida de centralidad de la intermediación:
a pesar de presentar valores pequeños, las redes de apoyo y amistad en el primer año tienen más
actores intermediarios que en los otros años. Son más los estudiantes que median entre otros a
la hora de buscar apoyo o amistad.
Por otro lado, la práctica de enfermería es dinámica, evoluciona continuamente para
hacer frente a los desafíos de la atención sanitaria en un entorno global (Walsh et al., 2020 p.
7). Por lo tanto, las redes de apoyo y amistad son también procesos dinámicos que involucran
una serie de estrategias de enseñanza y aprendizaje, que pueden verse afectadas por varios
factores durante el curso.
Además de las medidas de centralidad de cada red, también se analizó la correlación
entre las redes mediante la prueba del Procedimiento de Asignación Cuadrática (QAP). El
objetivo de este estudio fue analizar si la relación de amistad entre dos actores (estudiantes del
mismo año de la carrera de enfermería) implica también la existencia de una relación de apoyo
entre los mismos estudiantes. La prueba estadística de la hipótesis de que la medida de
correlación entre la red de apoyo y la red de amistad es diferente de cero presentó los siguientes
resultados (Tabla 6).
Tabla 6 Test de correlación QAP entre las redes de apoyo y amistad de los estudiantes del
mismo curso de enfermería.
Prueba de correlación QAP de
la red de amistad frente a la red
de apoyo
Correlación de Pearson
Valor p
Primer año
0,67
0,00
Segundo año
0,54
0,00
Tercer año
0,73
0,00
Fuente: Elaboración propia
Todas las correlaciones se consideraron distintas de cero, lo que indica que el vínculo
de amistad y el vínculo de apoyo entre los estudiantes se relacionan entre en las redes
estudiadas. Más lazos de amistad implican más lazos de ayuda entre los estudiantes y viceversa.
En cuanto a los lugares y medios de intercambio de información entre los estudiantes,
los resultados se presentan en las Figuras 7 y 8.
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Figura 7 Red Two‐mode Intercambio de información personal: lugares y medios.
Fuente: Elaboración propia
Las formas cuadradas (Figura 07) en azul indican los lugares y medios donde se produce
el intercambio de información personal entre los estudiantes. Las formas circulares en rojo
indican a los estudiantes. La red presenta los vínculos entre los estudiantes y los medios de
intercambio de información personal. El aula y el pasillo son los lugares donde más información
se intercambia, así como el intercambio también se realiza mayoritariamente por whatsapp.
Figura 8 Red Two‐mode de los lugares y medios de comunicación donde se comparte la
información académica.
Fuente: Elaboración propia
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La misma leyenda se utilizó en la Figura 08. La información académica se da más en el
aula y en el pasillo, y por correo electrónico y whatsapp, mientras que los otros lugares son
menos utilizados para esto.
El lugar más citado para que los estudiantes compartan información académica y
personal es la aplicación WhatsApp, y así lo confirma la literatura (Pimmer et al., 2018;
Fernández-Martínez et al., 2017; Tomás; Revell, 2016; Grunspan; Wiggins; Goodreau, 2014).
Los estudiantes de enfermería utilizaron WhatsApp durante un estudio multinacional sobre el
uso de las redes sociales móviles en la educación de las profesiones de la salud y facilitaron la
comunicación entre estudiantes y enfermeros, promoviendo el capital social, la identidad
profesional, así como reduciendo la sensación de aislamiento en las comunidades profesionales,
y la razón principal fue la percepción de facilidad de uso de estos medios (Pimmer et al., 2018).
Se analizaron las correlaciones entre las dimensiones del concepto de compromiso
(dedicación, vigor y absorción) y el concepto de resiliencia, con medidas de la centralidad de
los estudiantes en las redes de apoyo y amistad de los tres años del curso de enfermería. En la
Tabla 7 se muestran las correlaciones estadísticamente significativas:
Tabla 7 Compromiso y resiliencia frente a medidas de centralidad Correlaciones
Año
Red
Compromiso y
resiliencia
La centralidad
media
Coeficiente de
correlación
Valor p < 0,05
Primer año
Apoyo
Resiliencia
Cercanía
0,548
0,034
Primer año
Apoyo
Dedicación
Intermediación
0,587
0,021
Primer año
Apoyo
Dedicación
Cercanía
0,663
0,007
Primer año
Amistad
Dedicación
Cercanía
0,562
0,029
Segundo año
Amistad
Resiliencia
Cercanía
-0,442
0,030
Segundo año
Apoyo
Vigor
Grado de salida
0,423
0,039
Segundo año
Apoyo
Vigor
Cercanía
0,416
0,043
Segundo año
Amistad
Vigor
Grado de salida
0,634
0,001
Segundo año
Amistad
Vigor
Cercanía
0,579
0,003
Segundo año
Amistad
Absorción
Grado de salida
0,514
0,010
Tercer año
Apoyo
Dedicación
Cercanía
0,437
0,016
Fonte: Elaborado pelos autores
La Tabla 7 indica que las correlaciones entre las medidas de centralidad y las medidas
de compromiso (dedicación, vigor y absorción) y resiliencia de las redes de apoyo y amistad se
dan más en el primer y segundo año. En el primer año hubo 4 correlaciones significativas y en
el segundo año hubo 6 correlaciones significativas. Solo se produjo una correlación
significativa en el tercer año. Existe una correlación negativa en la red de amistades, en segundo
año, con la medida de proximidad y con la medida de resiliencia, es decir, a mayor resiliencia,
menor cercanía tienen los estudiantes. Las otras medidas indican lo contrario, es decir, cuanto
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mayor es el vigor, la dedicación o la absorción y la resiliencia, más cercana o mayor es la
búsqueda de apoyo o amistad entre los estudiantes.
La proximidad significa que el estudiante busca apoyo y el valor de la medida indica
cuánto más cerca está de los otros estudiantes. Por ejemplo, en el primer año la medida de
proximidad se correlaciona significativamente con la Resiliencia, por lo que cuanto más cerca
esté el estudiante de los demás, más resiliente será y viceversa.
Outdegree significa que el estudiante busca apoyo y el valor de la medida indica a
cuántos estudiantes pide apoyo. Por ejemplo, en el segundo año, la medida de out-degree se
correlaciona significativamente con la dimensión Vigor, por lo que cuantos más estudiantes
busquen apoyo, más vigor tendrán y viceversa.
En cuanto a los estudiantes brasileños, aquellos que tenían medidas más altas en las tres
dimensiones de compromiso no estaban trabajando en el momento de la encuesta. Sin embargo,
los estudiantes de primer y segundo año que obtuvieron los puntajes más bajos en las tres
dimensiones estuvieron trabajando durante el período de investigación. En el primer año, el
33,00% de los entrevistados trabajó, y el estudiante con la calificación más baja en dedicación
y absorción tiene 22 años y trabaja, y la calificación más baja en vigor es un estudiante de 21
años que también trabaja. El porcentaje de estudiantes de segundo año que trabajan es el mismo
que el de primer año, es decir, 33.00%, y la puntuación más baja en absorción, dedicación y
vigor es la de un estudiante de 28 años que trabaja.
En relación con las redes, la medida de densidad de redes explica el número total de
vínculos entre estudiantes. Así, para la muestra brasileña, la mayor densidad de red de amistad
fue encontrada en el segundo año de los estudiantes de enfermería. Ambas redes (amistad y
apoyo) muestran una disminución del primer al tercer año. En este caso, el segundo año
demuestra que la amistad está más presente y los alumnos de primer año piden más apoyo.
Para la muestra brasileña, los niveles de compromiso fueron mayores entre los
estudiantes del primer año del curso de enfermería en comparación con los demás años. En
comparación con la investigación realizada en España por Fernández-Martínez et al. (2017), la
muestra de estudiantes de enfermería brasileños mostró medidas más altas, excepto para el
tercer año y en la dimensión de vigor, aunque las pruebas de hipótesis no mostraron diferencias
en el compromiso entre los estudiantes de tres años, excepto para la dimensión de absorción.
Es posible que los estudiantes brasileños vean comprometida su dedicación debido a la
realización de actividades profesionales en conjunto con actividades académicas, y esta puede
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ser una hipótesis que probar en futuras investigaciones. El mismo razonamiento se puede aplicar
a otros atributos de los estudiantes, como el género y la edad.
Los estudiantes brasileños y españoles de primer año obtuvieron las sumas más altas de
promedios de resiliencia en comparación con otros años. La suma total media de resiliencia de
la muestra brasileña fue de 27,64, menor cuando se comparó con los resultados de Ríos et al.
(2016), con la suma de las medias igual a 34,70, y con resultados de Fernández-Martínez et al.
(2017), con una suma de promedios igual a 28,61.
Sin embargo, para la muestra brasileña, se calculó la prueba de significación de
resiliencia, sin diferencia de resiliencia entre los años (primer año con relación al segundo y
tercer año). Como la resiliencia es contextual y dinámica, existe la oportunidad de desarrollar
estrategias educativas para aumentar la resiliencia de los estudiantes de enfermería para la
muestra brasileña.
Es necesario que el profesorado de la carrera de enfermería reconozca la importancia de
que el estudiante sea resiliente, y esta habilidad tiene que ser entendida como fundamental para
el futuro profesional, ya que la resiliencia está directamente relacionada con la salud mental del
estudiante, el bienestar psicológico, el compromiso y la calidad de la atención en el trato con el
paciente (Turner; Holdsworth; Scott-Young, 2017; Ríos et al., 2016; Thomas; Revell, 2016).
Pimmer y cols. (2018), Fernández-Martínez et al. (2017), Thomas y Revell (2016) y
Grunspan; Wiggins y Goodreau (2014) señalan que el medio más citado para compartir
información académica y personal por parte de los estudiantes es la aplicación WhatsApp, y
este estudio confirmó la teoría de la aplicación como el medio más citado para compartir
información académica y personal con base en la muestra brasileña, independientemente del
año de escolaridad.
Los resultados de la prueba de correlación QAP indican que mientras s estímulos
haya para el apoyo entre los estudiantes, más lazos de amistad habrá y viceversa, lo que puede
ayudar a los estudiantes a desempeñarse en el curso de enfermería.
Resiliencia, compromiso y redes de apoyo y amistad en el área de salud
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DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 22
Consideraciones Finales
Se logró el objetivo de analizar las diferencias entre las medidas de centralidad, a partir
del análisis de las redes sociales, del compromiso y la resiliencia de los estudiantes en los años
del curso de enfermería.
La comparación de investigaciones realizadas en Brasil y España indicó que los
estudiantes de enfermería en Brasil están más comprometidos y resilientes, y el resultado señala
futuras investigaciones para probar modelos que contemplen estas escalas a través de
ecuaciones estructurales, con la inclusión de otros constructos, como "ambiente de práctica
profesional de enfermería", "autoeficacia", "motivación para el logro", así como la relación y
el intercambio de información, donde el país de origen podría ser una variable moderadora para
explicar la resiliencia y el compromiso.
Las pruebas de hipótesis indicaron que no hubo diferencias en la medida de resiliencia
y compromiso entre los años del curso de enfermería. Solo la dimensión de absorción mostró
una diferencia, lo que indica que los estudiantes tienen una mayor medida de absorción en el
primer año en comparación con los otros años. La literatura presenta resultados variados y, por
lo tanto, esta pregunta está abierta para futuras investigaciones.
En lo que se refiere a las redes de apoyo y amistad, las medidas de las densidades de las
redes de amistad y de apoyo fueron diferentes cuando se compararon los años del curso de
enfermería y disminuyeron cuando se comparó el primer con el tercer año, lo que también
confirmó la literatura académica investigada.
El análisis de las medidas de centralidad de las seis redes indivalores más altos en los
estudiantes de primer año, especialmente en la red de apoyo, y la excepción ocurrió en la red
de amistades, o sea, no hubo medidas de centralidad importantes en un año determinado del
curso. Una posible explicación es el hecho de que los estudiantes tienen poco conocimiento
sobre la amistad porque están en el primer año, lo que no sucede en la búsqueda de apoyo.
Para cada clase, se midió la correlación entre las redes para evaluar si los estudiantes
con más amistad también tienen más apoyo y viceversa. El resultado de la prueba es que más
lazos de amistad implican más lazos de apoyo entre los estudiantes y menos lazos de apoyo
implican menos apoyo.
La información personal y académica entre los estudiantes ocurre mayoritariamente en
el aula y en los pasillos, y el medio más utilizado es el whatsapp, que confirma la literatura
académica.
Aline Bento Ambrósio AVELAR y Milton Carlos FARINA.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
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La correlación entre varias medidas de centralidad con medidas de resiliencia y
compromiso indica la oportunidad de fortalecer las redes de amistad y apoyo con el objetivo de
hacer que el estudiante sea más resiliente y comprometido. Es importante destacar que los
resultados presentados también pueden ser investigados en otros cursos y en las organizaciones
en las que trabajarán los estudiantes.
Limitaciones y recomendaciones para futuros estudios
Las limitaciones de este estudio son especialmente destacables: no se verificó la relación
entre compromiso y resiliencia en el rendimiento académico y la muestra estuvo compuesta
solamente por los tres primeros años de la carrera de enfermería. Por lo tanto, la muestra refle
un perfil específico, por lo que no es posible generalizar a la educación superior en su conjunto.
Las redes son dinámicas por naturaleza y el estudio es solo una instantánea de un momento
específico.
Como estudio futuro, los autores de este trabajo pretenden utilizar las mismas escalas y
el instrumento ARS, indicados en el presente estudio, con aplicación en el primer año y en el
último año para la misma clase de estudiantes, con el fin de componer un estudio longitudinal.
Por lo tanto, los autores de este estudio pretenden comparar los nuevos datos con los resultados
encontrados hasta ahora. El estudio longitudinal proporcionará información para ver si los
estudiantes actuales de segundo y tercer año tenían una menor resiliencia cuando estaban en su
primer año.
Los estudios futuros deben explorar otros factores que pueden afectar el compromiso y
la resiliencia de los estudiantes de enfermería y verificar la posible influencia en los estudiantes
que trabajan y estudian al mismo tiempo. También se sugiere investigación en otros cursos en
el área de la salud, en cuanto a su importancia para los estudiantes, profesionales del área y para
la sociedad.
Resiliencia, compromiso y redes de apoyo y amistad en el área de salud
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Resiliencia, compromiso y redes de apoyo y amistad en el área de salud
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ISBN 9788474766318, 2013.
CRediT Author Statement
Reconocimientos: No aplicable.
Financiación: No aplicable.
Conflictos de intereses: No hay conflictos de intereses.
Aprobación ética: Este estudio siguió las directrices nacionales e internacionales, así como
la Resolución CNS/MS 510/16 en el área de Humanidades/Ciencias Sociales. El proyecto
fue sometido al Comité de Ética en Investigación de la universidad donde se realizó el
estudio, ubicada en la región metropolitana de la ciudad de São Paulo, y fue aprobado
(10304119.0.0000.5510).
Disponibilidad de datos y material: No aplicable.
Aportaciones de los autores: Los autores trabajaron juntos en todas las fases del proyecto
de investigación, en el campo, en el análisis de los resultados y en la redacción final del
trabajo.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación - EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
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RESILIENCE, ENGAGEMENT AND SUPPORT AND FRIENDSHIP NETWORKS IN
THE HEALTH AREA
RESILIÊNCIA, ENGAJAMENTO E REDES DE APOIO E AMIZADE NA ÁREA DA
SAÚDE
RESILIENCIA, COMPROMISO Y REDES DE APOYO Y AMISTAD EN EL ÁREA DE
SALUD
Aline Bento Ambrósio AVELAR1
e-mail: aline.avelar@online.uscs.edu.br
Milton Carlos FARINA2
e-mail: milton.farina@online.uscs.edu.br
How to reference this article:
AVELAR A. B. A.; FARINA, M. C. Resilience, engagement and
support and friendship networks in the health area. Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00,
e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233
| Submitted: 06/07/2023
| Revisions required: 04/09/2023
| Approved: 22/11/2023
| Published: 07/02/2024
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Municipal University of São Caetano do Sul (USCS), São Caetano do Sul SP Brazil. Professor of the
Postgraduate Program in Administration at USCS, PhD in Administration.
2
Municipal University of São Caetano do Sul (PPGA - USCS), São Caetano do Sul SP Brazil. Professor of
the Postgraduate Program in Administration at the Municipal University of São Caetano do Sul (PPGA - USCS)
and undergraduate courses at the same institution. PhD in Administration from the Faculty of Economics,
Administration and Accounting of the University of São Paulo (2009) - FEA-USP. Master in Business
Administration from Fundação Getúlio Vargas - SP (2002) EAESP FGV.
Resilience, engagement and support and friendship networks in the health area
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 2
ABSTRACT: Nursing and healthcare students can acquire the ability to successfully deal with
adversity and the interaction between them results in learning networks. The objective of this
research is to analyze the differences between the measures of centrality, based on the analysis
of social networks, engagement and resilience of students in the years of the course.
Quantitative and descriptive research enabled the analysis of support and friendship networks
and the degree of resilience and engagement of students, in addition to identifying the way
students exchange academic and friendship information. It was found that there is no difference
in the measures of engagement and resilience of students from different years of the nursing
course, except for the absorption dimension and that there is a relationship between student
interaction with engagement and resilience in the first years of the nursing course. nursing. The
results can be applied to educational strategies and in the work environment of health
professionals.
KEYWORDS: Nursing Education. Social Network Analysis. Friendship and Support network.
Psychological Resilience. Engagement at work.
RESUMO: Estudantes de enfermagem e da área da saúde podem adquirir a capacidade de
lidar com sucesso na adversidade, e a interação entre eles resulta em redes de aprendizagem.
O objetivo desta pesquisa é analisar as diferenças entre as medidas de centralidade, a partir
da análise de redes sociais, do engajamento e da resiliência dos estudantes nos anos do curso.
A pesquisa quantitativa e descritiva possibilitou a análise das redes de apoio e de amizade e
do grau de resiliência e engajamento dos estudantes além da identificação da forma como os
estudantes trocam informações acadêmicas e de amizade. Constatou-se que não há diferença
nas medidas de engajamento e resiliência de estudantes de diferentes anos do curso de
enfermagem, exceto para a dimensão absorção, e que existe uma relação entre a interação dos
estudantes com o engajamento e a resiliência nos primeiros anos do curso de enfermagem. Os
resultados podem ser aplicados às estratégias educativas e no ambiente de trabalho dos
profissionais da saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Educação em Enfermagem. Análise de Redes Sociais. Rede de Amizade
e Apoio. Resiliência Psicológica. Engajamento no Trabalho.
RESUMEN: Los estudiantes de enfermería y de la atención de la salud pueden adquirir la
habilidad de enfrentar con éxito las adversidades y la interacción entre ellos resulta en redes
de aprendizaje. El objetivo de esta investigación es analizar las diferencias entre medidas de
centralidad, a partir del análisis de las redes sociales, el engagement y la resiliencia de los
estudiantes en los años de la carrera. La investigación cuantitativa y descriptiva permitió
analizar las redes de apoyo y amistad y el grado de resiliencia y compromiso de los estudiantes,
además de identificar la forma en que los estudiantes intercambian información académica y
de amistad. Se encontró que no existe diferencia en las medidas de engagement y resiliencia de
los estudiantes de los diferentes años de la carrera de enfermería, excepto en la dimensión
absorción y que existe relación entre la interacción de los estudiantes con el engagement y la
resiliencia en los primeros años de la carrera de enfermería. curso enfermería. Los resultados
pueden ser aplicados a estrategias educativas y en el entorno laboral de los profesionales de
la salud.
PALABRAS CLAVE: Educación en Enfermería. Análisis de redes Sociales. Red de Amistad y
Apoyo. Resiliencia Psicológica. Compromiso en el trabajo.
Aline Bento Ambrósio AVELAR and Milton Carlos FARINA.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 3
Introduction
Social Network Analysis (SNA) investigates the relationship between actors and can be
useful for understanding the network's relationship with resilience and their engagement in any
professional or academic activity. ARS consists of links (or connections, or bonds) between
actors through their joint participation in social activities. These common activities create
networks of ties between actors (Faust, 1997). Furthermore, ARS presupposes that the actions
of individuals, organizations and social entities inserted in their environments make up a
relationship structure that allows understanding connections, which provides an understanding
of their actions and movements (Granovetter, 1985) with research on many themes in academic
literature, such as “information”, “knowledge” and “social capital” (Braga; Maciel, 2020).
Resilience is a term used in this research as the ability to successfully deal with adversity
(Connor; Davidson, 2003), that is, the ability to transform adversity into opportunities with the
lowest physical and psychological cost (Amsrud et al., 2019; Ríos et al., 2016; Fernández-
Martínez et al., 2017; Turner; Holdsworth; Scott-Young, 2017). Amsrud et al. (2019)
demonstrated that there is no significant amount of research on how to develop resilience in
nursing students.
The concept of engagement refers to a positive or satisfactory and persistent cognitive
affective state related to work. Engagement contributes to the student's willingness to exert the
effort necessary to understand complex ideas and master difficult skills (De Clercq et al., 2012).
Furthermore, the way the student relates to peers can have an impact on engagement (Rayle;
Kurpius; Arredondo, 2006), and authors Dan et al. (2023), who found that the construct
“professional nursing practice environment” has a direct influence on the construct “work
engagement” and indirectly when mediated by the constructs “self-efficacy” and “motivation
to achieve”, highlighted that other constructs could be included in the model to better explain
the phenomenon.
Therefore, there is an understanding that interaction in the classroom is relevant for
students to have access to information that resolves their doubts about the content of the classes
and that strengthens their bonds of friendship. So, the objective of this research is to analyze
the differences between centrality measures, based on the analysis of social networks,
engagement and resilience of students in the course years.
The research is quantitative and descriptive and based on responses from students in the
first, second and third years of the nursing course at a public higher education institution (IPES),
located in Brazil.
Resilience, engagement and support and friendship networks in the health area
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The justification for the study is that classroom interaction can result not only in
improved academic and professional performance, but also in the creation of emotionally
sustainable networks. Thus, identifying the actors that have the highest centrality measures in
the network would enable the application of educational methodologies aimed at greater
engagement and resilience in nursing students, both in the classroom and in the professional
environment.
Literature review
ARS is interested in understanding the relationships between the actors participating in
a given group, which makes it a strategic approach to studying relationships between groups
and/or between companies and their interactions (Costa et al., 2018). The ARS can provide
ways of analyzing interactions between students during the nursing course and is particularly
interesting for understanding the exchange of information, as it provides data on the number of
contacts, the flow of communication and the social distance between actors. (Silva; Avelar;
Farina, 2013).
The ARS can identify the student or students who stand out with the best positioning in
the communication network (Silva; Avelar; Farina, 2013). Meyer and Shatto (2018) understand
that increased communication is relevant to the development of resilience, and the most cited
way of sharing academic and personal information by students is the WhatsApp application
(Pimmer et al., 2018; Fernández-Martínez et al., 2017; Thomas; Revell, 2016; Grunspan;
Wiggins; Goodreau, 2014).
The ARS is a relevant tool for measuring the relationship between resilience and
engagement based on friendship and support networks among nursing students. Network
interactions and information exchanges can occur in a social, corporate and academic
environment between the members that compose them, creating links and connections between
their actors (Costa et al., 2018; Wasserman; Faust, 2013).
Marqués-Sánchez et al. (2019) emphasize that ARS can be a way to improve
relationships between students in undergraduate courses and that it would be interesting to
analyze networks, resilience and student engagement issues to improve communication
between them. ARS identifies the network of relationships, facilitating the understanding of
how communication occurs.
Central actors know the network better than peripheral actors, from a cognitive point of
view. Central actors are perceived by other actors as having greater power, which gives them
Aline Bento Ambrósio AVELAR and Milton Carlos FARINA.
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different treatment and can thus obtain better results. An actor's centrality measures,
considering the network perspective, represent that actor's relationships within the network
(Brass; Krackhardt, 2012).
Opportunities and constraints can describe an actor in a network. In this way, an actor
can have more opportunities and fewer restrictions when its structural position is more
favorable, or have greater influence, obtain more information and demonstrate its knowledge
about issues occurring in the network or be a reference for other actors in less favorable
positions. (Hanneman; Riddle, 2005).
The engagement of nursing students aims to analyze the cognitive dimension, as it refers
to the student's desire to understand and master the skills required by the profession. Ayala and
Manzano (2018) identified high engagement in first-year university students, based on
motivation, high levels of well-being and academic satisfaction. First-year university students
who are engaged tend to obtain higher grades (De Clercq et al., 2012). López-Alonso et al.
(2016) and Fernández-Martínez et al. (2017) observed in relation to engagement that at the
beginning of the course, students show greater vigor (tenacity, effort), greater absorption
(concentration) and a higher level of dedication (enthusiasm, inspiration, pride, challenge) to
academic tasks. Based on this indication from academic literature, the first hypothesis is
presented, H0 versus Ha:
Ha-engagement: There is a difference in engagement (vigor, dedication and absorption)
between students in the first, second and third year of the nursing course.
As mentioned, the concept of resilience adopted is from Connor and Davidson (2003)
who state that a resilient person is someone capable of dealing with adversity successfully.
Resilience is positioned as a fundamental skill for students, as it is the ability to transform
adversities into opportunities. Thus, educators can be facilitators to develop resilience in
nursing students (Amsrud et al., 2019; Ríos et al., 2016; Fernández-Martínez et al., 2017;
Thomas; Revell, 2016; Turner; Holdsworth; Scott-Young, 2017).
In terms of resilience, first-year students had a higher average than other years
(Fernández-Martínez et al., 2017). This observation allows the elaboration of the second
hypothesis, H0 versus Ha:
Ha-resilience: there is a difference in resilience in students in the first, second and third
year of the nursing course.
This work focuses on nursing students who will face practical contact with patients,
exposure to communicable diseases, intimate care or death that may cause a high degree of
Resilience, engagement and support and friendship networks in the health area
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discomfort or anxiety. For this reason, resilience and engagement can be useful in dealing with
these difficulties. Thus, identifying students who have the greatest influence on others, checking
their engagement and resilience, and analyzing the networks formed by students can be a
support for everyone to successfully deal with adversity and master skills to deal with situations
which can cause a high degree of discomfort or anxiety in the classroom and also in professional
life.
Method
This study followed national and international guidelines, as well as Resolution
CNS/MS 510/16 in the area of Human/Social Sciences. The project was submitted to the
Research Ethics Committee of the university where the study was carried out, located in the
metropolitan region of the city of São Paulo, and was approved (10304119.0.0000.5510
Consubstantiated Opinion from CEP 3.310.303).
The study, of a quantitative and descriptive nature, investigated how the exchange of
information occurred between students of the three years of the nursing course, totaling 69
respondents, from a Public Higher Education Institution (HEI), located in Brazil, with the
objective of analyzing the differences between centrality measures, based on social network
analysis, student engagement and resilience in the course years.
One of the differences between this research and the research carried out by the authors
Fernández-Martínez et al. (2017) is the test of hypotheses that were not tested in Spain,
however, even so, some comparisons were made with the aim of enriching the results found in
both universities on the relationship between resilience and engagement based on friendship
and support networks between nursing students.
Aline Bento Ambrósio AVELAR and Milton Carlos FARINA.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024016, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18233 7
Data collection instruments
The data collection instrument used to identify the exchange of information between the
students surveyed was the questionnaire, which was answered by 100% of those enrolled in the
first, second and third year of the course in question. The collection instrument was divided into
four blocks to meet the study objectives. The first block refers to the respondent's profile and
has four items: i) Name; ii) Semester; iii) Age; iv) the condition of whether the respondent is
employed and whether he or she works in the nursing profession or works in another area; and
iv) sex. Such information was used as attributes of students on the course researched in Brazil.
The second block of the collection instrument aimed to obtain the variables for
structuring the Type 1 (support network for course activities in the classroom) and Type 2
(friendship network) networks. Both networks are used to calculate student centrality measures.
For Type 1 the question was: Who do you ask for help?, and for Type 2: Who is your friend?
Students responded based on the list of classmates' names.
Type 1 and Type 2 networks were analyzed using the Ucinet 6 software (Borgatti;
Everest; Freeman, 2002). The social network analysis measures used in this work were
indegree, outdegree, eingenvector, closeness and betweenness, as they describe the position of
an actor in terms of its centrality in relation to the network (Borgatti et al., 2009).
This research uses the Utrecht Work Engagement Scale (UWES), developed by
Schaufeli and Bakker and validated in several countries. The UWES aims to assess engagement
in the individual's work practices and includes: i) Vigor, which translates energy (tenacity,
effort); ii) Dedication, which refers to the emotional aspect (enthusiasm, inspiration, pride,
challenge), and iii) Absorption, which refers to the cognitive aspect (concentration), giving rise
to the UWES scale (Fernández-Martínez et al., 2017; Cadime et al., 2016; López-Alonso et al.,
2016; Schaufeli; Bakker, 2003).
Authorization to use the UWES-S scale (engagement) was requested from Wilmar
Schaufeli by email in April 2019, who promptly granted free use. The third block of the research
instrument assesses engagement in its three dimensions: absorption, dedication and vigor, with
17 items composed of the three dimensions, and which assessed the degree of agreement or
disagreement with each of them, by the respondent, with the attribution of a value taken from
the range 0 to 6.
Authorization, through payment, to use the CD-RISC 10 scale, was requested from
Jonathan Davidson, in April 2019, who suggested the use of the translated version, which was
inserted in the fourth block of the collection instrument with the aim to measure the resilience
Resilience, engagement and support and friendship networks in the health area
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of nursing students in Brazil. This block has 10 items and evaluates the degree of agreement or
disagreement in relation to each of them with the respondent assigning a value, which varies
from 0 to 4. The hypotheses presented in this work were tested using the Kruskal Wallis,
because it is simple and does not require data distribution assumptions.
Data collection was carried out by the authors of this work in the first semester of the
2019 academic year. Student confidentiality was ensured by assigning numerical codes to the
questionnaires. The next section describes the results for the six networks.
Results and discussions
This section is structured as follows: a) comparison of the research carried out in Brazil
with the research by Fernández-Martínez et al. (2017), b) results of hypothesis tests, c) analysis
of support and friendship networks, d) comparison of centrality measures of the two networks,
e) result of the Quadratic correlation test Assignment Procedure, f) analysis of the places and
means that students use to obtain support and friendship and g) analysis of correlations between
measures of engagement and resilience with measures of centrality.
Table 1 shows the distribution of students between first, second and third years in HEIs
in Brazil and Spain.
Table 1 Number of students surveyed in Brazil and Spain.
Total Brazil
N (%)
Total Spain
N (%)
First year
15
21.74%
48
35.82%
Second year
24
34.78%
44
32.84%
Third year
30
43.48%
42
31.34%
Total
69
100.00%
134
100.00%
Source: Authors. The study in Brazil was compared with the research by Fernández-Martínez et al.
(2017)
The inclusion criterion in the research is to be a nursing student, regularly enrolled at
the HEI researched. Based on Table 1, there is a more equal distribution of the number of
students in Spain per year of the course, different from the course researched in Brazil, which
has a smaller number of students in the first year of the course. Despite the difference between
the number of students, the percentage analysis was carried out.
Aline Bento Ambrósio AVELAR and Milton Carlos FARINA.
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Table 2 presents the mean and standard deviation of the three dimensions of student
engagement at the two universities researched. The averages per year of the absorption and
dedication dimensions of Brazilian students are higher than the averages of students from Spain
and close in the vigor dimension. It is noted that the standard deviation of the absorption,
dedication and vigor dimensions are lower in Brazilian students when compared to Spanish
students, except for the standard deviation of vigor in the third year. Brazilian students have a
general average of 3.99 (absorption), 5.19 (dedication) and 2.99 (vigor), higher than the general
average of Spanish students, which was 2.98 (absorption), 4.82 (dedication) and 3.14 (vigor),
respectively.
Table 2 Descriptive measures of student engagement.
Engagement
Brazil
Spain
N
Average
Standard
deviation
N
Average
Standard
deviation
Absorption
First year
15
4.54
0.70
48
3.27
1.03
Second year
24
3.92
0.68
44
2.80
1.02
Third year
30
3.77
0.76
42
2.83
1.00
Dedication
First year
15
5.45
0.46
48
4.83
0.93
Second year
24
5.09
0.44
44
4.75
0.77
Third year
30
5.15
0.47
42
4.88
0.71
Force
First year
15
3.47
1.04
48
3.40
1.08
Second year
24
2.94
1.06
44
2.92
1.16
Third year
30
2.79
1.06
42
3.06
1.01
Source: Authors. The study in Brazil was compared with the research by Fernández-Martínez et al.
(2017)
The dedication dimension obtained the highest averages among the engagement
dimensions for both countries. Spanish students showed more vigor in the first year and the
same occurred with Brazilian students. The Absorption measures were higher in the first year
for both students, and the dedication dimension measure was higher in the first year for
Brazilian students and higher in the third year for Spanish students.
Regarding the outcome of engagement, a study carried out in Portugal with high school
and undergraduate students showed that the sample of undergraduate students had higher scores
in vigor and absorption, but not in dedication (Cadime et al., 2016). However, the study cited
only compares the results of the sample of undergraduate students (n = 229) with that of high
school students (n = 251). The authors used the UWES scale in the study.
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Regarding the hypotheses tested in this work, the Ha-engagement hypothesis tested for
the Dedication dimension resulted in a p-value equal to 0.409 and was not accepted, that is,
there is no difference between the years of the nursing course, based on the sample a
significance level of 5%.
The same test for the Vigor dimension indicated a p-value of 0.162 and Ha was not
accepted, based on the sample. For the Absorption dimension, the p-value was 0.047, which
indicated a difference between students in the nursing course years, and first-year university
students in this study showed greater absorption when compared to third-year students based
on the sample researched. Thus, for the Vigor and Dedication dimensions, the results are not
the same as those found in academic literature, except for absorption (Fernández-Martínez et
al., 2017).
Table 3 presents the results of the resilience averages between the two surveys. In this
way, the ability of students from the first to the third year to respond to stress in a healthy way
was measured, thus ensuring psychological well-being (Ayala; Manzano, 2018; Turner;
Holdsworth; Scott-Young, 2017; Ríos-Risquez et al., 2016; Thomas; Revell, 2016). The results
in relation to the sample were given by the sum of the averages, and in accordance with research
in Spain. Thus, the sum of the Spanish students' resilience averages (28.6) was slightly higher
than the sum of the Brazilian students' averages (27.98).
Table 3 Descriptive results of student resilience.
Resilience
Brazil
Spain
N
Sum of averages
N
Sum of averages
First year
15
29.80
48
29.42
Second year
24
27.38
44
27.57
Third year
30
26.77
42
28.79
Total
69
27.64
134
28.61
Source: Authors. The study in Brazil was compared with the research by Fernández-Martínez et al.
(2017)
Spanish students are slightly more resilient and presented a higher value in the first-year
group when compared to the second- and third-year groups. The same occurrence occurred with
the sample of Brazilian students. Thus, the Spanish university researched has students with
greater psychological well-being, commitment and quality of service when compared to
Brazilian students at the researched university. Walsh et al. (2020) emphasized that resilience
should be part of nursing students' curriculum and therefore educators should provide
Aline Bento Ambrósio AVELAR and Milton Carlos FARINA.
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opportunities for the development of skills and knowledge through appropriate learning
(Amsrud et al., 2019).
As for the second alternative hypothesis Ha-resilience, the Kruskal Wallis test resulted
in a p-value equal to 0.209, which means non-acceptance of the alternative hypothesis, that
students from different years of the nursing course do not show a difference in resilience based
in the researched sample, which is not in accordance with the academic literature.
However, Amsrud et al. (2019 p. 12) emphasized that resilience is not a static or innate
characteristic, but a contextual and dynamic process. Therefore, there is a need to implement
systematic work through educational strategies to develop resilience in nursing students.
Table 4 presents the densities of the six networks and the number of student ties. Density
explains students' search for information, and in cases where density is greater it means that
more students ask for support, in the case of the support network, or that they are more friends
with each other in the friendship network (Hanneman; Riddle, 2005).
Table 4 Density of support and friendship networks in the sample of Brazilian students.
Year
Network Type
Density
Ties
First
Friendship
0.238
50
Support
0.200
42
Second
Friendship
0.263
145
Support
0.134
74
Third
Friendship
0.117
102
Support
0.115
100
Source: Prepared by the authors
The second year of the nursing course presented the highest density measure for the
friendship network when compared to other networks, and the third-year networks presented
the lowest density measures.
This analysis of table 4 confirms the results of Fernández-Martínez et al. (2017) and
López-Alonso et al. (2016), who observed a drop in indicators that measure friendship over
time, given that there is a shortage of time due to the resulting academic responsibilities. It is
important to note that the density of the support network decreased, but without the same
intensity as the friendship network (-42.50% and -50.84% when comparing the third year with
the first year).
Figure 1 corresponds to the first year's friendship network and Figure 2 to the same
year's support network, where the circular shape indicates women and the square shape
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indicates men. The higher the form, the more the student has friends or support (measure of
degree centrality).
Figure 1 Friendship network among first-year nursing students.
Source: Prepared by the authors
Students with the highest grades are B104, B112, B117, B113, B111 and B102, which
means they have more friends in the classroom.
Figure 2 Support network among first-year nursing students
Source: Prepared by the authors
Aline Bento Ambrósio AVELAR and Milton Carlos FARINA.
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Students with a higher degree, that is, students who request or give more support are:
B104, B112, B117, B113, B111 and B102, which coincides with students with a higher degree
in the friendship network, except B102. The support network has a lower density than the
friendship network (Table 4). Figure 3 corresponds to the Friendship Network of the second
year and Figure 4 to the Support Network of the same year.
Figure 3 Friendship network among second-year nursing students.
Source: Prepared by the authors
Students with the highest grade are B223, B208, B207, B215, B202, B221 and B213,
which means they have more friends in the classroom (Figure 3).
Figure 4 Support network for second-year nursing students
Source: Prepared by the authors.
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Students with a higher degree measure, that is, the students who request or give more
support are: B221, B223, B206, B208, B209, and only some of them coincide with students
with a higher degree in the friendship network; It is worth mentioning that the friendship
network has a density measure almost double the density of the support network (Figure 4).
Figure 5 shows the friendship network between third-year students and Figure 6 shows the
support network of the same class.
Figure 5 Friendship network among third-year nursing students
Source: Prepared by the authors
Students with the highest degree are B303, B305, B326, B302, B312, B327, which
means they have more friends (Figure 5).
Figure 6 Corresponds to the support network among third-year students.
Source: Prepared by the authors.
Aline Bento Ambrósio AVELAR and Milton Carlos FARINA.
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The students with the highest degree, that is, the students who ask for or give the most
support are: B303, B305, B326, B322, B323, with only a few coinciding with the students with
the highest degree in the friendship network (Figure 6). Both densities are approximately equal
(Table 4). The fact that they are the same students with higher degrees in both networks allows
us to infer that support and friendship relationships are related to each other.
Table 5 presents the main measures of centrality of the support and friendship networks
of first, second- and third-year students. Measurements are expressed in percentages, making it
possible to compare networks. Note the high values of standard deviations in relation to the
averages, that is, there is great variation in the values of centrality measures in support and
friendship networks among students.
The out and in-degree measures indicate higher values, on average, in the class of first-
year students in the support network, that is, in relation to the size of the network, more students
seek support or are sought out for support. The third-year class has the lowest values. The
second-year class presents the network with the most friendships among students. It is important
to highlight that the standard deviations only present high values when compared to the
respective average.
Table 5 Means and standard deviations of Brazilian students’ support and friendship
networks
Year
Network
Outdegree
Indegree
inCloseness
outCloseness
Eigenvector
Betweenness
Average σ
Average σ
Average σ
Average σ
Average σ
Average σ
First
year
Support
20.00
18.30
20.00
13.35
20.06
11.54
33.66
22.02
32.42
16.81
7.03
10.67
Friendship
23.81
19.28
23.81
14.44
20.27
10.29
26.15
13.62
31.95
17.68
4.87
7.64
Second
year
Support
13.41
10.79
13.41
8.87
15.73
7.05
12.34
4.16
25.13
14.21
4.76
4.88
Friendship
26.27
2.69
26.27
11.67
26.88
3.53
49.14
16.12
27.53
8.69
3.91
3.21
Third
year
Support
11.49
18.94
11.49
7.52
8.35
4.28
9.92
16.95
22.44
12.78
2.61
4.03
Friendship
11.72
17.91
11.72
7.1
10.64
3.77
13.34
16.49
22.60
12.38
3.89
5.52
Source: Prepared by the authors
Regarding proximity measures (in-closeness and out-closeness), first-year students have
higher values in the support network, that is, they are closer to each other when providing
support or seeking it. In relation to the friendship network, the second year presents greater
proximity between students, compared to the other years.
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The first year presents the highest values of eigenvectors (eigenvectors) in both
networks (support and friendship), which means that students are closer to each other, that is,
the first-year networks have a more centralized structure when compared to other years.
A similar result occurs in relation to the intermediation centrality measure: despite
presenting small values, the support and friendship networks in the first year have more
intermediary actors than in the other years. More students mediate among others when it comes
to seeking support or friendship.
On the other hand, nursing practice is dynamic, continually evolving to meet the
challenges of healthcare in a global environment (Walsh et al., 2020 p. 7). Therefore, support
and friendship networks are also dynamic processes that involve a series of teaching and
learning strategies, which can be affected by different factors during the course.
In addition to the centrality measures of each network, the correlation between networks
was also analyzed using the Quadratic Assignment Procedure QAP test, correlation test. The
objective was to analyze whether the friendship relationship between two actors (students from
the same year of the nursing course) also implies the existence of a supportive relationship
between the same students. The statistical test of the hypothesis that the correlation measure
between the support network and the friendship network is different from zero presented the
following results (Table 6).
Table 6 QAP correlation test between the support and friendship networks of students in the
same year of the nursing course.
QAP correlation test of the
friendship network versus the
support network
Pearson Correlation
P-value
First year
0.67
0.00
Second year
0.54
0.00
Third year
0.73
0.00
Source: Prepared by the authors
All correlations were considered different from zero, which indicates that the friendship
bond and the support bond between students are related to each other in the networks studied.
More friendship ties imply more helping ties between students and vice versa.
Regarding the places and means of exchanging information between students, the results
are presented in Figures 7 and 8.
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Figure 7 Two-mode network exchanging personal information: places and means.
Source: Prepared by the authors
The square shapes (Figure 07) in blue indicate the places and means where personal
information is exchanged between students. The circular shapes in red indicate the students.
The network presents the links between students and the means of exchanging personal
information. The classroom and the corridor are the places where most information is
exchanged, and the exchange is also carried out mostly via WhatsApp.
Figure 8 Two- mode network of places and means where academic information is shared.
Source: Prepared by the authors
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The same caption was used in Figure 08. Academic information occurs more in the
classroom and in the hall, and via email and WhatsApp, while other places are less used for
this.
The most cited place for sharing academic and personal information by students is the
WhatsApp application, and is confirmed by the literature (Pimmer et al., 2018; Fernández-
Martínez et al., 2017; Thomas; Revell, 2016; Grunspan; Wiggins; Goodreau, 2014). Nursing
students used the instant messaging application during a multinational study project on the use
of mobile social media in health professions education and facilitated communication between
students and nurses, promoting social capital, professional identity, as well as reducing feelings
of isolation in professional communities, and the main reason was the perceived ease of using
these means (Pimmer et al., 2018).
The correlations between the dimensions of the concept of engagement (dedication,
vigor and absorption) and the concept of resilience were analyzed, with measures of students'
centrality in the support and friendship networks of the three years of the nursing course. Table
7 shows the statistically significant correlations:
Table 7 Engagement and Resilience versus centrality measures Correlations
Year
Network
Engagement
and Resilience
Centrality
measures _
Correlation
coefficient _
p-value < 0.05
First year
Support
Resilience
outcloseness
0.548
0.034
First year
Support
Dedication
betweenness
0.587
0.021
First year
Support
Dedication
outcloseness
0.663
0.007
First year
Friendship
Dedication
outcloseness
0.562
0.029
Second year
Friendship
Resilience
incloseness
-0.442
0.030
Second year
Support
Force
outdegree
0.423
0.039
Second year
Support
Force
outcloseness
0.416
0.043
Second year
Friendship
Force
outdegree
0.634
0.001
Second year
Friendship
Force
outcloseness
0.579
0.003
Second year
Friendship
Absorption
outdegree
0.514
0.010
Third year
Support
Dedication
incloseness
0.437
0.016
Source: Elaborated by the authors
Table 7 indicates that correlations between centrality measures and measures of
engagement (dedication, vigor and absorption) and resilience of support and friendship
networks occur more in the first and second year. In the first year there were 4 significant
correlations and in the second year there were 6 significant correlations. Only one significant
correlation occurred in the third year. There is a negative correlation in the friendship network,
in the second year, with the measure of proximity and the measure of resilience, that is, the
greater the resilience, the less closeness between students. The other measures indicate the
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opposite, that is, the greater the vigor, dedication or absorption and resilience, the closer or
greater the search for support or friendship among students.
Proximity means that the student seeks support and the value of the measure indicates
how much closer they are to other students. For example, in the first year the proximity measure
is significantly correlated with Resilience, so the closer the student is to others, the more
resilient they are and vice versa.
Outdegree means that the student seeks support and the value of the measure indicates
how many students he asks for support. For example, in the second year, the out-degree
measure is significantly correlated with the Vigor dimension, so the more students seek support,
the more vigor they will have and vice versa.
As for Brazilian students, those who had higher measures in the three dimensions of
engagement were not working at the time of the research. However, the first- and second-year
students who obtained the lowest scores in the three dimensions were working during the
research period. In the first year, 33.00% of respondents work, and the student with the lowest
score in dedication and absorption is 22 years old and works, and the lowest score in effect is
from a 21-year-old student who also works. The percentage of second- year students who work
is the same as the first year, that is, 33.00%, and the lowest score in absorption, dedication and
vigor comes from a 28-year-old student who works.
In relation to networks, the network density measure explains the total number of ties
(links) between students. Thus, for the Brazilian sample, the highest density of friendship
network was found in the second year of nursing students. Both networks (friendship and
support) show a decrease from the first to the third year. In this case, the second year shows
that friendship is more present and first year students ask for more support.
For the Brazilian sample, engagement levels were higher among students in the first
year of the nursing course when compared to other years. In comparison with the research
carried out in Spain by Fernández-Martínez et al. (2017), the sample of Brazilian nursing
students presented superior measures, except for the third year and on the vigor dimension,
although hypothesis tests did not show differences in engagement between students in the three
years, except for the absorption dimension.
It may be that Brazilian students have their dedication compromised due to the
performance of professional activities in conjunction with academic activities, and this may be
a hypothesis to be tested in future research. Similar reasoning can be applied to other student
attributes, such as gender and age.
Resilience, engagement and support and friendship networks in the health area
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Brazilian and Spanish first-year students obtained the highest average scores for
resilience compared to the other years. The average total sum of resilience of the Brazilian
sample was 27.64, lower when compared to the results of Ríos et al. (2016), with the sum of
the means equal to 34.70, and with results from Fernández-Martínez et al. (2017), with a sum
of means equal to 28.61.
However, for the Brazilian sample, the resilience significance test was calculated, with
no difference in resilience between the years (first year in relation to the second and third year).
As resilience is contextual and dynamic, there is an opportunity to develop educational
strategies to increase the resilience of nursing students for the Brazilian sample.
It is necessary for the nursing course faculty to recognize the importance of the student
being resilient, and this ability has to be understood as fundamental for the professional future,
as resilience is directly related to the students' mental health, psychological well-being,
commitment and quality of care when dealing with the patient (Turner; Holdsworth; Scott-
Young, 2017; Ríos et al., 2016; Thomas; Revell, 2016).
Pimmer et al. (2018), Fernández-Martínez et al. (2017), Thomas and Revell (2016) and
Grunspan; Wiggins and Goodreau (2014) highlight that the most cited means for sharing
academic and personal information by students is WhatsApp, and this study confirmed the
application theory as the most cited means for sharing academic and personal information based
on the Brazilian sample, regardless of the year of schooling.
The results of the QAP correlation test indicate that the more stimuli there are for
support between students, the more friendship ties there will be and vice versa, which can help
students perform in the nursing course.
Final remarks
The objective of analyzing the differences between centrality measures, based on the
analysis of social networks, engagement and resilience of students in the years of the nursing
course was achieved.
The comparison of research carried out in Brazil and Spain indicated that nursing
students in Brazil are more engaged and resilient, and the result signals future research to test
through structural equations models that contemplate these scales, with the inclusion of other
constructs, such as professional nursing practice environment”, “self-efficacy”, “motivation
Aline Bento Ambrósio AVELAR and Milton Carlos FARINA.
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to achieve”, as well as relationships and information exchange, where the country of origin
could be a moderating variable to explain resilience and engagement.
The hypothesis tests indicated that there were no differences in the measure of resilience
and engagement between the years of the nursing course. Only the absorption dimension
showed a difference, indicating that students have a higher absorption measure in the first year
when compared to the other years. The literature presents varied results, and therefore this
question remains open for further research.
Regarding support and friendship networks, the measurements of the density of
friendship and support networks were different when comparing the years of the nursing course
and decreased when comparing the first to the third year, which also confirmed the academic
literature researched.
The analysis of the centrality measures of the six networks indicated higher values in
first-year students, mainly in the support network, and the exception occurred in the friendship
network, that is, there were no higher centrality measures in a given year of the course. A
possible explanation is the fact that students are little aware of the issue of friendship because
they are in their first year, which does not happen in the search for support.
For each class, the correlation between networks was measured to assess whether
students with more friendships also have more support and vice versa. The result of the test is
that more friendship ties imply more supportive ties between students and fewer supportive ties
imply less support.
Personal and academic information between students mostly happens in the classroom
and in the corridors, and the most used medium is WhatsApp, which confirms the academic
literature.
The correlation between various centrality measures with measures of resilience and
engagement indicates the opportunity to strengthen friendship and support networks with the
aim of making students more resilient and engaged. It is important to highlight that the results
presented can also be researched in other courses and in the organizations in which the students
will work.
Resilience, engagement and support and friendship networks in the health area
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Limitations and recommendation for future studies
The limitations of this study are especially worth noting: the relationship between
engagement and resilience in academic performance was not verified and the sample consisted
only of the first three years of the nursing course. Thus, the sample reflected a specific profile,
meaning it is not possible to generalize to higher education as a whole. Networks are dynamic
by nature and the study is just a snapshot of a specific moment.
As a future study, the authors of this work intend to use the same scales and the ARS
tool, indicated in the present study, with application in the first year and in the last year for the
same class of students, in order to compose a longitudinal study. Therefore, the authors of this
work intend to compare new data with the results found so far. The longitudinal study will
provide information to see if current second- and third-year students had lower resilience when
they were in their first year.
Future studies should explore other factors that may impact the engagement and
resilience of nursing students and verify the possible influence on students who work and study
at the same time. We also suggest research into other courses in the health field, regarding their
importance for students, professionals in the field and for society.
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CRediT Author Statement
Acknowledgments: Not applicable.
Financing: Not applicable.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: This study followed national and international guidelines, as well as
Resolution CNS/MS 510/16 in the area of Human/Social Sciences. The project was
submitted to the Research Ethics Committee of the university where the study was carried
out, located in the metropolitan region of the city of São Paulo, and was approved
(10304119.0.0000.5510).
Availability of data and material: Not applicable.
Author contributions: The authors worked together in all phases of carrying out the
research project, in the field, in analyzing the results and in the final writing of the work.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Review, formatting, standardization, and translation.