RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 1
O SISTEMA DE AVALIAÇÃO NACIONAL SUPERIOR E A AVALIAÇÃO
FORMATIVA
EL SISTEMA NACIONAL DE EVALUACIÓN DE LA EDUCACIÓN SUPERIOR Y LA
EVALUACIÓN FORMATIVA
THE NATIONAL ASSESSMENT SYSTEM OF HIGHER EDUCATION AND THE
FORMATIVE ASSESSMENT
Luiza Helena Rodrigues ARANTES1
e-mail: luiza.arantes@unasp.edu.br
Silvia Cristina de Oliveira QUADROS2
e-mail: silvia.quadros@unasp.edu.br
Como referenciar este artigo:
ARANTES, L. H. R.; QUADROS, S. C. de O. O Sistema de
Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa. Revista
Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n.
00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390
| Submetido em: 11/09/2023
| Revisões requeridas em: 14/10/2023
| Aprovado em: 19/11/2023
| Publicado em: 07/12/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brasil. Mestranda no
Programa de Pós-graduação em Educação - Mestrado Profissional em Educação.
2
Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brasil. Pós-doutora em
Educação, Doutorado em Letras pela USP-SP. Coordenadora do Mestrado Profissional em Educação.
O Sistema de Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 2
RESUMO: Este estudo trata de compreender até que ponto o Sistema de Avaliação da
Educação Superior influencia a avaliação formativa na formação docente. Para tal finalidade,
realizou-se um estudo bibliográfico e de análise documental de relatórios sobre cursos de
Licenciatura em Pedagogia com conceito 5 no Exame Nacional de Desempenho do Estudante
(2017). Foram selecionados quatro cursos de pedagogia, com base nos seguintes critérios:
conceito 5, estado de São Paulo, número de alunos matriculados, categoria administrativa,
modalidades de ensino e organização acadêmica. Verificou-se, pela percepção dos estudantes,
que a prova é importante na avaliação do desempenho do curso, e pode auxiliar na melhoria da
qualidade das instituições. Numa perspectiva de avaliação formativa, foi possível compreender
que o Sistema de Avaliação atua como um incentivo à avaliação formativa na formação docente,
visto que estabelece critérios de avaliação que devem ser seguidos e que são baseados na
qualidade da formação ofertada.
PALAVRAS-CHAVE: Avaliação Formativa. Educação Superior. Formação Docente.
SINAES.
RESUMEN: Este estudio tiene como objetivo comprender en qué medida el Sistema de
Evaluación de la Educación Superior influye en la evaluación formativa en la formación
docente. Para ello, se realizó un estudio bibliográfico y análisis documental de informes de
cursos de Licenciatura en Pedagogía con calificación 5 en el Examen Nacional de Desempeño
Estudiantil (2017). Se seleccionaron cuatro cursos de pedagogía con base en los siguientes
criterios: grado 5, estado de São Paulo, mero de alumnos matriculados, categoría
administrativa, modalidades de enseñanza y organización académica. Se comprobó, por la
percepción de los estudiantes, que la prueba es importante en la evaluación del desempeño del
curso, y puede ayudar en la mejora de la calidad de las instituciones. Desde la perspectiva de
la evaluación formativa, se pudo entender que el Sistema de Evaluación actúa como incentivo
a la evaluación formativa en la formación docente, ya que establece criterios de evaluación
que deben seguirse y que se basan en la calidad de la formación ofrecida.
PALABRAS CLAVE: Evaluación formativa. Educación universitaria. Formación de
Profesores. Sistema Nacional de Calificación.
ABSTRACT: This study is about the understanding of how the Higher Education Assessment
System influences formative assessment in teacher training. For this purpose, a bibliographic
study and document analysis of reports on the Degree in Pedagogy with concept 5 in the
National Student Performance Examination (2017) was carried out. Four pedagogy courses
were selected, based on the following criteria: score 5, state of São Paulo, number of students,
administrative category, teaching modalities, and academic organization. It was verified, by
the students' perception, that the test is important in the evaluation of the performance of the
course and can help in the improvement of the quality of the institutions. From a formative
evaluation perspective, it was possible to understand that the Evaluation System acts as an
incentive for formative evaluation, since it establishes evaluation criteria that must be followed
and that are based on the quality of the training offered.
KEYWORDS: Formative Assessment. College education. Teacher education. National Rating
System.
Luiza Helena RodriguesARANTES e Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 3
Introdução
No Brasil, a avaliação institucional e de curso são realizadas pelo governo brasileiro,
com base no Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que avalia Instituições de
Educação Superior (IES) e cursos de graduação presencial e a distância. Os cursos de graduação
passam pelo Exame Nacional do Desempenho do Estudantes (ENADE), que avalia
conhecimentos, competências e conteúdos dos estudantes, sendo os resultados usados para
aferir qualidade de cursos e auxiliar decisões.
Nessa direção, no intuito de se analisar a contribuição do SINAES para a excelência na
qualidade da educação superior, foi proposto, para este estudo, verificar se esse sistema
governamental se constitui em um incentivo à prática da avaliação formativa na formação
docente.
É importante destacar que no ambiente acadêmico ocorrem diferentes tipos de
avaliações, como a diagnóstica, a somativa e a formativa, sendo que cada uma delas tem os seus
objetivos. O foco desta pesquisa está na avaliação formativa, que tem sido tema cada vez mais
discutido entre os educadores nos últimos anos, pois ela é considerada uma parte importante do
processo formativo.
A avaliação formativa propõe um processo contínuo, que visa acompanhar o
desenvolvimento dos estudantes e fornecer feedbacks para que eles possam melhorar suas
habilidades e conhecimentos. Segundo o SINAES, “a avaliação formativa é um processo
contínuo que visa à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, ao mesmo tempo em
que contribui para o desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos” (BRASIL,
2004, p. 2).
Dessa forma, esta pesquisa tem como objetivo principal compreender até que ponto o
SINAES influencia a avaliação formativa na formação docente por meio da percepção dos
estudantes concluintes do curso de Licenciatura em Pedagogia de instituições avaliadas com
nota 5. Como objetivos específicos, o presente trabalho buscou: caracterizar a tipologia de
avaliação aplicada pelos SINAES e sua implicação; identificar as caraterísticas da avaliação
formativa; identificar a percepção dos estudantes quanto à prova ENADE. Para tanto, neste
estudo foi realizada uma análise de relatórios do curso de Pedagogia de instituições localizadas
no estado de São Paulo que obtiveram conceito 5 no ENADE.
As reflexões aqui apresentadas são relevantes para o contexto educacional brasileiro,
visto que contribuem para o aprimoramento da formação docente ao fornecer informações sobre
O Sistema de Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 4
o que os estudantes consideram importante para o desenvolvimento de suas habilidades e
competências docentes.
A seguir, serão tratados os aspectos teóricos sobre o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), a Avaliação Formativa, a Metodologia da pesquisa, os
Resultados e a Discussão.
O SINAES
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) consiste em um
sistema de avaliação da qualidade da Educação Superior no Brasil, criado pela Lei nº. 10.861,
de 14 de abril de 2004, que “busca assegurar, entre outras coisas, a integração das dimensões
internas e externas, particular e global, somativo e formativo, quantitativo e qualitativo e os
diversos objetos e objetivos da avaliação” (BRASIL, 2004, p. 61).
O SINAES foi criado por meio de uma combinação de regulação e avaliação
educacional e estabelece uma avaliação integrada de instituições, cursos e desempenho dos
alunos. A avaliação institucional passou a ser entendida não como um fim em si, mas como
parte de um conjunto de políticas públicas no campo da educação superior, que visam ampliar
o sistema, democratizando o acesso para que sua qualificação faça parte do processo de um
repensar mais amplo do ensino superior no projeto de desenvolvimento da nação brasileira.
Nessa direção, o SINAES tem como objetivo principal a melhoria da qualidade da
Educação Superior no Brasil. Para isso, o Sistema utiliza diversas ferramentas de avaliação,
como questionários, entrevistas, análise de documentos e de dados. Essas ferramentas são
usadas para avaliar a qualidade dos cursos, a infraestrutura das instituições, a qualidade dos
professores e a qualidade do ensino ofertado. Além disso, o SINAES também é responsável por
estabelecer critérios de qualidade para a Educação Superior, bem como monitorar o
desempenho das instituições de ensino e dos cursos ofertados. Esse Sistema inclui o Exame de
Desempenho do Estudante - ENADE, uma avaliação realizada para medir o desempenho dos
estudantes em via de conclusão de curso de graduação quanto aos conteúdos programáticos
previstos para cada área de formação.
O ENADE é aplicado anualmente pelo Ministério da Educação e é obrigatório para os
estudantes que estão cursando o último ano de graduação em cursos de licenciatura, tecnólogos
e de bacharelado. A nota obtida no exame é utilizada pelo Ministério da Educação para avaliar
a qualidade dos cursos ofertados pelas Instituições de Educação Superior (IES). O exame é
Luiza Helena RodriguesARANTES e Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 5
composto por questões de múltipla escolha e por questões dissertativas. Além disso, o exame
também inclui uma avaliação do desempenho dos estudantes em relação às habilidades e
competências exigidas para o exercício da profissão.
Os resultados obtidos por meio do ENADE são levados em consideração na composição
de índices de qualidade relativos a cursos e instituições, tais como o Conceito Preliminar de
Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC). No caso de desempenho insatisfatório do
estudante, precisa haver um processo de supervisão em que as IES precisam adotar medidas
para sanar as deficiências identificadas durante a avaliação (BRASIL, 2014).
O desempenho dos estudantes no ENADE é relevante para que os professores e as IES
possam avaliar o nível de conhecimento dos estudantes e, assim, aprimorar o processo de
ensino-aprendizagem. Nessa premissa, a avaliação formativa e o ENADE são complementares,
pois a avaliação formativa visa acompanhar o desempenho dos estudantes durante o curso,
enquanto o ENADE é usado para avaliar o desempenho dos estudantes ao final do curso.
O ENADE é uma ferramenta importante para que os estudantes possam avaliar o seu
desempenho e identificar áreas de melhoria. Para Dias Sobrinho (2010, p. 213), “o ENADE se
propõe como avaliação dinâmica, incorporando a noção de mudança e desenvolvimento do
aluno em seu percurso formativo”. Além do mais, a avaliação também permite que as IES e os
professores possam avaliar o nível de conhecimento dos estudantes e, assim, melhorar o ensino
e o aprendizado.
A avaliação dinâmica se encaixa no design da avaliação formativa, visto que se constitui
em uma relação ensino-aprendizagem para além do monitorar e controlar o conteúdo
ministrado. Ela extrapola a verificação de status e se institui como um questionamento do
aprender e do ensinar com o objetivo de conhecer o desenvolvimento do aluno, superar as
dificuldades e dar sentido ao processo de ensino (DIAS SOBRINHO, 2010).
A próxima seção abordará aspectos da avaliação formativa a fim de clarear mais sobre
o propósito deste estudo: verificar se o SINAES se constitui em um incentivo à prática da
avaliação formativa na formação docente.
Avaliação Formativa na educação superior
O termo avaliação costuma aparecer em diferentes contextos, bastante carregados de
significados. Um sentido geralmente associado ao termo refere-se a um formato tradicional de
avaliação em instituições de ensino. Em geral, o papel da avaliação escolar, nesse contexto, era
o de testar o desempenho dos estudantes nas atividades que tinham somente o objetivo de
O Sistema de Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 6
cumprir o protocolo escolar. Pontuações ou conceitos eram atribuídos a esse desempenho de
acordo com as respostas dos alunos (SANTOS; KROEFF, 2018).
Em oposição a esse conceito, Perrenoud (1999b) enaltece a avaliação formativa no
contexto educacional e a define como um processo contínuo de coleta de dados sobre o
desempenho dos estudantes, com o objetivo de fornecer feedback para ajudá-los a melhorar
suas qualificações. Assim, a avaliação formativa pode ser realizada de maneira informal, por
meio de conversas e observações, ou de modo mais formal, por meio de testes ou outros
instrumentos avaliativos.
Santos e Kroeff (2018) afirmam que essas perspectivas de avaliação compreendem o
acompanhamento realizado pelo docente, de forma que as necessidades dos estudantes sejam
atendidas. Essa proposta é considerada por estudiosos da área (PERRENOUD, 1999a; HADJI,
2001; FERNANDES, 2021) como uma alternativa viável, em oposição à forma mais tradicional
de avaliação, uma vez que os testes tradicionais são focados na reprodução do conteúdo
aprendido, não permitindo que o seu resultado apresente feedback às aulas dos professores, nem
tampouco às aprendizagens conquistadas pelos estudantes.
Os propósitos estabelecidos por professores e estudantes são levados em consideração
para garantir a regulação do aprendizado. Geralmente, a avaliação formativa é realizada durante
o curso de uma aula ou de um programa de estudo.
Perrenoud (1999b, p.20) afirma que a avaliação formativa possibilita o monitoramento
da aprendizagem tanto pelo aluno quanto pelo professor e, ainda, o ajuste de estratégias para o
trabalho pedagógico a fim de que os alunos tenham a oportunidade de desenvolver
responsabilidade por sua aprendizagem. Assim, as informações advindas da etapa formativa
permitem ao professor rever estratégias e planejamento para alavancar o processo de
aprendizagem da turma.
De acordo com Libâneo (1994) e Ferreira (2010), a avaliação formativa é uma
ferramenta pedagógica crucial, visto que coloca os alunos como protagonistas no processo de
aprendizado, incentivando a participação ativa e a cooperação. Essa abordagem requer que os
professores adotem papel de mediadores e que utilizem diferentes estratégias para atingir metas
para uma aprendizagem eficaz.
Dessa forma, a avaliação formativa exige um ambiente de confiança e interlocução para
incentivar o desenvolvimento do aluno. Para Fernandes (2021), deve ser integrada ao ensino e
traz a vantagem de usar resultados para ajustar a aprendizagem, que notas não indicam
plenamente o nível de conhecimento. Os resultados devem informar a ação educativa e a prova,
Luiza Helena RodriguesARANTES e Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 7
como instrumento, assume um papel informativo, a partir do momento em que aponta as
dificuldades de aprendizagem. Assim, o resultado vincula-se aos instrumentos de avaliação e o
teste pode ser um desses instrumentos, desde que seja informativo e não exclusivo. O que de
fato o definirá como formativo é a reflexão que as informações fornecidas pelo instrumento
incitam, trazendo novas ações que solidificam o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.
A avaliação formativa é considerada, por Hadji (2001), tanto informativa quanto
normativa, ao permitir ajustes nas ações do professor e do aluno para a obtenção de melhores
resultados. O feedback desempenha um papel crucial nesse processo, fornecendo informações
contínuas para orientar os alunos em direção a seus objetivos e melhorias. Borges et al. (2014)
destacam que o feedback é um processo em que tanto o professor quanto o aluno se adaptam e
criam um ambiente de discussão e aprimoramento.
Para Fernandes (2021), o propósito principal da avaliação formativa é promover uma
aprendizagem mais profunda e significativa. Ele também sublinha que a avaliação formativa
não se destina à classificação dos alunos, mas à coleta de informações sobre o aprendizado
cotidiano. A avaliação formativa engloba a autoavaliação e, segundo Hadji (2001), é um
processo de análise e avaliação do próprio desempenho, podendo ser influenciado por diversos
fatores. Para efetuar a autoavaliação, os estudantes precisam acessar várias fontes de feedback,
analisá-las para identificar pontos fortes e fracos, e usar essas informações para aprimorar seu
desempenho.
A autoavaliação permite ao aluno expressar seu esforço na realização das atividades e
entender quais foram suas dificuldades, e essa informação só é possível diante de um processo
avaliativo formativo (FERREIRA, 2018). Assim, o diálogo entre alunos e professores sobre a
progressão é fundamental para melhorar o desempenho acadêmico, permitindo compreender o
que funciona, identificar áreas de dificuldade e adaptar o ensino (FERNANDES, 2021).
A avaliação formativa visa melhorar o processo de ensino-aprendizagem, focando no
desenvolvimento de habilidades e competências, além de detectar problemas de aprendizagem
precocemente (FERNANDES, 2021). As mudanças no perfil dos estudantes e a influência das
tecnologias demandam abordagens e práticas avaliativas inovadoras (VILLAS BOAS, 2006) e,
em contrapartida, a abordagem classificatória pode resultar em aumento de reprovações, além
de criar um ambiente de competição e de pressão (SILVA; MENDES, 2017).
Endossando essa mesma posição, Chueiri (2008, p. 52) afirma que “na categoria de
avaliador, o docente interpreta e atribui definições à avaliação, produzindo conhecimentos a
O Sistema de Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 8
respeito da avaliação e acerca de seu papel como avaliador, com base em suas próprias
concepções, vivências e conhecimentos”.
O objetivo da avaliação formativa, conforme Hadji (1994, p. 63) destaca, é: “contribuir
para melhorar a aprendizagem em curso, informando o professor sobre as condições em que
está a decorrer essa aprendizagem, e instruindo o aprendente sobre o seu próprio percurso, os
seus êxitos e as suas dificuldades”.
Nessa direção, o autor também defende que a avaliação pode ser usada como uma
ferramenta de ensino para ajudar os estudantes a compreenderem e a melhorarem seus
conhecimentos (HADJI, 1994). A avaliação formativa, portanto, é uma estratégia para ajudar o
professor a melhorar o processo de ensino-aprendizagem, fornecendo informações sobre o
desempenho dos estudantes e permitindo que os docentes ajustem o ensino de acordo com as
necessidades dos alunos. O professor precisa ter um olhar atento e abrangente para avaliar o
progresso de cada aluno, sempre estimulando-o a seguir em frente.
Perrenoud (1999a) define a avaliação continuada no ensino superior como um processo
sistemático de acompanhamento do desenvolvimento do estudante ao longo de sua trajetória
acadêmica, e aponta que os procedimentos metodológicos envolvem a habilidade de selecionar,
organizar e interpretar informações para chegar a conclusões. Eles são essenciais para os
estudantes aprenderem a utilizar métodos de pesquisa e solucionar problemas. Os
procedimentos metodológicos também auxiliam na justiça e imparcialidade da avaliação, e os
professores devem buscar novas cnicas para favorecerem a aprendizagem. Hadji (2001)
destaca que a avaliação pode guiar os alunos na identificação e superação de dificuldades,
contribuindo para seu progresso na aprendizagem.
A avaliação, para uma aprendizagem aprimorada, deve ser planejada e executada de
forma colaborativa no sistema educacional (SOUZA et al., 2016). Pimentel, Ribeiro e Silva
(2012) enfatizam que a avaliação desafia os estudantes a superarem dificuldades, valoriza suas
conquistas e os prepara para voos mais amplos.
Na Educação Superior, o professor atua como mediador da aprendizagem, utilizando
várias técnicas de avaliação. A escolha dos instrumentos avaliativos deve ser orientada pelos
objetivos de aprendizagem (MASETTO, 2003). A avaliação formativa deve acompanhar o
processo de aprendizagem, oferecendo feedback para análise, compreensão e melhoria
(CAMARGO; MENDES, 2013). Em suma, a avaliação e a metodologia de ensino estão
intrinsecamente ligadas e devem ser coesas para promover uma aprendizagem eficaz. Fernandes
(2021, p.6), complementa dizendo que “é importante compreender que a avaliação formativa,
Luiza Helena RodriguesARANTES e Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 9
cujo propósito é ajudar os alunos e os professores a aprenderem e a ensinarem melhor,
respetivamente, é um processo eminentemente pedagógico.”
Metodologia
A metodologia empregada nesta pesquisa foi documental e bibliográfica de cunho
narrativo, com abordagem qualitativa. Segundo Cervo, Bervian e Silva (2007), essa abordagem
visa a explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em diversas fontes. A
pesquisa qualitativa foca nas crenças, percepções e valores das pessoas. Tuzzo e Braga (2016)
enfatizam que a pesquisa qualitativa oferece diversas possibilidades investigativas para
entender a vida cotidiana e problemática dos indivíduos.
O método qualitativo utilizado na pesquisa é indutivo, diferindo da abordagem de testar
hipóteses. Diversos documentos, como: Questionário do Estudante, Relatórios Síntese e Prova
ENADE foram analisados para a compreensão da prática da avaliação formativa na formação
docente, tendo em vista que a tradição compreensiva e interpretativa envolve descrições
detalhadas, citações literais e trechos de documentos e a análise dos dados, que propõe soluções
para as questões investigativas, sem intervenções, destacando aspectos relevantes para este
estudo. A análise realizada baseou-se em documentos oficiais e nas questões do questionário do
ENADE 2017 para o curso de Pedagogia, e a escolha dos cursos de pedagogia levou em
consideração os seguintes critérios: conceito 5, estado de São Paulo, número de alunos
matriculados, categoria administrativa, modalidades de ensino e organização acadêmica
A pesquisa documental se concentrou nos arquivos do INEP (Ministério da Educação),
com base nos resultados do ENADE 2017. A análise focou as questões do Questionário do
Estudante de instituições com conceito 5 no curso de Pedagogia em 2017, explorando como o
SINAES pode incentivar a avaliação formativa para a formação de professores.
Foram selecionadas do questionário do estudante as questões 29, 33, 34, 36, 40 e 55,
que abrangem aspectos formativos, competências reflexivas e críticas, habilidades de análise,
bem como didática e ensino, conforme abaixo transcritas do site do INEP
3
:
Questão 29 - As metodologias de ensino utilizadas no curso desafiaram você
a aprofundar conhecimentos e desenvolver competências reflexivas e críticas.
Questão 33 - O curso possibilitou aumentar sua capacidade de reflexão e
argumentação.
3
Questionário do estudante disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-
educacionais/enade/questionario-do-estudante. Acesso em 16 nov. 2023.
O Sistema de Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 10
Questão 34 - O curso promoveu o desenvolvimento da sua capacidade de
pensar criticamente, analisar e refletir sobre soluções para problemas da
sociedade.
Questão 36 - O curso contribuiu para o desenvolvimento da sua capacidade
de aprender e atualizar-se permanentemente.
Questão 40 - Foram oferecidas oportunidades para os estudantes superarem
dificuldades relacionados ao processo de formação.
Questão 55 - As avaliações da aprendizagem realizadas durante o curso
foram compatíveis com os conteúdos ou temas trabalhados pelos professores.
A análise de cada pergunta aponta elementos da avaliação, como: comunicação
eficiente, metodologia de ensino, concepção de aprendizagem e didática.
Resultados e Discussão
Considerando as questões 29, 33, 34, 36, 40 e 55 eleitas para este estudo, verifica-se na
figura a seguir as percepções dos concluintes quanto à totalidade de respostas, concordando
com o componente específico que o discente julga ser formativo em relação ao que cursaram.
Figura 1 – Totalidade de respostas concordando com o componente específico
Fonte: Elaborado pelas autoras
Na análise da Figura 1, constata-se que a metodologia ativa, que implica uma avaliação
formativa, desafia e estimula os alunos, promovendo raciocínio lógico e resolução de
problemas. Quanto à questão 29, a maioria dos alunos ficou neutra. A instituição tem
responsabilidade em criar um espaço para debate e reflexão sobre avaliação, capacitando alunos
e professores para aprimorar suas concepções. A avaliação formativa proveniente da aplicação
de metodologia ativa fomenta pensamento reflexivo, crítico e aquisição de conhecimento.
Luiza Helena RodriguesARANTES e Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 11
De acordo com Berbel (2011), a metodologia ativa desperta curiosidade, inserindo os
alunos na teorização. A metodologia ativa fornece feedback essencial para a avaliação formativa
e desenvolvimento de aprendizado. Tavares (2008) enfatiza que a avaliação formativa aprimora
habilidades de reflexão e argumentação. Perrenoud (1999a) acrescenta que a avaliação
formativa desenvolve a capacidade de reflexão e argumentação dos alunos. Lopes (2020)
destaca, ainda, que a avaliação formativa e a capacidade de reflexão e argumentação são
cruciais para o sucesso acadêmico.
No contexto das respostas, a avaliação formativa visa o desenvolvimento pessoal dos
alunos: ela proporciona meios para melhorar suas realizações (PERRENOUD, 1999b). Assim,
a avaliação formativa deve ser utilizada para orientar o estudante em seu processo de
aprendizagem e contribuir para o seu desenvolvimento pessoal.
Nessa questão 29, 11,1% dos alunos discordaram da contribuição do curso para o
desenvolvimento das capacidades mencionadas. Na pergunta 36, 50% dos alunos da Instituição
3 concordaram que o curso auxiliou no desenvolvimento da capacidade de aprender e atualizar-
se. Fernandes (2021) destaca a importância desse desenvolvimento, fundamental para se manter
no mundo atual.
Sobre a questão 40, os percentuais das IES variaram, ao concordarem que as instituições
ofereceram oportunidades para superar dificuldades, e essa variação permite inferir o uso de
avaliação formativa, pois, conforme Perrenoud (1999b), a avaliação formativa identifica e
contorna dificuldades, tornando-as oportunidades de aprendizado.
Na questão 55, percentagens diversas concordaram que as avaliações foram compatíveis
com conteúdos. Conforme Fernandes (2021, p. 126), “a coerência é fundamental para a
avaliação, pois é fundamental para garantir que os critérios de avaliação sejam aplicados de
maneira consistente e objetiva”. Quando utilizamos uma abordagem consistente, podemos
garantir que os resultados da avaliação sejam justos e precisos, o que é uma realidade na
aplicação da avaliação formativa que, segundo Perrenoud (1999b), organiza a aprendizagem
contínua, identificando e solucionando problemas.
Ainda na questão 55, 50% dos discentes da Instituição 3 concordaram que as avaliações
da aprendizagem realizadas durante o curso foram adequadas em relação aos conteúdos ou
temas trabalhados pelos professores. Por outro lado, 50% dos alunos apontaram que as
avaliações de aprendizagem realizadas durante o curso destoaram em relação aos conteúdos
trabalhados pelos docentes. Logo, referente à Instituição 4, aproximadamente 63,2% dos
estudantes concordaram que as avaliações da aprendizagem realizadas durante o curso foram
O Sistema de Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 12
compatíveis com os conteúdos ou temas trabalhados pelos professores. Por outro lado, 6,6%
dos alunos apontaram que as avaliações de aprendizagem realizadas durante o curso foram
incompatíveis com os conteúdos trabalhados pelos docentes.
A avaliação formativa, em um processo contínuo, é importante para avaliar o
desenvolvimento de habilidades e competências, conhecimentos adquiridos durante o curso e,
por meio de feedbacks constantes, ajudar a identificar e solucionar possíveis problemas e
orientar a tomada de decisões sobre o que os alunos precisam aprender (FERNANDES, 2021).
Esse modelo de avaliação tem por finalidade ajudar os estudantes a desenvolverem sua
capacidade de aprender e a compreender o que estão aprendendo. Isso é feito através da
monitoração contínua do desempenho dos alunos ao longo do período de aprendizagem, ao se
fornecer feedback e oportunidades para melhoria.
A avaliação formativa, no ensino superior, visa “criar a oportunidade para o estudante
refletir sobre o seu próprio desempenho e aprender a identificar seus pontos fortes e melhorar
os fracos” (TAVARES, 2008, p. 1). Tal modelo de avaliação tem o objetivo de promover o
aprimoramento e o desenvolvimento do aprendizado do aluno, além de estimular a sua
capacidade de reflexão e argumentação ao proporcionar ao aluno um ambiente de feedback
contínuo.
Os estudantes do curso de Pedagogia das instituições que obtiveram nota 5 no ENADE
2017 demonstraram que o resultado obtido foi reflexo do empenho e do investimento que
fizeram durante o curso quanto à compreensão dos conteúdos. Alguns estudantes também
demonstraram acreditar que o resultado foi influenciado pelo apoio e orientação dos professores
e pelas atividades de estudo.
Nesse contexto, a avaliação formativa tem sido vista como uma ferramenta importante
para promover o desenvolvimento da capacidade pessoal, pois ela é um processo contínuo de
monitoramento e ajuste dos objetivos de aprendizagem de um indivíduo, que ajudam a
identificar e eliminar os fatores que impedem o crescimento e desenvolvimento. O processo
também envolve o uso de instrumentos que permitem aos professores e educadores avaliar o
desempenho dos estudantes de maneira mais precisa. Essa avaliação pode ajudá-los a melhorar
a sua compreensão dos tópicos, bem como a desenvolver a sua motivação e habilidades de
autoconhecimento.
A percepção dos estudantes sobre o grau de dificuldade da prova na parte de formação
geral ultrapassa os 50%. Os estudantes apontam que a prova é desafiadora, mas também
Luiza Helena RodriguesARANTES e Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 13
consideram que o exame é razoavelmente equilibrado e que os conteúdos exigidos estão dentro
do nível de conhecimento esperado, conforme se observa na figura 2 a seguir:
Figura 2 – Grau de dificuldade da prova
Fonte: Elaborado pelas autoras
A figura 2 apresenta que a maioria dos estudantes demonstrou que a prova não é muito
difícil e, além disso, observa-se, quanto à percepção dos estudantes ao responderem a
prova, que ela permite ao estudante uma oportunidade para demonstrar o que aprenderam
durante o curso. Ou seja, mesmo os estudantes não tendo conhecimento quanto às questões na
parte de formação geral, ultrapassam 10% no que diz respeito a ser muito difícil esse
componente na Instituição 2. No geral, a maioria dos estudantes do curso de Pedagogia atribui
nota 5 para o grau de dificuldade da prova na parte de Formação Geral. A percepção dos
estudantes pode variar de acordo com o nível de preparo de cada um. No entanto, conforme o
gráfico demonstra, a maioria dos estudantes relata que a prova é difícil e exige um alto nível de
conhecimento da disciplina.
No dia da aplicação do exame, os estudantes responderam a um questionário intitulado
“Percepção da Prova”, como se pode observar na tabela 1, apresentada a seguir:
O Sistema de Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 14
Tabela 1 Percepção dos estudantes quanto à dificuldade ao responder a prova
Instituição 1
Instituição 2
Instituição 3
Instituição 4
12,9%
33,3%
0,0%
19,4%
48,4%
44,4%
50,0%
32,0%
3,2%
0,0%
0,0%
10,7%
6,5%
11,1%
50,0%
21,4%
29,0%
11,1%
0,0%
16,5%
Fonte: Elaborado pelas autoras
Ao analisar as informações, verifica-se que a percepção dos estudantes destoa, que as
respostas indicaram que os alunos concordaram fortemente com as questões eleitas, acerca de
não terem dificuldades tanto no componente geral quanto no específico. Entretanto, analisando
as respostas sobre a questão: “possivelmente terem se deparado com alguma dificuldade”, nota-
se que a maioria dos estudantes encontrou dificuldade na forma diferente de abordagem do
conteúdo ministrado pelos docentes.
Uma questão importante a ser observada é que os alunos respondentes perceberam que
a forma pela qual a instituição trabalha os conteúdos é diferente do que está sendo perguntado.
Quanto à heterogeneidade das respostas dos estudantes ao questionário, é importante
observar em relação à coerência entre o conteúdo ensinado, nas instituições, ter sido
apresentado de forma diferente na prova, de maneira que difere em relação ao que está sendo
perguntado e o que realmente foi ensinado durante o processo de formação dos alunos. Sendo
assim, é perceptível que o ENADE verifica, por meio do aluno concluinte, se a instituição age
de maneira formativa.
Considerações finais
Chegada a fase de término deste estudo, após a realização da pesquisa bibliográfica e
análise documental sobre a temática definida a respeito do ENADE, no ano de 2017, foi
possível compreender como o SINAES influencia a avaliação formativa na formação docente
por meio da percepção dos estudantes, respondentes do questionário e concluintes do curso de
Pedagogia, nas instituições selecionadas para o estudo.
O SINAES envolve a avaliação dos aspectos acadêmicos, administrativos e financeiros
das instituições, e os resultados obtidos são utilizados para estabelecer padrões de qualidade a
Luiza Helena RodriguesARANTES e Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 15
serem atendidos por todas as instituições de educação superior, incentivando a melhoria da
qualidade do ensino. A implicação dos SINAES na educação é significativa, pois a avaliação
externa realizada pelo sistema permite acompanhar e corrigir os problemas existentes na
qualidade do ensino superior. Ademais, o SINAES incentiva o aperfeiçoamento dos programas
de ensino, ao mesmo tempo em que contribui para a melhoria da qualidade de vida dos
profissionais da educação superior.
Considera-se que a avaliação formativa pode, portanto, ser amplamente incentivada e
estimulada pelo SINAES, visto que, ao apresentar às IES os relatórios sobre a prova e sobre as
percepções dos estudantes, oportuniza às IES e aos professores aprimorarem os processos de
ensino-aprendizagem de avaliação.
A avaliação formativa, além de ser um instrumento para o desenvolvimento dos
professores, também permite a verificação dos resultados da formação, bem como o
acompanhamento contínuo dos estudantes. Dessa forma, o SINAES pode ser um grande
incentivo à avaliação formativa, pois oferece feedback à escola, ao aluno, que sinalizam ao
curso quais competências e habilidades os discentes necessitam melhorar, quais conteúdos
ainda não apreenderam, o que poderá resultar no melhoramento da qualidade educacional.
Mesmo que o ENADE seja útil para aferir o desempenho dos estudantes em um curso
de graduação, ele não deve substituir a avaliação formativa, pois ela é um mecanismo
importante para monitorar o progresso de um estudante ao longo do tempo e fornecer orientação
para melhorar o desempenho. Diante disso, muitas instituições estão começando a implementar
programas de avaliação formativa, para ajudar os alunos a se prepararem para o ENADE, visto
que ela fornece uma visão mais abrangente sobre o desempenho acadêmico de um aluno,
enquanto o ENADE é limitado a uma avaliação diagnóstica.
Dado o caráter e a falta de pesquisas atuais sobre o tema, acredita-se que os seguintes
tópicos devam ter continuidade de estudos: aprofundamento sobre métodos que ajudam os
docentes conhecerem formas diferentes de abordagem do conteúdo no ensino superior e, ainda,
pesquisa sobre a importância das questões avaliativas que o SINAES tem proposto para o
ENADE, dentre outros temas.
O Sistema de Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 16
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, F: Ministério da Educação,
2004. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/lei/l10.861.htm. Acesso em: 10 jan. 2023.
BRASIL. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Brasília, DF: Ministério
da Educação, 2014.
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes.
Revista Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.
DOI: 10.5433/1679-0359.2011v32n1p25.
BORGES, M. C. et al. Avaliação formativa e feedback como ferramenta de aprendizado na
formação de profissionais da saúde. Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e
do Hospital das Clínicas da FMRP, Ribeirão Preto, v. 47, n. 3, p. 324-331, 2014. DOI:
10.11606/issn.2176-7262.v47i3p324-331.
CAMARGO, C. C. O.; MENDES, O. M. A avaliação formativa como uma política includente
para a educação escolar. Revista Educação e Políticas em Debate, v. 2, n. 2, p. 372-390,
jul./dez. 2013. DOI: 10.14393/REPOD-v2n2a2013-24825.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
CHUEIRI, M. S. F. Concepções sobre a Avaliação Escolar. Revista Estudos em Avaliação
Educacional, v.19, n. 39, jan./abr. 2008. DOI: 10.18222/eae193920082469.
DIAS SOBRINHO, J. Avaliação e Transformações da Educação Superior Brasileira (19995-
2009): do Provão ao SINAES. Avaliação: Revista de Avaliação da Educação Superior,
Campinas; Sorocaba, SP, v. 15, n. 1, p. 195-224, mar. 2010. Disponível em:
https://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/341. Acesso em:02 maio 2023.
FERNANDES, D. Avaliação Formativa. Folha de apoio à formação - Projeto de
Monitorização Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Portugal:
Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação, 2021.
FERREIRA, C. A. Instrumento de avaliação para a melhoria do ensino e da aprendizagem.
EduPSI – Revista Eletrônica de Educação e Psicologia, v. 8, p. 12-17, 2018. Disponível
em: http://edupsi.utad.pt/index.php/component/content/article/79-revista2/152. Acesso em: 17
nov. 2022.
FERREIRA, C. A. A avaliação no quotidiano da sala de aula. Porto: Porto Editora, 2010.
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Editora ATMED, 2001.
HADJI, C. A avaliação, regras do jogo: das intenções aos instrumentos. Porto: Editora Porto,
1994.
Luiza Helena RodriguesARANTES e Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 17
LIBÂNEO, J. C. Didática. 13. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
LOPES, B. J. S. Avaliação formativa e capacidade de reflexão e argumentação. 2020.
Disponível em: https://www.educacao.uol.com.br/disciplinas/avaliacao-formativa-e-
capacidade-de-reflexao-e-argumentacao.htm. Acesso em: 15 jun. 2023.
MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo:
Summus, 2003.
PERRENOUD, P. A avaliação entre duas lógicas. In: PERRENOUD, P. Avaliação: da
excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed Editora, 1999a. p. 9-23.
PERRENOUD, P. A avaliação formativa no ensino superior como parte do processo
formativo: reflexões sobre inovação na avaliação. Revista Brasileira de Educação, v. 4, n. 7,
p. 7-21, 1999b.
PIMENTEL, W. M.G; RIBEIRO, J. M.R; SILVA, R. K.V. A avaliação como instrumento de
aprendizagem na Educação Profissional – uma análise do Centro Territorial de Educação
Profissional do Sertão Produtivo – Caetité. In: COLOQUIO INTERNACIONAL
“EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE”, 6., 2012, São Cristóvão. Anais [...]. São
Cristóvão, SE: BrasilSet, 2012. Disponível em:
https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/10183/58/132.pdf. Acesso em: 10 jan. 2023.
SANTOS, C. M. dos; KROEFF, R. F. da S. A contribuição do feedback no processo de
avaliação formativa. EDUCA -Revista Multidisciplinar em Educação, [S. l.], v. 5, n. 11, p.
20–39, 2018. DOI: 10.26568/2359-2087.2018.2776.
SILVA, N. L.; MENDES, O. M. Avaliação formativa no ensino superior: avanços e
contradições. Avaliação: Revista de Avaliação da Educação Superior, v. 22, n. 1, p. 271-
297, mar. 2017. DOI: 10.1590/S1414-40772017000100014.
SOUZA, F. W. B. et al. Avaliação: desafio no fazer docente. In: CONGRESSO NACIONAL
DE EDUCAÇÃO, 3., 2016, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande, PB: Realize
Editora, 2016.
TAVARES, C. Z. Avaliação formativa: Um processo contínuo e reflexivo. São Paulo: Ática,
2008.
TUZZO, C. M.; BRAGA, A. P. Abordagem qualitativa: fundamentos e aplicações. São
Paulo: Atlas, 2016.
VILLAS BOAS, B. M. de F. Avaliação formativa e formação de professores: ainda um
desafio. Linhas Críticas, [S. l.], v. 12, n. 22, p.75-90, 2006. Disponível em:
http://educa.fcc.org.br/pdf/lc/v12n22/v12n22a06.pdf. Acesso em:15 nov. 2022.
O Sistema de Avaliação Nacional Superior e a Avaliação Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 18
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Agradecimentos ao Centro Universitário Adventista pelo fomento à
pesquisa do mestrado de Luiza H. R. Arantes.
Financiamento: Sim. Centro Universitário Adventista de São Paulo.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Não aplicável.
Disponibilidade de dados e material: Os dados e materiais utilizados no trabalho estão
disponíveis para acesso, já que foram retirados de documentos públicos.
Contribuições dos autores: A primeira autora realizou a pesquisa dos dados, a escrita
teórica. A primeira versão do texto. A segunda autora contribuiu com a coleta e a análise
dos dados, e a revisão da escrita em sua versão final.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 1
EL SISTEMA NACIONAL DE EVALUACIÓN DE LA EDUCACIÓN SUPERIOR Y LA
EVALUACIÓN FORMATIVA
O SISTEMA DE AVALIAÇÃO NACIONAL SUPERIOR E A AVALIAÇÃO FORMATIVA
THE NATIONAL ASSESSMENT SYSTEM OF HIGHER EDUCATION AND THE
FORMATIVE ASSESSMENT
Luiza Helena Rodrigues ARANTES1
e-mail: luiza.arantes@unasp.edu.br
Silvia Cristina de Oliveira QUADROS2
e-mail: silvia.quadros@unasp.edu.br
Cómo hacer referencia a este artículo:
ARANTES, L. H. R.; QUADROS, S. C. de O. El Sistema Nacional
de Evaluación de la Educación Superior y la Evaluación Formativa.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara,
v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390
| Enviado en: 11/09/2023
| Revisiones requeridas el: 14/10/2023
| Aprobado el: 19/11/2023
| Publicado el: 07/12/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Centro Universitario Adventista de São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brasil. Estudiante de
Maestría en el Programa de Posgrado en Educación - Maestría Profesional en Educación.
2
Centro Universitario Adventista de São Paulo (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brasil. Posdoctorado en
Educación, Doctorado en Letras por la USP-SP. Coordinadora de la Maestría Profesional en Educación.
El Sistema Nacional de Evaluación de la educación Superior y la Evaluación Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 2
RESUMEN: Este estudio tiene como objetivo comprender en qué medida el Sistema de
Evaluación de la Educación Superior influye en la evaluación formativa en la formación
docente. Para ello, se realizó un estudio bibliográfico y análisis documental de informes de
cursos de Licenciatura en Pedagogía con calificación 5 en el Examen Nacional de Desempeño
Estudiantil (2017). Se seleccionaron cuatro cursos de pedagogía con base en los siguientes
criterios: grado 5, estado de São Paulo, número de alumnos matriculados, categoría
administrativa, modalidades de enseñanza y organización académica. Se comprobó, por la
percepción de los estudiantes, que la prueba es importante en la evaluación del desempeño del
curso, y puede ayudar en la mejora de la calidad de las instituciones. Desde la perspectiva de la
evaluación formativa, se pudo entender que el Sistema de Evaluación actúa como incentivo a
la evaluación formativa en la formación docente, ya que establece criterios de evaluación que
deben seguirse y que se basan en la calidad de la formación ofrecida.
PALABRAS CLAVE: Evaluación formativa. Educación universitaria. Formación de
Profesores. Sistema Nacional de Calificación.
RESUMO: Este estudo trata de compreender até que ponto o Sistema de Avaliação da
Educação Superior influencia a avaliação formativa na formação docente. Para tal finalidade,
realizou-se um estudo bibliográfico e de análise documental de relatórios sobre cursos de
Licenciatura em Pedagogia com conceito 5 no Exame Nacional de Desempenho do Estudante
(2017). Foram selecionados quatro cursos de pedagogia, com base nos seguintes critérios:
conceito 5, estado de o Paulo, número de alunos matriculados, categoria administrativa,
modalidades de ensino e organização acadêmica. Verificou-se, pela percepção dos estudantes,
que a prova é importante na avaliação do desempenho do curso, e pode auxiliar na melhoria
da qualidade das instituições. Numa perspectiva de avaliação formativa, foi possível
compreender que o Sistema de Avaliação atua como um incentivo à avaliação formativa na
formação docente, visto que estabelece critérios de avaliação que devem ser seguidos e que
são baseados na qualidade da formação ofertada.
PALAVRAS-CHAVE: Avaliação Formativa. Educação Superior. Formação Docente.
SINAES.
ABSTRACT: This study is about the understanding of how the Higher Education Assessment
System influences formative assessment in teacher training. For this purpose, a bibliographic
study and document analysis of reports on the Degree in Pedagogy with concept 5 in the
National Student Performance Examination (2017) was carried out. Four pedagogy courses
were selected, based on the following criteria: score 5, state of São Paulo, number of students,
administrative category, teaching modalities, and academic organization. It was verified, by
the students' perception, that the test is important in the evaluation of the performance of the
course and can help in the improvement of the quality of the institutions. From a formative
evaluation perspective, it was possible to understand that the Evaluation System acts as an
incentive for formative evaluation, since it establishes evaluation criteria that must be followed
and that are based on the quality of the training offered.
KEYWORDS: Formative Assessment. College education. Teacher education. National Rating
System.
Luiza Helena RodriguesARANTES y Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 3
Introducción
En Brasil, la evaluación institucional y de cursos es realizada por el gobierno brasileño,
con base en el Sistema de Evaluación de la Educación Superior (SINAES), que evalúa las
Instituciones de Educación Superior (IES) y los cursos de graduación presenciales y a distancia.
Los cursos de pregrado se someten al Examen Nacional de Desempeño Estudiantil (ENADE),
que evalúa los conocimientos, habilidades y contenidos de los estudiantes, y los resultados se
utilizan para evaluar la calidad de los cursos y ayudar en la toma de decisiones.
En este sentido, con el fin de analizar la contribución del SINAES a la excelencia en la
calidad de la educación superior, se propuso, para este estudio, verificar si este sistema
gubernamental constituye un incentivo para la práctica de la evaluación formativa en la
formación docente.
Es importante destacar que en el ámbito académico existen diferentes tipos de
evaluaciones, como diagnósticas, sumativas y formativas, y cada una de ellas tiene sus propios
objetivos. El enfoque de esta investigación se centra en la evaluación formativa, que ha sido un
tema cada vez más discutido entre los educadores en los últimos años, ya que se considera una
parte importante del proceso formativo.
La evaluación formativa propone un proceso continuo, que tiene como objetivo
monitorear el desarrollo de los estudiantes y proporcionar feedbacks para que puedan mejorar
sus habilidades y conocimientos. Según el SINAES, "la evaluación formativa es un proceso
continuo que tiene como objetivo mejorar la calidad de la enseñanza y el aprendizaje, al tiempo
que contribuye al desarrollo de las habilidades y destrezas de los estudiantes" (BRASIL, 2004,
p. 2, nuestra traducción).
Así, el objetivo principal de esta investigación es comprender en qué medida el SINAES
influye en la evaluación formativa en la formación docente a través de la percepción de los
estudiantes egresados de la carrera de Pedagogía de instituciones evaluadas con grado 5. Como
objetivos específicos, el presente trabajo buscó: caracterizar la tipología de evaluación aplicada
por el SINAES y su implicación; identificar las características de la evaluación formativa;
identificar la percepción de los estudiantes sobre la prueba ENADE. Para ello, en este estudio
se realizó un análisis de los relatos del curso de Pedagogía de instituciones ubicadas en el estado
de São Paulo que obtuvieron el concepto 5 en el ENADE.
Las reflexiones aquí presentadas son relevantes para el contexto educativo brasileño, ya
que contribuyen a la mejora de la formación docente al proporcionar información sobre lo que
El Sistema Nacional de Evaluación de la educación Superior y la Evaluación Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 4
los estudiantes consideran importante para el desarrollo de sus habilidades y competencias
docentes.
A continuación, se discutirán los aspectos teóricos del Sistema Nacional de Evaluación
de la Educación Superior (SINAES), la Evaluación Formativa, la Metodología de la
Investigación, los Resultados y la discusión.
EL SINAES
El Sistema Nacional de Evaluación de la Educación Superior (SINAES) consiste en un
sistema de evaluación de la calidad de la Educación Superior en Brasil, creado por la Ley No.
10.861, de 14 de abril de 2004, que "busca asegurar, entre otras cosas, la integración de las
dimensiones internas y externas, particulares y globales, sumativas y formativas, cuantitativas
y cualitativas, y los diversos objetos y objetivos de la evaluación" (BRASIL, 2004, p. 61,
nuestra traducción).
El SINAES fue creado a través de una combinación de regulación educativa y
evaluación y establece una evaluación integrada de las instituciones, los cursos y el desempeño
de los estudiantes. La evaluación institucional ha pasado a ser entendida no como un fin en
mismo, sino como parte de un conjunto de políticas blicas en el campo de la educación
superior, que tienen como objetivo ampliar el sistema, democratizando el acceso para que su
calificación forme parte del proceso de un replanteamiento más amplio de la educación superior
en el proyecto de desarrollo de la nación brasileña.
En este sentido, el SINAES tiene como objetivo principal la mejora de la calidad de la
Educación Superior en Brasil. Para ello, el Sistema utiliza varias herramientas de evaluación,
como cuestionarios, entrevistas, análisis de documentos y datos. Estas herramientas se utilizan
para evaluar la calidad de los cursos, la infraestructura de las instituciones, la calidad de los
profesores y la calidad de la educación ofrecida. Además, el SINAES también es responsable
de establecer criterios de calidad para la Educación Superior, así como de monitorear el
desempeño de las instituciones educativas y los cursos ofrecidos. Este sistema incluye el
Examen de Desempeño Estudiantil - ENADE, una evaluación que se realiza para medir el
desempeño de los estudiantes en el proceso de culminación de un curso de pregrado en relación
con el plan de estudios previsto para cada área de formación.
El ENADE es aplicada anualmente por el Ministerio de Educación y es obligatoria para
los estudiantes que cursan el último año de graduación en las carreras de licenciatura, tecnología
Luiza Helena RodriguesARANTES y Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 5
y licenciatura. La calificación obtenida en el examen es utilizada por el Ministerio de Educación
para evaluar la calidad de los cursos ofrecidos por las Instituciones de Educación Superior
(IES). El examen consta de preguntas de opción múltiple y preguntas de ensayo. Además, el
examen también incluye una evaluación del desempeño de los estudiantes en relación con las
habilidades y competencias requeridas para el ejercicio de la profesión.
Los resultados obtenidos a través de ENADE son tenidos en cuenta en la composición
de índices de calidad relacionados con cursos e instituciones, como el Concepto de Curso
Preliminar (CPC) y el Índice General de Cursos (IGC). En caso de que el rendimiento de los
estudiantes sea insatisfactorio, es necesario que exista un proceso de supervisión en el que las
IES adopten medidas para subsanar las deficiencias detectadas durante la evaluación (BRASIL,
2014).
El desempeño de los estudiantes en ENADE es relevante para que docentes e IES
puedan evaluar el nivel de conocimientos de los estudiantes y, así, mejorar el proceso de
enseñanza-aprendizaje. Bajo esta premisa, la evaluación formativa y ENADE son
complementarias, ya que la evaluación formativa tiene como objetivo monitorear el desempeño
de los estudiantes durante el curso, mientras que ENADE se utiliza para evaluar el desempeño
de los estudiantes al final del curso.
ENADE es una herramienta importante para que los estudiantes evalúen su desempeño
e identifiquen áreas de mejora. De acuerdo con Dias Sobrinho (2010, p. 213, nuestra
traducción), "ENADE se propone como una evaluación dinámica, incorporando la noción de
cambio y desarrollo del estudiante en su trayectoria educativa". Además, la evaluación también
permite a las IES y al profesorado evaluar el nivel de conocimientos de los estudiantes y mejorar
así la enseñanza y el aprendizaje.
La evaluación dinámica encaja en el diseño de la evaluación formativa, ya que
constituye una relación enseñanza-aprendizaje más allá del seguimiento y control de los
contenidos impartidos. Va más allá de la comprobación de estatus y se instituye como un
cuestionamiento del aprendizaje y la enseñanza con el objetivo de conocer el desarrollo del
alumno, superar las dificultades y dar sentido al proceso de enseñanza (DIAS SOBRINHO,
2010).
En la siguiente sección se abordarán aspectos de la evaluación formativa con el fin de
aclarar más sobre el propósito de este estudio: verificar si el SINAES es un incentivo para la
práctica de la evaluación formativa en la formación docente.
El Sistema Nacional de Evaluación de la educación Superior y la Evaluación Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 6
Evaluación Formativa en la Educación Superior
El término evaluación suele aparecer en diferentes contextos, muy cargados de
significados. Un significado generalmente asociado con el término se refiere a un formato
tradicional de evaluación en las instituciones educativas. En general, el papel de la evaluación
escolar, en este contexto, era evaluar el desempeño de los estudiantes en actividades que tenían
el único objetivo de cumplir con el protocolo escolar. A esta actuación se le asignaron
puntuaciones o conceptos de acuerdo con las respuestas de los estudiantes (SANTOS;
KROEFF, 2018).
En oposición a este concepto, Perrenoud (1999b) elogia la evaluación formativa en el
contexto educativo y la define como un proceso continuo de recogida de datos sobre el
rendimiento de los estudiantes, con el objetivo de proporcionar una retroalimentación que les
ayude a mejorar sus cualificaciones. Así, la evaluación formativa puede llevarse a cabo de
manera informal, a través de conversaciones y observaciones, o de una manera más formal, a
través de pruebas u otros instrumentos evaluativos.
Santos y Kroeff (2018) afirman que estas perspectivas de evaluación comprenden el
seguimiento realizado por el docente, para que se satisfagan las necesidades de los estudiantes.
Esta propuesta es considerada por estudiosos de la materia (PERRENOUD, 1999a; HADJI,
2001; FERNANDES, 2021) como una alternativa viable, frente a la forma más tradicional de
evaluación, ya que las pruebas tradicionales se centran en la reproducción de los contenidos
aprendidos, no permitiendo que su resultado presente retroalimentación a las clases de los
profesores, ni a los aprendizajes alcanzados por los alumnos.
Se tienen en cuenta las finalidades establecidas por profesores y alumnos para garantizar
la regulación de los aprendizajes. Generalmente, la evaluación formativa se lleva a cabo durante
el transcurso de una clase o un programa de estudio.
Perrenoud (1999b, p. 20) afirma que la evaluación formativa permite el seguimiento del
aprendizaje tanto por parte del estudiante como del profesor, así como el ajuste de las estrategias
de trabajo pedagógico para que los estudiantes tengan la oportunidad de desarrollar la
responsabilidad de su aprendizaje. Así, la información de la etapa formativa permite al docente
revisar estrategias y planificación para apalancar el proceso de aprendizaje de la clase.
De acuerdo con Libâneo (1994) y Ferreira (2010), la evaluación formativa es una
herramienta pedagógica crucial, ya que coloca a los estudiantes como protagonistas en el
proceso de aprendizaje, incentivando la participación activa y la cooperación. Este enfoque
Luiza Helena RodriguesARANTES y Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 7
requiere que los docentes adopten el papel de mediadores y utilicen diferentes estrategias para
lograr objetivos de aprendizaje efectivo.
Por lo tanto, la evaluación formativa requiere un ambiente de confianza y diálogo para
fomentar el desarrollo de los estudiantes. Para Fernandes (2021), debe integrarse a la enseñanza
y tiene la ventaja de utilizar los resultados para ajustar el aprendizaje, ya que las calificaciones
no indican completamente el nivel de conocimiento. Los resultados deben informar la acción
educativa y la prueba, como instrumento, asume un papel informativo, desde el momento en
que señala las dificultades de aprendizaje. Así, el resultado está vinculado a los instrumentos de
evaluación y la prueba puede ser uno de estos instrumentos, siempre y cuando sea informativo
y no excluyente. Lo que sí lo definirá como formativo es la reflexión que incita la información
que aporta el instrumento, aportando nuevas acciones que solidifican el desarrollo de la
enseñanza y el aprendizaje.
La evaluación formativa es considerada, por Hadji (2001), tanto informativa como
normativa, ya que permite ajustes en las acciones del docente y del estudiante para obtener
mejores resultados. La retroalimentación juega un papel crucial en este proceso,
proporcionando información continua para guiar a los estudiantes hacia sus objetivos y mejoras.
Borges et al. (2014) destacan que la retroalimentación es un proceso en el que tanto el profesor
como el alumno se adaptan y crean un entorno de discusión y mejora.
Para Fernandes (2021), el objetivo principal de la evaluación formativa es promover un
aprendizaje más profundo y significativo. También subraya que la evaluación formativa no
pretende clasificar a los estudiantes, sino recoger información sobre el aprendizaje cotidiano.
La evaluación formativa engloba la autoevaluación y, según Hadji (2001), es un proceso de
análisis y evaluación del propio desempeño, en el que pueden influir varios factores. Para
autoevaluarse, los estudiantes deben acceder a varias fuentes de retroalimentación, analizarlas
para identificar fortalezas y debilidades, y usar esta información para mejorar su desempeño.
La autoevaluación permite a los estudiantes expresar su esfuerzo en la realización de
actividades y comprender cuáles fueron sus dificultades, y esta información solo es posible
frente a un proceso de evaluación formativa (FERREIRA, 2018). Así, el diálogo entre
estudiantes y docentes sobre la progresión es fundamental para mejorar el rendimiento
académico, permitiéndonos comprender qué funciona, identificar áreas de dificultad y adaptar
la enseñanza (FERNANDES, 2021).
La evaluación formativa tiene como objetivo mejorar el proceso de enseñanza-
aprendizaje, centrándose en el desarrollo de habilidades y competencias, además de detectar
El Sistema Nacional de Evaluación de la educación Superior y la Evaluación Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 8
precozmente los problemas de aprendizaje (FERNANDES, 2021). Los cambios en el perfil de
los estudiantes y la influencia de las tecnologías exigen enfoques y prácticas de evaluación
innovadoras (VILLAS BOAS, 2006) y, por otro lado, el enfoque clasificatorio puede resultar
en un aumento de los suspensos, además de crear un ambiente de competencia y presión
(SILVA; MENDES, 2017).
Haciendo suya esta misma posición, Chueiri (2008, p. 52, nuestra traducción) afirma
que "en la categoría evaluador, el docente interpreta y asigna definiciones a la evaluación,
produciendo conocimiento sobre la evaluación y sobre su rol como evaluador, a partir de sus
propias concepciones, experiencias y conocimientos".
El objetivo de la evaluación formativa, como señala Hadji (1994, p. 63, nuestra
traducción), es: "contribuir a mejorar el aprendizaje continuo, informando al profesor sobre las
condiciones en las que se está produciendo este aprendizaje e instruyendo al alumno sobre su
propio camino, sus éxitos y sus dificultades".
En este sentido, el autor también argumenta que la evaluación puede ser utilizada como
una herramienta didáctica para ayudar a los estudiantes a comprender y mejorar sus
conocimientos (HADJI, 1994). La evaluación formativa, por tanto, es una estrategia para ayudar
al profesor a mejorar el proceso de enseñanza-aprendizaje proporcionando información sobre
el rendimiento de los alumnos y permitiendo a los profesores ajustar la enseñanza en función
de las necesidades de los alumnos. El profesor debe tener un ojo vigilante y comprensivo para
evaluar el progreso de cada alumno, animándole siempre a seguir adelante.
Perrenoud (1999a) define la evaluación continua en la educación superior como un
proceso sistemático de seguimiento del desarrollo de los estudiantes a lo largo de su carrera
académica, y señala que los procedimientos metodológicos implican la capacidad de
seleccionar, organizar e interpretar la información para llegar a conclusiones. Son esenciales
para que los estudiantes aprendan a utilizar métodos de investigación y resolver problemas. Los
procedimientos metodológicos también ayudan a la equidad e imparcialidad de la evaluación,
y los docentes deben buscar nuevas técnicas para favorecer el aprendizaje. Hadji (2001) señala
que la evaluación puede guiar a los estudiantes en la identificación y superación de dificultades,
contribuyendo a su progreso en el aprendizaje.
La evaluación, para mejorar el aprendizaje, debe planificarse y ejecutarse de forma
colaborativa en el sistema educativo (SOUZA et al., 2016). Pimentel, Ribeiro y Silva (2012)
enfatizan que la evaluación desafía a los estudiantes a superar dificultades, valora sus logros y
los prepara para vuelos más amplios.
Luiza Helena RodriguesARANTES y Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 9
En la Educación Superior, el profesor actúa como mediador del aprendizaje, utilizando
diversas técnicas de evaluación. La elección de los instrumentos de evaluación debe guiarse por
los objetivos de aprendizaje (MASETTO, 2003). La evaluación formativa debe acompañar el
proceso de aprendizaje, ofreciendo retroalimentación para el análisis, la comprensión y la
mejora (CAMARGO; MENDES, 2013). En definitiva, la evaluación y la metodología docente
están intrínsecamente ligadas y deben ser cohesionadas para promover un aprendizaje efectivo.
Fernandes (2021, p. 6, nuestra traducción), agrega que "es importante entender que la
evaluación formativa, cuyo propósito es ayudar a estudiantes y docentes a aprender y enseñar
mejor, respectivamente, es un proceso eminentemente pedagógico".
Metodología
La metodología utilizada en esta investigación fue documental y bibliográfica de
carácter narrativo, con un enfoque cualitativo. De acuerdo con Cervo, Bervian y Silva (2007),
este enfoque pretende explicar un problema a partir de referencias teóricas publicadas en
diversas fuentes. La investigación cualitativa se centra en las creencias, percepciones y valores
de las personas. Tuzzo y Braga (2016) enfatizan que la investigación cualitativa ofrece varias
posibilidades investigativas para comprender la vida cotidiana y problemática de los individuos.
El método cualitativo utilizado en la investigación es inductivo, diferenciándose del
enfoque de la prueba de hipótesis. Se analizaron varios documentos, tales como: Cuestionario
del Alumno, Informes de Síntesis y Test ENADE para comprender la práctica de la evaluación
formativa en la formación docente, considerando que la tradición comprensiva e interpretativa
involucra descripciones detalladas, citas literales y extractos de documentos y análisis de datos,
lo que propone soluciones a las preguntas investigativas, sin intervenciones. destacando
aspectos relevantes para este estudio. El análisis se basó en documentos oficiales y preguntas
del cuestionario ENADE 2017 para el curso de Pedagogía, y la elección de los cursos de
pedagogía tuvo en cuenta los siguientes criterios: concepto 5, estado de São Paulo, número de
alumnos matriculados, categoría administrativa, modalidades de enseñanza y organización
académica
La investigación documental se centró en los archivos del INEP (Ministerio de
Educación), a partir de los resultados de la ENADE 2017. El análisis se centró en las preguntas
del Cuestionario de Estudiantes de instituciones con concepto 5 en el curso de Pedagogía en
El Sistema Nacional de Evaluación de la educación Superior y la Evaluación Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 10
2017, explorando cómo el SINAES puede incentivar la evaluación formativa para la formación
docente.
Del cuestionario del estudiante se seleccionaron las preguntas 29, 33, 34, 36, 40 y 55,
que abarcan aspectos formativos, habilidades reflexivas y críticas, habilidades de análisis, así
como didáctica y docencia, como se transcribe a continuación de la página web del INEP
3
:
Pregunta 29 - Las metodologías de enseñanza utilizadas en el curso te
desafiaron a profundizar tus conocimientos y desarrollar habilidades
reflexivas y críticas.
Pregunta 33 - El curso le permitió aumentar su capacidad de reflexión y
argumentación.
Pregunta 34 - El curso promovió el desarrollo de su capacidad de pensar
críticamente, analizar y reflexionar sobre las soluciones a los problemas de
la sociedad.
Pregunta 36 - ¿Contribu el curso al desarrollo de su capacidad de
aprendizaje y actualización permanente?
Pregunta 40 - ¿Se ofrecieron oportunidades para que los estudiantes
superaran las dificultades relacionadas con el proceso de formación?
Pregunta 55 - ¿Las evaluaciones de aprendizaje realizadas durante el curso
fueron compatibles con los contenidos o temas trabajados por los docentes?
El análisis de cada pregunta señala elementos de la evaluación, tales como:
comunicación eficiente, metodología de enseñanza, concepción del aprendizaje y didáctica.
Resultados y discusión
Considerando las preguntas 29, 33, 34, 36, 40 y 55 escogidas para este estudio, la
siguiente figura muestra las percepciones de los egresados respecto a la totalidad de las
respuestas, concordando con el componente específico que el estudiante considera formativo
en relación con el estudiado.
3
Cuestionario para estudiantes disponible en: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-
exames-educacionais/enade/questionario-do-estudante. Consultado el 16 nov. 2023.
Luiza Helena RodriguesARANTES y Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 11
Figura 1 – Totalidad de las respuestas que concuerdan con el componente específico
Fuente: Elaboración propia
En el análisis de la Figura 1, se puede observar que la metodología activa, que implica
una evaluación formativa, desafía y estimula a los estudiantes, promoviendo el razonamiento
lógico y la resolución de problemas. Con respecto a la pregunta 29, la mayoría de los estudiantes
se mantuvo neutral. La institución tiene la responsabilidad de crear un espacio de debate y
reflexión sobre la evaluación, capacitando a estudiantes y docentes para mejorar sus
concepciones. La evaluación formativa a partir de la aplicación de la metodología activa
fomenta el pensamiento reflexivo, crítico y la adquisición de conocimientos.
De acuerdo con Berbel (2011), la metodología activa despierta curiosidad, insertando a
los estudiantes en la teorización. La metodología activa proporciona feedback esencial para la
evaluación formativa y el desarrollo del aprendizaje. Tavares (2008) enfatiza que la evaluación
formativa mejora las habilidades de reflexión y argumentación. Perrenoud (1999a) añade que
la evaluación formativa desarrolla la capacidad de reflexión y argumentación de los estudiantes.
Lopes (2020) también señala que la evaluación formativa y la capacidad de reflexionar y
argumentar son cruciales para el éxito académico.
En el contexto de las respuestas, la evaluación formativa tiene como objetivo el
desarrollo personal de los estudiantes: proporciona medios para mejorar sus logros
(PERRENOUD, 1999b). Por lo tanto, la evaluación formativa debe utilizarse para guiar a los
estudiantes en su proceso de aprendizaje y contribuir a su desarrollo personal.
En la pregunta 29, el 11,1% de los estudiantes se mostró en desacuerdo con la
contribución del curso al desarrollo de las habilidades mencionadas. En la pregunta 36, el 50%
de los estudiantes de la Institución 3 estuvo de acuerdo en que el curso ayudó en el desarrollo
El Sistema Nacional de Evaluación de la educación Superior y la Evaluación Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 12
de la capacidad de aprender y actualizarse. Fernandes (2021) destaca la importancia de este
desarrollo, que es fundamental para mantenerse en el mundo actual.
Respecto a la pregunta 40, los porcentajes de las IES variaron, ya que coincidieron en
que las instituciones ofrecían oportunidades para superar las dificultades, y esta variación
permite inferir el uso de la evaluación formativa, ya que, según Perrenoud (1999b), la
evaluación formativa identifica y sortea las dificultades, convirtiéndolas en oportunidades de
aprendizaje.
En la pregunta 55, varios porcentajes estuvieron de acuerdo en que las evaluaciones eran
compatibles con los contenidos. Según Fernandes (2021, p. 126, nuestra traducción), "la
coherencia es fundamental para la evaluación, ya que es esencial para garantizar que los
criterios de evaluación se apliquen de manera coherente y objetiva". Cuando utilizamos un
enfoque coherente, podemos asegurar que los resultados de la evaluación son justos y precisos,
lo cual es una realidad en la aplicación de la evaluación formativa que, según Perrenoud
(1999b), organiza el aprendizaje continuo, identificando y resolviendo problemas.
También en la pregunta 55, el 50% de los estudiantes de la Institución 3 estuvo de
acuerdo en que las evaluaciones de aprendizaje realizadas durante el curso fueron adecuadas en
relación con los contenidos o temas trabajados por los docentes. Por otro lado, el 50% de los
estudiantes señaló que las evaluaciones de aprendizaje realizadas durante el curso diferían de
los contenidos trabajados por los docentes. Por lo tanto, con respecto a la Institución 4,
aproximadamente el 63,2% de los estudiantes estuvo de acuerdo en que las evaluaciones de
aprendizaje realizadas durante el curso fueron compatibles con los contenidos o temas
trabajados por los profesores. Por otro lado, el 6,6% de los estudiantes señaló que las
evaluaciones de aprendizaje realizadas durante el curso eran incompatibles con los contenidos
trabajados por los docentes.
La evaluación formativa, en un proceso continuo, es importante para valorar el
desarrollo de habilidades y competencias, los conocimientos adquiridos durante el curso y, a
través de feedbacks ayudar a identificar y resolver problemas potenciales y guiar la toma de
decisiones sobre lo que los estudiantes necesitan aprender (FERNANDES, 2021).
Este modelo de evaluación tiene como objetivo ayudar a los estudiantes a desarrollar su
capacidad de aprender y comprender lo que están aprendiendo. Esto se hace mediante el
monitoreo continuo del desempeño de los estudiantes a lo largo del período de aprendizaje,
proporcionando feedback y oportunidades de mejora.
Luiza Helena RodriguesARANTES y Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 13
La evaluación formativa, en la educación superior, tiene como objetivo "crear la
oportunidad para que los estudiantes reflexionen sobre su propio desempeño y aprendan a
identificar sus fortalezas y mejorar sus debilidades" (TAVARES, 2008, p. 1, nuestra traducción).
Este modelo de evaluación tiene como objetivo promover la mejora y el desarrollo del
aprendizaje del alumno, además de estimular su capacidad de reflexión y argumentación
proporcionando al alumno un entorno de feedback continuo.
Los estudiantes de la carrera de Pedagogía de las instituciones que obtuvieron la
calificación 5 en ENADE 2017 demostraron que el resultado obtenido fue un reflejo del
compromiso e inversión que realizaron durante el curso en cuanto a la comprensión de los
contenidos. Algunos estudiantes también expresaron su creencia de que el resultado fue
influenciado por el apoyo y la orientación de los maestros y las actividades de estudio.
En este contexto, la evaluación formativa ha sido vista como una herramienta importante
para promover el desarrollo de la capacidad personal, ya que es un proceso continuo de
seguimiento y ajuste de los objetivos de aprendizaje de un individuo, que ayudan a identificar
y eliminar los factores que obstaculizan el crecimiento y el desarrollo. El proceso también
implica el uso de instrumentos que permiten a los maestros y educadores evaluar el desempeño
de los estudiantes con mayor precisión. Esta evaluación puede ayudarles a mejorar su
comprensión de los temas, así como a desarrollar sus habilidades de motivación y
autoconciencia.
La percepción de los alumnos sobre el grado de dificultad de la prueba en la parte de
formación general supera el 50%. Los estudiantes señalan que el examen es desafiante, pero
también consideran que el examen está razonablemente equilibrado y que los contenidos
requeridos están dentro del nivel de conocimiento esperado, como se puede ver en la figura 2 a
continuación:
El Sistema Nacional de Evaluación de la educación Superior y la Evaluación Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 14
Figura 2 – Grado de dificultad de la prueba
Pie de foto: Percepción de los estudiantes sobre la prueba.
Fuente: Elaboración propia
En la Figura 2 se observa que la mayoría de los estudiantes demostraron que la prueba
no es muy difícil y, además, se observa, en cuanto a la percepción de los estudiantes al responder
la prueba, que permite al estudiante una oportunidad de demostrar lo aprendido durante el curso.
Es decir, a pesar de que los estudiantes no son conscientes de los problemas en la parte de
formación general, superan el 10% con respecto a que este componente es muy difícil en la
Institución 2. En general, la mayoría de los alumnos de la asignatura de Pedagogía asignan una
nota de 5 al grado de dificultad de la prueba en la parte de Formación General. La percepción
de los estudiantes puede variar según su nivel de preparación. Sin embargo, como muestra el
gráfico, la mayoría de los estudiantes informan que la prueba es difícil y requiere un alto nivel
de conocimiento de la materia.
El día del examen, los estudiantes respondieron un cuestionario titulado "Percepción de
la prueba", como se puede observar en la tabla 1, que se presenta a continuación:
Luiza Helena RodriguesARANTES y Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 15
Tabla 1 – Percepción de los estudiantes sobre la dificultad para responder la prueba
Institución 1
Institución 2
Institución 3
Institución 4
12,9%
33,3%
0,0%
19,4%
48,4%
44,4%
50,0%
32,0%
3,2%
0,0%
0,0%
10,7%
6,5%
11,1%
50,0%
21,4%
29,0%
11,1%
0,0%
16,5%
Fuente: Elaboración propia
Al analizar la información, se puede observar que la percepción de los estudiantes está
en desacuerdo, ya que las respuestas indicaron que los estudiantes estuvieron muy de acuerdo
con las preguntas elegidas, en cuanto a no tener dificultades tanto en el componente general
como en el específico. Sin embargo, analizando las respuestas a la pregunta: "posiblemente
habiendo encontrado alguna dificultad", se observa que la mayoría de los estudiantes
encontraron dificultad en la diferente forma de abordar los contenidos impartidos por los
profesores.
Un tema importante que destacar es que los estudiantes que respondieron se dieron
cuenta de que la forma en que la institución trabaja con los contenidos es diferente a lo que se
les está preguntando.
En cuanto a la heterogeneidad de las respuestas de los estudiantes al cuestionario, es
importante observar en relación con la coherencia entre los contenidos impartidos en las
instituciones que han sido presentados de manera diferente en la prueba, de manera que difiere
en relación con lo que se pregunta y lo que realmente se enseña durante el proceso de formación
de los estudiantes. Así, se nota que ENADE verifica, a través del egresado, si la institución
actúa de manera formativa.
El Sistema Nacional de Evaluación de la educación Superior y la Evaluación Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 16
Consideraciones finales
Al final de este estudio, luego de realizar la investigación bibliográfica y el análisis
documental sobre el tema definido en torno a el ENADE, en el año 2017, fue posible
comprender cómo el SINAES influye en la evaluación formativa en la formación docente a
través de la percepción de los estudiantes, encuestados del cuestionario y egresados de la carrera
de Pedagogía, en las instituciones seleccionadas para el estudio.
El SINAES implica la evaluación de los aspectos académicos, administrativos y
financieros de las instituciones, y los resultados obtenidos se utilizan para establecer estándares
de calidad que deben cumplir todas las instituciones de educación superior, fomentando el
mejoramiento de la calidad de la educación. La implicación del SINAES en la educación es
significativa, ya que la evaluación externa realizada por el sistema permite monitorear y corregir
los problemas existentes en la calidad de la educación superior. Además, el SINAES fomenta
el perfeccionamiento de los programas de enseñanza, a la vez que contribuye a la mejora de la
calidad de vida de los profesionales de la educación superior.
Se considera que la evaluación formativa puede, por lo tanto, ser ampliamente
incentivada y estimulada por el SINAES, ya que, al presentar a las IES los informes sobre la
prueba y sobre las percepciones de los estudiantes, brinda la oportunidad para que las IES y los
docentes mejoren los procesos de enseñanza-aprendizaje de evaluación.
La evaluación formativa, además de ser un instrumento para el desarrollo del
profesorado, también permite la verificación de los resultados de la formación, así como el
seguimiento continuo de los estudiantes. De esta manera, el SINAES puede ser un gran
incentivo para la evaluación formativa, ya que ofrece feedback a la escuela, al alumno, que
señalan al curso qué competencias y habilidades necesitan mejorar los alumnos, qué contenidos
aún no han aprendido, lo que puede redundar en la mejora de la calidad educativa.
A pesar de que ENADE es útil para medir el desempeño de los estudiantes en un curso
de pregrado, no debe reemplazar la evaluación formativa. La evaluación formativa es un
mecanismo importante para monitorear el progreso de un estudiante a lo largo del tiempo y
proporcionar orientación para mejorar el rendimiento. Ante esto, muchas instituciones están
comenzando a implementar programas de evaluación formativa para ayudar a los estudiantes a
prepararse para el ENADE, ya que proporciona una visión más integral del rendimiento
académico de un estudiante, mientras que el ENADE se limita a una evaluación diagnóstica.
Dada la naturaleza y la falta de investigaciones actuales sobre el tema, se considera que
se deben profundizar en los siguientes temas: el estudio en profundidad de los métodos que
Luiza Helena RodriguesARANTES y Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 17
ayudan a los docentes a conocer diferentes formas de abordar los contenidos en la educación
superior, y la investigación sobre la importancia de las preguntas evaluativas que el SINAES
ha propuesto para el ENADE, entre otros temas.
REFERENCIAS
BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, F: Ministério da Educação,
2004. Disponible en: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/lei/l10.861.htm. Fecha de consulta: 10 enero 2023.
BRASIL. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Brasília, DF: Ministério
da Educação, 2014.
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes.
Revista Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.
DOI: 10.5433/1679-0359.2011v32n1p25.
BORGES, M. C. et al. Avaliação formativa e feedback como ferramenta de aprendizado na
formação de profissionais da saúde. Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e
do Hospital das Clínicas da FMRP, Ribeirão Preto, v. 47, n. 3, p. 324-331, 2014. DOI:
10.11606/issn.2176-7262.v47i3p324-331.
CAMARGO, C. C. O.; MENDES, O. M. A avaliação formativa como uma política includente
para a educação escolar. Revista Educação e Políticas em Debate, v. 2, n. 2, p. 372-390,
jul./dez. 2013. DOI: 10.14393/REPOD-v2n2a2013-24825.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
CHUEIRI, M. S. F. Concepções sobre a Avaliação Escolar. Revista Estudos em Avaliação
Educacional, v.19, n. 39, jan./abr. 2008. DOI: 10.18222/eae193920082469.
DIAS SOBRINHO, J. Avaliação e Transformações da Educação Superior Brasileira (19995-
2009): do Provão ao SINAES. Avaliação: Revista de Avaliação da Educação Superior,
Campinas; Sorocaba, SP, v. 15, n. 1, p. 195-224, mar. 2010. Disponible en:
https://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/341. Fecha de consulta: 02 mayo 2023.
FERNANDES, D. Avaliação Formativa. Folha de apoio  formação - Projeto de
Monitorização Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Portugal:
Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação, 2021.
FERREIRA, C. A. Instrumento de avaliação para a melhoria do ensino e da aprendizagem.
EduPSI – Revista Eletrônica de Educação e Psicologia, v. 8, p. 12-17, 2018. Disponible en:
http://edupsi.utad.pt/index.php/component/content/article/79-revista2/152. Fecha de consulta:
17 nov. 2022.
El Sistema Nacional de Evaluación de la educación Superior y la Evaluación Formativa
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 18
FERREIRA, C. A. A avaliação no quotidiano da sala de aula. Porto: Porto Editora, 2010.
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Editora ATMED, 2001.
HADJI, C. A avaliação, regras do jogo: das intenções aos instrumentos. Porto: Editora Porto,
1994.
LIBÂNEO, J. C. Didática. 13. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
LOPES, B. J. S. Avaliação formativa e capacidade de reflexão e argumentação. 2020.
Disponible en: https://www.educacao.uol.com.br/disciplinas/avaliacao-formativa-e-
capacidade-de-reflexao-e-argumentacao.htm. Fecha de consulta: 15 de jun. 2023.
MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo:
Summus, 2003.
PERRENOUD, P. A avaliação entre duas lógicas. In: PERRENOUD, P. Avaliação: da
excelência  regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed Editora, 1999a. p. 9-23.
PERRENOUD, P. A avaliação formativa no ensino superior como parte do processo
formativo: reflexões sobre inovação na avaliação. Revista Brasileira de Educação, v. 4, n. 7,
p. 7-21, 1999b.
PIMENTEL, W. M.G; RIBEIRO, J. M.R; SILVA, R. K.V. A avaliação como instrumento de
aprendizagem na Educação Profissional – uma análise do Centro Territorial de Educação
Profissional do Sertão Produtivo – Caetité. In: COLOQUIO INTERNACIONAL
“EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE”, 6., 2012, São Cristóvão. Anais [...]. São
Cristóvão, SE: BrasilSet, 2012. Disponible en:
https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/10183/58/132.pdf. Fecha de consulta: 10 enero 2023.
SANTOS, C. M. dos; KROEFF, R. F. da S. A contribuição do feedback no processo de
avaliação formativa. EDUCA -Revista Multidisciplinar em Educação, [S. l.], v. 5, n. 11, p.
20–39, 2018. DOI: 10.26568/2359-2087.2018.2776.
SILVA, N. L.; MENDES, O. M. Avaliação formativa no ensino superior: avanços e
contradições. Avaliação: Revista de Avaliação da Educação Superior, v. 22, n. 1, p. 271-
297, mar. 2017. DOI: 10.1590/S1414-40772017000100014.
SOUZA, F. W. B. et al. Avaliação: desafio no fazer docente. In: CONGRESSO NACIONAL
DE EDUCAÇÃO, 3., 2016, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande, PB: Realize
Editora, 2016.
TAVARES, C. Z. Avaliação formativa: Um processo contínuo e reflexivo. São Paulo: Ática,
2008.
TUZZO, C. M.; BRAGA, A. P. Abordagem qualitativa: fundamentos e aplicações. São
Paulo: Atlas, 2016.
Luiza Helena RodriguesARANTES y Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 19
VILLAS BOAS, B. M. de F. Avaliação formativa e formação de professores: ainda um
desafio. Linhas Críticas, [S. l.], v. 12, n. 22, p.75-90, 2006. Disponible en:
http://educa.fcc.org.br/pdf/lc/v12n22/v12n22a06.pdf. Fecha de acceso: 15 nov. 2022.
CRediT Author Statement
Reconocimientos: Agradecimientos al Centro Universitario Adventista por fomentar la
investigación sobre la maestría de Luiza H. R. Arantes.
Financiación: Sí. Centro Universitario Adventista de São Paulo.
Conflictos de intereses: No hay conflictos de intereses.
Aprobación ética: No aplicable.
Disponibilidad de datos y material: Los datos y materiales utilizados en el trabajo están
disponibles para su acceso, ya que fueron tomados de documentos públicos.
Aportes de los autores: El primer autor llevó a cabo la investigación de datos, la redacción
teórica. La primera versión del texto. El segundo autor contribuyó a la recolección y análisis
de los datos, y a la revisión del escrito en su versión final.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación - EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 1
THE NATIONAL ASSESSMENT SYSTEM OF HIGHER EDUCATION AND THE
FORMATIVE ASSESSMENT
O SISTEMA DE AVALIAÇÃO NACIONAL SUPERIOR E A AVALIAÇÃO FORMATIVA
EL SISTEMA NACIONAL DE EVALUACIÓN DE LA EDUCACIÓN SUPERIOR Y LA
EVALUACIÓN FORMATIVA
Luiza Helena Rodrigues ARANTES1
e-mail: luiza.arantes@unasp.edu.br
Silvia Cristina de Oliveira QUADROS2
e-mail: silvia.quadros@unasp.edu.br
How to reference this article:
ARANTES, L. H. R.; QUADROS, S. C. de O. The National
Assessment System of Higher Education and the Formative
Assessment. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação,
Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390
| Submitted: 11/09/2023
| Revisions required: 14/10/2023
| Approved: 19/11/2023
| Published: 07/12/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
São Paulo Adventist University Center (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brazil. Master's student in the
Postgraduate Program in Education - Professional Master's in Education.
2
São Paulo Adventist University Center (UNASP), Engenheiro Coelho SP Brazil. Post-doctorate in Education,
PhD in Literature from USP-SP. Coordinator of the Professional Master's in Education.
The National Assessment System of Higher Education and the Formative Assessment.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 2
ABSTRACT: This study is about the understanding of how the Higher Education Assessment
System influences formative assessment in teacher training. For this purpose, a bibliographic
study and document analysis of reports on the Degree in Pedagogy with concept 5 in the
National Student Performance Examination (2017) was carried out. Four pedagogy courses
were selected, based on the following criteria: score 5, state of São Paulo, number of students,
administrative category, teaching modalities, and academic organization. It was verified, by the
students' perception, that the test is important in the evaluation of the performance of the course
and can help in the improvement of the quality of the institutions. From a formative evaluation
perspective, it was possible to understand that the Evaluation System acts as an incentive for
formative evaluation, since it establishes evaluation criteria that must be followed and that are
based on the quality of the training offered.
KEYWORDS: Formative Assessment. College education. Teacher education. National Rating
System.
RESUMO: Este estudo trata de compreender até que ponto o Sistema de Avaliação da
Educação Superior influencia a avaliação formativa na formação docente. Para tal finalidade,
realizou-se um estudo bibliográfico e de análise documental de relatórios sobre cursos de
Licenciatura em Pedagogia com conceito 5 no Exame Nacional de Desempenho do Estudante
(2017). Foram selecionados quatro cursos de pedagogia, com base nos seguintes critérios:
conceito 5, estado de o Paulo, número de alunos matriculados, categoria administrativa,
modalidades de ensino e organização acadêmica. Verificou-se, pela percepção dos estudantes,
que a prova é importante na avaliação do desempenho do curso, e pode auxiliar na melhoria
da qualidade das instituições. Numa perspectiva de avaliação formativa, foi possível
compreender que o Sistema de Avaliação atua como um incentivo à avaliação formativa na
formação docente, visto que estabelece critérios de avaliação que devem ser seguidos e que
são baseados na qualidade da formação ofertada.
PALAVRAS-CHAVE: Avaliação Formativa. Educação Superior. Formação Docente.
SINAES.
RESUMEN: Este estudio tiene como objetivo comprender en qué medida el Sistema de
Evaluación de la Educación Superior influye en la evaluación formativa en la formación
docente. Para ello, se realizó un estudio bibliográfico y análisis documental de informes de
cursos de Licenciatura en Pedagogía con calificación 5 en el Examen Nacional de Desempeño
Estudiantil (2017). Se seleccionaron cuatro cursos de pedagogía con base en los siguientes
criterios: grado 5, estado de São Paulo, mero de alumnos matriculados, categoría
administrativa, modalidades de enseñanza y organización académica. Se comprobó, por la
percepción de los estudiantes, que la prueba es importante en la evaluación del desempeño del
curso, y puede ayudar en la mejora de la calidad de las instituciones. Desde la perspectiva de
la evaluación formativa, se pudo entender que el Sistema de Evaluación actúa como incentivo
a la evaluación formativa en la formación docente, ya que establece criterios de evaluación
que deben seguirse y que se basan en la calidad de la formación ofrecida.
PALABRAS CLAVE: Evaluación formativa. Educación universitaria. Formación de
Profesores. Sistema Nacional de Calificación.
Luiza Helena RodriguesARANTES and Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 3
Introduction
In Brazil, institutional and course evaluation are carried out by the Brazilian
government, based on the Higher Education Evaluation System (SINAES), which evaluates
Higher Education Institutions (HEIs) and in-person and distance undergraduate courses.
Undergraduate courses undergo the National Student Performance Examination (ENADE),
which assesses students' knowledge, skills and content, with the results used to assess the
quality of courses and assist decisions.
In this sense, in order to analyze the contribution of SINAES to excellence in the quality
of higher education, it was proposed, for this study, to verify whether this government system
constitutes an incentive to the practice of formative assessment in teacher training.
It is important to highlight that different types of assessments occur in the academic
environment, such as diagnostic, summative and formative, each of which has its own
objectives. The focus of this research is on formative assessment, which has been an
increasingly discussed topic among educators in recent years, as it is considered an important
part of the training process.
Formative assessment proposes a continuous process, which aims to monitor students'
development and provide feedback so that they can improve their skills and knowledge.
According to SINAES, “formative assessment is a continuous process that aims to improve the
quality of teaching and learning, while contributing to the development of students’ skills and
abilities” (BRASIL, 2004, p. 2, our translation).
Therefore, this research's main objective is to understand the extent to which SINAES
influences formative assessment in teacher training through the perception of students
completing the Degree in Pedagogy course from institutions evaluated with a grade of 5. As
specific objectives, the present work sought: characterize the type of evaluation applied by
SINAES and its implications; identify the characteristics of formative assessment; identify
students' perception regarding the ENADE test. To this end, in this study an analysis was carried
out of Pedagogy course reports from institutions located in the state of São Paulo that obtained
grade 5 in ENADE.
The reflections presented here are relevant to the Brazilian educational context, as they
contribute to the improvement of teacher training by providing information about what students
consider important for the development of their teaching skills and competencies.
The National Assessment System of Higher Education and the Formative Assessment.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 4
Next, the theoretical aspects of the National Higher Education Assessment System
(SINAES), Formative Assessment, research methodology, results and discussion will be
discussed.
THE SINAES
The National Higher Education Assessment System (SINAES) consists of a quality
assessment system for Higher Education in Brazil, created by Law no. 10,861, of April 14,
2004, which “seeks to ensure, among other things, the integration of internal and external,
particular and global, summative and formative, quantitative and qualitative dimensions and
the various objects and objectives of the assessment” (BRASIL, 2004, p. 61, our translation).
SINAES was created through a combination of regulation and educational evaluation
and establishes an integrated evaluation of institutions, courses and student performance.
Institutional assessment began to be understood not as an end in itself, but as part of a set of
public policies in the field of higher education, which aim to expand the system, democratizing
access so that qualifications are part of the process of a more comprehensive rethinking broad
scope of higher education in the development project of the Brazilian nation.
In this direction, SINAES's main objective is to improve the quality of Higher Education
in Brazil. To achieve this, the System uses several evaluation tools, such as questionnaires,
interviews, document and data analysis. These tools are used to evaluate the quality of courses,
the infrastructure of institutions, the quality of teachers and the quality of education offered.
Furthermore, SINAES is also responsible for establishing quality criteria for Higher Education,
as well as monitoring the performance of educational institutions and the courses offered. This
System includes the Student Performance Exam - ENADE, an assessment carried out to
measure the performance of students about to complete an undergraduate course in terms of the
program contents planned for each training area.
ENADE is administered annually by the Ministry of Education and is mandatory for
students who are studying their final year of undergraduate, technologist and bachelor's degrees.
The grade obtained in the exam is used by the Ministry of Education to evaluate the quality of
the courses offered by Higher Education Institutions (HEIs). The exam consists of multiple-
choice questions and essay questions. In addition, the exam also includes an assessment of
students' performance in relation to the skills and competencies required to exercise the
profession.
Luiza Helena RodriguesARANTES and Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 5
The results obtained through ENADE are taken into account in the composition of
quality indices relating to courses and institutions, such as the Preliminary Course Concept
(CPC) and the General Course Index (IGC). In the case of unsatisfactory student performance,
there needs to be a supervision process in which HEIs need to adopt measures to remedy the
deficiencies identified during the evaluation (BRASIL, 2014).
Student performance in ENADE is relevant so that teachers and HEIs can assess
students' level of knowledge and, thus, improve the teaching-learning process. On this premise,
formative assessment and ENADE are complementary, as formative assessment aims to
monitor students' performance during the course, while ENADE is used to assess student
performance at the end of the course.
ENADE is an important tool for students to evaluate their performance and identify
areas for improvement. For Dias Sobrinho (2010, p. 213, our translation), “ENADE proposes
itself as a dynamic assessment, incorporating the notion of change and development of the
student in their educational path”. Furthermore, assessment also allows HEIs and teachers to
assess students' level of knowledge and thus improve teaching and learning.
Dynamic assessment fits into the design of formative assessment, as it constitutes a
teaching-learning relationship beyond monitoring and controlling the content taught. It goes
beyond status verification and establishes itself as a questioning of learning and teaching with
the aim of understanding the student's development, overcoming difficulties and giving
meaning to the teaching process (DIAS SOBRINHO, 2010).
The next section will address aspects of formative assessment in order to clarify more
about the purpose of this study: to verify whether SINAES constitutes an incentive to practice
formative assessment in teacher training.
Formative Assessment in higher education
The term evaluation tends to appear in different contexts, full of meanings. A meaning
generally associated with the term refers to a traditional format of assessment in educational
institutions. In general, the role of school assessment, in this context, was to test students'
performance in activities that had the sole objective of complying with school protocol. Scores
or concepts were assigned to this performance according to the students' responses (SANTOS;
KROEFF, 2018).
In opposition to this concept, Perrenoud (1999b) praises formative assessment in the
educational context and defines it as a continuous process of collecting data on student
The National Assessment System of Higher Education and the Formative Assessment.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 6
performance, with the aim of providing feedback to help them improve their qualifications.
Thus, formative assessment can be carried out informally, through conversations and
observations, or more formally, through tests or other assessment instruments.
Santos and Kroeff (2018) state that these evaluation perspectives include monitoring
carried out by the teacher, so that the needs of students are met. This proposal is considered by
scholars in the field (PERRENOUD, 1999a; HADJI, 2001; FERNANDES, 2021) as a viable
alternative, as opposed to the more traditional form of assessment, since traditional tests are
focused on reproducing the learned content, not allowing its results to provide feedback to
teachers’ classes, nor to the learning achieved by students.
The purposes established by teachers and students are taken into account to guarantee
the regulation of learning. Generally, formative assessment is conducted during the course of a
class or program of study.
Perrenoud (1999b, p.20) states that formative assessment enables the monitoring of
learning by both the student and the teacher and, also, the adjustment of strategies for
pedagogical work so that students have the opportunity to develop responsibility for their
learning. Thus, the information arising from the training stage allows the teacher to review
strategies and planning to boost the class's learning process.
According to Libâneo (1994) and Ferreira (2010), formative assessment is a crucial
pedagogical tool, as it places students as protagonists in the learning process, encouraging
active participation and cooperation. This approach requires teachers to adopt the role of
mediators and to use different strategies to achieve goals for effective learning.
Therefore, formative assessment requires an environment of trust and dialogue to
encourage student development. For Fernandes (2021), it must be integrated into teaching and
has the advantage of using results to adjust learning, as grades do not fully indicate the level of
knowledge. The results must inform the educational action and the test, as an instrument,
assumes an informative role, from the moment it highlights learning difficulties. In this way,
the result is linked to the assessment instruments and the test can be one of these instruments,
as long as it is informative and not exclusive. What will actually define it as formative is the
reflection that the information provided by the instrument encourages, bringing new actions
that solidify the development of teaching and learning.
Formative assessment is considered, by Hadji (2001), both informative and normative,
as it allows adjustments in the actions of the teacher and student to obtain better results.
Feedback plays a crucial role in this process, providing ongoing information to guide students
Luiza Helena RodriguesARANTES and Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 7
toward their goals and improvements. Borges et al. (2014) highlight that feedback is a process
in which both the teacher and the student adapt and create an environment for discussion and
improvement.
For Fernandes (2021), the main purpose of formative assessment is to promote deeper
and more meaningful learning. He also emphasizes that formative assessment is not about
classifying students, but about collecting information about everyday learning. Formative
assessment encompasses self-assessment and, according to Hadji (2001), is a process of
analyzing and evaluating one's own performance, which can be influenced by several factors.
To self-assess, students need to access multiple sources of feedback, analyze them to identify
strengths and weaknesses, and use this information to improve their performance.
Self-assessment allows the student to express their effort in carrying out the activities
and understand what their difficulties were, and this information is only possible through a
formative evaluation process (FERREIRA, 2018). Therefore, dialogue between students and
teachers about progression is fundamental to improving academic performance, allowing us to
understand what works, identify areas of difficulty and adapt teaching (FERNANDES, 2021).
Formative assessment aims to improve the teaching-learning process, focusing on the
development of skills and competencies, in addition to detecting learning problems early
(FERNANDES, 2021). Changes in the profile of students and the influence of technologies
demand innovative assessment approaches and practices (VILLAS BOAS, 2006) and, on the
other hand, the classificatory approach can result in an increase in failures, in addition to
creating an environment of competition and pressure (SILVA; MENDES, 2017).
Endorsing this same position, Chueiri (2008, p. 52) states that “in the category of
evaluator, the teacher interprets and attributes definitions to the evaluation, producing
knowledge about the evaluation and about his role as an evaluator, based on his own
conceptions, experiences and knowledge”.
The objective of formative assessment, as Hadji (1994, p. 63, our translation) highlights,
is: “to contribute to improving ongoing learning, informing the teacher about the conditions
under which this learning is taking place, and instructing the learner about their own journey,
its successes and its difficulties”.
In this sense, the author also argues that assessment can be used as a teaching tool to
help students understand and improve their knowledge (HADJI, 1994). Formative assessment,
therefore, is a strategy to help teachers improve the teaching-learning process, providing
information about student performance and allowing teachers to adjust teaching according to
The National Assessment System of Higher Education and the Formative Assessment.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 8
students' needs. The teacher needs to have a careful and comprehensive look to evaluate each
student's progress, always encouraging them to move forward.
Perrenoud (1999a) defines continuous assessment in higher education as a systematic
process of monitoring student development throughout their academic trajectory, and points out
that methodological procedures involve the ability to select, organize and interpret information
to reach conclusions. They are essential for students to learn how to use research methods and
solve problems. Methodological procedures also help with the fairness and impartiality of
assessment, and teachers must seek new techniques to promote learning. Hadji (2001)
highlights that assessment can guide students in identifying and overcoming difficulties,
contributing to their learning progress.
Assessment, for improved learning, must be planned and executed collaboratively in the
educational system (SOUZA et al., 2016). Pimentel, Ribeiro and Silva (2012) emphasize that
assessment challenges students to overcome difficulties, values their achievements and prepares
them for greater flights.
In Higher Education, the teacher acts as a learning mediator, using various assessment
techniques. The choice of assessment instruments must be guided by learning objectives
(MASETTO, 2003). Formative assessment must accompany the learning process, offering
feedback for analysis, understanding and improvement (CAMARGO; MENDES, 2013). In
short, assessment and teaching methodology are intrinsically linked and must be cohesive to
promote effective learning. Fernandes (2021, p. 6, our translation), adds that “it is important to
understand that formative assessment, whose purpose is to help students and teachers learn and
teach better, respectively, is an eminently pedagogical process.”
Methodology
The methodology used in this research was documentary and bibliographical with a
narrative nature, with a qualitative approach. According to Cervo, Bervian and Silva (2007),
this approach aims to explain a problem based on theoretical references published in various
sources. Qualitative research focuses on people's beliefs, perceptions and values. Tuzzo and
Braga (2016) emphasize that qualitative research offers several investigative possibilities to
understand the everyday and problematic lives of individuals.
The qualitative method used in the research is inductive, differing from the approach of
testing hypotheses. Several documents, such as: Student Questionnaire, Synthesis Reports and
Luiza Helena RodriguesARANTES and Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 9
ENADE Test were analyzed to understand the practice of formative assessment in teacher
training, bearing in mind that the comprehensive and interpretative tradition involves detailed
descriptions, literal quotations and excerpts from documents and analysis data, which proposes
solutions to investigative questions, without interventions, highlighting aspects relevant to this
study. The analysis carried out was based on official documents and questions from the ENADE
2017 questionnaire for the Pedagogy course, and the choice of pedagogy courses took into
account the following criteria: concept 5, state of São Paulo, number of students enrolled,
administrative category, teaching modalities and academic organization
The documentary research focused on the files of INEP (Ministry of Education), based
on the results of ENADE 2017. The analysis focused on the questions of the Student
Questionnaire from institutions with grade 5 in the Pedagogy course in 2017, exploring how
SINAES can encourage formative assessment for teacher training.
Questions 29, 33, 34, 36, 40 and 55 were selected from the student questionnaire, which
cover training aspects, reflective and critical skills, analysis skills, as well as didactics and
teaching, as transcribed below from the INEP website
3
:
Question 29 - The teaching methodologies used in the course challenged you
to deepen your knowledge and develop reflective and critical skills.
Question 33 - The course made it possible to increase your ability to reflect
and argue.
Question 34 - The course promoted the development of your ability to think
critically, analyze and reflect on solutions to society's problems.
Question 36 - The course contributed to the development of your ability to
learn and update yourself permanently.
Question 40 - Opportunities were offered for students to overcome difficulties
related to the training process.
Question 55 - The learning assessments carried out during the course were
compatible with the content or themes worked on by the teachers.
The analysis of each question highlights assessment elements, such as: efficient
communication, teaching methodology, learning design and didactics.
Results and discussion
Considering questions 29, 33, 34, 36, 40 and 55 chosen for this study, the figure below
shows the perceptions of the graduates regarding the totality of answers, agreeing with the
specific component that the student considers to be formative in relation to the that they studied.
3
Student questionnaire available at: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-
educacionais/enade/questionario-do-estudante. Accessed on: 16 Nov. 2023.
The National Assessment System of Higher Education and the Formative Assessment.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 10
Figure 1 Total responses agreeing with the specific component
4
Source: Prepared by the authors
In the analysis of Figure 1, it appears that the active methodology, which involves a
formative assessment, challenges and stimulates students, promoting logical reasoning and
problem solving. Regarding question 29, the majority of students were neutral. The institution
is responsible for creating a space for debate and reflection on assessment, enabling students
and teachers to improve their concepts. The formative assessment resulting from the application
of active methodology encourages reflective, critical thinking and knowledge acquisition.
According to Berbel (2011), the active methodology arouses curiosity, inserting students
into theorization. The active methodology provides essential feedback for formative assessment
and learning development. Tavares (2008) emphasizes that formative assessment improves
reflection and argumentation skills. Perrenoud (1999a) adds that formative assessment develops
students' ability to reflect and argue. Lopes (2020) also highlights that formative assessment
and the ability to reflect and argue are crucial for academic success.
In the context of the answers, formative assessment aims at the personal development
of students: it provides means to improve their achievements (PERRENOUD, 1999b).
Therefore, formative assessment should be used to guide the student in their learning process
and contribute to their personal development.
In this question 29, 11.1% of students disagreed with the contribution of the course to
the development of the mentioned capabilities. In question 36, 50% of students from Institution
3 agreed that the course helped in developing the ability to learn and update themselves.
4
Institution 1; Institution 2; Institution 3; Institution 4.
Luiza Helena RodriguesARANTES and Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 11
Fernandes (2021) highlights the importance of this development, fundamental to maintaining
itself in today's world.
Regarding question 40, the percentages of HEIs varied, as they agreed that the
institutions offered opportunities to overcome difficulties, and this variation allows us to infer
the use of formative assessment, because, according to Perrenoud (1999b), formative
assessment identifies and overcomes difficulties, making -learning opportunities.
In question 55, different percentages agreed that the assessments were compatible with
content. According to Fernandes (2021, p. 126, our translation), “coherence is fundamental for
evaluation, as it is essential to ensure that the evaluation criteria are applied in a consistent and
objective manner”. When we use a consistent approach, we can guarantee that the assessment
results are fair and accurate, which is a reality in the application of formative assessment which,
according to Perrenoud (1999b), organizes continuous learning, identifying and solving
problems.
Still on question 55, 50% of students from Institution 3 agreed that the learning
assessments carried out during the course were appropriate in relation to the content or themes
worked on by the teachers. On the other hand, 50% of students pointed out that the learning
assessments carried out during the course were inconsistent with the content taught by the
teachers. Therefore, regarding Institution 4, approximately 63.2 % of students agreed that the
learning assessments carried out during the course were compatible with the content or themes
worked on by the teachers. On the other hand, 6.6 % of students indicated that the learning
assessments carried out during the course were incompatible with the content taught by
teachers.
Formative assessment, in a continuous process, is important to evaluate the development
of skills and competencies, knowledge acquired during the course and, through constant
feedback, help identify and solve possible problems and guide decision-making about what the
students need to learn (FERNANDES, 2021).
This assessment model aims to help students develop their ability to learn and
understand what they are learning. This is done by continually monitoring student performance
throughout the learning period, providing feedback and opportunities for improvement.
Formative assessment, in higher education, aims to “create the opportunity for the
student to reflect on their own performance and learn to identify their strengths and improve
their weaknesses” (TAVARES, 2008, p. 1, our translation). This assessment model aims to
The National Assessment System of Higher Education and the Formative Assessment.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 12
promote the improvement and development of student learning, in addition to stimulating their
ability to reflect and argue and provide the student with an environment of continuous feedback.
Students on the Pedagogy course at institutions that obtained a grade of 5 in ENADE
2017 demonstrated that the result obtained was a reflection of the commitment and investment
they made during the course in terms of understanding the content. Some students also
demonstrated that they believed that the result was influenced by the support and guidance of
teachers and by study activities.
In this context, formative assessment has been seen as an important tool to promote the
development of personal capacity, as it is a continuous process of monitoring and adjusting an
individual's learning objectives, which help to identify and eliminate factors that impede growth
and development. The process also involves the use of instruments that allow teachers and
educators to assess student performance more accurately. This assessment can help them
improve their understanding of the topics as well as develop their motivation and self-awareness
skills.
Students' perception of the degree of difficulty of the test in the general education part
exceeds 50%. Students point out that the test is challenging, but they also consider that the exam
is reasonably balanced and that the required content is within the expected level of knowledge,
as can be seen in figure 2 below:
Luiza Helena RodriguesARANTES and Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 13
Figure 2 – Level of difficulty of the test
5
Source: Prepared by the authors
Figure 2 shows that the majority of students demonstrated that the test is not very
difficult and, in addition, it is observed, regarding the students' perception when answering the
test, that it allows the student an opportunity to demonstrate what they learned during the test.
In other words, even though students do not have knowledge about the questions in the general
training part, they exceed 10% in terms of this component being very difficult at Institution 2.
In general, the majority of students on the Pedagogy course give a score of 5 for the degree of
difficulty of the test in the General Training part. Students' perception may vary according to
each one's level of preparation. However, as the graph shows, the majority of students report
that the test is difficult and requires a high level of knowledge of the subject.
On the day of the exam, students responded to a questionnaire entitled “Perception of
the Test”, as can be seen in table 1, presented below:
5
Questions:
What is the degree of difficulty of this test in the General Training part?
What is the degree of difficulty of this test in the Specific Component part?
Muito fácil: Very easy; Fácil: Easy; Médio: Medium; Difícil: Difficult; Muito difícil: Very difficult.
The National Assessment System of Higher Education and the Formative Assessment.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 14
Table 1 Students' perception of the difficulty in answering the test
Institution 1
Institution 2
Institution 3
Institution 4
12.9%
33.3%
0.0%
19.4%
48.4%
44.4%
50.0%
32.0%
3.2%
0.0%
0.0%
10.7%
6.5%
11.1%
50.0%
21.4%
29.0%
11.1%
0.0%
16.5%
Source: Prepared by the authors
When analyzing the information, it appears that the students' perception differs, as the
answers indicated that the students strongly agreed with the chosen questions, regarding not
having difficulties in both the general and specific components. However, analyzing the
answers to the question: “possibly having encountered some difficulty”, it is noted that the
majority of students found difficulty in the different way of approaching the content taught by
the teachers.
An important issue to be noted is that the responding students realized that the way the
institution works on content is different from what is being asked.
Regarding the heterogeneity of student responses to the questionnaire, it is important to
note the coherence between the content taught in the institutions being presented differently in
the test, in a way that differs in relation to what is being asked and what actually was taught
during the students’ training process. Therefore, it is noticeable that ENADE verifies, through
the graduating student, whether the institution acts in a formative manner.
Final remarks
Having reached the final phase of this study, after carrying out bibliographical research
and documentary analysis on the theme defined regarding ENADE, in 2017, it was possible to
understand how SINAES influences formative assessment in teacher training through the
students' perception, questionnaire respondents and Pedagogy course graduates, in the
institutions selected for the study.
SINAES involves the evaluation of the academic, administrative and financial aspects
of institutions, and the results obtained are used to establish quality standards to be met by all
higher education institutions, encouraging improvements in the quality of teaching. The
Luiza Helena RodriguesARANTES and Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 15
implication of SINAES in education is significant, as the external evaluation carried out by the
system makes it possible to monitor and correct existing problems in the quality of higher
education. Furthermore, SINAES encourages the improvement of teaching programs, while
contributing to improving the quality of life of higher education professionals.
It is considered that formative assessment can, therefore, be widely encouraged and
stimulated by SINAES, since, by presenting reports on the test and students' perceptions to
HEIs, it provides the opportunity for HEIs and teachers to improve teaching processes-
assessment learning.
Formative assessment, in addition to being an instrument for teacher development, also
allows the verification of training results, as well as continuous monitoring of students. In this
way, SINAES can be a great incentive for formative assessment, as it offers feedback to the
school, to the student, which signals to the course which skills and abilities students need to
improve, which contents they have not yet learned, which could result in improved educational
quality.
Even though ENADE is useful for measuring student performance in an undergraduate
course, it should not replace formative assessment. Formative assessment is an important
mechanism for monitoring a student's progress over time and providing guidance to improve
performance. Given this, many institutions are beginning to implement formative assessment
programs to help students prepare for ENADE, as it provides a more comprehensive view of a
student's academic performance, whereas ENADE is limited to a diagnostic assessment.
Given the nature and lack of current research on the topic, it is believed that the
following topics should continue to be studied: in -depth studies on methods that help teachers
learn about different ways of approaching content in higher education and, furthermore,
research on the importance of the evaluation questions that SINAES has proposed for ENADE,
among other topics.
The National Assessment System of Higher Education and the Formative Assessment.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 16
REFERENCES
BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, F: Ministério da Educação,
2004. Available at: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/lei/l10.861.htm. Access: 10 Jan. 2023.
BRASIL. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Brasília, DF: Ministério
da Educação, 2014.
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes.
Revista Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.
DOI: 10.5433/1679-0359.2011v32n1p25.
BORGES, M. C. et al. Avaliação formativa e feedback como ferramenta de aprendizado na
formação de profissionais da saúde. Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e
do Hospital das Clínicas da FMRP, Ribeirão Preto, v. 47, n. 3, p. 324-331, 2014. DOI:
10.11606/issn.2176-7262.v47i3p324-331.
CAMARGO, C. C. O.; MENDES, O. M. A avaliação formativa como uma política includente
para a educação escolar. Revista Educação e Políticas em Debate, v. 2, n. 2, p. 372-390,
jul./dez. 2013. DOI: 10.14393/REPOD-v2n2a2013-24825.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
CHUEIRI, M. S. F. Concepções sobre a Avaliação Escolar. Revista Estudos em Avaliação
Educacional, v.19, n. 39, jan./abr. 2008. DOI: 10.18222/eae193920082469.
DIAS SOBRINHO, J. Avaliação e Transformações da Educação Superior Brasileira (19995-
2009): do Provão ao SINAES. Avaliação: Revista de Avaliação da Educação Superior,
Campinas; Sorocaba, SP, v. 15, n. 1, p. 195-224, mar. 2010. Available at:
https://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/341. Access:02 May 2023.
FERNANDES, D. Avaliação Formativa. Folha de apoio  formação - Projeto de
Monitorização Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedaggica (MAIA). Portugal:
Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação, 2021.
FERREIRA, C. A. Instrumento de avaliação para a melhoria do ensino e da aprendizagem.
EduPSI – Revista Eletrônica de Educação e Psicologia, v. 8, p. 12-17, 2018. Available at:
http://edupsi.utad.pt/index.php/component/content/article/79-revista2/152. Access: 17 Nov.
2022.
FERREIRA, C. A. A avaliação no quotidiano da sala de aula. Porto: Porto Editora, 2010.
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Editora ATMED, 2001.
HADJI, C. A avaliação, regras do jogo: das intenções aos instrumentos. Porto: Editora Porto,
1994.
Luiza Helena RodriguesARANTES and Silvia Cristina de OliveiraQUADROS
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 17
LIBÂNEO, J. C. Didática. 13. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
LOPES, B. J. S. Avaliação formativa e capacidade de reflexão e argumentação. 2020.
Available at: https://www.educacao.uol.com.br/disciplinas/avaliacao-formativa-e-capacidade-
de-reflexao-e-argumentacao.htm. Access: 15 Jun. 2023.
MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo:
Summus, 2003.
PERRENOUD, P. A avaliação entre duas lgicas. In: PERRENOUD, P. Avaliação: da
excelência  regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed Editora, 1999a. p. 9-23.
PERRENOUD, P. A avaliação formativa no ensino superior como parte do processo
formativo: reflexões sobre inovação na avaliação. Revista Brasileira de Educação, v. 4, n. 7,
p. 7-21, 1999b.
PIMENTEL, W. M.G; RIBEIRO, J. M.R; SILVA, R. K.V. A avaliação como instrumento de
aprendizagem na Educação Profissional – uma análise do Centro Territorial de Educação
Profissional do Sertão Produtivo – Caetité. In: COLOQUIO INTERNACIONAL
“EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE”, 6., 2012, São Cristvão. Anais [...]. São
Cristvão, SE: BrasilSet, 2012. Available at: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/10183/58/132.pdf.
Access: 10 Jan. 2023.
SANTOS, C. M. dos; KROEFF, R. F. da S. A contribuição do feedback no processo de
avaliação formativa. EDUCA -Revista Multidisciplinar em Educação, [S. l.], v. 5, n. 11, p.
20–39, 2018. DOI: 10.26568/2359-2087.2018.2776.
SILVA, N. L.; MENDES, O. M. Avaliação formativa no ensino superior: avanços e
contradições. Avaliação: Revista de Avaliação da Educação Superior, v. 22, n. 1, p. 271-
297, mar. 2017. DOI: 10.1590/S1414-40772017000100014.
SOUZA, F. W. B. et al. Avaliação: desafio no fazer docente. In: CONGRESSO NACIONAL
DE EDUCAÇÃO, 3., 2016, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande, PB: Realize
Editora, 2016.
TAVARES, C. Z. Avaliação formativa: Um processo contínuo e reflexivo. São Paulo: Ática,
2008.
TUZZO, C. M.; BRAGA, A. P. Abordagem qualitativa: fundamentos e aplicações. São
Paulo: Atlas, 2016.
VILLAS BOAS, B. M. de F. Avaliação formativa e formação de professores: ainda um
desafio. Linhas Críticas, [S. l.], v. 12, n. 22, p.75-90, 2006. Available at:
http://educa.fcc.org.br/pdf/lc/v12n22/v12n22a06.pdf. Access:15 Nov. 2022.
The National Assessment System of Higher Education and the Formative Assessment.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023122, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18390 18
CRediT Author Statement
Acknowledgments: Thanks to the São Paulo Adventist University Center for supporting
Luiza HR Arantes' master's research.
Financing: Yes. Centro Universitário Adventista de São Paulo.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: Not applicable.
Availability of data and material: The data and materials used in the work are available
for access, as they were taken from public documents.
Author contributions: The first author carried out the data research and theoretical writing.
The first version of the text. The second author contributed to collecting and analyzing data,
and reviewing the writing in its final version.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Review, formatting, standardization, and translation.