RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 1
A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO DE REDES DE CONHECIMENTO EM IES
LA IMPORTANCIA DE CONSTRUIR REDES DE CONOCIMIENTO EN LAS IES
THE IMPORTANCE OF BUILDING KNOWLEDGE NETWORKS IN HEIs
Carlos Francisco Bitencourt JORGE1
e-mail: bitencourt@gmail.com
Marta Lígia Pomim VALENTIM2
e-mail: marta.valentim@unesp.br
Michael J. D. SUTTON3
e-mail: michaeljdsutton@gmail.com
Como referenciar este artigo:
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P.; SUTTON, M. J. D. A
importância da construção de redes de conhecimento em IES.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara,
v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393
| Submetido em: 23/08/2023
| Revisões requeridas em: 20/12/2023
| Aprovado em: 04/01/2024
| Publicado em: 26/02/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade de Marília (UNIMAR), Marília SP Brasil. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em
Administração de Organizações Inovadoras. Doutorado em Ciência da Informação (UNESP).
2
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília SP Brasil. Professora no Programa de Pós-Graduação em
Ciência da Informação. Doutorado em Ciências da Comunicação (USP).
3
Anaheim University, Anaheim Estados Unidos. Professor e Pesquisador, Akio Morita School of Business;
PhD in Science Information, McGill University: Montreal, Quebec, CA.
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 2
RESUMO: As Instituições de Ensino Superior (IES) estão inseridas em ambientes com um número
inimaginável de informações e conhecimentos. Isso proporciona a construção de redes de
informações e conhecimentos extremamente dinâmicas. A pesquisa foi realizada em uma IES do
estado de São Paulo, dotando-se do método de estudo de caso, permitindo a construção da rede de
conhecimento da IES. Realizou-se o mapeamento das fontes e fluxos de informações e
conhecimentos. O resultado proporcionou a construção do sociograma da IES, demonstrando as
relações de acesso de conhecimentos e informações entre indivíduos da instituição e ao ambiente
externo. Demonstrou-se que as fontes e fluxos de conhecimento existentes proporcionam
sustentação para a construção de novas inteligências e conhecimentos. Identificou-se também a
centralização desses recursos em indivíduos do ambiente interno, bem como a pouca percepção da
importância das fontes e fluxos externos. Gerou-se recomendações para a IES realizar melhor uso
desses recursos de maneira estruturada.
PALAVRAS-CHAVE: Redes de Conhecimento. Conhecimento. Informação. Inteligência.
Instituições de Ensino Superior.
RESUMEN: Las Instituciones de Educación Superior (IES) están insertas en entornos con una
cantidad inimaginable de información y conocimientos. Esto permite la construcción de redes de
información y conocimiento extremadamente dinámicas. La investigación se realizó en una IES del
estado de São Paulo, utilizando el método de estudio de caso, permitiendo la construcción de la
red de conocimiento de la IES. Se mapearon las fuentes y flujos de información y conocimiento. El
resultado proporcionó la construcción del sociograma de la IES, demostrando las relaciones de
acceso al conocimiento y a la información entre los individuos de la institución y el ambiente
externo. Se demostró que las fuentes y flujos de conocimiento existentes brindan soporte para la
construcción de nuevas inteligencias y conocimientos. También se identificó la centralización de
estos recursos en individuos del entorno interno, así como la poca percepción de la importancia de
las fuentes y flujos externos. Se generaron recomendaciones para que las IES hagan un mejor uso
de estos recursos de manera estructurada.
PALABRAS CLAVE: Redes de Conocimiento. Conocimiento. Información. Inteligencia.
Instituciones de Educación Superior.
ABSTRACT: Higher Education Institutions (HEIs) are inserted in environments with an
unimaginable amount of information and knowledge. This provides for the construction of
extremely dynamic information and knowledge networks. The research was carried out in an HEI
in the state of São Paulo, using the case study method, allowing the construction of the HEI's
knowledge network. The sources and flows of information and knowledge were mapped. The result
provided the construction of the sociogram of the HEI, demonstrating the relations of access to
knowledge and information between individuals of the institution and the external environment. It
was demonstrated that the existing sources and flows of knowledge provide support for the
construction of new intelligences and knowledge. It was also identified the centralization of these
resources in individuals of the internal environment, as well as the little perception of the
importance of external sources and flows. Recommendations were generated for the HEI to make
better use of these resources in a structured way.
KEYWORDS: Knowledge Networks. Knowledge. Information. Intelligence. Higher Education
Institutions.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 3
Introdução
Compreender as informações e os conhecimentos como recursos inseridos
indiretamente em todas as atividades e processos organizacionais, bem como, no momento que
ocorre o uso e troca desses recursos, em especial, a construção de conhecimentos (Choo, 2003),
torna-se fundamental para a compreensão da presente pesquisa. Com isso, faz-se de central
importância reconhecer as fontes de conhecimentos e informações, bem como os seus
comportamentos e dinâmicas no contexto das organizações, ocorrendo estes no trânsito entre
as fontes, ou seja, nos fluxos.
Considerar as informações e conhecimentos como recursos, bem como as suas múltiplas
relações no contexto do ambiente interno e externo da organização, é fulcral na identificação
da informação como componente basilar na geração de inteligência e novos conhecimentos, em
particular, objetivando as inovações. Evidencia-se, então, a importância do processo de
mapeamento das fontes e fluxos de informações e conhecimentos, e consequentemente, a
visualização da rede, sendo componentes indispensáveis para a potencialização na geração de
novos conhecimentos.
O mapeamento de redes de conhecimento para os processos de Gestão da Informação e
do Conhecimento tornou-se extremamente importante nas organizações (Jorge; Valentim,
2016) para um melhor aproveitamento desses recursos no processo de gestão. Dessa maneira,
Jorge e Valentim (2016) questionam o impacto das redes de conhecimento nas organizações no
contexto da Gestão da Informação e do Conhecimento. Observa-se que esse processo de
mapeamento da rede possibilita o aumento significativo no status do conhecimento e a
informação como recursos organizacionais e, ao serem explorados de maneira adequada,
passam ser importantes insumos para a geração de inovações.
Dessa maneira, a pesquisa visa evidenciar a relevância do processo de mapeamento da
rede de conhecimento em organizações que possuem como foco a educação, em especial, em
uma Instituição de Ensino Superior (IES). Espera-se que as IES possam proporcionar um olhar
diferenciado para as informações e conhecimentos, e assim, adquirirem uma melhor percepção
desses aspectos como recursos geradores de inovações.
A problemática desta pesquisa questiona a dinâmica da rede de conhecimento da IES
pesquisada; identificar fontes e fluxos de informações e conhecimentos dos ambientes interno
e externo; e, finalmente, a consequência da rede nos afazeres da IES. Buscou-se apresentar de
maneira estruturada a rede de conhecimento da IES, as suas relações e os impactos no contexto
das inovações.
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 4
O processo de construção e a gestão do conhecimento
As ações de inovação possuem como recursos as informações e os conhecimentos.
Nesse sentido, torna-se fundamental conceitua-los para, então, compreender a sua importância
no contexto das inovações organizacionais.
Para tal compreensão, torna-se importante delimitar conceitualmente a informação e o
conhecimento como recursos. Dessa maneira, a presente pesquisa buscou delimita-los, e assim
identificar como esses recursos se relacionam, interagem e sofrem transformações em suas
relações.
Para entender as delimitações e características de informação e conhecimento, é
importante compreender os ‘dados’. Os dados enquanto recursos no universo da gestão podem
ser considerados como simples observações sobre o estado do mundo, sendo tangibilizados em
registros que estão sob suporte, que, em sua maioria, fazem uso de tecnologias. Observa-se que
os dados são recursos para as informações, uma vez que estas podem ser definidas como os
dados dotados de propósito e relevância, podendo ser compreendidas (atribuição de significado)
e receberem contexto por um indivíduo. Nesse tocante, a informação atual como um dos
principais recursos para o conhecimento, sendo que este pode ser conceituado como a
informação que reside na mente humana, entretanto, este é construído na relação entre essa
informação e a relação do indivíduo com o mundo (as informações que estão disponíveis nesse
mundo) (Davenport; Prusak, 1998; Pérez-Montoro, 2004; Valentim, 2002). A sistematização
desses conceitos é realizada por Davenport e Prusak (1998), que tabularam as principais
características de cada um dos componentes mencionados, (quadro 1):
Quadro 1 Dados, informação e conhecimento
Informação
Conhecimento
Dados dotados de
relevância e propósito
Informações valiosas da mente humana.
Inclui reflexão, síntese, contexto
Requer unidade de análise;
Exige consenso em relação ao
significado;
Exige necessariamente a mediação
humana.
De difícil estruturação;
Difícil capturar em máquinas;
Frequentemente tácito;
De difícil transferência.
Fonte: Davenport e Prusak (1998, p. 18)
Podemos compreender que, diferente dos dados, as informações e os conhecimentos
carecem do sujeito para que esses recursos ganhem estes formatos. Jorge e Faléco (2016, p. 70)
vão ao encontro desse apontamento e relacionam a informação enquanto recurso para o
conhecimento, tornando o conhecimento
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 5
[...]um recurso e uma ferramenta estratégica que pode ser utilizada no contexto
organizacional. Para tanto, as informações são consideradas insumos para a
construção do conhecimento, sendo assim, é necessário prospectar, analisar,
utilizar e gerenciar todas as informações e dados dentro e fora da organização.
Podemos compreender que a relação entre a informação e sujeito no contexto das
organizações são visualizadas como “[...] uma atividade inerente ao ser humano. Todos os
indivíduos, no âmbito organizacional, têm diferentes necessidades informacionais para
desenvolverem suas atividades cotidianas, assim como para a tomada de decisão” (Valentim;
Gelinski, 2007, p. 116).
Albagli (2004, p. 11) menciona e destaca a centralização de conhecimentos em
indivíduos, “[...] em seus papéis de trabalhadores, consumidores e cidadãos, de organizações
públicas e privadas, de populações, comunidades e povos tradicionais, entre outros grupos e
segmentos”. Sendo assim, destaca-se que cada sujeito constrói os seus conhecimentos de
maneira singular, afinal, cada sujeito interpreta as informações dentro de seu momento,
contexto e ambiente organizacional (Valentim, 2004; Jorge, 2017). A inter-relação de
dependência entre o sujeito e a informação na construção de novos conhecimentos, e estes
atuam como importantes disparadores cognitivos, responsáveis por construir inovações nas
organizações.
Todo esse movimento gerou a ‘economia do conhecimento’ e ‘sociedade do
conhecimento’, termos cunhados por Drucker (1969) e, com isso, fez o conhecimento ser
considerado como um dos principais fatores de produção da economia e desenvolvedor da
sociedade. Dessa maneira, observamos os sujeitos como intermediadores para a construção de
novos conhecimentos organizacionais, gerando novas dinâmicas sociais e inovações. Drucker
(2000, p. 53) menciona que a revolução do conhecimento possibilitou
[...] fazer a rotina de processos não foram as máquinas; o computador é apenas
o gatilho. O software é a reorganização do trabalho tradicional, baseada em
séculos de experiência, por meio da aplicação do conhecimento e,
principalmente, de análise sistemática e lógica. O segredo não é a eletrônica,
mas sim a ciência cognitiva. O segredo para manter a liderança na nova
economia e na nova tecnologia vai ser a posição social dos profissionais do
conhecimento.
Observa-se no apontamento de Drucker (2000), inúmeras inovações oriundas da
aplicação do conhecimento enquanto recurso. Takeuchi e Nonaka (2008, p. 37) reforçam essa
perspectiva ao mencionarem que as organizações estão em uma dinâmica de um movimento
constante e, assim, necessitam de um novo paradigma de gestão,
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 6
[...] baseado na criação do conhecimento. Ele é melhor equipado para lidar
com as turbulências, as incertezas, as inconsistências, as contradições e os
paradoxos. O conhecimento é criado pela síntese do que aparenta ser oposto -
isto é, o conhecimento tácito e o explícito. De acordo com o paradigma de
administração-conhecimento, somos parte do ambiente e o ambiente é parte
de nós (Takeuchi; Nonaka, 2008, p. 37).
Observa-se a importância do conhecimento enquanto recurso responsável por gerar
subsidio no contexto das organizações. Para um melhor aproveitamento desse recurso, torna-se
necessário compreender os seus movimentos dentro e fora das organizações e, dessa forma,
identificar o seu caminho e rede construída.
A construção de redes de informações e conhecimento e seu impacto nos ambientes
organizacionais
Compreender que o conhecimento é um recurso dinâmico no contexto das organizações
é ponto crucial para compreender o conceito de rede. Choo (2003, p. 27) chama a atenção para
a falta de percepção dos gestores da importância da informação enquanto recurso para
construção de conhecimento, afinal, a informação é o componente intrínseco de todo fazer
organizacional. Por isso, é importante compreender os “[...] processos organizacionais pelos
quais a informação se transforma em percepção, conhecimento e ação”.
Esse conhecimento e essa ação são construídos dentro de redes de relacionamentos entre
sujeitos nos ambientes internos e externos das organizações. Podemos entender essa rede como
um artifício social em que as relações realizadas constroem conhecimento e compartilham
conhecimento entre os sujeitos nessas relações (Al-Hashem; Shaqrah, 2012).
Segundo Jorge, Valentim e Sutton (2020), ao compreender a estrutura e importância das
redes de conhecimento, é possível compreender o seu impacto nas organizações. Ao
compreender as redes, torna-se possível compreender os compartilhamentos entre os níveis
organizacionais e, também, passa ser possível construir estratégias capazes de potencializar as
construções de conhecimentos (Sedighi et al., 2018; Naudé et al., 2009).
Para isso, é fundamental mapear as fontes organizacionais, uma vez que é por meio
dessas fontes que as conexões são realizadas, sejam estas realizadas no ambiente interno ou
externo. As relações entre as fontes são construídas pelos fluxos, tanto simbolizando o
sujeito/dispositivo que possui a informação e/ou conhecimento, quanto o sujeito que requisita
esses recursos.
Nesse sentido, Valentim (2002) aponta que uma organização possui três níveis de fluxos
informacionais:
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 7
o fluxo da estrutura física (organograma);
a estrutura de recursos humanos (capital intelectual) e;
a estrutura informacional (dados, informações e conhecimentos).
Complementando essa ideia, Jorge, Valentim e Sutton (2020, p. 4) mencionam que esses
fluxos constroem as redes de conhecimentos sob dois contextos nas organizações, sendo as
[...] redes construídas entre os sujeitos que compõem o ambiente interno e as
relações construídas entre estes com outras organizações, governos e outros
sujeitos que de alguma maneira se relacionam com a organização. Com isso é
possível compreender que essas redes são independentes, porém
complementares no contexto da construção do conhecimento organizacional.
Jorge, Valentim e Sutton (2020) complementam afirmando que os fluxos atuam de
maneira sinérgica, o que impossibilita identificar os limites destes, afinal, os fluxos são
visualizados nos processos de comunicação formal ou informal da organização. Nesse sentido,
é importante mencionar que as redes possuem muitas informações e conhecimentos trafegando
nos fluxos informais, e isso ocorre devido a dinamicidade dos ambientes, gerando assim uma
enorme dificuldade em registrá-las.
Essas dificuldades muitas vezes estão relacionadas a falta de percepção e compreensão
dos sujeitos quanto à importância e ao valor da informação e do conhecimento enquanto
recurso, dificultando assim o mapeamento das redes informacionais organizacionais,
impactando a potencialização da construção de conhecimento e a geração de inovações
(Valentim, 2010; Jorge; Valentim, 2016).
Outros componentes importantes também compõem as redes, afinal, as inter-relações
dos indivíduos que compõem as organizações e os componentes inseridos no ambiente externo
formam os fluxos e estes, quando somados, geram as redes, sendo estas constituídas pelas fontes
e fluxos, mencionados anteriormente, mas também pelos nós e pela densidade (Jorge;
Valentim; Sutton, 2020).
Com isso, precisamos compreender a função dos nós e da densidade nas redes. Os nós
representam relações entre os sujeitos e componentes nos ambientes interno e externo. A
densidade, por sua vez, está relacionada à frequência de acesso nas relações realizadas entre
sujeitos e componentes no ambiente interno ou externo.
O desenvolvimento de estratégias capazes de aumentar a conexão é responsabilidade da
organização, e isso, quando trabalhado, gera exponencialmente a construção de novos
conhecimentos. Essas estratégias podem gerar inúmeras consequências positivas, dentre elas o
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 8
aumento de densidade da rede, possibilitando a busca de novos conhecimentos além dos limites
das organizações (Hansen; Mors; Løvås 2005).
Quanto maior a densidade (nós das redes, ou seja, relação entre os sujeitos) maior é a
construção de novos conhecimentos, simbolizando confiança e colaboração, comportamentos
fundamentais para as organizações (Nerkar; Paruchuri, 2005). Essas redes tornam-se aspectos
importantes no contexto da inovação (Huggins; Johnston, 2010; Sammarra; Biggiero, 2008).
Dessa maneira, podemos compreender que as redes de conhecimentos, quando
mapeadas e potencializadas, tornam-se importantes artifícios de construção de conhecimentos.
Sendo estes conhecimentos, então, importantes recursos para os múltiplos processos de
inovações nos diferentes contextos das organizações.
Procedimentos metodológicos
Visando proporcionar maior consistência na pesquisa, utilizou-se do método ‘Estudo de
Caso’. A escolha do método ocorreu devido ao método “[...] contribui, de forma inigualável,
para a compreensão que temos dos fenômenos individuais, organizacionais, sociais e políticos”
(Yin, 2001, p. 21). Com o intuito de proporcionar maior comprovação para a pesquisa, aplicou-
se a triangulação de dados, sendo utilizados três instrumentos de pesquisa simultaneamente.
A triangulação enquanto estratégia de pesquisa proporciona uma visão amplificada do
fenômeno investigado e, com isso, ocorre uma maior valorização nos dados e análises
realizadas. Foi utilizada a observação direta, dotada de um roteiro estruturado de observação.
Esse processo proporciona a identificação de comportamentos, padrões, ações, componentes e
indicadores que fazem parte das organizações (Gil, 2002; Marconi; Lakatos, 2003).
Identificou-se, após a realização da observação direta, a necessidade da coleta de dados
e informações em todos os níveis da organização. Dessa maneira, realizou-se uma entrevista
estruturada junto ao diretor de operações da Instituição de Ensino Superior (IES), afinal a
entrevista é "[...] um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de
perguntas, que devem ser respondidas por escrito [...]" (Marconi; Lakatos, 2003, p. 200).
A escolha do diretor de operações da IES para a realização da entrevista estruturada foi
estratégica, afinal, esse sujeito é responsável por articular todos níveis da IES. Após a realização
da entrevista estruturada, foi possível realizar a validação dos diversos pontos encontrados na
observação direta e nos apontamentos de acessos coletados dos sujeitos que compõem a IES.
Para a coleta dos dados de acessos foi utilizado um questionário fechado. A escolha
dessa ferramenta ocorreu devido a economia e rapidez para levantamento das informações da
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 9
pesquisa (Marconi; Lakatos, 2003). A aplicação do questionário fechado proporcionou maior
agilidade no processo de busca das informações no universo da IES, afinal, existem diferentes
atores de contextos distintos atuando nesse universo.
Universo de Pesquisa
A Instituição de Ensino Superior (IES) da presente pesquisa fica localizada no interior
do estado de São Paulo. Trata-se de uma IES privada e nova no universo acadêmico, afinal,
possui apenas três anos de existência. A IES oferta 6 cursos de nível superior, ou seja,
bacharelados e tecnólogos, e 5 cursos de pós-graduações lato sensu presenciais. É importante
conceituar que as
[...] instituições privadas podem ser organizadas e funcionar como
universidades, faculdades, escolas profissionalizantes especializadas, centro
universitários, instituto de formação profissional técnica, entre outros
permitidos em cada país (Ramiréz, 2011, p. 34).
Sendo assim, destaca-se que a IES pesquisada é estruturada visando a prestação de
serviços educacionais para a sociedade, direcionando toda sua estrutura para o ensino superior,
seja para a graduação em nível de bacharelado ou para o tecnólogo superior ou, ainda, para a
pós-graduação lato sensu. Ramiréz (2011) aponta que organizações desse tipo precisam de
autorização de instâncias governamentais para atuar. No contexto brasileiro, o órgão
responsável por certificar e creditar essas instituições voltadas à educação é o Ministério da
Educação (MEC).
A IES pesquisada possui 603 discentes em nível de graduação e 25 discentes em nível
de pós-graduação, totalizando 628 discentes matriculados. Toda a estrutura organizacional da
IES está voltada para a área acadêmica, afinal, a sua área fim é a educação, proporcionando a
formação de seus alunos. Em linhas gerais, a Instituição de Ensino superior da presente pesquisa
conta com 1 sujeito responsável por atuar no nível estratégico, 8 sujeitos atuando no nível
intermediário, ou seja, tático, e 34 sujeitos no nível operacional, isto é, a IES possui 43 sujeitos
dedicados para a realização de atividades educacionais.
Observa-se, na figura 1, a estrutura organizacional da IES. As diretrizes da instituição
são realizadas pela mantenedora da IES, uma vez que esta atua na identificação das
oportunidades e necessidades do contexto regional em que a instituição está inserida.
Sequencialmente, a mantenedora direciona as estratégias para a organização, em especial para
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 10
o Diretor Geral. O Diretor Geral transforma as demandas da mantenedora em atividades para o
Diretor de Operações, que, por sua vez, é responsável por coordenar estas atividades.
Destaca-se que o cargo de Diretor Geral é ocupado por indicação da mantenedora, sendo
este responsável por executar as funções de gestão e estratégia da Instituição. Na IES
pesquisada, o Diretor Geral também figura como mantenedor, conforme pode ser observado no
quadro 2. Nesse sentido, a IES criou o cargo de diretor de operações, e cabe a esse indivíduo
todo o suporte e desenvolvimento de viabilidade aos sujeitos que compõem as atividades
acadêmicas e administrativas na instituição.
Figura 1 Organograma da IES
Fonte: Elaborado pelos autores
Na área administrativa, o indivíduo também é responsável por conceder suporte à área
fim da IES, ou seja, a área educacional. A área administrativa é composta por um coordenador,
encarregado pela coordenação das tarefas, de contas a receber e a pagar, de recursos humanos,
de área de tecnologia da informação (TI), da secretaria, e da realização de interface junto a áreas
terceirizadas na IES, como a contabilidade e o marketing.
Observa-se que a secretaria geral da IES responde para a Coordenação Financeira e de
recursos humanos. Sendo assim, integram a secretaria geral o secretário geral e 2 auxiliares.
Enquanto isso, a área de Tecnologia da Informação atua com 1 profissional com competências
em tecnologia. Para a viabilização de parcerias comerciais, a IES instituiu o cargo de
coordenação de parceria, sendo este cargo responsável na captação de alunos, na construção de
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 11
parcerias com empresas e organizações, dentre outras atividades, com o intuito de aproximar a
IES de alunos em potenciais.
O departamento de Biblioteca possui dupla subordinação, uma vez que, quando o
assunto está relacionado a aquisição de livros e outras questões administrativas, a área reportar-
se ao Diretor de Operações. Enquanto isso, as demandas de materiais, especificações de
necessidades e demais aspectos relacionados ao contexto acadêmico ficam a cargo dos
coordenadores de curso. Esse departamento é composto por 1 profissional da área de
Biblioteconomia e 1 estagiário que atua como apoio.
Quadro 2 - Áreas, níveis organizacionais e cargos da IES
Nível
Agrupamento
Área
Função/Cargo
Qtde.
Estratégico
Acadêmico / Administrativo
Mantenedora
Representante da Mantenedora /
Diretor Geral
1
Tático
Acadêmico / Administrativo
Direção
Diretor de Operações
1
Tático
Administrativo
Financeiro /
Recursos Humanos
Coordenador Financeiro/ Recursos
Humanos
1
Tático
Administrativo
Parcerias
Coordenador de Parcerias
1
Tático
Administrativo
Secretária
Secretária Geral
1
Operacional
Administrativo
Secretária
Atendente Acadêmica
2
Tático
Acadêmico / Administrativo
Biblioteca
Bibliotecária
1
Operacional
Acadêmico / Administrativo
Biblioteca
Estagiária de Bibliotecária
1
Operacional
Administrativo
TI
Técnico em Informática
1
Operacional
Acadêmico
Acadêmica
Pesquisadora Institucional
1
Tático
Acadêmico
Acadêmica
Coordenador de Curso/Docente
2
Operacional
Acadêmico
Acadêmica
Coordenador Adjunto / Docente
1
Operacional
Acadêmico
Acadêmica
Docentes
30
Total de Colaboradores
43
Fonte: Elaborado pelos autores
No outro grupo estão os coordenadores de curso, ou seja, indivíduos responsáveis por
atuar diretamente no contexto acadêmico da IES. Essa área é constituída por dois 2 sujeitos que
possuem como responsabilidade a interpretação das demandas da Direção de Operações e a
coordenação de todas as atividades acadêmicas que são realizadas nos cursos da IES.
A coordenação possui suporte de um indivíduo que atua na função de pesquisadora
institucional, responsável pelo monitoramento e desenvolvimento junto aos docentes de toda a
documentação pertinente ao MEC. Esses documentos o desde o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) até os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC).
Para as atividades burocráticas de coordenação, existe a figura do coordenador adjunto,
sendo esse indivíduo responsável por auxiliar os coordenadores em suas atividades.
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 12
Atualmente, a IES possui apenas dois 2 coordenadores adjuntos que atuam simultaneamente na
coordenação adjunta e como docentes.
No grupo dos cursos das engenharias, existe 1 Coordenador que atua nas atividades dos
Cursos de Construção de Edifícios (Tecnólogo Superior) e de Engenharia Civil. Nos cursos no
âmbito da gestão e do negócio, ou seja, Ciências Contábeis, e os Tecnólogos Superiores, de
Gestão Financeira, Gestão de Produção Industrial (GPI) e Marketing são de responsabilidade
de outro sujeito que exerce a função de Coordenação de Cursos.
O Coordenador dos Cursos de Gestão e Negócios também coordena 4 cursos de
especialização voltados a área de negócios. Os 2 coordenadores gerem 30 docentes que atuam
nos cursos mencionados anteriormente. Os docentes da IES atuam na área fim da organização
pesquisada, afinal, estes indivíduos atuam diretamente no processo de ensino-aprendizagem
junto aos alunos e, dessa maneira, estes foram considerados a principal interface da IES com os
alunos.
Análise e apresentação dos resultados
A realização da pesquisa norteou-se pela realização de um mapeamento das fontes e
fluxos informacionais, sendo possível identificar as fontes com mais acessos utilizando o
sociograma. O sociograma consiste na
[...] descrição de uma população em termos de relação entre pares de pessoas
em que a população. Esta relação pode ser "como", "aversão", "escolhe como
companheiro de trabalho", ou qualquer um de uma rie de outros. Esta
relação pode ser "bivalente", presente ou ausente", "positivo ou negativo", ou
pode ser multivalente, "gosta muito", "gosta pouco", "não sabe "," não gosta
"e" odeia ". O conjunto de valores que a relação entre A e B podem estar e ser
chamado de "intervalo" da função (Rapoport; Horvath, 1961, p. 279, tradução
nossa)
4
.
Complementando essa ideia, podemos compreender o sociograma como a “[...] técnica
que permite a compreensão aprofundada das relações entre os indivíduos de um grupo ou entre
grupos” (Jorge; Valentim, 2016, p. 165). Nesse sentido, com a aplicação do sociograma,
possibilita-se a identificação dos sujeitos da pesquisa, bem como a quem estes recorrem e
4
“[…] a description of a population in terms of relations between pairs of people in that population. This relation
may be “likes” (used in this study), “dislikes,” “chooses as work companion,” or any of a number of others. This
relation may be bivalent, e.g., “present or absent” or “positive or negative”, or it may be multivalent, e.g., “likes
very much,” “likes a little,” “doesn’t know,” “dislikes,” and hates.” The set of values that the relation between A
and B may take on is called the “range” of the function (Rapoport; Horvath, 1961, p. 279).
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 13
acessam no momento em que necessitam de informações e conhecimentos em suas demandas
(Jorge; Valentim; Sutton, 2020).
Ao adotar e aplicar essa ferramenta, passa ser possível identificar os sujeitos com
maiores acessos em múltiplos contextos da IES. Mediante a esses acessos, passa a ser possível
compreender a estrutura da rede de conhecimento da instituição, levando em conta os ambientes
interno e externo.
Pode-se observar na figura 2 as referências de conhecimento e inteligência, que estão
diretamente relacionadas à fala do gestor de operações, alinhado quanto aos acessos do
ambiente interno, demonstrando uma centralização de acessos nos coordenadores de curso (54)
e na secretaria geral (30). Essa dinâmica acontece uma vez que a grande parte dos membros da
IES executam atividades nas quais os sujeitos mencionados proporcionam suporte para as suas
atividades, sendo a secretaria geral e os coordenadores de curso considerados como pontes para
o diretor de operações ou para o nível estratégico da instituição.
Dentro da dinâmica mencionada, observa-se que (Tabela 1) dos cinquenta e quatro (54)
acessos aos coordenadores de curso, quarenta e nove (49) são oriundos de docentes da IES. O
pesquisador da instituição mencionou que acessa os coordenadores, seguidos de dois (2)
acessos dos coordenadores adjuntos. Já no nível estratégico, o mantenedor, que também ocupa
o cargo de diretor geral, mencionou acessar os dois coordenadores (gerando assim 2 acessos)
de maneira constante no que se refere a busca de informações e conhecimento.
Figura 2 Sociograma da IES
Fonte: Elaborado pelos autores
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 14
Situação bastante parecida apresenta a secretaria geral da IES, entretanto, com uma
variedade de acesso maior do que os coordenadores de curso. Observa-se que dos trinta (30)
acessos recebidos, dezenove (19) foram apontamentos dos docentes, três (3) dos coordenadores
dos cursos e um (1) acesso vindo do pesquisador institucional.
No contexto administrativo, a secretaria geral recebeu quatro (4) acessos das atendentes
acadêmicas, ou seja, de colaboradoras que estão ligadas diretamente às atividades fins do cargo
em questão. O papel de articulação da secretaria geral é visível ao ser mencionada como fonte
de conhecimento e informação pelo coordenador financeiro/recursos humanos, pelo diretor de
operações e pelo diretor geral/mantenedor da IES.
Nessa mesma diversidade de acesso, ainda no nível gerencial, encontra-se o diretor de
operações com quatorze (14) acessos. Esse sujeito é acessado de todos os níveis
organizacionais, uma vez que recebe acesso do diretor geral/mantenedor da IES, ou seja, o único
sujeito do contexto estratégico. Enquanto isso, o sujeito recebeu acessos oriundos dos
coordenadores de cursos, da bibliotecária e da secretaria geral, sendo mencionado duas (2)
vezes por cada uma dessas funções.
Ao considerarmos os sujeitos do nível operacional, observa-se que esse sujeito foi
mencionado como fonte de informações e conhecimentos por dois (2) docentes. A mesma
quantidade de acesso ele recebeu dos atendentes acadêmicos e do sujeito responsável pela área
de Tecnologia da Informação (TI) da IES. Complementando os sujeitos do nível operacional,
destaca-se que o pesquisador institucional (PI) também mencionou acessar o diretor de
operações da instituição.
Essas informações vão ao encontro da fala do sujeito na entrevista estruturada e dos
apontamentos realizados pelos colaboradores. Afinal, ao se considerar que as atividades fins de
uma instituição de ensino superior são processos que envolvem ensino, pesquisa e extensão, as
funções que envolvem o contexto acadêmico são guiadas pelos coordenadores, apoiadas pela
secretária e cabe à direção de operações proporcionar importantes diretrizes para estes sujeitos.
Ainda, ao considerarmos os sujeitos que compõem o nível tático da IES, observamos
que o coordenador financeiro / recursos humanos recebeu um (1) acesso, mesma quantidade
recebida pelo coordenador de parcerias. A Bibliotecária da IES recebeu quatro (4) acessos,
sendo dois (2) das estagiárias de biblioteconomia, e um (1) do pesquisador institucional e
docentes, conforme pode ser observado na tabela 1.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 15
Tabela 1 – Total de acesso à informações e conhecimentos no ambiente interno da Instituição
Fonte: Elaborado pelos autores
Os sujeitos do nível tático fazem a intermediação dos sujeitos que compõem os níveis
operacional e estratégico. Nesse sentido, compõe o nível estratégico o mantenedor, que acumula
o cargo de diretor geral da IES. Esse sujeito recebeu treze (13) acessos de oito (8) diferentes
cargos dos níveis operacional e tático. Considerando o nível tático, esse indivíduo foi
requisitado por um (1) acesso pelo diretor de operações e pelo coordenador financeiro/recursos
humanos. Enquanto isso, recebeu dois (2) acessos dos sujeitos que ocupam o cargo de
coordenador de curso, da bibliotecária e da secretária geral. Na mesma quantidade, ou seja, dois
(2) acessos, esse sujeito é apontado como acesso pelos docentes e pelo responsável pela área de
Tecnologia da Informação (TI). Enquanto isso, o pesquisador institucional mencionou um (1)
acesso ao diretor geral.
No nível operacional, por sua vez, houve uma quantidade baixa de sujeitos que foram
considerados fontes de informações/conhecimento, afinal, dos seis (6) cargos, apenas quatro
(4) receberam acesso, sendo que destes, apenas os coordenadores adjuntos receberam dois (2)
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 16
acessos, de docentes e do pesquisador institucional. Os docentes, o atendente acadêmico e o
responsável pela TI da IES receberam apenas um (1) acesso.
A centralização dos acessos no nível tático demonstra a importância desses sujeitos
como intermediadores entre os planos realizados no nível estratégico e as execuções no formato
de atividades no nível operacional. Além dos acessos realizados no ambiente interno, a pesquisa
buscou abarcar as fontes de informações e conhecimentos das fontes do ambiente externo.
Observa-se na tabela 2 as informações e os apontamentos de cada sujeito mediante as
fontes externas. É importante ressaltar que, no apontamento das fontes externas, não houve
delimitação das fontes, como ocorre no ambiente interno, uma vez que essas fontes são
variáveis de acordo com a percepção de cada indivíduo.
Nesse sentido, houve a centralização das respostas em três (3) diferentes fontes com
números de acesso acima de dez (10). Assim, professores de outras instituições receberam vinte
(20) acessos. Profissionais da área receberam dezesseis (16) acessos, ou seja, importantes fontes
que auxiliam trazer conhecimento para dentro da IES.
Os sites da internet receberam onze (11) acessos, demonstrando, assim, que essa fonte
é responsável por proporcionar novas informações para a instituição, conforme pode ser
visualizado na tabela 2. Com oito acessos, os sujeitos mencionaram acessar orientadores, sendo
estes orientadores de suas pós-graduações.
Nesse mesmo universo os sujeitos indicaram duas (2) vezes a função de analista de
controladoria, três (3) acessos para consultores e dois (2) acessos para contadores,
demonstrando recorrer a profissionais do mercado para busca de informações e conhecimentos.
Outros acessos demonstram a dificuldade de percepção desses sujeitos quanto à separação dos
ambientes interno e externo.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 17
Tabela 2 - Total de acesso à informações e conhecimentos pelo sujeito no ambiente externo
da Instituição
Fonte: Elaborado pelos autores
Dessa forma, os sujeitos consideraram coordenadores, secretaria, diretora pedagógica,
e estudantes como parte do ambiente externo. Nesse viés, a figura do coordenador recebeu nove
(9) acessos, da secretaria, oito (8), da diretora pedagógica, um (1), do diretor, quatro (4) e, por
fim, três (3) acessos foram apontados para os estudantes.
Outro ponto que merece destaque consiste em treze (13) sujeitos, ou seja, 30%, não
consideram o acesso externo, afinal, mencionaram não recorrer a ninguém, demonstrando assim
o desconhecimento quanto ao uso da inteligência e das fontes de informação e conhecimento
enquanto importantes insumos para suas atividades. Essa situação chama a atenção, pois dos
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 18
treze (13) sujeitos, nove (9) são docentes, situação contraditória à função de pesquisas
realizadas pelos docentes em seus afazeres.
Em contrapartida a essas informações, os sujeitos apontaram que buscam outros
profissionais que atuam na área, internet/sites e docentes que atuam em outras instituições. Isso
demonstra a existência da realização de atividades de inteligência de maneira não estruturada,
pois visualizou-se uma enorme dificuldade na identificação das fontes, além da disseminação e
utilização das informações cuja fonte estava no ambiente externo.
O sociograma, juntamente com a observação direta, alinhada com a entrevista realizada
com o diretor de operações identificou o contexto da liderança organizacional. Nesse recorte,
identificou-se um movimento natural dos liderados seguirem seus superiores, afinal, eles se
fazem presente e envolvem todos em suas atividades, o que os tornam referências na realização
de suas tarefas. Esse movimento pode ser observado no sociograma do ambiente interno, bem
como na tabela de acessos ao ambiente externo, afinal, os sujeitos mencionam os seus líderes
como referências de informações e conhecimentos.
Enquanto isso, as comunicações entre superiores e os colaboradores ocorrem de
maneiras mistas, posto que parte significativa das diretrizes educacionais ocorrem por envio de
e-mails, sendo estas reforçadas pessoalmente, em contato com o colaborador. Os sujeitos
demonstraram acreditar que, em posse da informação, ela pode se transformar em conhecimento
no contexto da organização, entretanto, o gestor das operações evidencia que a transformação
para a inteligência é mais complexa, por conta da falta de conhecimento sobre o processo. Tal
fenômeno pode ser observado nos resultados referentes aos acessos do ambiente externo.
É importante apontar que as comunicações organizacionais, no geral, ocorrem de
maneira não estruturada, fato que se sublinha ao observar que a IES detém sistemas que
suportam as informações, mas que atuam em diferentes bases, ou seja, estão desconectadas.
Ainda considerando as atividades de comunicação, existem reuniões frequentes direcionadas à
disseminação de conhecimento e informações para os sujeitos, porém não se identificou um
processo estruturado que suporte as demandas de inteligência e conhecimento dos sujeitos.
Destaca-se a realização de estratégia visando a comunicação entre os sujeitos por meio
de aplicativos de celulares; dessa maneira, observou-se que a comunicação ocorre de maneira
mais célere, permitindo assim que todos os sujeitos dos grupos partilhem informações
referentes a suas tarefas. Essas ações são observadas pela organização de forma positiva, afinal,
o compartilhamento dessas informações são vistas como ações estratégicas, reforçando a
cultura de valorização da inteligência, do conhecimento e da informação.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 19
Observou-se a inexistência de processos estruturados de inteligência e gestão do
conhecimento. Isso afeta de maneira significativa a externalização do conhecimento,
construção ou aplicação do conhecimento, afinal, não existem fatores motivacionais que
incentivam esse processo. Os espaços formais e informais da IES possibilitam compartilhar o
conhecimento e informações entre os sujeitos da instituição. Segundo o diretor operacional, a
realização das reuniões constantes possibilitam que os sujeitos apresentem e partilhem as suas
boas práticas para os demais membros da instituição.
Contudo, observa-se a relevância do conhecimento e de seu valor, mesmo que a sua
construção, seu compartilhamento e outras atividades aconteçam de maneira não estruturada.
Situação similar identificou-se com a inteligência, todavia, torna-se essencial o trabalho para o
fortalecimento de uma cultura que valorize as informações externas, visando um melhor
aproveitamento de fontes do ambiente externo. Salienta-se a carência do processo de formalizar
os processos que atuam no uso da inteligência, da informação e do conhecimento, devido a
quantidade de pessoas que compõem a IES. Dessa maneira, os indivíduos que adentram a
organização podem passar a ser orientados por diretrizes claras quanto aos aspectos
mencionados e, com isso, poderão contribuir de maneira mais assertiva para a IES.
Considerações parciais
A pesquisa identificou as fontes de conhecimento e de informações da Instituição de
Ensino Superior (IES) analisada. Ao identificar as fontes, se compreendeu os fluxos de
informações e de conhecimentos mais relevantes para os indivíduos inseridos na IES.
Os resultados dos instrumentos aplicados possibilitaram entender a dinâmica das fontes
e dos fluxos existentes na instituição. Sendo assim, foi possível compreender a necessidade da
construção de um trabalho estruturado cujo enfoque consiste na informação, no conhecimento
e na inteligência como recursos organizacionais, em especial, em sua utilização no contexto da
inovação. Ao realizar essa estruturação, a instituição pode construir uma maior quantidade de
inovações no contexto do ensino, da pesquisa e da extensão.
Os indivíduos participantes da presente pesquisa apresentaram uma percepção sobre a
importância das fontes do ambiente interno, contudo, possuem pouca percepção do
conhecimento e da informação do ambiente externo. Esse fato se evidencia pela quantidade de
apontamentos errados de componentes do ambiente interno como se fossem do ambiente
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 20
externo, bem como o dado de que 30% dos indivíduos mencionaram não acessar nenhuma
fonte.
Ao apontarmos essa baixa percepção dos indivíduos, a pesquisa baseia-se nas inúmeras
fontes do ambiente externo que estes acessam a todo instante, porém, esses indivíduos não
reconhecem outros indivíduos, organizações ou sites que estão fora do ambiente da IES como
fontes. Destaca-se que essas fontes são importantes insumos que viabilizam novos
conhecimentos e o processo de inovação.
Essa pouca percepção ocorre, afinal, pois muitas fontes utilizadas no contexto
acadêmico sequer foram citadas, como, por exemplo, revistas cientificas, bases de
conhecimentos científicos, repositórios do Ministério da Educação (MEC), entre outros
organismos responsáveis por toda a estruturação da educação do ensino superior. Essas
instituições são responsáveis por gerar novas demandas para as IES e, com isso, exigir a
construção de novos conhecimentos e inovações que visem atuar no ensino, pesquisa e
extensão.
O registro das informações e conhecimentos que trafegam nos fluxos carecem de
atenção. Esses registros sendo realizados em diferentes bases dificulta a construção de novos
conhecimentos e, dessa maneira, impossibilita a construção de inovações. Além das atividades
que já estão registradas em diferentes bases, existem outras atividades que são realizadas pelos
indivíduos como base na informação, no conhecimento e na inteligência, porém, a construção,
o compartilhamento e o uso desses recursos acontecem de maneira desestruturada.
Isso impossibilita que esses recursos sejam explorados de maneira plena e, dessa forma,
demonstra-se a necessidade da adoção, pela IES, de um conjunto de métodos estruturados para
lidar com recursos, visando a construção de inovações no contexto do ensino, da pesquisa e da
extensão. Essas inovações podem ser tangibilizadas, por exemplo, em uma nova didática em
atividades de ensino, na construção de novas estratégias visando aproximar o universo da IES
do contexto regional, dentre outras importantes construções. Sublinha-se que esses são apenas
alguns exemplos de inovações que as informações, o conhecimento e as inteligências, quando
geridas como recursos, podem proporcionar para a IES.
Ao considerar esses componentes como importantes recursos, sugere-se que a IES
propicie a aquisição de um profissional que possua competências voltadas para a gestão da
informação e conhecimento, a construção de métodos e estratégias para o trabalho com a
informação, inteligência e conhecimento contidos nas fontes e fluxos informacionais
observadas nas redes identificadas pela presente pesquisa. Sendo assim, passa a ser possível
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 21
tornar todas as informações e conhecimentos disponíveis de maneira plena. Esse profissional
deve atuar na construção/reforço de uma cultura que valorize a informação e o conhecimento,
bem como reforçando como esses componentes são estrategicamente importantes para a
geração de inovação.
Outros pontos que carecem de atenção, e também seriam responsabilidade desse
profissional, consistem no desenvolvimento de competências em informações nos indivíduos
que compõem a instituição, bem como a construção de estratégias voltadas para um melhor
aproveitamento desses recursos. Desse modo, todo o processo estruturado de gestão da
informação (acesso, armazenamento, tratamento, organização, gestão e disseminação) passa a
ser melhor executado e, com isso, potencializa-se a construção de conhecimentos e inteligências
voltadas para a geração de inovação.
Para realização das recomendações apontadas pela presente pesquisa, é fundamental
uma análise mais aprofundada de atividades e processos realizados na instituição e que remetam
à gestão da informação, à gestão do conhecimento e ao processo de inteligência. Isto posto,
recomenda-se o desenvolvimento de outras pesquisas com enfoque nas instituições de ensino
superior. Essas pesquisas precisarão atuar com questões sobre a gestão da informação, gestão
do conhecimento e inteligência organizacional/competitiva no contexto desse tipo de
organizações, com enfoque no processo e na gestão de inovações no ensino, na pesquisa e na
extensão.
REFERÊNCIAS
ALBAGLI, S. Território e Territorialidade. In: LAGES, V.; BRAGA, C.; MORELLI, G.
(org.). Territórios em movimento: cultura e identidade como estratégia de inserção
competitiva. Rio de Janeiro: Relume Dumará; Brasília, DF: SEBRAE, 2004.
AL-HASHEM, A; SHAQRAH, A. Social knowledge network as an enabling factor for
organizational learning. Journal of Theoretical and Applied Information Technology, [S.
l.], v. 40 n. 1, p. 1-8, 2012. Disponível em:
http://www.jatit.org/volumes/Vol40No1/1Vol40No1.pdf. Acesso em: 03 jun. 2023.
CHOO, C. W. A Organização do conhecimento: como as organizações usam a informação
para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC Editora,
2003. 426 p.
DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta
para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998. 316 p.
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 22
DRUCKER, P. Além da revolução da informação. HSM Management, [S. l.], v. 18, n. 1/2,
2000.
DRUCKER, P. Uma era de descontinuidade. São Paulo: Círculo do Livro, 1969.
GIL, A. C. Métodos e técnicas da pesquisa social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
HANSEN, M. T.; MORS, M. L.; LØVÅS, B. Knowledge Sharing in Organizations: Multiple
Networks, Multiple Phases. The Academy of Management Journal, [S. l.], v. 48, n. 1, p.
776–793, 2005. DOI: 10.5465/amj.2005.18803922.
HUGGINS, R.; JOHNSTON, A. Knowledge flow and inter-firm networks: The influence of
network resources, spatial proximity and firm size. Entrepreneurship & regional
development, [S. l.], v. 22, n. 5, p. 776–793, 2010. DOI: 10.1080/08985620903171350.
JORGE, C. F. B. Análise de fatores críticos na gestão do conhecimento e no processo de
inteligência em organizações complexas: uma análise teórico prática em múltiplas
organizações. 2017. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Programa de Pós
Graduação em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade
Estadual Paulista, Marília, SP, 2017. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/152376/jorge_cfb_dr_mar.pdf?sequence=
3&isAllowed=y. Acesso em: 18 maio 2023.
JORGE, C. F. B.; FALÉCO, L. L. A aplicação da Gestão do Conhecimento como estratégia de
competitividade organizacional. Brazilian Journal of Information Science: research trends,
[S. l.], v. 10, n. 3, 2016. DOI: 10.36311/1981-1640.2016.v10n3.08.p69. Disponível em:
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjis/article/view/5992. Acesso em: 2 ago. 2023.
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P.; SUTTON, M. J. Redes de conhecimento como
estratégia de inovação na industrial alimentícia: um estudo de caso na Danilla Foods.
Informação & Sociedade: Estudos, [S. l.], v. 30, n. 2, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1809-
4783.2020v30n2.52248. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/52248. Acesso em: 27 maio. 2023.
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P. A importância do mapeamento das redes de
conhecimento para a gestão da informação e do conhecimento em ambientes esportivos: um
estudo de caso no Marília Atlético. Perspectivas em Ciência da Informação, [S. l.], v. 21, n.
1, p. 152-172, 2016. Disponível em:
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2533. Acesso em: 03 jun.
2023.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação dos dados.
São Paulo: Atlas, 2003.
NAUDÉ, P. et al. Exploiting the B2B knowledge network: New perspectives and core
concepts. Industrial Marketing Management, [S. l.], v. 38, n. 5, p. 493-494, 2009. DOI:
10.1016/j.indmarman.2009.02.005.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM e Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 23
NERKAR, A.; PARUCHURI, S. Evolution of R&D Capabilities: The Role of Knowledge
Networks Within a Firm. Management Science, [S. l.], v. 51, n. 1, p. 771–785, 2005. DOI:
10.1287/mnsc.1040.0354.
PÉREZ- MONTORO, M. Identificación y representación del conocimiento
organizacional: la propuesta epistemológica clásica. [S. l.]: IN3 - Internet Interdisciplinary
Institute, 2004. Disponível em: http://www.uoc.edu/in3/dt/20390/index.html. Acesso em: 2
fev. 2023.
RAMIRÉZ, G.A. Ensino superior no mundo. In: COLOMBO, S. S.; RODRIGUES, G. M. O
desafio da gestão universitária contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2011. 376 p.
RAPOPORT, A.; HORVATH, W.J. A study of a large sociogram. Behavioral Science, [S.
l.], v. 6, n. 4, 1961. Disponível em: http://aris.ss.uci.edu/~lin/61.pdf. Acesso em: 14 jul. 2023.
SAMMARRA, A; BIGGIERO, L. Heterogeneity and specificity of Inter‐Firm knowledge
flows in innovation networks. Journal of management studies, [S. l.], v. 45, n. 4, p. 800-829,
2008. DOI: 10.1111/j.1467-6486.2008.00770.x.
SEDIGHI, M. et al. Multi-level knowledge sharing: the role of perceived benefits in different
visibility levels of knowledge exchange. Journal of Knowledge Management, v. 22, n. 6, p.
1264-1287, 2018. DOI: 10.1108/JKM-09-2016-0398.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.
VALENTIM, M. L. P. Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, v.
281, 2010.
VALENTIM, M. L. P. GELINSKI, J. V. V. Gestão do conhecimento corporativo. In:
VALENTIM, M. L. P. (org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.
ed. Marília, SP: FUNDEPE Editora, 2007.
VALENTIM, M. L. P. Inteligência competitiva em organizações: dado, informação e
conhecimento. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 3, n. 4, ago. 2002. Disponível em:
https://brapci.inf.br/index.php/res/download/43613. Acesso em: 15 ago. 2021.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2001.
A importância da construção de redes de conhecimento em IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 24
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Gostaríamos de agradecer e homenagear o Dr. Michael JD Sutton por
suas brilhantes contribuições na Ciência, sabendo que seu legado será eternizado em seus
muitos trabalhos, como nesse texto.
Financiamento: Não houve financiamento.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: O trabalho respeitou a ética durante a pesquisa.
Disponibilidade de dados e material: Os dados e materiais utilizados no trabalho não estão
disponíveis para acesso.
Contribuições dos autores: Carlos Francisco Bitencourt Jorge foi responsável pela
concepção e elaboração do manuscrito, coleta de dados, análise de dados, discussão dos
resultados e revisão e aprovação. Marta Lígia Pomim Valentim e Michael JD Sutton
atuaram na análise de dados, discussão dos resultados e revisão e aprovação.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 1
LA IMPORTANCIA DE CONSTRUIR REDES DE CONOCIMIENTO EN LAS IES
A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO DE REDES DE CONHECIMENTO EM IES
THE IMPORTANCE OF BUILDING KNOWLEDGE NETWORKS IN HEIs
Carlos Francisco Bitencourt JORGE1
e-mail: bitencourt@gmail.com
Marta Lígia Pomim VALENTIM2
e-mail: marta.valentim@unesp.br
Michael J. D. SUTTON3
e-mail: michaeljdsutton@gmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo:
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P.; SUTTON, M. J. D. La
importancia de construir redes de conocimiento en las IES. Revista
Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n.
00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393
| Enviado en: 23/08/2023
| Revisiones requeridas en: 20/12/2023
| Aprobado el: 04/01/2024
| Publicado el: 26/02/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad de Marília (UNIMAR), Marília SP Brasil. Coordinadora del Programa de Posgrado en
Administración de Organizaciones Innovadoras. Doctorado en Ciencias de la Información (UNESP).
2
Universidad Estatal Paulista (UNESP), Marília SP Brasil. Profesora del Programa de Posgrado en Ciencias
de la Información. Doctora en Ciencias de la Comunicación (USP).
3
Universidad de Anaheim (SIGLA), Anaheim Estados Unidos. Profesor y Pesquisador, Escuela de Negocios
Akio Morita; Doctorado en Información Científica, Universidad McGill: Montreal, Quebec, CA.
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 2
RESUMEN: Las Instituciones de Educación Superior (IES) están insertas en entornos con una
cantidad inimaginable de información y conocimientos. Esto permite la construcción de redes de
información y conocimiento extremadamente dinámicas. La investigación se realizó en una IES del
estado de São Paulo, utilizando el método de estudio de caso, permitiendo la construcción de la red
de conocimiento de la IES. Se mapearon las fuentes y flujos de información y conocimiento. El
resultado proporcionó la construcción del sociograma de la IES, demostrando las relaciones de
acceso al conocimiento y a la información entre los individuos de la institución y el ambiente
externo. Se demostró que las fuentes y flujos de conocimiento existentes brindan soporte para la
construcción de nuevas inteligencias y conocimientos. También se identificó la centralización de
estos recursos en individuos del entorno interno, así como la poca percepción de la importancia de
las fuentes y flujos externos. Se generaron recomendaciones para que las IES hagan un mejor uso
de estos recursos de manera estructurada.
PALABRAS CLAVE: Redes de Conocimiento. Conocimiento. Información. Inteligencia.
Instituciones de Educación Superior.
RESUMO: As Instituições de Ensino Superior (IES) estão inseridas em ambientes com um número
inimaginável de informações e conhecimentos. Isso proporciona a construção de redes de
informações e conhecimentos extremamente dinâmicas. A pesquisa foi realizada em uma IES do
estado de São Paulo, dotando-se do método de estudo de caso, permitindo a construção da rede de
conhecimento da IES. Realizou-se o mapeamento das fontes e fluxos de informações e
conhecimentos. O resultado proporcionou a construção do sociograma da IES, demonstrando as
relações de acesso de conhecimentos e informações entre indivíduos da instituição e ao ambiente
externo. Demonstrou-se que as fontes e fluxos de conhecimento existentes proporcionam
sustentação para a construção de novas inteligências e conhecimentos. Identificou-se também a
centralização desses recursos em indivíduos do ambiente interno, bem como a pouca percepção da
importância das fontes e fluxos externos. Gerou-se recomendações para a IES realizar melhor uso
desses recursos de maneira estruturada.
PALAVRAS-CHAVE: Redes de Conhecimento. Conhecimento. Informação. Inteligência.
Instituições de Ensino Superior.
ABSTRACT: Higher Education Institutions (HEIs) are inserted in environments with an
unimaginable amount of information and knowledge. This provides for the construction of
extremely dynamic information and knowledge networks. The research was carried out in an HEI
in the state of São Paulo, using the case study method, allowing the construction of the HEI's
knowledge network. The sources and flows of information and knowledge were mapped. The result
provided the construction of the sociogram of the HEI, demonstrating the relations of access to
knowledge and information between individuals of the institution and the external environment. It
was demonstrated that the existing sources and flows of knowledge provide support for the
construction of new intelligences and knowledge. It was also identified the centralization of these
resources in individuals of the internal environment, as well as the little perception of the
importance of external sources and flows. Recommendations were generated for the HEI to make
better use of these resources in a structured way.
KEYWORDS: Knowledge Networks. Knowledge. Information. Intelligence. Higher Education
Institutions.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 3
Introducción
Entender la información y el conocimiento como recursos insertos indirectamente en
todas las actividades y procesos organizacionales, así como, en el momento en que se produce
el uso e intercambio de estos recursos, permite comprender las múltiples relaciones,
especialmente la construcción del conocimiento (Choo, 2003), se vuelve fundamental para la
comprensión de esta investigación. Así, es importante reconocer las fuentes de conocimiento e
información, así como sus comportamientos y dinámicas en el contexto de las organizaciones,
que ocurren en el tránsito entre fuentes, es decir, en los flujos.
Considerar la información y el conocimiento como recursos, así como sus múltiples
relaciones en el contexto del entorno interno y externo de la organización, se vuelve
fundamental para identificar la información como un componente básico en la generación de
inteligencia y nuevos conocimientos, especialmente apuntando a las innovaciones. Así, se
evidencia la importancia del proceso de mapeo de las fuentes y flujos de información y
conocimiento, y en consecuencia, la visualización de la red, siendo componentes indispensables
para la potenciación de la generación de nuevo conocimiento.
El mapeo de redes de conocimiento para los procesos de Gestión de la Información y el
Conocimiento se ha vuelto sumamente importante en las organizaciones (Jorge; Valentim,
2016) para un mejor uso de estos recursos en el proceso de gestión. Así, Jorge y Valentim
(2016) cuestionan el impacto de las redes de conocimiento en las organizaciones en el contexto
de la Gestión de la Información y el Conocimiento. Se observa que este proceso de mapeo de
la red permite un aumento significativo en el estatus del conocimiento y la información como
recursos organizacionales y, cuando se exploran adecuadamente, se convierten en importantes
insumos base para la generación de innovaciones.
De esta manera, la investigación tiene como objetivo resaltar la relevancia del proceso
de mapeo de la red de conocimiento en las organizaciones que se enfocan en la educación,
especialmente en una Institución de Educación Superior (IES). Se espera que las IES puedan
aportar una mirada diferenciada sobre la información y el conocimiento, y así adquirir una
mejor percepción de la información y el conocimiento como recursos generadores de
innovaciones.
La problemática de esta investigación cuestiona la dinámica de la red de conocimiento
de las IES estudiadas; identificar las fuentes y los flujos de información y conocimiento de los
entornos internos y externos; y, por último, la consecuencia de la red en las actividades de las
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 4
IES. Se buscó presentar de manera estructurada la red de conocimiento de las IES, sus
relaciones e impactos, especialmente en el contexto de las innovaciones.
El proceso de construcción y gestión del conocimiento
Las acciones de innovación se basan en la información y el conocimiento como
recursos. En este sentido, es fundamental conceptualizar la información y el conocimiento para
comprender su importancia en el contexto de las innovaciones organizacionales.
Para tal comprensión, es importante delimitar conceptualmente la información y el
conocimiento como recursos. Así, la presente investigación buscó delimitarlos, y así identificar
cómo estos recursos se relacionan, interactúan y sufren transformaciones en sus relaciones.
Para comprender los límites y las características de la información y el conocimiento,
es importante comprender los "datos". Los datos como recursos en el universo de la gestión
pueden ser considerados como simples observaciones sobre el estado del mundo, haciéndose
tangibles en registros que están en soporte, que en su mayoría hacen uso de tecnologías. Se
observa que los datos son recursos de información, ya que pueden definirse como datos dotados
de propósito y relevancia, que pueden ser comprendidos (atribución de significado) y recibir
contexto por parte de un individuo. En este sentido, la información actual es uno de los
principales recursos para el conocimiento, que se puede definir como la información que reside
en la mente humana, sin embargo, esta se construye sobre la relación entre esta información y
la relación del individuo con el mundo (la información que está disponible en este mundo)
(Davenport; Prusak, 1998; Pérez-Montoro, 2004; Valentín, 2002). La sistematización de estos
conceptos es realizada por Davenport y Prusak (1998), los autores tabulan las principales
características de cada uno de los componentes mencionados (Cuadro 1):
Cuadro 1 Datos, información y conocimiento
Información
Conocimiento
Datos
Pertinencia y finalidad
Información valiosa de la mente
humana. Incluye reflexión, síntesis,
contexto
Requiere unidad de análisis;
Requiere consenso sobre el
significado;
Requiere necesariamente de la
mediación humana.
Difícil de estructurar;
Difícil de capturar en máquinas;
A menudo tácito;
Difícil de transferir.
Fuente: Davenport y Prusak (1998, p. 18)
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 5
Podemos entender que, a diferencia de los datos, la información y el conocimiento
necesitan del sujeto para que estos recursos adquieran estos formatos. Jorge y Faléco (2016, p.
70, nuestra traducción) coinciden con este punto y relacionan la información como recurso para
el conocimiento, haciendo conocimiento
[...]Un recurso y una herramienta estratégica que se puede utilizar en el
contexto organizacional. Para ello, la información es considerada como
insumos para la construcción del conocimiento, por lo que es necesario
prospectar, analizar, utilizar y gestionar toda la información y datos dentro y
fuera de la organización.
Podemos entender que la relación entre información y sujeto en el contexto de las
organizaciones se visualiza como "[...] una actividad inherente al ser humano. Todos los
individuos, en el ámbito organizacional, tienen diferentes necesidades informativas para
desarrollar sus actividades diarias, así como para la toma de decisiones" (Valentim; Gelinski,
2007, p. 116, nuestra traducción).
Albagli (2004, p. 11, nuestra traducción) menciona y destaca la centralización del
conocimiento en los individuos, "[...] en sus roles como trabajadores, consumidores y
ciudadanos, de organizaciones públicas y privadas, de poblaciones, comunidades y pueblos
tradicionales, entre otros grupos y segmentos". Así, se destaca que cada sujeto construye su
conocimiento de una manera única, después de todo, cada sujeto interpreta la información
dentro de su momento, contexto y entorno organizacional (Valentim, 2004; Jorge, 2017). La
interrelación de dependencia entre el sujeto y la información en la construcción de nuevos
conocimientos, y estos actúan como importantes disparadores cognitivos, responsables de la
construcción de innovaciones en las organizaciones.
Todo este movimiento generó la "economía del conocimiento" y la "sociedad del
conocimiento", términos acuñados por Drucker (1969), y con ello, el conocimiento fue
considerado como uno de los principales factores de producción de la economía y desarrollador
de la sociedad. De esta manera, observamos que los sujetos son intermediarios para la
construcción de nuevos conocimientos organizacionales, generando así nuevas dinámicas e
innovaciones sociales. Drucker (2000, p. 53, nuestra traducción) menciona que la revolución
del conocimiento permitió
[...] hacer la rutina de los procesos no eran las máquinas; La computadora es
solo el detonante. El software es la reorganización del trabajo tradicional,
basado en siglos de experiencia, a través de la aplicación del conocimiento y,
sobre todo, del análisis sistemático y lógico. El secreto no es la electrónica,
sino la ciencia cognitiva. La clave para mantener el liderazgo en la nueva
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 6
economía y las nuevas tecnologías va a ser la posición social de los
trabajadores del conocimiento.
En la nota de Drucker (2000) se observan numerosas innovaciones derivadas de la
aplicación del conocimiento como recurso. Takeuchi y Nonaka (2008, p. 37, nuestra traducción)
refuerzan esta perspectiva al mencionar que las organizaciones se encuentran en una dinámica
de constante movimiento, y por lo tanto necesitan un nuevo paradigma de gestión.
[...] basado en la creación de conocimiento. Él está mejor equipado para lidiar
con turbulencias, incertidumbres, inconsistencias, contradicciones y
paradojas. El conocimiento se crea mediante la síntesis de lo que parece ser
opuesto, es decir, el conocimiento tácito y explícito. Según el paradigma de
gestión-conocimiento, somos parte del entorno y el medio ambiente es parte
de nosotros (Takeuchi; Nonaka, 2008, p. 37, nuestra traducción).
Se observa la importancia del conocimiento como recurso encargado de generar
subsidios en el contexto de las organizaciones. Para un mejor uso de este recurso, es necesario
comprender sus movimientos dentro y fuera de las organizaciones, y así, identificar su
trayectoria y red construida.
La construcción de redes de información y conocimiento y su impacto en los entornos
organizacionales
Entender que el conocimiento es un recurso dinámico en el contexto de las
organizaciones es crucial para entender el concepto de red. Choo (2003, p. 27, nuestra
traducción) llama la atención sobre la falta de percepción de los directivos sobre la importancia
de la información como recurso para la construcción del conocimiento, al fin y al cabo, la
información es un componente intrínseco de todo trabajo organizacional, por lo que es
importante entender la "[...] procesos organizacionales mediante los cuales la información se
transforma en percepción, conocimiento y acción".
Este conocimiento y acción se construyen dentro de redes de relaciones entre sujetos en
los entornos internos y externos de las organizaciones. Podemos entender esta red como un
artificio social en el que las relaciones que se establecen construyen conocimiento y comparten
conocimiento entre los sujetos en estas relaciones (Al-Hashem; Shaqrah, 2012).
De acuerdo con Jorge, Valentim y Sutton (2020), al comprender la estructura e
importancia de las redes de conocimiento, es posible comprender su impacto en las
organizaciones. Al comprender las redes, se hace posible comprender el intercambio entre los
niveles organizacionales, y también es posible construir estrategias capaces de potenciar la
construcción del conocimiento (Sedighi et al., 2018; Naudé et al., 2009).
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 7
Para ello, es fundamental mapear las fuentes organizacionales, ya que es a través de
estas fuentes que se realizan las conexiones, ya sea que se realicen en el entorno interno o
externo. Las relaciones entre las fuentes son construidas por los flujos, que simbolizan al
sujeto/dispositivo que posee la información y/o conocimiento, y en el otro extremo, al sujeto
que solicita estos recursos.
En este sentido, Valentim (2002) señala que una organización tiene tres niveles de flujos
de información:
el flujo de la estructura física (organigrama);
la estructura de los recursos humanos (capital intelectual) y;
la estructura informacional (datos, información y conocimiento)).
Complementando esta idea, Jorge, Valentim y Sutton (2020, p. 4, nuestra traducción)
mencionan que estos flujos construyen redes de conocimiento bajo dos contextos en las
organizaciones, siendo los siguientes
[...] las redes que se construyen entre los sujetos que conforman el entorno
interno y las relaciones que se construyen entre ellos con otras organizaciones,
gobiernos y otros sujetos que de alguna manera se relacionan con la
organización. Así, es posible entender que estas redes son independientes,
pero complementarias en el contexto de la construcción del conocimiento
organizacional.
Jorge, Valentim y Sutton (2020) complementan afirmando que los flujos actúan de
manera sinérgica, lo que hace imposible identificar sus límites, después de todo, los flujos se
visualizan en los procesos de comunicación formal o informal de la organización. En este
sentido, es importante mencionar que las redes tienen mucha información y conocimiento
circulando en flujos informales, y esto ocurre debido a la dinámica de los entornos, generando
así una enorme dificultad para registrarlos.
Estas dificultades suelen estar relacionadas con la falta de percepción y comprensión de
la importancia y el valor de la información y el conocimiento como recurso, lo que dificulta el
mapeo de las redes informativas organizacionales, impactando así en la potenciación de la
construcción del conocimiento y la generación de innovaciones (Valentim, 2010; Jorge;
Valentín, 2016).
Otros componentes importantes también conforman las redes, al fin y al cabo, las
interrelaciones de los individuos que conforman las organizaciones y los componentes insertos
en el entorno externo forman los flujos y estos, al sumarse, generan las redes, que están
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 8
constituidas por las fuentes y flujos, ya mencionados anteriormente, pero también por los nodos
y la densidad (Jorge; Valentín; Sutton, 2020).
Con esto, necesitamos entender la función de los nodos y la densidad en las redes. Los
nodos representan las relaciones entre los sujetos y los componentes en los entornos internos y
externos. La densidad se relaciona con la frecuencia de acceso en las relaciones entre sujetos y
componentes en el ambiente interno o externo.
El desarrollo de estrategias capaces de aumentar la conexión es responsabilidad de la
organización, y esto, cuando se trabaja, genera exponencialmente la construcción de nuevo
conocimiento. Estas estrategias pueden generar numerosas consecuencias positivas, entre ellas
un aumento de la densidad de la red, permitiendo la búsqueda de nuevos conocimientos más
allá de los límites de las organizaciones (Hansen; Mors; Løvås 2005).
Cuanto mayor es la densidad (nodos de las redes, es decir, la relación entre los sujetos),
mayor es la construcción de nuevos conocimientos, simbolizando la confianza y la
colaboración, comportamientos fundamentales para las organizaciones (Nerkar; Paruchuri,
2005). Estas redes se convierten en aspectos importantes en el contexto de la innovación
(Huggins; Johnston, 2010; Sammarra; Biggiero, 2008).
De esta manera, podemos entender que las redes de conocimiento, cuando se mapean y
potencian, se convierten en importantes artificios para la construcción del conocimiento. Este
conocimiento es un recurso importante para los múltiples procesos de innovación en los
diferentes contextos de las organizaciones.
Procedimientos metodológicos y universo de investigación
Con el fin de proporcionar una mayor consistencia en la investigación, se utilizó el
método de 'Estudio de Caso'. La elección del método se debió al método "[...] contribuye, de
una manera sin precedentes, a nuestra comprensión de los fenómenos individuales,
organizacionales, sociales y políticos" (Yin, 2001, p. 21, nuestra traducción). Con el fin de
proporcionar mayor evidencia para la investigación, se aplicó la triangulación de datos,
utilizando tres instrumentos de investigación simultáneamente.
La triangulación como estrategia de investigación proporciona una visión ampliada del
fenómeno investigado, y con ello, se aprecian más los datos y análisis realizados. Se utilizó la
observación directa, con un guión de observación estructurado. Este proceso proporciona la
identificación de comportamientos, patrones, acciones, componentes e indicadores que forman
parte de las organizaciones (Gil, 2002; Marconi; Lakatos, 2003).
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 9
Después de la observación directa, se identificó la necesidad de recopilar datos e
información en todos los niveles de la organización. Así, se realizó una entrevista estructurada
con el director de operaciones de la Institución de Educación Superior (IES), al fin y al cabo, la
entrevista es "[...] un instrumento de recolección de datos, consistente en una serie ordenada de
preguntas, que deben ser respondidas por escrito [...]" (Marconi; Lakatos, 2003, p. 200, nuestra
traducción).
La elección del director de operaciones de la IES para realizar la entrevista estructurada
fue estratégica, después de todo, este sujeto es el responsable de articular todos los niveles de
las IES. Después de realizar la entrevista estructurada con este sujeto, fue posible validar los
diversos puntos encontrados en la observación directa y en las notas de acceso recogidas de los
sujetos que componen la IES.
Se utilizó un cuestionario cerrado para recoger los datos de acceso. Se eligió esta
herramienta debido a la economía y rapidez de recolección de información de la investigación
(Marconi; Lakatos, 2003). La aplicación del cuestionario cerrado brindó mayor agilidad en el
proceso de búsqueda de información en el universo de la IES, después de todo, hay diferentes
actores de diferentes contextos trabajando en este universo.
Universo de Pesquisa
La Institución de Educación Superior (IES) de la presente investigación está ubicada en
el interior del estado de São Paulo. Es una IES privada y nueva en el universo académico,
después de todo, solo tiene tres años de existencia. La IES ofrece 6 cursos de educación
superior, es decir, licenciatura y tecnólogos, y 5 cursos de posgrado lato sensu presenciales. Es
importante conceptualizar que él,
[...] las instituciones privadas pueden organizarse y funcionar como
universidades, colegios, escuelas vocacionales especializadas, centros
universitarios, institutos de formación técnico vocacional, entre otros
permitidos en cada país (Ramiréz, 2011, p. 34, nuestra traducción).
Así, se destaca que la IES investigada está estructurada con el objetivo de la prestación
de servicios educativos a la sociedad, dirigiendo toda su estructura a la educación superior, ya
sea un título de pregrado a nivel de licenciatura o tecnólogo superior o un posgrado lato sensu.
Ramiréz (2011) señala que las organizaciones de este tipo necesitan autorización de los
organismos gubernamentales para operar, en el contexto brasileño, el organismo responsable
de certificar y acreditar estas instituciones enfocadas en la educación es el Ministerio de
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 10
Educación (MEC).
La IES encuestada cuenta con 603 estudiantes de pregrado y 25 estudiantes de posgrado,
totalizando 628 estudiantes matriculados. Toda la estructura organizacional de la IES está
enfocada en el área académica, al fin y al cabo, su área final es la educación, brindando la
formación de sus estudiantes. En términos generales, la Institución de Educación Superior de
la presente investigación cuenta con 1 asignatura encargada de actuar en el nivel estratégico, 8
asignaturas que actúan en el nivel intermedio, es decir, táctico, y 34 asignaturas en el nivel
operativo, es decir, la IES cuenta con 43 asignaturas dedicadas a la realización de actividades
educativas.
La Figura 1 muestra la estructura organizativa de las IES. Los lineamientos de la
institución son realizados por el mantenedor del IES, ya que actúa en la identificación de
oportunidades y necesidades del contexto regional en el que se inserta la institución.
Posteriormente, el patrocinador dirige las estrategias a la organización, especialmente al
Director General. El Gerente General transforma las demandas del mantenedor en actividades
para el Director de Operaciones, quien a su vez es responsable de coordinar estas actividades.
Cabe señalar que el cargo de Director General se desempeña por indicación del
patrocinador, que es el responsable de ejecutar las funciones de gestión y estrategia de la
Institución. En las IES estudiadas, el Director General es también el mantenedor, como se puede
observar en el gráfico 2. En este sentido, el IES creó y diseñó el cargo de director de
operaciones, y corresponde a esta persona apoyar y desarrollar la viabilidad de las asignaturas
que conforman las actividades académicas y administrativas en la institución.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 11
Figura 1 Organigrama de la IES
Fuente: Elaboración propia
En el área administrativa, el individuo también es responsable de brindar apoyo al área
final de la IES, es decir, el área educativa. El área administrativa está compuesta por un
coordinador, que se encarga de coordinar las tareas de cuentas por cobrar y por pagar, recursos
humanos, tecnologías de la información (TI), secretaría y la realización de la interconexión con
áreas tercerizadas en la IES, como contabilidad y marketing.
Cabe señalar que la secretaría general de la IES es responsable de la Coordinación
Financiera y de Recursos Humanos. Por lo tanto, 1 secretario general y 2 asistentes forman
parte de la secretaría general. Por su parte, el área de Tecnologías de la Información trabaja con
1 profesional con habilidades tecnológicas. Para posibilitar las alianzas comerciales, el IES
instituyó la posición de coordinación de asociaciones, que se encarga de atraer estudiantes,
construir alianzas con empresas y organizaciones, entre otras actividades con el fin de acercar
la IES a los estudiantes potenciales.
El departamento de Biblioteca tiene doble subordinación, ya que, cuando el tema está
relacionado con la adquisición de libros y otros temas administrativos, el área depende del
Director de Operaciones. Por su parte, las demandas de materiales, especificaciones de
necesidades y otros aspectos relacionados con el contexto académico, se relaciona con los
coordinadores de los cursos. Este departamento está compuesto por 1 profesional del área de
Bibliotecología y 1 pasante que actúa como apoyo.
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 12
Cuadro 2 - Áreas, niveles organizativos y cargos de las IES
Nivel
Agrupación
Área
Función/Posición
Cuant.
Estratégico
Académico/Administrativo
Mantenedora
Representante del Mantenedor /
Director Gerente
1
Táctico
Académico/Administrativo
Dirección
Director de Operaciones
1
Táctico
Administrativo
Finanzas/Recursos
Humanos
Coordinador Financiero / Recursos
Humanos
1
Táctico
Administrativo
Asociaciones
Coordinadora de Alianzas
1
Táctico
Administrativo
Secretario
Secretario General
1
Operacional
Administrativo
Secretario
Asistente Académico
2
Táctico
Académico/Administrativo
Biblioteca
Bibliotecario
1
Operacional
Académico/Administrativo
Biblioteca
Bibliotecario en prácticas
1
Operacional
Administrativo
TI
Técnico en Informática
1
Operacional
Académico
Académico
Investigador Institucional
1
Táctico
Académico
Académico
Coordinador/Profesor del Curso
2
Operacional
Académico
Académico
Coordinador Adjunto / Facultad
1
Operacional
Académico
Académico
Docentes
30
Total de Colaboradores
43
Fuente: Elaboración propia
En el otro grupo se encuentran los coordinadores de cursos, es decir, personas
encargadas de trabajar directamente en el contexto académico de la IES. Esta área consta de
dos 2 asignaturas que se encargan de interpretar las demandas de la Dirección de Operaciones
y coordinar todas las actividades académicas que se realizan en los cursos de IES.
La coordinación es apoyada por una persona que se desempeña como investigadora
institucional, responsable de monitorear y desarrollar, junto con los profesores, toda la
documentación pertinente al MEC. Estos documentos van desde el Plan de Desarrollo
Institucional (PDI) hasta los Proyectos Pedagógicos de Cursos (PPC).
Para las actividades burocráticas de coordinación, existe la figura del coordinador
asistente, que se encarga de asistir a los coordinadores en sus actividades. Actualmente, la IES
cuenta con solo dos 2 coordinadores asistentes que trabajan simultáneamente en la coordinación
adjunta y como docente.
En el grupo de cursos de ingeniería, hay 1 Coordinador que trabaja en las actividades
de los Cursos de Construcción de Edificios (Tecnólogo Superior) e Ingeniería Civil. En los
cursos del campo de la gestión y los negocios, es decir, Ciencias de la Contabilidad, y los
Tecnólogos Superiores, Gestión Financiera, Gestión de la Producción Industrial (GPI) y
Marketing son responsabilidad de otra asignatura que realiza la función de Coordinación de
Cursos.
El Coordinador de los Cursos de Gestión y Negocios también coordina 4 cursos de
especialización enfocados en el área de negocios. Los 2 coordinadores gestionan 30 profesores
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 13
que trabajan en los cursos mencionados anteriormente. Los profesores de las IES trabajan en el
área final de la organización investigada, después de todo, estas asignaturas actúan directamente
en el proceso de enseñanza-aprendizaje con los estudiantes y, de esta manera, fueron
consideradas la principal interfaz de la IES con los estudiantes.
Análisis y presentación de resultados
La investigación se guio por un mapeo de las fuentes y los flujos de información, lo que
permitió identificar las fuentes con más accesos utilizando el sociograma. El sociograma
consiste en la
[...] descripción de una población en términos de la relación entre pares de
personas en esa población. Esta relación puede ser "me gusta", "aversión",
"elige como compañero de trabajo" o cualquiera de las otras. Esta relación
puede ser "bivalente", presente o ausente", "positiva o negativa", o puede ser
multivalente, "gusta mucho", "le gusta poco", "no sabe", "no le gusta" y
"odia". El conjunto de valores en los que puede estar la relación entre A y B y
llamarse el "rango" de la función (Rapoport; Horvath, 1961, p. 279, nuestra
traducción).
4
Complementando esta idea, podemos entender que el sociograma es el "[...] técnica que
permite una comprensión profunda de las relaciones entre los individuos de un grupo o entre
grupos" (Jorge; Valentim, 2016, p. 165, nuestra traducción). En este sentido, con la aplicación
del sociograma, es posible identificar a los sujetos de investigación, así como a quiénes recurren
y acceden cuando necesitan información y conocimiento en sus demandas (Jorge; Valentín;
Sutton, 2020).
A través de la adopción y aplicación de esta herramienta, se hace posible identificar a
los sujetos con mayor acceso en múltiples contextos de la IES. A través de estos accesos, se
hace posible comprender la estructura de la red de conocimiento de la institución, considerando
los ambientes internos y externos.
En la Figura 2 se muestran las referencias al conocimiento y la inteligencia, que se
relacionan directamente con el discurso del gerente de operaciones alineado con el acceso al
entorno interno, demostrando así una centralización del acceso a los coordinadores de curso
(54) y al secretario general (30). Esta dinámica se da ya que la mayoría de los sujetos de las IES
4
"[...] Descripción de una población en términos de relaciones entre pares de personas en esa población. Esta
relación puede ser "me gusta" (utilizado en este estudio), "no me gusta", "elige como compañero de trabajo" o
cualquiera de varias otras. Esta relación puede ser bivalente, por ejemplo, "presente o ausente" o "positivo o
negativo", o puede ser multivaleiit, por ejemplo, "le gusta mucho", "le gusta un poco", "no sabe", "no le gusta" y
odia". El conjunto de valores que puede tomar la relación entre A y B se denomina "rango" de la función"
(Rapoport; Horvath, 1961, p. 279).
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 14
realizan actividades en las que los sujetos mencionados brindan apoyo a sus actividades, las
cuales son consideradas como puentes hacia el director de operaciones o hacia el nivel
estratégico de la institución.
Dentro de la dinámica mencionada, se observa que (Tabla 1) de los cincuenta y cuatro
(54) accesos a los coordinadores de cursos, cuarenta y nueve (49) provienen de profesores de
la IES. El investigador institucional de la institución mencionó que accede a los coordinadores,
seguido de dos (2) accesos de los coordinadores asistentes. A nivel estratégico, el mantenedor,
quien también ocupa el cargo de director general, mencionó acceder a los dos coordinadores
(generando así 2 accesos) de manera constante en lo que respecta a la búsqueda de información
y conocimiento.
Figura 2 – Sociograma de la IES
Fuente: Elaboración propia
La secretaria general de la IES presenta una situación muy similar, aunque con una
mayor variedad de accesos que los coordinadores de cursos. Se observa que de los treinta (30)
accesos recibidos, diecinueve (19) fueron notas de los profesores, tres (3) de los coordinadores
del curso y un (1) acceso del investigador institucional.
En el contexto administrativo, la secretaría general recibió cuatro (4) accesos de
asistentes académicos, es decir, de colaboradores que están directamente vinculados a las
actividades del cargo en cuestión. El rol articulador de la secretaría general es visible cuando
es mencionado como fuente de conocimiento e información por el coordinador
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 15
financiero/recursos humanos, el director de operaciones y el director general/mantenedor de la
IES.
En esta misma diversidad de accesos, siempre a nivel gerencial, se encuentra el director
de operaciones con catorce (14) accesos. Esta asignatura recibe acceso de todos los niveles
organizativos, ya que recibe acceso del director general/mantenedor de la IES, es decir, la única
asignatura del contexto estratégico. En tanto, el sujeto recibió acceso desde el nivel gerencial
por parte de los coordinadores del curso, bibliotecario y secretario general, siendo mencionado
dos (2) veces para cada una de estas funciones.
Al considerar las asignaturas a nivel operativo, se observa que esta asignatura fue
mencionada como fuente de información y conocimiento por dos (2) profesores, la misma
cantidad de acceso que recibió de los asistentes académicos y de la asignatura responsable del
área de Tecnología de la Información (TI) de la IES. Complementando los temas a nivel
operativo, cabe destacar que el investigador institucional (PI) también mencionó el acceso al
director de operaciones de la institución.
Esta información está en consonancia con el discurso del sujeto en la entrevista
estructurada y en las anotaciones realizadas por los colaboradores. Al fin y al cabo, si se
considera que las actividades centrales de una institución de educación superior son procesos
que involucran docencia, investigación y extensión, las funciones que involucran el contexto
académico son orientadas por los coordinadores, apoyadas por la secretaria con los
procedimientos administrativos, y la dirección de operaciones proporciona pautas importantes
para estos temas.
Aún al considerar los temas que componen el nivel táctico de la IES, observamos que
el coordinador financiero/recursos humanos recibió un (1) acceso, el mismo monto recibido por
el coordinador de alianzas. El Bibliotecario del IES recibió cuatro (4) accesos, dos (2) de
pasantes de biblioteconomía y uno (1) de investigadores y profesores institucionales, como se
puede observar en la tabla 1.
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 16
Tabla 1 – Acceso total a la información y al conocimiento en el entorno interno de la
Institución
Fuente: Elaboración propia
Los sujetos del nivel táctico median los sujetos que conforman el nivel operativo y
estratégico. En este sentido, el mantenedor que acumula el cargo de director general de la IES
forma parte del nivel estratégico. Esta asignatura recibió trece (13) accesos desde ocho (8)
posiciones diferentes en los niveles operativo y táctico. Considerando el nivel táctico, a esta
persona se le solicitó un (1) acceso por parte del director de operaciones y el coordinador de
finanzas/recursos humanos, mientras tanto, recibió dos (2) accesos de los sujetos que ocupan el
cargo de coordinador de curso, bibliotecario y secretario general. En la misma cantidad, es decir,
dos (2) accesos, esta asignatura es señalada como acceso por parte de los profesores y del
Quién
Concede
información
Quién
Requiere
información
Becaria
Bibliotecaria
TI
Asistente
Académico
Investigador
Institucional
Docentes
Coordinador
Adjunto
Coordinadores
de Cursos
Bibliotecaria
Secretaría
General
Coordinadora de
Asociaciones
Coordinador
Financiero /
RH
Director de
Operaciones
Mantenedor /
Director
Becaria
Bibliotecaria
2
TI
2
2
Asistente
Académico
4
2
Investigador
Institucional
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Docentes
1
49
1
19
2
2
Coordinador
Adjunto
2
Coordinadores
de Cursos
3
2
2
Bibliotecaria
2
2
Secretaría
General
2
2
Coordinadora de
Asociaciones
Coordinador
Financiero /
RH
1
1
Director de
Operaciones
1
1
Mantenedor /
Director
2
1
1
TOTAL
1
1
0
1
2
54
4
30
1
1
14
13
Nivel Operativo
Nivel tácito
Nivel Estratégico
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 17
responsable del área de Tecnologías de la Información (TI). En tanto, el investigador
institucional mencionó un (1) acceso al director general.
A nivel operativo, hubo un bajo número de sujetos que fueron considerados fuentes de
información/conocimiento, después de todo, de los seis (6) cargos, solo cuatro (4) recibieron
acceso, y de estos, solo los coordinadores asistentes recibieron dos (2) accesos, siendo estos
profesores e investigador institucional. Los cargos, profesores, asistente académico y
responsable de TI en IES recibieron solo un (1) acceso.
La centralización del acceso a nivel táctico demuestra la importancia de estos sujetos
como intermediarios entre los planes realizados a nivel estratégico y las ejecuciones en formato
de actividades a nivel operativo. Además de los accesos realizados en el entorno interno, la
investigación buscó abarcar las fuentes de información y conocimiento provenientes de las
fuentes del entorno externo.
En la Tabla 2 se muestra la información y notas de cada asignatura a través de fuentes
externas. Es importante destacar que, en la indicación de fuentes externas, no hubo delimitación
de fuentes, como ocurre en el ambiente interno, ya que estas fuentes son variables de acuerdo
con la percepción de cada individuo.
En este sentido, las respuestas se centralizaron en tres (3) fuentes diferentes con números
de acceso superiores a diez (10). En este sentido, profesores de otras instituciones recibieron
veinte (20) accesos. Los profesionales del área recibieron dieciséis (16) accesos, es decir,
fuentes importantes que ayudan a llevar el conocimiento a la IES.
Los sitios web recibieron once (11) accesos, lo que demuestra que esta fuente es la
responsable de proporcionar nueva información a la institución, como se puede observar en la
tabla 2. Con menos de ocho (8) accesos, los sujetos mencionaron acceder a asesores, quienes
fueron asesores de sus programas de posgrado.
En este mismo universo, los sujetos indicaron dos (2) veces la función de analista de
contraloría, tres (3) accesos para consultores y dos (2) accesos para contadores, demostrando
que utilizaban profesionales del mercado para la búsqueda de información y conocimiento.
Otros accesos demuestran la dificultad de percibir estos sujetos en cuanto a la separación de
ambientes internos y externos.
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 18
Tabla 2 - Acceso total a la información y al conocimiento por parte de la asignatura en el
entorno externo de la Institución
Fonte: Elaborado pelos autores
En este sentido, las asignaturas consideraron a coordinadores, secretario, director
pedagógico y estudiantes como parte del entorno externo. En este sentido, se señaló a los
estudiantes la figura del coordinador recibió nueve (9) accesos, secretaría ocho (8), director
pedagógico uno (1), director principal cuatro (4) y tres (3) accesos.
Otro punto que destacar consiste en que trece (13) sujetos, es decir, el 30%, no
consideran el acceso externo, después de todo, mencionaron no utilizar a nadie, demostrando
así su desconocimiento sobre el uso de la inteligencia y las fuentes de información y
conocimiento como insumos importantes para sus actividades. Esta situación llama la atención,
Fuente
de información y
conocimiento
Quién
Requiere
información
Coordinador
Orientador
Profesor
Analista de
Contraloría
Nadie
Consultores
Investigadores
Secretaria
Profesional del
área
Sitio / Internet
Directoria
Presidente
Contador
Directora
Pedagógica
Estudiantes
Becaria
Bibliotecaria
1
TI
1
1
1
Asistente
Académico
Investigador
Institucional
Docentes
9
8
17
2
9
2
1
6
12
8
1
1
3
Coordinador
Adjunto
1
Coordinadores
de Cursos
1
1
1
2
Bibliotecaria
2
Secretaría
General
2
Coordinadora de
Asociaciones
1
1
Coordinador
Financiero /
RH
2
Director de
Operaciones
2
Mantenedor /
Director
1
1
1
TOTAL
9
8
20
2
13
3
1
8
16
11
4
1
2
1
3
Nivel Operativo
Nivel tácito
Nivel Estratégico
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 19
pues de las trece (13) asignaturas, nueve (9) son profesores, situación que contradice la función
de investigación que realizan los profesores en sus tareas.
En contraste con esta información, los sujetos señalaron que buscan otros profesionales
que actúen en el área, internet/sitios web y profesores que laboren en otras instituciones. Esto
demuestra la existencia de actividades de inteligencia de manera desestructurada, ya que se
observó una enorme dificultad para identificar las fuentes, difundir y utilizar información cuya
fuente se encontraba en el entorno externo.
El sociograma, junto con la observación directa alineada con la entrevista realizada al
director de operaciones, identificaron el contexto del liderazgo organizacional. En este
contexto, se identificó un movimiento natural de los subordinados para seguir a sus superiores,
después de todo, están presentes e involucran a todos en sus actividades, lo que los convierte
en referentes en el desempeño de sus tareas. Este movimiento se puede observar en el
sociograma del ambiente interno, así como en la tabla de accesos al ambiente externo, después
de todo, los sujetos mencionan a sus líderes como referentes de información y conocimiento, al
considerar el ambiente externo.
Mientras tanto, las comunicaciones entre superiores y empleados se producen de manera
mixta, después de todo, una parte importante de las pautas educativas se producen mediante el
envío de correos electrónicos, que se refuerzan en persona, en contacto con el empleado. Los
sujetos demostraron creer que en posesión de información se puede transformar en
conocimiento en el contexto de la organización, sin embargo, el gerente de operaciones
evidencia que la transformación a inteligencia es más compleja debido a la falta de
conocimiento sobre el proceso, esto se puede observar en los resultados en cuanto a los accesos
desde el entorno externo.
Es importante señalar que las comunicaciones organizacionales en general suelen darse
de manera desestructurada, al fin y al cabo, las IES cuentan con sistemas que soportan la
información, sin embargo, esta información actúa sobre bases diferentes, es decir, está
desconectada. Aun considerando las actividades de comunicación, son frecuentes las reuniones
dirigidas a la difusión de conocimientos e informaciones a los sujetos, pero no se identificó un
proceso estructurado que apoye las demandas de inteligencia y conocimiento de los sujetos.
Se destaca la implementación de una estrategia orientada a la comunicación entre los
sujetos a través de aplicaciones para teléfonos celulares; De esta manera, se observó que la
comunicación se produce de forma más rápida, lo que permite a todos los sujetos de los grupos
compartir información sobre sus tareas. Estas acciones son observadas por la organización de
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 20
manera positiva, después de todo, el intercambio de esta información es visto como acciones
estratégicas en ocasiones, reforzando la cultura de valorar la inteligencia, el conocimiento y la
información.
Se observó la falta de procesos estructurados de inteligencia y gestión del conocimiento
en cualquier contexto de las IES. Esto afecta significativamente la externalización del
conocimiento, la construcción o aplicación del conocimiento, después de todo, no existen
factores motivacionales que fomenten este proceso. Los espacios formales e informales de la
IES permiten compartir conocimientos e información entre los sujetos de la institución. De
acuerdo con el director operativo, la realización de reuniones constantes permite que los sujetos
presenten y compartan sus buenas prácticas con los demás miembros de la institución.
Sin embargo, se observa la existencia del conocimiento y su valor, incluso si su
construcción, intercambio y otras actividades se llevan a cabo de manera desestructurada. Una
situación similar se identificó con la inteligencia, sin embargo, es fundamental trabajar para
fortalecer una cultura que valore la información externa con el fin de hacer un mejor uso de las
fuentes del entorno externo. Se resalta la falta del proceso para formalizar los procesos que
actúan en el uso de la inteligencia, la información y el conocimiento debido a la cantidad de
personas que conforman las IES, y de esta manera, los individuos que ingresan a la organización
pueden ser guiados por lineamientos claros respecto a los aspectos mencionados, y con ello,
estas personas podrán contribuir de manera más asertiva a la IES.
Consideraciones parciales
La investigación identificó las fuentes de conocimiento e información de la Institución
de Educación Superior (IES) analizada. A través de la identificación de las fuentes, fue posible
comprender los flujos de información y conocimiento más relevantes para los individuos
insertos en las IES.
Los resultados de los instrumentos aplicados permitieron comprender la dinámica de las
fuentes y flujos existentes en la institución. Así, se logró comprender la necesidad de construir
un trabajo estructurado cuyo foco esté puesto en la información, el conocimiento y la
inteligencia, como recursos organizacionales, especialmente en su uso en el contexto de la
innovación. Al llevar a cabo esta estructuración, la institución puede construir un mayor número
de innovaciones en el contexto de la enseñanza, la investigación y la extensión.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 21
Los individuos participantes de la presente investigación presentaron una percepción de
la importancia de las fuentes del ambiente interno, sin embargo, tienen poca percepción del
conocimiento e información del ambiente externo. Este hecho se evidencia por la cantidad de
notas erróneas de componentes del entorno interno como si fueran del entorno externo, así como
el 30% de los individuos que mencionaron no acceder a ninguna fuente.
Al señalar esta baja percepción de los individuos, la investigación se basa en las
numerosas fuentes del entorno externo al que acceden en todo momento, sin embargo, estos
individuos no reconocen como fuentes a otros individuos, organizaciones o sitios que se
encuentran fuera del entorno de las IES. Cabe destacar que estas fuentes son insumos
importantes que posibilitan el nuevo conocimiento y el proceso de innovación.
Esta poca percepción ocurre, después de todo, muchas fuentes utilizadas en el contexto
académico ni siquiera fueron mencionadas, como revistas científicas, bases de conocimiento
científico, repositorios del Ministerio de Educación (MEC), entre otros organismos
responsables de toda estructuración de la educación superior. Estas organizaciones son las
encargadas de generar nuevas demandas para las IES, y con ello, requerir la construcción de
nuevos conocimientos e innovaciones que apunten a actuar en la docencia, la investigación y la
extensión.
El registro de la información y el conocimiento que viaja en los flujos necesita atención.
El hecho de que estos registros se lleven a cabo en diferentes bases dificulta la construcción de
nuevos conocimientos e inteligencia, y de esta manera, imposibilita la construcción de
innovaciones. Además de las actividades que ya están registradas en diferentes bases de datos,
existen otras actividades que son realizadas por individuos a partir de la información, el
conocimiento y la inteligencia, sin embargo, la construcción, el intercambio y el uso de estos
recursos suceden de manera no estructurada.
Esto hace imposible que estos recursos no sean explorados en su totalidad, por lo que se
demuestra la necesidad de que las IES adopten un conjunto estructurado de métodos para tratar
los recursos destinados a la construcción de innovaciones en el contexto de la enseñanza, la
investigación y la extensión. Estas innovaciones pueden hacerse tangibles, por ejemplo, en una
nueva didáctica en las actividades docentes, en la construcción de nuevas estrategias orientadas
a acercar el universo de las IES al contexto regional, entre otras construcciones importantes.
Cabe señalar que estos son solo algunos ejemplos de las innovaciones que la información, el
conocimiento y la inteligencia, cuando se gestionan como recursos, pueden proporcionar a las
IES.
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 22
Al considerar estos componentes como recursos importantes, se sugiere que las IES
proporcionen la adquisición de un profesional que tenga competencias enfocadas en el manejo
de la información y el conocimiento, la construcción de métodos y estrategias para el trabajo
con la información, la inteligencia y el conocimiento contenidos en las fuentes y flujos de
información observados en las redes identificadas por esta investigación. De este modo, es
posible hacer que toda la información y el conocimiento estén plenamente disponibles. Este
profesional debe actuar en la construcción/fortalecimiento de una cultura que valore la
información y el conocimiento, así como reforzar cómo estos componentes son
estratégicamente importantes para la generación de innovación, induciendo así a los individuos
a innovar.
Otros puntos que requieren atención, y que también serían responsabilidad de este
profesional, consisten en el desarrollo de habilidades informacionales en los individuos que
integran la institución, así como la construcción de estrategias orientadas a un mejor
aprovechamiento de estos recursos integrados a las actividades. De esta manera, se ejecuta
mejor todo el proceso estructurado de gestión de la información (acceso, almacenamiento,
tratamiento, organización, gestión y difusión) y con ello se potencia la construcción de
conocimiento e inteligencia orientada a generar innovación.
Para llevar a cabo las recomendaciones señaladas por esta investigación, es fundamental
contar con un análisis más profundo de las actividades y procesos que se llevan a cabo en la
institución y que se refieren a la gestión de la información, la gestión del conocimiento y el
proceso de inteligencia. Por lo tanto, se recomienda que se desarrollen más investigaciones con
un enfoque en las instituciones de educación superior. Esta investigación deberá trabajar con
preguntas sobre la gestión de la información, la gestión del conocimiento y la inteligencia
organizacional/competitiva en el contexto de este tipo de organizaciones con un enfoque en el
proceso y la gestión de las innovaciones en la enseñanza, la investigación y la extensión.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 23
REFERENCIAS
ALBAGLI, S. Território e Territorialidade. In: LAGES, V.; BRAGA, C.; MORELLI, G.
(org.). Territórios em movimento: cultura e identidade como estratégia de inserção
competitiva. Rio de Janeiro: Relume Dumará; Brasília, DF: SEBRAE, 2004.
AL-HASHEM, A; SHAQRAH, A. Social knowledge network as an enabling factor for
organizational learning. Journal of Theoretical and Applied Information Technology, [S.
l.], v. 40 n. 1, p. 1-8, 2012. Disponible en:
http://www.jatit.org/volumes/Vol40No1/1Vol40No1.pdf. Acceso en: 03 jun. 2023.
CHOO, C. W. A Organização do conhecimento: como as organizações usam a informação
para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC Editora,
2003. 426 p.
DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta
para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998. 316 p.
DRUCKER, P. Além da revolução da informação. HSM Management, [S. l.], v. 18, n. 1/2,
2000.
DRUCKER, P. Uma era de descontinuidade. São Paulo: Círculo do Livro, 1969.
GIL, A. C. Métodos e técnicas da pesquisa social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
HANSEN, M. T.; MORS, M. L.; LØVÅS, B. Knowledge Sharing in Organizations: Multiple
Networks, Multiple Phases. The Academy of Management Journal, [S. l.], v. 48, n. 1, p.
776–793, 2005. DOI: 10.5465/amj.2005.18803922.
HUGGINS, R.; JOHNSTON, A. Knowledge flow and inter-firm networks: The influence of
network resources, spatial proximity and firm size. Entrepreneurship & regional
development, [S. l.], v. 22, n. 5, p. 776–793, 2010. DOI: 10.1080/08985620903171350.
JORGE, C. F. B. Análise de fatores críticos na gestão do conhecimento e no processo de
inteligência em organizações complexas: uma análise teórico prática em múltiplas
organizações. 2017. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Programa de Pós
Graduação em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade
Estadual Paulista, Marília, SP, 2017. Disponible en:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/152376/jorge_cfb_dr_mar.pdf?sequence=
3&isAllowed=y. Acceso en: 18 mayo 2023.
JORGE, C. F. B.; FALÉCO, L. L. A aplicação da Gestão do Conhecimento como estratégia de
competitividade organizacional. Brazilian Journal of Information Science: research trends,
[S. l.], v. 10, n. 3, 2016. DOI: 10.36311/1981-1640.2016.v10n3.08.p69. Disponible en:
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjis/article/view/5992. Acceso en: 2 agosto 2023.
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P.; SUTTON, M. J. Redes de conhecimento como
estratégia de inovação na industrial alimentícia: um estudo de caso na Danilla Foods.
Informação & Sociedade: Estudos, [S. l.], v. 30, n. 2, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1809-
La importancia de construir redes de conocimiento en las IES
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 24
4783.2020v30n2.52248. Disponible en:
https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/52248. Acceso en: 27 mayo. 2023.
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P. A importância do mapeamento das redes de
conhecimento para a gestão da informação e do conhecimento em ambientes esportivos: um
estudo de caso no Marília Atlético. Perspectivas em Ciência da Informação, [S. l.], v. 21, n.
1, p. 152-172, 2016. Disponible en:
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2533. Acceso en: 03 jun.
2023.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação dos dados.
São Paulo: Atlas, 2003.
NAUDÉ, P. et al. Exploiting the B2B knowledge network: New perspectives and core
concepts. Industrial Marketing Management, [S. l.], v. 38, n. 5, p. 493-494, 2009. DOI:
10.1016/j.indmarman.2009.02.005.
NERKAR, A.; PARUCHURI, S. Evolution of R&D Capabilities: The Role of Knowledge
Networks Within a Firm. Management Science, [S. l.], v. 51, n. 1, p. 771–785, 2005. DOI:
10.1287/mnsc.1040.0354.
PÉREZ- MONTORO, M. Identificación y representación del conocimiento
organizacional: la propuesta epistemológica clásica. [S. l.]: IN3 - Internet Interdisciplinary
Institute, 2004. Disponible en: http://www.uoc.edu/in3/dt/20390/index.html. Acceso en: 2 feb.
2023.
RAMIRÉZ, G.A. Ensino superior no mundo. In: COLOMBO, S. S.; RODRIGUES, G. M. O
desafio da gestão universitária contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2011. 376 p.
RAPOPORT, A.; HORVATH, W.J. A study of a large sociogram. Behavioral Science, [S.
l.], v. 6, n. 4, 1961. Disponible en: http://aris.ss.uci.edu/~lin/61.pdf. Acceso en: 14 jul. 2023.
SAMMARRA, A; BIGGIERO, L. Heterogeneity and specificity of Inter‐Firm knowledge
flows in innovation networks. Journal of management studies, [S. l.], v. 45, n. 4, p. 800-829,
2008. DOI: 10.1111/j.1467-6486.2008.00770.x.
SEDIGHI, M. et al. Multi-level knowledge sharing: the role of perceived benefits in different
visibility levels of knowledge exchange. Journal of Knowledge Management, v. 22, n. 6, p.
1264-1287, 2018. DOI: 10.1108/JKM-09-2016-0398.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.
VALENTIM, M. L. P. Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, v.
281, 2010.
VALENTIM, M. L. P. GELINSKI, J. V. V. Gestão do conhecimento corporativo. In:
VALENTIM, M. L. P. (org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.
ed. Marília, SP: FUNDEPE Editora, 2007.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM y Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 25
VALENTIM, M. L. P. Inteligência competitiva em organizações: dado, informação e
conhecimento. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 3, n. 4, ago. 2002. Disponible en:
https://brapci.inf.br/index.php/res/download/43613. Acceso en: 15 agosto 2021.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2001.
CRediT Author Statement
Reconocimientos: Queremos agradecer y honrar al Dr. Michael J.D. Sutton por sus
brillantes contribuciones a la Ciencia, sabiendo que su legado quedará eternizado en sus
muchas obras, como en este texto.
Financiación: No había financiación.
Conflictos de intereses: No hay conflictos de intereses.
Aprobación ética: El trabajo respetó la ética durante la investigación.
Disponibilidad de datos y materiales: Los datos y materiales utilizados en la obra no están
disponibles para su acceso.
Aportes de los autores: Carlos Francisco Bitencourt Jorge fue responsable de la
concepción y preparación del manuscrito, recolección de datos, análisis de datos, discusión
de resultados, revisión y aprobación. Marta Lígia Pomim Valentim y Michael JD Sutton
trabajaron en el análisis de datos, la discusión de resultados y la revisión y aprobación.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 1
THE IMPORTANCE OF BUILDING KNOWLEDGE NETWORKS IN HEIs
A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO DE REDES DE CONHECIMENTO EM IES
LA IMPORTANCIA DE CONSTRUIR REDES DE CONOCIMIENTO EN LAS IES
Carlos Francisco Bitencourt JORGE1
e-mail: bitencourt@gmail.com
Marta Lígia Pomim VALENTIM2
e-mail: marta.valentim@unesp.br
Michael J. D. SUTTON3
e-mail: michaeljdsutton@gmail.com
How to reference this article:
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P.; SUTTON, M. J. D. The
importance of building knowledge networks in HEIs. Revista
Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n.
00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393
| Submitted: 23/08/2023
| Revisions required: 20/12/2023
| Approved: 04/01/2024
| Published: 26/02/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
University of Marília (UNIMAR), Marília SP Brazil. Coordinator of the Postgraduate Program in
Administration of Innovative Organizations. PhD in Information Science (UNESP).
2
São Paulo State University (UNESP), Marília SP Brazil. Professor in the Postgraduate Program in Information
Science. PhD in Communication Sciences (USP).
3
Anaheim University, Anaheim United States. Professor and Researcher, Akio Morita School of Business; PhD
in Science Information, McGill University: Montreal, Quebec, CA.
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 2
ABSTRACT: Higher Education Institutions (HEIs) are inserted in environments with an
unimaginable amount of information and knowledge. This provides for the construction of
extremely dynamic information and knowledge networks. The research was carried out in an HEI
in the state of São Paulo, using the case study method, allowing the construction of the HEI's
knowledge network. The sources and flows of information and knowledge were mapped. The result
provided the construction of the sociogram of the HEI, demonstrating the relations of access to
knowledge and information between individuals of the institution and the external environment. It
was demonstrated that the existing sources and flows of knowledge provide support for the
construction of new intelligences and knowledge. It was also identified the centralization of these
resources in individuals of the internal environment, as well as the little perception of the importance
of external sources and flows. Recommendations were generated for the HEI to make better use of
these resources in a structured way.
KEYWORDS: Knowledge Networks. Knowledge. Information. Intelligence. Higher Education
Institutions.
RESUMO: As Instituições de Ensino Superior (IES) estão inseridas em ambientes com um número
inimaginável de informações e conhecimentos. Isso proporciona a construção de redes de
informações e conhecimentos extremamente dinâmicas. A pesquisa foi realizada em uma IES do
estado de São Paulo, dotando-se do método de estudo de caso, permitindo a construção da rede de
conhecimento da IES. Realizou-se o mapeamento das fontes e fluxos de informações e
conhecimentos. O resultado proporcionou a construção do sociograma da IES, demonstrando as
relações de acesso de conhecimentos e informações entre indivíduos da instituição e ao ambiente
externo. Demonstrou-se que as fontes e fluxos de conhecimento existentes proporcionam
sustentação para a construção de novas inteligências e conhecimentos. Identificou-se também a
centralização desses recursos em indivíduos do ambiente interno, bem como a pouca percepção da
importância das fontes e fluxos externos. Gerou-se recomendações para a IES realizar melhor uso
desses recursos de maneira estruturada.
PALAVRAS-CHAVE: Redes de Conhecimento. Conhecimento. Informação. Inteligência.
Instituições de Ensino Superior.
RESUMEN: Las Instituciones de Educación Superior (IES) están insertas en entornos con una
cantidad inimaginable de información y conocimientos. Esto permite la construcción de redes de
información y conocimiento extremadamente dinámicas. La investigación se realizó en una IES del
estado de São Paulo, utilizando el método de estudio de caso, permitiendo la construcción de la
red de conocimiento de la IES. Se mapearon las fuentes y flujos de información y conocimiento. El
resultado proporcionó la construcción del sociograma de la IES, demostrando las relaciones de
acceso al conocimiento y a la información entre los individuos de la institución y el ambiente
externo. Se demostró que las fuentes y flujos de conocimiento existentes brindan soporte para la
construcción de nuevas inteligencias y conocimientos. También se identificó la centralización de
estos recursos en individuos del entorno interno, así como la poca percepción de la importancia de
las fuentes y flujos externos. Se generaron recomendaciones para que las IES hagan un mejor uso
de estos recursos de manera estructurada.
PALABRAS CLAVE: Redes de Conocimiento. Conocimiento. Información. Inteligencia.
Instituciones de Educación Superior.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 3
Introduction
Understanding information and knowledge as resources inserted indirectly in all
organizational activities and processes, as well as, when the use and exchange of these resources
occurs, in particular, the construction of knowledge (Choo, 2003), becomes fundamental for
understanding this research. Therefore, it is of central importance to recognize the sources of
knowledge and information, as well as their behaviors and dynamics in the context of
organizations, which occur in transit between sources, that is, in flows.
Considering information and knowledge as resources, as well as their multiple
relationships in the context of the organization's internal and external environment, is crucial in
identifying information as a fundamental component in the generation of intelligence and new
knowledge, in particular, aiming at innovations. Therefore, the importance of the process of
mapping the sources and flows of information and knowledge is evident, and consequently, the
visualization of the network, being essential components for enhancing the generation of new
knowledge.
Mapping knowledge networks for Information and Knowledge Management processes
has become extremely important in organizations (Jorge; Valentim, 2016) for better use of these
resources in the management process. In this way, Jorge and Valentim (2016) question the
impact of knowledge networks on organizations in the context of Information and Knowledge
Management. It is observed that this network mapping process enables a significant increase in
the status of knowledge and information as organizational resources and, when exploited
appropriately, they become important inputs for the generation of innovations.
In this way, the research aims to highlight the relevance of the knowledge network
mapping process in organizations that focus on education, especially in a Higher Education
Institution (HEI). It is expected that HEIs can provide a different perspective on information
and knowledge, and thus acquire a better perception of these aspects as resources that generate
innovation.
The problem of this research questions the dynamics of the knowledge network of the
HEI researched; identify sources and flows of information and knowledge from internal and
external environments; and, finally, the consequence of the network on the activities of the HEI.
We sought to present the HEI's knowledge network, its relationships and impacts in the context
of innovations in a structured manner.
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 4
The construction process and knowledge management
Innovation actions use information and knowledge as resources. In this sense, it is
essential to conceptualize them in order to understand their importance in the context of
organizational innovations.
For this understanding, it is important to conceptually delimit information and
knowledge as resources. In this way, the present research sought to delimit them, and thus
identify how these resources relate, interact and undergo transformations in their relationships.
To understand the delimitations and characteristics of information and knowledge, it is
important to understand 'data'. Data as resources in the management universe can be considered
as simple observations about the state of the world, being made tangible in records that are
supported, which, for the most part, make use of technologies. It is observed that data are
resources for information, since this can be defined as data with purpose and relevance, which
can be understood (attribution of meaning) and receive context by an individual. In this regard,
current information as one of the main resources for knowledge, which can be conceptualized
as the information that resides in the human mind, however, this is built on the relationship
between this information and the individual's relationship with the world (the information that
is available in this world) (Davenport; Prusak, 1998; Pérez-Montoro, 2004; Valentim, 2002).
The systematization of these concepts is carried out by Davenport and Prusak (1998), who
tabulated the main characteristics of each of the components mentioned, (table 1):
Table 1 Data, information and knowledge
Information
Knowledge
Data provided with
relevance and purpose
Valuable insights into the human mind.
Includes reflection, synthesis, context
Requires unit of analysis;
It requires consensus regarding
meaning;
It necessarily requires human
mediation.
Difficult to structure;
Difficult to capture on machines;
Often tacit;
Difficult to transfer.
Source: Davenport and Prusak (1998, p. 18)
We can understand that, unlike data, information and knowledge are needed by the
subject for these resources to take on these formats. Jorge and Faléco (2016, p. 70, our
translation) meet this point and relate information as a resource for knowledge, making
knowledge
[...]a resource and a strategic tool that can be used in the organizational
context. To this end, information is considered input for the construction of
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 5
knowledge, therefore, it is necessary to prospect, analyze, use and manage all
information and data inside and outside the organization.
We can understand that the relationship between information and subject in the context
of organizations is viewed as “[...] an activity inherent to the human being. All individuals, at
the organizational level, have different informational needs to carry out their daily activities, as
well as for decision making” (Valentim; Gelinski, 2007, p. 116, our translation).
Albagli (2004, p. 11, our translation) mentions and highlights the centralization of
knowledge in individuals, “[...] in their roles as workers, consumers and citizens, in public and
private organizations, in populations, communities and traditional peoples, among others
groups and segments”. Therefore, it is noteworthy that each subject builds their knowledge in
a unique way, after all, each subject interprets the information within their moment, context and
organizational environment (Valentim, 2004; Jorge, 2017). The interrelationship of dependence
between the subject and information in the construction of new knowledge, and these act as
important cognitive triggers, responsible for building innovations in organizations.
This entire movement generated the 'knowledge economy' and 'knowledge society',
terms coined by Drucker (1969) and, as a result, made knowledge considered one of the main
factors of production of the economy and developer of society. In this way, we observe subjects
as intermediaries for the construction of new organizational knowledge, generating new social
dynamics and innovations. Drucker (2000, p. 53, our translation) mentions that the knowledge
revolution made it possible
[...] carrying out the routine processes were not machines; the computer is just
the trigger. Software is the reorganization of traditional work, based on
centuries of experience, through the application of knowledge and, mainly,
systematic and logical analysis. The secret is not electronics, but cognitive
science. The secret to maintaining leadership in the new economy and new
technology will be the social position of knowledge professionals.
Drucker (2000) notes numerous innovations arising from the application of knowledge
as a resource. Takeuchi and Nonaka (2008, p. 37, our translation) reinforce this perspective by
mentioning that organizations are in a dynamic of constant movement and, therefore, need a
new management paradigm,
[...] based on the creation of knowledge. He is better equipped to deal with
turbulence, uncertainty, inconsistencies, contradictions and paradoxes.
Knowledge is created by the synthesis of what appears to be opposites - that
is, tacit and explicit knowledge. According to the knowledge-management
paradigm, we are part of the environment and the environment is part of us
(Takeuchi; Nonaka, 2008, p. 37, our translation).
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 6
The importance of knowledge as a resource responsible for generating support in the
context of organizations is observed. To make better use of this resource, it is necessary to
understand its movements inside and outside organizations and, in this way, identify its path
and constructed network.
The construction of information and knowledge networks and their impact on
organizational environments
Understanding that knowledge is a dynamic resource in the context of organizations is
a crucial point for understanding the concept of network. Choo (2003, p. 27, our translation)
draws attention to managers' lack of perception of the importance of information as a resource
for building knowledge, after all, information is the intrinsic component of all organizational
activities. Therefore, it is important to understand the “[...] organizational processes through
which information is transformed into perception, knowledge and action”.
This knowledge and action are built within networks of relationships between subjects
in the internal and external environments of organizations. We can understand this network as
a social artifice in which the relationships created build knowledge and share knowledge
between the subjects in these relationships (Al-Hashem; Shaqrah, 2012).
According to Jorge, Valentim and Sutton (2020), by understanding the structure and
importance of knowledge networks, it is possible to understand their impact on organizations.
By understanding networks, it becomes possible to understand sharing between organizational
levels and, also, it becomes possible to build strategies capable of enhancing knowledge
construction (Sedighi et al., 2018; Naude et al., 2009).
To achieve this, it is essential to map organizational sources, since it is through these
sources that connections are made, whether they are made in the internal or external
environment. The relationships between sources are built by flows, both symbolizing the
subject/device that has the information and/or knowledge, and the subject that requests these
resources.
In this sense, Valentim (2002) points out that an organization has three levels of
information flows:
the flow of the physical structure (organization chart);
the structure of human resources (intellectual capital) and;
the informational structure (data, information and knowledge).
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 7
Complementing this idea, Jorge, Valentim and Sutton (2020, p. 4, our translation)
mention that these flows build knowledge networks under two contexts in organizations, being
the
[...] networks built between the subjects that make up the internal environment
and the relationships built between them with other organizations,
governments and other subjects that are in some way related to the
organization. With this, it is possible to understand that these networks are
independent, but complementary in the context of building organizational
knowledge.
Jorge, Valentim and Sutton (2020) complement by stating that the flows act in a
synergistic way, which makes it impossible to identify their limits, after all, the flows are
visualized in the organization's formal or informal communication processes. In this sense, it is
important to mention that networks have a lot of information and knowledge circulating in
informal flows, and this occurs due to the dynamic nature of the environments, thus creating
enormous difficulty in recording them.
These difficulties are often related to subjects' lack of perception and understanding
regarding the importance and value of information and knowledge as a resource, thus making
it difficult to map organizational informational networks, impacting the enhancement of
knowledge construction and the generation of innovations (Valentim, 2010; Jorge; Valentim,
2016).
Other important components also make up the networks, after all, the interrelationships
of the individuals that make up the organizations and the components inserted in the external
environment form the flows and these, when added together, generate the networks, which are
made up of the sources and flows, already mentioned previously, but also by nodes and density
(Jorge; Valentim; Sutton, 2020).
With this, we need to understand the function of nodes and density in networks. Nodes
represent relationships between subjects and components in the internal and external
environments. Density, in turn, is related to the frequency of access in relationships between
subjects and components in the internal or external environment.
The development of strategies capable of increasing connection is the responsibility of
the organization, and this, when worked on, exponentially generates the construction of new
knowledge. These strategies can generate numerous positive consequences, including
increasing network density, enabling the search for new knowledge beyond the boundaries of
organizations (Hansen; Mors; Løvås 2005).
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 8
The greater the density (network nodes, that is, the relationship between subjects), the
greater the construction of new knowledge, symbolizing trust and collaboration, fundamental
behaviors for organizations (Nerkar; Paruchuri, 2005). These networks become important
aspects in the context of innovation (Huggins; Johnston, 2010; Sammarra; Biggiero, 2008).
In this way, we can understand that knowledge networks, when mapped and enhanced,
become important knowledge construction devices. This knowledge is then important resources
for multiple innovation processes in different organizational contexts.
Methodological procedures
Aiming to provide greater consistency in the research, the 'Case Study' method was
used. The choice of method occurred because the method “[...] contributes, in an unparalleled
way, to our understanding of individual, organizational, social and political phenomena” (Yin,
2001, p. 21, our translation). In order to provide greater evidence for the research, data
triangulation was applied, using three research instruments simultaneously.
Triangulation as a research strategy provides an amplified view of the phenomenon
investigated and, as a result, there is greater value in the data and analyzes carried out. Direct
observation was used, equipped with a structured observation guide. This process provides the
identification of behaviors, patterns, actions, components and indicators that are part of
organizations (Gil, 2002; Marconi; Lakatos, 2003).
After direct observation, the need to collect data and information at all levels of the
organization was identified. In this way, a structured interview was carried out with the director
of operations of the Higher Education Institution (HEI), after all, the interview is "[...] a data
collection instrument, consisting of an ordered series of questions, which must be answered in
writing [...]" (Marconi; Lakatos, 2003, p. 200, our translation).
The choice of the HEI operations director to carry out the structured interview was
strategic, after all, this person is responsible for articulating all levels of the HEI. After carrying
out the structured interview, it was possible to validate the various points found in direct
observation and in the access, notes collected from the subjects that make up the HEIs.
To collect access data, a closed questionnaire was used. This tool was chosen due to its
economy and speed in gathering research information (Marconi; Lakatos, 2003). The
application of the closed questionnaire provided greater agility in the process of searching for
information in the universe of the HEI, after all, there are different actors from different contexts
operating in this universe.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 9
Research Universe
The Higher Education Institution (HEI) of this research is located in the countryside of
São Paulo state. It is a private and new HEI in the academic universe, after all, it has only been
in existence for three years. The HEI offers 6 higher-level courses, that is, bachelor's and
technologist degrees, and 5 in- person lato sensu postgraduate courses. It is important to
understand that the
[...] private institutions can be organized and function as universities, colleges,
specialized professional schools, university centers, technical professional
training institutes, among others permitted in each country (Ramiréz, 2011, p.
34, our translation).
Therefore, it is noteworthy that the HEI researched is structured with the aim of
providing educational services to society, directing its entire structure towards higher education,
whether for graduation at the baccalaureate level or for the higher technologist or, even, for the
lato sensu postgraduate course. Ramiréz (2011) points out that organizations of this type need
authorization from government bodies to operate. In the Brazilian context, the body responsible
for certifying and accrediting these educational institutions is the Ministry of Education (MEC).
The HEI researched has 603 undergraduate students and 25 postgraduate students,
totaling 628 students enrolled. The entire organizational structure of the HEI is focused on the
academic area, after all, its core area is education, providing training for its students. In general
terms, the Higher Education Institution of this research has 1 subject responsible for acting at
the strategic level, 8 subjects working at the intermediate level, that is, tactical, and 34 subjects
at the operational level, that is, the HEI has 43 subjects dedicated to carrying out educational
activities.
Figure 1 shows the organizational structure of the HEI. The institution's guidelines are
carried out by the HEI maintainer, as it works to identify the opportunities and needs of the
regional context in which the institution is located. Sequentially, the maintainer directs the
strategies for the organization, especially for the General Director. The General Director
transforms the sponsor's demands into activities for the Operations Director, who, in turn, is
responsible for coordinating these activities.
It is worth noting that the position of General Director is appointed by the sponsor, and
is responsible for carrying out the Institution's management and strategy functions. In the HEI
researched, the General Director also appears as a maintainer, as can be seen in table 2. In this
sense, the HEI created the position of director of operations, and this individual is responsible
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 10
for all the support and development of viability for the subjects that make up the academic and
administrative activities at the institution.
Figure 1 HEI Organization Chart
Source: Prepared by the authors
In the administrative area, the individual is also responsible for providing support to the
HEI’ core area, that is, the educational area. The administrative area is made up of a coordinator,
responsible for coordinating tasks, accounts receivable and payable, human resources, the
information technology (IT) area, the secretariat, and carrying out the interface with outsourced
areas in the HEIs, such as accounting and marketing.
It is observed that the general secretariat of the HEI responds to the Financial and human
resources Coordination. Therefore, the general secretary and 2 assistants are part of the general
secretariat. Meanwhile, the Information Technology area operates with 1 professional with
technology skills. To facilitate commercial partnerships, the HEI established the role of
partnership coordination, with this position being responsible for attracting students, building
partnerships with companies and organizations, among other activities, with the aim of bringing
the HEI closer to potential students.
The library department has dual subordination, since, when the matter is related to the
acquisition of books and other administrative issues, the area reports to the Director of
Operations. Meanwhile, the demands for materials, specifications of needs and other aspects
related to the academic context are the responsibility of the course coordinators. This
department is made up of 1 Library Science professional and 1 intern who acts as support.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 11
Table 2 - Areas, organizational levels and positions of the HEI
Level
Grouping
Area
Function/Position
Qty.
Strategic
Academic / Administrative
Maintainer
Representative of the Maintainer /
General Director
1
Tactical
Academic / Administrative
Direction
Director of Operations
1
Tactical
Administrative
Finance / Human
Resources
Financial Coordinator/Human
Resources
1
Tactical
Administrative
Partnerships
Partnership Coordinator
1
Tactical
Administrative
Secretary
General secretary
1
Operational
Administrative
Secretary
Academic Attendant
2
Tactical
Academic / Administrative
Library
Librarian
1
Operational
Academic / Administrative
Library
Librarian Intern
1
Operational
Administrative
IT
Computer Technician
1
Operational
Academic
Academic
Institutional Researcher
1
Tactical
Academic
Academic
Course Coordinator/Teacher
2
Operational
Academic
Academic
Deputy Coordinator/Teacher
1
Operational
Academic
Academic
Teachers
30
Total Employees
43
Source: Prepared by the authors
In the other group are the course coordinators, that is, individuals responsible for
working directly in the academic context of the HEI. This area is made up of two individuals
who are responsible for interpreting the demands of the Operations Department and
coordinating all academic activities that are carried out in the HEI courses.
The coordination is supported by an individual who acts as an institutional researcher,
responsible for monitoring and developing, together with teachers, all documentation relevant
to the Ministry of Education. These documents range from the Institutional Development Plan
(PDI) to the Pedagogical Course Projects (PPC).
For bureaucratic coordination activities, there is the figure of the deputy coordinator,
this individual being responsible for assisting the coordinators in their activities. Currently, the
HEI has only two assistant coordinators who work simultaneously as assistant coordinators and
as teachers.
In the group of engineering courses, there is 1 Coordinator who works on the activities
of the Building Construction (Higher Technologist) and Civil Engineering Courses. In courses
within the scope of management and business, that is, Accounting Sciences, and Higher
Technologists, Financial Management, Industrial Production Management (GPI) and
Marketing are the responsibility of another subject who performs the role of Course
Coordination.
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 12
The Management and Business Course Coordinator also coordinates 4 specialization
courses focused on the business area. The 2 coordinators manage 30 teachers who work on the
courses mentioned above. HEI professors work in the core area of the researched organization,
after all, these individuals work directly in the teaching-learning process with students and, in
this way, they were considered the main interface between the HEI and students.
Analysis and presentation of results
The research was guided by mapping information sources and flows, making it possible
to identify the sources with the most access using the sociogram. The sociogram consists of the
[...] description of a population in terms of relationships between pairs of
people in that population. This relationship could be "like", "dislike", "choices
as a workmate", or any of a number of others. This relationship can be
"bivalent", present or absent", "positive or negative", or it can be multivalent,
"likes a lot", "likes a little", "doesn't know", "dislikes" and "hates" of values
that the relationship between A and B can be and be called the "interval" of
the function (Rapoport; Horvath, 1961, p. 279, our translation)
4
.
Complementing this idea, we can understand the sociogram as the “[...] technique that
allows for an in-depth understanding of the relationships between individuals in a group or
between groups (Jorge; Valentim, 2016, p. 165, our translation). In this sense, with the
application of the sociogram, it is possible to identify the research subjects, as well as who they
turn to and access when they need information and knowledge in their demands (Jorge;
Valentim; Sutton, 2020).
By adopting and applying this tool, it becomes possible to identify the subjects with the
greatest access in multiple contexts of the HEI. Through these accesses, it becomes possible to
understand the structure of the institution's knowledge network, taking into account the internal
and external environments.
You can see in figure 2 the references to knowledge and intelligence, which are directly
related to the speech of the operations manager, aligned with access to the internal environment,
demonstrating a centralization of access in the course coordinators (54) and the general
secretariat (30). This dynamic happens since the majority of HEI members carry out activities
in which the aforementioned subjects provide support for their activities, with the general
4
“[…] a description of a population in terms of relations between pairs of people in that population. This relation
may be “likes” (used in this study), “dislikes,” “chooses as work companion,” or any of a number of others. This
relation may be bivalent, eg, “present or absent” or “positive or negative”, or it may be multivalent , eg, “likes
very much,” “likes a little,” “doesn't know,” “dislikes, ” and hate.” The set of values that the relation between A
and B may take on is called the “range” of the function” (Rapoport; Horvath, 1961, p. 279).
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 13
secretariat and course coordinators being considered as bridges to the operations director or to
the strategic level of the HEI.
Within the aforementioned dynamics, it is observed that (Table 1) of the fifty-four (54)
accesses to course coordinators, forty-nine (49) come from HEI professors. The institution's
researcher mentioned that he accesses the coordinators, followed by two (2) accesses from the
deputy coordinators. At the strategic level, the maintainer, who also holds the position of general
director, mentioned accessing the two coordinators (thus generating 2 accesses) on a constant
basis when it comes to searching for information and knowledge.
Figure 2 HEI sociogram
Source: Prepared by the authors
The general secretariat of the HEI presents a very similar situation, however, with a
greater variety of access than the course coordinators. It is observed that of the thirty (30)
accesses received, nineteen (19) were notes from teachers, three (3) from course coordinators
and one (1) access from the institutional researcher.
In the administrative context, the general secretariat received four (4) visits from
academic staff, that is, from collaborators who are directly linked to the core activities of the
position in question. The coordination role of the general secretariat is visible when it is
mentioned as a source of knowledge and information by the financial coordinator/human
resources, the director of operations and the general director/maintainer of the HEI.
In this same diversity of access, still at the management level, there is the director of
operations with fourteen (14) accesses. This subject is accessed from all organizational levels,
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 14
as it receives access from the general director/maintainer of the HEI, that is, the only subject in
the strategic context. Meanwhile, the subject received access from course coordinators, the
librarian and the general secretary, being mentioned two (2) times for each of these functions.
When considering the subjects at the operational level, it is observed that this subject
was mentioned as a source of information and knowledge by two (2) teachers. He received the
same amount of access from academic staff and from the person responsible for the Information
Technology (IT) area of the HEI. Complementing the subjects at the operational level, it is
noteworthy that the institutional researcher (IP) also mentioned accessing the institution's
director of operations.
This information is in line with the subject's speech in the structured interview and the
notes made by the collaborators. After all, when considering that the core activities of a higher
education institution are processes that involve teaching, research and extension, the functions
that involve the academic context are guided by the coordinators, supported by the secretary
and it is up to the operations management to provide important guidelines for these subjects.
Furthermore, when considering the subjects that make up the tactical level of the HEI,
we observed that the financial / human resources coordinator received one (1) access, the same
amount received by the partnership coordinator. The HEI Librarian received four (4) accesses,
two (2) from the librarianship interns, and one (1) from the institutional researcher and
professors, as can be seen in table 1.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 15
Table 1 – Total access to information and knowledge within the Institution’s internal
environment
Source: Prepared by the authors
The subjects at the tactical level act as intermediaries for the subjects that make up the
operational and strategic levels. In this sense, the maintainer is part of the strategic level, who
holds the position of general director of the HEI. This subject received thirteen (13) hits from
eight (8) different positions at the operational and tactical levels. Considering the tactical level,
this individual was requested for one (1) access by the director of operations and the
financial/human resources coordinator. Meanwhile, it received two (2) hits from the subjects
who occupy the position of course coordinator, the librarian and the general secretary. In the
same quantity, that is, two (2) accesses, this subject is identified as access by teachers and the
person responsible for the Information Technology (IT) area. Meanwhile, the institutional
researcher mentioned one (1) access to the general director.
At the operational level, in turn, there was a low number of subjects who were
considered sources of information/knowledge, after all, of the six (6) positions, only four (4)
received access, and of these, only the deputy coordinators received two (2) access, from
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 16
professors and institutional researchers. The professors, the academic assistant and the person
responsible for IT at the HEI received only one (1) access.
The centralization of access at the tactical level demonstrates the importance of these
subjects as intermediaries between the plans carried out at the strategic level and the executions
in the format of activities at the operational level. In addition to the accesses carried out in the
internal environment, the research sought to cover sources of information and knowledge from
sources in the external environment.
Table 2 shows the information and notes of each subject from external sources. It is
important to highlight that, when pointing out external sources, there was no delimitation of
sources, as occurs in the internal environment, since these sources vary according to the
perception of each individual.
In this sense, responses were centralized in three (3) different sources with access
numbers above ten (10). Thus, teachers from other institutions received twenty (20) accesses.
Professionals in the area received sixteen (16) accesses, that is, important sources that help
bring knowledge into the HEI.
The internet sites received eleven (11) hits, thus demonstrating that this source is
responsible for providing new information for the institution, as can be seen in table 2. With
eight hits, the subjects mentioned accessing advisors, these being advisors for their postgraduate
degrees.
In this same universe, the subjects indicated the role of controllership analyst two (2)
times, three (3) accesses for consultants and two (2) accesses for accountants, demonstrating
that they turn to market professionals to search for information and knowledge. Other accesses
demonstrate the difficulty in perceiving these subjects regarding the separation of internal and
external environments.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 17
Table 2 - Total access to information and knowledge by the subject in the Institution's
external environment
Source: Prepared by the authors
In this way, the subjects considered coordinators, secretariat, pedagogical director, and
students as part of the external environment. In this sense, the figure of the coordinator received
nine (9) hits, from the secretary, eight (8), from the pedagogical director, one (1), from the
director, four (4) and, finally, three (3) hits were highlighted for students.
Another point that deserves to be highlighted is that thirteen (13) subjects, that is, 30%,
do not consider external access, after all, they mentioned not resorting to anyone, thus
demonstrating their lack of knowledge regarding the use of intelligence and sources of
information and knowledge as important inputs for its activities. This situation draws attention,
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 18
because of the thirteen (13) subjects, nine (9) are teachers, a situation contradictory to the role
of research carried out by teachers in their duties.
In contrast to this information, the subjects indicated that they seek other professionals
who work in the area, internet/websites and teachers who work in other institutions. This
demonstrates the existence of intelligence activities being carried out in an unstructured manner,
as there was enormous difficulty in identifying sources, in addition to disseminating and using
information whose source was in the external environment.
The sociogram, together with direct observation, aligned with the interview carried out
with the operations director identified the context of organizational leadership. In this section,
a natural movement was identified for subordinates to follow their superiors, after all, they are
present and involve everyone in their activities, which makes them references in carrying out
their tasks. This movement can be observed in the sociogram of the internal environment, as
well as in the table of access to the external environment, after all, subjects mention their leaders
as references for information and knowledge.
Meanwhile, communications between superiors and employees occur in mixed ways, as
a significant part of the educational guidelines occur by sending emails, which are reinforced
in person, in contact with the employee. The subjects demonstrated that they believe that, in
possession of information, it can be transformed into knowledge in the context of the
organization, however, the operations manager shows that the transformation to intelligence is
more complex, due to the lack of knowledge about the process. This phenomenon can be
observed in the results regarding access to the external environment.
It is important to point out that organizational communications, in general, occur in an
unstructured manner, a fact that is highlighted when observing that the HEI has systems that
support information, but which operate on different bases, that is, they are disconnected. Still
considering communication activities, there are frequent meetings aimed at disseminating
knowledge and information to the subjects, but a structured process that supports the subjects'
demands for intelligence and knowledge has not been identified.
The implementation of a strategy aimed at communication between subjects through
cell phone applications stands out; In this way, it was observed that communication occurs more
quickly, thus allowing all participants in the groups to share information regarding their tasks.
These actions are observed by the organization in a positive way, after all, sharing this
information is seen as strategic actions, reinforcing the culture of valuing intelligence,
knowledge and information.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 19
The lack of structured intelligence and knowledge management processes was observed.
This significantly affects the externalization of knowledge, construction or application of
knowledge, after all, there are no motivational factors that encourage this process. The formal
and informal spaces of the HEI make it possible to share knowledge and information among
the institution's subjects. According to the operational director, holding constant meetings
allows individuals to present and share their good practices with other members of the
institution.
However, the relevance of knowledge and its value is observed, even if its construction,
sharing and other activities take place in an unstructured way. A similar situation was identified
with intelligence, however, work to strengthen a culture that values external information is
essential, aiming to make better use of sources from the external environment. The lack of
formalization of processes that operate in the use of intelligence, information and knowledge is
highlighted, due to the number of people who make up the HEI. In this way, individuals who
join the organization can be guided by clear guidelines regarding the aspects mentioned and, as
a result, will be able to contribute more assertively to the HEI.
Partial remarks
The research identified the sources of knowledge and information of the Higher
Education Institution (HEI) analyzed. By identifying the sources, the most relevant flows of
information and knowledge for individuals inserted in the HEI were understood.
The results of the instruments applied made it possible to understand the dynamics of
the sources and flows existing in the institution. Therefore, it was possible to understand the
need to build structured work whose focus consists of information, knowledge and intelligence
as organizational resources, especially in their use in the context of innovation. By carrying out
this structuring, the institution can build a greater number of innovations in the context of
teaching, research and extension.
The individuals participating in this research presented a perception of the importance
of sources from the internal environment, however, they have little perception of knowledge
and information from the external environment. This fact is evidenced by the number of
incorrect mentions of components of the internal environment as if they were from the external
environment, as well as the fact that 30% of individuals mentioned not accessing any source.
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 20
When pointing out this low perception of individuals, the research is based on the
countless sources in the external environment that they access at all times, however, these
individuals do not recognize other individuals, organizations or websites that are outside the
HEI environment as sources. It is noteworthy that these sources are important inputs that enable
new knowledge and the innovation process.
This little perception occurs, after all, because many sources used in the academic
context were not even cited, such as, for example, scientific journals, scientific knowledge
bases, repositories of the Ministry of Education (MEC), among other bodies responsible for the
entire structuring of higher education. These institutions are responsible for generating new
demands for HEIs and, therefore, demanding the construction of new knowledge and
innovations aimed at teaching, research, and extension.
The recording of information and knowledge that travels through flows requires
attention. These records, being carried out on different bases, make it difficult to build new
knowledge and, therefore, make it impossible to build innovations. In addition to the activities
that are already registered in different bases, there are other activities that are carried out by
individuals based on information, knowledge and intelligence, however, the construction,
sharing and use of these resources occur in an unstructured manner.
This makes it impossible for these resources to be fully explored and, in this way, it
demonstrates the need for the adoption, by the HEI, of a set of structured methods to deal with
resources, aiming at the construction of innovations in the context of teaching, research and of
the extension. These innovations can be made tangible, for example, in a new didactic in
teaching activities, in the construction of new strategies aimed at bringing the HEI universe
closer to the regional context, among other important constructions. It should be noted that these
are just a few examples of innovations that information, knowledge and intelligence, when
managed as resources, can provide for the HEI.
When considering these components as important resources, it is suggested that the HEI
encourages the acquisition of a professional who has skills focused on information and
knowledge management, the construction of methods and strategies for working with
information, intelligence and knowledge contained in information sources and flows observed
in the networks identified by this research. Therefore, it becomes possible to make all
information and knowledge fully available. This professional must work to build/reinforce a
culture that values information and knowledge, as well as reinforcing how these components
are strategically important for generating innovation.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 21
Other points that require attention, and would also be the responsibility of this
professional, consist of developing information skills in the individuals who make up the
institution, as well as the construction of strategies aimed at making better use of these
resources. In this way, the entire structured process of information management (access,
storage, processing, organization, management, and dissemination) becomes better executed
and, as a result, the construction of knowledge and intelligence aimed at generating innovation
is enhanced.
To carry out the recommendations highlighted by this research, a more in-depth analysis
of activities and processes carried out in the institution and which refer to information
management, knowledge management and the intelligence process is essential. That said, the
development of other research focusing on higher education institutions is recommended. These
researches will need to address questions about information management, knowledge
management and organizational/competitive intelligence in the context of this type of
organizations, focusing on the process and management of innovations in teaching, research,
and extension.
REFERENCES
ALBAGLI, S. Território e Territorialidade. In: LAGES, V.; BRAGA, C.; MORELLI, G.
(org.). Territórios em movimento: cultura e identidade como estratégia de inserção
competitiva. Rio de Janeiro: Relume Dumará; Brasília, DF: SEBRAE, 2004.
AL-HASHEM, A; SHAQRAH, A. Social knowledge network as an enabling factor for
organizational learning. Journal of Theoretical and Applied Information Technology, [S.
l.], v. 40 n. 1, p. 1-8, 2012. Available at:
http://www.jatit.org/volumes/Vol40No1/1Vol40No1.pdf. Access: 03 June 2023.
CHOO, C. W. A Organização do conhecimento: como as organizações usam a informação
para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC Editora,
2003. 426 p.
DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta
para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998. 316 p.
DRUCKER, P. Além da revolução da informação. HSM Management, [S. l.], v. 18, n. 1/2,
2000.
DRUCKER, P. Uma era de descontinuidade. São Paulo: Círculo do Livro, 1969.
GIL, A. C. Métodos e técnicas da pesquisa social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 22
HANSEN, M. T.; MORS, M. L.; LØVÅS, B. Knowledge Sharing in Organizations: Multiple
Networks, Multiple Phases. The Academy of Management Journal, [S. l.], v. 48, n. 1, p.
776–793, 2005. DOI: 10.5465/amj.2005.18803922.
HUGGINS, R.; JOHNSTON, A. Knowledge flow and inter-firm networks: The influence of
network resources, spatial proximity and firm size. Entrepreneurship & regional
development, [S. l.], v. 22, n. 5, p. 776–793, 2010. DOI: 10.1080/08985620903171350.
JORGE, C. F. B. Análise de fatores críticos na gestão do conhecimento e no processo de
inteligência em organizações complexas: uma análise teórico prática em múltiplas
organizações. 2017. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Programa de Pós
Graduação em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade
Estadual Paulista, Marília, SP, 2017. Available at:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/152376/jorge_cfb_dr_mar.pdf?sequence=
3&isAllowed=y. Access: 18 May 2023.
JORGE, C. F. B.; FALÉCO, L. L. A aplicação da Gestão do Conhecimento como estratégia de
competitividade organizacional. Brazilian Journal of Information Science: research trends,
[S. l.], v. 10, n. 3, 2016. DOI: 10.36311/1981-1640.2016.v10n3.08.p69. Available at:
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjis/article/view/5992. Access: 2 Aug. 2023.
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P.; SUTTON, M. J. Redes de conhecimento como
estratégia de inovação na industrial alimentícia: um estudo de caso na Danilla Foods.
Informação & Sociedade: Estudos, [S. l.], v. 30, n. 2, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1809-
4783.2020v30n2.52248. Available at:
https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/52248. Access: 27 May 2023.
JORGE, C. F. B.; VALENTIM, M. L. P. A importância do mapeamento das redes de
conhecimento para a gestão da informação e do conhecimento em ambientes esportivos: um
estudo de caso no Marília Atlético. Perspectivas em Ciência da Informação, [S. l.], v. 21, n.
1, p. 152-172, 2016. Available at:
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2533. Access: 03 June 2023.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação dos dados.
São Paulo: Atlas, 2003.
NAUDÉ, P. et al. Exploiting the B2B knowledge network: New perspectives and core
concepts. Industrial Marketing Management, [S. l.], v. 38, n. 5, p. 493-494, 2009. DOI:
10.1016/j.indmarman.2009.02.005.
NERKAR, A.; PARUCHURI, S. Evolution of R&D Capabilities: The Role of Knowledge
Networks Within a Firm. Management Science, [S. l.], v. 51, n. 1, p. 771–785, 2005. DOI:
10.1287/mnsc.1040.0354.
PÉREZ- MONTORO, M. Identificación y representación del conocimiento
organizacional: la propuesta epistemológica clásica. [S. l.]: IN3 - Internet Interdisciplinary
Institute, 2004. Available at: http://www.uoc.edu/in3/dt/20390/index.html. Access: 2 Feb.
2023.
Carlos Francisco Bitencourt JORGE; Marta Lígia Pomim VALENTIM and Michael J. D. SUTTON
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: 23
RAMIRÉZ, G.A. Ensino superior no mundo. In: COLOMBO, S. S.; RODRIGUES, G. M. O
desafio da gestão universitária contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2011. 376 p.
RAPOPORT, A.; HORVATH, W.J. A study of a large sociogram. Behavioral Science, [S.
l.], v. 6, n. 4, 1961. Available at: http://aris.ss.uci.edu/~lin/61.pdf. Access: 14 Jul. 2023.
SAMMARRA, A; BIGGIERO, L. Heterogeneity and specificity of Inter‐Firm knowledge
flows in innovation networks. Journal of management studies, [S. l.], v. 45, n. 4, p. 800-829,
2008. DOI: 10.1111/j.1467-6486.2008.00770.x.
SEDIGHI, M. et al. Multi-level knowledge sharing: the role of perceived benefits in different
visibility levels of knowledge exchange. Journal of Knowledge Management, v. 22, n. 6, p.
1264-1287, 2018. DOI: 10.1108/JKM-09-2016-0398.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.
VALENTIM, M. L. P. Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, v.
281, 2010.
VALENTIM, M. L. P. GELINSKI, J. V. V. Gestão do conhecimento corporativo. In:
VALENTIM, M. L. P. (org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.
ed. Marília, SP: FUNDEPE Editora, 2007.
VALENTIM, M. L. P. Inteligência competitiva em organizações: dado, informação e
conhecimento. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 3, n. 4, ago. 2002. Available at:
https://brapci.inf.br/index.php/res/download/43613. Access: 15 Aug. 2021.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2001.
The importance of building knowledge networks in HEIs
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024024, 2024. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18393 24
CRediT Author Statement
Acknowledgments: We would like to thank and honor Dr. Michael JD Sutton for his
brilliant contributions to science, knowing that his legacy will be immortalized in his many
works, as in this text.
Financing: There was no financing.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: The work respected ethics during the research.
Availability of data and material: The data and materials used in the work are not
available for access.
Author contributions: Carlos Francisco Bitencourt Jorge was responsible for the
conception and preparation of the manuscript, data collection, data analysis, discussion of
results and review and approval. Marta Lígia Pomim Valentim and Michael JD Sutton
worked on data analysis, discussion of results and review and approval.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Review, formatting, standardization and translation.