RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 1
COMPORTAMENTOS ATÍPICOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TEA E
OUTROS TRANSTORNOS: EFEITOS DE UMA INTERVENÇÃO
COMPORTAMIENTOS ATÍPICOS DE NIÑOS Y ADOLESCENTES CON TEA Y
OTROS TRASTORNOS: EFECTOS DE UNA INTERVENCIÓN
ATYPICAL BEHAVIORS OF CHILDREN AND ADOLESCENTS WITH ASD AND
OTHER DISORDERS: EFFECTS OF AN INTERVENTION
Thaís YAZAWA1
e-mail: tatayazawa@gmail.com
Fabiola COLOMBANI2
e-mail: fabiolacolombani@unimar.br
Gelci SAFFIOTTE ZAFANI3
e-mail: gelciszafani@gmail.com
Como referenciar este artigo:
YAZAWA, T.; COLOMBANI, F.; SAFFIOTTE ZAFANI, G.
Comportamentos atípicos de crianças e adolescentes com TEA e
outros transtornos: Efeitos de uma intervenção. Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00,
e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549
| Submetido em: 15/04/2023
| Revisões requeridas em: 22/06/2023
| Aprovado em: 07/08/2023
| Publicado em: 03/10/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Lençóis Paulista SP Brasil. Psicóloga do Judiciário. Doutorado em
Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem (UNESP).
2
Universidade de Marília (UNIMAR), Marília SP Brasil. Docente e supervisora de estágio do Curso de
Psicologia e Coordenadora da Clínica de Psicologia. Doutorado em Educação (UNESP).
3
Universidade de Marília (UNIMAR), Marília SP Brasil. Docente e supervisora de estágio do Curso de
Psicologia. Mestrado em Educação (UNESP).
Comportamentos atípicos de crianças e adolescentes com TEA e outros transtornos: Efeitos de uma intervenção
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 2
RESUMO: Comportamentos atípicos, comportamentos destrutivos, autolesão ou manias
podem dificultar a inclusão de crianças nas escolas. Para avaliar a emissão e frequência destes
comportamentos, alguns instrumentos são utilizados, entre eles, o Aberrant Behavior Checklist
(ABC), com o objetivo de avaliar se os procedimentos realizados tiveram êxito para aumentar
a frequência de comportamentos mais adequados. Dezoito profissionais utilizaram o ABC para
avaliar os comportamentos de seus pacientes e alunos após um programa de ensino em Análise
do Comportamento, com o objetivo de ensinar os profissionais a manejarem os comportamentos
atípicos, diminuindo a emissão destes e aumentando a emissão de outros comportamentos
socialmente mais desejáveis. Em avaliação pré e pós-teste, foram obtidos diferença significativa
em todos os domínios listados no ABC, inferindo que a emissão dos comportamentos atípicos
diminuíra após os participantes entrarem em contato com o programa de ensino, sendo as
professoras as participantes com melhores resultados no pós-teste.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Psicologia. Análise do Comportamento.
RESUMEN: Los comportamientos atípicos, los comportamientos destructivos, las
autolesiones o las manías pueden dificultar que los niños sean incluidos en las escuelas. Para
evaluar la emisión y frecuencia de estos comportamientos, se utilizan algunos instrumentos,
entre ellos, el Aberrant Behavior Checklist (ABC), con el objetivo de evaluar si los
procedimientos realizados fueron exitosos para aumentar la frecuencia de comportamientos
más apropiados. Dieciocho profesionales utilizaron el ABC para evaluar los comportamientos
de sus pacientes y estudiantes después de un programa de enseñanza en Análisis de
Comportamiento, con el objetivo de enseñar a los profesionales a manejar comportamientos
atípicos, reduciendo la emisión de estos y aumentando la emisión de otros comportamientos
más deseables socialmente. En la evaluación pre y post prueba, se obtuvo una diferencia
significativa en todos los dominios listados en el ABC, infiriendo que la emisión de
comportamientos atípicos disminuyó después de que los participantes entraron en contacto con
el programa de enseñanza, siendo los profesores los participantes con mejores resultados en
la prueba posterior.
PALABRAS CLAVE: Educación. Psicología. Análisis de Comportamiento.
ABSTRACT: Atypical behaviors, destructive behaviors, self-injury, or compulsions can hinder
the inclusion of children in schools. Several instruments are used to assess the occurrence and
frequency of these behaviors, including the Aberrant Behavior Checklist (ABC), to evaluate
whether the procedures implemented have successfully increased the frequency of more
appropriate behaviors. Eighteen professionals used the ABC to assess the behaviors of their
patients and students after a Behavioral Analysis teaching program. The program aimed to
teach professionals how to manage atypical behaviors, reducing their occurrence and
increasing the occurrence of other socially desirable behaviors. In pre and post-tests, a
significant difference was observed in all domains listed in the ABC, implying that the
occurrence of atypical behaviors decreased after participants engaged with the teaching
program, with teachers achieving the best results in the post-test.
KEYWORDS: Education. Psychology. Behavior Analysis.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI e Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 3
Introdução
Alguns comportamentos podem chamar a atenção por ocorrerem em alta frequência,
causando danos físicos em si próprio ou outros, tais como os comportamentos destrutivos e de
autolesão ou manias. Iwata et al. (1994) descreveram que a autolesão é a forma crônica de
comportamentos atípicos, podendo oferecer sérios riscos àqueles que os emitem, sendo um
desafio para os seus responsáveis.
Tais comportamentos podem atrapalhar na aprendizagem acadêmica e na aquisição de
repertórios comportamentais adaptados às demandas sociais (FORNAZARI, 2005). Professores
que trabalham com pessoas com TEA dependem de seus conhecimentos para poder ter um bom
entendimento e atuação junto ao público citado (SHAW, 2021), e para isso precisam
compreender a relação entre estes comportamentos e o ambiente.
Os comportamentos atípicos podem ter função de comunicação. Por exemplo, um
comportamento de autolesão pode ser uma forma de expressar Preste atenção em mim” ou
“Deixe-me em paz” (DONNELLAN et al., 1984). Para Zarcone et al. (2001), comportamentos
atípicos exibidos por pessoas com deficiência intelectual dificultam a reabilitação e requerem
tratamento intensivo de alto custo. Além disso, são pouco pesquisados.
São sintomas de TEA o atraso na aquisição da fala, a estereotipia e a autolesão, que são
mais intensos de acordo com a severidade do quadro (MATSON; NEBEL-SCHWALM, 2007).
Tais defasagens impedem que tenham acesso a ambientes mais amplos que possibilitam a
aprendizagem de comportamentos desejados socialmente, facilitando interações sociais
produtivas. Todavia, comportamentos atípicos estão presentes no repertório comportamental de
pessoas com Síndrome de Down, deficiência intelectual severa e outros transtornos
(BARALDI, 2016; FORNAZARI et al., 2014). Para isso, programas podem auxiliar
profissionais a ensinar novos e adaptados comportamentos em pessoas com esses transtornos e
extinguir comportamentos indesejáveis (LOVAAS, 1987). O autor ainda sinaliza que é
necessário identificar os comportamentos e observá-los com objetividade. Para isso, é preciso
usar instrumentos que auxiliem nesse processo, quantificando a frequência ou intensidade da
emissão dos comportamentos atípicos, possibilitando estabelecer uma linha de base que
permitiria verificar uma evolução ou uma regressão de quadros comportamentais atípicos pós-
intervenção.
O Aberrant Behavior Checklist (ABC) (AMAN et al., 1985) tem como objetivo avaliar
a emissão e a frequência de comportamentos atípicos ou aberrantes de pessoas com deficiência
intelectual moderada ou severa. No Brasil foi adaptada por Losapio et al. (2011). O instrumento
Comportamentos atípicos de crianças e adolescentes com TEA e outros transtornos: Efeitos de uma intervenção
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 4
serve de referência para avaliação de evolução de quadro clínico, podendo direcionar as
estratégias utilizadas, fornecendo subsídios para elaboração de estratégias de intervenção.
Pesquisas têm utilizado o ABC para comparar os comportamentos atípicos de pessoas
com Síndrome de Down, Síndrome de Prader-Willi e TEA (SALEHI et al., 2018) e para avaliar
a pertinência do instrumento para avaliar repertório comportamental de pacientes mexicanos
com TEA (SOTO et al., 2018).
Outros autores (AMAN et al., 2020; GERALDO, 2017; KAAT; LECAVALIER;
AMAN, 2013; KERR et al., 2014; NORRIS et al., 2019) fizeram uso do instrumento para
avaliar procedimentos e avaliações comportamentais com uso ou não de medicamentos, em
diferentes contextos sociais e educacionais. Desta forma a avaliação do repertório
comportamental de crianças e adolescentes pode dar indicativos para programas de intervenção
e, posteriormente, verificar sua validade. Apesar de ter sido adaptada para o Brasil, o ABC não
foi utilizado em estudos que avaliam a eficácia de intervenções junto a pessoas com deficiência
ou TEA que apresentam queixas de comportamentos atípicos, tendo sido utilizado com
instrumentos para validar outras escalas que avaliam problemas graves de comportamento
(GERALDO, 2017; BARALDI, 2016).
No estudo de Bierman e Erath (2004), os autores afirmaram que competências
socioemocionais podem ser desenvolvidas por meio de protocolos e uso sistemático de
instruções e modelos, proporcionando oportunidades para feedback e reforçamento das práticas
sociais positivas, além de apoio para o uso generalizado em outros contextos sociais.
O ABC pode ser um instrumento que pode avaliar mudanças a partir da aplicação de
programas que visem a alteração de comportamentos de profissionais que incidirão sobre
comportamentos de seus pacientes com deficiências que dificultam a sua aprendizagem e a sua
socialização.
Objetivos
Geral
Este estudo pretendeu descrever e comparar a caracterização de comportamentos
atípicos de pacientes diagnosticados com TEA e com outros transtornos, antes e depois de um
programa de intervenção sobre manejo comportamental para profissionais da Saúde e da
Educação.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI e Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 5
Específicos
a) Comparar e descrever comportamentos atípicos de todas as crianças da amostra
(TEA e com outros transtornos), em atendimento individual, antes e depois de um programa de
intervenção sobre manejo comportamental, por profissionais da Saúde e da Educação.
b) Comparar e descrever comportamentos atípicos de crianças de dois grupos: um
com TEA (G1) e, outro, com outros transtornos (G2), ambos em atendimento individual, antes
e depois de um programa de intervenção sobre manejo comportamental, por profissionais da
Saúde e da Educação.
c) Comparar comportamentos atípicos de crianças com TEA e transtornos diversos,
em atendimento individual, divididos em dois grupos: um composto por profissionais da saúde
e, outro, da educação, antes e depois de um programa de intervenção sobre manejo
comportamental.
Método
Participantes
Participaram deste estudo 18 profissionais da Saúde e da Educação (fonoaudiólogos,
fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e pedagogos) atuantes em
diversas cidades do interior paulista.
As profissionais participantes da pesquisa eram 100% do sexo feminino, sendo a maioria
destas (50%) com mais de 41 anos. As professoras (33,3%) compõem a maioria das
participantes da capacitação, seguidas por psicólogas (22,2%), terapeutas ocupacionais e
fisioterapeutas (16,6%) e fonoaudiólogas (11,1%). Quanto à formação complementar, 83,3%
delas realizaram especializações e 38,8% cursos de curta duração. Com relação ao tempo de
atuação na área, 50% têm mais de seis anos de experiência na área. Delas 38,8% afirmaram não
conhecerem a Análise do Comportamento.
Tabela 1 Dados sociodemográficos dos participantes
N
%
0
0
18
100%
4
22,2%
5
27,7%
9
50,1%
Comportamentos atípicos de crianças e adolescentes com TEA e outros transtornos: Efeitos de uma intervenção
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 6
6
33,3%
3
16,6%
3
16,6%
2
11,1%
4
22,2%
15
83,3%
7
38,8%
8
44,4%
9
50%
1
5,5%
11
61,11%
7
38,8%
Fonte: Elaboração das autoras, 2020
Os pacientes das instituições, escolhidos pelas profissionais, têm seus dados
sociodemográficos descritos na Tabela 2. A orientação para a escolha dos pacientes, dada pela
pesquisadora, foi que elas definissem a criança que emitisse mais comportamentos atípicos.
Deles, 77,7% eram meninos, com idade entre 1 e 10 anos (77,7%). A maioria dos atendimentos
que ocorreram eram recentes (72,2% entre um mês e um ano). Os atendimentos eram
predominantemente ambulatoriais (66,6%), ou seja, pacientes que estudavam em outras escolas
e realizavam os atendimentos das especialidades naquela instituição. O TEA foi o diagnóstico
mais frequente (66,6%), com diferentes comorbidades. Deficiência intelectual foi o segundo
diagnóstico mais comum (22,2%), seguido por Síndrome de Down (16,6%).
Tabela 2 Dados sociodemográficos dos pacientes
Sexo
N
Outros
transtornos
TEA
%
Masculino
14
3
11
77,7%
Feminino
4
3
1
22,2%
Idade
De 1 a 10 anos
14
5
9
77,7%
De 11 a 15 anos
3
1
2
16,6%
16 anos ou mais
1
0
1
5,5%
Tempo de atendimento
De 0 mês a 1 ano
13
4
9
72,2%
De 1 ano a 5 anos
4
2
2
22,2%
Mais de 5 anos
1
0
1
5,5%
Modalidade de
atendimento
Ambulatorial
12
6
7
66,6%
Escolar
6
0
5
33,3%
Tipo de diagnóstico
Autismo (TEA)
12
66,6%
Deficiência Intelectual
2
11,1%
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI e Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 7
Deficiência intelectual
média e Síndrome de
Down
1
5,5%
Síndrome de Down
1
5,5%
Epilepsias e Síndrome
Epilépticas e
Transtorno Misto do
desenvolvimento
1
5,5%
Psicose orgânica (F.29)
1
5,5%
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020
Local
Os dados foram coletados em salas para atendimento individual das instituições de
origem das participantes profissionais, de forma a garantir o sigilo das informações coletadas.
Instrumentos e materiais
a) Questionário para levantamento de dados sociodemográficos dos profissionais e dos
pacientes/alunos.
O Protocolo é composto de 19 questões, sendo estas: nome, data de nascimento, sexo,
estado civil, escolaridade, área de atuação, tempo de atuação nesta área, tempo na instituição
em que trabalha, curso de graduação, especializações, cursos de aprimoramento, cursos rápidos
e se conhecia Análise do Comportamento. Sobre o paciente atendido pelo participante, os dados
coletados foram: nome da criança/paciente, idade, sexo, tempo de atendimento com a
criança/paciente, modalidade do atendimento na instituição e tipo de diagnóstico da
criança/paciente.
b) Para a Identificação de comportamentos atípicos foi utilizada a Aberrant Behavior
Checklist (ABC) de Aman et al. (1985), padronizada no Brasil por Losapio et al. (2011). É uma
escala com 58 itens elaborada para avaliar a presença e a severidade de vários problemas de
comportamento de pessoas com deficiência intelectual severa. Cada item é avaliado de 0 (sem
problemas), 1 (poucos problemas), 2 (moderadamente rios problemas) e 3 (problemas
severos). Os itens estão agrupados em cinco domínios: Irritabilidade, Agitação e Choro (15
itens); Letargia e Esquiva Social (16 itens); Comportamentos estereotipados (7 itens);
Hiperatividade (16 itens) e Fala Inapropriada (4 itens). Análises estatísticas mostraram que o
ABC tem boas propriedades psicométricas e alta consistência interna entre as subescalas (alpha
= 0.91), excelente confiabilidade de teste-reteste (r = 0.98) e moderada correlação com medidas
de comportamento adaptativo (r = 0.60) (AMAN et al., 1985).
Comportamentos atípicos de crianças e adolescentes com TEA e outros transtornos: Efeitos de uma intervenção
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 8
b) Material didático: Graves problemas de comportamento no atendimento em saúde:
como lidar?
O material instrucional Graves problemas de comportamento no atendimento em saúde:
como lidar? (YAZAWA; FORNAZARI; RODRIGUES, 2018), adaptado de Yazawa e
Fornazari (2015), conta com três módulos, sendo no total de 70 páginas de textos e exercícios
dissertativos e de múltipla escolha para avaliação do material lido com crivo de autocorreção.
Procedimento
Para coleta dos dados
As instituições que atendem crianças com deficiência intelectual foram contatadas pela
pesquisadora. Às profissionais participantes foi explanado o projeto e em que consistiria sua
participação em suas diferentes etapas. Após a apresentação do projeto, descritas suas fases e
resolvidas as dúvidas, as formalidades éticas foram cumpridas e as profissionais responderam
ao protocolo sociodemográfico e o ABC. Em seguida, foi entregue o material do Módulo 1,
com instruções de como preenchê-lo, e acordado com cada participante um prazo médio para a
avaliação do Módulo. Feita a avaliação e obtido o critério de 80% de acertos, a participante
recebia o material do Módulo 2. Se na avaliação do Módulo I o critério não fosse obtido, um
novo prazo para a avaliação seria combinado. O mesmo procedimento foi utilizado para os
Módulos II e III, que culminou com a avaliação geral do programa. Após a última avaliação as
participantes responderam novamente o ABC sobre seus pacientes.
Para análise dos dados
Para a correção do ABC, o manual estabelece pontuações máximas para cada item dos
diferentes domínios. No domínio Irritabilidade o participante pode pontuar até no máximo 45,
em Letargia, 48, em Estereotipia, 21, em Hiperatividade 48 e em Fala Inapropriada, 12. Para a
descrição dos resultados do ABC foi considerada a pontuação máxima para cada domínio ou
itens dos domínios para os 18 participantes. Os dados médios do pré e pós-teste obtidos com o
ABC (intragrupos), antes e depois do curso, foram comparados utilizando o Wilcoxon.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI e Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 9
Resultados
A Tabela 3 mostra a comparação entre pré e pós teste a partir da pontuação média em
cada domínio avaliado pelo instrumento. Observa-se uma mudança estatisticamente
significativa na avaliação dos profissionais entre os dois momentos em quatro dos cinco
domínios avaliados: Irritabilidade (p=0,000); Letargia (p=0,003); Estereotipia (p=0,019) e
Hiperatividade (p=0,002). A dimensão Fala Inapropriada teve a média diminuída do pré para o
pós teste, mas a diferença não foi significativa.
Tabela 3 - Comparação de diferença entre momento pré e pós na amostra geral Wilcoxon
Média pré
Média pós
Z
P
Irritabilidade
22,1
12,8
-3,530b
0,000
Letargia
15,5
8,7
-3,011b
0,003
Estereotipia
4,6
2,1
-2,351b
0,019
Hiperatividade
33,1
20
-3,159b
0,002
Fala inapropriada
6,0
3,7
-1,794b
0,073
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020
Considerando o expressivo número de crianças e adolescentes com TEA (n=12), optou-
se por analisar os dados deste grupo comparando-os aos demais participantes com outros
transtornos. A comparação das medianas dos grupos nas pré e pós avaliações estão apresentadas
na Tabela 4. Em todos os domínios observou-se diferenças significativas de um momento para
o outro no grupo de crianças com TEA.
Tabela 4 Comparação entre crianças com TEA em dois momentos, pré e pós capacitação
Média pré
Média pós
P
Irritabilidade
25,18
13,45
0,005
Letargia
21,09
11,36
0,008
Estereotipia
6
2,09
0,011
Hiperatividade
34,82
19,72
0,014
Fala inapropriada
6,55
3,18
0,038
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020
Considerando o grupo de crianças com outros transtornos, apenas o domínio
Irritabilidade teve diferença significativa entre os dois momentos, de pré e pós intervenção
(p=0,041), conforme mostra a Tabela 5.
Comportamentos atípicos de crianças e adolescentes com TEA e outros transtornos: Efeitos de uma intervenção
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 10
Tabela 5 Comparação entre crianças com outros transtornos em dois momentos, pré e pós
curso
Média pré
Média pós
P
Irritabilidade
17,29
12
0,041
Letargia
6,86
4,57
0,246
Estereotipia
2,43
2,28
0,892
Hiperatividade
30,43
20,42
0,051
Fala inapropriada
5,29
4,57
0,684
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020
Para verificar se as profissionais da Saúde e da Educação avaliavam de forma diferente
as crianças e se as avaliações mudavam após o curso foram feitas comparações entre os dois
grupos de profissionais. Participaram da amostra 12 profissionais da Saúde e seis da Educação.
Para comparar as médias das avaliações pré e pós teste das profissionais da Educação foi
utilizado Mann Whitney. Os resultados apontaram para diferença significativa nesse grupo
entre o pré e pós em quatro dos cinco domínios, com média menor no pós teste para todos os
domínios (Tabela 6).
Tabela 6 Comparação das profissionais da Educação em dois momentos, pré e pós-
intervenção
Irritabilidade
Letargia
Estereotipia
Hiperatividade
Fala inapropriada
Média pré
30,33
17,67
5,50
39,67
7,67
Média pós
14,16
5,16
0,666
20,50
3,16
P
0,027
0,027
0,041
0,046
0,078
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020
Assim como as professoras, as profissionais da saúde (n=12) apresentaram diminuição
da pontuação em todos os domínios, porém com uma variação menor. Considerando as
diferenças nas médias de pré para pós, para o grupo de profissionais da Saúde, como mostra a
Tabela 7, observou-se diferenças significativas nos domínios de Irritabilidade (p=0,006) e
Hiperatividade (p=0,011).
Tabela 7 Comparação das profissionais da Saúde, em dois momentos, pré e pós curso
Irritabilidade
Letargia
Estereotipia
Hiperatividade
Fala
inapropriada
Média pré
18,00
14,50
4,17
29,83
5,25
Média pós
12,25
10,50
2,91
19,75
4,0
P
0,006
0,055
0,206
0,011
0,476
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI e Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 11
Discussão
Os comportamentos atípicos podem atrapalhar durante o processo de socialização e
escolarização das crianças que os emitem (FORNAZARI, 2005), por sua alta frequência ou
“estranheza” (FORNAZARI, 2000). Os comportamentos mais observados neste estudo, ao
considerar-se a amostra total, foram aqueles relacionados aos domínios Irritabilidade,
Hiperatividade e Fala inapropriada. São comportamentos relacionados à autolesão e a
heteroagressão (do domínio Irritabilidade), descritos por Lovaas (1987), Matson e Nebel-
Schwalm (2007) e Zarcone et al. (2001) como comportamentos atípicos, frequentemente
presentes no repertório de pessoas com deficiência intelectual severa. Os comportamentos
destes domínios também foram os mais encontrados em crianças com TEA no estudo de Aman
et al. (2009) e Ishii et al. (2017).
Segundo Kaat, Lecavalier e Aman (2013), que validaram o ABC nos Estados Unidos e
no Canadá, baixa frequência de comportamentos adaptativos estão associados com elevada
Irritabilidade, Hiperatividade, Letargia e Estereotipia, domínios com pontuação alta neste
estudo, mas que diminuíram de frequência após a participação dos profissionais no programa
de intervenção. Além do comportamento hiperativo observado, outro domínio, o da fala
inapropriada, que também apareceu com relativa frequência na amostra desse estudo, é um
repertório comum às crianças com TEA (DONNELLAN et al., 1984; MATSON; NEBEL-
SCHWALM, 2007). O ABC mostrou-se um instrumento eficiente para avaliar a emissão e a
frequência de comportamentos atípicos, apontando para a efetividade da intervenção realizada,
corroborando os resultados obtidos por Aman et al. (2009), que o utilizou para quantificar a
melhora dos quadros comportamentais após estratégias de modificação comportamental e/ou
de uso de medicamentos.
O número de crianças e adolescentes com TEA tem aumentado na população nos
últimos anos (MATSON; KOZLOWSKI, 2011), e este dado também aparece neste estudo. É
uma população que apresenta comportamentos que dificultam a interação e, provavelmente por
isso, representam a maioria dos pacientes escolhidos pelos profissionais. Dos 18, 12 eram
autistas, o que possibilitou analisar separadamente os dados deste grupo e dos pacientes com
outros transtornos. Os domínios Irritabilidade, Hiperatividade e Fala inapropriada apareceram
no pré teste para 50% ou mais da amostra com TEA. Estudos realizados com esta população
também mostraram alta frequência deste tipo de comportamento em crianças e adolescentes
com TEA (DONNELLAN et al., 1984; LOVAAS, 1987; MATSON; NEBEL-SCHWALM,
2007; SALEHI et al., 2018). Ainda que permanecessem percentualmente mais alto dos que os
Comportamentos atípicos de crianças e adolescentes com TEA e outros transtornos: Efeitos de uma intervenção
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 12
outros domínios, esses comportamentos diminuíram significativamente após a intervenção.
Aman et al. (2009) e Schmidt et al. (2013) também observaram a diminuição da frequência dos
comportamentos inadequados de crianças com TEA após intervenção utilizando intervenção
comportamental e intervenção comportamental combinada com Risperidona.
Considerando os comportamentos do grupo de crianças com outros transtornos, a
Hiperatividade, Fala inapropriada e Irritabilidade foram os domínios mais frequentes no pré
teste e, também, no s teste. Um dado interessante foi que, apesar de terem diminuído
percentualmente, as mudanças só foram significativas para Irritabilidade. Uma possibilidade é
que o repertório que os profissionais aprenderam de manejo comportamental pode ter sido mais
eficiente para lidar com as crianças com TEA do que com outros transtornos, que podem
apresentar comportamentos muito diferentes entre eles. Ishii et al. (2017) encontraram esses
comportamentos em crianças com TEA e Prader-Willi.
Considerando a especificidade de atendimento individual para os profissionais da Saúde
e, em pequenos grupos, para os profissionais da Educação, optou-se por analisar os resultados
separadamente. Os comportamentos mais observados pelas professoras tanto no pré como no
pós teste foram Hiperatividade, Irritabilidade e Fala inapropriada, e todos os domínios
analisados diminuíram significativamente do pré para o pós teste, com exceção de Fala
Inapropriada.
As profissionais da Saúde apresentaram frequência menor em todos os domínios no
pré teste, quando comparadas com as professoras. Todavia, a frequência mais alta no pré e pós
teste foram para os mesmos domínios (Hiperatividade, Irritabilidade e Fala inapropriada), com
diminuição significativa para Hiperatividade e Irritabilidade. Os dados apontam para uma maior
efetividade de uso para as profissionais da Educação.
Considerações finais
No presente estudo, observou-se que profissionais da Saúde e da Educação diminuíram
significativamente a frequência de comportamentos atípicos tanto da amostra total como de
segmentos (de crianças com TEA e com outros transtornos) depois da participação em um curso
sobre manejo comportamental com base na Análise do Comportamento. Constatou-se, ainda,
que o curso foi mais efetivo para as profissionais da Educação do que da Saúde. Enquanto
limitação do estudo, a variabilidade tanto dos transtornos como das profissionais envolvidas e
do tamanho da amostra impede que sejam feitas generalizações a partir dos dados coletados.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI e Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 13
Todavia, os resultados obtidos com o ABC mostraram que o curso pareceu eficiente na
medida em que as participantes relataram mudanças nas frequências dos comportamentos
atípicos pós curso, apontando para a efetividade do mesmo. Para estudos futuros sugere-se que,
além da proposta de cursos universais, que podem atender diferentes demandas, uma parte do
curso poderia contemplar queixas especificas dos profissionais.
REFERÊNCIAS
AMAN, M. G.; MCDOUGLE, C. J.; SCAHILL, L.; HANDEN, B.; ARNOLD, L. E.;
JOHNSON, C.; WAGNER, A. Medication and parent training in children with pervasive
developmental disorders and serious Behavior problems: Results from a randomized clinical
trial. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, v. 48, n. 12, p.
1143–1154, 2009. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3142923/pdf/nihms302680.pdf. Acesso em:
30 ago. 2023.
AMAN, M. G.; NORRIS, M.; KAAT, A. J.; ANDREWS, H.; CHOO, T.; CHEN, C.; BANN,
C.; ERICKSON, C. Factor Structure of the Aberrant Behavior Checklist in Individuals with
Fragile X Syndrome: Clarifications and Future Guidance. Journal of child and adolescent
psychopharmacology, v. 30, n. 8, p. 512-521, 2020. Disponível em:
https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/cap.2019.0177. Acesso em: 30 ago. 2023.
AMAN, M. G.; SINGH, N. N.; STEWARD, A. W.; FIELD, C. The aberrant Behavior
checklist: a Behavior rating scale for the assessment of treatment effects. American Journal
of Mental Deficiency, v. 89, n. 5, p. 485-491, 1985. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3993694/M Acesso em 30 de ago. 2023
BARALDI, G.S. Propriedades psicométricas da versão brasileira do Inventário de
Problemas de comportamento (BPI-01). 2016. 97 f. Tese (Doutorado em Distúrbios do
Desenvolvimento) Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2016. Disponível em:
https://dspace.mackenzie.br/items/b4746f40-f30f-4671-b916-f2f57a184e3a. Acesso em: 30
ago. 2023.
BIERMAN, K. L.; ERATH, S. A. Programa de prevenção e intervenção que promovem
relações positivas entre pares na primeira infância. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento
na Primeira Infância, 2004. Disponível em: https://www.enciclopedia-crianca.com/relacoes-
entre-pares/segundo-especialistas/programas-de-prevencao-e-intervencao-que-promovem.
Acesso em: 30 ago. 2023.
DONNELLAN, A. M.; MIRENDA, P. L.; MESAROS, R. A.; FASSBENDER, L. L.
Analysing the communicative functions of aberrant Behavior. The Association for Persons
with Severe Handicaps, v. 9, n. 3, p. 201-212, 1984. Disponível em:
https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/154079698400900306. Acesso em: 30 ago. 2023.
FORNAZARI, S. A.; KIENEN, N.; VILA, E. M.; NANTES, F. O.; PROENÇA, M. R.
Programa informatizado para capacitar professores em habilidades sociais: contribuições para
Comportamentos atípicos de crianças e adolescentes com TEA e outros transtornos: Efeitos de uma intervenção
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 14
a inclusão. Psicologia da educação, v. 1, n. 38, p. 17-34, 2014. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752014000100003.
Acesso em: 30 ago. 2023.
FORNAZARI, S. A. Comportamentos inadequados e produtividade em pessoas com
deficiência mental ou múltipla em ambiente educacional. 2005. 180 f. Tese (Doutorado) –
Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP, 2005. Não publicada.
FORNAZARI, S. A. Redução de comportamentos inadequados em portadores de
deficiência mental, no treino para o trabalho. 2000. 111 f. Dissertação (Mestrado) –
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2000. Não publicada.
GERALDO, D. E. Problemas de comportamento de criança com necessidades
educacionais especiais, saúde e práticas educativas do cuidador. 2017. 192 f. Tese
(Doutorado em Psicologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-05022018-155845/pt-br.php. Acesso
em: 30 ago. 2023.
ISHII, A.; IHARA, H.; OGATA, H.; SAYAMA, M.; GITO, M.; MURAKAMI, N.; AYABE,
T.; OTO, Y.; TAKAHASHI, A.; NAGAI, T. Autistic, aberrant, and food-related Behaviors IN:
Adolescents and young adults with Prader-Willi Syndrome: The effects of age and
genotype. Behavioural Neurology, v. 3, p. 461-545, 2017. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5758853/. Acesso em: 30 ago. 2023.
IWATA, B.; DORSEY, M. F.; SLIFER, K. J.; BAUMAN, K. E.; RICHMAN, G. S. Toward a
functional analysis of self-injury. Journal of Applied Behavior Analysis, v. 27, n. 2, p. 197-
209, 1994. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1297798/. Acesso
em: 30 ago. 2023.
KAAT, A. J.; LECAVALIER, L.; AMAN, M. G. Validity of the Aberrant Behavior Checklist
in Children with Autism Spectrum Disorder. Journal of Autism and Developmental
Disorders, v. 44, n. 5, p. 1103–1116, 2013. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24165702/. Acesso em: 30 ago. 2023.
KERR, C.; BREHENY, K.; LLOYD, A.; BRAZIER, J.; BAILEY, D. B.; BERRY-KRAVIS,
E.; COHEN, J.; PETRILLO, J. Developing a utility index for the aberrant Behavior checklist
(ABC-C) for fragile X syndrome. Quality of Life Research, v. 24, n. 2, p. 305-314, 2014.
Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4317522/. Acesso em: 30
ago. 2023.
LOSAPIO, M. F.; SILVA, L. S.; PONDÉ, M. P.; NOVAES, E. M.; SANTOS, D. N.;
ARGOLLO, N.; OLIVEIRA, I. M. S.; BRASIL, H. H. A. Adaptação transcultural parcial da
escala Aberrant Behavior Checklist (ABC), para avaliar eficácia de tratamento em pacientes
com retardo mental. Cadernos de saúde pública, v. 27, n. 5, p. 909-923, 2011. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/csp/a/VpNBfYkhBvx4jyYzMGVB9mg/abstract/?lang=pt. Acesso
em: 30 ago. 2023.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI e Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 15
LOVAAS, O. I. Behavioral treatment and normal educational and intellectual functioning in
young autistic children. Journal of Consulting and Clinical Psychology, v. 55, n. 1, p. 3–9,
1987. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3571656/. Acesso em: 30 ago. 2023.
MATSON, J. L.; NEBEL-SCHWALM, M. S. Comorbid psychopathology with autism
spectrum disorder in children: an overview. Elsevier, v. 28, n. 4, p. 341-352, 2007. Disponível
em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16765022/. Acesso em: 30 ago. 2023.
MATSON, J. L.; KOZLOWSKI, A. M. The increasing prevalence of autism spectrum
disorders. Research in Autism Spectrum Disorders, v. 5, n. 1, p. 418–425, 2011. Disponível
em: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1750946710000917. Acesso em: 30 ago.
2023.
NORRIS, M., AMAN, M. G., MAZUREK, M. O., SCHERR, J. F., BUTTER, E. M.
Psychometric characteristics of the aberrant behavior checklist in a well-defined sample of
youth with Spectrum disorder. Research in autism spectrum disorders, v. 62, 6, p. 1-9.
Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1750946719300273.
Acessado em: 25 set. 2023.
SALEHI, P.; HERZIG, L.; CAPONE, G.; LU, A.; ORON, A. P.; KIM, S. J. Comparison of
aberrant Behavior checklist profiles across Prader-Willi syndrome, Down syndrome and
autism spectrum disorder. American Journal of Medical Genetics, v. 21, p. 1-9, 2018.
Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30575291/. Acesso em: 30 ago. 2023.
SHAW, G. S. L. Núcleo temático inclusivo para construção de conhecimentos de licenciandos
em ciências da natureza sobre o transtorno do espectro autista. Atos e pesquisa em educação,
v. 16, 2021. Disponível em: https://bu.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/9037.
Acesso em: 30 ago. 2023.
SCHMIDT, J. D.; HUETE, J. M.; FODSTAD, J. C.; CHIN, M. D.; KURTZ, P. F. An
evaluation of the Aberrant Behavior Checklist for children under age 5. Research in
Developmental Disabilities, v. 34, n. 4, p. 1190-1197, 2013. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23376629/. Acesso em: 30 ago. 2023.
SOTO, I. A. L. C.; RODRÍGUEZ, H. G. H.; CALVILLO, M. E. N.; NAVARRO, F. G.;
ELÍAS, C. L. G.; GOLLAZ, G. G.; ORO, A. B. Validación de la versión en español de la
aberrant Behavior checklist-community en pacientes autistas mexicanos. Revista Mexicana
de Neurociência, v. 19, n. 2, p. 49-61, 2018. Disponível em:
https://www.medigraphic.com/cgi-bin/new/resumen.cgi?IDARTICULO=78770. Acesso em:
30 ago. 2023.
YAZAWA, T.; FORNAZARI, S. A. Graves problemas de comportamento em saúde:
como lidar? [S. l.]: Universidade de Londrina, 2015. Material não publicado.
YAZAWA, T.; FORNAZARI, S. A.; RODRIGUES, O. M. P. R. Graves problemas de
comportamento em saúde e educação, como lidar? [S. l.]: Universidade Estadual Júlio de
Mesquita Filho, 2018. Material não publicado.
Comportamentos atípicos de crianças e adolescentes com TEA e outros transtornos: Efeitos de uma intervenção
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 16
ZARCONE, J. R.; HELLINGS, J. A.; CRANDALL, K.; REESE, R. M.; MARQUIS, J.;
FLEMING, K.; SHORES, R.; WILLIAMS D.; SCHROEDER, S. R. Effects of risperidone on
aberrant Behavior of persons with developmental disabilities: I. A double-blind crossover
study using multiple measures. American Journal on Mental Retardation, v.106, n. 6, p.
525-538, 2001 Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11708938/. Acesso em: 30
ago. 2023.
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Agradecemos ao Programa de Pós-Graduação da Unesp-Bauru.
Financiamento: Não aplicável
Conflitos de interesse: Não aplicável.
Aprovação ética: Projeto aprovado no Comitê de ética em pesquisa. CAEE
76995717.2.0000.5398.
Disponibilidade de dados e material: Os instrumentos estão citados nas referências.
Contribuições dos autores: Conceitualização: Thaís Yazawa, Fabiola Colombani e Gelci
Saffiotte Zafani. Metodologia: Thaís Yazawa. Redação Primeira Versão: Thaís Yazawa,
Fabiola Colombani e Gelci Saffiotte Zafani. Revisão: Fabiola Colombani.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 1
COMPORTAMIENTOS ATÍPICOS DE NIÑOS Y ADOLESCENTES CON TEA Y
OTROS TRASTORNOS: EFECTOS DE UNA INTERVENCIÓN
COMPORTAMENTOS ATÍPICOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TEA E
OUTROS TRANSTORNOS: EFEITOS DE UMA INTERVENÇÃO
ATYPICAL BEHAVIORS OF CHILDREN AND ADOLESCENTS WITH ASD AND
OTHER DISORDERS: EFFECTS OF AN INTERVENTION
Thaís YAZAWA1
e-mail: tatayazawa@gmail.com
Fabiola COLOMBANI2
e-mail: fabiolacolombani@unimar.br
Gelci SAFFIOTTE ZAFANI3
e-mail: gelciszafani@gmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo:
YAZAWA, T.; COLOMBANI, F.; SAFFIOTTE ZAFANI, G.
Comportamientos atípicos de niños y adolescentes con TEA y otros
trastornos: Efectos de una intervención. Revista Ibero-Americana
de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023.
e-ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549
| Presentado el: 15/04/2023
| Revisiones requeridas en: 22/06/2023
| Aprobado el: 07/08/2023
| Publicado el: 03/10/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Tribunal de Justicia de São Paulo (TJSP), Lençóis Paulista SP Brasil. Psicóloga del Poder Judicial. Doctorado
en Psicología del Desarrollo y del Aprendizaje (UNESP).
2
Universidad de Marília (UNIMAR), Marília SP Brasil. Docente y supervisora de prácticas del Curso de
Psicología y Coordinadora de la Clínica de Psicología. Doctorado en Educación (UNESP).
3
Universidad de Marília (UNIMAR), Marília SP Brasil. Docente y supervisora de prácticas del Curso de
Psicología. Máster Universitario en Educación (UNESP).
Comportamientos atípicos de niños y adolescentes con TEA y otros trastornos: Efectos de una intervención
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 2
RESUMEN: Los comportamientos atípicos, los comportamientos destructivos, las
autolesiones o las manías pueden dificultar que los niños sean incluidos en las escuelas. Para
evaluar la emisión y frecuencia de estos comportamientos, se utilizan algunos instrumentos,
entre ellos, el Aberrant Behavior Checklist (ABC), con el objetivo de evaluar si los
procedimientos realizados fueron exitosos para aumentar la frecuencia de comportamientos
más apropiados. Dieciocho profesionales utilizaron el ABC para evaluar los comportamientos
de sus pacientes y estudiantes después de un programa de enseñanza en Análisis de
Comportamiento, con el objetivo de enseñar a los profesionales a manejar comportamientos
atípicos, reduciendo la emisión de estos y aumentando la emisión de otros comportamientos
más deseables socialmente. En la evaluación pre y post prueba, se obtuvo una diferencia
significativa en todos los dominios listados en el ABC, infiriendo que la emisión de
comportamientos atípicos disminuyó después de que los participantes entraron en contacto con
el programa de enseñanza, siendo los profesores los participantes con mejores resultados en la
prueba posterior.
PALABRAS CLAVE: Educación. Psicología. Análisis de Comportamiento.
RESUMO: Comportamentos atípicos, comportamentos destrutivos, autolesão ou manias
podem dificultar a inclusão de crianças nas escolas. Para avaliar a emissão e frequência destes
comportamentos, alguns instrumentos são utilizados, entre eles, o Aberrant Behavior Checklist
(ABC), com o objetivo de avaliar se os procedimentos realizados tiveram êxito para aumentar
a frequência de comportamentos mais adequados. Dezoito profissionais utilizaram o ABC para
avaliar os comportamentos de seus pacientes e alunos após um programa de ensino em Análise
do Comportamento, com o objetivo de ensinar os profissionais a manejarem os
comportamentos atípicos, diminuindo a emissão destes e aumentando a emissão de outros
comportamentos socialmente mais desejáveis. Em avaliação pré e pós-teste, foram obtidos
diferença significativa em todos os domínios listados no ABC, inferindo que a emissão dos
comportamentos atípicos diminuíra após os participantes entrarem em contato com o
programa de ensino, sendo as professoras as participantes com melhores resultados no pós-
teste.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Psicologia. Análise do Comportamento.
ABSTRACT: Atypical behaviors, destructive behaviors, self-injury, or compulsions can hinder
the inclusion of children in schools. Several instruments are used to assess the occurrence and
frequency of these behaviors, including the Aberrant Behavior Checklist (ABC), to evaluate
whether the procedures implemented have successfully increased the frequency of more
appropriate behaviors. Eighteen professionals used the ABC to assess the behaviors of their
patients and students after a Behavioral Analysis teaching program. The program aimed to
teach professionals how to manage atypical behaviors, reducing their occurrence and
increasing the occurrence of other socially desirable behaviors. In pre and post-tests, a
significant difference was observed in all domains listed in the ABC, implying that the
occurrence of atypical behaviors decreased after participants engaged with the teaching
program, with teachers achieving the best results in the post-test.
KEYWORDS: Education. Psychology. Behavior Analysis
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI y Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 3
Introducción
Algunos comportamientos pueden llamar la atención porque ocurren con una alta
frecuencia, causando daño físico a uno mismo o a otros, como comportamientos destructivos y
autolesivos o manías. Iwata et al. (1994) describió que la autolesión es la forma crónica de
conductas atípicas, que pueden ofrecer graves riesgos a quienes las emiten, siendo un desafío
para los responsables de las mismas.
Tales comportamientos pueden dificultar el aprendizaje académico y la adquisición de
repertorios conductuales adaptados a las demandas sociales (FORNAZARI, 2005). Los
maestros que trabajan con personas con TEA dependen de sus conocimientos para poder tener
una buena comprensión y desempeño con el público citado (SHAW, 2021), y para ello necesitan
entender la relación entre estos comportamientos y el entorno.
Los comportamientos atípicos pueden tener una función de comunicación. Por ejemplo,
un comportamiento autolesivo puede ser una forma de expresar "Presta atención a " o
"Déjame en paz" (DONNELLAN et al., 1984). Para Zarcone et al. (2001), los comportamientos
atípicos exhibidos por personas con discapacidades intelectuales dificultan la rehabilitación y
requieren un tratamiento intensivo de alto costo. Además, están mal investigados.
Los síntomas del TEA son retraso en la adquisición del habla, estereotipia y autolesión,
que son más intensos según la gravedad de la afección (MATSON; NEBEL-SCHWALM,
2007). Tales brechas les impiden tener acceso a entornos más amplios que permiten el
aprendizaje de comportamientos socialmente deseados, facilitando interacciones sociales
productivas. Sin embargo, los comportamientos atípicos están presentes en el repertorio
conductual de las personas con síndrome de Down, discapacidad intelectual grave y otros
trastornos (BARALDI, 2016; FORNAZARI et al., 2014). Para ello, los programas pueden
ayudar a los profesionales a enseñar comportamientos nuevos y adaptados en personas con estos
trastornos y extinguir comportamientos indeseables (LOVAAS, 1987). El autor también señala
que es necesario identificar los comportamientos y observarlos con objetividad. Para ello, es
necesario utilizar instrumentos que ayuden en este proceso, cuantificando la frecuencia o
intensidad de la emisión de conductas atípicas, posibilitando establecer una línea base que
permita verificar una evolución o una regresión de las condiciones conductuales atípicas tras la
intervención.
El Aberrant Behavior Checklist ( Lista de verificación de comportamiento aberrante -
ABC) (AMAN et al., 1985) tiene como objetivo evaluar la emisión y frecuencia de
comportamientos atípicos o aberrantes de personas con discapacidad intelectual moderada o
Comportamientos atípicos de niños y adolescentes con TEA y otros trastornos: Efectos de una intervención
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 4
grave. En Brasil fue adaptado por Losapio et al. (2011). El instrumento sirve de referencia para
la evaluación de la evolución del cuadro clínico, pudiendo dirigir las estrategias utilizadas,
proporcionando subvenciones para la elaboración de estrategias de intervención.
La investigación ha utilizado el ABC para comparar los comportamientos atípicos de
las personas con Síndrome de Down, Síndrome de Prader-Willi y TEA (SALEHI et al., 2018) y
para evaluar la relevancia del instrumento para evaluar el repertorio conductual de pacientes
mexicanos con TEA (SOTO et al., 2018).
Otros autores (AMAN et al., 2020; GERALDO, 2017; KAAT; LECAVALIER;
AMAN, 2013; KERR et al., 2014; NORRIS et al., 2019) utilizó el instrumento para evaluar
procedimientos y evaluaciones conductuales con o sin el uso de medicamentos, en diferentes
contextos sociales y educativos. Así, la evaluación del repertorio conductual de niños y
adolescentes puede dar indicaciones para programas de intervención y, posteriormente,
verificar su validez. A pesar de haber sido adaptado para Brasil, el ABC no fue utilizado en
estudios que evaluaron la efectividad de intervenciones con personas con discapacidad o TEA
que se quejan de comportamientos atípicos, y fue utilizado con instrumentos para validar otras
escalas que evalúan problemas graves de comportamiento (GERALDO, 2017; BARALDI,
2016).
En el estudio de Bierman y Erath (2004), los autores afirmaron que las competencias
socioemocionales pueden desarrollarse a través de protocolos y el uso sistemático de
instrucciones y modelos, proporcionando oportunidades para la retroalimentación y el refuerzo
de prácticas sociales positivas, así como el apoyo para el uso generalizado en otros contextos
sociales.
El ABC puede ser un instrumento que pueda evaluar los cambios a partir de la aplicación
de programas dirigidos a cambiar los comportamientos de los profesionales que se centrarán en
los comportamientos de sus pacientes con discapacidades que dificultan su aprendizaje y
socialización.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI y Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 5
Objetivos
General
Este estudio tuvo como objetivo describir y comparar la caracterización de
comportamientos atípicos de pacientes diagnosticados con TEA y otros trastornos, antes y
después de un programa de intervención sobre manejo conductual para profesionales de la salud
y la educación.
Específicos
a) Comparar y describir los comportamientos atípicos de todos los niños de la
muestra (TEA y con otros trastornos), en la atención individual, antes y después de un programa
de intervención sobre el manejo del comportamiento, por profesionales de la salud y la
educación.
b) Comparar y describir comportamientos atípicos de niños de dos grupos: uno con
TEA (G1) y otro con otros trastornos (G2), tanto en la atención individual, antes como después
de un programa de intervención sobre manejo conductual, por profesionales de la salud y la
educación.
c) Comparar comportamientos atípicos de niños con TEA y diversos trastornos, en
la atención individual, divididos en dos grupos: uno compuesto por profesionales de la salud y
el otro, de educación, antes y después de un programa de intervención sobre el manejo del
comportamiento.
Método
Participantes
Los participantes de este estudio fueron 18 profesionales de la salud y la educación
(logopedas, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeros, terapeutas ocupacionales y pedagogos) que
actúan en varias ciudades del interior de São Paulo.
Los profesionales que participaron en la investigación fueron 100% mujeres, y la
mayoría de ellos (50%) eran mayores de 41 años. Los profesores (33,3%) constituyen la
mayoría de los participantes en la formación, seguidos por los psicólogos (22,2%), los
terapeutas ocupacionales y fisioterapeutas (16,6%) y los logopedas (11,1%). En cuanto a la
formación complementaria, el 83,3% de ellos completó especializaciones y el 38,8% tuvo
Comportamientos atípicos de niños y adolescentes con TEA y otros trastornos: Efectos de una intervención
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 6
cursos cortos. En cuanto al tiempo de trabajo en el área, el 50% tiene más de seis años de
experiencia en el área. De estos, 38.8% dijeron que no conocían el Análisis de Comportamiento.
Tabla 1 Datos sociodemográficos de los participantes
N
%
0
0
18
100%
4
22,2%
5
27,7%
9
50,1%
6
33,3%
3
16,6%
3
16,6%
2
11,1%
4
22,2%
15
83,3%
7
38,8%
8
44,4%
9
50%
1
5,5%
11
61,11%
7
38,8%
Fuente: Elaboración de las autoras, 2020
Los pacientes de las instituciones, elegidos por los profesionales, tienen sus datos
sociodemográficos descritos en la Tabla 2. La orientación para la elección de los pacientes,
dada por el investigador, fue que definen al niño que emitió comportamientos más atípicos. De
estos, 77,7% eran niños, con edades comprendidas entre 1 y 10 años (77,7%). La mayoría de
las visitas ocurridas fueron recientes (72,2% entre un mes y un año). Las atenciones fueron
predominantemente ambulatorias (66,6%), es decir, pacientes que estudiaron en otras escuelas
y realizaron la atención de las especialidades en esa institución. El TEA fue el diagnóstico más
frecuente (66,6%), con diferentes comorbilidades. La discapacidad intelectual fue el segundo
diagnóstico más común (22,2%), seguido del síndrome de Down (16,6%).
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI y Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 7
Tabla 2 Datos sociodemográficos de pacientes
Sexo
N
Otros trastornos
TEA
%
Masculino
14
3
11
77,7%
Femenino
4
3
1
22,2%
Edad
De 1 a 10 años
14
5
9
77,7%
De 11 a 15 años
3
1
2
16,6%
16 años o más
1
0
1
5,5%
Tiempo de asistencia
De 0 meses a 1 año
13
4
9
72,2%
De 1 año a 5 años
4
2
2
22,2%
Más de 5 años
1
0
1
5,5%
Modalidad de servicio
Ambulatorio
12
6
7
66,6%
Escolar
6
0
5
33,3%
Tipo de diagnóstico
Autismo (TEA)
12
66,6%
Deficiencia Intelectual
2
11,1%
Discapacidad
intelectual promedio y
síndrome de Down
1
5,5%
Síndrome de Down
1
5,5%
Epilepsias y síndrome
epiléptico y trastorno
mixto del desarrollo
1
5,5%
Psicosis orgánica
(F.29)
1
5,5%
Fuente: Elaborado por las autoras, 2020
Local
Los datos fueron recolectados en salas de atención individual de las instituciones de
origen de los profesionales participantes, con el fin de garantizar la confidencialidad de las
informaciones recogidas.
Instrumentos y materiales
a) Cuestionario para recoger datos sociodemográficos de profesionales y
pacientes/estudiantes.
El Protocolo está compuesto por 19 preguntas, que son: nombre, fecha de nacimiento,
género, estado civil, educación, área de actividad, tiempo de trabajo en esta área, tiempo en la
institución en la que trabaja, curso de pregrado, especializaciones, cursos de perfeccionamiento,
cursos cortos y si sabía Análisis de Comportamiento. Sobre el paciente atendido por el
participante, los datos recolectados fueron: nombre del niño/paciente, edad, sexo, tiempo de
atención con el niño/paciente, modalidad de atención en la institución y tipo de diagnóstico del
niño/paciente.
Comportamientos atípicos de niños y adolescentes con TEA y otros trastornos: Efectos de una intervención
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 8
b) Para la identificación de comportamientos atípicos, el Aberrant Behavior Checklist
(ABC) por Aman et al. (1985), estandarizado en Brasil por Losapio et al. (2011). Es una escala
de 58 ítems diseñada para evaluar la presencia y gravedad de diversos problemas de
comportamiento en personas con discapacidades intelectuales graves. Cada ítem tiene una
calificación de 0 (sin problemas), 1 (pocos problemas), 2 (problemas moderadamente graves)
y 3 (problemas graves). Los ítems se agrupan en cinco dominios: Irritabilidad, Agitación y
Llanto (15 ítems); Letargo y evitación social (16 ítems); Comportamientos estereotipados (7
ítems); Hiperactividad (16 ítems) y Habla inapropiada (4 ítems). Los análisis estadísticos
mostraron que el ABC tiene buenas propiedades psicométricas y alta consistencia interna entre
las subescalas (alfa = 0,91), excelente confiabilidad test-retest (r = 0,98) y correlación moderada
con medidas de comportamiento adaptativo (r = 0,60) (AMAN et al., 1985).
b) Material didáctico: Problemas graves de conducta en el cuidado de la salud: ¿cómo
sobrellevarlos?
El material didáctico Problemas graves de conducta en el cuidado de la salud: ¿cómo
sobrellevarlo? (YAZAWA; FORNAZARI; RODRIGUES, 2018), adaptado de Yazawa y
Fornazari (2015), cuenta con tres módulos, con un total de 70 páginas de textos y ejercicios de
ensayo y opción múltiple para la evaluación del material leído con tamiz de autocorrección.
Procedimiento
Para la recopilación de datos
Las instituciones que atienden a niños con discapacidad intelectual fueron contactadas
por el investigador. Se explicó a los profesionales participantes el proyecto y en qué consistiría
su participación en sus diferentes etapas. Después de la presentación del proyecto, se
describieron sus fases y se resolvieron las dudas, se cumplieron las formalidades éticas y los
profesionales respondieron al protocolo sociodemográfico y al ABC. A continuación, se
entregó el material del Módulo 1, con instrucciones sobre cómo rellenarlo, y se acordó un plazo
medio para la evaluación del Módulo con cada participante. Después de realizada la evaluación
y obtenido el criterio del 80% de respuestas correctas, el participante recibió el material del
Módulo 2. Si en la evaluación del Módulo I no se obtuviera el criterio, se acordaría un nuevo
plazo para la evaluación. El mismo procedimiento se utilizó para los Módulos II y III, que
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI y Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 9
culminaron en la evaluación general del programa. Después de la última evaluación, los
participantes respondieron nuevamente el ABC sobre sus pacientes.
Para el análisis de datos
Para la corrección del ABC, el manual establece puntuaciones máximas para cada ítem
de los diferentes dominios. En el dominio de irritabilidad, el participante puede puntuar hasta
un máximo de 45, en letargo, 48, en estereotipia, 21, en hiperactividad 48 y en habla
inapropiada, 12. Para la descripción de los resultados ABC, se consideró el puntaje máximo
para cada dominio o ítems de los dominios para los 18 participantes. Los datos medios previos
y posteriores a la prueba obtenidos con el ABC (intragrupos), antes y después del curso, se
compararon utilizando Wilcoxon.
Resultados
La Tabla 3 muestra la comparación entre pre y post test a partir del puntaje promedio
en cada dominio evaluado por el instrumento. Hubo un cambio estadísticamente significativo
en la evaluación de los profesionales entre los dos momentos en cuatro de los cinco dominios
evaluados: Irritabilidad (p=0,000); Letargo (p=0,003); Estereotipia (p=0,019) e hiperactividad
(p=0,002). La dimensión Habla inapropiada tuvo la media disminuida de pre a post prueba,
pero la diferencia no fue significativa.
Tabla 3 - Comparación de la diferencia entre el momento pre y post en la muestra general -
Wilcoxon
Pre promedio
Post promedio
Z
P
Irritabilidad
22,1
12,8
-3,530b
0,000
Letargia
15,5
8,7
-3,011b
0,003
Estereotipia
4,6
2,1
-2,351b
0,019
Hiperactividad
33,1
20
-3,159b
0,002
Discurso
inapropiado
6,0
3,7
-1,794b
0,073
Fuente: Preparado por las autoras, 2020
Considerando el número significativo de niños y adolescentes con TEA (n=12), optamos
por analizar los datos de este grupo comparándolos con los otros participantes con otros
trastornos. La comparación de las medianas de los grupos en las evaluaciones pre y post se
presenta en la Tabla 4. En todos los dominios, se observaron diferencias significativas de un
momento a otro en el grupo de niños con TEA.
Comportamientos atípicos de niños y adolescentes con TEA y otros trastornos: Efectos de una intervención
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 10
Tabla 4 Comparación entre niños con TEA en dos momentos, antes y después del
entrenamiento
Pre promedio
Post promedio
P
Irritabilidad
25,18
13,45
0,005
Letargia
21,09
11,36
0,008
Estereotipia
6
2,09
0,011
Hiperactividad
34,82
19,72
0,014
Discurso inapropiado
6,55
3,18
0,038
Fuente: Preparado por las autoras, 2020
Considerando el grupo de niños con otros trastornos, sólo el dominio Irritabilidad tuvo
diferencia significativa entre los dos momentos, antes y después de la intervención (p=0,041),
como se muestra en la Tabla 5.
Tabla 5 Comparación entre niños con otros trastornos en dos momentos, pre y post curso
Pre promedio
Post promedio
P
Irritabilidad
17,29
12
0,041
Letargia
6,86
4,57
0,246
Estereotipia
2,43
2,28
0,892
Hiperactividad
30,43
20,42
0,051
Discurso inapropiado
5,29
4,57
0,684
Fuente: Preparado por las autoras, 2020
Para verificar si los profesionales de Salud y Educación evaluaron a los niños de manera
diferente y si las evaluaciones cambiaron después del curso, se hicieron comparaciones entre
los dos grupos de profesionales. La muestra incluyó 12 profesionales de la salud y seis
profesionales de la educación. Se utilizó Mann Whitney para comparar las medias de las
evaluaciones previas y posteriores a la prueba de los profesionales de la educación. Los
resultados apuntaron a una diferencia significativa en este grupo entre el pre y el post en cuatro
de los cinco dominios, con una media menor en el post test para todos los dominios (Tabla 6).
Tabla 6 Comparación de profesionales de la educación en dos momentos, pre y
postintervención
Irritabilidad
Letargia
Estereotipia
Hiperactividad
Discurso
inapropiado
Pre promedio
30,33
17,67
5,50
39,67
7,67
Post promedio
14,16
5,16
0,666
20,50
3,16
P
0,027
0,027
0,041
0,046
0,078
Fuente: Preparado por las autoras, 2020
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI y Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 11
Al igual que los profesores, los profesionales de la salud (n=12) mostraron una
disminución en la puntuación en todos los dominios, pero con una variación menor.
Considerando las diferencias en las medias de pre a post, para el grupo de profesionales de la
salud, como se muestra en la Tabla 7, se observaron diferencias significativas en los dominios
de Irritabilidad (p=0,006) e Hiperactividad (p=0,011).
Tabla 7 Comparación de profesionales de la salud, en dos momentos, pre y post curso
Irritabilidad
Letargia
Estereotipia
Hiperactividad
Discurso
inapropiado
Pre
promedio
18,00
14,50
4,17
29,83
5,25
Post
promedio
12,25
10,50
2,91
19,75
4,0
P
0,006
0,055
0,206
0,011
0,476
Fuente: Preparado por las autoras, 2020
Discusión
Los comportamientos atípicos pueden perturbar durante el proceso de socialización y
escolarización de los niños que los emiten (FORNAZARI, 2005), debido a su alta frecuencia o
"extrañeza" (FORNAZARI, 2000). Los comportamientos más observados en este estudio, al
considerar la muestra total, fueron los relacionados con los dominios Irritabilidad,
Hiperactividad y Habla Inapropiada. Se trata de comportamientos relacionados con la
autolesión y la heteroagresión (del dominio de la irritabilidad), descritos por Lovaas (1987),
Matson y Nebel-Schwalm (2007) y Zarcone et al. (2001) como comportamientos atípicos, a
menudo presentes en el repertorio de personas con discapacidades intelectuales severas. Los
comportamientos de estos dominios también fueron los más encontrados en niños con TEA en
el estudio de Aman et al. (2009) e Ishii et al. (2017).
Según Kaat, Lecavalier y Aman (2013), quienes validaron el ABC en Estados Unidos y
Canadá, la baja frecuencia de comportamientos adaptativos se asocia con alta Irritabilidad,
Hiperactividad, Letargo y Estereotipia, dominios con puntajes altos en este estudio, pero que
disminuyeron en frecuencia después de la participación de profesionales en el programa de
intervención. Además del comportamiento hiperactivo observado, otro dominio, el del habla
inapropiada, que también apareccon relativa frecuencia en la muestra de este estudio, es un
repertorio común a los niños con TEA (DONNELLAN et al., 1984; MATSON; Nebel-
Schwalm, 2007). El ABC demostró ser un instrumento eficiente para evaluar la emisión y
frecuencia de comportamientos atípicos, apuntando a la efectividad de la intervención realizada,
Comportamientos atípicos de niños y adolescentes con TEA y otros trastornos: Efectos de una intervención
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 12
corroborando los resultados obtenidos por Aman et al. (2009), que lo utilizó para cuantificar la
mejora de las condiciones de comportamiento después de estrategias de modificación del
comportamiento y / o uso de medicamentos.
El número de niños y adolescentes con TEA ha aumentado en la población en los
últimos años (MATSON; KOZLOWSKI, 2011), y estos datos también aparecen en este estudio.
Es una población que presenta comportamientos que dificultan la interacción y, probablemente
por esta razón, representan la mayoría de los pacientes elegidos por los profesionales. De los
18, 12 eran autistas, lo que permitió analizar por separado los datos de este grupo y de pacientes
con otros trastornos. Los dominios Irritabilidad, Hiperactividad y Habla Inapropiada
aparecieron en el pretest para el 50% o más de la muestra con TEA. Los estudios realizados con
esta población también han demostrado una alta frecuencia de este tipo de comportamiento en
niños y adolescentes con TEA (DONNELLAN et al., 1984; LOVAAS, 1987; MATSON;
Nebel-Schwalm, 2007; SALEHI et al., 2018). Aunque se mantuvieron porcentualmente más
altos que los otros dominios, estos comportamientos disminuyeron significativamente después
de la intervención. Aman et al. (2009) y Schmidt et al. (2013) también observó una disminución
en la frecuencia de comportamientos inapropiados de niños con TEA después de la intervención
utilizando intervención conductual e intervención conductual combinada con risperidona.
Considerando los comportamientos del grupo de niños con otros trastornos, la
hiperactividad, el habla inadecuada y la irritabilidad fueron los dominios más frecuentes en el
pretest y también en el post-test. Un dato interesante fue que, aunque disminuyeron
porcentualmente, los cambios solo fueron significativos para la irritabilidad. Una posibilidad
es que el repertorio que los profesionales aprendieron del manejo del comportamiento puede
haber sido más eficiente en el tratamiento de niños con TEA que con otros trastornos, que
pueden presentar comportamientos muy diferentes entre ellos. Ishii et al. (2017) encontró estos
comportamientos en niños con TEA y Prader-Willi.
Teniendo en cuenta la especificidad de la atención individual para los profesionales de
la salud y, en grupos pequeños, para los profesionales de la educación, se optó por analizar los
resultados por separado. Los comportamientos más observados por los profesores tanto en la
prueba pre como post fueron Hiperactividad, Irritabilidad y Habla Inapropiada, y todos los
dominios analizados disminuyeron significativamente de la prueba pre y post, con la excepción
del Habla Inapropiada.
Los profesionales de la salud tuvieron menor frecuencia en todos los dominios ya en la
preprueba, en comparación con los profesores. Sin embargo, la mayor frecuencia en la prueba
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI y Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 13
pre y post fue para los mismos dominios (Hiperactividad, Irritabilidad y Habla Inapropiada),
con una disminución significativa para Hiperactividad e Irritabilidad. Los datos apuntan a una
mayor efectividad de uso para los profesionales de la educación.
Consideraciones finales
En el presente estudio, se observó que los profesionales de la salud y la educación
disminuyeron significativamente la frecuencia de comportamientos atípicos tanto en la muestra
total como en segmentos (de niños con TEA y otros trastornos) después de participar en un
curso sobre manejo conductual basado en Análisis de Comportamiento. También se encontró
que el curso fue más efectivo para los profesionales de la educación que para los profesionales
de la salud. Como limitación del estudio, la variabilidad tanto de los trastornos como de los
profesionales involucrados y el tamaño de la muestra impide que se realicen generalizaciones
a partir de los datos recogidos.
Sin embargo, los resultados obtenidos con el ABC mostraron que el curso parecía
eficiente en la medida en que los participantes informaron cambios en las frecuencias de
comportamientos atípicos después del curso, apuntando a su efectividad. Para futuros estudios
se sugiere que, además de la propuesta de cursos universales, que pueden satisfacer diferentes
demandas, una parte del curso podría contemplar quejas específicas de profesionales.
REFERENCIAS
AMAN, M. G.; MCDOUGLE, C. J.; SCAHILL, L.; HANDEN, B.; ARNOLD, L. E.;
JOHNSON, C.; WAGNER, A. Medication and parent training in children with pervasive
developmental disorders and serious Behavior problems: Results from a randomized clinical
trial. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, v. 48, n. 12, p.
1143–1154, 2009. Disponible en:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3142923/pdf/nihms302680.pdf. Acceso en:
30 agosto 2023.
AMAN, M. G.; NORRIS, M.; KAAT, A. J.; ANDREWS, H.; CHOO, T.; CHEN, C.; BANN,
C.; ERICKSON, C. Factor Structure of the Aberrant Behavior Checklist in Individuals with
Fragile X Syndrome: Clarifications and Future Guidance. Journal of child and adolescent
psychopharmacology, v. 30, n. 8, p. 512-521, 2020. Disponible en:
https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/cap.2019.0177. Acceso en: 30 agosto 2023.
AMAN, M. G.; SINGH, N. N.; STEWARD, A. W.; FIELD, C. The aberrant Behavior
checklist: a Behavior rating scale for the assessment of treatment effects. American Journal
Comportamientos atípicos de niños y adolescentes con TEA y otros trastornos: Efectos de una intervención
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 14
of Mental Deficiency, v. 89, n. 5, p. 485-491, 1985. Disponible en:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3993694/. Acceso en: 30 agosto 2023
BARALDI, G.S. Propriedades psicométricas da versão brasileira do Inventário de
Problemas de comportamento (BPI-01). 2016. 97 f. Tese (Doutorado em Distúrbios do
Desenvolvimento) Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2016. Disponible en:
https://dspace.mackenzie.br/items/b4746f40-f30f-4671-b916-f2f57a184e3a. Acceso en: 30
agosto 2023.
BIERMAN, K. L.; ERATH, S. A. Programa de prevenção e intervenção que promovem
relações positivas entre pares na primeira infância. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento
na Primeira Infância, 2004. Disponible en: https://www.enciclopedia-crianca.com/relacoes-
entre-pares/segundo-especialistas/programas-de-prevencao-e-intervencao-que-promovem.
Acceso en: 30 agosto 2023.
DONNELLAN, A. M.; MIRENDA, P. L.; MESAROS, R. A.; FASSBENDER, L. L.
Analysing the communicative functions of aberrant Behavior. The Association for Persons
with Severe Handicaps, v. 9, n. 3, p. 201-212, 1984. Disponible en:
https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/154079698400900306. Acceso en: 30 agosto 2023.
FORNAZARI, S. A.; KIENEN, N.; VILA, E. M.; NANTES, F. O.; PROENÇA, M. R.
Programa informatizado para capacitar professores em habilidades sociais: contribuições para
a inclusão. Psicologia da educação, v. 1, n. 38, p. 17-34, 2014. Disponible en:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752014000100003.
Acceso en: 30 agosto 2023.
FORNAZARI, S. A. Comportamentos inadequados e produtividade em pessoas com
deficiência mental ou múltipla em ambiente educacional. 2005. 180 f. Tese (Doutorado) –
Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP, 2005. Não publicada.
FORNAZARI, S. A. Redução de comportamentos inadequados em portadores de
deficiência mental, no treino para o trabalho. 2000. 111 f. Dissertação (Mestrado) –
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2000. Não publicada.
GERALDO, D. E. Problemas de comportamento de criança com necessidades
educacionais especiais, saúde e práticas educativas do cuidador. 2017. 192 f. Tese
(Doutorado em Psicologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponible en:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-05022018-155845/pt-br.php. Acceso
en: 30 agosto 2023.
ISHII, A.; IHARA, H.; OGATA, H.; SAYAMA, M.; GITO, M.; MURAKAMI, N.; AYABE,
T.; OTO, Y.; TAKAHASHI, A.; NAGAI, T. Autistic, aberrant, and food-related Behaviors IN:
Adolescents and young adults with Prader-Willi Syndrome: The effects of age and
genotype. Behavioural Neurology, v. 3, p. 461-545, 2017. Disponible en:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5758853/. Acceso en: 30 agosto 2023.
IWATA, B.; DORSEY, M. F.; SLIFER, K. J.; BAUMAN, K. E.; RICHMAN, G. S. Toward a
functional analysis of self-injury. Journal of Applied Behavior Analysis, v. 27, n. 2, p. 197-
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI y Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 15
209, 1994. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1297798/. Acceso
en: 30 agosto 2023.
KAAT, A. J.; LECAVALIER, L.; AMAN, M. G. Validity of the Aberrant Behavior Checklist
in Children with Autism Spectrum Disorder. Journal of Autism and Developmental
Disorders, v. 44, n. 5, p. 1103–1116, 2013. Disponible en:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24165702/. Acceso en: 30 agosto 2023.
KERR, C.; BREHENY, K.; LLOYD, A.; BRAZIER, J.; BAILEY, D. B.; BERRY-KRAVIS,
E.; COHEN, J.; PETRILLO, J. Developing a utility index for the aberrant Behavior checklist
(ABC-C) for fragile X syndrome. Quality of Life Research, v. 24, n. 2, p. 305-314, 2014.
Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4317522/. Acceso en: 30
agosto 2023.
LOSAPIO, M. F.; SILVA, L. S.; PONDÉ, M. P.; NOVAES, E. M.; SANTOS, D. N.;
ARGOLLO, N.; OLIVEIRA, I. M. S.; BRASIL, H. H. A. Adaptação transcultural parcial da
escala Aberrant Behavior Checklist (ABC), para avaliar eficácia de tratamento em pacientes
com retardo mental. Cadernos de saúde pública, v. 27, n. 5, p. 909-923, 2011. Disponible
en: https://www.scielo.br/j/csp/a/VpNBfYkhBvx4jyYzMGVB9mg/abstract/?lang=pt. Acceso
en: 30 agosto 2023.
LOVAAS, O. I. Behavioral treatment and normal educational and intellectual functioning in
young autistic children. Journal of Consulting and Clinical Psychology, v. 55, n. 1, p. 3–9,
1987. Disponible en: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3571656/. Acceso en: 30 agosto 2023.
MATSON, J. L.; NEBEL-SCHWALM, M. S. Comorbid psychopathology with autism
spectrum disorder in children: an overview. Elsevier, v. 28, n. 4, p. 341-352, 2007. Disponible
en: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16765022/. Acceso en: 30 agosto 2023.
MATSON, J. L.; KOZLOWSKI, A. M. The increasing prevalence of autism spectrum
disorders. Research in Autism Spectrum Disorders, v. 5, n. 1, p. 418–425, 2011. Disponible
en: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1750946710000917. Acceso: 30 agosto 2023.
NORRIS, M.; AMAN, M. G.; MAZUREK, M. O.; SCHERR, J. F.; BUTTER, E. M.
Psychometric characteristics of the aberrant behavior checklist in a well-defined sample of
youth with Spectrum disorder. Research in Autism Spectrum Disorders, v. 62, 6, p. 1-9,
2019. Disponible en:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1750946719300273. Acceso: 25 sept.
2023.
SALEHI, P.; HERZIG, L.; CAPONE, G.; LU, A.; ORON, A. P.; KIM, S. J. Comparison of
aberrant Behavior checklist profiles across Prader-Willi syndrome, Down syndrome and
autism spectrum disorder. American Journal of Medical Genetics, v. 21, p. 1-9, 2018.
Disponible en: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30575291/. Acceso en: 30 agosto 2023.
SHAW, G. S. L. Núcleo temático inclusivo para construção de conhecimentos de licenciandos
em ciências da natureza sobre o transtorno do espectro autista. Atos e pesquisa em educação,
v. 16, 2021. Disponible en: https://bu.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/9037.
Acceso: 30 agosto 2023.
Comportamientos atípicos de niños y adolescentes con TEA y otros trastornos: Efectos de una intervención
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 16
SCHMIDT, J. D.; HUETE, J. M.; FODSTAD, J. C.; CHIN, M. D.; KURTZ, P. F. An
evaluation of the Aberrant Behavior Checklist for children under age 5. Research in
Developmental Disabilities, v. 34, n. 4, p. 1190-1197, 2013. Disponible en:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23376629/. Acceso: 30 agosto 2023.
SOTO, I. A. L. C.; RODRÍGUEZ, H. G. H.; CALVILLO, M. E. N.; NAVARRO, F. G.;
ELÍAS, C. L. G.; GOLLAZ, G. G.; ORO, A. B. Validación de la versión en español de la
aberrant Behavior checklist-community en pacientes autistas mexicanos. Revista Mexicana
de Neurociência, v. 19, n. 2, p. 49-61, 2018. Disponible en:
https://www.medigraphic.com/cgi-bin/new/resumen.cgi?IDARTICULO=78770. Acceso: 30
agosto 2023.
YAZAWA, T.; FORNAZARI, S. A. Graves problemas de comportamento em saúde:
como lidar? [S. l.]: Universidade de Londrina, 2015. Material não publicado.
YAZAWA, T.; FORNAZARI, S. A.; RODRIGUES, O. M. P. R. Graves problemas de
comportamento em saúde e educação, como lidar? [S. l.]: Universidade Estadual Júlio de
Mesquita Filho, 2018. Material não publicado.
ZARCONE, J. R.; HELLINGS, J. A.; CRANDALL, K.; REESE, R. M.; MARQUIS, J.;
FLEMING, K.; SHORES, R.; WILLIAMS D.; SCHROEDER, S. R. Effects of risperidone on
aberrant Behavior of persons with developmental disabilities: I. A double-blind crossover
study using multiple measures. American Journal on Mental Retardation, v.106, n. 6, p.
525-538, 2001 Disponible en: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11708938/. Acceso en: 30
agosto 2023.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI y Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 17
CRediT Author Statement
Reconocimientos: Agradecemos al Programa de Posgrado de la Unesp-Bauru.
Financiación: No aplicable.
Conflictos de intereses: No aplicable.
Aprobación ética: Proyecto aprobado por el Comité de Ética en Investigación. CAEE
76995717.2.0000.5398.
Disponibilidad de datos y material: Los instrumentos se citan en las referencias.
Contribuciones de los autores: Conceptualización: Thaís Yazawa, Fabiola Colombani y
Gelci Saffiotte Zafani. Metodología: Thaís Yazawa. Guión Primera versión: Thaís
Yazawa, Fabiola Colombani y Gelci Saffiotte Zafani. Revisor: Fabiola Colombani.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación - EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 1
ATYPICAL BEHAVIORS OF CHILDREN AND ADOLESCENTS WITH ASD AND
OTHER DISORDERS: EFFECTS OF AN INTERVENTION
COMPORTAMENTOS ATÍPICOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TEA E
OUTROS TRANSTORNOS: EFEITOS DE UMA INTERVENÇÃO
COMPORTAMIENTOS ATÍPICOS DE NIÑOS Y ADOLESCENTES CON TEA Y
OTROS TRASTORNOS: EFECTOS DE UNA INTERVENCIÓN
Thaís YAZAWA1
e-mail: tatayazawa@gmail.com
Fabiola COLOMBANI2
e-mail: fabiolacolombani@unimar.br
Gelci SAFFIOTTE ZAFANI3
e-mail: gelciszafani@gmail.com
How to reference this paper:
YAZAWA, T.; COLOMBANI, F.; SAFFIOTTE ZAFANI, G.
Atypical behaviors of children and adolescents with ASD and other
disorders: Effects of an intervention. Revista Ibero-Americana de
Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-
ISSN: 1982-5587. DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549
| Submitted: 15/04/2023
| Revisions required: 22/06/2023
| Approved: 07/08/2023
| Published: 03/10/2023
Editor:
Prof. Dr. José Luís Bizelli
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
São Paulo State Court of Justice (TJSP), Lençóis Paulista SP Brazil. Psychologist in the Judiciary. Doctoral
degree in Developmental and Learning Psychology (UNESP).
2
University of Marília (UNIMAR), Marília SP Brazil. Faculty and internship supervisor for the Psychology
Course and Coordinator of the Psychology Clinic. Doctoral degree in Education (UNESP).
3
University of Marília (UNIMAR), Marília SP Brazil. Faculty and internship supervisor for the Psychology
Course. Master’s degree in Education (UNESP).
Atypical behaviors of children and adolescents with ASD and other disorders: Effects of an intervention
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 2
ABSTRACT: Atypical behaviors, destructive behaviors, self-injury, or compulsions can hinder
the inclusion of children in schools. Several instruments are used to assess the occurrence and
frequency of these behaviors, including the Aberrant Behavior Checklist (ABC), to evaluate
whether the procedures implemented have successfully increased the frequency of more
appropriate behaviors. Eighteen professionals used the ABC to assess the behaviors of their
patients and students after a Behavioral Analysis teaching program. The program aimed to teach
professionals how to manage atypical behaviors, reducing their occurrence and increasing the
occurrence of other socially desirable behaviors. In pre and post-tests, a significant difference
was observed in all domains listed in the ABC, implying that the occurrence of atypical
behaviors decreased after participants engaged with the teaching program, with teachers
achieving the best results in the post-test.
KEYWORDS: Education. Psychology. Behavior Analysis.
RESUMO: Comportamentos atípicos, comportamentos destrutivos, autolesão ou manias
podem dificultar a inclusão de crianças nas escolas. Para avaliar a emissão e frequência destes
comportamentos, alguns instrumentos são utilizados, entre eles, o Aberrant Behavior Checklist
(ABC), com o objetivo de avaliar se os procedimentos realizados tiveram êxito para aumentar
a frequência de comportamentos mais adequados. Dezoito profissionais utilizaram o ABC para
avaliar os comportamentos de seus pacientes e alunos após um programa de ensino em Análise
do Comportamento, com o objetivo de ensinar os profissionais a manejarem os
comportamentos atípicos, diminuindo a emissão destes e aumentando a emissão de outros
comportamentos socialmente mais desejáveis. Em avaliação pré e pós-teste, foram obtidos
diferença significativa em todos os domínios listados no ABC, inferindo que a emissão dos
comportamentos atípicos diminuíra após os participantes entrarem em contato com o
programa de ensino, sendo as professoras as participantes com melhores resultados no pós-
teste.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Psicologia. Análise do Comportamento.
RESUMEN: Los comportamientos atípicos, los comportamientos destructivos, las
autolesiones o las manías pueden dificultar que los niños sean incluidos en las escuelas. Para
evaluar la emisión y frecuencia de estos comportamientos, se utilizan algunos instrumentos,
entre ellos, el Aberrant Behavior Checklist (ABC), con el objetivo de evaluar si los
procedimientos realizados fueron exitosos para aumentar la frecuencia de comportamientos
más apropiados. Dieciocho profesionales utilizaron el ABC para evaluar los comportamientos
de sus pacientes y estudiantes después de un programa de enseñanza en Análisis de
Comportamiento, con el objetivo de enseñar a los profesionales a manejar comportamientos
atípicos, reduciendo la emisión de estos y aumentando la emisión de otros comportamientos
más deseables socialmente. En la evaluación pre y post prueba, se obtuvo una diferencia
significativa en todos los dominios listados en el ABC, infiriendo que la emisión de
comportamientos atípicos disminuyó después de que los participantes entraron en contacto con
el programa de enseñanza, siendo los profesores los participantes con mejores resultados en
la prueba posterior.
PALABRAS CLAVE: Educación. Psicología. Análisis de Comportamiento.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI and Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 3
Introduction
Some behaviors can draw attention due to their high frequency, causing physical harm
to oneself or others, such as destructive behaviors, self-injury, or compulsions. Iwata et al.
(1994) described self-injury as a chronic form of atypical behavior, posing severe risks to those
who engage in it, presenting a challenge for their caregivers.
Such behaviors can interfere with academic learning and acquiring behavioral
repertoires adapted to social demands (FORNAZARI, 2005). Teachers working with
individuals with Autism Spectrum Disorder (ASD) rely on their knowledge to better understand
and effectively engage with the mentioned audience (SHAW, 2021). They must comprehend
the relationship between these behaviors and the environment to do so.
Atypical behaviors can serve a communicative function. For instance, self-injurious
behavior may be a way to express "Pay attention to me" or "Leave me alone" (DONNELLAN
et al., 1984). According to Zarcone et al. (2001), atypical behaviors exhibited by individuals
with intellectual disabilities hinder rehabilitation and require intensive, high-cost treatment.
Furthermore, they remain relatively understudied.
Symptoms of ASD include delayed speech acquisition, stereotypy, and self-injury,
which become more pronounced with the severity of the condition (MATSON; NEBEL-
SCHWALM, 2007). These deficits hinder individuals from accessing broader environments
that enable learning socially desirable behaviors, thereby facilitating productive social
interactions. However, atypical behaviors are present in the behavioral repertoire of individuals
with Down syndrome, severe intellectual disabilities, and other disorders (BARALDI, 2016;
FORNAZARI et al., 2014). Programs can assist professionals in teaching new and adapted
behaviors to individuals with these disorders while extinguishing undesirable behaviors
(LOVAAS, 1987). The author also emphasizes the need to identify and objectively observe
these behaviors. To achieve this, it is necessary to use tools that aid in quantifying the frequency
or intensity of atypical behavior emissions, thereby establishing a baseline that would allow for
monitoring changes or regressions in atypical behavioral patterns post-intervention.
The Aberrant Behavior Checklist (ABC) (AMAN et al., 1985) assesses the occurrence
and frequency of atypical or aberrant behaviors in individuals with moderate or severe
intellectual disabilities. In Brazil, it was adapted by Losapio et al. (2011). This instrument
serves as a reference for evaluating clinical progress, potentially guiding the strategies
employed and providing insights for intervention strategies development.
Atypical behaviors of children and adolescents with ASD and other disorders: Effects of an intervention
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 4
Research has utilized the ABC to compare atypical behaviors in individuals with Down
syndrome, Prader-Willi syndrome, and ASD (SALEHI et al., 2018) and to assess the relevance
of the instrument in evaluating the behavioral repertoire of Mexican patients with ASD (SOTO
et al., 2018).
Other authors (AMAN et al., 2020; GERALDO, 2017; KAAT; LECAVALIER;
AMAN, 2013; KERR et al., 2014; NORRIS et al., 2019) have employed the instrument to
evaluate procedures and behavioral assessments with or without the use of medication in
various social and educational contexts. Thus, considering the behavioral repertoire of children
and adolescents can provide insights for intervention programs and subsequently validate their
effectiveness. Despite its adaptation for use in Brazil, the ABC has not been employed in studies
assessing the efficacy of interventions for individuals with disabilities or ASD who exhibit
complaints of atypical behavior. Instead, it has been used alongside instruments to validate
other scales assessing severe behavioral problems (GERALDO, 2017; BARALDI, 2016).
In the study by Bierman and Erath (2004), the authors asserted that socioemotional skills
can be developed through protocols and systematic use of instructions and models, providing
opportunities for feedback and reinforcement of positive social practices and support for
generalized use in other social contexts.
The ABC can serve as an instrument to assess changes resulting from implementing
programs aimed at altering the behaviors of professionals that will impact the behaviors of their
patients with disabilities, thereby facilitating their learning and socialization.
Objectives
General
This study aimed to describe and compare the characterization of atypical behaviors in
patients diagnosed with Autism Spectrum Disorder (ASD) and other disorders before and after
an intervention program on behavioral management for Healthcare and Education
professionals.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI and Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 5
Specifics
a) Compare and describe atypical behaviors of all children in the sample (ASD and
other disorders) in individual therapy before and after an intervention program on behavioral
management conducted by Healthcare and Education professionals.
b) Compare and describe atypical behaviors of children in two groups: one with
ASD (G1) and the other with other disorders (G2), both receiving individual therapy before and
after an intervention program on behavioral management conducted by Healthcare and
Education professionals.
c) Compare atypical behaviors of children with ASD and various disorders in
individual therapy, divided into two groups: one composed of healthcare professionals and the
other of education professionals, before and after an intervention program on behavioral
management.
Method
Participants
This study involved 18 Healthcare and Education professionals (speech therapists,
physiotherapists, psychologists, nurses, occupational therapists, and pedagogues) working in
various cities in the interior of São Paulo.
The participants in the research were 100% female, with the majority (50%) being over
41 years of age. Teachers (33.3%) comprised the largest group among the training participants,
followed by psychologists (22.2%), occupational therapists and physiotherapists (16.6%), and
speech therapists (11.1%). Regarding additional education, 83.3% had completed
specializations, and 38.8% had taken short courses. Concerning their years of experience in the
field, 50% had more than six years of experience. Of these, 38.8% stated they were unfamiliar
with Behavior Analysis.
Table 1 Sociodemographic Data of Participants
N
%
0
0
18
100%
4
22,2%
5
27,7%
9
50,1%
Atypical behaviors of children and adolescents with ASD and other disorders: Effects of an intervention
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 6
6
33,3%
3
16,6%
3
16,6%
2
11,1%
4
22,2%
15
83,3%
7
38,8%
8
44,4%
9
50%
1
5,5%
11
61,11%
7
38,8%
Source: Authors' elaboration, 2020
The patients from the institutions selected by the professionals have their
sociodemographic data described in Table 2. The researcher's guidance for patient selection
was to choose the child who exhibited the most atypical behaviors. Of these patients, 77.7%
were boys aged between 1 and 10 years (77.7%). Most of the sessions were recent (72.2%
within one month to one year). The sessions were predominantly outpatient (66.6%), meaning
that the patients attended other schools and received specialty services at that institution. Autism
Spectrum Disorder (ASD) was the most frequent diagnosis (66.6%), often with different
comorbidities. Intellectual disability was the second most common diagnosis (22.2%), followed
by Down syndrome (16.6%).
Table 2 Sociodemographic Data of Patients
Gender
N
Other Disorders
ASD
%
Male
14
3
11
77,7%
Female
4
3
1
22,2%
Age
1 to 10 years
14
5
9
77,7%
11 to 15 years
3
1
2
16,6%
16 years or more
1
0
1
5,5%
Length of Service
0 months to 1 year
13
4
9
72,2%
1 year to 5 years
4
2
2
22,2%
More than 5 years
1
0
1
5,5%
Service Modality
Outpatient
12
6
7
66,6%
School
6
0
5
33,3%
Diagnosis Type
Autism (TEA)
12
66,6%
Intellectual Disability
2
11,1%
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI and Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 7
Moderate Intellectual
Disability and Down
Syndrome
1
5,5%
Down Syndrome
1
5,5%
Epilepsies and
Epileptic Syndromes
and Mixed
Developmental
Disorder
1
5,5%
Organic Psychosis
(F.29)
1
5,5%
Source: Authors' elaboration, 2020
Location
The data were collected in individual therapy rooms within the institutions where the
participating professionals originated from to ensure the collected information's confidentiality.
Instruments and materials
a) Questionnaire for gathering sociodemographic data of professionals and
patients/student.
The protocol consists of 19 questions, including name, date of birth, gender, marital
status, educational background, field of practice, years of experience in this field, tenure at the
institution where they work, undergraduate degree, specializations, professional development
courses, short courses, and familiarity with Behavior Analysis. Regarding the patient attended
by the participant, the collected data included the child/patient's name, age, gender, duration of
therapy with the child/patient, therapy modality at the institution, and the child/patient's
diagnosis.
b The Aberrant Behavior Checklist (ABC) by Aman et al. (1985), standardized in Brazil
by Losapio et al. (2011), was used for the identification of atypical behaviors. It is a scale of 58
items designed to assess the presence and severity of various behavioral problems in individuals
with severe intellectual disabilities. Each item is assessed on a scale of 0 (no problems), 1 (few
problems), 2 (moderately serious problems), and 3 (severe problems). The items are grouped
into five domains: Irritability, Agitation, and Crying (15 items); Lethargy and Social
Withdrawal (16 items); Stereotyped Behavior (7 items); Hyperactivity (16 items); and
Inappropriate Speech (4 items). Statistical analyses have demonstrated that the ABC possesses
strong psychometric properties, with high internal consistency among subscales (alpha = 0.91),
Atypical behaviors of children and adolescents with ASD and other disorders: Effects of an intervention
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 8
excellent test-retest reliability (r = 0.98) moderate correlation with measures of adaptive
behavior (r = 0.60) (AMAN et al., 1985).
b) Educational Material: Severe behavioral problems in healthcare settings: how to deal
with them?
The instructional material Severe behavioral problems in healthcare settings: how to
deal with them? (YAZAWA; FORNAZARI; RODRIGUES, 2018), adapted from Yazawa and
Fornazari (2015), comprises three modules totaling 70 pages of texts and both essay and
multiple-choice exercises for self-assessment with self-correction.
Procedure
Data Collection
The researcher contacted the institutions that provide care for children with intellectual
disabilities. The participating professionals were briefed about the project and what their
involvement would entail at its various stages. After the project presentation, with its phases
described and any doubts resolved, ethical formalities were observed, and the professionals
completed the sociodemographic protocol and the ABC. Subsequently, Module 1 material was
provided, along with instructions on finishing it, and a mutually agreed-upon timeframe was
set for the module's assessment. After the evaluation and achieving an 80% accuracy criterion,
the participant received Module 2 material. If the 80% criterion were not met in the Module 1
assessment, a new timeframe for evaluation would be arranged. The same procedure was used
for Modules 2 and 3, which culminated in an overall program evaluation. After the final
assessment, the participants completed the ABC again for their patients.
Data Analysis
For the correction of the ABC, the manual establishes maximum scores for each item in
the different domains. In the Irritability domain, participants can score up to a maximum of 45,
in Lethargy, 48; in Stereotypy, 21; in Hyperactivity, 48; and in Inappropriate Speech, 12. When
describing the ABC results, the maximum score for each domain or domain item was
considered for the 18 participants. The average data from the pre and post-tests obtained with
the ABC (within-group) before and after the course were compared using the Wilcoxon test.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI and Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 9
Results
Table 3 displays the comparison between pre and post-tests based on the average scores
in each domain assessed by the instrument. A statistically significant change in professional
assessment is observed between the two time points in four out of the five estimated parts:
Irritability (p=0,000); Lethargy (p=0,003); Stereotypy (p=0,019) and Hyperactivity (p=0,002).
The dimension of Inappropriate Speech saw a decrease in the average score from pre to post-
test, but the difference was not significant.
Table 3 Comparison of differences between pre and post-moments in the overall sample
Wilcoxon
Pre Mean
Post Mean
Z
P
Irritability
22,1
12,8
-3,530b
0,000
Lethargy
15,5
8,7
-3,011b
0,003
Stereotypy
4,6
2,1
-2,351b
0,019
Hyperactivity
33,1
20
-3,159b
0,002
Inappropriate Speech
6,0
3,7
-1,794b
0,073
Source: Authors' elaboration, 2020
Considering the significant number of children and adolescents with ASD (n=12), we
chose to analyze the data from this group by comparing them to the other participants with
different disorders. The comparison of group medians in the pre and post-evaluations is
presented in Table 4. In all domains, significant differences were observed from one moment
to another in the group of children with ASD.
Table 4 Comparison between children with ASD at two-time points, pre and post-training
Pre Mean
Post Mean
P
Irritability
25,18
13,45
0,005
Lethargy
21,09
11,36
0,008
Stereotypy
6
2,09
0,011
Hyperactivity
34,82
19,72
0,014
Inappropriate Speech
6,55
3,18
0,038
Source: Authors' elaboration, 2020
Considering the group of children with other disorders, only the domain of Irritability
showed a significant difference between the two-time points, pre and post-intervention
(p=0,041), as shown in Table 5.
Atypical behaviors of children and adolescents with ASD and other disorders: Effects of an intervention
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 10
Table 5 Comparison between children with other disorders at two-time points, pre, and
post-course
Pre Mean
Post Mean
P
Irritability
17,29
12
0,041
Lethargy
6,86
4,57
0,246
Stereotypy
2,43
2,28
0,892
Hyperactivity
30,43
20,42
0,051
Inappropriate Speech
5,29
4,57
0,684
Source: Authors' elaboration, 2020
Comparisons were made between the two professional groups to assess whether
healthcare and education professionals evaluated children differently and whether evaluations
changed after the course. The sample included 12 healthcare professionals and six education
professionals. The Mann-Whitney test was utilized to compare the mean scores of pre and post-
tests for education professionals. The results indicated a significant difference in this group
between the pre and post-tests in four out of five domains, with lower averages in the post-test
for all fields (Table 6).
Table 6 Comparison of education professionals at two-time points, pre and post-
intervention
Irritability
Lethargy
Stereotypy
Hyperactivity
Inappropriate
Speech
Pre Mean
30,33
17,67
5,50
39,67
7,67
Post Mean
14,16
5,16
0,666
20,50
3,16
P
0,027
0,027
0,041
0,046
0,078
Source: Authors' elaboration, 2020
Similar to the teachers, healthcare professionals (n=12) exhibited a decrease in scores
in all domains, albeit with a smaller variation. Considering the differences in mean scores from
pre to post for the group of healthcare professionals, as shown in Table 7, significant differences
were observed in the domains of Irritability (p=0,006) and Hyperactivity (p=0,011).
Table 7 Comparison of healthcare professionals at two-time points, pre, and post-course
Irritability
Lethargy
Stereotypy
Hyperactivity
Inappropriate
Speech
Pre Mean
18,00
14,50
4,17
29,83
5,25
Post Mean
12,25
10,50
2,91
19,75
4,0
P
0,006
0,055
0,206
0,011
0,476
Source: Authors' elaboration, 2020
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI and Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 11
Discussion
Atypical behaviors can hinder the socialization and education process of the children
who exhibit them (FORNAZARI, 2005), due to their high frequency or "strangeness"
(FORNAZARI, 2000). When considering the total sample, the most observed behaviors in this
study were those related to Irritability, Hyperactivity, and Inappropriate Speech. These
behaviors are related to self-injury and hetero-aggression (from the Irritability domain),
described by Lovaas (1987), Matson and Nebel-Schwalm (2007) and Zarcone et al. (2001) as
atypical behaviors often present in the repertoire of individuals with severe intellectual
disabilities. The behaviors in these domains were also commonly found in children with ASD
in the studies by Aman et al. (2009) and Ishii et al. (2017).
According to Kaat, Lecavalier and Aman (2013), who validated the ABC in the United
States and Canada, a low frequency of adaptive behaviors is associated with high Irritability,
Hyperactivity, Lethargy, and Stereotypy, domains with high scores in this study but decreased
in frequency after the professionals participated in the intervention program. In addition to the
observed hyperactive behavior, another domain, that of inappropriate speech, which also
appeared relatively frequently in the sample of this study, is a standard repertoire in children
with ASD (DONNELLAN et al., 1984; MATSON; NEBEL-SCHWALM, 2007). The ABC
proved to be an effective tool for assessing the occurrence and frequency of atypical behaviors,
indicating the effectiveness of the intervention conducted, corroborating the results obtained by
Aman et al. (2009), who used it to quantify the improvement in behavioral patterns after
behavioral modification strategies and medication use.
The number of children and adolescents with ASD has been increasing in the population
in recent years (MATSON; KOZLOWSKI, 2011), and this fact is also evident in this study.
This population exhibits behaviors that hinder interaction and, likely for this reason, represents
the majority of patients chosen by professionals. Out of the 18 participants, 12 were autistic,
allowing for the separate data analysis from this group and patients with other disorders.
Irritability, Hyperactivity, and Inappropriate Speech domains appeared in the pre-test for 50%
or more of the ASD sample. Studies conducted with this population have also shown a high
frequency of such behavior in children and adolescents with ASD (DONNELLAN et al., 1984;
LOVAAS, 1987; MATSON; NEBEL-SCHWALM, 2007; SALEHI et al., 2018). Although
these behaviors remained proportionally higher than the other domains, they decreas ed
significantly after the intervention. Aman et al. (2009) and Schmidt et al. (2013) also observed
Atypical behaviors of children and adolescents with ASD and other disorders: Effects of an intervention
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 12
a decrease in the frequency of inappropriate behaviors in children with ASD after intervention
using behavioral intervention and behavioral intervention combined with Risperidone.
Considering the behaviors of the group of children with other disorders, Hyperactivity,
Inappropriate Speech, and Irritability were the most frequent domains in the pre-test and the
post-test. An interesting finding was that, despite decreasing proportionally, the changes were
only significant for Irritability. One possibility is that the repertoire of behavioral management
that professionals learned may have been more effective in dealing with children with ASD
than with other disorders, which can exhibit very different behaviors among them. Ishii et al.
(2017) found these behaviors in children with ASD and Prader-Willi syndrome.
Considering the specificity of individualized care for healthcare professionals and
small-group sessions for education professionals, we analyzed the results separately. The
behaviors most observed by teachers in both the pre-test and post-test were Hyperactivity,
Irritability, and Inappropriate Speech, and all studied domains significantly decreased from the
pre-test to the post-test, except for Inappropriate Speech.
Healthcare professionals exhibited lower frequency in all domains, even in the pre-test,
compared to teachers. However, the highest frequency in the pre-test and post-test was for the
exact domains (Hyperactivity, Irritability, and Inappropriate Speech), with a significant
decrease in Hyperactivity and Irritability. The data suggest a greater effectiveness of use for
education professionals.
Final considerations
The present study observed that healthcare and education professionals significantly
reduced the frequency of atypical behaviors in both the total sample and subgroups (children
with ASD and those with other disorders) after participating in a behavioral management course
based on Applied Behavior Analysis. Furthermore, it was found that the system was more
effective for education professionals than for healthcare professionals. As a limitation of the
study, the variability in both the disorders and the professionals involved and the sample size
prevents generalizations from being made based on the collected data.
However, the results obtained with the ABC indicated that the course appeared efficient,
as participants reported changes in the frequency of atypical behaviors post-course, highlighting
its effectiveness. For future studies, it is suggested that, in addition to universal course proposals
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI and Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 13
that can address different needs, a portion of the course could address specific complaints of
professionals.
REFERENCES
AMAN, M. G.; MCDOUGLE, C. J.; SCAHILL, L.; HANDEN, B.; ARNOLD, L. E.;
JOHNSON, C.; WAGNER, A. Medication and parent training in children with pervasive
developmental disorders and serious Behavior problems: Results from a randomized clinical
trial. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, v. 48, n. 12, p.
1143–1154, 2009. Available at:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3142923/pdf/nihms302680.pdf. Accessed in:
30 Aug. 2023.
AMAN, M. G.; NORRIS, M.; KAAT, A. J.; ANDREWS, H.; CHOO, T.; CHEN, C.; BANN,
C.; ERICKSON, C. Factor Structure of the Aberrant Behavior Checklist in Individuals with
Fragile X Syndrome: Clarifications and Future Guidance. Journal of child and adolescent
psychopharmacology, v. 30, n. 8, p. 512-521, 2020. Available at:
https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/cap.2019.0177. Accessed in: 30 Aug. 2023.
AMAN, M. G.; SINGH, N. N.; STEWARD, A. W.; FIELD, C. The aberrant Behavior
checklist: a Behavior rating scale for the assessment of treatment effects. American Journal
of Mental Deficiency, v. 89, n. 5, p. 485-491, 1985. Available at:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3993694/M. Accessed in: 30 Aug. 2023
BARALDI, G.S. Propriedades psicométricas da versão brasileira do Inventário de
Problemas de comportamento (BPI-01). 2016. 97 f. Tese (Doutorado em Distúrbios do
Desenvolvimento) Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2016. Available at:
https://dspace.mackenzie.br/items/b4746f40-f30f-4671-b916-f2f57a184e3a. Accessed in: 30
Aug. 2023.
BIERMAN, K. L.; ERATH, S. A. Programa de prevenção e intervenção que promovem
relações positivas entre pares na primeira infância. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento
na Primeira Infância, 2004. Available at: https://www.enciclopedia-crianca.com/relacoes-
entre-pares/segundo-especialistas/programas-de-prevencao-e-intervencao-que-promovem.
Accessed in: 30 Aug. 2023.
DONNELLAN, A. M.; MIRENDA, P. L.; MESAROS, R. A.; FASSBENDER, L. L.
Analysing the communicative functions of aberrant Behavior. The Association for Persons
with Severe Handicaps, v. 9, n. 3, p. 201-212, 1984. Available at:
https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/154079698400900306. Accessed in: 30 Aug. 2023.
FORNAZARI, S. A.; KIENEN, N.; VILA, E. M.; NANTES, F. O.; PROENÇA, M. R.
Programa informatizado para capacitar professores em habilidades sociais: contribuições para
a inclusão. Psicologia da educação, v. 1, n. 38, p. 17-34, 2014. Available at:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752014000100003.
Accessed in: 30 Aug. 2023.
Atypical behaviors of children and adolescents with ASD and other disorders: Effects of an intervention
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 14
FORNAZARI, S. A. Comportamentos inadequados e produtividade em pessoas com
deficiência mental ou múltipla em ambiente educacional. 2005. 180 f. Tese (Doutorado) –
Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP, 2005. Não publicada.
FORNAZARI, S. A. Redução de comportamentos inadequados em portadores de
deficiência mental, no treino para o trabalho. 2000. 111 f. Dissertação (Mestrado) –
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2000. Não publicada.
GERALDO, D. E. Problemas de comportamento de criança com necessidades
educacionais especiais, saúde e práticas educativas do cuidador. 2017. 192 f. Tese
(Doutorado em Psicologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Available at:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-05022018-155845/pt-br.php.
Accessed in: 30 Aug. 2023.
ISHII, A.; IHARA, H.; OGATA, H.; SAYAMA, M.; GITO, M.; MURAKAMI, N.; AYABE,
T.; OTO, Y.; TAKAHASHI, A.; NAGAI, T. Autistic, aberrant, and food-related Behaviors IN:
Adolescents and young adults with Prader-Willi Syndrome: The effects of age and
genotype. Behavioural Neurology, v. 3, p. 461-545, 2017. Available at:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5758853/. Accessed in: 30 Aug. 2023.
IWATA, B.; DORSEY, M. F.; SLIFER, K. J.; BAUMAN, K. E.; RICHMAN, G. S. Toward a
functional analysis of self-injury. Journal of Applied Behavior Analysis, v. 27, n. 2, p. 197-
209, 1994. Available at: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1297798/. Accessed
in: 30 Aug. 2023.
KAAT, A. J.; LECAVALIER, L.; AMAN, M. G. Validity of the Aberrant Behavior Checklist
in Children with Autism Spectrum Disorder. Journal of Autism and Developmental
Disorders, v. 44, n. 5, p. 1103–1116, 2013. Available at:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24165702/. Accessed in: 30 Aug. 2023.
KERR, C.; BREHENY, K.; LLOYD, A.; BRAZIER, J.; BAILEY, D. B.; BERRY-KRAVIS,
E.; COHEN, J.; PETRILLO, J. Developing a utility index for the aberrant Behavior checklist
(ABC-C) for fragile X syndrome. Quality of Life Research, v. 24, n. 2, p. 305-314, 2014.
Available at: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4317522/. Accessed in: 30 Aug.
2023.
LOSAPIO, M. F.; SILVA, L. S.; PONDÉ, M. P.; NOVAES, E. M.; SANTOS, D. N.;
ARGOLLO, N.; OLIVEIRA, I. M. S.; BRASIL, H. H. A. Adaptação transcultural parcial da
escala Aberrant Behavior Checklist (ABC), para avaliar eficácia de tratamento em pacientes
com retardo mental. Cadernos de saúde pública, v. 27, n. 5, p. 909-923, 2011. Available at:
https://www.scielo.br/j/csp/a/VpNBfYkhBvx4jyYzMGVB9mg/abstract/?lang=pt. Accessed
in: 30 Aug. 2023.
LOVAAS, O. I. Behavioral treatment and normal educational and intellectual functioning in
young autistic children. Journal of Consulting and Clinical Psychology, v. 55, n. 1, p. 3–9,
1987. Available at: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3571656/. Accessed in: 30 Aug. 2023.
Thaís YAZAWA; Fabiola COLOMBANI and Gelci SAFFIOTTE ZAFANI
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 15
MATSON, J. L.; NEBEL-SCHWALM, M. S. Comorbid psychopathology with autism
spectrum disorder in children: an overview. Elsevier, v. 28, n. 4, p. 341-352, 2007. Available
at: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16765022/. Accessed in: 30 Aug. 2023.
MATSON, J. L.; KOZLOWSKI, A. M. The increasing prevalence of autism spectrum
disorders. Research in Autism Spectrum Disorders, v. 5, n. 1, p. 418–425, 2011. Available
at: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1750946710000917. Accessed in: 30 Aug.
2023.
NORRIS, M.; AMAN, M. G.; MAZUREK, M. O.; SCHERR, J. F.; BUTTER, E. M.
Psychometric characteristics of the aberrant behavior checklist in a well-defined sample of
youth with Spectrum disorder. Research in Autism Spectrum Disorders, v. 62, 6, p. 1-9,
2019. Available at:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1750946719300273. Accessed in: 25
Sept. 2023.
SALEHI, P.; HERZIG, L.; CAPONE, G.; LU, A.; ORON, A. P.; KIM, S. J. Comparison of
aberrant Behavior checklist profiles across Prader-Willi syndrome, Down syndrome and
autism spectrum disorder. American Journal of Medical Genetics, v. 21, p. 1-9, 2018.
Available at: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30575291/. Accessed in: 30 Aug. 2023.
SHAW, G. S. L. Núcleo temático inclusivo para construção de conhecimentos de licenciandos
em ciências da natureza sobre o transtorno do espectro autista. Atos e pesquisa em educação,
v. 16, 2021. Available at: https://bu.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/9037.
Accessed in: 30 Aug. 2023.
SCHMIDT, J. D.; HUETE, J. M.; FODSTAD, J. C.; CHIN, M. D.; KURTZ, P. F. An
evaluation of the Aberrant Behavior Checklist for children under age 5. Research in
Developmental Disabilities, v. 34, n. 4, p. 1190-1197, 2013. Available at:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23376629/. Accessed in: 30 Aug. 2023.
SOTO, I. A. L. C.; RODRÍGUEZ, H. G. H.; CALVILLO, M. E. N.; NAVARRO, F. G.;
ELÍAS, C. L. G.; GOLLAZ, G. G.; ORO, A. B. Validación de la versión en español de la
aberrant Behavior checklist-community en pacientes autistas mexicanos. Revista Mexicana
de Neurociência, v. 19, n. 2, p. 49-61, 2018. Available at: https://www.medigraphic.com/cgi-
bin/new/resumen.cgi?IDARTICULO=78770. Accessed in: 30 Aug. 2023.
YAZAWA, T.; FORNAZARI, S. A. Graves problemas de comportamento em saúde:
como lidar? [S. l.]: Universidade de Londrina, 2015. Material não publicado.
YAZAWA, T.; FORNAZARI, S. A.; RODRIGUES, O. M. P. R. Graves problemas de
comportamento em saúde e educação, como lidar? [S. l.]: Universidade Estadual Júlio de
Mesquita Filho, 2018. Material não publicado.
ZARCONE, J. R.; HELLINGS, J. A.; CRANDALL, K.; REESE, R. M.; MARQUIS, J.;
FLEMING, K.; SHORES, R.; WILLIAMS D.; SCHROEDER, S. R. Effects of risperidone on
aberrant Behavior of persons with developmental disabilities: I. A double-blind crossover
study using multiple measures. American Journal on Mental Retardation, v.106, n. 6, p.
Atypical behaviors of children and adolescents with ASD and other disorders: Effects of an intervention
RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, e023090, 2023. e-ISSN: 1982-5587
DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18549 16
525-538, 2001 Available at: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11708938/. Accessed in: 30
Aug. 2023.
CRediT Author Statement
Acknowledgements: We would like to express our gratitude to the Graduate Program at
Unesp-Bauru.
Funding: Not applicable.
Conflicts of interest: Not applicable.
Ethical approval: The project was approved by the Research Ethics Committee. CAEE
76995717.2.0000.5398.
Data and material availability: The instruments are cited in the references.
Authors' contributions: Conceptualization: Thaís Yazawa, Fabiola Colombani and Gelci
Saffiotte Zafani. Methodology: Thaís Yazawa. Writing Original Draft: Thaís Yazawa,
Fabiola Colombani and Gelci Saffiotte Zafani. Revision: Fabiola Colombani.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.