Atraso no desenvolvimento e inclusão: a opinião de profissionais do berçário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v14iesp.1.12209

Palavras-chave:

Educação infantil, Educação inclusiva, Berçário, Atraso no desenvolvimento.

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi verificar a opinião dos profissionais que atuam em instituições de Educação Infantil sobre o papel do berçário em relação às diferenças no desenvolvimento das crianças nessa fase. Responderam a uma entrevista semiestruturada 17 profissionais de uma instituição ligada à Secretaria Municipal de Educação de uma cidade de médio porte do interior Paulista. Os resultados apontam que o berçário, ao receber crianças muito novas, é um local propício para a identificação de diferenças desenvolvimentais e favorável para oferecer atividades intencionais que possam melhorar a qualidade do desenvolvimento integral do bebê. As dificuldades decorrentes da formação inadequada devem ser consideradas para que o berçário permita a toda criança usufruir um ambiente estimulante, que atenda ao seu direito fundamental à educação de qualidade.

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Biografia do Autor

Fabiana Cristina Frigieri de Vitta, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília – SP

Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília – SP – Brasil. Docente do Departamento de Educação Especial, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC), e do Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar (PPGEE), Faculdade de Ciências e Letras (FCLAr).

Mariana Martins Mouro, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP – Brasil. Discente no PPGEE/FCLAr.

Ana Júlia Ribeiro Sgavioli, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP – Brasil. Discente no PPGEE/FCLAr.

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Publicado

01/04/2019

Como Citar

VITTA, F. C. F. de; MOURO, M. M.; SGAVIOLI, A. J. R. Atraso no desenvolvimento e inclusão: a opinião de profissionais do berçário. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. esp.1, p. 826–841, 2019. DOI: 10.21723/riaee.v14iesp.1.12209. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/12209. Acesso em: 28 mar. 2024.