Explorando o potencial dos jogos digitais: uma revisão sobre a utilização dos exergames na educação

Autores

  • Adilson Rocha Ferreira
  • Deise Juliana Francisco

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v12.n.esp.2.10288

Palavras-chave:

Videogame. Kinect. Ensino e aprendizagem.

Resumo

O objetivo deste trabalho é mapear a produção sobre a utilização dos exergames na educação dentre os anos de 2010 e 2015. Inicialmente, foram realizadas buscas no Periódicos CAPES/MEC e na Biblioteca Virtual em Saúde. Contudo, não obtivemos êxito com as buscas, onde não foram encontrados trabalhos na área. Após isso, foi feita uma busca no Periódicos Qualis da Plataforma Sucupira por periódicos que tratam especificamente da temática dos jogos digitais e suas relações com diversas áreas de conhecimento. Com isso, realizamos uma “garimpagem”, durante os meses de julho e agosto de 2015, nos seguintes periódicos online: International Journal of Computer Games Technology, G|A|M|E – Games as Arts, Media, Entertainment e Games for Health Journal. Foram analisados 5 trabalhos primários e os resultados destas pesquisas indicam que a implementação e a prática dos exergames possibilita o aumento do nível de atividade física, chegando a níveis moderados e vigorosos, sendo benéfica à saúde, tanto do ponto de vista físico quanto cognitivo. Entretanto, há a necessidade de que mais investigações sejam realizadas, envolvendo diferentes desenhos experimentais com maior duração das intervenções e com a participação de pessoas de diferentes níveis de ensino, a fim de consolidar os achados, pois há poucos estudos e os resultados ainda são preliminares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALVES, L. Game over: jogos eletrônicos e violência. São Paulo: Futura, 2005.

BARACHO, A; GRIPP, F; LIMA, M. Os exergames e a educação física escolar na cultura digital. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, v. 34, n. 1, p. 111-126, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32892012000100009>. Acesso em: 17 dez. 2015.

BARBOZA, E.; SILVA, A. A evolução tecnológica dos jogos eletrônicos: do videogame para o newsgame. In: 5º Simpósio Internacional de Ciberjornalismo, 2014. Campo Grande. Anais... Campo Grande, 2014. Disponível em: <http://www.ciberjor.ufms.br/ciberjor5/files/2014/07/eduardo.pdf>. Acesso em: 14 fev. 2016.

CLEVENGER, K.; HOWE, C. Energy Cost and Enjoyment of Active Videogames in Children and Teens: Xbox 360 Kinect. Games for health: research, development, and clinical applications, v. 4, n. 4, p. 318-324, 2015. Disponível em: <http://online.liebertpub.com/doi/full/10.1089/g4h.2014.0101>. Acesso em: 17 jul. 2015.

CORRÊA, A. et al. Realidade virtual e jogos eletrônicos: uma proposta para deficientes. In: MONTEIRO, C. Realidade virtual na paralisia cerebral. São Paulo: Plêiade, 2011.

FERES NETO, A. Videogame e educação física/ciências do esporte: uma abordagem à luz das teorias do virtual. In: Congresso internacional de ciências do esporte, 2.; Congresso brasileiro de ciências do esporte, 15., Recife, 2007. Anais... Goiânia: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 2007. Disponível em: <http://www.cbce.org.br/docs/cd/resumos/062.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2015.

FROSI, F; SCHLEMMER, E. Jogos digitais no contexto escolar: desafios e possibilidades para a prática docente. Anais do IX Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames), 2010. Disponível em: <http://www.sbgames.org/papers/sbgames10/culture/full/full13.pdf>. Acesso em: 3 dez. 2015.

GEE, J. Good video games and good learning: collected essays on video games, learning, and literacy. New York: Peter Lang, 2014.

GEE, J. What video games have to teach us about learning and literacy. New York: Palgrave Macmillan, 2007.

GULARTE, D. Jogos eletrônicos: 50 anos de interação e diversão. Rio de Janeiro: Novas Ideias, 2010.

HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 8 ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.

LEMOS, A. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.

LÉVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.

LIN, J. “Just Dance”: The effects of exergame feedback and controller use on physical activity and psychological outcomes. Games for health: research, development, and clinical applications, v. 4, n. 3, p. 183-189, 2015. Disponível em: <http://online.liebertpub.com/doi/full/10.1089/g4h.2014.0092>. Acesso em: 17 jul. 2015.

MACARTHUR, B. et al. Active Videogaming Compared to Unstructured, Outdoor Play in Young Children: Percent Time in Moderate-to Vigorous-Intensity Physical Activity and Estimated Energy Expenditure. Games for health: research, development, and clinical applications, v. 3, n. 6, p. 388-394, 2014. Disponível em: < http://online.liebertpub.com/doi/full/10.1089/g4h.2014.0017>. Acesso em: 10 ago. 2015.

MELLECKER, R.; MCMANUS, A. Habituation and cardiovascular responses to the Gamercize stepper in Hong Kong Chinese girls. Games for health: research, development, and clinical applications, v. 2, n. 2, p. 70-74, 2013. Disponível em: <http://online.liebertpub.com/doi/full/10.1089/g4h.2012.0076>. Acesso em: 10 ago. 2015.

MOITA, F. Game on: jogos eletrônicos na escola e na vida da geração @. São Paulo: Alínea, 2007.

PAPASTERGIOU, M. Exploring the potential of computer and video games for health and physical education: a literature review. Computers & Education, v. 53, n. 3, p. 603-622, 2009. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0360131509000840>. Acesso em: 8 jan. 2016.

PAULA, B. Adaptando e desenvolvendo jogos para uso com o Microsoft Kinect. Proceedings of SBGames, 2011. Disponível em: <http://www.sbgames.org/sbgames2011/proceedings/sbgames/papers/tut/1-kinect_FAAST%20_Final_MesmoComColunas.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2015.

READING, S.; PRICKETT, K. Evaluation of children playing a new-generation motion-sensitive active videogame by accelerometry and indirect calorimetry. Games for health: research, development, and clinical applications, v. 2, n. 3, p. 166-173, 2013. Disponível em: <http://online.liebertpub.com/doi/full/10.1089/g4h.2013.0021>. Acesso em: 10 ago. 2015.

ROSENBERG, M. et al. New-generation active videogaming maintains energy expenditure in children across repeated bouts. Games for health: research, development, and clinical applications, v. 2, n. 5, p. 274-279, 2013. Disponível em: < http://online.liebertpub.com/doi/full/10.1089/g4h.2013.0037>. Acesso em: 17 jul. 2015.

SHAFER, D.; CARBONARA, C. Examining enjoyment of casual videogames. Games for health: research, development, and clinical applications, v. 4, n. 6, p. 452-459, 2015. Disponível em: <http://online.liebertpub.com/doi/full/10.1089/g4h.2015.0012>. Acesso em: 10 ago. 2015.

SOTHERN, M. Obesity prevention in children: physical activity and nutrition. Nutrition, v. 20, n. 7, p. 704-708, 2004. Disponível em: <http://www.nutritionjrnl.com/article/S0899-9007(04)00098-X/abstract>. Acesso em: 18 dez. 2015.

VAGHETTI, C.; BOTELHO, S. Ambientes virtuais de aprendizagem na educação física: uma revisão sobre a utilização de Exergames. Ciências e Cognição, v. 15, n. 1, p. 64-75, 2010. Disponível em: <http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/292>. Acesso em: 5 jan. 2016.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Recommendations on Physical Activity for Health. Geneva, World Health Organization, 2010. Disponível em: <http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/44399/1/9789241599979_eng.pdf>. Acesso em: 13 fev. 2016.

Downloads

Publicado

23/08/2017

Como Citar

FERREIRA, A. R.; FRANCISCO, D. J. Explorando o potencial dos jogos digitais: uma revisão sobre a utilização dos exergames na educação. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 12, n. esp.2, p. 1177–1193, 2017. DOI: 10.21723/riaee.v12.n.esp.2.10288. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/10288. Acesso em: 20 abr. 2024.