Considerações sobre o processo de apropriação da linguagem escrita na educação infantil

Autores

  • Abel Gustavo Garay González Universidade Federal de São Carlos-UFSCar.
  • Maria Aparecida Mello

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v11.n.esp4.9195

Palavras-chave:

Teoria histórico-cultural. Alfabetização. Pensamento e linguagem. Funções psíquicas superiores. Mediação.

Resumo

Este artigo é parte de pesquisa de doutorado em Educação e discute sobre o processo de apropriação da linguagem escrita por crianças de Educação Infantil, abordando os fundamentos teórico-metodológicos necessários para a compreensão da formação e do desenvolvimento do pensamento conceitual das crianças nessa etapa de escolarização, na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural. As atividades mediadas realizadas com as crianças são necessárias nos processos de formação e de desenvolvimento das Funções Psíquicas Superiores, especificamente, o pensamento conceitual. Ele ocorre, primeiramente, na relação com o plano social (interpsíquico) e depois, no plano psicológico (intrapsíquico), transformando internamente o psiquismo da criança em um processo dialético de apropriação e objetivação, caracterizado pela comunicação entre adulto e criança. Na Teoria Histórico-Cultural a apropriação da linguagem escrita pela criança é um processo complexo e não ocorre de maneira natural e nem linear. A partir do estudo aprofundado da pré-história da escrita, Vigotsky afirma que ela não pode ser entendida como uma variável do conhecimento individual, mas, como uma construção histórico-cultural. Portanto, nesta perspectiva, a alfabetização na escola torna-se um ato político concreto e determinante para a vida das crianças; para a inserção delas na sociedade e desenvolvimento futuro como cidadãs ativas, conscientes de seu papel na transformação da sociedade.

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Publicado

30/12/2016

Como Citar

GONZÁLEZ, A. G. G.; MELLO, M. A. Considerações sobre o processo de apropriação da linguagem escrita na educação infantil. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, p. 2306–2324, 2016. DOI: 10.21723/riaee.v11.n.esp4.9195. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/9195. Acesso em: 28 mar. 2024.