O investimento na pesquisa

Um estudo sobre a produção de patentes das universidades federais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v17i1.16156

Palavras-chave:

patentes, Universidades federais, Investimento, patentes academicas

Resumo

As patentes são consideradas uma maneira de mensurar a inovação. A partir dessa informação, o artigo propôs um estudo sobre a quantidade de patentes concedidas para as universidades federais do Brasil, comparando-a com o montante de recursos investidos nas suas escolas. Para essa comparação foram coletados dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação – SIOPE, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, e da World Intelectual Property Organization - WIPO, que foram tabulados e analisados individualmente. A partir dessa análise, uma correlação foi feita para poder identificar se existe ligação do recurso investido com a concessão da patente. Evidenciou-se que mais de 80% das patentes são de invenção e que a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e a Universidade Federal do Rio de janeiro - UFRJ estão na liderança no quesito propriedade industrial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giuliano Carlo Rainatto, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), São Paulo – SP – Brasil

Professor - Inovação e Gestão. Link Lattes: Mestrado em Administração (FMU).

Norberto Almeida de Andrade, Universidade Anhembi Morumbi (UAM), São Paulo – SP – Brasil

Professor - Marketing. Doutorando em Design (UAM) .

Fernando Rodrigues da Silva, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), São Paulo – SP – Brasil

Professor - Inovação e Gestão. Mestrado em Administração (FMU).

Orlando Roque Silva, Instituto de Inovação Schumpeter (IIS), São Paulo – SP – Brasil

Professor de Engenharia e Inovação. Doutor em Engenharia de Produção (UNIMEP).

Referências

BARBIERI, J; ALVARES, A.; CAJAZERA, J. Geração de idéias para inovações: estudos de casos e novas abordagens. São Paulo: FGV, 2008. p. 1-17.

CALDARELLI, C; CAMARA, M; PERDIGÃO, C. Instituições de ensino superior e desenvolvimento. Planejamento e políticas públicas, p. 86-105. Jan./jun. 2015.

CARRACEDO, P; PUERTAS, R. Country Efficiency Study Based on Science & Technology Indicators: DEA Approach. International Journal of Innovation and Technology Management, 2021.

CHIARELLO, I. A universidade e seu papel no desenvolvimento regional. Revista Extensão em Foco, p. 240-257, 2015.

CORNELL. Legal information Institute. Fonte: Cornell Law School. 2021. Disponível em: https://www.law.cornell.edu/uscode/text/35/part-II/chapter-18. Acesso em: 27 dez. 2021.

ETZKOWITZ, H.; ZHOU, C. Hélice tríplice. Inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos avançados, p. 90, 2017.

FEDERMAN, S. Publicar ou depositar a patente. Fonte: Boletim da UFMG, 2019. Disponível em: https://www.ufmg.br/boletim/bol1669/2.shtml. Acesso em: 10 dez. 2020.

FERREIRA, A.; GUIMARÃES, E; CONTADOR, J. Patente como instrumento competitivo e como fonte de informação tecnológica. Gestão e Produção, p. 209-221, 2009.

GARNICA, L. Transferência de tecnologia e gestão da propriedade intelectual em universidades públicas no Estado de São Paulo. 2007. Dissertação (Mestrado em Transferência de tecnologia e gestão da propriedade intelectual em universidades públicas no Estado de São Paulo) – Universidade Federal de São Carlos, 2007.

GHISELIN, M. T. Perspective: Darwin, Progress, and Economic Principles. Evolution, v. 49, n. 6, p. 1029–1037, 1995. DOI: https://doi.org/10.2307/2410428

GOWDY,J. Darwinian Economics. BioScience, v.63, n. 10, p. 824-827, 2013. DOI: https://doi.org/10.1525/bio.2013.63.10.10

HAASE, H; ARAÚJO, E; DIAS, J. Inovações vistas pelas patentes: exigências frente às novas funções das universidades. Revista Brasileira de inovação, Rio de janeiro, v. 4, n. 2, 2005.

HSU, C. Formation of industrial innovation mechanisms through the research institute. Technovation, p. 1317-1329, 2005.

IFES. Edital do programa Novos Caminhos seleciona projetos de iniciação tecnológica. Disponível em: https://www.ifes.edu.br/noticias/19407-edital-do-programa-novos-caminhos-seleciona-projetos-de-iniciacao-tecnologica. Acesso em: 10 dez. 2021.

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Programas de Pós-Graduação. Brasília: MEC, 2019.

INPI, I. N. Universidades brasileiras: utilização do sistema de patentes de 2002 a 2004. 2007. Disponível em: http:// www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/informacao/pdf-dos-estudos/ Universidades%20Brasileiras%20-%20 Utilização%20do%20Sistema%20de%20 Patentes%2 0de%202000%20a%202004.pdf. Acesso em: 28 dez. 2021.

KHATTER, A. et al. Is rapid scientific publication also high quality?Bibliometric analysis of highly disseminated COVID-19 research papers. LEarned Publishing. Wiley Online Library. v. 34, p. 568-577, 2021. DOI: https://doi.org/10.1002/leap.1403

LUNDVALL, B. National Systems of Innovation: Towards a Theory of Innovation and Interactive Learning. Pinter Publishers, London, 1992.

MACEDO, M. Patentes, pesquisa & desenvolvimento: um manual de. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000.

MARANGON, M. Doutorado: mais que um título acadêmico: 2009. Ufjf Notícias, 2009. Disponível em: https://www.ufjf.br/arquivodenoticias/2009/06/doutorado-mais-do-que-um-titulo-academico/. Acesso em 10 dez. 2020.

MAZOCO, F.; ANDRADE, T. A Patente como Instrumento de Divulgação Científica - a Relação entre os Requisitos de Patenteabilidade e os Critérios de Noticiabilidade. Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura, p. 13-18,2014.

MAZZUCATO, M. O estado empreendedor: desmascarando o mito do setor público vs. setor privado. Reino Unido: Portfolio-Penguin, 2014.

MOURA, M. Universidades públicas realizam mais de 95% da ciência no Brasil. UNIFESP, Santos, 2019. Disponível em: https://www.unifesp.br/noticias-anteriores/item/3799-universidades-publicas-realizam-mais-de-95-da-ciencia-no-brasil. Acesso em: 03 jan. 2021.

MOWERY, D.; SAMPAT, B. Universities in National Innovation Systems. Oxford Handbook of innovation, Oxford University Press, 2005. p. 209-239.

NELSON, R. National Innovation Systems: A Comparative Analysis. University of Illinois at urbana-Champaign's Academy for entrepreneurial leadership historical Research in reference in entrepreneurship. 1993.

OECD. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpertação de dados sobre a inovação. 3. ed. Rio de Janeiro, 1997.

OECD. Basic And Applied Research in the University – Have they changed? OECD Workshop on Basic Research: Policy Relevant Definitions and Measurement. Oslo, Norway 2001. Disponível em: https://www.oecd.org/science/inno/2674543.pdf. Acesso em: 29. dez. 2021.

OLIVEIRA, R. M; VELHO, L. M. L. S. Patentes Acadêmicas no Brasil: uma análise sobre as universidades públicas paulistas e seus inventores. Revistas Parcerias Estratégicas, v. 14, n. 19 jul./dez., 2009.

PÓVOA, L. Patentes de universidades e institutos públicos de pesquisa e a transferência de tecnologia para empresas no Brasil. Centro de Desenvolvimento e planejamento regional, faculdade de ciencias economicas. Belo Horizonte: Universidade Federal de minas Gerais, 2008. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843. Acesso em: 29. dez. 2021.

RAI, A.; SAMPAT, B. Accountability in patenting of federally funded research. Nature Biotechnology, p. 953-956, 2012.

RBPG, R. Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG): uma discussão sobre a politica de C&T nacional e a formação da agenda de pesquisa. 2020. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/documentos/avaliacao/RelatrioTcnicoPNPGs.pdf. Acesso em: 29. dez. 2021.

ROCZANSKI, C. R. M. O papel das universidades para o desenvolvimento da inovação no Brasil. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE GESTÃO UNIVESITÁRIA – CIGU, 16., 2016. Anais [...]. 2016.

SABATO, J. La ciencia y la tecnologia en el desarrollo futuro de America latina. Revista de la Integración, v. 3, 1968.

SABINO, L. Caracterização da proteção ás patentes como estimula ao desenvolvimento economico. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasilia, 2007

SCHOELLMAN, T; SMIRNYAGIN, V. The Growing Importance of Universities for Patenting and Innovation. SSRN, p. 10-59, 2021.

SILVA, Y; FERREIRA, J. Pós-graduação: a orientação coletiva como espaço de formação do futuro pesquisador. Dialogo Educacional, p. 890-910, abr./jun. 2020.

SIOPE. Fundo nacional de desenvolvimento da educação, 2021. Disponível em: https://www.fnde.gov.br/fnde_sistemas/siope. Acesso em: 29. dez. 2021.

SOARES, P.C. Contradições na pesquisa e Pós Graduação no Brasil. Revista de Estudos Avançados, v. 32 n. 92, 2018. DOI: https://doi.org/ 10.5935/0103-4014.20180020

SOUZA, D. L. et al. Perspectiva dos pesquisadores sobre os desafios da pesquisa no Brasil. Educação e Pesquisa, v. 46, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046221628

STOKES, D. O quadrante de pasteur: ciencia básica e a inovação tecnológica. Campinas, 2005.

TORKOMIAN, A. Gestão de tecnologia na pesquisa acadêmica: o caso de são Carlos., São Paulo: USP, 1997.

TORKOMIAN, A. Inovação Tecnológica e universidade: papel dos parques tecnológicos e incubadoras de empresas. 2011.

UFMG. UFMG lidera ranking de patentes no Brasil. 2016. Disponível em: https://www.ufmg.br/90anos/ufmg-lidera-ranking-de-patentes-no-brasil/. Acesso em: 23 dez. 2021.

Publicado

02/01/2022

Como Citar

RAINATTO, G. C.; ANDRADE, N. A. de .; SILVA, F. R. da .; SILVA, O. R. . O investimento na pesquisa: Um estudo sobre a produção de patentes das universidades federais. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 1, p. 0576–0595, 2022. DOI: 10.21723/riaee.v17i1.16156. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/16156. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Relatos de Pesquisas