Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa <p>A <strong>Revista Iniciativa Econômica</strong> (ISSN: 2358-5951) é uma publicação do Departamento de Economia - UNESP/FCLAr e pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da UNESP, destinada a abrigar, discutir e divulgar os trabalhos científicos nas áreas de Economia e correlatas das Ciências Sociais e Humanas. Classificação Qualis B2 (2017-2020)</p> Departamento de Economia pt-BR Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2358-5951 <div><p>Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da <strong>Revista Iniciativa Econômica</strong>.</p><p>É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores.<br /> <br /> É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.</p></div> Análise de investimentos pelo modelo de Markowitz https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/13842 <p>O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura sobre a Teoria Moderna do Portfólio, formulada por Harry Max Markowitz em 1952 em seu artigo “Portfolio Selection”, a qual visa à otimização de carteiras de ativos. A pesquisa baseou-se sob os aspectos: bibliográficos, de pesquisa documental e construção e aplicação didática da Diversificação de Ativos em Excel, com a utilização de dados hipotéticos (apenas para compreensão do modelo) para embasar a respectiva teoria de Markowitz. Foi dada ênfase aos conceitos inerentes a área de investimentos e na parte estatística, visando simplificar e tornar a leitura de fácil compreensão, mesmo para leitores leigos, servindo de base para que possam se aprofundar no tema. Como resultado foi possível observar o impacto que a contribuição de Markowitz trouxe para o desenvolvimento das teorias sobre mercados financeiros.</p> Alessandro Moura Costa Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica 2024-06-14 2024-06-14 9 1/2 Uma análise sobre a desindustrialização brasileira a partir dos anos 2000 https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/19050 <p>O objetivo da presente pesquisa é compreender o desenvolvimento da indústria brasileira e averiguar se nas últimas duas décadas o Brasil apresenta indícios para o processo de desindustrialização, e, por fim, comparar os resultados obtidos com outros países selecionados. Os resultados do estudo concluem que há evidências de desindustrialização e de reprimarização da economia brasileira no período entre 2000 e 2018. A análise está dividida em 3 seções: a primeira trata da discussão do conceito e de métricas da desindustrialização, levando em consideração as diferentes formas de verificação do processo e a análise de diversos autores com relação ao Brasil e outros países da América Latina; na segunda parte, são apresentados estudos sobre o perfil da indústria brasileira em comparação a países demais países latinos. Nesta seção, também são verificados os indicadores para desindustrialização no país a partir dos anos 2000 e outras informações econômicas sobre países de industrialização tardia. A terceira seção é um estudo da reprimarização brasileira a partir de suas exportações para seus principais parceiros comerciais, e verifica o perfil de bens da indústria da transformação exportados.</p> Laura Alves Paraízo Tatiana Massaroli de Melo Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2024-06-14 2024-06-14 9 1/2 Repasse cambial para o preço dos alimentos https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/19065 <p>O presente artigo aborda a questão do repasse cambial brasileiro, especificamente para o preço dos alimentos, desde o período da implementação do Regime de Metas de Inflação. Com o uso da metodologia de Vetores Autorregressivos (VAR) e Vetor de Correção de Erros (VEC) propõe-se estimar tal valor, com o uso do Índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), seu subgrupo de alimentos e o Índice de Preços ao consumidor amplo (IPA). O subgrupo de alimentos demonstra-se mais elástico em relação a taxa de câmbio do que os outros índices estudados, para ambas as metodologias empregadas.</p> Ana Clara Fernandes Nogueira André Luiz Correa Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2024-06-14 2024-06-14 9 1/2 Padrão de crescimento setorial e o desempenho inovativo dos setores intensivos em tecnologia na indústria de transformação nos anos 2000 https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/19069 <p>Nos anos 2000 ressurgiram iniciativas de políticas industriais e tecnológicas. Entretanto, observou-se um processo de mudança estrutural na indústria de transformação, reforçando a importância relativa dos setores menos intensivos em tecnologia no valor adicionado total. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo avaliar o desempenho dos setores mais intensivos ao longo desse processo, já que a parcela de gastos que eles destinam à pesquisa e desenvolvimento (P&amp;D), por natureza, é superior em relação aos primeiros. Ao decompor o crescimento setorial e analisar os indicadores de P&amp;D os resultados mostraram elevação de seus esforços tecnológicos, mas, ao mesmo tempo, sugerem fraca associação entre o crescimento daqueles setores, não havendo uma clara relação positiva entre o aumento de gastos em P&amp;D e o seu crescimento, apesar de um contexto institucional e de políticas públicas mais favorável da época.</p> Paulo Cesar Brigante Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2024-06-14 2024-06-14 9 1/2 Ações e aporte orçamentário para empreendimentos de coleta de resíduos sólidos no Brasil (2004-2019) https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/19091 <p>O presente artigo aborda, como objeto de pesquisa, os Programas e Ações Orçamentárias nas Leis Orçamentárias Anuais – LOAs do executivo federal, de apoio a cooperativas e associações de trabalhadoras e trabalhadores que atuam no manejo de resíduos sólidos. O objetivo é avaliar em que medida tais ações propiciam aderências à Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, da Agenda 2030 da ONU. A pesquisa, de natureza qualitativa, com propósitos descritivo e exploratório, delineada como estudo de caso das LOAs, teve como principal instrumento de coleta de dados a pesquisa documental, mediante consulta às LOAs de 2004 a 2021, período em que estiveram presentes ações para a Economia Solidária no Orçamento do Executivo Federal. As ações estão contidas nas LOAs de 2004 a 2019, vinculadas aos Programas Orçamentários: Luz Para Todos (2004 e 2005); Resíduos Sólidos (2006 a 2015) e Qualidade Ambiental (2016 a 2019). Os resultados mostram um crescimento dos aportes a partir de 2004, até 2013, vindo a decrescer desde então, chegando à extinção a partir de 2019, comprometendo o propugnado pela PNRS e pelos ODS.</p> Caio Luis Chiariello Sergio Azevedo Fonseca Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2024-06-14 2024-06-14 9 1/2 Simulação de diferenciação tarifária no sistema de Multi-Lane free flow https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/19124 <p>Este artigo apresenta uma análise sobre a diferenciação tarifária no contexto do multi-lane free flow (“MLFF”) em sistemas de pedágio. A pesquisa aborda a importância do desconto para usuários de TAGs e Desconto por Usuário Frequente (DUF) como complemento ao Free Flow e destaca suas vantagens. Os estudos conduzidos têm como base os dados e diretrizes fornecidos no Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) e no Edital de Concorrência Internacional referentes à concessão rodoviária do Litoral Paulista. Ao simplesmente considerar a inadimplência como um fator de risco inerente e manter os descontos para usuários de TAGs em níveis mínimos (5%), o modelo acaba restringindo a capacidade do poder concedente de empregar com eficácia os descontos relacionados aos TAG como uma estratégia para atenuar os impactos da inadimplência. Este estudo enfatiza a possibilidade de reduzir a contraprestação exigida pela concessionária ao explorar diferentes estruturas tarifárias. A pesquisa revela que descontos entre 11% e 17% são eficazes para minimizar a contraprestação final (representando pontos ótimos), superando a previsão inicial de 5%. Destaca-se a importância de manter a decisão do poder concedente sobre o desconto na tarifa, considerando o risco associado.</p> Fabio Garcia Silva Rudinei Toneto Júnior Daniel Keller Beatriz Roumanos Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2024-06-14 2024-06-14 9 1/2