Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951
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<p>A <strong>Revista Iniciativa Econômica</strong> (ISSN: 2358-5951) é uma publicação do Departamento de Economia - UNESP/FCLAr e pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da UNESP, destinada a abrigar, discutir e divulgar os trabalhos científicos nas áreas de Economia e correlatas das Ciências Sociais e Humanas. Classificação Qualis B2 (2017-2020).</p> <p>Podem ser submetidos <strong>artigos originais</strong> com até 25 páginas e <strong>resenhas</strong> com até 10 páginas.</p>Departamento de Economiapt-BRRevista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-59512358-5951<div><p>Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da <strong>Revista Iniciativa Econômica</strong>.</p><p>É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores.<br /> <br /> É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.</p></div>Propostas teóricas socialistas
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<p>Este artigo tem como objetivo apresentar três propostas teóricas e deixar um ponto de interrogação sobre suas implicações teóricas, mas dando evidências suficientes para novos trabalhos, para descobrir quais são todas essas implicações. Essas propostas são três tópicos articulados, sendo eles: redução da jornada de trabalho, teoria dos salários e teoria monetária. Todas para serem aplicadas dentro do marco de um socialismo, onde os meios de produção pertencem ao Estado. Não visa ter influência no jogo político atual, nem tratar sobre aspectos culturais, religiosos etc., mas ser um avanço apenas teórico.</p>Leandro Sampaio de Oliveira
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2024-12-182024-12-1810Controvérsias da teoria neoclássica de finanças, a resposta da escola comportamental e os modelos baseados em agentes
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<p>O objetivo do presente trabalho é apresentar algumas controvérsias da teoria neoclássica de finanças, a resposta de uma escola comumente denominada de Finanças Comportamentais (<em>Behavioral Finance</em>) e as características da economia computacional baseada em agentes. Na seção inicial, apresentamos uma discussão sobre os principais fundamentos da teoria de finanças convencional, entre os quais o CAPM e a hipótese de eficiência de mercado. Em seguida, faz-se uma análise dos dois pilares sobre os quais repousa a teoria de finanças comportamentais: limites da arbitragem e a psicologia cognitiva do agente decisório. A seção seguinte relata as principais características da economia computacional e suas contribuições à teoria financeira. Observa-se que uma integração entre as duas últimas abordagens poderá ocorrer no futuro, dado o realismo das suposições das duas escolas e o instrumental oferecido pelo enfoque <em>agent-based</em>.</p>Mario A. Bertella
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2024-12-182024-12-1810O avanço tecnológico no setor bancário brasileiro
https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/19296
<p>As inovações microeletrônicas e a inteligência artificial estão profundamente interligadas com as estratégias concorrenciais do setor bancário. Essa relação tornou-se particularmente evidente após a introdução da microeletrônica na década de 1950, inicialmente por meio dos hardwares. Na década de 1980, os softwares passaram a desempenhar um papel crucial, e, no início do século XXI, a combinação de estruturas físicas com a capacidade de conectar e processar enormes volumes de dados proporcionou avanços significativos. Essa evolução permitiu a aprendizagem baseada em experiências conectadas aos hardwares, aproximando o desempenho das atividades bancárias da performance humana. Como resultado, observou-se um aumento nos lucros e a formação de carteiras de clientes extensas e rentáveis. É notável que a evolução tecnológica é indispensável para a execução das atividades diárias no setor bancário e representa um diferencial significativo em relação aos concorrentes. De acordo com a perspectiva da concorrência schumpeteriana, que estabelece um vínculo essencial entre concorrentes e inovação, essa não se restringe apenas a parâmetros técnicos, mas também abrange métodos, procedimentos e relações com o público interno e externo. A inovação visa proporcionar resultados mais eficientes e aumentar a agilidade no processamento de informações, com o objetivo de alcançar uma liderança temporária na competição bancária. Neste contexto, o estudo visa explorar a evolução da trajetória tecnológica no setor bancário. Para o desenvolvimento do estudo, foram utilizadas pesquisas bibliográficas e documentais. Os principais resultados sugerem que a inovação é um elemento intrínseco ao sistema capitalista, funcionando como um fator endógeno na dinâmica do setor bancário. A tecnologia é essencial para alavancar resultados e, consequentemente, para aumentar a lucratividade. A compreensão da trajetória tecnológica bancária é fundamental para o desenvolvimento de futuras estratégias de mercado, a adaptação ao perfil em mudança dos clientes e a criação de novos produtos e métodos de fornecimento de serviços.</p>Stéphani Cetimia Mariotti RuizLuana da Silva Ribeiro
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2024-12-182024-12-1810É possível “concorrência competitiva”?
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<p>Apesar de seu pressuposto de “competição perfeita”, o <em>modus</em> competitivo observado na teoria neoclássica pressupõe agentes indistintos, que adotam as mesmas condutas e produzem um mesmo produto. Dessa maneira, “concorrência” na teoria econômica padrão implica uma situação “não-competitiva” onde agentes econômicos não tem pretensões de conquistar mercados, nem se sobrepor a seus concorrentes. Este artigo analisará a evolução da teoria da competição imperfeita, focando em duas linhagens: a teoria de Estrutura-Conduta-Desempenho (E-C-D) e teorias evolucionárias de inspiração Schumpeteriana. Ambas serão comparadas à teoria neoclássica, tomando essa de base. Este artigo busca analisar como a competição deriva de assimetrias, isto é, quando existirem possibilidades de diferenciação de ofertantes. O texto argumenta que esta é uma condição necessária para uma “concorrência competitiva”. Em suma, argumenta-se que existe apenas uma forma de “competição competitiva” – competição imperfeita.</p>Bruno Cunha Marchetti
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2024-12-182024-12-1810O papel do conhecimento na produção capitalista
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<p>Mais que representar um paradigma tecnológico da indústria capitalista, o conhecimento é tratado como elemento central na dinâmica da sociedade contemporânea. Vale dizer: a produção e a comercialização do conhecimento tornaram-se estratégicas para as relações econômicas capitalistas. Com intuito de decifrar a função do conhecimento na atividade econômica nos propomos neste artigo analisá-lo em toda sua dimensão. Buscaremos evidenciar suas características essenciais: sua origem, sua forma, seu lugar. Só a partir dessa investigação estaremos aptos a vislumbrar sua relação com a produção econômica. Os resultados que alcançamos nos evidenciaram que a despeito de não possuir valor de uso e nem valor, o conhecimento desempenha um papel estratégico na dinâmica de acumulação capitalista, cujos efeitos não podem ser desprezados pela ciência econômica.</p>Pollyanna Paganoto Moura
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2024-12-182024-12-1810