Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa <p>A <strong>Revista Iniciativa Econômica</strong> (ISSN: 2358-5951) é uma publicação do Departamento de Economia - UNESP/FCLAr e pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da UNESP, destinada a abrigar, discutir e divulgar os trabalhos científicos nas áreas de Economia e correlatas das Ciências Sociais e Humanas. </p> Departamento de Economia pt-BR Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2358-5951 <div><p>Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da <strong>Revista Iniciativa Econômica</strong>.</p><p>É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores.<br /> <br /> É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.</p></div> Notas sobre desigualdade no Brasil https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/14352 <p>O presente trabalho tem como objetivo discutir brevemente alguns pontos relevantes sobre a distribuição de renda e desigualdade da década de 2000 e meados de 2010. A escolha desse recorte se explica pela inflexão que apresenta: ao mesmo tempo em que a década de 2000 apresentou uma melhoria da distribuição de renda que pode ser atribuída, em parte, pela valorização dos salários e crescimento do setor de serviços, observou-se um aumento da apropriação da renda nacional pelo topo da pirâmide. Os reflexos dessa inflexão vieram à tona com a crise econômica brasileira, a partir de 2010, que revelou o real problema de desigualdade e a má distribuição de renda. Para que esse objetivo seja alcançado, a pesquisa adotará como metodologia dois passos. Primeiramente, serão exibidos alguns pontos importantes da distribuição da renda brasileira e da desigualdade de acordo com autores que se debruçaram sobre o tema. Em seguida, será apresentada uma análise empírica com os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2015, que contribuirá para a avaliação dos impactos das desigualdades sociais que incidem no salário do brasileiro.</p> Tatiana Figueiredo Breviglieri Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica 2024-03-23 2024-03-23 7 1/2 O processo de flexibilização das relações trabalhistas durante o governo Temer https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/14416 <p>Ao longo deste artigo foram realizadas análises do mercado de trabalho brasileiro e das relações trabalhistas existentes durante as décadas de 1980 a 2000, mas fundamentalmente no decorrer do Governo de Michel Temer, em que houve o discurso pela “modernização” – leia-se, flexibilização da forma de contratação da mão de obra – das relações de trabalho por meio da implementação da Reforma Trabalhista. Nessa perspectiva, pretende-se averiguar o impacto dessa medida ao mercado de trabalho, com um olhar mais atento ao Estado de São Paulo. A hipótese central é a de que a promulgação da Lei 13.467/2017 significou um retrocesso das relações trabalhistas existentes até aquele momento, na medida em que os indicadores do mercado de trabalho após a publicação dessa lei não demonstraram a concretização dos argumentos utilizados pelos defensores da Reforma. Dentre os principais resultados, a análise qualitativa dos dados coletados do mercado aponta para uma forte expansão de atividades ligadas ao setor informal e, à vista disso, aumento da precarização das relações de trabalho.</p> Sidinei Sampaio de Oliveira Leandro Pereira Morais Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2024-03-23 2024-03-23 7 1/2 Análise da era PT https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/15765 <p>O presente trabalho tem o objetivo de realizar uma análise heterodoxa dos governos do PT no Brasil, a fim de analisar as causas da interrupção do crescimento ascendente que o país vivenciou até 2010. Para tanto, realizou-se uma análise do período dos governos do PT, de 2003 a 2016, a fim de entender a origem, o direcionamento e mudanças da política macroeconômica no período. Metodologicamente, a abordagem adotada tem um caráter histórico-teórico centrado na descrição e na análise do período dos governos do PT, de 2003 a 2016, a fim de entender a origem, o direcionamento e mudanças da política macroeconômica no período. Verifica-se que ocorreu uma desaceleração da economia do país que resultou em um resultado primário deficitário e um valor negativo do PIB em 2014. Contudo, verificou-se que mais o comportamento das receitas, do que o das despesas, que se modificaram no período analisado, implicando na inflexão dos resultados fiscais negativos nos últimos anos da administração petista. Ou seja, a redução do resultado primário deve-se à queda da receita, e não ao aumento das despesas. Desta forma, rejeita-se a tese ortodoxa de que a desaceleração da economia neste período deve-se ao excesso de intervencionismo da nova estratégia de desenvolvimento do governo Dilma e de ampliação do gasto do governo.</p> Aline da Costa Lourenço Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2024-03-23 2024-03-23 7 1/2 O desenvolvimento de um índice DEA/BOD acerca da vulnerabilidade habitacional no Brasil https://periodicos.fclar.unesp.br/iniciativa/article/view/16598 <p>Essa pesquisa visa investigar a vulnerabilidade habitacional no Brasil, por meio das seguintes variáveis: óbitos e internações por doenças de veiculação hídrica e déficit habitacional. Busca-se por meio dessa pesquisa analisar suas contribuições para o agravamento do quadro de vulnerabilidade habitacional no Brasil. Para isso foi elaborado um índice composto para estimar essa vulnerabilidade, utilizando-se das variáveis supracitadas, tal índice foi construído por meio da Análise por Envoltória de Dados (DEA), com a utilização do modelo Benefit of Doubt. Foram estudadas 27 unidades, sendo essas os 26 estados do Brasil e o Distrito Federal, mais outras 9 metropolitanas, totalizando 36 regiões. O índice de vulnerabilidade habitacional auxilia a estimar relações entre determinadas características de cada região e seu grau de vulnerabilidade habitacional. Por exemplo, a relação entre o número elevado de unidades habitacionais precárias e o grau vulnerabilidade habitacional. Além disso, a partir da observação do índice conclui-se que as regiões mais vulneráveis do país são: Maranhão, Acre e Bahia, e que as unidades menos vulneráveis são: Rio de Janeiro, Paraná e Tocantins. Sobre as regiões metropolitanas as unidades mais vulneráveis são: Belém e Porto Alegre e as menos vulneráveis: Curitiba e Rio de Janeiro.</p> Lucas Trabuco Castro Dias Soraya Regina Gasparetto Lunardi Diego Valério de Godoy Delmônico Copyright (c) 2024 Revista Iniciativa Econômica - ISSN: 2358-5951 2024-03-23 2024-03-23 7 1/2