Joaquim Pedro de Andrade e o modernismo

Autores

  • Ivan Francisco Marques USP ‒ Universidade de São Paulo ‒ Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas ‒ São Paulo ‒ SP ‒ Brasil. 05508-090 https://orcid.org/0000-0003-3117-9114

Palavras-chave:

Cinema Novo, Joaquim Pedro de Andrade, Literatura e Cinema, Modernismo brasileiro,

Resumo

Este ensaio propõe uma reflexão acerca dos nexos existentes entre o Cinema Novo e o Modernismo. Decisiva para a formação do cinema brasileiro moderno, a retomada do legado literário vanguardista a partir da década de 1960 se deu em múltiplas frentes: na experimentação formal, vinculada ao desejo comum de atualização; na adoção de uma ideologia nacionalista e anticolonialista; no envolvimento dos artistas com a cultura popular e com a luta política; nas leituras críticas a respeito do país e dos dramas enraizados na história brasileira. A reflexão se concentra em Joaquim Pedro de Andrade, diretor que realizou, do começo ao fim de sua obra, uma exploração contínua dos personagens, do ambiente, do ideário e das inquietações modernistas. No lugar do romance realista de 1930, tão caro ao Cinema Novo em sua primeira fase, o que inspirou a produção fílmica de Joaquim Pedro foi a atitude transgressora, paródica, e as visões consideradas míticas, utópicas (mas, paradoxalmente, pessimistas) da geração de 1922.

Biografia do Autor

Ivan Francisco Marques, USP ‒ Universidade de São Paulo ‒ Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas ‒ São Paulo ‒ SP ‒ Brasil. 05508-090

Professor do Departamento  de Letras Clássicas e Vernáculas / Área de Literatura Brasileira

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Publicado

16/03/2020

Edição

Seção

O Cinema e os seus Duplos