Corda bamba: a adaptação da obra literária para o cinema e a representação da infância

Autores

  • Alice Atsuko Matsuda UTFPR ‒ Universidade Tecnológica Federal do Paraná ‒ Campus Curitiba ‒ Departamento Acadêmico de Linguagem e Comunicação ‒ Curitiba ‒ PR ‒ Brasil. 80230-901
  • Alcioni Galdino Vieira UTFPR ‒ Universidade Tecnológica Federal do Paraná ‒ Campus Londrina ‒ Departamento Acadêmico de Ciências Humanas e Sociais ‒ Londrina ‒ PR ‒ Brasil. 86036-370

Palavras-chave:

Corda bamba, Gênero fílmico, Intertextualidade, Lygia Bojunga, Semiótica,

Resumo

Pode-se considerar que a adaptação literária para o cinema parte do conceito de intertextualidade. A teoria intertextual propõe que todo discurso está interligado com outros discursos e, nesse sentido, a adaptação apresenta-se como uma grande rede de discursos entrelaçados, objetivo que o presente artigo pretende demonstrar por meio de um estudo comparativo entre a obra e a adaptação ao filme de Corda bamba. Além disso, a obra e o filme trazem a representação da infância de modo emancipatório. Para alcançar esse intuito, primeiramente, serão trazidas para discussão algumas questões teóricas que irão fundamentar este estudo e, em seguida, será apresentada uma análise crítica do filme Corda bamba – história de uma menina equilibrista, produzido em 2012, pelo diretor Eduardo Goldenstein, uma adaptação do livro Corda bamba, de Lygia Bojunga (1979). Verifica-se que o filme funciona como um hipertexto, com links que impulsionam o leitor-espectador a percorrer um verdadeiro mapa rizomático e atribuir sentido ao texto de acordo com seu universo perceptivo.

Biografia do Autor

Alice Atsuko Matsuda, UTFPR ‒ Universidade Tecnológica Federal do Paraná ‒ Campus Curitiba ‒ Departamento Acadêmico de Linguagem e Comunicação ‒ Curitiba ‒ PR ‒ Brasil. 80230-901

Possui Graduação em Letras Anglo Portuguesas e Especialização em Letras-Literatura Brasileira pela Universidade Estadual de Londrina, Mestrado em Letras - Literatura e Ensino - pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e Doutorado em Letras - Estudos Literários - pela Universidade Estadual de Londrina (2009). Em junho/2018 finalizou Estágio Pós-Doutoral na Universidade de Coimbra, com auxílio Capes, integrando o Grupo de Investigação Mediação Digital e Materialidades da Literatura. É professor titular - Associada - da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Curitiba. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (PPGEL). É líder do Grupo de Pesquisa LITERATURA INFANTIL E JUVENIL: ANÁLISE LITERÁRIA E FORMAÇÃO DO LEITOR. Participa também como membro do GT LEITURA E LITERATURA INFANTIL E JUVENIL da ANPOLL, dos Grupos de Pesquisas Discursos sobre Trabalho, Tecnologia e Identidades e do Grupo de Pesquisa em Linguística Aplicada (GRUPLA). Tem experiência nas áreas de Letras e de Jornalismo com ênfase em Literatura Infantil e Juvenil, Metodologia e Prática de ensino de Língua Portuguesa e de Literatura, Educomunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura infantil e juvenil, Lygia Bojunga Nunes, leitura e literatura na escola, literariedade e formação do leitor - Método Recepcional, metodologia e prática de ensino de Língua Portuguesa e de Literatura, análise literária, literatura brasileira e literatura e mídia na escola.  

Alcioni Galdino Vieira, UTFPR ‒ Universidade Tecnológica Federal do Paraná ‒ Campus Londrina ‒ Departamento Acadêmico de Ciências Humanas e Sociais ‒ Londrina ‒ PR ‒ Brasil. 86036-370

Professora Adjunta da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Graduada em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda, Mestre em Comunicação e Mercado e Doutora em Comunicação e Semiótica. Atua como docente do Ensino Superior desde 2002, com ênfase nas seguintes áreas: comunicação, linguagem, semiótica e marketing.   

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Publicado

16/03/2020

Edição

Seção

O Cinema e os seus Duplos