ESTILOS DE APRENDIZAJE DE ESTUDIANTES DE ENDODONCIA EN UNA UNIVERSIDAD PRIVADA DEL SUR DE BRASIL
LEARNING STYLES OF ENDODONTICS STUDENTS AT A PRIVATE UNIVERSITY IN SOUTHERN BRAZIL
Prescila Mota de Oliveira KUBLITSKI1 Paulo Henrique TOMAZINHO2 Flávia Sens Fagundes TOMAZINHO3 João Armando BRANCHER4
Denise Piotto LEONARDI 5
Marilisa Carneiro Leão GABARDO6
RESUMEN: Los estilos de aprendizaje de los estudiantes de Endodoncia de un curso de pregrado en Odontología se evaluaron utilizando el índice de estilos de aprendizaje de Felder-Soloman. Participaron 144 estudiantes, de los turnos matutino y nocturno, entre mayo y junio de 2016. De estos, el 80,6% fueron mujeres y el 68,5% del turno matutino. La edad promedio fue de 22,94 años y la nota media en la disciplina fue de 6,52. Los estilos predominantes fueron sensorial, visual, activo y secuencial, respectivamente. La correlación entre la edad y el turno, y la intensidad de cada estilo de aprendizaje no tuvo diferencias estadísticamente significativas (p ˃ 0.05). Las mujeres eran más sensoriales y los hombres más visuales (p = 0,010). En la correlación entre el promedio anual y los estilos, hubo diferencia significativa para el sensorial y el intuitivo (p <0,001). La mayoría tenía una preferencia mixta entre los estilos de aprendizaje, independientemente del cambio.
PALABRAS CLAVE: Aprendizaje. Endodoncia. Enseñanza.
ABSTRACT: The learning styles of Endodontics students from an undergraduate Dentistry course were evaluated using the Felder-Soloman Learning Styles Index. 144 students participated, from the morning and night shifts, between May and June 2016. Of these, 80.6% were female and 68.5% of the morning shift. The average age was 22.94 years and the median grade in the discipline was 6.52. The predominant styles were sensory, visual, active and sequential, respectively. The correlation between age and shift, and the intensity of each learning style had no statistically significant difference (p ˃ 0.05). Women were more sensory and men more visual (p = 0.010). In the correlation between the annual average and the styles, there was a significant difference for the sensory and the intuitive (p <0.001). Most had a mixed preference between learning styles, regardless of the shift.
KEYWORDS: Learning. Endodontics. Teaching.
O processo de aprendizagem deve ser criativo para que o estudante consiga se tornar reflexivo e desenvolva outras habilidades intelectuais, de modo a aprender a construir o conhecimento, a ter capacidade de pensar a respeito dos assuntos e, sobretudo, a conseguir expor suas ideias. Desta forma, atualmente há necessidade e preocupação expressas pela busca de como os estudantes aprendem.
No caso de as atividades pedagógicas encontrarem-se centradas no estudante e nos resultados de aprendizagem, a identificação dos estilos de aprendizagem é um passo importante para a personalização do ensino. Os estilos se referem a preferências e a tendências individualizadas, o que influencia diretamente a maneira de aprender (ALMEIDA, 2010; SCHMITT; DOMINGUES, 2016). As características são particulares ao se adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes, ou seja, cada indivíduo possui um estilo único e diferenciado no processo de sistematização do conhecimento (DA SILVA, 2006). Segundo
Lopes (2002), derivam dos conceitos de tipologia e personalidade, e relacionam-se à forma particular de obter, reter, processar e organizar o conhecimento.
O conceito de estilo, em linguagem pedagógica, é utilizado para analisar vários comportamentos, ou seja, a forma como as pessoas atuam (ALONSO; GALLEGO; HONEY, 1999). Segundo Sadler-Smith (1997), a compreensão e o reconhecimento do conceito de estilo de aprendizagem são formas de ajudar as escolas a pensarem mais nos seus papéis e na organização cultural nos quais professores e alunos estão inseridos.
Em uma análise da produção nacional sobre habilidades sociais, Murta (2005), afirma que a formação das mesmas é definida por múltiplos aspectos, como movimentos verbais e não-verbais, cognitivo-afetivos, fisiológicos e aparência pessoal. Entretanto, na formação da habilidade social podem ocorrer falhas que ocasionam déficits expressivos, os quais estão associados ao fraco desempenho acadêmico (MURTA, 2005).
A atenção para as necessidades socioemocionais dos estudantes deve ser considerada para a construção de um ambiente educacional motivador, principalmente por parte dos professores, como pressupõem Guimarães e Boruchovitch (2004). Esses autores avaliaram a motivação dos alunos a partir do estilo motivacional dos professores, revelando ser esse um importante construto através do impacto positivo provocado no desempenho dos alunos.
À medida que o professor toma consciência da existência de diversos perfis, e que cada estudante tem sua própria maneira de aprender e de se relacionar, selecionando estratégias mais adequadas a um determinado tipo ou grupo de alunos, passa a promover um ensino orientado por esses parâmetros, com uso de estratégias que promovem um aprendizado mais eficaz e duradouro (KURI, 2004).
Sabe-se que o sistema educacional ainda é muito dependente do professor, da sala de aula e das técnicas e recursos instrucionais. O processo de ensino e aprendizagem se dá pela interação dos elementos de um ambiente educacional: instituição, professor, aluno e assunto (DA SILVA, 2006). Fritsch, Flores e Giraffa (2008) entendem que as estratégias de ensino devem incluir funções de orientação no desempenho das atividades, explanações dos fenômenos e processos, correções, bem como adaptações específicas e individuais, gerando desafios, explicações, exemplos e/ou contraexemplos no decorrer das interações.
Aqui, os estilos de aprendizagem vêm à tona, uma vez definidos como os diferentes modos de se executar um processo, já que o aprendizado em um sistema educacional estruturado envolve dois passos: recepção e processamento de informação, o que pode ser seguido sem uma ordem específica de realização (FELDER; SILVERMAN, 1988). Nesse contexto surge o Índice de Estilos de Aprendizagem - Index of Learning Styles (ILS)
(FELDER; SOLOMAN, 1991), instrumento desenvolvido na Universidade Estadual da Carolina do Norte, que serve para determinar as preferências de aprendizagem em quatro dimensões do Modelo de Felder e Silverman (1988). O diferencial é que esse instrumento não contempla a dimensão indutiva/dedutiva do modelo anterior.
O ILS aborda, em cada dimensão, dois estilos opostos de aprendizagem: ativo/reflexivo, sensorial/intuitivo, visual/verbal e sequencial/global (VIOLA et al., 2007). O instrumento tem 44 questões com duas opções de escolha apenas (alternativa a ou b). Para cada uma das dimensões há 11 questões. A diferença entre os escores da dupla de cada dimensão indica qual é o estilo predominante ou preferido pelo respondente (FELDER; SOLOMAN, 1991).
No que diz respeito à confiabilidade e à validade do ILS, foram localizados trabalhos com resultados positivos em diversos países (FELDER; SPURLIN, 2005; HOSFORD; SIDERS, 2010; KU; SHEN, 2009), inclusive no Brasil (KURI, 2004; LOPES, 2002).
Com base no exposto, o presente estudo teve como objetivo descrever o perfil do estilo de aprendizagem de alunos da disciplina de Endodontia, do Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Positivo, Curitiba, Brasil.
Esse trabalho é um estudo transversal, exploratório e descritivo, que foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Positivo, sob registro n. 2.045.917. Todos os sujeitos foram informados sobre o objetivo do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a escolha da amostra utilizou-se o método não probabilístico por conveniência, em que foram convidados a participar 179 estudantes do curso de graduação em Odontologia da Universidade Positivo, com idade igual ou superior a 18 anos. Foram incluídos aqueles que estavam regularmente matriculados na disciplina de Endodontia durante o período de maio a junho de 2016, de ambos os gêneros, e dos turnos matutino e noturno.
O estilo de aprendizagem foi avaliado por meio do ILS (FELDER; SILVERMAN, 1988) em versão validada para o português (LOPES, 2002). Esse instrumento é composto por 44 questões objetivas e identifica os estilos de aprendizagem dos estudantes, que podem ser: ativo/reflexivo, sensitivo/intuitivo, verbal/visual, indutivo/dedutivo e sequencial/global. Um link para acesso ao formulário eletrônico (Google Forms®) foi disponibilizado aos estudantes. Os dados foram tabulados e analisados em SPSS versão 21.0 (IBM Corp. Released
2012. IBM SPSS Statistics for Windows, Versão 21.0. Armonk, NY: IBM Corp.). Inicialmente
foi feita análise descritiva e, em seguida, foram aplicados os testes de Mann-Whitney e de correlação de Spearman. Adotou-se o nível de significância 5%.
Participaram da pesquisa 144 estudantes (taxa de resposta = 78,2%). O gênero feminino compôs 80,6% (n = 116) da amostra; estudantes do turno na manhã representaram a maior proporção, com n = 98 (68,5%). A média geral da idade foi de 22,94 anos (DP ± 4,67); a mediana das notas na disciplina foi 6,52, com mínimo de 0,60 e máximo de 8,60.
Na Tabela 1 são encontrados os valores medianos (com mínimo e máximo) das respostas dados aos estilos de aprendizagem avaliados.
Estilos de aprendizagem | Mediana (mín.-máx.) |
Ativo | 6,48 (1-11) |
Reflexivo | 4,53 (0-10) |
Sensorial | 7,98 (1-11) |
Intuitivo | 3,05 (0-10) |
Visual | 7,25 (1-11) |
Verbal | 3,76 (0-10) |
Sequencial | 6,27 (2-10) |
Global | 4,73 (1-9) |
Fonte: Dados da pesquisa
Notou-se que o perfil dos estudantes foi composto, na maioria, pelos estilos sensorial, visual, ativo e sequencial, respectivamente. Observou-se, também, que entre as dimensões visual/verbal houve domínio do visual, ou seja, a maioria aproveita mais as imagens, sejam em explicações orais ou escritas (Tabela 1).
Quando em análise os turnos, houve predomínio pelos mesmos estilos: sensorial, visual, ativo e sequencial (Figuras 1 e 2).
Fonte: Dados da pesquisa
Fonte: Dados da pesquisa
A correlação entre a variável idade com a intensidade de cada estilo de aprendizado não revelou significância estatística (p ˃ 0,05).
Quanto à associação entre gênero e estilos de aprendizagem, os resultados estão descritos na Tabela 2. Independentemente do turno em que os alunos estão matriculados, destacou-se o fato que, de modo geral, mulheres são mais verbais e homens são mais visuais quanto aos seus estilos preferenciais (Tabela 2).
Estilos de aprendizagem | Feminino mediana (mín.-máx.) | Masculino mediana (mín.-máx.) | Valor de p* |
Ativo | 7 (3-10) | 6 (1-11) | 0,663 |
Reflexivo | 4 (1-8) | 5 (4-11) | 0,655 |
Sensorial | 8 (4-11) | 7 (1-11) | 0,073 |
Intuitivo | 3 (0-7) | 4 (0-10) | 0,071 |
Visual | 7 (1-11) | 9 (4-11) | 0,010 |
Verbal | 4 (0-10) | 2 (0-7) | 0,010 |
Sequencial | 6 (2-10) | 6 (3-9) | 0,393 |
Global | 5 (1-9) | 5 (2-8) | 0,391 |
*Teste de Mann-Whitney
Nota: Valores em negrito são estatisticamente significativos Fonte: Dados da pesquisa
No teste de associação de Mann-Whitney, quando avaliadas as variáveis turno e estilo de aprendizagem, também não foi encontrada significância (p ˃ 0,05).
A análise de correlação entre a média anual dos alunos e a intensidade de cada estilo de aprendizagem pode ser vista na Tabela 3. Aqui se pode afirmar que houve uma correlação estatisticamente significativa entre a média anual e os estilos sensorial e intuitivo (p < 0,001).
Estilos de aprendizagem | Valor de p* | Rs |
Ativo | 0,387 | 0,740 |
Reflexivo | 0,387 | 0,740 |
Sensorial | <0,001 | 0,312 |
Intuitivo | <0,001 | 0,321 |
Visual | 0,948 | 0,006 |
Verbal | 0,948 | 0,006 |
Sequencial | 0,150 | 0,122 |
Global | 0,150 | 0,122 |
*Teste de Mann-Whitney
Nota: Valores em negrito são estatisticamente significativos Fonte: Dados da pesquisa
Este estudo teve como objetivo analisar os diferentes estilos de aprendizagem entre estudantes da disciplina de Endodontia de um Curso de Graduação em Odontologia, onde foi revelada uma variação entre os estilos sensorial, visual, ativo e sequencial,
independentemente de turno de aulas. No que diz respeito ao gênero, as mulheres adotam mais o estilo sensorial, enquanto os homens são mais visuais. Já a melhor média de notas anual foi obtida por estudantes que disseram adotar os estilos sensorial e intuitivo.
Certamente, cada estudante desenvolve estratégias e tem preferências quanto ao modo de receber, organizar e reter informações (DA SILVA, 2006). Tais estratégias podem, de maneira geral, ser chamadas de estilos de aprendizagem, que são definidos como a modalidade preferida pelos sujeitos para aprender (ALMEIDA, 2010; SCHMITT; DOMINGUES, 2016). Um estilo de aprendizagem não inviabiliza o outro; ao contrário, os estilos de aprendizagem podem se complementar. De fato, é bastante comum encontrar preferências de estilos entre os estudantes. Uma pesquisa realizada com indivíduos de diversas áreas, inclusive da Odontologia, revelou que os estilos predominantes encontrados, em ordem decrescente, foram: sensorial (76,19%), sequencial (67,0%), verbal (57,7%) e ativo (56,7%) (BIRRER; MINELLO, 2016).
Um estudo em que foram avaliadas as preferências de estilos de aprendizagem com estudantes do curso de Engenharia foi o de Carmo et al. (2010). Os autores concluíram que o estilo de aprendizagem da maioria dos pesquisados foi o ativo, o que pressupõe que a grade curricular e o processo de ensino e aprendizagem adotado pelos docentes promovem ou fortalecem tal fato. Estudantes que preferem o estilo ativo de aplicam conceitos na prática após discutirem os temas em grupos. Talvez essa seja uma característica inerente aos cursos em que há a necessidade de se pensar e elaborar projetos coletivamente.
Com estudantes de Contabilidade, pesquisas identificaram prevalência dos estilos na ordem: ativo, visual, sensorial e sequencial (DE SOUZA; AVELINO; TAKAMATSU, 2017; MENDES DA SILVA; DUTRA DE OLIVEIRA NETO, 2010). Por sua vez, em estudantes portugueses de Administração observou-se que são mais sensoriais (CARVALHO et al., 2019).
Na área da saúde, em pesquisa com 172 estudantes de Farmácia, a média de idade foi similar ao aqui encontrado, com valor de 21,1 anos e 75,4% eram mulheres. Quanto aos estilos de aprendizagem, predominou o sensorial (87,8%), seguido do visual (69,8%) e do sequencial (61,6%), dados que corroboram os aqui encontrados nas duas primeiras posições (BECKER, 2013). Já no estudo piloto, também com estudantes de Farmácia, autores apontaram os mesmos resultados da presente pesquisa, com predomínio da percepção sensorial, da ativa e da sequencial (DE JESUS et al., 2017).
Na presente pesquisa, o estilo de aprendizagem prevalente foi o sensorial, entretanto, muitos estudantes preferiram os estilos visual, ativo e o sequencial. A prevalência do sensorial
pode ser explicada pelo contexto de estudo e aprendizagem desses estudantes, que lidam com fatos e casos clínicos reais, já os sensoriais preferem informações percebidas através dos sentidos e tendem a ser metódicos (CURY, 2000).
É importante salientar que os estudantes avaliados nesta pesquisa estavam cursando a disciplina de Endodontia laboratorial, e a percepção tátil/sensorial de um instrumento endodôntico explorando um canal radicular é primordial para o sucesso da terapia endodôntica. Talvez, mais do que qualquer outra especialidade da Odontologia, o estilo de aprendizagem sensorial seja extremamente importante para o aprendizado da Endodontia.
Outro dado relevante é que o próprio perfil prático do curso de Odontologia exige uma capacidade perceptiva mais detalhista dos estudantes, que acabam sendo treinados para desenvolver sua capacidade sensorial. Isso, de fato, está descrito na dimensão sensorial da aprendizagem, que compreende aqueles que gostam de aprender com casos concretos, são mais detalhistas, memorizam fatos com facilidade, e saem-se bem em trabalhos práticos (FELDER; SPURLIN, 2005). Isso também foi constatado em pesquisa com estudantes do mesmo curso em fase pré-clínica de cirurgia, com mais respondentes também afirmando serem sensoriais (OMAR, 2017).
O segundo estilo de aprendizagem mais prevalente nos estudantes que participaram desta pesquisa foi o visual. Estudantes que optam por esse estilo preferem que as informações sejam repassadas a eles por meio de esquemas, fluxogramas, figuras, ilustrações, filmes ou quaisquer outros meios de representação visual (FELDER; FELDER; DIETZ, 2002). A respeito das peculiaridades de cada Curso, intuitivamente é plausível que estudantes de Odontologia se enquadrem melhor no estilo visual. Essa ideia não é nova e, em pesquisa anterior, realizada com estudantes de Ortodontia, constatou-se que estes são aprendizes altamente visuais, mas com preferência por estratégias de aprendizagem sequencial e sensorial (HUGHES et al., 2009). No presente estudo observou-se que na dimensão visual/verbal há domínio do estilo visual, ou seja, a maioria tira maior proveito das imagens, sejam em explicações orais ou escritas. Nesse sentido, o uso das explicações orais ou escritas pode ocorrer, mas não se deve deixar de incluir de imagens, diagramas, tabelas e gráficos durante as explicações, pois elas, por si só, não contribuirão tão efetivamente para a maioria (FELDER; SPURLIN, 2005).
Na dimensão ativo pode-se dizer que houve um equilíbrio entre os estudantes que compreendem melhor quando discutem ou explicam para outras pessoas. Por fim, a dimensão sequencial indica que os estudantes preferem caminhos lógicos, aprendem melhor os conteúdos apresentados de forma linear e encadeada (FELDER; SPURLIN, 2005).
Nesta pesquisa, evidenciou-se também que as mulheres adotam um estilo de predominantemente verbal, fato também apontado em estudo realizado com graduandas do curso de Odontologia (LIMA, 2007). Uma explicação um pouco mais aprofundada para a predileção das mulheres pelo estilo verbal remete ao fato que, para a maioria delas, a comunicação verbal é essencial para a compreensão de fatos e para o desenvolvimento de um bom relacionamento interpessoal (WOOD, 1995). Desta forma, não é surpresa que mulheres apontem e adotem o estilo de aprendizagem verbal como principal forma de aprendizagem. Do ponto de vista pedagógico, estudantes verbais preferem ouvir as informações (CURY, 2000).
De maneira geral, qualquer processo de aprendizagem deve envolver quatro processos básicos: percepção, retenção, processamento e organização das informações (SILVA et al., 2012) e, nesta pesquisa, um dado relevante diz respeito à percepção da informação por parte dos estudantes e que envolve a dimensão sensorial e a dimensão intuitiva. Estudantes sensoriais e intuitivos foram aqueles que obtiveram melhores notas no período de realização da coleta de dados. As principais características observadas em estudantes sensoriais são o cuidado com os detalhes, o cuidado com o método em si; já os estudantes intuitivos vislumbram novas possibilidades e são, portanto, inovadores.
Este estudo fornece evidências de que o processo de percepção da informação e a maneira como o estudante processa a mesma, assemelham-se muito ao estilo de aprendizagem que envolve as dimensões sensorial e intuitiva. Esse fato pode servir de subsídio para que professores pensem em estratégias e metodologias mais bem direcionadas.
Obviamente as abordagens pedagógicas e as diferenças individuais de cada estudante também vão influenciar no estilo de aprendizagem. Sob essa ótica, os professores devem utilizar estratégias compatíveis com as necessidades dos estudantes. Por outro lado, as diferenças individuais que são determinadas por uma série de fatores, entre eles os componentes afetivos, personalidade, as características emocionais relacionadas à persistência, responsabilidade, motivação e interação entre pares, devem ser cuidadosamente avaliadas. Com isso, é possível inferir que o conhecimento dos estilos de aprendizagem individuais e predominantes em uma turma pode trazer benefícios aos estudantes e professores. Aos estudantes que, ao tomarem consciência de como aprendem melhor, podem desenvolver mais essas capacidades e assim podem aprender mais, melhor e mais rápido; aos
professores, uma vez conhecendo os estilos de aprendizagem predominantes em uma dada turma, podem adaptar seus processos de ensino e aprendizagem para assim coincidir com as características desta, mas sem negligenciar os múltiplos estilos existentes.
O instrumento, aqui empregado, foi capaz de aferir o estilo de aprendizagem dos estudantes e é recomendado por poder trazer benefício aos mesmos e aos professores e, assim, contribuir para o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem.
ALMEIDA, K. R. Descrição e análise de diferentes estilos de aprendizagem. Revista Interlocução, Belo Horizonte (MG), v. 3, n. 3, p. 38-49, 2010.
ALONSO, C.; GALLEGO, D.; HONEY, P. Los estilos de aprendizage: procedimientos de diagnóstico y mejora. 4. ed. Bilbao, Espanha: Ediciones Mensajero, 1999.
BECKER, P. Caracterização dos estilos e estratégias de aprendizagem dos estudantes do curso de farmácia da UFS. 2013. 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2013. Disponível em: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/3674. Acesso em: 20 maio 2020.
BIRRER, J. A.; MINELLO, I. F. Mapeamento dos estilos de aprendizagem de residentes de um programa multiprofissional da saúde. Imagens Da Educação, Maringá (PR), v. 6, n. 2, p. 19-28, 2016. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/28186. Acesso em: 03 jun. 2020.
CARMO, B. B. T.; BARROSO, S. H. A.; ALBERTIN, M. R. Aprendizagem discente e estratégia docente: metodologias para maximizar o aprendizado no curso de engenharia de produção. Revista Produção Online, Piracicaba (SP), v. 10, n. 4, p. 779-817, 2010.
Disponível em: https://producaoonline.org.br/rpo/article/view/474. Acesso em: 03 jun. 2020.
CARVALHO, L. M. C. et al. Estilos de aprendizagem de estudantes universitários portugueses: uma proposta para visualização dos estilos predominantes. Revista Pensamento & Realidade, São Paulo (SP), v. 34, n. 3, p. 3-20, 2019. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/view/46140. Acesso em: 17 jun. 2020.
CURY, H. N. Estilos de aprendizagem de alunos de engenharia. Páginas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, 27., 2000, Ouro Preto. Anais [...]. Ouro
Preto, MG, 2000. Disponível em: https://faculdadebarretos.com.br/wp- content/uploads/2015/11/ESTILOS-DE-APRENDIZAGEM-ALUNOS-ENG.pdf. Acesso em: 20 jun. 2020.
DA SILVA, D. M. O impacto dos estilos de aprendizagem no ensino de contabilidade da FEA-RP/ USP. 2006. 169 f. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de
São Paulo, Ribeirão Preto, 2006. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-24012007-152550/pt-br.php. Acesso em: 15 jun. 2020.
DE JESUS, E. M. S. et al. Metodologias de ensino e os estilos de aprendizagem na graduação em farmácia: um estudo piloto. Revista on Line de Política e Gestão Educacional, Araraquara (SP), v. 21, n. esp. 1, p. 621-639, 2017. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/9921. Acesso em: 20 maio 2020.
DE SOUZA L. M.; AVELINO, B. C.; TAKAMATSU, R. T. Estilos de aprendizagem e influência no processo de ensino-aprendizagem: análise empírica na visão de estudantes de Contabilidade. Revista Ambiente Contábil, Natal (PA), v. 9. n. 2, p. 379-400, 2017.
Disponível em: https://ojs.ccsa.ufrn.br/index.php/contabil/article/view/829. Acesso em: 25 fev. 2020.
FELDER, R. M.; FELDER, G. N.; DIETZ, E. J. The effects of personality type on engineering student performance and attitudes. Journal of Engeneering Education, v. 91, n. 1, p. 3-17, 2002. Disponível em: https://www.engr.ncsu.edu/wp- content/uploads/drive/1QuEhY83i7u_3nZQmXOh3lBoXOHnjLFa0/2002-longmbti.pdf.
Acesso em: 30 maio 2020.
FELDER, R. M.; SILVERMAN, L. K. Learning and teaching styles in engineering education. Engineering Education, v. 78, n. 7, p. 674-681, 1988. Disponível em: https://www.engr.ncsu.edu/wp-content/uploads/drive/1QP6kBI1iQmpQbTXL- 08HSl0PwJ5BYnZW/1988-LS-plus-note.pdf. Acesso em: 05 dez. 2019.
FELDER, R. M.; SOLOMAN, B. A. Index of Learning Styles (ILS). 1991. Disponível em: http://www.ncsu.edu/felder-public/ILSpage.html. Acesso em: 30 maio 2020.
FELDER, R. M.; SPURLIN, J. Applications, reliability and validity of the index of learning styles. International Journal of Engineering Education, v. 21, n. 1, p. 103-112, 2005.
Disponível em: https://www.engr.ncsu.edu/wp- content/uploads/drive/1ZbL_vMB7JmHGABSgr-xCCP2z-xiS_bBp/2005- ILS_Validation(IJEE).pdf. Acesso em: 25 fev. 2020.
FRITSCH, E. F.; FLORES, C.; GIRAFFA, L. M. M. Estratégias de ensino. 2008. Disponível em: http://penta.ufrgs.br/~julio/tutores/estrateg.htm. Acesso em: 19 maio 2019.
GUIMARÃES, S. E. R.; BORUCHOVITCH, E. O estilo motivacional do professor e a motivação intrínseca dos estudantes: uma perspectiva da teoria da autodeterminação.
HISFORD, C. C.; SIDERS, W. A. Felder-Soloman's index of learning styles: internal consistency, temporal stability, and factor structure. Teaching and Learning in Medicine, v. 22, n. 4, p. 298-303, 2010. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20936578/.
Acesso em: 12 jul. 2019.
HUGHES, J. M. et al. Learning styles of orthodontic residents. Journal of Dental Education, v. 73, n. 3, p. 319-327, 2009.
KU, D. T.; SHEN, C. Y. Reliability, validity, and investigation of the index of learning styles in a Chinese language version for late adolescents of Taiwanese. Adolescence, v. 44, n. 176, p. 827-850, 2009.
KURI, N. P. Tipos de personalidade e estilos de aprendizagem: proposições para o ensino de engenharia. 2004. 337 f. Tese (Doutorado em Ciências Exatas e da Terra) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2004. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/3332?show=full. Acesso em: 20 abr. 2019.
LIMA, A. I. A. O. Estilos de aprendizagem segundo os postulados de David Kolb: uma experiência no curso de odontologia da Unoeste. 2007. 91 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) – Umiversidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, 2007. Disponível em: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/tede/845. Acesso em: 27 set. 2019.
LOPES, W. M. G. ILS: Inventário de estilos de aprendizagem de Felder-Soloman: identificação de sua validade em estudantes universitários de Belo Horizonte. 2002. 85 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Florianópolis, 2002. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82278. Acesso em: 20 maio 2019.
MENDES DA SILVA, D.; DUTRA DE OLIVEIRA NETO, J. O impacto dos estilos de aprendizagem no ensino de contabilidade. Contabilidade Vista & Revista, Belo Horizonte (MG), v. 21, n. 4, p. 123-156, 2010. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/810. Acesso em: 20 mai. 2019.
MURTA, S. G. Aplicações do treinamento em habilidades sociais: análise da produção nacional. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre (RS), v. 18, n. 2, p. 283-291, 2005. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=18818217. Acesso em: 03 jul. 2019.
OMAR, E. Perceptions of teaching methods for preclinical oral surgery: a comparison with learning styles. The Open Dentistry Journal, v. 11, p. 109-119, 2017. Disponível em: https://opendentistryjournal.com/VOLUME/11/PAGE/109/. Acesso em: 03 jul. 2019.
SADLER-SMITH, E. Learning styles: framework and instruments. Educational Psychology, v. 17, p. 51-63, 1997.
SCHMITT, C. S.; DOMINGUES, M. J. C. S. Estilos de aprendizagem: um estudo comparativo. Avaliação, Campinas (SP), v. 21, n. 2, p. 361-386, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/aval/a/CgyjHL3TRXbgwRdWphLbcks/?lang=pt. Acesso em: 30 maio 2020.
SILVA, A. B. et al. Dimensões de um sistema de aprendizagem em ação para o ensino em Gestão. Administração: Ensino e Pesquisa, Rio de Janeiro (RJ), v. 13, n. 1, p. 11-46, 2012. Disponível em: https://raep.emnuvens.com.br/raep/article/view/97. Acesso em: 07 jul. 2019.
VIOLA, S. et al. Analysis of felder-silverman index of learning styles by a data-driven statistical approach. In: IEEE INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON MULTIMEDIA (ISM'06), 8., 2006, San Diego. Proceedings […]. San Diego, Estados Unidos da América, 2006. p. 959-964. Disponível em: https://ieeexplore.ieee.org/document/4061286. Acesso em: 15 jun. 2020.
WOOD, J. T. Gendered lives: communication, gender, and culture. 1995. Disponível em: http://www.gbv.de/dms/ilmenau/toc/346407346.PDF. Acesso em: 15 jun. 2020.
KUBLITSKI, P. M. O.; TOMAZINHO, P. H.; TOMAZINHO, F. S. F.; BRANCHER, J. A.;
LEONARDI, D. P.; GABARDO, M. C. L. Estilos de aprendizagem dos estudantes da disciplina de endodontia de uma universidade privada no sul do Brasil. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 25, n. 2, p. 1544-1557, maio/ago. 2021. e- ISSN:1519-9029. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v25i2.14698
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES DA DISCIPLINA DE ENDODONTIA DE UMA UNIVERSIDADE PRIVADA NO SUL DO BRASIL
ESTILOS DE APRENDIZAJE DE ESTUDIANTES DE ENDODONCIA EN UNA UNIVERSIDAD PRIVADA DEL SUR DE BRASIL
Prescila Mota de Oliveira KUBLITSKI1 Paulo Henrique TOMAZINHO2 Flávia Sens Fagundes TOMAZINHO3 João Armando BRANCHER4
Denise Piotto LEONARDI 5
Marilisa Carneiro Leão GABARDO6
RESUMO: Foram avaliados os estilos de aprendizagem dos estudantes de Endodontia de um curso de graduação em Odontologia, por meio do Índice de Estilos de Aprendizagem de Felder-Soloman. Participaram 144 estudantes, dos turnos matutino e noturno, entre maio e junho de 2016. Destes, 80,6% eram do gênero feminino e 68,5% do turno da manhã. A média
3 Positivo University (UP), Curitiba – PR – Brazil. Professor in the Postgraduate Program in Dentistry. Doctorate in Dentistry (UNAERP). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5553-6943. E-mail: flaviatomazinho@gmail.com 4 Positivo University (UP), Curitiba – PR – Brazil. Professor at the Postgraduate Program in Dentistry. Doctorate in Health Sciences (PUCPR). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8914-702X. E-mail: brancher.a@gmail.com
de idade foi de 22,94 anos e a mediana de notas na disciplina foi de 6,52. Os estilos predominantes foram sensorial, visual, ativo e sequencial, respectivamente. A correlação entre idade e turno, e a intensidade de cada estilo de aprendizado não tiveram diferença estatisticamente significativa (p ˃ 0,05). As mulheres foram mais sensoriais e os homens mais visuais (p = 0,010). Na correlação entre média anual e estilos, houve diferença significativa para o sensorial e o intuitivo (p < 0,001). A maioria teve preferência mista entre os estilos de aprendizagem, independentemente do turno.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem. Endodontia. Ensino.
RESUMEN: Los estilos de aprendizaje de los estudiantes de Endodoncia de un curso de pregrado en Odontología se evaluaron utilizando el índice de estilos de aprendizaje de Felder-Soloman. Participaron 144 estudiantes, de los turnos matutino y nocturno, entre mayo y junio de 2016. De estos, el 80,6% fueron mujeres y el 68,5% del turno matutino. La edad promedio fue de 22,94 años y la nota media en la disciplina fue de 6,52. Los estilos predominantes fueron sensorial, visual, activo y secuencial, respectivamente. La correlación entre la edad y el turno, y la intensidad de cada estilo de aprendizaje no tuvo diferencias estadísticamente significativas (p ˃ 0.05). Las mujeres eran más sensoriales y los hombres más visuales (p = 0,010). En la correlación entre el promedio anual y los estilos, hubo diferencia significativa para el sensorial y el intuitivo (p <0,001). La mayoría tenía una preferencia mixta entre los estilos de aprendizaje, independientemente del cambio.
PALABRAS CLAVE: Aprendizaje. Endodoncia. Enseñanza.
The learning process must be creative so that the student can become reflective and develop other intellectual skills, in order to learn to build knowledge, to be able to think about issues and, above all, to be able to express their ideas. Thus, currently there is a need and concern expressed by the search for how students learn.
In case the pedagogical activities are centered on the student and on the learning outcomes, the identification of learning styles is an important step towards the personalization of teaching. Styles refer to individualized preferences and tendencies, which directly influence the way of learning (ALMEIDA, 2010; SCHMITT; DOMINGUES, 2016). The characteristics are particular when acquiring knowledge, skills and attitudes, that is, each individual has a unique and differentiated style in the knowledge systematization process (DA SILVA, 2006). According to Lopes (2002), they derive from the concepts of typology and personality, and are related to the particular way of obtaining, retaining, processing and organizing knowledge. The concept of style, in pedagogical language, is used to analyze various behaviors,
that is, the way people act (ALONSO; GALLEGO; HONEY, 1999). According to Sadler-
Smith (1997), understanding and recognizing the concept of learning style are ways to help schools think more about their roles and the cultural organization in which teachers and students are inserted.
In an analysis of national production on social skills, Murta (2005) states that their formation is defined by multiple aspects, such as verbal and non-verbal movements, cognitive-affective, physiological and personal appearance. However, in the formation of social skills, failures can occur that cause expressive deficits, which are associated with poor academic performance (MURTA, 2005).
Attention to the socio-emotional needs of students must be considered for the construction of a motivating educational environment, especially on the part of teachers, as presupposed by Guimarães and Boruchovitch (2004). These authors assessed student motivation based on the teachers' motivational style, revealing that this is an important construct through the positive impact on student performance.
As the teacher becomes aware of the existence of different profiles, and that each student has their own way of learning and relating, selecting the most appropriate strategies for a particular type or group of students, they start to promote teaching guided by these parameters, using strategies that promote more effective and lasting learning (KURI, 2004).
It is known that the educational system is still very dependent on the teacher, the classroom and instructional techniques and resources. The teaching and learning process takes place through the interaction of the elements of an educational environment: institution, teacher, student and subject (DA SILVA, 2006). Fritsch, Flores and Giraffa (2008) understand that teaching strategies should include guiding functions in the performance of activities, explanations of phenomena and processes, corrections, as well as specific and individual adaptations, generating challenges, explanations, examples and/or counterexamples during interactions.
Here, learning styles come to the fore, once defined as the different ways of carrying out a process, as learning in a structured educational system involves two steps: receiving and processing information, which can be followed without an order specific achievement (FELDER; SILVERMAN, 1988). In this context, the Index of Learning Styles (ILS) emerges (FELDER; SOLOMAN, 1991), an instrument developed at the State University of North Carolina, which serves to determine the learning preferences in four dimensions of the Felder Model and Silverman (1988). The difference is that this instrument does not include the inductive/deductive dimension of the previous model.
The ILS addresses, in each dimension, two opposing learning styles: active/reflective, sensory/intuitive, visual/verbal and sequential/global (VIOLA et al., 2007). The instrument has 44 questions with only two choice options (alternative a or b). For each of the dimensions there are 11 questions. The difference between the scores of the pair of each dimension indicates which style is predominant or preferred by the respondent (FELDER; SOLOMAN, 1991).
Regarding the reliability and validity of the ILS, studies with positive results were found in several countries (FELDER; SPURLIN, 2005; HOSFORD; SIDERS, 2010; KU; SHEN, 2009), including in Brazil (KURI, 2004; LOPES, 2002).
Based on the above, the present study aimed to describe the profile of the learning style of students in the discipline of Endodontics, from the Undergraduate Course in Dentistry at Positivo University, Curitiba, Brazil.
This work is a cross-sectional, exploratory and descriptive study, which was approved by the Research Ethics Committee of Positivo University, under registration n. 2,045,917. All subjects were informed about the purpose of the study and signed the Informed Consent Form. To choose the sample, the non-probabilistic method of convenience was used, in which 179 students from the undergraduate course in Dentistry at Positivo University, aged 18 years or over, were invited to participate. Those who were regularly enrolled in the discipline of Endodontics during the period from May to June 2016, of both genders, and in the morning and night shifts were included.
The learning style was assessed using the ILS (FELDER; SILVERMAN, 1988) in a version validated for Portuguese (LOPES, 2002). This instrument consists of 44 objective questions and identifies the students' learning styles, which can be: active/reflective, sensitive/intuitive, verbal/visual, inductive/deductive and sequential/global. A link to access the electronic form (Google Forms®) was made available to students.
Data were tabulated and analyzed in SPSS version 21.0 (IBM Corp. Released 2012. IBM SPSS Statistics for Windows, Version 21.0. Armonk, NY: IBM Corp.). Initially, descriptive analysis was performed and then the Mann-Whitney and Spearman correlation tests were applied. The 5% significance level was adopted.
144 students participated in the research (response rate = 78.2%). Females made up 80.6% (n = 116) of the sample; morning shift students accounted for the largest proportion, with n = 98 (68.5%). The general mean age was 22.94 years (SD ± 4.67); the median of grades in the subject was 6.52, with a minimum of 0.60 and a maximum of 8.60.
Table 1 shows the median values (minimum and maximum) of the responses given to the learning styles evaluated.
Learning styles | Median (min.-max.) |
Active | 6,48 (1-11) |
Reflective | 4,53 (0-10) |
Sensory | 7,98 (1-11) |
Intuitive | 3,05 (0-10) |
Visual | 7,25 (1-11) |
Verbal | 3,76 (0-10) |
Sequential | 6,27 (2-10) |
Global | 4,73 (1-9) |
Source: Research data
It was noted that the profile of students was composed mostly of sensory, visual, active and sequential styles, respectively. It was also observed that, among the visual/verbal dimensions, there was visual domain, that is, most use the images more, whether in oral or written explanations (Table 1).
When analyzing the shifts, there was a predominance of the same styles: sensory, visual, active and sequential (Figures 1 and 2).
Active (a)
Female (n. 76)
Reflective (b) Male (n. 22)
Sensory (a) Total (n. 98)
Intuitive (b) Visual (a) Verbal (b) Sequential (a)
Global (b)
Source: Research data
Active (a)
Reflective (b)
Female (n. 40)
Male (n. 6)
Sensory (a) Total (n. 46)
Intuitive (b) Visual (a) Verbal (b) Sequential (a)
Global (b)
Source: Research data
The correlation between the variable age and the intensity of each learning style did not reveal statistical significance (p ˃ 0.05).
As for the association between gender and learning styles, the results are described in Table 2. Regardless of the shift in which the students are enrolled, the fact that, in general, women are more verbal and men are more visual regarding their preferred styles (Table 2).
Learning styles | Feminine median (min.-max.) | Male median (min.-max.) | p value* |
Active | 7 (3-10) | 6 (1-11) | 0,663 |
Reflective | 4 (1-8) | 5 (4-11) | 0,655 |
Sensory | 8 (4-11) | 7 (1-11) | 0,073 |
Intuitive | 3 (0-7) | 4 (0-10) | 0,071 |
Visual | 7 (1-11) | 9 (4-11) | 0,010 |
Verbal | 4 (0-10) | 2 (0-7) | 0,010 |
Sequential | 6 (2-10) | 6 (3-9) | 0,393 |
Global | 5 (1-9) | 5 (2-8) | 0,391 |
* Mann-Whitney Test
Note: Values in bold are statistically significant Source: Research data
In the Mann-Whitney test of association, when the shift and learning style variables were evaluated, no significance was found either (p ˃ 0.05).
The correlation analysis between the annual average of students and the intensity of each learning style can be seen in Table 3. Here it can be stated that there was a statistically significant correlation between the annual average and the sensory and intuitive styles (p < 0.001)
Learning styles | p value* | Rs |
Active | 0,387 | 0,740 |
Reflective | 0,387 | 0,740 |
Sensory | <0,001 | 0,312 |
Intuitive | <0,001 | 0,321 |
Visual | 0,948 | 0,006 |
Verbal | 0,948 | 0,006 |
Sequential | 0,150 | 0,122 |
Global | 0,150 | 0,122 |
* Mann-Whitney Test
Note: Values in bold are statistically significant Source: Research data
This study aimed to analyze the different learning styles among students of the Endodontics discipline of an Undergraduate Course in Dentistry, where a variation between
sensory, visual, active and sequential styles was revealed, regardless of class shift. Regarding gender, women adopt more sensory style, while men are more visual. The best annual grade point average was obtained by students who said they adopted the sensory and intuitive styles. Certainly, each student develops strategies and has preferences as to how to receive, organize and retain information (DA SILVA, 2006). Such strategies can, in general, be called learning styles, which are defined as the modality preferred by the subjects to learn (ALMEIDA, 2010; SCHMITT; DOMINGUES, 2016). One learning style does not preclude the other; on the contrary, learning styles can complement each other. In fact, it is quite common to find style preferences among students. A survey conducted with individuals from different areas, including Dentistry, revealed that the predominant styles found, in descending order, were: sensory (76.19%), sequential (67.0%), verbal (57.7%) and active (56.7%)
(BIRRER; MINELLO, 2016).
A study in which learning styles preferences were evaluated with engineering students was the one by Carmo et al. (2010). The authors concluded that the learning style of most respondents was active, which assumes that the curriculum and the teaching and learning process adopted by teachers promote or strengthen this fact. Students who prefer the active style apply concepts in practice after discussing the topics in groups. Perhaps this is an inherent characteristic of courses in which there is a need to think and develop projects collectively.
With Accounting students, research identified the prevalence of styles in the order: active, visual, sensory and sequential (DE SOUZA; AVELINO; TAKAMATSU, 2017; MENDES DA SILVA; DUTRA DE OLIVEIRA NETO, 2010). In turn, in Portuguese
Administration students it was observed that they are more sensory (CARVALHO et al., 2019).
In the health area, in research with 172 pharmacy students, the mean age was similar to that found here, with a value of 21.1 years and 75.4% were women. As for learning styles, sensory predominated (87.8%), followed by visual (69.8%) and sequential (61.6%), data that corroborate those found here in the first two positions (BECKER, 2013). In the pilot study, also with Pharmacy students, authors pointed out the same results of the present research, with a predominance of sensory, active and sequential perception (DE JESUS et al., 2017).
In the present research, the prevalent learning style was the sensory one, however, many students preferred the visual, active and sequential styles. The prevalence of the sensory can be explained by the context of study and learning of these students, who deal with facts
and real clinical cases, whereas the sensory ones prefer information perceived through the senses and tend to be methodical (CURY, 2000).
It is important to point out that the students evaluated in this research were studying the subject of laboratory Endodontics, and the tactile/sensory perception of an endodontic instrument exploring a root canal is essential for the success of endodontic therapy. Perhaps, more than any other specialty in Dentistry, the sensory learning style is extremely important for learning Endodontics.
Another relevant fact is that the practical profile of the Dentistry course itself requires a more detailed perceptive capacity from students, who end up being trained to develop their sensory capacity. This, in fact, is described in the sensory dimension of learning, which comprises those who like to learn from concrete cases, are more detailed, memorize facts easily, and do well in practical work (FELDER; SPURLIN, 2005). This was also found in a survey with students from the same course in the pre-clinical stage of surgery, with more respondents also claiming to be sensory (OMAR, 2017).
The second most prevalent learning style among students who participated in this research was visual. Students who choose this style prefer that information be passed on to them through diagrams, flowcharts, figures, illustrations, films or any other means of visual representation (FELDER; FELDER; DIETZ, 2002). Regarding the peculiarities of each Course, it is intuitively plausible that Dentistry students fit better in the visual style. This idea is not new and, in previous research carried out with orthodontic students, it was found that they are highly visual learners, but with a preference for sequential and sensory learning strategies (HUGHES et al., 2009). In the present study, it was observed that in the visual/verbal dimension there is dominance of the visual style, that is, most take greater advantage of images, whether in oral or written explanations. In this sense, the use of oral or written explanations can occur, but images, diagrams, tables and graphs should not be left out during the explanations, as they, by themselves, will not contribute so effectively to the majority (FELDER; SPURLIN, 2005).
In the active dimension, it can be said that there was a balance between students who understand better when they discuss or explain to other people. Finally, the sequential dimension indicates that students prefer logical paths, learn better the contents presented in a linear and linked way (FELDER; SPURLIN, 2005).
In this research, it was also evidenced that women adopt a predominantly verbal style, a fact also pointed out in a study carried out with undergraduate students of the Dentistry course (LIMA, 2007). A slightly deeper explanation for women's predilection for verbal style
refers to the fact that, for most of them, verbal communication is essential for understanding facts and for developing a good interpersonal relationship (WOOD, 1995). Thus, it is not surprising that women point to and adopt the verbal learning style as the main form of learning. From a pedagogical point of view, verbal students prefer to hear information (CURY, 2000).
In general, any learning process must involve four basic processes: perception, retention, processing and organization of information (SILVA et al., 2012) and, in this research, a relevant data concerns the perception of information by students and which involves the sensory dimension and the intuitive dimension. Sensory and intuitive students were those who obtained better grades in the period of data collection. The main characteristics observed in sensory students are attention to details, attention to the method itself; intuitive students, on the other hand, see new possibilities and are therefore innovative.
This study provides evidence that the information perception process and the way the student processes it is very similar to the learning style that involves the sensory and intuitive dimensions. This fact can serve as a subsidy for teachers to think about better targeted strategies and methodologies.
Obviously, the pedagogical approaches and individual differences of each student will also influence the learning style. From this perspective, teachers must use strategies compatible with the needs of students. On the other hand, individual differences that are determined by a series of factors, including affective components, personality, emotional characteristics related to persistence, responsibility, motivation and peer interaction, must be carefully evaluated. Thus, it is possible to infer that knowledge of individual and predominant learning styles in a class can bring benefits to students and teachers. To students who, by becoming aware of how they learn better, can further develop these skills and thus can learn more, better and faster; teachers, once knowing the predominant learning styles in a given class, can adapt their teaching and learning processes to match these characteristics, but without neglecting the multiple existing styles.
The instrument used here was able to assess the students' learning style and is recommended because it can benefit them and teachers and, thus, contribute to the improvement of the teaching and learning process.
ALMEIDA, K. R. Descrição e análise de diferentes estilos de aprendizagem. Revista Interlocução, Belo Horizonte (MG), v. 3, n. 3, p. 38-49, 2010.
ALONSO, C.; GALLEGO, D.; HONEY, P. Los estilos de aprendizage: procedimientos de diagnóstico y mejora. 4. ed. Bilbao, Espanha: Ediciones Mensajero, 1999.
BECKER, P. Caracterização dos estilos e estratégias de aprendizagem dos estudantes do curso de farmácia da UFS. 2013. 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2013. Available: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/3674. Access: 20 May 2020.
BIRRER, J. A.; MINELLO, I. F. Mapeamento dos estilos de aprendizagem de residentes de um programa multiprofissional da saúde. Imagens Da Educação, Maringá (PR), v. 6, n. 2, p. 19-28, 2016. Available: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/28186. Access: 03 June 2020.
CARMO, B. B. T.; BARROSO, S. H. A.; ALBERTIN, M. R. Aprendizagem discente e estratégia docente: metodologias para maximizar o aprendizado no curso de engenharia de produção. Revista Produção Online, Piracicaba (SP), v. 10, n. 4, p. 779-817, 2010.
Available: https://producaoonline.org.br/rpo/article/view/474. Access: 03 June 2020.
CARVALHO, L. M. C. et al. Estilos de aprendizagem de estudantes universitários portugueses: uma proposta para visualização dos estilos predominantes. Revista Pensamento & Realidade, São Paulo (SP), v. 34, n. 3, p. 3-20, 2019. Available: https://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/view/46140. Access: 17 June 2020.
CURY, H. N. Estilos de aprendizagem de alunos de engenharia. Páginas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, 27., 2000, Ouro Preto. Anais [...]. Ouro
Preto, MG, 2000. Available: https://faculdadebarretos.com.br/wp- content/uploads/2015/11/ESTILOS-DE-APRENDIZAGEM-ALUNOS-ENG.pdf. Access: 20
June 2020.
DA SILVA, D. M. O impacto dos estilos de aprendizagem no ensino de contabilidade da FEA-RP/ USP. 2006. 169 f. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2006. Available: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-24012007-152550/pt-br.php. Access: 15 June 2020.
DE JESUS, E. M. S. et al. Metodologias de ensino e os estilos de aprendizagem na graduação em farmácia: um estudo piloto. Revista on Line de Política e Gestão Educacional, Araraquara (SP), v. 21, n. esp. 1, p. 621-639, 2017. Available:
https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/9921. Access: 20 May 2020.
DE SOUZA L. M.; AVELINO, B. C.; TAKAMATSU, R. T. Estilos de aprendizagem e influência no processo de ensino-aprendizagem: análise empírica na visão de estudantes de
Contabilidade. Revista Ambiente Contábil, Natal (PA), v. 9. n. 2, p. 379-400, 2017.
Available: https://ojs.ccsa.ufrn.br/index.php/contabil/article/view/829. Access: 25 Feb. 2020.
FELDER, R. M.; FELDER, G. N.; DIETZ, E. J. The effects of personality type on engineering student performance and attitudes. Journal of Engeneering Education, v. 91, n. 1, p. 3-17, 2002. Available: https://www.engr.ncsu.edu/wp- content/uploads/drive/1QuEhY83i7u_3nZQmXOh3lBoXOHnjLFa0/2002-longmbti.pdf.
Access: 30 May 2020.
FELDER, R. M.; SILVERMAN, L. K. Learning and teaching styles in engineering education. Engineering Education, v. 78, n. 7, p. 674-681, 1988. Available: https://www.engr.ncsu.edu/wp-content/uploads/drive/1QP6kBI1iQmpQbTXL- 08HSl0PwJ5BYnZW/1988-LS-plus-note.pdf. Access: 05 Dec. 2019.
FELDER, R. M.; SOLOMAN, B. A. Index of Learning Styles (ILS). 1991. Available: http://www.ncsu.edu/felder-public/ILSpage.html. Access: 30 May 2020.
FELDER, R. M.; SPURLIN, J. Applications, reliability and validity of the index of learning styles. International Journal of Engineering Education, v. 21, n. 1, p. 103-112, 2005.
Available: https://www.engr.ncsu.edu/wp-content/uploads/drive/1ZbL_vMB7JmHGABSgr- xCCP2z-xiS_bBp/2005-ILS_Validation(IJEE).pdf. Access: 25 Feb. 2020.
FRITSCH, E. F.; FLORES, C.; GIRAFFA, L. M. M. Estratégias de ensino. 2008. Available: http://penta.ufrgs.br/~julio/tutores/estrateg.htm. Access: 19 May 2019.
GUIMARÃES, S. E. R.; BORUCHOVITCH, E. O estilo motivacional do professor e a motivação intrínseca dos estudantes: uma perspectiva da teoria da autodeterminação.
HISFORD, C. C.; SIDERS, W. A. Felder-Soloman's index of learning styles: internal consistency, temporal stability, and factor structure. Teaching and Learning in Medicine, v. 22, n. 4, p. 298-303, 2010. Available: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20936578/. Access: 12
July 2019.
HUGHES, J. M. et al. Learning styles of orthodontic residents. Journal of Dental Education, v. 73, n. 3, p. 319-327, 2009.
KU, D. T.; SHEN, C. Y. Reliability, validity, and investigation of the index of learning styles in a Chinese language version for late adolescents of Taiwanese. Adolescence, v. 44, n. 176, p. 827-850, 2009.
KURI, N. P. Tipos de personalidade e estilos de aprendizagem: proposições para o ensino de engenharia. 2004. 337 f. Tese (Doutorado em Ciências Exatas e da Terra) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2004. Available: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/3332?show=full. Access: 20 Apr. 2019.
LIMA, A. I. A. O. Estilos de aprendizagem segundo os postulados de David Kolb: uma experiência no curso de odontologia da Unoeste. 2007. 91 f. Dissertação (Mestrado em
Ciências Humanas) – Umiversidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, 2007. Available: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/tede/845. Access: 27 Sep. 2019.
LOPES, W. M. G. ILS: Inventário de estilos de aprendizagem de Felder-Soloman: identificação de sua validade em estudantes universitários de Belo Horizonte. 2002. 85 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Florianópolis, 2002. Available: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82278. Access: 20 May 2019.
MENDES DA SILVA, D.; DUTRA DE OLIVEIRA NETO, J. O impacto dos estilos de aprendizagem no ensino de contabilidade. Contabilidade Vista & Revista, Belo Horizonte (MG), v. 21, n. 4, p. 123-156, 2010. Available:
https://revistas.face.ufmg.br/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/810. Access: 20
May 2019.
MURTA, S. G. Aplicações do treinamento em habilidades sociais: análise da produção nacional. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre (RS), v. 18, n. 2, p. 283-291, 2005. Available: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=18818217. Access: 03 July 2019.
OMAR, E. Perceptions of teaching methods for preclinical oral surgery: a comparison with learning styles. The Open Dentistry Journal, v. 11, p. 109-119, 2017. Available: https://opendentistryjournal.com/VOLUME/11/PAGE/109/. Access: 03 July 2019.
SADLER-SMITH, E. Learning styles: framework and instruments. Educational Psychology, v. 17, p. 51-63, 1997.
SCHMITT, C. S.; DOMINGUES, M. J. C. S. Estilos de aprendizagem: um estudo comparativo. Avaliação, Campinas (SP), v. 21, n. 2, p. 361-386, 2016. Available: https://www.scielo.br/j/aval/a/CgyjHL3TRXbgwRdWphLbcks/?lang=pt. Access: 30 May 2020.
SILVA, A. B. et al. Dimensões de um sistema de aprendizagem em ação para o ensino em Gestão. Administração: Ensino e Pesquisa, Rio de Janeiro (RJ), v. 13, n. 1, p. 11-46, 2012. Available: https://raep.emnuvens.com.br/raep/article/view/97. Access: 07 July 2019.
VIOLA, S. et al. Analysis of felder-silverman index of learning styles by a data-driven statistical approach. In: IEEE INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON MULTIMEDIA (ISM'06), 8., 2006, San Diego. Proceedings […]. San Diego, Estados Unidos da América, 2006. p. 959-964. Available: https://ieeexplore.ieee.org/document/4061286. Access: 15 June
2020.
WOOD, J. T. Gendered lives: communication, gender, and culture. 1995. Available: http://www.gbv.de/dms/ilmenau/toc/346407346.PDF. Access: 15 June 2020.
KUBLITSKI, P. M. O.; TOMAZINHO, P. H.; TOMAZINHO, F. S. F.; BRANCHER, J. A.;
LEONARDI, D. P.; GABARDO, M. C. L. Learning styles of endodontics students at a private university in southern Brazil. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 25, n. 2, p. 1545-1558, May/Aug. 2021. e-ISSN:1519-9029. DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v25i2.14698