EXAME DE ATITUDES EM RELAÇÃO AO ESPORTE, AUTOEFICÁCIA GERAL E SATISFAÇÃO DE VIDA DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO MÉDIO

EXAMEN DE ACTITUDES HACIA EL DEPORTE, LA AUTOEFICACIA GENERAL Y LA SATISFACCIÓN CON LA VIDA DE ESTUDIANTES SORDOS DE ESCUELA SECUNDARIA

EXAMINATION OF ATTITUDES TOWARDS SPORT, GENERAL SELF-EFFICACY, AND LIFE SATISFACTION OF DEAF HIGH SCHOOL STUDENTS

Mehmet Behzat TURAN1

Osman YOKA2 Keziban YOKA3

RESUMO: O objetivo deste estudo é examinar a relação entre as atitudes de indivíduos com deficiência auditiva em relação ao esporte, a autoeficácia geral e a satisfação com a vida de acordo com várias variáveis. Participaram voluntariamente do estudo 108 estudantes do ensino médio, 28 do sexo feminino e 80 do masculino, com deficiência auditiva, residentes em Kayseri e estudando entre 2018-2019. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de um questionário. Os questionários foram entregues aos participantes pelo método de entrevista face a face. Um formulário de questionário composto de quatro escalas foi aplicado, "Formulário de Informações Pessoais", "Atitudes em relação ao esporte", "Auto-eficácia Geral", e "Satisfação da Vida", mostrando que os níveis gerais de autoeficácia dos deficientes auditivos relacionaram-se positivamente com o nível de satisfação com a vida. Para aumentar o nível de satisfação com a vida, especialmente os estudantes do sexo masculino com menor nível de satisfação deve ser incentivados a praticar esportes que afetem positivamente sua saúde física e psicológica, e ambientes adequados devem ser fornecidos.

PALAVRAS-CHAVE: Atitude orientada ao esporte. Autoeficácia geral. Satisfação com a vida.

RESUMEN: El objetivo de este estudio es examinar la relación entre las actitudes de los discapacitados auditivos hacia el deporte, la autoeficacia general y la satisfacción vital en función de diversas variables. Un total de 108 estudiantes de secundaria, 28 mujeres y 80 hombres, con discapacidad auditiva, que residen en Kayseri y estudian entre 2018-2019, participaron voluntariamente en el estudio. Los datos de la investigación se recogieron mediante un cuestionario. Los cuestionarios se entregaron a los participantes mediante el método de entrevista cara a cara. Se aplicó un formulario de cuestionario que constaba de cuatro escalas, "Formulario de información personal", "Actitudes hacia el deporte",

1 Universidade de Erciyes (ERU), Kayseri – Turquia. Professor Associado da Faculdade de Ciências do Esporte. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5332-803X. E-mail: behzatturan@erciyes.edu.tr

2 Universidade de Erciyes (ERU), Kayseri – Turquia. Estudante de Doutorado do Instituto de Ciências da Saúde. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7312-0706. E-mail: osmanyoka@gmail.com

3 Universidade Niğde Ömer Halis Demir (OHU), Niğde – Turquia. Estudante de Doutorado do Instituto de Ciências Sociais. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0585-0923. E-mail: yokakeziban@gmail.com

"Autoeficacia general" y "Satisfacción vital", mostrando que los niveles generales de autoeficacia de los discapacitados auditivos estaban relacionados positivamente con el nivel de satisfacción vital. Para aumentar el nivel de satisfacción con la vida, hay que animar, especialmente a los estudiantes varones con menor nivel de satisfacción, a practicar deportes que afecten positivamente a su salud física y psicológica, y hay que proporcionarles entornos adecuados.

PALABRAS CLAVE: Actitud orientada al deporte. Autoeficacia general. Satisfacción con la vida.

ABSTRACT: The aim of this study is to examine the relationship between hearing impaired individuals' attitudes towards sport, general self-efficacy, and life satisfaction according to various variables. A total of 108 high school students, 28 female and 80 male, with hearing impairment, living in Kayseri and studying between 2018-2019, voluntarily participated in the study. Research data were collected through a questionnaire. Questionnaires were delivered to the participants by face-to-face interview method. A questionnaire form consisting of four scales was applied, "Personal Information Form", "Attitudes toward Sport", "General Self-Efficacy", and "Life Satisfaction", showing that the general self-efficacy levels of the hearing-impaired individuals were positively related to the level of life satisfaction. To increase the level of life satisfaction, especially male students with a lower level of satisfaction should be encouraged to participate in sports that positively affect their physical and psychological health, and appropriate environments should be provided.

KEYWORDS: Sport-oriented attitude. General self-efficacy. Life satisfaction.

Introdução

No mundo de hoje, a palavra obstáculo emerge como um fenômeno que começou com a história da humanidade e seus tipos e variedades diferiram ao longo do tempo (SÖNMEZ, 2018). Os indivíduos que perderam um certo nível de habilidades físicas e psicológicas, causadas por um acidente ou doença desde o nascimento ou posteriormente, são definidos como indivíduos deficientes (MUTLU, 2015). A deficiência é uma desvantagem que afeta negativamente a adaptação de uma pessoa à vida diária e à qualidade de vida (DEMIR et al., 2018). O conceito de deficiência tem diferentes tipos dentro de si. Estes são definidos como deficiência física, mental, visual e auditiva, deficiência física, deficiência ou perda de função no sistema musculoesquelético, tendo problemas de visão total ou parcial em um ou ambos os olhos, presença de condições que causam deficiência mental como deficiência visual, síndrome de Down e retardo mental, deficiência mental e incapacidade de usar a linguagem verbal funcionalmente na vida diária. A incapacidade de ouvir e perceber sons da fala é definida como deficiência auditiva (GIRGIN, 2003; GÖNEN, 2004; ÖZTÜRK, 2011). Os

indivíduos que têm certos problemas na audição e compreensão dos sons são definidos como indivíduos com deficiência auditiva (SARP, 2013).

Os seres humanos interpretam o que podem perceber através de seus cinco sentidos em seus cérebros e fazem sentido a respeito deles. O sentido da audição é também uma ferramenta que permite que as pessoas se comuniquem com os seres vivos ao seu redor. A deficiência auditiva é uma deficiência auditiva que pode variar de leve a grave (ŞIPAL, 2002). De acordo com dados estatísticos, 0,6% da população em idade escolar em nosso país é de deficientes auditivos (ATAY, 2007).

Estudos sobre indivíduos com deficiência auditiva datam do século XV. Pela primeira vez, a.C. Está incluído na lei judaica em 566 a.C. Desde os primeiros tempos até os anos 1400, os indivíduos deficientes não eram aceitos na sociedade e eram excluídos pela sociedade (ÖZSOY; ÖZYÜREK; ERIPEK, 1996, p. 64). Entretanto, na segunda metade do século XX, uma mudança significativa ocorreu na perspectiva das pessoas com deficiência. Como resultado desta mudança, concluiu-se que os indivíduos deficientes deveriam ser dirigidos ao esporte a fim de facilitar sua adaptação à sociedade (DUNN; FAIT, 1997; SEVINDI, 2002). Porque o esporte tem um papel ativo em proporcionar satisfação emocional, qualidade de vida, criando um ambiente social, liberdade, capacidade de decisão, desenvolvimento da autoconfiança, autoconhecimento e alcançar o objetivo visado (AVCI; CAN, 2020; KARAKULLUKÇ; ÖÇALAN; AVCI, 2019). Ao mesmo tempo, o cardio esportivo oferece uma alta percepção de qualidade de vida, autoconfiança e alta autoeficácia para indivíduos com deficiências, além de seus principais benefícios para a aptidão metabólica (CHERI BLAUWET; STUART; WILLICK, 2012). Indivíduos com altas crenças de autoeficiência estabelecem metas mais altas para si mesmos, de acordo com o aumento de seu nível de motivação, e têm melhor desempenho em suas vidas diárias (BANDURA, 1997; BRAY, 2004; GIBSON, 1999; GIBSON; RANDEL; EARLY, 2000; GUZZO et al., 1993; MYERS; FELTZ; SHORT, 2004; SHEA; GUZZO, 1987).

Ao ensinar indivíduos deficientes a lidar com sua deficiência, os esportes apoiam o sistema muscular e nervoso, atividades mentais, desenvolvimento fisiológico e metabólico do corpo (KARAGÖZ, 2002). Ele fortalece todos os músculos e facilita a vida no trabalho diário (SONUÇ, 2012). Reduz a sensação de depressão causada por incapacidade física grave ou permanente (JACKSON; FREDRICKSON, 1979). O esporte cobre os mesmos princípios tanto para a pessoa saudável quanto para a pessoa deficiente (BIERING; SORENSEN; HJELTNES, 2003). Cornelius e Hornett afirmaram em seus estudos que as atividades esportivas são extremamente importantes para o desenvolvimento social e emocional de

RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 2, p. 1524-1544, maio/ago. 2021. e-ISSN: 1519-9029

crianças com deficiência auditiva. Tatar, por outro lado, declarou que ao observar as brincadeiras de crianças com deficiência auditiva, cria resultados positivos e eficazes em suas necessidades cognitivas, sociais, emocionais, físicas e de desenvolvimento, bem como em sua resolução de problemas, habilidades de lidar com várias situações, pensamento produtivo e desenvolvimento da linguagem (TATAR, 1997). Em outro estudo, foi determinado que indivíduos deficientes obtiveram sucesso significativo em atividades esportivas com o apoio de programas de treinamento e especialistas adequados (STEWARD; DAVID; KATHLEEN, 1999).

Em um estudo realizado por Singh e Devi (2013) com 180 estudantes universitários em Manipur, Índia, constatou-se que os estudantes demonstram atitudes positivas em relação aos esportes e jogos (SING; DEVI, 2013). De acordo com estes resultados, não seria errado pensar que o esporte pode ser útil para resolver os problemas de pessoas com deficiência. Quando examinamos a literatura; na maioria dos estudos realizados, podemos afirmar que fatores que podem ser resumidos como raça, status como (socioeconômico, conjugal), nível de educação, relações sociais, autoconfiança e depressão, e normas culturais e sociais determinam o nível de satisfação com a vida (GHUBACH et al., 2010). A satisfação de vida é definida como um indivíduo que gosta de sua vida (ÇEÇEN, 2008). A satisfação de vida pode ser usada sinonimamente com os conceitos de bem-estar subjetivo e felicidade. Também é definida como uma função de fatores situacionais que determinam a relação entre as realizações e desejos das pessoas (GLASS; JOLL, 1997).

Muitos indivíduos com deficiência auditiva não podem participar de atividades esportivas. Neste contexto, o pensamento de pessoas com deficiência auditiva sobre o esporte é o ponto de partida desta pesquisa. A inadequação dos estudos sobre o assunto aumenta a importância desta pesquisa e sua contribuição para o campo. O objetivo deste estudo é examinar a relação entre as atitudes dos indivíduos com deficiência auditiva em relação ao esporte, a autoeficácia geral e a satisfação com a vida, de acordo com diversas variáveis.

Materiais e métodos

Grupo de Pesquisa: O grupo de amostra era um total de 108 estudantes do ensino médio, composto de 28 mulheres e 80 homens, com deficiência auditiva vivendo e estudando em Kayseri. A técnica de amostragem de casos de fácil acesso, que é um dos métodos de amostragem não aleatória, foi utilizada na seleção da amostra (YILDIRIM; ŞIMŞEK, 2018).

Ferramenta de coleta de dados: Um formulário de questionário composto de quatro partes, "Formulário de Informações Pessoais" e "Atitudes em relação ao esporte", "Autoeficácia Geral", escalas de "Satisfação da Vida" foram aplicadas.

Formulário de Informações Sociodemográficas

O formulário de informações pessoais foi preparado pelos pesquisadores. Ele consiste em variáveis como idade, sexo, grau, deficiência e nível de renda dos participantes.

Atitudes em direção a uma escala esportiva

As atitudes em relação à escala esportiva, desenvolvidas pela Koçak (2014), utilizadas para determinar as atitudes dos indivíduos em relação ao esporte, é uma ferramenta de coleta de dados com 22 itens. Para testar o nível de confiabilidade da escala, foram examinados o coeficiente de confiabilidade Alfa de Cronbach e o coeficiente de consistência interna Spearman-Brown. Ele foi calculado como 891 e .839.

Escala Geral de Autoeficácia

A forma original de 23 itens da escala foi desenvolvida por Sherer e Adams (1982). A escala original revelou uma estrutura com dois fatores: Autoeficácia Geral (Alfa de Cronbach= 0,86) e Autoeficácia Social (Alfa de Cronbach= 0,71). Como os itens carregados no primeiro fator não indicavam uma área comportamental específica, foi declarado que o título de "Autoeficácia Geral" era considerado apropriado para este fator. O fator de Autoeficácia Social reflete as expectativas de competência em situações sociais. A escala original de 14 pontos foi posteriormente convertida em uma escala do tipo Likert-de cinco pontos (SHERER; ADAMS 1983).

Escala de Satisfação de Vida

Diener et al. (1985) e usado para determinar os níveis de satisfação de vida dos indivíduos, a "Escala de Satisfação com a Vida (SWLS)". A Escala de Satisfação de Vida é do tipo Likert unidimensional, de 5 e 7 pontos. A primeira adaptação da escala ao turco foi feita por Köker (1991) e Yetim (1991), separadamente, no mesmo ano. Posteriormente, Durak, Durak e Gençöz (2010) mediram a escala em diferentes grupos e revelaram que é uma escala válida e confiável para a sociedade turca. O coeficiente de consistência interna da escala foi calculado como α=0,79.

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Análise de dados

Os dados foram analisados através do programa SPSS Package. Como resultado da análise, as estatísticas descritivas são dadas como f e % de distribuição. As distribuições de normalidade dos dados foram testadas com o Teste Kolmogrov Smirnov e os testes de inclinação e curtose, e foi determinado que os dados mostraram distribuição normal. Com estes resultados, foi decidido utilizar métodos de teste estatísticos paramétricos em nosso estudo. Ao comparar os dados obtidos entre duas variáveis, o teste t foi aplicado em grupos independentes; na comparação de três ou mais variáveis, foi aplicada a análise de variância unidirecional. O teste Tukey HSD foi aplicado para determinar a diferença nas comparações feitas em três ou mais grupos. Além disso, foi aplicado o teste de correlação dos momentos de Pearson e a análise de regressão.

Encontros

Tabela 1 – Estatística descritiva - Frequência e Valores Percentuais

Gênero Feminino 28

25,9

Quando a Tabela 1 é examinada, 25,9% dos participantes são mulheres (n=28), 74,1% são homens (n=80), 51,9% têm entre 15-16 anos e 42,6% têm 17 5,6% estão na faixa etária de 18 anos, e os indivíduos estão na faixa etária de 19-20 anos. 6,5% dos participantes são deficientes congênitos, 93,5% são deficientes posteriores, 18,5% são estudantes da 9ª série, 39,8% são estudantes da 10ª série, 13,9% são estudantes da 11ª série. estudantes, dos quais 27,8% são estudantes da 12ª série, consiste em um total de 108 estudantes. Foi determinado

que dos participantes têm um nível de renda, 13,9% entre 1001 e 2000, 15,7% entre 2001 e 3000, 70,4% dos quais 3001 e acima.

Tabela 2 – Comparação das atitudes dos estudantes em relação ao esporte, Autoeficácia Geral e Escala de Satisfação de Vida de acordo com a Variável de Gênero

de Vida

*p<0,05, p<0,001

Fonte: Elaborado pelos autores

Masculino 80 22,762 6,8570

Quando a Tabela 2 é examinada, há uma diferença estatisticamente significativa entre os índices de satisfação de vida dos estudantes de acordo com seu gênero, enquanto o desenvolvimento psicossocial, desenvolvimento físico, desenvolvimento mental, iniciação, não desistência, sustentação do esforço-insistência e auto iniciação eficácia total em geral não diferiram. Considerando as médias aritméticas, verifica-se que os índices de satisfação de vida dos estudantes do sexo feminino foram mais altos e com um nível de satisfação leve.

Tabela 3 – Comparação das atitudes dos estudantes em relação ao esporte, autoestima geral e índice de satisfação de vida de acordo com a variável idade

*p<0.05, p<0.001

Source: Prepared by the authors

Quando a Tabela 3 é examinada, não há diferença estatisticamente significativa encontrada entre o desenvolvimento psicossocial, desenvolvimento físico, desenvolvimento mental, iniciação, não desistência, sustentando os escores subdimensionais de esforço- insistência dos estudantes e suas atitudes em relação ao esporte, autoeficácia geral e índices de satisfação com a vida de acordo com sua idade. Considerando as médias aritméticas, verifica- se que os índices de satisfação de vida da faixa etária de 17-18 anos foram mais altos e no nível de satisfação leve.

Escala

Escala Subdimensão Grau

Sd

df

F

p

Tukey

Tabela 4 – Comparação das atitudes dos alunos em relação ao esporte, autossuficiência geral e índice de satisfação de vida de acordo com a variável de classe

Relação ao

Desenvolvimento

9a 20 4,0167 ,57710 3

12d 30 3,5611 ,81239

Sustentação do 9a 20 11,6000 2,18608 3

Satisfação Satisfação de Vida 9a 20 25,4000 5,64195 3

*p<0,05, p<0,001

Os grupos a favor da diferença significativa são mostrados com (*) Fonte: Elaborado pelos autores

Quando a Tabela 4 é examinada, há uma diferença significativa na subdimensão de desenvolvimento psicossocial e na pontuação total de atitudes em relação ao esporte de acordo com a classe dos alunos; não há diferença estatisticamente significativa entre desenvolvimento físico, desenvolvimento mental, iniciação, não desistência, pontuação na subdimensão persistência-persistência, autoeficácia geral e pontuação na satisfação da vida. Considerando as médias aritméticas, verifica-se que os índices de satisfação de vida dos alunos do 11º ano foram mais altos e no nível de satisfação leve.

Tabela 5 – Comparação das Atitudes dos Estudantes em Relação ao Esporte, Autoeficácia Geral e Escala de Satisfação de Vida de acordo com a Variável de Deficiência

*p<0.05, p<0.001

Fonte: Elaborado pelos autores

De acordo com a Tabela 5, foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa entre o desenvolvimento psicossocial, físico e subdimensional de desenvolvimento mental dos estudantes, de acordo com sua deficiência. Embora não haja diferença entre os escores de satisfação de vida, foi determinada uma diferença significativa entre os escores de autoeficácia geral. Considerando as médias aritméticas, verifica-se que os índices de satisfação de vida dos estudantes que posteriormente se tornaram deficientes eram mais altos e no nível de satisfação leve.

Tabela 6 – Comparação das Atitudes dos Estudantes em Relação ao Esporte, Autoeficácia Geral e Escala de Satisfação de Vida de acordo com a Variável do Nível de Renda

*p<0.05

Os grupos a favor da diferença significativa são mostrados com (*) Fonte: Elaborado pelos autores

Na tabela 6, há uma diferença estatisticamente significativa entre o desenvolvimento mental dos estudantes, o esforço para manter e persistir pontuações subdimensionais de acordo com seu nível de renda, enquanto não há diferença entre o desenvolvimento psicossocial, desenvolvimento físico, iniciação, pontuações subdimensionais de persistência e pontuações de satisfação de vida. Considerando as médias aritméticas, verifica-se que os índices de satisfação de vida dos estudantes cujo nível de renda está entre 2001 e 3000 TL foram mais altos e no nível de satisfação leve.

Tabela 7 – Análise de correlação de Pearson entre as atitudes dos estudantes em relação ao esporte, autoestima geral e satisfação da vida (n=108)

*p<0,005, **p<0,001

Fonte: Preparado pelos autores

De acordo com o quadro 7, foi encontrada uma relação moderadamente positiva e significativa entre a subdimensão de desenvolvimento psicossocial e a pontuação total de

atitudes em relação ao esporte, desenvolvimento físico e subdimensões de desenvolvimento mental.

Foi observado um baixo nível de relação positiva e significativa com as subdimensões da pontuação total de satisfação com a vida, pontuação total de autoeficácia geral, iniciação e sustentação do esforço-insistência. Além disso, foi encontrada uma relação negativa de baixo nível na subdimensão de sustentação do esforço-insistência.

Foi determinada uma relação positiva e significativa moderada entre a pontuação total de autoeficácia geral e o esforço sustentado - insistência, não desistindo. Além disso, foi observada uma relação positiva e significativa moderada com a pontuação total de satisfação com a vida.

Atitudes em Relação ao Esporte

Tabela 8 – O Poder das Atitudes dos Estudantes em Relação ao Esporte Prevendo seus Níveis Gerais de Autoeficácia e Satisfação de Vida

R=,297 R2=,088 F=5,089 p=,008

Fonte: Elaborado pelos autores

Quando a Tabela 8 é examinada, foi determinado que as atitudes dos estudantes em relação ao esporte afetam sua autoeficácia geral e os níveis de satisfação com a vida, e que, neste modelo, as atitudes com relação ao esporte preveem 8,8% de suas pontuações de autoeficácia geral e de satisfação com a vida.

Discussão e conclusão

O esporte contribui para as atividades cotidianas dos indivíduos com deficiência e tem um efeito positivo sobre sua qualidade de vida. Com o esporte é possível que deficientes desenvolvam relações sociais e se adaptem mais facilmente à vida social. Além disso, muitas atividades esportivas são utilizadas na reabilitação de pessoas com deficiência atualmente. Tal estudo não foi realizado para examinar as perspectivas das pessoas com deficiência auditiva em nosso país em relação ao esporte. Participaram 108 estudantes com deficiência auditiva do ensino médio

Concluiu-se que os índices de satisfação de vida das alunas com deficiência auditiva eram mais altos do que os dos homens quando os participantes foram comparados em termos

de suas atitudes em relação ao esporte, autoeficácia geral e escala de satisfação de vida. A este respeito, pode-se dizer que as mulheres têm uma perspectiva mais positiva do que os homens e acham a vida significativa, e estão felizes com a vida cotidiana.

Um dos pesquisadores, Tırpan (2016), declarou que a crença geral de autoeficácia não difere em termos de gênero em seu estudo no qual examinou a inovação e a autoeficácia da educação física e dos estudantes de esportes. Em outro estudo, Aydıner (2011) encontrou uma diferença significativa entre gênero e satisfação de vida em seu estudo que examinou a autoeficácia geral e a satisfação de vida. Hazar e Koç (2020) afirmaram que não foi observada diferença significativa em termos de gênero em seu estudo no qual investigaram as atitudes dos indivíduos com deficiência física em relação à atividade física e seus níveis de satisfação de vida. Polat, Yoka e Üzüm (2018) afirmaram que não houve diferença em termos de gênero em seu estudo, no qual examinaram o nível de identificação e satisfação de vida dos torcedores de futebol. Kabak (2019), por outro lado, não encontrou uma diferença significativa em termos de gênero em seu estudo, no qual examinou os níveis de consciência e atitude em relação aos efeitos do esporte em estudantes mentalmente retardados.

Quando as diferenças nas atitudes dos participantes em relação ao esporte, à autoeficácia geral e às escalas de satisfação com a vida da variável idade foram examinadas, nenhuma diferença estatisticamente significativa foi observada, enquanto os escores de satisfação com a vida da faixa etária de 17-18 anos foram encontrados em um nível leve de satisfação. Podemos dizer que a idade dos estudantes não tem efeito sobre as atitudes em relação ao esporte e seus níveis gerais de autoeficiência.

Quando estudos semelhantes são examinados, Kaya (2013) não encontrou uma diferença significativa de acordo com a variável de idade em seu estudo, no qual ele examinou os níveis de satisfação de vida, comprometimento organizacional e satisfação profissional de indivíduos com deficiência física. Kabak (2019) declarou em seu estudo que não havia diferença significativa de acordo com a variável de idade. Em outro estudo, Turan et al. (2016), por outro lado, não observaram uma diferença significativa em seu estudo no qual examinaram os escores gerais de autoeficácia dos participantes de acordo com sua idade. Tatar (2017) examinou a relação entre a satisfação de vida dos deficientes físicos que praticam esportes e daqueles que não praticam e declarou que a prática de esportes não tem efeito sobre o

sentimento de satisfação de vida em indivíduos entre 15 e 19 anos de idade. Um dos pesquisadores, Aydın (2019), declarou em seu estudo que indivíduos com 20 anos ou menos têm um baixo nível de satisfação com a vida. Um dos pesquisadores, Polat, Yoka e Üzüm

(2018), não detectou uma diferença significativa entre a satisfação com a vida e a idade. Aydıner (2011) afirmou que não havia diferença significativa entre a variável idade e satisfação de vida e autoeficácia geral em seu estudo no qual investigou a autoeficácia e a satisfação de vida dos estudantes universitários.

Quando os resultados da variável de série dos alunos foram examinados, foi encontrada uma diferença significativa a favor dos alunos da 11ª série na subdimensão de desenvolvimento psicossocial da escala de atitudes em relação ao esporte e a pontuação total das atitudes em relação ao esporte (p<0,05). Podemos dizer que isto se deve ao fato de que os estudantes estão na idade do desenvolvimento biológico e psicossocial, suas visões e atitudes mudam em um tempo mais curto em comparação com os adultos, e a mudança de interesses, habilidades mentais e necessidades dos estudantes em classes de todos os níveis de ensino.

Tırpan (2016), um dos pesquisadores, encontrou uma diferença significativa em termos da variável de classe em seu estudo no qual examinou a relação entre a inovação individual e a autoeficácia geral da educação física e dos estudantes do ensino médio esportivo. Uysal e Kösemen (2013) observaram que havia uma diferença em termos da variável de classe em seu estudo, no qual examinaram as crenças de autoeficácia dos professores de pré-serviço. Yenice (2012) encontrou uma diferença significativa em termos de classe em seu estudo, no qual examinaram os níveis de auto-eficiência dos professores de pré- serviço e as habilidades de resolução de problemas. Cerit (2010) examinou tanto o estudo de validade e confiabilidade da escala de autoeficiência dos professores quanto as crenças de autoeficiência dos candidatos a professores do ensino fundamental em seu estudo e encontrou uma diferença significativa em termos de classe. Em seu estudo, Berkant e Ekici (2007) examinaram a relação entre os níveis de autoeficiência dos futuros professores e os tipos de inteligência, e como resultado, encontraram uma diferença significativa em termos de variável de classe.

Quando os resultados foram examinados de acordo com o status de deficiência dos estudantes, foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa entre os escores de desenvolvimento psicossocial, desenvolvimento físico e desenvolvimento mental subdimensional das atitudes em relação à escala do esporte e os escores totais da escala geral de autoeficácia (p<0,05). De acordo com os resultados, os escores de desenvolvimento psicossocial, desenvolvimento físico, desenvolvimento mental subdimensional, escala de autoeficiência geral e escala de satisfação com a vida dos estudantes que se tornaram deficientes mais tarde na escala de atitude esportiva foram altos. O nascimento de um indivíduo não é sua própria escolha ou algo que ele possa mudar. Como o indivíduo com

deficiência congênita nunca experimentou um corpo sem uma deficiência, ele aceitou esta diferença. Vê-se que os indivíduos com deficiências congênitas são geralmente retraídos e tímidos na sociedade, de modo que eles se veem como mental e fisicamente inadequados. Os indivíduos que se tornam deficientes mais tarde são aqueles que completaram seu desenvolvimento físico e pessoal a um certo nível, estão satisfeitos consigo mesmos, fazem o melhor para alcançar seus objetivos e têm um certo nível de percepção de felicidade e expectativas da vida, dependendo de suas experiências e experiências. Devido a estas informações, pode ser interpretado que os níveis de desenvolvimento mental, psicossocial, físico e de autoeficácia geral dos indivíduos com deficiência são mais altos. Kabak (2019), um dos pesquisadores, em seu estudo examinando as atitudes dos indivíduos com deficiência em relação ao esporte, não detectou uma diferença de acordo com o tipo de deficiência.

De acordo com o nível de renda dos estudantes, foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa na subdimensão de desenvolvimento mental das atitudes em relação à escala do esporte e do esforço para manter a subdimensão de subsistência da escala geral de autoeficácia (p<0,05). Além disso, a escala de satisfação com a vida dos estudantes cujo nível de renda foi de 2001 - 3000 TL foram encontrados como sendo mais altos e com um nível de satisfação leve. Como razão para isto, se considerarmos que o nível de renda é uma variável que afeta a satisfação de vida, podemos dizer que os estudantes com segurança econômica e social têm níveis mais altos de autoeficácia, de modo que eles podem se expressar melhor e suas perspectivas sobre o esporte estão nesta direção. Hazar e Koç (2020) enfatizaram que os indivíduos com níveis de renda mensal mais altos têm níveis mais altos de satisfação com a vida. Aydın (2019) enfatizaram que os indivíduos com um nível de renda de 2000 TL têm um nível de satisfação leve. Tatar (2017) concluiu em seu estudo que o nível de renda não afeta a satisfação de vida dos indivíduos com deficiências físicas. No estudo realizado pelos pesquisadores Singh e Devi (2013), foi determinado que a maioria dos estudantes eram filhos de famílias de classe média e tinham atitudes positivas em relação aos esportes e jogos. Além disso, foi determinado que a situação econômica dos estudantes não influenciou a atitude em relação ao esporte.

Quando se avalia a relação entre as atitudes dos estudantes em relação ao esporte, os níveis gerais de autoeficácia e de satisfação com a vida; enquanto que uma relação moderadamente positiva e significativa foi determinada entre o nível de satisfação com a vida e a autoeficácia geral, uma relação significativa de baixo nível foi encontrada entre a atitude em relação ao esporte e o nível de satisfação com a vida. Além disso, foi determinada uma relação de baixo nível entre a autoeficácia geral e a atitude em relação ao esporte. Isso leva a

concluir que as atitudes dos indivíduos com deficiência em relação ao esporte aumentam o nível de satisfação com a vida e a autoeficácia geral.

Um dos pesquisadores, Tırpan (2016), examinou a inovação e a autoeficácia dos estudantes de educação física e esportes, e foi determinado que havia uma relação positiva moderadamente significativa entre a inovação individual e a autoeficácia geral dos estudantes. Hazar e Koç (2020) descobriram em seu estudo que existe uma relação positiva entre a atitude de atividade física e os valores de satisfação de vida dos participantes. Yıldırım e Bayrak (2019) investigaram a relação entre a participação dos estudantes universitários em atividades físicas e sua qualidade de vida. Como resultado, eles determinaram que existe uma relação positiva e significativa entre a participação na atividade física e a qualidade de vida.

Quando foi avaliado o poder de previsão das atitudes dos estudantes em relação ao esporte, foi determinado que a satisfação com a vida tinha um poder de previsão positivo (p=0,03) sobre as atitudes em relação ao esporte. Este resultado obtido mostra que as atitudes dos estudantes em relação ao esporte estão em interação com o conceito de satisfação com a vida, que diz respeito a toda a sua vida.

Como resultado da análise de regressão no estudo dos pesquisadores Kılıç et al. (2016), no qual eles examinaram a relação entre satisfação recreativa e satisfação de vida, eles descobriram que os níveis de satisfação de lazer dos participantes eram um preditor significativo de seus níveis de satisfação de vida. Em outro estudo, Polat et al. (2019) descobriram que o nível de identificação dos torcedores e a satisfação do tempo de lazer tinham um efeito preditivo significativo na satisfação de vida dos torcedores de futebol.

Como resultado, tem-se visto que o nível de renda afeta as atitudes e os níveis gerais de autoeficiência dos indivíduos deficientes em relação ao esporte, e a variável de gênero afeta a satisfação de vida em favor das estudantes do sexo feminino. Além disso, foi determinado que os níveis gerais de autoeficiência dos indivíduos com deficiência auditiva estavam positivamente relacionados ao nível de satisfação com a vida. A fim de aumentar o nível de satisfação de vida, especialmente os estudantes masculinos com um nível mais baixo de satisfação de vida deveriam ser encorajados a participar de esportes que afetam positivamente sua saúde física e psicológica, e ambientes apropriados deveriam ser proporcionados.

Sugestões

• Esta pesquisa foi realizada com alunos deficientes auditivos do ensino médio. Em estudos futuros, a população e a amostra podem ser ampliadas, considerando indivíduos com diferentes tipos de deficiência. Estudos similares podem ser conduzidos para comparar os resultados dos estudos.

• Para que as pessoas deficientes se integrem à sociedade, as organizações e práticas esportivas devem ser planejadas para adotar pessoas deficientes nas áreas sociais.

• As pessoas com deficiência devem ser direcionadas aos esportes e motivadas a praticar esportes.

• As administrações locais devem criar parques ou áreas similares para que os deficientes auditivos pratiquem esportes.

• A conexão do deficiente auditivo com o esporte deve começar em sua vida educacional. Em outras palavras, os estudos e práticas necessárias devem ser realizados nas escolas para que os alunos com deficiência auditiva possam participar de atividades esportivas.

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Como referenciar este artigo

TURAN, M. B.; YOKA, O.; YOKA, K. Exame de atitudes em relação ao esporte, autoeficácia geral e satisfação de vida de alunos surdos do ensino médio. Revista online de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 2, p. 1524-1544, maio/ago. 2021. e- ISSN: 1519-9029. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v25i2.15497

Submetido em: 10/05/2021

Revisões requeridas em: 25/06/2021 Aprovado em: 20/07/2021 Publicado em: 01/08/2020

EXAMINATION OF ATTITUDES TOWARDS SPORT, GENERAL SELF- EFFICACY, AND LIFE SATISFACTION OF DEAF HIGH SCHOOL STUDENTS

EXAME DE ATITUDES EM RELAÇÃO AO ESPORTE, AUTOEFICÁCIA GERAL E SATISFAÇÃO DE VIDA DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO MÉDIO

EXAMEN DE ACTITUDES HACIA EL DEPORTE, LA AUTOEFICACIA GENERAL Y LA SATISFACCIÓN CON LA VIDA DE ESTUDIANTES SORDOS DE ESCUELA SECUNDARIA

Mehmet Behzat TURAN1

Osman YOKA2 Keziban YOKA3

ABSTRACT: The aim of this study is to examine the relationship between hearing impaired individuals' attitudes towards sport, general self-efficacy, and life satisfaction according to various variables. A total of 108 high school students, 28 female and 80 male, with hearing impairment, living in Kayseri and studying between 2018-2019, voluntarily participated in the study. Research data were collected through a questionnaire. Questionnaires were delivered to the participants by face-to-face interview method. A questionnaire form consisting of four scales was applied, "Personal Information Form", "Attitudes toward Sport", "General Self- Efficacy", and "Life Satisfaction", showing that the general self-efficacy levels of the hearing- impaired individuals were positively related to the level of life satisfaction. To increase the level of life satisfaction, especially male students with a lower level of satisfaction should be encouraged to participate in sports that positively affect their physical and psychological health, and appropriate environments should be provided.

KEYWORDS: Sport-oriented attitude. General self-efficacy. Life satisfaction.

RESUMO: O objetivo deste estudo é examinar a relação entre as atitudes de indivíduos com deficiência auditiva em relação ao esporte, a autoeficácia geral e a satisfação com a vida de acordo com várias variáveis. Participaram voluntariamente do estudo 108 estudantes do ensino médio, 28 do sexo feminino e 80 do masculino, com deficiência auditiva, residentes em Kayseri e estudando entre 2018-2019. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de um questionário. Os questionários foram entregues aos participantes pelo método de entrevista face a face. Um formulário de questionário composto de quatro escalas foi aplicado, "Formulário de Informações Pessoais", "Atitudes em relação ao esporte", "Auto-eficácia Geral", e "Satisfação da Vida", mostrando que os níveis gerais de autoeficácia dos deficientes auditivos relacionaram-se positivamente com o nível de satisfação com a vida.

1 Erciyes University (ERU), Kayseri – Turkey. Associate Professor of the Faculty of Sport Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5332-803X. E-mail: behzatturan@erciyes.edu.tr

2 Erciyes University (ERU), Kayseri – Turkey. Phd Student of the Institute of Health Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7312-0706. E-mail: osmanyoka@gmail.com

3 Niğde Ömer Halis Demir University (OHU), Niğde – Turkey. Phd Student of the Institute of Social Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0585-0923. E-mail: yokakeziban@gmail.com

RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. 2, p. 1524-1543, May/Aug. 2021. e-ISSN: 1519-9029

Para aumentar o nível de satisfação com a vida, especialmente os estudantes do sexo masculino com menor nível de satisfação deve ser incentivados a praticar esportes que afetem positivamente sua saúde física e psicológica, e ambientes adequados devem ser fornecidos.

PALAVRAS-CHAVE: Atitude orientada ao esporte. Autoeficácia geral. Satisfação com a vida.

RESUMEN: El objetivo de este estudio es examinar la relación entre las actitudes de los discapacitados auditivos hacia el deporte, la autoeficacia general y la satisfacción vital en función de diversas variables. Un total de 108 estudiantes de secundaria, 28 mujeres y 80 hombres, con discapacidad auditiva, que residen en Kayseri y estudian entre 2018-2019, participaron voluntariamente en el estudio. Los datos de la investigación se recogieron mediante un cuestionario. Los cuestionarios se entregaron a los participantes mediante el método de entrevista cara a cara. Se aplicó un formulario de cuestionario que constaba de cuatro escalas, "Formulario de información personal", "Actitudes hacia el deporte", "Autoeficacia general" y "Satisfacción vital", mostrando que los niveles generales de autoeficacia de los discapacitados auditivos estaban relacionados positivamente con el nivel de satisfacción vital. Para aumentar el nivel de satisfacción con la vida, hay que animar, especialmente a los estudiantes varones con menor nivel de satisfacción, a practicar deportes que afecten positivamente a su salud física y psicológica, y hay que proporcionarles entornos adecuados.

PALABRAS CLAVE: Actitud orientada al deporte. Autoeficacia general. Satisfacción con la vida.

Introduction

In today's world, the word obstacle emerges as a phenomenon that started with the history of humanity and its types and varieties differed over time (SÖNMEZ, 2018). Individuals who have lost a certain level of physical and psychological abilities, caused by an accident or disease from birth or later, are defined as disabled individuals (MUTLU, 2015). Disability is a disadvantage that adversely affects a person's adaptation to daily life and quality of life (DEMIR et al., 2018). The concept of disability has different types within itself. These are defined as physical, mental, visual and hearing disabilities. physical disability; Experiencing deficiency or loss of function in the musculoskeletal system, having full or partial vision problems in one or both eyes, presence of conditions that cause mental disability such as visual disability, Down syndrome and mental retardation, mental disability, inability to use verbal language functionally in daily life, The inability to hear and perceive speech sounds is defined as hearing disability (GIRGIN, 2003; GÖNEN, 2004; ÖZTÜRK, 2011).

Individuals who have certain problems in hearing and understanding sounds are defined as hearing impaired individuals (SARP, 2013).

Humans interpret what they can perceive through their five senses in their brains and make sense of them. The sense of hearing is also a tool that enables people to communicate with the living things around them. Hearing impairment is a hearing impairment that can vary from mild to severe (ŞIPAL, 2002). According to statistical data, 0.6% of the school-age population in our country is hearing-impaired individuals (ATAY, 2007).

Studies on hearing-impaired individuals date back to the 15th century. For the first time, BC. It is included in Jewish law in 566 BC. From the earliest times to M.S. Until the 1400s, disabled individuals were not accepted into the society and were excluded by the society (ÖZSOY; ÖZYÜREK; ERIPEK, 1996, p. 64). However, in the second half of the 20th century, a significant change occurred in the perspective of disabled people. As a result of this change, it was concluded that disabled individuals should be directed to sports in order to facilitate their adaptation to society (DUNN; FAIT, 1997; SEVINDI, 2002). Because sports play an active role in providing emotional satisfaction, quality of life, creating a social environment, freedom, decision-making skills, self-confidence development, self-knowledge and reaching the targeted goal (AVCI; CAN, 2020; KARAKULLUKÇ; ÖÇALAN; AVCI, 2019). At the same time, sports cardio offers a high perceived quality of life, self-confidence, and high self-efficacy for individuals with disabilities, in addition to its main benefits for metabolic fitness (CHERI BLAUWET; STUART; WILLICK, 2012). Individuals with high self-efficacy beliefs set higher goals for themselves, accordingly their motivation level increases, and they perform better in their daily lives (BANDURA, 1997; BRAY, 2004; GIBSON, 1999; GIBSON; RANDEL; EARLY, 2000; GUZZO et al., 1993; MYERS; FELTZ; SHORT, 2004; SHEA; GUZZO, 1987).

By teaching disabled individuals to cope with their disability, sports support the muscle and nervous system, mental activities, physiological and metabolic development of the body (KARAGÖZ, 2002). It strengthens all muscles and makes life easier in daily work (SONUÇ, 2012). It reduces the feeling of depression caused by severe or permanent physical disability (JACKSON; FREDRICKSON, 1979). Sport covers the same principles for both the healthy person and the disabled person (BIERING; SORENSEN; HJELTNES, 2003). Cornelius and Hornett stated in their studies that sportive activities are extremely important for the social and emotional development of hearing-impaired children. Tatar, on the other hand, stated that by observing the plays of hearing-impaired children, it creates positive and effective results on their cognitive, social, emotional, physical needs and development, as well

RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. 2, p. 1524-1543, May/Aug. 2021. e-ISSN: 1519-9029

as their problem solving, coping skills in various situations, productive thinking, and language development (TATAR, 1997). In another study, it was determined that disabled individuals achieved significant success in sports activities with the support of appropriate training programs and experts (STEWARD; DAVID; KATHLEEN, 1999).

In a study conducted by Singh and Devi (2013) with 180 university students in Manipur, India, it was found that students exhibit positive attitudes towards sports and games (SING; DEVI, 2013). According to these results, it would not be wrong to think that sports can be useful in solving the problems of disabled individuals. When we examine the literature; In most of the studies conducted, we can state that factors that can be summarized as race, status such as (socio-economic, marital), education level, social relations, self- confidence and depression, and cultural and social norms determine the level of life satisfaction (GHUBACH et al., 2010). Life satisfaction is defined as an individual likes his/her life (ÇEÇEN, 2008). Life satisfaction can be used synonymously with the concepts of subjective well-being and happiness. It is also defined as a function of situational factors that determine the relationship between people's achievements and wishes (GLASS; JOLL, 1997).

Many individuals which are hearing-impaired, cannot participate in sports activities. In this context, the thoughts of hearing-impaired individuals about sports is the starting point of this research. The inadequacy of studies on the subject increases the importance of this research and its contribution to the field. The aim of this study is to examine the relationship between hearing impaired individuals' attitudes towards sport, general self-efficacy and life satisfaction according to various variables.

Materials and Methods

Research Group: The sample group was a total of 108 high school students consisted of 28 female and 80 male, with hearing impairment living and studying in Kayseri. Easily accessible case sampling technique, which is one of the non-random sampling methods, was used in the sample selection (YILDIRIM; ŞIMŞEK, 2018).

Data Collection Tool: A questionnaire form consisting of four parts, 'Personal Information Form' and Attitudes towards sport', 'General Self-Efficacy', 'Life Satisfaction' scales were applied.

Socio-Demographic Information Form

Personal information form was prepared by the researchers. It consists of variables such as age, gender, grade, disability, and level of income of the participants.

Attitudes Towards Sport Scale

The attitudes towards sport scale, developed by Koçak (2014), used to determine the attitudes of individuals towards sports, is a 22-item data collection tool. To test the reliability level of the scale, Cronbach's Alpha reliability coefficient and Spearman-Brown internal consistency coefficient were examined, and these values are respectively. It was calculated as 891 and .839.

General Self-Efficacy Scale

The original 23-item form of the scale was developed by Sherer and Adams (1982). The original scale revealed a two-factor structure: General Self-Efficacy (Cronbach's alpha = 0.86) and Social Self-Efficacy (Cronbach alpha = 0.71). Since the items loaded on the first factor did not indicate a specific behavioral area, it was stated that the title of "General Self- Efficacy" was deemed appropriate for this factor. The Social Self-Efficacy factor reflects the expectations of competence in social situations. The original 14-point scale was later converted to a five-point Likert-type scale (SHERER; ADAMS 1983).

Life Satisfaction Scale

Diener et al. (1985) and used to determine the life satisfaction levels of individuals, the “Satisfaction with Life Scale (SWLS)” Life Satisfaction Scale is one-dimensional, 5-item and 7-point Likert type. The first adaptation of the scale to Turkish was done by Köker (1991) and Yetim (1991) separately in the same year. Afterwards, Durak, Durak and Gençöz (2010) measured the scale on different groups and revealed that it is a valid and reliable scale for Turkish society. The internal consistency coefficient of the scale was calculated as α=0.79.

Data Analysis

The data were analyzed by using spss package program. As a result of the analysis, descriptive statistics are given as f and % distribution. The normality distributions of the data were tested with the Kolmogrov Smirnov Test and skewness and kurtosis tests, and it was

determined that the data showed normal distribution. With these results, it was decided to use parametric statistical test methods in our study. When comparing the obtained data between two variables, t test was applied in independent groups; In the comparison of three or more variables, one-way analysis of variance was applied. Tukey HSD test was applied to determine the difference in the comparisons made in three or more groups. In addition, Pearson Moments Correlation test and regression analysis were applied.

Findings

Table 1 – Descriptive Statistics-Frequency and Percentage Values

Source: Prepared by the authors

When Table 1 is examined, 25.9% of the participants are female (n=28), 74.1% are male (n=80), 51.9% are between the ages of 15-16 and 42.6% are 17 5.6 % of them are in the age range of 18, and individuals are in the age range of 19-20. 6.5% of the participants are congenitally disabled, 93.5% are disabled afterwards on, 18.5% are 9th grade students, 39.8% are 10th grade students, 13.9% are 11th graders. students, 27.8% of which are 12th grade students, consists of a total of 108 students. It has been determined that of the participants have an income level, 13,9 % between 1001 and 2000, 15.7% between 2001 and 3000, 70.4% of them 3001 and above.

Table 2 – Comparison of Students' Attitudes towards sport, General Self-Efficacy and Life Satisfaction Scale Scores According to Gender Variable

*p<0.05, p<0.001

Source: Prepared by the authors

When Table 2 examined, there is a statistically significant difference between the life satisfaction scores of the students according to their gender, while the psycho-social development, physical development, mental development, initation, not giving up, sustaining effort-insistence and general self-efficacy total score did not difference. Considering the arithmetic averages, it is seen that female students' life satisfaction scores were higher and at a mild satisfaction level.

Table 3 – Comparison of Students' Attitudes Towards Sport, General Self-Efficacy and Life Satisfaction Scale Scores According to Age Variable

*p<0.05, p<0.001

Source: Prepared by the authors

When Table 3 is examined, there is no statistically significant difference found between the psycho-social development, physical development, mental development, initation, not giving up, sustaining effort-insistence sub-dimension scores of the students and their attitudes towards sport, general self-efficacy, and life satisfaction scores according to their age. Considering the arithmetic averages, it is seen that the life satisfaction scores of the 17-18 age group were higher and at the level of mild satisfaction.

Scale

ScaleSubDimension Grade

Sd

df

F

p

Tukey

Table 4 – Comparison of Students' Attitudes Towards Sport, General Self-Efficacy and Life Satisfaction Scale Scores According to Class Variable

Sustaining Effort- 9a 20 11,6000 2,18608 3

*p<0.05, p<0.001

The groups in favor of the significant difference are shown with (*) Source: Prepared by the authors

When Table 4. examined, there is a significant difference in the psycho-social development sub-dimension and the total score of attitudes towards sport according to the class of the students; There are no statistically significant difference between physical development, mental development, initation, not giving up, persistence-persistence sub- dimension scores, general self-efficacy, and life satisfaction scores. Considering the arithmetic averages, it is seen that the life satisfaction scores of the 11th grade students were higher and at the level of mild satisfaction.

Table 5 – Comparison of Students' Attitudes Towards Sport, General Self-Efficacy and Life Satisfaction Scale Scores According to Disability Variable

Scale Scale Sub- Dimension

Disability Status N Sd Df t p

*p<0.05, p<0.001

Source: Prepared by the authors

According to Table 5, statistically significant difference was found between students' psycho-social development, physical development, and mental development sub-dimension scores according to their disability. While there is no difference between life satisfaction scores, a significant difference was determined between general self-efficacy scores. Considering the arithmetic averages, it is seen that the life satisfaction scores of the students who subsequently became disabled were higher and at the level of mild satisfaction.

Table 6 – Comparison of Students' Attitudes Towards Sports, General Self-Efficacy and Life Satisfaction Scale Scores According to Income Level Variable

Scale Scale Sub- Dimension

Income Level N Sd df F p Tukey

*p<0.05

The groups in favor of the significant difference are shown with (*) Source: Prepared by the authors

At table 6, there is a statistically significant difference between the students' mental development, effort to maintain and persistence sub-dimension scores according to their income level, while there is no difference between psycho-social development, physical development, initiation, persistence sub-dimension scores and life satisfaction scores. Considering the arithmetic averages, it is seen that the life satisfaction scores of the students

whose income level is between 2001 and 3000 TL were higher and at the level of mild satisfaction.

Table 7 – Pearson Correlation Analysis Between Students' Attitudes Towards Sport, General Self-Efficacy, and Life Satisfaction (n=108)

Scale and Sub- 1 2 3 4 5 6 7 8 9