ANÁLISE COMPARATIVA DA PESQUISA RUSSA E ESTRANGEIRA DA MIGRAÇÃO DE PROFESSORES


ANÁLISIS COMPARATIVO DE LA INVESTIGACIÓN RUSA Y EXTRANJERA SOBRE LA MIGRACIÓN DOCENTE


COMPARATIVE ANALYSIS OF THE TEACHERS’ MIGRATION


Iuliia KOLESNIKOVA 1

Alla BOGOMOLOVA 2

Nina FEDINA 3

Irina BURMYKINA4

Dmitry KATAEV5

Anastasia ZEMLYANSKAYA6


RESUMO: Este artigo analisa pesquisas acadêmicas russas e estrangeiras no campo da migração de professores. O objetivo do estudo é determinar o volume de pesquisas sobre a área do sujeito. No artigo, utilizou-se uma análise comparativa das fontes, bem como métodos como análise comparativa e estrutural-funcional e meios estatísticos. Os objetivos foram estudar o conceito de migração, identificar aspectos positivos e negativos da migração do trabalho, examinar o significado dos termos de migração educacional e intelectual, identificar os problemas enfrentados pelos professores ao se deslocarem para outros países com base nos trabalhos de autores estrangeiros. A experiência dos professores em países como EUA, Bélgica e Noruega foi analisada para esse fim. Os principais resultados do estudo confirmam a relevância do tema. Chegamos à conclusão de que o foco “migração de professores” é pouco estudado e requer pesquisas adicionais para identificar as causas e fatores nas atividades profissionais do professor.


PALAVRAS-CHAVE: Migração de mão de obra. Migração educacional. Migração intelectual.


  1. Universidade Pedagógica P. Semenov-Tyan-Shansk do Estado de Lipetsk, Lipetsk – Rússia. Professora Associada do Departamento de Sociologia e Gestão. Candidata em Ciências Econômicas. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5722-1512. E-mail: Iuliia.kolesnikova-researcher@yande.ru

  2. Universidade Pedagógica P. Semenov-Tyan-Shansk do Estado de Lipetsk, Lipetsk – Rússia. Professora

    Associada, Chefe do Departamento de Sociologia e Gestão. Candidata em Ciências Sociológicas. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9017-8651. E-mail: allabogomolova@internet.ru

  3. Universidade Pedagógica P. Semenov-Tyan-Shansk do Estado de Lipetsk, Lipetsk – Rússia. Professora Associada, Reitora. Candidata em Ciências Pedagógicas. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9026-1161. E-mail: ninafedina@ro.ru

  4. Universidade Pedagógica P. Semenov-Tyan-Shansk do Estado de Lipetsk, Lipetsk – Rússia. Professora do

    Departamento de Sociologia e Gestão. Doutora em Ciências Sociológicas. ORCID: https://orcid.org/0000-0002- 4145-5859. E-mail: burmykinairina@yandex.ru

  5. Universidade Pedagógica P. Semenov-Tyan-Shansk do Estado de Lipetsk, Lipetsk – Rússia. Professor Associado, Professor do Departamento de Sociologia e Gestão. Doutor em Ciências Sociológicas. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4391-8949. E-mail: dmitrykataev@rambler.ru

  6. Universidade Pedagógica P. Semenov-Tyan-Shansk do Estado de Lipetsk, Lipetsk – Rússia. Professora do

Departamento de Sociologia e Gestão. Doutorado em Ciências Sociológicas. ORCID: https://orcid.org/0000-0002- 8506-2627. E-mail: anastasiazemlyanskaya@mail.ru



RESUMEN: Este artículo analiza la investigación académica rusa y extranjera en el campo de la migración docente. El estudio tiene como objetivo determinar el volumen de investigación sobre el área temática dada. Hemos utilizado métodos de análisis comparativo y estructural- funcional, y medios estadísticos. Los objetivos fueron estudiar el concepto de migración, identificar aspectos positivos y negativos de la migración laboral, examinar el significado de los términos de migración educativa e intelectual, identificar los problemas que enfrentan los docentes al trasladarse a otros países a partir de las obras de autores extranjeros. Para ello se analizó la experiencia de los docentes en países como Estados Unidos, Bélgica y Noruega. Los principales resultados del estudio confirman la relevancia del tema. Llegamos a la conclusión de que el enfoque estrecho “migración de maestros” apenas se estudia y requiere investigación adicional para identificar las causas y los factores en las actividades profesionales de los maestros.


PALABRAS CLAVE: Migración laboral. Migración educativa. Migración intelectual.


ABSTRACT: This article analyses Russian and foreign academic research in the field of teacher migration. The study aims to determine the volume of research on the given subject area. We have used a comparative and structural-functional analysis and statistical means. The objectives were to study the concept of migration, to identify positive and negative aspects of labor migration, to examine the meaning of the terms of educational and intellectual migration, to identify the problems faced by teachers when moving to other countries based on the works of foreign authors. The teachers’ experience in such countries as the USA, Belgium, and Norway was analyzed for this purpose. The main results of the study confirm the relevance of the article’s topic. We came to the conclusion that the narrow focus “migration of teachers” is barely studied and requires additional research to identify the causes and factors in the teacher professional activities.


KEYWORDS: Labor migration. Educational migration. Intellectual migration.


Introdução


Nas condições sociais e econômicas modernas, a migração de mão de obra qualificada é um problema essencial. Até hoje, não existe uma abordagem unificada para a definição de “migração de professores”. O objetivo deste trabalho de pesquisa é comparar a análise realizada por pesquisas acadêmicas estrangeiras e russas sobre migração de professores. Os objetivos do artigo são: identificar os principais problemas da migração de professores; analisar pesquisas científicas de autores russos dedicados ao tema escolhido; e estudar trabalhos científicos de estudiosos estrangeiros. A relevância deste estudo é determinada pela carência de pesquisas no contexto de atividades profissionais específicas. Estudos de acadêmicos estrangeiros (BAUMAN, 2018; BOURDIEU, 2017; CASTELLS, 2020; MCKENZIE; STILLMAN;

GIBSON, 2010) e russos (DOLZHIKOVA, 2020; KOVALEV, 2017; TSKHADADZE;




SKRYABIN, 2020) são principalmente focados na migração laboral, migração educacional e intelectual e mobilidade de professores. Sorokin (2005) introduz uma definição de migração social. Uma análise comparativa da literatura revela que as questões relacionadas à migração intelectual, educacional e mobilidade migratória são amplamente abordadas, enquanto a pesquisa sobre migração de professores é pouco estudada. O próprio conceito de migração de professores não existe. Muitos trabalhos acadêmicos são dedicados ao conceito de migração em geral, e ao pesquisar este tema entendemos que a migração de professores é sobre o movimento de professores, definindo o quadro da atividade profissional e examinando as causas.

Em um país moderno, um dos fatores determinantes do bem-estar econômico é a predominância de pessoal altamente qualificado, que é a base do desenvolvimento socioeconômico. Existem vários níveis de educação na Federação Russa: educação pré-escolar; educação escolar (ensino fundamental, ensino fundamental médio, ensino médio completo); educação profissional (escolas profissionais, escolas secundárias especializadas, instituições de ensino superior); e educação de pós-graduação (pós-graduação, estudos de doutorado). Os professores envolvidos no processo educacional são guias para os futuros egressos da escola. No entanto, esta profissão não é considerada prestigiosa na Rússia. No entanto, é a escola que estabelece a base do conhecimento em cada aluno. Apesar da importância da profissão, existem vários problemas na Rússia que forçam os professores a deixar a profissão ou a migrar para outras regiões e países, incluindo os seguintes:



A migração educacional pode ser considerada um tipo de migração: movimentos espaciais de pessoas diretamente envolvidas no processo de emigração intelectual (UTKINA; SLIUSARENKO, 2016).

O surgimento da migração de professores está associado a riscos e incertezas causados pelos processos de transformação educacional, bem como às condições de vida. Estando em um ambiente de risco, os jovens constroem sua própria trajetória educacional visando prevenir e superar possíveis riscos.



Como parte de seu projeto de pesquisa, Savenkov (2016) identifica as seguintes razões para a migração: saída para pequenas e médias empresas; indo para outras regiões; e indo para o exterior. Assim, entre os principais motivos para a saída de professores prevalecem: baixos salários, falta de condições de moradia, base metodológica desatualizada, falta de perspectivas, fraco apoio do Estado.

Em 18 de outubro de 2013, o Ministério do Trabalho e Proteção Social da Rússia aprovou o padrão profissional do professor, que afirma que “o professor é uma figura chave na reforma educacional”. Entre outras coisas, a norma define que um professor profissional possui prontidão para mudança, mobilidade, responsabilidade nas decisões pessoais. Um professor moderno bem-sucedido deve estar constantemente engajado no autodesenvolvimento e no autoaperfeiçoamento, para realizar seu potencial e ser capaz de usar tecnologias inovadoras.

A diferença entre migração e mobilidade profissional reside no fato de o primeiro conceito estar associado às relocações de um indivíduo, tanto a curtas como a longas distâncias. A mobilidade profissional é interpretada como a prontidão e capacidade de um indivíduo para dominar rapidamente novas tecnologias e adquirir conhecimentos que faltam para melhorar o desempenho profissional pessoal. Ou seja, o segundo conceito está relacionado à profissão de uma pessoa que busca um status mais elevado na sociedade.

Usando o método de análise, vamos definir a mobilidade profissional de um professor. A análise nos permite dividir o processo em seus componentes e destacar seus atributos individuais.

Nesse sentido, a mobilidade profissional dos professores permitirá que eles ganhem novas experiências não apenas no país, mas também em escala global. Este tópico foi estudado nos trabalhos de Nuzhnova (2019), Igoshev (2016), Zheltov e Skornyakov (2008), Skornyakova (2008), Vershinina (2006) e Pronchev et al. (2019). A migração de professores como processo foi analisada por Shcherbakov et al. (2017), Volkov (2009) e outros.

A pesquisa identificou vetores de mobilidade vertical e horizontal, descritos nos trabalhos de Sorokin (2005), Goryunova (2006), Amirova e Khramova (2016), entre outros.

A mobilidade de professores é determinada por características pessoais, que incluem flexibilidade, criatividade, inovação, adaptabilidade, atividade social. As qualidades pessoais da mobilidade profissional refletem-se nos trabalhos científicos de Nuzhnova (2019), Gaga (2008), Tskhadadze e Skryabin (2020).

Teorias e conceitos de mobilidade de pessoal, mobilidade socioprofissional foram estudados por Sorokin (2005), Gimpelson e Kapelyushnikov (2017), Igoshev (2016), Bondyreva e Kolesov (2007), Malyshev (2015).



Com base nos trabalhos dos pesquisadores citados, podemos identificar os critérios de mobilidade profissional docente.

Valor e motivação:



Assim, a migração de professores é influenciada por: tempo de trabalho, nível de formação profissional, disciplina ministrada, características sociodemográficas do indivíduo. Os acadêmicos também destacam o fator subjetivo, como: satisfação no trabalho, produtividade.

A análise de estudiosos estrangeiros sobre o estudo da migração de professores limita- se principalmente a identificar o problema associado a esse processo.

  1. O problema da desigualdade social dos professores em relação aos educadores dentro das fronteiras do país. Essa questão tem sido estudada em trabalhos de reprodução social, como Bourdieu (2017), que estudou capital social e reprodução de classe; Castells




    (2020) com a teoria da sociedade da informação; e Bauman (2018) que estudou o impacto da globalização na personalidade. Muitos pesquisadores abordaram indiretamente o tema, denotando que a migração obriga o professor a estar em condições iniciais, pois carece de características sociais na nova sociedade, há recursos monetários limitados, conhecimento insuficiente da língua de acolhimento.

  2. Idade. Acredita-se que quanto mais cedo ocorrer o processo de migração, melhor para o professor. No entanto, nos trabalhos de McKenzie, Stillman e Gibson (2010), determina- se que a migração precoce não permitirá que um educador se profissionalize mais na área.

  3. Efeito estigma. A questão da discriminação racial torna-se controversa, pois o professor pertencerá à sua própria raça, o que pode levar ao preconceito e à intolerância, bem como ao isolamento do professor migrante dos nativos.

  4. Adaptação. Na análise de pesquisadores ocidentais há uma estratégia de adaptação de professores migrantes: transicional, adaptativa, bicultural. A adaptação transitória começa no estágio inicial; adaptativa, quando o indivíduo estabelece vínculos de comunicação, como resultado há uma concentração da comunicação. A adaptação bicultural inclui a adesão à cultura e às tradições do anfitrião e do próprio grupo étnico. O trabalho também utilizou o método estatístico, os dados obtidos na análise refletem a dinâmica da profissão docente no exterior: na Bélgica, EUA e Noruega.


Resultados


Assim, tendo analisado a experiência estrangeira de cientistas dedicados ao estudo da migração de professores, podemos dizer que as estatísticas coletadas em 50 estados americanos pelo National Center for Education Statistics podem ser divididas em vários ciclos. Em nosso estudo, concluímos que 11% dos professores abandonam a profissão no primeiro ano e 39% dos entrevistados em cinco anos. A análise do sistema escolar na Bélgica mostra que quatro em cada dez professores abandonam a profissão docente nos primeiros cinco anos de carreira. Os achados indicam que há carência de professores em determinadas disciplinas. Esses resultados levantam questões sobre a análise das trajetórias profissionais dos professores e provavelmente indicam uma perda na atratividade geral da profissão. Esse fenômeno não é novo e muitos autores o veem como consequência da desinstitucionalização da escola. Outros autores abordaram essa questão sob o prisma da identidade profissional dos professores, da crescente complexidade da profissão ou de sua relativa atratividade em relação a outras profissões.




Uma revisão comparativa da literatura constatou que alguns professores estão se afastando de suas responsabilidades por motivos profissionais ou pessoais. Um estudo com professores do ensino fundamental e médio na Noruega, por exemplo, destacou que as mulheres em idade fértil eram mais propensas a deixar a profissão. Esse comportamento é facilitado por políticas na Noruega e, de maneira mais geral, nos países nórdicos que incentivam a interrupção de carreiras para criar seus próprios filhos. A taxa de abandono da profissão volta a aumentar quando consideramos os quadros mais experientes que abandonam a carga docente por idade de reforma. Por exemplo, esta taxa nos Estados Unidos foi de 12% da rotatividade total de pessoal. Johnson e Salt (2018) descobriram que a satisfação no trabalho do educador está relacionada aos recursos internos e externos. Os primeiros incluem as características pessoais do professor e as realizações profissionais. Estes últimos incluem salário e desenvolvimento de carreira.

Assim chegamos à conclusão de que tais análises são relevantes e requerem aprofundamento, visando melhor compreender quais são as percepções sociais sobre a profissão e os fatores, objetivos e subjetivos, que hoje retardam ou estimulam os graduados em formação de professores a entrar e continuar na profissão. No entanto, eles oferecem apenas uma avaliação geral da situação em todo o território. A linha de pesquisa desenvolvida ao longo de uma ou duas décadas tende a mostrar que o fenômeno da migração de professores merece ser estudado em outros níveis e, em particular, em relação às escolas em que atuam. Até o início dos anos 2000, o ponto de análise predominante se concentrava nos indivíduos e buscava determinar em que medida as trajetórias profissionais dos professores eram moldadas por uma série de fatores individuais (gênero, experiência profissional, disciplina ministrada etc.). Desde então, houve uma grande mudança para uma abordagem que também leva em conta as características das organizações e do ambiente de trabalho. A satisfação e a insatisfação no trabalho são respostas emocionais complexas que surgem da interação entre o funcionário e o ambiente de trabalho em que ele trabalha. Estão relacionadas à avaliação que os funcionários fazem entre o que desejam profissionalmente e o que seus empregos lhes proporcionam. Este processo de avaliação é definido por três elementos. Trata-se da percepção do indivíduo sobre aspectos do trabalho, seus valores e padrões e, por fim, seus julgamentos conscientes ou inconscientes relacionados à relação que opera entre sua percepção do trabalho e seus valores, o que é delineado em Castles, Haas e Miller (2017). e escritos de Kates e Tucker (2019).

Se a profissão docente como um todo está perdendo atratividade na maioria das regiões

do mundo, podemos concluir que as instituições de ensino são desiguais em sua capacidade de reter e estabilizar o corpo docente.


Discussão


Realizamos uma análise comparativa de pesquisas de cientistas estrangeiros e russos distinguindo dois tipos de migração: migração profissional (vetor horizontal) – quando um professor muda para outra escola – e desgaste profissional – quando um professor muda de profissão. Essas duas situações têm as mesmas consequências para uma instituição de ensino que perde um professor. Mas é muito provável que os motivos subjacentes a tal comportamento coincidam parcialmente.

A mobilidade horizontal não é apenas um fenômeno típico dos primeiros anos de carreira, mas também se aplica aos professores que ultrapassaram o limiar crítico para o ingresso na profissão. A profissão docente difere de muitas outras profissões pelo fato de as carreiras horizontais serem caracterizadas por uma baixa diversidade de postos de trabalho nos níveis superiores e, portanto, uma baixa probabilidade de alcançar a mobilidade vertical. Em geral, após alguns anos de emprego, a grande maioria dos professores permanecerá na profissão por muito tempo.

Uma vez que um professor passa a maior parte da sua vida profissional na sala de aula, a relação que mantém com os alunos é de primordial importância no desenvolvimento profissional pessoal. De fato, ter um clima de apoio entre os professores e os alunos pelos quais eles são responsáveis também é um elemento que afeta a taxa de migração e desgaste do pessoal.

Assim, se considerarmos a migração de professores no aspecto econômico, deve-se notar que os recursos federais serão utilizados de forma irracional em tal fenômeno. No entanto, este processo está condicionado pela diferença de salários. Como afirmaram Bondyreva e Kolesov (2007), a migração é um problema de necessidades não atendidas.

Ao analisar a literatura e os estudos, verificou-se que um professor que permanece na profissão por mais de um ano raramente procurará outro local de trabalho ou se mudará para um local externo. Ao mesmo tempo, temos revelado que os jovens que, ao fim de um ano de profissão, se distinguem pela vontade de mudar de local de trabalho ou mudar de atividade profissional. Muitos autores veem a razão no baixo salário de um professor: se falamos de localidades pequenas, o pagamento lá é baixo; mais perto das grandes cidades o pagamento aumenta proporcionalmente, mas ainda não consegue atender ao nível de uma pessoa que precisa cobrir todas as necessidades.

Comparemos as características distintivas das duas definições: migração laboral e mobilidade profissional. A migração laboral é um tipo de migração; o objetivo de uma pessoa




é encontrar um local de trabalho com melhores características; a mobilidade profissional é caracterizada pela capacidade de uma pessoa dominar com sucesso novos conhecimentos para passar de uma atividade para outra. Assim, a migração no aspecto geral afeta o desenvolvimento econômico do país. A recuperação e aceleração da economia que acontece devido ao influxo de migrantes depende do grau em que a força de trabalho é integrada com sucesso na sociedade e é capaz de recusar subsídios estatais. Se falarmos do fluxo migratório, existe o risco de fuga de pessoal formado em detrimento do Estado, o que afeta negativamente a economia.

Do ponto de vista individual, os professores iniciantes apresentam taxas mais altas de migração e desgaste do que seus colegas mais experientes. Em ambos os lados do Atlântico, muitas pesquisas mostraram que as saídas precoces da profissão – voluntárias e involuntárias – são essencialmente o resultado de uma trajetória profissional não confiável. Além disso, a formação inicial dos professores também afeta sua estabilidade profissional.

A estabilização da profissão docente globalmente está se tornando uma questão-chave de política educacional e uma questão de pesquisa relevante sobre migração de professores.


Conclusão


Assim, a análise comparativa da literatura acadêmica estrangeira e russa nos permitiu alcançar o objetivo principal da pesquisa. Divulgamos os objetivos do artigo: distinguir os principais problemas da migração docente; analisou as obras de autores russos e estrangeiros. No artigo acadêmico, descobrimos que o tema que escolhemos é urgente porque a maioria dos estudiosos considera a migração do ponto de vista trabalhista, educacional, intelectual, mas separadamente a migração de professores é encontrada nos estudos de autores estrangeiros em uma pequena extensão. Acreditamos que ao estudar a migração de professores no âmbito do projeto “Estudo da migração de professores e graduados de universidades pedagógicas entre regiões (causas, práticas, consequências)”, será possível encontrar alavancas e mecanismos para travar a saída de jovens.

Em suma, o problema da demissão de especialistas e da migração de trabalhadores entre empregadores individuais é um desafio de longa data, que é estudado na literatura científica, especialmente na área de gestão e recursos humanos. Trabalhos científicos de autores estrangeiros e russos permitiram identificar fatores individuais e organizacionais que influenciam a intenção de deixar o local de trabalho de um professor. Estudos de natureza econômica também tentaram identificar o papel dos incentivos (financeiros) nas decisões de reorientação de carreira.



AGRADECIMENTOS: O artigo foi preparado no âmbito da atribuição estadual do Ministério da Educação da Federação Russa nº 073-03-2021-017/2 “Estudo de migração de professores e graduados de universidades pedagógicas entre regiões (causas, prática, consequências)”.


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Como referenciar este artigo


KOLESNIKOVA I.; BOGOMOLOVA, A.; FEDINA, N.; BURMYKINA, I.; KATAEV, D.;

ZEMLYANSKAYA, A. Análise comparativa da pesquisa russa e estrangeira da migração de professores. Revista online de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 25, n. 3, p. 2379- 2392, Sep./Dec. 2021. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v25i2.15924


Submetido em: 23/09/2021 Revisões requeridas em: 21/10/2021 Aprovado em: 19/11/2021 Publicado em: 08/12/2021





COMPARATIVE ANALYSIS OF THE TEACHERS’ MIGRATION


ANÁLISE COMPARATIVA DA PESQUISA RUSSA E ESTRANGEIRA DA MIGRAÇÃO DE PROFESSORES


ANÁLISIS COMPARATIVO DE LA INVESTIGACIÓN RUSA Y EXTRANJERA SOBRE LA MIGRACIÓN DOCENTE


Iuliia KOLESNIKOVA 1

Alla BOGOMOLOVA 2

Nina FEDINA 3

Irina BURMYKINA4

Dmitry KATAEV5

Anastasia ZEMLYANSKAYA6


ABSTRACT: This article analyses Russian and foreign academic research in the field of teacher migration. The study aims to determine the volume of research on the given subject area. We have used a comparative and structural-functional analysis and statistical means. The objectives were to study the concept of migration, to identify positive and negative aspects of labor migration, to examine the meaning of the terms of educational and intellectual migration, to identify the problems faced by teachers when moving to other countries based on the works of foreign authors. The teachers’ experience in such countries as the USA, Belgium, and Norway was analyzed for this purpose. The main results of the study confirm the relevance of the article’s topic. We came to the conclusion that the narrow focus “migration of teachers” is barely studied and requires additional research to identify the causes and factors in the teacher professional activities.


KEYWORDS: Labor migration. Educational migration. Intellectual migration.


  1. Lipetsk State Pedagogical P. Semenov-Tyan-Shansk University, Lipetsk – Russia. Associate Professor of the Department of Sociology and Management. Candidate of Economic Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000- 0002-5722-1512. E-mail: Iuliia.kolesnikova-researcher@yande.ru

  2. Lipetsk State Pedagogical P. Semenov-Tyan-Shansky University, Lipetsk – Russia. Associate Professor, Head

    of the Department of Sociology and Management. Candidate of Sociological Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9017-8651. E-mail: allabogomolova@internet.ru

  3. Lipetsk State Pedagogical P. Semenov-Tyan-Shansky University, Lipetsk – Russia. Associate Professor, Rector. Candidate of Pedagogical Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9026-1161. E-mail: ninafedina@ro.ru

  4. Lipetsk State Pedagogical P. Semenov-Tyan-Shansky University, Lipetsk – Russia. Professor in the Department

    of Sociology and Management. Doctor of Sociological Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4145-5859. E-mail: burmykinairina@yandex.ru

  5. Lipetsk State Pedagogical P. Semenov-Tyan-Shansky University, Lipetsk – Russia. Associate Professor, Professor of the Department of Sociology and Management. Doctor of Sociological Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4391-8949. E-mail: dmitrykataev@rambler.ru

  6. Lipetsk State Pedagogical P. Semenov-Tyan-Shansky University, Lipetsk – Russia. Professor of the Department

    of Sociology and Management. PhD in Sociological Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8506-2627. E-mail: anastasiazemlyanskaya@mail.ru




    RESUMO: Este artigo analisa pesquisas acadêmicas russas e estrangeiras no campo da migração de professores. O objetivo do estudo é determinar o volume de pesquisas sobre a área do sujeito. No artigo, utilizou-se uma análise comparativa das fontes, bem como métodos como análise comparativa e estrutural-funcional e meios estatísticos. Os objetivos foram estudar o conceito de migração, identificar aspectos positivos e negativos da migração do trabalho, examinar o significado dos termos de migração educacional e intelectual, identificar os problemas enfrentados pelos professores ao se deslocarem para outros países com base nos trabalhos de autores estrangeiros. A experiência dos professores em países como EUA, Bélgica e Noruega foi analisada para esse fim. Os principais resultados do estudo confirmam a relevância do tema. Chegamos à conclusão de que o foco “migração de professores” é pouco estudado e requer pesquisas adicionais para identificar as causas e fatores nas atividades profissionais do professor.


    PALAVRAS-CHAVE: Migração de mão de obra. Migração educacional. Migração intelectual.


    RESUMEN: Este artículo analiza la investigación académica rusa y extranjera en el campo de la migración docente. El estudio tiene como objetivo determinar el volumen de investigación sobre el área temática dada. Hemos utilizado métodos de análisis comparativo y estructural- funcional, y medios estadísticos. Los objetivos fueron estudiar el concepto de migración, identificar aspectos positivos y negativos de la migración laboral, examinar el significado de los términos de migración educativa e intelectual, identificar los problemas que enfrentan los docentes al trasladarse a otros países a partir de las obras de autores extranjeros. Para ello se analizó la experiencia de los docentes en países como Estados Unidos, Bélgica y Noruega. Los principales resultados del estudio confirman la relevancia del tema. Llegamos a la conclusión de que el enfoque estrecho “migración de maestros” apenas se estudia y requiere investigación adicional para identificar las causas y los factores en las actividades profesionales de los maestros.


    PALABRAS CLAVE: Migración laboral. Migración educativa. Migración intelectual.


    Introduction


    In the modern social and economic conditions, the migration of a skilled labor force is an essential problem. To date, there is no unified approach to the definition of “teacher migration”. The purpose of this research paper is to compare the analysis performed by foreign and Russian academic research on teacher migration. The objectives of the paper are: to identify key problems of teacher migration; to analyze scientific research of Russian authors devoted to the chosen topic; and to study scientific works of foreign scholars. The relevance of this study is determined by the lack of research in the context of specific professional activities. Studies by both foreign (BAUMAN, 2018; BOURDIEU, 2017; CASTELLS, 2020; MCKENZIE; STILLMAN; GIBSON, 2010) and Russian scholars (DOLZHIKOVA, 2020; KOVALEV,

    2017; TSKHADADZE; SKRYABIN, 2020) are mostly focused on labor migration, educational




    and intellectual migration and teacher mobility. Sorokin (2005) introduces a definition of social migration. A comparative analysis of the literature reveals that issues related to intellectual, educational migration and migration mobility are widely covered, while research on teacher migration is studied insufficiently. The very concept of teacher migration does not exist. Lots of academic works are devoted to the concept of migration in general, and in researching this topic we understand that teacher migration is about the movement of teachers, defining the framework of professional activity and examining the causes.

    In a modern country, one of the factors determining economic well-being is the predominance of high-qualified personnel, who are the foundation of socioeconomic development. There are several levels of education in the Russian Federation: preschool education; school education (primary, secondary basic, complete secondary education); vocational education (vocational schools, specialized secondary schools, higher education institutions); and postgraduate education (postgraduate, doctoral studies). Teachers involved in the educational process are guides for future school graduates. Nevertheless, this profession is not considered prestigious in Russia. However, it is the school that lays the foundation of knowledge in every pupil. Despite the importance of the profession, there are a number of problems in Russia that force teachers to either leave the profession or migrate to other regions and countries, including the following:



    Educational migration can be considered a type of migration: spatial movements of people directly involved in the process of intellectual emigration (UTKINA; SLIUSARENKO, 2016).

    The emergence of teacher migration is associated with risks and uncertainties caused by the processes of educational transformation, as well as living conditions. Being in a risk environment, young personnel build their own educational trajectory aimed at preventing and overcoming possible risks.



    As part of his research project, Savenkov (2016) identifies the following reasons for migration: leaving for small and medium-sized businesses; going to other regions; and going abroad. Thus, among the main reasons for the outflow of teachers prevail: low wages, lack of housing conditions, outdated methodological base, lack of prospects, weak support from the state.

    On October 18, 2013, the Russian Ministry of Labor and Social Protection approved the professional standard teacher, which states that “a teacher is a key figure in the educational reform”. Among other things, the standard defines that a professional teacher possesses readiness for change, mobility, responsibility in personal decisions. A successful modern teacher should be constantly engaged in self-development and self-improvement, to realize their potential, and to be able to use innovative technologies.

    The difference between migration and professional mobility lies in the fact that the first concept is associated with the relocations of an individual, both over short and long distances. Professional mobility is interpreted as an individual’s readiness and ability to quickly master new technologies and acquire missing knowledge in order to enhance personal professional performance. That is, the second concept is related to the profession of a person who seeks a higher status in society.

    Using the method of analysis, let us define the professional mobility of a teacher. The analysis allows us to divide the process into its components and to highlight its individual attributes.

    In this regard, professional mobility of teachers will allow them to gain new experience not only within the country, but also in a global scale. This topic was studied in the works of Nuzhnova (2019), Igoshev (2016), Zheltov and Skornyakov (2008), Skornyakova (2008), Vershinina (2006), and Pronchev et al. (2019). Migration of teachers as a process was analyzed by Shcherbakov et al. (2017), Volkov (2009), and others.

    The research identified vertical and horizontal mobility vectors, which are described in the works of Sorokin (2005), Goryunova (2006), Amirova and Khramova (2016), and others.

    Teacher mobility is determined by personal characteristics, which include flexibility, creativity, innovativeness, adaptability, social activity. The personal qualities of professional mobility are reflected in the scientific works of Nuzhnova (2019), Gaga (2008), Tskhadadze and Skryabin (2020).

    Theories and concepts of personnel mobility, socioprofessional mobility have been studied by Sorokin (2005), Gimpelson and Kapelyushnikov (2017), Igoshev (2016), Bondyreva and Kolesov (2007), Malyshev (2015).



    Based on the works of the above-mentioned researchers, we can identify the criteria of teacher professional mobility.

    Value and motivational:



    Thus, teacher migration is influenced by: the duration of work, the level of professional training, the discipline taught, social and demographic characteristics of the individual. Academics also single out the subjective factor, such as: job satisfaction, productivity.

    The analysis of foreign scholars on the study of teacher migration is mainly confined to identifying the problem associated with this process.

    1. The problem of social inequality of teachers in connection with educators within the boundaries of the country. This issue has been studied in the works of social reproduction, such as Bourdieu (2017), who studied social capital and class reproduction; Castells (2020) with information society theory; and Bauman (2018) who studied the impact of globalization on personality. Many researchers indirectly touched upon the topic, denoting that migration




      forces a teacher to be on starting conditions, as they lack social characteristics in the new society, there are limited monetary resources, insufficient knowledge of the host language.

    2. Age. It is believed that the earlier the migration process takes place, the better for the teacher. Nevertheless, in the works of McKenzie, Stillman and Gibson (2010), it is determined that early migration will not allow an educator to become more professional in the field.

    3. Stigma effect. The issue of racial discrimination becomes controversial, as a teacher will belong to their own race, which may lead to prejudice and intolerance, as well as isolation of a migrant teacher from the natives.

    4. Adaptation. In the analysis of Western researchers there is a strategy of migrant teacher adaptation: transitional, adaptive, bicultural. Transitional adaptation begins at the initial stage; adaptive, when the individual establishes communication ties, as a result there is a concentration of communication. Bicultural adaptation includes adherence to the culture and traditions of the host and own ethnic group. The paper also used the statistical method, the data obtained in the analysis reflect the dynamics of the teaching profession abroad: in Belgium, USA, and Norway.


Results


Thus, having analyzed the foreign experience of scientists devoted to the study of teacher migration, we can say that the statistics collected in 50 American states by the National Center for Education Statistics can be divided into several cycles. In our study, we conclude that 11% of teachers leave the profession within the first year, and 39% of respondents within five years. Analysis in the school system in Belgium shows that four out of ten teachers leave the teaching profession in the first five years of their career. The findings indicate that there is a teacher shortage in certain subjects. These results raise questions about the analysis of teachers’ professional trajectories and probably indicate a loss in the overall attractiveness of the profession. This phenomenon is not new and many authors see it as a consequence of the deinstitutionalization of the school. Other authors have addressed this issue through the prism of teachers’ professional identity, the growing complexity of the profession or its relative attractiveness compared to other professions.

A comparative literature review found that some teachers are withdrawing from their responsibilities due to professional or personal reasons. A study of primary and lower secondary school teachers in Norway, for instance, highlighted that women of childbearing age were more likely to leave the profession. This behavior is facilitated by policies in Norway and more




generally in the Nordic countries that encourage interrupting careers to bring up their own children. The rate of exit from the profession increases again when we consider the most experienced staff who leave their teaching load due to retirement age. For example, this rate in the United States was 12% of total staff turnover. Johnson and Salt (2018) found that educator job satisfaction is related to internal and external resources. The former include the teacher’s personal characteristics and professional achievements. The latter include salary and career development.

That is how we have come to a conclusion that such analyses are relevant and require deepening, designed to better understand what the social perceptions pertaining to the profession are and the factors, both objective and subjective, that today slow down or encourage teacher training graduates to enter and continue in the profession. However, they offer only a general assessment of the situation throughout the territory. The line of research developed over one or two decades tends to show that the phenomenon of teacher migration deserves to be studied at other levels and, in particular, in relation to the schools in which they practice. Until the early 2000s, the predominant point of analysis focused on individuals and sought to determine the extent to which teachers’ professional trajectories were shaped by a number of individual factors (gender, work experience, discipline taught, etc.). Since then, there has been a major shift towards an approach which also takes into account the characteristics of organizations and the work environment. Job satisfaction and dissatisfaction are complex emotional responses that arise from the interaction between the employee and the work setting in which they work. They are related to the evaluation that employees make between what they want professionally and what their jobs give them. This evaluation process is defined by three elements. It is about the individual’s perception of aspects of work, their values and standards, and finally their conscious or unconscious judgments related to the relationship that operates between their perception of work and their values, which is outlined in Castles, Haas and Miller (2017) and Kates and Tucker (2019) writings.

If the teaching profession as a whole is losing attractiveness in most regions of the world,

we can conclude that educational institutions are uneven in their ability to retain and stabilize the staff.


Discussion


We have conducted a comparative analysis of foreign and Russian scientists’ research distinguishing two types of migration: professional migration (horizontal vector)—when a




teacher moves to another school—, and professional attrition—when a teacher changes profession. These two situations have the same consequences for an educational institution that loses a teacher. But it is very likely that motives underlying such behavior partially coincide.

Horizontal mobility is not only a phenomenon typical in the early years of a career, but it also applies to teachers who have passed the critical threshold for entry into the profession. The teaching profession differs from many other professions in that horizontal career paths are characterized by low job diversity at higher levels and hence a low probability of achieving vertical mobility. In general, after a few years of employment, the vast majority of teachers will stay in the profession for a long time.

Since a teacher spends most of their professional life in the classroom, the relationship maintained with pupils is of paramount importance in the personal professional development. Indeed, having a supportive climate between the teacher and the students for whom they are responsible is also an element that affects the rate of staff migration and attrition.

Thus, if we consider the migration of teachers in the economic aspect, it should be noted that federal funds will be used irrationally in such a phenomenon. Nevertheless, this process is conditioned by the difference in salaries. As Bondyreva and Kolesov (2007) said, migration is a problem of unmet needs.

When analyzing the literature and studies, it was found that a teacher who stays in the profession for more than one year will rarely look for another place of work or move to an outside site. At the same time, we have revealed that young personnel who, after one year in the profession, are distinguished by the desire to change the place of work or change the professional activity. Many authors see the reason in the low salary of a teacher: if we talk about small localities, the payment there is low; closer to large cities payment proportionally increases, but still cannot meet the level of a person covering all needs.

Let us compare the distinguishing features of the two definitions: labor migration and professional mobility. Labor migration is a type of migration; the aim of a person is to find a workplace with better characteristics; professional mobility is characterized by a person’s ability to successfully master new knowledge in order to move from one activity to another. Thus, migration in general aspect affects the economic development of the country. The recovery and acceleration of the economy that happens due to the inflow of migrants depends on the extent to which the labor force is successfully integrated into society and is able to refuse state subsidies. If we talk about the outflow of migration, there is a risk of leakage of trained personnel at the expense of the state, which negatively affects the economy.




From an individual perspective, beginner teachers show higher rates of migration and attrition than their more experienced colleagues. On both sides of the Atlantic, a large body of research has shown that early departures from the profession—both voluntary and involuntary—are essentially the result of an unreliable professional trajectory. In addition, teachers’ initial training also affects their professional stability.

Stabilization of the teaching profession globally is becoming a key educational policy issue and a question of relevant research on teacher migration.


Conclusion


So, the comparative analysis of foreign and Russian academic literature has allowed us to reach the key goal of the research. We have disclosed the objectives of the article: distinguished the key problems of teacher migration; analyzed the works of Russian and foreign authors. In the academic article, we have found out that the topic we have chosen is urgent because the majority of scholars regard migration from the point of labor, educational, intellectual aspects, but separately the migration of teachers is found in the foreign authors’ studies in a small extent. We believe that by studying the migration of teachers within the project “Study of migration of teachers and graduates of pedagogical universities between regions (causes, practices, consequences)”, it will be possible to find levers and mechanisms to curb the outflow of young personnel.

All in all, the problem of specialists’ dismissal and employees’ migration between individual employers is a long-standing challenge, which is studied in scientific literature, especially in the field of management and human resources. Scientific works of foreign and Russian authors have made it possible to identify individual and organizational factors influencing the intention to leave a teacher’s workplace. Studies of economic nature also tried to identify the role of incentives (financial) in decisions about career reorientation.


ACKNOWLEDGMENTS: The article was prepared within the framework of the state assignment of the Ministry of Education of the Russian Federation No. 073-03-2021-017/2 “Study of migration of teachers and graduates of pedagogical universities between regions (causes, practice, consequences)”.





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How to reference this article


KOLESNIKOVA I.; BOGOMOLOVA, A.; FEDINA, N.; BURMYKINA, I.; KATAEV, D.;

ZEMLYANSKAYA, A. Comparative analysis of the teachers’ migration. Revista online de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 25, n. 3, p. 2379-2392, Sep./Dec. 2021. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v25i2.15924


Submitted: 23/09/2021 Required revisions: 21/10/2021 Approved: 19/11/2021 Published: 08/12/2021