image/svg+xmlImpacto da aprendizagem cooperativa no desempenho acadêmico dos estudantes nas especialidades sociais e econômicas RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165521IMPACTO DA APRENDIZAGEM COOPERATIVA NO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS ESTUDANTES NAS ESPECIALIDADES SOCIAIS E ECONÔMICAS IMPACTO DEL APRENDIZAJE COOPERATIVO EN EL RENDIMIENTO ACADÉMICO DE LOS ESTUDIANTES DE ESPECIALIDADES SOCIOECONÓMICAS IMPACT OF COOPERATIVE LEARNING ON STUDENTS’ ACADEMIC PERFORMANCE IN SOCIAL AND ECONOMIC SPECIALTIES Vladimir Aleksandrovich BIRYUKOV1Svetlana Alexandrovna SERGEEVA2Diana Arkadevna DENISOVA3Svetlana V. PIVNEVA4Nataliaya G. VITKOVSKAYA5Olga SHALAMOVA6RESUMO: O objetivo do presente estudo é implementar a tecnologia de AC no processo de aprendizagem de alunos em especialidades socio-humanitárias e econômicas e comprovar sua eficácia na formação profissional de alunos com base nos resultados de provas acadêmicas intermediárias e notas finais do curso. É realizado um estudo experimental centrado na análise comparativa dos resultados de aprendizagem em alunos de diferentes especialidades. Os resultados da aprendizagem são avaliados por dois critérios: as notas dos alunos nos testes acadêmicos intermediários e as suas notas finais. Ao contrário de outras tecnologias, a AC apresenta componentes positivos: altos resultados no domínio do conhecimento e na obtenção de competências e habilidades; os participantes aprendem a cooperar; a motivação para a aprendizagem aumenta, as relações pessoais se desenvolvem entre os alunos; o nível de atividades educacionais melhora. A utilização da tecnologia AC é um meio eficaz de formação profissional dos alunos nas especialidades socio-humanitárias e econômicas, pois melhora significativamente o desempenho nos testes intermediários e nas notas finais do curso. PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem cooperativa. Tecnologias de AC. Aprendizagem estudantil. Ensino superior. Desempenho acadêmico. 1Universidade Politécnica de Moscou, Moscou Rússia. Professor adjunto. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2580-5927. E-mail: biryuko@yandex.ru 2Instituto Estadual de Relações Internacionais de Moscou (MGIMO), Moscou Rússia. Professora adjunta. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1387-7138. E-mail: ugmzmag@gmail.com 3Universidade Estadual de Produção de Alimentos de Moscou, Moscou Rússia. Professora adjunta. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3759-4557. E-mail: dina_D_05@mail.ru 4Universidade Social Estatal Russa, Moscou Rússia. Professora adjunta. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2288-9915. E-mail: tlt-swetlana@yandex.ru 5Universidade Social Estatal Russa, Moscou Rússia. Professora adjunta. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1277-9616. E-mail: natashavit@rambler.ru 6Instituto de Aviação de Moscou (Universidade Nacional de Pesquisa), Moscou Rússia. Professora adjunta. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8192-1375. E-mail: familm274@mail.ru
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA; Nataliaya G. VITKOVSKAYA e Olga SHALAMOVA RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165522RESUMEN: El presente estudio tiene como propósito implementar la tecnología de CL en el proceso de aprendizaje de los estudiantes de las especialidades socio-humanitarias y económicas y probar su efectividad en la formación profesional de los estudiantes a partir de los resultados de las pruebas académicas intermedias y las calificaciones finales del curso. Se realiza un estudio experimental centrado en el análisis comparativo de los resultados de aprendizaje en estudiantes de diferentes especialidades. Los resultados de aprendizaje se evalúan según dos criterios: las puntuaciones de los estudiantes en las pruebas académicas intermedias y sus calificaciones finales. A diferencia de otras tecnologías, CL demuestra componentes positivos: altos resultados en el dominio de conocimientos y obtención de habilidades y destrezas; los participantes aprenden a cooperar; aumenta la motivación de aprendizaje, se desarrollan las relaciones personales entre los estudiantes; el nivel de las actividades educativas mejora. El uso de la tecnología CL es un medio eficaz de formación profesional de los estudiantes en especialidades socio-humanitarias y económicas, ya que mejora significativamente el rendimiento en las pruebas intermedias y las calificaciones finales del curso. PALABRAS CLAVE:Aprendizaje cooperativo. Tecnologías CL. Aprendizaje de estudiantes. Educación superior. Rendimiento académico. ABSTRACT: The purpose of the present study is to implement the technology of CL in the learning process of students in socio-humanitarian and economic specialties and prove its effectiveness in the professional training of students based on the results of interim academic tests and final course grades. An experimental study focused on a comparative analysis of learning outcomes in students of different specialties is conducted. The learning outcomes are assessed by two criteria: students’ scores in interim academic tests and their final grades. Opposed to other technologies, CL demonstrates positive components: high results in mastering knowledge and obtaining skills and abilities; participants learn to cooperate; learning motivation increases, personal relations develop between students; the level of educational activity improves. The use of CL technology is an effective means of professional training of students in socio-humanitarian and economic specialties as it significantly improves performance in interim tests and final course grades. KEYWORDS: Cooperative learning. CL technologies. Student learning. Higher education. Academic performance. Introdução A aprendizagem cooperativa (CL, na sigla em inglês, cooperative learning) é baseada na abordagem orientada para a personalidade dos estudantes e é realizada em pequenos grupos, o que permite identificar o problema, provar e argumentar sua opinião para uma compreensão mais profunda do material de aprendizagem, bem como um enriquecimento da atividade da fala e do pensamento (DENISOVA et al., 2021; KOROTAEVA; KAPUSTINA, 2021). Vamos fazer uma breve revisão dos princípios principais da tecnologia CL. O professor divide os alunos em vários pequenos grupos e lhes dá instruções detalhadas. Cada aluno
image/svg+xmlImpacto da aprendizagem cooperativa no desempenho acadêmico dos estudantes nas especialidades sociais e econômicas RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165523trabalha em suas tarefas, sua parte do material até chegar a uma compreensão completa do problema estudado e sua conclusão. Mais tarde, os alunos trocam seus resultados, o que torna o trabalho de cada um necessário e importante para os outros, pois o problema não pode ser resolvido sem ele (uma parte das informações importantes é perdida, e os outros destinatários não as recebem). A aprendizagem em cooperação é freqüentemente organizada em subgrupos claramente definidos, formados dentro do grupo principal. O foco deve ser a cooperação e não a competição, pois tal idéia garantirá melhores resultados para todos os participantes. No presente estudo, queremos demonstrar que a tecnologia CL pressupõe o livre desenvolvimento da personalidade e a presença de atividades criativas ou de pesquisa, assegura o desenvolvimento das habilidades de comunicação dos estudantes, contribui para o estabelecimento de sua identidade cultural e tem um efeito socializador quando utilizada no treinamento de estudantes de várias especialidades. Revisão da literatura As vantagens da CL, segundo os cientistas, incluem o melhor desempenho acadêmico dos estudantes (YI; LU, 2012), o desenvolvimento de sua capacidade de pensar de forma crítica e não estereotipada as outras pessoas, o clima psicológico positivo no grupo, o desejo dos estudantes de cooperação e socialização construtiva, a presença de empatia, assistência mútua, simpatia e relações amigáveis na equipe, a atitude positiva dos estudantes em relação ao aprendizado, professores e a instituição educacional (JACOBS; LOH, 2003), crescimento pessoal, alto nível de auto respeito e saúde mental manifestado no equilíbrio emocional, consciência da individualidade pessoal, expressão de confiança e uma visão otimista do mundo e do ambiente (SILVA; FARIAS; MESQUITA, 2021). S. Samuel (2010) interpreta a CL como um tipo de aprendizado que dá a um pequeno grupo de estudantes heterogêneo a possibilidade de alcançar um objetivo educacional comum por meio de interação cooperativa. Os pesquisadores sugerem (DAVIDSON; MAJOR, 2014) que o uso da tecnologia CL na formação profissional fomenta o desenvolvimento das habilidades de trabalho em equipe dos estudantes, necessárias em suas atividades profissionais posteriores. Os pesquisadores observam (HUANG et al., 2012) que a CL sempre se realiza em grupos, mas nem todos os grupos atendem aos princípios da CL. Para distinguir a CL de outras formas de trabalho em grupo, professores proeminentes D.W. Johnson e R.T. Johnson (1990)
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA; Nataliaya G. VITKOVSKAYA e Olga SHALAMOVA RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165524desenvolveram cinco princípios fundamentais da CL que a tornam diferente das formas tradicionais de trabalho em grupo em sala de aula: - confiança na interdependência mútua, que, como argumentado por G.M. Jacobs (2015), é fundamental para a cooperação. J.W. Strijbos (2016) afirma que para alcançar uma interdependência positiva em um grupo, é necessário estabelecer a meta comum e formular os objetivos para torná-los solvíveis somente por meio da cooperação. Além disso, observa-se (EBRAHIM, 2012) que o professor precisa desenvolver as tarefas de tal forma que elas possam ser resolvidas com a atividade individual direta de cada membro do grupo; - o princípio da responsabilidade individual. Segundo os pesquisadores (LÓPEZ-CANCELOS; COMESAÑA; BADAOUI, 2013), o professor deve controlar que todos os alunos trabalhem ativamente e não permitam que alguns alunos realizem tarefas em vez de outros, bem como identificar os alunos que precisam de ajuda. D.W. Johnson e R.T. Johnson (2007) recomendam a escolha de pequenos grupos para o CL. Os pesquisadores acreditam que quanto menor o grupo, maior a responsabilidade individual e mais fácil é para o professor manter um olho em todos os alunos do grupo e corrigir seu trabalho. Y. Sharan (2010) considera os grupos de quatro alunos os mais efetivos para a CL, que, se necessário, podem ser divididos em dois pares; - interação interpessoal próxima, na qual os alunos devem ser capazes de apoiar uns aos outros, incentivar, elogiar o sucesso, estimular a atividade de aprendizagem uns dos outros, responder cognitiva e empática ao comportamento dos parceiros. Os pesquisadores (ONWUEGBUZIE; COLLINS; JIAO, 2009) enfatizam que, neste caso, a disposição física dos estudantes em grupos não é de pouca importância. Outros autores (TSAY; BRADY, 2010) enfatizam a necessidade de observar os limites de tempo ao realizar uma tarefa; - todos os membros do grupo precisam ter certas habilidades sociais necessárias para uma comunicação eficaz (YAMARIK, 2007). A interação interpessoal no grupo é freqüentemente marcada por um conflito de idéias, opiniões, abordagens e a capacidade de parar a disputa, de transformá-la em uma discussão construtiva, de criar uma atmosfera de tolerância e confiança contribui para uma compreensão mais profunda e memorização do material educacional, assim como proporciona motivação para o aprendizado (SHIMAZOE; ALDRICH, 2010; GOLUBEVA et al., 2021). Os estudantes adquirem experiência na resolução construtiva de conflitos através do diálogo, aprendendo a criar uma atmosfera de confiança, convencendo parceiros e argumentando seu ponto de vista (THAKRAL, 2017; KHAN; AHMAD, 2014);
image/svg+xmlImpacto da aprendizagem cooperativa no desempenho acadêmico dos estudantes nas especialidades sociais e econômicas RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165525- análise de grupo dos resultados para avaliar a eficácia de alcançar o objetivo comum de aprendizagem e cooperação produtiva (SHARAN, 2014). Estes princípios distinguem a CL das formas tradicionais de trabalho em grupo na sala de aula. Entretanto, os estudos mencionados dizem respeito principalmente à abordagem geral da organização do aprendizado em colaboração. O estudo da eficácia da aplicação desta tecnologia na universidade sobre o exemplo de estudantes de diferentes especialidades ainda não foi estudado separadamente. De acordo com o acima exposto, o objetivo do presente estudo é implementar a tecnologia CL no processo de aprendizagem dos estudantes de especialidades sócio-humanitárias e econômicas e provar sua eficácia na formação profissional dos estudantes com base nos resultados dos testes temáticos e nas notas finais dos cursos. A hipótese testada é que o uso da tecnologia CL é um meio eficaz de treinamento profissional dos estudantes de especialidades sócio humanitárias e econômicas, pois melhora significativamente seu desempenho em testes intermediários e notas finais de curso. Com base no objetivo e na hipótese do estudo, são estabelecidos os seguintes objetivos de pesquisa: 1. Realizar uma implementação gradual da tecnologia CL no processo de aprendizagem dos estudantes de especialidades sócio humanitárias e econômicas. 2. Determinar a influência da tecnologia CL no desempenho acadêmico dos alunos com base em suas notas médias e finais do curso. Método O estudo experimental é realizado com base em duas instituições de ensino superior: a Universidade Estadual de Produção de Alimentos de Moscou (estudantes do 1º ano do curso "História da Rússia") e a Universidade Politécnica de Moscou (estudantes do 1º ano do curso "Economia"). O estudo experimental é realizado para comparar notas em sala de aula e notas finais em quatro grupos de estudantes, dois experimentais (CL) e dois de controle (sem CL), com um total de 204 estudantes. Os alunos do primeiro grupo experimental (GE1, 52 pessoas) e do primeiro grupo de controle (GC1, 54 pessoas) estudam o mesmo curso "História da Rússia" com o mesmo professor (pesquisador).
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA; Nataliaya G. VITKOVSKAYA e Olga SHALAMOVA RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165526Os alunos do segundo grupo experimental (GE2, 48 pessoas) e do segundo grupo de controle (GC2, 50 pessoas) estudam o mesmo curso de "Economia" ministrado pelo mesmo professor (pesquisador). Nos grupos experimentais, a tecnologia CL é gradualmente implementada no processo de aprendizagem dos alunos. Na primeira etapa da implementação, o processo de aprendizagem consiste em trabalhar em pares em pequenos grupos. Inicialmente, o trabalho é realizado em pares estáticos (alunos sentados na mesma mesa trabalham juntos), depois em pares dinâmicos (um grupo de quatro alunos sentados em mesas adjacentes) e pares de variação (uma variação do trabalho em equipe em um grupo de quatro alunos), com metade dos alunos respondendo e a outra metade controlando em cada instância. Na segunda etapa da implementação, o ensino é realizado pela tecnologia "Jigsaw-2" CL, o que pressupõe que cada equipe de alunos trabalhe independentemente sobre o tema comum, enquanto cada membro da equipe é apresentado com um fragmento do tema em estudo para uma revisão particularmente próxima, tornando-os assim um "especialista" nesta questão. Ao longo do estudo do tema, especialistas de diferentes equipes se reúnem para acrescentar ao conhecimento uns dos outros. No final do ciclo, é realizado um teste e, com base em seus resultados, os membros da equipe recebem a mesma nota - a nota média. Os resultados de aprendizagem dos alunos são avaliados usando dois critérios principais: 1) notas dos alunos nos testes intermediários (nota máxima - 25 pontos) e 2) notas finais para o curso (nota máxima - 100 pontos). Cada critério é analisado e apresentado separadamente para os grupos de alunos de diferentes especialidades. Este modelo de pesquisa foi projetado para proporcionar uma oportunidade de estudar os resultados de aprendizagem dos participantes durante todo o processo de aprendizagem, e assim determinar o impacto da tecnologia CL nos resultados de aprendizagem dos estudantes (desempenho acadêmico). Os participantes do estudo são informados sobre a confidencialidade dos resultados obtidos e seu uso exclusivamente para análise estatística. A análise estatística dos dados obtidos é conduzida utilizando vários métodos matemáticos: - análise quantitativa - cálculo da frequência, porcentagem, valor médio e desvio padrão (SOROKOVA, 2020); - análise comparativa - cálculo de testes t para amostras independentes para avaliar as diferenças entre os grupos experimentais e de controle de estudantes de uma mesma
image/svg+xmlImpacto da aprendizagem cooperativa no desempenho acadêmico dos estudantes nas especialidades sociais e econômicas RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165527universidade em termos de desempenho acadêmico (notas médias e nota final) (SOROKOVA, 2020). Resultados O efeito do uso da tecnologia CL sobre o desempenho acadêmico dos estudantes sócio humanitários é descrito nas Tabelas 1 e 2. Tabela 1 - Características quantitativas do desempenho acadêmico dos estudantes sócio humanitários em testes e notas finais Critério GC1 GE1 Abaixo da média Média Acima da média Abaixo da média Média Acima da média Categoria N % N % N % N % N % N % Teste 1 17 31.5 20 37 17 31.5 0 0 16 30.8 36 69.2 Teste 2 21 38.9 18 33.3 15 27.8 0 0 14 26.9 38 73.1 Teste 3 15 27.8 23 42.6 16 29.6 0 0 15 28.8 37 71.2 Nota final 26 48.1 17 31.5 11 20.4 3 5,8 19 36.5 30 57.7 Fonte: Elaborado pelos autores Nota: N - número de alunos (frequência), % - porcentagem no grupo Tabela 2 Características estatísticas do desempenho acadêmico dos estudantes sócio humanitários em testes e notas finais Critério Grupo N M DP t-test Teste 1 GC1 54 16.74 4.01 -4.066 GE1 52 23.34 1.78 Teste 2 GC1 54 16.86 4.57 -4.232 GE1 52 22.95 1.69 Teste 3 GC1 54 17.54 3.87 -3.763 GE1 52 23.76 1.53 Nota final GC1 54 70.43 15.72 -4.793 GE1 52 88.35 6.46 Fonte: Elaborado pelos autores Nota: N - número de alunos, M - pontuação média do grupo; DP - desvio padrão do grupo A influência da implementação da tecnologia CL sobre o desempenho acadêmico dos estudantes de economia é descrita nas Tabelas 3 e 4.
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA; Nataliaya G. VITKOVSKAYA e Olga SHALAMOVA RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165528Tabela 3 C.aracterísticas quantitativas do desempenho acadêmico dos estudantes de economia em testes e notas finais Critério GC2 GE2 Abaixo da média Média Acima da média Abaixo da média Média Acima da média N % N % N % N % N % N % Teste 1 16 32 19 38 15 30 0 0 13 27.1 35 72.9 Teste 2 20 40 15 30 15 30 0 0 14 29.2 34 70.8 Teste 3 14 28 20 40 16 32 0 0 12 25.0 36 75.0 Nota final 28 56 13 26 9 18 2 4.2 18 37.5 28 58.3 Fonte: Elaborado pelos autores Nota: N - número de alunos (frequência), % - porcentagem no grupo Tabela 4 Características estatísticas do desempenho acadêmico dos estudantes de economia em testes e notas finais Critério Grupo N M DP t-test Teste 1 GC2 50 15.36 3.54 -3.658 GE2 48 20.44 1.56 Teste 2 GC2 50 16.56 3.67 -3.895 GE2 48 21.84 1.63 Teste 3 GC2 50 17.22 3.24 -4.112 GE2 48 22.46 1.42 Nota final GC2 50 66.84 14.66 -4.673 GE2 48 84.96 6.79 Fonte: Elaborado pelos autores Nota: N - número de alunos, M - pontuação média do grupo; DP - desvio padrão do grupo Os resultados mostram que o primeiro grupo experimental (GE1) supera significativamente seus pares do primeiro grupo de controle (GC1) em todos os testes e notas finais do curso em geral. O teste T para amostras independentes revela diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos para todos os testes (t = -4,066, p < 0,001; t = -4,232, p < 0,001; t = -3,763, p < 0,001). Além disso, o GE1 tem melhor desempenho em todos os testes (M1 = 23,34, DP1 = 1,78; M2 = 22,95, DP2 = 1,69; M3 = 23,76, DP3 = 1,53) em comparação com o GC1 (M1 = 16,74, DP1 = 4,01; M2 = 16,86, DP2 = 4,57; M3 = 17,54, DP3 = 3,87).
image/svg+xmlImpacto da aprendizagem cooperativa no desempenho acadêmico dos estudantes nas especialidades sociais e econômicas RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165529Os resultados obtidos também indicam influência significativa da tecnologia CL nas notas finais dos alunos sócio humanitários: t = -4,793, p < 0,001; os alunos do GE1 recebem notas mais altas (M = 88,35, DP = 6,46) que as do CG1 (M = 70,43, SD = 15,72). Resultados similares são obtidos nos alunos do GE2 e GC2 (estudantes de economia). Assim, é evidente uma correlação positiva significativa entre o aprendizado com a tecnologia CL e o desempenho acadêmico dos estudantes. Discussão O primeiro objetivo do estudo diz respeito à implementação gradual da tecnologia CL no processo de aprendizagem dos estudantes de especialidades sócio humanitárias e econômicas. Vamos examinar mais de perto a forma como os princípios fundamentais da CL são implementados no decorrer das aulas utilizando a tecnologia CL (JOHNSON; JOHNSON, 1990). Durante as lições, cada grupo faz o seu melhor para contribuir para a causa comum, os resultados do trabalho de cada aluno dependem do sucesso dos outros membros do grupo na realização de suas tarefas. Isto vai de acordo com o argumento dos pesquisadores (JACOBS, 2015; PROKHOROVA, 2021) de que a interdependência positiva estimula os estudantes a aprender, mostrar assistência mútua, cooperação ativa e responsabilidade mútua, requer controle mútuo e assegura que os estudantes unam seus esforços para alcançar o objetivo comum. A interdependência positiva no trabalho de acordo com a tecnologia CL é assegurada nas aulas através de uma distribuição especial de material educacional (por exemplo, cada aluno tem apenas uma parte do material necessário para completar a tarefa comum); atribuição de papéis (líder de grupo, especialista, repórter, observador, etc.); soma dos pontos recebidos por cada membro do grupo na avaliação do trabalho; introdução de recompensas para a equipe. Para implementar o princípio da responsabilidade individual nas aulas CL, um professor, utilizando testes individuais, pesquisas ou outras medidas de controle, avalia não apenas o resultado do trabalho de uma equipe, mas também o trabalho de cada aluno em particular. Nisto, de acordo com pesquisadores (LÓPEZ-CANCELOS; COMESAÑA; BADAOUI, 2013), o trabalho individual deve ser classificado mais alto se todos os alunos completarem a tarefa com sucesso e atingirem a meta estabelecida. De acordo com as recomendações (JOHNSON; JOHNSON; SMITH, 2007), os alunos são divididos em pequenos
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA; Nataliaya G. VITKOVSKAYA e Olga SHALAMOVA RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.1655210grupos de quatro alunos cada, que são divididos adicionalmente em pares quando necessário (SHARAN, 2010). O princípio da comunicação interpessoal próxima (JOHNSON; JOHNSON, 1990) é realizado de acordo com recomendações (ONWUEGBUZIE; COLLINS; JIAO, 2009) sugerindo que os estudantes estejam sentados "face a face" durante o trabalho. Neste caso, o líder do grupo desempenha as funções tipicamente desempenhadas pelo professor nas aulas tradicionais. Ao regular claramente o tempo para as tarefas de acordo com as recomendações (TSAY; BRADY, 2010), o instrutor força os alunos a se concentrarem e os incentiva a não perder tempo em tarefas secundárias. As habilidades de comunicação interpessoal são formadas propositalmente pelo professor em situações educacionais especialmente criadas de acordo com os quatro níveis de dificuldades de desenvolvimento de habilidades de cooperação indicados no estudo (KHAN; AHMAD, 2014). A formação de uma equipe em grupo e a formação de normas de comportamento nela requer as habilidades de primeiro nível - dirigir-se uns aos outros pelo nome, não interromper os outros, escutar atentamente os parceiros, e assim por diante. As habilidades do segundo nível são necessárias para a organização e o apoio de um trabalho de grupo eficaz. Entre elas estão as habilidades de expressar apoio, pedir ajuda, incentivar o trabalho, e afins. As habilidades de resumir leituras, destacar os pontos principais, e ligar o material ao que foi estudado anteriormente pertencem ao terceiro nível e proporcionam cooperação mental para melhor assimilação do material de aprendizagem. As habilidades do quarto e mais alto nível de criticar uma ideia em vez de um parceiro, argumentar, persuadir, tirar conclusões, encontrar alternativas e similares, aprofundam a compreensão do material e incentivam soluções criativas e racionais. A análise em grupo dos resultados das lições de CL é conduzida, de acordo com (SHARAN, 2014), durante práticas de reflexão na forma de discussão em grupo das dificuldades e realizações individuais e coletivas. Os alunos avaliam a eficácia de sua interação, analisam quais modelos de comportamento se revelam úteis no trabalho colaborativo e o que precisa ser mudado para garantir um trabalho em equipe eficaz e tomam decisões sobre melhorias adicionais da cooperação. O segundo objetivo do estudo diz respeito a testar o efeito da tecnologia CL no desempenho acadêmico dos alunos avaliado por suas notas em três testes intermediários e notas finais do curso.
image/svg+xmlImpacto da aprendizagem cooperativa no desempenho acadêmico dos estudantes nas especialidades sociais e econômicas RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.1655211Como demonstrado pelos resultados deste estudo, as tecnologias CL têm uma grande influência positiva no desempenho acadêmico dos estudantes. Isto resulta em estudantes com pontuações mais altas nos testes e melhores notas finais. Conclusão O estudo conduzido fornece provas empíricas da eficácia e significado da tecnologia CL para melhorar os resultados de aprendizagem dos estudantes. Assim, os resultados do estudo confirmam a hipótese proposta de que o uso da tecnologia CL tem um efeito positivo nos resultados de aprendizado dos estudantes avaliados através de suas notas nos testes e notas finais. A novidade científica do estudo reside na análise abrangente realizada sobre a influência da CL no desempenho acadêmico dos estudantes em termos de suas notas nos testes e notas finais do curso. Entretanto, os resultados obtidos têm certas limitações relacionadas a uma gama insuficientemente ampla de alunos, disciplinas, variáveis independentes/fatoriais (por exemplo, sexo, notas principais, médias e desempenho/resultados anteriores). Levá-las em consideração no futuro pode ser uma perspectiva para pesquisas adicionais e proporcionar maior precisão, validade e confiança nos resultados obtidos. REFERÊNCIAS DAVIDSON, N.; MAJOR, C. H. Boundary crossings: Cooperative learning, collaborative learning, and problem-based learning. Journal on Excellence in College Teaching, v. 25, n. 3/4, p. 7-55, 2014. DENISOVA, D. A.; LEVANOVA, N. G.; EVGRAFOVA, I. V., VERKHOVOD, A. S. Formation of cognitive activity of technical university students using elements of blended learning in the study of quantum physics. Revista Tempos E Espaços Em Educação, v. 14, n. 33, e15296, 2021. EBRAHIM, A. The effect of cooperative learning strategies on elementary students’ science achievement and social skills in Kuwait. International Journal of Science and Mathematics Education, v. 10, p. 293-314, 2012. GOLUBEVA, T. I. et al. The impact of visualization tools in distance english language learning: the experience of the russian university teachers. Revista Tempos E Espaços Em Educação, v. 14, n. 33, e16111, 2021.
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA; Nataliaya G. VITKOVSKAYA e Olga SHALAMOVA RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.1655212HUANG, M.; HSIAO, W.; CHANG, T.; HU, M. Design and implementation of a cooperative learning system for digital content design curriculum: Investigation on learning effectiveness and social presence. TOJET, v. 11, n. 4, p. 94-107, 2012. JACOBS, G. M. Collaborative learning or cooperative learning? The name is not important; flexibility is. Beyond Words, v. 3, n. 1, p. 32-52, 2015. JACOBS, G. M.; LOH, W. I. Using cooperative learning in large classes. In: CHERIAN, M.; MAU, R. (Eds.). Large classes. Singapore: McGraw-Hill, 2003. p. 142-157. JOHNSON, D. W.; JOHNSON, R. T. Cooperative learning and achievement. In: SHARAN, S. (Ed.). Cooperative learning: Theory and research. New York: Praeger, 1990, p. 23-37. JOHNSON, D. W.; JOHNSON, R. T.; SMITH, K. The state of cooperative learning in postsecondary and professional settings. Educational Psychology Review, v. 19, p. 15-29, 2007. KHAN, S. A.; AHMAD, R. N. Evaluation of the effectiveness of cooperative learning method versus traditional learning method on the reading comprehension of the students. Journal of Research and Reflections in Education, v. 8, n. 1, p. 55-64, 2014. KOROTAEVA, I. E.; KAPUSTINA, D. M. Features of the educational process organization in foreign language classes with students of non-linguistic specialties when switching to distance learning. Revista EntreLinguas, v. 7, esp. 4, e021075, 2021. LÓPEZ-CANCELOS, R.; COMESAÑA, R.; BADAOUI, A. Analysis of workgroup experience using the cooperative learning in engineering degrees in the European higher education area. In: EDULEARN13 Proceedings. Barcelona, Spain: IATED, 2013. ISBN: 978-84-616-3822-2. p. 6638-6646. ONWUEGBUZIE, A. J.; COLLINS, K. M. T.; JIAO, Q. G. Performance of cooperative learning groups in a postgraduate education research methodology course. Active Learning in Higher Education, v. 10, no. 3, p. 265-277, 2009. PROKHOROVA, M. P. et al. Aprendizado invertido: análise de dificuldade e intensidade. Laplage Em Revista, v. 7, no. Extra-E, p. 51-59, 2021. SAMUEL, S. Cooperative Learning. University News, v. 48, p. 5-9, 2010. SHARAN, Y. Cooperative Learning for Academic and Social Gains: valued pedagogy, problematic practice. European Journal of Education, v. 45, n. 2, p. 300-313, 2010. SHARAN, Y. Learning to cooperate for cooperative learning. Anales de Psicología, v. 30, n. 3, p. 802-807, 2014. SHIMAZOE, J.; ALDRICH, H. Group work can be gratifying: Understanding and overcoming resistance to cooperative learning. College Teaching, v. 58, p. 52-57, 2010. SILVA, R.; FARIAS, C.; MESQUITA, I. Cooperative Learning Contribution to Student Social Learning and Active Role in the Class. Sustainability, v. 13, p. 8644, 2021.
image/svg+xmlImpacto da aprendizagem cooperativa no desempenho acadêmico dos estudantes nas especialidades sociais e econômicas RPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029 DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.1655213SOROKOVA, M. G. Matematicheskie metody v psikhologo-pedagogicheskikh issledovaniiakh: Uchebnoe posobie [Mathematical methods in psychological and pedagogical research: Textbook]. Moscow: Neolit, 2020. STRIJBOS, J. W. Assessment of collaborative learning. In: BROWN, G.T.L.; HARRIS, L. (Eds.). Handbook of social and human conditions in assessment. New York: Routledge, 2016. p. 302-318. THAKRAL, P. Cooperative Learning: An Innovative Strategy to Classroom Instruction. Learning Community, v. 8, n. 1, p. 17-22, 2017. TSAY, M.; BRADY, M. A case study of cooperative learning and communication pedagogy: Does working in teams make a difference? Journal of the Scholarship of Teaching and Learning, v. 10, n. 2, p. 78-89, 2010. YAMARIK, S. Does Cooperative Learning Improve Student Learning Outcomes? The Journal of Economic Education, v. 38, n. 3, p. 259-277, 2007. YI, Z.; LU, X. Z. Implementing a cooperative learning. Educational studies, v. 38, n. 2, p. 165-173, 2012. Como referenciar este artigoBIRYUKOV, V. A.; SERGEEVA, S. A.; DENISOVA, D. A.; PIVNEVA, S. V.; VITKOVSKAYA, N. G.; SHALAMOVA, O. Impacto da aprendizagem cooperativa no desempenho acadêmico dos estudantes nas especialidades sociais e econômicas. Revista online de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.16552 Submetido em:08/11/2021 Revisões requeridas em: 26/12/2021 Aprovado em: 19/02/2022 Publicado em: 31/03/2022 Gestão de traduções e versões: Editora Ibero Americana de Educação
image/svg+xmlImpact of cooperative learning on students’ academic performance in social and economic specialtiesIMPACT OF COOPERATIVE LEARNING ON STUDENTS’ ACADEMICPERFORMANCE IN SOCIAL AND ECONOMIC SPECIALTIESIMPACTO DA APRENDIZAGEM COOPERATIVA NO DESEMPENHO ACADÊMICODOS ESTUDANTES NAS ESPECIALIDADES SOCIAIS E ECONÔMICASIMPACTO DEL APRENDIZAJE COOPERATIVO EN EL RENDIMIENTOACADÉMICO DE LOS ESTUDIANTES DE ESPECIALIDADES SOCIOECONÓMICASVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV1Svetlana Alexandrovna SERGEEVA2Diana Arkadevna DENISOVA3Svetlana V. PIVNEVA4Nataliaya G. VITKOVSKAYA5Olga SHALAMOVA6ABSTRACT: The purpose of the present study is to implement the technology of CL in thelearning process of students in socio-humanitarian and economic specialties and prove itseffectiveness in the professional training of students based on the results of interim academictests and final course grades. An experimental study focused on a comparative analysis oflearning outcomes in students of different specialties is conducted. The learning outcomes areassessed by two criteria: students’ scores in interim academic tests and their final grades.Opposed to other technologies, CL demonstrates positive components: high results inmastering knowledge and obtaining skills and abilities; participants learn to cooperate;learning motivation increases, personal relations develop between students; the level ofeducational activity improves. The use of CL technology is an effective means of professionaltraining of students in socio-humanitarian and economic specialties as it significantlyimproves performance in interim tests and final course grades.KEYWORDS: Cooperative learning. CL technologies. Student learning. Higher education. Academic performance.RESUMO: O objetivo do presente estudo é implementar a tecnologia de AC no processo deaprendizagem de alunos em especialidades socio-humanitárias e econômicas e comprovarsua eficácia na formação profissional de alunos com base nos resultados de provas1Moscow Polytechnic University, Moscow – Russia. Associate professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2580-5927. E-mail: biryuko@yandex.ru 2Moscow State Institute of International Relations (MGIMO), Moscow – Russia. Associate professor. ORCID:https://orcid.org/0000-0003-1387-7138. E-mail: ugmzmag@gmail.com 3Moscow State University of Food Production, Moscow – Russia. Associate professor. ORCID:https://orcid.org/0000-0002-3759-4557. E-mail: dina_D_05@mail.ru 4Russian State Social University, Moscow – Russia. Associate professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2288-9915. E-mail: tlt-swetlana@yandex.ru 5Russian State Social University, Moscow – Russia. Associate professor. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1277-9616. E-mail: natashavit@rambler.ru 6Moscow Aviation Institute (National Research University), Moscow – Russia. Associate professor. ORCID:https://orcid.org/0000-0002-8192-1375. E-mail: familm274@mail.ru RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165521
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA;Nataliaya G. VITKOVSKAYA and Olga SHALAMOVAacadêmicas intermediárias e notas finais do curso. É realizado um estudo experimentalcentrado na análise comparativa dos resultados de aprendizagem em alunos de diferentesespecialidades. Os resultados da aprendizagem são avaliados por dois critérios: as notas dosalunos nos testes acadêmicos intermediários e as suas notas finais. Ao contrário de outrastecnologias, a AC apresenta componentes positivos: altos resultados no domínio doconhecimento e na obtenção de competências e habilidades; os participantes aprendem acooperar; a motivação para a aprendizagem aumenta, as relações pessoais se desenvolvementre os alunos; o nível de atividades educacionais melhora. A utilização da tecnologia AC éum meio eficaz de formação profissional dos alunos nas especialidades socio-humanitárias eeconômicas, pois melhora significativamente o desempenho nos testes intermediários e nasnotas finais do curso.PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem cooperativa. Tecnologias de AC. Aprendizagemestudantil. Ensino superior. Desempenho acadêmico.RESUMEN: El presente estudio tiene como propósito implementar la tecnología de CL en elproceso de aprendizaje de los estudiantes de las especialidades socio-humanitarias yeconómicas y probar su efectividad en la formación profesional de los estudiantes a partir delos resultados de las pruebas académicas intermedias y las calificaciones finales del curso.Se realiza un estudio experimental centrado en el análisis comparativo de los resultados deaprendizaje en estudiantes de diferentes especialidades. Los resultados de aprendizaje seevalúan según dos criterios: las puntuaciones de los estudiantes en las pruebas académicasintermedias y sus calificaciones finales. A diferencia de otras tecnologías, CL demuestracomponentes positivos: altos resultados en el dominio de conocimientos y obtención dehabilidades y destrezas; los participantes aprenden a cooperar; aumenta la motivación deaprendizaje, se desarrollan las relaciones personales entre los estudiantes; el nivel de lasactividades educativas mejora. El uso de la tecnología CL es un medio eficaz de formaciónprofesional de los estudiantes en especialidades socio-humanitarias y económicas, ya quemejora significativamente el rendimiento en las pruebas intermedias y las calificacionesfinales del curso.PALABRAS CLAVE:Aprendizaje cooperativo. Tecnologías CL. Aprendizaje de estudiantes.Educación superior. Rendimiento académico.IntroductionCooperative learning (CL) is based on the personality-oriented approach to studentsand is realized in small groups, which allows to identify the problem, prove and argue one’sopinion for a more thorough further understanding of the learning material, as well as anenrichment of speech activity and thinking (DENISOVA et al., 2021; KOROTAEVA;KAPUSTINA, 2021).Let us briefly review the main principles of CL technology. The teacher divides thestudents into several small groups and gives them detailed instructions. Each student works ontheir tasks, their part of the material until they reach a complete understanding of the studiedRPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165522
image/svg+xmlImpact of cooperative learning on students’ academic performance in social and economic specialtiesproblem and completion. Later on, the students exchange their results, which makes eachperson’s work necessary and important for others as the problem cannot be resolved without it(a part of important information is lost, and the other recipients do not get it). Learning incooperation is often organized in clearly defined subgroups formed within the main group.The focus should be on cooperation rather than competition because such an idea will ensurebetter results for all participants.In the present study, we wish to demonstrate that CL technology presupposes freedevelopment of personality and the presence of creative or research activities, ensures thedevelopment of students’ communication skills, contributes to the establishment of theircultural identity, and has a socializing effect when used in training students of variousspecialties.Literature reviewThe advantages of CL, according to scientists, include the improved academicperformance of students (YI; LU, 2012), the development of their ability to think criticallyand non-stereotypically perceive other people, the positive psychological climate in the group,students’ desire for cooperation and constructive socialization, the presence of empathy,mutual assistance, sympathy, and friendly relations in the team, students’ positive attitudetowards learning, teachers, and the educational institution (JACOBS; LOH, 2003), personalgrowth, high level of self-respect and mental health manifested in emotional balance,awareness of personal individuality, expression of trust, and an optimistic view of the worldand the environment (SILVA; FARIAS; MESQUITA, 2021).S. Samuel (2010) interprets CL as a type of learning giving a small heterogeneousstudent group to achieve a common educational goal by means of cooperative interaction.Researchers suggest (DAVIDSON; MAJOR, 2014) that the use of CL technology inprofessional training fosters the development of students’ teamwork skills required in theirfurther professional activities.Researchers note (HUANG et al., 2012) that CL always takes place in groups, but notevery group meets the principles of CL. To distinguish CL from other forms of group work,prominent teachers D.W. Johnson and R.T. Johnson (1990) have developed five fundamentalprinciples of CL that make it different from traditional group forms of work in class:- reliance on mutual interdependence, which, as argued by G.M. Jacobs (2015), isfundamental for cooperation. J.W. Strijbos (2016) states that to achieve positiveRPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165523
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA;Nataliaya G. VITKOVSKAYA and Olga SHALAMOVAinterdependence in a group, it is necessary to set the common goal and formulate theobjectives to make them solvable only by means of cooperation. Furthermore, it is noted(EBRAHIM, 2012) that the teacher needs to develop the tasks in such a way that they couldbe solved with the direct individual activity of each group member;- the principle of individual responsibility. According to researchers (LÓPEZ-CANCELOS; COMESAÑA; BADAOUI, 2013), the teacher must control that all studentswork actively and not allow some students to perform tasks instead of others, as well asidentify the students who need help. D.W. Johnson and R.T. Johnson (2007) recommendchoosing small groups for CL. Researchers believe that the smaller the group, the greater theindividual responsibility and the easier it is for the teacher to keep an eye on all students in thegroup and correct their work. Y. Sharan (2010) considers groups of four students the mosteffective for CL, which, if necessary, can be divided into two pairs;- close interpersonal interaction, in which students should be able to support eachother, encourage, praise for success, stimulate each other’s learning activity, cognitively andempathically respond to partners’ behavior. Researchers (ONWUEGBUZIE; COLLINS;JIAO, 2009) emphasize that, in this case, the physical arrangement of students in groups is ofno small importance. Other authors (TSAY; BRADY, 2010) stress the necessity of observingtime limits when performing a task;- all group members need to have certain social skills necessary for effectivecommunication (YAMARIK, 2007). Interpersonal interaction in the group is often marked bya conflict of ideas, opinions, approaches, and the ability to stop the dispute, to transform itinto a constructive discussion, to create an atmosphere of tolerance and trust contributes to adeeper understanding and memorization of educational material, as well as provides learningmotivation (SHIMAZOE; ALDRICH, 2010; GOLUBEVA et al., 2021). Students gainexperience in constructive conflict resolution through dialogue, learning to create anatmosphere of trust, convincing partners, and arguing their point of view (THAKRAL, 2017;KHAN; AHMAD, 2014);- group analysis of the results to assess the effectiveness of achieving the commongoal of learning and productive cooperation (SHARAN, 2014).These principles distinguish CL from the traditional group forms of work in theclassroom. However, the mentioned studies mainly concern the general approach to theorganization of learning in collaboration. The study of the effectiveness of applying thistechnology in the university on the example of students of different specialties has not yetbeen studied separately.RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165524
image/svg+xmlImpact of cooperative learning on students’ academic performance in social and economic specialtiesIn accordance with the above, the goal of the present study is to implement CLtechnology in the learning process of students in socio-humanitarian and economic specialtiesand prove its effectiveness in students’ professional training based on the results of thematictests and final course grades.The hypothesis tested is that the use of CL technology is an effective means ofprofessional training of students in socio-humanitarian and economic specialties as itsignificantly improves their performance in interim tests and final course grades.Based on the goal and hypothesis of the study, the following research objectives areestablished:1. To carry out a gradual implementation of CL technology in the learning process ofstudents in socio-humanitarian and economic specialties.2. To determine the influence of CL technology on the academic performance ofstudents based on their middle test scores and final grades for the course.MethodsThe experimental study is conducted based on two higher education institutions: theMoscow State University of Food Production (1st-year social-humanitarian students, “Historyof Russia” course) and Moscow Polytechnic University (1st-year economics students,“Economics” course).The experimental study is conducted to compare in-class marks and final grades infour groups of students, two experimental (CL) and two control (no CL), with a total of 204students.Students in the first experimental (EG1, 52 people) and the first control (CG1, 54people) groups study the same “History of Russia” course with the same teacher (researcher).Students in the second experimental (EG2, 48 people) and second control (CG2, 50people) groups study the same “Economics” course taught by the same teacher (researcher).In the experimental groups, CL technology is gradually implemented in the students’learning process.At the first stage of the implementation, the learning process consists in work in pairsin small groups. Initially, work is performed in static pairs (students sitting at the same tablework together), then in dynamic pairs (a group of four students sitting at adjacent tables) andvariation pairs (a variation of teamwork in a group of four students), with half of the studentsanswering and the other half controlling at each instance.RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165525
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA;Nataliaya G. VITKOVSKAYA and Olga SHALAMOVAAt the second stage of the implementation, teaching is carried out by the “Jigsaw-2”CL technology, which presupposes that each team of students works independently on thecommon topic, while each team member is presented with one fragment of the topic understudy for a particularly close review, thereby making them an “expert” on this issue.Throughout the study of the topic, experts from different teams have meetings to add to eachother’s knowledge. At the end of the cycle, a test is held, and based on its results, the teammembers receive the same grade – the average score.Students’ learning outcomes are assessed using two main criteria: 1) students’ scoreson interim tests (maximum score – 25 points) and 2) final grades for the course (maximumscore – 100 points). Each criterion is analyzed and presented separately for the groups ofstudents in different specialties.This research model was designed to provide an opportunity to study the participants’learning outcomes throughout the learning process, and thereby determine the impact of CLtechnology on student learning outcomes (academic performance).Participants in the study are informed of the confidentiality of the obtained results andtheir use exclusively for statistical analysis.Statistical analysis of the obtained data is conducted using several mathematicalmethods:-quantitative analysis – calculation of frequency, percentage, mean value, andstandard deviation (SOROKOVA, 2020);-comparative analysis – calculation of t-tests for independent samples to assess thedifferences between the experimental and control groups of students of the sameuniversity in terms of academic performance (middle test scores and final grade)(SOROKOVA, 2020).ResultsThe effect of the use of CL technology on the academic performance of socio-humanitarian students is described in Tables 1 and 2.Table 1 –Quantitative characteristics of socio-humanitarian students’ academic performancein tests and final gradesCriterionCG1EG1RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165526
image/svg+xmlImpact of cooperative learning on students’ academic performance in social and economic specialtiesbelowaverageaverageaboveaveragebelowaverageaverageaboveaverageCategoryN%N%N%N%N%N%Test 11731.520371731.5001630.83669.2Test 22138.91833.31527.8001426.93873.1Test 31527.82342.61629.6001528.83771.2Final grade2648.11731.51120.435,81936.53057.7Source: Devised by the authorsNote: N – number of students (frequency), % – percentage in the groupTable 2 –Statistical characteristics of socio-humanitarian students’ academic performance intests and final gradesCriterionGroupNMSDt-testTest 1CG15416.744.01-4.066EG15223.341.78Test 2CG15416.864.57-4.232EG15222.951.69Test 3CG15417.543.87-3.763EG15223.761.53Final gradeCG15470.4315.72-4.793EG15288.356.46Source: Devised by the authorsNote: N – number of students, M – group mean score; SD – group standard deviationThe influence of the implementation of CL technology on the academic performanceof economics students is described in Tables 3 and 4.RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165527
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA;Nataliaya G. VITKOVSKAYA and Olga SHALAMOVATable 3 –Quantitative characteristics of economics students’ academic performance in testsand final gradesCriterionCG2EG2belowaverageaverageaboveaveragebelowaverageaverageaboveaverageN%N%N%N%N%N%Test 1163219381530001327.13572.9Test 2204015301530001429.23470.8Test 3142820401632001225.03675.0Final grade2856132691824.21837.52858.3Source: Devised by the authorsNote: N – number of students (frequency), % – percentage in the groupTable 4 –Statistical characteristics of economics students’ academic performance in tests andfinal gradesCriterionGroupNMSDt-testTest 1CG25015.363.54-3.658EG24820.441.56Test 2CG25016.563.67-3.895EG24821.841.63Test 3CG25017.223.24-4.112EG24822.461.42Final gradeCG25066.8414.66-4.673EG24884.966.79Source: Devised by the authorsNote: N – number of students, M – group mean score; SD – group standard deviationThe results show that the first experimental group (EG1) significantly outperformstheir peers from the first control group (CG1) in all tests and final course grades overall. T-test for independent samples reveals statistically significant differences between the twogroups for all tests (t = -4.066, p < 0.001; t = -4.232, p < 0.001; t = -3.763, p < 0.001).Moreover, EG1 performs better in all of the tests (M1 = 23.34, SD1 = 1.78; M2 =22.95, SD2 = 1.69; M3 = 23.76, SD3 = 1.53) compared to CG1 (M1 = 16.74, SD1 = 4.01; M2= 16.86, SD2 = 4.57; M3 = 17.54, SD3 = 3.87).RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165528
image/svg+xmlImpact of cooperative learning on students’ academic performance in social and economic specialtiesThe obtained results also indicate significant influence of the CL technology on thefinal grades of socio-humanitarian students: t = -4.793, p < 0.001; students in EG1 receivehigher grades (M = 88.35, SD = 6.46) than those of CG1 (M = 70.43, SD = 15.72).Similar results are obtained in EG2 and CG2 students (economics students).Thus, a significant positive correlation between learning with CL technology andstudents’ academic performance is evident.DiscussionThe first objective of the study concerns the gradual implementation of CL technologyin the learning process of students in socio-humanitarian and economic specialties. Let usmore closely examine the way the fundamental principles of CL are implemented in thecourse of lessons using CL technology (JOHNSON; JOHNSON, 1990).During the lessons, each group does their best to contribute to the common cause, theresults of each student’s work depend on the other group members’ success in completingtheir tasks. This goes in line with the argument of researchers (JACOBS, 2015;PROKHOROVA, 2021) that positive interdependence stimulates students to learn, showmutual assistance, active cooperation, and mutual responsibility, necessitates mutual control,and ensures that students unite their efforts in achieving the common goal.The positive interdependence in work according to the CL technology is ensured in thelessons through a special distribution of educational material (for instance, each student hasonly a part of the material necessary to complete the common task); assignment of roles(group leader, expert, reporter, observer, etc.); summation of the points received by eachgroup member in the assessment of the work; introduction of team rewards.To implement the principle of individual responsibility in the CL lessons, a teacher,using individual tests, surveys, or other control measures, assesses not only the result of ateam’s work but also the work of each student in particular. In this, according to researchers(LÓPEZ-CANCELOS; COMESAÑA; BADAOUI, 2013), individual work must be gradedhigher if all students complete the task successfully and reach the set goal. In accordance withthe recommendations (JOHNSON; JOHNSON; SMITH, 2007), the students are divided intosmall groups of four students each, which are additionally divided into pairs when needed(SHARAN, 2010).The principle of close interpersonal communication (JOHNSON; JOHNSON, 1990) isrealized according to recommendations (ONWUEGBUZIE; COLLINS; JIAO, 2009)RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.165529
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA;Nataliaya G. VITKOVSKAYA and Olga SHALAMOVAsuggesting that students are seated “face to face” during the work. In this case, the groupleader performs the functions typically performed by the teacher in traditional lessons. Byclearly regulating the time for assignments according to the recommendations (TSAY;BRADY, 2010), the instructor forces students to concentrate and encourages them not towaste time on secondary tasks.The skills of interpersonal communication are purposefully formed by the teacher inspecially created educational situations according to the four levels of difficulties ofcooperation skills development indicated in the study (KHAN; AHMAD, 2014). Teambuilding in a group and the formation of norms of behavior in it require the first level skills –addressing each other by name, not interrupting others, listening to the partners closely, andso on. The second level skills are required for the organization and support of effective groupwork. Among these are the skills of expressing support, asking for help, encouraging work,and the like. The skills of summarizing readings, highlighting the main points, and linking thematerial to what has been studied before belongs to the third level and provide for mentalcooperation for better assimilation of the learning material. The fourth and highest-level skillsof critiquing an idea rather than a partner, arguing, persuading, drawing conclusions, findingalternatives, and the like deepen understanding of the material and encourage creative,rational solutions.Group analysis of the results in CL lessons is conducted, in accordance with(SHARAN, 2014), during reflection practices in the form of group discussion of individualand collective difficulties and achievements. The students evaluate the effectiveness of theirinteraction, review which models of behavior prove useful in collaborative work and whatneeds to be changed to ensure effective teamwork and make decisions on furtherimprovement of the cooperation.The second objective of the study relates to testing the effect of CL technology onstudents’ academic performance assessed by their scores in three interim tests and final gradesfor the course. As demonstrated by the results of this study, CL technologies have a major positiveinfluence on students’ academic performance. This results in students having higher scores intests and better final grades.RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.1655210
image/svg+xmlImpact of cooperative learning on students’ academic performance in social and economic specialtiesConclusionThe conducted study provides empirical evidence of the effectiveness and significanceof CL technology in improving students’ learning outcomes. Thus, the study results confirmthe proposed hypothesis that the use of CL technology has a positive effect on students’learning outcomes assessed through their test scores and final grades.The scientific novelty of the study lies in the performed comprehensive analysis of theinfluence of CL on students’ academic performance in terms of their scores on tests and finalgrades in the course.However, the results obtained have certain limitations related to an insufficiently widerange of students, disciplines, independent/factor variables (e.g., gender, major, averagegrades, and prior performance/achievements). Taking them into account in the future may bea prospect for further research and provide greater accuracy, validity, and confidence in theresults obtained.REFERENCESDAVIDSON, N.; MAJOR, C. H. Boundary crossings: Cooperative learning, collaborative learning, and problem-based learning. Journal on Excellence in College Teaching, v. 25, n. 3/4, p. 7-55, 2014.DENISOVA, D. A.; LEVANOVA, N. G.; EVGRAFOVA, I. V., VERKHOVOD, A. S. Formation of cognitive activity of technical university students using elements of blended learning in the study of quantum physics. Revista Tempos E Espaços Em Educação, v. 14, n. 33, e15296, 2021.EBRAHIM, A. The effect of cooperative learning strategies on elementary students’ science achievement and social skills in Kuwait. International Journal of Science and Mathematics Education, v. 10, p. 293-314, 2012.GOLUBEVA, T. I. et al. The impact of visualization tools in distance english language learning: the experience of the russian university teachers. Revista Tempos E Espaços Em Educação, v. 14, n. 33, e16111, 2021.HUANG, M.; HSIAO, W.; CHANG, T.; HU, M. Design and implementation of a cooperativelearning system for digital content design curriculum: Investigation on learning effectiveness and social presence. TOJET, v. 11, n. 4, p. 94-107, 2012.JACOBS, G. M. Collaborative learning or cooperative learning? The name is not important; flexibility is. Beyond Words, v. 3, n. 1, p. 32-52, 2015.JACOBS, G. M.; LOH, W. I. Using cooperative learning in large classes. In: CHERIAN, M.; MAU, R. (Eds.). Large classes. Singapore: McGraw-Hill, 2003. p. 142-157.RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.1655211
image/svg+xmlVladimir Aleksandrovich BIRYUKOV; Svetlana Alexandrovna SERGEEVA; Diana Arkadevna DENISOVA; Svetlana V. PIVNEVA;Nataliaya G. VITKOVSKAYA and Olga SHALAMOVAJOHNSON, D. W.; JOHNSON, R. T. Cooperative learning and achievement. In: SHARAN, S. (Ed.). Cooperative learning: Theory and research. New York: Praeger, 1990, p. 23-37.JOHNSON, D. W.; JOHNSON, R. T.; SMITH, K. The state of cooperative learning in postsecondary and professional settings. Educational Psychology Review, v. 19, p. 15-29, 2007.KHAN, S. A.; AHMAD, R. N. Evaluation of the effectiveness of cooperative learning methodversus traditional learning method on the reading comprehension of the students. Journal of Research and Reflections in Education, v. 8, n. 1, p. 55-64, 2014.KOROTAEVA, I. E.; KAPUSTINA, D. M. Features of the educational process organization in foreign language classes with students of non-linguistic specialties when switching to distance learning. Revista EntreLinguas, v. 7, esp. 4, e021075, 2021.LÓPEZ-CANCELOS, R.; COMESAÑA, R.; BADAOUI, A. Analysis of workgroup experience using the cooperative learning in engineering degrees in the European higher education area. In: EDULEARN13 Proceedings. Barcelona, Spain: IATED, 2013. ISBN: 978-84-616-3822-2. p. 6638-6646.ONWUEGBUZIE, A. J.; COLLINS, K. M. T.; JIAO, Q. G. Performance of cooperative learning groups in a postgraduate education research methodology course. Active Learning in Higher Education, v. 10, no. 3, p. 265-277, 2009.PROKHOROVA, M. P. et al. Aprendizado invertido: análise de dificuldade e intensidade. Laplage Em Revista, v. 7, no. Extra-E, p. 51-59, 2021.SAMUEL, S. Cooperative Learning. University News, v. 48, p. 5-9, 2010.SHARAN, Y. Cooperative Learning for Academic and Social Gains: valued pedagogy, problematic practice. European Journal of Education, v. 45, n. 2, p. 300-313, 2010.SHARAN, Y. Learning to cooperate for cooperative learning. Anales de Psicología, v. 30, n. 3, p. 802-807, 2014.SHIMAZOE, J.; ALDRICH, H. Group work can be gratifying: Understanding and overcoming resistance to cooperative learning. College Teaching, v. 58, p. 52-57, 2010.SILVA, R.; FARIAS, C.; MESQUITA, I. Cooperative Learning Contribution to Student Social Learning and Active Role in the Class. Sustainability, v. 13, p. 8644, 2021.SOROKOVA, M. G. Matematicheskie metody v psikhologo-pedagogicheskikh issledovaniiakh: Uchebnoe posobie [Mathematical methods in psychological and pedagogical research: Textbook]. Moscow: Neolit, 2020.STRIJBOS, J. W. Assessment of collaborative learning. In: BROWN, G.T.L.; HARRIS, L. (Eds.). Handbook of social and human conditions in assessment. New York: Routledge, 2016. p. 302-318.RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.1655212
image/svg+xmlImpact of cooperative learning on students’ academic performance in social and economic specialtiesTHAKRAL, P. Cooperative Learning: An Innovative Strategy to Classroom Instruction. Learning Community, v. 8, n. 1, p. 17-22, 2017. TSAY, M.; BRADY, M. A case study of cooperative learning and communication pedagogy: Does working in teams make a difference? Journal of the Scholarship of Teaching and Learning, v. 10, n. 2, p. 78-89, 2010.YAMARIK, S. Does Cooperative Learning Improve Student Learning Outcomes? The Journal of Economic Education, v. 38, n. 3, p. 259-277, 2007. YI, Z.; LU, X. Z. Implementing a cooperative learning. Educational studies, v. 38, n. 2, p. 165-173, 2012.How to reference this articleBIRYUKOV, V. A.; SERGEEVA, S. A.; DENISOVA, D. A.; PIVNEVA, S. V.;VITKOVSKAYA, N. G.; SHALAMOVA, O. Impact of cooperative learning on students’academic performance in social and economic specialties. Revista online de Política eGestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029.DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.16552Submitted:08/11/2021Required revisions: 26/12/2021Approved: 19/02/2022Published: 31/03/2022RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 2, e022056, Mar. 2022. e-ISSN: 1519-9029DOI:https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.2.1655213